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Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

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N e o p u l – S o c i e d a d e d e E s t u d o s e C o n s t r u ç õ e s , S . A .

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R E L A T Ó R I O E C O N T A S 2 0 0 7

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ÍndiceÓRGÃOS SOCIAIS 4

RELATÓRIO EPARECER DO FISCALÚNICO 42

CERTIFICAÇÃO LEGALDAS CONTAS 46

ANEXO ÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS 26

RELATÓRIO DEGESTÃO 6

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

•Balanços•Demonstrações dos

Resultados por Naturezas•Demonstrações dos

Resultados por Funções•Demonstrações dos Fluxos

de Caixa

1820

22

24

26

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3ÍNDICE / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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ÓRGÃOSSOCIAIS

RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ÓRGÃOS SOCIAIS

ASSEMBLEIA-GERALPresidente

Miguel Peter Gomes Tonnies

Secretário

João Pedro Correia Bulcão Dias Mora

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente

José Manuel Ferreira Garcia

Vogais

Maria Luísa da Cunha Paredes Resina

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

Rui Ferreira Vieira de Sá

Jorge Manuel Nunes Figueiredo

..

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5ÓRGÃOS SOCIAIS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

FISCAL ÚNICOERNST & YOUNG AUDIT E ASSOCIADOS, SROC, S.A.

representada por:

João Carlos Miguel Alves, ROC 896

Suplente

Rui Abel Serra Martins, ROC 1119

TÉCNICO OFICIAL DE CONTASSusana Margarida Ribeiro, TOC 3361

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RELATÓRIO DE GESTÃO

• Introdução

• Actividade

• Recursos Humanos

• Qualidade, Segurança, Ambiente e Inovação

• Investimentos

• Perspectivas Futuras

• Aplicação de Resultados

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7RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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8 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO DE GESTÃO

O sector ferroviário, e a actividade da construção em geral, nãoacompanharam a ligeira retoma da economia portuguesa, atingindoem 2007 um dos mais baixos valores de investimento em infra-estru-turas ferroviárias dos últimos vinte anos.

Apesar da situação negativa actual e que irá manter-se no próximoano, o sector ferroviário projecta-se como um dos mais promissores,se não mesmo o mais promissor, em perspectivas de crescimento acurto/médio prazo. As grandes opções estratégicas assumidas pelogoverno português, alinhado com a maioria dos países europeus,que assume o transporte ferroviário de passageiros e mercadoriascomo um dos eixos fundamentais de desenvolvimento sustentado,deixam antever um conjunto de investimentos significativos paraesta área.

Em 2008 serão lançados concursos para as linhas de alta velocidadeentre Lisboa e Madrid, seguindo-se Porto–Vigo e finalmente Lisboa–Porto.Paralelamente, existem necessidades de manutenção das linhas jáexistentes e novos planos de expansão do metropolitano de Lisboa edos metros ligeiros do Porto e Margem Sul.

No seguimento da sua política de crescimento assumida desde 2004,a Neopul prosseguiu com o seu processo de internacionalização, comespecial incidência para o mercado irlandês e espanhol. Esta opçãopermitiu acompanhar o forte nível de investimentos que se têmefectuado nestes dois mercados, conseguindo a empresa angariarum conjunto significativo de projectos que farão deslocar, já em 2008,o centro de actividade da Neopul para o sector internacional.

1 – INTRODUÇÃO

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9RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

2.1 – PRODUÇÃO

O volume de negócios alcançado em 2007 está alinhado com osanos transactos mas com a particularidade de a sua composição seter alterado significativamente. Como já foi referido, os mercadosinternacionais ganharam maior relevo quer em volume de negóciosquer em valores angariados, representando mais de 38% da activi-dade global executada no ano.

A internacionalização tem sido feita exclusivamente através do sectorferroviário, o que relativizou ainda mais o peso dos projectos deambiente, distribuição e abastecimento de água e saneamento básico,que representam agora 17,6 % do volume de negócios da Neopul.

As principais obras executadas e em curso foram as seguintes:

Em Portugal:A – Infra-estruturas Ferroviárias:

– REFER, E.P. – DIRECÇÃO DE CONSERVAÇÃO EMANUTENÇÃO – Prestação de Serviços de Manutenção –Zona Operacional de Conservação Sul – Via e Geotecnia,Catenária, Baixa Tensão, Construção Civil e EstruturasEspeciais – Pontes e Túneis;

– REFER, E.P. – Ligação Ferroviária à Siderurgia Nacional.

B – Infra-estruturas Hidráulicas:

– ÁGUAS DO ALGARVE – Fornecimento de Serviços deManutenção do Sistema Multimunicipal de Abastecimentode Água do Algarve;

– ÁGUAS DO ALGARVE – Sistema Multimunicipal deAbastecimento de Água do Algarve – Reforço doAbastecimento de Água ao Barlavento Algarvio a partir decaptações no Aquífero Querença/Silves – Sistema deAdução de Água Bruta;

2 – ACTIVIDADE

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– EPAL – Renovação da Rede de Distribuição de Água aLisboa relativa ao projecto nº 2005/PRR/46 – Rua dePassos Manuel e outras;

– SIMTEJO – Conservação / reparações gerais de cons-trução civil; reparação de colectores e caixas de visita;limpeza, inspecção vídeo e cadastro de colectores e emis-sários na área do Sistema Multimunicipal de Saneamentodo Tejo–Trancão;

– EDIA – Execução das redes de rega das áreas beneficia-das directamente pela Albufeira do Pisão.

Em Espanha:

– Integração do Ferrocarril em Málaga – 1ª: Entrada da AltaVelocidade em Málaga; 2ª: Remodelação da rede ferro-viária convencional;

– SACYR/DRAGADOS/GEA21/Rus – Metro de Sevilha UTE –Electrificação do Metro de Sevilha – Tramo 0 + Cocheras

– DG FERROCARRILES – Linha de Alta VelocidadeMadrid–Alcázar de San Juan–Jaén. Adaptação de 220km/h do tramo Alcázar de San Juan–Manzanares (CiudadReal).

– ADIF – U.N.MNTO. DE INFRAESTRUCTURA CONV. –Projecto de construção de plataforma e via emCastellbisbal;

Na República da Irlanda:

– IRISH RAIL – Depósito de manutenção ferroviária emPortlaoise;

– JV MCNAMARA – Project 011155 – Trabalhos dedemolição e catenária.

2.2 – COMERCIAL

A Neopul angariou mais de 52 milhões de euros de novos projectosem 2007. Como na maior parte dos indicadores, a angariaçãoreflecte, igualmente, a importância que o sector internacional repre-senta no actual momento da empresa, com 74% do seu total dis-tribuídos por 23,8 milhões de euros adjudicados na Irlanda e 14,6 mi-lhões de euros em Espanha.

O decréscimo do peso da actividade de ambiente também se reflecteno esforço de angariação, tendo sido adjudicados 3,1 milhões deeuros de obras deste tipo. Por diferença, o sector ferroviário, emtodas as suas valências, construção e manutenção da infra-estruturade via e catenária, representou 94% do volume total angariado.

