Neurociências - Drogas

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    1/57

    UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEDEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

    NEUROCINCIASPROF SUELEN MARQUES

    A

    DROGAS eNEUROCINCI

    A Ana CarolinaBrbaraBrunaLarissaMarcela

    Glaucia

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    2/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    3/57

    HHISTRICOISTRICO NONO BBRASILRASIL

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    4/57

    EESCRAVOSSCRAVOS EE OO PITOPITO OO PANGOPANGO

    A semente de maconha foi trazida, da frica para oBrasil, s escondidas, pelos escravos.

    Rituais e uso recreativo

    O Brasil foi o primeiro pas do mundo a editar uma leicontra a maconha

    proibida a venda e o uso do pito do pango, bem como aconservao dele em casas pblicas. Os contraventores sero multados, asaber: o vendedor em 20$000, e os escravos e mais pessoas, que deleusarem, em trs dias de cadeia.(Mott in Henman e Pessoa Jr., 1986)

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    5/57

    DDIFUSOIFUSO DODO CONSUMOCONSUMO

    Anos 60, o uso damaconha volta a serdifundido pela cultura

    hippie

    Ditadura Militar

    Anos 70, ela passa a serconsumia pela classemdia branca.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    6/57

    MMARGINALIZAOARGINALIZAO EE AA CINCIACINCIA

    Cigarro : boom de consumo na dcada de 50, s nosanos 80 comearam a surgir dados realmenteconfiveis

    Maconha explodiu na dc. de 60 e ainda hoje osestudos sobre ela no representam nem 1% dosestudos sobre cigarro.

    Uma conseqncia da marginalizao do usurio,principalmente na rea da sade, so dadosinconclusivos: ningum pergunta para o paciente seele fuma um e quando pergunta no h garantia de

    que vai ouvir a verdade.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    7/57

    SSISTEMAISTEMA CANABINODECANABINODE

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    8/57

    PPRINCIPAISRINCIPAIS RRECEPTORESECEPTORES

    SNC possui receptoresespecficos para canabinodesendgenos e para o THC

    CB1: todo o crebro, prximoas terminaes nervosas deneurnios (cortex frontal.Cerebelo, ncleos da base e

    hipocampo)

    CB2: localizado em tecidosperifricos e principalmente nosistema imunolgico

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    9/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    10/57

    PPRINCIPAISRINCIPAIS CCANABINOIDESANABINOIDES PPSICOATIVOSSICOATIVOS

    Delta 8 THC

    Delta 9 THC

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    11/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    12/57

    SSISTIST. GABA. GABA EE SSISTIST.. GGLUTAMATOLUTAMATO

    Capaz de inibir tanto osistema GABA quanto o

    sistema glutamato

    Alterao entre perodos demaior atividade (trabalho,

    esporte, etc) e menoratividade (situao dedespreocupao erelaxamento)

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    13/57

    FFUNCIONAMENTOUNCIONAMENTO

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    14/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    15/57

    AALTALTA SSOLUBILIDADEOLUBILIDADE LLIPIDICAIPIDICA

    Inalao e ingesto comcomidas gordurosas

    Acmulo no pulmo edemais rgos com forteacumulo de gordura(crebro, testculos e

    prprio tecido adiposo)

    Diferente dos demaisneurotransmissores queso solveis em gua

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    16/57

    AALTALTA SSOLUBILIDADEOLUBILIDADE LLIPIDICAIPIDICA

    Excreo

    urina, bile, leite materno e fezes

    Exame toxicolgico

    Urina : 3 a 7 dias

    Gravidez e amamentao

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    17/57

    PPRINCIPAISRINCIPAIS EFEITOSEFEITOS

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    18/57

    NNEOCORTEXEOCORTEX

    Responsvel pelo controlemotor e pelas funes

    cognitivas superiores

    Desregulamento do ciclosono-vgilia

    Falta de consenso quanto aprejuzos permanentes

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    19/57

    DISTRBIOS MENTAISDISTRBIOS MENTAIS

    O THC pode ser um fator de riscos para psicosesAltas doses de THC podem induzir uma psicose txica

    porque h grande quantidade de receptores CB1 no

    sistema lmbico, provocando alucinaes

    H estudos que relacionam o sistema endocanabinidecom distrbios questes afetivas, como a esquizfrenia

    Na esquizofrenia, existem algumas caractersticas chamadas de sintomasnegativos. Os pacientes apresentam grande achatamento do afeto.Parece que a maconha estimula a evocao de sentimentos e sensaesque essas pessoas desconheciam e disso decorreria enorme dependncia.Com base nesses dados, est sendo estabelecida nova teoria sobre osefeitos da maconha .

