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    Copyright 1998,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    ABNT-Associao

    Brasileira deNormas Tcnicas

    NBR 9441MAR 1998

    Execuo de sistemas de deteco ealarme de incndio

    Palavras-chave: Incndio. Alarme de incndio. Detector.Segurana

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficasANEXO A - Ensaio para verificao do funcionamento do

    sistema de deteco automtica de incndioANEXO B - Figuras e tabelasANEXO C - DetectoresANEXO D - Definies de segurana na fiao de deteco

    de incndio em sistemas com controle compu-tadorizado para definir o fator de segurana 1.2a 1.6

    ANEXO E - Observaes e informaes adicionais para oclculo da bateria

    ANEXO F - Sistema de deteco automtica ou manual in-terligado com instalaes de combate auto-mtico

    1 Objetivo

    Esta Norma fixa as condies exigveis para elaboraode projetos, execuo de instalaes, operao e manuten-o de sistemas de deteco e alarme de incndio.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5410 - Instalaes eltricas de baixa tenso -Procedimento

    NBR 6146 - Invlucros de equipamentos eltricos -Proteo -Especificao

    NBR 7007 - Aos para perfis laminados para usoestrutural - Especificao

    NBR 7195 - Cor na segurana do trabalho - Proce-dimento

    NBR 11836 - Detectores automticos de fumaa paraproteo contra incndio - Especificao

    IEC 335 - Safety of household and similar electrical

    appliances

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies de3.1 a 3.10.

    3.1 Central

    Equipamento destinado a processar os sinais provenien-tes dos circuitos de deteco, a convert-los em indica-es adequadas e a comandar e controlar os demais compo-nentes do sistema.

    3.1.1 Central supervisora

    Central que supervisiona uma ou vrias subcentrais poruma fiao prpria. O controle desta rede de fiao prpriacontra curto-circuito e interrupo feito pela central

    63 pginas

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    Origem: Projeto de Emenda NBR 9441/1997CB-24 - Comit Brasileiro de Segurana contra IncndioCE-24:202.03 - Comisso de Estudo de Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio

    NBR 9441 - Fire automatic detection and alarm systems - Project, installation andmaintenance - ProcedureDescriptors: Fire. Fire alarm. Detector. SafetyEsta Norma substitui a NBR 9441/1994Vlida a partir de 30.04.1998

    Procedimento

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    supervisora. Esta pode atuar sobre as subcentrais, masem caso de perda desta interligao, a subcentral devefuncionar de acordo com programao prpria. Se toda aprogramao da atuao da subcentral ativada pela cen-tral supervisora, prevalecem as indicaes de seguranadefinidas nesta Norma para circuitos de deteco e de co-mando individuais.

    3.1.2 Subcentral

    Central de deteco, alarme e controle autnomo com to-dos os componentes de superviso dos circuitos dedeteco e de comando com lgica de interao e fontecom bateria prpria. Esta central supervisionada por outracentral distncia, mas em caso de alarme, a subcentralno depende do controle da central supervisora para ativaralarmes, sinalizao e controles de acordo com uma l-gica previamente depositada nela. A superviso dos cir-cuitos para controle da subcentral feita pela central su-pervisora ou por uma estao remota autnoma com qua-

    dro sintico e controles distncia. A subcentral pode tercontroles manuais externos, mas, como muitas vezes olugar da instalao no permanentemente vigiado, oscontroles manuais devem estar cobertos por uma barreirafsica que somente pode ser aberta por um dispositivo ade-quado por pessoal autorizado.

    3.2 Painel repetidor

    Equipamento comandado pela central ou pelos detectores,destinado a sinalizar de forma visual e/ou sonora, no localda instalao, ocorrncias detectadas pelo sistema. Podeser do tipo paralelo com os indicadores alinhados e texto

    escrito, ou do tipo sintico onde a planta reproduzida emdesenho e a indicao no lugar da rea supervisionada.

    3.3 Detector automtico pontual

    Dispositivo destinado a operar quando influenciado pordeterminados fenmenos fsicos ou qumicos que prece-dem ou acompanham um princpio de incndio no lugar dainstalao.

    3.3.1 Detector automtico de temperatura pontual

    Dispositivo destinado a atuar quando a temperatura am-

    biente ou o gradiente da temperatura ultrapassa um valorpredeterminado no ponto da instalao.

    3.3.2 Detector automtico de fumaa pontual

    Dispositivo destinado a atuar quando ocorre presena departculas e/ou gases, visveis ou no, e de produtos decombusto, no ponto da instalao.

    3.3.3 Detector linear

    Detector destinado a atuar quando ocorre a presena departculas e/ou gases, visveis ou no, e de produtos decombusto, ou a variao anormal de temperatura ao largoda linha imaginria de deteco, no caso de sistemas ticoscom transmissor e receptor, ou ao longo de uma linha fsicade sensoriamento que pode ser instalada reta ou curvadapara passar pela rea, de tal maneira que supervisione ospontos de maior periculosidade na menor distncia possvel.

    Para a deteco dos fenmenos do incndio, o detectorlinear contm um ou dois pontos de sensoriamento nosextremos da linha fsica ou imaginria de deteco.

    Nota: No deve existir alterao na sensibilidade da deteco aolongo desta linha.

    3.3.4 Detector automtico de chama

    Dispositivo destinado a atuar em resposta a uma radiaode energia, dentro ou fora do espectro visvel, resultante deum princpio de incndio dentro da sua rea de captao(viso).

    Nota: Esta Norma permite o uso de outros tipos de detectores,alm dos mencionados, quando os ensaios de acordo com oAnexo A mostrarem um desempenho igual ou superior aoexigido para detectores pontuais.

    3.4 Acionador manual

    Dispositivo destinado a transmitir a informao de umprincpio de incndio, quando acionado pelo elementohumano.

    3.5 Indicao

    3.5.1 Indicador

    Dispositivo que sinaliza sonora ou visualmente qualquerocorrncia relacionada ao sistema de deteco e alarme deincndio, especialmente para facilitar a busca do local dealarme pelo pessoal de interveno, controlado pelosdetectores automticos, pelos acionadores manuais ou pelacentral.

    3.5.2 Avisador

    Dispositivo previsto para chamar a ateno de todas aspessoas dentro de uma rea em perigo, controlado pelacentral.

    3.5.3 Indicador sonoro

    Dispositivo destinado a emitir sinais acsticos.

    3.5.4 Indicador visual

    Dispositivo destinado a emitir sinais visuais.

    3.5.5 Avisador sonoro e visual de alerta

    Dispositivo que emite sinais audveis e visuais de alertacombinados.

    Nota: No permitida a utilizao de avisadores visuais, nasreas com pessoal no qualificado, como nico alarme dealerta, devendo ser completados por sinal acstico. Osavisadores chamando a ateno para sadas de emergncia,obstculos ou outros, desde que no utilizados como primeiroalarme, podem ser do tipo unicamente visual.

    3.6 Circuito de deteco

    Circuito no qual esto instalados os detectores automticos,acionadores manuais ou quaisquer outros tipos de sensorespertencentes ao sistema.

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    3.6.1 Circuito de deteco classe A

    Todo circuito no qual existe a fiao de retorno central, deforma que uma eventual interrupo em qualquer pontodeste circuito no implique paralisao parcial ou total de seufuncionamento.

    Nota: Recomenda-se que o circuito de retorno central tenhatrajeto distinto daquele da central proveniente.

    3.6.2 Circuito de deteco classe B

    Todo circuito no qual no existe a fiao de retorno central,de forma que uma eventual interrupo em qualquer pontodeste circuito implique paralisao parcial ou total de seufuncionamento.

    3.7 Circuito de sinalizao e de alarme

    Circuito no qual esto instalados os indicadores e avisa-

    dores.

    3.8 Circuito auxiliar

    Circuito destinado ao comando e/ou superviso de equi-pamentos relativos preveno e/ou combate a incndios.

    Nota: Em casos de necessidade, os circuitos de alarme e auxiliarpodero ser executados em classe A.

    3.9 Proteo necessria contra ao do fogo e defeitos

    A proteo dos circuitos de deteco, alarme, sinalizao econtroles auxiliares deve ser includa central, sua ali-

    mentao e concepo da rede da fiao de interligaodos componentes.

    Nota: Nenhum curto-circuito ou interrupo na fiao pode pr emrisco pessoas ou o patrimnio supervisionado.

    3.10 Alarme geral

    Ativador de alarmes, com uma programao especfica nacentral, que permite simultaneamente a ativao de todosos alarmes de abandono de uma rea ou de todo o prdio,incluindo a sinalizao de abandono por meio de disposi-tivos especiais na central ou no campo, sem retardo ou

    confirmao de uma segunda pessoa.Notas: 1)A forma de ativao deste alarme e os elementos de

    segurana contra o mau uso deste sistema de alarmegeral dependem das possibilidades da central utilizada edo tipo de prdio com seus riscos especficos a seremsupervisionados.

    2)A ativao manual dos elementos de segurana do prdio,desde a central ou distncia da sinalizao, sem o alar-me acstico de abandono generalizado no prdio, nopode ser chamada alarme geral.

    4 Condies gerais

    4.1 Generalidades

    Todo incndio se distingue pelas suas caractersticasintrnsecas. Cada uma das caractersticas presentes emum incndio tem natureza bastante diversa. Assim sendo,a proteo adequada de determinada rea ou equipamento

    somente ser possvel aps cuidadoso estudo de todas asparticularidades, visando ao emprego dos componentesmais eficazes em cada caso. Uma das formas de proteoda vida e da propriedade o emprego dos sistemas dedeteco e alarme de incndio, que so constitudas deconjuntos de elementos planejadamente dispostos eadequadamente interligados que fornecem informaes deprincpios de incndio, por meio de indicaes sonoras evisuais, e controlam os dispositivos de segurana e decombate automtico instalados no prdio.

    5 Condies especficas

    5.1 Caractersticas do projeto

    O projeto de sistemas de deteco e alarme de incndiodeve conter todos os elementos necessrios ao seu com-pleto entendimento, utilizando-se as convenes grficascontidas na Tabela 1 do Anexo B e nas demais normasbrasileiras. O projeto deve conter, obrigatoriamente, o

    prescrito em 5.1.1 a 5.1.6.

    5.1.1 Localizao de todos os equipamentos integrantes dosistema e detalhes genricos de instalao destes, incluindoa segurana contra roubo.

    5.1.2 Especificaes dos equipamentos a utilizar, caracte-rsticas e aprovaes nacionais.

    Nota: Em caso da falta de uma aprovao nacional, podem serconsideradas aprovaes internacionais de pases comcaractersticas de clima semelhantes s do Brasil.

    5.1.3 Trajeto dos condutores eltricos nas diferentes reas,

    com identificao dos riscos envolvidos e suas proteesmecnicas e trmicas, inclusive dimenses dos condutos ecaixas, quantidade dos bornes de ligao, identificaes,etc.

