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NBR ISO 7240-5 - 2008 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio - Detectores de Temperatura Pontuais

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  • ISO 2003 - ABNT 2008

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBRISO

    7240-5

    Primeira edio03.11.2008

    Vlida a partir de03.12.2008

    Sistemas de deteco e alarme de incndio Parte 5: Detectores de temperatura pontuais

    Fire detection and alarm systems Part 5: Point-type heat detectors

    Palavras-chave: Incndio. Alarme e deteco de incndio. Descriptors: Fire. Fire detection and alarm. ICS 13.220.20 ISBN 978-85-07-01074-6

    Nmero de referncia

    ABNT NBR ISO 7240-5:200833 pginas

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    ISO 2003 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT, nico representante da ISO no territrio brasileiro. ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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    Sumrio Pgina

    Prefcio Nacional ....................................................................................................................................................... iv

    Introduo ................................................................................................................................................................... v

    1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1

    2 Referncias normativas ................................................................................................................................ 1

    3 Termos e definies ...................................................................................................................................... 1

    4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 2 4.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 2 4.2 Classificao .................................................................................................................................................. 2 4.2.1 Classes gerais ................................................................................................................................................ 2 4.2.2 Detectores com sufixo R e S ........................................................................................................................ 3 4.3 Posio dos elementos sensveis temperatura ...................................................................................... 3 4.4 Indicao de alarme individual .................................................................................................................... 3 4.5 Conexo de dispositivos auxiliares ............................................................................................................. 3 4.6 Monitorao de detectores removveis ....................................................................................................... 3 4.7 Ajustes do fabricante .................................................................................................................................... 3 4.8 Ajuste local do comportamento de resposta do detector ......................................................................... 3 4.9 Marcao ........................................................................................................................................................ 4 4.10 Dados .............................................................................................................................................................. 4 4.11 Requisitos para detectores controlados por software .............................................................................. 4

    5 Ensaios ........................................................................................................................................................... 6 5.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 6 5.2 Dependncia direcional .............................................................................................................................. 10 5.3 Temperatura esttica de resposta ............................................................................................................. 10 5.4 Tempos de resposta a partir da temperatura tpica de aplicao .......................................................... 10 5.5 Tempos de resposta a partir de 25 C ....................................................................................................... 11 5.6 Tempos de resposta a partir de alta temperatura ambiente, calor seco (operacional) ....................... 12 5.7 Variao nos parmetros da energia eltrica ........................................................................................... 12 5.8 Reprodutibilidade ........................................................................................................................................ 13 5.9 Frio (operacional) ........................................................................................................................................ 13 5.10 Calor seco (resistncia) .............................................................................................................................. 14 5.11 Calor mido (operacional) .......................................................................................................................... 15 5.12 Calor mido, condio estvel (resistncia) ............................................................................................ 16 5.13 Corroso por dixido de enxofre (SO2) (resistncia)............................................................................... 17 5.14 Choque (operacional) .................................................................................................................................. 18 5.15 Impacto (operacional) ................................................................................................................................. 20 5.16 Vibrao, senoidal (operacional) ............................................................................................................... 21 5.17 Vibrao, senoidal (resistncia) ................................................................................................................. 22

    6 Ensaios adicionais para detectores com sufixos de classe ................................................................... 24 6.1 Ensaio do ndice do tempo resposta para detectores com sufixo S ..................................................... 24 6.2 Ensaio de detectores com sufixo R ........................................................................................................... 25

    7 Relatrio do ensaio ..................................................................................................................................... 25

    Anexo A (normativo) Tnel de calor para medio do tempo de resposta e da temperatura de resposta .... 26

    Anexo B (informativo) Construo do tnel de calor ............................................................................................ 27

    Anexo C (informativo) Derivao dos limites superior e inferior dos tempo de resposta ................................ 29

    Anexo D (informativo) Aparelho para o ensaio de impacto .................................................................................. 32

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    Prefcio Nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR ISO 7240-5 foi elaborada no Comit Brasileiro de Segurana Contra Incndio (ABNT/CB-24), pela Comisso de Estudo de Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio (CE-24:202.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 09, de 29.08.2008 a 29.09.2008, com o nmero de Projeto 24:202.03-002-5.

    Esta Norma uma adoo idntica, em contedo tcnico, estrutura e redao, ISO 7240-5:2003/Cor1:2005 que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for fire protection and fire fighting (ISO/TC 21), Subcommittee Fire detection and alarm systems (SC 3), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

    Este Projeto de Norma incorpora o Technical Corrigendum 1 de 2005.

    A ABNT NBR ISO 7240, sob o ttulo geral Sistemas de deteco e alarme de incndio, tem previso de conter as seguintes partes:

    ! Parte 1: Generalidades e definies;

    ! Parte 4*: Equipamento de suplemento de energia;

    ! Parte 5: Detectores de temperatura do tipo pontual;

    ! Parte 6: Detectores de monxido de carbono;

    ! Parte 7: Detectores de fumaa do tipo pontual usando difuso da luz, luz transmitida ou ionizao;

    ! Parte 11: Dispositivos manuais de alarme;

    ! Parte 14: Diretrizes para cdigos de prtica para o projeto, instalao e uso de sistemas de deteco e alarme de incndio dentro e em torno de edificaes [Relatrio Tcnico];

    ! Parte 15: Detectores de incndio multipontos.

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    Introduo

    Esta parte da ISO 7240 foi elaborada pelo Subcomit ISO/TC 21/SC 3 e foi baseada em um projeto preparado pelo Comit Tcnico de Normas Europias CEN/TC 72 "Sistemas de deteco e alarme de incndio".

    exigido que um sistema de deteco e alarme de incndio funcione satisfatoriamente no apenas no caso de um incndio, mas tambm durante e aps exposio s condies possveis de serem encontradas na prtica, como corroso, vibrao, impacto direto, choque mecnico indireto e interferncia eletromagntica. Alguns ensaios especificados so destinados avaliao do desempenho dos detectores de temperatura sob tais condies.

    O desempenho de detectores de temperatura avaliado a partir dos resultados obtidos em ensaios especficos; a ABNT NBR ISO 7240-5 no se destina a colocar quaisquer outras restries no projeto e na construo de tais detectores.

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    Sistemas de deteco e alarme de incndio Parte 5: Detectores de temperatura pontuais

    1 Escopo

    Esta parte da ABNT NBR ISO 7240 especifica os requisitos, os mtodos de ensaio e os critrios de desempenho para detectores de temperatura pontuais para uso na deteco e alarme de incndios para edificaes (ver a ABNT NBR ISO 7240-1).

    Para outros tipos de detector de temperatura, ou para detectores destinados a uso em outros ambientes, esta parte da ABNT NBR ISO 7240 pode ser utilizada somente como referncia. Detectores de temperatura com caractersticas especiais e desenvolvidos para riscos especficos no so cobertos por esta parte da ABNT NBR ISO 7240.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste Documento Tcnico ABNT. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    ISO 209-1, Wrought aluminium and aluminium alloys Chemical composition and forms of products Part 1: Chemical composition

    ABNT NBR ISO 7240-1, Sistemas de deteco e alarme de incndio - Parte 1: Generalidades e definies

    IEC 60068-1, Environmental testing Part 1: General and guidance

    IEC 60068-2-1, Environmental testing Part 2-1: Tests. Tests A: Cold

    IEC 60068-2-2, Environmental testing Part 2-2: Tests. Tests B: Dry heat

    IEC 60068-2-6, Environmental testing Part 2-6: Tests. Tests Fc: Vibration (sinusoidal)

    IEC 60068-2-27, Environmental testing Part 2-27: Tests. Tests Ea and guidance: Shock

    IEC 60068-2-30, Environmental testing Part 2-30: Tests Test Db: Damp heat, cyclic (12 h + 12 h cycle)

    IEC 60068-2-42, Environmental testing Part 2-42: Tests Tests Kc: Sulphur dioxide test for contacts and connections

    EN 50130-4, Alarm systems Part 4: Electromagnetic compatibility Product family standard: Immunity requirements for components of fire, intruder and social alarm systems

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

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    3.1 temperatura de aplicao tpica temperatura que pode ser esperada a ser observada por longos perodos de tempo na ausncia de uma condio de alarme de incndio

    NOTA Esta temperatura considerada como sendo 29 C abaixo da temperatura esttica mnima de resposta, correspondendo classe marcada no detector, como especificado na Tabela 1.

