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DOC-0001 Manual da Qualidade Autor: Olavo Cardoso Vidal Revisado em: 20/01/2018 Próxima revisão: 20/04/2018 Manual da Qualidade MANUAL DA QUALIDADE DA NGC DO BRASIL LTDA.

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MANUAL DA QUALIDADE DA

NGC DO BRASIL LTDA.

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OBJETIVO

Este Manual aplica-se às atividades da NGC do Brasil Ltda. necessárias à

implantação, documentação e manutenção do Sistema de Gestão da

Qualidade, baseado na norma ISSO 9001 V2015.

SUMÁRIO

1. Termos e Definições ............................................................................................ 3

2. Identidade Organizacional .................................................................................... 4

2.1 Missão .................................................................................................................. 4

2.2 Visão .................................................................................................................... 4

2.3 Valores ................................................................................................................. 5

3 Responsabilidades e Autoridade .......................................................................... 5

4 Política da Qualidade ........................................................................................... 6

5 Escopo do Sistema de Gestão da Qualidade ....................................................... 7

6 Análise SWOT: Riscos e Oportunidades .............................................................. 7

6.1 Forças .................................................................................................................. 8

6.2 Fraquezas ............................................................................................................ 8

6.3 Oportunidades ...................................................................................................... 8

6.4 Ameaças .............................................................................................................. 9

6.5 Tabela Resumo .................................................................................................... 9

6.6 Análise ............................................................................................................... 10

6.7 Conclusão .......................................................................................................... 12

7 Processos .......................................................................................................... 12

8 Interação dos Processos .................................................................................... 13

8.1 Estratégia Organizacional .................................................................................. 13

8.1.1 Planejamento Estratégico ............................................................................ 13

8.1.2 Cultura Organizacional ................................................................................ 14

8.2 Vendas ............................................................................................................... 14

8.3 Projeto Mecânico................................................................................................ 16

8.3.1 Elaboração da Proposta .............................................................................. 16

8.3.2 Elaboração do Projeto ................................................................................. 16

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8.4 Projeto Elétrico ................................................................................................... 18

8.4.1 Elaboração da Proposta .............................................................................. 18

8.4.2 Elaboração do Projeto ................................................................................. 19

8.5 Compras ............................................................................................................. 20

8.6 Produção ............................................................................................................ 22

8.6.1 Fabricação ................................................................................................... 22

8.6.2 Calibração dos Instrumentos de Medição .................................................... 23

8.6.3 Emissão dos Relatórios Dimensionais ......................................................... 24

8.6.4 Rastreabilidade de Medição ........................................................................ 26

8.6.5 Demonstração de Conformidade ................................................................. 27

8.7 Instalação ........................................................................................................... 28

9 Capacitação do Pessoal ..................................................................................... 29

9.1 Treinamento ....................................................................................................... 32

9.2 Instrutores .......................................................................................................... 32

9.3 Competência ...................................................................................................... 32

9.4 Eficácia das ações ............................................................................................. 32

10 Fornecedores ..................................................................................................... 33

10.1 Avaliação inicial de um fornecedor .............................................................. 33

10.2 Requisitos que serão monitorados .............................................................. 34

10.3 Desvios de Fornecimento ............................................................................ 34

10.4 Reavaliação ................................................................................................. 35

11 Avaliação de Performance ................................................................................. 35

11.1 Planejamento ............................................................................................... 36

11.2 Satisfação do Cliente ................................................................................... 37

11.3 Demonstração de Conformidade ................................................................. 37

12 Auditoria Interna ................................................................................................. 38

12.1 Aplicação ..................................................................................................... 38

12.2 Demonstração de Conformidade ................................................................. 39

13 Melhoria Contínua .............................................................................................. 40

13.1 Não Conformidade e ação corretiva ............................................................ 42

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1. TERMOS E DEFINIÇÕES

Para o propósito deste Manual e dos procedimentos são válidas as seguintes definições:

• NGC ou Empresa: NGC do Brasil Ltda.

• Produto especificado: produtos oferecidos pela NGC, cujas características atendem

aos requisitos da Qualidade especificados.

• Direção/ alta administração: Diretor da empresa.

• SGQ: Sistema de Gestão da Qualidade.

• Rastreabilidade: habilidade de rastrear o histórico, aplicação ou localização de um

objeto.

• Não Conformidade (NC): algo que não está conforme o planejado ou esperado,

quando há um erro de processo ou defeito no produto, por exemplo.

• A matriz SWOT (anagrama para os termos Strenghts, Weaknesses, Opportunities e

Threats. Em português: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). Desenvolvida

na escola de negócios de Harvard na década de 70, apresenta as características da

empresa internas (que são empregadas ou precisam ser aprimoradas ou

potencializadas) e externas (que precisam ser combatidas ou aproveitadas).

• Forças: Uma força descreve uma competência se destaca e que pode ser um

diferencial para empresa frente ao mercado.

• Fraquezas: As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência, mas

que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva.

• Oportunidades: são as condições externas à empresa que influenciam positivamente

sua organização e podem ser aproveitadas.

• Ameaças: são as condições externas que pesam negativamente para sua empresa.

Elas podem ser consideradas como um desafio imposto à empresa e que pode

deteriorar sua capacidade de gerar riqueza. Devem ser constantemente monitoradas

pelos gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior que a

capacidade de retorno.

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2. IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

As atividades presentes da NGC, metal-mecânica e prestação de serviços especializados de

automação industrial, iniciaram-se em março de 2011.

A NGC tem por objeto social as seguintes atividades:

a) Projetos de Automação de Linhas de Produção para a indústria automotiva, linha branca e

outras atividades de montagem industrial que requeiram alto nível de utilização de robótica e

sistemas especializados;

b) Fabricação dos sistemas acima descritos e implantação dentro de linhas de produção

automatizadas;

c) Prestação de serviços nessas mesmas linhas, objetivando melhoria de produtividade e

resolução de problemas específicos;

Razão Social: NGC do Brasil Ltda.

