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Uma Publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano III - NQ 15 -Setembro/Outubro 2000 Neste número Hamilton Vaz Pereira - Gianni Ratto - Celso Frateschi Nau de ícaros - Teatros municipais - Escola Internacional de Teatro

Neste número Hamilton Vaz Pereira - Gianni Ratto - Celso Frateschi

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Uma Publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano III - NQ 15 -Setem bro/Outubro 2000

Neste número

Hamilton Vaz Pereira - Gianni Ratto - Celso Frateschi Nau de ícaros - Teatros municipais - Escola Internacional de Teatro

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A Comédia do Trabalhocom a Companhia do Latãodireção de Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano 5a a sábado às 21 h e domingos às 19h até 1/10Teatro SESC AnchietaRua Dr. Vila Nova 245 - Tel: 256.2281

O Ó da Viagemcom a Companhia do Feijão

direção de Pedro Pires sextas e sábados às 21 h e domingos às 20h

de 13/10 a 12/11 Teatro N.Ex.T.

Rua Rego Freitas 454 - Tel.: 259.2485

SacromaquiaCom a Companhia Balagandireção de Maria Thaísde 5a a sábado às 21 h e domingos às 20haté 30/10SESC BelenzinhoAv. Álvaro Ramos 991 - Tel: 6096.8143

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DESTAQUESEntrevista Am érica LatinaHamilton Vaz Pereira fa la sobre criação, trabalho de grupo e cooperativismo.

4 Um pouco sobre a EITALC - Escola Internacional de Teatro da América Latina e do Caribe.

12Grupos Arte Contra a BarbárieA caleidoscópica Nau de ícaros, sua trajetória e atividades. 6 Gianni Ratto fa la de arte e vida. 14Política Cultural O Teatro na RodaDiscussão sobre a política de ocupação dos teatros municipais de São Paulo.

8 Celso Frateschi fa z um balanço do Ágora Livre. 15

AX V partir desta edição, a Cam arim está iniciando um processo de

profissionalização que deverá culminar com a implantação, em 2 001 , de um novo projeto editorial e gráfico. Há muito por fazer, uma transição a cumprir, e falhas ainda ocorrerão neste período de ajustes. Mas já há o que comemorar. Estamos, desde a edição passada, trabalhando com um papel mais nobre, e agora passamos a ter cores em todas as páginas. Além de uma equipe mínima de redação, foi também instituído um Conselho Editorial, que será composto por dois membros fixos da Diretoria e um terceiro do Conselho de Grupos, diferente a cada edição, visando garantir a pluralidade de pontos-de-vista. Um aumento de tiragem também está previsto para breve, ampliando nosso alcance. Para que o novo projeto realmente contemple as necessidades de seus cooperados, deverá ser construído por todos. Assim, opiniões e sugestões serão bem-vindas e consideradas com carinho. Boa leitura!

Camarim é uma publicação da Cooperativa Paulista de Teatro - Ano III - Número 15 - Setembro/Outubro de 2000.

Conselho Editorial: Débora Dubois (Diretoria), Luiz Amorim (Diretoria) e Vicente Latorre (Conselho de Grupos - cargo rotativo). Edição: Zernesto Pessoa (MTb 19.868/SP). Reportagem: André Corrêa. Diagramação: Ricardo Lucas. Fotolito: Futura. Impressão: Type Laser. Colaboraram nesta edição: Celso Frateschi, Eduardo Figueiredo, Fernando Peixoto, Cianni Ratto, Hamilton Vaz Pereira, Marco Vettori e Newton Yamassaki. Foto da capa: Nau de ícaros por Marcela Soubhia. Tiragem: 3000 exemplares. Distribuição gratuita.

Correspondência para a Camarim deverá ser enviada aos cuidados da Redação, incluindo remetente e telefone para contato. Material de divulgação deverá incluir release e fotos. A publicação estará sujeita à disponibilidade de espaço e obedecerá à ordem de entrega do material.

Cooperativa Paulista de Teatro - R. Treze de M aio 240 - Bela Vista - CEP 01327-000 - São Paulo - SP. (11) 258.7457 camarim@ cooperativadeteatro.com.br

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ENTREVISTA

H a m il t o n V a z P e r e ir a E NOSSO OFÍCIO ESPETACULAR

O grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone sacudiu o teatro carioca nos anos 70. Com o espetáculo Trate-me Leão, foi responsável pelo lançamento de atores que até hoje são responsáveis por grande parte do “bom humor” brasileiro, como Regina Casé, Luiz F e r n a n d o G u im arães e Patrícia Travassos.Diretor e um dos fu nd ad ores da c o m p a n h i a ,H am ilton Vaz Pereira produziu muito de lá pra cá.Entre seus últimos trab a lh o s estão O m elete, e sp etá­culo que brincava com a possibilidade de uma troca de casais entre personagens de Shakespeare, e 5 x Comédia. Do Rio, Hamilton falou à Camarim.

de estudo. Isso também serve para a relação palco/ platéia, durante a atividade espetacular. Elenco e público precisam fazer daquele encontro algo animado. A trupe se prepara para dominar o palco. O público esquece o que pensa sobre gostos

e sabores e ocupa a p la té ia . Se essa idéia, fazer de cada en co n tro algo notável, serve pro teatro, ela é do in­teresse da vida. Ela interessa às pessoas que se encontram com as outras pra conversar, trab a­lhar, namorar, etc. E n tão , com os cursos que ministro

pelo Brasil, sempre tenho na cabeça que estou anim and o esses d ois gru p os, artistas e espectadores.

Camarim: Você é um diretor bastante requisitado para dar aulas e palestras. Como os cursos de tea tro pod em fav orecer a formação de grupos?

H am ilton Vaz Pereira: Umaco isa boa que se p ro cu ra estabelecer numa aula de teatro é um ambiente de criação. Por um lado, o mestre se esforça por va lorizar o in te resse do discípulo por aquela atividade, mostrando a aula das aulas; por outro lado, os estudantes dedicam horas do seu dia a desenvolver um profundo bem -estar no palco junto ao seu mestre e os outros parceiros

C: Nos seus espetáculos, sempre se nota uma preocupação em aproximar ator e platéia. O que

falta no Brasil para uma maior aproximação entre o teatro e o público?

HVP: Nada. Está tudo aí para o teatro e o público estarem muito próximos. Se não estão, se tem mais espetáculo do que público, se as pessoas não estão nem aí pra existência do teatro, é o que temos. A nossa sociedade, tal

como está, não acha que entre artistas de palco e espectadores rola algo interessante. Se você é um ator que, diante da platéia, não concorda

O processo cooperativo pode

ser a diferença entre a vida e a morte de uma

produção.

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com a presença de cadeiras vazias, você tem que ir muito à luta pra colocar gente ali. Se você é um espectador que acha que a cena teatral mata sua sede, te dá o céu com o teto, alimenta seu corpo, então você tem que exigir que o palco, de tão cheio de vida, transborde e avance pela platéia animando a todos.

C: Em seus trabalhos atuais você mantém técnicas de encenação descobertas na época do Asdrúball

HVP: Tenho por ofício a criação de espetáculos teatrais. Ao longo dos anos fiz muita mistura no meu caldeirão flamejante. Hoje observo que certos espetáculos saíram de outros espetáculos, que saíram de outros. Por exemplo, A Farra da Terra (83) foi dar em Ataliba/A Gata Safira (88) e, mais recentemente, em A Leve (espetáculo inédito). Assim, acontece que me utilizo de um certo arse­nal de técnicas de encenação conquistado com muito esforço e ao longo de várias produções para atacar e a liderar o processo de criação de um novo espetáculo. Outras vezes, esqueço, por grandes períodos, que tenho uma certa experiência em fazer cena de teatro e tomo-me um diretor à deriva, sob céu turbulento, em plena tempestade, mas ridente. Aí faço tudo de uma maneira que

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nunca fiz pra ver no que vai dar. Já estive diversas vezes diante do abismo por isso.

C: Qual a importância do processo cooperativo para a produção de um espetáculo? Há vantagens? Quais?

HVP: Pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma produção. Se o projeto de realização de tal espetáculo não conta com um patrocínio, um apoio financeiro de terceiros, enfim, se não tem grana de lado nenhum, os primeiros interessados (autor, diretor, atores, produtores) têm que oferecer ao projeto seu tempo, exacerbar sua vocação e seu talento, colocar a grana que tiverem pra colocar e assumir a responsabilidade total pelo acontecimento. E boa sorte!

C: Quais são seus novos projetos?