10 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO DE GESTÃO

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11RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Com a obtenção desta cifra a empresa garantiu uma confortávelcarteira, com mais de 75 milhões de euros de obras para executarentre 2008 e 2009. Deste total, o internacional representa mais de70%, com 28,4 e 23,6 milhões de euros por executar em Espanha eIrlanda, respectivamente.

Os principais contratos angariados no exercício foram:

Em Portugal:

– REDE FERROVIÁRIA NACIONAL REFER, EP – Estabiliza-ção de talude ao Km 260,50, do Troço Funcheira/Tunes;

– REDE FERROVIÁRIA NACIONAL REFER, EP – Linha doNorte – Montagem de CDTA nas estações de Ovar,Esmoriz, Granja e Valadares;

– REDE FERROVIÁRIA NACIONAL REFER, EP – Prestaçãode serviços de manutenção – Zona Operacional Sul;

– SN Seixal – Siderurgia Nacional, S.A. – Ramal FerroviárioInterno da Siderurgia Nacional – Seixal;

– SMAS – SERV. MUN. ÁGUA SANEAM. SINTRA – Remode-lação da Rede de Abastecimento de Água e instalação daRede de Drenagem de ARD em Alcolombal;

– ÁGUAS DO ALGARVE – Concepção / Construção doAbastecimento de Água e saneamento às Ilhas de Culatrae Armona;

Em Espanha:

– ADIF – U.N.MNTO. DE INFRAESTRUCTURA CONV. –Contratação de projecto e trabalhos de via em terminal demercadorias;

– ADIF – U.N.MNTO. DE INFRAESTRUCTURA CONV. – Pro-jecto e construção de plataforma e via em Castellbisbal;

– MINISTERIO DE FOMENTO – Eje Atlantico de AltaVelocidade. Tramo: Cerponzons – Portela (Pontevedra)Construção de plataforma e via;

– ELFER – Electrificação do Metro de Sevilla – Troço 2.

Na República da Irlanda:

– RPA – Railway Procurement Agency – Luas_B1 – 400,Projecto e construção do metro ligeiro de superfície emDublin;

– JV MCNAMARA – Project 011155 – Trabalhos dedemolição e catenária.

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12 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO DE GESTÃO

O quadro de pessoal da Neopul registou um ligeiro decréscimo facea 2006, sendo actualmente composto por 260 colaboradores. Apesardeste dado, a empresa continuou a contratar novos trabalhadores,essencialmente para o sector ferroviário, dando continuidade a umarenovação gradual, com o reforço dos quadros médios e superioresespecializados nas áreas em que opera.

A internacionalização obriga a um esforço adicional de aquisição ecertificação de competências sem as quais não seria permitido àNeopul operar nestes mercados. Esta experiência tem permitido, porsi só, um enriquecimento de conhecimentos por parte de todos oscolaboradores que lhe estão afectos, encontrando-se a empresaenvolvida em projectos, como a alta velocidade em Espanha, que lhetrarão um know-how importante os quais terá oportunidade de ca-pitalizar a médio prazo.

A formação vai continuar a ser a vertente fundamental na política derecursos humanos da empresa, com preponderância para aquisiçãode competências linguísticas, em áreas técnicas e de segurança notrabalho.

3 – RECURSOSHUMANOS

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13RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

O ano de 2007, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão doAmbiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS), foi um ano de consoli-dação da sua implementação na Neopul, tendo decorrido a 2ª fasedas auditorias de concessão da certificação ambiental, bem como dacertificação em Segurança. Assim, o SIGAQS encontra-se actual-mente certificado nas suas três vertentes (Qualidade, Segurança eAmbiente), para todas as áreas de negócio da Empresa.

A Neopul, em conjunto com a Somague Engenharia e a Engigás,aceitou em 2007 o desafio da COTEC (Associação Empresarial paraa Inovação) e integrou o grupo de empresas piloto com o objectivode definir e implementar um Sistema de Gestão de IDI (Investigação,Desenvolvimento e Inovação) de acordo com a norma NP 4457:2007,que veio a ser certificado pela APCER no mês de Novembro.

4 – QUALIDADE,SEGURANÇA,

AMBIENTE EINOVAÇÃO

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14 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO DE GESTÃO

Foi dada continuidade ao projecto de investimentos estabelecido em2006, estando praticamente concluída a totalidade da entrega dosequipamentos. Devido à sua especificidade e complexidade, osmeios ferroviários pesados têm prazos de fabrico e entrega longos,seguindo-se uma fase igualmente extensa de testes e homologaçõespelas diversas entidades competentes, mais exigente neste casoporque foi intenção desde o início que os equipamentos ficassem for-malmente reconhecidos para operar em Portugal e Espanha.

Paralelamente, foram executados os planos de formação associadosà operação, segurança e manutenção dos novos equipamentos,com obtenção de certificados de competências reconhecidos para ageneralidade dos operadores ferroviários envolvidos, de forma ahabilitá-los a operar no mercado ibérico.

Adicionalmente foram efectuadas diversas melhorias em equipamen-tos já existentes, nomeadamente para o sector de catenária, deforma a acrescentar-lhes novas funcionalidades e a actualizá-los tec-nologicamente.

Para fazer face às exigências da implementação dos projectos dealta velocidade em Portugal, está a ser efectuado um estudo sobre acapacidade operacional do parque de máquinas existente, estando aser equacionado um novo ciclo de investimentos.

5 – INVESTIMENTOS

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15RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

A via da internacionalização vai acentuar-se em 2008, com o aumentodo esforço da actividade comercial nos mercados onde a empresa jáestá presente, Irlanda e Espanha, e com a abordagem ao mercadodo Reino Unido, com maior incidência na Escócia.

Pela primeira vez desde a sua fundação, há quase 25 anos, osector internacional vai representar a maior fatia da actividade daempresa, 20,3 milhões de euros em Espanha e 18,6 milhões de eurosna Irlanda, com aproximadamente 70% do seu volume de negóciosprevisto para 2008.

O novo troço do metro do Porto, o lançamento do projecto da linhade alta velocidade entre Lisboa e Madrid e a consequente travessiaferroviária do Tejo vão agitar o mercado português no próximo ano.Apesar da sua dimensão e importância para a economia nacional epara todas as empresas envolvidas neste sector de actividade, 2008será um ano essencialmente de apresentação de estudos e de lança-mento de concursos, sendo possível que a adjudicação parcial dealgumas destas obras ocorra na parte final do segundo semestre doano, abrindo uma nova perspectiva sobre o mercado para o ano de2009 e seguintes. Desta forma, 2008 será um ano de forte investi-mento comercial para a maior parte dos agentes económicos mascom fraco impacto na sua actividade.

Fazendo parte a Neopul de um dos principais grupos construtoreseuropeus e face ao currículo da empresa em obras ferroviárias, élegítimo aspirar a uma participação significativa no volume destestrabalhos.