CNPJ: 01.162.617/0001-76

Endereço: Rua Alcebíades da Cruz, 195

Bairro: Campo Largo da Roseira

Cidade: São José dos Pinhais, Paraná

2.1 Missão

Desenvolver linhas completas para as indústrias de produção de bens, fazendo uso de

recursos tecnológicos de simulação de produtos e processos, buscando atender requisitos

específicos definidos pelo cliente, bem como desenvolver e capacitar o pessoal.

2.2 Visão

A NGC DO BRASIL LTDA, assume o compromisso de:

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• Desenvolver soluções para os clientes, respeitando o escopo de fornecimento,

buscando a excelência em qualidade, cumprimento dos prazos acordados, atendendo

às normas de segurança e demais diretrizes;

• Sugerir melhorias que tragam uma melhor solução para os clientes;

• Buscar o aperfeiçoamento e melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade e

processos, valorizando os colaboradores;

• Primar pela segurança e integridade dos colaboradores e fornecedores;

• Manter postura e comportamentos éticos;

• Preservar o meio ambiente.

2.3 Valores

Os valores cultivados na NGC do Brasil Ltda.

a) Excelência

b) Inovação

c) Comprometimento

d) Ética

e) Resultado

f) Parceria

g) Satisfação

3 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE

O organograma da NGC do Brasil é assim composto:

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4 POLÍTICA DA QUALIDADE

A NGC do Brasil Ltda. adota como objetivos da qualidade definidos e controlados, sendo

avaliados continuamente para a verificação do atendimento da política da qualidade:

• Detalhamento dos processos e projetos;

• Aprimorar o processo produtivo, introduzindo novas tecnologias que contribuam para o

aumento da produtividade e condições de trabalho;

• Aperfeiçoar a qualidade no atendimento aos clientes e dos produtos entregues;

• Desenvolver treinamento contínuo, promovendo a capacitação dos colaboradores;

• Buscar processos adequados de conscientização e preservação do meio ambiente e

desenvolver práticas de responsabilidade social.

• Estabelecer política para fornecedores, que possibilitem o desenvolvimento de

parcerias sólidas e que garantam a geração de produtos e processos que atendam às

necessidades dos clientes finais.

A Direção está comprometida com o Sistema de Gestão da Qualidade e assegura que esta

política da qualidade é compreendida, implementada e mantida em todos os níveis da

empresa abrangidos por este Sistema de Gestão da Qualidade.

CEO/ Vendas

Germano Carrara

RH

Raffaella Caira

Eng Mecânica

Mauro Luongo

Eng Elétrica

Wolfram Rautmann

Produção

Filippo Marino

Compras

Cintia Quadros

Consultor

Olavo C Vidal

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5 ESCOPO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

O Sistema de Gestão da Qualidade da NGC do Brasil Ltda. é aplicável à unidade de São José

dos Pinhais abrangendo aos processos:

• ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

• VENDAS

• PROJETO MECÂNICO

• PROJETO ELÉTRICO

• COMPRAS

• FABRICAÇÃO

• INSTALAÇÃO

6 ANÁLISE SWOT: RISCOS E OPORTUNIDADES

A Matriz SWOT funciona relacionando-se inicialmente um inventário de todas as forças e

fraquezas internas da organização. Posteriormente é feita uma averiguação das ameaças e

oportunidades que circundam a empresa, no mercado e no ambiente global.

O principal objetivo da matriz SWOT é permitir um olhar objetivo das forças que compõem o

seu negócio, isto possibilita desenvolver e firmar bem sua estratégia empresarial.

Ela será a base para o plano de elaboração de negócios da NGC e só ficará à disposição da

alta administração e deverá ser tratada por ela com os colaboradores, que ela bem entender

que devam participar da discussão.

A análise SWOT deve ser revisada a cada período de 2 anos e deve elencar como segue:

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6.1 Forças

São todas as características internas da NGC que representam diferencial positivo e podem

ser percebidas pelos clientes.

Independentemente da existência, podem ser aprimoradas e são classificadas como:

• ( ) = existente, porém não tem grande destaque

• (+) = existente e pode ser percebida facilmente

• (++) = percebida com extrema facilidade e se destaca perante aos concorrentes

6.2 Fraquezas

São todas as características internas da NGC que representam pontos a serem aprimorados,

podendo ser percebidas pelos clientes.

Independentemente da existência, podem ser aprimoradas e são classificadas como:

• ( ) = existente, porém não tem grande destaque

• (-) = existente e pode ser percebida facilmente

• (--) = percebida com extrema facilidade e se destaca perante aos concorrentes

6.3 Oportunidades

São todas as características externas e que afetam a NGC. As características externas são

controladas, mas podem ser aproveitadas através das forças ou podem ser perdidas em razão

das fraquezas.

As oportunidades são encaradas como possibilidades de se alavancar o negócio:

• ( ) = existente, porém não tem grande impacto na alavancagem dos negócios

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• (+) = existente e tem impacto importante na alavancagem dos negócios

• (++) = tem grande impacto na alavancagem dos negócios

6.4 Ameaças

São todas as características externas e que afetam a NGC. As características externas são

controladas, mas podem ser minimizadas através das forças ou podem ser potencializadas

em razão das fraquezas.

As ameaças são encaradas como dificuldades para prejudicar o negócio:

• ( ) = existente, porém não tem grande impacto no prejuízo dos negócios

• (+) = existente e gera prejuízo importante nos negócios

• (++) = tem grande impacto nos negócios

6.5 Tabela Resumo

Após o levantamento e classificação das FORÇAS, FRAQUEZAS, AMEAÇAS E

OPORTUNIDADES, os itens devem ser tabelados como segue:

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6.6 Análise

Devem ser montadas matrizes para se definir as combinações cruzadas entre:

• FORÇAS X OPORTUNIDADES: nessa matriz se pondera como as oportunidades

podem ser melhor aproveitadas através das forças da empresa;

• FRAQUEZAS X OPORTUNIDADES: nessa matriz se pondera como as oportunidades

podem ser desperdiçadas através das fraquezas da empresa;

• FORÇAS X AMEAÇAS: nessa matriz se pondera como as ameaças podem ser

minimizadas por forças da empresa;

• FRAQUEZAS X AMEAÇAS: nessa matriz se pondera como as ameaças podem gerar

prejuízo ainda maior em razão das fraquezas da empresa.

