NBR 13523 Central Predial GLP

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    Copyright 1995,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Palavras-chave: Central predial. Instalao predial. GLP 7 pginas

    NBR 13523OUT 1995

    Origem: Projeto 09:402.01-003/1995CB-09 - Comit Brasileiro de CombustveisCE-09:402.01 - Comisso de Estudo de Instalaes Internas para GasesCombustveisNBR 13523 - Liquefied petroleum gases central storage - ProcedureDescriptors: Central storage. LPGVlida a partir de 30.11.1995

    Central predial de gs liquefeito depetrleo

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis paramontagem, localizao e segurana das centrais de gsliquefeito de petrleo (GLP), para instalaes prediaiscomerciais ou residenciais com capacidade de armaze-nagem total mxima de 4000 kg de GLP para recipientestransportveis e 8000 kg de GLP para recipientes esta-cionrios.

    1.2 Esta Norma se aplica a instalaes onde o gs lique-feito de petrleo conduzido por um sistema de tubula-es e acessrios desde os recipientes transportveis,com capacidade igual ou superior a 0,108 m3 (108 L),e/ou recipientes estacionrios, com capacidade individualde at 8 m3, devidamente projetados e construdos at oregulador de primeiro estgio.

    1.3 Esta Norma no se aplica a instalaes domsticasque utilizam um ou mais recipientes com capacidade igualou inferior a 0,032 m3 (32 L) diretamente acoplados, comregulador de presso e mangueira, ao aparelho de utili-zao.

    1.4 A no ser que seja especificada de outra forma, noh inteno de que as prescries desta Norma sejamaplicadas s instalaes, equipamentos, instrumentos ouestruturas que j existiam ou tiveram sua construo einstalao aprovadas anteriormente data de publicaodesta Norma. Excluem-se casos em que a situao exis-tente envolva um claro risco vida ou a propriedadesadjacentes.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5363 - Equipamentos eltricos para atmosferasexplosivas - Invlucros prova de exploso - Tipo deproteo D - Especificao

    NBR 5418 - Instalaes eltricas em atmosferas ex-plosivas - Procedimento

    NBR 5419 - Proteo de estruturas contra descargasatmosfricas - Procedimento

    NBR 5590 - Tubos de ao-carbono com ou sem cos-tura, pretos ou galvanizados por imerso a quente,para conduo de fluidos - Especificao

    NBR 6925 - Conexo de ferro fundido malevel clas-ses 150 e 300, com rosca NPT para tubulaes -Padronizao

    NBR 8447 - Equipamentos eltricos para atmosferasexplosivas de segurana intrnseca - Tipo de proteoI - Especificao

    NBR 8460 - Recipientes transportveis de ao paragases liquefeitos de petrleo - Especificao

    NBR 11708 - Vlvulas de segurana para recipientetransportvel para gases liquefeitos de petrleo -Especificao

    Procedimento

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    2 NBR 13523 /1995

    NBR 11720 - Conexes para unir tubos de cobre porsoldagem ou brasagem capilar - Especificao

    NBR 12912 - Rosca NPT para tubos - Dimenses -Padronizao

    NBR 13206 - Tubo de cobre leve, mdio e pesado,sem costura, para conduo de gua e outros fluidos- Especificao

    NBR 13419 - Mangueira de borracha para conduode gases GLP/GN/GNF - Especificao

    ASME Seo VIII - Divises 1 e 2 - Boiler and pressurevessel code

    ASME/ANSI-B 16.9 - Factory-made wrought steelbuttwelding fittings

    ASTM-A-106 - Specification for seamless carbon steelpipes for high pressure service

    API 5L - Specification for line pipe

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.28.

    3.1 Abrigo de recipientes

    Construo com material no inflamvel, destinada proteo de recipientes e seus complementos.

    3.2 Alta presso

    Toda presso acima de 0,4 MPa (4,08 kgf/cm2).

    3.3 Ambiente ventilado

    Local totalmente ao ar livre ou no, que possua ventilaonatural ou artificial.

    3.4 Aparelho de utilizao

    Aparelho destinado utilizao do gs.

    3.5 Capacidade volumtrica

    Capacidade total em volume de gua que o recipientepode comportar.