6 – PERSPECTIVASFUTURAS

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16 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO DE GESTÃO

Para os resultados gerados pela actividade da sociedade durante oano findo em 31 de Dezembro de 2007 propõe-se que, ao resultadolíquido positivo de 748.794€, seja dada a seguinte aplicação:

- Para Reserva Legal 37.440€

- Para Resultados Transitados 711.354€

Sintra, 11 de Fevereiro de 2008

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

José Manuel Ferreira Garcia – Presidente

Luís Manuel Silva Duarte Patrício – Vogal

Rui Ferreira Vieira de Sá – Vogal

Maria Luísa da Cunha Paredes Resina – Vogal

Jorge Manuel Nunes Figueiredo – Vogal

7 – APLICAÇÃO DERESULTADOS

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17RELATÓRIO DE GESTÃO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

•Balanços

•Demonstrações dos Resultados por Naturezas

•Demonstrações dos Resultados por Funções

•Demonstrações dos Fluxos de Caixa

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19DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2007.

(Montantes expressos em Euros)2007 2006

Activo Amortizações Activo Activo

ACTIVO Notas bruto e ajustamentos líquido líquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 10 86.147 (86.147) - - Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 300.745 (300.745) - 4.839Trespasses - - - -

386.892 (386.892) - 4.839

Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 10 4.307.977 - 4.307.977 4.307.977 Edifícios e outras construções 10 7.458.224 (1.106.624) 6.351.600 7.561.886Equipamento básico 10 17.887.946 (3.987.106) 13.900.840 12.851.423Equipamento de transporte 10 1.423.249 (1.194.502) 228.747 202.891Ferramentas e utensílios 10 197.595 (164.111) 33.484 19.863Equipamento administrativo 10 1.075.255 (999.860) 75.395 151.627Outras imobilizações corpóreas 10 1.117.321 (1.056.928) 60.393 394.767Imobilizado em curso 10 - - - -

33.467.567 (8.509.131) 24.958.436 25.490.434

Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 - - - - Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 4.240 - 4.240 3.663 Entidades conjuntamente controladas 10 e 16 697.133 - 697.133 529.741 Partes de capital em outras empresas 10 e 16 - - - - Outros empréstimos concedidos 10, 16 e 34 - - - 4.240

701.373 - 701.373 537.644

CIRCULANTE:

Existências:Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 41 - - - 576.282

Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, conta corrente 18.301.487 - 18.301.487 14.391.795 Clientes, títulos a receber 1.334.252 - 1.334.252 - Clientes de cobrança duvidosa 23 e 34 121.304 (121.304) - - Empresas do grupo 16 1.000.000 - 1.000.000 1.000.000 Adiantamentos a fornecedores 286.876 - 286.876 17.318Estado e outros entes públicos 48 2.530.378 - 2.530.378 - Outros devedores 56 1.323.276 - 1.323.276 777.976

24.897.573 (121.304) 24.776.269 16.187.089

Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários 54 2.184.749 2.184.749 791.067 Caixa 54 134.946 134.946 106.908

2.319.695 2.319.695 897.975

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos 49 2.009.024 2.009.024 5.796.109Custos diferidos 50 63.158 63.158 99.728Impostos diferidos activos 6 7.440 7.440 20.450

2.079.622 2.079.622 5.916.287

TOTAL DE AJUSTAMENTOS (9.017.327)

TOTAL DO ACTIVO 63.852.722 (9.017.327) 54.835.395 49.610.550

20 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇOSem 31 de Dezembro de 2007 e 2006

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21DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2007.

(Montantes expressos em Euros)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 2007 2006

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 36 e 40 6.250.000 6.250.000

Ajustamentos de partes de capital 40 - -

Reserva legal 40 322.215 281.881

Outras reservas 40 1.599.335 1.599.335

Resultados transitados 40 3.515.650 2.749.297

Resultado líquido do exercício 40 748.794 806.687

Total do capital próprio 12.435.994 11.687.201

PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS:

Provisões para impostos - -

Outras provisões para riscos e encargos 34 8.196 -

8.196 -

PASSIVO:

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:

Dívidas a instituições de crédito 53 13.150.000 14.350.000

Empresas do Grupo 16 4.000.000 -

Fornecedores Retenções - -

Fornecedores de imobilizado, conta corrente 15 e 16 3.295.347 5.126.958

20.445.347 19.476.958

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Dívidas a instituições de crédito 53 3.466.551 259.388

Adiantamentos de clientes 589.279 2.498.649

Fornecedores, conta corrente 6.950.131 7.315.628

Fornecedores, facturas em recepção e conferência - -

Estado e outros entes públicos 48 196.259 1.367.463

Fornecedores de imobilizado, conta corrente 15 3.416.016 2.652.286

Outros credores 56 3.623.407 671.668

18.241.643 14.765.082

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 51 2.775.287 3.582.148

Proveitos diferidos 52 839.209 23.190

Impostos diferidos passivos 6 89.719 75.971

3.704.215 3.681.309

TOTAL DO PASSIVO 42.399.401 37.923.349

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 54.835.395 49.610.549

BALANÇOSem 31 de Dezembro de 2007 e 2006

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22 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PORNATUREZASpara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2007 2006

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 41 5.717.093 4.241.292

Fornecimentos e serviços externos 19.135.721 21.403.145

Custos com o pessoal:

Remunerações 6.611.964 6.072.717

Encargos sociais 1.529.560 1.372.506

8.141.524 7.445.223

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 1.700.972 1.711.802

Ajustamentos 21 114.738 -

1.815.710 1.711.802

Impostos 114.656 145.477

Outros custos e perdas operacionais 26.163 17.408

(A) 34.950.867 34.964.347

Perdas em empresas do Grupo e associadas 45 88.674 -

Custos e perdas financeiros 45 1.344.762 1.314.907

(C) 36.384.303 36.279.254

Custos e perdas extraordinários 46 61.318 43.134

(E) 36.445.621 36.322.388

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 498.634 530.813

(G) 36.944.255 36.853.201

Resultado líquido do exercício 748.794 806.687

37.693.049 37.659.888

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23DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PORNATUREZASpara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

O anexo faz parte integrante da demonstração de resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

(Montantes expressos em Euros)

PROVEITOS E GANHOS Notas 2007 2006

Venda de mercadorias 44 636.015 -

Prestações de serviços 44 34.414.644 33.062.185

Variação da produção 42 - -

Trabalhos para a própria empresa - -

Proveitos suplementares 2.234.250 3.147.105

Outros proveitos e ganhos operacionais - 96

Reversões de amortizações e ajustamentos - -

(B) 37.284.909 36.209.386

Ganhos em empresas do Grupo e associadas 45 239.964 -

Outros 45 142.267 1.305.933

(D) 37.667.140 37.515.319

Proveitos e ganhos extraordinários 46 25.909 144.569

(F) 37.693.049 37.659.888

Resultados operacionais: (B) - (A) 2.334.042 1.245.039

Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (1.051.205) (8.974)

Resultados correntes: (D) - (C) 1.282.837 1.236.065

Resultados antes de impostos: (F) - (E) 1.247.428 1.337.500

Resultado líquido do exercício: (F) - (G) 748.794 806.687

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24 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2007 2006

