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Copyright ©1992, ABNT–AssociaçãoBrasileirade NormasTécnicas Printed in Brazil/ ImpressonoBrasil Todososdireitosreservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210 -3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 EndereçoTelegráfico: www.abnt.org.br ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Resíduo sólido. Resíduo urbano 6 páginas Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos NBR 12980 AGO 1993 Origem: Projeto 01:603.05-001/1992 CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária do Meio Ambiente CE-01:603.05 - Comissão de Estudo de Resíduos Sólidos Urbanos NBR 12980 - Solid waste collection, public sweeping and waste containment - Terminology Descriptor: Solid waste Válida a partir de 30.09.1993 Terminologia 1 Objetivo Esta Norma define os termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos. 2 Documento complementar Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 9190 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Classificação 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.112. 3.1 Abrigo de resíduos Elemento destinado ao armazenamento temporário de re- síduos sólidos que aguardam a coleta. 3.2 Acondicionador Dispositivo ou equipamento destinado ao acondiciona- mento correto dos resíduos sólidos em recipientes padro- nizados. 3.3 Acondicionamento Ato ou efeito de embalar os resíduos sólidos para seu transporte. 3.4 Administração direta Administração dos serviços de limpeza pública pela pró- pria Prefeitura Municipal que assume a execução total ou parcial dos serviços, possuindo e mantendo toda a fro- ta de veículos, todos os equipamentos e pessoal necessá- rios, inclusive dos serviços auxiliares e de apoio. 3.5 Administração por autarquia Administração exercida por autarquia municipal que in- clui em suas atividades os serviços de limpeza pública. 3.6 Administração por empresa pública Administração, por delegação do poder público munici- pal, da execução dos serviços de limpeza pública a uma empresa pública municipal. 3.7 Altura de carga Menor distância entre o solo e a borda inferior da abertu- ra de alimentação do veículo coletor, quando vazio. 3.8 Área de coleta Região que, em virtude de suas características, é conside- rada separadamente, para fins de planejamento e exe- cução da coleta de resíduos sólidos no interior de seu pe- rímetro. 3.9 Boca-de-lobo Abertura localizada na sarjeta ou sob o meio-fio ou cal- çada, que tem a finalidade de captar as águas pluviais que

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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Palavras-chave: Resíduo sólido. Resíduo urbano 6 páginas

Coleta, varrição e acondicionamento deresíduos sólidos urbanos

NBR 12980AGO 1993

Origem: Projeto 01:603.05-001/1992CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária do Meio AmbienteCE-01:603.05 - Comissão de Estudo de Resíduos Sólidos UrbanosNBR 12980 - Solid waste collection, public sweeping and waste containment -TerminologyDescriptor: Solid wasteVálida a partir de 30.09.1993

Terminologia

1 Objetivo

Esta Norma define os termos utilizados na coleta, varriçãoe acondicionamento de resíduos sólidos urbanos.

2 Documento complementar

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 9190 - Sacos plásticos para acondicionamentode lixo - Classificação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definiçõesde 3.1 a 3.112.

3.1 Abrigo de resíduos

Elemento destinado ao armazenamento temporário de re-síduos sólidos que aguardam a coleta.

3.2 Acondicionador

Dispositivo ou equipamento destinado ao acondiciona-mento correto dos resíduos sólidos em recipientes padro-nizados.

3.3 Acondicionamento

Ato ou efeito de embalar os resíduos sólidos para seutransporte.

3.4 Administração direta

Administração dos serviços de limpeza pública pela pró-pria Prefeitura Municipal que assume a execução totalou parcial dos serviços, possuindo e mantendo toda a fro-ta de veículos, todos os equipamentos e pessoal necessá-rios, inclusive dos serviços auxiliares e de apoio.

3.5 Administração por autarquia

Administração exercida por autarquia municipal que in-clui em suas atividades os serviços de limpeza pública.

3.6 Administração por empresa pública

Administração, por delegação do poder público munici-pal, da execução dos serviços de limpeza pública a umaempresa pública municipal.

