NBR 13536

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    Copyright 1995,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    ABNT-Associao

    Brasileira deNormas Tcnicas

    NBR 13536NOV 1995

    Mquinas injetoras para plstico eelastmeros - Requisitos tcnicos desegurana para o projeto, construo eutilizao

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    Palavras-chave: Mquina injetora. Segurana. Plstico.Elastmero

    10 pginas

    Origem: Projeto 04:016.01-010/1995CB-04 - Comit Brasileiro de Mquinas e Equipamentos Mecnicos

    CE-04:016.01 - Comisso de Estudo de Mquinas Injetoras de PlsticoNBR 13536 - Injection molding machines for plastics and rubber - Technicalsafety requirements for design, construction and useDescriptors: Injection molding machines. SafetyEsta Norma foi baseada nas EN 201/1985 e ANSI/SPI B151.1/1972Vlida a partir de 29.12.1995

    SumrioPrefcioIntroduo 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies4 Riscos e principais reas de perigo 5 Requisitos gerais para equipamento eltrico 6 Protees 7 Sistemas de segurana para protees mveis 8 Protees para a rea do molde 9 Protees para a unidade de fechamento fora da rea

    do molde10Protees para a rea do bico11 rea da abertura de alimentao12 rea dos extratores de machos e peas13 Abertura da descarga de peas14 Partes quentes da mquina15Medidas de segurana adicionais para mqui-

    nas de grande porte16 Precaues adicionais de segurana17Energia armazenada em acumuladores18 Parada de emergncia19 Dados de identificao da mquina injetora20 Informaes tcnicas de segurana21 Sinalizao de segurana22 Utilizao de mquinas injetoras

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasi-leiras, cujo cujo contedo de responsabilidade dos Co-

    mits Brasileiros (CB) e dos Organismos de NormalizaoSetorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros(universidades, laboratrios e outros).

    Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbitodos CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    Usaram-se como texto de referncia para este trabalhoas normas EN-201 - 1985 Technical safety requirementsfor the design and construction of injection molding

    machines for plastics and rubber e ANSI/SPI B151.1 -1972 Horizontal injection molding machines - Safetyrequirements for manufacture, care and use.

    Introduo

    O homem no est apto, por si s, em seu meio de traba-lho, a se proteger sem dispositivos de segurana. Nasmquinas e nas construes mecnicas devem se inte-grar, portanto, os dispositivos de segurana.

    Falhas tcnicas ou de organizao, bem como procedi-

    mentos incorretos, so, como a prtica mostra, as prin-cipais causas de acidentes.

    Mquinas ou dispositivos mecnicos, que no so dota-dos de dispositivos forados de segurana, cedo ou tardelevam a acidentes.

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    Esta Norma foi preparada no sentido de padronizar osdispositivos de segurana aplicados nas mquinas in-

    jetoras de plstico, visando uma drstica reduo no riscode acidentes para o usurio deste equipamento.

    1 Objetivo

    Esta Norma fixa os requisitos para projeto, construo eutilizao de mquinas injetoras para plstico(termoplsticos e termofixos) e elastmeros.

    As seguintes mquinas esto excludas:

    - mquinas em que a fora de fechamento pro-vida apenas pela fora fsica do operador;

    - mquinas de injeo por reao (RIM).

    Requisitos tcnicos de segurana para o projeto e cons-truo de equipamentos perifricos para mquinas inje-

    toras no so previstos nesta Norma.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que,ao serem citadas neste texto, constituem prescries paraesta Norma Brasileira. As edies indicadas estavam emvigor no momento desta publicao. Como toda normaest sujeita a reviso, recomenda-se queles que reali-zam acordos com base nesta que verifiquem a convenin-cia de se usarem as edies mais recentes das normascitadas a seguir. A ABNT possui a informao das NormasBrasileiras em vigor em um dado momento.

    NBR 5410/1990 - Instalaes eltricas de baixatenso - Procedimento

    ANSI Z35.1/1972 - Specifications for accidentpreventions signs

    ISO 3864/1984 - Safety colours and safety signs

    EN 294/1992 - Safety of machinery: Safety distanciesto prevent danger zones being reached

    EN 349/1993 - Safety of machinery: Minimum gapsto avoid crushing of the human body

    EN 418/1991 - Safety of machinery: Emergency stopequipment - functional aspects - principles for design

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinies.