Vendas e prestações de serviços 35.050.658 33.062.185

Custo das vendas e das prestações de serviços 42 e 55 (30.552.641) (29.677.453)

Resultados brutos 4.498.018 3.384.732

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.198.841 4.120.028

Custos administrativos (4.372.064) (1.899.274)

Outros custos e perdas operacionais 55 (26.163) (4.061.503)

Resultados operacionais 2.298.632 1.543.983

Custo líquido de financiamento 55 (1.202.495) (683.866)

Ganhos/(perdas) em filiais e associadas 45 151.291 477.382

Ganhos/(perdas) não usuais ou não frequentes 55 -

Resultados correntes 1.247.428 1.337.499

Impostos sobre os resultados correntes 6 (498.634) (530.813)

Resultado líquido do exercício 748.794 806.687

Resultados por acção 0,60 0,65

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PORFUNÇÕES para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

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25DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2007 2006

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 37.109.667 50.240.476

Pagamentos a fornecedores (25.803.407) (31.948.448)

Pagamentos ao pessoal (5.664.922) (4.806.864)

Fluxos gerados pelas operações 5.641.338 13.485.164

Pagamento do imposto sobre o rendimento (590.295) 88.181

Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional (5.963.331) (6.579.465)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (912.288) 6.993.880

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 1.762 100

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (9.135) (26.247)

Fluxos das actividades operacionais (1) (919.661) 6.967.733

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros - -

Imobilizações corpóreas - -

Juros e proveitos similares 4.934 870

4.934 870

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 3.300 -

Imobilizações corpóreas (418.135) (5.471.443)

Imobilizações incorporeas - -

(414.835) (5.471.443)

Fluxos das actividades de investimento (2) (409.901) (5.470.573)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 2.007.163 -

Aumentos de capital e prestações suplementares -

Accionistas 54 4.000.000

Subsídios e doações - -

6.007.163 -

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos (632.870)

Amortizações de contratos de locação financeira (2.026.907) -

Juros e custos similares (1.228.974) (775.637)

(3.255.881) (1.408.507)

Fluxos das actividades de financiamento (3) 2.751.282 (1.408.507)

Efeito cambial (4) -

Variação de caixa e seus equivalentes (5) = (1) + (2) + (3) + (4) 1.421.720 88.653

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 54 897.975 809.322

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 54 2.319.695 897.975

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXApara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

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ANEXO ÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

•Em 31 de Dezembro de 2007

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27ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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28 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTA INTRODUTÓRIA

A Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.(“Empresa”) tem sede no Linhó -Sintra, foi constituída em 19 deJaneiro de 1983 e tem por objecto social a realização de estu-dos, planeamento, coordenação e execução de obras públicas eparticulares.

Conforme mencionado na nota 37, o capital da empresa é maiori-tariamente detido pela Somague Investimentos, Gestão e ServiçosS.A. (“Grupo Somague”), e consequentemente as suas operaçõese transacções são influenciadas pelas decisões do grupo.

Nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 238/91, de 2 de Julho,a Empresa está dispensada de elaborar demonstrações financeirasconsolidadas dado não ter ultrapassado em dois exercícios con-secutivos dois dos limites definidos no respectivo nº 1.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definidano Plano Oficial de Contabilidade para a apresentação de contasindividuais. As notas cuja numeração se encontra ausente desteanexo não são aplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não érelevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAISCRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressu-posto da continuidade das operações, a partir dos livros e registoscontabilísticos da Empresa mantidos de acordo com princípioscontabilísticos fundamentais de consistência, prudência, espe-cialização de exercícios, substância sobre a forma e materialidadee respeitando as características qualitativas de relevância, fiabili-dade e comparabilidade.

Estas demonstrações financeiras reflectem apenas as contasindividuais da empresa e foram preparadas nos termos legaispara aprovação em Assembleia Geral. Embora os investimen-tos financeiros tenham sido registados pelo método de equi-valência patrimonial, que está de acordo com os princípios de

contabilidade geralmente aceites, estas demonstrações finan-ceiras somente incluem o efeito de consolidação dos resultadose capitais próprios das empresas participadas, não incluindo oefeito da consolidação integral ao nível dos activos, passivos,custos e proveitos.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação dasdemonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Despesas de instalação e de investigação edesenvolvimento

As despesas de instalação e de investigação e desenvolvimento sãocompostas por despesas com aumentos de capital e organizaçãoda Empresa. As despesas encontram-se registadas ao custo deaquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes,durante um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo deaquisição. As amortizações são calculadas pelo método dasquotas constantes e degressivas, de acordo com a sua vida útilestimada.

Os períodos de vida útil considerados no cálculo das amortizaçõessão os seguintes:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de Dezembro de 2007

Anos de vida útil

Edifícios e outras construções 8 - 50

Equipamento básico 3 - 10

Equipamento de transporte 4 - 8

Ferramentas e utensílios 3 - 6

Equipamento administrativo 3 - 20

Outras imobilizações corpóreas 6

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29ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locaçãofinanceira, bem como as correspondentes responsabilidades, sãocontabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método,o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspon-dente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos novalor das rendas e a amortização do activo, calculada conformedescrito na alínea anterior, são registados como custos na demon-stração de resultados do exercício a que respeitam (Nota 15).

d) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadasencontram-se registados pelo método da equivalência patrimonial,sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo deaquisição, o qual é acrescido ou reduzido pela diferença entre essecusto de aquisição e o valor proporcional à participação nos capi-tais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou daprimeira aplicação do método da equivalência patrimonial. Asdiferenças entre o custo de aquisição dos investimentos nessasempresas e o valor proporcional à participação da Empresa noscapitais próprios, à data de aquisição ou da primeira aplicação doreferido método, foram registadas na rubrica “Ajustamentos departes de capital”. De acordo com o método de equivalência pa-trimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmentepelo valor correspondente à participação nos resultados líquidosdas empresas associadas por contrapartida de ganhos e perdas doexercício, e por outras variações ocorridas nos seus capitaispróprios, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos de partes decapital”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresassão registados como uma diminuição do valor dos investimentosfinanceiros.

Os empréstimos concedidos a empresas associadas e a outrasempresas encontram-se registados ao valor nominal. (Notas 16).

As empresas registadas pelo método da equivalência patrimonial são:

e) Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se va-lorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valorde mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio.

f) Reconhecimento dos proveitos e custos relativos àsobras em curso

Para o reconhecimento dos proveitos e custos das obras em curso, foiadoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo comeste método, no final de cada exercício, os proveitos directamente rela-cionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstraçãode resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual édeterminada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balançoe os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os proveitosapurados através da aplicação deste método e a facturação emitida sãocontabilizadas nas rubricas de “Acréscimos de proveitos” ou “Proveitosdiferidos”, consoante a natureza da diferença (Notas 51 e 54).

g) Ajustamentos de Clientes

O Valor registado na rubrica de Ajustamento de Clientes foi calculadocom base na avaliação das perdas estimadas pela não cobrançadas contas a receber de clientes e outros devedores (Nota 23).

h) Operações de “factoring”

As contas a receber cedidas em “factoring” estão evidenciadas ao seuvalor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério deespecialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas empre-sas de “factoring” são registados por contrapartida dos saldos das con-tas a receber de clientes.

i) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio daespecialização de exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida emque são geradas, independentemente do momento em que são rece-bidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos eas correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nasrubricas de “Acréscimos e diferimentos” (Notas 51 a 54).

j) Saldos e transacções expressos em moedaestrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram conver-tidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes a31.12.2007. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, origi-nadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data dastransacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à datado balanço foram registadas como proveitos e custos na demonstraçãodos resultados do exercício.

