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página 2 Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo: Um desafio multidisciplinar página 3 A importância da transmissão dos valores de pânico página 4 Estudo de Caso: Neoplasia de Células de Hürthle: página 6 Serviço de Medicina Fetal página 7 Lazer & Cultura: A Construção de uma Sociedade Verde página 8 Agenda: Congressos, Eventos e Cursos Envie suas sugestões para a próxima edição do Saúde em Exame: [email protected] Caro Colega, Como profissionais de saúde, todos nós sabemos o quanto agilidade pode ser essencial no tratamento de algumas enfermidades. Para auxiliar os médicos a melhor assistirem e preservarem a vida do paciente, a Diagnósticos da América — DASA transmite durante 24 horas por dia, sete dias por semana, os Valores de Pânico (VP), ou seja, um valor crítico em um exame diagnóstico que implique em ação médica imediata, para que o paciente não corra risco de vida. Como o contato é realizado por telefone, a abordagem do tema chama a atenção para um outro ponto: é fundamental o cadastro atualizado de médico e clientes. Mantendo o objetivo de parceria e apoio ao trabalho do médico, nesta 9ª edição do Saúde em Exame trazemos um estudo de caso de diagnóstico de Neoplasia de Células de Hürthle, realizado pela integração dos resultados de análises clínicas, ultra-sonografia e citopatologia. O laudo integrado de tireóide é feito por um grupo de endocrinologistas especialmente alocado para este fim e foi implantado há pouco mais de um ano nas marcas Club DA (SP e RJ), Lâmina (RJ) e Delboni Auriemo (SP), com expansão posterior para Frischmann Aisengart (PR) e algumas unidades Bronstein (RJ). Importante dizer que não há interferência na relação médico-paciente, já que o laudo integrado é entregue exclusivamente ao médico assistente. Em outras duas matérias, falamos sobre a importância da investigação laboratorial de indivíduos que apresentam tromboses venosas recorrentes, tromboses arteriais ou perdas fetais sem explicação evidente em um estudo sobre a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) e apresentamos os serviços da DASA em Medicina Fetal, que auxiliam o médico no acompanhamento de gestações de alto risco. Trazemos ainda uma agenda dos próximos Eventos e Congressos na área médica para você se manter atualizado. E, se por muito tempo, a importância da preservação do meio ambiente para garantir a sobrevivência mundial foi apenas especulação, hoje o tema está completamente inserido no dia-a-dia da sociedade. O mundo está se tornando “verde”. Nossa matéria de lazer desta edição fala sobre como o conceito de sustentabilidade faz parte do itens que consumimos, inclusive no setor automotivo. Esperamos que goste. Uma boa leitura! DR. LUIZ GASTÃO MANGE ROSENFELD Vice-presidente Médico Diagnósticos da América E ditorial N esta Edição: Informativo Médico Ano III • Edição 09 • Abril 2008

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página 2Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo:

Um desafio multidisciplinar

página 3A importância da transmissão dos valores de pânico

página 4Estudo de Caso:

Neoplasia de Células de Hürthle:

página 6Serviço de Medicina Fetal

página 7Lazer & Cultura:

A Construção de uma Sociedade Verde

página 8Agenda:

Congressos, Eventos e Cursos

Envie suas sugestões para a próxima edição do Saúde em Exame: [email protected]

Caro Colega,

Como profissionais de saúde, todos nós sabemos o quanto agilidade pode ser essencial no tratamento de algumas enfermidades. Para auxiliar os médicos a melhor assistirem e preservarem a vida do paciente, a Diagnósticos da América — DASA transmite durante 24 horas por dia, sete dias por semana, os Valores de Pânico (VP), ou seja, um valor crítico em um exame diagnóstico que implique em ação médica imediata, para que o paciente não corra risco de vida. Como o contato é realizado por telefone, a abordagem do tema chama a atenção para um outro ponto: é fundamental o cadastro atualizado de médico e clientes.

Mantendo o objetivo de parceria e apoio ao trabalho do médico, nesta 9ª edição do Saúde em Exame trazemos um estudo de caso de diagnóstico de Neoplasia de Células de Hürthle, realizado pela integração dos resultados de análises clínicas, ultra-sonografia e citopatologia. O laudo integrado de tireóide é feito por um grupo de endocrinologistas especialmente alocado para este fim e foi implantado há pouco mais de um ano nas marcas Club DA (SP e RJ), Lâmina (RJ) e Delboni Auriemo (SP), com expansão posterior para Frischmann Aisengart (PR) e algumas unidades Bronstein (RJ). Importante dizer que não há interferência na relação médico-paciente, já que o laudo integrado é entregue exclusivamente ao médico assistente.