EXEMPLO:

A combinação das características é avaliada entre 0 a 4, sendo 0 não gerando nenhum

impacto e 4 o impacto máximo na combinação destas características.

Na sequência soma-se cada linha e coluna e se classifica quais os fatores mais importantes.

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Considerando o sentido mais abrangente dos negócios, devem ser atribuídos pesos para cada

fator interno ou externo e monta-se uma matriz geral com o cruzamento de todas as

características.

Finalmente se faz a soma das análises cruzadas:

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6.7 Conclusão

Tomando-se por base a tabela anterior, a análise estabelece que, para a condição ofensiva,

a NGC tem um leve desequilíbrio nas forças o que dificulta uma postura que permita

aproveitar melhor das oportunidades;

Para uma condição defensiva, porém, considerando-se o peso de cada uma das ações, o

resultado se apresenta mais satisfatório;

Dessa forma, são identificadas as ações que melhor posicionarão a NGC no mercado, pois

geram o maior impacto no resultado.

7 PROCESSOS

Os processos da NGC do Brasil Ltda. são:

a) Estratégia Organizacional

i) Planejamento estratégico

ii) Cultura organizacional

b) Vendas

c) Projeto Mecânico

i) Elaboração da Proposta

ii) Elaboração do Projeto

d) Projeto Elétrico

i) Elaboração da Proposta

ii) Elaboração do Projeto

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e) Compras

i) Aquisição de Componentes

ii) Entrega para Produção ou Instalação

f) Produção

i) Fabricação

ii) Calibração dos Instrumentos de Medição

iii) Elaboração dos Relatórios Dimensionais

iv) Rastreabilidade dos Relatórios Dimensionais

v) Demonstração de Conformidade

g) Instalação

8 INTERAÇÃO DOS PROCESSOS

8.1 Estratégia Organizacional

A estratégia é baseada na análise SWOT. Através da estratégia serão definidos o

Planejamento Estratégico e a Cultura Organizacional.

8.1.1 Planejamento Estratégico

São estabelecidas as metas que, periodicamente, são revisadas pela alta administração e

repassadas para os responsáveis das áreas que deverão fazer o seu desdobramento e

estabelecer metas internas, que deverão contribuir para alcançar as metas globais.

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O desdobramento das metas internas deve ser aprovado pela alta administração e

incorporarão o plano de meta da NGC para o período.

8.1.2 Cultura Organizacional

Algumas questões de ordem organizacional também são estabelecidas e devem fazer parte

do preceito de funcionamento da NGC.

Fazem parte da Cultura:

• Manual de Segurança e Saúde Ocupacional;

• Código de Conduta NGC;

• Programa de capacitação dos colaboradores NGC;

A revisão de ambos deve ser estabelecida através da necessidade identificada pela alta

administração, podendo convocar qualquer colaborador para participar.

O Manual de Segurança e o Código de Conduta devem ser de conhecimento de todas as

áreas e deve ter uma cópia em mídia mantida e atualizada por cada um dos departamentos.

O Programa de Capacitação dos colaboradores NGC é desenvolvido anualmente e fica sob a

responsabilidade do RH, conforme plano de desenvolvimento definido por cada uma das áreas

com aprovação da alta administração.

8.2 Vendas

Processo pelo qual a NGC interage com os clientes desde a consulta sobre qualquer

fornecimento até o recebimento do pedido, emitido pelo cliente após negociação técnica-

comercial.

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VENDAS

1) Pode ser recebida por qualquer área que tenha contato com clientes

2) A avaliação cabe à alta administração

3) Idem 4) O comunicado oficial parte

da alta administração 5) As áreas envolvidas num

eventual projeto são consultadas a coletar as informações

6) Cada área elabora uma proposta e a alta administração formata uma proposta consolidada

7) A negociação parte do interesse do cliente em contratar

8) Se houver um valor objetivo, a alta administração pode aceitar ou declinar

9) Recebendo o pedido, abre-se o projeto e as atividades são redistribuídas para as áreas

10) Inicia-se a documentação, com base na numeração de projeto

11) Finaliza-se o processo de venda

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8.3 Projeto Mecânico

8.3.1 Elaboração da Proposta

A área de projeto mecânico deve avaliar o trabalho, considerando todas as atividades

necessárias, documentações e normas e estabelecer uma proposta, composta de lay-out

básico, dimensionamento de escopo e horas necessárias para a realização de todas as

atividades.

Podem ser necessárias visitas e reuniões in-loco para uma elaboração mais precisa.

Na sequência, todo este material é repassado para VENDAS para consolidação final da oferta

ao cliente.

8.3.2 Elaboração do Projeto

Após a conclusão da etapa comercial, inicia-se a etapa de elaboração de projeto, cujo objetivo

principal é desenvolver a solução completa que vai ser instalada no cliente, interagindo

principalmente com as áreas de produção e projeto elétrico.

AVALIAR DOCUMENTAÇÃO

1) No processo de cotação, informações preliminares são fornecidas e devem ser avaliadas

2) Pode haver necessidade de adquirir mais informações nas instalações dos clientes ou em projetos de referência

3) Com base na necessidade do cliente e nas informações obtidas, estabelece-se um escopo do projeto

4) Repassa-se para Vendas, formular a proposta comercial

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ELABORAÇÃO DO PROJETO

1) Recebe-se a confirmação do trabalho a ser executado

2) Avalia-se a capacidade interna, podendo ou não demandar aquisição de trabalho externo

3) Forma-se a equipe, define-se responsabilidades e atividades

4) Define-se o Projeto ao Cliente 5) Apresenta-se ao cliente 6) Se for aprovado, inicia-se o

detalhamento. Caso contrário, refaz-se e submete novamente à aprovação

7) Uma vez aprovado, detalha-se 8) A documentação é repassada

aos setores produtivos, para Compras, numa eventual aquisição externa

9) Documenta-se 10) Conclui-se o projeto, quando a

documentação final é repassada para o cliente

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Autor: Olavo Cardoso Vidal

Revisado em: 20/01/2018

Próxima revisão: 20/04/2018

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8.4 Projeto Elétrico

Após a conclusão da etapa comercial, inicia-se a etapa de elaboração de projeto, cujo objetivo

principal é desenvolver a solução completa que vai ser instalada no cliente, interagindo

principalmente com as áreas de produção e projeto mecânico.

