NECROCHORUME E A CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - barra mansa.pdf

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  • CENTRO UNIVERSITRIO DE BARRA MANSA - UBM

    NECROCHORUME E A CONTAMINAO DO MEIO AMBIENTE: UMA PESQUISA SOBRE A POLUIO CAUSADA PELOS

    CEMITRIOS AOS LENIS FRETICOS NOS MUNICPIOS DE BARRA MANSA E VOLTA REDONDA

    ORIENTADOR: PROFESSOR DOUTOR DAVID AUGUSTO FERNANDES1 Alunos envolvidos: DBORA RIBEIRO S FREIRE CO131282. PEDRO HENRIQUE BATISTA DOS SANTOS - CO131103.

    1 Professor do Centro Universitrio de Barra Mansa.

    2 Aluna do Centro Universitrio de Barra Mansa Cicuta.

    3 Aluno do Centro Universitrio de Barra Mansa Cicuta.

  • INTRODUO

    Esta pesquisa aborda a preocupao com o meio ambiente, especificamente quanto contaminao provocada nos cemitrios, por meio da decomposio dos corpos ali sepultados, sem que hajam sido atendidas as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) para a implantao dos cemitrios sustentveis, cujo prazo para a adequao expirou em 2010. O necrochorume um produto da decomposio dos corpos que pode contaminar o lenol fretico em locais onde no foram atendidas as resolues do CONAMA. Tal contaminao danosa sade dos animais, do homem e da flora, havendo, na Lei de Crimes Ambientais, previso de sanes aplicveis a quem no obedecer a este regramento.

    Diante da gravidade da situao para o equilbrio ecolgico da regio a ser investigada, o presente projeto tem por objeto o estudo das reas ocupadas pelos cemitrios nos municpios de Barra Mansa e Volta Redonda, visando a verificar se as resolues do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) esto sendo cumpridas pelos administradores dos cemitrios existentes nos dois municpios, bem como se o poder pblico est promovendo a fiscalizao para tal implantao, tendo em vista que a contaminao dos lenis freticos pelo necrochorume causador de vrias doenas s populaes limtrofes a estes cemitrios.

  • DESENVOLVIMENTO

    A escolha do tema para esta pesquisa a ser desenvolvida no Curso de Direito do Centro Universitrio de Barra Mansa, justifica-se plenamente pela gravidade do problema e pela necessidade de apontar possveis solues para control-lo. imperioso assegurar um meio ambiente sadio, tanto para a flora como a fauna ali existente e principalmente para as populaes que circundam os cemitrios nestes municpios.

    Verifica-se que o tema no est circunscrito ao estado do Rio de Janeiro, havendo casos de contaminao em outros estados do Pas, motivo pelo qual o CONAMA editou as resolues para resolver este problema. Diante destas resolues, deveria haver o empenho dos rgos ambientais para que todos os cemitrios estejam adequados orientao do rgo ambiental.

    Silva; Malagutti Filho salientam que o hbito de enterrar os mortos, ou cobri-los com pedras, existe desde a pr-histria, de acordo com registros arqueolgicos. H evidncia de que comunidades neandertais enterravam seus mortos. Entretanto, os cemitrios terrenos destinados apenas ao sepultamento dos mortos teriam sido implantados pelos primeiros cristos. As palavras cemitrio e necrpole tm origem grega. A primeira vem de koumetrian (que significa dormitrio), enquanto necrpole deriva de necropolis (cidade da morte ou cidade dos mortos). J a palavra cadver, que faz parte do mesmo contexto, tem origem latina e significa carne dada aos vermes, o que traduz o destino dessa matria orgnica4. Relatos histricos evidenciam que o ato de cremar os mortos era comum na Grcia antiga, em especial como resultado de guerras, quando a maioria das vtimas fatais em batalhas passava por esse processo. J os escandinavos adotaram essa prtica por motivos religiosos. Para esses povos, apenas com a 4 SILVA, Robson Willians da Costa; MALAGUTTI FILHO, Walter. Fontes Potenciais de

    Contaminao. Revista Cincia Hoje, v. 44, n. 263, p. 24-29. Disponvel em: . Acesso em: 6 set. 2012.

