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Happy Hour Pedagógico
Happy hour é um momento
de descontração, trocas e
partilhas entre amigos. É a
oportunidade de recarregar
as energias e encontrar
pessoas que nos fazem bem.
É por esse motivo e com
esse espírito que a
assessoria pedagógica da
Editora do Brasil convida
você, professor, para um
happy hour diferenciado.
Nosso desejo é que você
possa se “alimentar” de
leituras, sugestões, dicas e
possa brindar conosco a
sensação de sucesso.
Preparamos temas
interessantes para sua
degustação e esperamos que
possa aproveitá-los no dia a
dia..
Na raiz da imaginaçãoa literatura se instala,tece a vida, tece a fala,ramifica e abalaa razão e emoção.
Em seus galhos retorcidosmomentos são acolhidoscom possibilidades e ação.Soma, divide, multiplicae na matemática frutificao que foi plantado no coração.
Elaine Leick
Literatura e Matemática:
o florescer de uma aprendizagem prazerosa e assertiva
agsandrew/Shutterstock
Trabalhar a matemática através da literatura é permitir que as habilidades de linguagem e as habilidades matemáticas caminhem lado a lado, tornando o aprendizado prazeroso.
As narrativas encontradas nos livros literários ampliam as capacidades imaginativas e permitem maior fluidez na construção de significados, no levantamento de hipóteses e resolução de problemas.
Neste contexto, as intervenções dos professores, através de questionamentos, fazem com que as crianças possam pensar de forma diferente, analisar situações, expor ideias e levantar hipóteses.
jannoon028/Shutterstock
Seja qual for a forma
pela qual se leve a
literatura infantil para
as aulas de
matemática, é bom
lembrarmos que a
impressão fundamental
da história não deve
ser distorcida por uma
ênfase indevida em um
aspecto matemático.
A matemática pode aparecer relacionada ao próprio texto enredo do livro ou estar implícita a ele e necessitar de algumas problematizações para ser percebida pelos alunos. Em ambos os casos é preciso deixar claro que uma mesma história deve ser lida e relida entre uma atividade e outra, para que as crianças possam perceber todas as suas características e por isso, um mesmo texto pode ser utilizado em diferentes momentos do ano.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Cienpies Design/Shutterstock
A literatura pode ser usada como um estímulo para ouvir, ler, pensar e escrever sobre matemática.
Integrar literatura nas aulas de matemática representa uma substancial mudança no ensino tradicional da matemática, pois em atividade deste tipo, os alunos não aprendem primeiro matemática para depois aplicar na história, mas exploram a matemática e a história ao mesmo tempo. (SMOLE, 2007)
1º PASSO
DESPERTAR DESEJOS
O despertar dos desejos ocorre através dos sentidos, ou seja, devemos oferecer aos alunos situações que ampliem as condições de percepções de cada sentido e a formação de novas memórias a partir delas.
produz
leva a
vem
atenção para outros domínios da cognição
Que tal despertar o interesse dos alunos através de uma animação?
https://www.youtube.com/watch?v=zmFG8U_gHmc
O vídeo é animado e através de uma canção convida os alunos a cantarem e contarem. Provavelmente, haverá solicitação por parte das crianças para repetir o vídeo.
Narrativa sonora + narrativa imagética
PROPOSTAS PÓS-VÍDEO
1. Usar a canção do vídeo para contar com as crianças outros objetos da sala de aula. Transforme a contagem em algo lúdico.
Conte, conte, números que mostram
quantas coisas você tem. É com números que a gente conta, vem contar você também.2. Criar outros versos
como:
Cinco lápis agora tenhoE com eles vou desenhar.Depois arrumo direitinho,no meu estojo eu vou guardar.
2º passo CONTEXTUALIZARCriação de novas situações de aprendizagem
A partir da música:
Conte, conte, números que mostram quantas coisas você tem. É com números que a gente conta, vem contar você também.
Lançar a pergunta: Nós também podemos contar quantas histórias já lemos ou ouvimos?Deixar que as crianças opinem e levantem sugestões.
PROFESSOR: Histórias têm papel fundamental no desenvolvimento da memória e imaginação. Vale a pena ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=42hMlHpuGaQ
AlunoTOTAL
Ana I I 2
CarlosI I I I 4
CarolinaI I I I I 5
DanielI I I I I 5
FábioI 1
Montar um painel semelhante ao exemplo e junto com os alunos marcar as histórias que eles já ouviram ou leram.