    3.2 temperatura maxima de aplicao temperatura mxima que pode ser esperada a ser observada, mesmo por curtos perodos de tempo, na ausncia de uma condio de incndio

    NOTA Esta temperatura considerada como sendo 4 C abaixo da temperatura esttica mnima de resposta, correspondendo classe marcada no detector, como especificado na Tabela 1.

    3.3 temperatura esttica de resposta temperatura na qual o detector produziria um sinal de alarme, se sujeito a uma taxa extremamente pequena de elevao de temperatura

    NOTA Taxas de elevao de temperatura de aproximadamente 0,2 K/min so normalmente consideradas adequadas para medio desta temperatura, todavia, taxas menores podem ser requeridas em algumas circunstncias (ver 5.3).

    4 Requisitos gerais

    4.1 Generalidades

    Para cumprir com esta parte da ABNT NBR ISO 7240, o detector deve satisfazer os requisitos desta seo, o que deve ser verificado por inspeo visual ou avaliaes de engenharia, e deve ser ensaiado conforme especificado na Seo 5 e se aplicvel, na Seo 6; e deve satisfazer os requisitos dos ensaios correspondentes (s) sua(s) classe(s), conforme marcada(s).

    4.2 Classificao

    4.2.1 Classes gerais

    Os detectores devem estar em concordncia com uma ou mais das seguintes classes: A1, A2, B, C, D, E, F ou G de acordo com os requisitos dos ensaios especificados na Seo 5 (ver Tabela 1).

    Tabela 1 Temperatura de classificao dos detectores

    Classe de

    detector

    Temperatura tpica de aplicao

    C

    Temperatura mxima de aplicao

    C

    Temperatura mnima esttica de resposta

    C

    Temperatura mxima esttica de resposta

    C

    A1 25 50 54 65

    A2 25 50 54 70

    B 40 65 69 85

    C 55 80 84 100

    D 70 95 99 115

    E 85 110 114 130

    F 100 125 129 145

    G 115 140 144 160

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    4.2.2 Detectores com sufixo R e S

    Os fabricantes podem opcionalmente fornecer informao adicional referente ao tipo de resposta apresentado pelo detector, acrescentando o sufixo "S" ou "R" nas classes acima. Detectores marcados com uma letra "S" ou "R" como sufixo, alm da marcao da classe, devem ser ensaiados de acordo com o ensaio aplicvel, como especificado na Seo 6, e devem satisfazer os requisitos daquele ensaio adicionalmente aos ensaios da Seo 5.

    ! Detectores com um sufixo "S" depois da marcao da sua classe no respondem abaixo da temperatura esttica de resposta correspondente sua classificao (ver a Tabela 1), mesmo em altas taxas de elevao da temperatura do ar.

    ! Detectores com um sufixo "R" depois da marcao da sua classe incorporam uma caracterstica de taxa de elevao que satisfaz os requisitos de tempo de resposta (ver 5.4.3) para altas taxas de elevao da temperatura do ar, mesmo quando partindo de temperaturas do ar substancialmente abaixo da temperatura tpica de aplicao.

    4.3 Posio dos elementos sensveis temperatura

    Cada detector deve ser construdo de tal modo que pelo menos parte do(s) seu(s) elemento(s) sensvel(eis), exceto elementos com funes auxiliares (por exemplo, corretores de caractersticas), esteja a " 15 mm da superfcie de montagem do detector.

    4.4 Indicao de alarme individual

    Detectores das classes A1, A2, B, C ou D devem ser equipados com um indicador visual vermelho integrado, por meio do qual o detector individual que dispara um alarme possa ser identificado at que a condio de alarme seja cancelada. Onde outras condies do detector podem ser indicadas visualmente, devem ser claramente distinguveis da indicao de alarme, exceto quando o detector colocado em modo de servio. Para detectores removveis, o indicador deve ser integrado base ou ao corpo do detector. O indicador visual deve ser visvel de uma distncia de 6 m e em at 5 do eixo do detector em qualquer direo, com uma intensidade da luz ambiente de at 500 lx.

    Detectores das classes E, F ou G devem ser equipados ou com um indicador vermelho integrado ou com algum outro recurso para indicar localmente a condio de alarme do detector.

    4.5 Conexo de dispositivos auxiliares

    Onde o detector dispe de conexes para dispositivos auxiliares (por exemplo, indicadores remotos, rels de controle), falhas de circuito aberto ou de curto-circuito destas conexes no devem evitar o funcionamento correto do detector.

    4.6 Monitorao de detectores removveis

    Para detectores removveis, deve ser previsto um meio para um sistema de monitorao remota (por exemplo, para o equipamento de controle e indicao) detectar a remoo do corpo da base, para dar um sinal de falha.

    4.7 Ajustes do fabricante

    No pode ser possvel alterar os ajustes do fabricante, exceto mediante o uso de meios especiais (por exemplo, um cdigo ou ferramenta especial, ou mediante quebra ou remoo de um selo).

    4.8 Ajuste local do comportamento de resposta do detector

    Caso haja possibilidade de ajuste local do comportamento de resposta do detector, ento aplica-se o seguinte.

    a) Deve ser declarada uma classe correspondente para cada ajuste para a qual o fabricante declara concordncia com esta parte da ABNT NBR ISO 7240 e, para cada um de tais ajustes, o detector deve estar em conformidade com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240 para a classe correspondente. Acesso aos meios de ajuste somente deve ser possvel mediante o uso de um cdigo ou ferramenta especial, ou removendo o detector de sua base ou suporte de montagem.

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    b) Quaisquer ajustes para os quais o fabricante no declara conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 7240 somente devem ser acessveis mediante o uso de um cdigo ou ferramenta especial; deve estar claramente marcado no detector ou nos dados associados que, se estes ajustes forem alterados, o detector no estar mais em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 7240.

    Estes ajustes podem ser realizados no detector ou no equipamento de controle e indicao.

    4.9 Marcao

    Cada detector deve ser claramente marcado com a seguinte informao:

    a) uma referncia a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 (ou seja, ABNT NBR ISO 7240-5);

    b) classe(s) do detector (por exemplo, A1, A1R, A1S, A2, B etc.). Se o detector oferecer possibilidade de ajuste da classe no seu local de instalao (ver 4.8), ento a marcao da classe deve ser substituda pelo smbolo "P";

    c) nome da marca registrada do fabricante ou fornecedor;

    d) designao do modelo (tipo ou nmero);

    e) designaes dos terminais para ligao da fiao;

    f) alguma(s) marcao(es) ou cdigo(s) (por exemplo, nmero de srie ou cdigo do lote de fabricao) atravs da(s) qual(ais) o fabricante pode identificar pelo menos a data ou lote e local de fabricao, e o(s) nmero(s) da verso de qualquer software contido no detector.

    Para detectores removveis, o corpo do detector deve ser marcado conforme alneas a), b), c), d) e f), e a base deve ser marcada com pelo menos d) e e).

