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PAUTA : SITUAÇÃO DA TRS NO BRASIL
1-
a) adocao do descarte, apos o uso, de dialisadores e
linhas arteriais e venosas utilizadas em pacientes com
hepatite B e hepatite C (tratados ou nao)
b) Pacientes com sorologia indeterminada e pacientes
em trânsito
2- Falta de sustentabilidade das unidades de Diálise
3- Revisão de itens da Portaria 389
MELHOR CENÁRIO CAPILAR = R$ 34,00 LINHA ARTERIAL = R$ 3,50 LINHA VENOSA = R$ 3,50 TOTAL = R$ 41,00 Por mês: 13 SESSÕES REUSO MANUAL (13X) R$ 3,15 / SESSÃO Por mês: 13 SESSÕES REUSO AUTOMÁTICO (20X) R$ 2,05 / SESSÃO SEM REUSO – 13 CONJ/MÊS R$ 41,00/SESSÃ0 13 SESSÕES = R$ 533,00/paciente
PIOR CENÁRIO CAPILAR = R$ 64,25 LINHA ARTERIAL = R$ 5,25 LINHA VENOSA = R$ 5,25 TOTAL = R$ 74,75 Por mês: 13 SESSÕES REUSO MANUAL (13X) 1 CONJUNTO/MÊS R$ 5,75 / SESSÃO Por mês: 13 SESSÕES REUSO AUTOMÁTICO (20X) 1 CONJ/45 DIAS R$ 3,73 / SESSÃO SEM REUSO – 13 CONJ/MÊS R$ 74,75/SESSÃ0 13 SESSÕES = R$ 971,75/paciente
ANO NEGATIVO HIV HCV HBC
2013 36.038 456 1.650 401
CUSTO 83.874.480,82 1.573.350,48 3.840.193,50 933.283,39
2014 37.590 475 1.569 393
CUSTO 87.486.590,10 1.638.906,75 3.651.674,91 914.664,27
Valor
265,41
5.413.567,77 1.355.979,69
DIFERENÇA HCV = 1.761.892,86
DIFERENÇA HBC = 441.315,42
TOTAL = 2.203.208,28
100% = 4.406.416,56 X 12 = R$ 52.876.998,72
CUSTO MENSAL PACIENTES SUS (N=250 UNIDADES DE DIÁLISE) VALOR ATUAL R$ 179,03 e VALOR HIV = 265,41
*2013 = 84.333 pacientes em HD SUS (total = 100.397)
REUSO X NÃO-REUSO
100% DOS PACIENTES DEVERIAM TER USO ÚNICO DE FILTROS
DIALISADORES E LINHAS ARTERIAIS E VENOSAS
A MANUTENÇÃO DO REUSO É MERAMENTE ECONÔMICA E
DEPENDENTE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL E ABASTECIMENTO
Art. 60. O servico de dialise tera o prazo de 3 (tres) anos, contados a partir da data de publicacao dessa Resolucao, para adocao do descarte, apos o uso, de todas as linhas arteriais e venosas utilizadas nos procedimentos hemodialiticos.