Com as crianças menores, o professor
pode reproduzir as imagens e pedir que
peguem no meio da roda, aquelas que
representam as histórias que eles já
ouviram. Importante momento para
explorar oralmente o nome das
histórias, recontar de alguma delas e
contar as imagens que têm em mãos.
A forma de registro do total de histórias
dependerá da faixa etária e do trabalho
realizado em sala de aula. Possibilidades:1.Aluno faz o registro total usando
risquinhos, bolinhas etc2.Aluno coloca uma plaquinha com o
número na coluna “total”.3.Deixar que o aluno faça a escrita do
número.
Uma criança que recita uma sequência dos números naturais até seis porque sua professora pediu, uma criança que põe seis fichas em uma caixa seguindo uma indicação de sua professora e uma criança que conta somente olhando seis fichas que estão dentro de uma caixa são situações diferentes relacionadas com um mesmo conhecimento (Brousseau, 1995)
IMPORTANTE
“Tomar consciência de alguma operação significa transferi-la do plano da ação para o plano da linguagem, isto é, recriá-la na imaginação para que seja possível exprimi-la em palavras.”
(VYGOTSKY, 2000, p. 275)
“Tomar consciência de alguma operação significa transferi-la do plano da ação para o plano da linguagem, isto é, recriá-la na imaginação para que seja possível exprimi-la em palavras.”
(VYGOTSKY, 2000, p. 275)
3º passo PROBLEMATIZAR
Quem já teve uma coleção?
A- Explorar oralmente as noções que as crianças trazem sobre o que é uma “coleção”.
B- Deixar que falem sobre as possíveis coleções que já fizeram.
C- Perguntar: É possível colecionar histórias? Como?
A comparação quantitativa de objetos e coleções é alterada de acordo com a faixa etária e conhecimentos desenvolvidos.
No princípio, a forma como os objetos se organizam é mais importante. Na medida em que seu conhecimento evolui, a atenção volta-se para a quantidade e o professor tem um papel fundamental.
Ele deve ser mediador e realizar constantes provocações que desestabilizem as hipóteses de seus alunos.
É possível
colecionar
histórias?
A associação entre a quantidade de histórias lidas ou ouvidas e a construção de conceitos matemáticos.
Construir um boneco(a) para explorar os processos mentais importantes na aprendizagem matemática: contagem, correspondência.
A correspondência é a ação de estabelecer a relação "um a um". A cada história que a criança ouvir ou ler, será colocado um pregador ou clipe colorido na roupa do(a) boneco(a).
Proposta concreta para “colecionar histórias”
Possibilidades:1.Confeccionar um(a) boneco (a) para cada aluno (a) e cada um fica responsável pela colocação do marcador (clipe) na roupa dos mesmos.2.Confeccionar um boneco e/ou uma boneca gigante e a professora, junto com os alunos, faz a correspondência entre a história e o marcador (clipe).
home
back
Explorar as formas geométricas através de processos mentais como comparação, classificação, sequenciação, seriação.
As ações realizadas pelas crianças sobre objetos refletem a base de suas conquistas. Assim, é importante observá-las durante as ações para que se possa provocar desafios e fazê-las expressar o seu modo de pensar e organizar as formas geométricas.
O que você pode fazer durante a construção dos bonecos?
A construção da boneca
2. Passar cola até a marca. Deixar a parte inferior livre da cola para que os clipes possam ser colocados.3. Repetir o procedimento com o triângulo menor.
Espaço solto (sem cola)
MONTAGEM DO BONECO (A)BONECAMaterial necessário: •3 triângulos de feltro ou E.V.A. cujas
bases meçam 15 cm, 10 cm e 5 cm;•4 retângulos de 7 cm x 1,5 cm;•materiais diversos para enfeitar o boneco(a), como lã, cordões, botões etc.;•moldes da cabeça, das mãos e dos pés;•cola.Procedimentos para montagem1. Colar a cabeça no triângulo maior.
O VESTIDO DA BONECA
Outros modelos de rostos
laola/Shutterstock
A construção do boneco
barra da camisa não deve ser colada
BONECOMaterial necessário: •cola;•molde da cabeça, dos sapatos e das mãos;•quadrado de 12 cm x 12 cm (para o
tronco);•2 retângulos de 5 cm x 4 cm cada um (para
as mangas);•retângulo de 12 cm x 3 cm (para a barra da
camiseta);•4 retângulos de 7 cm x 2 cm cada um (para
os braços e as pernas);•2 trapézios (base maior de 6 cm e base
menor de 4 cm);•2 triângulos (base de 4 cm para os enfeites
da camiseta).