HVP: Atualmente, 5 x Comédia está excursionando pelo Brasil, estou pré-produzindo um novo espetáculo, O Próximo Nome da Terra; terminei de compor um outro, sem título; vou dar workshops em diversas cidades do Rio de Janeiro, nesse segundo semestre; devo fazer um espetáculo em novembro, no Recife; tenho algumas palestras agendadas até o fim do ano; e é isso.

por A ndré C orrêa

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GRUPOS / NAU DE ÍCAROS

C ir c o e T e a t r o u m " n a u m o r o " q u e d e u c e r t o

Em 1 9 9 2 , um grupo de a lu nos do Circo Escola Picadeiro foi estimulado por seus professores a preparar um espetáculo. Mesmo com a p ouca e x p e ­riên cia que tin h am , conseguiram aprontá-lo em 4 meses. A estréia aconteceu no dia 8 de ou tu b ro de 1 9 9 2 , fazendo parte de um J evento promovido pelo g C o n selh o Tu telar do £Estatuto da Criança e do Adolescente. Na semana seguinte o grupo já tinha convites para outras ap re sen taçõ e s . Logo d ep ois surgiu a possibilidade de fechar um contrato com a S e cre ta ria de E d u ca çã o , e para isso precisavam de um nom e. Com o todos gostavam de mar, pensaram em alguma coisa relacionada a barco e dentro da doutrina teatral de que o ator deve ser um eterno aprendiz, chegaram a ícaro. Rapidamente, o nome Nau de ícaros estava decidido.

O espetáculo, também chamado Nau de ícaros, iniciou temporada no C irco E sco la P ica d e iro . Para surpresa de todos foi um sucesso, m esm o sem p ra ticam e n te n en h u m a d iv u lgação .“Tínhamos apenas uma placa na frente do Picadeiro. Os jovens pais levavam os filhos e a casa estava sem p re lotada. F o i tudo m uito rápido e tivem os um a

sorte atrás da outra. N osso trabalh o era muito sincero e acho que cativávam os as p e sso a s”, lem b ra Marco Vettori, diretor e um dos fundadores da companhia.

Na época, tudo que ganhavam era rev ertid o para o grupo. Conseguiram se estabelecer com o uma companhia e se in sta la ram p ro v i­

soriamente na garagem do pai de Vettori. Com o grande número de apresentações e a conseqüente

evolução financeira, conseguiram alugar um galpão na Pompéia. Começaram a estudar interpretação e a vontade de ocupar a cidade

se iniciou. “Estudamos com os Fratelli e com G u stavo A rrud a, um a das novas autoridades do circo no Brasil ho je . Também organizamos alguns workshops

com integrantes do Teatro Sunil, que é uma referência fundamental para a

Nau”, diz Vettori. Instalaram-se então na Vila Madalena, onde continuam

até hoje.A Nau de ícaros conta com

uma estrutura administrativa que se divide em três núcleos. O núcleo artístico é o responsável

pelos espetáculos do grupo, e n tre e les O P a lá c io Não Acorda que, em 98 , faturou

cinco prêmios Mambembe, dois C o ca -C o la e dois APCA.

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O núcleo de eventos, além dos espetáculos para empresas e afins, organiza a Ultreya, uma festa que acontece de dois em dois meses, aos domingos, e promove um cortejo pelas ruas da Vila Madalena com a presença do grupo musical Mestre Ambrósio. Segundo Vettori, “essa idéia surgiu a partir da grande necessidade que a com panhia tem de promover encontros. São Paulo é um a cidade frustrada. As pessoas precisam sair de casa, olhar a cidade, conhecer gente. Tudo aqui está meio largado.” Por essa razão, o grupo também organiza apresentações abertas em locais p ú b lico s , que possibilitam uma interação com a comunidade.

O núcleo de cu rsos trab a lh a com crianças, pré- ad o lescen tes e adultos. Além das aulas de c irc o , onde se incluem cursos de ginástica acrobática e uma oficina de palhaço, existem as aulas de dança e consciência corporal, de música e Maracatu.

Cada núcleo tem seu fundo financeiro. Mesmo com toda a organização, “tudo pode se m istu rar, p o is aqui tem os um a p ro p osta ideológica de um todo articulado. Existem investimentos em atividades menos rentáveis por compromissos ideológicos”, afirma Vettori.

Dentro dessa proposta ideológica, a Nau desenvolve um trabalho de assistência social, participando de eventos como o Projeto Aprendiz, na Vila Madalena, e o projeto O Menor Para o Esporte Maior. Também está envolvida com a criação da Escola de Artes Populares, que terá 50% de suas vagas abertas a excluídos sociais. Vettori explica que o compromisso com esses eventos “é a grande p o ssib ilid ad e de transformação social que eles permitem. O circo tem o poder de trazer reconhecimento artístico para um garoto de rua. Se esse garoto olhar para grupos bem produzidos, com um compromisso

cultural popular, ele não vai achar que as únicas saídas para ele são o pagode ou o futebol.”

A inda d en tro d essa b u sca de m aior com unicação, a Nau de ícaros, sem pre que possível, procura se integrar a outros grupos e profissionais da área artística. Às sextas-feiras, das 20 às 22 horas, abre suas portas para o Encontro de Malabares, que é gratuito e reúne artistas e outros interessados em praticar essa técnica circense. Além disso, está sem pre trocando in fo rm a çõ e s e e x p e riê n c ia s com ou tras companhias, como aconteceu com a preparação

corporal dos atores do esp etácu lo S a c r o m a q u ia , da d ire to ra M aria Thaís, que estreou em agosto. “Eles não usam nada de circo na peça, mas p rec isaram da estruturação que o circo pode dar ao co rp o ”, co n ta Vettori.

A lém dos eventos e projetos de parceria, a Nau está com seu novo espetáculo de rua, a peça Naum oricos, uma divertida brincadeira com o universo lúdico da paixão. Entre os projetos em andamento estão a peça O Circo, que está em fase de captação de recursos para seu lançamento em circuito, e um espetáculo itinerante que, no próximo ano, deverá percorrer o Brasil com toda a estrutura da companhia.

E n tre tod as essas a tiv id ad es, o m ais importante, conclui Vettori, “é que o grupo passou a ser representativo pra muita gente. Isso é uma qualidade diferente de responsabilidade. Nosso galpão se tornou um lugar que transforma a vida das pessoas.”

por André Corria

Aos naveganteswww. naudeicaros .com br

Rua Girassol 323 - Vila Madalena - São Paulo8 1 4 .1 9 9 7

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po lític a cu ltu r a l

A TRAGICOMÉDIA DA OCUPAÇÃO

R e fle x o do que vem o co rre n d o nas dem ais esferas da atu al ad m in istração da cidade de São Paulo, os teatros municipais e sua politica de ocupação não vêm servindo aos interesses da população com o poderiam. Vejamos:

1 - Vencida a via-sacra burocrática , os selecionados vão descobrindo que não têm muito o que comemorar. E às vezes nem com o trabalhar, já que a temporada “grátis” vai aos poucos revelando arm adilhas e em alguns casos inviabilizando-se com pletam ente.

2 - Por que a prefeitura se impõe com o co-patrocinadora, m esm o após a elim inação da verba que acompanhava essa condição anos atrás? Por ocuparmos um imóvel público? Se é público, estamos ocupando o que pagamos com o cidadãos, não se deve a administradores que possamos usá-los, eles deveriam apenas organ izar essa ocupação. Além disso, som os

obrigados por lei a realizar sessões grátis para segmentos específicos da população, e outras por alguns centavos, para a população em geral (as grátis, por desorganização do sistema, n em sem p re o co rre m , fazen d o co m que muitos percam a oportunidade de ir ao teatro p ela p rim e ira v e z ). C o n co rd am o s que a população tenha esses benefícios, mas não que trabalhemos de graça. Por mais nobre que seja, ocorre aqui apropriação do trabalho alheio, e muitos de nós já realizam trabalhos voluntários em diversas áreas, sempre por livre e espontânea v ontad e. A ssim , além de não receb erm o s pagamento, deixamos de ganhar com bilheteria. Ou, posto de outra forma, estamos pagando para trabalhar. Para completar, a divulgação oficial é bastante limitada, não gerando (para nós) o re­tomo que se esperaria de uma ação em parceria nesta área. Co-patrocínio, por tudo isso, soa como ficção.

3 - A lguns te a tro s e stão ca in d o aos

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pedaços. De maneira geral, não há condições adequadas para o pú blico nem para atores ou técnicos, há falhas arquitetônicas graves e faltam equipam entos m ínim os de som, luz e cenotecnia. Reforma-se quando estão para cair e com pra-se quase nada, ou seja, orçamento m ínim o. Q ue escoa rapidam ente pela folha de pagamento (com posta em sua maioria de fu n c io n á rio s m al re m u n era d o s, d ig a -se ), desnudando o caráter apenas emergencial da política cultural da atual adm inistração.

4 - C o m h o n ro sa s e x c e ç õ e s , os funcionários muitas vezes são alheios ao meio e p o u co q u a lif ic a d o s te c n ic a m e n te . U m treinam entozinho?

