NBR 14521 - Aceitacao de Lotes de Medidores Eletronicos de Energia Eletrica - Procedimento

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ABNT Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28 andar CEP 20003-900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

NBR 14521 Aceitao de lotes de medidores eletrnicos de energia eltrica ProcedimentoMAIO 2000

Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto 03:013.01-027:1997 ABNT/CB-03 - Comit Brasileiro de Eletricidade CE-03:013.01 - Comisso de Estudo de Medidores Integradores NBR 14521 - Acceptance of lots of electronic meters of electric energy Procedure Descriptors: Electronic. Meter. Time-of-use Esta Norma foi baseada na IEC 60687:1992 e IEC 61036:1990 Vlida a partir de 30.06.2000 Palavras-chave: Medidor. Eletrnico. Tarifa 11 pginas

Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Requisitos gerais 5 Requisitos especficos 6 Inspeo 7 Aceitao e rejeio ANEXOS A Planos de amostragem B Figuras Prefcio A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contm os anexos A e B, de carter normativo. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condies exigveis para a aceitao de lotes de medidores eletrnicos de energia eltrica, monofsicos e polifsicos, ndices de classe 0,2; 0,5; 1,0; 2,0, sendo aplicada exclusivamente a medidores novos. 2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informaes das normas em vigor em um dado momento. NBR 5456:1987 - Eletricidade geral -Terminologia NBR 6509:1986 - Instrumentos eltricos e eletrnicos de medio - Terminologia NBR 6690:1981 - Laboratrio para ensaios de instrumentos eltricos de medio - Especificao

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NBR 5313:1997 - Aceitao de lotes de medidores de energia ativa - Procedimento NBR 14519:2000 - Medidores eletrnicos de energia eltrica (estticos) - Especificao NBR 14520:2000 - Medidores eletrnicos de energia eltrica (estticos) - Mtodo de ensaio 3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies das NBR 5456, NBR 6509 e NBR 5313, acrescidas das seguintes: 3.1 amostra: Medidores retirados aleatoriamente de um lote a ser inspecionado. 3.2 caractersticas da qualidade: Caractersticas do medidor que contribuem para a qualidade do mesmo.NOTA - As caractersticas de qualidade so avaliadas pelos exames e ensaios prescritos nesta Norma.

3.3 medidor defeituoso: Medidor que no satisfaz a um ou mais exames ou ensaios. 3.4 curva caracterstica de operao (CCO): Curva que mostra, para um dado plano de amostragem, a probabilidade de aceitao (Pa) de um lote, em funo da percentagem (p) de defeitos relativos a determinado grupo de caractersticas da amostra. 3.5 inspeo por amostragem: Inspeo de um determinado nmero de medidores retirados aleatoriamente de um lote, de acordo com um plano estabelecido de amostragem. 3.6 inspeo por atributos: Inspeo por amostragem que consiste na simples verificao da presena ou ausncia de determinada caracterstica de qualidade. 3.7 lote: Determinada quantidade de medidores do mesmo modelo e grupo, apresentados conjuntamente para inspeo a um s tempo. 3.8 nvel de qualidade aceitvel (NQA): Porcentagem de defeitos relativos a determinado grupo de caractersticas de qualidade, considerada aceitvel para o lote, numa inspeo por amostragem. 3.9 nmero de aceitao (A): Nmero mximo de medidores defeituosos relativos a determinado grupo de caractersticas de qualidade, encontrados na amostra, que implica na aceitao do lote. 3.10 nmero de rejeio (R): Nmero mnimo de medidores defeituosos relativos a determinado grupos de caractersticas de qualidade encontrados na amostra, que implica na rejeio do lote. 3.11 partida: Determinada quantidade de medidores, compreendendo um ou mais lotes de medidores do mesmo modelo e grupo, dentro de uma mesma aquisio. 3.12 plano de amostragem: Plano que determina o tamanho de amostra e o critrio de aceitao ou rejeio do lote. 3.13 risco do comprador: Probabilidade que o comprador tem do lote ser aprovado, com uma percentagem inaceitvel de medidores defeituosos relativos a determinado grupo de caractersticas de qualidade. 3.14 risco do fabricante: Probabilidade que o fabricante tem do lote ser rejeitado,com uma percentagem aceitvel de medidores defeituosos relativos a determinado grupo de caractersticas de qualidade. 3.15 tamanho de amostra (n): Nmero de medidores que fazem parte da amostra. 3.16 tamanho do lote (N): Nmero de medidores que fazem parte do lote. 4 Requisitos gerais 4.1 Os medidores de um lote esto sujeitos a todos os exames e ensaios que devem ser realizados por processo estatstico descritos na seo 6. 4.2 Os medidores da amostra devem ser visualmente inspecionados para constatao de eventuais danos ocasionados por transporte e/ou manuseio inadequado. 4.3 Os medidores da amostra encontrados danificados na inspeo, descrita em 4.2 devem ser substitudos para a realizao dos exames e ensaios. 4.4 Os exames e ensaios devem ser realizados nas seguinte seqncia: a) ensaios de conformidade ao modelo aprovado; b) inspeo geral; c) exame da placa de identificao; d) ensaio de tenso aplicada; e) controle das funes e grandezas com elevao de temperatura; f) verificao do limite inferior da tenso de alimentao;