  • cremao a alma do morto estaria em liberdade5. Os romanos determinavam que os mortos fossem ser enterrados fora dos limites da cidade. Nos primeiros sculos da Era Crist foi introduzido o termo cemitrio, dado pelos primeiros cristos aos terrenos destinados sepultura de seus mortos. Os cemitrios ficavam geralmente longe das igrejas, fora dos muros da cidade: a prtica do sepultamento nas igrejas e respectivos adros era desconhecida no incio da Era Crist. J na Frana, em 1737, uma comisso de mdicos formada pelo Parlamento de Paris recomendou mais cuidado nas sepulturas e decncia na manuteno dos locais onde os mortos eram enterrados. Neste mesmo perodo, o abade francs Charles-Gabriel Pore publicou um texto condenando os enterros em igrejas e propondo a criao de cemitrios fora das cidades. A partir da, autoridades de pases e cidades da Europa passam a proibir sepultamentos nas igrejas e a promover a instalao de cemitrios, para que os enterros ocorressem ao ar livre e longe do permetro urbano6. A partir do sculo XVIII se verifica a falta de espao para os sepultamentos nos adros das igrejas e at mesmo nos limites das cidades. Os esquifes se acumulavam, causando poluio e doenas mortais, tornando altamente insalubres as proximidades dos templos. Em 1801, o prncipe regente D. Joo VI proibiu em Portugal os sepultamentos em igrejas, sendo tal deciso repassada s suas colnias, entre elas o Brasil. Em 1828, esta recomendao tornou-se lei no Imprio, com uma diferenciao: que os cemitrios estivessem longe da cidade. Em 1855, foi editada na Inglaterra uma lei para regulamentar os sepultamentos que passaram a ser feitos fora do centro urbano. A prtica da cremao, cada vez mais frequente, permitiu dar destino aos corpos de maneira mais compatvel com as normas sanitrias. Antes do sculo XIX, era costume no Brasil que os mortos da nobreza rural e da burguesia urbana fossem sepultados nas igrejas, nos conventos e nas capelas particulares e os pobres em reas prximas prpria residncia.

    5 KEMERICH, Pedro; UCKER, Fernando Ernesto; BORDA,Willian F. de. Cemitrios como fonte

    de contaminao ambiental. Disponvel em: . Acesso em: 29 ago. 2012. 6 SILVA, Robson Willians da Costa; MALAGUTTI FILHO, Walter, op. cit., p. 26.

  • No se usavam caixes e o corpo era envolto em mortalha e conduzido numa padiola at o local de descanso.7 Essa prtica provocou uma aproximao perigosa entre os cadveres, muitos vitimados por doenas contagiosas, e os vivos, aumentando significativamente a disseminao dos agentes patognicos de epidemias como o tifo, a peste bubnica e outras. Na poca, o tipo de sepultamento predominante era a inumao, processo simplificado com o simples recobrimento dos corpos com terra em profundidade que variava de um a dois metros. A construo de cemitrios pblicos a partir do sculo XIX foi uma inovao urbana, motivada pela industrializao das cidades. Nestes locais altamente populosos, a urbanizao exigiu dos gestores pblicos um maior cuidado com a higiene e a salubridade, inibindo a contaminao causada pelo contato direto com os corpos em decomposio, fato que no passado era causador de vrias molstias, em face do contato direto com os mortos. Verifica-se, a partir da, uma maior preocupao com os vivos, em detrimento de uma reverncia exagerada aos mortos. Observe-se que s em 1998 a Organizao Mundial da Sade (OMS) publicou um relatrio afirmando que os cemitrios poderiam causar impactos ao ambiente, com a liberao de substncias orgnicas e inorgnicas e de micro-organismos patognicos para o solo e os lenis freticos8. Em trabalho desenvolvido por Alberto Pacheco em trs cemitrios dos municpios de So Paulo e de Santos, foi constatada a contaminao do aqufero fretico, por inundao no solo, por microrganismos - coliformes totais, coliformes fecais, estreptococos fecais, clostrdios sulfito-redutores e outros oriundos da decomposio dos corpos sepultados9. No trabalho desenvolvido, no final de 2010, por Mello; Tudor; Bernadino verifica-se, com base nas pesquisas e no questionrio realizado em sete dos nove cemitrios existentes na Cidade de Campinas, no estado de So Paulo baseando-se na legislao CONAMA n 335/2003 e n 402/2008, pode-se observar que, poca, nenhum deles possua licena ou adequao 7 Disponvel em:. Acesso em: 29 ago. 2012.