REUSO = ECONOMIA
1990, SESSO R. ECONOMIA NA HD COM REUSO NO BRASIL
1994, FRANCOEUR R. ECONOMIA DE CAN$309.000/ANO COM REUSO
1995, WITTICH E.REUSO DE DIALISADORES DE ALTO-FLUXO
REPRESENTA UMA ECONOMIA DE 95%
1999, DROZDZ M. REUSO DE ALTO-FLUXO É MAIS BARATO QUE USO UNICO
DE BAIXO-FLUXO NA POLONIA
2000, BROWN CB. ECONOMIA DE 250.000 LIBRAS ANNUAL COM REUSO DE
ALTO-FLUXO
• AREAS ESPECÍFICAS
• EQUIPAMENTO/MANUTENÇÃO
• EPI – RISCO BIOLÓGICO
• CAPACITAÇÃO TÉCNICA
• USO DE ÁGUA TRATADA-OR
• IDENTIFICAÇÃO
• USO DE DESINFETANTES ESPECIFICOS
TEMPO DE CONTATO ENTRE
GERMICIDA E DIALISADOR
DILUIÇÃO DO GERMICIDA
PRAZO DE VALIDADE
PREENCHIMENTO ADEQUADO DO
DIALISADOR
• MONITORIZAÇÃO DE RESÍDUOS
• ARMAZENAMENTO APROPRIADO
• REGISTROS
• MEDIDA DE EFETIVIDADE
• CONSENTIMENTO INFORMADO
NÃO REUSO x SEGURANÇA
“flushed” água de OR 3-4’
A 20 psi = 3-4 L/min
Água OR reproc.aut : 41.600 a 52.000 L/m Água OR Linhas (20 L/conj) : 52.000 L/m
Saubern Renatron
Tempo/
dialisador
8 a 10'
8 a 10'
Litros de água
OR / dialisador
16 a 20
13 a 19
MEIO AMBIENTE – CONSUMO DE ÁGUA ELEVADO
200 pacientes x 13 = 2.600 sessões/mês
Água OR Flushed : 20.800 L/m
Hoefel HHK Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012 abr/jun;14(2):286-95. http:/www.fen.ufg.br
RISCOS OCUPACIONAIS NO PROCESSAMENTO DE SISTEMAS DE
HEMODIÁLISE
SEGURANÇA
ESTUDO OBSERVACIONAL – UNID. DIÁLISE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
TÉCNICOS TRABALHANDO em ENFERMAGEM = MÉDIA 9,5 ANOS
36 FLUXOS DE REUSO OBSERVADOS = 872 PASSOS
638 (73%) PASSOS REPRESENTAVAM RISCO PARA O PACIENTE
234 (27%) PASSOS REPRESENTAVAM RISCO PARA O PROFISSIONAL
OS PACIENTES ESTIVERAM SOB MAIOR RISCO (P<0.001)
• USO INCOMPLETO DE EPI
• FALTA DA PRÁTICA DE TROCA DE LUVAS ENTRE PROCEDIMENTOS
• AUSÊNCIA DE DESINFECÇÃO DO CONECTOR P/ INJETAR AR
• FALTA DA MEDIDA DE PRIMMING ANTES DO PRIMEIRO USO
• TEMPO SOB PRESSÃO INFERIOR AO DETERMINADO
• PRESSÃO INADEQUADA PARA LAVAGEM
• FALTA DE REGISTROS
• DRENAGEM INSUFICIENTE DOS FLUXOS-MISTURA DE FLUIDOS
• FALTA DE LIMPEZA DE NICHOS DE ARMAZENAMENTO
PREVISÃO HIPOTÉTICA DE GERAÇÃO ANUAL DE GERMICIDAS
USADOS NO REPROCESSAMENTO CAPILARES PARA HD NOS EUA.
Upadhyay A et al. CJASN 2007;2:1079-1086
libera vapores ácidos em grande quantidade, pode causar cegueira, desmaios queimaduras internas por inalação (asma) e queimaduras leves na pele
MEIO AMBIENTE – GASES E LESÕES
TABELA ADAPTADA-Tokars JI et al. ASAIO J 40, 1994 e ASAIO J 43, 1997
INFLUÊNCIA DAS PRÁTICAS DE DIÁLISE NA APRESENTAÇÃO DE
REAÇÕES PIROGÉNICAS (PR) NOS CENTROS DE HD NOS EUA
CARACTERISTICAS 1990 1992 1994
TOTAL DE CENTROS (% COM >1PR)
USO UNICO 572 (14) 601 (13) 613 (14)
REUSO 1310 (22)* 1561 (22)* 1833 (24)*
*P<0.05
HCV-Fatores de risco de soroconversão :
Falta de medidas profiláticas como lavagem das mãos, troca de luvas,
evitar contato com material contaminado, limpeza das máquinas, separar
e fechar os compartimentos do capilar e linhas para o reuso
HIV – não-reuso (60% x 0%) de contaminação em centros que reusavam
linhas e dialisadores na Colombia. (Velandia.M.Lancet 345(8962):1417-22,1995)
HBV – isolamento e não-reuso. (CDC-EUA)
Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia 2013