Em outras duas matérias, falamos sobre a importância da investigação laboratorial de indivíduos que apresentam tromboses venosas recorrentes, tromboses arteriais ou perdas fetais sem explicação evidente em um estudo sobre a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF) e apresentamos os serviços da DASA em Medicina Fetal, que auxiliam o médico no acompanhamento de gestações de alto risco.

Trazemos ainda uma agenda dos próximos Eventos e Congressos na área médica para você se manter atualizado. E, se por muito tempo, a importância da preservação do meio ambiente para garantir a sobrevivência mundial foi apenas especulação, hoje o tema está completamente inserido no dia-a-dia da sociedade. O mundo está se tornando “verde”. Nossa matéria de lazer desta edição fala sobre como o conceito de sustentabilidade faz parte do itens que consumimos, inclusive no setor automotivo. Esperamos que goste.

Uma boa leitura!

Dr. Luiz Gastão ManGe rosenfeLDVice-presidente MédicoDiagnósticos d a América

Editorial Nesta Edição:

Informativo Médico Ano III • Edição 09 • Abril 2008

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A síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF) foi definida na década de 80 como a associação de perdas fetais recorrentes e/ou tromboses arteriais, venosas ou de pequenos vasos em pacientes com anticorpos antifosfo-lipídeos (aPL). Os aPL podem ser detectados através de técnica imunoenzimática (ELISA), como os anticorpos IgG e IgM anticardiolipina (aCL) ou anti β-2 glicoproteína I (aβ2GPI); ou por técnicas de coagulação in vitro como lúpus anticoagulante (LAC). Além das tromboses evidentes e das manifestações obstétricas necessárias para a classificação da SAF, outras manifestações clínicas relacionadas com os aPL são trombocitopenia, anemia hemolítica, alterações neurológicas sem isquemia evidente e lesões cutâneas, de espectro variado desde o livedo reticularis até necrose cutânea. A SAF é reconhecida atualmente como a trombofilia adquirida mais comum. As manifestações clínicas são hetero-gêneas e refletem o local onde há a presença de trombose, podendo ocorrer em vasos arteriais ou venosos de qualquer calibre e em qualquer órgão ou sistema, desenvolvendo-se de modo abrupto ou insidioso. Os aPL são, na realidade, uma família heterogênea de anticorpos. Em 1990, foi descoberto que os aPL de pacientes com SAF mobilizavam um cofator plasmático que se liga à cardiolipina e que os aPL de indivíduos com infecções (onde não há uma associação com trombose) esse cofator era dispensável. Verificou-se que

esse cofator era a β2GPI, um anticoagulante natural. Posteriormente, outras proteínas plasmáticas foram identificadas como outros cofatores que participam da ligação dos aPL à fosfolipídeos aniônicos. O conceito de que a β2GPI é um importante antígeno para os aPL foi reforçado por estudos em modelos animais.

A presença de títulos moderados ou altos de aCL ou LAC persistentemente está correla-cionada a um risco de 4 a 5% ao ano de um primeiro evento trombótico. Vários meca-nismos patogênicos foram propostos para explicar a ocorrência de trombose e perdas fetais em pacientes com aPL. Alguns estudos apontam para o aumento da expressão de moléculas de adesão endoteliais, aumento da síntese de citocinas e interferência com a síntese de prostaglandinas. Outros destacam o desequilíbrio entre a síntese plaquetária de tromboxane A2 e a síntese endotelial de prostaciclina como o causador do estado pró-trombótico. Porém, existem outras pro-postas como inibição da ação antitrombótica das proteínas C e S e a maior expressão de fator tecidual. Em relação às perdas fetais, observa-se claramente trombose de vasos placentários. Um mecanismo proposto é o deslocamento de anexina V (anticoagulante natural) de seus sítios de ligação nos fosfo-lipídeos placentários. Pela heterogeneidade dos aPL, clinicamente e sorologicamente,

incluindo a natureza dos cofatores, é possível que mais de um mecanismo patogênico seja responsável pelas manifestações clínicas.

