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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 8410 JUN 1994 Conexão cerâmica p ara canaliza ç ão - Verifica ç ão dimensional 3 páginas Palavra-chave: Conexão cerâmica Origem: Projeto NBR 8410/1993 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:009.04 - Comissão de Estudo de Tubos Cerâmicos para Canalizações NBR 8410 - Dimensional verification of ceramic fittings fof sewerage and drainage - Method of test Descriptor: Ceramic fitting Esta Norma substitui a NBR 8410/1984 Válida a partir de 01.08.1994 Método de ensaio 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método de verificação dimensio- nal em conexões cerâmicas para canalizações. 2 Aparelhagem Para execução do ensaio, é necessária a seguinte apa- relhagem: a) trena, capaz de medir com resolução de 1 mm; b) paquímetro; c) compasso de pontas secas, para medidas interna e externa; d) régua de aço, capaz de medir com resolução de 1 mm; e) esquadros: de 45° e de 90°, de lados graduados, com resolução de 1 mm; e f) gabaritos. 3 Execução do ensaio 3.1 Corpo-de-prova O corpo-de-prova é constituído de uma conexão. 3.2 Verificações dimensionais Para as verificações do ensaio devem ser observadas as indicações das Figuras desta Norma. 3.2.1 Diâmetro interno da ponta (DI) Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s) diâmetro(s) interno(s) da(s) ponta(s), segundo duas dire- ções perpendiculares entre si. Estas medidas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s) ponta(s); o menor dos valores obtidos é considerado o diâmetro interno de ca- da ponta. 3.2.2 Diâmetro externo da ponta (DE) e ovalização da ponta (OV) Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s) diâmetro(s) externo(s) da(s) ponta(s) , máximo e mínimo, segundo duas direções perpendiculares entre si. Estas medidas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s) ponta(s); o maior dos valores obtidos é considerado o diâ- metro externo máximo e o menor dos valores obtidos é considerado o diâmetro externo mínimo. A diferença, em milímetros, entre o diâmetro externo máximo e o mínimo é considerada a ovalização de cada ponta. 3.2.3 Espessura da ponta (e) Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme- tro, a(s) espessura(s) da(s) ponta(s) segundo duas dire- ções perpendiculares entre si; o menor dos valores obti- dos é considerado a espessura de cada ponta. 3.2.4 Diâmetro interno da bolsa (DI) e ovalização da bolsa (OV) Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s) diâmetro(s) interno(s) da(s) bolsa(s), máximo e mínimo, se-

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Page 1: NBR 8410 -

Copyright © 1990,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 8410JUN 1994

Conexão cerâmica para canalização -Verificação dimensional

3 páginasPalavra-chave: Conexão cerâmica

Origem: Projeto NBR 8410/1993CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção CivilCE-02:009.04 - Comissão de Estudo de Tubos Cerâmicos para CanalizaçõesNBR 8410 - Dimensional verification of ceramic fittings fof sewerage and drainage -Method of testDescriptor: Ceramic fittingEsta Norma substitui a NBR 8410/1984Válida a partir de 01.08.1994

Método de ensaio

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método de verificação dimensio-nal em conexões cerâmicas para canalizações.

2 Aparelhagem

Para execução do ensaio, é necessária a seguinte apa-relhagem:

a) trena, capaz de medir com resolução de 1 mm;

b) paquímetro;

c) compasso de pontas secas, para medidas internae externa;

d) régua de aço, capaz de medir com resolução de1 mm;

e) esquadros: de 45° e de 90°, de lados graduados,com resolução de 1 mm; e

f) gabaritos.

3 Execução do ensaio

3.1 Corpo-de-prova

O corpo-de-prova é constituído de uma conexão.

3.2 Verificações dimensionais

Para as verificações do ensaio devem ser observadas asindicações das Figuras desta Norma.

3.2.1 Diâmetro interno da ponta (DI)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) interno(s) da(s) ponta(s), segundo duas dire-ções perpendiculares entre si. Estas medidas devem sertomadas na(s) extremidade(s) da(s) ponta(s); o menor dosvalores obtidos é considerado o diâmetro interno de ca-da ponta.