Total estimado de pacientes em tratamento
dialítico por ano
N
*estimativa pacientes SUS= 84.333
*
REDE DE ATENDIMENTO: •AS UNIDADES DE DIÁLISE SE DISTRIBUEM NOS LOCAIS COM MAIOR DENSIDADE POPULACIONAL •OS ESTADOS DO SUL E SUDESTE TEM MAIOR NÚMERO DE CLINICAS EM MUNICIPIOS MENORES E INTERIOR
As UNIDADES DE DIÁLISE se localizam nos Municipios maiores
N Municipios COM TRS
Total de Municipios 5.570 409 (7,3%)
> 1 milhão de habitantes 15 15 (100%)
> 200.000 < 1 milhão 114 110 (96,5%)
> 90.000 < 200.000 163 289 unidades em Municipios < 200.000 hab
< 90.000 5.278
202, 7 milhões de habitants - IBGE 2014
Região N
Municipios
% COM TRS
NORTE 311 34
NORDESTE 1794 36
SUDESTE 1668 67
SUL 1191 24
CENTRO_OESTE 607 24
POR EXEMPLO, REGIÃO SUL TEM MAIOR NÚMERO DE CLINICAS EM PEQUENOS MUNICIPIOS
As UNIDADES DE DIÁLISE no Rio Grande do Sul- IBGE 2014
N
Municipios
COM TRS
Total de Municipios 497 47 (9,45%)
> 1 milhão de habitantes 1 1 (100%)
> 200.000 < 1 milhão 9 9 (100%)
> 90.000 < 200.000 10 9 (90%)
< 90.000 477 28 (6%)
Prevalência da Doença Renal Crônica dialítica = 499pmp
Clínicas em Municipios < 90.000 terão 45 pacientes ou menos,
Com os valores atuais não são sustentaveis
> Dificuldade de implantar a rede de cuidado ao paciente renal crônico
* 3 clínicas serão fechadas neste mês de ABRIL/15 no RGS por estarem localizadas em cidades pequenas com poucos pacientes na sua grande maioria ou totalidade do SUS
A Sociedade Gaucha de Nefrologia está encaminhando à Sociedade Brasileira de Nefrologia cartas de clínicas de Hemodiálise do RS que se encontram insolventes, conforme já vínhamos alertando há muito tempo. Encaminho exemplos concretos de tres locais , sendo que o de Soledade, Centro rim (Clínica Nefrológica Soledade Ltda, CNPJ 00568811/0001-93 estará encerrando suas atividades de forma irrevogável.(conforme abaixo)
Porto Alegre, 27 de março de 2015.
SOLEDADE Visando a proteção à sociedade, as leis e a universalização da saúde pública a Clínica Nefrológica Soledade LTDA, por intermédio de sua Responsável Técnica (Médica Nefrologista Fabiane Fogaça Espírito Santo) e de seu Sócio Gerente (Médico Carlos Roberto Espírito Santo) vem por meio deste, comunicar, que, assim que forem dados os trâmites necessários e decorrerem os prazos legais junto à 6ª CRS, estará encerrando suas atividades.Nestes 19 anos de atendimento aos pacientes portadores de doença renal crônica, pelo SUS, a Clínica sempre primou pelo atendimento de qualidade a seus pacientes sendo que pelo exposto acima vem tornando este atendimento inviável, o encerramento das atividades da Clínica é em caráter irrevogável." Dra Fabiane Fogaça Espirito Santo.(RT do serviço)
Nephron - Canela " Estamos atualmente com 17 pacientes em hemodiálise, sendo dois Unimed e os outros SUS. Na verdade estamos tentando negociar com a prefeitura a possibilidade de complemento na tabela sus de pelo menos 50% sobre o valor da sessão. Trabalhamos com uso único, procedimento que não é contemplado pelo sus. Tambem estamos tentando isenção do pagamento de aluguel para o hospital(R$4500,00/mês ) atualmente estamos trabalhando com um déficit de aproximadamente 15.000,00 mensal. Estamos insolventes." Dra