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g) corrente de partida; h) calibrao; i) verificao das sadas perifricas. 4.5 Salvo acordo entre fabricante e comprador, os ensaios devem ser realizados na fbrica. 4.6 Os instrumentos utilizados para a execuo dos ensaios devem comprovar sua rastreabilidade metrolgica. 5 Requisitos especficos 5.1 Exames e ensaios 5.1.1 Ensaio de conformidade ao modelo aprovado Os ensaios de conformidade ao modelo aprovado so executados integralmente ou em parte por rgo habilitado, de comum acordo entre comprador e fabricante. Esses ensaios somente podem ser realizados na fbrica para partidas superiores a 20 000 medidores monofsicos ou 5 000 medidores polifsicos. 5.1.1.1 Finalidade Verificar se os medidores fabricados mantm as caractersticas do modelo aprovado e se obedecem s respectivas especificaes de aprovao. Estes ensaios devem ser realizados em trs unidades do mesmo modelo e grupo. 5.1.1.2 Execuo 5.1.1.2.1 Fazer inicialmente uma verificao visual para constatar se os medidores pertencem ao modelo aprovado e se mantm s suas caractersticas. Deve-se utilizar para ensaio dos medidores um sistema de calibrao com um ndice de classe de no mnimo trs vezes melhor que o medidor sobre ensaio. 5.1.1.2.2 Os medidores devem satisfazer a todos os ensaios e condies gerais, conforme a NBR 14519 e a NBR 14520. 5.1.2 Inspeo geral 5.1.2.1 Finalidade Verificar se existem defeitos de fabricao ou montagem das diversas partes que compem o medidor, que provavelmente, podem acarretar danos fsicos a pessoas e a bens materiais. 5.1.2.2 Execuo Fazer uma inspeo visual, sem submeter o medidor a golpes, pancadas e desmontagens a fim de verificar se existem defeitos. 5.1.3 Exame da placa de identificao 5.1.3.1 Finalidade Verificar se os dados da placa de identificao esto de acordo com as caractersticas do medidor e se satisfazem as respectivas especificaes da NBR 14519. 5.1.3.2 Execuo Fazer uma inspeo visual da placa de identificao. 5.1.4 Ensaio de tenso aplicada 5.1.4.1 Finalidade Verificar se o isolamento do medidor satisfatrio. 5.1.4.2 Execuo 5.1.4.2.1 Aplicar uma tenso senoidal alternada freqncia nominal de uma s vez, durante aproximadamente 10 s, conforme a tabela 1, entre: a) para medidores monofsicos: - os circuitos ligados entre si e a base; b) para medidores polifsicos: - os terminais de linha (ou de carga) e a base com os terminais de prova ligados; - os terminais de linha (ou de carga).

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Tabela 1 - Tenses de ensaio Natureza dos circuitos Linha de alimentao c.a. Circuito de c.c. at 60 V Tenso aplicada c.a. - 60 Hz (kV) 2 1