Percentagem de

participação

Somague Engenharia, Engigás, Neopul -

Construtores, ACE 33,33%

Estaleiro de Pegões (Somague Neopul), ACE 25,00%

Neorail – Empreitadas de Metropolitano, ACE 50,00%

U.T.E. - Neopul – Isolux, Málaga 50,00%

U.T.E. - Neopul – Alcazar Manzanares 25,00%

U.T.E. - Neopul – Castellbisbal 30,00%

Ferropor,Lda. 50,00%

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30 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

l) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entreos montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte con-tabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados eavaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estaremem vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamentequando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais suficientespara os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciaçãodas diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostosdiferidos no sentido de os registar em função da expectativa actualda sua recuperação futura.

m)Subsídios

Os subsídios atribuídos à Empresa, a fundo perdido, para financia-mento de imobilizações corpóreas, são registados como proveitosdiferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos e reconhecidos nademonstração dos resultados proporcionalmente às amortizaçõesdas imobilizações corpóreas subsidiadas.

6. IMPOSTOS

A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Colectivas – IRC à taxa de 25%, que pode ser aumentada em1,5% pela aplicação da Derrama, atingindo a taxa agregada de 26,50%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estãosujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais duranteum período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando te-nham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fis-cais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolon-gados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresados anos de 2004 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. OConselho de Administração entende que eventuais correcções resul-tantes de revisões/inspecções, por parte das autoridades fiscais àque-las declarações de impostos, não terão um efeito significativo nasdemonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

Nos termos do artigo 81 do Código do Imposto sobre o Rendimento dasPessoas Colectivas, a empresa encontra-se sujeita a tributação autónomasobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

O encargo de imposto registado no exercício findo em 31 deDezembro de 2007 corresponde essencialmente a:

Base fiscal Imposto

Resultado antes de impostos 1.247.428

Diferenças temporárias (98.164)

Diferenças permanentes (125.751)

1.023.513

Encargo normal de imposto 271.231

Diferença entre o imposto pago no estrangeiro e o aceite em Portugal 105.398

Tributação autónoma 95.247

Imposto corrente 471.876

Imposto diferido 26.014

Imposto diferido alteração taxa 744

Encargo do período 498.634

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31ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente é comose segue:

Os movimentos ocorridos no exercício findo em 31 de Dezembro de2007, em resultado da adopção do normativo dos impostos diferidosforam os seguintes:

2007 2006

Imposto do exercício 498.634 530.813

Gastos (proveitos) de impostos do exercicio reconhecidos neste exercício

e anteriormente como impostos diferidos provenientes de:

1. Impostos diferidos pela reversão de diferenças temporárias (26.014) (75.293)

2. Impostos diferidos relativos à realização da reserva de reavaliação de imobilizações - -

(26.014) (75.293)

Gastos (proveitos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos:

1. Outras diferenças não reconhecidas anteriormente como impostos diferidos 744 -

744 -

Imposto diferido ( II+III ) (26.758) (75.293)

Impostos correntes ( I+IV ) 471.876 455.520

Saldo Saldo

Activos por imposto diferido inicial Constituição (Reversão) final

Ajustamentos de dívidas a receber - 7.440 - 7.440

Grau de acabamento 20.450 - (20.450) -

20.450 7.440 (20.450) 7.440

Saldo Saldo

Passivos por imposto diferido inicial Constituição (Reversão) final

Mais valias não tributadas por reinvestimento 75.971 - (8.441) 67.530

Grau de acabamento - 22.189 22.189

75.971 22.189 (8.441) 89.719

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32 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o númeromédio de empregados ao serviço da empresa foi de 269 pessoas.No exercício de 2006, foi de 262 pessoas.

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, INVESTIGAÇÃO EDESENVOLVIMENTO

Esta rubrica inclui os custos incorridos com a constituição daempresa e com a implementação de sistema de informação.

10. MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movi-mento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, imobiliza-ções corpóreas e investimentos financeiros, bem como nasrespectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

Activo bruto

Saldo Abates/ Equivalência Saldo

inicial Aumentos alienações patrimonial Transferências final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 86.147 - - - - 86.147

Despesas de Investigação e Desenvolvimento 300.745 - - - - 300.745

386.892 - - - - 386.892

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 4.307.977 - - - - 4.307.977

Edifícios e outras construções 8.451.758 - (993.534) - - 7.458.224

Equipamento básico 17.469.187 7.588.564 (7.040.588) - (129.217) 17.887.946

Equipamento de transporte 1.300.585 185.543 (62.879) - - 1.423.249

Ferramentas e utensílios 169.229 32.275 (3.909) - - 197.595

Euipamento administrativo 1.045.540 29.715 - - - 1.075.255

Outras imobilizações corpóreas 2.015.082 7.384 (1.034.362) - 129.217 1.117.321

Imobilizações em curso - - - - - -

34.759.358 7.843.481 (9.135.272) - - 33.467.567

Investimentos financeiros:

Entidades conjuntamente controladas 529.741 3.300 - 164.092 - 697.133

Partes de capital em empresas associadas - - - - - -

Partes de capital em outras empresas 3.663 - (3.663) - -

Outros empréstimos concedidos 4.240 - - - - 4.240

537.644 3.300 - 160.429 - 701.373

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33ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Os efeitos decorrentes da aplicação do método de equivalênciapatrimonial aos investimentos financeiros em empresas partici-padas, detalham-se como segue:

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA

Conforme indicado na Nota 3. c), a Empresa regista pelo métodofinanceiro os activos imobilizados adquiridos mediante contratosde locação financeira. Em 31 de Dezembro de 2007, está registadoem imobilizado corpóreo um montante de 13.950.625 Euros rela-tivo ao valor de aquisição destes bens e na rubrica “Fornecedoresde imobilizado” um montante de 5.425.016 Euros, relativo a contasa pagar às locadoras, dos quais 3.295.348 Euros estão classificadosa médio e longo prazo por se vencerem a mais de um ano.

