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Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Telhas de concreto - Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio NBR 13858-2 ABR 1997 Palavras-chave: Telhado. Telha de concreto 10 páginas Origem: Projeto 02:002.41-003:1994 CB-02- Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:002.41 - Comissão de Estudo de Telhas de Concreto NBR 13858-2 - Concrete tile - Part 2: Requirements and test methods Descriptors: Roofing. Concrete tile Válida a partir de 30.05.1997 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Definições 4 Requisitos 5 Amostragem, inspeção e critérios de aceitação e rejeição 6 Identificação ANEXOS A Verificação do empenamento B Determinação da absorção de água C Verificação da permeabilidade D Determinação da carga de ruptura à flexão Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR 13858 consiste nas seguintes partes, sob o título geral de telhas de concreto: . parte 1: Projeto e execução de telhados; . parte 2: Requisitos e métodos de ensaio. Esta parte da Norma é o resultado da condensação dos Projetos de Norma 02:002.41-002 a 02:002.41-005. Esta parte da Norma inclui os anexos A, B, C e D, de caráter normativo. 1 Objetivo Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para o recebimento e aceitação de telhas de concreto, destinadas à execução de telhados. Esta Norma não se aplica à especificação de qualquer revestimento superficial. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 13858-1:1997 - Telhas de concreto - Parte 1: Pro- jeto e execução de telhados 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes de- finições. 3.1 telha de concreto: Componente para cobertura com forma retangular e perfil geralmente ondulado, composto de cimento, agregado e água, aditivos ou adição, fornecido na

NBR 13858-2 (Abr 1997) - Telhas de concreto - Parte 2 Requisitos e métodos de ensaio

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  • Copyright 1997,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Telhas de concreto - Parte 2: Requisitose mtodos de ensaio

    NBR 13858-2ABR 1997

    Palavras-chave: Telhado. Telha de concreto 10 pginas

    Origem: Projeto 02:002.41-003:1994CB-02- Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:002.41 - Comisso de Estudo de Telhas de ConcretoNBR 13858-2 - Concrete tile - Part 2: Requirements and test methodsDescriptors: Roofing. Concrete tileVlida a partir de 30.05.1997

    SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncia normativa3 Definies4 Requisitos5 Amostragem, inspeo e critrios de aceitao e rejeio6 IdentificaoANEXOSA Verificao do empenamentoB Determinao da absoro de guaC Verificao da permeabilidadeD Determinao da carga de ruptura flexo

    PrefcioA ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - oFrum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros(CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadaspor representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades,laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dosCB e ONS, circulam para Votao Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    A NBR 13858 consiste nas seguintes partes, sob o ttulogeral de telhas de concreto:

    . parte 1: Projeto e execuo de telhados;

    . parte 2: Requisitos e mtodos de ensaio.

    Esta parte da Norma o resultado da condensao dosProjetos de Norma 02:002.41-002 a 02:002.41-005.Esta parte da Norma inclui os anexos A, B, C e D, decarter normativo.

    1 ObjetivoEsta Norma fixa os requisitos exigveis para o recebimentoe aceitao de telhas de concreto, destinadas execuode telhados.

    Esta Norma no se aplica especificao de qualquerrevestimento superficial.

    2 Referncia normativaA norma relacionada a seguir contm disposies que, aoserem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. A edio indicada estava em vigor no momentodesta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com basenesta que verifiquem a convenincia de se usar a ediomais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui ainformao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 13858-1:1997 - Telhas de concreto - Parte 1: Pro-jeto e execuo de telhados

    3 DefiniesPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes de-finies.

    3.1 telha de concreto: Componente para cobertura comforma retangular e perfil geralmente ondulado, composto decimento, agregado e gua, aditivos ou adio, fornecido na

  • 2 NBR 13858-2:1997

    cor natural ou colorido pela adio de pigmento massa oupela aplicao de uma camada superficial.