A construção do boneco
A construção do boneco
Outros modelos de rostos
notkoo/Shutterstock
Antes de iniciar o
trabalho com os livros
literários, o professor
deve: Selecionar títulos
adequados à faixa
etária.Considerar a
qualidade literária dos
livros Conhecer bem cada
história que será
contada ou
disponibilizada aos
alunos. Selecionar
estratégias que
possibilitem aos alunos
usar a imaginação,
memória, movimento,
registros.
Dica de leitura:LIMA, Elvira. Memória e imaginação. São Paulo, Interalia.
Desenhar é uma estratégia que contribui para a formação de conceitos presente na espécie humana (ELVIRA, 2007)
Sugestões de títulos da Editora do Brasil
Aviso ao rei
leãoPluminha
procura amigos
Onde está a
mamãe?O pintinho
adotivoPega esconde
Seu rei boca
de fornoAbracadabra
4º PASSO
O INÍCIO DA COLEÇÃO DE HISTÓRIAS
Um pouco do livro ABRACADABRA...
O PODER DA TRANSFORMAÇÃO
Abracadabra é o livro que transforma: as palavras em encantos,os encantos em fantasias,Fantasias em magia,de viver a ousadiade nunca deixar de ser,o leitor que ali mora, que cria e colaborapara uma nova história nascer.
Faça parte deste mundo.É um convite especial!Seja o mágico que transforma,a leitura de um livro,em uma marca sem igual.
O que diz o livro?
A autora Simone Goh, através de páginas bem ilustradas e divertidas, passa a ideia de que todo livro tem alma e que é necessário que alguém o abra para que a mágica aconteça.
“Passamos a ler, então, várias vezes o mesmo livro e a cada leitura, as mesmas palavras formam uma nova combinação”. (página 20).
Ela faz um convite para que o livro possa ser lido e relido várias vezes e cita os diversos tipos de livros que podemos encontrar.
Explore a expressão “ABRACADABRA”, porque ela é conhecida das crianças.
Leve para a classe uma varinha, um tapete (feltro) e uma cartola. Diga que fará uma grande mágica.
Na cartola, coloque o livro ABRACADABRA e embaixo do tapete, ao centro da sala, os outros livros que farão parte da coleção de histórias.
Faça com que as crianças repitam:ABRACADABRAPé de cabraEu vou contar De um a trêsQuero ver , nesta cartolaA surpresa que me fez... UM...DOIS...TRÊS...
Professor, você pode dizer que
falaram muito fraquinho e que
precisam usar mais força na
voz (sem gritar).Pode pedir
que falem grosso, fino etc.
Pode pedir que repitam,cinco
vezes, ao final, a palavra
abracadabra.
Pode criar movimentos para
acompanhar a fala.
Sente com seus alunos ao redor do tapete e leia o livro ABRACADABRA para eles.
Após a leitura, explore as imagens do livro e pergunte se já leram um livro de estrelas, de princesa, de flor e outros citados pela autora.
Sugestão: Monte um painel bem grande com os desenhos que representam diversos tipos de livros citados.
Selecione previamente na biblioteca da escola, alguns livros e deixe ao alcance dos alunos. Peça que separem os mesmos de acordo com o tipo de livro citado em ABRACADABRA. Sem saber, os alunos farão uma ação de classificação.É importante ouvir o motivo da escolha deles ao separarem os livros.
Reforce a ideia de que os livros são importantes para as pessoas. Pergunte: será que temos um livro para cada um de nós?a.Ouça o que dirão.b.Verifique com eles como é possível ter a certeza. Deixe que busquem soluções e depois desenhem como fizeram para resolver.
.
Pergunte ao alunos o que tem embaixo do tapete.Ouça as hipóteses deles e depois peça que repitam a palavra ABRACADABRA para poder levantá-lo;
ABRACADABRA e o segredo do tapete
Coloque embaixo do tapete a quantidade de livros PEGA ESCONDE correspondente ao número de alunos.
A distribuição é tranquila
quando temos um número
de destinatários pequenos
(menor de 10) e com
objetos disponíveis para a
entrega.
