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Q/m/ £ fl moça mais bellade S. Paulo?

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^^^_______._^âKii^^s^^/IIv " """Semanário Illustra

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Redacçao: Rua 15 Novembro, 50-B

NUMERO 20 j á^jj^.Assignatura por Anno io$ooo _

NATALE o Natal chegou. Ultimo adeus

ao anno que se vae, grata evocaçãodas longínquas alegrias e dos pe-zares idos.

E todos, os tristes e os alegres,os bem-succedidos e os mal-afor-tunados, todos nesse dia, se retém-peram na mesma chimerica espe-rança, todos se embalam no mesmosonho indeciso dum outro anno,duma outra vida, de outros ideaes.

E' como um resurgimento.Essa festinha deliciosa, das crean-

ças, cheia de mil pequenos nadasduma simplicidade adorável, recon-forta os corações já calejados, nalucta de todo o dia refaz as tem-peras abatidas por os desenganosda vida e lança nas almas um vagode saudade por esses tempos ines-queciveis de menino, esse tempoque passou e que não volta mais.»

Nada mais alegre, nada mais fes-tivo que esses pinheiros verdes lan-tejoulados de luzes, palpitando defitas com cestinhos de bombonspendentes de seus galhos, bonecasemaranhadas na folhagem, pandei-retes oscillando por entre um ator-doamento de adornos vivos e deenfeitos de mil cores! Nada maisenlevante que a anciedade ingênuadas creanças na expectativa dospresentes, naquella cândida admi-ração pelo explendor fulgurantedas arvores, mesclada dum amorinconsciente pelo Menino-Deus. _

E ao lado, um presepe todo cheiode musgo verde-claro, lagos feitosde chrystal, moinhos, estradas bran-cas, e, ao longe, muito ao longe,os treis reis magos á procura damangedoura ambicionada. E lá vemelles, socegados, ao clarão da es-trella extraordinária, silenciosos, pa-chorrentos, esperando o «dia dereis» para transporem o portal dachoupana divina.

E por sobre tudo isso paira umaalegria sincera e infantil, todo umtransparecer de fe' simples, de cultoingênuo, de doce catholicismo. E aalma então, dos que já descem acolliná da vida, se dilata, se ex-pande toda num sentimentahsmopueril, e ante a magneficencia des-sa simplicidade invejável das crean-

ças. E todos riem, dizendo um ul-timo adeus ao anno que se vae,evocando as longínquas alegrias,os pezares idos, na doce esperança-do anno novo que vem despon-tando...

b—_-_d.===dBEB--=3Eu O PIRRALHO"

Eeassumiii a direção do Pirralhoo nosso companheiro Oswald Junior.

Paulo. Setúbal, que com tantobrilho de talento dirigiu a revistaultimamente, continua como seu re-dactor-secretario.

Quer, porém, descançar uma se-mana; e, informado de que emOaxambú se ama muito, parte paralá, em busca de novas emoções.

Voltolino, firme no posto, talen-toso como sempre apezar de ter íi-cado noivo ante-hontem.

O nascimento do Capitãoc a sua vida

O Capitão nasceu! cantou o Chan-tecler de sobre a mangedoura.

Onde? perguntou a vacca.No São Paulo! respondeu o Ra-

phael.No presepe estavam também o

Olycerio e o Campos Salles, paisdo menino prodígio.

E em pouco tempo o meninofalou, e «tres reis magos» vieramde suas longes terras para adoral-o.

Guiou-os uma estrella grande ebrilhante._________ ¦—¦ !

. M^_.)ltJ

Num instante o Capitão cresceue tornou-se admirado por todos en'uma occasião deu um quinau em7 sábios que tinham achado o elixirda longa vida.

Alguns dias depois já tinha 33annos e começou a «pregar» a suacandidatura.

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O PIRRALHO

mm' ÍJ -A r\

±iaM\m-

1 op-0 depois deu uma ceia á qualas^am^ apóstolos que tambem

pregavam a sua candidatuia.

¦' * M 0Á

AS CARTAS D'ABAX'0 PIGÜES

ft metapizicose.—As immigrazione das ani-mas.—0 Hermese da Funsega. — 0 Ca-pito — Carrapato traveis.

LustrissimuRedattore du

«Piralho»Una volta io

mi stava leg-gendo uno li-bro, quano mifizuspantupurcausa di unastoria che sta-va scritta lá,

Judas tambem lá f^Atene*broso entre os apóstolos fieis.

E agora anda sempre seguido

por uma turba de proselytos.

Hu.thentiçoNo Polytlieama, representa-se o

Quo Yadk, pela companhia italiana.Mestre Buijonas discute a trage-

dia com o inclito dr. Ulysses Pa-ranlios. Este diz: .

O Dias Braga, fazia muitomelhor o papel de Petronio, quan-cio levava o "Quo Vadis".

O Dias Braga nunca levou o"Quo Vadis", contesta Mestre Bur-ionas.' — Nunca! Ora essa! *

• — Nunca, o Dias Braga so tezo papel de Petronio foi no Martyredo GaJbario.

inp*ooDa u libro.«*' mmagine che istu libro stavadicendo-che as animas da gente stofacendo^a immigrazione^Os intalianos tambe sto facendoa immigrazione peró .e»*»

«n™-

grano per o Brasile, p'ra Xma praZan Baolo, p'ro Xapó e tanti altn

^'animas, inveiz no! istas immi-

grano mesimo inzima os animalo etambé ingoppa os uominis.

Giá vó li cunta come e a stona.Primiere Zam Giovanni ci fabbnca

as animas tanto pichinignas comeas formicia e juga tutta a as am-migna sopra do o Glóbulo tirrestro.

Qui inoa a terra ellas amuntanosopra das puligas, dos carrapati, dasformicia ecc. # .

As puligas só us biscigno chimorde a genti di notte.

Doppo, as animas vo ficano maismaiore e amuntano sopra dos bi;zorro, dos carranguejo e altros ani-males come istus.

In ista maniere ellas vo amun-tano nos gatto, nos caxorro, nosburro, nos cavallo, nos alifanto,nos lió e finalmenti si pigliano in-

goppa os uominis.m p imiere as animas so ingrasciato,f doppo earigatore, ladro, vend.ton

| di aranxa, briganti, bacciarelo, ca-\ pito ecc, ecc. .

Quano accuntece che un'animafaiz una sgualhambaçó qualquiere,vortano pa traiz i vósê traveiz ani-maios guadrupedos.

Inveiz quano non fizero ni unabriga tutta vita intirigna e non furotambé ni una veiz p'ra cadea, intovano p'ro cielo e non vortano maisp'ru Glóbulo tirrestro.

Intó, io piguei di margina a sto-ria dos mios acunhecidos.

SMmmaginei chi o Hermese da

Funzega giá fui carrapato, gia fuicaxorro, burro, cavallo, surdado eoggi e presidento da a Republiga.