    3.6 Central de gs

    rea devidamente delimitada que contm os recipientestransportveis ou estacionrio(s) e acessrios, destinadosao armazenamento de GLP para consumo da prpriainstalao.

    3.7 Central de gs aterrada

    Central cujo(s) recipiente(s) estacionrio(s) est(o) pro-tegidos por taludes com recobrimento de terra compac-tada mantendo 0,30 m, no mnimo, de qualquer pontodo(s) costado(s) do(s) recipiente(s), conforme a Figura 1.

    3.8 Central de gs subterrnea

    Central cujo(s) recipiente(s) estacionrio(s) (so) ins-talado(s) de modo a manter(em) profundidade mnima de0,30 m, medida entre a tangente do topo do recipiente e onvel do solo, conforme a Figura 2.

    Figura 2 - Recipiente enterrado

    3.9 Coletor

    Dispositivo destinado a conduzir o gs proveniente dosrecipientes de GLP que compem a central, para a redede distribuio. Os coletores so modulares, compostospor trechos de tubulaes, dispositivos de seguranae/ou vlvula de reteno, bloqueio e contendo ou nodispositivo de regulagem.

    3.10 Dispositivo de segurana

    Dispositivo destinado a aliviar a presso interna dorecipiente ou tubulao, por liberao total ou parcial, doproduto nele contido para a atmosfera.

    3.11 Gs liquefeito de petrleo (GLP)Produto constitudo de hidrocarbonetos com trs ou quatrotomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno),podendo apresentar-se em mistura entre si e com pe-quenas fraes de outros hidrocarbonetos.

    3.12 Instalao predial de GLP

    Conjunto de tubulaes, acessrios e equipamentos queconduzem e utilizam o GLP para consumo, atravs daqueima e/ou outro meio previsto e autorizado na legislaocompetente.

    3.13 Mangueira flexvel

    Tubo flexvel, de material sinttico, com caractersticascomprovadas para o uso do GLP, podendo ou no possuirproteo metlica ou txtil.

    Figura 1 - Central aterrada com recipientesinstalados sob talude

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    3.14 Mdia presso

    Presso compreendida entre 5 kPa (0,05 kgf/cm2) e0,4 MPa (4,08 kgf/cm2).3.15 Recipiente estacionrio

    Recipiente fixo, com capacidade superior a 0,25 m3.

    3.16 Recipiente transportvel

    Recipiente construdo de acordo com a NBR 8460, quepode ser transportado manualmente ou por qualqueroutro meio.

    3.17 Rede de alimentao

    Trecho da instalao em alta presso, situado entre osrecipientes de GLP e o regulador de primeiro estgio ouestgio nico.

    3.18 Rede de distribuio

    Todo o conjunto de tubulaes e acessrios, aps o regu-lador de primeiro estgio ou estgio nico, destinado adistribuir o GLP por toda a edificao.

    3.19 Rede primria

    Trecho da rede de distribuio situado entre o reguladorde primeiro estgio e o de segundo estgio.

    3.20 Registro geral de corte

    Dispositivo destinado a interromper o fornecimento degs para todo o prdio.

    3.21 Regulador de primeiro estgio

    Equipamento destinado a reduzir a presso do gs, antesde sua entrada na rede primria, para um valor nominalde at 150 kPa (1,53 kgf/cm2).3.22 Tempo de resistncia ao fogo (TRF)Tempo mnimo, em horas, que um elemento estruturaldeve impedir a propagao do fogo sem comprometersua funo estrutural.

    3.23 Tomada para abastecimento da central de gs

    Ponto destinado ao recebimento de GLP a granel, atravsdo acoplamento de mangueiras, para transferncia doGLP do veculo tanque central e/ou vice-versa.

    3.24 Tubulao flexvel

    Tubos de material metlico facilmente articulado, comcaractersticas comprovadas para o uso do GLP.

    3.25 Vlvula de bloqueio

    Vlvula que permite a obstruo total passagem defluido.

    3.26 Vlvula de excesso de fluxo

    Dispositivo de proteo contra descarga excessiva defluxo em um sentido, no caso de rompimento detubulao, mangueira, etc.