    3.1 mquina injetora: Mquina utilizada para a fabricaodescontnua de produtos moldados, pela injeo dematerial plastificado no molde, que contm uma ou maiscavidades, em que o produto formado. Consiste, essen-cialmente, na unidade de fechamento, unidade de injeo,sistemas de acionamento e controle.

    NOTA - Esses produtos podem ser moldados em termoplsti-cos, termofixos ou elastmeros.

    3.2 unidade de fechamento: Unidade que compreendeo mecanismo de fechamento, placas fixas e mvel e azona definida como rea do molde.

    3.3 rea do molde: Zona compreendida entre as placas,onde o molde montado.

    3.4 mecanismo de fechamento: Mecanismo fixado pla-ca mvel, para mov-la e aplicar a fora de fechamento.

    3.5 unidade de injeo: Unidade responsvel pela plas-tificao e injeo do material no molde, atravs do bico.

    3.6 circuito de controle: Circuito que gera os sinais decomando necessrios para o controle de operao damquina.

    3.7 circuito de potncia: Circuito que fornece a energia

    para operao da mquina.

    3.8 sensor de posio: Dispositivo que detecta a posiode uma parte mvel e produz um sinal que usado noscircuitos de controle ou potncia.

    3.9 distncia de segurana: Distncia mnima neces-sria para impedir o acesso zona de perigo (verEN 294).

    3.10 movimento de risco: Movimentos de partes da m-quina que podem causar danos fsicos.

    3.11 segurana mecnica: Dispositivo que, quando acio-nado pela abertura de uma proteo, impede mecanica-mente o movimento de fechamento da mquina injetora.

    3.12 segurana mecnica auto-regulvel: Seguranamecnica que, independente da posio da placa mvel,ao abrir a proteo que a comanda, deve atuar interrom-pendo o movimento desta placa sem necessidade dequalquer regulagem, isto , sem regulagem a cada trocade molde. Do instante da abertura da proteo at a efetivaatuao da segurana, pode haver um deslocamento daplaca mvel, de amplitude mxima igual ao passo da segu-

    rana mecnica auto-regulvel.

    3.13 empregador: Qualquer pessoa que contrata ou responsvel por pessoal relacionado com a operao demquinas injetoras.

    3.14ao mecnica positiva: Ao onde um componentemecnico mvel inevitavelmente move outro componentesimultaneamente, por contato direto ou atravs de ele-mentos rgidos; estes componentes so ditos como co-nectados no modo positivo ou positivamente. O mesmose aplica a um componente que impede qualquer movi-mento de outro, simplesmente em razo de sua presena.

    Por outro lado, onde o movimento de um componentemecnico permite que outro se mova livremente (pelagravidade, por fora de mola, etc.), no h uma ao me-cnica positiva do primeiro sobre o segundo componente.

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    5 Requisitos gerais para equipamento eltrico

    As prescries da NBR 5410 devem ser observadas.

    6 Protees

    O acesso a pontos de risco e o espirramento de materialplastificado devem ser impedidos por:

    a) protees fixas;

    b) protees mveis com um sistema de superviso;

    c) protees mveis com dois sistemas de superviso;

    d) protees mveis com dois sistemas de supervisoe acionamento de segurana mecnica.

    6.1 Protees fixas

    Proteo fixa aquela firmemente presa mquina inje-tora e que s pode ser removida com o auxlio de ferra-mentas. Nenhum sistema de superviso necessrio.

    4 Riscos e principais reas de perigo

    Cuidados adequados devem ser tomados no projeto ena construo de mquinas injetoras, de forma que pes-soas trabalhando na mquina ou em seus arredores nosejam expostas a riscos, em particular por:

    - movimento de partes da unidade de fechamento;

    - movimento da unidade de injeo;

    - outras partes cisalhantes ou perfurantes;

    - correntes eltricas;

    - partes quentes da mquina ou materiais mol-dveis quentes;

    - rudos gerados pelas partes dinmicas da m-quina;

    - fumos resultantes da queima de materiais pro-cessados.

    As principais reas de perigo so mostradas nas figuras1 e 2.

