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NBR17020 Critérios de Avaliação de Organismo de Inspeçao

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Page 1: NBR17020 Critérios de Avaliação de Organismo de Inspeçao

©ABNT 2006

NORMA BRASILEIRA

ABNT NBRISO/IEC

17020

Primeira edição 30.04.2006

Válida a partir de

30.05.2006

Avaliação de conformidade — Critérios gerais para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que executam inspeção

General criteria for the operation of various types of bodies performing inspection

Palavras-chave: Critérios. Funcionamento. Organismos de inspeção. Descriptors: Criteria. Operation. Inspection bodies. ICS 03.120.20

Número de referência

ABNT NBR ISO/IEC 17020:200613 páginas

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© ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR ISO/IEC 17020 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Qualidade (ABNT/CB-25), pela Comissão de Estudo Avaliação de Conformidade (CE-25:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 30.11.2005, com o número de Projeto 25:000.04-013.

Esta Norma é uma tradução idêntica da ISO/IEC 17020:1998, que foi elaborada como EN 45004 pelo Comitê Europeu de Normalização (CEN) e pelo Comitê Europeu de Normalização Eletrotécnica (CENELEC), sendo adotada por meio do procedimento especial "fast-track" pelo Comitê ISO sobre Avaliação de Conformidade (ISO/CASCO), paralelamente com sua aprovação pelos organismos membros da ISO e pelos Comitês Nacionais da IEC.

Esta primeira edição cancela e substitui os ABNT ISO/IEC Guia 39:1993 – Requisitos gerais para aceitação de organismos de inspeção e ABNT ISO/IEC Guia 57:1993 – Diretrizes para apresentação de resultados de inspeção.

Esta Norma contém os anexos A a C, de caráter normativo, e os anexos D e ZZ, de caráter informativo.

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Introdução

Esta Norma foi elaborada com o objetivo de promover confiança nos organismos que executam inspeção que estão em conformidade com ela.

Ela foi elaborada à luz da experiência de organismos europeus que executam inspeções levando em consideração requisitos e recomendações de documentação européia e internacional, tais como as normas da série ISO 9000 (EN/ISO 9000) e o ISO/IEC Guide 39.

Organismos de inspeção vêm realizando avaliações em nome de clientes privados, organizações matrizes e/ou autoridades oficiais, com o objetivo de promover informações para estas partes com respeito à conformidade com regulamentos, normas ou especificações. Parâmetros de inspeção podem incluir aspectos de quantidade, qualidade, segurança, adequação ao uso e cumprimento de segurança continuado de fábricas ou sistemas em operação. Os critérios gerais, aos quais estes organismos devem obedecer para que seus serviços sejam aceitos pelos clientes e pelas autoridades de supervisão, precisam ser harmonizados em uma norma européia.

Esta Norma, portanto, cobre as funções de organismos cujo trabalho pode incluir exame de materiais, produtos, instalações, fábrica, processos, procedimentos de trabalho ou serviços, a determinação de sua conformidade com requisitos e o subseqüente relato de resultados destas atividades para clientes e, quando requerido, para autoridades de supervisão. Inspeção de um produto, uma instalação ou fábrica pode incluir todas as etapas durante a vida útil destes itens, incluindo a etapa de projeto. Tal trabalho requer normalmente o exercício de julgamento profissional no provimento do serviço, em particular quando avaliando conformidade.

O requisito para a independência de organismos de inspeção varia conforme a legislação e as necessidades do mercado. Esta Norma inclui, portanto, nos anexos A, B, e C, critérios para independência.

Esta Norma também foi desenvolvida para dar suporte à introdução dos procedimentos de avaliação de conformidade de procedimentos especificados na decisão do Conselho da Comunidade Européia relativamente aos modos para as várias fases dos procedimentos de avaliação de conformidade que pretendem ser usados nas diretrizes de harmonização técnica.

Os requisitos pertinentes da série EN/ISO 9000 com aplicações ao sistema da qualidade de organismos de inspeção estão incorporados nesta Norma.