    8 SILVA, Robson Willians da Costa; MALAGUTTI FILHO, Walter, op. cit., p. 27.

    9PACHECO, Alberto. Como os cemitrios podem contaminar as guas subterrneas. 1991. Disponvel em: . Acesso em: 7 set. 2012.

  • ambiental. Dos cemitrios investigados, apenas 71% so fiscalizados pela Secretria da Sade, numa mdia de trs vezes ao ms, e comportam a rea de fundo com distncia mnima de 1,5 metros. Continuam as autoras informando que:

    Em todos h presena de gua subterrnea, ocorrendo, somente, anlise de gua em 43% do total dos cemitrios, sendo essa mesma porcentagem vlida para a quantidade de cemitrios que tm sepulturas preparadas para trocas gasosas com o solo. As anlises de solo ocorreram em apenas 29% dos cemitrios, pois no so realizadas com frequncia. No h ndices significativos de cemitrios que fazem a coleta de necrochorume, ou efeito de coliquao. Alm disso, foi constatado que algumas pessoas j observaram um liquido (suposto necrochorume) escorrendo da parte vertical de um dos cemitrios estudado, idntica situao foi observada escorrendo do muro para o lado de fora de outro cemitrio pblico pesquisado.

    Quando a instalao cemitrio obedece resoluo do CONAMA constata-se que os nveis de contaminao pelo necrochorume so quase inexistentes, estando o cadver aps dois metros do solo em relao ao lenol fretico, uma vez que o prprio solo funciona como um filtro, devendo o corpo permanecer por um perodo mnimo de trs anos em atendimento legislao vigente, a fim de ocorrer nesse perodo a decomposio completa do corpo. Com base na descrio de Mello; Tudor; Bernadino, se verifica que a sequncia da decomposio do cadver ocorre da seguinte forma:

    a) Perodo de Colorao quando a putrefao se inicia com a manifestao das bactrias intestinais (enterobactrias), do tipo saprfitas, em meio anaerbico. Exterioriza-se atravs de manchas verdes a altura da fossa ilaca, onde de acumulam gases no comeo, se difundido posteriormente pelo abdmen, trax, cabea e membros. A colorao verde dos tegumentos deve-se a reao do gs sulfdrico com a hemoglobina, formando a sulfometemoglobina. O ceco, poro inicial do intestino grosso, onde ocorre maior acmulo de gases, que por estar muito prximo da parede abdominal da fossa ilaca direta, determina o aparecimento da mancha verde abdominal. O tempo de aparecimento das manchas est condicionado a diversos fatores relacionados ao prprio corpo e ao meio externo. Este primeiro perodo pode durar at sete dias, sendo mais moroso nos cadveres inumados dos que conservados ao ar livre. Os fatores intrnsecos (pertinentes ao prprio corpo, tais como: idade, constituio fsica e causa-mortis) e extrnsecos (pertinentes ao ambiente onde o corpo foi depositado: temperatura, umidade, aerao, constituio mineralgica e permeabilidade) influem no tempo necessrio para o surgimento da referida mancha. Desenvolvem-se mais lentamente nos cadveres inumados do que nos conservados ao ar livre, sendo mais rpida na gua.