    1 - rea do molde

    2 - rea da unidade de injeo (movimento do bico)

    3 - rea do mecanismo de fechamento

    4 - rea da alimentao de material

    5 - rea dos extratores de machos e peas (se existentes)

    6 - rea das resistncias de aquecimento

    7 - rea da descarga de peas

    Figura 1 - Mquina injetora horizontal

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    6.2 Protees mveis

    Uma proteo mvel deve ser considerada fechadaquando impedir acesso a movimentos de risco, na reapor ela protegida (para distncias de segurana, verEN 294). Uma proteo mvel deve ser consideradaaberta quando no impedir acesso a movimentos de

    risco. Quando uma proteo mvel estiver aberta, movi-mentos de risco devem ser impedidos pela proviso deum ou mais sistemas de superviso. Protees mveisdevem ser preferencialmente deslizantes ou basculantese no podem ser removidas sem o uso de ferramentas.

    6.2.1 Protees mveis com um sistema de superviso

    Uma proteo mvel com um sistema de superviso deveser intertravada de acordo com os requisitos de 7.2.

    6.2.2 Protees mveis com dois sistemas de superviso

    Uma proteo mvel com dois sistemas de superviso

    deve ser intertravada independentemente no circuito decontrole e no circuito de potncia, e ser monitorada(ver 7.3).

    6.2.3 Protees mveis com dois sistemas de superviso eacionamento de segurana mecnica

    Uma proteo mvel com dois sistemas de superviso eacionamento de segurana mecnica deve cumprir osrequisitos de 6.2.2 e tambm acionar uma segurana me-cnica (ver 7.4).

    6.3 Projeto de protees

    O projeto de protees deve levar em considerao asdistncias de segurana (ver EN 294) e os espaos mni-mos permitidos para acesso (ver EN 349). Uma proteono pode ser causadora de danos fsicos conseqentes

    de seu movimento por gravidade ou por seu acionamentomecnico. Pontos de cisalhamento ou perfurao podemsurgir entre uma proteo de operao mecnica e outraspartes da mquina. Nestes casos, sistemas de seguranadevem ser previstos (por exemplo: barra de contato), coma funo de parar o movimento da proteo imediata-mente ou reverter seu movimento de fechamento. A rever-so desse movimento de fechamento no deve criar umnovo risco. O projeto e o material empregado em umaproteo devem levar em considerao as solicitaesprevistas, como, por exemplo, propriedades mecnicas,corroso, resistncia ao calor, etc. Protees mveis de-vem ser seguramente guiadas, tendo posies finais es-tveis e bem definidas. So permitidas interligaes me-cnicas entre protees mveis, para atingir os requisitosde 6.2.1, 6.2.2 ou 6.2.3.

    6.4 Disposio de protees

    Localizao tpica de protees mostrada na figura 3,utilizando-se o exemplo de uma mquina horizontal. Osnmeros indicados esto de acordo com a numeraodas sees e subsees desta Norma.

    1 - rea do molde

    2 - rea da unidade de injeo (movimento do bico)

    3 - rea do mecanismo de fechamento4 - rea da alimentao de material

    5 - rea dos extratores de peas e machos (se existentes)

    6 - rea das resistncias de aquecimento

    Figura 2 - Mquina injetora vertical

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    e deve interromper positivamente o sinal de controle paraincio do movimento de risco. O movimento de risco nopode ser diretamente iniciado pelo retorno da proteo sua posio fechada.

    7.2.2 Com dois sensores de posio

    O primeiro sensor de posio deve cumprir os requisitosde 7.2.1. Quando a proteo estiver fechada, o segundosensor de posio deve:

    - estar acionado pela proteo;

    - ter contatos fechados ou situao equivalente;

    - autorizar o sinal de controle para incio do mo-vimento de risco.

    Quando a proteo estiver aberta, o segundo sensor deposio no deve estar acionado e deve interromper osinal de controle para incio do movimento de risco. O

    movimento de risco no pode ser diretamente iniciadopelo retorno da proteo sua posio fechada.

    7.3 Sistemas de segurana para protees mveis comdois sistemas de superviso, de acordo com 6.2.2

    Um exemplo do princpio de sistemas de segurana, deacordo com esta seo, mostrado na figura 4. Os nme-ros esto de acordo com a numerao das sees destaNorma.