    5.1.4 Caractersticas do material de instalao a ser em-pregado, suficientes para indicar a adequabilidade de suautilizao.

    5.1.5 Diagrama multifilar mostrando a interligao entre todosos equipamentos aplicveis aos circuitos de deteco,alarme e auxiliar, e entre estes e a central. Este pode sergenrico ou, em casos de alteraes do padro normal

    especfico, individual, para cada rea supervisionada oupara cada circuito.

    5.1.6 Quadro-resumo da instalao, indicando (ver Tabe-las 2 e 3 do Anexo B):

    a) nmero de circuitos de deteco e sua respectivarea, local ou pavimento;

    b) quantidade e tipo de detectores ou acionadoresmanuais em cada circuito e rea ou local em queesto instalados;

    c) quantidade e tipo de indicadores ou avisadorescorrespondentes a cada circuito e os respectivoslocais de instalao;

    d)quantidade de dispositivos para comandarinstalaes prediais em cada circuito auxiliar e osrespectivos locais ou reas de instalao;

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    e) clculo de tempo de abandono desde o ponto detrabalho e rea de perigo at a parte externa daedificao, e diagrama da lgica dos alarmes, sina-lizaes e dos controles para evitar congestiona-mento na fuga;

    Nota: Devem ser levadas em considerao as reas ocupadas

    pelas equipes de interveno.

    f) clculo da bateria para o tempo mximo de super-viso e depois para o alarme de incndio na maiorrea supervisionada com todos os sinalizadores ecircuitos auxiliares ativados de acordo com a lgicaapresentada na alnea e. Deve ser includo, no clculoda capacidade da bateria, a temperatura mnima doambiente da instalao da bateria e a correntemxima exigida.

    5.2 Elaborao do projeto

    Para elaborao do projeto, devem ser obedecidas asrespectivas prescries, referentes aos equipamentos,descritas em 5.2.1 a 5.2.6.

    5.2.1 Central

    5.2.1.1 Deve ser localizada em reas de fcil acesso e,sempre que possvel, sob vigilncia humana constante (porexemplo, portarias principais de edifcios, salas de bombeirosou segurana, etc.).

    5.2.1.2 A rea de instalao da central no deve estarprxima a materiais inflamveis ou txicos. A rea, quandoenclausurada, deve ser ventilada e protegida contra a

    penetrao de gases e fumaa.

    5.2.1.3 Deve existir um caminho de abandono at uma reasegura fora do prdio, que no pode ser inundada pelafumaa ou pelo calor do fogo e no pode conter materiaisinflamveis ou txicos com o aumento da temperatura.

    5.2.1.4 A distncia mxima a percorrer at rea segura nopode ser maior que 25 m.

    5.2.1.5 A escolha do local da instalao da central devepermitir a comunicao verbal entre esta e o estacionamentode veculos de combate a incndio.

    5.2.1.6 A central no deve ser instalada em reas com ris-co de fogo ou onde no so assegurados o abandono eacesso por rea protegida at rea segura.

    5.2.2 Bateria de acumuladores

    5.2.2.1 Quando no for alojada no interior da central, deveser instalada em local protegido, adequado ao tipo da bateria,de forma a evitar danos sade e a quaisquer equipamentose materiais existentes no local.

    5.2.2.2 O local de instalao da bateria deve ainda serventilado at o exterior da edificao e deve permitir fcilacesso e plenas condies de manuteno.

    5.2.2.3 A penetrao de gases da bateria no interior da centraldeve ser inibida.

    5.2.2.4 Se a instalao da bateria for feita em outra sala forada central, a superviso da bateria deve funcionar quando

    a central estiver sem alimentao da rede pblica ou quan-do a bateria estiver desligada.

    Nota: Esta exigncia no vlida quando a separao entre abateria e a central for menor que 1 m, ou quando houverparede de separao para facilitar o enclausuramento destas,com porta de acesso dentro da rea da instalao da central.

    5.2.3 Painel repetidor

    5.2.3.1 Deve ser instalado nos locais onde seja necessriaou conveniente a informao precisa da rea ou setor ondeocorre um princpio de incndio ou defeito do sistema.

    5.2.3.2 O local escolhido deve ser suficientemente prote-gido para evitar a inutilizao prematura do painel pelafumaa ou pelo fogo.

    5.2.4 Detectores

    A seleo do tipo e local de instalao dos detectoresdeve ser efetuada com base nas caractersticas mais pro-vveis da conseqncia imediata de um princpio deincndio, alm do julgamento tcnico, considerando-se osseguintes parmetros: aumento de temperatura, produode fumaa ou produo de chama; materiais a seremprotegidos; forma e altura do teto e a ventilao do ambiente,entre outras particularidades de cada instalao. EstaNorma baseia-se em detectores automticos com sen-sibilidade, de acordo com a classificao I e II ou A e B.

    Nota: Se a rea supervisionada contm poeira, fumaa ou gasesagressivos, que diminuem o intervalo entre as manutenese a vida til dos detectores, ou que aumentem a quantidade

    de alarmes falsos garantidos pelo fabricante, o projetistadeve anotar estas previses de forma bem destacada nadescrio do projeto.

    5.2.4.1 Detectores de temperatura

    A rea de ao a ser empregada para estes detectores de 36,00 m2 para uma altura mxima de instalao de7,00 m. Os tipos mais utilizados so:

    a) trmicos: instalados em ambientes onde a ultrapas-sagem de determinada temperatura indique segu-ramente um princpio de incndio;

    b) termovelocimtricos: instalados em ambientes ondea rapidez no aumento da temperatura indiqueinequivocamente um princpio de incndio.

    Nota: Para a localizao e espaamento dos detectores de tem-peratura, ver C-1 do Anexo C.

    5.2.4.2 Detectores de fumaa

    5.2.4.2.1 A rea mxima de ao destes detectores de81,00 m2, para instalao em tetos planos, ambientes semcondicionamento de ar, com altura de instalao de at8,00 m. Os tipos mais utilizados de detectores de fumaa

    so:

    a) inicos: utilizados em ambientes onde, num princpiode incndio, haja formao de combusto, mesmoinvisvel, ou fumaa, antes da deflagrao doincndio propriamente dito;

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    b) ticos: utilizados em ambientes onde, num princpiode incndio, haja expectativa de formao de fu-maa, antes da deflagrao do incndio propria-mente dito. Estes detectores funcionam segundodois princpios:

    - por obscurecimento;

    - por reflexo.

    5.2.4.2.2 A escolha do detector de fumaa deve ser feitade acordo com o material contido na rea supervisionada,com sua sensibilidade comprovada nos ensaios de fogoreal para o tipo de detector escolhido (ver NBR 11836).

    Notas: a) Para a localizao e espaamento dos detectores defumaa, ver C-2 do Anexo C.

    b)A comprovao da escolha e da instalao correta dosdetectores de temperatura (ver 5.2.4.1) e de fumaa(ver 5.2.4.2), em caso de dvidas, deve ser verificada

    de acordo com os ensaios definidos no Anexo A.

    c) Todos os equipamentos, especialmente os detectores,quando montados em bases para facilitar suas retiradasno caso de manuteno, devem ser providos de travamecnica ou parafusos de fixao que impeam suaretirada por pessoas no autorizadas, quando instaladosem altura inferior a 2,5 m do piso acabado.

    5.2.4.3 Detectores de chama

    So instalados em ambientes onde a primeira conse-qncia imediata de um princpio de incndio seja a pro-duo de chama. Sua instalao deve ser executada de

    forma que seu campo de viso seja suficiente e noimpedido por obstculos para assegurar a deteco defoco de incndio na rea por ele protegida.

    Nota: Para localizao dos detectores de chama, ver C-3 doAnexo C.

    5.2.5 Acionador manual

    5.2.5.1 Deve ser instalado em locais de maior probabilidadede trnsito de pessoas em caso de emergncia, tais como:nas sadas de reas de trabalho, lazer, em corredores,halls, sadas de emergncia para o exterior, etc.

    5.2.5.2 Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e1,60 m do piso acabado na forma embutida ou de sobrepor.

    No caso de instalao de sobrepor, o ressalto do invlucrono pode exceder 40 mm em corredores com compri-mentos menores de 1,2 m. Em corredores de at 1,8 m decomprimento no pode exceder 60 mm e, em reas abertas,o ressalto pode chegar at 100 mm sem proteo decorrimo ou anteparos de proteo para as pessoas. Nocaso de instalao embutida, uma sinalizao na paredeou no teto em uma altura mxima de 2,5 m deve ser prevista,com tamanho e cor similares aos de um acionador manual

    no fluxo normal de movimentao das pessoas.

    5.2.5.3 A distncia mxima a ser percorrida, livre deobstculos, por uma pessoa em qualquer ponto da reaprotegida at o acionador manual mais prximo no deveser superior a 16 m e a distncia entre os acionadoresno deve ultrapassar 30 m. Na separao vertical, cadaandar da edificao deve ter pelo menos 1 (um) acionadormanual.

    5.2.5.3.1 A distncia coberta pelos 20 acionadoresmanuais possveis de se ligar a uma linha, lao ou circuitode deteco no pode superar, sem identificao doacionador atuado na central, 12 m na vertical ou 200 m

    na horizontal.

    Nota: No permitida a combinao entre as distncias verticais

    e horizontais.

    5.2.5.3.2 Com identificao do acionador atuado nacentral, as distncias aumentam para 23 m na vertical e100 m na horizontal, no caso de combinao dasdistncias verticais e horizontais.

    5.2.5.3.3 Quando no utilizada a combinao com dis-tncias verticais, a distncia de 500 m na horizontal.

    5.2.5.3.4 Utilizando duas linhas, laos ou circuitos de de-teco com os acionadores intercalados e a fiao fisi-camente separada, de tal forma que elementos de proteocontra calor de, no mnimo, 30 min protejam cada fiao

    separadamente, as distncias aceitveis podem ser500 m na horizontal, sem identificao do acionador ma-nual na central, e 2000 m na horizontal, com identificaodo acionador manual na central.

    Notas: a)As distncias mencionadas esto medidas comocaminho a percorrer por uma pessoa entre o primeiro

    e o ltimo acionador de uma linha de deteco e nocorrespondem ao comprimento da fiao entre umponto e outro.

    b)As distncias entre a central e os acionadores manuaisdependem das possibilidades da locomoo do pessoale no so limitadas por norma.

    5.2.5.4 Os acionadores manuais devem conter a indicaode funcionamento e de alarme dentro do invlucro doacionador manual ou em separado (ver 5.3.4.1).

    5.2.5.5 O lugar escolhido para a instalao do acionadormanual, em caso de correrias, no pode dificultar a sadadas pessoas ou provocar leses corporais.

    5.2.5.6 A fixao do acionador manual deve ser resistenteao choque ocasional de pessoas ou transportes manuais

    e deve evitar sua retirada do ponto de fixao tambmem caso de vandalismo.

    5.2.6 Avisadores

    5.2.6.1 Devem ser instalados, em quantidades suficientes,nos locais que permitam sua visualizao e/ou audio,em qualquer ponto do ambiente no qual esto instaladosnas condies normais de trabalho deste ambiente.