    Onde a marcao no dispositivo usa smbolos ou abreviaturas que no so de uso comum, ento estes(as) devem ser explicados(as) nos dados fornecidos com o dispositivo.

    A marcao deve ser visvel durante a instalao do detector, e deve ser acessvel durante a manuteno.

    As marcaes no podem ser aplicadas sobre parafusos ou outras peas facilmente removveis.

    4.10 Dados

    O detector deve ser fornecido com dados tcnicos suficientes para instalao e manuteno para permitir sua instalao e operao correta. Se todos estes dados no forem fornecidos com cada detector, uma referncia aos dados apropriados deve constar no detector ou ser fornecida juntamente com cada detector.

    Para possibilitar a operao correta dos detectores, estes dados devem descrever os requisitos para o processamento correto dos sinais do detector. Isto pode ser em forma de uma especificao tcnica completa destes sinais, uma referncia ao protocolo de sinalizao apropriado ou uma referncia a tipos adequados de equipamentos de controle e indicao etc.

    Para detectores com possibilidade de ajuste local de sua classe, estes dados devem identificar as classes aplicveis e devem descrever o mtodo de programao (por exemplo, mediante a seleo da posio de uma chave seletora no detector ou um ajuste a partir de um menu no equipamento de controle e indicao).

    Informao adicional pode ser solicitada por organizaes certificando que os detectores esto em conformidade com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240.

    4.11 Requisitos para detectores controlados por software

    4.11.1 Generalidades

    Para detectores controlados por software, os requisitos de 4.11.2, 4.11.3 e 4.11.4 devem ser satisfeitos para cumprir com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240.

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    4.11.2 Documentao de software

    4.11.2.1 O fabricante deve apresentar a documentao que fornece um resumo do projeto do software. Esta documentao deve ser suficientemente detalhada para possibilitar que seja inspecionada a conformidade do projeto com esta parte da ABNT NBR ISO 7240, e deve incluir no mnimo o seguinte:

    a) uma descrio funcional do programa principal (por exemplo, um fluxograma ou esquema), incluindo o seguinte:

    1) uma breve descrio dos mdulos e das funes que realizam,

    2) o modo como os mdulos interagem,

    3) a hierarquia geral do programa,

    4) o modo como o software interage com o hardware do detector,

    5) o modo como os mdulos so acessados, inclusive qualquer processamento de interrupo;

    b) uma descrio de quais reas da memria so usadas para as vrias finalidades (por exemplo, programa, dados especficos do local de instalao e dados de funcionamento);

    c) uma designao por meio da qual seja possvel identificar o software e sua verso de modo claro e inequvoco.

    4.11.2.2 O fabricante deve manter disponvel documentao detalhada do projeto, a ser fornecida somente se solicitada pela autoridade de ensaio. Esta deve conter no mnimo o seguinte:

    a) uma vista geral da configurao completa do sistema, inclusive todos os componentes de hardware e de software;

    b) uma descrio de cada mdulo do programa, contendo pelo menos

    1) o nome do mdulo,

    2) uma descrio das tarefas desempenhadas,

    3) uma descrio das interfaces, inclusive do tipo da transferncia de dados, a faixa de dados vlidos e verificao dos dados vlidos;

    c) lista completa dos cdigos-fonte, em papel ou em forma legvel por mquina (por exemplo, cdigo ASCII), inclusive variveis globais e locais, constantes e labels usados, e comentrio suficiente para reconhecimento do fluxograma do programa;

    d) detalhes sobre quaisquer ferramentas de software usadas na fase de projeto e de implementao (por exemplo, ferramentas CASE, compiladores).

    4.11.3 Projeto do software

    Para assegurar a confiabilidade do detector, os seguintes requisitos devem ser aplicados para o projeto do software:

    a) o software deve ter uma estrutura modular;

    b) o projeto das interfaces para os dados gerados manual ou automaticamente no deve permitir que dados invlidos provoquem erro na operao do programa;

    c) o software deve ser projetado para evitar a ocorrncia de um travamento no fluxo do programa.

    Exem

    pla

    r para

    uso e

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    4.11.4 O armazenamento dos programas e dos dados

    O programa necessrio para cumprir com esta parte da ABNT NBR ISO 7240 e quaisquer dados predefinidos, como ajustes do fabricante, devem ser arquivados em uma memria no-voltil. Gravar em reas da memria no-voltil contendo dados do programa e estes dados devem ser possveis somente com uso de alguma ferramenta especial ou cdigo, e no devem ser possveis durante a operao normal do detector.

    Dados especficos em local de instalao do detector devem ser arquivados em uma memria que retenha dados durante pelo menos duas semanas sem energia externa ao detector, salvo se, aps uma falha de energia, for providenciada uma recuperao automtica de tais dados dentro de 1 h aps o retorno da energia.

    5 Ensaios

    5.1 Generalidades

    5.1.1 Condies atmosfricas para os ensaios

    Salvo especificao em contrrio em um procedimento de ensaio, o ensaio deve ser realizado aps a amostra ter se estabilizado nas condies da atmosfera padro para ensaio conforme especificado na IEC 60068-1 e como segue:

    temperatura: (15 a 35) C;

    umidade relativa: (25 a 75) %;

    presso do ar: (86 a 106) KPa.

    Se variaes nestes parmetros tiverem efeito significativo sobre uma medio, ento tais variaes devem ser mantidas ao mnimo durante uma srie de medies realizadas como parte do ensaio de uma amostra.

    5.1.2 Condies operacionais para ensaios

    Se um mtodo de ensaio requerer que uma amostra seja colocada em funcionamento, ento a amostra deve ser conectada a um equipamento de alimentao e monitoramento adequado, com caractersticas como requerido pelos dados do fabricante. Salvo especificao em contrrio no mtodo de ensaio, os parmetros da alimentao aplicada amostra devem ser ajustados dentro da(s) faixa(s) especificada(s) pelo fabricante e devem permanecer substancialmente constantes ao longo dos ensaios. O valor selecionado para cada parmetro normalmente deve ser o valor nominal, ou a mdia da faixa especificada. Se um procedimento de ensaio requerer que uma amostra seja monitorada para detectar quaisquer sinais de alarme ou de falha, ento as conexes devem ser feitas em quaisquer dispositivos auxiliares (por exemplo, atravs de fiao at um dispositivo de fim-de-linha para detectores convencionais, para permitir o reconhecimento de um sinal de falha).

    Os detalhes do equipamento de alimentao e monitorao e os critrios de alarme usados devem constar no relatrio de ensaios (Seo 7).

    5.1.3 Instrues de montagem

    A amostra deve ser montada com os seus recursos normais de fixao de acordo com as instrues do fabricante. Se estas instrues descreverem mais de um mtodo de montagem, ento o mtodo considerado o mais desfavorvel que deve ser escolhido para cada ensaio.

    5.1.4 Tolerncias

    Salvo especificao em contrrio, as tolerncias para os parmetros de ensaios ambientais devem ser como especificada nas normas bsicas de referncia para o ensaio (por exemplo, a parte relevante da IEC 60068).

    Se no for definida uma tolerncia ou um limite especfico para o desvio em um requisito ou procedimento de ensaio, ento deve ser aplicado um limite de desvio de # 5 %.

    Exem

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    5.1.5 Medio do tempo de resposta

    Montar a amostra para a qual deve ser medido o tempo de resposta em um tnel de calor (Anexo A) como especificado em 5.1.3. A amostra deve ser conectada a um equipamento de alimentao de energia e monitoramento adequado(s), de acordo com 5.1.2.