5 - Última novidade: você concorre a uma tem porada de dez ou onze sem anas, com o está no edital, e descobre ao ser aprovado que ela foi dividida entre dois grupos, sabe-se lá por quem ou sob quais regras. Se em dez semanas já é difícil esquentar espetáculos de grupos que via de regra não têm fundos para um a d iv u lgação a p ro p ria d a , im ag in e em c in co . N este caso , m eia tem p o rad a pode s ig n ificar tem p orad a n en h u m a ou , o que acontece bastante, prejuízo. Se a justificativa for dar o p o rtu n id a d e a m ais g ru p o s, o

m ínim o é que isto esteja previsto no edital e não se mude a regra no meio do campeonato.

6 - etc. (envie sua bronca)

Sabemos que o governo não tem que fazer tu d o , n em re sp o n sa b iliz a r-se de m an eira paternalista sobre a produção cultural. Mas será tão d ifícil conservar este patrim ônio e adm inistrar com com petência sua ocupação, já que verbas são destinadas a isso? Sem cair no velho conto da verba insuficiente: muita coisa poderia ser melhorada sem o desembolso de um só tostão, apenas com honestid ade, transparência e dedicação.

C o n tin u a re m o s esta d iscu ssã o nas próximas edições, com o por exemplo sobre a cobrança ilegal de ISS em ações que envolvem pagam ento a atores por parte da prefeitura. L ev an tan d o a lte rn a tiv a s , e sp era m o s dar subsídios a nossos adm inistradores, a quem solicitam os que se m anifestem . Ou será que terem os que esp erar pelo fim de m ais um improdutivo “ano político” (com o se os outros não fossem ...) e rezar de novo para que tudo aconteça na próxim a gestão?

Cooperativa Paulista de Teatro

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SERVIÇOS

CONVÊNIOS E DESCONTOSSua carteira de associado dá direito a descontos e promoções nos locais e serviços relacionados a seguir. Se você ainda não tem a sua, entre em contato conosco. Novos convênios estão sendo firmados.

DESCONTOS________A ntonio Carlos M artins Lima Carlos Zimbher20% e isenção de taxa de matrícula em aulas de violão e expressão vocal 20% em criação e/ou gravação de trilhas sonoras - Tel.: 3722 .0082 / 3721 .5408

A uto Mecânica Cabrera Centro A utom otivo Rua Amazonas 259 - Centro - São Caetano Tel.: 4224 .4828

Cantina d 'Am ico Piolim - 30%Rua Augusta 311 - Tel.: 255.4587 / 256.9356

DVD Digital Cooperativa de Comunicação 15% na confecção de Vídeo Book Rua Bernardino de Campos 541 - Campo Belo Telefax: 542.2716 - dvdd ig ita l@ orig ine t.com .br

Galpão da PizzaRua Dr. Augusto de M irandaTel.: 262.4767

156 - Pompéia

Máfia Siciliana Bar e Cantina 25% nas refeiçõesRua Martins Francisco 261 -S ta . Cecília Tel.: 3663 .4058

Que História é Essa? - 4 0 % para o cooperado e até 3 acom panhantes - Espetáculo in fan til (veja em Espetáculos)em Cartaz - Teatro Ruth E sco b a r- Rua dos Ingleses 209 - Bela Vista - Tel.: 289.2358

Tato Fischer - 30% em aulas de canto e piano Tel.: 259.6782 / 3120 .3056

CONVÊNIO ODONTOLÓGICO

Dra. Andréa Cristina Aroni C hristo fo letti todas as especialidadesAv. V ita l Brasil Filho 404 / sobreloja - São Caetano Tel.: 4226 .36 96 / 4229 .5872

Dr. Eduardo Ruiz Pesse Av. São G ualter 433 - A lto de Pinheiros Tel.: 3022 .4800 / 3022. 3549 (indicação do cooperado Eber M ingard)

Dr. Flávio Barreto Paivaclínica geral - endodontiaDra. M ilene Lisboa M e r lo -c lín ic a geralOutros: periodontia , prótese, ortodontia e cirurgia.Rua Frei Caneca 33 / conjunto 62Consolação - Tel.: 214 .4366 - Fax.: 258.9007fbpaiva@ apcd.org.br(indicação da cooperada Débora Dubois)

Institu to Bibancos de O donto log ia Dr. Fábio Bibancos - todas as especialidades Rua Maurício Francisco Klabin 401 Vila MarianaTel.: 570.5453 / 572.1959 / 573.2288bibancos@ uol.com .br(indicação da cooperada Noemia Duarte)

Obs.:■ Telefonar com antecedência para marcar consulta;■ Informar sobre formas de pagamento (cartão,

cheque ou dinheiro):Não esquecer a carteirinha de associado.

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• Convênio entre a Cooperativa e o SIMPRO - Sindicato dos Professores de São Paulo perm ite divulgação de peças de cooperados no roteirode teatro do Jornal do Professor, d istribuído a 20 m il filiados, m ediante desconto de 50% aos sócios do sindicato. M aterial para a Cooperativa, aos cuidados de Fatão.

Está em andam ento um estudo para a institu ição de um convênio de Plano de Saúde para os cooperados. Os interessados deverão se cadastrar na Cooperativa de 11 a 15 de setembro de 2000, quando poderão obter maiores detalhes.

• Os grupos da Cooperativa com espetáculos em cartaz estão convidados a parceirizar-se com o Passaporte Brasil, um serviço de integração turística que fornece inform ações para roteiros turísticos e de entretenim ento, além de descontos e benefícios, em conjunto com o Fórum Brasileiro dos Conventions Bureau, com apoio da Embratur e das Secretarias de Estado da Cultura e de Esportes e Turismo. Maiores informações pelo 3046 .4200 ou no siteww w.passaportebrasil.com .br

[ ASSESSORIA JURÍDICATodas as 3as e 5as das 14h às 17h, com a Dra. Martha Macruz de Sá. Para cooperados

www.cooperativadeteatro.com.bre-mail: [email protected]

• Não deixe de v isitar nosso site. Lá você poderá encontrar inform ações dos núcleos e seus espetáculos, lista com pleta de associados, edição v irtua l da revista Camarim, fórum de discussões e links especiais.

• Os grupos que não enviaram material para o site da Cooperativa devem fazê-lo pelo e-m ail show @ show .art.br (deverão constar histórico, repertório, dados para contato e fo tos)

• Envie seu e-m ail para nosso cadastro: cadastro@ cooperativadeteatro.com .br

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AMERICA LATINA

T o d o a r t is t a t e m q u e ir . . .

A pesarde ser há mais de dez anos um dos organism os m ais im portantes do teatro latino-americano, a Escola Internacional de Teatro da América Latina e do Caribe (EITALC) ainda é desconhecida de muita gente. Tentando colaborar para a ampliação do universo de artistas envolvidos em suas atividades, apresentamos a seguir um su m ário de sua id e n tid a d e , o b je tiv o s e funcionamento.

A EITALC nasceu de uma das comissões formadas durante o III E ncontro de Teatro da A m érica Latina e do C aribe, organizado pela Casa de Las Américas de Cuba em abril de 1987, em Havana. Propõe-se a ser uma alternativa ao ensino tradicional, voltando- se à realização de oficinas em paises da América Latina, Caribe e até mesmo em outros continentes, com o objetivo de instaurar um sistema pedagógico fundamentado na vivência e no intercâmbio de técnicas e processos de criação cênica. Sua primeira sede foi em Havana, graças ao apoio do Ministério de Cultura de Cuba, não sendo, porém, uma instituição cubana, nem governamental. Hoje, a sede está no México e a Escola é oficialmente reconhecida como entidade didática pela UNESCO.

Uma das principais características da EITALC é ser itinerante, chegando onde trabalham os grupos de teatro e integrando os participantes de vários países ao espaço social e à comunidade na qual esses grupos existem e produzem. Em 1988, ano de sua fundação, foram definidos seus objetivos centrais: incentivar o desenvolvimento dos criadores teatrais do continente e contribuir p ara sua form ação e aperfeiçoamento, a partir de um a perspectiva que, sem desprezar (ao contrário, procurando assimilar) as melhores contribuições do teatro mundial, se inspire na defesa e na pesquisa de nossa identidade latino-

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am ericana e caribenha e nos ideais de libertação e soberania de nossos povos. Uma frase do dramaturgo argentino Osvaldo Dragún, fundador e primeiro diretor da EITALC, porém, estabeleceu-se como uma definição “filosófica” do porquê da existência desses encontros em diferentes países, com diferentes formas de narrativas, pesquisas e investigações da estrutura cênica: conhecer o outro para se reconhecer a si mesmo.

Sempre com a presença de importantes criadores e pesquisadores teatrais, são realizadas em média 4 oficinas por ano, num total de 27 até hoje, em diversos países, muitas vezes fora

dos grandes centros urbanos para facilitar a integração entre os participantes e a > comunidade local. Além de uma programação oficial extensa, nesses encontros é

* " desenvolvida uma infinidade de atividades paralelas como exposições de artesJ * plásticas, mostras de cinema e vídeo, feiras de livros e oficinas extras.