    3.2 aditivos: Produtos que so adicionados em pequenasquantidades referidas massa do cimento antes ou duranteo processo de mistura, causando modificaes em suaspropriedades.

    3.3 adies: Material fino ou dividido que pode ser adicionadoao concreto, a fim de melhorar as suas propriedades.

    3.4 empenamento: Deflexo ou toro apresentada poruma telha, em relao ao plano que tangencia sua faceinferior.

    3.5 desagregao: Defeito que se manifesta na forma deescamao ou desintegrao da massa em partes da telha.

    3.6 fissura: Abertura estreita que atravessa, total ouparcialmente, o corpo da telha, na direo de sua espessura.

    3.7 rebarba: Sobra de material presente nas bordas deuma telha, prejudicando seu encaixe.

    3.8 forma: Projeo ortogonal no plano horizontal e cortevertical na seo transversal.

    3.9 encaixe lateral: Dispositivo com a finalidade de propiciarencaixes seguros nas sobreposies longitudinais e impedira entrada de gua.

    3.10 garras de fixao: Dispositivos necessrios para ga-rantir encaixes nos apoios e alinhamento.

    3.11 nervura dupla ou pingadeira: Dispositivo com a fina-lidade de formar uma circulao de ar turbulenta, impedindoassim o retorno de gua para dentro do telhado.

    3.12 partida: Conjunto de telhas do mesmo tipo, qualidadee marca, fabricadas essencialmente nas mesmas condiese constituintes de um nico pedido de fornecimento.

    3.13 lote: Subconjunto de telhas de uma partida, estabe-lecido para efeito de amostragem.

    4 Requisitos

    4.1 Fabricao

    A telha de concreto fabricada com cimento, agregado egua, conformada por compactao ou extruso.

    Alm destes materiais bsicos, a telha de concreto podeconter pigmentos, aditivos ou adies.

    NOTA - As pinturas superficiais so permitidas, desde que para fi-nalidades estticas.

    O produto final deve atender as condies estabelecidasnesta Norma.

    A telha deve apresentar um pr-furo que indique o local pa-ra a sua fixao direta na estrutura de apoio.

    Este orifcio tem a finalidade de servir para a amarrao oufixao das telhas em situaes conforme a NBR 13858-1.

    4.2 Aspecto visual

    A telha no deve apresentar defeitos sistemticos, tais comofissuras na superfcie que resulta exposta s intempries,bolhas, esfoliaes, desagregaes, quebras e rebarbas.

    NOTAS

    1 A superfcie exposta das telhas e peas complementares devepropiciar uma aparncia harmoniosa ao telhado, quando pronto;entretanto, pequenas variaes nas cores podem ocorrer comoconseqncia do processo produtivo.

    2 Fissuras superficiais no contnuas, na face inferior da telha oupea complementar, as quais so resultantes do mtodo de pro-duo, como tambm riscos e abrases causados por embalagem,carga e descarga, transporte, so aceitveis desde que no preju-diquem os demais requisitos de qualidade.

    3 Sob a influncia de exposio s intempries ou alteraes nosagregados ou cimento podem suscitar mudanas na aparncia ena cor ocorrero.

    4 As telhas e peas complementares podem mostrar tnue eflores-cncia, a qual no altera os demais requisitos de qualidade.

    4.3 Dimensional e geomtrico

    A telha deve obedecer aos valores indicados nas tabelas 1e 2.

    Independentemente do perfil, a telha de concreto deve estarprovida dos seguintes detalhes construtivos, conforme es-quema mostrado na figura 1, a saber:

    a) encaixe lateral e nervura dupla, previstos na sobre-posio lateral (ver figura 1-a)) e transversal (ver figu-ra 1-b));

    b) garras de fixao nos apoios e alinhamentos (verfigura 1-c));

    c) pr-furos para amarrao e fixao de acordo comdetalhe de 4.1.

