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EXEMPLAR Nº GNR LISBOA 09Out03 NEP/GNR 9.04 CIC Assunto: NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DO DESTACAMENTO TERRITORIAL (NIC DTer) 1. SITUAÇÃO a. Em Janeiro de 1996, visando uma intervenção mais especializada no âmbito da prevenção e investigação de crimes, foram criados os Núcleos de Investigação Criminal (NIC), orgânicos dos Comandos dos Destacamentos Territoriais. b. Em consequência da Lei n.º 21/2000, de 10 de Agosto Organização da Investigação Criminal (LOIC), foi elaborado um Plano Estratégico e estabelecida pelo Comandante-Geral, em Despacho de 21Jan03, a estrutura de investigação criminal da Guarda (componente territorial), nas suas três vertentes: investigação criminal operativa, criminalística e análise de informação criminal táctica. c. Nos termos do mesmo Despacho, foram atribuídas as competências genéricas dos órgãos dos diversos escalões de Comando e estabelecidos os respectivos quadros orgânicos. Estabeleceu ainda que a implementação da estrutura de investigação criminal será promovida com base em critérios de prioridade, disponibilidade de recursos e habilitação específica do pessoal para o exercício da actividade, mediante propostas da Chefia de Investigação Criminal (CIC). d. As NEP/GNR 9.02CIC e 9.03CIC, vieram regular, respectivamente, as Secções de Investigação Criminal das Brigadas Territoriais (SIC BTer) e as Secções de Investigação Criminal dos Grupos Territoriais (SIC GTer).

Nep Gnr 9.04 Cic 09out03

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EXEMPLAR Nº

GNR

LISBOA

09Out03

NEP/GNR – 9.04 CIC

Assunto: NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DO DESTACAMENTO

TERRITORIAL (NIC DTer)

1. SITUAÇÃO

a. Em Janeiro de 1996, visando uma intervenção mais especializada no âmbito da

prevenção e investigação de crimes, foram criados os Núcleos de Investigação

Criminal (NIC), orgânicos dos Comandos dos Destacamentos Territoriais.

b. Em consequência da Lei n.º 21/2000, de 10 de Agosto – Organização da Investigação

Criminal (LOIC), foi elaborado um Plano Estratégico e estabelecida pelo

Comandante-Geral, em Despacho de 21Jan03, a estrutura de investigação criminal da

Guarda (componente territorial), nas suas três vertentes: investigação criminal

operativa, criminalística e análise de informação criminal táctica.

c. Nos termos do mesmo Despacho, foram atribuídas as competências genéricas dos

órgãos dos diversos escalões de Comando e estabelecidos os respectivos quadros

orgânicos. Estabeleceu ainda que a implementação da estrutura de investigação

criminal será promovida com base em critérios de prioridade, disponibilidade de

recursos e habilitação específica do pessoal para o exercício da actividade, mediante

propostas da Chefia de Investigação Criminal (CIC).

d. As NEP/GNR – 9.02CIC e 9.03CIC, vieram regular, respectivamente, as Secções de

Investigação Criminal das Brigadas Territoriais (SIC BTer) e as Secções de

Investigação Criminal dos Grupos Territoriais (SIC GTer).

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e. Em cada Comando de Destacamento Territorial, a estrutura contempla, tal como do

antecedente, um Núcleo de Investigação Criminal, havendo necessidade de regular a

sua organização e funcionamento.

f. Anexo A (ORGÂNICA DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL – COMPONENTE

TERRITORIAL).

2. FINALIDADE

Estabelecer as normas gerais reguladoras do funcionamento do Núcleo de Investigação

Criminal do Destacamento Territorial (NIC DTer), da sua integração no Comando do

Destacamento e do relacionamento com outros órgãos e com os Postos.