  • b) Perodo Gasoso, nesta fase os gases originados na cavidade abdominal comeam a se difundir por todo o corpo, originando a formao de bolhas cheias de lquido nos tegumentos e a um enfisema putrefativo facilmente visvel. Em decorrncia do acmulo desses gases, o corpo vai se avolumando, ficando com aspecto de gigantismo devido forte presso dos gases putrefativos, o sangue j alterado propelido para a periferia, ficando os vasos desenhados nos tegumentos. Por fim, dada a fora dos gases, pode-se desencadear o fenmeno de ruptura das paredes abdominais. c) Perodo Coliquativo, possuindo tambm a denominao de fase humorosa, quando se d a dissoluo ptrida, com a formao de um lquido denso e escuro, o necrochorume. As partes moles tm seu volume reduzido devido desintegrao dos tecidos. Os gases se exalam, ficando o corpo reduzido a uma massa de odor ftido, perdendo pouco a pouco a sua forma. Nesse perodo, alm dos micro-organismos putrefativos, h grande participao de larvas de insetos em quantidade, que concorrem na destruio do cadver. Esse perodo tem durao de 6 a 8 meses aps o sepultamento, numa faixa de temperatura de 18 a 25C, a depender das condies de resistncia do corpo e da agressividade do meio externo. A ao continuada das bactrias, insetos e caros, em conjunto com as condies ambientais, reduz consequentemente o volume e conduz a matria orgnica ao estado pulverulento, deixando livre o esqueleto (ossos limpos). d) Perodo de Esqueletizao, onde o resduo de matria orgnica dos ossos costuma liberar o fsforo sob a forma de fosfina, que reage com o oxignio atmosfrico, dando origem a um fenmeno luminoso de curtssima durao e de observao fortuita, conhecido como fogo ftuo. Os cabelos e ossos podem resistir por muitos anos. Os ossos podem resistir por dezenas de anos, perdendo a sua estrutura e resistncia, com a extino da ossena1, ficando presente apenas o carbonato de clcio - CaCO3 (poro mineral), tornando-se friveis, frgeis, quebradios e mais leves. Em geral, ao ser desmontado o esqueleto, a massa cadavrica reduzida a 18 ou 20 kg decorridos dois anos e meio a trs anos de sepultamento. Esse perodo pode durar de vrios meses a vrios anos, dependendo das condies do meio. Quando da ocorrncia de fenmenos conservativos (saponificao ou umidificao), no se completar a destruio do corpo. Os resduos provenientes do processo de exumao e limpeza dos ossos (restos de cabelo, roupas e caixo), sero dispostos em um pequeno forno a fim de se realizar a sua cremao, vale ressaltar que estes fornos dispem de filtros, no permitindo, portanto a contaminao do ar pela emisso de particulados provenientes desse processo10.

    Verifica-se que as resolues do CONAMA fornecerem as diretrizes para uma poltica eficiente de planejamento e gesto ambiental dos cemitrios que devem ser seguidas pelos administradores dos cemitrios. 10

    MELO, Daniela Bueno de; TUDOR, Fernanda; BERNADINO, Viviane Neris. Projeto Cemitrios Sustentveis. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2012.