3.7 Altura de carga

Menor distância entre o solo e a borda inferior da abertu-ra de alimentação do veículo coletor, quando vazio.

3.8 Área de coleta

Região que, em virtude de suas características, é conside-rada separadamente, para fins de planejamento e exe-cução da coleta de resíduos sólidos no interior de seu pe-rímetro.

3.9 Boca-de-lobo

Abertura localizada na sarjeta ou sob o meio-fio ou cal-çada, que tem a finalidade de captar as águas pluviais que

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escoam pelas sarjetas, para em seguida conduzi-las aosistema de drenagem.

3.10 Caçamba

Receptáculo, transportado por pessoal do serviço de lim-peza pública, para recolher os resíduos sólidos de locaisnão-acessíveis aos veículos de coleta.

3.11 Caixa subterrânea

Compartimento localizado em passeio público, para ar-mazenamento provisório de resíduos de varrição paraposterior remoção.

3.12 Calçada

Faixa pavimentada para pedestres, quase sempre maiselevada que a faixa carroçável, situada entre a testadadas construções ou dos terrenos e o meio-fio.

3.13 Capacidade de coleta

Quantidade de resíduos sólidos coletada por unidade detempo, por determinada equipe e respectivo equipamen-to, em determinado itinerário, expressa, geralmente, emkg/h.

3.14 Capina manual

Corte e retirada total da cobertura vegetal existente em de-terminados locais, com utilização de ferramenta manual.

3.15 Capina química

Eliminação de vegetais, realizada através de aplicação deprodutos químicos que, além de matá-los, podem im-pedir o crescimento deles.

3.16 Carga contínua

Operação de carregamento do veículo coletor em que serealizam a transferência e a compactação de resíduos,sem interrupção, por ocasião do acionamento do sistemade carga.

3.17 Carga intermitente

Operação de carregamento do veículo coletor, em que serealizam a transferência e a compactação de resíduos,com interrupção do carregamento, por ocasião do aciona-mento do sistema de carga.

3.18 Carga por basculamento

Carga efetuada no veículo coletor, tendo acoplado dispo-sitivo hidráulico, pneumático ou mecânico, para bascula-mento de contêineres sem interferência manual.

3.19 Carregamento frontal

Alimentação através de abertura de carga localizada naparte superior da caçamba coletora.

3.20 Carregamento lateral

Alimentação através de abertura de carga situada na facelateral da caçamba coletora, podendo estar localizada emambos os lados.

3.21 Carregamento traseiro

Alimentação através de abertura de carga localizada naparte traseira da caçamba coletora.

3.22 Carrinho coletor de varredura

Veículo manobrado manualmente, utilizado para recolhi-mento de varredura, com corpo basculável ou não.

3.23 Carro-pipa

Veículo que tem por carroceria um tanque para o trans-porte de água e dispositivos para lavagem de vias e logra-douros públicos.

3.24 Cestinho

Receptáculo colocado na calçada, de pequeno porte, comdreno no seu fundo, para recolher e armazenar, proviso-riamente, ciscos e resíduos descartados pelos transeun-tes, localizado de forma a não incomodar ou provocar ris-cos aos pedestres.

3.25 Cisco

Resíduo sólido urbano, predominantemente não-putre-cível, de tamanho reduzido, gerado em vias e logradourospúblicos, integrando-se à varredura.

3.26 Coleta ou coleta de resíduos sólidos

Ato de recolher e transportar resíduos sólidos de qualquernatureza, utilizando veículos e equipamentos apropria-dos para tal fim.

3.27 Coleta ambulatorial

Coleta regular dos resíduos produzidos nas farmácias,centros de saúde, laboratórios, ambulatórios, clínicas vete-rinárias e estabelecimentos congêneres, executada porveículos apropriados.

3.28 Coleta contratada

Coleta efetuada por empresa privada contratada por ór-gão público municipal, que continua arrecadando a taxaou a tarifa do serviço correspondente e efetuando a fisca-lização e o pagamento devido.