    Tabela 1 - Caractersticas geomtricas gerais

    Caractersticas Valores e limitesmm

    Projeo horizontal 420 x 330

    Comprimento til 320-2+1

    Comprimento total 420-2+1

    Espessura1) 102)

    1) Medida na onda central da telha.

    2) Admitem-se nas partes do encaixe espessuras de no mnimo

    6,0 mm.

  • =NBR 13858-2:1997 3

    Tabela 2 - Caractersticas geomtricas do perfil

    Caractersticas transversais Valores e limitesmm

    Altura Em funo do tipo de perfil

    Largura total 330-2+2

    Largura til 300-1+2

    Sobreposio lateral mnima 28

    Sobreposio longitudinal mnima 100

    a) Encaixe lateral

    b) Nervura dupla ou pingadeira

  • 4 NBR 13858-2:1997

    c) Garras de fixao

    Figura 14.4 Fsicos

    4.4.1 Sonoridade

    Quando suspensa por uma extremidade e devidamente per-cutida, a telha deve apresentar som semelhante ao metlico.

    4.4.2 Empenamento

    Quando apoiada sobre um plano horizontal, com sua faceinferior voltada para baixo, o afastamento entre o plano equalquer ponto de contato no deve exceder 3 mm, conformeo anexo A.

    4.4.3 Absoro de gua

    A absoro de gua da telha no deve ser superior a 10%,quando ensaiada conforme o anexo B.

    4.4.4 Permeabilidade

    A telha no deve apresentar vazamentos ou formao degotas em sua face inferior, sendo porm tolerado o apa-recimento de manchas de umidade, quando submetida aoensaio para verificao da permeabilidade, conforme o ane-xo C.

    4.4.5 Carga de ruptura flexo

    A carga de ruptura flexo no deve ser inferior a 2 500 N(250 kgf), quando ensaiada conforme o anexo D.4.4.6 Massa

    A massa da telha seca funo do perfil adotado, podendovariar de 4,3 kg a 5,0 kg, quando ensaiada conforme o ane-xo B.

    5 Amostragem, inspeo e critrios de aceitaoe rejeio5.1 Condies

    A unidade de compra uma telha.

    As condies de inspeo devem ser previamente acerta-das entre fornecedor e consumidor, englobando:

    a) local da inspeo geral, se na obra ou na fbrica;b) eventual reposio de telhas quebradas;

    c) formao dos lotes em funo da programao deentregas;

    d) definio do laboratrio encarregado da execuodos ensaios.

    5.2 Formao dos lotes

    Toda partida deve ser dividida em lotes de 40 000 telhas.

    Caso o resto da diviso da partida em lotes resulte em n-mero inferior a 20 000 telhas, ele deve ser repartido igual-mente pelos lotes j constitudos; caso contrrio, o restoconstitui outro lote.

    5.3 Inspeo geral

    5.3.1 A inspeo dos requisitos de 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4.1 deveser efetuada em todas as telhas de uma partida, independen-temente do nmero de telhas que a constitui.

    5.3.2 A fim de facilitar esta inspeo, pode-se, a partir deacordos entre fornecedor e consumidor, transform-la emdupla amostragem, sendo cada amostra constituda por50 telhas extradas aleatoriamente de cada um dos lotesconstitudos de acordo com 5.2; nestas condies, partidascom nmero inferior a 20 000 telhas so consideradas comoum lote, devendo-se substituir previamente as telhas que-bradas.

    5.4 Inspeo por ensaios

    5.4.1 A inspeo por ensaios efetuada em amostras ex-tradas de acordo com 5.4.2, considerando-se j satisfeitasas exigncias de 5.3

    NOTA - Normalmente partidas inferiores a 20 000 telhas no sosubmetidas inspeo por ensaios.

    Esta inspeo por ensaios aplica-se a partidas constitudasde pelo menos 20 000 telhas.

    5.4.2 A inspeo feita por dupla amostragem, sendo oslotes constitudos de acordo com o disposto em 5.2.

    As telhas de cada lote so amostradas aleatoriamente, deacordo com as indicaes contidas na tabela 3.