Colocar os livros no centro
do tapete. Os grupos
formados deverão ficar
distantes do tapete. Um
aluno de cada grupo
ficará responsável por
buscar os livros.
(O objetivo de manter os
grupos longe do local
onde estão os materiais é
fazer com que o aluno
pense matematicamente,
sem fazer a
correspondência um a
um. Quem não conseguir
deve devolver os livros e
começar de novo.
Dividi-los em
pequenos grupos.
Escolher um de
cada grupo para
levantar e buscar,
de uma só vez, a
quantidade de
livros para cada
criança de seu
grupo.
Para os alunos de 5 anos:
No início do desafio proposto aos alunos, eles realizam a ação sem fazer qualquer coisa previamente.Começam a distribuir e depois percebem que está sobrando ou faltando.Somente depois, buscam estratégias para resolver a situação.
Os problemas destinados à aprendizagem de um novo conhecimento matemático devem permitir que se crie uma interação entre aluno e situação. Para organizar sua atividade de resolução, o aluno deverá buscar entre todos os seus conhecimentos matemáticos aquele que lhe pareçam pertinentes, tomar as decisões que correspondam à escolha destes, prever resultados etc. Qual seria o obstáculo que um aluno pode enfrentar se os problemas que lhe são oferecidos são sempre os mesmos? (Panizza, 2006)
A coleção de histórias começou....
Ao encerrar o trabalho com o livro ABRACADABRA, o professor deve pedir aos seus alunos que coloquem um clipe vermelho na roupa de seus bonecos.
Ele representará a primeira história da coleção. A cor escolhida é a vermelha, por ser a cor da capa do livro. Assim, o professor pode reforçar as cores com seus alunos.
2º livro da coleçãoPara deixar sua toca mais aconchegante, um rato vai recolhendo tudo o que encontra pela frente, logo pensando em como vai usar cada objeto. No entanto, ao ouvir uma conversa, percebe que aquelas coisas têm dono. Depois de uma longa reflexão, devolve tudo o que havia pegado. Quando o rato decide devolver as coisas, pensando no que significa repartir, acaba sugerindo, com sua atitude, uma discussão sobre a individualidade, o bem-estar coletivo e a autonomia moral, temas tão presentes e tão importantes em nossa sociedade. (suplemento do professor)
Outras informações
• O rato da história de Nye Ribeiro encontra vários objetos pela casa. Todas as vezes que isso ocorre, a estrutura do texto é bem parecida, o que dá fluência à narrativa, além de possibilitar antecipações.
Leia mais de uma vez a história e na segunda vez, peça aos alunos que prestem atenção às repetições. Depois de terminada a leitura, registre as frases repetidas de que elas conseguirem se lembrar (volte ao texto se for necessário).
Antecipação é uma estratégia de leitura importante no desenvolvimento da compreensão leitora. Permite
prever o que está por vir com base em informações explícitas ou suposições
Neste momento, auxilia-se o aluno na formação de memórias. Como vimos anteriormente, a memória é modulada pelas emoções e a literatura é um excelente fator neste processo, porque ela é capaz de mobilizar sentimentos e sensações.
Neste momento, auxilia-se o aluno na formação de memórias. Como vimos anteriormente, a memória é modulada pelas emoções e a literatura é um excelente fator neste processo, porque ela é capaz de mobilizar sentimentos e sensações.
Um jeito diferente de contar histórias...
Ao contar a história do rato Chote, procure desenhar enquanto fala. É uma forma divertida e os alunos gostam muito de perceber como o desenho vai se formando. Desta forma, cria-se expectativa, curiosidade e envolvimento.
Professor, o seu desenho não precisa ficar perfeito. O mais importante é desenhar.
Betacam-SP/Shutterstock
DICA
Contos Desenhados de Per Gustavsson
http://www.youtube.com/watch?v=UY76qAv5Flc
• Sugestão: Construir um painel
O que você pode fazer durante a leitura...
Material: Um cabo de vassouraTiras de tecido: 5 cm para fazer os suporte entre o cabo de vassoura e o
tecido com bolsos.Um pedaço de tecido / feltro de 20cm por
um metro – Suporte para colar os bolsos
(quadrados)Quatro quadrados de tecido – 15cm x
15cm – coloridos – para formar os bolsos.