Ma istas genti té cada una?!Intó o Hermese giá fui burro?Té giá mi stó inxergano o Her-

mese puxano as garrozza. Chi pan-diga!... ,

També o Capito giá fui guadru-pedo e oggi inda tê gara di ma-caco

També o Piadade, també o Dio-nisio. •¦ ,.

Intó o Hermese abbisogna di ap-prende chi si elli si dexa fazé aguerre c'oa intervençó, inveiz nonavúa p'ro cielo, ma vira carrapatotraveiz. . ,';:), ,

Lembranza p'ra afamighaeunab-braccio Cua stima da consideraço,do suo griato.

Postescritto. — Mi alembrai dicuntá aóra p'ro signore Redattoreche io fui anumiato tenento da a«briosa». .-, ..

Fui o garonello Piadade chi miannumió. .«m.

0 sentimentalismo em razão direetada gordura do indivíduo

Regressou a esta Capital o nosso director

wffm<m>Af> vy

Jv * / / |

Xii! Como se ama em Caxambú

0 Burjonas e o PirralhoUm indiscreto - Oh "Pirralho," por-que será que você só pinta o Bur-ionas pelas costas?

0 Pirralho - Aquillo ó secção

paga, é para fazer reclame...

111SAO LOURENÇO Celebre água mineral brotada ao Sul de Minas Geraes e va-

lÕrosa para combater os soffrimentos das senhoras.

4 \ <p^mffif-^m '""" **i**» laÇ*"^r,fjgmr.n

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O PIRRALHO. *y<M

mmmmWK. *

_______: Xotmal allemonaAnno brimêrro <?= mtàdòir-m - FRfíMZ KEHNIPPERLEIN

"^ Numerro tèzezeis

.inaturra I guilo padadasHorgan brobagandes allemongs no Prasil

m£y* **W xl ^"

Zan Baulo üintn> , op>í2 te S^mpt-o nofwnòog ome

esdá endrando no zala torebrezentazongs, eu esdáfendo un goize hogrribilan-demende baforrozes: dudasos gaderres esdafam zendoogupadas bor un bulgasenormemende crandes, mas

0 guwa to ab<mt>t3ite

O bendizite esdá un mo-lesdiabaforrozamende crafe,gue esdá madando muidaxendes.

Esdá un beguenininheshorgans, o abendize, zitua-do no frende to pangues,gue derrebendemende es-dá gomezando un grezi-mendo inesgbondaneo, gomcrande molamazongs, em-burrando o parigues, éter-ramamento te licuidos noesdomagos, bor esde^ gauzeesde fai ze zuplerimmdo eo xendes fai morendo es-vomeado..

Mas borrem brezende-mende un muido eminendebrovezorr allemongs, Dr.Kock, esdá tesgoprindo unmedhodo zysdemadigos,barra o gurra tê esde via-gelo to humanitade.

Dudas os xendes gue es-dong sendo ameazamendotê bendizide esdong zendolefados nun zanatorium e

nun cr.nde zala esdong an-tando tê cuadro, gom osmongs no schong, meiahorra, un veiz cada tia,gome esdá mosdrando ovodografia.

Esde esdá o medhodozysdemadigo to Dr. Kock,gue esdá vazendo crandesgurras e fai rezeber o bre-mio Nobel no ramo to

W^Ê^ 'S.

gasda Zuzanna esdá ungoize intesgridifa. Guê gas-da! Ughrr!... mein Gott!Esda esdá vazendo maisparrulhes, mais princader-ras, mais droze gue un es-dudande gue esdá nun xu-fas te zerfeches tanades.

zienzia.Fi-ai.y. Kéiiriipperlein.

0itíM9a Dt^aíwal

H 0a&fca 2_U3anna e os b ulgaa

Odre tia eu esdá bazean-do muido amoladamendeno Larco to Rozarrio, bor-gauze gue nongs esdafa za-pendo onte esdar antando;euando derrebendemendeeu esdá zendo lempradogue nos Bolydheama Dhea-dro tefia barrezer no zenaa «Gasda Zuzanna», oberraallemongs muido bongs.

Mas borrem euando eu

borrem euando o maesdroesdá vazendo vunzionar omuzigas elles esdong avun-dando barra o schong.

O Gasda Zuzanna esdámuido bonides gom muzigaesgblendides.

Esdafa um vamilia bar-rezendo crandemente zer-riozes, mas borrem ferda-derramende lefadinhes tapréca, guê esdafa gonhe-zendo o gasta Zuzanna, ummuiérr muido mais lefadi-nnes ta préça gome odres.

No brimêrro agdo dudosesdong muido zerrios, gomgarra tê berrú tesmamado;uma zanda vamilia gue es-dá barrezendo mais umicreja gue odre goize.

Mas borrem no zecundoagdo gom crande aímirra-zongs to xendes, esdázefendo gue dudas o vamiliaesdá um crande báo d'acuae muido zavades, gue o

Nesde memendo, euandoo gasda Zuzanna esdá tan-do un crido muido aldo,un bulga furriozes fem mor-tendo, muido brezizamendeben enzima to minhesberna.

Mas borrem borgauzetêun zoltades gue esdá va-zendo unjparrulhongs ta-nades no zena, e buxandote un crande esbadongs, obulga crandemende me-drozes foi tezabarrezendo.

Eu fem vazendo un re-glamazongs gondre esde."

O tono to BolidehamaDheadro tefia esdar xaman-do un gombanies tê zolta-

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des barra vazer un gazadatê bulgas, gue esdong mui-do ingoinodantifa.

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HB—

O PIRRALHO

lNSti\v4fi\NE0S

L. S.E' uma graciosa backfish.Reúne a pureza e precisão ger-

manica dos traços á graça subtil daraça latina.

Possue dois olhos castanhos, cujaexpressão humida e avelludada, dar-lhe-ia um leve tom de tristeza, senão fosse o sorriso traquinhas quesempre o acompanha.

Mademoiselle abomina a maqud-lage. Sobre o seu rosto não se vêo menor traço de rouge, o maisinsignificante vestigio de carmin.A cutis de mademoiselle é verda-deiramente... au naturel.

Adepta fervorosa de todo o sport,pratica qualquer delles com mães-tria.

Com a mesma destreza com queempunha um par de remos, ou umaraquette n'uma quadra de tennis,lança mão do francez ou allemãopara falar de qualquer assumptode bellas-lettras ou arte, alhando,assim, á gymnastica salutar do cor-po, um cultivo finamente intellec-

Mr. de La Falisse

IVfán-f í tVi A melllor ti*ntura ParaIXCIJI1 La os CABELLOS

i r' y i

porte. Je ne m' importe agore niavec Rodolphe, ni avec PinheireMachade, ni avec Politique, ni avecle diable que les carregue.