    7 Sistemas de segurana para protees mveis

    7.1 Requisitos gerais

    No deve ser possvel burlar o sistema de segurana deprotees mveis sem a utilizao de ferramentas. Qual-

    quer interrupo no fornecimento de energia, para o sen-sor de posio ou para o circuito de controle, deve causara imediata interrupo do sinal de controle do movimentode risco e impedir o incio de um movimento de risco pos-terior.

    7.2 Sistemas de segurana para protees mveis comum sistema de superviso, de acordo com 6.2.1

    7.2.1 Com um sensor de posio

    Quando a proteo estiver fechada, o sensor de posiodeve:

    - no estar acionado;

    - ter contatos fechados ou equivalente;

    - autorizar o sinal de controle para incio do movi-mento de risco.

    Quando a proteo estiver aberta, o sensor de posiodeve ser positiva e diretamente acionado pela proteo

    Figura 3 - Disposio tpica de protees para uma mquina injetora horizontal

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    7.3.1 Dispositivos de segurana atuando no circuito decontrole

    Os dispositivos de segurana devem incluir dois sensoresde posio, funcionando de acordo com 7.2.2. O funcio-namento correto dos dois sensores de posio deve sermonitorado ao menos uma vez, a cada ciclo de movimento

    da proteo, de forma que uma eventual falha de um dosdois sensores seja automaticamente reconhecida e o in-cio de qualquer movimento de risco posterior seja impe-dido.

    7.3.2 Dispositivos de segurana atuando no circuito depotncia

    Os dispositivos de segurana devem incluir um dispositivoadicional, que interrompa o circuito de potncia do mo-vimento de risco quando a proteo estiver aberta. Paraum circuito de potncia pneumtico ou hidrulico, o dispo-sitivo de interrupo adicional , por exemplo, uma vlvu-

    la. Essa vlvula, ou um dispositivo auxiliar que a comanda,deve ser positivamente acionada pela proteo, quandoesta estiver aberta. Para um circuito de potncia pneum-tico, as linhas de alimentao para os dois lados do ci-lindro devem ser interrompidas, para assegurar uma r-pida paralisao do movimento de risco, quando a prote-o estiver aberta. Para um circuito de potncia eltrico,o dispositivo de interrupo adicional que desconecta oacionamento em todos os plos , por exemplo, um con-tator. Este dispositivo geralmente comandado por umsensor de posio, que deve ser positiva e diretamenteacionado pela proteo, quando esta estiver aberta. Ofuncionamento correto do dispositivo adicional ou seuefeito no circuito de potncia deve ser monitorado aomenos uma vez, para cada ciclo de movimento da prote-o, de forma que uma falha do dispositivo adicional sejaautomaticamente reconhecida e o incio de qualquer mo-vimento de risco posterior seja impedido. A exignciadeste item deve ser atendida a partir de 30/06/96.

    Figura 4 - Exemplo de um sistema de segurana conforme 7.3

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    7.4 Sistemas de segurana para protees mveis comdois sistemas de superviso e acionamento desegurana mecnica, de acordo com 6.2.3

    Uma proteo com dois sistemas de superviso e aciona-mento de segurana mecnica, alm dos sistemas defini-dos em 7.3, deve acionar um terceiro dispositivo (segu-rana mecnica) que impea mecanicamente o movi-mento de fechamento da placa mvel, quando esta pro-teo estiver aberta. A segurana mecnica deve ser auto-regulvel.

    8 Protees para a rea do molde

    Protees devem ser previstas para impedir acesso aosmovimentos de risco da unidade de fechamento. Quandoestiverem abertas, alm dos movimentos de risco da pr-pria unidade de fechamento, devem ser impedidos todosos movimentos associados pressurizao de materialplastificado.

    8.1 Protees para os lados onde o ciclo pode sercomandado

    Protees mveis com dois sistemas de superviso eacionamento de segurana mecnica, de acordo com6.2.3, devem ser previstas para qualquer lado da mquinaonde o ciclo possa ser comandado. O reciclo de circuitode controle somente deve ser possvel desses lados.