5.1.4.2.2 Nos medidores polifsicos com terminais separados para cada elemento de medio, a tenso de ensaio deve tambm ser aplicada entre: a) os circuitos de corrente e potencial; b) cada circuito de corrente e potencial e a base. 5.1.4.2.3 Para este ensaio, a fonte de tenso deve ter impedncia tal que limite a corrente em 5 mA 10%. 5.1.4.2.4 No deve ocorrer descarga disruptiva nem efeito corona. 5.1.5 Controle das funes e grandezas com elevao de temperatura 5.1.5.1 Finalidade Verificar se os medidores esto funcionando corretamente de acordo com os parmetros programados. 5.1.5.2 Execuo 5.1.5.2.1 Energizar os medidores sem carga. 5.1.5.2.2 A programao das variveis dos medidores deve ser feita para que durante um perodo de duas horas o instruo mento registre as grandezas e passe por todos o pontos horosazonais possveis, permanecendo a 60 C. 5.1.5.2.3 Os medidores devem estar em uma cmara trmica, sob tenso de 1,15 Vn. 5.1.5.2.4 No decorrer dos ensaios devem ser provocadas 10 falhas de energia, de no mnimo 1 min, e espaadas de no mnimo 5 min. 5.1.5.2.5 No final do ensaio devem ser realizadas leituras com fechamento de fatura com a leitora/programadora para gerao dos relatrios do ensaio. 5.1.5.2.6 Aps o ensaio deve ser verificado se ocorreram perturbaes de funcionamento e o medidor no deve registrar mais de um pulso no perodo do ensaio. 5.1.5.2.7 A critrio do comprador, este ensaio poder ser efetuado temperatura ambiente. 5.1.6 Verificao do limite inferior da tenso de alimentao 5.1.6.1 Finalidade Verificar se o medidor opera conforme estabelecido na tabela 14 da NBR 14519:2000. 5.1.6.2 Execuo 5.1.6.2.1 O ensaio executado decrescendo-se a tenso de alimentao lentamente, verificando-se a tenso em que o mostrador apagar 5.1.6.2.2 O valor da tenso deve ser inferior a 80% da menor tenso nominal do medidor. 5.1.6.2.3 Levar a tenso a zero e elevar at a 80% da tenso nominal do medidor, devendo religar at este limite no mximo. 5.1.7 Corrente de partida 5.1.7.1 Finalidade Verificar o incio de registro de energia eltrica com uma determinada porcentagem da corrente nominal. 5.1.7.2 Execuo 5.1.7.2.1 O ensaio deve ser feito sob tenso nominal, freqncia nominal, fator de potncia unitrio e percentual da corrente nominal conforme a tabela 2. Os medidores polifsicos devem ser ligados sob tenso e corrente trifsica.

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5.1.7.2.2 O medidor deve emitir dois pulsos de forma sucessiva, com a corrente estipulada na tabela 2. Tabela 2 - Corrente de partida ndice de classe do medidor Correntes de partida 0,2 Corrente nominal (%In) 0,5 0,5 0,5 1,0 0,5 2,0 0,5 1,0 Fator de potncia

5.1.8 Calibrao 5.1.8.1 Finalidade Verificar se os medidores foram devidamente ajustados. 5.1.8.2 Execuo 5.1.8.2.1 A calibrao para medidores de energia ativa deve ser feita pelo mtodo do medidor padro ou por outro mtodo, de pelo menos igual exatido, na carga nominal, carga indutiva (fator de potncia 0,5), carga capacitiva (fator de potncia 0,8) e carga pequena utilizando-se porm, a tenso nominal (120 V ou 240 V). Os medidores polifsicos devem ser calibrados trifasicamente. 5.1.8.2.2 A calibrao para medidores de energia reativa deve ser feita pelo mtodo do medidor padro ou por outro mtodo, de pelo menos igual exatido, na carga nominal, carga indutiva (fator de potncia 0,5), carga capacitiva (fator de potncia 0,8) e carga pequena utilizando-se porm, a tenso nominal (120 V ou 240 V). Os medidores polifsicos devem ser calibrados trifasicamente. No caso em que esteja incorporado a medio de energia ativa e reativa no mesmo equipamento dever ser feito alm do ensaio de 5.1.9.2.1 o ensaio de calibrao de energia reativa para carga indutiva (fator de potncia 0,5) e para a carga capacitiva (fator de potncia 0,8). 5.1.8.2.3 Medidores polifsicos que podem ser ligados a dois e trs elementos, devem ser ensaiados, em ambas as condies, nas cargas descritas em 5.1.8.2.1 e 5.1.8.2.2. 5.1.8.2.4 Se os medidores estiverem armazenados a uma temperatura fora dos limites abaixo prescritos, os mesmos devem ficar durante 1 h antes num ambiente com a temperatura controlada dentro destes limites. 5.1.8.2.5 Os medidores devem ser calibrados na posio correta de servio aps terem ficado, pelo menos, 15 min sob freqncia e tenso nominais. A temperatura ambiente deve ser de 25C 2C. 5.1.8.2.6 Os medidores ensaiados no devem apresentar erros percentuais superiores ao ndice de classe do medidor para energia ativa e duas vezes o ndice de classe do medidor para energia reativa. 5.1.9 Verificao das sadas perifricas Todos os ensaios devem ser realizados com o medidor submetido s seguintes condies: - circuito(s) de potencial com tenso nominal; - circuito(s) de corrente com corrente nominal; - fator de potncia 0,5 indutivo/capacitivo. Sero verificadas as sadas abaixo relacionadas, para cada caso, utilizando-se equipamento adequado; entendendo-se como sendo aquele selecionado por ser totalmente compatvel com os demais que integram o sistema a que se destina o medidor: - sada de dados p/controle do usurio; - sada serial de dados p/comunicao remota (opcional). 5.1.9.1 Finalidade Verificar a adequao e funcionalidade das sadas perifricas. 5.1.9.2 Execuo 5.1.9.2.1 Verificao da sada serial de dados para controle do usurio O ensaio deve ser realizado de modo a verificar a consistncia de energia de quilowatt-hora, quilovolt-ampre-reativo-hora indutivo (caso exista) - ajustar o fator de potncia de carga em 0,5 indutivo, kvarh capacitivo (caso exista) - ajustar o fator de potncia em 0,5 capacitivo, posto horrio de ponta, posto horrio de fora de ponta, posto horrio reservado, segmento reativo indutivo (caso exista), segmento reativo capacitivo (caso exista) e sinal de incio/fim de intervalo de integrao, em conformidade com funes correlatas do display do medidor. A programao do medidor dever ser alterada de modo a