Na história, o rato encontra pela casa diversos objetos, como uma caixa de sapato, um lenço e uma folha de papel. Logo quando os vê, já pensa em como vai usá-los em seu universo. Conforme a narrativa segue, descobrimos quais são e para que servem, originalmente, cada objeto.
Pensar nos diferentes significados e funções dos objetos e nos sentimentos é um exercício interessante para as crianças. (suplemento do professor).
Separe imagens de diferentes objetos (grande quantidade). Faça uma roda com os alunos e coloque no centro o que você separou. Peça que cada um escolha uma imagem e diga como vai usá-lo. Ao terminar de falar, o aluno deve colocá-la em um dos bolsos.Quando todos terminarem de realizar a tarefa, pergunte: quais dos bolsos deve ter mais imagens? Tire uma a uma e faça a contagem junto com eles.
PROBLEMATIZAR
A História fala sobre REPARTIR.
Aproveitar para realizar alguns questionamentos como:
Será possível colocar em cada bolso a mesma quantidade de imagens de objetos? Como podemos resolver?É fundamental ouvir as hipóteses dos alunos e as formas encontradas para resolver o desafio.
Após uma noite de reflexão, o rato decide devolver os objetos que havia pegado. Sua reflexão, entretanto, começou quando a coruja lhe falou a respeito da lua, que reparte sua luz com todo mundo (suplemento do professor).
Proponha várias situações-problema para que as crianças possam resolver. Usar situações de seu cotidiano. Solicitar o registro é um procedimento que auxilia os alunos na organização de ideias.
VladisChern/Shutterstock
A história através do rolo de papel higiênico: integrando literatura e matemática
Outra sugestão para contação
1. Chote, o ratinho da história que acabamos de ouvir, foi morar no quintal e um dia, ao sair de sua casa, num buraco junto à raiz de uma árvore, um pingo de água caiu em sua cabeça. (Enquanto fala, faça a gotinha com uma tira do rolo de papel higiênico).
2. Olhou ao seu redor , viu duas enormes poças d´água e pensou que estava no meio de uma inundação.Ao contar a história e fazer os
círculos com o pedaço do rolo de papel higiênico, reforce o nome da forma geométrica e a quantidade. Você pode modelar outras formas e explorar também, criando o cenário.
3. Chote parou e imaginou que as poças d´água eram o mar. Conseguia até sentir as gigantes ondas que se formavam.
4.
4. Pensou: “ Não terei medo destas ondas. Usarei a bóia que encontrei perto da minha casa e conseguirei me salvar”.
5. Chote sentiu algo em sua patinha e despertou de seu sonho assustado. Era sua amiga borboleta. Ela lhe disse: - Chote, você é um herói. Sentir medo é natural, mas agora você sabe que pode vencê-lo.
AO TERMINAR A HISTÓRIA, O RATINHO ESTARÁ PRONTO.
A COLEÇÃO DE HISTÓRIAS CONTINUA...
Professor, ao concluir toda a
exploração da história PEGA
ESCONDE peça aos alunos que
coloquem mais um clipe no
boneco (a) e continuem sua
coleção de história.
Você pode determinar quantas
histórias farão parte da coleção
e ao longo do trabalho, pedir
que observem seus bonecos e
verifiquem quantos livros já
têm na coleção; quantos faltam
para completar etc.
* Se o aluno colocar os clipes
muito juntos, separá-los e
perguntar se continuam com a
mesma quantidade.
“...as diversas imagens e figuras narrativas representam as fantasias que o Inconsciente dos ouvintes acolhe e elabora secretamente.”(N. Belmonte, 1999) .
PROFESSOR, ALGUNS PASSOS INICIAIS EM RELAÇÃO AO TRABALHO COM LITERATURA E MATEMÁTICA FORAM DADOS.
AGORA, É COM VOCÊ! USE SUA CRIATIVIDADE E IMAGINAÇÃO.
Entrou por uma porta, saiu pela outra... Quem quiser...conte outra.
PROFESSORA_____________
Referências bibliográficas
SMOLE, Kátia. Era uma vez na matemática: uma conexão com a literatura infantil. São Paulo: IME-USP, 2007.
PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LIMA, Elvira Souza. Memória e Imaginação. São Paulo: Inter Alia, 2007.
VILA, Antoni & CALLEJO, María Luz. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças na resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Esperamos você em nosso próximo
Happy Hour.
FIM