    3.27 Vlvula de reteno

    Vlvula que permite o fluxo em sentido nico, sendoautomaticamente acionada para interrupo de um fluxoem sentido contrrio.

    3.28 Ventilao natural

    Movimento do ar e sua renovao com ar ambiente devidoaos efeitos de vento e/ou gradiente de temperatura.

    4 Condies gerais

    4.1 O GLP no pode ser canalizado em fase lquida nointerior das edificaes.

    4.1.1 A identificao das tubulaes para conduo deGLP deve ser realizada atravs de pintura, na cor amarelapara centrais com recipientes transportveis, na cor bran-ca com as conexes em amarelo para fase gasosa e nacor branca com as conexes em laranja para a fase lquidanas centrais com recipientes estacionrios.

    4.2 Deve ser impedido o acesso de pessoas no auto-rizadas junto a rea da central de GLP.

    4.3 Toda instalao eltrica na rea da central de gsdeve ser executada conforme as NBR 5363, NBR 5418,NBR 5419 e NBR 8447.

    4.4 Os projetos pertinentes da instalao da central degs devem ser elaborados por profissional devidamentehabilitado.

    4.5 A presso de projeto para a instalao da central deGLP de 1,7 MPa.

    4.6 As instalaes da central de gs devem permitir o re-abastecimento dos recipientes, sem a interrupo daalimentao do gs aos aparelhos de utilizao.

    4.7 Os dispositivos de segurana dos recipientes devemsituar-se fora das edificaes, em atmosfera ventilada edistar no mnimo 1,5 m, medido horizontalmente, de qual-quer abertura que, nas edificaes ou no terreno, se situemem nvel inferior aos dispositivos de segurana.

    4.8 Os recipientes e os dispositivos de regulagem inicialda presso do GLP no devem ficar em contato com aterra, nem estar localizados em locais sujeitos a tempera-turas excessivas ou acmulo de gua de qualquer origem.

    4.9 Os recipientes podem ser instalados ao longo do limitede propriedade, desde que seja construda uma paredee cobertura resistente ao fogo, com tempo de resistnciaao fogo (TRF) mnimo de 2 h, posicionada ao longo doabrigo com altura mnima de 1,8 m.

    4.10 As paredes resistentes ao fogo podem ser construdase posicionadas de maneira que se interponham entreo(s) recipiente(s) de gs e a edificao considerada,reduzindo pela metade os afastamentos, mas observandosempre a garantia do ambiente ventilado.

    Nota: No caso dos recipientes estacionrios, somente permitidaa construo de no mximo duas paredes.

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    4 NBR 13523 /1995

    4.11 O(s) recipiente(s) de gs deve distar no mnimo1,5 m das aberturas, como ralos, poos, canaletas e ou-tras que estejam em nvel inferior aos recipientes.4.12 Todo material de fcil combusto que se situar emnvel inferior ao dos dispositivos de segurana dos recipi-entes deve ser removido a uma distncia mnima de 3 mdestes.

    4.13 O(s) recipiente(s) deve(m) distar no mnimo 3 m dequalquer fonte de ignio, inclusive estacionamento deveculos.

    4.14 O(s) recipiente(s) de gs deve(m) distar no mnimo6 m de qualquer outro depsito de materiais inflamveisou comburentes.

    4.15 No caso de depsitos de hidrognio, o(s) recipien-te(s) deve(m) distar 15 m.4.16 As distncias definidas em 4.11 a 4.14 podem serreduzidas pela metade, caso seja construda parede comtempo de resistncia ao fogo mnimo de 2 h, de maneiraque se interponha entre o(s) recipiente(s) e o ponto con-siderado.

    4.17 O(s) recipiente(s) e o dispositivo de regulagem inicialda presso do gs devem ser instalados no exterior dasedificaes.

    4.18 O(s) recipiente(s) de GLP no pode(m) ser localiza-do(s) dentro de bacias de proteo ou diques de reser-vatrios de lquidos inflamveis.

    4.19 Na central de gs so expressamente proibidas aarmazenagem de qualquer tipo de material, bem comooutra utilizao diversa da instalao.