    5.2.6.2 Avisadores controlados pela central devem terindicaes de funcionamento no prprio invlucro ou pertodele ou devem ser supervisionados pela central, quando

    exigido pelos rgos competentes ou pelo usurio.

    5.2.6.3 Os indicadores utilizados para facilitar a busca doponto de alarme podem ter a visibilidade reduzida a 5 m

    e a intensidade sonora entre 40 dB e 60 dB, quando ins-

    talados em corredores com altura no superior a3,5 m.

    5.2.6.4 O volume acstico do som dos avisadores no po-de ser tal, que iniba a comunicao verbal. No caso defalta de intensidade de som em um ponto distante, deve

    ser aumentada a quantidade de equipamentos.

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    5.2.6.5 Os avisadores no podem ser instalados em reasde sada de emergncia como corredores ou escadas,para aumentar o raio de ao do equipamento individual.

    5.2.6.6 O som e a freqncia de repetio devem ser nicosna rea e no podem ser semelhantes a outros sinaliza-dores que no pertenam segurana de incndio.

    5.2.7 Circuitos de interligaes

    5.2.7.1 Os circuitos devem ser distribudos de tal maneiraque o circuito de deteco cubra, no mximo, duas reascompartimentadas no mesmo andar de uma edificao.

    5.2.7.2 No permitida a passagem do circuito de detecode uma rea compartimentada por outra rea com materialcombustvel que, em caso de incndio, possa inibir a de-teco do incndio.

    5.2.7.3 Um circuito de deteco pode alimentar no mximo20 detectores automticos ou uma combinao de20 dispositivos entre detectores automticos e acionadoresmanuais. Isto corresponde a uma rea mxima de 1600 m2,supervisionada por uma linha ou lao interligando detecto-res de fumaa. No caso em que uma falha possa eliminarmais que uma linha, lao ou circuito de superviso, os ele-mentos crticos devem ser duplicados ou triplicados seminterao entre eles. No caso de mau funcionamento, deveexistir uma proteo adequada de tal forma que a falha nopossa inibir o funcionamento de outros circuitos no di-retamente afetados pela causa.

    Nota: A quantidade de 20 detectores a mnima necessria para acobertura desta rea. No caso em que for necessrio o

    aumento da quantidade de detectores na rea de 1600 m2

    ,para garantir a deteco do comeo de um incndio dentrodos padres desta Norma, a linha de deteco pode contermais que 20 detectores, mas no exceder a quantidade de30. Pelo risco envolvido, o cliente ou os rgos competentespodem optar para o uso de duas linhas de deteco parasupervisionar uma nica rea, para evitar a total falta deproteo, no caso de manuteno anual ou no caso de falhana fiao de interligao.

    5.2.7.4 Equipamentos de deteco automtica, que notrabalham de forma similar ao sistema de detectorespontuais, tambm podem ser utilizados, mas no podemaumentar sua rea de superviso alm do permitido, paraum circuito eltrico com detectores pontuais.

    5.2.7.5 As reas verticais em prdios devem sersupervisionadas por circuitos independentes dos circuitos

    horizontais. No permitida a superviso de duas prumadasou escadas, por um circuito nico de deteco para apassagem dos cabos do sistema de deteco em conjuntocom cabos de altatenso na mesma prumada, ver 5.2.7.2.

    5.2.7.6 Em reas fechadas com espao maior que a metadeda rea supervisionvel por um detector, devem serinstalados dois detectores.

    5.2.7.7 Um circuito de deteco pode cobrir, no mximo,

    10 reas fechadas por portas. Todas as portas principaisde entrada devem ser com sinalizao paralela nas portasat chegar ao compartimento com o detector instalado.

    Notas: a) Para a distribuio dos detectores e acionadores manuaisso vlidos os mesmos critrios, tanto para sistemasconvencionais, como para sistemas chamados inteli-

    gentes. Qualquer pretenso no aumento da rea super-visionada ou da quantidade de reas fechadas super-visionadas por uma linha ou cabo de deteco deve sercomprovada com uma melhoria da segurana de pelomenos fator 2 do sistema inteligente sobre o sistema

    comum na central, na fiao e nos componentes, emcaso da interferncia do fogo sobre os equipamentos e a

    fiao. A qualificao para o sistema neste sentido deveser feita por uma instituio tcnica independente.

    b)Deve ser mostrado que o sistema especfico com maisdetectores ou supervisionando uma rea maior que adefinida por esta Norma fica operacional, no caso de

    perda de um ou vrios elementos do sistema pela aodo fogo ou no caso da interligao da fiao de detecocom 110/220 Vca em tempo prolongado, o que pode

    acontecer em caso de incndio.

    c)No caso em que as afirmaes e os ensaios tcnicos emconjunto com o projeto executivo de uma instalaomostram o cumprimento da segurana duplicada emrelao a um sistema comum, os espaos de superviso

    por uma linha fsica ou lao com detectores automticospodem ser aumentados 1,2 a 1,6 vez dos valores nominais

    especificados nesta Norma no caso do projeto especfico.Esta aprovao no ilimitada ou transpassvel paraoutros projetos.

    d)Os fatores 1,2 a 1,6 foram escolhidos devido aos

    aumentos dos riscos de falhas inerentes ao sistema, que

    devem ser aceitos em caso do aumento dos elementos

    individuais de um sistema e do impedimento do

    funcionamento do sistema nos intervalos previstos para

    manuteno preventiva e corretiva (ver Anexo D).

    5.2.7.8 No caso de circuitos (linhas) cruzados para ativao

    de sistemas de combate, o raio de ao pelo par dedetectores idntico ao raio de ao de um detector emsistemas convencionais, e o tempo de alarme nos dois

    detectores no deve variar consideravelmente pelo tipoempregado ou pelo lugar da instalao. A diferena de1 min ou 25% do tempo que um detector precisa para entrar

    em alarme em ensaio com fogo real pode ser considerada

    satisfatria para alarme no segundo detector.

    5.2.7.9 A fiao e sua proteo para o sistema de detecodeve ser tal, que o alarme de um detector automtico ou deum acionador manual possa ser identificado na central,

    antes que a fiao seja danificada pela ao do calor doincndio (isto impede a ligao de avisadores controlados

    pela central na mesma fiao ou tubulao dos detectores).

    5.2.7.10 A fiao para alarme e controles auxiliares no podepassar pela mesma tubulao da deteco no teto da reasupervisionada, devido ao risco da perda do funcionamen-

    to do sistema de alarme e controle em caso de incndio.Esta fiao deve ser protegida de tal maneira que o alarmeaudvel e a sinalizao possam ser garantidos tambm nodecorrer do incndio, nas reas no diretamente atingidaspelo fogo. Os tempos exigidos variam entre 30 min e 3 h,

    dependendo das circunstncias na edificao e dos riscospara a vida humana e patrimonial, e esto definidos peloprojetista, levando em conta vrios pontos de sinistro com

    diferenas na gravidade do fogo de acordo com expectativasposteriores concluso do projeto.

    Nota: Esta exigncia impede a montagem da fiao do sistema dedeteco, alarme e controle, em conjunto na mesma prumadacom cabos de alimentao de energia eltrica sem proteoadequada contra o calor de ambos os cabos.

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    5.2.7.11 No caso de perda de um ou vrios equipamentosde alarme ou de sinalizao pela ao do fogo, os outrosequipamentos no mesmo circuito devem continuar

    funcionando. O sistema de proteo deve ser tal, que nocomprometa a capacidade das baterias da central, quando

    solicitado na corrente de curto-circuito ou tempo de abertura

    (prope-se utilizar pelo menos dois circuitos independentescom encaminhamento das fiaes diferentes comsinalizadores interligados, para cumprir as exigncias desegurana expostas).

    5.2.7.12 Os circuitos controlando dispositivos de segurana(portas corta-fogo) dentro do prdio podem ser ativadosdiretamente pelos detectores, quando uma ao imediata possvel sem prejudicar a segurana das pessoas naevacuao. Quando um tempo de espera ou uma seqnciade atuao deve ser observado para os dispositivos, afiao deve ser instalada de tal maneira que o dobro dotempo de funcionamento previsto possa ser garantido em

    caso de incndio.

    5.2.7.13 A quantidade de circuitos por um cabo ou umatubulao deve ser dimensionada de tal maneira, que oaquecimento do cabo, ou da tubulao, e o conseqentecurto-circuito no inibam a atuao dos dispositivos desegurana na central, impedindo o dreno excessivo decorrente das fontes.

    5.2.7.14 Os circuitos de sinalizao e alarme em reas dealta periculosidade (onde no se pode garantir o fun-cionamento por mais que 15 min) ou com alta densidade de

    ocupao ou cobrindo mais que um andar, devem serduplos, com caminhos distintos, nas reas com possibilidade

    de incndio, para atingir os locais com mais que umdispositivo de alarme ou de sinalizao.

    5.2.7.15 Os fios dos circuitos de alarme e do tipo auxiliar nopodem aquecer mais que 10C sobre a temperatura am-biente, no caso de ativao permanente ou no caso decurto-circuito.

    5.2.8 Dimensionamento da fiao e proteo eltrica

    5.2.8.1 Aconselha-se, para o dimensionamento dos fiosque conduzem correntes, no exceder a corrente de 4 A/mm2

    dentro ou fora da central.

    Nota: A dissipao de calor aumenta no quadrado da correntepassando pelo fio segundo a expresso:

    P RI2=

    Onde:

    P = potncia dissipada, em W;

    I = corrente, em A;

    R = resistncia do fio (ida e volta), em .

    5.2.8.2 Os fusveis de proteo utilizados no sistema devemser selecionados de acordo com a tenso contnua oualternada mxima a ser interrompida, com a correntemxima, a partir da qual a proteo deve atuar e interromper

    a alimentao, e com a corrente mxima que pode serconduzida no circuito em caso de curto-circuito e que deve ser

    interrompida.

    Nota: Esta corrente de curto-circuito depende da tenso da fonte esua resistncia interna, e da resistncia externa da fiaoat o seu ponto de falha.

    5.2.8.3 O tipo de fusvel escolhido para cada ponto deproteo deve ser definido nos desenhos tcnicos da centralou da instalao com o clculo matemtico para comprovarde forma apropriada a escolha correta do lugar da instalao.

    5.2.8.4 Em caso de vrios fusveis ligados em srie, a escolhado fusvel mais prximo do consumidor deve garantir ainterrupo do circuito antes que um fusvel do nvel superiorabra e com isto desenergize vrios circuitos no diretamenteligados ao problema.

    5.2.8.5 Quando vrios cabos protegidos passam por uma

    tubulao, a soma dos fusveis dos circuitos individuaisno pode superar o valor de 0,7 vez a corrente suportadapelo fusvel do nvel superior.

    5.2.8.6 O fusvel da fonte deve ser dimensionado de talmaneira, que a corrente de curto-circuito que a fonte pode

    fornecer na mnima tenso (em caso de baterias) pelomenos duas vezes maior que a corrente que o fus velsuporta.