A trombose venosa profunda pode ser compli-cada por embolia pulmonar e é a manifestação mais comum da SAF na maioria dos centros. Pode ocorrer após um evento desencadeante como um parto, repouso prolongado ou uso de estrógenos. Acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico e ataque isquêmico transitório (AIT) são manifestações neurológicas relata-das na SAF assim como enxaqueca refratária a analgésicos comuns, disfunção cognitiva a demência por múltiplos infartos, crises convulsivas, mielite transversa e a coréia. AVE é a mais comum em pacientes com aPL das manifestações neurológicas. Como nos eventos venosos, existe recorrência nos casos de AVE e AIT. Uma forma de apresentação rara, porém muitas vezes devastadora é a cha-mada de síndrome catastrófica, onde vários órgãos são envolvidos em um curto espaço de tempo. Os fatores que a precipitam podem incluir infecções, procedimentos cirúrgicos e retirada do tratamento anticoagulante. A SAF catastrófica deve ser tratada agressivamente com anticoagulação plena e se possível, gamagloulina endovenosa ou rituximabe.

Poucos estudos randomizados e prospectivos foram realizados até o presente sobre medidas profiláticas e terapêuticas. Todos os pacientes

Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo:

UM DESAFIO MULTIDISCIPLINAR

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com SAF estabelecida por manifestações trombóticas ou apenas com aPL positivos sem manifestações clínicas devem receber medidas gerais no controle de fatores de risco para trombose. O tratamento de escolha para SAF é a anticoagulação. Recomenda-se a varfarina, com alvo de INR entre 2,0 e 3,0 para aqueles que tiveram eventos venosos e entre 3,0 e 4,0 para os que tiveram eventos arteriais. As heparinas não-fracionadas e de baixo peso molecular freqüentemente em associação com ácido acetil salicílico (AAS) são utilizadas durante a gestação. Em mulheres que tiveram eventos somente durante a gestação se recomenda utilizar AAS em baixa dose. Em casos de trombocitopenia ou anemia hemolítica importante e na síndrome catastrófica, assim como para pacientes com INR bem controlado que continuam a apresentar eventos trombó-ticos, geralmente se adiciona o AAS infantil, hidroxicloroquina, estatina, imunoglobulina endovenosa e plasmaferese, todos com base

teórica de eficácia convincente.

A experiência com agentes trombolíticos não sugere vantagem, desde que, além do alto risco de sangramento, as reoclusões ocor-rem com alta freqüência e rapidez. O uso de agentes na prevenção da primeira trombose em pacientes com aPL ainda é controverso; o uso de aspirina infantil não foi melhor do que o placebo em um recente estudo prospectivo. Desaparecimento do LAC ou queda do título de aCL não são objetivos do tratamento e não são indicadores de redução do risco de outro evento trombótico. O exame negativo logo após um evento trombótico não exclui o diagnóstico da SAF e o paciente deve ser novamente testado quando se considera a retirada da terapia anti-coagulante. O prognóstico da SAF depende da forma de apresentação da detecção precoce e da instituição da terapia anticoagulante adequada, acompanhada de aconselhamentos e acompanhamento rigoroso.

CONSIDERAçõES FINAIS

• Indivíduos de qualquer idade que apresen-tam tromboses venosas recorrentes, trom-boses artérias ou perdas fetais sem uma explicação evidente devem ser investigados laboratorialmente.• Os exames laboratorias que devem ser solicitados para fins de diagnóstico são: lúpus anticoagulante (LAC), anticardiolipina IgG e IgM (aCL), anti β–2 glicoproteína I IgG e IgM (aβ–2GPI ).• O quadro clínico é variado e vai depender do tipo e calibre de vaso acometido. Pode incluir trombocitopenia, fenômeno de Raynaud e livedo reticularis.• O tratamento preconizado é com anti-coagulação oral por toda a vida, sendo fundamental um acompanhamento rigoroso e não deve ser interrompido mesmo que haja negativação temporária dos testes labora-

toriais.

Um valor crítico ou valor de pânico (VP) é um resultado que implica em ação médica imediata, caso contrário o paciente corre perigo iminente de vida. Os VP são transmitidos pela Diagnósticos da América durante 24 horas, todos os dias da semana, dando a oportunidade aos médicos de melhor assistirem e preservarem a vida do paciente.

O relato de VP é recomendado pelo College of American Pathologists (CAP) e outros órgãos cer tificadores nacionais e internacionais, como a Sociedade Brasileira de Patologia C l ín ica. Ambas as inst i tu ições c i tadas cer t i f icam a qualidade da Diagnóst icos da América.

Para que a transmissão dos VP seja efetiva, a empresa padronizou em todo o Brasil, sob a forma de processo, esta atividade.

Os passos que compõem este processo são:

( i) lista de valores críticos - valores que devem ser notificados ao médico e que constituem situações de risco de vida potencial para o paciente;

(ii) Detecção dos VP através do sistema de informação laboratorial – Sinalização imediata dos VPs aos profissionais da operação que executam o exame;

(iii ) Transmissão dos VP – A transmissão dos VP ocorrem em um curto espaço de tempo ao médico assistente. Na impossibilidade que este seja encontrado, o paciente ou o seu responsável será notificado. Nos hospitais, o médico de plantão e as equipes de enfermagem também são envolvidas no processo.