Amortizações e Ajustamentos

Saldo Anulação/ Saldo

Rubricas inicial Reforço reversão Transferências final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 86.148 - - - 86.148

Despesas de investigação e de desenvolvimento 295.906 4.839 - - 300.745

382.054 4.839 - - 386.893

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 889.872 216.752 - - 1.106.624

Equipamento básico 4.617.764 1.168.250 (1.796.159) (2.749) 3.987.106

Equipamento de transporte 1.097.694 146.588 (49.780) - 1.194.502

Ferramentas e utensílios 149.366 18.564 (3.819) - 164.111

Equipamento administrativo 893.913 105.947 - 999.860

Outras imobilizações corpóreas 1.620.314 40.032 (606.167) 2.749 1.056.928

9.268.923 1.696.133 (2.455.925) - 8.509.131

Perdas em Ganhos em Outros Ajustamentos

empresas empresas proveitos e para riscos

do grupo do grupo ganhos Outros e encargos Investimentos

(Nota 45) (Nota 45) financeiros Devedores (Nota 34) financeiros

Estaleiro de Pegões (Somague Neopul), ACE (82.423) 6.550 (75.873)

Ferropor (5.139) (170) 1.646 (3.663)

Engipul (1.112) 1.112 -

U.T.E. - Neopul – Isolux, Málaga 14.239 14.239

U.T.E. - Neopul – Alcazar Manzanares 2.568 2.568

U.T.E. - Neopul – Castellbisbal 113.816 113.816

Somague Engenharia, Engigás, Neopul - Construtores, ACE 109.341 109.341

(88.674) 239.965 (170) 1.112 8.196 160.429

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Em 31 de Dezembro de 2007, as responsabilidades da Empresacomo locatária, relativas a rendas vincendas em contratos delocação financeira vencem-se como segue:

16. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS EPARTICIPADAS

Em 31 de Dezembro de 2007, os investimentos financeiros tinhama seguinte composição:

21. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICASDO ACTIVO CIRCULANTE

34 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2008 2.129.668,00

2009 1.310.519,00

2010 1.165.049,00

2011 647.677,00

>2012 172.103,005.425.016,00

Capital Resultado Percentagem de Investimentos Ajustamentos/

próprio líquido participação financeiros provisão

(Nota 10) (Nota 34)

Empresas do grupo (a):

Somague/Engigás/Neopul – Construtores ACE 1.505.246 328.056 33,33% 501.698

Estaleiro de Pegões (Somague Neopul), ACE (329.692) (329.692) 25,00% (6.550)

U.T.E. - Neopul – Isolux, Málaga 34.479 28.479 50,00% 75.750

U.T.E. - Neopul – Alcazar Manzanares 16.273 10.273 25,00% 4.068

U.T.E. - Neopul – Castellbisbal 385.388 379.388 30,00% 115.616

Empresas associadas (a):

Ferropor,Lda. (3.292) (10.278) 50,00% (1.646)

1.608.402 406.226 697.133 (8.196)

Ajustamentos

Saldo Saldo

Rubrica inicial Reforços Reversão final

Ajustamentos de dívidas a receber (Nota 23) 6.566 114.738 - 121.304

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23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2007 existiam dívidas de cobrança duvi-dosa de clientes, de 121.304 Euros, que se encontram provisiona-das na sua totalidade (Nota 21).

25. DÍVIDAS RESPEITANTES AO PESSOAL DAEMPRESA

Em 31 de Dezembro de 2007, a empresa tinha as seguintesdividas para com o seu pessoal:

32. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2007, a Empresa tinha prestado garan-tias bancárias a clientes para efeitos de adiantamentos rece-bidos e como garantia de boa execução de obras de, aproxi-madamente, 34.193.252 Euros.

34. MOVIMENTO OCORRIDO EM AJUSTAMENTOSE PROVISÕES

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreramos seguintes movimentos nos saldos das rubricas de provisões:

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2007, o capital da Empresa, totalmentesubscrito e realizado, era composto por 1.250.000 acções ao por-tador, de valor nominal de cinco Euros cada.

37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVASCOM MAIS DE 20% DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2007, o capital da Empresa, era detido em80% pela Somague Investimentos, Gestão e Serviços, S.A corres-pondente a 1.000.000 de acções.

35ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Dívidas passivas 107.460

Saldo Saldo

Rubrica inicial Aumento Redução final

Provisões para situação líquida negativa (Nota 10 e 16) 8.196 8.196

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40. VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITALPRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio, durante oexercício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi como segue:

Reserva legal: De acordo com a legislação vigente, a Empresa éobrigada a transferir para reserva legal no mínimo 5% do resultadolíquido anual, até que a mesma atinja 20% do capital. Esta reservanão pode ser distribuída aos accionistas, podendo ser utilizadapara aumentar o capital ou para absorver prejuízos depois de esgo-tadas todas as outras reservas.

Aplicação do resultado: De acordo com a deliberação daAssembleia Geral de Accionistas de 30 de Março de 2007, o resul-tado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, foi aplicadocomo segue:

41. CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo no exer-cício findo em 31 de Dezembro de 2007, foi determinado comosegue:

Os Stocks encontram-se a 0 devido ao facto de a actividade daNeopul estar a mudar, tendo aumentado o peso das obras demanutenção e diminuído o peso das obras de construção.

42. DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DAS VENDAS EDAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

A demonstração do custo das vendas e das prestações de serviçospara o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, expressa nademonstração dos resultados por funções, é como se segue:

43. REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOSÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais daEmpresa, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ascen-deram a 59.283 Euros.

36 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Saldo Aumento/ Aplicação de Saldo

Rubrica inicial diminuição resultados final

Capital 6.250.000 - - 6.250.000

Ajustamentos de partes de capital - - - -

em filiais e associadas - - - -

Reserva legal 281.881 - 40.334 322.215

Reservas livres 1.599.335 - - 1.599.335

Resultados transitados 2.749.297 - 766.353 3.515.650

Resultado líquido do exercício 806.687 748.794 (806.687) 748.794

11.687.200 748.794 - 12.435.994

Reserva legal 40.334

Resultados transitados 766.353806.687

Existências iniciais 576.282

Entradas provenientes da produção 29.976.359

Regularização das existências -

Saídas para a produção e imobilizado -

Existências finais - Custo das vendas e das

prestações de serviços 30.552.641

Existências iniciais 576.282

Compras 5.140.811

Regularização de existências -

Exstências finais - 5.717.093

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44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PORMERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas e prestações de serviços relativos ao exercício findo em31 de Dezembro de 2007, distribuem-se da seguinte forma:

45. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSFINANCEIROS

Os resultados financeiros, dos exercícios findos em 31 deDezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:

Os outros custos e perdas financeiros respeitam, essencialmente,a comissões de abertura de linhas de crédito, garantias e a outrosserviços bancários.

46. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSEXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários, dos exercícios findos em 31 deDezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:

37ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Espanha 7.641.229

Irlanda 4.954.494

Portugal 22.454.93635.050.659

2007 2006

Custos e perdas

Juros suportados 1.033.542 1.035.343

Perdas em empresas

associadas (Nota 10) 88.674 -

Diferenças de câmbio

desfavoráveis 17.000 -

Ajustamentos para aplicações

financeiras (Nota 10) - -

Outros custos e perdas

financeiros (a) 294.220 279.564

1.433.436 1.314.907

Resultados financeiros (1.051.205) (8.974)

382.231 1.305.933

Proveitos e ganhos

Juros obtidos 97.233 126.640

Ganhos em empresas

associadas (Nota 10) 239.965 477.382

Diferenças de câmbio

favoráveis 18.941 -

Descontos de pronto

pagamento obtidos 24.697 49.675

Outros proveitos e ganhos

financeiros 1.395 652.236

382.231 1.305.933

2007 2006

Custos e perdas

Donativos 10.000 750

Dividas incobráveis 4.183

Multas e penalidades 5.986 1.422

Perdas em imobilizações 12.719 5.160

Insuficiência de estimativa

de impostos 11.461 -

Correcções relativas a

exercícios anteriores 14.435 9.823

Outros custos e perdas

extraordinários 2.534 25.979

61.318 43.134

Resultados extraordinários (35.409) 101.435

25.909 144.569

Proveitos e ganhos

Restituição de impostos 72

Ganhos em imobilizações - -

Ganhos em existências 14.154

Redução de provisão p/

imposto a pagar -

Correcções relativas a

exercícios anteriores 6.542 106.035

Outros proveitos e ganhos

extraordinários 19.367 24.308

25.909 144.569

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48. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2007, os saldos com estas entidades têma seguinte composição:

49. ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo de 2.009.024 Euros, destarubrica, refere-se a trabalhos executados que se encontravam porfacturar a essa data e distribuem-se da seguinte forma:

50. CUSTOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2007, o saldo desta rubrica tem a seguintecomposição:

51. ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Em 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica tem a seguinte com-posição:

Relativamente às facturas, de fornecedores, é norma da empresaregistá-las em conta-corrente de fornecedores, por contra partidade fornecedores em conferência aquando da entrada destas nosserviços centrais da Empresa, regularizando o IVA nesse momento.

O custo dos referidos documentos é registado pelas respectivasobras através de exportação dos movimentos mensais das mesmas.

Se, no fecho mensal, não tiver sido assumido o custo pelasrespectivas obras, os serviços centrais de Contabilidade procedemao respectivo registo considerando o valor em conferência comoacréscimo de custos.

38 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2007 2006

Saldos Saldos Saldos Saldos

devedores credores devedores credores

Imposto sobre o Valor Acrescentado 2.530.378 1.035.935 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC - - -Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS - 63.028 - 110.648 Contribuições para a Segurança Social - 133.226 - 220.870 Outras tributações - 5 - 10

2.530.378 196.259 - 1.367.463

Portugal 1.751.441

Irlanda 257.583

Seguros 11.669

Juros 35.865

Comissões/Encargos bancários 15.624

63.158

Encargos com férias e subsídios de férias 659.171

Juros a liquidar 20.640

Seguros 25.288

Facturas de fornecedores em conferência 2.070.188

2.775.287

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52. PROVEITOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica tem a seguinte com-posição:

53. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2007, as “Dívidas a instituições de crédito”têm a seguinte composição:

(a) Empréstimo bancário celebrado em 29 de Dezembro de 2005no montante de 1.000.000 Euros, por um prazo de 5 anos, com 20amortizações trimestrais. Em 31 de Dezembro de 2007 apresentavaum valor em dívida de 600.000 Euros e vencia juros a uma taxamédia anual de 5,75%.

(b) O empréstimo de papel comercial classificado a médio e longoprazo é composto por:

- Emissão subscrita em 10 de Dezembro de 2007 no valor de9.000.000 Euros com data de reembolso em 6 de Janeiro de2008, a qual em 31 de Dezembro de 2007 vencia juros a umataxa média anual de 5,00%. O contrato programa ao abrigo doqual foi efectuado ascende ao montante global de 30.000.000Euros e poderá ser utilizado pela Somague Engenharia, Neopule Engigás. Teve uma amortização de capital antecipada no mon-tante de 5.000.000 Euros em 6 de Janeiro de 2007 e terá umaoutra de igual montante em 6 de Janeiro 2008, ocorrendo a amor-tização final de 20.000.000 Euros em 6 de Janeiro de 2009.

- Emissão subscrita em 26 de Novembro de 2007 no valor de3.750.000 Euros com data de reembolso em 26 de Fevereiro de2008, a qual em 31 de Dezembro de 2007 vencia juros a uma

taxa média anual de 4,875%. O contrato programa ao abrigo do qual foi efectuado ascende ao montante global de 5.000.000 Eurose poderá ser utilizado pela Somague Engenharia, Neopul e Engigás.O vencimento ocorrerá em 30 de Dezembro de 2010.

A classificação destas emissões no médio e longo prazo resulta daexistência de compromisso para a renovação sucessiva do mesmodurante todo o período do contrato programa.

(c) Os descobertos bancários vencem juros às taxas correntes demercado.

54. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

O detalhe de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2007e 2006, é como segue:

39ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Proveitos diferidos em obras em curso 819.097

Subsídios ao investimento 20.112

839.209

Curto Médio e

prazo longo prazo Total

Empréstimos bancários (a) 200.000 400.000 600.000Papel comercial (b) - 12.750.000 12.750.000Descobertos bancários (c) 3.266.551 - 3.266.551

3.466.551 13.150.000 16.616.551

2007 2006

Numerário 134.946 106.908

Depósitos bancários imediatamente

mobilizáveis 2.184.749 791.067

2.319.695 897.975

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O valor de 4.000.000 referente à rubrica “Recebimentos prove-nientes de Accionistas” diz respeito a um recebimento daSomague Investimentos relativos a suprimentos.

55. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

Na elaboração desta demonstração foram seguidos os seguintes critérios:

- A rubrica “Custo das vendas e das prestações de serviços” dademonstração de resultados por funções (“DRF”) inclui váriasrubricas da demonstração de resultados por naturezas (“DRN”),nomeadamente fornecimentos e serviços externos (à excepçãodos que se encontram registados em “Custos administrativos”),remunerações, amortizações, impostos.

56. EMPRESAS DO GRUPO E RELACIONADAS

Os principais saldos em 31 de Dezembro de 2007 com empresas dogrupo e associadas e com entidades conjuntamente controladas, são osseguintes:

- A rubrica “Custo líquido de financiamento” refere-se à diferençaentre proveitos e ganhos e custos e perdas financeiras à excepçãodos ganhos/perdas em empresas do grupo que se encontramregistados em “Ganhos em filiais e associadas”, encargos comgarantias, dos serviços bancários e outros custos não relaciona-dos directamente com o financiamento da empresa

- A rubrica de “Outros proveitos e ganhos operacionais” é essen-cialmente constituída pelos valores registados como proveitosna natureza de “Proveitos suplementares”.