Esta Norma é parte da seguinte série de normas cobrindo ensaio, inspeção, certificação e acreditação:

! EN 45001, General criteria for the operation of testing laboratories

! EN 45002, General criteria for the assessment of testing laboratories

! EN 45003, General criteria for the laboratory accreditation bodies

! EN 45004, General criteria for the operation of bodies performing inspection

! EN xxxx1), General criteria for the accreditation of various types of bodies performing inspection

1) Em preparação.

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! EN 45011, General criteria for certification bodies operating product certification

! EN 45012, General criteria for certification bodies operating quality system certification

! EN 45013, General criteria for certification bodies operating certification of personnel

! EN 45014, General criteria for suppliers' declaration of conformity

! EN 45020, General terms and their definitions concerning standardization and related activities

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Avaliação de conformidade — Critérios gerais para o funcionamento de diferentes tipos de organismos que executam inspeção

1 Objetivo

1.1 Esta Norma especifica critérios gerais para a competência de organismos imparciais que executam inspeção, independentemente do setor envolvido. Ela também especifica critérios de independência.

1.2 Esta Norma pretende servir de uso para organismos de inspeção e seus organismos de acreditação, assim como outros organismos envolvidos com o reconhecimento de competência de organismos de inspeção.

1.3 Este conjunto de critérios pode ser interpretado quando aplicado a setores particulares ou inspeções em serviço.

1.4 Esta Norma não cobre laboratórios de ensaios, organismos de certificações ou a declaração de conformidade de fornecedores, critérios contidos em outras normas.

2 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

2.1 Inspeção

Exame de um projeto de produto, serviço, processo ou fábrica, e determinação de suas conformidades com requisitos específicos ou, com base no julgamento profissional, requisitos gerais.

NOTA 1 Inspeção de processos inclui pessoal, instalações, tecnologia e metodologia.

NOTA 2 Os resultados de inspeção podem ser usados para dar suporte à certificação.

2.2 Organismo de inspeção

Organismo que executa inspeção.

NOTA Um organismo pode ser uma organização, ou parte de uma organização.

Para outras definições, são aplicáveis aquelas dadas na EN 45020:1993.

3 Requisitos administrativos

3.1 O organismo de inspeção, ou a organização da qual ele faz parte, deve ser legalmente identificável.

3.2 Um organismo de inspeção que faz parte de uma organização envolvida em outras funções, que não inspeção, deve ser identificável dentro desta organização.

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3.3 O organismo de inspeção deve ter documentação que descreva suas funções e o escopo técnico das atividades no qual ele é competente.

O escopo preciso de uma inspeção deve ser determinado pelos termos do contrato individual ou ordem de serviço.

3.4 O organismo de inspeção deve ter a garantia adequada para a responsabilidade civil, a menos que a responsabilidade civil seja assumida pelo Estado de acordo com as leis nacionais ou pela organização à qual ela faz parte.

3.5 O organismo de inspeção deve ter documentação descrevendo as condições que ele realiza negócios, a menos que ele seja parte de uma organização que presta serviços de inspeção apenas para esta organização.

3.6 O organismo de inspeção, ou a organização da qual ele faz parte, deve ter contas auditadas independentemente.

4 Independência, imparcialidade e integridade

4.1 Geral

O pessoal do organismo de inspeção deve estar livre de qualquer pressão comercial, financeira ou outras que possam afetar o julgamento. Procedimentos devem ser implementados para assegurar que pessoas, ou organizações externas ao organismo de inspeção não possam influenciar os resultados de inspeções realizadas.

4.2 Independência

O organismo de inspeção deve ser independente, na extensão que é requerida, com relação às condições sob as quais ele executa seus serviços.

Dependendo dessas condições o organismo de inspeção deve satisfazer os critérios mínimos estipulados em um dos anexos normativos A, B ou C.

4.2.1 Organismo de inspeção tipo A

O organismo de inspeção que provê serviços de “terceira parte” deve satisfazer os critérios do anexo A (normativo).

4.2.2 Organismo de inspeção tipo B

O organismo de inspeção, que forma uma parte separada e identificável de uma organização envolvida no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens que inspeciona e que foi designado para fazer serviços de inspeção na sua organização matriz deve satisfazer os critérios do anexo B (normativo).