3.29 Coleta domiciliar

Coleta regular dos resíduos domiciliares, formados por re-síduos gerados em residências, estabelecimentos comer-ciais, industriais, públicos e de prestação de serviços,cujos volumes e características sejam compatíveis com alegislação municipal vigente.

3.30 Coleta especial

Coleta destinada a remover e transportar resíduos espe-ciais não recolhidos pela coleta regular, em virtude desuas características próprias, tais como: origem, volume,peso e quantidade. Enquadram-se neste caso: móveis ve-lhos; monturos; restos de limpeza e de podação de can-teiros, praças e jardins; entulhos; animais mortos de peque-no, médio e grande porte e similares.

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3.31 Coleta hospitalar externa

Coleta dos resíduos de serviços de saúde gerados em es-tabelecimentos hospitalares. Esta coleta é executada porveículos exclusivos, de forma a não ocorrerem problemasde espalhamento de resíduos e derramamento de líqui-dos na via pública ou problemas de contato manual.

3.32 Coleta particular

Coleta de qualquer tipo de resíduo sólido urbano pela qualpessoas físicas ou empresas, individualmente ou em gru-pos limitados, executam-na ou pagam a terceiros paraexecutá-la.

3.33 Coleta regular

Coleta de resíduos sólidos executada em intervalos de-terminados.

3.34 Coleta de resíduos de feiras, praias e calçadões

Coleta regular dos resíduos oriundos da limpeza e varri-ção de feiras, praias e calçadões.

3.35 Coleta de resíduos com riscos para saúde

Coleta regular que remove resíduos provenientes de esta-belecimentos que apresentem riscos de contaminação,tais como: presídios, portos, aeroportos internacionais esimilares.

3.36 Coleta de resíduos de serviços de saúde

Coleta regular que remove resíduos provenientes de hospi-tais, casas de saúde, sanatórios, prontos-socorros, clí-nicas médicas e veterinárias, ambulatórios, centros desaúde, laboratórios, farmácias e estabelecimentos simila-res. Está dividida em: coleta ambulatorial e coleta hos-pitalar externa.

3.37 Coleta seletiva

Coleta que remove os resíduos previamente separadospelo gerador, tais como: papéis, latas, vidros e outros.

3.38 Coleta de varredura

Coleta regular dos resíduos oriundos da varrição de vias elogradouros públicos.

3.39 Coletor de lixo (lixeiro coletor)

Operário que recolhe o resíduo acondicionado em reci-piente padronizado, transferindo-o para o veículo da co-leta. Faz parte da guarnição do veículo coletor.

3.40 Concentração de lixo

Quantidade de resíduo sólido a ser recolhido, num deter-minado itinerário, por unidade de comprimento de eixo devia pública, num determinado dia, normalmente dada emkg/km.

3.41 Concentração de varredura

Quantidade de resíduos, expressa em kg/km, a ser ge-rada num determinado trecho a ser varrido.

3.42 Conservação ou repasse

Manutenção dos serviços de varrição nos locais que apre-sentam grande geração de varredura, quando a varriçãosimples não for suficiente para mantê-los limpos, no inter-valo de duas varrições.

3.43 Contêiner ou caçamba estacionária

Recipiente utilizado em fonte de elevada geração de resí-duos, superior a 100 L, para o seu acondicionamento ade-quado e posterior remoção.

3.44 Contêiner coletor

Contêiner destinado a acondicionar os resíduos sólidos aserem removidos pela coleta, sendo basculados direta-mente no veículo coletor compactador, por meio de dispo-sitivo mecânico, hidráulico ou pneumático.

3.45 Contêiner intercambiável

Contêiner que é substituído por outro vazio na ocasião desua remoção, sendo essa operação executada utilizandoequipamento adequado para o seu transporte.

3.46 Descarga por ejeção

Descarga de resíduos transportados pelo veículo coletorcompactador, efetuada pela ação de um escudo ejetoracionado por pistão telescópico através de comandosautomáticos, sem necessidade de qualquer interferênciamanual.

3.47 Desinfecção

Aplicação de agentes destruidores de microrganismosnum ambiente, com a finalidade de exterminar organismospatogênicos.