    5.2.8.7 O desligamento de sobrecorrentes por meio decontatos de rels ou similares deve levar em conta anecessidade da supresso do arco voltaico por meios

    adequados. No caso de corrente contnua, o arco voltaicos ser extinguido com abertura dos contatos alm dodistanciamento que suporta o arco, e a rea livre de araquecido e de vapores metlicos condutivos.

    Nota: Contactores especiais de corrente contnua devem serutilizados, preferencialmente, nestes pontos crticos, quandoatuam como proteo de sobrecorrente em redes de correntecontnua.

    5.2.9 Previso da segurana na montagem e fixao doscomponentes do sistema

    5.2.9.1 Todos os equipamentos devem ser montados de

    maneira segura para servir de apoio mecnico, no caso deperda de equilbrio do pessoal de instalao e manutenoem cima de escadas ou no caso de combate de incndiocom gua. Os desenhos exigidos para aprovao do projetodevem mostrar os detalhes da fixao mecnica dosdetectores e outros dispositivos e da interligao da fiaoescolhida, e a fora que a afixao mecnica, no caso deemergncia, pode suportar sem soltar (ver Figuras doAnexo B).

    5.2.9.2 No caso da interligao de vrios edifcios a umanica central de deteco e alarme, a fiao da interligaodeve ser provida de dispositivos que evitem alarmes falsos

    ou a destruio de equipamentos por indues ou diferenade potencial, como da proteo contra choque eltrico parao pessoal de manuseio da central, dos acionadores manuais

    com invlucros metlicos (no devidamente aterrados oucom isolao insuficiente contra sobretenso) e dosdetectores e outros elementos interligados no caso da

    manuteno. Em casos especficos, o projetista ou o

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    instalador deve incorporar no seu projeto ou na execuodeste, dispositivos de segurana para a manuteno.

    Notas: a) Nos projetos de instalaes ao tempo ou em locais comriscos de exploso, os equipamentos citados em 5.2 de-vem adotar as normas correspondentes proteo.

    b)Para a aprovao de sistemas de deteco, alarmes econtroles prediais complexos pelos rgos pblicoscompetentes, podem ser exigidas, alm dos desenhosdas plantas e das especificaes dos equipamentos,uma informao detalhada do funcionamento das vriaspartes do sistema e as garantias assumidas pelo

    projetista de que as solues tcnicas embutidas nosistema cumprem com os riscos enfrentados pela

    construo ou do uso do imvel especfico. Por exemplo:o funcionamento e o tempo de espera da detecoautomtica, com e sem ar condicionado, ligado em funodo risco da velocidade do aumento do incndio pela cargaincendiria, e o tempo prolongado de evacuao emrelao ao risco de uma ou vrias sadas estarem

    bloqueadas por causa do incndio.

    c)Deve ser mostrado que o sistema fica operacional em

    chamar todos os ocupantes do prdio e sinalizar as sadasde emergncia, tambm na perda de um ou vriosequipamentos ou fiaes pela ao do fogo ou por outrosinconvenientes, no tempo da evacuao prevista e,depois, no decorrer do combate ao incndio.

    5.3 Caracterstica dos componentes

    5.3.1 Central

    Toda central dos sistemas de deteco e alarme de incndiodeve atender, no mnimo, aos requisitos prescritos em 5.3.1.1a 5.3.1.4.

    5.3.1.1 Quanto ao aspecto construtivo, a central deve atenderaos seguintes requisitos:

    a) construo em estrutura rgida e grau de proteode acordo com o local de instalao, atendendo NBR 6146 e, quando metlico, tambm NBR 7007;

    b) construo adequada manuteno sem remoodo local de instalao;

    c) acesso aos instrumentos e controles, inclusivecomponentes e bornes de ligao, somente pela facefrontal. Outros acessos adicionais podem ser

    previstos, quando o espao de manuteno garantido no lugar da instalao e o acesso livrede obstculos;

    d) face frontal protegida contra operaes acidentaisou dolosas, impedindo o acesso de pessoal noautorizado ao manuseio dos instrumentos e

    controles, permitindo, contudo, a leitura de todas as

    indicaes visuais existentes nesta face. O manuseioda central deve ser dividido em trs estgios:

    - estgio 1) - resetsom unicamente e, quando pe-dido, acionamento do alarme de abandono em

    combinao com um alarme do campo na centralou outro tipo de combinao para limitar o usoindevido;

    - estgio 2) - manipulao dos controles dos mdulose circuitos;

    - estgio 3) - acesso a componentes, programas,mdulos e fiao;

    e) deve possuir compartimento adequado para

    alojamento da bateria de acumuladores, quando estafor parte integrante da central;

    f) deve possuir meios para identificao dos circuitosde deteco e indicao da respectiva rea ou localafetado, que possibilite fcil entendimento para opessoal de superviso e de interveno no fami-liarizado com a edificao;

    g) dimenses compatveis com a quantidade decircuitos de deteco, alarme e auxiliares, inclusivepreviso de ampliao para a capacidade final dosistema projetado em pelo menos 10% ou 1 (uma)

    linha;

    h) quando metlico o invlucro da central deve terrevestimento com fundo anticorrosivo antes da

    pintura final;

    i) deve possuir borne adequado para aterramento;

    j) todas as ligaes entre a central e os demaiscomponentes externos a ela devem ser executadas

    atravs de blocos conectores apropriados edevidamente identificadas (rea, polaridade, correntemxima, etc.);

    l) em local adequado da parte externa da central, deve

    conter uma placa de identificao com as seguintesespecificaes:

    - nome do fabricante, endereo e telefone;

    - ano de fabricao e nmero de srie;

    - modelo.

    5.3.1.2 Quanto s facilidades, a central deve possibilitar:

    a) a utilizao de avisadores e indicadores sonoros evisuais externos, alm dos comandos auxiliares,alimentados pela prpria fonte ou bateria ou por umafonte secundria;

    b) a instalao de tipos diferentes de indicao sonora,dentro ou perto da central ou na mesma sala da

    central, sendo uma para incndio e outra para defeito,como tambm alarme de alerta e alarme de abandonodo local;

    c) a instalao de dispositivo de inibio dos indi-cadores sonoros no campo;

    d) o desligamento de um ou mais circuitos de detecopor meios adequados, sinalizando tal evento;

    e) a instalao de dispositivos manuais destinados aoacionamento de todos os alarmes sonoros, inde-

    pendentemente da indicao de fogo ou defeito dacentral, em conjunto ou parcial, e ativar os circui-

    tos auxiliares seqencialmente em casos de emer-gncia.

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    5.3.1.3 Quanto aos instrumentos, dispositivos e equi-pamentos, a central deve possuir:

    a) indicao visual individual de fogo para cada cir-cuito de deteco;

    b) indicao sonora e visual geral de fogo;

    c) indicao visual individual de defeito para cadacircuito de deteco, circuitos de alarme e circuitosauxiliares quando supervisionados;

    d) indicao sonora e visual de defeito geral;

    e) indicao sonora e visual geral de fuga ao terra;

    f) dispositivo de inibio do indicador sonoro da central,que possibilite, contudo, a atuao de qualquer novainformao de fogo ou defeito, permitindo sucessivasinibies;

    g) dispositivos de ensaios de funcionamento da central

    individual para cada elemento ou funo, quandoexiste a possibilidade do cruzamento de informaesfora ou dentro da central;

    h) meios destinados superviso da tenso e dascorrentes alternada e contnua;

    i) a partir de 10 indicaes deve ser previsto um tipode teste dos indicadores luminosos e dos sina-

    lizadores acsticos;

    j) fonte de alimentao constituda de unidade reti-ficadora e bateria de acumuladores eltricos, amboscompatveis entre si, com o sistema e com o localde instalao. A fonte de alimentao deve sercontrolada e dimensionada para a capacidade

    instalada do sistema, tendo a bateria autonomia de

    24 h de funcionamento do sistema, em regime de

    superviso, includos neste perodo, 15 min emregime de alarme de fogo, com acionamento

    simultneo de todas as indicaes sonoras e visuaisexternas central da maior rea supervisionada atas sadas externas da edificao, sem alimentaoem corrente alternada na menor temperatura que a

    rea pode atingir durante o ano;

    Notas:a) A central deve funcionar perfeitamente sem bate-

    rias, ligada somente com uma das fontes de ali-

    mentao prevista no sistema.

    b) So aceitveis duas fontes iguais de tenso de110/220Vca ou duas fontes de 24Vcc, com potn-cia suficiente para que cada uma delas possa

    alimentar o sistema por si s, e quando a passa-gem da alimentao de uma para outra no implicaa sinalizao de defeitos ou alarmes falsos dentrodo sistema, e a segurana de funcionamento idntica utilizao de uma bateria.

    c) Tambm podem ser utilizados dois jogos de ba-

    terias com dois jogos de carregadores indepen-dentes, onde cada jogo por si s garante os tem-pos de funcionamento definidos nesta Norma, ou a

    rede pblica e um gerador onde a transferncia deenergia apoiada por uma bateria auxiliar paraevitar uma interrupo da energia, com a con-seqente sinalizao de defeito ou alarmes falsos.

    k) os equipamentos de recarga das baterias devem

    ser dimensionados para chegar a 80% da carga

    mxima das baterias utilizadas em 18 h. Nos casosde sobredimensionamento das baterias, a carga em

    18 h deve garantir um fator de 1,2 vez as ampere-

    horas previstas para serem gastas em caso de

    interrupo da alimentao 110/220 Vca. A cargapara 80% da capacidade deve ser terminada nomximo em 36 h.

    Nota: Observaes e informaes adicionais para o clculoda bateria so dadas no Anexo E.

    5.3.1.4 Quanto filosofia de funcionamento, a central deveatender aos seguintes requisitos:

    a) as indicaes de incndio devem ter prioridade so-bre as indicaes de defeito;

    b) as indicaes visuais de incndio dos diferentescircuitos de deteco devem ser memorizadasindividualmente. Contudo, deve ser possvel silenciarmanualmente a indicao sonora deste evento comuma chave comum de silenciamento do alarme. O

    reset do alarme memorizado deve ser manual, em

    cada circuito individualmente;

    c) as cores das indicaes so: vermelho para alarme,amarelo para defeito e verde para funcionamento;

    d) os circuitos de deteco devem ser supervisionadoscontra interrupo de linha e curto-circuito. Esteseventos devem ser sinalizados como defeito;

    e) todos os circuitos de deteco, de alarme e oscircuitos auxiliares devem ser protegidos contracurto-circuito individualmente e sumariamente para

    que, em caso de perda parcial da fiao pela aodo fogo, a central mantenha sua funcionalidade

    irrestrita;

    f) em casos especiais pode ser exigida uma supervisoindividual dos circuitos de alarme e auxiliares contra

    rompimentos e/ou tambm contra curto-circuito;

    g) o tempo para a sinalizao, na central, de um defeitoou de um alarme de um ponto no campo deve ser no

    mximo 1 min.

    Nota: Todos os circuitos de deteco e de alarmes comodo tipo auxiliar devem suportar curto-circuitos indefi-

    nidamente, a menos que a central tenha dispositivos

    que desliguem os circuitos defeituosos da alimentao.