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    20/57

    PPERDAERDA DEDE MMEMRIAEMRIA

    Hipocamporico em terminaes nervosas inibitrias e excitatrias

    Sistema excita trio mais afetado pelo sistemacanabinode

    Prejuzo na memria de curto prazo. Usurios crnicosno conseguem consolidar memrias de longo prazopor estarem constantemente sobre o efeito do THC

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    21/57

    FFOMEOME

    Hipotalamoproduo de leptina(hormnio supressor de apetite)

    Sistema canabinode age comomodelador da ao daleptina (efeito inibitrio)

    Ganho de peso e desejo decomer ,principalmente doce.

    Uso teraputico: AIDS

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    22/57

    REPRODUO

    y Diminuio da libido masculina

    y Diminuio da produo de espermatozides

    y A longo prazo, prejudica a maturao dos vulos

    y No recomendvel que um casal que desejeengravidar se exponha ao THC

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    23/57

    GRAVIDEZGRAVIDEZ

    O THC pode levar a a perda de peso do feto e ao parto

    prematuroA exposio do feto ao THC pode levar a problemas nos

    funes cognitivas superiores

    O princpio ativo da maconha (delta-9-THC) mostrou-se capaz de

    diminuir a concentrao sangunea de hormnio luteinizante (LH) e deprolactina, sem ao sobre o hormnio folculo-estimulante (FSH), emestudos animais

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    24/57

    Confundidores de pesquisa

    Processos cerebrais em formao

    Estimulo no aumento de receptores canabinides,induzindo ao uso crnico

    AADOLESCNCIADOLESCNCIA

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    25/57

    FFUNOUNO MMOTORAOTORA

    Coordenao motora e equilbrio

    Grande concentrao de CB1 nos terminais nervosos

    inibitrios (GABA)

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    26/57

    RRELAXAMENTOELAXAMENTO MUSCULARMUSCULAR EE DORDOR

    Existem receptores canabinodes ao longo de todo o

    circuito da dor (enervao perifrica, medula espinhale crebro), portanto, deste modo h estudos quedemonstrao que o sistema canabinode capaz dediminuir a sensibilidade.

    Uso teraputicodoenas inflamatrias, dores crnicas, ps-operatrio, etc

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    27/57

    CCIRCULAOIRCULAO

    A vaso dilatao daconjuntiva

    Taquicardia

    Uso teraputico

    tratamento do glaucoma:diminuio da pressointra-ocultar

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    28/57

    CCOCANAOCANA

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    29/57

    OORIGENSRIGENS DADA COCANACOCANA

    > Razes nas grandes civilizaes pr-colombianas dos Andes que, h mais de 4500anos, j conheciam e utilizavam a folha extrada da

    planta Erythroxylon coca;> Numerosas lendas se referem a ela em

    associao aos mistrios sagrados da fertilidade,da sobrevivncia e da morte, assim como de

    prticas curativas.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    30/57

    OORIGENSRIGENS DADA COCANACOCANA

    > Era utilizada pelos incas h mais de 1200 anos;

    > Eles atribuam planta propriedades mgicas econsideravam-na sagrada: acreditavam que com ela,

    entravam em contato com deuses e espritos, que osprotegiam.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    31/57

    DDIFUSOIFUSO DADA COCANACOCANA

    > Levada ao conhecimento europeu j nosprimeiros anos da colonizao espanhola, por

    Amrico Vespcio (1505);

    > O interesse europeu pelas propriedadesfarmacolgicas da folha de coca apareceu comintensidade no sculo XIX.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    32/57

    AA COCANACOCANA NANA MEDICINAMEDICINA

    >Em 1855, o qumico alemo FriedrichGaedecke conseguiu o extrato das folhas decoca, o erythroxylene;

    >Em 1859, o qumico alemo Albert Niemannconseguiu isolar, entre os seus numerososalcalides, o extrato de cocana; Os demais

    alcalides compreendem a nicotina, a cafena ea morfina;

    .