Cláudia Castilhos (RT do serviço). Nova Prata " Estamos em processo de venda de nossa unidade de diálise para o Hospital São João Batista de Nova Prata. O assunto surgiu pois temos um número pequeno de pacientes ( 32 atualmente, quase todos SUS ), os gastos superam ( cerca de 10% ao mês ) nossos rendimentos e não encontrei um colega que pudesse dividir o trabalho na unidade. Atualmente um colega clínico me auxilia nos finais de semana ( 2x ao mês ) e eventualmente quando tenho que sair, o que é raro diga-se de passagem. O hospital adquiriu 10 máquinas AK 96 da GAMBRO e um tratamento de osmose duplo passo do governo do Estado no ano passado através de emendas tendo nos repassado estas máquinas até o final da efetivação da venda. Será vendido 2 máquinas, o tratamento dágua ( tanque ) e repassado todos os funcionários da clínica para o hospital ( passivo trabalhista )." Dr. Charles Edmond Wurzel (RT do serviço)
524 518 596 684 717 744
42695
48806
65121
87044
91314
100000
0
25000
50000
75000
100000
125000
2000 2002 2005 2008 2011 2014
Clínicas Pacientes
Número de Unidades de Diálise x Pacientes 1999 a 2014
Número de Unidades de Diálise x Pacientes 1999 a 2014
Ano Unidades Pacientes Pac/Clín
2000 524 42,695 81.48
2002 518 48,806 94.22
2005 596 65,121 109.26
2008 684 87,044 127.26
2011 717 91,314 127.36
2014 744 100,000 134.41
Acumulado 41.98% 134.22% 64.96%
• Número de pacientes têm um crescimento maior que o número de unidades de diálise • Municipios mais populosos e com maior demanda : as unidades de diálise vão
elevando sua capacidade para 300 a 400 pacientes (região Norte e Nordeste) • locais com menos de 90.000 habitantes deixam de ter unidades de diálise com prejuízo
da qualidade de vida do paciente e maior custo para o setor público com internações e transporte
ATRASOS E GLOSAS FREQUENTES
DESCREDENCIAMENTO DE CENTROS
FALTA DE PAGAMENTO DOS EXAMES DE MÉDIA
COMPLEXIDADE
VERBAS NÃO-REPASSADAS
Por exemplo : Rio de Janeiro (jornal do Brasil – 23/02/2015) :
•Clinica em São João do Meriti atende 444 pacientes deixou de
receber do Municipio : R$ 2.152.534,87
•Clinica em Nova Iguaçu atende 333 pacientes deixou de receber do
Municipio : R$ 1.739.692,61
FALTA DE REALINHAMENTO DE VALORES
Variação dos valores de HD x Salário Mínimo
1999 a 2015
93,58 93,58 102,94 102,94 113,49 113,49 125,94 125,94 125,94
144,17 144,17 155 155 170,5 179,03 179,03 179,03
136 151
180 200
240 260
300
350 380
415
465
510
545
622
678
724
788
0
200
400
600
800
1000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
$ HD $ SM
Ano $ HD Aumento HD $ SM Aumento SM
1999 R$93.58 5.00% R$136.00 4.62%
2000 R$93.58 0.00% R$151.00 11.03%
2001 R$102.94 10.00% R$180.00 19.21%
2002 R$102.94 0.00% R$200.00 11.11%
2003 R$113.49 10.25% R$240.00 20.00%
2004 R$113.49 0.00% R$260.00 8.33%
2005 R$125.94 10.97% R$300.00 15.38%
2006 R$125.94 0.00% R$350.00 16.67%
2007 R$125.94 0.00% R$380.00 8.57%
2008 R$144.17 14.48% R$415.00 9.21%
2009 R$144.17 0.00% R$465.00 12.05%
2010 R$155.00 7.51% R$510.00 9.68%
2011 R$155.00 0.00% R$545.00 6.86%
2012 R$170.50 10.00% R$622.00 14.13%
2013 R$179.03 5.00% R$678.00 9.00%
2014 R$179.03 0.00% R$724.00 6.78%