Emfin le Natal a venu.Quel temps alegre ce temps de

Natal! Pont le monde arranje assezd'argent pour aller au mercade ecomprer toutes les espèces de bou-gigangues e de quitutes gostoses!*

Les uns trazent pour la maisondes castâgnes de tous les pays, ita-lienes, inglezes, lisboettes, e fran-cèses; les outres mandent les car-rigateurs lever pour leurs maisonsde leitons venus de St. Bernard,des pouies gordes, des melanciesde Ste. Barbare, de churrasque, desfrommages minieres, des requeijons,enfin, tous les apétreches nécessai-res pour une ceie à les droites.

Et ce n'est pas tout!Avant la ceie, le peuple va pre-

mier dans la messe du coq! Oh,c'est la mais belle messe du mondecette messe du coq! L'ou donnedes gargaillades dans 1'aperte de lamultidon; ou comece a belisquerles bras des mulates qui après xin-guent les personnes avec de nomsfeies! Oh, on diverte três dans lamesse du coq! Agore je ne me di-verte pas tant comme quande j'avaisà peine sept ans. Et c'est en melembrant de ce temps que je gostebeaucoup de cette poesie de case-mire de Abreu, traduction du grandjaques d'Avrai:

Oh quantes souvenirs fai.De 1'aurore da sua vide,De sua enfance queride,Que les années ne trazent plus!Quantes amours! quantes fleurs!Dans ees tardes si fagueiresA l'ombre des bananières.Débache des oranjeurs!

Mais aujourd'hui quel on quoi!...Ni Par sombres je leve cette petitevie régalée dautres ères!

Quand on va restant vieillard, ouva perdant 1'alegrie des jeunes hornmes. Ce n'est pas pour moins. Maisgraces a Dieu de lorsque eu lors-que, vient le jour de Natal pourfaire le monde prener un grog dansun bar quelque et aller après. unpeu cambaleant, jusqu'à la maison.

Et comme cette est dejà três lon-gue, je vous mande un grand abra-ce, et les volontés d'avoir un bonjour de fête.

Victor Hugo.

Un cavaliere autentico ^ Q u^q^qÍq"

Lettres Politiques

caixa sob n. 309, reclama a faltada nossa revista.

Porque ?Porque o carteiro naturalmente

em concluios hermistas, deixa asua obrigação, pela politiquice dorebenque.

Demais a mais o Dr. G-omesCardim já uma vez pediu que suacorrespondência fosse collocada nacaixa.

Qual a razão dessa falta de es-crupulo e attenção?

Só o correio o sabe.

Monsieur Redator

Je suis três content, monsieur,pour voir le Natal ainsi dans la

E' a terceira vez que o desma-zelado serviço postal, pela já celebreEepartição do Correio, nos devolve

jornaes, muitas vezes sem procuraro destinatário.

O Dr. Gomes Cardim que tem

Nâ Academia Paulista de Lettras

Finamente recostados em divansque afundam, Jota-Jota eWencesgauconfabulam e sonham:

jr. jt __ Ando com muita vonta-de de ir n'um lugar que começapor O'...

W. - Onde?/. J. — Advinhe...]Y. — O'ropa?jt jt __ Não! 0'landa.

0 sonho do "0t Pirralho"

O Pirralho»teve outro dia umsonho de arrepiar os cabellos.

Imaginem que elle sonhou queo Capitão tinha sido eleito presi-dente do Estado.

____¦¦—- it. ¦' "' „,*~-Tff—*.

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A vista desta catastrophe, tratouo mais depressa que poude de ar-rumar as malas e pôr-se ao fresco.

Porém o Capitão provavelmentejá tinha dado ordens severas con-tra elle e por isso o Pirralho cal-culou que não seria mau um dis-farce. Promptas as malas, phanta-

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10_.-„¦ mm [«.'jwawwpt*^

siou-se de coronel Piedade, trepou

na rabeira do 1.° carro que passoue foi para a estação.'

Lá chegando desceu do carro_ efoi-se aproximando como quem naoqueria. Na porta imaginem o queelle"viu ¦ O Piedade com um tor-

m

midavel telescópio, a examinar to-das as pessoas que entravam. OPirralho tremeu! mas nao toi demedo, foi de frio... Em todo casoera o diabo -'aquillo! -Pensou... Ora!Que não arrisca não petisca - disseo Pirralho comsigo mesmo; e en-trou. Quando ja se julgava livre, oPiedade gritou: - E'esse! e esse!

O Pirralho não duvidou! largouas malas e fincou o pé na estrada;

O PIRRALHO

__ Não machuquem! disse o co-ronel. Não machuquem que eu que-ro comel-o inteirinho, frito com

quando tinha dado apenas algunspassos foi pegado.

. M c^S

manteiga e tomar uma pinguinhapor cima.

De um canto escuro da estaçãosurgiu então um vulto inteirinhoraspado e disse:

— Comel-o-ei eu!Todos se curvaram, inclusive o

Piedade.

Ml

O Pirralho olhou para ver quemera... Era o Capitão!!

- Pirralho cafageste; her decomer-te ensopado com gallinhapreta! disse elle.

Então o Pirralho n'um rasgo deeloqüência gritou: Mamãe olha a

-—

1 IL *

desta gente não fico vivo nem porum decreto de Christo! Então re-solveu suicidar-se e enveredou parao lado do Viaducto e precipitou-se.

Maldição exclamou o Capitãofurioso.W Neste momento o Pirralho ac-cordou. Tinha cahido da cama.Eram 10 horas, e o Alencastro

cara delle!... e emquanto ficavamtodos pasmados e bestificados anteaquella audácia, o Pirralho fuziloupela rua afora.

De repente uma nuvem de poei-ra surgiu lá em baixo e n'.um ins-tante já estava quasi junto ao Pir-ralho!!

Era a gente do Capitão. Quefazer pensou elle! se cahir nas mãos

Jí r^^^ ^^Scai^K^y^

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Piedade passava fonfonando pelarua 15.

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iMim C__3-—ç ^?..._rí —-^,n, itnmin* •¦ u«i _o I• •¦ •••••tu __ÍV Jf^^a^l—^

I ^^mamemx." u •*jg*"—"*". .'- -"— -¦

Trate seus cabellos com a loção.IABORANDINA

Fumem só Luzinda de Stender

Cartas de XiriricaHi, seu redatô,

as coisa pYestasbanda tá felvenoque nem sabão notaxo. Osturunadobairro tão loco p'ramorde que o Con-seiero trepe no pu-lero. Os poço dehelmista ja cabarode conta prosa, equá o que! tão en-fiado drento de

casa que nem cas-

LIU

W cudo na toca.A /ta Mais ansim mer-,(9ív7 7 mo eU me Pe§uei^ ^ 7 de feio co Xavie-

, ?~Ç- zinho.Este tá Xaviezinho e o fio mais

taludo do Coroné daqui; e .enton-ces, como o Coroné québotá ó fio,/* _..**"**

,

Ml)

.^^„-ri^Tirtr">«aa_>.Tf1'^^

Page 11: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

"T^^í - r-

O PIRRALHO 11

feito um dos promotô da villa, garroa lambe os helmista que nem be-zerro faiz na teta da vaca.