3.48 Desintegrador

Equipamento destinado a reduzir o tamanho dos compo-nentes de resíduos sólidos.

3.49 Desodorização

Operação de eliminação ou minimização do efeito de odo-res indesejáveis.

3.50 Detrito

Resíduo sólido urbano, de pequena dimensão, encon-trado em vias e logradouros públicos.

3.51 Distância de transporte da coleta

Distância média a partir do centro geométrico do setor aser coletado, até o local de descarga, determinada pelocomprimento total do percurso efetivamente cumprido,ida e volta, dividido por dois.

3.52 Distância de transporte da varredura

Distância determinada desde o centro geométrico da var-redura até o local de descarga, considerando o percursoefetivamente cumprido, ida e volta, dividido por dois.

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3.53 Edutor-sugador

Equipamento de aspiração, montado sobre chassi ou re-boque, para desobstrução e limpeza de galerias, ramais,bocas-de-lobo, locais alagados e outros.

3.54 Ensacador

Dispositivo destinado a introduzir, automaticamente, emsacos plásticos descartáveis, os resíduos sólidos.

3.55 Ensacador individual

Ensacador constituído de um sistema compactador, quecompacta os resíduos sólidos em um saco plástico des-cartável protegido por um receptáculo, para que suporteo ato de prensagem.

3.56 Ensacador predial

Sistema múltiplo para acondicionar e compactar os resí-duos sólidos provenientes de edifícios, em sacos plásti-cos padronizados.

3.57 Entulho

Sobra ou resíduo sólido proveniente de construção, refor-ma, trabalho de conserto e demolição de edificação, pavi-mentação e outras obras, sendo predominantemente com-postos de material inerte.

3.58 Equipamento mínimo de segurança para coletorde lixo

Traje adequado formado de: a) luva de raspa de couro;b) calçado com solado antiderrapante, tipo tênis; c) cole-te refletor para coleta noturna; d) camisa de brim ou ca-miseta, nas cores amarela, laranja ou vermelha; e) calçacomprida de brim; f) boné de brim, tipo jóquei; g) capade chuva, tipo morcego.

3.59 Equipamento de segurança para coletor deresíduos de serviços de saúde e resíduos com riscospara saúde

Traje adequado formado de: a) luva de borracha grossabranca, de punho médio; b) bota de borracha de meio ca-no branca, antiderrapante; c) camisa e calça de brim, nacor branca; d) boné de brim na cor branca, tipo jóquei.

3.60 Equipamento de segurança para motorista

Traje adequado formado de: a) calçado com solado deborracha, antiderrapante; b) blusa de brim; c) calça com-prida de brim.

3.61 Equipamento de segurança para veículo coletor

Equipamento de segurança para veículo coletor, formadode: a) jogo de cones para sinalização, bandeirolas e pisca-pisca acionado pela bateria do caminhão; b) duas lan-ternas traseiras suplementares; c) estribo traseiro de cha-pa xadrez, antiderrapante; d) dispositivo traseiro para oscoletores de lixo se segurarem; e) extintor de incêndioextra com capacidade de 10 kg; f) botão que desligue oacionamento do equipamento de carga e descarga ao la-do da tremonha de recebimento dos resíduos, em local

de fácil acesso, nos dois lados; g) buzina intermitenteacionada quando engatada a marcha a ré do veículo cole-tor; h) lanterna pisca-pisca giratória para a coleta noturnaem vias de grande circulação.

3.62 Equipe de varrição

Equipe formada por um certo número de operários, respon-sável pela varrição ou conservação de um roteiro.

3.63 Equipe volante

Conjunto de operários responsáveis pela execução deserviços diversos e não-rotineiros.

3.64 Folhagem

Produto de limpeza de jardins, de podas de plantas e ár-vores, e folhas caídas naturalmente.

3.65 Freqüência de coleta

Número de dias por semana em que é efetuada a coletaregular, num determinado itinerário.

3.66 Gari (varredor)

Indivíduo que efetua a varrição.