4.2.3 Organismo de inspeção tipo C

O organismo de inspeção envolvido no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens que ele inspeciona ou de itens competitivos similares e que pode fornecer serviços de inspeção para outras partes que não seja a organização matriz deve satisfazer os critérios do anexo C (normativo).

5 Confidencialidade

O organismo de inspeção deve assegurar a confidencialidade de informações obtidas no curso de suas atividades de inspeção. Direitos de propriedade devem ser protegidos.

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6 Organização e gestão

6.1 O organismo de inspeção deve ter uma organização que lhe permita manter a capacidade de executar suas funções técnicas satisfatoriamente.

6.2 O organismo de inspeção deve definir e documentar as responsabilidades e a estrutura de registros da organização. Quando o organismo de inspeção também fornece serviços de certificação e/ou de ensaios, o relacionamento entre essas funções deve ser claramente definido.

6.3 O organismo de inspeção deve ter um gerente técnico nomeado que seja qualificado e tenha experiência na operação do organismo de inspeção e que tenha responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam executadas de acordo com esta Norma. Ele deve ser um empregado permanente.

NOTA Quando um organismo de inspeção tiver diversas divisões com diferentes escopos de atividades, pode haver um gerente técnico por divisão.

6.4 O organismo de inspeção deve fornecer supervisão eficaz através de pessoas familiarizadas com os métodos e procedimentos de inspeção, os objetivos da inspeção e a validação dos resultados do exame.

6.5 O organismo de inspeção deve nomear pessoas que respondam na ausência do gerente responsável pelo serviço de inspeção.

6.6 Cada categoria de posição que afeta a qualidade dos serviços de inspeção deve ser descrita. Estas descrições de trabalho devem incluir os requisitos de educação, treinamento, conhecimento técnico e experiência.

7 Sistema da qualidade

7.1 A direção dos organismos de inspeção deve definir e documentar sua política e objetivos para a qualidade e comprometimento com a qualidade, e deve assegurar que esta política é entendida, implementada e mantida em todos os níveis na organização.

7.2 O organismo de inspeção deve operar um sistema da qualidade eficaz, apropriado ao tipo, extensão e volume de trabalho executado.

7.3 O sistema da qualidade deve ser inteiramente documentado. Deve existir um manual da qualidade que deve conter as informações necessárias requeridas nesta Norma e na lista do anexo D (informativo).

7.4 A direção do organismo de inspeção deve designar uma pessoa que, independentemente de outras responsabilidades, deve ter autoridade e responsabilidade definidas para a garantia da qualidade no organismo de inspeção. Esta pessoa deve ter acesso direto à Alta Direção.

7.5 O sistema da qualidade deve ser mantido sob a responsabilidade de uma mesma pessoa.

7.6 O organismo de inspeção deve manter um sistema de controle de todos os documentos relacionados às suas atividades. Ele deve assegurar que:

a) as questões atuais da documentação apropriada estejam disponíveis em todas as localizações e também a todo pessoal pertinente;

b) todas as modificações de documentos ou emendas estejam cobertas pela correta autorização e processadas de maneira a assegurar a disponibilidade em tempo oportuno nas localizações apropriadas;

c) documentos obsoletos sejam removidos de uso em todas as partes da organização, porém que uma cópia seja arquivada por um período determinado;

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d) outras partes, sempre que necessário, sejam notificadas das mudanças.

7.7 O organismo de inspeção deve conduzir um sistema de auditorias internas da qualidade planejado e documentado, para verificar a conformidade com os critérios desta Norma e a eficácia do sistema da qualidade. O pessoal que executa as auditorias deve ser qualificado e independente das funções que estão sendo auditadas.

7.8 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados para o tratamento das realimentações e ações corretivas sempre que discrepâncias forem detectadas no sistema da qualidade e/ou no desempenho de inspeções.

7.9 A direção do organismo de inspeção deve analisar criticamente o sistema da qualidade em intervalos apropriados, para assegurar sua contínua adequação e eficácia. Os resultados de tais análises críticas devem ser registrados.

8 Pessoal

8.1 O organismo de inspeção deve ter um número suficiente de pessoal efetivo com uma gama de competência para executar suas funções normais.