  • NBR 13858-2:1997 5

    5.5 Critrios de aceitao e rejeio5.5.1 Quebras de at 2% ocorridas durante o transporte,no constituem evidncia de no conformidade do produtoaos requisitos desta Norma.

    5.5.2 As telhas que forem rejeitadas na inspeo geral (ver5.3.), qualquer que seja o nmero delas, devem ser substi-tudas s expensas do fornecedor.

    5.5.3 No caso de ser adotada inspeo expedita por duplaamostragem, conforme previsto em 5.3.2, a aceitao ourejeio do lote fica condicionada ao disposto na tabela 4.5.5.4 No caso de haver rejeio do lote na inspeo expeditapor dupla amostragem, mediante acordo entre fornecedor eo consumidor, pode ser procedida a inspeo de todas astelhas do lote, comprometendo-se o fornecedor a repor astelhas defeituosas.

    5.5.5 Na inspeo por ensaios (ver 5.4), a aceitao ourejeio do lote fica condicionada ao disposto na tabela 5.5.5.6 Para que o lote seja aceito na primeira amostragem(5.5.3 ou 5.5.5), necessrio que o nmero de unidadesdefeituosas, para cada um dos ensaios ou verificaes con-sideradas, seja inferior ou igual ao primeiro nmero de acei-tao.

    5.5.7 O lote deve ser rejeitado na primeira amostragem (5.5.3ou 5.5.5) se o nmero de unidades defeituosas, para cadaum dos ensaios ou verificaes consideradas, for igual ousuperior ao primeiro nmero de rejeio.

    5.5.8 Caso o nmero de unidades defeituosas (5.5.3 ou 5.5.5),para cada um dos ensaios ou verificaes consideradas,resulte maior que o primeiro nmero de aceitao e menorque o primeiro nmero de rejeio, devem ser repetidos osensaios ou verificaes que impossibilitam a aprovao dolote, empregando-se as unidades constituintes da segundaamostragem.

    5.5.9 Para que o lote seja aceito na segunda amostragem(5.5.3 ou 5.5.5), necessrio que a soma das unidades de-feituosas da primeira e da segunda amostragens seja igualou inferior ao segundo nmero de aceitao; caso esta somaresulte superior ao segundo nmero de rejeio, para qual-quer um dos ensaios ou verificaes executados, o lote definitivamente rejeitado.

    6 Identificao

    A telha deve trazer, de forma indelvel, a identificao dofabricante.

    Tabela 3 - Nmero e destino das telhas amostradas, constituintes de um nico lote

    Nmero de telhasVerificaes

    Primeira amostragem Segunda amostragem

    6 6 4.3, 4.4.2, 4.4.3 e 4.4.6

    6 6 4.4.4 e 4.4.5

    Tabela 4 - Nmero de aceitao e de rejeio na inspeo geral por dupla amostragem

    Nmero de telhas constituintes da amostra Unidades defeituosas

    Primeira amostragem Segunda amostragemPrimeira amostragem Segunda amostragem

    Primeiro nmero Primeiro nmero Segundo nmero Segundo nmero de aceitao de rejeio de aceitao de rejeio

    50 50 3 7 8 9

    Tabela 5 - Nmero de aceitao e nmero de rejeio, na inspeo por ensaios, para cada uma das verificaesrealizadas (dimenses, empenamento, massa, absoro de gua, permeabilidade e carga de ruptura flexo)

    Nmero de telhas constituintes da amostra Unidades defeituosas

    Primeira amostragem Segunda amostragemPrimeira amostragem Segunda amostragem

    Primeiro nmero Primeiro nmero Segundo nmero Segundo nmero de aceitao de rejeio de aceitao de rejeio

    6 6 1 3 3 4

    /ANEXO A

  • 6 NBR 13858-2:1997

    Anexo A (normativo)Verificao do empenamento

    A.1 ObjetivoEste anexo estabelece o mtodo para verificar o empena-mento em telhas de concreto.