Puis eu tava em casa do cum-padre Severiano que é vendero,quando passo o tá.

Eu garrei a ri de ve o geito delleanda oiando p'ra tudas moça, cumpaletó cumprido que quaje batianas canela. Elle me oiô vermeio quenem fruita de sapurema* cos óioaceso que nem brazido e grito:

Do que ocê tá se rino, veio?f. Oi, seu redatô, eu.garrei a ritanto que chacoaiava tuda a minhatripaiada até na boca do stamo.Elle fico mais vermeio ainda egrito:

«Ocê pensa, macaco canguçudo,que ocê por tá no Pirraio, podeta mofinando cos otro? Eu te es-cangaio, seu cara deslambido».

Ah, seu redatô, foi só elle falláno Pirraio e me achamá de des-lambido que elle se estrepo. Deium pulo que nem jaracussú pisadano rabo. Eta estrago! Grudei oXaviezinho p'ro pescoço, esperlon-guei o bruto na parede até o tar-zinho amarella. Si num fosse cum-padre Severiano acudi quando ohome pego a grita, eu esbandaiavacu elle alli mermo. Depois trato,de me bota na cadea.

Mais quá! Foi só fallá p'ro de-legado que eu tava representanò oPirraio e que votava no Conseiero,foi mermo que bota água na fer-vura. E tudo começo a me tratacum cunsideração e me convida p'rajanta, p'ra morçá que é um nuncaacaba.Eta vontade de sê sortero! p'rapode casa cu estas morena de óiogrande que só serve p'ra bota máoaiodo na gente. As veis, na casado doto as moça garram a me pe-di p'ra canta, e co aquelles vestidoque é só renda e enfeite, botanouns oiá ne mim, me dexam tudotirtuviado. Mais cabocro bão nãose aperta. Grudo na viola esortoa voiz que aquillo vae macio. Odoto dá risada e as moça ficamme quereno tanto bem que a veiaja tá tudo cheio de ciúme.

Entonce, seu redatô, vaçuncêdiga p'ru secretaro da policia osfacto que se ocorreram, e que ellenão se amofine co'a coisa p'ramorde que eu ja tó no oio da rua.

Seu correligionário e amigo veio

Pompeo do Amará .

Fumem os cigarrosMIMI-MUS FT

Cartão Postal-

Alberto; — Veja Zé, que programma!!!Zé: — Eh! Eh! só vejo fumaça.

Casa FuchsPedimos a os nossos leitores uma

visita a Casa Fuchs, que inquestio-navelmente é a melhor no gêneroe "que satisfaz a todos.

Charlles HüA melhor oceasião é som duvida,

Natal, Anno Bom e Reis, para seoffertar os nossos amigos bonspresentes.

A casa "Charlles Hü" vende ba-rato, fino e bom.

La SaisonAtelier de costura de l.a ordem.

Todos os mezes variadissimo sorti-mento de fazendas e figurinos.Ao Bello sexo, uma visita a "LaSaison".

Casa FinancialComo casa acreditada, têm dado

de sobejo provas. Quer em SãoPaulo, quer no Interior a casa Fi-nancial é conhecida, e com grandefacilidade os seus agentes obtém,assignantes para os diversos Clubsde que é representante a firma Pa-nayotti & Cia.

Fumem só Charutos •^*o9

Sport Club IuteriiaéioiialConforme estava annunciado rea

lisou-se domingo ultimo, a posseda nova Directoria, que vae diri-gir os destinos da veterana e sym-pathica sociedade no anno vin-douro.

A sua nova Directoria ficou assimconstituída:Presidente: Antônio C. da. Costa

Yice » Antônio Sampaio1.° Secretario: Alcebs. de Oliveira2.° » Dr. Franc. Vaz Porto1.° Thesoureiro: Nicolau Mar mo2.° Praxedes EsseleinConselho-Fiscal: Julio Ribeiro

» Paulo de Azevedo» J. T. de Aquino

Directores: Dr. A. da Silva Prado» Alfredo Redondo

Alberto SavoyLuiz Oenin

Terminada a sessão foi offerecidopelas mademoiselles Julieta Nasci-mento e Noemia Fonseca em nomedo Sport Club Internacional, umlindo chronometro de ouro e umramilhete de flores ao snr. AntônioCasimiro da Costa, pelos relevamtissimos serviços prestados até hoje,orando nessa oceasião o Dr. VazPorto e Chiquito Nascimento.

Aos convidados foi servida lautamesa de doces e um beberete.

ÁGUA IE SÃO LOURENÇO O perfeito engarrafamento dessa Água que permitte o aproveitamentode seus prodigiosos saes medicinaes, é a maior prova de seu actovaloroso como água mineral adoptavel as refeições.

Page 12: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

12

Os

O PIRRALHO 1

concursos do llll"

Infelizmente a mina vae seccar...lnfelizmente>s concursos vao aca-bar... , v

E o Pirralho que, com a esplen-dida invençfo, está tirando, ha ummez, 25.000 exemplares, passara denovo a misera tiragem de, 12.200,como antigamente.

E' verdade, os concursos vao aca-bar Janeiro que é o mez das es-peranças reverdecerem, vae decla-rar a toda a America do Sul quemé a moça mais bonita de São Paulo,quem é o rapaz de mais talento.

Então a commissão gentilissimadas senhoritas Vilma de Padua Sal-les, lulia de Carvalho, Lischen Schor-cht e Clotilde de Freitas terá a gra-ça de por chapéos de plumas caras,luvas de verão e vestidos á moda,e sahir em demanda do perfumemais raro de entre os offer adospelas casas Baruei, Husson e MelloSobrinho. Esse será o primeiro pre-mio para a moça mais linda.

De outro lado, o Pirralho ves-tira calças compridas, renegara asua fera attitude de campeão contraos caçadores de dotes, repousara alança e escreverá na sua bandeirauma linda phrase de Anatole:

Le changement c'est la conditwnmêtne de la vie.

E direito, sizudo sahirá em pru-cura d'um cazamento rico para pre-miar o rapaz de mais talento.