3. ORGANIZAÇÃO

a. Estrutura

O NIC DTer não possui articulação orgânica, sendo composto pelo Chefe e demais

investigadores. Contudo, visando perseguir objectivos de subespecialização, podem

ser constituídas equipas funcionais (mais ou menos duradouras), de acordo com as

aptidões e apetências dos militares para a investigação de determinados tipos de

crimes.

b. Recursos humanos

(1) Consoante a gravidade sócio-criminal da área de responsabilidade do

Destacamento, o tipo e o número de Postos existentes, o NIC DTer é constituído

por um efectivo compreendido entre 5 a 10 militares;

(2) Anexo B (QUADRO ORGÂNICO DO NIC DTer).

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4. COMPETÊNCIAS

a. Do NIC DTer

(1) Levar a efeito as investigações dos crimes para as quais a Guarda tem

competência, excepto as que forem da competência de outros órgãos. As

investigações dos crimes de droga ficam limitadas às situações e circunstâncias

previstas na NEP/GNR – 9.03 CIC;

(2) Organizar e promover o controlo das existências;

(3) Registar, tratar, encaminhar e arquivar o expediente do Núcleo;

(4) Outras que, directa ou indirectamente relacionadas com a investigação criminal,

lhe venham a ser atribuídas.

b. Do Chefe do NIC DTer

Além das competências atribuídas ao Núcleo, compete, em especial, ao Chefe do NIC

DTer:

(1) Promover as actividades relacionadas com a Chefia do Núcleo, designadamente o

controlo legal e a administração das acções de investigação;

(2) Auxiliar o Comandante do Destacamento no desenvolvimento da actividade de

investigação criminal ao nível de todo o DTer, particularmente no que respeita ao

controlo técnico da actividade desenvolvida pelos Postos Territoriais e à

equilibrada e eficaz distribuição dos inquéritos pelos militares;

(3) Assumir a Chefia das acções mais complexas ou críticas, propondo, se necessário

e conveniente, que os inquéritos a elas inerentes lhe sejam atribuídos.

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5. DEPENDÊNCIA

a. Orgânica

O NIC DTer depende directamente do Comandante do Destacamento, constituindo-se

como um órgão do Comando do DTer.

b. Técnica

O NIC DTer depende tecnicamente da SIC GTer, sendo esta relação de autoridade

promovida através do relacionamento institucional entre os Chefes destes órgãos.

c. Funcional

Nos termos da Lei, o NIC DTer (tal como a Guarda, globalmente considerada) actua

no processo sob a direcção e na dependência funcional da autoridade judiciária

competente.

6. ACTUAÇÃO E EMPREGO

a. Sem prejuízo da excepção consignada em b., a competência territorial do NIC DTer

corresponde à área sob a responsabilidade do Destacamento.

b. As necessidades de empenhamento do NIC fora da área do DTer são canalizadas, caso

a caso, para o Comandante de Destacamento, para avaliação e decisão sobre a

modalidade de actuação a ser empregue.

c. As acções de previsível grande visibilidade a desenvolver no terreno pelo NIC,

implicam a coordenação prévia do Chefe do NIC DTer com o Comandante do Posto

respectivo, salvo se razões excepcionais o desaconselharem e for essa a decisão do

Comandante do Destacamento.

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d. A ocorrência ou denúncia de crimes em que seja presumível a necessidade de

inspecção ocular (crimes de cenário), implica a deslocação do NIC (um militar, no

mínimo) ao local dos factos, designadamente nos casos em que for solicitada a

presença do NAT. Nas situações em que tal se revele absolutamente impossível,

dever-se-á deslocar ao local um militar duma Equipa de Investigação e Inquérito (EII).