    5.3.2 Painel repetidor

    Todo painel repetidor dos sistemas de deteco e alarmede incndio deve atender, no mnimo, aos requisitosprescritos em 5.3.2.1 a 5.3.2.3.

    5.3.2.1 Quanto ao aspecto construtivo, o painel deve atenderaos seguintes requisitos:

    a) construo em estrutura rgida e grau de proteode acordo com o local de instalao, atendendo NBR 6146;

    b) construo que permita manuteno no local de ins-talao; ou possibilidade de remoo do local e

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    substituio no tempo da manuteno, obrigando oinstalador a utilizar tomadas mltiplas comointerligao;

    c) acesso aos componentes e ligaes somente pelaface frontal;

    d) deve possuir meios para identificao dos circuitose indicao da respectiva rea ou local servido;

    e) dimenses compatveis com a quantidade decircuitos de alarme, inclusive previso de amplia-o para a capacidade final prevista (no mnimo 10%da capacidade adicional para o caso da ampliaodo sistema);

    f) existncia de borne para aterramento;

    g) todas as ligaes entre o painel repetidor e os demaiscomponentes externos deste, devem ser executadas

    atravs de blocos conectores e protegidos de talmaneira que um curto-circuito provocado pelo

    incndio no impea a sinalizao em um ou vriosoutros painis.

    5.3.2.2 Quanto s indicaes, o painel deve atender aosseguintes requisitos:

    a) utilizao de indicadores acsticos e visuais;

    b) instalao de tipos diferentes de indicao acsti-ca, sendo uma para incndio e outra para defeito;

    c) repetir, no mnimo, as indicaes gerais de incn-

    dio e defeito, alm das indicaes individuais ne-cessrias e constantes no respectivo projeto;

    d) indicaes de incndio e defeito, prioritariamentevisuais e acsticas, admitindo-se entretanto qualqueroutra forma de indicao, desde que expressa epreviamente convencionada no respectivo projeto;

    e) as cores a serem utilizadas nas indicaes visuaisso: vermelho para alarme, amarelo para defeito everde para funcionamento.

    Notas: a) No permitida a utilizao de outras cores nasdiferentes sinalizaes. Fica a critrio do usu-

    rio sinalizar com cores diferentes condies deoutros sistemas interligados.

    b) A partir de 10 indicadores deve ser previsto um

    tipo de teste manual dos indicadores luminosos

    e dos sinalizadores acsticos.

    5.3.2.3 O invlucro do quadro paralelo ou sintico deve serconstrudo sem cantos vivos, de tal maneira que no possacausar leses s pessoas, e deve ser fixado de formasuficientemente segura na parede, para impedir sua retirada

    no caso de vandalismo.

    5.3.3 Detectores

    Os detectores devem ter as caractersticas prescritas em5.3.3.1 a 5.3.3.7.

    5.3.3.1 Devem ser resistentes s possveis mudanas detemperatura ambiente, sem alarmes falsos ou defeitos, ou

    alteraes da sensibilidade.

    5.3.3.2 Devem ser resistentes umidade e corrosoexistentes no ambiente dentro da previso da vida til dadapelo fabricante.

    5.3.3.3 Devem ser resistentes mecanicamente a vibraese impactos existentes no ambiente dentro de limites previstos

    na NBR 11836.

    5.3.3.4 Devem ter identificao de seu fabricante, tipo,temperatura, faixa e/ou parmetros para atuao e ano defabricao convenientemente impressos em seu corpo.

    5.3.3.5 Todas as recomendaes desta Norma estodefinidas para detectores de classes I e II ou classes A e B

    de sensibilidade. A utilizao de detectores de classe IIIou C deve ser previamente confirmada por escrito pelo

    responsvel da segurana do usurio ou pelos rgospblicos competentes, antes da instalao.

    5.3.3.6 Todas as referncias temperatura devem ser feitas

    em graus Celsius (C).

    5.3.3.7 Os detectores de temperatura e de fumaa devemser intercambiveis entre si no sistema, sem necessidadede mudana nos circuitos (mas sim no distanciamento dosdetectores na instalao).

    5.3.3.8 Os detectores de chama dividem-se em trs tiposbsicos de acordo com a tcnica utilizada para a detecoda radiao da chama:

    a) detector de chama tremulante - utilizado para de-

    teco de chama de luz visvel, quando modu-lada (tremulada) numa determinada freqncia. Afaixa de atuao destes detectores entre 400 (nm)e 700 (nm);

    b) detector de ultravioleta - utilizado para deteco deenergia radiante fora da faixa de viso humana,abaixo de 400 (nm);

    c) detector de infravermelho - utilizado para detectar

    energia radiante fora da faixa de viso humana, acimade 700 (nm);

    5.3.3.9 Os detectores automticos devem conter indicaovisual prpria e adequada que opere automaticamente no

    caso de atuao no prprio detector ou em sua base, commemria, e com resetpela central. A indicao de alarmedeve ser vermelha e a de funcionamento deve ser verde. aceita a indicao branca em caso de grandes alturas parafacilitar a visualizao.

    Nota: Com respeito segurana contra roubo, ver 5.3.5.4.

    5.3.4 Acionadores manuais

    Os acionadores manuais devem atender aos requisitos

    prescritos em 5.3.4.1 a 5.3.4.4.

    5.3.4.1 Devem ser alojados em carcaa rgida que impeadanos mecnicos ao dispositivo de acionamento e, pelomenos, possuir uma sinalizao de alarme idntica a dosdetectores automticos conforme NBR 11836. A sinaliza-o pode ser incorporada no prprio invlucro ou montadanum dispositivo com distncia no superior a 1,5 m doacionador manual, em lugar bem visvel.

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    5.3.4.2 Devem conter instrues de operao impressasem portugus no prprio corpo, de forma clara e em lugarfacilmente visvel aps a instalao.

    5.3.4.3 Devem conter dispositivo que dificulte o acionamentoacidental, porm facilmente destrutvel no caso de operao

    intencional.

    Nota: Devem-se usar adequadamente estes acionadores para nocolocar em risco o usurio, no caso de uma possvel projeode estilhaos de vidro.

    5.3.4.4 Devem ser de acionamento do tipo travante, permitindoa identificao do acionador operado, e obriga o reset doalarme e o recondicionamento do acionador manual do estado

    de alarme para o de vigia, no local da instalao e nosomente por controle remoto desde a central.

    5.3.4.5 Devem ser construdos sem cantos vivos, de tal

    maneira que no causem nenhuma leso s pessoas, e asua fixao na parede deve ser bem segura.

    Nota: Para o ressalto do invlucro do acionador manual da parede,ver 5.2.5.2.

    5.3.5 Avisadores acsticos e visuais

    5.3.5.1 Devem ter caractersticas de audibilidade e/ouvisibilidade compatveis com o ambiente em que estoinstalados, de forma a serem ouvidos ou vistos em qualquer

    ponto do ambiente em que se encontram, em condiesnormais de trabalho desse ambiente. Estes dispositivos

    devem tambm ser alimentados por fonte ininterrupta esupervisionada, ou de fonte prpria e supervisionada,dimensionada de acordo com 5.3.1.3-j).

    5.3.5.2 Os indicadores ligados em paralelo com detectoresautomticos ou acionadores manuais, ou comandados pelacentral, mas utilizados somente como sinalizao para asequipes de interveno encontrarem a rea em perigo,podem ter luminosidade para visualizao reduzida deaproximadamente 5 m de distncia e intensidade sonorabaixa (entre 40 dB e 60 dB), quando instalados em altura

    no superior a 3,5 m. Deve ser levado em conta, na escolhado equipamento, que alguns deles podem ser instalados

    em corredores de acesso a reas enclausuradas e sendoque seu estado deve ser visvel tambm contra luz do diacom ngulo de 90contra a parede de fixao.

    5.3.5.3 A robustez mecnica e a resistncia contra umidadee oxidao dos indicadores e avisadores, inclusive os pontosde ligao eltrica, devem corresponder s exigncias paraacionadores manuais e detectores automticos.

    5.3.5.4 Qualquer detector ou sinalizador, fixado em uma basee instalado em altura inferior a 2,5 m do piso acabado, deve

    ter trava mecnica ativada ou outro sistema de seguranaque impea o roubo do equipamento da instalao.

    5.3.6 Circuitos

    5.3.6.1 Os circuitos de deteco, de alarme e auxiliaresdevem ser executados em estrita conformidade com a

    NBR 5410.

    Nota: A exigncia da NBR 5410, que os cabos dos circuitos desegurana devem superar o ensaio de resistncia ao fogoconforme IEC 331, fica sem efeito para esta Norma, pois:

    a) os componentes ligados aos cabos no suportam o ensaioprevisto para os cabos e conseqentemente entram emcurto-circuito;

    b) a instalao dos cabos principais deve ser fora da reacontendo material combustvel ou a proteo externa de-ve ser adequada para o perigo potencial da rea de ins-talao. A perda de equipamentos ligados pelo calor doincndio deve ser prevista no projeto e no pode intervirno funcionamento do sistema e em outros equipamen-

    tos ligados na mesma linha de alimentao;

    c) os ensaios exigidos com corrente at 3 A no soadaptveis para as condies e as correntes disponveisnos sistemas de deteco automticos e nos sistemas dealarme e controles prediais;

    d) esta exigncia da IEC 331 no elimina o problema daproliferao do perigo da fumaa e do incndio, por notratar especificamente das aberturas de passagens dos

    cabos em reas compartimentadas que devem ser fecha-das com o mesmo grau de proteo das portas corta-fogo.

    5.3.6.2Os condutores utilizados nestes circuitos devem serrgidos e, quando no protegidos por condutos in-

    combustveis, devem ter isolamento resistentes propagao de chamas. Em casos especiais, podem serexigidos fios para alarmes e circuitos auxiliares, com isolaoresistente a temperaturas, de acordo com o ponto

    da instalao dos aparelhos e dispositivos de atuao, e otempo a ser garantido para o funcionamento destes

    equipamentos dentro da rea incendiada, alm de outrasexigncias segurana do funcionamento da interligao.Por exemplo, proteo mecnica contra alongamento daestrutura metlica do telhado, com tempo definido e aprovadopor ensaios em laboratrio credenciado.

    5.3.7 Condutos

    5.3.7.1 Podem ser aparentes ou embutidos, metlicos,plsticos ou de qualquer outro material que garanta efetivaproteo mecnica dos condutores neles contidos. Oscondutos devem ter dispositivos que impeam a passagemde fumaa e de gases quentes dentro deles e de uma reacompartimentada para outra.

    5.3.7.2 Sendo metlico, o conduto deve ter perfeitacontinuidade eltrica, rigidez mecnica compatvel com oambiente de instalao, condies satisfatrias deaterramento e identificao na cor vermelha, em forma de

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    anis de largura mnima de 1 cm a 2 cm a cada 1 m, pelomenos, conforme NBR 7195; quando aparente, a iden-

    tificao das tampas das caixas de passagem tambm de-ve ser na cor vermelha. Se a continuidade eltrica doscondutos no pode ser garantida pela prpria interligao,deve ser buscada a soluo na instalao de cabos nus ebraadeiras para interligar os condutos eletricamente.(conforme Figura 26 do Anexo B).