8.4.1 Elaboração da Proposta

A área de projeto elétrico deve avaliar o trabalho, considerando todas as atividades

necessárias, documentações e normas e estabelecer uma proposta, composta de lista de

componentes, dimensionamento de escopo e horas necessárias para a realização de todas

as atividades.

Podem ser necessárias visitas e reuniões in-loco para uma elaboração mais precisa.

Na sequência, todo este material é repassado para

VENDAS para consolidação final da oferta ao cliente.

AVALIAR DOCUMENTAÇÃO

1) No processo de cotação, informações preliminares são fornecidas e devem ser avaliadas

2) Pode haver necessidade de adquirir mais informações nas instalações dos clientes ou em projetos de referência

3) Com base na necessidade do cliente e nas informações obtidas, estabelece-se um escopo do projeto

4) Repassa-se para Vendas, formular a proposta comercial

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8.4.2 Elaboração do Projeto

Após a conclusão da etapa comercial, inicia-se a etapa de elaboração de projeto, cujo objetivo

principal é desenvolver a solução completa que

vai ser instalada no cliente, interagindo

principalmente com as áreas de produção e

projeto mecânico.

ELABORAÇÃO DO PROJETO

1) Recebe-se a confirmação do trabalho a ser executado

2) Avalia-se a capacidade interna, podendo ou não demandar aquisição de trabalho externo

3) Forma-se a equipe, define-se responsabilidades e atividades

4) Define-se o Projeto ao Cliente 5) Apresenta-se ao cliente 6) Se for aprovado, inicia-se o

detalhamento. Caso contrário, refaz-se e submete novamente à aprovação

7) Uma vez aprovado, detalha-se 8) A documentação é repassada

aos setores produtivos, para Compras, numa eventual aquisição externa

9) Documenta-se 10) Conclui-se o projeto, quando a

documentaçq92.26 359.81 re W* n BT /F1 9.96 Tf 1 0 0 1 389.23 343.49 Tm /GS7 gs 0.196 0.243 0.31 rga8 P <</04c2

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AQUISIÇÃO

1) Setor de Compras recebe solicitação das áreas para aquisição de produtos e serviços

2) Efetuam-se cotações 3) Verifica a qualificação do

fornecedor 4) Qualifica o fornecedor 5) Avalia atendimento do prazo e

escopo 6) Negocia-se 7) Valor da cotação OK? 8) Coloca-se o pedido 9) Acompanha-se a entrega 10) Disponibiliza para o requisitante 11) Área avalia. 12) Caso não aprovado, Compras

negocia retrabalho e/ou substituição

13) Disponibiliza e documentação

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8.6 Produção

8.6.1 Fabricação

Após as fases de entrega dos projetos, por parte das Engenharias Elétrica e Mecânica, inicia-

se a usinagem de componentes e a montagem dos dispositivos, equipamentos, armários de

comando elétricos e ferramentas.

Uma vez montados estes itens, são dimensionados, testados e submetidos à expedição para

entrega nos clientes.

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8.6.2 Calibração dos Instrumentos de Medição

Para evidenciar a conformidade de produtos e serviços com os requisitos especificados, a

NGC determina que os recursos necessários para assegurar a validade e confiabilidade dos

resultados de monitoramento e medição devem:

FABRICAÇÃO

1) Recebe-se o detalhamento do trabalho a ser executado, das áreas de projetos mecânico e elétrico

2) Avalia-se a capacidade interna, podendo ou não demandar aquisição de trabalho externo

3) Os componentes são fabricados 4) Recebem-se itens comprados 5) Monta-se 6) Dimensiona o equipamento,

ferramental ou dispositivo 7) Se não estiver aprovado,

retrabalha-se e se dimensiona 8) Estando aprovado, emite-se

relatório 9) Envia para o cliente para que

seja montado, instalado 10) Conclui-se o projeto, quando a

documentação final é repassada para o cliente

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• Ser adequados para especificar os tipos de atividades de monitoramento e medição

utilizadas;

• Ser mantidos para assegurar a capacidade contínua dos seus objetivos.

A NGC manterá as informações documentadas apropriadas, como evidência da adequação

dos objetivos dos recursos de monitoramento e medição.

Os instrumentos de medição devem ser:

• Verificados ou calibrados a intervalos especificados ou antes de serem utilizados de

acordo com padrões de medição rastreáveis, quando requeridos ou aplicáveis.

• Identificados de forma a determinar suas situações de calibração;

• Protegidos contra ajustes, danos ou deterioração que possam invalidar a situação de

calibração e resultados de medições subsequentes.

8.6.3 Emissão dos Relatórios Dimensionais

Para o controle de informação documentada, a NGC aborda as seguintes atividades, como

aplicável:

• Distribuição, acesso, recuperação e uso;

• Armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;

• Controle de alterações (por exemplo, controle de versão);

• Retenção e disposição.

Conceitos de monitoramento e medição são definidos por:

• Monitoramento – Determinação do estado de um sistema, processo, produto ou

serviço;

• Medição – Processo para determinar um valor.

O monitoramento pode compreender diferentes métodos:

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• Observação direta, que pode incluir a utilização de equipamentos;

• Medições contínuas ou periódicas de características do produto ou de parâmetros do

processo que tenham influência direta nas características do produto, utilizando

recursos de medição.

A NGC assegura que, quando utiliza um equipamento, este está em bom estado de

funcionamento e, como tal, apto ao uso. Isto é garantido através de ação sobre o equipamento

de forma preventiva e corretiva, no caso de avaria, verificando o seu funcionamento para

assegurar a sua adequação contínua.