    4.20 Dentro da central de gs no devem existir, a menosde 1,5 m dos recipientes e dispositivos de regulagem,caixas de passagem, ralos, valetas de captao de guaspluviais, aberturas de dutos de esgoto, ou aberturas paracompartimentos subterrneos.

    4.21 O(s) recipiente(s) no pode(m) ser localizado(s) sobredes eltricas, devendo ser respeitado o afastamentomnimo de 3,0 m da projeo.

    5 Condies especficas

    5.1 Central de gs com recipientes transportveis

    5.1.1 Os recipientes devem ser providos de dispositivosde segurana, com as caractersticas exigidas naNBR 11708.

    5.1.2 A locao do abrigo de recipientes deve constar naplanta baixa do projeto, indicando o nmero de recipien-tes contidos.

    5.1.3 Deve ser prevista uma cobertura de material incom-bustvel para recipientes transportveis.

    5.1.4 Os recipientes que no estejam em utilizao devemter suas vlvulas de sada mantidas completamentefechadas, mesmo quando considerados vazios.

    5.1.5 Os recipientes devem ser localizados no exteriordas edificaes, situados em ambientes ventilados, quepermitam acesso fcil e desimpedido, assegurando aindaproteo integridade destes.

    5.1.6 Os abrigos de recipientes devem conter aberturascom rea mnima de 10% de sua planta baixa, para fa-cilitar a ventilao natural.

    5.1.7 O afastamento mnimo da central de gs at aprojeo horizontal das edificaes deve ser conformeTabela 1.

    Tabela 1 - Afastamentos de recipientestransportveis

    Quantidade de GLP Afastamento(kg) (m)

    At 540 0

    A partir de 540 at 1080 1,5

    A partir de 1080 at 2520 3,0

    A partir de 2520 at 4000 7,5

    5.1.8 As centrais de gs podem ser subdivididas em cen-trais menores (com menor quantidade de GLP), atravsde parede resistente ao fogo (TRF 2 h) com altura mnimade 1,5 m, para sua incluso em nova faixa da Tabela 1,obtendo a reduo dos afastamentos.

    5.1.9 Os recipientes devem ser assentados em base firme,nivelada e de material incombustvel.

    5.1.10 Os recipientes ligados s centrais devem perma-necer na posio vertical, com a vlvula para cima e nopodem ser empilhados uns sobre os outros.

    5.1.11 As bases para assentamento dos recipientesdevem ter nvel superior ao do piso circundante, no sendopermitida a instalao em rebaixos e recessos.

    5.1.11.1 Somente deve ser permitida a colocao derecipientes em rebaixos, nichos, ou recessos abaixo donvel do piso, quando, alm de serem destinadosexclusivamente aos recipientes, sejam ainda drenados eventilados em seu nvel mais baixo, para atmosfera noexterior das edificaes. As sadas de ventilao edrenagem devem distar no mnimo 1,5 m, das aberturasque estejam em nvel inferior nas edificaes.5.2 Central de gs com recipiente(s) estacionrio(s)5.2.1 Para a construo de recipientes estacionrios paraarmazenamento de GLP, deve ser adotada aASME Seo VIII - Divises 1 e 2.

    5.2.2 Cada recipiente estacionrio deve ser identificadoatravs de placa metlica afixada em local visvel,contendo gravaes de forma indelvel, com as seguintesinformaes:

    a) identificao da norma ou cdigo de construo;b) marca do fabricante e data de fabricao;

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    5.2.13 Na existncia de mais de um recipiente, deve-seobedecer ao seguinte:

    a) podem ser instalados formando grupos de no mxi-mo seis, sendo o afastamento mnimo entre os gru-pos de 7,5 m;

    b) devem ser instalados lado a lado, nunca uns sobreos outros;

    c) devem permanecer afastados entre si, quando suacapacidade unitria for maior que 1 m3, numa dis-tncia mnima de 1 m.

    5.2.14 A central de gs subterrnea e a central aterradadevem ser conforme o descrito em 5.2.14.1 a 5.2.14.5.

    5.2.14.1 Os recipientes no podem ser instalados sob asedificaes.

    5.2.14.2 O(s) recipiente(s) enterrado(s) da central subter-rnea deve(m) ser assentado(s) em fundaes estveise firmes, sendo devidamente ancorados e circundadospor areia apiloada.