Trabalhando dentro de condições ainda limitadas e às vezes bastante difíceis, a EITALC luta para encontrar

cond ições econôm icas onde acredita que sejam urgentes e necessárias

essas oficinas e assim p la n ifica suas

atividades anuais. As fórm ulas de estru tu ra e

prom oção não se repetem, há abertura ao

novo e ao im p re v isto , fazendo com que cada oficina

seja um momento de expectativa e imprevisível resultado. Apesar disso,

a verdade é que a EITALC já se tornou uma realidade surpreendente e m arcante no panoram a

teatral da América Latina e no Caribe.

Qualquer interessado pode se inscrever. Os custos variam bastante, dependendo das condições de cada país e oficina. Os candidatos passam

por uma pré-seleção feita pelo representante brasileiro e depois por uma seleção final a cargo da Escola e dos responsáveis pelas atividades do encontro.

Maiores informações sobre programação e inscrições poderão ser obtidas através do ator e diretor Fernando Peixoto, também um dos fundadores da

EITALC, membro de seu Conselho de Direção e seu representante no Brasil. O telefone é (11) 533 .4 4 3 5 . Boa viagem!

por Z em esto P essoa(colaboraram Fernando Peixoto e Eduardo Figueiredo)

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ARTE CONTRA A BARBARIE

A r t e , b e l e z a e e s p e r a n ç a

A capacidade com a qual os administradores públicos manipulam os interesses da cultura (e por cultura entenda-se desde o sentido imediato da sobrevivência até o m ais alto nivel das conquistas tecnológicas e estéticas) é algo que nos deixa profundamente perplexos e abismados.

Modestos artesãos que trabalham embaixo de pontes são agredidos como delinqüentes; sem- teto, cujas crianças definham doentes e famintas, sem possibilidade de proteção; favelados que insinuam-se em calçadas de grandes avenidas onde a sobrevivência tem a vida e sua morte como aposta; fáceis soluções desprezadas em beneficio da presumida ordem e conseqüente progresso... poderíamos acumular pilhas e pilhas de inúteis constatações totalm ente desprezadas, inúteis reclamações acumuladas com o lixo de uma das cidades mais sujas do mundo, e tudo continuaria como antes - sem solução.

A arte é a mais alta expressão da vida; a arte

é conseqüência da própria vida que é interpretada p elo h om em em suas m an ifestaçõ es m ais profundas e belas.

A mãe favelada amamenta uma jovem criança criando um momento de poesia irrepetível.

A arquitetura m alabarística das favelas desafia engenhosamente a linguagem do equilíbrio arquitetônico provocando trágicas catástrofes lavadas pelas enchentes.

Não consigo pensar na arte desconectada da vida que a produz; a arte não é conseqüência de tecnologia nem de propaganda eleitoral; a arte sempre será o resultado do desejo do belo aliado à esperança.

Nós, os artistas, combatemos a escuridão à qual os burocratas nos querem condenar. Pois nosso produto - a arte - é um reencontro com a vida que quer combater esta secular barbárie.

por G ianni Ratto

Os encontros do Arte Contra a Barbárie para os próximos meses ainda estão sendo programados. Até nosso fechamento, estavam assim:

OsPrefeituráveis - Marta Suplicy (28/08), Luiza Erundina (4/09) e Geraldo Alckmin (18/09). Mediador: César Vieira.

25/09 - Mídia: Qual o lugar do pensamento na mídia hoje. Com Eugênio Bucci (a confirmar) e Maria Rita Khel (a confirmar). Mediador: Eduardo Tolentino. Texto:Eugênio Bucci.

09/10 - Crítica e Jornalismo Cultural. Com José Antônio Pasta (a confirmar) e Luiz Carlos Merten (a confirmar).Mediador: Ana Souto. Texto: Beth Néspoli.

23/10 - Leis que regem o teatro: Artigos da constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica do Município. Com César Vieira, Marco Gerard e Procurador (a definir).Mediador: Luah Guimarãez.

13/11 - Quando e por quê o teatro deixou de ser viável e profissional. Com Eduardo Tolentino (a confirmar), Walderez de Barros (a confirmar), Fernando Peixoto (a confirmar) e

Silvia Fernandes (a confirmar).

27/11 - Ocupação e conservação dos teatros públicos.

Sem data ainda - Educação e formação de público: Cultura teatral - Difusão e relação com a educação. Com Ingrid Kundera (a confirmar) e Zé Geraldo (a confirmar).

O Espaço da Cena: Teatro Oficina, Rua Jaceguai 520, 20h, entrada franca. (11) 3106.2818.

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O TEATRO NA RODAm

A g o r a l iv r e é s u c e s s o DE PÚBLICO

Ágora, segunda-feira. Dia 12 de junho de 2000 , 19:30hs. O público começa a chegar. Tato Ficher executa ao piano músicas de Brecht e Weill. As pessoas se e n co n tra m , tro cam id é ias. Expectativa! 21:00hs. Explico rapidamente o que é o Ágora e o que pretendemos com esse projeto em parceria com a Cooperativa Paulista de Teatro. Tato canta uma última música em coro com o público que lota o saguão. Entramos no teatro e somos recepcionados pelo Wellington Nogueira. Começa o Ágora Livre.

Segunda feira, meia-noite do dia 24 de julho de 2 0 0 0 . Completamos a primeira rodada de atividades atingindo plenamente todos os nossos objetivos. Quinzenalmente, durante dois meses, o espaço do Ágora abrigou interessados em conhecer os métodos e processos de criação de grupos, artistas e encenadores contemporâneos.

Desde a estréia, com a palestra-performance de Wellington Nogueira e Ângelo Brandini, dos Doutores da Alegria, e comentários do ator Ari França, criamos um espaço criativo e informal. O riso e a alegria são as bases de um teatro muito especial que eles desenvolvem longe dos palcos tradicionais. Atingem um público impossibilitado de ir ao teatro por estarem confinados em um leito de hospital, mas é a arte teatral que os transforma em pessoas mais felizes. Ao entrarmos em contato com a dimensão teatral do trabalho dos Doutores tivemos também a possibilidade de nos transformarmos.

Com a demonstração da diretora Maria Thaís com o grupo Balagan e da palestra da atriz, diretora e bailarina Renata Mello e dos comentários do diretor e dramaturgo José Rubens Siqueira, foram abordados aspectos técnicos do fazer teatral e do treinamento do ator. O interesse demonstrado pelo público para assuntos tão específicos revela a necessidade desse tipo de projeto.

Antônio Araújo e o grupo Teatro da Vertigem

superlotaram o teatro no nosso último encontro. O público, nas escadas e mesmo dentro do palco, conversou animadamente com os artistas sobre a trajetória do grupo. A radicalidade da pesquisa, o cotidiano do trabalho e as questões estéticas e éticas instigaram e entusiasmaram o debate.

O balanço desses primeiros dois meses do Ágora Livre demonstra a nossa necessidade em discutir o nosso ofício e conhecer os métodos e pensam entos que caracterizam o nosso fazer teatral. São encontros informais onde nós, artistas, instigados pelos trabalhos de nossos colegas, podemos refletir sobre o teatro. No Ágora Livre conversamos sobre a arte teatral. Interessa-nos, nesses en co n tro s , id e n tificar as p rop ostas estéticas e éticas que nos norteiam . Estamos criando um espaço onde as d iscussões são pautadas por nossas inquietações artísticas. Isso vem se demonstrando tão importante quanto nos d eb ru çarm o s so b re as d ificu ld ad es que enfrentamos na produção de nossos espetáculos. Essas, ocasionadas principalmente pelo descaso de nossos governos com o direito à cultura, nós estamos discutindo em outros espaços.

por Celso Frateschi

Relatos de viagemE as ativ idades no Ágora não param . M ais um sucesso de público, em agosto fo i realizada uma série de encontros denom inada A Odisséia do Teatro Brasileiro, cujo o b je tivo fo i traçar um p an o ra m a de nossa h is tó ria te a tra l: linha e v o lu t iv a , a n te c e d e n te s h is tó r ic o s , a m odernidade, dram aturgia, grupos, companhias e movimentos teatrais, contando com a presença de a lguns dos p rin c ip a is nom es do te a tro brasileiro hoje (alguns, há tem pos). Para quem perdeu, em breve estes encontros estarão em livro publicado pela Editora SENAC.