    Nota: Bandejas metlicas com ou sem tampa no so consideradascondutos fechados e somente podem receber cabos com

    blindagem eletrosttica.

    5.3.7.2.1 A resistncia da blindagem, sejam tubos metlicosinterligados ou cabos blindados eletrostaticamente com fio-

    terra estanhado interno em contato permanente com a

    blindagem, no deve exceder 50 entre o ltimo elementoda linha e a central. Se este valor pode ser assegurado

    pelos meios utilizados normalmente na instalao e superaduas vezes o tempo de garantia da instalao, o fio-terra

    adicional previsto para esta Norma pode ser eliminado doprojeto e da instalao. Uma eliminao do fio-terra nainstalao com retificao posterior do projeto no aceitvel.

    5.3.7.3 Sendo plstico ou de outro material no condutor, oscondutos devem ser rgidos ou flexveis, e toda a fiaoser de condutores dotados de blindagem eletrosttica. Nocaso de instalao aparente, devem ter identificaoadequada em forma de anis a cada metro linear ou similarna cor vermelha conforme NBR 7195, em toda sua

    extenso, e todas as tampas de caixas de passagem devemser identificadas na mesma cor vermelha com ou sem a

    inscrio alarme de incndio.

    5.3.7.4 A blindagem eletrosttica dos fios e a blindagem ououtros tipos de providncias de proteo contra influnciasde campos magnticos devem ser tal, que as tensesinduzidas sobre os fios dos circuitos no superem 10% datenso nominal de trabalho e a flutuao contra o potencialda terra no supere 30 Vpp.

    5.3.7.5 A distncia mnima entre cabos ou fios em dutosmetlicos e fiao de 110/220Vca de 20cm. No caso emque a corrente de curto-circuito possa induzir tensesmaiores que 10% da tenso nominal, nesta condio deinstalao, as providncias contra influncias eltricas

    devem ser reforadas para manter o sistema dentro doslimites aceitveis. Os cruzamentos em ngulos de 90entrefiao de 110/220 Vca e circuitos do sistema de deteco ealarme so permitidos a menor distncia, quando um con-tato fsico, em caso de incndio, pode ser excludo comsegurana.

    5.3.7.6 No cruzamento da fiao, tubulao metlica ouplstica do sistema de deteco com o sistema de tensoda rede pblica e protees adicionais devem ser previstas,a fim de evitar com segurana a condio de curto-circuitoou a interligao entre as duas redes, tambm no caso emque a rea atingida pelo fogo e a isolao dos cabosconsumidos pelas chamas. Se esta condio no pode seratendida, a segurana contra choque eltrico do pessoal,que atende ou usa o sistema, deve ser conseguida por

    outros meios aceitveis dentro do contexto da segurana vida humana. Por exemplo, isolao dupla ou reforada deacordo com a IEC 335, em todos os equipamentos que

    podem ser manipulados manualmente.

    5.3.8 Fiao

    5.3.8.1 A fiao pode estar contida em condutos metlicos,plsticos ou pode ser aparente em forma de cabo blindadocom resistncia ao calor, de acordo com a rea de instalaoe o tempo necessrio para suportar o calor do fogo.

    5.3.8.2 Quando instalados em condutos metlicos, oscondutores devem ser de cobre, rgidos (ou flexveis), terisolao termoplstica ou de outros materiais isolantesresistentes ao fogo com uma tenso de prova mnima de600 V e dimetro mnimo de 0,60 mm por razes deresistncia mecnica. Para o dimensionamento eltrico doscondutores, a mxima queda de tenso admissvel para oscircuitos de deteco de 5% e, para os circuitos de alar-me e auxiliares, de 10%.c

    5.3.8.3 Os condutores devem ser tranados em pares ouem quartetos e identificados por cores. Nos casos de cabos

    multipares onde a fora mecnica absorvida pela cobertura

    plstica, o dimetro mnimo dos fios deve ser 0,5 mm ergido, quando o cabo comea e termina em caixas dedistribuio com terminais apropriados para este tipo de fio.

    Notas: a) Os cabos devem ser de uso exclusivo do sistema de

    deteco e alarme de incndio e no podem sermesclados com linhas telefnicas ou com linhas de outrosservios com pulsos com mais de 30 Vpp. Em casosespeciais, o sistema pode utilizar pares dentro de um

    cabo telefnico de um sistema particular quando:

    - o usurio d sua conformidade;

    - o equipamento no danificado pelo servio telefnico;

    - o instalador garante que este procedimento noaumentar alarmes falsos ou defeitos no sistema;

    b)Todas estas prerrogativas devem ser definidas por escrito

    e anexadas documentao tcnica do sistema,indicando as medies eltricas e os resultados obtidospara fundamentar esta deciso.

    5.3.8.4 Quando a instalao passa por condutos plsticos,somente pode ser utilizado cabo blindado com dimetromnimo dos fios de cobre de 0,6 mm, para todos oscondutores, at dois pares com fio de aterramento includoou separado, dentro do mesmo conduto, para neutralizar

    influncias eltricas. No caso da instalao de cabosblindados aparente, o cabo utilizado deve conter um fio-terra interligado com a folha de blindagem eletrosttica.

    5.3.8.5 Os condutores utilizados nestes circuitos emcondutos de ao galvanizados devem ser tranados, rgidose com identificao colorida, e devem ter isolamento comresistncia temperatura de, pelo menos, 70C, resistente propagao de chamas. Quando utilizados fios flexveis,estes devem ser igualmente tranados em pares comidentificao colorida e previstos com terminais em cadainterligao devidamente conectados, suportando uma forade 1kgf entre terminal e fio, para o caso de teste. Ainterligao deve ser por meio de grimpagem ou solda. A

    solda pode ser aceita, se a resistncia mecnica contravibrao da interligao for garantida por meio de espaguete(termocontrtil) ou similar.

    Nota: Na utilizao de detectores de temperatura, o fio ou cabo deinterligao deve suportar, pelo menos, 20C acima datemperatura de atuao do detector.

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    5.4 Caractersticas da instalao

    A instalao de sistemas de deteco e alarmes de incndiodeve obedecer, no mnimo, ao prescrito em 5.4.1 a 5.4.8.

    5.4.1 Quando existente, toda tubulao integrante de umsistema de deteco e alarme de incndio deve atender,

    exclusivamente, a este sistema.

    5.4.2 Toda caixa de passagem, incluindo tampas dosconduletes, pertencente ao sistema de deteco e alarmede incndio deve ser identificada adequadamente pela corou com inscrio apropriada na cor exigida.

    5.4.3 A interligao entre a tubulao e qualquer dispositivodistante da tubulao deve ser executada atravs deeletroduto rgido ou flexvel, fixado mecanicamente, seguroem ambas as extremidades, ou cabo blindado dotado de

    prensacabos nas extremidades e fixao mecnicaadequada no teto ou nas paredes. Descidas de cabos, para

    a interligao de acionadores manuais ou similar, devemser protegidas at uma altura de 2 m contra danosmecnicos.

    5.4.4 O sistema deve ter todos os componentes metlicosligados a um mesmo referencial, preferivelmente ao da reada instalao da central (segurana para o operador dacentral).

    5.4.5 A utilizao de quaisquer dispositivos de seccio-namento ou bloqueio nos circuitos de deteco, alarme ecomandos auxiliares no campo fica condicionada existnciada conveniente sinalizao do estado destes na central.

    5.4.6 Todas as interligaes dos componentes entre si edestes com a central devem ser executadas com terminais

    ou conectores apropriados. Para facilitar a manuteno semdesligar individualmente fio por fio dos terminais, aconselhvel que os circuitos sejam separveiseletricamente nas caixas de distribuio. Neste caso, compontes removveis, os fios podem ser soldados nos terminaisdos distribuidores.

    5.4.7 No permitida a interligao (emenda) dos fios dentroda tubulao ou em local de difcil acesso.

    5.4.8 Todos os circuitos devem ser devidamente identificadosna central e em todas as caixas de distribuio com bornesde ligao: tipo e nmero do circuito, polaridade, de ondevm e para onde vo.

    5.5 Ensaios

    Para efeito de entrega e aceitao dos sistemas de detecoe alarme de incndio devem ser efetuados ensaios paraverificao das condies de funcionamento de todos osequipamentos e atendimento s exigncias destaespecificao. Tais ensaios devem ser executados pelofabricante/fornecedor do sistema, que para tanto deve dispor

    de todos os equipamentos, instrumentos, pessoal tcnicocapacitado e demais meios necessrios. Os ensaios, cujosrelatrios por escrito devem ser apresentados pelo

    fabricante/fornecedor ao comprador/operador do sistema,devem ser no mnimo os prescritos em 5.5.1 a 5.5.5.

    5.5.1 Ensaio da superviso da rea por deteco automtica

    5.5.1.1 A deteco fsica da fumaa e da temperatura pordetectores pontuais, automticos ou qualquer outro tipo de

    deteco deve ser garantida no lugar escolhido para ainstalao destes detectores ou sistemas. A confirmaoprev um ensaio prtico em caso de dvidas na rea dainstalao dos detectores ou outro tipo de sistema dedeteco nos lugares mais desfavorveis.

    5.5.1.2 A quantidade do material e o tipo de queima devemser conforme a NBR 11836, que inclui os ensaios com fogo

    real.

    5.5.1.3 Deve-se levar em considerao que o material parao ensaio se assimila ao material inflamvel dentro da rea.Permite-se a utilizao do dobro do material previsto noensaio-padro da NBR 11836, quando se conta commovimento de ar no local.

    5.5.1.4 O tempo de deteco e alarme em um detector darea deve estar dentro de 9 min, nos ensaios corres-pondentes para tetos com altura de at 8 m. Para tetosmais altos, os tempos de deteco devem ser definidos

    caso a caso, entre o instalador e os rgos competentesresponsveis pela aprovao do sistema, e o usurio.

    Nota: Este tempo pode ser variado pelo usurio de acordo com anecessidade na avaliao dos riscos especficos.

    5.5.1.5 Os ensaios do tipo TF2 e TF5 Aquecimento artificialde materiais devem ter preferncia sobre os outros ensaiosmais perigosos em ambientes fechados. O ensaio TF8

    somente serve para detectores de temperatura.

    5.5.1.6 Os resultados dos ensaios devem ser protocoladose para maiores informaes, consultar Anexo A.

    Nota: No pode ser considerado como ensaio de funcionalidade dosistema, o simples alarme provocado nos detectores auto-

    mticos por meio de artifcios, se existem dvidas sobre aqualidade dos equipamentos ou o lugar da instalao destes.

    5.5.2 Ensaio de funcionamento dos detectores unicamente eacionadores manuais

    5.5.2.1 Detectores trmicos

    Devem ser ensaiados atravs do uso de equipamento deaquecimento e de movimento de ar dirigido que produza,

    prximo ao detector, a uma temperatura mxima de 10%

    superior nominal do detector, devendo este operar dentrode, no mximo, 1 min. Neste tempo no est incluso otempo da comunicao do detector com a central.