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permitir a passagem por todos os postos horrios e segmentos reativos acima. Esta verificao deve ser feita em somente uma unidade. 5.1.9.2.2 Verificao da sada paralela de dados para controle do usurio O ensaio deve ser realizado no ponto correspondente sada de sinal de quilowatt-hora, sinal de quilovolt-ampre-reativohora indutivo (caso exista) - ajustar o fator de potncia da carga para 0,5 indutivo, sinal de kvarh capacitivo(caso exista) ajustar o fator de potncia da carga em 0,5 capacitivo, sinal de posto horrio de ponta, sinal do posto do horrio de fora de ponta, sinal de posto horrio reservado, sinal de segmento reativo indutivo(caso exista), sinal de segmento reativo capacitivo(caso exista) e de sinal de incio/fim de intervalo de integrao, verificando a conformidade com funes correlatas do display do medidor. A programao do medidor dever ser alterada de modo a permitir a passagem por todos os postos horrios e segmentos reativos acima. Esta verificao deve ser feita em somente uma unidade. 5.1.9.2.3 Verificao da sada serial de dados para comunicao remota O ensaio deve ser realizado executando-se uma alterao de horrio, uma de data e outra de constantes de programao. Em seguida, executar uma coleta de dados preferencialmente com memria de massa; descarregando-os, emitir relatrio padronizado. Esta verificao deve ser feita em somente uma unidade. 5.2. Laboratrio para ensaios Para a realizaes dos exames e ensaios constantes desta Norma, o laboratrio deve atender s especificaes da NBR 6690 e comprovar a devida rastreabilidade de todos os equipamentos utilizados. 6 Inspeo 6.1 Critrio estatstico de avaliao de qualidade de lote 6.1.1 Introduo 6.1.1.1 Os exames e ensaios descritos na seo 5 (com exceo dos ensaios de conformidade ao modelo aprovado) no so efetuados em todos os medidores que fazem parte do lote, mas em todos os medidores da amostra. O medidor da amostra que falhar em um dos exames e ensaios, que impossibilite a realizao dos exames e ensaios subseqentes, deve ser substitudo para a realizao dos demais, sendo a falha computada. 6.1.1.2 Qualquer caracterstica de qualidade suplementar exigida por um comprador deve pertencer a um grupo a ser includo na tabela A.1, no anexo A e o NQA para este novo grupo deve ser fixado de comum acordo entre o fabricante e o comprador. 6.1.1.3 Os planos so vlidos para lotes contendo 50 a 1 000 medidores. Lotes contendo mais de 1 000 medidores devem ser subdivididos em lotes de 501 a 1 000 medidores e o restante de acordo com a tabela A.1. 6.1.1.4 Para os lotes de 50 a 150 medidores o plano apresentado de amostragem simples. Para lotes de 151 a 1 000 medidores os planos apresentados so de amostragem simples ou dupla. 6.1.1.5 Para lotes com menos de 50 medidores, todos os medidores do lote devem ser submetidos aos ensaios e exames indicados na seo 5, com a devoluo dos medidores defeituosos. 6.1.1.6 De acordo com os planos de amostragem fixados nesta norma, o risco do fabricante varia ligeiramente com o tamanho da amostra, mas se fixa entre 5% e 10% e o risco do comprador fixado em 10%. A percentagem defeituosa para cada grupo de caracterstica de qualidade verificada na respectiva Curva Caracterstica de Operao (CCO). 6.1.1.7 As curvas caractersticas de operao dos planos estabelecidos nesta Norma so apresentados nas figuras B.1, B.2, B.3 e B.4 do anexo B. 6.1.2 Amostragem 6.1.2.1 O tamanho da amostra para cada plano o indicado na tabela A.1, onde n1 representa o tamanho da primeira amostra e n2 representa o tamanho da segunda amostra, quando necessria. 6.1.2.2 Os medidores que fazem parte da amostra devem ser retirados aleatoriamente do lote. 7 Aceitao e rejeio 7.1 Os lotes de 50 a 90 e de 91 a 150 medidores so aceitos, aps o exame da primeira amostra se o nmero de medidores defeituosos, for igual ao nmero de aceitao A1. O lote rejeitado, se o nmero de medidores defeituosos for igual ou superior ao nmero de rejeio R1. 7.2 O lote de 151 a 500 medidores aceito aps o exame da primeira amostra se o nmero de medidores defeituosos for igual ao nmero de aceitao A1. Os lotes so rejeitados se o nmero de medidores defeituosos for igual ou superior ao nmero de rejeio R1. 7.2.1 Se o nmero de medidores defeituosos na primeira amostra for superior a A1, e inferior a R1 indicados na tabela A.1, deve ser retirada do lote uma segunda amostra de tamanho n2, para execuo todos os ensaios. 7.2.2 O lote aceito se o nmero de medidores defeituosos da primeira amostra adicionados ao nmeros de medidores defeituosos da segunda amostra, for inferior ou igual ao nmero de aceitao A2. O lote rejeitado se a soma dos medidores defeituosos encontrados nas amostras for igual ou superior ao numero de rejeio R2. 7.3 No caso do lote ser aprovado, os medidores da amostra encontrados defeituosos na realizao dos exames e ensaios devem ser substitudos ou consertados.