8.2 O pessoal responsável pela inspeção deve ter qualificação, treinamento e experiência apropriados, e um conhecimento satisfatório dos requisitos da inspeção a ser executada. Eles devem ter habilidade para fazer julgamentos profissionais sobre a conformidade com requisitos gerais usando resultados de exames e reportá-los.

Eles devem ter também conhecimento pertinente às tecnologias usadas para a fabricação dos produtos inspecionados, da maneira na qual produtos ou processos submetidos as suas inspeções são usados ou são pretendidos de serem usados, e dos defeitos que podem ocorrer durante o uso ou em serviço.

Eles devem entender a importância dos desvios encontrados com respeito ao uso normal dos produtos ou processos envolvidos.

8.3 O organismo de inspeção deve estabelecer um sistema de treinamento documentado para assegurar que o treinamento do seu pessoal, nos aspectos técnicos e administrativos do trabalho no qual eles estarão envolvidos, é mantido atualizado de acordo com sua política.

O treinamento requerido deve depender da habilidade, qualificações e experiência das pessoas envolvidas. O organismo de inspeção deve estabelecer os estágios necessários de treinamento para cada um de seu pessoal. Estes podem incluir:

a) um período de iniciação;

b) um período de trabalho supervisionado por inspetores experientes;

c) treinamentos contínuos ao longo do trabalho, para acompanhar o desenvolvimento tecnologico.

8.4 Registros de qualificação acadêmica ou outras qualificações, treinamento e experiência de cada membro do seu pessoal devem ser mantidos pelo organismo de inspeção.

8.5 O organismo de inspeção deve prover um guia de conduta para o seu pessoal.

8.6 A remuneração das pessoas engajadas nas atividades de inspeção não deve depender diretamente do número de inspeções executadas e, sob hipótese alguma, dos resultados dessas inspeções.

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9 Instalações e equipamento

9.1 O organismo de inspeção deve ter instalações disponíveis e equipamento adequado, de forma a permitir a execução de todas as atividades associadas com os serviços de inspeção.

9.2 O organismo de inspeção deve ter regras claras para o acesso e uso de equipamento e instalações especificadas.

9.3 O organismo de inspeção deve assegurar a contínua adequação das instalações e equipamento mencionados em 9.1 para o seu uso pretendido.

9.4 Todo equipamento deve ser adequadamente identificado.

9.5 O organismo de inspeção deve assegurar que todo equipamento é adequadamente mantido, de acordo com as instruções e procedimentos documentados.

9.6 O organismo de inspeção deve assegurar que, quando apropriado, o equipamento está calibrado antes de ser colocado em serviço e, depois disso, de acordo com um programa estabelecido.

9.7 O programa global de calibração de equipamento deve ser projetado e executado de forma a assegurar que sempre as medições aplicáveis feitas pelo organismo de inspeção são rastreáveis pelas normas nacionais e internacionais de medição, quando disponíveis. Quando a rastreabilidade às normas nacionais ou internacionais de medição não for aplicável, o organismo de inspeção deve fornecer evidência satisfatória de correlação ou precisão dos resultados de inspeção.

9.8 Os padrões de referência de medição, mantidos pelo organismo de inspeção, devem ser usados única e exclusivamente para calibração e para nenhum outro propósito. Os padrões de referência de medição devem ser calibrados por um organismo competente que possa fornecer rastreabilidade a uma norma nacional ou internacional de medição.

9.9 Quando pertinente, o equipamento deve ser submetido à verificação em serviço entre recalibrações regulares.

9.10 Os materiais de referência, quando possível, devem ser rastreáveis aos materiais de referência de normas nacionais ou internacionais.

9.11 Quando pertinente para a qualidade dos serviços de inspeção, o organismo de inspeção deve ter procedimentos para:

a) seleção de fornecedores qualificados;

b) documentos apropriados de compras;

c) inspeção de materiais recebidos;

d) assegurar instalações apropriadas de armazenamento.

9.12 Quando aplicável, as condições dos itens armazenados devem ser avaliadas em intervalos apropriados para detectar deterioração.