Ágora - Rua Rui Barbosa 672 - 284.0290 / 284.8532

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NOTICIAS

r * " a K A___ i r\ r v

OFICINASNosso ciclo de oficinas continua. Em curso desde agosto, a oficina de Interpretação a cargo do diretor Francisco Medeiros se estenderá até dezembro. E até 8 de setembro estarão abertas as inscrições para uma nova oficina: Movimento para a Cena, com a diretora e professora Maria Thaís, a ser realizada às 4as e 6as das 9h30 às 12h30, de 13/09 a 15/12. O pagamento pode ser feito em 4 parcelas de R$ 50 (cooperados) ou de R$ 85 (não cooperados).

APRIMORAMENTO PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO

CONSELHO DE GRUPOS

Participe de nossa próxima reunião do C o n se lh o d e G rupo s , a serrealizada no dia 18 de setembro às 14h30 na sede da Cooperativa. Cada grupo deve enviar pelo menos um representante. Na pauta, a con du ção g e ra l de nossas atividades.

MANIFESTOTambém p ro te s ta nd o con tra a situação em que se encontra a política cultural em todo o estado, sobretudo no interior, o ICACESP - Instituto Cultural de Artes Cênicas do Estado de São Paulo lançou em maio passado seu manifesto Cultura Paulista - Agonia no Processo de Produção - M orte Lenta da Criatividade. Cópias poderão ser obtidas na sede da Cooperativa.

CACHÊ-TESTEA lô , a lô , p ro d u to ra s , q u a n d o chegará o dia em que passaremos a deixar de fazer testes grátis ou apenas por um "va le-coxinha"? A tabela do s ind ica to estipula R$ 62,40 à vista ou R$ 65,15 em 30 dias. Será que é muito?

Sempre buscando a ampliação dos conhecimentos, habilidades e uma crescente p ro fiss iona lização da entidade, a Cooperativa Paulista de Teatro está participando, com sua a d m in is tra d o ra M a ric e n i G re g o ru t, do XX C urso de F o rm ação de D ir ig e n te s de C oopera tivas - Ramo Trabalho, p a tro c in a d o pe la SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem

III MOSTRA DE TEATRO

do Cooperativismo) e em convênio com as OCE (O rgan ização das C o o p e ra tiv a s E s ta d u a is ). O p róx im o m ó du lo versará sobre A n á lis e e In te rp re ta ç ã o de B a la n ço P a tr im o n ia l e de D esem penho da C o o p e ra tiva , L eg is la çã o T ra b a lh is ta e P rev ide nc iá ria e P adron ização Contábil com Enfoque ao Direito Tributário.

Por motivos de força maior, ficou para o primeiro semestre de 2001 a Mostra Brasileira de Teatro de Grupo.

ATENÇAO COOPERADONão deixe de fazer sua prestação de contas de cada nota emitida por seus trabalhos. Compareça à Cooperativa!

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CONCURSO DE DRAMATURGIAA Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da Coordenação de Artes Cênicas, estará recebendo inscrições para o 3o Concurso de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho. Cópias do Regulamento na Cooperativa. Os prêmios são em dinheiro: R$ 4.000 (1o lugar), R$ 2.500 (2° lugar) e R$ 1.500 (3o lugar). Além disso, as obras vencedoras serão publicadas no volume 3 o Concurso de Dramaturgia - Prêmio Carlos Carvalho. Os interessados deverão inscrever seus trabalhos até 18 de dezembro de 2000 pelo correio ou diretamente na Coordenação de Artes Cênicas, Av. Érico Veríssimo 307, CEP 90.160-181, Porto Alegre - RS, telefax: (051) 221.6622 ramais 241 e 234, site w w w .p o rto a le g re .rs .g o v .b r/e v e n to s /d ra m a tu rg ia , e -m a il: dram atur@ sm c.prefpoa.com .br.

PREMIO ESTIMULO MUNICIPAL?Numa ação conjunta entre a Cooperativa, o SATED e a APETESP, foi entregue em agosto ao S ecretário M u n ic ipa l de C u ltu ra , sr. Rodolfo Konder, um manifesto solicitando a instituição de um Prêmio Estímulo M unici­pal, amparado pela Constituição e pela Lei Orgânica do Município. Ainda não recebemos nenhum a resposta concreta . Seria uma possibilidade de a atual gestão encerrar seu mandato com chave de ouro, contemplando uma antiga reivindicação da classe.

Se o seu grupo está em cartaz, não deixe de enviar material para a Cooperativa.

_ ERRAMOS_____

• Marco Antonio Rodrigues foi entrevistado por Aimar Labaki e não o contrário, como publicado no índice de nossa última edição (N° 14).

• Na mesma edição, o primeiro parágrafo do texto Artista: prostituição e ostracismo?, de Celso Frateschi, foi publicado truncado. O correto é: Os esforços dos governos, em todas as suas instâncias, de se encarar arte e cultura não mais como

um direito do cidadão e sim como um ramo industrial, já deixou de lado qualquer preocupação com as aparências e se caracteriza nitidamente como apropriação indébita do dinheiro público.

Lista Oficial dos Associados da Cooperativa Paulista de TeatroAdão Rocha A line Santini A ndré Lopes Bado Todão Carlos Colabone Charles Geraldi Clóvis Gonçalves Deborah Serretie lloAdriana Alves A lo is io Salles André W illig Barbara Paz Carlos Eduardo Carneiro Charles M urray Conceição Acioli Deise JorgeAdriana Azepha Á lvaro A ugusto A ndréa Bassitt Barbara Thire Carlos Evelyn Chica Martins Coré Valente Delurdes MoraesAdriana Benetti Fortes Alvaro Barcellos Andréa Cavinato Barthõ Raimundo Carlos Gardin Chico Américo Cristian Duarte Dene FidalgoAdriana Bruno A ivaro Gomes Andréa Cruz Bartira M artins Carlos Gaúcho Chico Cabrera Cristiana Gimenes DenisVictorazoAdriana Dham Alvaro Thuller Andréa Gammal Bebê de Soares Carlos Mani Chico Oliveira Cristiana Mendonça Denise DibaAdriana Londono A malia Tarallo Andréa Lucas Alcaraz Bebeto Souza Carlos Ricardo Christina Guiçá Cristiane A lberto Denise W einbergAdriana Pêcego A mália Tarallo Andréa Manna Bel Ribeiro Carlos Zimbher Christina Trevisan Cristiane M adeira Diaulas UllyssesAdriana Pires Amanda Acosta A ndrea Tedesco Berta Zemel Carlo ta Joaquina Cibele Forjaz Cristiane M iguel Dinho LimaAdriana Souza Amaranta V ie ira Rocha Andy Rubinstein Bete Dorgam Carmen Cozzi Ciléia Biaggioli Cristiane Paoli Quito Dionis io NetoAdriana Valverde Amazyles de Almeida A ngela Dip BethAcdoiy Carmin Mandelsberg C inthia Beranek Cristiahi Zonzini Dirce CoutoAidê do Amaral A m e ir Barbosa A ngela Santangelo B etoAmorim Carmine D'Amore Cinthya Rachel Cristina Lozano Dirceu DomingosAiman Hammoud A na Adreatta A ngela Sassine Beto A ndretta .Carol Badra Cintia Alves Cristina Rocha Dirlene EmilioA im ar Labaki AnaArcuri A ngelo Brandini Beto Costa Carol Bezerra Cissa Carvalho Pinto Cristina Sano Domingos MontagnerAládia Cintra A na Carolina Rodrigues Angelo M adureira Beto Lima Carolina Autran Cissa Longatto Dafne Michellepis Domingos Q uin tilianoAlan Cecato Ana Claudia Zambianchi Angelo Máximo Beto Matos Casé Campos Claudem ir Santana Dani Carmona Donizeti MazonasAlberto Resendes AnaLucia Anie W elter Beto Nunes Cássia Carvalho Claudia Alves Guimarães Daniel Alvim Dora CohenAldrey Mére Ana Lúcia Cavalieri Anísio Clementino Beto Sanfoneiro Cassia Domingues Claudia Borioni Daniel Falleiros Douglas GermanoAle jandro Sampaio AnaLuciaOrsi Annete M oreira Bhá Bocchi Prince Cássia Guindo Cláudia Borioni Daniel Furtado Simões Dulanéia DiboAlessandra Effori Ana Luiza Leão Anselm o M oreno Bianca Corona Cássia Venturelli C láudia Borioni Daniel Ortega Eber M ingardiAlessandra Fernandez Ana M aria Quintal Anton io de Andrade Bibba Ghuqui Cássio Castelan Cláudia Fracarolli Daniel Pedro Edelcio MostaçoAlessandra Vertamatti Ana M otta Anton io Netto Boi Cássio Scapin Cláudia Gianin i Daniela Bozzo Edgar CamposAlessandro Azevedo A na Petta Antôn io Rogério Toscano BriFioca Cátia Pires Cláudia Missura Danièla Schittini Edgar CastroAlessandra Hernandez AnaRoxo A ntoune Nakhle Cacá Amaral Caue Matos Claudia Pacheco DanieleAnton in i Edinho RodriguesAlex Marinho Ana Saguia A ntu lio M adureira Caca D A ndretta Cecília Bertti C láudia Rubinste inn Soares Daniele do Rosário Edmilson CordeiroAlex Peixoto A na V itória A ri Nagô Cacau Brasil Cecília Cirino Claudia Schapira Daniele Pimenta Edna Aguia rAlex Saldanha Anderson Calles Ariana Messias Caetano Vilela Cecília Silveira Claudia Zucheratto Danielle Famezi Ednaldo FreireAlexandra Golik A nderson do Lago Leite Arie la Goldmann Caio Polesi Celia Gomes Cláudio Cruz Darci Figueiredo Edson CaeiroAlexandre Bamba André Acio li Armando Filho Caio Stolai Célia Sales Cláudio Eugeno Savietto Dárcio de Oliveira Edson M ontenegroAlexandre Diniz André Bedurê A rm ando Liguori Caiti Hauck Celso Cruz Cláudio Scabora Dario Bruno Edson RochaAlexandre Kavanji Andre Boll A rm inda Riólo Calix todelnham uns Celso Frateschi Clayre Gallizzi DarioUzam Edu SilvaAlexandre Krug André Caldas Arna ldo Drummond Camila B olaffi - Cuca Celso Sim Clayton Mortaya Davi de Brito Eduardo AlvesAlexandre Roit André Ceccato Ary Brandi Camila Morgado CesarAssolant Cleber Laguna Davi Faiu Eduardo ChagasAlexandre Torres André Chiaramelli A tilio Beline Vaz Carla Barbuy Masum oto César Augusto Cleide Queiroz Débora Duboc Eduardo CoutinhoAli Saleh A ndré Cruz A ugusto Pinto Carla Candio tto César Figureido Cléo Moraes Débora Dubois Eduardo EstrelaAlicio Amaral André Florêncio AureaLim a Carla De Gobbi César Gouvêa Clerouak Débora Muniz Eduardo LeãoAline Corrêa André Garolli Aury Porto Carlos Biaggio li César Pinto Cleusa Borges Deborah Lobo Eduardo M ancini