Para que a t ransmissão seja ef icaz é necessário:

(i) Cadastro atualizado do médico e do paciente;

(ii) Cuidados na transmissão propriamente dita do resultado, uma vez que é via telefônica, sendo crucial para a segurança do paciente que o resultado transmitido tenha sido bem compreendido.

Considera-se eficaz uma transmissão igual ou superior a 95% dos VP. Na Diagnósticos da Amér ica temos mant ido a média de transmissão de 97,7% dos VP ocorridos. Os poucos casos de falhas na transmissão têm sido dev idas à impossib i l idade do encontro do médico ou do paciente ou seu

responsável.

A importância da transmissão dos valores de pânico

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DESCRIçãO DO CASOPaciente assintomática do sexo feminino, 70 anos, com nódulo tireoideano descoberto por ocasião de Doppler de carótidas, sem história pregressa de irradiação do pescoço, assim como história familiar de câncer de tireóide. Ao exame físico, apresenta nódulo tireoideano de consistência endurecida à palpação localizado em terço inferior de lobo esquerdo, medindo cerca de 1,5 x 1,5 cm. Solicitado estudo citopatológico através de punção aspirativa por agulha fina (PAAF), guiada por ultra-sonografia.

PRINCIPAIS RESULTADOSANÁLISES CLÍNICASVer tabela nesta página.ULTRA-SONOGRAFIATireóide tópica, móvel a deglutição, de forma preservada e dimensões normais. Parênquima com ecotextura heterogênea em lobo esquerdo por conta de nódulo sólido, hipoecóico e heterogêneo, contorno irregular, sem halo periférico, com microcalcificações de permeio medindo 1,3 x 0,86 x 1,1 cm, localizado no terço médio-inferior.Lobo tireoideano direito mede:38x12x16mm.Lobo tireoideano esquerdo mede:37x13x 16mm.Istmo tireoideano medindo cerca de 2 mm de espessura.Ausência de imagens sugestivas de linfono-domegalias regionais.CONCLUSÃONódulo sólido em lobo esquerdo.CITOLOGIA TIREOIDEANAMaterial obtido de punção de nódulo localizado em lobo esquerdo.ESTUDO CITOPATOLÓGICO DA LÂMINAQUALIDADE DA AMOSTRA:Satisfatória para avaliação.DIAGNÓSTICO DESCRITIVO:Esfregaços constituídos por várias células de Hürthle, agrupadas ou soltas, mostrando

discreta anisocariose, dispostas em meio a numerosas hemácias.CONCLUSÃO: Padrão citológico compatível com lesão de células de Hürthle.OBS: O padrão citológico pode corresponder à neoplasia de células de Hürthle ou hiperplasia de células de Hürthle em bócio. LAUDO INTEGRADO(Elaborado com base na integração dos exames de análises clínicas, ultra-sonografia e estudo citopatológico)

À ultra-sonografia observamos nódulo sólido em lobo esquerdo classificado, em função do contorno irregular e presença de microcalcifi-cações, como grau IV ou suspeito segundo a classificação ultra-sonográfica dos nódulos, proposta por Tomimori e cols. que categoriza os nódulos de I a IV de acordo com o conteúdo, ecogenicidade, contorno e presença de micro-calcificações intra-nodulares. Na casuística de Tomimori, de 71 casos classificados como grau IV, 67 (94,4%) foram confirmados como câncer ao exame anátomo-patológico.

A análise citopatológica através da PAAF pode resultar em 4 categorias: benigna (60-70%), maligna (5%), indeterminada ou suspeita (15-20%) e não diagnóstica (8-18%). Células de Hürthle podem ser encontradas em lesões neoplásicas e não neoplásicas da tireóide como no contexto da tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, hiperplasia nodular e neoplasia de células de Hürhtle. O achado citológico onde se observa predomínio de células de Hürthle na presença de pouco ou nenhum colóide sugere, entretanto, neoplasia de Hürthle e nos obriga a alocar o paciente na 3ª categoria descrita acima (indeterminada ou suspeita). Nesta categoria, cerca de 5-35% dos casos são confirmadas a histopatologia (único recurso capaz de diferenciar entre adenoma ou carcinoma de células de Hür-

thle) como lesões malignas (carcinoma de células de Hürthle). Vale ressaltar que, diante de ultra-sonografia apontando para nódulo suspeito devemos considerar, a despeito de estarmos diante de um nódulo relativamente pequeno, a possibilidade de carcinoma de células de Hürthle.