Concurso de belleza

Eis o resultado até agoracido:Constança RezendeMartha PatureauOscalina GuimarãesBranca MourãoIsaura SantosLydia MirandaMelania NovaesNair MesquitaEsther MendesEdméa Vieira de MelloOdila PujolAlzira Lima AquinoZilda MagalhãesEdith Paes de BarrosMariquita Campos

conhe-

47440140140035725724919718418115513712812899

Edina SampaioAmélia TeixeiraVirgínia AllegrettiEvangelina LimaNenê Amaral PintoAmerica SabinoLavinia UchoaJudith GuedesMello NogueiraRisoleta Castro LimaMarion PiedadeCordelia JunqueiraLaura GoulartCecilia Freitas HortaHenriqueta CramerMarieta MoreiraLaura AraújoNadir MeyerMargarida Magalhães CastroHercilia SupplicyMarisa PatureauAlzira CastelloYole HerminioJosephina FilgueirasNenê Pontes BuenoAurora de OliveiraZizinha LeiteTitã HortaBaby Pereira de SouzaNinette RamosDulce Perez AraújoBella Costa CruzOlga NorrisSophia DumontAlice MarinhoAlzira PachecoCarmen BressaneRuth PenteadoMercedes N. SallesMarina Prado PenteadoDida Salles GomesEliza LoboMaria M. Rodrigues SantosAlice RibasMaria Gloria PachecoVicentina Ribeiro da LuzNenê BotelhoMaria J. Cardoso de MelloAracy RosaCarmen M. UchoaSylvia AguiarAnna M. B. VidigalMarina Ferreira PeackLuiza SilveiraJuanita BarbosaAdelia Barros RalstonMary Sampaio ViannaMaria de OliveiraEsther Costa CruzMaria Eugenia GuimarãesBerta WathleyLaura TeixeiraEvangelina QueirozLaura OliveiraCarmen DupratEliza Gloria

815549424236363636323028282725252522222120201818171616151515151212111111111111111010101010877777777

65555555555

Rosa AbrantesConceição PaivaAdelaida Almeida CorreiaCarmen PompeuEponina VeigaPalmerinda EscoreiRenata CrespiMaria C. DelduqueCandpca ValleNenê SáCarmelita CacutaLuiza Bifano

Concurso de talento

Papaterra LimongiDr. Murtinho NobreRicardo GonçalvesDr. Mucio CostaDr Indalecio de AguiarDr. Luiz Oscar A. MaiaMiguel Arco e FlexaFelix OtteroAntonio Soares RomeoAbner MacedoDr. Affonso TaunayEdvard CarmilloDr. João SampaioDr. João B. SampaioDr. Carlos C>rillo JuniorManoel CarlosRicciotti AllegrettiDr. Cláudio SouzaPlinio JordãoDr. Carlos GeribelloJoaquim Campos SallesDr. Camara LopesLuiz PannainDomingos MarinhoRoberto MoreiraDr. João DenteSimões Pinto .Dr. Amador Bueno JuniorDr. Júlio PrestesDr. Eugênio de LimaMoacyr PizaDr. Jovino FariaGabriel Rezende FilhoDr. Raul de AndradeGodinho CerqueiraSaid CarneiroDr. Spencer VampreAlfredo AranhaWlademir Guimarães,Irineu ForjazDr. Belfort MattosAlfredo de AssisFranklin AraújoRenato EgydioFrancisco Carvalho. ;Clemente Costa e Silva]Clovis Vaz OliveiraRicardo Capote ValenteLaurindo BritoJosé Guimarães

555555555555

432430430425358348260201170111109807960606055

'

545247454137342421212119191717171513111010999

! 88.666665

flqua de S. Lourenço:Ha casos de curas com factos es-tupendos na terapêutica devidosomente ao uso das Águas Mine-raes de São Lourenço.

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Page 13: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

Ô PIRRALHO 1

OJulio MonteiroPaulo V. AzevedoVentura S. AzevedoRaul do ValleJoão Borges FilhoAmando PamplonaMario de AndradaDiogo Pupo NogueiraCapitão Rodolfo Miranda

555555553

OS COUPONS ESTÃO NA V PAGINA

NO TRINQUES

Vimos hontem no becco dos Corretores: o Dr. Luiz Piza com a sualinda cabelleira ondulante; o majorTorradão com um lindo palitot demangas arregaçadas; o Dr. Octaviodos Santos com um terno cor dechocolate de amendoim o maestroBrotero com um bello colette de-vant-droit e multicores papilotesnas barbaças; o Dr. BittencourtRodrigues com forguet-me-not nalapella e uma gravata cor de espe-rança; o estyllista Barranca comuma linda callote-jupe; o Dr. An-tonio Cardoso de Mello com umaelegante «charlotte» na cabeça; oDr. Pinto Ferraz com as calças ar-regaçadas deixando apparecer assuas ceroulas de crepe da China;o Dr. Washington Luis com o seuvistosoe e apropriado frack xadrez;capitão Alencar Piedade com umagravata côr de sapato de defuncto; osr. Guilherme Prates com um frescopalitot de alpaca: o Dr. Villaboimcomas suissas doiradas: o Dr. M.Nogueira com um fio de barba forado alinhamento e o Snr. Mario Guas-tini com uma calça cor de gemada.

Chico Patrulha.

••Usem "ADELINA'finíssimo Pó de Arroz.

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I *• ¦ /

Sprecken sie deutsch?Do you speak eiiglish?

Se não — procurae o conhecidoprofessor das escolas Berlitz deLondres, Pariz e Bruxellas, Mr.Henri Wiese (ex-professor na cortebelga). — Eua Quinze de Novembron. 50 -B — primeiro andar.

No theatro Sanf ftnnawl^^TVx & ^ íl ^Tv;

Nada de novo temos a noticiar.No Polytheama continua o sue-

cesso da companhia Vitale coma A Casta Suzana», «Amor de Zin-garo», Conde Luxemburgo« e Boc-cacio».

Nada houve de novo.O São José espera a bella com-

panhia Marchetti que deveria es-trear em principio de janeiro.

O Variedades fechou as portaspor motivos ignorados.

O Municipal continua a ser casade chá e de rendez-vous galantesda jeunesse doreé.

Emquanto isso um syndicato (formado pela celebre commissâo inau-guradora do custoso theatro e maisalguns capitalistas), resolveu expio-rar o theatro e trazer companhiaslyricas.

A idéa é muito boa mas acon-tece que theatro custou o dinheirode nós todos e em S. Paulo nãoha ou pelo menos não deve haverclasses priviligiadas.

Não foi atoa que fizemos a Re-publica.

Como é que o tal syndicato vaitomando conta do theatro sem maisnem menos?

A que titulo querem explorargratuitamente um theatro que eus-tou milhaires de contos,ao muni-cipio?

Não isto, não está direito.Os senhores vereadores da Ca-

mara precisam estudar o caso se-riamente.

Em matéria de theatros e es-pectaculos nada mais temos a dizer.

Casino

Só não vae ao Casino quem não témdinheiro ou quem não tem carona.

Alli a gente se diverte pra...A Empreza continua a satisfazer

as exigências dos habituées impor-tando por encommenda, novidadesmundiaes.