    8.2 Protees para o lado onde o ciclo no pode sercomandado

    Protees mveis com dois sistemas de superviso, deacordo com 6.2.2, devem ser previstas para a rea domolde, no lado onde o ciclo no pode ser comandado.

    8.3 Protees superiores

    Uma proteo superior deve ser prevista para mquinasque tm movimento das placas em um eixo horizontal,onde as protees frontal e traseira no atendam sdistncias de segurana (ver EN 294). Onde se usaremprotees superiores mveis independentes, estasdevem estar de acordo com 8.2.

    8.4 Protees fixas adicionais

    Para impedir acesso rea do molde, protees fixas, deacordo com 6.1, devem ser previstas para complementarprotees mveis, se necessrio (ver figura 3).

    9 Protees para a unidade de fechamento fora darea do molde

    Protees mveis, de acordo com 6.2, com dois sensoresde posio, conforme 7.2.2, devem ser previstas para im-pedir acesso aos movimentos de risco da unidade de fe-chamento fora da rea do molde, como, por exemplo,mecanismos de fechamento e extrao, etc. Onde o aces-

    so for necessrio apenas para reparos ou manutenoda mquina, protees fixas, de acordo com 6.1, so per-mitidas. Onde o movimento de abertura da placa mvelfor possvel, quando a proteo da rea do molde estiveraberta o acesso aos pontos de cisalhamento ou de per-furao, posteriores placa mvel, deve ser impedido.

    10 Protees para a rea do bico

    Protees mveis, de acordo com 6.2, com um sensor deposio, conforme 7.2.1, devem ser previstas. Em todasas posies da unidade de injeo, excluindo as posiesde manuteno, quando as protees estiverem abertas,todos os movimentos associados pressurizao de ma-terial plastificado devem ser impedidos, como, por exem-plo:

    - rotao da rosca plastificadora;

    - avano da rosca ou descarga do cilindro plasti-ficador;

    - avano da unidade de injeo.

    O projeto das protees deve levar em considerao asposiesextremas do bico e os riscos de espirramentode material plastificado, excluindo-se as posies de ma-

    nuteno. Em quaisquer posies para manuteno daunidade de injeo fora da proteo, a descarga do ma-terial plastificado apenas deve ser possvel a uma velo-cidade reduzida e atravs de controle manual.

    11 rea da abertura de alimentao

    A rea da abertura de alimentao deve ser projetada detal forma que seja impedido o acesso aos pontos de cisa-lhamento ou perfurao (para distncias de segurana,ver EN 294).

    12 rea dos extratores de machos e peas

    O acesso aos pontos de cisalhamento ou perfurao, re-sultantes dos movimentos dos extratores, deve ser impe-dido. O circuito de controle dos movimentos dos extratoresde machos e peas deve ser projetado de forma que per-mita apenas seus movimentos quando as protees darea do molde estiverem fechadas. Podem-se admitir,porm, movimentos dos extratores de machos e peas,com as protees abertas atravs de chaves bloque-veis (ver 22.7).

    13 Abertura da descarga de peas

    O acesso a qualquer movimento de risco pela aberturada descarga de peas deve ser impedido no seu projetoou pela adoo de coberturas. No projeto da abertura dedescarga de peas, devem-se levar em considerao asdistncias de segurana, quando o brao todo do opera-dor, ou parte dele, se estender em direo ao movimentode risco mais prximo (ver EN 294). Dessa forma, o pontode rotao do movimento do brao do operador determi-nado pelo contorno construtivo da abertura de descarga,como, por exemplo, a aresta superior da abertura de des-carga ou estruturas salientes nessa rea. Quando foremprevistas coberturas, estas devem ser fixas, de acordocom 6.1, ou mveis, conforme 6.2, com um sensor de po-sio, de acordo com 7.2.1.

    14 Partes quentes da mquina

    Para impedir queimaduras resultantes do contato no in-tencional em partes quentes da mquina, devem ser pre-vistas coberturas fixas, de acordo com 6.1, ou isolao

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    16 Precaues adicionais de segurana

    16.1 mbolo e haste do pisto (unidade de fechamento)

    Onde a ruptura ou fratura do mbolo ou da haste do pistopossa causar um movimento de risco, seu projeto e fabri-cao devem levar isso em considerao.