  • O sepultamento de cadveres gera fontes de poluio para o meio fsico, atravs da contaminao do lenol fretico, onde no houve uma adequao das resolues do CONAMA quanto criao de cemitrios sustentveis e, por isso, deve ser considerado como atividade causadora de impacto ambiental. Os autos de infraes podero ser aplicados, caso no ocorra adequao as Resolues do CONAMA, assim como no aspecto penal, caso haja a comprovao de crime ambiental. A presente pesquisa visa a investigar at que ponto as resolues do CONAMA para implantao de cemitrios sustentveis foram iniciadas nos municpios sob anlise, quando sero determinadas quais as possveis causas impeditivas para sua concretizao, bem como se foi constatada a contaminao por necrochorume nos lenis freticos existentes sob o solo do cemitrio, onde sero avaliadas as atuaes dos rgos municipais e estadual, assim como da administrao dos cemitrios. A pesquisa feita de forma qualitativa, na qual consta inicialmente a verificao do acervo bibliogrfico oferecido pela legislao, revistas especializadas e demais veculos de comunicao que oferecem subsdios sobre o tema. Cabe destacar a realizao de pesquisa de campo, mediante a qual so entrevistados os responsveis pelos cemitrios pblicos e particulares para saber se as resolues do CONANA j foram postas em prtica ou esto em via de implantao. Tambm sero feitas entrevistas com a populao circunvizinhas aos cemitrios pesquisados, objetivando saber se houve algum tipo de contaminao pelos produtos oriundos do necrochorume. O universo do presente estudo so os cemitrios instalados nos municpios de Barra Mansa e Volta Redonda. A populao-alvo estudada formada pelos moradores dos arredores dos cemitrios em estudo. A pesquisa atualmente est concentrada na entrevista dos administradores dos cemitrios, nas cidades acima mencionadas, visando delinear se as resolues do CONAMA esto efetivamente implantadas, em implantao ou no foram implantadas. Fase posterior ser a entrevista com os moradores da circunvizinhana dos cemitrios pesquisados, com o fito de saber se houve algum tipo de

  • contaminao por vazamento dos produtos de decomposio dos corpos ou por mau acondicionamento dos ossos dos corpos ali sepultados.

    CONCLUSO

    At o presente momento no temos como afirmar que os cemitrios das cidades de Barra Mansa e Volta Redonda estejam adequados as resolues do CONAMA, visto que a pesquisa encontra-se em desenvolvimento. Assim como no que tange a contaminao dos moradores das reas circunvizinhas aos cemitrios tenham ou no sido contaminados pelos produtos da decomposio dos corpos. Tal analise s poder ser aferida aps a concluso final da pesquisa.

    REFERNCIAS

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    _____. Lei n 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias. Planalto. Braslia, DF, Dirio Oficial da Unio, 17 de fevereiro de 1998. Disponvel em: . Acesso em: 4 set. 2012.

    CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: legislao penal especial. 6. ed. So Paulo: Saraiva, 2011. v. 4.

    CONAMA. Resoluo n 237/1997. Disponvel em: . Acesso em: 30 ago. 2012.

    ______.Resoluo n 335/2003. Disponvel em: . Acesso em: 7 set. 2012.

    KEMERICH, Pedro; UCKER, Fernando Ernesto; BORDA,Willian F. de. Cemitrios como fonte de contaminao ambiental. Disponvel em: . Acesso em: 29 ago. 2012.

  • LEITE, Eliane Brando. Anlise fsico-qumica e bacteriolgica da gua de poos localizados prximo ao cemitrio da Comunidade de Santana, Ilha de Mar, Salvador-BA. Candomb Revista Virtual, v. 5, n. 2, p. 132-148, jul./dez. 2009. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2012.

    MAASTRICHT. Disponvel em: . Acesso em:

    MELO, Daniela Bueno de; TUDOR, Fernanda; BERNADINO, Viviane Neris. Projeto Cemitrios Sustentveis. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2012.

    SILVA, Leziro Marques. Cemitrios: fonte potencial de contaminao do lenol fretico. So Paulo: Universidade So Judas Tadeu/Faculdade de Tecnologia e Cincias Exatas, 2000.

    SILVA, Robson Willians da Costa; MALAGUTTI FILHO, Walter. Fontes potenciais de contaminao. Revista Cincia Hoje, v. 44, n. 263, p. 24-29. Disponvel em: . Acesso em: 6 set. 2012.