    A orientao da amostra em relao direo do fluxo de ar deve ser a que fornece o tempo mximo de resposta no ensaio de dependncia direcional em 5.2, salvo especificao em contrrio.

    Antes da medio, estabilizar a temperatura do fluxo de ar e da amostra temperatura especificada no procedimento aplicvel. A medio ento feita por aumento da temperatura do ar no tnel de calor linearmente em relao ao tempo e velocidade de elevao especificada no procedimento aplicvel, at que o equipamento de alimentao de energia e monitoramento indique um alarme ou at atingido o limite superior do tempo de resposta. Durante a medio, o fluxo de ar deve ser mantido a um fluxo de massa constante, equivalente a (0,8 # 0,1) m/s a 25 C. A temperatura do ar deve ser controlada dentro de # 2 K da temperatura nominal requerida a qualquer momento durante o ensaio (ver Anexo A).

    O tempo de resposta medido do momento em que a temperatura comea a subir at a indicao de um alarme pelo equipamento de alimentao de energia e monitoramento. O tempo efetivo de incio do aumento da temperatura pode ser estabelecido por extrapolao linear das linhas de temperatura estabilizada e subindo em relao ao tempo.

    Tomar cuidado para no expor os detectores a danos por choque trmico quando da transferncia para e de uma temperatura de estabilizao ou de alarme.

    NOTA Detalhes e informaes referentes ao projeto do tnel de calor podem ser vistos nos Anexos A e B.

    5.1.6 Providncias para os ensaios

    Os dados especificados em 4.10 mais a seguinte quantidade de detectores devem ser providenciados para ensaiar em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 7240:

    a) para detectores resetveis: 15 detectores;

    b) para detectores no resetveis: 62 detectores;

    c) para detectores no resetveis com sufixo S: 63 detectores;

    d) para detectores no resetveis com sufixo R: 68 detectores.

    As amostras a serem submetidas aos ensaios devem ser consideradas representativas da produo normal do fabricante quanto sua construo e calibrao.

    5.1.7 Ordenao dos ensaios

    Amostras resetveis devem ser arbitrariamente numeradas de 1 at 15 pela organizao realizadora dos ensaios e ensaiadas conforme a Tabela 2.

    Para detectores com recursos de ajuste de sua classe no local de sua instalao, se aplica o seguinte:

    a) os ensaios conforme especificado em 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.8, 6.1 e 6.2 devem ser aplicados para cada classe apropriada;

    b) o ensaio como especificado em 5.10 deve ser aplicado para a classe com o ndice de temperatura mais alto;

    c) todos os outros ensaios devem se aplicar a pelo menos uma classe.

    Amostras no resetveis devem ser arbitrariamente numeradas de 1 at 62, 1 at 63, ou 1 at 68, de acordo com a classe, pela organizao realizadora dos ensaios e ensaiadas conforme a Tabela 3.

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    Tabela 2 Seqncia de ensaios para detectores resetveis

    Ensaio Sub-

    seo

    Amostra nos

    .

    Ensaiadas s seguintes velocidades de elevao da temperatura do ar

    K/min

    Ensaio de

    imerso

    < 0,2 1 3 5 10 20 30

    Dependncia direcional 5.2 1

    Temperatura esttica de resposta 5.3 1,2

    Tempo de resposta a partir da temperatura tpica de aplicao

    5.4 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2

    Tempo de resposta a partir de 25 C 5.5 1 1

    Tempo de resposta a partir de alta temperatura ambiente

    5.6 1 1

    Variao nos parmetros da alimentao de enegia

    5.7 1,2 1,2

    Reprodutibilidade (tempos de resposta antes dos ensaios ambientais)

    5.8 3 a 15 3 a 15

    Frio (operacional) 5.9 3 3

    Calor seco (resistncia s condies de ensaio)

    5.10 4 4

    Calor mido, cclico (operacional) 5.11 5 5

    Calor mido, condio estvel (resistncia s condies de ensaio)

    5.12 6 6

    Anidrido sulfuroso (SO2) (resistncia s condies do ensaio)

    5.13 7 7

    Choque mecnico (resistncia s condies do ensaio)

    5.14 8 8

    Impacto (operacional) 5.15 9 9

    Vibrao senoidal (operacional) 5.16 10 10

    Vibrao senoidal (resistncia s condies do ensaio)

    5.17 10 10

    Descarga eletrosttica (operacional) 5.18 11a 11a

    Campos eletromagnticos irradiados (operacional)

    5.18 12 12

    Perturbaes conduzidas induzidas por campos eletromagnticos (operacional)

    5.18 13 13

    Surto transiente rpido (operacional) 5.18 14 14

    Surto lento de tenso de alta energia (operacional)

    5.18 15 15

    Ensaio adicional para detectores com sufixo S

    6.1 1

    Ensaio adicional para detectores com sufixo R

    6.2 1,2 1,2 1,2

    a No interesse da economia do ensaio, permitido usar a mesma amostra para mais de um ensaio de CEM. Neste caso, ensaios intermedirios de funcionamento nas amostras usadas para mais de um ensaio podem ser substitudos por uma simples verificao de que a amostra ainda capaz de disparar um alarme, e o ensaio completo de funcionamento realizado ao final da seqncia dos ensaios. Todavia, observar que, em caso de uma falha, pode no ser possvel identificar qual exposio ao ensaio provocou a falha.

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    Tabela 3 Seqncia de ensaios para detectores no resetveis

    Ensaio Sub-

    seo

    Amostra nos

    .

    Ensaiadas s seguintes velocidades de elevao da temperatura do ar

    K/min

    Ensaio de

    imerso< 0,2 1 3 5 10 20 30

    Dependncia direcional 5.2 1 a 8

    Temperatura esttica de resposta 5.3 9,10

    Tempo de resposta a partir da temperatura tpica de aplicao

    5.4 11, 12 13, 14 15, 16 17, 18 19, 20 21, 22

    Tempo de resposta a partir de 25 C 5.5 23 24

    Tempo de resposta a partir de alta temperatura ambiente

    5.6 25 26

    Variao nos parmetros da alimentao de enegia

    5.7 27, 28 29, 30

    Reprodutibilidade (tempos de resposta antes dos ensaios ambientais)

    5.8 31, 32 33, 34

    Frio (operacional) 5.9 35 36

    Calor seco (resistncia s condies de ensaio)

    5.10 37 38

    Calor mido, cclico (operacional) 5.11 39 40

    Calor mido, condio estvel (resistncia s condies de ensaio)

    5.12 41 42

    Anidrido sulfuroso (SO2) (resistncia s condies do ensaio)

    5.13 43 44

    Choque mecnico (resistncia s condies do ensaio)

    5.14 45 46

    Impacto (operacional) 5.15 47 48

    Vibrao senoidal (operacional) 5.16 49 50

    Vibrao senoidal (resistncia s condies do ensaio)

    5.17 51 52

    Descarga eletrosttica (operacional) 5.18 53a 54a

    Campos eletromagnticos irradiados (operacional)

    5.18 55 56

    Perturbaes conduzidas induzidas por campos eletromagnticos (operacional)

    5.18 57 58

    Surto transiente rpido (operacional) 5.18 59 60

    Surto lento de tenso de alta energia (operacional)

    5.18 61 62

    Ensaio adicional para detectores com sufixo S

    6.1 63

    Ensaio adicional para detectores com sufixo R

    6.2 63, 64 65, 66 67, 68

    a No interesse da economia do ensaio, permitido usar a mesma amostra para mais de um ensaio de CEM. Neste caso, ensaios intermedirios de funcionamento nas amostras usadas para mais de um ensaio podem ser deletados, e o ensaio completo de funcionamento realizado ao final da seqncia dos ensaios. Todavia, observar que, em caso de uma falha, pode no ser possvel identificar qual exposio ao ensaio provocou a falha.