    Nota: Ver classificao do detector antes do ensaio.

    5.5.2.2 Detectores termovelocimtricos

    Em virtude destes detectores terem dois parmetros paraatuao, devem ser executados dois ensaios distintos, umpara a parte termovelocimtrica e outro para a parte detemperatura fixa.

    Nota: Ver classificao do detector antes do ensaio.

    5.5.2.2.1 O ensaio da parte termovelocimtrica deve serexecutado, prximo ao detector, com uma variao detemperatura igual ou superior ao gradiente nominal de

    atuao do detector, devendo este operar dentro do tempoespecfico detalhado.

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    5.5.2.2.2 O ensaio da parte fixa consiste em fazer o detectoroperar a uma temperatura mxima de 10% superior nominal, utilizando-se um equipamento que produza um

    acrscimo de temperatura inferior ao gradiente de operaoda parte termovelocimtrica.

    Nota: Estes ensaios so pouco prticos para serem realizados nolugar de instalao e insuficientes para verificar odesempenho do detector. Normalmente se procura verificar

    somente o funcionamento dele em conjunto com a interligaoat a central.

    5.5.2.3 Detectores de fumaa

    5.5.2.3.1 Utilizando-se equipamento adequado e injetando-se o gs apropriado dentro da cmara do detector, o sinalde alarme deve atuar dentro de, no mximo, 1 min. Estetempo tambm vlido para detectores com retardo nosinal de alarme, mas no inclui o tempo de comunicaoentre detector e central.

    5.5.2.3.2 Na impossibilidade de execuo dos ensaios como equipamento de injeo de gs, estes devem ser realizadosproduzindo-se fumaa atravs da combusto de materiaissemelhantes aos existentes no ambiente protegido.

    5.5.2.4 Acionadores manuais

    Os acionadores manuais devem ser ativados

    adequadamente por meio de dispositivos previstos para o

    ensaio e controlados de modo que a central seja ativada

    dentro de, no mximo, 1 min, indicando corretamente o lugarou a linha em alarme. o acionador manual, a confirmao do

    alarme recebido pela central tambm deve ser indicadaadequadamente pela sinalizao prevista dentro de, nomximo, 1 min.

    5.5.3 Ensaio dos circuitos eltricos

    5.5.3.1 Atravs do uso de equipamento adequado deve serefetuado um ensaio da resistncia hmica e de isolao emtodos os circuitos de deteco, alarme e auxiliares, e osvalores devem ser protocolados.

    5.5.3.2 O ensaio de isolao deve ser executado entreambos os condutores e o terra.

    5.5.3.3 O nvel de isolao dos circuitos deve atender srecomendaes aplicveis da NBR 5410.

    5.5.3.4 Devem ser executados ensaios de circuito aberto ede curto-circuito em pontos aleatrios de cada um doscircuitos de deteco. O ensaio de circuito aberto consisteem desconectar, no mnimo, uma unidade de cada tipo deequipamento existente no circuito ensaiado. O ensaio de

    curto-circuito deve ser efetuado conectando-se condutores

    deste circuito, entre si, nos pontos de onde foram retirados

    os equipamentos. Estes eventos devem ser sinalizados na

    central. Os pontos dos ensaios devem ser protocolados.

    5.5.3.5 No final de cada um dos circuitos de alarme eauxiliares, estando os circuitos atuados, deve ser verificada

    a compatibilidade dos sinais neles existentes com as

    caractersticas dos equipamentos a serem acionados.

    5.5.4 Ensaio dos avisadores e indicadores

    Devem ser executados dois ensaios, sendo um de atuaoe outro de audibilidade e visibilidade, conforme descrito em

    5.5.4.1 a 5.5.4.3.

    5.5.4.1 O ensaio de atuao dos indicadores deve serefetuado fazendo-se operar um detector, acionador manual

    ou circuito de deteco a que esto ligados os indicadores,devendo estes atuarem imediatamente. Os avisadores que

    esto controlados pela central por meio de lgicas podemter sua atuao retardada (no mximo 1 min).

    5.5.4.2 O ensaio de audibilidade consiste em verificar se,em qualquer ponto do ambiente no qual est instalado umavisador sonoro, o avisador perfeitamente audvel,considerando-se o nvel de rudo nas condies normaisde trabalho, sem impedir a comunicao verbal perto dolocal da instalao.

    5.5.4.3 O ensaio de visibilidade consiste em verificar se, nadistncia mnima de 15 m de qualquer avisador, perfeitamente identificvel o estado de operao do avisador.A distncia para a visualizao de um indicador de 5 m. Averificao deve ser feita na pior situao, considerando-se a luz natural e os efeitos adversos da acumulao defumaa no ambiente.

    Nota: Para a segurana do funcionamento dos alarmes, ver 5.2.7.11e 5.5.5.5.5.

    5.5.5 Central

    O controle da central incorpora quatro fases:

    a) verificao da documentao do sistema do campoe da central, com todos os mdulos e asprogramaes especficas;

    b) controle da central, fisicamente incluindo os

    distribuidores da fiao no campo; inscries e coresdos invlucros;

    c) ensaio do funcionamento do sistema;

    d) verificao dos dados tcnicos do sistemaapresentado pelo fabricante e pelo instalador, com a

    relao dos ensaios de funcionamento executadose dos resultados obtidos, assegurando-se que aquantidade de falhas encontradas no supere asaceitveis por esta Norma.

    5.5.5.1 Ensaio da central

    O ensaio da central objetiva a verificao de funcionamentode cada uma das funes desta e dos circuitos de deteco,alarme e comandos auxiliares a ela interligados,

    seqencialmente:

    a) nos casos de sistemas com subcentrais controlando

    vrios prdios independentes:

    - os ensaios de funcionamento do subsistema

    devem ser executados com cada subcentral

    funcionando independentemente da central

    supervisora, supervisionando sua rea especfica;

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    - devem ser observadas as passagens das

    informaes e comandos entre as subcentrais eas centrais supervisoras (pode ser uma ou vriascentrais supervisoras em um sistema);

    - um curto-circuito ou uma interrupo nos fios deinterligao no pode impedir o funcionamentocorreto da subcentral;

    - a introduo de uma falha na fiao de interligaodeve ser indicada na central supervisora, e pode

    ser eventualmente repetida na subcentral;

    b) no casos de sistemas com subcentrais controlando

    vrios andares de um mesmo prdio:

    - os ensaios de funcionamento do subsistema

    devem ser executados com cada subcentral

    funcionando independentemente. A informao dealarme de fogo deve ser passada para as demais

    subcentrais por meio de pelo menos duas vias de

    fiaes independentes instaladas em reasdiferentes, para impedir a perda do alarme nasoutras subcentrais em caso da perda da fiao deuma interligao ou de uma subcentral ou vriassubcentrais pela ao do fogo;

    - a central supervisora do sistema controla toda a

    fiao da interligao contra curto-circuito einterrupo, alm de fornecer a corrente ne-cessria para eventuais dispositivos de trans-misso e recepo de informao interligada comesta fiao;

    - esta exigncia deve ser controlada por meio decurto-circuitos e da interrupo da fiao deinterligao em pontos crticos para avaliar ocorreto funcionamento do sistema.

    5.5.5.2 Controle da central, fisicamente incluindo osdistribuidores da fiao

    5.5.5.2.1 Verificao de que o invlucro da central est aptopara o lugar da instalao.

    5.5.5.2.2 Verificao da acessibilidade para a operao,manuteno e comunicao com as equipes de interveno.

    5.5.5.2.3 Verificao de que cada mdulo, borne de ligao,circuito e fusvel so identificados adequadamente e de queos pontos alimentados com 110/220 Vca esto devidamen-te sinalizados e protegidos contra toque acidental.

    5.5.5.2.4 Verificao de que todos os componentes estomontados corretamente. Quando existirem mdulos,especialmente do mesmo tipo e montados em lugar errado,que possam impedir funes na central, estes devem estardevidamente sinalizados no seu lugar; bloqueios mecni-cos devem inibir sua montagem em outros lugares noaceitveis.

    5.5.5.2.5 Verificao de que os mdulos com funesdiferentes, que somente em conjunto formam uma unidade

    de trabalho, esto montados perto uns dos outros esinalizados de tal maneira que se entenda seu agrupamento

    dentro da central como unidade funcional.

    5.5.5.2.6 Verificao da sinalizao-padro: vermelho paraalarme; amarelo para defeito; verde para funcionamento.

    Outras cores podem ser utilizadas para a indicao deinformaes secundrias que no esto ligadas diretamentecom o sistema.

    5.5.5.2.7 Verificao de que a alterao de um estado defuncionamento para outro acompanhada por um alertasonoro, com som contnuo para defeito e som intermitenteou bitonal para alarme. O som deve ser desligvelmanualmente, mas cada alterao ativa o alerta sonoronovamente. O som de alarme tem prioridade sobre o som

    de defeito e troca a tonalidade no caso de o alarme ser

    recebido no decorrer de tempo de um defeito anunciado. O

    tempo entre um alarme ou defeito em um circuito do campo

    e a sinalizao na central no pode superar os temposprevistos nesta Norma.

    5.5.5.2.8 Verificao de que todos os alarmes estomemorizados na central e de que a indicao do alarmesomente eliminada com um ato consciente do operador.Se o detector queimado no ponto da instalao, ou a

    fiao entrou em curto-circuito ou interrompida, a indica-o de alarme deve ser mantida na central.

    5.5.5.2.9 Verificao de que todos os defeitos em vez damemorizao podem ser sinalizados, no caso do desvio dovalor eltrico preestabelecido e, no seu restabelecimento, aindicao pode ser desligada automaticamente. O tempomnimo de sinalizao em conjunto com a ativao daindicao sonora de 2 s.

    5.5.5.2.10 Verificao de que todos os circuitos esto comindicao bem visvel em uma distncia de at 2 m, com ailuminao mais desvantajosa para o lugar da instalao,ou seja, de funcionamento, de defeito, de alarme,

    individualmente, e com indicao da parte da reasupervisionada que pertencem. Estas indicaes individuaispodem ser repetidas em uma sinalizao acumulativa paratoda a central ou parte dela.

    Nota: A indicao do alarme em forma de pisca-pisca aconselhvel, mas no obrigatria na central e nosequipamentos perifricos quando a visualizao do alarme garantida na central, nos detectores e nos acionadores

    manuais no ponto de sua instalao.

    5.5.5.2.11 Verificao de que todos os circuitos podem serensaiados individualmente na central sem desligar nenhum

    outro circuito, alm da desativao de alarmes e controlesno, campo. Isto necessrio para o controle de eventuaiscruzamentos de informaes na fiao dentro e fora dacentral. Este ensaio inclui introduo de alarme, de defeito,em forma de curto-circuito, e interrupo e outros fenmenosque devem ser sinalizados. Por exemplo, retirada seqencialde fusveis, ou variao de tenso de alimentao. Aintroduo dos efeitos para ensaio pode ser por chavesincorporadas aos circuitos ou dispositivos ligados

    temporariamente para este fim na central, nos pontos que

    recebem as alteraes do campo.