Em qualquer dos casos e sem prejuízo da competência técnica do NAT, cabe aos

investigadores a responsabilidade táctica da condução das inspecções oculares.

e. Nos períodos e situações de grande empenhamento dos militares do NIC, por decisão

do Comandante de Destacamento, as investigações de reduzida complexidade

(excepto a investigação de crimes de droga) podem ser promovidas pelos Postos

Territoriais, preferencialmente pelas Equipas de Investigação e Inquérito (EII). Por

princípio, aos Postos Territoriais que não possuam EII apenas lhes pode ser

determinado que levem a efeito diligências isoladas de investigação criminal que,

previsivelmente, se não revistam de qualquer complexidade.

f. A actuação dos militares do NIC DTer não se limita a acções no âmbito dos

inquéritos, podendo aqueles levar a efeito acções preventivas de investigação criminal

nos lugares públicos mais críticos.

g. Das resenhas de arguidos, efectuadas pelos militares do NIC DTer, são enviadas

cópias ao NAT, visando a centralização da informação relativa a esta matéria.

h. Os relatórios e perícias recebidos pelo NIC DTer, em resposta a pedidos do NAT, são

enviados a este órgão, para conhecimento e controlo da sua actividade.

i. As instruções relativas à contribuição do NIC DTer para o funcionamento do SIIC

serão difundidas em documento próprio.

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7. RECRUTAMENTO E FORMAÇÃO

a. Recrutamento

(1) A afectação de recursos humanos para o NIC DTer é efectuada, por princípio, em

regime de voluntariedade, incidindo, apenas, em militares com habilitação

específica em investigação criminal operativa ou que, logo de seguida ao

recrutamento, obtenham essa qualificação;

(2) Os critérios e os parâmetros das acções de recrutamento para os órgãos que

desenvolvem a actividade de investigação criminal são estabelecidos pelo

Comandante-Geral, sob proposta da CIC (após prévia coordenação com a 1ª Rep).

b. Formação

(1) A aceitação de convite para a frequência de cursos de especialização implica a

aceitação para a subsequente colocação na actividade, pelo período mínimo

estabelecido e nos termos da NEP/GNR 1.14, ficando esta dependente da selecção

e do aproveitamento no curso;

(2) Os cursos de habilitação específica para a função são estabelecidos pelo

Comandante-Geral, sob proposta da CIC (após prévia coordenação com a 6ª

Rep/CG), podendo ser ministrados em território nacional ou no estrangeiro.

Complementarmente, serão ministrados cursos, acções de formação ou estágios de

subespecialização, de acordo com as necessidades formativas dos militares para

desenvolverem determinadas actividades investigatórias ou para operarem meios

que exijam especial habilitação.

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8. EMPENHAMENTO E PERMANÊNCIA

a. Empenhamento

(1) As funções desempenhadas pelos militares do NIC DTer não são acumuláveis com

quaisquer outras funções orgânicas (regime de exclusividade funcional);

(2) A nomeação dos militares do NIC DTer para serviços de escala, designadamente

para serviços ordinários e eventuais, é efectuada segundo o regime estabelecido no

Regulamento Geral do Serviço da Guarda (RGSGNR), com as seguintes

singularidades e excepções:

(a) Visando tratar as ocorrências inopinadas, nomeadamente aquelas em que é

empenhado o NAT, as Praças constituem uma escala de serviço diário de 24

horas ao NIC DTer, não sendo nomeáveis para qualquer outra escala diária;

(b) Sem prejuízo da flexibilidade no empenhamento, o serviço de escala diária

do NIC DTer obedece aos seguintes horários e meses:

- Das 07 às 22 horas – Julho e Agosto

- Das 07 às 21 horas – Maio, Junho e Setembro

- Das 08 às 20 horas – Março, Abril e Outubro

- Das 08 às 19 horas – Janeiro, Fevereiro, Novembro e Dezembro

Fora destes períodos, o militar escalado pode ausentar-se, nomeadamente

para pernoitar, ficando esta concessão dependente da garantia de

comparência no quartel em caso de necessidade (em tempo útil) e do mérito

do militar;