SanfAnnaDecididamente a troupe Taveira

cahiu nas boas graças do nossopublico. Cada sessão é uma enchente pela certa.Perina do Valle que estreou na se-mana passada tem-se revelado umaartista intelligente e estudiosa.

Lúcia Fernandes no papel de so-gra no «Primeiro Marido de Fran-ça» tira a vontade do pessoal ca-var um casamento.

Beneventi, Esmeralda, Taveira,e Arruda sempre apreciados.

Cícero Sylvestre

Os "Dous Nenés•u»Usem a SUCCULMÍA ;'

cura a calvicie radical.

J&^

Page 14: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

^''s-

ce5_X f

()1iffiffiQ^;'ciNEMÂS

NO RADIUMMuito concor-

rido durante ásemana. Ros ti-nhos desconhe-

lslcidos apparece-1 ram como que"

por encanto. OsCaçadores de Do-tes, na farpellachronica e napromptidão cos-tumeira.

Mas as moçasnão querem...

^___ _, O film tiradono Velodromo por oceasião do ma-tch de foot-ball em beneficio daVictimas do Sul, não correspondeuá nossa espectativa e muito menosda selecta concorrência de quinta-feira Defeito do film, que era im-

possivel ao Srir: Campos evitar.* -

*•.*'¦

As Aventuras de Pancracio, mag-nico film, bem trabalhado e deuma realidade perfeita. BrevementeMaternidade, emocionante dramade Urban Gand. _. p

Vimos mademoiselles: A. K. ^.,M V.; J. P.; Z. A. e L. L. gra-ciosas erisonhas; V. A. seria; M.MC. e M. L. C. cheias de graçae de encanto; R, P. muito corada,E. D. pensativa e pallida; A. l, *.,V P. S. infalliveis; V. A. rajadaa Siberiana; M. H. com colar deesmeraldas; A. B sapat.nhos mi-

. gnòn a Luiz XV; A. M. S., P. M. S.fncantadoras; E. L. olhos lacr.me-jantes como quem está tristíssima;B M. sorrindo e entontecendo ocoração da gente; C X. intrigadacom o «Pirralho»; A. C. B. M,muito graciosa e elegante; A. K.encantada pelas aventuras de Pancracio.

IRISNa semana que hoje se finda,

houve uma serie de enchentes parao íris Theatre. -

Apezar dos ventiladores, conti-nua o excessivo calor no salão deexhibições. ;W

A sala de espera pouco a pouco,vae perdendo a ornamentação daloja'Flora.

Porque será?

:A musica interpretada por Ma-

demoiselle Candinha, tem contentado a fina concurrencia, a pontode mademoiselle não execu ar suasmusTcas predilectas, para satisfazer,1com sua eterna gentileza, os ínnu-meros pedidos que a atormentam

O Conde de Luxemburgo e avalsa favorita que todos insistem^e

que mademoiselle, graças ao seutalento executa admiravelmente

Vimos mademoiselles: N. M. deselludida na votação; S_ B. ei. o.como sempre alegres; T C. tristeA V S B. encantadora; A. J. sen-tida com a ausência; M. P- enti-cando o cinematographo hvre, V.p. prometendo uma surpreza; AL. e S. L. pensatiyas; V. P. A. sor-riso embriagador; A. K. u e j. i.. *•üturas acadêmicas da UniversidadeBrasileira; M. P. advogando o in-feliz Trad; A. T. seria; C. R. en-cantadora e insinuante.

BUOU THEATREO acanhado Bijoa esta fadado a

ser a gloria de Pathe Freres sob adenominação de Pulais Bijou.

Sabemos que a Companhia Ci-nematographica vae construir o no-"o

edifício com todas as exigênciasda archltectura, da arte e do bom

g°0°novo theatro terá 3 magnifi-cos salões, sendo que o de Esperaaccomoda 5000 pessoas, o que querdizer 2500 para cada sessão.

Também exhibirá 5 i ms porsessões, para que o Publico, naose lamente e nem se aborreça.

O Salgado estuda meditadamentenovo programma a vigorar do

o de laneiro.* *

Ouvimos dizer que a Companhiatende a comprar o High-Lite

Bella acquisição pois esse cinemaa fonte mais rendosa que a Com-panhia poderia reunir ao seu 1 rust.P

Depois é tão barato, que tudoleva a crer que o boato e verdadeiro.

AeEmpreza do High-Lifé quer abagatella de 350 contos...

Vejam só o que faz o cafe...

do querido theatrinho «So assima elite Paulistana gosara bastanteconforto sem a incommoda attlicçaode obter um lugar conveniente».

Eis uma empreza que nasceucom sorte, em com sorte vae devento em popa.

* *

* #

' A orchestra sob a regência domaestro Modesto de Carvalho, co-mo sempre muito acclamada.

Ali os infelizes de Amor, encon-tram na musica que sonara repercu-te pelos salões, um lenetivo as ma-eoas e uma esperança ao coração

Vimos quer na fina platea, quernos camarotes, rostinhos encantado-res olhando anciosamente para to-do os lados, e graciosamente tra-vessas. MO.

Lá estiveram durante a semana.R R sempre com o impene-

travei mysterio dos seus olhos mag-neticos;V E. triste; Z M. C mui-torisonha; J. M., S Me LMmuito apologistas do High-LdeE D com saudades do Concórdia,E* S. muito dengosa; M. S. seria;E. R. D. encantadora; J. B. melan-eólica; V. P. romântica.

CINEMA LIBERDADEEstiveram mui concorridas as

sessões deste cinema ponto favo-rito de reunião das famílias do po-puloso bairro da Liberdade1

Diversas fitas de valor, entre elasa Agressão do Comboio 522, atra-hiram' grande concurrencia.

Entre as graciosissimas senho-ritas que freqüentaram este cinema,notamos: Mlles. O. P. g™ffpeinsinuante; B. L., altiva e indiffe-rente; H. R. e Z. R. inconstantese phantasistas; M. O. P. e. ,L;, ^P. sempre alegres e sorridentes,N P R. P. e D. P. A. captivantes;C X,' mimosa e interessante; A. C.b'm. sorrindo através do roseomatiz da face; M.M. saudosa; J.b.,tristonha; C. V. não gostando dosenrredos cinematographicos; L. t>.sympathica; E. F. atrahente: M.L.C e M O. C, interessantes; D. l,e G I preferindo as sessões das7 horas, L. G. P., pensativa.

mn •

Durante a semana o Bijou esteverepleto.

HIGH LIFEFinalmente approxima-se a inau-

guracão da luxuosa sala de espera

usem CREME POmPEIHmO melhor para massagens

Coroas de Bis^uit,só na Casa Bodovalho.

"

Agua de SãolIT^nte captado p^M^^^^SLourenço: s|is«SS^^SÃ*...«_«.

. ; rioridade.

Page 15: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

O PIRRALHO acenas

POU CAUSA DO "PIPOCA"

r

t'->§?