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    33/57

    AA COCANACOCANA NANA MEDICINAMEDICINA

    > Em 1898, foi descoberta a frmula exata de suaestrutura qumica;

    > Em 1902, Willstatt (prmio Nobel) produziucocana sinttica em laboratrio. Sob a forma decloridrato de cocana, a cocana forma um pbranco cristalino.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    34/57

    FFREUDREUD EE AA COCANACOCANA

    > Em 1884, publicou um livro chamado "Ubercoca" (sobre a cocana), no qual defendeu seu usoteraputico;

    > Aps quatro anos de sua publicao original,Freud voltou atrs, rendendo-se s evidnciasde que a "droga milagrosa" tinha uma srie deinconvenientes;

    > Usada como tratamento nadependncia de morfina;

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    35/57

    CCOMERCIALIZAOOMERCIALIZAO

    > No ano de 1863, um qumico da Crsega,ngelo Mariani, inventou uma mistura de folhasde coca com vinho, denominando-a de "VinMariani".

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    36/57

    CCOMERCIALIZAOOMERCIALIZAO

    > Em 1886, John Styth Pemberton criou um "softdrink" isento de lcool. Possua cocana e extratode noz de cola e era usado como tnico para o

    crebro e os nervos. Assim nasceu a Coca-Cola.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    37/57

    UUSOSO EMEM MASSAMASSA DADA COCANACOCANA

    > Em 1885, viagens e armazenamento das folhas decoca foram simplificados, os preos caram, e oconsumo de cocana semi-refinada aumentousubstancialmente. Dessa forma, houve uma rpida

    exploso de fbricas de medicaes utilizando acocana em diversos produtos;

    > Operando na ausncia de leis ou regulamentos que

    limitassem a venda ou o consumo, a cocana tornou-sepresente em farmcias, mercearias e bares. Uma nicafbrica, em 1885, oferecia cocana em 15 diferentesformas, incluindo cigarros, charutos, inalantes, cristais,licores e solues.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    38/57

    DDIMINUIOIMINUIO DODO USOUSO DADA COCANACOCANA

    > O surgimento de regulamentaes e leisrestritivas, como o Decreto-lei Federal n 4.292 de 6de julho de 1921,que no Brasil, tornaram a cocanamenos disponvel para a populao em geral;

    > O conhecimento da populao sobre os efeitosnocivos da cocana em grandes quantidadestambm ajudou no declnio do uso de droga.

    > Ocorreu no incio do sculo XX, depois doboom do final do sculo XIX;

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    39/57

    DDCADACADA DEDE 8080

    > O mundo depara-se com o ressurgimento dacocana como uma droga de largo consumo;

    > Maior produo e a uma distribuio mais

    eficaz realizadas por alguns cartis detraficantes sul-americanos;

    > 1985- surgimento do crack nas Bahamas-

    nova fase da histria da cocana.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    40/57

    TTOLERNCIAOLERNCIA

    Tolerncia

    Fenmenos neuroadaptativos:- Sensibilizao-

    Kindling

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    41/57

    SSNDROMENDROME DEDE AABSTINNCIABSTINNCIA

    - Fase I: Crash - cerca de 15-30 minutos aps cessadoo uso da droga, persistindo por cerca de 8 horas, epodendo estender-se por at 04 dias.

    - Fase II: Sndrome disfrica tardia - inicia-se de 12 a 96horas depois de cessado o uso, seguindo-se ao crash,pode durar de 02 a 12 semanas.

    - Fase III: Fase de extino - os sintomas diminuem oucessam por completo.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    42/57

    CCONSEQUNCIASONSEQUNCIAS FISIOLGICASFISIOLGICAS

    -- Delrios

    - Parania

    - Alucinaes- Ruptura do septo nasal e

    perda do olfato

    - Rabdomilise

    - Disfuno respiratria- Arritmias ventriculares

    - Vida em funo da droga

    - Nuseas- Irritabilidade

    - Agressividade- Depresso- Tentativas ou risco de suicdio- Desmotivao- Sonolncia- Perda de apetite

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    43/57

    - Cocana

    - Cocaine in the human brain http://www.youtube.com/watch?v=Tqwo9dmIXAQ

    - Addicted brain http://www.youtube.com/watch?v=7A4Qxx7j63Y&featu

    re=related

    - Dopamina cocana http://www.youtube.com/watch?v=L8sEJNNTAl8

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    44/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    45/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    46/57