    5.2.14.3 As portas de visitas, assim como as partes emque forem afixadas as conexes ou aparelhos de medi-o do gs armazenado, no necessitam ser enterradas,devendo ser, no entanto, devidamente protegidas contradanos oriundos de trnsitos ou outras causas.

    5.2.14.4 As conexes e os aparelhos de medio devemestar situados dentro de uma cpula ou cabine exclusivapara tal fim, tendo o acesso protegido por tampa apropria-da, ambas construdas em material incombustvel.

    5.2.14.5 Os recipientes antes de serem instalados devemter suas superfcies convenientemente tratadas com re-vestimentos adequados para a proteo contra a corroso.

    5.2.15 A central de gs com recipiente(s) estacionrio(s),estabelecida de acordo com os afastamentos desegurana descritos nesta Norma, deve ser delimitadaatravs de cerca de tela, gradil ou elemento vazado com1,8 m de altura contendo no mnimo dois portes em ladosopostos ou locados no mesmo lado nas extremidades,sempre assegurando a ventilao da rea e sendo posi-cionado pelos seguintes afastamentos:

    a) 1,5 m dos recipientes com capacidade unitria at5,5 m3;

    b) 3,0 m dos recipientes com capacidade unitriaentre 5,6 m3 e 8 m3.

    Nota: As distncias tomam como referncia a projeo horizontaldo costado do recipiente sobre o solo.

    5.2.16 A rea da central subterrnea, estabelecida con-forme 5.2.14 e 5.2.15, deve ser cercada por estacas ecorrentes.

    5.2.17 Todo material de fcil combusto deve ser removidodas cercanias dos recipientes no subterrneos, numadistncia mnima de 3 m.

    c) capacidade volumtrica total do recipiente, em L;d) presso de projeto e presso de ensaio, em MPa;e) rea total da superfcie externa, em m2.

    5.2.3 Os recipientes devem ser equipados com indicadorde nvel de lquido, dispositivos de segurana e demaisinstrumentos necessrios, adequados para trabalhar compresso de 1,7 MPa.

    5.2.4 proibida a utilizao de medidor de nvel tipo colunade vidro.

    5.2.5 Os recipientes estacionrios devem ser situados noexterior das edificaes, sendo proibida a sua instalaoem forros e terraos de coberturas.

    5.2.6 Os recipientes devem ser assentados em bases ousuportes estveis, de material incombustvel, sendodimensionados para suportar o seu peso prprio mais opeso do volume total dos recipientes com gua.

    5.2.7 Os recipientes estacionrios devem ser assentadosnas bases ou suportes, de modo que sejam permitidosos trabalhos de expanso e contrao dos recipientes,de forma a evitar concentrao excessiva de cargas nassuperfcies de contato.

    5.2.8 As superfcies de contato entre os recipientes e ossuportes ou bases devem ter proteo adequada contracorroso.

    5.2.9 Os recipientes estacionrios devem ter suasuperfcie externa tratada contra agentes climatricos eatmosfricos por meio de pintura ou outro meio adequado.

    5.2.10 O recipiente pode conter, no mximo, duas sadastamponadas, sem utilizao.

    5.2.11 Todas as sadas com dimetros maiores que1,4 mm devem possuir sistema de segurana automticopara evitar vazamentos, com exceo das sadas destina-das s vlvulas de segurana e medidores de nvel.

    5.2.12 Cada recipiente deve ser localizado de forma amanter-se afastado das edificaes ou divisa depropriedade que possa ser edificada, numa distnciaigual ou superior especificada na Tabela 2.

    Tabela 2 - Afastamentos de recipientes estacionrios

    Capacidade do Afastamentoreservatrio (m3) mnimo (m)at 1,0 0

    de 1,1 a 2,0 1,5

    de 2,1 a 5,5 3,0

    de 5,6 a 8,0 7,5

    Notas: a)Todos os afastamentos tomam como referncia a pro-jeo do costado do recipiente sobre o plano horizontal.

    b) No caso de recipientes enterrados, os afastamentospodem se reduzir metade.