P \

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Lista Oficial dos Associados da Cooperativa Paulista de TeatroEduardo Semerjian Frandsco Carvalho Jefferson Calli Lincoln RollimEdye Soares Francisco Gaspar Jerusa Franco Lívia LisbóaEinat Falbel Francisco Medeiros Jerusa franco Lizette NegreirosElaine Frere Frederico Vieira Jica Lu grimaldiElcio Rodrigues Fredy Allan Jiddú Pinheiro Luah GalvãoElenira Peixoto Fusca Fusca Jô M oura Luah GuimarãezEliana Bolanho Gabi Mendel Joana Curvo Luana FreireEliana Carneiro Gabrie l Guimard João Acaib Lucciano DraettaEliana Santana Gabriela Cardoso João Andreazze Lua MacedoEliane Fuhrmann Lax Gabrie la Rabelo João Baptista Lucia BarrosoEliane Sombrio Gabrie la Schwab João da Silva Lucia ErcegEliane W einfurter Gabrie lla A rgento João Fábio Cabral Lucia GayottoElida Marques Genes Holder João Franco Lucia RomanoEliete Cigarini Genézio de Barros João Grembecki Luciana BarbosaElisangela Duarte George Passos Joca Andreazza Luciana BaroneEliseu Paranhos G eorgette Fadei Jolanda Gentilezza Luciana CarnielliElizabeth Cavalcante Geórgia Lengos Jonas Antunes Luciana LopesEloisa Domenici Geraldo Fernandes Jonathas Joba Luciana M agio loEloisa Elena Geraldo Filet Jorge Julião Luciana SaulElyzeu Munhoz Gero Camilo Jorge W ilson Luciana ViacavaEmerson Boy Gerson de Abreu José Andrade Luciano BortoluzziEmi Pedro Gerson Praxedes José Antônio do Carmmo Luciano ChirolliEmilio Moreira Gerson Steves José Bezerra Luciano G attiErica Rodrigues G iba Pedroza José Bosco Luciano QuirinoErica Stoppel G ilberto Caetano José Facdn Luciano SchwabErika Moura G ilda Vandenbrande José Ferro LuciellyDi CamargoErika Pagliuca Gilm ar Guido Jose G eraldo Petean LucieneAdamiErika Teruya G ina Tocchetto José Geraldo Rocha Luciene CunhaErike Busoni Giovanni Garcia José Pando Lucienne GuedesErnandes Araújo Gisela Millás José Puebla Ludh RaposoEsio M agalhães Giuseppe Aquino Josemir Kowalick Ludmila RosaEsteia Lapponi G loria Rivers Jotagê Alves Luis A lberto de AbreuEster Góes Gloriete Rodrigues Juan Beserra LuisD'AngeloEsther da Vega Graça Berman Juliana Balsalobre Luís MármoraEsther Repulho Grace Gianoukas Juliana Gontijo Luís Pini NaderEugênio La Salvia Guga Aranha Juliana Lacerda LuizAlexTassoEugênio Vieira Jr. Guga Bastos Juliana M onteiro Luiz AmorimEvanda Belizário Guilherme de Freitas Juliana Torezani Luiz André CherubiniEvandro Palma Guilherme Del Bianco Juliano Luccas Luiz Carlos LaranjeirasEvânio Teles Guilherme Jorge Juliano Pereira Luiz Carlos RibeiroEvelyn Cristina Gustavo Bayer Julio César Freire Luiz CasadoEvill Rebouças Gustavo Kurlat Júlio Rocha Luiz DamascenoF.E.Kokodit Gustavo Machado Júnia Busch Luiz Fernando Vaz JuniorFabek Capreri Gustavo M artins Kalil Jabbour Luiz SoaresFabiana França Gustavo Souza Karin Sichermann Luque DaltrozoFabiana Guglie lm etti Gustavo Trestini Kátia Barros Luzia M eneghiniFabiana Prado Gustavo Viciene Kátia Valentim M adanFabiana Vajman Guto Togniazzolo Keila Bueno M afa NogueiraFabiano Assis Halei Rembrant Keila Redondo M agali BiffFabiano Augusto Heitor Goldflus Keila Taschini M agali GearaFábio Aceiro Helen Helene Kelly Horacy M aira ChasserauxFabio Atorino Helena Albergaria Kika Antunes M aíra ScombattiFábio Esposito Helio Cícero Kiko Bellud Manuel BoucinhasFábio Hilst Hélio gerbas Kiko Marques Manuel FilhoFábio Ock Henrique Dantas Kiko Mendonça M ara HellenoFábio Retti Henrique Sitchin Kiko Mendonça M ara LimaFábio Secolin Henrique Stroeter Kil Abreu M arat DescartesFábio Secolin HeraldoFirm ino Laerte M ello Marcela KohleFábio Sena Hemandes de Oliveira Lanna Moura Marcela LealFátima Ribeiro Heron Medeiros Lara Córdula Marcello Airold iFaty Souza Hugo Oskar Lauro Lemes M arcello FerreiraFausto Brunini Hugo Possolo Lavínia Lorenzon M arcelo CastroFausto Franco Iara Jamra Lavínia Pannunzio M arcelo CunhaFelipe Matsumoto lllana Kaplan Lé Zurawski Marcelo JackowFernanda Andrade lio Krugb Leandro Feigenblatt M arcelo LahamFernanda D'Umbra Imara Reis Leandro Léo M arcelo MendesFernanda Haucke Indio Lele Maciel / Erilene Maciel M arcelo M onteiroFernanda Levy Inim ar dos Reis Lelena Anhaia M arcelo PintaFernanda Rapisarda Isabel Teixeira Lena Roque M arcelo RomagnoliFernanda Troque Isabela Graeff Leny Sousa Marcelo TucciFernanda Viacava Isabella Lomez Léo Doktorczyk M árcia BecharaFernando Bastos Isser Korik LeoLama Mareia BernardesFernando Bezerra Iva ldodeM elo leo na Cavalli Mareia de OliveiraFernando Carvalhaes Ivan Beserra Leonardo Alkm im Márcia DolcciFernando Fechio Ivan José Leonardo Chacra Mareia FernandesFernando Lee Ivana Debértolis Leonardo Diniz M árcia FernandesFernando Maatz IvoRuiz Garcia Leopoldo de Leo Junior M árcia NunesFernando M astrocolla Izabela Pimentel Leticia Sanches M arcilia RosárioFernando Neves Izilda Rodrigues Lianna Matheus M árcio CunhaFernando Petelinkar Jacqueline Obrigon Ligia Botelho M árcio MarcianoFernando Sampaio Jair Aguiar Ligia Veiga M areio MarquesFernando W effort Jairo Mattos Lilian de Lima M árcio MedinaFlávia Bertinelli Janaína Azevedo Lilian Guerra M árcio RodriguesFlávio Faustinoni Janaina Peresan Lilian Marchetti M árcio TadeuFlávio Kenna Janaina Rocha Lilian Vilela M árcio YáccofFlávio Vieilas Janice Rodrigues Liliana Junqueira Marco A ntônio BrazFran Barros Javert M onteiro Una Agifu Marco Auré lio CamposFrancisca Lourenço Jean Borges Lincoln Antonio Marco Vettore