CONCLUSãONódulo com características ultra-sonográficas suspeitas para malignidade podendo corres-ponder a carcinoma de Células de Hürthle.

COMENTÁRIOSHá pouco mais de um ano, as marcas Club DA, Lâmina e Delboni Auriemo iniciaram projeto piloto integrando os resultados de ultra-sono-grafia de tireóide e sua avaliação funcional, de autoimunidade e citopatológica.

Um grupo de endocrinologistas foi destinado especificamente para este fim, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo. O laudo integrado conclusivo é entregue exclusivamente aos médi-cos assistentes para não interferirmos na relação médico-paciente. Estas ações foram expandidas para as marcas Frischmann Aisengart e para algumas unidades da marca Bronstein.

Nódulos tireoideanos são relativamente comuns, sendo palpáveis em aproximadamente 4-7% da população adulta. Estudos ultra-sonográficos mostram que esta prevalência é ainda maior (19-67%) em mulheres e idosos. A importância no manejo dos nódulos tireoideanos baseia-se na necessidade de se excluir câncer de tireóide que ocorre em 5 a 10% dos casos.

A ultra-sonografia de tireóide, método simples com boa correlação com os aspectos macros-cópicos dos nódulos tireoideanos, é utilizada na avaliação inicial da lesão nodular da tireóide. Entretanto, nenhum sinal ultra-sonográfico é patognomônico de malignidade, motivo pelo qual Tomimori e cols. (2004) propuseram

Estudo de Caso

Neoplasia de Células de HürthleLaudo integrado de tireóide: Apoio diagnóstico pela integração dos

resultados de análises clínicas, ultra-sonografia e citopatologia

Análises Clínicas

Valor de Referência

T4 Livre: 1,02 ng/dL 0,75 - 1,85 ng/dL

TSH: 0,94 µUI/mL 0,35 - 5,9 µUI/mL

ANTI-TPO: <10 UI/mL inferior a 35 UI/mL

ANTI-TG: <20 UI/mL inferior a 40 UI/mLMétodos: Quimioluminescência

Ao lado: Resultados obtidos em Análises Clínicas.

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uma classificação dos nódulos tireoideanos de acordo com o risco de malignidade. Ao correla-cionar esta classificação ultra-sonográfica com os achados histológicos, os autores observaram sensibilidade de 98,6%, especificidade de 42,1%, valor preditivo negativo de 96,6% e valor preditivo positivo de 64,5%.

Ainda na avaliação inicial (pré-cirúrgica) dos nódulos, a PAAF é o método de escolha na avaliação dos nódulos tireoidianos (> 1 cm ou < 1 cm com características de malignidade à ultra-sonografia), uma vez que consiste em método rápido, seguro e altamente acurado.

As células de Hürthle ou células oncocíticas são células epiteliais tireoideanas produtoras de tireoglobulina, com citoplasma abundante, eosinofílico e granular que, à microscopia eletrônica corresponde a uma abundância de mitocôndrias. Estas células podem ser encontradas em lesões neoplásicas e não neoplásicas da tireóide, como no contexto da tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, hiperplasia nodular e neoplasia de células de Hürhtle (NH).

O termo NH é utilizado para descrever lesão hipercelular com predomínio de células de Hürthle (>75%). Esta lesão responde por aproximadamente 5% dos tumores epiteliais primários de tireóide, ou seja, é rara. As NH podem ser classificadas em adenoma ou carcinoma de Hürthle, sendo que este último compreende cerca de 5 a 35% das NH. A citologia não é capaz de fazer a diferenciação entre adenoma e carcinoma de Hürthle. Esta somente é possível através da demonstração histopatológica da presença de extensão tumoral extra-capsular, invasão vascular ou metástase à distância. Alguns estudos têm mostrado que idade avançada (>60 anos), sexo masculino e tumores maiores que 4 cm estão significativamente associados a risco maior para malignidade.

Tradicionalmente, o carcinoma de Hürthle era considerado um sub-grupo do carcinoma

folicular da tireóide, embora alguns autores o vejam como uma entidade distinta. Recen-temente, tem sido demonstrada evidência molecular sugerindo que o carcinoma de Hürthle seria mais apropriadamente classi-ficado como um sub-grupo dos carcinomas papilíferos. Entretanto, o seu comportamento clínico é mais similar ao das neoplasias foli-culares da tireóide.