Os padrões de comparação ou materiais de referência usados para verificar a conformidade

devem ser adequados e mantidos em boas condições. Pode ser necessário definir prazos de

validade e rotinas de inspeção da sua integridade, bem como as condições para o seu uso e

proteção.

Os recursos determinados devem ser adequados ao uso pretendido, ou seja, devem ser

selecionados em função das necessidades metrológicas, como seja a exatidão requerida, a

gama de medição, a operação de medição, as condições em que é efetuada, eventual

incerteza requerida, etc. Devem também ser consideradas as condições em que vão ser

usados, para determinar a robustez do equipamento face a deteriorações, mau uso, proteção

contra intervenções que os desajustem, etc.

Devem ser considerados requisitos aplicáveis, determinados pelo cliente, legais ou outros

determinados pela NGC.

Para assegurar a adequação ao uso pretendido, pode ser necessário definir instruções para

a sua utilização e assegurar a qualificação do pessoal que lida com esses equipamentos.

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Quando o recurso em questão é, ou inclui, software com funcionalidades de monitorização ou

medição, que deve ser igualmente objeto de controle, tornando–se normalmente necessário

validar a edição do software em utilização, de forma a demonstrar a sua capacidade de

proporcionar resultados válidos.

A NGC reterá informação documentada para evidenciar que os recursos são determinados e

usados de modo a assegurar a contínua adequação ao seu propósito.

8.6.4 Rastreabilidade de Medição

Quando a rastreabilidade da medição é um requisito – por exemplo requisito legal ou

normativo, de um cliente ou método – ou é considerada pela NGC como parte essencial para

proporcionar confiança na validade dos resultados das medições– pela sensibilidade da

medição, pela relevância do resultado, ou outro – o equipamento de medição deve ser:

• Verificado ou calibrado, ou ambos, em intervalos especificados ou antes da utilização,

face a padrões de medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou

nacionais; quando não existirem tais padrões, a base utilizada para calibração ou

verificação deve ser retida como informação documentada.

• Identificado para permitir determinar os respectivos estados de calibração, identificação

através de etiqueta.

• Salvaguardados de ajustes, danos e deterioração que possam invalidar o estado de

calibração e os subsequentes resultados de medição.

O resultado de cada ação de calibração ou verificação do equipamento deve ser analisado

pela NGC face a critérios previamente definidos e compatíveis com as tolerâncias das

especificações dos produtos controlados pelo equipamento, devendo ser mantida “informação

documentada” dessas análises. Estes critérios dependem dos requisitos do objeto da

medição, em particular da tolerância para a medida. Cada equipamento deve apenas ser

liberado para utilização quando essa análise evidenciar a aptidão do equipamento.

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Quando os resultados de uma calibração ou verificação mostram que o equipamento não está

conforme com os seus requisitos – logo não está apto – e, portanto, os resultados das suas

medições podem não ser válidos e confiáveis, a NGC tem que analisar qual o impacto da não

aptidão do equipamento sobre as medições realizadas antes da calibração ou verificação onde

se detectou a sua não aptidão. Em função deste impacto, é necessário decidir sobre como

atuar sobre o produto ou serviço que possa ter sido liberado indevidamente.

A NGC opta pela calibração ou verificação do equipamento considerando os requisitos

aplicáveis à medição e incluindo a existência de enquadramento legal relativo à verificação

legal.

É importante relembrar a diferença entre verificação e calibração:

• Calibração – Operação que estabelece, sob condições especificadas, numa primeira

etapa, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões

e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa,

utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando a obtenção de um

resultado de medição a partir de uma indicação.

• Verificação – Fornecimento de evidência objetiva de que um dado item satisfaz

requisitos especificados. Como resultado de uma verificação é conhecido o erro face a

um padrão. A incerteza não é estimada.

8.6.5 Demonstração de Conformidade

A NGC utilizará os recursos de monitoramento e medição com as características adequadas

para assegurar resultados válidos e confiáveis da conformidade dos P&S, aplicando os

requisitos de cliente e legais aplicáveis a esses recursos, se existentes.

Os recursos são disponibilizados, identificados, usados e mantidos de modo adequado para

o uso pretendido. Na medida necessária, são planejadas a atividades de manutenção

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preventiva, intervenções corretivas, verificação ou calibração. São definidas instruções para a

sua correta utilização e preservação e é assegurada a qualificação das pessoas que

asseguram o uso pretendido e adequado.

Como evidência da adequação ao propósito dos recursos de monitoramento e medição, a

NGC retém informação documentada apropriada que demonstra a adequação dos

equipamentos ao fim pretendido:

• Especificação dos recursos de monitoramento e medição, incluindo os requisitos

determinados como aplicáveis;

• Certificados de calibração;

• Registros que evidenciam a aceitação do equipamento de medição como apto para o

uso;

• Registros de verificações;

• Registros de análise dos resultados de calibração e verificação;

• Registros de manutenção preventiva e intervenções corretivas;

• Registros de verificação dos padrões ou amostras visuais.

Os equipamentos devem estar identificados com uma referência única, por exemplo pelo

número de série ou número interno, e com o seu estado de aptidão, para não serem usados

de forma inadequada.

8.7 Instalação

Após o recebimento dos equipamentos, dispositivos, seja por parte do cliente ou da própria

ação da NGC, inicia-se a instalação no cliente. Sempre acompanha as documentações, como

planos, lay-outs e descritivos técnicos.