Marcos Azevedo Ney Piacentini Renata Sad Simone FliescuMarcos Berman Nilson Muniz Renato Cuenca Simone GrandeMarcos Bottassi N ilton Dantas Renato M ano Simone MelloMarcos Carvalho N ilton Rosa Renato Ribeiro Siomara SchróderMarcos Damigo Nivanda M aria Santos Renato Vidal Soledad YungeMarcos Loureiro Nívio Diegues Rennata A iro ld i Sônia O itiacaMarcos Pavanelli Noemia Duarte Rhena de Faria Soraya SaideMarcos Suchara Noemia Scaravelli Ricardo Aguia r Sueli MatsuzakiMarcos Trompson Nora Prado Ricardo Fernandes Susete RodriguesMarcus Penna Nora Toledo Ricardo Fleitas Tadeu MenezesMarcus Perrenoud Norival Rizzo Ricardo Gali Tamis BalsalobreMarcya Harco Norma Gabrie l Brito Ricardo Gomes Tânia PaesM arelis Barbosa Norma Machado Ricardo Leitte Tarcísio JoséM arga Jacoby 0 Astro da Sanfona Rita Almeida Tata FernandesM aria Cristtina Marques Ofélia M. Lott Rita Corrêa Tatiana CavaçanaM aria Dressler Olayr Coan Rita Elmôr Tatiana SchunkM aria Duda 01'rver Filho Rita Ivanoff Tato FischerM aria Gomes Osvaldo Gonçalves Rita M artins Telma DiasM aria Leo Sgarbo Osvaldo Raimo Rita W irtti Telumi HelenM aria Rita Sanntos Oswaldo Mendes Roberta Sollera Teresa ConváM aria Tendlau Otávio Filho Roberto Alencar Tereza M arinhoM aria Thais Otávio M artins Roberto Cohen Tereza M on teiroMariana Cavalcante O thonie l Siqueira Roberto Gotts Thais CollotiM ariana Hein Pablo M oreira Roberto Lage Thais FerraraM ariana Mallamann Pamela Duncan Roberto M alle t Thania CastelloM ariana M arini Pascoal da Conceição Roberto Rocco Thatiane ValdrighiM ariana Senne Patricia Gaspar Roberto Rocha Theodora RibeiroM ariangela Prada Patrícia G ifford Roberto Rosa Tiche ViannaM aricene Gots Patricia Gordo Rodrigo Bolzan Tita RebuáM arilda Alface Patrícia Horta Lemos Rodrigo Lombardi Tom W ilMarília M oreira Patrícia Rizzo Rodrigo Matheus Toni D‘AgostinoM arina Cavalcante Patrícia Soares Rogério Brito Tony GermanoM arina Quinan Patricia Vanzolini Romana Flora Tuna SerzedelloM arina Villara Paula Calabró Romina Boemer Ubiraja ra VenezianeM arinho V illa Nova Paula Cohen Rosa Freitas Vadim N ikitinM ário Augelli Paula Klein Rosa Grobman Vagner SeragliaM ário B orto lo tto Paula Mucin Rosa Guimarães Vai PiresM ário M artin i Paula Zurawski Rosângela Frasão Valdeck de GaranhunsM ário Piacentini Paulinho de Moraes Rose de Oliveira Valdir RamosMaristela Tobar Paulo Barroso Rosi Campos Valeria D i PietroMartene Desidério Paulo da Rosa Ruben Espinoza Valéria PerussoM arlene Salgado Paulo Del Castro Rubens Caribé Valnice Vie ira BollaM arli Hatum Paulo Drumond Rubinho Louzada Vanessa CastroM arquinhos M onteiro Paulo Fabiano Rui M inharro Vanessa GerbelliM arta Baião Paulo Faria Ruiz Fantini Vanessa SillvaM arta G. M oura Paulo Federal Ruy Cortez Vânia BarboniM arta Prio lli de Oliveira Paulo Hesse Salete Fracarolli Vânia CavazzanaM aucirCampanholi Paulo Marcos Samantha Cara Vania LeiteM aurício Barros Paulo Mello Samara Carvalho Vany Cristina AlvesM auricio Domingos Orth Paulo Mendes Sandra Babeto Vera AbbudMaurício Lamussi Paulo Padilha de Oliveira Sandra Corveloni Vera LamyM auricio Lencasttre Paulo Roberto Bordin Sandra Grasso Vera M anciniM auricio Moraes Paulo Vasconcelos Sandra Mantovani Verônica GerchmanM auricio Tersarioli Pedro Paulo Bogosian Sandra Pacheco Verônica MelloM auro Medeiros Maez Pedro Pires Sandra Vargas Verônica NobiliM auro Persil Pepe Guimarães Sandro Florêncio Vicente FantinM aurycio M adruga Pérides Raggio Sandro Roberto V icente LatorreMáximo Bóssimo Petrônio G ontijo Sarah Lopez V ic tor de SeixasMelissa Vettore Petronio Nascimento Selma Pavanelli V irgínia BuckowskiM ika W in iaver Platão Capurro Filho Sérgio Audi Viv iane AlfanoM ila Ribeiro Plínio Soares Sergio Cabral Viviane DiasMilenaFilócomo Priscila Dubois Sérgio Carrera V iv iane FigueiredoM ilena M ilena Priscila Harder Sergio Chica V ladim ir CapellaM ilhem Cortaz Rafael Djunio r Sérgio Cumino W agner M enegareM ilton Morales Ramón Lemos Sérgio de Carvalho W alm ir SantanaM ire lla Brandi Raquel Barcha Sérgio Gambier W alte r BredaM iriam D'Errico ■ Raquel Tamaio Sérgio Khair W alter GarciaM irtes Ladeira Raul Barretto Sérgio Nunes W alter Navarro Jr.M irtes Nogueira Raul Figueiredo Sergio Portella W anda StefâniaMonicaAlla Ray M oura Sergio Rufino W ander RodriguesM ônica Guimarães Regina de Arruda Sérgio Santiago W elling ton DuarteM ônica Nassif Regina França Sérgio Serrano W ellington M oriconiM ônica Simões Regina Gald ino Sérgio Zurawski W illian GermanoNando Ramos Regina Gomes Sibele Cassia W ilson GomesNaty Presser Regina Goulart Sidnei Caria W ladim ir M afraNei Gomes Regina Lopes Sidnei M oreno W olfg an g PannekNeide Neves Reginaldo Borges Sildeia Corrêa W olney de AssisNeire Tramarim Reginaldo Faidi Silio M oura Youssef KhouriNelli Sampaio Régis Santos Silmara Garciah Zé Eduardo AmaranteNelson Beintani Reinaldo Puebla Silvestre Jr. Zebba Dal FarraNeto de Oliveira Reinaldo Santiago Silvia Ambert Zernesto PessoaNeto Medeiros Renata Artigas Silvia Brusk Ziza BrisolaNeusa Andrade Renata Bernardis Silvia FerreiraNeusa Velasco Renata Ferrari Silvia HandrooNew ton M oreno Renata Flaiban Silviane TicherNew ton Saiki Renata Jesionn Silvio RestiffeNewton Yamassaki Renata Kamla Simone BoerNey Mesquita Renata M elo S im one Brites

C o o per a tiv ap a u list a

DETEATRQ

Diretoria: Presidente - Luiz Amorim ; Vice-Presidente - José Geraldo Rocha; Secretário - Neto de Oliveira; Segundo S e c re tá r io -Alexandre Roit; T esou re iro -José Eduardo Petean; Segunda T e so u re ira -Débora Dubois; V o g a l- Cristiani Zonzini. Conselho Fiscal: Hugo Possolo, Sérgio Santiago e Beto Andreatta. Suplentes do Conselho Fiscal: Luciano Draetta, Flávio Faustinoni e Luis André Cherubini.

No Front: A dm in istradora- Mariceni Gregorut; Auxiliar A dm in istra tiva- Audrei Luana; Relações P úb lica s-Fátima Ribeiro; Assistente Contábil - Carlos Roberto; Auxiliar de Escritório - André Araújo; Recepcionista - Luana Kavanji; Faxineira - Maria das Montanhas; Office-boy- Ricardo Pereira Barroso; Contabilidade - Âncora Assessoria Contábil.