No caso da paciente em questão, onde observamos citopatologia com predomínio de células de Hürthle, a possibilidade de NH se faz muito provável. O fato de estarmos diante de um nódulo endurecido, com ultra-sonografia suspeita para malignidade, pode sugerir, a despeito de estarmos diante de uma lesão relativamente pequena, a presença de “carcinoma” de Hürthle.

Diante da impossibilidade na diferenciação citopatológica entre adenoma e carcinoma de Hürthle e diante do comportamento, em geral, agressivo destes últimos, a integração do maior número de subsídios possíveis (história clínica, exame físico, exames laboratorias e de imagem), fornece dados diagnósticos que propiciam a orientação terapêutica segura por parte do médico assistente. Diante do diagnóstico de neoplasia de célu-las de Hürthle e suspeita de malignidade, a paciente foi encaminhada à cirurgia.

LEITURA COMPLEMENTARTomimori EK, Bisi H, Medeiros-Neto G, Camargo RYA:

Avaliação ultra-sonográfica dos nódulos tireóideos:

comparação com exame citológico e histopatológico.

Arq Bras Endocrinol Metab 2004;48:105-13.

Bui A e Mazzaferri EL: New Paradigms in the Diag-

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Maia AL, Ward LS, Carvalho GA, Graf H, Maciel RMB,

Maciel LMZ, Rosário PW e Vaisman M: Nódulos de

Tireóide e Câncer Diferenciado de Tireóide: Con-

senso Brasileiro. Arq Brás Endocrinol Meta 2007;

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ule. N Engl J Med 2004;351:1764-71.

Figura 1, ao lado:Ultra-sonografia de tireóide

mostrando nódulo em lobo esquerdo

Figura 2, abaixo:Estudo citopatológico com coloração

papanicolaou demonstrando alta celularidade no aumento

de 200 vezes e células de Hürthle no aumento de 400 vezes.

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Todo profissional que trabalha com gestantes, seja médico, enfer-meira, fisioterapeuta, entre outros, sabe a grande ansiedade vivida pela paciente no que concerne a integridade física de seu concepto. Além das incertezas que vive com relação à evolução de sua gravidez, existem as dúvidas sobre como será todo o processo gestacional e o parto.

Este período importante da vida da mulher deve sempre ser acompanhado com o máximo de atenção em todos os aspectos, não se devendo descartar as interconsultas entre profissionais, principalmente naqueles casos em que a gestação é ou se torna de risco, já que a incidência de intercorrências clínicas gestacio-nais, principalmente representadas pela hipertensão na gestação e a diabetes gestacional, são responsáveis por grande risco de morbi/mortalidade materno-infantil.

Até pouco tempo atrás o obstetra contava apenas com poucos méto-dos propedêuticos para seguir uma gestação de risco, dependendo muito mais de seus conhecimentos clínicos e de seu bom senso. Porém, com a evolução da informática e conseqüente desenvol-vimento da ultra-sonografia, períodos de desenvolvimento fetal, antes desconhecidos para os clínicos, começaram a ser estudados e compreendidos, fazendo com que muito da fisiopatologia de diversas afecções fossem sendo mais bem compreendidas e novas abordagens diagnósticas e terapêuticas fossem sendo colocadas a cada dia em nossa rotina de consultório.

Este desenvolvimento acabou levando à criação de uma sub área da obstetrícia que é a medicina fetal. Intimamente ligada à evolução da ultra-sonografia. Esta nova especialidade médica tem no feto o alvo principal de suas ações, a ponto deste ser considerado não mais um coadjuvante do processo gestacional, mas um paciente. Observa-se cada vez mais o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para diagnósticos e tratamentos intra-uterinos. Além disso, não podemos deixar de mencionar as malformações que têm papel importante como complicações da gestação.

O índice de ocorrência de malformação na população em geral é estimado em 3%, bem como é esperado que em 1% dos exames obstétricos de rotina alguma forma de anomalia fetal seja detectada.

E o mais importante, que muitas vezes não é levado em consideração, é que, apesar do risco de ocorrência de anomalia cromossômica na espécie humana girar em torno de 1:700 nascimentos, cerca de 70% destes casos ocorrem em mulheres com idade inferior a 35 anos, grupo que muitas vezes, por não serem avaliadas de forma adequada, acabam tendo a triste surpresa da ocorrência de alguma malformação apenas ao final da gestação, quando não só no momento do parto. Além disso, as malformações são a 2ª causa mais freqüente de óbito neonatal no Estado de São Paulo, segundo o DATASUS, e a 1ª em complexos hospitalares de ponta.