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9 CAPACITAÇÃO DO PESSOAL

A NGC assume para cada atividade a ser realizada que contará com pessoal em número

suficiente com instrução, experiência, treinamento e prática compatíveis com as atribuições

INSTALAÇÃO

1) Recebe-se o detalhamento do trabalho a ser executado, das áreas de projetos mecânico e elétrico

2) Avalia-se a capacidade interna, podendo ou não demandar aquisição de trabalho externo

3) Forma-se a equipe, define-se responsabilidades e atividades

4) São recebidos os itens fabricados ou adquiridos pela NGC ou pelo próprio cliente, quando o fornecimento é próprio

5) Faz-se a instalação com base nos documentos de processo, como lay-out, plano de fundação ou esquemas elétricos

6) Faz-se o teste de funcionamento, após a instalação definitiva

7) Caso não esteja aprovado ou operando nas plenas funções, retrabalha-se e se reavalia

8) Uma vez aprovado, atualiza-se a documentação, como cronograma

9) A documentação é repassada aos setores produtivos, para Compras, numa eventual aquisição externa

10) Conclui-se o projeto, quando a documentação final é repassada para o cliente

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Manual da Qualidade

do cargo, de forma a assegurar que todas atividades previstas sejam corretamente

desempenhadas. Deverão ser mantidas descrições definindo autoridade, responsabilidade e

requisitos necessários para as diversas tarefas da empresa. Em Resumo deve-se:

• Determinar a competência necessária de pessoa(s) que realize(m) trabalho sob o seu

controle que afete o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade;

Assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em educação,

treinamento ou experiência apropriados;

• Onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a eficácia

das ações tomadas;

• Reter informação documentada, apropriada como evidência de competência.

Para cada cargo ou função, há informações sobre:

Cargo: função a ser ocupada;

Área: setor da empresa, cuja função pode ser exercida;

Principais Atribuições: descrição de atividades que são basicamente inerentes à função

podendo também haver, temporariamente agregação de outras funções;

Pré-requisito para a Contratação: nível de escolaridade mínimo para contratação, podendo,

temporariamente ou, por aprovação da direção ou de superiores, não ser absolutamente

exigida.

Competências Técnicas: são condições inerentes à função, que devem ser comprovadas

por meio de cursos e certificações. Algumas condições podem ser consideradas como

presentes no funcionário, se comprovadamente, a experiência do funcionário lhe dê a

capacidade de exercer e os superiores identifiquem.

Competências Estratégicas: são as qualificações pessoais, coletivas que perfazem as

características que a NGC estabelece como importantes para o bom relacionamento interno

ou externo com clientes e fornecedores.

Todos os cargos estão no Manual de Cargos e Funções da NGC e são representados, como

no exemplo a seguir.

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Manual da Qualidade

As alterações são responsabilidades do RH e devem ser aprovadas pela alta administração.

Cada setor ou departamento pode requerer uma cópia, porém a válida, permanece apenas no

RH.

CARGO: GERENTE DE PROCESSOS

ÁREA: GERAL

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

Gerenciar e planejar as atividades da área de Processos, compreendendo a elaboração de processos, orçamentos, cronogramas, concorrências, contratações e execuções de

instalações, com o propósito de promover a melhoria das condições técnicas da empresa. Verificar as estratégias gerenciais e de liderança técnica de negociação.

Coordenar o fluxo de informações entre as áreas internas e externas envolvidas no desenvolvimento dos trabalhos, analisando e tratando de detalhes, para facilitar o

desenvolvimento dos processos de engenharia, ampliação e modernização. Manter a equipe que tem envolvimento com o processo informada sobre o desempenho e resultado dos indicadores

Manter-se informado sobre referencias de desempenho no mercado e desenvolver atividades de benchmarking regulares

Criar condições para fomentar e implementar rotinas de melhoria continua Cuidar do relacionamento nas interfaces com outros processos Acompanhar as finanças da empresa e implementar controles do negócio

PRÉ-REQUISITO PARA CONTRATAÇÃO

ENSINO TECNICO MÉDIO

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Recursos de Tecnologia da Informação

Administração do Tempo

Relacionamento Interno e Externo

Consciência do Contexto Organizacional

Comunicação Escrita

Segurança da Informação

Controle Interno Administrativo

COMPETÊNCIAS ESTRATÉGICAS

1. Trabalho em Equipe

2. Adaptação à Mudança

3. Iniciativa e Dinamismo

4. Conhecimento da Organização

5. Aquisição e Transferência de Conhecimentos

6. Foco no Cliente

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9.1 Treinamento

A NGC assegurará que todo o pessoal seja treinado para executar adequadamente as tarefas

a ele designadas. O treinamento deverá ser conduzido por pessoas qualificadas para garantir

que os empregados tenham uma compreensão adequada de suas funções regulares e dos

requisitos aplicáveis às suas funções. Como parte de seu treinamento, todos os empregados

deverão ser advertidos de falhas que poderão ocorrer como resultado do desempenho

incorreto de suas funções específicas. O treinamento de empregados deverá ser

documentado.

9.2 Instrutores

A NGC comprovará que qualquer instrutor que oriente sobre métodos empregados ou nos

controles utilizados para qualquer área ou atividade tenha qualificações suficientes (instrução,

treinamento e experiência) para aconselhar sobre os assuntos para os quais foi contratado.

9.3 Competência

Através da Matriz de Qualificações, deve ser constatada que os funcionários estão aptos para

executar a atividade ou devem ser submetidos à formação da competência necessária.

9.4 Eficácia das ações

Após a aplicação de treinamento, a eficácia deve ser comprovada, por meio da própria prova

do curso aplicado ou por comprovação do superior imediato, que tal aptidão foi adquirida.

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Manual da Qualidade

10 FORNECEDORES

A NGC, para os provedores externos, avalia, seleciona, monitora o desempenho e reavalia os

provedores externos, baseados na sua capacidade de prover processos ou produtos e

serviços de acordo com as características de cada atividade, baseada no critério de aprovação

NGC para provedores ou, eventualmente, baseado em critérios definidos por algum cliente,

quando for exigido em contrato.

Considerando o item acima, entende-se como “provedores externos” os fornecedores que a

empresa necessita para realizar seus processos e serviços em conformidade, possibilitando

atender aos requisitos de seu cliente com qualidade.

Estes fornecedores podem gerar diversos impactos na empresa, conforme o produto ou

serviço fornecido, ou até mesmo podem estar relacionados com processos terceirizados, onde

geralmente seus resultados influenciam de forma mais direta.

Desta forma, podemos considerar três etapas principais a serem desenvolvidas com os

fornecedores: avaliação inicial, monitoramento do desempenho e reavaliação.

10.1 Avaliação inicial de um fornecedor

Inicialmente, o fornecedor, deve apresentar documentação que garanta a execução das suas

atividades em conformidade com requisitos legais e estatutários, como dados cadastrais,

licença de funcionamento ou específicas de sua atividade e certificações da Qualidade.