2015 R$179.03 0.00% R$788.00 8.84%
Acumulado 91.31% 479.41%
Variação dos valores de HD x Salário Mínimo
1999 a 2015
Ano $ HD Aumento HD Inflação Anual Diferença
1999 R$93.58 5.00% 8.94% -3.94%
2000 R$93.58 0.00% 5.97% -5.97%
2001 R$102.94 10.00% 7.67% 2.33%
2002 R$102.94 0.00% 12.53% -12.53%
2003 R$113.49 10.25% 9.30% 0.95%
2004 R$113.49 0.00% 7.60% -7.60%
2005 R$125.94 10.97% 5.69% 5.28%
2006 R$125.94 0.00% 3.14% -3.14%
2007 R$125.94 0.00% 4.45% -4.45%
2008 R$144.17 14.48% 5.90% 8.58%
2009 R$144.17 0.00% 4.31% -4.31%
2010 R$155.00 7.51% 5.90% 1.61%
2011 R$155.00 0.00% 6.50% -6.50%
2012 R$170.50 10.00% 5.83% 4.17%
2013 R$179.03 5.00% 5.91% -0.91%
2014 R$179.03 0.00% 6.41% -6.41%
2015 R$179.03 0.00% 7.14% -7.14%
Acumulado 91.31% 158.74% -67.43%
Variação dos valores de HD x Inflação 1999 a 2015
Valor pago a plantonistas x valor das sessões de Hemodiálise
2008 a 2014
Ano $ Nefrologista Plantonista
Aumento Plantonista $ HD
Aumento HD
Plantonista /HD Diferença
2008 R$650.00 R$144.17 4.29%
2009 R$690.00 6.15% R$144.17 0.00% 4.56% -6.15%
2010 R$780.00 13.04% R$155.00 7.51% 4.79% -5.53%
2011 R$900.00 15.38% R$155.00 0.00% 5.53% -15.38%
2012 R$1,050.00 16.67% R$170.50 10.00% 5.87% -6.67%
2013 R$1,050.00 0.00% R$179.03 5.00% 5.59% 5.00%
2014 R$1,200.00 14.29% R$179.03 0.00% 6.38% -14.29%
2015* R$1,350.00 12.50% R$179.03 0.00% 7.18% -12.50%
Acumulado 107.69% 24.18% 5.52% -55.52%
* Em Recife (PE), o valor pago ao plantonista chega a R$ 1.800,00
Dissídios da categoria x sessões de Hemodiálise
2004 a 2014
Ano Dissídio Aumento HD Diferença
2004 4.00% 0.00% -4.00%
2005 6.00% 10.97% 4.97%
2006 4.00% 0.00% -4.00%
2007 4.00% 0.00% -4.00%
2008 6.00% 14.48% 8.48%
2009 5.83% 0.00% -5.83%
2010 5.49% 7.51% 2.02%
2011 6.50% 0.00% -6.50%
2012 5.00% 10.00% 5.00%
2013 7.20% 5.00% -2.20%
2014 6.00% 0.00% -6.00%
Acumulado -12.06%
O que faltou na RDC 154, RDC 11 e na
PORTARIA 389?
Estabeleceu a obrigatoriedade da Equipe Multiprofissional
ALÉM binômio Médico-Enfermagem desde 2004 :
• Psicólogo
• Nutricionista
• Assistente Social
Não se especificam normas para a atuação dos novos profissionais
e o entrosamento da equipe.
Ausência de procedimentos técnicos que incluam uma perspectiva
de integração de disciplinas
Não se estabeleceu valor de reembolso pelas consultas
de psicologia, nutrição e assistência social
Desafios para o equilíbrio operacional
impactos SEM sustentabilidade financeira
*Fonte: Valor Econômico & Relatório Focus
Custo do Soro - Nova regulação para Sistema antirefluxo
Custo da Heparina – Redução produção mundial
Custo c/Protetor Seringas – Nova regulação do Ministério do trabalho
Custo de Exames e Novos Exames – Defasagem entre reembolso e custo
Custo de Acesso Vascular – Defasagem entre reembolso e custo e falta de
profissionais vasculares
Custo de Luvas – Nova regulação do material da Luva
Custo alcool gel – Nova regulação
Coleta de lixo seletiva – pagamento por peso
Limitação da carga horária dos Médicos e valor abaixo do mercado (o
nefrologista opta por plantões em UTIs e AMAs) – faltam profissionais
Atraso e glosas nos repasses financeiros da diálise
Dissidios trabalhistas – falta competitividade das clinicas com hospitais e outros serv.