    16.2 Efeito da gravidade

    Se o efeito da gravidade em partes da mquina pudercausar um movimento de risco, a preveno deste deveser considerada. Estes mtodos de preveno podemser, por exemplo, restries mecnicas ou hidrulicas.Para mquinas com movimento de fechamento vertical,onde a gravidade puder causar o movimento de fecha-mento e ao menos uma dimenso da placa for maior que800 mm ou o curso mximo maior que 500 mm, esse mo-vimento de risco deve ser impedido por restrio mec-nica. O dispositivo deve atuar to logo seja aberta a pro-teo.

    16.3 Equipamento auxiliar

    O uso de equipamento auxiliar para manuseio ou acesso mquina injetora, como, por exemplo, esteiras trans-portadoras, talhas, plataformas de operao e dispositivosde retirada de peas, no deve reduzir o nvel de segu-rana estabelecido por esta Norma.

    17 Energia armazenada em acumuladores

    A operao de um sistema de intertravamento que in-terrompe o ciclo e desliga o acionamento principal de ummovimento de risco deve bloquear automaticamentequalquer acumulador de energia conectado ao movi-

    mento de risco. O acionamento de um boto de emer-gncia ou o desligamento da mquina pela chave geraldeve automaticamente bloquear e iniciar a descarga dequalquer acumulador de energia conectado a movimentosde risco. No caso de acumuladores de energia que ser-vem a mais de uma mquina, apenas seu bloqueio deveser necessrio.

    18 Parada de emergncia

    As prescries da EN 418 devem ser obedecidas.

    19 Dados de identificao da mquina injetora

    A toda mquina injetora deve ser fixada uma placa comidentificao permanente, legvel e de fcil localizao.Essa placa deve conter, ao menos, as seguintes infor-maes:

    - nome e endereo do fabricante e fornecedor;

    - referncia do modelo;

    - ano de fabricao;

    - nmero de srie da mquina;

    - valores de conexo e trabalho da energia hidru-lica ou pneumtica;

    - caractersticas eltricas;

    - massa lquida.

    trmica para as partes da unidade de injeo em que atemperatura de trabalho exceda 80C. Em complemento,uma etiqueta deve ser fixada, indicando a alta tempera-tura.

    NOTA - O uso de amianto como isolante trmico deve ser evitado.

    Caso contrrio, devem ser observados os regulamentos espe-cficos.

    15 Medidas de segurana adicionais paramquinas de grande porte

    Em mquinas de grande porte, o acesso de todo o corpo rea do molde representa um risco adicional, j que asmquinas podem ser operadas com pessoas dentro darea do molde. Dessa forma, devem ser previstos disposi-tivos adicionais de segurana em todas as mquinasonde:

    - a distncia horizontal ou vertical entre os tirantesdo fechamento for maior que 1,2 m ;

    - a distncia horizontal ou vertical equivalente, quelimita o acesso rea do molde, for maior que1,2 m, se no existirem tirantes;

    - uma pessoa consiga permanecer entre a proteoda rea do molde e a rea de movimento derisco.

    Os dispositivos devem ser previstos nas protees de

    todos os lados da mquina em que o ciclo possa ser ini-ciado. Esses dispositivos de segurana adicionais, como,por exemplo, travas mecnicas, devem agir em cada mo-vimento de abertura da proteo e devem impedir o retor-no da proteo posio fechada. Deve ser necessrioreativar separadamente esses dispositivos de segurana,antes que se possa iniciar outro ciclo. A posio na qualos dispositivos de segurana so reativados deve permitiruma clara visualizao da rea do molde com a utilizaode meios auxiliares de viso, se necessrio. O corretofuncionamento desses dispositivos adicionais deve sermonitorado por sensores de posio, ao menos uma vezpara cada ciclo de movimento da proteo, de forma queuma falha no dispositivo adicional de segurana, ou seussensores de posio, seja automaticamente reconhecidae impedido o incio de qualquer movimento de fechamentodo molde. Em todas as protees de acionamento auto-mtico em que esses dispositivos estejam fixados, o movi-mento de fechamento da proteo deve ser comandadopor um boto pulsador, posicionado em local que permitaclara visualizao da rea do molde. Onde for possvel oposicionamento de uma pessoa dentro da rea do molde,dispositivos adicionais, como, por exemplo, plataformasde segurana sensitivas ou barreiras de luz sensitiva,devem ser previstos. Quando esses dispositivosadicionais forem acionados, o circuito de controle domovimento de fechamento da placa deve ser interrompido

    e, no caso de protees de acionamento automtico, ocircuito de controle do movimento de fechamento daproteo deve ser interrompido. Ao menos um boto deemergncia deve ser previsto, em posio acessvel, emcada lado do molde, dentro da rea do molde.