Vale a pena ainda salientar que toda esta evolução, que não só a obstetrícia moderna mas a medicina como um todo vem apresen-tando, tem dificultado ao médico manter-se atualizado em todos os aspectos, fazendo necessário com que cada dia mais haja a necessidade de compartilharmos conhecimentos e responsabilidades no acompanhamento de nossos pacientes. Além disso, o acesso a informações médicas que os pacientes conseguem através da Internet tem obrigado os especialistas a se manterem atualizados de forma constante. E para os obstetras isso não tem sido dife-rente. Questionamentos sobre nosso conhecimento e condutas são cada vez mais comuns em nossos consultórios, quando não de forma jurídica.

A utilização de serviços de apoio, a divisão de responsabilidade em gestações de risco, a aplicação adequada destas novas tecnologias podem contribuir não só para a condução de pré-natais com o menor risco em todos os seus sentidos, mas também para atingir a principal meta que é proporcionar à gestante o nascimento de uma criança saudável. Sabendo que o laboratório pode ter um papel importante no que se refere a dar apoio ao profissional não apenas no sentido de realização de exames, mas também de poder prestar auxílio nos casos mais complicados atuando como parceiro e consultor do colega médico, foi criado dentro do nosso grupo o serviço de apoio ao médico obstetra, que é o setor de saúde materno-fetal.

Este setor é formado por médicos especialistas em medicina fetal e tem a função de assessorar o profissional no acompanhamento de gestações de alto risco, oferecendo através de exames e discussões dos casos o apoio que você desejar. Somos capacitados a realizar os exames listados abaixo, prestar assessoria nos casos de aborto de repetição, hipertensão e gravidez, doenças metabólicas maternas do tipo diabetes, hipo/hipertireoidismo, entre outras. Enfim, um canal de apoio ao clínico no seu dia-a-dia.

ExAMES REALIzADOS PELO SETOR DE MEDICINA FETAL:

• Ultra-som do 1º, 2º e 3º trimestres• Ultra-som morfológico do 1º e 2º trimestres• Dopplervelocimetria arterial, venosa e do ducto venoso• Cardiotocografia fetal anteparto• Perfil biofísico fetal• Biópsia do vilo corial e amniocentese• Ultra-som de colo uterino• Ecocardiografia fetal• Ultra-som 3-D

Na próxima edição abordaremos um pouco de cada exame e em especial, suas indicações e período de realização.

Serviço de Medicina Fetal

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Lazer & Cultura

A construção de uma sociedade verdePor muito tempo apenas especulação, é crescente o número de itens ecológicos

que começam realmente a fazer parte do dia-a-dia da sociedade

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Recicláveis, orgânicos, biodegradáveis. Do combustível ao carro, da sacola do mercado ao prédio em que ele está inse-rido, cada vez mais a sociedade está se construindo verde. Tudo está, aos poucos, entrando no mundo da sustentabilidade. Produtos ambientalmente corretos e com baixo impacto de agressão ao meio são facilmente encontrados nas prateleiras, vistos nas ruas ou noticiados pela imprensa, sejam prontos para consumo ou como tendência irreversível.

O setor automotivo, tradicionalmente reco-nhecido pela grande capacidade de ino-vação e ousadia, traduz o momento como poucos. No recente Salão de Detroit, nos EUA, primeiro grande evento do setor auto-mobilístico do ano, os holofotes estiveram voltados para os carros “verdes”, aqueles com viés ecológico, que substituíram o destaque comumente dado para os motores potentes ou os designs futuristas.

Seguindo as tendências internacionais, as grandes montadoras americanas não pou-param a apresentação de carros híbridos (que podem rodar tanto por combustão quanto por energia elétrica), anúncios de parcerias para a utilização de combustíveis orgânicos, entre outras novidades. A Ford, por exemplo, testa desde dezembro/2007 uma versão híbrida do Escape, um utilitário esportivo, e já apresentou ao mercado o

EcoBoost, um novo sistema de injeção eletrônica que prevê redução de até 30% no consumo. A empresa estima vender 500 mil carros com a nova tecnologia nos próximos cinco anos.

A japonesa Honda apresentou durante o evento o FCX Clarity, que pode ser encon-trado, por enquanto, no estado americano da Califórna. O novo modelo é um carro elétrico, movido por uma célula de combustível a hidrogênio e que, por isso, não tem tubo de escapamento, já que produz apenas vapor d’água, eliminado por uma pequena fenda na parte traseira. Com um projeto conduzido pessoalmente pelo vice-presidente do conse-lho da empresa, Bob Lutz, a GM apresentou o híbrido Volt, que tem previsão de chegar ao mercado em 2010. A marca anunciou também parceria com uma empresa que pretende produzir a próxima geração de etanol de resíduos orgânicos.