*Fonte: Valor Econômico & Relatório Focus
Custo c/Protetor Agulhas de Fístula – Nova regulação Min. do trabalho
Custo de Pessoal – dissidio trabalhista, Contratação de cobertura de férias equipe
multiprofissional, técnico periodo integral para o tratamento de água, gerente de risco
Custo de Energia – Aumento da tarifa de Energia Elétrica
Custo da água – crise hídrica, aumento de controle de exames de qualidade,
compra de água alternativa (caminhões-pipa), poços artesianos
Risco da redução de carga horária da Enfermagem
Contratação de Farmaceutico em tempo integral em muitos locais
Desinfecção entre turnos, novos parâmetros de qualidade de água – Nova RDC
Plano de gerenciamento de tecnologia
Plano de segurança da paciente – Nova regulação Ministério da Saúde
Uso único para pacientes soropositivos B e C – Nova RDC, aumento no custo do lixo
Aumento da carga tributária
Desafios para o equilíbrio operacional
impactos SEM sustentabilidade financeira a partir de março/15
*Fonte: Valor Econômico & Relatório Focus
I tem Represent Í ndice* 2 0 1 3 2 0 1 4 Proj 2 0 1 5
Pessoal 54% INPC 5,6% 6,2% 7,1%
Insumos 18% IPCA/USD 5,9% 6,4% 7,3%
Loc/Util 15% IPCA 5,9% 6,4% 7,3%
Depr+ST 7% IPCA/USD 19,0% 21,8% 1,4%
Outros 6% N/A N/A N/A N/A
I m pacto
Ponderado1 0 0 % XXXX 6 ,3 % 7 ,0 % 6 ,4 %
2012 2013 2014 2015
Receita 100 105 105 105
Custos 97 103 110 117
Margem 3 2 -5 -12
Margem% 3,0% 1,8% -5,1% -11,8%
* Fonte : valor economico
Clínica com 280 pacientes, 70% SUS e 30% NÃO-SUS : 111,67% diferença a menor de 11,67% SE 100% SUS : 120,64% diferença a menor de 20,64% Se 100% SUS com 200 pacientes a diferença seria 28,64% Dissidio trabalhista em 2015 (março) = 7% (valor impacta em folha de pagamento e tributos) Dólar subiu 50% ( valor que impacta em soluções e descartaveis e equipamentos) Reajuste >28,64%
Variação dos valores de HD x Salário Mínimo 1999 a 2015
1979 2015 Variação
Número de
pacientes em
diálise no Brasil
1.400 100.400 Aumento de 7.171%
Prevalência
deDRC dialítica 40 pmp 499 pmp
Aumento de 1.250%
Casos Novos
Anuais 5.000 34.168
Aumento de 680%
Valor / Sessão HD Cr$ 5.000,00 R$ 179,03
Redução de 88,5%
em relação ao valor
do salário mínimo
Salários Mínimos
/ Sessão HD
Equivalente a 2
salários mínimos
de 1979
Equivale a 0,23
salários mínimos
de 2015
Redução de 88,5%
em relação ao valor
do salário mínimo
US$ / Sessão HD US$ 224,72 US$ 62,51
Redução de 72,2% em
relação à
cotação do dólar
As metas exigidas se baseiam em protocolos internacionais e
são extremamente difíceis de alcançar.
Exemplos :
•FAV em 50% dos pacientes,
•1 paciente em DP para cada 4 em HD,
•80% dos pacientes aptos para transplante.
Em quase todos os países desenvolvidos:
Aptos para Tx: 50 a 60 % dos novos pacientes (incidentes) e 35 a 45 % dos
prevalentes
Esses 80% não tem nenhum embasamento de literatura ou diretriz.