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De Mala e Cuiacom o Circodélico

direção de Silnei Siqueira sábados e domingos às 11 h - até 1/10

Teatro José Ermirio de Moraes União Cultural Brasil - Estados Unidos

Rua Coronel Oscar Porto 208 - Tel.: 3885.1022

João Pé no Chãocom o Kapaficusdireção de Paulo Barroso sábados e domingos às 16h - de 9/09 a 15/10 Teatro Sérgio Cardoso - sala Pascoal Carlos Magno Rua Rui Barbosa 153 - Tel.: 288.0136

Que História é Essa?com Os Pimentas Atônitosdireção de Christina Trevisan

sábados e domingos às 16h - até 3/12 desconto de 40% para cooperados com até 3 acompanhantes

Teatro Ruth Escobar Rua dos Ingleses 209 - Tel.: 289.2358

Quero a Luacom a Companhia Letras em Cenadireção de Kiko Jaesssábados e domingos às 15h - até 1/10Teatro SESC AnchietaRua Dr. Vila Nova 245 - Tel.: 256.2281

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t z s ix j C o o p e r a t iv aF & lf PAULISTA L n ly J D t*T íA TR Q

GRUPOS QUE FAZEM O TEATRO ACONTECER

A LlRICO CIA. PAULISTA CIA. DO FEIJÃO FRACTONS NÚCLEO IMPRENSAA PALAVRA E 0 CESTO CIA. DO LATÃO FOLIAS DRAMÁTICAS NÚCLEO SAO PAULO DE TÉCNICOSABACIRCO CIA. DOS INSIGTHS GIOCONDA CRIAÇÃO TEATRAL nudeodeatores.brACORDES CELESTINOS CIA. DOS LOBOS GIRA CIA. TEATRAL OLHAR IMAGINÁRIOACROBÁTICO FRATELLI CIA. DOS SETE GIRASONHOS OMSTRABANDALUZ- TEATRO DE ANIMAÇÃO CIA. FALBALÁ GRANDIOSA OA REDUZIDA DE TEATRO ILIMITADO ÓPERA SECAARARAMA CIA.FRATERNAL DE ARTES E MALAS ARTES GRUPO A JACA EST OS CHARLES E CIA.AS MENINAS DO CONTO CIA. LETRAS EM CENA GRUPO AGORA DE ATORES OS DOISATMOSFERA MÁGICA CIA. DRAMÁTICA GRUPO ARLEQUINS DO TEATRO OS EXTRADIVÁRIOSB'LUME CENA & CIA CIA. LIVRE GRUPO AS GRAÇAS OS HERMENEUTASBAMBU DE VEZ CIA. LÚDICA GRUPO ASFALTO SELVAGEM OS PESSOASBALANGANDAÇA CIA. CIA. MARIA BONITA GRUPO ATELIÊ DE TEATRO PARCERIA.COM.BRBALEIA AZUL CIA. PAULICÉIA GRUPO BARATA ALBINA PARLAPATÕES, PATIFES E PASPALHÕESBARRACÃO TEATRO CIA. PAULISTA DE PANTOMINA GRUPO CIRCO BRANCO PERSONABICICLETAS VOADORAS CIA. PANTURRILHA DE TEATRO GRUPO ClRCULO DE COMEDIANTES PESSOAL DO FAROESTEBONECOS URBANOS CIA. PAVANELLI GRUPO DETOTRO BENDITOS EMALDITOS PIAFRAUSBOTO VERMELHO CIA. PIC E NIC 2 GRUPO DE TEATRO ESTAÇÃO CIÊNCIA PIC E NICCADERNO COR DE ROSA CIA. POMPA CÔMICA GRUPO DE TEATRO FILHOS DE PRÓSPEROS PIMENTAS ATÔNITOSCAIXA DE FUXICO CIA. PRAZENTEIRA DE TEATRO GRUPO DE TEATRO X PINUSPLOFTCAIXA DE IMAGENS CIA. RASO DA CATARINA GRUPO ESTRANGEIRO PROJETO CENAS E LETRASCALIBAN CIA. S. JORGE DE VARIEDADES GRUPO FORÇA TAREFA RAMA-KRYACANTOS E ATOS CIA. SOLITÁRIA GRUPO JA RAY LUARCAVALEIRO DA MAO DE FERRO CIA. STROMBOLI GRUPO LÉ COM CRÉ RENATA JESIONCENTRO DE ARTES CÊNICAS DO TUCA CIA. TATALIS GRUPO MANIFESTA DE ARTE CÔMICA ROLETA RUSSACHIQUITITAS CIA. TEATRAL ARTE 8 VIDA GRUPO MANGARÁ SAIA JUSTACIA. A CASA DO SOL CIA. TEATRAL TERRA BRASILEIRA GRUPO MOMA SHERAZADECIA. ALÉM TEMPO CIA. TEATRO DE PAPEL GRUPO 0 CACHORRO DACACILDA SOBREVENTOQA ANJOS VOADORES DEQRCO-TEATRO CIA. TRIPTAL DECISUS GRUPO PASÁRGADA STÚDIO ARTE VIVACIA. ARTHUR ARNALDO CIA.TRUKS-TEATRO DE BONECOS GRUPO TEATRAL ARTEIROS STULTlFERAS NAVISCIA. ARTICULARTE DE TEATRO CIA. VANDENRIZZO DE TEATRO GRUPO TEATRAL CÊNICOS E ClNICOS TEATRO BALAGANCIA.ATURARTE CIA. ZAGREU DE TEATRO GRUPO TEATRO DE RISCO TEATRO CARTELCIA. AUTO FALANTE CINCOINCENA GRUPO TEMPO TEATRO DIADOKAICIA. BANDO CIRANDAR GRUPO VIRAMUNDO TEfflCACWTONÚQÍODOCRUPOTBGDNSOA BRASILEIRA DE MYST&IOS E NOVIDADE CIRCO E CIA. IMA CIA. TEATRAL TEATRO DE MAMULENGOMESTREVAUKXCIA. BURLANTIM CIRCO GRAFITTI (INDIVIDUAL) TEATRO DO MITOCIA. CARICATURAS CIRCODÉLICO IRMÃOS NICOLAU TEATRO DOS QUINTOCIA. CASCA DE ARROZ CLIPS E CLOPS KAPAFICUS t e a t r o In t im oCIA. CÊNICA NAU DE ÍCAROS COAN E CIA. KYO TEATRO POR UM TRIZCIA.CEMITÉRIO DE AUTOMÓVEIS CONFRARIA DA CRIAÇÃO LADRÕES DE METÁFORA TEATRO 4GAR0UPASCIA. CIRCENSE VARIETE ETECETERA CONFRARIA DE PEQUENAS MENTIRAS LA MamaNina TEATRO SEM NOMECIA. DE TEATRO FURUNFUNFUN CONFRARIA DETEATRO NIHIL LA MlNIMA TEATRO VENTO FORTECIA. CIRCO NAVEGADOR CONTANDO FLORES LE PLAT DU JOUR TEATRO VIVOCIA. CLÁSSICA COROPOSTA LINHAS AÉREAS TEATRO XCIA. COISA E TRECO DELlRIO URBANO LUARNOAR TEATRO AOS TRAGOSCIA. CONCEIÇÃO ACIOLI DRAGÃO 7 LUX IN TENEBRIS THE SOLITARY GOATSCIA. CORES VIVAS DRAMARAMA LUZ E RIBALTA TRAGÉDIA POUCA É BOCAGECIA. DA GINA DUO CLOWN MAE CORAGEM TRAQUEJOSEALENTOSCIA. DAS ARTES DUO MARC E FERRAN MARZIPAN TRECOS E CACARECOSCIA. DE ARTE OSTENSIVA DUO TEATRAL MEGAMINI TREINADORES DA ALEGRIACIA. DE ROCOCÓZ ESCOLA LIVRE DE TEATRO METAMORFACES TREINART "IN COMPANY"CIA. DE TEATRO ERA UMA VEZ ESCRITÓRIO FANTASIA NA CIA. DO SOL TRIO PIRATINYCIA. DE TEATRO FÁBRICA SAO PAULO EUREKA NATT- NÚCLEO DE ARTE DOS TÉCNICOS DE TEATRO TROUPE DE ATMOSFERA NÔMADECIA. DE TEATRO ÓPERA NA M A U ENCENAÇÃO NT2AM TRUPETRUZCIA. DE TEATRO MEVITEVENDO EXPRESSO ART NÚCLEO ABACARÔ TRUPE VERMELHAQA DE TEATRO OS VENDEDORES DE MASCARAS FABRICA CÊNICA NÚCLEO AANGATU VAGALUM TUM-TUMCIA. DE TEATRO PANDORGA fAb r ic a CIA. DE TEATRO n ú c l e o Ag o r a V IU SÉSAMOCIA. DELIRIUM TREMENS CIA. DO ACASO CIA. DO DIVINO

fAb r ic a l ú d ic a FARÂNDOLA TROUPE FIM DOS CONFINS

NÚCLEO BARTOLOMEU NÚCLEO DE P. LATINO AMERICANA NÚCLEO DO CASTELO

ZIRKUS