(c) O Chefe do NIC DTer (Sargento) pode integrar a escala orgânica do Núcleo

ou uma outra escala de serviço em proveito geral do GTer. Em NIC de

efectivo reduzido ou que, independentemente do efectivo, se situe longe do

Comando do GTer, o Sargento deverá integrar a escala orgânica do NIC. Em

NIC de efectivo elevado e que esteja sedeado no Comando do GTer, ou

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próximo deste, o Sargento deverá integrar ou a escala orgânica do NIC ou

uma das escalas de apoio geral à Subunidade (Sargento de Dia, Graduado a

Centro de Coordenação e Controlo Operacional, por exemplo). Caso exista

escala de apoio geral ao DTer, deverão ser seguidas as mesmas regras, com

as devidas adaptações.

b. Permanência

(1) Os militares do NIC DTer desempenham as funções em regime de inamovibilidade

funcional por um período de três anos, contados a partir da data da colocação ou

da data do final do curso de especialização, no caso de já se encontrarem na função

(NEP 1.14);

(2) Os períodos de inamovibilidade poder-se-ão repetir desde que, no termo de cada

período, o militar denote ser voluntário para continuar na actividade e o seu

desempenho seja objecto de uma avaliação positiva;

(3) Durante o período de inamovibilidade, os militares podem requerer colocação em

outras Unidades ou Subunidades. Contudo, dentro desse período, apenas podem

ser transferidos para funções semelhantes às que se encontram a desempenhar,

tendo por base o critério da habilitação e de acordo com as vagas que forem

estabelecidas (NEP 1.14);

(4) A permanência dos militares na actividade de investigação criminal fica

dependente da manutenção do perfil, podendo ser excluídos, a todo o tempo, por

decisão do Comandante-Geral, sob proposta fundamentada do Comandante da

Unidade.

9. INSTALAÇÕES E MEIOS MATERIAIS E INFORMÁTICOS

a. Instalações

O NIC DTer deverá ser instalado em local que garanta as funcionalidades e as

especificidades do serviço que desempenham os elementos que o compõem. Para o

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efeito, as instalações deverão funcionar com um único acesso (sem prejuízo da

existência de porta de saída de emergência) e favorecer o adequado sigilo das matérias

e conteúdos manuseados, bem como a segurança dos meios atribuídos ao Núcleo,

incluindo os meios auto.

b. Meios materiais e informáticos

(1) O material de aquartelamento necessário para o funcionamento dos órgãos do NIC

DTer deverá incluir equipamento que favoreça o sigilo e a custódia da prova e

outros documentos, tais como armários, cofres e máquinas destruidoras de papel;

(2) Os NIC DTer deverão ter distribuídas viaturas descaracterizadas (duas no

mínimo), sem prejuízo da eventual atribuição de viaturas especialmente adaptadas

para determinadas actividades;

(3) Além dos equipamentos informáticos destinados à normal utilização como

escritório electrónico, o NIC DTer será dotado de equipamentos informáticos

necessários para operar os sistemas e os programas informáticos específicos das

actividades que desenvolve;

(4) Em serviço, apenas podem ser utilizados materiais do Estado, designadamente no

que respeita a equipamento informático e viaturas, sem prejuízo das situações em

que o dever de disponibilidade, estatutariamente previsto, obrigue um militar, não

se encontrando de serviço, a assumir a sua qualidade de agente de autoridade;

(5) São utilizados os sistemas de reabastecimento em vigor, com as especificidades

que forem superiormente definidas, nomeadamente no que se refere a materiais

consumíveis.

10. ARMAMENTO E FARDAMENTO

a. Armamento

(1) Os militares do NIC DTer necessitam de ter arma distribuída. O armamento

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pessoal e de apoio será do tipo e modelo que vierem a ser definidos em plano de

armamento para a actividade de investigação criminal;

(2) Em serviço, apenas pode ser utilizado armamento do Estado, sem prejuízo das

situações em que o dever de disponibilidade, estatutariamente previsto, obrigue um

militar, não se encontrando de serviço, a assumir a sua qualidade de agente de

autoridade.

b. Fardamento

Atendendo às características do serviço que desempenham, os militares do NIC DTer,

quando em acções no exterior e sempre que isso se justifique, actuam à civil.