3.67 Geração

Transformação de material utilizável em resíduo.

3.68 Guarnição de coleta

Equipe de um veículo coletor constituída pelo motorista ecoletores de lixo.

3.69 Itinerário

Percurso de coleta efetuado por um veículo coletor, den-tro de um certo setor de coleta e num determinado perío-do. Para cumprir o itinerário, o veículo coletor poderá fa-zer uma ou mais viagens.

3.70 Jerica

Carrinho coletor basculável, utilizado para o recolhimentodireto de varredura, sem a previsão de uso de saco descar-tável.

3.71 Lavagem de feira-livre

Limpeza complementar com o uso de água, fornecida porcarro-pipa, em local que foi utilizado provisoriamente porfeira-livre, sendo que, nos locais onde houver comerciali-zação de pescado, carnes, aves e outros materiais quepossam gerar resíduos infectantes, incluem-se desin-fecção e desodorização.

3.72 Lutocar

Carrinho coletor com duas rodas, cujo corpo central apre-senta características para acomodar saco descartável.

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3.73 Meio-fio

Remate da calçada junto à faixa carroçável, como se fos-se um espelho de escada.

3.74 Monturo

Resíduo sólido urbano acumulado irregularmente em ter-renos, calçadas, vias ou logradouros públicos, sem qual-quer tipo de acondicionamento padronizado.

3.75 Parâmetros de coleta

Dados fundamentais para o perfeito dimensionamento defrota, apropriada aos serviços de coleta regular.

3.76 Período de coleta

Espaço de tempo correspondente à execução dos ser-viços de coleta durante uma determinada fase do dia, po-dendo ser diurna ou noturna.

3.77 Ponto de concentração

Local predeterminado, de onde partem as equipes para oinício da jornada de trabalho e onde são guardados os res-pectivos equipamentos e ferramentas.

3.78 Ponto de confinamento

Local onde é depositada a varredura para posterior re-moção.

3.79 Quantidade de resíduo a coletar por dia

Quantidade média de resíduos para determinado tipo decoleta regular considerada em referência a uma determi-nada época do ano em determinada área.

3.80 Raspagem

Operação de retirada de terra e resíduos acumulados emexcesso em vias e logradouros públicos, principalmentenas sarjetas, não-removíveis por vassoura ou vassou-rões, sendo, para tanto, utilizadas ferramentas manuais.

3.81 Recipiente

Invólucro destinado ao acondicionamento de resíduossólidos.

3.82 Recipiente rígido

Recipiente manufaturado, especificamente, para ser utili-zado na coleta regular domiciliar.

3.83 Remoção da varredura

Ato de retirar a varredura resultante da limpeza de vias e lo-gradouros públicos por veículo apropriado, levando-a pa-ra a destinação final.

3.84 Resíduo

Material desprovido de utilidade pelo seu possuidor.

3.85 Roçada

Corte de vegetação, na qual se mantém uma cobertura ve-getal viva sobre o solo.

3.86 Roteiro

Descrição detalhada do caminho a ser percorrido por umaequipe de varrição, por dia de trabalho.

3.87 Saco plástico descartável

Saco descartável, destinado ao acondicionamento de re-síduos sólidos no local de sua geração e cujas caracte-rísticas atendam a NBR 9190.

3.88 Sarjeta

Faixa junto ao meio-fio e ao leito carroçável, das vias públi-cas, que serve de escoadouro das águas pluviais.

3.89 Seção ou regional de coleta

Subdivisão político-administrativa de uma área de coleta.

3.90 Serviço privatizado

Serviço contratado com empresa particular que assumetarefas de limpeza pública inerente ao contrato firmado,enquanto o poder público municipal passa a participar,apenas, como órgão fiscalizador e pagador.

3.91 Setor de coleta

Subdivisão técnico-administrativa de uma área ou seçãode coleta composta por um ou mais itinerários.

3.92 Tempo de coleta

Tempo gasto por um veículo coletor para efetuar a coletaem determinado itinerário. Esse tempo divide-se em tem-po efetivo e tempo ocioso.