    Exem

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    5.2 Dependncia direcional

    5.2.1 Objetivo do ensaio

    Confirmar que o tempo de resposta do detector no indevidamente dependente da direo do fluxo de ar em torno do detector.

    5.2.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 a uma velocidade de aumento da temperatura do ar de 10 K/min. Fazer oito destes ensaios, com a amostra sendo girada 45 em torno de um eixo vertical entre os sucessivos ensaios, de modo que os ensaios sejam realizados em oito diferentes orientaes. Antes de cada ensaio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. Anotar o tempo de resposta nas oito orientaes e a orientao na qual foi medida o tempo resposta mnimo e mximo.

    5.2.3 Requisitos

    Detectores Classe A devem responder entre 1 min 0 s e 4 min 20 s em todas as oito orientaes.

    Detectores Classe A2, B, C, D, E, F e G devem responder entre 2 min 0 s e 5 min 30 s em todas as oito orientaes.

    5.3 Temperatura esttica de resposta

    5.3.1 Objetivo do ensaio

    Confirmar a habilidade de um detector responder corretamente a uma baixa velocidade de aumento da temperatura do ar.

    5.3.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar as amostras, como especificado em 5.1.5 a uma velocidade de aumento da temperatura do ar de 1 K/min at que seja atingida a mxima temperatura de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    A seguir continuar o ensaio velocidade mxima de aumento da temperatura do ar de 0,2 K/min. Ensaiar uma amostra na orientao no ensaio em 5.2 que fornea o tempo de resposta mximo, e a outra na orientao que fornea o tempo de resposta mnimo. Antes de cada ensaio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. Anotar a temperatura qual a amostra responde.

    5.3.3 Requisitos

    A temperatura de resposta dos detectores ensaiados deve estar entre as temperaturas estticas mnima e mxima de resposta correspondentes classe do detector, como especificado na Tabela 1.

    5.4 Tempos de resposta a partir da temperatura tpica de aplicao

    5.4.1 Objetivo do ensaio

    Confirmar a habilidade do detector, estabilizado na sua temperatura tpica de aplicao, de responder corretamente ao longo de uma faixa de velocidades de aumento da temperatura do ar.

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    5.4.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar as amostras, como especificado em 5.1.5, s velocidades de aumento da temperatura do ar de 1 K/min, 3 K/min, 5 K/min, 10 K/min, 20 K/min e 30 K/min. Ensaiar uma amostra na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta, e a outra na orientao que fornea o tempo mnimo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. Anotar a temperatura qual a amostra responde.

    5.4.3 Requisitos

    O tempo de resposta dos detectores deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta correspondente classe do detector, como especificado na Tabela 4.

    Tabela 4 Limites inferior e superior do tempo de resposta

    Velocidade de aumento da temperatura do ar

    K/min

    Detectores classe A1 Detectores classe A2, B, C, D, E, F e G

    Limite inferior Limite inferior Limite inferior Limite inferior

    min s min s min s min s

    1 29 00 40 20 29 00 46 00

    3 7 13 13 40 7 13 16 00

    5 4 09 8 20 4 09 10 00

    10 1 00 4 20 2 00 5 30

    20 30 2 20 1 00 3 13

    30 20 1 40 40 2 25

    NOTA Informao referente ao desvio dos limites especificados na Tabela 4 dada no Anexo C.

    5.5 Tempos de resposta a partir de 25 C

    5.5.1 Objetivo do ensaio

    Garantir que os detectores em uma classe com uma temperatura tpica de aplicao acima de 25 C (ver a Tabela 1) no apresentem uma resposta anormalmente rpida elevao normal da temperatura. Portanto, este ensaio no aplicvel a detectores da classe A1 ou A2.

    5.5.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar a(s) amostra(s), como especificado em 5.1.5, s velocidades de aumento da temperatura do ar de 20 K/min. Ensaiar a(s) amostra(s) na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mnimo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilize a(s) amostra(s) a 25 C. Anotar o tempo de resposta da(s) amostra(s).

    5.5.3 Requisitos

    O tempo de resposta a 3 K/min deve exceder 7 min 13 s, e o tempo de resposta a 20 K/min deve exceder 1 min 0 s.

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    5.6 Tempos de resposta a partir de alta temperatura ambiente, calor seco (operacional)

    5.6.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente s altas temperaturas ambiente apropriadas para as temperaturas de servio esperadas.

    5.6.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min. Ensaie a(s) amostra(s) na orientao do ensaio em 5.2 que fornee o tempo mximo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilize a(s)a mostra(s) durante 2 h temperatura mxima de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. A velocidade de aumento da temperatura do ar at a temperatura de estabilizao deve ser $ 1 K/min. Anote o tempo resposta da(s) amostra(s).

    5.6.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o perodo no qual a temperatura est aumentando at a temperatura de estabilizao ou durante o perodo de estabilizao.

    Um detector deve responder entre os limites inferior e superior do tempo de resposta correspondente sua classe, como especificado na Tabela 5.

    Tabela 5 Limites do tempo resposta mxima temperatura de aplicao

    Classe do detector

    Limites inferiores de tempo de resposta s seguintes velocidades de aumento da

    temperatura do ar

    Limites superiores de tempo de resposta s seguintes velocidades de aumento da

    temperatura do ar

    3 K/min 20 K/min 3 K/min 20 K/min

    min s min s min s min s

    A1 1 20 0 12 13 40 2 20

    Todos os outros 1 20 0 12 16 00 3 13

    5.7 Variao nos parmetros da energia eltrica

    5.7.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar que, dentro da(s) faixa(s) especificadas dos parmetros de energia eltrica (por exemplo, voltagem), o tempo de resposta do detector no indevidamente dependente dos parmetros da energia eltrica.

    5.7.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar as amostras como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta, na faixa de limites superior e inferior dos parmetros da energia eltrica (por exemplo, voltagem) especificada pelo fabricante. Antes de cada ensaio, estabilizar as amostras temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. Anotar o tempo de resposta para cada velocidade de aumento da temperatura do ar a cada limite do parmetro da energia eltrica.

    Para detectores convencionais, o parmetro da energia eltrica a tenso contnua (cc) aplicada ao detector.

    Para outros tipos de detectores (por exemplo, com caracterstica analgica), pode ser necessrio considerar os nveis dos sinais e os tempos. Se for preciso, o fabricante pode ser solicitado a providenciar equipamento de alimentao de energia adequado que permita alterar os parmetros de energia conforme necessrio.

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    5.7.3 Requisitos

    O tempo de resposta do detector deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta para a classe de detector correspondente, como especificado na Tabela 4.

    5.8 Reprodutibilidade

    5.8.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar que o tempo de resposta das amostras est dentro dos limites exigidos e, para detectores resetveis, estabelecer os dados da linha bsica do tempo de resposta para comparao com os tempos resposta medidos aps os ensaios ambientais.

    5.8.2 Procedimento do ensaio

    Medir o tempo resposta da amostra como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao no ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.8.3 Requisitos

    O tempo de resposta do detector deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    5.9 Frio (operacional)

    5.9.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente a baixas temperaturas ambiente apropriadas para a temperatura de servio esperada.

    5.9.2 Procedimento do ensaio

    5.9.2.1 Referncia

    Usar o equipamento de ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-1, ensaio Ab, e em 5.9.2.2 at 5.9.2.5.

    5.9.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3 e conect-la(s) ao equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2.

    5.9.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    temperatura: ( 10 # 3) C;

    durao: 16 h.