11. REGIME ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

a. O NIC DTer é apoiado administrativamente de forma idêntica aos demais órgãos do

Comando do Destacamento.

b. Aos militares do NIC DTer é aplicável o regime de suplementos estabelecido por Lei

ou Regulamentos. Para usufruírem de suplemento de patrulha terão que cumprir o

mínimo mensal de 100 (cem) horas de serviço no exterior, em acções preventivas ou

na realização de diligências de investigação ou outras de carácter operacional (não

especialmente remuneradas).

12. SISTEMAS DE CONTROLO DA ACTIVIDADE E IMPRESSOS

a. Controlo da actividade

(1) A situação e a actividade diária dos militares do NIC DTer são registadas no livro

“Relatório Diário” (enquanto não houver outro tipo de registo mais apropriado);

(2) Os inquéritos e as diligências avulsas em investigação no NIC DTer são objecto de

registo, do qual conste, nomeadamente, a data da distribuição, a identificação do

militar designado e as principais acções desenvolvidas;

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(3) Todas as actividades externas de investigação são sujeitas a relatório (Relatório de

Diligência Externa);

(4) Os relatórios elaborados pelos militares do NIC DTer, relativos à actividade, são

sempre presentes ao Comandante de Destacamento, para análise e decisão

(despacho);

(5) O NIC DTer elabora os relatórios periódicos da actividade, nos termos que forem

estabelecidos superiormente.

b. Impressos

Enquanto não forem estabelecidos, pelo Comandante-Geral, os diversos tipos de

impressos para a actividade, são utilizados os que se encontram em vigor, com as

devidas adaptações.

13. SEGURANÇA DE DOCUMENTOS

a. Os documentos e demais informações relativos a matérias sujeitas a investigação são

sempre classificados, estando os militares obrigados ao cumprimento das regras de

segurança e a segredo de justiça.

b. Os documentos e demais informações que incluam nomes de pessoas ou contenham

elementos que permitam a sua identificação são manuseados segundo a classificação

de confidencial.

14. DISPOSIÇÕES FINAIS

a. Avocação de Inquéritos

O Comandante do Destacamento, nos casos em que se justifique, pode avocar

inquéritos que anteriormente tenham sido atribuídos a militares dos Postos Territoriais,

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por princípio às EII PTer, designando elementos do NIC DTer para os continuarem.

Contudo, a avocação de inquéritos deve assumir carácter excepcional.

b. Despacho de nomeação de investigador de Inquérito

O despacho de nomeação de militar para proceder a Inquérito é da competência do

Comandante do Destacamento, sob proposta nominal do Chefe do NIC DTer.

c. Relacionamento com os Órgãos de Comunicação Social (OCS)

Atendendo às características do serviço que desempenham, os militares do NIC DTer

não deverão ter visibilidade nos OCS, principalmente naqueles que trabalham

essencialmente a imagem.

d. Norma revogatória

São revogadas as anteriores normas internas que sejam contrárias ao conteúdo da

presente NEP, designadamente a NEP/GNR – 3.39, de 06Jul99.

e. Entrada em vigor

A presente NEP entra em vigor na data da sua recepção.

ANEXOS:

- Anexo A (ORGÂNICA DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL – COMPONENTE

TERRITORIAL)

- Anexo B (QUADRO ORGÂNICO DO NIC DTer)

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O COMANDANTE-GERAL

CARLOS MANUEL MOURATO NUNES

TENENTE-GENERAL

Autenticação

O CHEFE DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, INT.º

ALBANO DA CONCEIÇÃO MARTINS PEREIRA

MAJOR DE INF.ª

DISTRIBUIÇÃO:

Listas: A, B, C, D, E e F