T/a/Bí/w fiStóT-^Õiapogressão dus dianho! Inté gente-into-mórve tem puraqui!

menso o não poderem medir for-ças contra a equipe alvi-rubra.

Teria pilhas de graça um matchviolento entre senhoritas e rapazes.

O Paulistano não desanima... eacreditamos que essa surpreza, ain-da que tarde, venha satisfazer odesejo geral.

SPORTPush-ball

E' o palpitante assumpto do bellosexo o apparecimento desse tra-vessòSport.

Ouvimos durante a semana umapalestra que nos contentou.

— Um grupo de moças de ca-bellos loiros e ondeados, infalliveisnos Five-o-clock-tea, sentindo im-

Club InternacionalComo nos annos anteriores rea-

liza-se no dia de. Natal o festivaldas crianças, no luxuoso salão doClub Internacional.

As pessoas que desejarem tomar assignatura da nossa Revista, só

terão que encher o coupon abaixo e o remettèr a nossa redacção.

I% liiinii áo "S PimlkoTELEPHONE N.° 1(7/2. . Puci 15 cie Novembro, 50» B.

«*^

Nome

Residência

CidadeUm. ánno da assignatura 10#0Q0>. \

\ JA «Pirralhada» encontrará"mií]sur-prezas, como sejam a numeraçãocompleta da Loteria, e varinhasmysteriosas para ganharem a vida.

Do magnífico programma se des-taça o baile da petizada, cons-tando uma quadrilha, marcada pelo«Pirralho».

^&_tt^MiiiiN • ap

Da conhecida casa Cunha Freireuma caixa do finíssimo \rinho decaju e lindos chromos a phantazia.

Da charutaria Mimi, duas caixasde charutos «69»

Da casa Baruel, uma caixa deexcellente vinho do Porto «Barue1».

Dos irmãos Teixeira, õ vidros dei«Succulina».

Do Snr. Reickman & Comp. 2caixas de charutos «Commercial eBismarck».

Da importante firma Prates daFonseca & Comp. 1 caixa de «ÁguaSamaritana».

Da casa Weizsflog & Comp. lin-das folhinhas.HDa loja do Japão um lindo chromo.

Da casa Garraux 4 finíssimoschromos para folhinhas do annode 1912.

Da photographia Valerio, umconvite parados redactores do «Pir-ralho» serem photographados emgrupo.

. muSETTEos melhores CHAEUTOS

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Page 16: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

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16 O PIRRALHO

ROWING

CLUB TIETÊ

Magnífico o Pie-nic promovidopor esse smypatico Club, em rego-sijo das brilhantes victorias alcan-çadas por oceasião das regatas daFederação em Santos. Ató o tempocooperou para que a festa se revés-tisse de muito encanto e de muitaalegria, dando um ár muito festivoá garage Couto Magalhães e á .chácara do Mosteiro de São Bento.O barracão que mais se parece umestaleiro, estava vasio.

E' aquella infinidade de embarca-ções, couraçados, canhoneiras e re-tocadores, zig-zagueando na bahia,faziam a admiração dos espectaclo-res tal é qual as manobras deJoão Cândido na enseada do Gua-nabara.

A rapaziada sportsman, tambémse divertiu a valer, e a festa quecorreu entre muita camaradagem eharmonia, deixou uma funda e gra-ta lembrança em todos os espíritos.O cardápio excellente e de bomgosto.

A Directoria incansável para comos convidados e principalmentepara com o «Pirralho».

* *

Uma magnífica orchestra executou variado repertório e si conti-nuarem d'aqui a dez annos podemfazer uma tournee na China...

SÃO l»AULO REGATAS

Domingo ultimo na Floresta reu-niu-se uma sociedade fina e ele-gante.

Pouco a pouco as nossas famíliaspaulistanas vão deixando aos do-mingos a deliciosa paz do lár, pelaalegria festiva dos bosques.

E a Floresta além de ser a sededo Club Eegatas é um bosqueameno, primorosamente tratado eum aprasivel lugar para passar-seuma tarde alegre e descuidosa.

Os commentarios acerca da novadisciplina á vigorar de 1.° de Ja-neiro tem encontrado a melhor bôavontade por parte de todos, a pon-de recebermos cartas de appiausos.

E não se podia pensar de outromodo, visto que os melhoramentosirão augmentar as sympathias peloClub São Paulo.

Já é tempo também do DirectorSportivo deixar o seu modo afTavele captivante para com os sócios epor uma justa energia impor aosremadores urna seria organizaçãode guamições.

Sabemos que o Presidente snr.Alberto Borba, está disposto amandar buscar 1 yole e 1 canoa a4 remos; 1 yole a 8 e 1# canôe,fóra 4 embarcações de paseios.

Eis uma oceasião muito própriapara que os rowers, encorajados edispostos formem uma esquadrilhadisciplinada, forte e resoluta.

** *

*

Nair e Tybiriçá de vento empopa.

Caiuby em preparativos paraTripoli.

Vésper para desafiar o ReiAffonso XIII.

Cecy e Pery em viagem á China.Delta, Gama, Beta e Alpha nos

estaleiros.

Fi ve - o - cloclt - toa

Está marcado para o dia 1;° deJaneiro a primeira reunião familiarna aprazivel Floresta. Além doFive-o-clock-tea, haverá innume-ras diversões e outros passa-tempos.

Club EsperiaRenata emferma, Favorita avaria-

da, Flipp moribunda.*

* *

Fala-se muito, mas muito no sue-cesso das próximas regatas de abril.

Talvez até lá a pobre Flipp jáesteja descançada.

— Morta, sem o doloroso golpeda decepção...

A taça Bar oli...Coitada.Que ha de se fazer...O que tem de sêr, acontece mes-

mo. Renata estará restabelecida paramedir forças com Caiuby.

Favorita continuará com a pre-tenção dos 7000 metros, porém sinão tem competidor é porque nãoquer.

Resolvam assim: cada um porsua vez faça o percurso e aquelleque fizer em menos tempo, será ovictorioso.

E' fácil de explicar:O Rio Tietê não é a bahia do

Valongo, que todos podem corrersem os inconvenientes das águas.

Acreditamos que os valentes e in-trepidos Esperianos, acceitem anossa proposta e só assim os ClubsSantistas concorreram.

Que bonita festa, nao será... atéo «Pirralho» tomará parte.

** *

Domingos Azevedo, o unico bra-sileiro que o Esperia conta, brevedirá um adeusinho ao seu club.

Parabéns desde já ao distinetoamigo e destemido rower: o S. Pauloo espera de braços abertos.

O sympathico rower Backmanfoi deveras infeliz, representando oseu club no Pic-nic promovido pe-lo Tietê.

Foi suspenso até 2.a ordem e sicontinuar a corresponder os obse-quios dos rowers visinhos será de-portado para a Cyrenaica.