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    5.2.18 As tomadas de descarga para o veculo abastece-dor devem ser localizadas no exterior das edificaes,dentro da rea delimitada da central, ou outro local espe-cfico devidamente demarcado pelos seguintes afasta-mentos mnimos:

    a) 3,0 m das edificaes para centrais com capaci-dade total de armazenagem de at 8 m3 e 7,5 mpara capacidades de armazenagem entre 8,1 m3e 16 m3;

    b) 3,0 m das vias pblicas, exceo feita quando acentral localizada conforme 4.9;

    c) 6,0 m de outros reservatrios que contenham flui-dos inflamveis;

    d) 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veculosabastecedores;

    e) 3,0 m de materiais de fcil combusto e pontos deignio.

    Nota: Os veculos abastecedores de GLP devem ser posiciona-dos durante a operao de descarga de maneira segura edistante no mnimo 3 m, em qualquer direo, das edifi-caes medidas a partir da projeo do costado do reci-piente sobre o plano horizontal.

    5.2.19 A tubulao de recebimento de GLP deve ser pro-vida de um sistema de segurana situado prximo dosengates das mangueiras, com a finalidade de evitar vaza-mentos do produto em caso de rompimento de algumacessrio (mangueira, vlvula, tubulao, etc.).

    5.2.20 A tubulao destinada ao recebimento de GLP,logo aps a mangueira, deve ser provida de um dispositivoou sistema para despressurizao desta aps a opera-o de descarga. A despressurizao para a atmosferasomente pode ser feita atravs de um orifcio com di-metro mximo de 3 mm.

    5.2.21 As tomadas terminais, quando se tratar de recipi-entes enterrados, no podem ser instaladas em galeriassubterrneas. Estas devem estar localizadas em cabineprpria no recipiente e ao nvel do solo.

    5.2.22 vedada a instalao das tomadas de abaste-cimento em caixas ou galerias subterrneas e prximasde depresses do solo, valetas para captao de guaspluviais, aberturas de dutos de esgoto ou abertura paraacesso a compartimentos subterrneos.

    5.2.23 As tomadas de descarga devem ser protegidascontra danos por efeito de manobras irregulares e agen-tes fsicos.

    5.2.24 Durante a operao de descarga a rea deve serdevidamente isolada e sinalizada atravs de avisos comos seguintes dizeres:

    PERIGO

    PRODUTO INFLAMVEL

    NO FUME

    5.2.25 A instalao para iluminao da rea da central deGLP deve estar de acordo com as NBR 5363, NBR 5418,NBR 5419 e NBR 8447.

    5.3 Tubos e conexes

    Para conduo de GLP nas redes de alimentao dascentrais prediais, devem ser utilizados:

    a) tubos de ao-carbono, sem costura, preto ou galva-nizado, graus A ou B prprios para serem unidospor solda, flange ou rosca, atendendo s especi-ficaes das NBR 5590 ou ASTM-A-106 ouAPI 5L, com espessura mnima conforme classeStd ou srie Sch 40;

    b) conexes de ferro fundido malevel, preto ou gal-vanizado, classe 300 conforme NBR 6925, comrosca de acordo com a NBR 12912;

    c) conexes de ao forjado, atendendo s especifi-caes da ASME/ANSI-B-16.9;

    d) mangueiras de borracha para alta presso, aten-dendo s especificaes da NBR 13419;

    e) tubos de cobre com espessura mnima de 0,8 mmpara presso de projeto de no mnimo1,7 MPa (conforme NBR 13206), prprios para se-rem unidos por acoplamentos ou solda de pontode fuso acima de 449C;

    f) conexes de cobre conforme NBR 11720.

    Nota: Os tubos de ao e conexes de ferro fundido maleveldas redes primrias e secundrias podem ser utilizadoscom costura e classe mdia presso respectivamente.

    5.4 Vlvulas

    5.4.1 Geral

    5.4.1.1 Todas as vlvulas devem ser de material compatvelcom o GLP e de classe de presso apropriada para resistirs condies de projeto (1,7 MPa). vedado o empregode ferro fundido.