Acesso vascular é um procedimento cirúrgico, a função do nefrologista é solicitar a sua realização, e o pagamento ao cirurgião é de responsabilidade do sistema de saúde
A DP depende de indicação clinica e aceitação de paciente/cuidador, ademais depende da capacidade de produção da indústria e logistica de distribuição
HM SUS HM PRIV MAT/MED TOTAL PORTARIA
FAV 246,76 340,00 427,00 767,00 600,00
CDL 57,05 300,00 332,00 632,00 115,81
LP 57,05 340,00 977,00 2.084,00 200,00
TENCKHOFF 57,05 600,00 1.077,00 1.677,00 200,00
ENXERTO 337,30 685,53
PTFE 716,18 1.453,85
LIGADURA FAV 45,15 600,00
RETIRADA TENCKHOFF
54,33 400,00 500,00 900,00 600,00
INTERVENÇÃO FAV 66,15 900,00
COMO FICA A COBRANÇA DE TAXA DE SALA, ANESTESIA E MAT/MED ? AUMENTO DE 100 % A 1.500% NOS HM DO VASCULAR
SEGUIMENTO MENSAL: POR VOLTA DE R$ 716,00 (4X SUS)
PROPOSTA 2 X VALOR DA SESSÃO DE HD DE HOJE = R$ 179,03 (R$ 358,00)
COMO FICAM AS INTERNAÇÕES ? QUAL A REFERÊNCIA PARA INTERNAÇÃO ?
QUEM PAGA AS PERITONITES ?
DPA/CAPD Em vários Estados e Municipios, não existe Cessão de Direito de Crédito, e isso gera bi-tributação o dinheiro só passa pela nossa conta. Nada ganhamos.
PIS 0,65%
COFINS 3%
IRPJ 1,2%
CSLL 1,08%
ISS 2%
• Número de soroconversão para Hepatite C positiva em
pacientes submetidos à Hemodiálise
c) Meta: zero ao final de 2 anos após a implementação da política
• não tem meta de internação hospitalar,
• 10% de CDL,
• taxa de mortalidade < 10%,
A soroconversão da população geral é maior que zero, dessa forma é
praticamente impossivel alcançar esta meta
o aumento da prevalência em idosos é crescente. Atualmente cerca de 40%
dos pacientes estão acima de 60 anos e tem 3 ou 5 co-morbidades o que faz
com que a taxa de mortalidade seja cerca de 15 a 20% em todos os paises
desenviolvidos
Exames que faltaram no estágio 4 e 5 da DRC (TEXTO DA DIRETRIZ RECOMENDA USO DE DROGAS ANTI-PROTEINÚRICAS E TEMOS CERCA DE 13% DE DIABÉTICOS NA POP GERAL, SENDO QUE 27% DOS PACIENTES EM DIÁLISE ENTRAM EM PROGRAMA DE TRS DEVIDO AO DM): •Urina tipo I R$ 3,70 •Microalbuminúria R$ 8,12 •Relação albumina/creatinina R$ 11,27 •Hemoglobina Glicosilada R$ 7,86 •Glicemia de Jejum R$ 1,85
PORTARIA 389
O texto demanda diretrizes de organização microrregionais e
locorregionais. Estas medidas cobram o envolvimento de outros
participantes sobre o qual não temos controle.
A portaria é destinada aos gestores.
São os gestores que podem optar ou não por terceirizar para as clinicas
A inclusão do termo “matriciamento de UBS” implica uma retaguarda
especializada da assistência e um suporte técnico-pedagógico num vínculo
interpessoal, bem como apoio institucional, no processo de construção
coletiva de modelo de cuidados colaborativos e projetos terapêuticos junto
à população. Desta forma, a unidade, além de atenção terciária, fará parte
de todo o processo desde a atenção primária inclusive educação
continuada e campanhas de saúde pública a serem promovidas pelas
unidades.
O incentivo de custeio será destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico
e exclusivo para este atendimento, ou seja, o atendimento terciário não
está incluido. O valor da sessão de HD está congelado.
As secretarias poderão a qualquer tempo reclassificar ou desabilitar os serviços. A remuneração baseia-se num conceito simples de produtividade sobre o número de consultas atendidas e sobre o faturamento de um outro serviço. Operacionalmente será difícil comprovar atendimentos, fazer o faturamento etc Se um centro tiver 200 pacientes e o outro 100 e fizer atendimento 1:1 o percentual de 12% sobre faturamento bruto será diferente, dessa forma, serão pagos valores diferentes pelo mesmo serviço.
Item “d” do artigo 5 afirma que devemos encaminhar para atenção
especializada sempre que necessário. Quem dá e quem garante ?