    O ensaio Ab especifica uma velocidade de variao da temperatura $ 1 K/min para as transies para e da temperatura de condicionamento.

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    5.9.2.4 Medio durante o condicionamento

    Monitorar a(s) amostra(s) durante o perodo de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme ou de falha.

    5.9.2.5 Medies finais

    Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.9.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante a transio para a temperatura de condicionamento durante o perodo temperatura de condicionamento.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1 e no pode ser inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta para a correspondente classe de detector, como especificado na Tabela 4.

    5.10 Calor seco (resistncia)

    5.10.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a habilidade do detector de resistir a uma alta temperatura ambiente correspondente sua classe. Este ensaio no aplicvel a detectores das classes A1, A2 e B.

    5.10.2 Procedimento do ensaio

    5.10.2.1 Referncia

    Usar a aparelhagem de ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-2, ensaio Ba ou Bb, e em 5.10.2.2 a 5.10.2.4.

    5.10.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    No alimentar energia eltrica para a(s) amostra(s) durante o condicionamento.

    5.10.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando a temperatura especificada na Tabela 6 durante 21 d.

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    Tabela 6 Temperaturas de condicionamento em calor seco (resistncia s condies do ensaio)

    Classe do detector Temperatura de condicionamento

    C

    C 80 # 2

    D 95 # 2

    E 110 # 2

    F 125 # 2

    G 140 # 2

    5.10.2.4 Medies finais

    Medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.10.3 Requisitos

    Nenhum sinal de falha que possa ser atribudo ao condicionamento para o ensaio de resistncia ao calor seco deve ser emitido quando da reconexo da amostra.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alterao no tempo resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 1 min 0 s e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior especificados para a classe apropriada de detector na Tabela 4.

    5.11 Calor mido (operacional)

    5.11.1 Objetivo do ensaio

    Para demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente a altas umidades relativas (com condensao), que podem ocorrer durante curtos perodos de tempo no ambiente de servio esperado.

    5.11.2 Procedimento do ensaio

    5.11.2.1 Referncia

    Usar a aparelhagem de ensaio e executar o procedimento conforme especificado na IEC 60068-2-30, usando o ciclo do ensaio Variante 1, e em 5.11.2.2 at 5.11.2.5.

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    5.11.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3 e conect-la(s) ao equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2.

    5.11.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s)a amostra(s) como especificado na IEC 60068-2-30, Severidade 1:

    temperatura inferior: (25 # 3) C;

    temperatura superior: (40 # 2) C;

    umidade relativa:

    temperatura inferior: ! 95 %;

    temperatura superior: (93 # 3) %;

    quantidade de ciclos: 2.

    5.11.2.4 Medies durante o condicionamento

    Monitorar a(s)a amostra(s) durante o perodo de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme ou de falha.

    5.11.2.5 Medies finais

    Aps o perodo de recuperao, medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura de 3 K/min e 20 K/min na orientao no ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.11.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1 e no pode ser inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    5.12 Calor mido, condio estvel (resistncia)

    5.12.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a habilidade do detector de resistir aos efeitos de longo prazo da umidade no ambiente de servio (alteraes nas propriedades dos materiais, reaes qumicas envolvendo umidade, corroso galvnica etc.).

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    5.12.2 Procedimento do ensaio

    Referncia

    Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-78, Cabine do ensaio, e em 5.12.2.2 a 5.12.2.4.

    5.12.2.1 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3, mas no a(s) alimentar com energia durante o condicionamento.

    5.12.2.2 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    temperatura: (40 # 2) C;

    umidade relativa (93 # 3) %;

    durao: 21 d.

    5.12.2.3 Medies finais

    Aps um perodo de recuperao de pelo menos 1 h em condies-padro de laboratrio, medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao no ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.12.3 Requisitos

    Nenhum sinal de falha atribuvel ao condicionamento para o ensaio deve ser emitido na reconexo da amostra.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alterao no tempo resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alterao no tempo resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    5.13 Corroso por dixido de enxofre (SO2) (resistncia)

    5.13.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a habilidade do detector em resistir aos efeitos corrosivos do dixido de enxofre como poluente atmosfrico.

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    5.13.2 Procedimento do ensaio

    5.13.2.1 Referncia

    Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento especificado na IEC 60068-2-42, ensaio Kc, exceto uso do condicionamento como especificado em 5.13.2.3.

    5.13.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3. No aplicar energia eltrica na(s) amostra(s) durante o condicionamento, mas equip-la(s) com fios de cobre no estanhado de dimetro apropriado e conectar a terminais suficientes para permitir a medio final a ser feita sem fazer quaisquer outras conexes na amostra ensaiada.

    5.13.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguinte parmetros:

    temperatura: (25 # 2) C;

    umidade relativa: (93 # 3) %;

    concentrao de SO2: (25 # 5) %l/L;

    durao: 21 d.

    5.13.2.4 Medio final

    Imediatamente aps o condicionamento, submeter a amostra a um perodo de secagem de 16 h a (409 # 2) C, $ 50 % de umidade relativa, seguido de um perodo de recuperao de pelo menos 1 h em condies padro de laboratrio. Em seguida, medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.13.3 Requisitos

    5.14 Choque (operacional)

    5.14.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a imunidade do detector a choques mecnicos passveis de ocorrerem, se bem que pouco freqentes, no ambiente de servio esperado.

    5.14.2 Procedimento do ensaio

    5.14.2.1 Referncia

    Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento descrito na IEC 60068-2-27, ensaio Ea, exceto uso do condicionamento como especificado em 5.14.2.3.

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    5.14.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rgido, como especificado em 5.1.3, e conect-la(s) ao equipamento de alimentao de energia e monitorao como descrito em 5.1.2.

    5.14.2.3 Condicionamento

    Para amostras com uma massa $ 4,75 kg, condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    tipo de pulso de choque mecnico: semi-senoidal;

    durao do pulso: 6 ms;

    pico da acelerao: 10 x (100 - 20M) m/s2 (onde M a massa da amostra em quilogramas);

    quantidade de direes de ensaio: 6;

    pulsos por direo de ensaio: 3.

    No pode ensaiar amostras com uma massa > 4,75 kg.

    Medies durante o condicionamento

    Monitorar a(s) amostra(s) durante o perodo de condicionamento e por mais 2 min para detectar qualquer sinal de alarme ou falha.

    5.14.2.4 Medies finais

    Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao do ensaio de 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra at a temperatura tpica de aplicao correspondente classe mercada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.14.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o perodo de condicionamento ou 2 min adicionais.

    Para detectores resetveis, o tempo resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

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    5.15 Impacto (operacional)

    5.15.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a imunidade do detector a impactos mecnicos sobre sua superfcie e aos quais possa estar sujeito no seu ambiente normal de servio, e aos quais se espera razoavelmente que resista.

    5.15.2 Procedimento de ensaio

    5.15.2.1 Equipamento

    A aparelhagem do ensaio (Figura D.1) deve consistir em um martelo oscilante incorporando uma cabea retangular de liga de alumnio (liga de alumnio Al Cu4SiMg de acordo com a ISO 209-1, submetido a tratamento trmico de solubilizao e precipitao) com a face do plano de impacto chanfrada em um ngulo de 60 da horizontal quando na posio de impacto (isto , quando a haste do martelo est na vertical). A cabea do martelo deve ter uma altura de (50 # 2,5) mm, (76 # 3,8) mm de largura e (80 # 4) mm de comprimento no centro. Um equipamento adequado descrito no Anexo D.