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_________________ /ANEXO A Anexo A (normativo) Planos de amostragem Grupo de caractersticas Ensaios e exames Inspeo geral Exame de placa Ensaio de tenso aplicada Corrente de partida Calibrao Controle das funes e grandezas com elavao da temperatura Verificao do limite inferior da tenso de alimentao Curva caracterstica de operaoOnde: N = tamanho do lote; n1 = tamanho da primeira ou da amostra nica; n2 = tamanho da segunda amostra para amostragem dupla; A1 = nmero de aceitao do lote para amostra simples ou dupla; A2 = nmero de aceitao do lote para amostragem dupla (considerando defeitos das duas amostras); R1 = nmero de rejeio do lote para amostragem simples ou dupla; R2 = nmero de rejeio para amostragem dupla, quando no houver rejeio na primeira amostra. NQA = Nvel de Qualidade Aceitvel.

Nmero de unidades do lote (N), das amostras (n1, n2) de aceitao e rejeio N Q A Amostragem simples50 N 90n1 A1 R1

Amostragem dupla 151 N 500n1 A1 R1 n2 A2 R2 n1

91 N 150n1 A1 R 1

501 N 1000A1 R1 n2 A2 R2

1,0 1,0

13 13

0 0

1 1

20 20

0 0

1 1 1

30 30

0 0

2 2

30 30

1 1

2 2

40 40

0 0

2 2

40 40

2 2

3 3

1,0

13

0

1

20

0

30

0

2

30

1

2

40

0

2

40

2

3

1,0 1,0

13 13

0 0

1 1

20 20

0 0

1 1

30 30

0 0

2 2

30 30

1 1

2 2

40 40

0 0

2 2

40 40

2 2

3 3

1,0

13

0

1

20

0

1

30

0

2

30

1

2

40

0

2

40

2

3

1,0

13

0

1

20

0

1

30

0

2

30

1

2

40

0

2

40

2

3

Figura B.1

Figura B.2

Figura B.3

Figura B.4

___________________ /ANEXO B

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Anexo B (normativo) Figuras

N = Tamanho do lote n = Tamanho da amostra

1 n1 = 13, A1 = 0

Figura B.1 - Curva caracterstica de operao para 50 N 90

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N = Tamanho do lote n = Tamanho da amostra

1 n1 = 20, A1 = 0

Figura B. 2 - Curva caracterstica de operao para 91 N 150

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N = Tamanho do lote n = Tamanho da amostra

1 n1 = 30, A1 = 0 2 n2 = 30, n1 + n2 = 60, A1 = 0, A2 = 1

Figura B.3 - Curva caracterstica de operao para 151 N 500

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N = Tamanho do lote n = Tamanho da amostra

1 n1 = 40, A1 = 0 2 n2 = 40, n1 + n2 = 80, A1 = 0, A2 = 1

Figura B.4 - Curva caracterstica de operao para 501 N 1000

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