9.13 Se o organismo de inspeção usar computadores ou equipamento automatizado associados às inspeções, ele deve assegurar que:

a) os programas de computadores sejam testados, a fim de confirmar que eles são adequados ao uso;

b) procedimentos são estabelecidos e implementados para proteger a integridade dos dados;

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c) computadores e equipamento automatizado sejam mantidos de maneira a garantir o funcionamento adequado; e

d) procedimentos sejam estabelecidos e implementados para manutenção da segurança dos dados.

9.14 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados para lidar com equipamento defeituoso. Equipamento defeituoso deve ser removido de serviço por segregação, etiquetagem ou marcação visível. O organismo de inspeção deve investigar os efeitos dos defeitos em inspeções anteriores.

9.15 Informações pertinentes ao equipamento devem ser registradas. Normalmente, isto inclui identificação, calibração e manutenção.

10 Métodos de inspeção e procedimentos

10.1 O organismo de inspeção deve usar os métodos e procedimentos para inspeção, os quais são definidos nos requisitos, baseados nos quais a conformidade deve ser determinada.

10.2 O organismo de inspeção deve ter e usar instruções documentadas, adequadas para o planejamento de inspeção e técnicas de amostragem e inspeção-padrão, onde a falta de tais instruções pode prejudicar a eficiência do processo de inspeção. Quando aplicável, isto requer conhecimento suficiente de técnicas estatísticas para assegurar procedimentos de amostragem estatisticamente confiáveis e o processamento e interpretação corretas dos resultados.

10.3 Quando o organismo de inspeção tem que usar métodos ou procedimentos de inspeção que não são padrões, estes métodos e procedimentos devem ser apropriados e inteiramente documentados.

10.4 Todas as instruções, normas ou procedimentos escritos, planilhas de trabalho, listas de verificação e dados de referência pertinentes ao trabalho do organismo de inspeção devem ser mantidos atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal.

10.5 O organismo de inspeção deve ter um contrato ou sistema de controle de ordem de serviço que assegure que:

a) o trabalho a ser empreendido está dentro de sua competência e que a organização tem recursos adequados para satisfazer os requisitos;

b) os requisitos esperados pelos serviços do organismo de inspeção são definidos adequadamente e que condições especiais são entendidas de maneira que instruções não ambíguas sejam emitidas ao pessoal que executa os trabalhos requeridos;

c) o trabalho que está sendo desenvolvido é controlado por análise crítica regular e ação corretiva;

d) o trabalho concluído é analisado criticamente, para confirmar se os requisitos foram atendidos.

10.6 Observações e/ou dados obtidos no transcorrer da inspeção devem ser registrados a tempo de prevenir perda de informações relevantes.

10.7 Todos os cálculos e dados transferidos devem ser submetidos a verificações apropriadas.

10.8 O organismo de inspeção deve ter instruções documentadas para executar de maneira segura a inspeção.

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11 Tratamento de amostras e itens de inspeção

11.1 O organismo de inspeção deve assegurar que as amostras e itens a serem inspecionados sejam identificados de forma única, para evitar confusão com respeito a tais itens em qualquer momento.

11.2 Quaisquer anomalias aparentes notificadas ou identificadas pelo inspetor devem ser registradas antes do início da inspeção. Quando houver dúvida quanto à adequabilidade do item, ou quando o item não está conforme com a descrição fornecida, para que a inspeção seja executada o organismo de inspeção deve consultar o cliente antes de proceder à inspeção.

11.3 O organismo de inspeção deve estabelecer se os itens receberam toda a preparação necessária, ou se o cliente requer que uma preparação seja executada ou organizada pelo organismo de inspeção.

11.4 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados e instalações apropriadas para evitar a deterioração ou danos nos itens de inspeção quando sob sua responsabilidade.

12 Registros

12.1 O organismo de inspeção deve manter um sistema de registros que atenda às suas particularidades e que seja conforme aos regulamentos aplicáveis.

12.2 Os registros devem incluir informações suficientes que permitam a avaliação satisfatória da inspeção.

12.3 Todos os registros devem ser armazenados de forma segura por um período especificado, mantidos seguros e em confiança para o cliente, a menos que seja requerido por lei de forma diferente.