    5.15.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) rigidamente no equipamento por meio de seus recursos normais de montagem e posicion-la(s) de modo que o impacto ocorra na metade superior da face de impacto quando o martelo est posio vertical (isto , quando a cabea do martelo est se movendo horizontalmente). A direo azimutal e a posio do impacto em relao amostra devem ser selecionadas como a que mais provavelmente prejudicar o funcionamento normal da amostra. A(s) amostra(s) devem ser conectadas ao equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2.

    5.15.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    energia do impacto: (1,9 # 0,1) J;

    velocidade do martelo: (1,5 # 0,13) m/s;

    quantidade de impactos: 1.

    5.15.2.4 Medies durante o condicionamento

    Monitorar a amostra durante o perodo de condicionamento e por mais 2 min para detectar qualquer sinal de alarme ou falha.

    5.15.2.5 Medies finais

    Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao no ensaio em 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.15.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o perodo de condicionamento ou os 2 min adicionais.

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    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    5.16 Vibrao, senoidal (operacional)

    5.16.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a imunidade do detector a vibraes a nveis considerados apropriados no ambiente normal de servio.

    5.16.2 Procedimento do ensaio

    5.16.2.1 Referncia

    Usar aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-6, ensaio Fc, e em 5.16.2.2 a 5.16.2.5.

    5.16.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rgido como especificado em 5.1.3 e conect-la(s) no equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2. Aplicar a vibrao em cada um dos trs eixos mutuamente perpendiculares, de tal modo que um dos trs eixos esteja perpendicular ao plano normal de montagem da amostra.

    5.16.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s)a amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    faixa de freqncias: (10 at 150) Hz;

    amplitude da acelerao: 5 m/s2 (& 0,5 gn);

    quantidade de eixos: 3;

    velocidade de varredura: 1 oitava/min;

    quantidade de ciclos de varredura: 1/eixo.

    Os ensaios de vibrao operacional e de resistncia s condies do ensaio podem ser combinados de tal modo que a amostra seja submetida ao condicionamento para o ensaio operacional seguido pelo condicionamento para realizao do ensaio de resistncia em um eixo antes de mudar para o eixo seguinte. necessrio fazer somente uma medio final.

    5.16.2.4 Medies durante o condicionamento

    Monitorar a(s) amostra(s) durante o perodo de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme ou de falha.

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    5.16.2.5 Medies finais

    As medies finais especificadas em 5.17.2.4 normalmente so feitas aps o ensaio de resistncia vibrao. Fazer estas medies somente se o ensaio operacional for realizado isoladamente.

    5.16.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o perodo de condicionamento ou os 2 min adicionais.

    Para detectores resetveis, o tempo resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no deve ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alterao no tempo resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    5.17 Vibrao, senoidal (resistncia)

    5.17.1 Objetivo do ensaio

    Demonstrar a imunidade do detector a vibraes a nveis considerados apropriados no ambiente normal de servio.

    5.17.2 Procedimento do ensaio

    5.17.2.1 Referncia

    Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-6, ensaio Fc, e em 5.16.2.2 a 5.16.2.5.

    5.17.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

    Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rgido como especificado em 5.1.3 e conect-la(s) no equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2. Aplicar a vibrao em cada um dos trs eixos mutuamente perpendiculares, de tal modo que um dos trs eixos esteja perpendicular ao plano normal de montagem da amostra.

    5.17.2.3 Condicionamento

    Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parmetros:

    faixa de freqncias: (10 at 150) Hz;

    amplitude da acelerao: 5 m/s2 (& 0,5 gn);

    quantidade de eixos: 3;

    velocidade de varredura: 1 oitava/min;

    quantidade de ciclos de varredura: 1/eixo.

    Os ensaios de vibrao operacional e de resistncia s condies do ensaio podem ser combinados de tal modo que a amostra seja submetida ao condicionamento para o ensaio operacional seguido pelo condicionamento para realizao do ensaio de resistncia em um eixo antes de mudar para o eixo seguinte. necessrio fazer somente uma medio final.

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    5.17.2.4 Medies finais

    Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientao no ensaio 5.2 que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    5.17.3 Requisitos

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 20 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

    Compatibilidade eletromagntica (CEM), ensaios de imunidade (operacional)

    5.18.1 Executar os seguintes ensaios de imunidade CEM como especificado na EN 50130-4:

    a) descarga eletrosttica;

    b) campos magnticos irradiados;

    c) perturbao conduzida induzida por campos eletromagnticos;

    d) surtos transientes rpidos;

    e) surtos lentos de tenso de alta energia.

    5.18.2 Para estes ensaios, aplicam-se os critrios para conformidade especificados na IEC 50130-4 e o seguinte:

    a) O ensaio funcional, chamado nas medies inicial e final, deve ser como segue:

    ! Medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar correspondentes classe marcadas na amostra, como especificado na Tabela 1.

    ! Antes de cada medio, estabilizar a amostra temperatura tpica de aplicao correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

    b) A condio de operao necessria deve ser especificada em 5.1.2.

    c) Os critrios de aceitao para o ensaio funcional aps o condicionamento devem ser como segue:

    Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.

    Para detectores resetveis, o tempo de resposta a 3 K/min no pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 2 min 40 s.

    Para detectores resetveis, o tempo de espera a 30 K/min no pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1, e no inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alterao no tempo de resposta em relao ao obtido no ensaio equivalente (5.8) no pode exceder 30 s.

    Para detectores no resetveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

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    6 Ensaios adicionais para detectores com sufixos de classe

    6.1 Ensaio do ndice do tempo resposta para detectores com sufixo S

    6.1.1 Objetivo do ensaio

    Confirmar que um detector com sufixo S no responde abaixo da temperatura esttica mnima de resposta correspondente classe do detector. Este ensaio aplicvel somente a detectores com sufixo S.

    NOTA Detectores com sufixo S podem ser especialmente adequados para uso em aplicaes tais como salas de caldeiras e cozinhas, onde altas velocidades de aumento da temperatura podem ser sustentadas por longos perodos de tempo.

    6.1.2 Procedimento do ensaio

    Montar a amostra conforme especificado em 5.1.3 e conect-la ao equipamento de alimentao de energia e monitorao como especificado em 5.1.2.

    Estabilizar a amostra temperatura de condicionamento correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 7. No final do perodo de condicionamento, transferir a amostra, dentro de um perodo de tempo que no exceda 10 s, para um fluxo de ar (0,8 # 0,1) m/s (massa equivalente a 25 C), mantido temperatura especificada na Tabela 7. Ensaiar a amostra na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mnimo de resposta. Expor a amostra ao fluxo de ar por no mnimo 10 min. Anotar qualquer resposta vinda da amostra durante este tempo ou durante o perodo de transferncia.

    Tabela 7 Temperatura de condicionamento e do fluxo de ar para classes com sufixo S

    Classe do detector

    Temperatura de condicionamento

    C Temperatura do fluxo de ar

    C

    A1S 5 # 2 50 # 2

    A2S 5 # 2 50 # 2

    BS 20 # 2 65 # 2

    CS 35 # 2 80 # 2

    DS 50 # 2 95 # 2

    ES 65 # 2 110 # 2

    FS 80 # 2 125 # 2

    GS 95 # 2 140 # 2

    6.1.3 Requisitos

    A amostra submetida ao ensaio do ndice do tempo resposta (plunge test) no pode gerar nenhum sinal de alarme ou de falha durante o perodo de transferncia ou durante os 10 min de exposio ao fluxo de ar, quando ensaiada como especificado em 6.1.2.

    O tempo de resposta da amostra durante os ensaios especificados em 5.2, 5.4, 5.7 e 5.8 deve exceder os limites inferiores do tempo de resposta correspondentes a cada velocidade de aumento da temperatura do ar, como especificado na Tabela 8.