O fornecedor deve responder um questionário de auto avaliação a fim de determinar sua

conformidade, além de verificar seu histórico de fornecimento.

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Manual da Qualidade

Para condições de fornecimento inicial, serão realizadas visitas no fornecedor é

imprescindível, pois possibilitará identificar potenciais problemas que não seriam percebidos

através da análise documental.

Quando é definida a inclusão do fornecedor, também se define uma periodicidade de

monitoramento, principalmente se o fornecimento for em prazos superiores a um ano ou

quando se passar mais de 2 anos do último fornecimento.

10.2 Requisitos que serão monitorados

Os seguintes requisitos devem ser monitorados e fazem parte da manutenção da qualidade

de fornecimento:

• O atendimento ao prazo de entrega;

• Compatibilidade do fornecimento com relação ao pedido de compras;

• Qualidade do material ou serviço recebido;

• Atendimento;

• Garantia.

10.3 Desvios de Fornecimento

Quando ocorrer algum desvio no fornecimento que, principalmente comprometa a atividade

final, pode-se tomar as seguintes medidas, conforme a gravidade e a postura do fornecedor

em se comprometer a sanar os problemas nesse ou em próximos trabalhos:

a) Correção simples

b) Nova confecção e elaboração de plano de ação;

c) Substituição do fornecedor, suspensão até comprovação da eliminação dos

causadores do problema;

d) Cancelamento definitivo do fornecedor, quando principalmente problemas éticos e

disciplinares forem identificados.

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10.4 Reavaliação

Ao se incluir um determinado fornecedor, deve-se definir a periocidade para reavaliar o

fornecedor, dependente das questões de criticidade de fornecimento e, principalmente se este

fornecedor não tiver Certificação do Sistema da Qualidade ou não estiver em processo para

buscar a certificação.

A NGC define, nas suas relações comerciais, uma relação de parceria com todos os

fornecedores. Portanto, a elaboração de qualquer plano de melhoria, será suportado pela

NGC, quando requerido pelo fornecedor.

Independentemente da ocorrência de desvios, pode ser definida também, a elaboração de

Planos de Melhoria, pois a NGC entende que continuamente os processos devem ser

aprimorados e o resultado evoluir, principalmente na eliminação de retrabalhos.

11 AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE

A NGC busca sempre o aprimoramento do fornecimento dos serviços e produtos. Dessa

forma, não apenas o cumprimento das condições previstas em contrato deve ser avaliado e

monitorado, bem como deve-se buscar uma evolução dos requisitos, ou seja, entender as

oportunidades de melhoria e atuar para alcançar resultados cada vez eficazes e uma eficiência

mais perceptível.

O fornecimento de produtos e serviços, por parte da NGC, envolve também provedores que

atuam direta e indiretamente no trabalho em si e, obviamente há uma interação com os

clientes. Assim, na questão da Avaliação da Performance, toda a cadeia externa deve ser

também avaliada e, em contrapartida, também receber por parte dela a avaliação.

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Manual da Qualidade

Como os trabalhos entregues pela NGC não são repetitivos, ou seja, a cada novo fornecimento

são redefinidas características, parâmetros e condições diferentes. Obviamente, todas as

condições contratadas devem ser cumpridas. Portanto, o principal fator para se perceber a

qualidade do fornecimento, por parte dos clientes, tanto na conclusão quanto em atividades

intermediárias, é o tempo.

Uma atividade enquanto não for entregue completamente de acordo com as especificações,

não pode ser considerada como concluída. Portanto, principalmente o atraso ocasionado por

retrabalhos, é a principal medida da performance.

Fatores externos, como o atraso gerado por fornecedores devem ser tratados da mesma

maneira e, assim, planos de melhoria, devem ser estabelecidos.

Postergações solicitadas pelo cliente, devem apenas ser documentadas, mas

independentemente delas, o cumprimento dos quesitos dependentes da NGC deve ser

sempre avaliado e monitorado e, consequentemente, avaliados como oportunidades de

melhoria.

11.1 Planejamento

O responsável pelo projeto, executado pela NGC, definirá os itens a serem monitorados e

controlados. No final de cada etapa, será gerado um relatório que apontará todos os desvios,

causas, ações tomadas e oportunidades de melhoria. Nas etapas intermediárias e na

conclusão do projeto, pode ser agendada uma reunião de LESSONS LEARNED com cada

parceiro envolvido, seja fornecedor ou os clientes, intermediários ou finais.

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Como parte do trabalho de Melhoria Contínua, é monitorada a satisfação do cliente ao longo

do tempo, são analisadas as informações e tomadas as ações adequadas.

O principal objetivo é aumentar a satisfação dos clientes. Assim, devem ser identificadas

ações que permitam gerar oportunidades de melhoria, aperfeiçoamento dos processos,

melhoria da imagem e, consequentemente, permitir o crescimento dos negócios.

12 AUDITORIA INTERNA

A NGC assegura que são realizadas auditorias internas para avaliar a conformidade com as

disposições planejadas e os requisitos desta norma, determinando se o sistema está

implementado e é mantido com eficácia.

12.1 Aplicação

A NGC assegura que a auditoria é um “processo sistemático, independente e documentado

para obter evidências e respectiva avaliação objetiva, com vista a determinar em que medida

os critérios de auditoria são cumpridos”.

As auditorias internas têm por finalidade avaliar o cumprimento dos requisitos da ISO

9001:2015, a adequação e implementação das políticas da NGC, os procedimentos,

instruções de trabalho e a eficácia dos processos em alcançar os objetivos traçados. Também

permitem a identificação de oportunidades de melhoria, sendo um importante instrumento e

um fator chave no ciclo PDCA para o SGQ da Organização.

A NGC, elaborará no planejamento estratégico, realizado a cada dois anos o calendário de

auditorias, responsabilidades e objetivos.

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O plano é validado pela alta administração e formaliza-se através de e-mail, comunicando a

todas as áreas da companhia envolvidas no processo, através de cada responsável. E, este,

para todos os funcionários das respectivas áreas, envolvidos no processo.