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    47/57

    TTRATAMENTOSRATAMENTOSFFARMACOLGICOSARMACOLGICOS

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    48/57

    CCOCANAOCANA

    Baclofem- I

    nibe a liberao do neurotransmissor Dopamina

    -Promete ajudar os usurios de cocana a vencer a dependncia,segundo estudo realizado por pesquisadores do Instituto deNeuropsiquiatria da UCLA

    - Combinado com aconselho psicolgico obteve efeitossignificantes.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    49/57

    AABILIFYBILIFY

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    50/57

    AABIFILYBIFILY

    - Aripiprazol, um antipsictico atpico

    - Neurolptico, ele atua inibindo a excitao e a agitaoe tambm eliminando ou diminuindo distrbiospsicticos como os delrios e as alucinaes

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    51/57

    MMACONHAACONHA

    A pesquisa clnica da farmacoterapia paradependncia de maconha permanece ainda na "sua

    infncia". Algum potencial de utilidade parece existir entreos antidepressivos e os medicamentos ansiolticos notratamento da dependncia desta droga. Porm, maisestudos controlados so necessrios antes que qualquerconcluso ou recomendao possa ser feita. Agentes que

    visem os receptores canabinides tambm podem mostrar-

    se teis, mas novamente no foram exploradossuficientemente.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    52/57

    MMACONHAACONHA

    - Antidepressivos ou medicamentos ansiolticos podem ter umpapel no tratando da dependncia de maconha.

    -

    Fluoxetina(diminuio quando em pacientes com depresso e

    com problemas de alcoolismo, alm da dependncia de maconha)

    - Buspirona (tratamento de ansiedade em pacientes dependentesde opiide no reduziu os sintomas de ansiedade; os pacientesque receberam buspirona tiveram uma reduo estatisticamentesignificativa quanto ao uso de maconha )

    - O nefazodone diminuiu os relatos de ansiedade e de dormuscular durante o perodo de abstinncia, mas no reduziusentimentos de irritabilidade ou melhorou a qualidade de sono

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    53/57

    UUTILIZAOTILIZAO DEDE RREMDIOSEMDIOS

    - Utilizado unicamente insuficiente

    - Educao sobre a medicao

    - Evitar recadas freqentes

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    54/57

    OO LUGARLUGAR DADA PPSICOLOGIASICOLOGIA NONO

    TRATAMENTOTRATAMENTO DOSDOSTOXICMANOSTOXICMANOS

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    55/57

    CCAPSAPS CCENTROENTRO DEDE ATENOATENO PSICOPSICO--SOCIALSOCIAL

    Tipos:

    Caps - psicoticosCapsi - crinaca e adolescentes

    Caps AD Alcool e drogas

    Dimensionamento

    Tipo I- Municpios entre 20 a 70.000 habitantes

    Tipo II- Municpios com mais de 70.000 a 200.000habitantes

    Tipo III- Municpios com mais de 70.000 a 200.000habitantes

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    56/57

    RREDUOEDUO DEDE DDANOSANOS

    A reduo de danos se prope antes a escutar o usurio e o uso queele faz das drogas e, partindo disso, agir reduzindo tanto quantopossvel os eventuais prejuzos que vem sendo acarretados a esseindivduo pelo uso indevido das drogas, bem como orient-lo nosentido de fazer um uso menos prejudicial. Desse modo, a RD nocoloca os usurios em nenhum outro lugar seno no de cidadoscom direito vida e sade, e estimula nessas pessoas prticasde cuidado de si para que possam efetivamente tomar seuslugares no tecido social independentemente de uma adequao moral hegemnica abstinente. Dito de outro modo, a RD age no

    sentido de transformar a realidade do usurio de drogas de umasituao de margem, marcada por estigmas sociais que o prendema um lugar de aberrncia, de desviante, sujo, doente e criminosopara um lugar de cidado com direitos, considerando-o em suasingularidade e valorizando suas escolhas.

  • 8/6/2019 Neurocincias - Drogas

    57/57

    CCONCLUSOONCLUSO

    - O sujeito drogadicto para a Psicanalise- Trabalhos possveis em um Caps- Fim do tratamento?- O lugar do terapeuta