    A.2 Princpio

    Verifica o empenamento atravs da folga entre um dos pontosde apoio da telha e uma superfcie plana e horizontal.

    A.3 Aparelhagem

    A aparelhagem necessria execuo do ensaio com-posta de um pente de folgas e uma superfcie fixa, plana ehorizontal.

    A.4 Corpo-de-prova

    Uma telha inteira constitui o corpo-de-prova.

    A.5 Procedimento

    Proceder conforme a seguir:

    a) colocar o corpo-de-prova sobre uma superfcie plana,com as garras de fixao conforme indicado na figu-ra A.1;

    b) certificar-se de que as nervuras duplas e as garrasde fixao estejam em contato com a superfcie;

    c) pressionar a telha, garantindo apoio em trs pontos;

    d) passar o pente de folgas.

    A.6 Expresso dos resultados

    O resultado deve consignar se a lmina passou ou nopassou.

    A.7 Relatrio do ensaio

    No relatrio do ensaio devem constar as seguintes infor-maes:

    a) referncia a esta Norma;

    b) identificao da amostra;

    c) se a lmina passou ou no passou;

    d) data do ensaio.

    Figura A.1

    /ANEXO B

  • NBR 13858-2:1997 7

    Anexo B (normativo)Determinao da absoro de gua

    B.1 ObjetivoEste anexo estabelece o mtodo para determinar a absorode gua em telhas de concreto.

    B.2 Princpio

    Determina a absoro em funo da quantidade de guaabsorvida dentro de limites preestabelecidos de umede-cimento e secagem.

    B.3 Aparelhagem

    A aparelhagem necessria execuo do ensaio a se-guinte:

    a) balana de 10 kg com resoluo de 1 g;b) reservatrio de gua;c) estufa com temperatura ajustvel a (105 5)C.

    B.4 Procedimento

    Proceder conforme a seguir:

    a) retirar aleatoriamente seis telhas do lote;b) imergir em um reservatrio com gua potvel, porum perodo de 24 h;

    c) aps 24 h, retirar as telhas, retirando tambm o ex-cesso de gua da superfcie das telhas;

    d) pesar as telhas na balana e anotar a massa Mu;

    e) colocar as telhas, por 24 h, na estufa, a uma tempe-ratura de (105 5)C;

    f) transcorrido este intervalo de tempo, retirar as telhase pes-las novamente, anotando a massa M

    s.

    NOTA - Ao retirar as telhas da estufa, pes-las imediatamen-te, evitando que elas absorvam a umidade do ar.

    B.5 Expresso dos resultados

    A absoro dgua (A), expressa em percentagem, calcu-lada pela seguinte equao:

    A = M - MM

    x 100u ss

    onde:

    Mu a massa da amostra inicial mida, em quilogramas;

    Ms a massa da amostra seca, em quilogramas.

    NOTA - O valor de Ms, referido a uma telha, deve ser adotado para

    determinar a massa da telha no estado seco.

    B.6 Relatrio do ensaio

    No relatrio do ensaio devem constar as seguintes infor-maes:

    a) referncia a esta Norma;b) identificao da amostra;c) percentual de absoro de gua;d) massa da telha seca;e) data do ensaio.

    /ANEXO C

  • 8 NBR 13858-2:1997

    Anexo C (normativo)Verificao da permeabilidade

    d) vedar a unio entre o tubo e a telha com selanteadequado;

    e) encher o tubo com gua, at formar uma coluna de250 mm, deixando que o sistema repouse por 24 h, emambiente coberto e ventilado;

    f) aps 24 h, analisar a superfcie inferior do corpo-de-prova.

    C.6 Expresso dos resultados

    O resultado deve consignar se houve ou no vazamento,formao de gotas aderentes e aparecimento de manchasde umidade.