A auditoria é executada pelo responsável pela área de Qualidade, podendo este convocar

outras pessoas da organização que poderá auditar qualquer área da empresa, mas deve evitar

de efetuar a Auditoria na própria área.

Na medida do possível deve se buscar a relação interna entre cliente-fornecedor, buscando

ter um cliente da área auditada na execução da Auditoria.

Os registros devem incluir, para além de eventuais constatações de não conformidade, as

conclusões da auditoria ou constatações de conformidade que permitam a determinação da

conformidade com os requisitos da norma e com os requisitos do sistema de gestão

estabelecidos pela NGC, e suportem a análise da sua implementação e adequação (por

exemplo nas atividades de revisão do MANUAL DA QUALIDADE).

Os resultados das auditorias internas devem ser levados ao conhecimento da Alta Gestão e

dos responsáveis das áreas auditadas, sendo uma entrada para a revisão pela gestão.

12.2 Demonstração de Conformidade

A NGC mantém registros da implementação do programa de auditoria e dos seus resultados:

• O programa de auditorias considera a importância dos processos, as alterações que

afetam o SGQ e o resultado de auditorias anteriores, adequando-se.

• Registros associados ao planejamento das auditorias: frequência, métodos,

responsabilidades, requisitos de planejamento para a realização das auditorias,

relatório e comunicação do resultado das mesmas.

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• Registros dos critérios e âmbito de cada auditoria, estabelecidos por exemplo

em planos de auditoria ou constantes nos seus relatórios.

• Registros da seleção de auditores ou outros que demonstram a sua aptidão para

conduzir auditorias de modo objetivo e imparcial, tais como registros que demonstrem

a sua competência para a realização da auditoria, independência e imparcialidade em

relação às áreas auditadas.

• Registros das auditorias realizadas, tais como relatórios de auditoria, não

conformidades e ações corretivas identificadas e comunicação dos resultados à gestão

relevante.

13 MELHORIA CONTÍNUA

Com os resultados de medição e monitoramento os itens auditados e compreendendo bem os

resultados do seu processo, torna-se possível a tomada de decisões corretas para melhorias

quanto a alocação de recursos em processos para atingir os objetivos estabelecidos.

O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act), é a forma de manter a melhoria contínua, propondo que

detectados maus resultados de indicadores, você execute um plano de ação, definindo ações

corretivas, visando melhorar os resultados do processo. Executadas estas ações corretivas, a

medição, monitoramento e análise devem ser realizadas novamente, para verificar se as

ações tomadas funcionaram. Se não funcionarem, este processo deve ser repetido.

A melhoria pressupõe a capacidade da NGC atuar a partir de uma visão interna, isto é, na

ótica do sistema de gestão, seus processos, dos recursos e das pessoas, e também a partir

de uma visão sobre a sua ligação ao ambiente em que se insere, ou seja, o contexto e a

interação com as partes interessadas internas e externas relevantes desse contexto.

A melhoria pode estar suportada por um plano de melhoria que explicite objetivos, atividades,

responsabilidades, documentação, indicadores de desempenho a monitorizar e o calendário.

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Uma vez definido um plano de ação, a eficácia deve ser comprovada, ou seja, se as ações

implantadas corrigiram o problema e não há mais recorrência.

Se, após a implantação da ação, a não conformidade persiste, a ação pode não ser suficiente

para a causa, ou podem existir outras causas concorrentes, pelo que deverá ser reanalisada

e determinada a necessidade de definir novas ações.

Caso necessário deve-se introduzir alterações no SGQ.

A NGC reterá a informação documentada, apropriada à natureza das não conformidades, das

ações subsequentes e dos resultados das ações corretivas. Por natureza das não

conformidades entende-se a sua descrição, onde aconteceu, se foi no produto, serviço,

processos, documentos etc., local de detecção, frequência, etc. As ações tomadas referem-

se às correções e à análise de causas para determinar a necessidade de implementar ações

e sua definição. Finalmente os resultados das ações corretivas são demonstrados pela

avaliação da sua eficácia.

Entre outras, identificam-se as seguintes formas genéricas de potenciar a melhoria contínua:

• Implementar correções, de modo a controlar e corrigir situações não conformes,

tratando as suas consequências, como aplicável;

• Determinar a necessidade de ações para eliminar as causas da não conformidade, de

modo a evitar a sua repetição ou ocorrência em outro local;

• Analisar os resultados dos processos, da realização dos P&S e da sua monitorização,

medição, análise e avaliação;

• Analisar outros fatores que possam influenciar o SGQ, tais como fusões ou aquisições

planejadas, alterações organizacionais, novos produtos ou serviços disponibilizados ao

mercado, investimentos nas infraestruturas ou nos meios de produção e realização dos

serviços, incluindo hardware ou software, mudança de colaboradores chave, entre

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outras, e tomando ações para evitar rupturas no funcionamento do SGQ e quaisquer

situações não conformes;

• Acompanhar a evolução do contexto externo e dos requisitos relevantes das partes

interessadas relevantes, para antecipar situações adversas;

• Colocar simplesmente a questão a todos os níveis organizacionais: “Haverá uma

maneira melhor de fazer isto? ”, aplicando assim o princípio da melhoria, a todos os

níveis da Organização, garantindo o seu envolvimento.

13.1 Não Conformidade e ação corretiva

Ao ocorrer uma não conformidade, incluindo as provenientes de reclamações, a organização

deve:

a) reagir à não conformidade e, como aplicável:

• Tomar ação para controla-la e corrigi-la;

• Lidar com as consequências;

b) avaliar a necessidade de ação para eliminar a(s) causa(s) da não conformidade, a fim de

que ela não se repita ou ocorra em outro lugar:

• Analisando criticamente e analisando a não conformidade;

• Determinando as causas da não conformidade;

• Determinando se não conformidade similares existem, ou se poderiam potencialmente

ocorrer.

c) implantar qualquer ação necessária;

d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;

e) atualizar riscos e oportunidades determinados durante o planejamento, se necessário;

f) realizar mudanças no sistema de gestão da qualidade, se necessário.