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    20 Informaes tcnicas de segurana

    O fabricante da mquina deve fornecer as informaessobre os princpios de operao, a freqncia de inspeoe o ensaio de funcionamento dos dispositivos de segu-rana. Isto deve incluir informaes sobre a manutenoe reparo dos dispositivos de segurana. O fabricante damquina deve tambm informar sobre o uso de dispo-sitivos de segurana associados colocao, retirada eajuste de moldes.

    21 Sinalizao de segurana

    As placas de sinalizao devem obedecer s ANSI Z35.1e ISO 3864, quanto ao teor, cor, formato e dimenses.

    21.1 Texto e localizao da sinalizao de segurana

    Devem, pelo menos, ser fixadas mquina injetora asplacas de sinalizao indicadas na figura 5, contendo o

    texto definido. A figura 5 tambm sugere a sua localizao.

    22 Utilizao de mquinas injetoras

    22.1 Segurana da mquina injetora

    O empregador no deve operar ou permitir a operaode uma mquina injetora, se esta no estiver respeitandoas especificaes desta Norma. responsabilidade doempregador o estabelecimento e o cumprimento de pro-gramas peridicos e regulares de inspeo e manutenona mquina injetora, seguindo as determinaes do ma-nual tcnico do fabricante, para garantir condies segu-ras de operao. O histrico dessas inspees deve serregistrado e mantido na empresa.

    22.2 Treinamento

    O empregador deve manter seu pessoal treinado e ins-trudo a respeito dos mtodos e dispositivos de seguranadas mquinas injetoras. Antes de liberar um novo opera-dor para o trabalho ou qualquer operao prevista nestaNorma, este deve ter recebido o treinamento adequado.

    O empregador deve assegurar-se de que a superviso adequada, para que os procedimentos de operao esegurana sejam seguidos.

    22.3 rea de trabalho

    O empregador deve prever espao livre entre as mqui-nas, de modo que os movimentos de um operador nointerfiram no trabalho do outro. reas adequadas paralimpeza das mquinas, peas produzidas e sucata devemser previstas. Todo o piso ao redor da mquina injetoradeve ser mantido em boas condies, limpo e, na medidado possvel, seco.

    22.4 rea da descarga de peas

    Quando da utilizao de equipamentos auxiliares, como,por exemplo, manipuladores, esteiras, etc., se a rea dedescarga de peas oferecer risco, o empregador deveprovidenciar protees adequadas.

    22.5 Equipamentos auxiliares

    responsabilidade do empregador assegurar que o usode equipamentos auxiliares, para manuseio ou acesso mquina injetora, como, por exemplo, alimentadores,transportadores, dispositivos de retirada de peas, robs

    ou assemelhados, no reduza os nveis de seguranaestabelecidos por esta Norma.

    Figura 5 - Texto e localizao da sinalizao de segurana

    Cpia no autorizada

  • 7/29/2019 NBR 13536

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    10 NBR 13536/1995

    22.6 Equipamentos de proteo pessoal

    Quando da troca de material plstico, remoo de materialsolidificado no molde ou bico e na purga do cilindro plasti-ficador, as pessoas devem usar protetores faciais, luvase roupas protetoras contra queimaduras.

    22.7 Proteo de extratores de machos e peas

    Nas mquinas dotadas de chaves bloqueveis, conformedefinido na seo 12, de responsabilidade do emprega-dor que operadores sejam autorizados a usar essas cha-ves somente aps o empregador assegurar-se de que ospontos de esmagamento ou cisalhamento criados pelos

    movimentos dos extratores estejam protegidos.

    Cpia no autorizada