- A rubrica “Ganhos/(Perdas) não usuais ou não frequentes”corresponde a rubricas de resultados extraordinários registadosno exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

40 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Por Natureza Reclassificação Por Funções

Resultados operacionais 2.334.042 (35.410) 2.298.632 Resultados financeiros (1.051.205) 1 (1.051.204)Resultados extraordinários (35.409) 35.409 - Imposto sobre o rendimento (498.634) - (498.634) Resultado líquido exercício 748.794 - 748.794

Fornecedores,

Clientes, facturas em Fornecedores Fornecedores de

conta Clientes Adiantamento Outros Fornecedores, recepção e pagamentos imobilizado, conta Outros Acréscimo

corrente retenções de clientes devedores conta corrente conferência a regularizar corrente credores custos

Engigás - Tecnologi, Multi-serviços de Engenharia, S.A 135.565 253 732.138 123.988 (123.988)

Somague Engenharia,S.A 2,334.382 326.508 147 2.565.657 66.093 191.178 (5.852) (249.160)

Somague Madeira,S.A 910

Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A. 208 37.309 8.083 9.838 20.096 (8.443)

Somague, Engigás, Neopul, Ace 1.195.686 (3.707) 92.117 272 2.040 (1.020) (272)

Somague, Neopul, Ace 574.540 1.979.110 100.229 9.827 (101.593)

Somague Utilities,SGPS 14.271

Smartit, SA. 6.587 377 (377)

Neorail, Ace 84.114 5.120 219 703 17.104

Procesl, SA 48.702

Somague Engenharia Irish Branch 21.388 62.709

JV Bowen (259.831)

Sacyr, S.A.U 83.161

Sacyr, Cavosa U.T.E 50.395

Somague SGPS 310.789

UTE Alcazar 48.500

UTE Castellbisbal 348.200 (16.923)

UTE Málaga 70.000 (55.564)

UTE Sevilha (140.965)

Aqua Protect,Lda 1.850

4.493.710 5.120 326.727 837.594 5.479.634 299.042 13.728 221.101 (480.156) (483.833)

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Adicionalmente, as transacções relacionadas com empresas dogrupo e realizadas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007foram as seguintes:

41ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Custo Fornecimentos Custos e

das matérias e serviços Custos com perdas Custos Prestações Proveitos Proveitos

consumidas externos Impostos pessoal financeiros extraordinários de serviços suplementares financanceiros

Somague Engenharia 1.889.640 3.726 5.549 49.505 (7.041.679) (140.385) (501.956)

Somague SGPS 11.462

Engigás, SA. 1.320.738 (42.641) (201.449)

Engipul 1.112

Somague,TI SA. 111.670

Somague, Neopul, Ace 474 1.647.305 (718.200) (309.673)

Somague Eng. Neopul, Ace (261.984) 161 (19.909) (489.194) (700)

Smartit 7.243

Procesl 57.500

Somague Utilities SGPS (9.875) (71)

Águas da Alenquer, S.A. 88

Águas do Sado, S.A. 85

Auto Estradas Atlântico 874

Bowen Somague joint venture 148.455 (4.335.797) (6.180)

Lusoponte 2.309

Somague Engenharia, Irish Branch (21.388)

Ute Castellbisbal (183.854)

Ute Málaga (347.276)

Ute Neopul - Dorsalve (689.390)

UTE Torrassa (Sacyr-Scrinser) (1.047.860)

Ute Alcazar (977.150)

474 4.914.048 3.726 5.549 50.778 11.462 (15.403.756) (1.168.340) (502.656)

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RELATÓRIO E PARECERDO FISCAL ÚNICO

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43RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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44 RELATÓRIO E CONTAS 2007 / RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

RELATÓRIO EPARECER DO

FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas,

De acordo com o disposto nos artigos nºs 420º e 421º do Códigodas Sociedades e no cumprimento das funções de Fiscal Único daNeopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A., relativas aoexercício findo em 31 de Dezembro de 2007, procedemos à fiscaliza-ção dos actos do Conselho de Administração da Sociedade,averiguámos da observância do cumprimento da Lei e do contrato daSociedade, procedemos à verificação periódica dos livros e registoscontabilísticos, bem como dos documentos de suporte, efectuámostestes por amostragem às transacções e saldos e levámos a cabooutros procedimentos julgados necessários nas circunstâncias.

Durante o exercício e no desempenho das funções que nos sãocometidas, procedemos, com resultados satisfatórios, e, com a fre-quência e extensão considerada aconselhável, a uma revisão geraldos procedimentos contabilísticos e sondagens aos respectivos re-gistos e a outros elementos comprovativos.

O relatório do Conselho de Administração explana a orientação dapolítica seguida pela Empresa no exercício, bem como a proposta deactuação para o exercício de 2008.

O Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dosFluxos de Caixa e o respectivo Anexo, satisfazendo os preceitoslegais, reflectem a posição dos registos contabilísticos no fim doexercício e traduzem a situação financeira da Sociedade.

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45RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO / RELATÓRIO E CONTAS 2007

Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas sãoos constantes do Anexo ao Balanço, às Demonstrações dosResultados, e à Demonstração dos Fluxos de Caixa e conduzem auma adequada avaliação do património social.

Nesta data, emitimos a Certificação Legal das Contas a qual consi-deramos parte integrante deste relatório e o Relatório Anual Sobre aFiscalização Efectuada.

Foram cumpridas as formalidades legais e do contrato de sociedadesobre a prestação das contas e fiscalização da Sociedade, pelo queformulamos o seguinte Parecer, o qual deverá ser presente aosaccionistas e publicado, como a lei impõe:

PARECER DO FISCAL ÚNICO

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora de Neopul – Sociedade deEstudos e Construções, S.A., nos termos do artigo 420º do Códigodas Sociedades Comerciais e do contrato de sociedade, em resultadoda qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório de Gestão e as Contas referentes ao exercíciode 2007;

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre a apli-cação dos resultados do exercício.

Lisboa, 14 de Março de 2008

O FISCAL ÚNICO

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC 896)

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CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

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47CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras de Neopul –Sociedade de Estudos e Construções, S.A. as quais compreen-dem o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia umtotal de 54.835.395 Euros e um total de capital próprio de12.435.994 Euros, incluindo um resultado líquido positivo de748.794 Euros) as demonstrações dos resultados por naturezas epor funções e a demonstração dos fluxos de caixa do exercíciofindo naquela data, e os correspondentes anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração apreparação de demonstrações financeiras que apresentem deforma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa,o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem comoa adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e amanutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniãoprofissional e independente, baseada no nosso exame daquelasdemonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com asNormas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordemdos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmoseja planeado e executado com o objectivo de obter um grau desegurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estãoisentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto oreferido exame incluiu:

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- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quan-tias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e aavaliação das estimativas, baseadas em juízos e critériosdefinidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na suapreparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticasadoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apre-sentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordânciada informação financeira constante do relatório de gestão com asdemonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma baseaceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apre-sentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectosmaterialmente relevantes, a posição financeira de Neopul –Sociedade de Estudos e Construções, S.A. em 31 de Dezembrode 2007, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa noexercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 14 de Março de 2008

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (178)Representada por:

João Carlos Miguel Alves (ROC 896)

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RELATÓRIO E CONTAS 2007 / NOTAS

N0TAS

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51NOTAS / RELATÓRIO E CONTAS 2007

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Depósito Legal: 230668/08

Tiragem: 500 Exemplares

Paginação: Cf Comunicação

Impressão: Costa & Valério

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Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A..SintraCascais EscritóriosRua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó2714-555 Sintra – PortugalTel.: +351 219 104 000 • Fax: +351 219 104 [email protected]