Item “e” declara que devemos coordenar e manter o vínculo e o cuidado das
pessoas com DRC quando referenciados para outros pontos da rede de
atenção. Teremos também esta responsabilidade sem condições
operacionais de executar esta demanda (infra-estrutura e RH)
Item “f”, estabelece que a clínica ainda deverá prestar atendimento de
emergências e urgências até a transferência do paciente. Quem
terá garantia de vagas de retaguarda e internações ?
Letra “c” do item II: “disponibilizar carga horária adequada a realidade local
e mediante pactuação e contratualização do gestor, para realizar apoio
matricial, presencialmente ou por telessaúde [...]”.
Texto genérico que envolve várias linhas de cuidado e com custos sem
previsão.
Item V do artigo 3 do capítulo II: “garantia da educação permanente de
profissionais da saúde para a prevenção, diagnóstico, e tratamento da
DRC e dos fatores de risco que levam a DRC de acordo com a PNEPS”.
Letra “e” do mesmo item: “definir no contrato celebrado entre gestor de
saúde e estabelecimento de atenção especializada ambulatorial em DRC
de quem será a responsabilidade para realizar a confecção da fístula
arteriovenosa de acesso à hemodiálise ou o implante de cateter para
diálise peritoneal”.
O acesso deve ser programado quando o clearence é menor do que 20
mL/min conforme as diretrizes e o artigo 12 da mesma portaria 389. Uma
unidade com 50 pacientes em seguimento com DRC V terá que
providenciar o acesso vascular ou ser a responsável por cobrar do gestor
tal acesso. Sabemos, que hoje, a remuneração paga pelo SUS, para
confecção de FAV, ainda está abaixo do nosso custo. Também sabemos
que há um grande desinteresse por parte dos cirurgiões vasculares em
realizar este procedimento. Portanto, dificilmente teremos esta oferta na
rede pública.
Item II do artigo 9 : “fornecimento, sob orientação do nutricionista e com
base na prescrição médica, do aporte nutricional ao paciente no dia do
procedimento dialítico”.
Recentemente, tivemos uma publicação que dispensava o aporte
nutricional obrigatório no dia da diálise. As Unidades, na sua maioria, não
tem nem cozinha, nem refeitório, aprovado pela VISA para este fim e nem
espaço.
A adequação de rede ficará por conta de cada gestor.
Por exemplo:
•Quantas unidades básicas devem ser referenciadas para
cada unidade especializada de nefrologia ?
•Qual o hospital de referência em cada região?
•Qual será a estruturação desta rede ?
•Qual o planejamento economico financeiro para viabilizar
esta rede?
Não sabemos quem será escolhido como órgão fiscalizador
do RH :
O Ministério da saúde ? ANVISA ? órgãos de classe ? Ou
Ministério do trabalho.?
Os pacientes serão referenciados a uma unidade de diálise
para acompanhamento laboratorial e clinico e o médico
deverá estar vinculado a unidade de diálise.
Não teremos uma rede pública de atenção secundária com
especialistas. Os especialistas estarão vinculados,
obrigatoriamente, a unidade de diálise especializada.
Se houver a privatização da assistência nefrológica,
possivelmente , os gestores se sentirão desobrigados de
manter nefrologistas na rede pública.
Uma unidade apenas ambulatorial não é sustentável.
Dessa maneira, existirá a obrigatoriedade de que o serviço
seja feito pela unidade de diálise de atenção terciária.
PROPOSTAS:
1- Reajuste emergencial da sessão de hemodiálise para adequação aos
itens elencados na RDC11, diretrizes de atendimento ao portador de DRC
e portaria 389.
2- Discutir a operacionalização do atendimento secundário, matriciamento
de atendimento primário e regulação de todo o sistema, assim como,
implantação das PNEPS ao atendimento terciário.
3- Adequação da proposta de atendimento secundário e matriciamento,
em moldes possíveis e operacionais, dentro da realidade econômica
financeira, fornecendo incentivos reais, como verba para implantação de
infra-estrutura e canais de negociação locorregionais com os gestores.
4- Considerando que os custos de mão-de-obra direta absorvem
aproximadamente 60% do faturamento, pleiteamos a desoneração dos
encargos incidentes sobre folha de pagamento.
Sugerimos que os impostos da parte patronal, especificamente o INSS
patronal, incida sobre o faturamento bruto na alíquota de 1%