3.93 Tempo de descarga

Tempo decorrido entre a chegada de um veículo coletor,carregado, ao local de destino do resíduo que transportae a sua saída já descarregado desse local.

3.94 Tempo de transporte

Tempo gasto por um veículo coletor para percorrer a dis-tância de transporte da coleta.

3.95 Tempo de viagem

Tempo de que o veículo coletor necessita para completaruma viagem, que se compõe dos tempos de coleta, detransporte e de descarga.

3.96 Tempo ocioso de coleta

Tempo de coleta gasto em manobras e pequenos percur-sos, sem recolher resíduos sólidos.

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3.97 Varredeira mecânica

Veículo utilizado para varrição de vias públicas, dotado delocomoção própria, ou rebocável, sistema de aspersão deágua para evitar poeiras, escovas e depósito para o arma-zenamento dos resíduos recolhidos.

3.98 Varredura

Resíduo sólido recolhido pela varrição e pela conserva-ção, inclusive o material depositado por transeuntes noscestinhos e recipientes instalados para esse fim. É cons-tituído por cisco, detrito, terra, excremento de animais eoutros.

3.99 Varrição

Ato de varrer vias, calçadas, sarjetas, escadarias, túneis elogradouros públicos em geral, pavimentados, podendoser manual ou mecânico.

3.100 Varrição de ruas

Ato de varrer as sarjetas de ambos os lados de uma rua,medida pelo eixo desta.

3.101 Varrição de rua com calçada

Varrição de ruas incluindo varrição das calçadas.

3.102 Veículo coletor

Veículo dotado de carroceria especialmente projetada pa-ra coleta de resíduos a que se destina e com recurso dedescarga sem uso de mão humana.

3.103 Veículo basculante, tipo standard

Veículo equipado com caçamba basculante sem cober-tura, podendo estar equipado, ou não, com guindaste pro-vido de garra, tipo clamshell ou pólipo. Pode ser utilizadopara transportar sucata, entulho, resíduos volumosos ouanimais mortos.

3.104 Veículo para coleta ambulatorial

Veículo utilitário com carroceria especial, estanque, quepermite alto nível de higiene e que pode transportar sacosdescartáveis, sem rompê-los.

3.105 Veículo coletor compactador

Veículo de carroceria fechada, contendo dispositivo mecâ-nico ou hidráulico que possibilite a distribuição e compres-são dos resíduos no interior da carroceria e sua posteriordescarga.

3.106 Veículo coletor convencional, tipo prefeitura

Veículo com carroceria fechada, metálica, construído emforma de caixa retangular, com a parte superior abaulada,onde existem janelas providas de tampas corrediças pe-las quais se efetua a carga dos resíduos, sem que eles so-fram qualquer ação de compressão mecânica e cuja des-carga se dá por basculamento da carroceria.

3.107 Veículo para coleta hospitalar

Veículo com carroceria fechada, sem compactação oubaixa compactação, possuidor de calha para retenção delíquidos, com sistema apropriado para basculamento porocasião de sua descarga.

3.108 Velocidade de coleta

Velocidade média desenvolvida pelo veículo coletor e res-pectiva guarnição durante o percurso da coleta em deter-minado itinerário, geralmente dada em km/h.

3.109 Velocidade de varrição manual

Velocidade média, considerando o tempo gasto por umaequipe para executar a varrição de ruas, relativa a um ro-teiro, geralmente expressa em m/Hxh.

3.110 Velocidade de varrição mecânica

Velocidade média, considerando o tempo gasto por umavarredeira mecânica para executar a varrição de ruas, ge-ralmente expressa em km/h.

3.111 Vestíbulo ou tremonha

Parte do veículo coletor onde é introduzido o resíduo.

3.112 Viagem

Parte do trajeto efetuado pelo veículo coletor, desde oponto inicial da coleta até o local de descarga e retorno aonovo ponto inicial. Caso seja a primeira viagem de um iti-nerário, inclui a saída da garagem até o ponto inicial. Ca-so seja a última viagem, inclui o retorno até a garagem.