Fora do circuito das grandes montadoras, a realidade não é diferente. Em fevereiro, a Zero Pollution Motors anunciou nos EUA o lançamento do Air Car, um carro não poluente, movido a ar comprimido, que pode chegar a 140 km por hora. As enco-mendas feitas agora garantem a entrega do carro em 2009 ou 2010. A montadora indiana Tata, que era praticamente des-conhecida até a apresentação do Nano, o carro mais barato do mundo a ser vendido

por cerca de US$ 2.500 na Índia, também está se preparando para fazer versões do modelo a ar comprimido.

A tendência verde também já está bastante presente em outro setor importante, o da construção civil. Banco Real, Wal-Mart e a Diagnósticos da América, por exem-plo, assumiram a responsabilidade pela preservação do ambiente e entraram na onda verde. São prédios aparentemente comuns, mas que, seguindo tendências internacionais, foram concebidos desde o projeto para atenderem aos princípios sustentáveis: aproveitam a iluminação natural, prevêem menor consumo de água e utilizam materiais reciclados ou de ori-gem ambientalmente correta, entre outros diferenciais.

No caso da Diagnósticos da América, a MegaUnidade Delboni Auriemo Luiz Dumont Villares, localizada na zona norte de São Paulo e inaugurada no início deste ano, é o primeiro laboratório sustentável do Brasil. Instalada em um local de boa estrutura e próximo a meios de transporte público, a unidade incentiva a diminuição do uso de carros e de combustíveis prejudiciais ao meio ambiente. Para tanto, dispõe de bicicletário, vagas exclusivas para veículos movidos a álcool ou gás natural e também para usuários que incentivarem a prática da carona.

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Saúde em Exame é uma publicação trimestral da Diagnósticos da América S. A.Presidente do Conselho de Administração: Dr. Caio Auriemo

CREMESP: 13707 Vice-Presidente Médico: Dr. Luiz Gastão Mange Rosenfeld Diretor – Desenvolver Serviços Diagnósticos: Dr. Octavio FernandesAssessoria Científica: Dr. Alberto Chebabo Colaboraram nesta edição: Yolanda Schrank, Rosita Fontes, Roger A. Levy, Jurandir Piassi Passos

Coordenação: Marketing Diagnósticos da América Projeto Gráfico e Diagramação: Graphic Designers Jornalista Responsável: Kátia Obertopp MTB 42622

Outras informações sobre os assuntos técnicos veiculados nesta publicação podem ser obtidas pelo Canal do Médico:SP: (11) 3047-4484 RJ: (21) 2227-8090 PR: 0800-414100 / (41) 3340-8200 DF: 4004-9669 / (61) 3212 2233

BA: (71) 2109-0600 / 2109-8800 CE: (85) 3462-6034 GO: (62) 3230-1081 SC: (48) 3216-1300www.diagnosticosdaamerica.com.br

xx Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica02 a 06/04/2008Campos do Jordão – SPTel: (11) [email protected]://www.sbcd.org.br/campos2008/pagina.php?id=875

35º Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular18 a 20/04/2008São Paulo – SPTel: (51) [email protected]://www.sbccv.org.br/35congresso/mensagens.asp

Ix Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla01 a 03/05/2008Vitória – ESTel: (27) [email protected]://www.bctrims.org.br/9Congresso.aspx

I Congresso Brasileiro de Medicina Hospitalar01 a 03/05/2008Gramado – RSTel: (51) [email protected]://www.medicinahospitalar.com.br

III Jornada Mineira de Reumatologia e I Jornada Anual da Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro15 a 17/05/2008Tiradentes – MGTel: (31) [email protected]://www.suporteeventos.com.br/reumatologia

28º Congresso Brasileiro de Cirurgia de Mão22/05 a 24/05/2008Ribeirão Preto– SPTel: (16) [email protected]://www.mao2008.com.br/ xIII Encontro Brasileiro de Tireóide22/05 a 25/05/2008Campinas – SPTel: (11) [email protected]://www.eventus.com.br/ebt/

IV Congresso Internacional de Clínica Médica05 a 07/06/2008São Paulo – SPTel: (11) [email protected]://www.sbcm.org.br/internacional2008/

xxx Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista18 a 20/06/2008Olinda – PETel: (11) [email protected]://www.sbhci.org.br/

35º Gastrão 200830/06 a 04/07/2008São Paulo – SPTel: (11) 3758-4428http://www.fbg.org.br/medicos/

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