    C.7 Relatrio do ensaio

    No relatrio do ensaio devem constar as seguintes infor-maes:

    a) referncia a esta Norma;

    b) identificao da amostra;

    c) temperatura e umidade relativa do ar da sala de en-saios;

    d) descrio dos fatos ocorridos;

    e) data do ensaio.

    C.1 ObjetivoEste anexo estabelece o mtodo para verificar a permea-bilidade em telhas de concreto.

    C.2 Princpio

    Verifica a permeabilidade atravs da presso de colunadgua.

    C.3 AparelhagemA aparelhagem necessria execuo do ensaio com-posta de um tubo de seo circular reto, transparente outranslcido, aberto nas extremidades, com dimetro internode aproximadamente 35 mm e altura suficiente para formaruma coluna dgua de 250 mm, conforme indicado na figu-ra C.1

    C.4 Corpo-de-prova

    Uma telha inteira constitui o corpo-de-prova, que deve serensaiado a uma temperatura ambiente entre 15C e 30C eumidade relativa do ar acima de 40%.

    C.5 Procedimento

    Proceder conforme a seguir:

    a) colocar o corpo-de-prova em posio horizontal;b) apoiar uma das extremidades do tubo sobre a telha,na regio do canal da superfcie que fica exposta sintempries;

    c) cuidar para que o tubo fique na vertical;

    /ANEXO D

    Figura C.1

    Dimenses em milmetros

  • NBR 13858-2:1997 9

    Anexo D (normativo)Determinao da carga de ruptura flexo

    D.1 Objetivo

    Este anexo estabelece o mtodo para determinar a cargade ruptura flexo.

    D.2 Princpio

    Determina a carga de ruptura de uma telha pela aplicaode uma fora, velocidade definida, no centro da telha,estando o ponto de aplicao em contato com a superfcieda telha.

    D.3 Aparelhagem

    A aparelhagem necessria execuo do ensaio a se-guinte:

    a) prensa ou opcionalmente outro dispositivo que pos-sibilite a aplicao de carga de modo progressivo esem golpes, devendo possuir dinammetro com reso-luo igual a 10 N (1 kgf) e preciso de 2%;

    b) duas barras de ao de seo circular de 38 mm dedimetro por 380 mm de comprimento, articulada nodispositivo de aplicao de carga, conforme indicadona figura D.1;

    c) medidor de espessura.

    D.4 Procedimento

    D.4.1 Corpo-de-prova

    Cada corpo-de-prova constitudo por uma telha isenta dedefeitos, aps imerso em gua durante 24 h.

    D.4.2 Ensaio

    D.4.2.1 Posicionar o corpo-de-prova sobre as barras de apoiofixas, a uma distncia entre centros de 2/3 do comprimentodo corpo-de-prova, conforme indicado na figura D.1.

    D.4.2.2 Posicionar a barra de ao articulada e centralizadatransversalmente ao corpo-de-prova.

    D.4.2.3 Ligar a prensa pneumtica e aplicar uma carga centra-lizada, progressiva e sem golpes, atravs da barra de aoarticulada, no excedendo a velocidade de carregamentode (100 10) N/s.

    D.4.2.4 Aps a ruptura do corpo-de-prova, medir a espessuranos pontos indicados na figura D.2.

    D.5 Expresso dos resultados

    A carga de ruptura deve ser expressa em newtons, e as es-pessuras em milmetros com uma casa decimal.

    D.6 Relatrio do ensaio

    No relatrio do ensaio devem constar as seguintes infor-maes:

    a) referncia a esta Norma;

    b) identificao da amostra;

    c) valor da carga de ruptura, em newtons;

    d) vo livre terico entre os apoios, em milmetros;

    e) espessuras A, B, C e D, conforme indicadas na figu-ra D.2;

    f) data do ensaio.

  • 10 NBR 13858-2:1997

    Dimenses em milmetros

    Figura D.1

    Figura D.2

    licenca: Cpia no autorizada