13 Relatórios de inspeção e certificados de inspeção

13.1 O trabalho realizado pelo organismo de inspeção deve ser contemplado por um relatório de inspeção e/ou certificado de inspeção, recuperáveis.

13.2 O relatório de inspeção e/ou certificado de inspeção devem incluir todos os resultados de exames e determinações de conformidades feitas a partir destes resultados, e também todas as informações necessárias para o entendimento e interpretação deles. Todas essas informações devem ser registradas corretamente, de forma clara e precisa. Quando o relatório de inspeção e/ou certificado de inspeção contiverem resultados fornecidos pelos subcontratados, estes resultados devem ser claramente identificados.

13.3 Os relatórios de inspeção e certificados de inspeção devem ser assinados ou de outra forma aprovados somente por membros autorizados.

13.4 As correções ou adições a um relatório de inspeção ou certificado de inspeção, após sua publicação, devem ser registradas e justificadas de acordo com os requisitos pertinentes desta seção.

14 Subcontratação

14.1 O próprio organismo de inspeção deve, normalmente, realizar as inspeções para as quais ele é contratado para realizar.

14.2 Quando o organismo de inspeção subcontrata qualquer parte da inspeção, ele deve assegurar e ser capaz de demonstrar que sua subcontratada é competente para executar os serviços em questão e, quando aplicável, satisfaz os critérios especificados nas normas pertinentes da série EN 45000. O organismo de inspeção deve informar o cliente da sua intenção de subcontratar qualquer parte da inspeção. O subcontratado deve ser aceito pelo cliente.

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14.3 O organismo de inspeção deve registrar e reter detalhes de suas investigações sobre a competência e a confornidade de suas subcontratadas. O organismo de inspeção deve manter um registro de todas as subcontratadas.

14.4 Quando o organismo de inspeção subcontrata certas atividades especializadas, ele deve ter acesso a uma pessoa qualificada e experiente que seja capaz de executar uma avaliação independente dos resultados destas atividades subcontratadas. A responsabilidade para a determinação de conformidade com os requisitos permanece com o próprio organismo de inspeção.

15 Reclamações e apelações

15.1 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados para tratar as reclamações recebidas de clientes, ou de outras partes, relacionadas com as atividades do organismo de inspeção.

15.2 O organismo de inspeção deve ter procedimentos documentados para a consideração e resolução de apelações contra os resultados de sua inspeção, quando elas são executadas sob autoridade delegada legalmente.

15.3 Deve ser mantido um registro de todas as reclamações e apelações, bem como das ações tomadas pelo organismo de inspeção.

16 Cooperação

Espera-se que o organismo de inspeção participe de intercâmbios de experiências com outros organismos de inspeção e, quando apropriado, dos processos de normalização.

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Anexo A (normativo)

Critérios de independência para organismo de inspeção do tipo A

O organismo de inspeção referido em 4.2.1 deve satisfazer os seguintes critérios:

A.1 O organismo de inspeção deve ser independente das partes envolvidas.

O organismo de inspeção e seu pessoal responsável por realizar a inspeção não devem ser o projetista, fabricante, fornecedor, instalador, comprador, dono, usuário ou mantenedor dos itens inspecionados, nem representantes autorizados de nenhuma destas partes.

A.2 O organismo de inspeção e seu pessoal não devem se engajar em nenhum tipo de atividade que possa causar conflito com sua independência de julgamento e integridade com relação às suas atividades de inspeção. Em particular, eles não devem tornar-se diretamente envolvidos no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens inspecionados, ou itens competitivos similares.

A.3 Todas as partes interessadas devem ter acesso aos serviços do organismo de inspeção. Ele não deve ter finanças impróprias, ou outras condições. Os procedimentos sob os quais o organismo opera devem ser administrados de maneira não discriminatória.

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Anexo B (normativo)

Critérios de independência para organismo de inspeção do tipo B

O organismo de inspeção referido em 4.2.2 deve satisfazer os seguintes critérios:

B.1 Uma clara separação das responsabilidades do pessoal de inspeção e daquelas do pessoal empregado em outras funções deve ser estabelecida pela identificação organizacional e pelos métodos de relato do organismo de inspeção dentro da organização matriz.