    Tabela 8 Limite inferior de resposta para detectores com sufixo S

    Velocidade do aumento da temperatura do ar

    K/min

    Limite inferior do tempo de resposta

    min s

    3 9 40

    5 5 48

    10 2 54

    20 1 27

    30 58

    NOTA Estes limites inferiores do tempo de resposta correspondem a um aumento mnimo da temperatura de 29 C acima da temperatura de estabilizao.

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    6.2 Ensaio de detectores com sufixo R

    6.2.1 Objetivo do ensaio

    Confirmar que um detector com sufixo R mantm os requisitos para resposta para a sua classe para altas velocidades de aumento da temperatura partindo de uma temperatura abaixo da temperatura tpica de aplicao correspondendo classe marcada no detector. Este ensaio somente aplicvel a detectores com sufixo R.

    NOTA Detectores com sufixo R podem ser especialmente adequados para uso em edifcios sem aquecimento, onde a temperatura ambiente pode variar consideravelmente e altas velocidades de aumento da temperatura no so sustentadas por longos perodos de tempo.

    6.2.2 Procedimento do ensaio

    Ensaiar a(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 s velocidades de aumento da temperatura do ar de 10 K/min, 20 K/min e 30 K/min. Ensaiar uma amostra na orientao do ensaio em 5.2 que fornea o tempo mnimo de resposta e a outra na orientao que fornea o tempo mximo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilizar o fluxo de ar e a amostra temperatura correspondente classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 9. Anotar o tempo de resposta das amostras.

    Tabela 9 Temperatura inicial de condicionamento para detectores com sufixo R

    Classe do detector Temperatura inicial de condicionamento

    A1R 5 # 2

    A2R 5 # 2

    BR 20 # 2

    CR 35 # 2

    DR 50 # 2

    ER 65 # 2

    FR 80 # 2

    GR 95 # 2

    6.2.3 Requisitos

    O tempo de resposta dos detectores deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta correspondente classe do detector, como especificado na Tabela 4.

    7 Relatrio do ensaio

    O relatrio do ensaio deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) identificao da amostra ensaida;

    b) referncia a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 (ABNT NBR ISO 7240-5:2008);

    c) resultados dos ensaios: os tempos resposta individuais e quaisquer outros dados, como orientao da amostra, como especificado nos ensaios individuais:

    d) perodo de condicionamento e atmosfera de condicionamento;

    e) temperatura e umidade relativa do laboratrio ao longo do ensaio;

    f) detalhes sobre o equipamento de alimentao de energia e monitorao e os critrios de resposta;

    g) detalhes sobre quaisquer desvios em relao a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 ou em relao s Normas s quais feita referncia e detalhes sobre quaisquer operaes consideradas opcionais.

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    Anexo A (normativo)

    Tnel de calor para medio do tempo de resposta

    e da temperatura de resposta

    Este Anexo especifica as propriedades do tnel de calor e que so de mxima importncia para realizar medies repetveis e reproduzveis do tempo resposta e da temperatura esttica de resposta dos detectores de temperatura. Todavia, como no prtico especificar e medir todos os parmetros que podem influenciar as medies, a informao adicional no Anexo B deve ser cuidadosamente levada em considerao quando um tnel de calor projetado e usado para fazer medies de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 7240.

    O tnel de calor deve satisfazer os seguintes requisitos para cada classe de detector de temperatura a ser ensaiada.

    O tnel de calor (Figura B.1) deve ter uma seo de trabalho horizontal contendo um volume de trabalho. O volume de trabalho uma parte definida da seo de trabalho, onde as condies de temperatura e de fluxo de ar esto dentro de # 2 K e # 0,1 m/s, respectivamente, das condies nominais de ensaio. A conformidade com este requisito deve ser regularmente verificada tanto sob as condies estticas como de velocidade de aumento da temperatura em uma quantidade adequada de pontos distribudos dentro e nas fronteiras imaginrias do volume de trabalho. O volume de trabalho deve ser grande o suficiente para envolver completamente o(s) detector(es) a ser(em) testado(s), a quantidade requerida de painis de montagem e sensores de medio da temperatura.

    O detector a ser ensaiado deve ser montado na sua posio normal de operao na parte de baixo de um painel plano alinhado com o fluxo de ar no volume de trabalho. A placa deve ter (5 # 1) mm de espessura e dimenses tais que a(s) borda(s) da placa esteja(m) a no mnimo 20 mm de qualquer parte do detector. A(s) borda(s) da placa deve(m) ter um formato semicircular e o fluxo de ar entre a placa e o teto do tnel no deve ser indevidamente obstrudo. O material do qual a placa feita deve ter uma condutividade trmica no superior a 0,52 W/(m'k).

    Se mais de um detector precisar ser montado e ensaiado simultaneamente no volume e trabalho, ento os ensaios preliminares devem ter sido executados, e que confirmem que as medies do tempo de resposta feitas simultaneamente em mais de um detector esto em estreita conformidade com as medies feitas, ensaiando-se os detectores individualmente. Em caso de divergncia, deve ser aceito o valor obtido por meio do ensaio individual.

    Devem ser providenciados meios para criar um fluxo de ar atravs do volume de trabalho s temperaturas constantes e s velocidades de aumento da temperatura do ar especificadas para a classe de detector a ser ensaiada. O fluxo de ar deve ser essencialmente laminar e mantido a um fluxo mssico constante, equivalente a (0,8 # 0,1) m/s a 25 C.

    O sensor de temperatura deve ser posicionado a pelo menos 50 mm fluxo acima do coletor e a pelo menos 25 mm abaixo da superfcie inferior da placa de montagem. A temperatura do ar deve se controlada dentro de # 2 K da temperatura nominal requerida a qualquer momento durante o ensaio.

    O sistema de medio da temperatura deve ter uma constante de tempo geral no superior a 2 s, quando medido em ar com um fluxo mssico equivalente a (0,8 # 0,1) m/s a 25 C.

    Devem ser providenciados recursos para medir o tempo de resposta do detector sendo testado com uma preciso de # 1 s.

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    Anexo B (informativo)

    Construo do tnel de calor

    Detectores de temperatura respondem quando o(s) sinal(ais) de um ou mais sensores satisfaz(em) certos critrios. A temperatura do(s) sensor(es) est relacionada com a temperatura do ar ambiente envolvendo o detector, mas a relao usualmente complexa e dependente de vrios fatores, tais como orientao, montagem, velocidade do ar, turbulncia, velocidade de aumento da temperatura do ar etc. Os tempos de resposta e a temperatura de resposta e sua estabilidade so os parmetros principais considerados quando avaliado o desempenho da deteco de incndios por detectores de temperatura, mediante ensaios de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 7240.

    Muitos projetos diferentes de tneis de calor so adequados para os ensaios especificados nesta parte da ABNT NBR ISO 7240, mas os seguintes pontos devem ser considerados quando do projeto e caracterizao de um tnel de calor.

    Existem dois tipos bsicos de tneis de calor: com e sem recirculao. Com todo o resto sendo igual, um tnel sem recirculao requer um aquecedor mais potente do que o do tnel com recirculao, particularmente para as velocidades mais altas de aumento da temperatura do ar. Em geral necessrio mais cuidado para assegurar que o aquecedor de alta potncia e o sistema de controle de um tnel sem recirculao sejam mais sensveis s alteraes na demanda do calor necessrio para obter as condies de temperatura x tempo necessrias. Por outro lado, manter um fluxo mssico com a temperatura aumentando geralmente mais difcil em um tnel com recirculao.

    O sistema de controle da temperatura deve ser capaz de manter a temperatura dentro de # 2 K da "rampa ideal" para todas as velocidades especificadas de aume