Água de Kolognia RussaA melhor para o Banho e Toilette

Em ferias

nrAté segunda ordem.

O Wencesgau sabe muito bemhistoria.

Em creança era um turuna, atéo mestre pasmava. Um dia este per-guntou-lhe:Wencesguinho, qual é o nomede uma batalha que Napoleão per-deu?

Wencesguinho ficou rubro e nãorespondeu.

Ora, fez o mestre, lembre-se...vamos... Water... Water... então?

E Wencesguinho pressuroso:Já sei — Water Closçt..,

rrrr—~— .¦".. >-y*m i.,'J"*" wçwWfrBWO*'»

Page 17: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

O PIRRALHO 17

Ií -" /*v mWmmW '¦ l_____________\___________\1 ""* -•y / ^>*- _ Oi PB rv I

Crescei e multiplicai-vos!...(Palavras de Jesus Christo)

~*>&X7>

"Gosto de amar, vou amando...Que importa murmure a gente,Si a gente, que assim murmura,Talvez não seja inocente?"

A alma do negocio é o segredo,diz o vulgo. Mas, qual!0 homem que vive feliz e contente,de natureza expansiva, dá mesmocom a lingua nos dentes... não haque vêr. Nada contém obicho... Desde que tocamos a ven-der barato, não ha maõs a medir,a nossa casa é uma verdadeira al-fandega!... Pois se estáescrito logo a entrada, em caracté-res de oiro: Welcome! = Seja bemvindo! A Paulicéia povôa-seassombrosamente! Por Zeus!

Parece que todo o mundonão faz outra coisa... trabalha, tra.balha para o povoamento do solo..-E, porque não dizer, para a valo-risação do café. .; e, se nos permi-'tem, do prato..., do prato tambem.

Quanto mais bocas...Coisa notável e singular: o

café sobe a razão da procura, e oprato desce na razão inversa!E esta! Porque será?

( A Casa Freire oferece um ricomimo ao decifrador do enigma, ao

=- Adescobridor do X... Sófará jus ao dito mimo jo mancebo,aspirante-confirmado, ao primeironoivado «pur sangw cio anno novo.

Em se tratando cie raças,embarco com o Dr. Barreto.

Nada de misturas ... Precisa-mos conservar a raça indígena, queé a mais fecunda..., e, como o seuidioma, a mais meiga, abundante egrandiosa e branda e fera.

Ficam excluídos do concurso ossolteirões, a pedido de diversas fa-milias... Tantas rolinhas gar-rúlas por ahi fóra, cheias de graçae formosura, em plena florescênciacie mocidade, a suspirar pelas deli-cias de um tépido ninho côr derosa... e os mariólas a se ciarempor desentendidos!... Cambada!

Corja de madraços!Quem resiste aos encantos da mu-lher formosa, quem não toma docalix sagrado do elixir do amor,quem não ama, quem emfim não sequer casar —não é homem: tem porforça no corpo o Espirito Maligno...

Ai, credo! Esconjuro!«Je ne vous comprends

PaS"t Ató fica a gentearripiada só em fallar nisso ...Magnatas! Eu cá não sou assim...corre-me nas veias o sangue fer-yente de São Q-ena.ro: •— « J'allais,j'étais; 1'amour a sur moi tantd'empire."

Sentido!!! A Casa Freire estáno triângulo; olhem as suas vitri-nes; reparem nas suas tetéias, in-íbrmen-se dos preços, e depois,depois nos digam se realmente nãovale a pena ouvir-se o conselhocio simples, do doce e sábio Meni-no de Bethlem, do meigo Jesus— o Filosofo incomparavel,. que jáha dois mil annos clava ao povoeste santo e reconfortante conselho

Crescei e multiplicai-vos!,..Rua de São Bento, 34-B.

Casa Freire

k Xtm

/

Um artista admirador do "Pirralho'

^ A R CI [ M A " conserva a bellezae não estraga a pelle

flp de São Lourenco: Está- plenamente comfirmado pela illustre classe medica,os prodígios dessas águas na cura dos soffriinentosdo estômago, rins, figado e vias urinarias.

Page 18: NÇ^MJ-j^pymemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00020.pdfE' como um resurgimento. Essa festinha deliciosa, das crean-ças, cheia de mil pequenos nadas duma simplicidade adorável,

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O Petroleiro

O PIRRALHO

prsr-G - pongCAMPEONATO 1911

Sempre que se fala em petroleiroo nosso amigo Corrêa fica indi-gnado e o sympathicissimo e talen-toso Paulo Setúbal desce as escadasdo Pirralho pedindo-nos misen-cordia. *

Mas nâo ha razão para tudo isso.O Corrêa que se zanga sem ra-

zão é um rapaz syrnpathico, bonito,elegante, de estatura elevada, vozmáscula, bigodes á Kaizer, amigosincero de seus amigos e dos gran-des literatos brasileiros e interna-cionaes. .

Ao passo que o Petroleiro e ma-gro e comprido como um pau devirar tripa, tem a cabeça gorda,traz o chapéu em cima dos olhos,tem o andar e a fala molles, diz-seamigos dos grandes literatos cha-mando-os familiarmente pelos seusnomes íntimos embora nenhum dei-les o conheça e alem disso é umamá Íingua de força.

Ora o Corrêa nada tem de com-mum com o Petroleiro, pois sãotão differentes como um dia sim eoutro tambem.

Assim nem o nosso queridissimoPaulo deve pedir misericórdia nemo Corrêa deve zangar-se.

Chico Patrulha.

Tendo a «Associação» vencidoa «União» ficou empatada com o/<Victoria».»

A Liga resolveu que para o de-sempate fosse jogada uma partidaem 200 pontos, sendo uma namesa do «Victoria» e a outra nada «Associação».

A primeira partida realizou-sequarta feira passada, sahindo victo-rioso o «Victoria» por 100 pontoscontra 89 feitos pela Associação.A outra partida foi jogada hontem.

No próximo numero daremosdescripção completa do jogo de-senvolvido pelas duas valentes tur-mas, pois foi cheio de peripéciasinteressantes.

Assombros.

Na « União » — O esforço inau-dito do Guedes e outros jogadorespara fazerem a «União» alcançar...o terceiro lugar.

Na «Associação» — Na rua doRosário fomos surprehendidos coma passagem de 50 juntas de bois quearrastavam fleugmaticamente a pe-quenina mesa da «Associação»por imposição da Liga Paulista.

No «Victoria» — O receio queo valente pessoal do «Victoria» ti-nha de não sahir victorioso.

No «Ypiranga» — A satisfacçãodeste club quando bateu a «Asso-ciação» foi igual á de D. Pedro I.quando nas margens do Ypiran-ga gritou Independedcia ou Morte.'

No " Americano » — A exquisi-tece deste Club em atacar a Asso-ciação no inicio do campeonato,para agora torcer abertamente paraella.

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