    5.4.1.2 As vlvulas devem ter estampadas em seu corpo aclasse de presso, o dimetro, a marca do fabricante e aindicao do sentido de fluxo, quando necessrio.

    5.4.2 Vlvula de bloqueio

    5.4.2.1 As vlvulas de bloqueio devem se situar o maisprximo possvel das aberturas dos recipientes e pontosde abastecimento ou transferncia, com exceo dasaberturas destinadas s vlvulas de segurana e medi-dores de nvel.

    5.4.2.2 No caso de um trecho de tubulao destinada aconduzir GLP na fase lquida ficar confinado por duasvlvulas de bloqueio, deve ser instalada, no respectivotrecho, uma vlvula de alvio.

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    NBR 13523/1995 7

    5.4.3 Vlvula de excesso de fluxo

    5.4.3.1 Todas as aberturas dos recipientes estacionriosdevem possuir vlvulas automticas de excesso de fluxoou vlvula de bloqueio com comando distncia, exce-tuando-se as aberturas tamponadas e as destinadas a:

    a) vlvulas de segurana;b) medidores de nvel;c) manmetros, quando a abertura do recipiente

    possuir dimetro menor que 1,4 mm.

    5.4.3.2 As vlvulas de excesso de fluxo devem fechar auto-maticamente na vazo determinada e possuir orifcio depassagem para equalizao da presso com aberturano superior ao dimetro de 1 mm.

    5.4.4 Vlvulas de segurana

    5.4.4.1 As vlvulas de segurana devem ter comunicaodireta com a fase vapor do GLP contido no recipiente.

    5.4.4.2 As vlvulas de segurana devem ser dimensiona-das e ajustadas de forma que sua descarga mnima esua presso de abertura sejam as estabelecidas na nor-ma de fabricao do recipiente.

    5.4.4.3 vedada a instalao de vlvulas de bloqueio in-terpostas entre as vlvulas de segurana e o recipiente,exceto no caso de coletores com vrias vlvulas de segu-rana. Neste caso, deve-se permitir que:

    a) ao obstruir-se a via de admisso de uma das vlvu-las de segurana, as vias de admisso das demaispermaneam impossibilitadas de serem obstru-das;

    b) as vlvulas de segurana que permanecem comsuas vias de admisso desobstrudas assegurema descarga mnima requerida.

    5.4.4.4 As vlvulas de segurana devem ser instaladasde modo a evitar a violao de sua regulagem.

    5.4.4.5 As descargas das vlvulas de segurana devemser situadas com afastamento mnimo de 3 m, medidosno plano horizontal, das aberturas das edificaes situa-das em nvel inferior da descarga.

    5.5 Medidores de nvel

    5.5.1 Todo recipiente estacionrio deve possuir um me-didor de nvel de lquido apropriado para uso com GLP.

    5.5.2 Os medidores de nvel devem ser dimensionadospara uma presso de projeto de 1,7 MPa.5.5.3 Os medidores de nvel devem indicar o enchimentomximo do recipiente em relao densidade do pro-duto, em vrias faixas de temperaturas.

    5.5.4 No caso de indicadores fixos de nvel mximo, ocomprimento da haste captadora deve ser calculado para85% da capacidade volumtrica do recipiente.

    5.6 Proteo contra incndio

    5.6.1 Devem ser colocados avisos com letras no menoresque 50 mm, em quantidade tal que possam ser visua-lizados de qualquer direo de acesso central de GLP,contendo os seguintes dizeres:

    PERIGO

    INFLAMVELPROIBIDO FUMAR

    5.6.2 A quantidade e a capacidade dos extintores desti-nados proteo da central de gs devem ser, no mnimo,conforme o prescrito na Tabela 3, posicionados de manei-ra que seu acesso seja fcil e desimpedido.

    Tabela 3 - Colocao de extintores

    Quantidade de Quantidade e capacidadeGLP (kg) de extintores

    at 270 2 x 4 kg

    271 a 1800 2 x 6 kg

    acima de 1800 2 x 12 kg

    5.7 Ensaio de estanqueidade

    A rede de alimentao deve sofrer um ensaio de estan-queidade com presso pneumtica de, no mnimo, 1MPa(10 kgf/cm2) por, no mnimo, 2 h.