3.2.2 Diâmetro externo da ponta (DE) e ovalização daponta (OV)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) externo(s) da(s) ponta(s) , máximo e mínimo,segundo duas direções perpendiculares entre si. Estasmedidas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s)ponta(s); o maior dos valores obtidos é considerado o diâ-metro externo máximo e o menor dos valores obtidos éconsiderado o diâmetro externo mínimo. A diferença, emmilímetros, entre o diâmetro externo máximo e o mínimoé considerada a ovalização de cada ponta.

3.2.3 Espessura da ponta (e)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, a(s) espessura(s) da(s) ponta(s) segundo duas dire-ções perpendiculares entre si; o menor dos valores obti-dos é considerado a espessura de cada ponta.

3.2.4 Diâmetro interno da bolsa (DI) e ovalização da bolsa (OV)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, o(s)diâmetro(s) interno(s) da(s) bolsa(s), máximo e mínimo, se-

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gundo duas direções perpendiculares entre si. Estas me-didas devem ser tomadas na(s) extremidade(s) da(s) bol-sa(s); o maior dos valores obtidos é considerado o diâme-tro interno máximo, e o menor valor obtido é considera-do diâmetro interno mínimo. A diferença, em milímetros,entre o diâmetro interno máximo e o mínimo é considera-da a ovalização de cada bolsa.

3.2.5 Espessura da bolsa (e’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, as espessuras da(s) bolsa(s), segundo duas direçõesperpendiculares entre si; o menor dos valores obtidos éconsiderado a espessura de cada bolsa.

3.2.6 Profundidade da bolsa (PB)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma régua ouum paquímetro, a(s) profundidade(s) da(s) bolsa(s), segun-do duas geratrizes internas diametralmente opostas; omenor valor obtido, em cada medição, é considerado aprofundidade de cada bolsa.

3.2.7 Profundidade da marcação

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquímetro,a profundidade máxima de cada caracter de marcaçãoda conexão.

3.2.8 Profundidade das estrias

Medir, com aproximação de 1 mm, usando um paquíme-tro, a profundidade máxima de cada estria da(s) ponta(s)e/ou da(s) bolsa(s).

3.2.9 Percentual de falhas das estrias

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, ocomprimento das falhas existentes em cada estria da(s)ponta(s) e da(s) bolsa(s), e calcular o percentual de falhasem relação ao perímetro.

3.2.10 Comprimento do tramo principal (L)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, ocomprimento do tramo principal da conexão, segundoduas geratrizes internas diametralmente opostas. O me-nor valor obtido é considerado o comprimento do tramoprincipal.

3.2.11 Comprimento do tramo secundário (L’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena,com o auxílio de uma régua colocada no interior do tramoprincipal, o comprimento do tramo secundário da cone-xão, exceto junções, segundo duas geratrizes internasdiametralmente opostas; o menor dos valores medidos éconsiderado o comprimento do tramo secundário (ver Fi-gura 1-(a)).

3.2.12 Comprimento do tramo secundário das junções (L’)

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena,com o auxílio de uma régua, colocada no interior do tramoprincipal, o comprimento do tramo secundário da jun-ção, na maior geratriz (Figura 1-(b)).

Figura 1-(a) Figura 1-(b)

3.2.13 Dimensões das curvas “a” e “b”

Medir, com aproximação de 1 mm, usando esquadro de45o ou de 90o, as dimensões “a” e “b”. Para a mediçãodestas dimensões, tanto a extremidade da bolsa quantoa da ponta devem estar faceadas com o esquadro cor-respondente (ver Figura 2).

3.2.14 Dimensões dos selins

Medir, com aproximação de 1 mm, usando uma trena, asdimensões “A”, “B” e “L”; usando um paquímetro, a es-pessura; e usando um gabarito apropriado, a altura e o raio(ver Figura 3).

4 Resultados

Deve ser apresentado um relatório contendo para cadaconexão ensaiada, as seguintes indicações:

a) número desta Norma e da especificação a quepertence a conexão ensaiada;

b) nome ou marca de identificação do fabricante;

c) identificação da conexão ensaiada;

d) diâmetro(s) nominal(is) da(s) conexão(ões);

e) valores das dimensões, em milímetros, obtidosno ensaio.

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Figura 2

Figura 3