    5.5.5.2.12 Verificao de que alm das indicaes por circuito,a central sinaliza individual e adequadamente os seguintesdefeitos do sistema global, influenciando todos os seus

    componentes:

    a) falta de rede pblica;

    b) falta de ligao de bateria ou falta de um sistemade alimentao, no caso da utilizao de vrias fontesde energia independentes;

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    c) subtenso e sobretenso na alimentao, em comumou separadamente;

    d) fuga ao terra para o sistema total flutuante contra o

    terra;

    Nota: A indicao da polaridade da fuga opcional.

    e) queima de um ou vrios fusveis de proteo queafetam o funcionamento da central. Quando a

    indicao sumria, o circuito afetado pelainterrupo deve acusar defeito.

    5.5.5.2.13 Verificao de que a central construda de talmaneira, que permita o acesso em trs estgios. O primeiro silenciar o alarme audvel e ativar os alarmes de abandonoda rea com chave especial ou como indicado em5.3.1.1-d). O segundo estgio , depois de abrir um bloqueioem forma de porta ou senha intelectual, o acesso aos

    circuitos para sua manipulao e, em caso de sistemasgrandes, a possibilidade de ativao manual dasprogramaes dos alarmes e dos circuitos auxiliares. Oterceiro estgio permite o acesso programao do sistemae de suas interligaes. O acesso ao terceiro estgio deveser diferente do primeiro ao segundo estgio, pelasresponsabilidades envolvidas.

    5.5.5.2.14 Verificao de que dentro do visor da central ouna parede perto dela fixada, com proteo adequada ebem legvel com desenhos explicativos, a informao decomo operar a central em caso de alarme ou defeito repetitivo

    e de como desligar um circuito com problemas sem intervir

    na operao do resto do sistema.

    5.5.5.2.15 Verificao das anotaes dos nmerostelefnicos mais importantes em caso de incndio e acidentequmico, e tambm das anotaes de hospitais e do serviode manuteno.

    5.5.5.2.16 Como o sistema antes de ser apresentado para aaceitao verificado pelo fabricante ou pelo instaladorpara o teste de aceitao, devem ser apresentados osresultados das medies de resistncia hmica da fiaodo campo individualmente, a corrente consumida e a correntede fuga ao terra ou resistncia hmica, em M, na tensode medio (500 Vca) de todos os circuitos ligados central.A queda de tenso permitida para circuitos de deteco de no mximo 5% da mnima tenso que os circuitos podemoperar e, para os circuitos de alarme e auxiliares de, nomximo, 10% da mnima tenso que os circuitos podemoperar. A queda de tenso definida entre a fonte comcarga mxima e o ltimo dispositivo do circuito externo nacarga nominal da corrente.

    5.5.5.3 Ensaio prtico da central

    5.5.5.3.1 No ensaio prtico do painel, utiliza-se adocumentao da programao e ativa-se circuito porcircuito, controlando-se a sinalizao dos alarmes e dosdefeitos nos circuitos de entrada e a programao internada central at os circuitos de sada.

    5.5.5.3.2 Nos ensaios, os circuitos de sada podem serbloqueados para no ativar os dispositivos no campo.

    5.5.5.3.3 Os circuitos de sada podem ser ativados pos-teriormente de maneira manual na central, depois do ex-

    pediente para eliminar eventuais transtornos na liberao

    dos comandos para os dispositivos. O funcionamento dos

    dispositivos deve ser verificado visual e audivelmente no

    local da instalao.

    5.5.5.3.4 Deve ser vistoriada tambm a identificao dosdispositivos no invlucro e nos desenhos da instalao.

    5.5.5.3.5 Os ensaios so executados normalmente com arede pblica desligada para avaliar o desempenho da bateriae depois com a bateria como fonte de energia auxiliar

    desligada para controlar as fontes principais de conversonormalmente de 110/220 Vca a 24 Vcc na central, no regime

    de vigilncia e de alarme, controlando-se a variao datenso em funo das correntes e do tempo ou a variaodas fontes auxiliares previstas para o sistema. Tambmdeve ser controlado o aquecimento interno da central no

    funcionamento e em estado de alarme. A temperatura nopode superar a indicada pelo fabricante no estado mais

    desfavorvel em relao ao tempo e exigncia eltrica nocaso de sobretenso.

    5.5.5.3.6 Os painis repetidores so ensaiados em conjuntocom a central.

    5.5.5.3.7 Com mais de 10 indicadores, uma forma de ensaiode lmpadas deve ser prevista e acessvel internamente ouexternamente para controle de funcionamento dos

    indicadores luminosos na central ou nos painis repetidores.

    5.5.5.3.8 Com o auxlio de um voltmetro, deve ser verificadose o nvel de tenso de alimentao em ca e cc estcompatvel com as recomendaes do fabricante.

    5.5.5.3.9 Com o auxlio de um ampermetro, devem ser

    medidas a corrente de funcionamento do sistema em regimede superviso e as correntes conjuntas dos circuitos darea supervisionada de maior consumo ligados central,em condio de alarme de fogo.

    Nota: Um sistema deve prever no mnimo dois circuitos de alarme.

    5.5.5.3.10 Verificar se, na curva caracterstica da bateria, asseguintes exigncias so atendidas:

    a) com a corrente de superviso, a bateria deve suprirenergia ao sistema durante o mnimo de 24 h inin-terruptas, sem alimentao em ca;

    b) com a corrente de regime de alarme de fogo

    acionando toda a indicao sonora e visual externa central, da maior rea supervisionada e controladaem caso de emergncia, a bateria deve suprir ener-gia ao sistema durante o mnimo de 15 min inin-terruptos, sem alimentao em ca, e deve ativar todosos dispositivos ligados nos circuitos auxiliares desta

    rea.

    5.5.5.3.11 Verificar o tempo necessrio para a carga dabateria dentro das especificaes desta Norma.

    5.5.5.4 Ensaio de funes

    Com a simples operao de dispositivos de ensaiosdisponveis na central, no mnimo as funes de fogo edefeito devem ser ensaiadas, acionando-se os respectivos

    indicadores visuais e/ou sonoros, correspondentes sfunes ensaiadas circuito por circuito e controladas paraverificar se no existe cruzamento de informaes entre oscircuitos.

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    5.5.5.5 Ensaio de interpretao de sinais

    5.5.5.5.1 Nos bornes de entrada de cada um dos circuitosde deteco devem ser simulados os sinais de fogo edefeito, de circuito aberto e curto-circuito, devendo as

    respectivas indicaes sonoras e/ou visuais ser acionadas.Os valores eltricos de cada circuito devem serprotocolados.

    5.5.5.5.2 Nos bornes de sada de cada um dos circuitos dealarme deve ser verificada a compatibilidade dos sinais nele

    existentes (em condio de alarme), com as caractersticasdos respectivos indicadores utilizados.

    5.5.5.5.3 Nos bornes de sada de cada um dos circuitos decomando deve ser verificada a existncia de sinal ou estadodos contatos necessrios ao comando desejado (tenso,corrente e supresso de induo).

    5.5.5.5.4 Para verificar o desempenho correto da proteo

    contra a ao do fogo, o inspetor de recepo deve provocarcurtos-circuitos variados na central ou no campo da fiaodo sistema e controlar para que estes no prejudiquem osistema total de alarme e sinalizao na sua funo, almdo componente diretamente afetado.

    5.5.5.5.5 Se este tipo de ensaio mostra que, no caso deincndio verdadeiro, pode gerar risco de vida para algumaspessoas dentro de uma rea isolada pela falta do sinal deevacuao, os elementos de alarme e de sinalizao devemser duplicados.

    5.5.5.5.6 Todos os resultados dos ensaios de aceitaodevem ser devidamente protocolados e firmados pelos

    inspetores da parte do instalador e do cliente.

    5.5.5.5.7 Deve ser verificado se a retirada de componentesmontados em bases abaixo de 2,5 m de altura impedidapela ativao de travas mecnicas ou por parafusos, paraevitar o roubo de equipamentos como detectores esinalizadores nas instalaes prediais.

    Nota: Em casos especiais, podem ser aceitos sistemas sem

    travas, caso sejam definidos por escrito na documentao eaprovados pelo cliente.

    5.6 Falhas aceitveis na entrega de um sistema

    5.6.1 Nos ensaios que incluem todos os circuitos da centrale todos os elementos perifricos, o seguinte percentual defalhas deve ser aceito no sistema, com posterior regulari-

    zao das falhas pelo instalador, sem nus adicional para ocomprador:

    a) para detectores automticos e sua fiao: 5%;

    Nota: Nesta percentagem esto inclusos os resultados deensaios prticos nos ambientes supervisionados comfogos reais.

    b) para acionadores manuais e sua fiao: 1%;

    c) para sistemas adicionais supervisionados pelacentral: 1%;

    d) para a lgica de interligao dentro da central: 2%;

    e) para a programao e operao dos temporizadores:5%;

    f) para os sistemas de sinalizao, incluindo quadrosparalelos e sinticos, e sua fiao: 4%;

    g) para os alarmes acsticos e sua fiao: 1%;

    h) para os circuitos auxiliares, inclusive dispositivos

    interligados, e sua fiao: 2%.

    Nota: Se os valores resultantes implicarem falha menor que 1, fica

    prevalecendo o mnimo de uma falha.

    5.6.2 Com um percentual de falhas maior que os prescritosem 5.6.1, os ensaios do sistema devem ser repetidos total

    ou parcialmente, dependendo da opinio do cliente ou doinspetor de aceitao do sistema.

    5.7 Documentao para entrega do sistema

    Deve ser apresentada, na entrega do sistema, a

    documentao descrita em 5.7.1 a 5.7.8, que deve serarquivada dentro da central, em lugar apropriado, provade poeira e umidade, ou eventualmente em outro lugar de

    fcil acesso, dentro do recinto da instalao da central.

    5.7.1 Todas as plantas da rede (deteco, alarme, indicaoe controles prediais), com quantidade de fios por tubo oucabo, dimetros dos fios, cdigo das cores, resistnciastericas e medidas na fiao e corrente de fuga ou resistn-cia, medida em M na tenso de medio (500 Vca), contrao terra em ambas as polaridades.

    5.7.2 Esquema geral de ligao dos fios nos equipamentosperifricos. Em caso especial pode ser exigida a fiao

    individual para toda a planta ou em reas especficas, comoindicaes paralelas ou circuitos de combate automtico deincndio.

    5.7.3 Diagramas de lgicas e de temporizao, quandoincorporados na central.

    5.7.4 Clculo de consumo e definio da bateria, baseadono programa da central, com os descontos da capacidade

    para correntes elevadas e temperaturas baixas.

    5.7.5 Todos os diagramas com os valores eltricos mximosou mnimos da central, dos mdulos e dos outros

    componentes, inclusive os elementos de proteo e osclculos das correntes mximas e de curto