B.2 O organismo de inspeção e seu pessoal não devem se engajar em nenhuma atividade que possa conflitar com sua independência de julgamento e integridade com relação às suas atividades de inspeção. Em particular, eles não devem tornar-se diretamente envolvidos com o projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou manutenção dos itens inspecionados, ou itens competitivos similares.

B.3 Os serviços de inspeção só devem ser fornecidos para a organização da qual o organismo de inspeção faz parte.

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Anexo C (normativo)

Critérios de independência para organismo de inspeção do tipo C

O organismo de inspeção referido em 4.2.3 deve satisfazer o seguinte critério:

C.1 O organismo de inspeção deve fornecer salva-guardas dentro da organização para assegurar segregação adequada das responsabilidades e prestação de contas no fornecimento dos serviços de inspeção pela organização e/ou procedimentos documentados

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Anexo D (informativo)

Informações a serem incluídas ou referenciadas no Manual da Qualidade

Informações gerais (nome, endereços, telefones etc., e status legal).

Declaração da direção sobre sua política e objetivos da qualidade e comprometimento para a qualidade.

Declaração da direção nomeando a pessoa designada em 7.4.

Descrição das áreas de atividade e competência do organismo de inspeção.

Informação sobre o relacionamento do organismo de inspeção com a organização matriz ou organizações associadas (quando aplicável).

Organograma(s) da organização.

Descrição de trabalhos pertinentes.

Declaração da política sobre qualificação e treinamento de pessoal.

Procedimentos para controle de documentos.

Procedimentos para auditorias internas.

Procedimentos para retroalimentação e ações corretivas.

Procedimentos para análise crítica pela direção do sistema da qualidade.

Outros procedimentos e instruções ou referências a outros procedimentos ou instruções que são requeridos por esta Norma.

Lista de distribuição do Manual da Qualidade.

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Anexo ZZ (informativo)

Correspondência entre Normas Européias e Internacionais para as quais

normas equivalentes não são dadas no texto

Quando da publicação desta Norma pela ISO, os seguintes documentos ISO eram equivalentes às referências normativas de normas européias neste texto. Membros da ISO e IEC mantêm registros de normas internacionais atualmente válidas.

EN ISO/IEC

EN 45001:1989 General criteria for the operation of testing laboratories

ISO/IEC Guide 25:1990 General requirements for the competence of calibration and testing laboratories

EN 45002:1989 General criteria for the assessment of testing laboratories

(nenhum documento correspondente)

EN 45003:1995 Calibration and testing laboratory accreditation systems – General requirements for operation and recognition

ISO/IEC Guia 58:1993 Calibration and testing laboratory accreditation systems – General requirements for operation and recognition

EN 45004:1995 General criteria for the operation of various types bodies performing inspection

ISO/IEC 17020:1998 General criteria for the operation of various types of bodies performing inspection

EN xxxx1)

General criteria for the accreditation of various types of bodies performing inspection

ISO/IEC 17010:1998 General requirements for bodies providing accreditation of inspection bodies

EN 45010:1998 General requirements for assessment and accreditation of certification/registration bodies

ISO/IEC Guia 61: 1996 General requirements for assessment and accreditation of certification/registration bodies

EN 45011:1998 General requirements for bodies operating product certification systems

ISO/IEC Guia 65: 1996 General requirements for bodies operating product certification systems

EN 45012:1998 General requirements for bodies operating assessment and certification/registration of quality systems

ISO/IEC Guia 62: 1996 General requirements for bodies operating assessment and certification/registration of quality systems

EN 45013:1998 General criteria for certification bodies operating certification of personnel

ISO/IEC NP 17024 General criteria for certification bodies operating certification of personnel

EN 45014:1998 General criteria for suppliers' declaration of conformity

ISO/IEC Guia 22: 1996 General criteria for supplier’s declaration of conformity

EN 45020:1998 Standardization and related activities – General vocabulary

ISO/IEC Guia 2: 1996 Standardization and related activities – General vocabulary

1) Não consta no programa de trabalho da CEN/CENELEC.

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