28
CONTAS DE MINAS Informativo doTribunal de Contas do Estado de Minas Gerais julho 2015 ano 2 nº 13 Índice vai medir efetividade na gestão dos municípios Balanço Geral do Estado: Contas de 2014 recebem parecer pela aprovação Inscrições abertas: TCE promove Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas Índice vai medir efetividade na gestão dos municípios

nº 13 - julho de 2015

  • Upload
    vuhanh

  • View
    222

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: nº 13 - julho de 2015

CONTAS DE MINASInformativo doTribunal de Contas do Estado de Minas Gerais julho 2015 ano 2 nº 13

Índice vai medir efetividadena gestão dos municípios

�Balanço Geral do Estado:Contas de 2014 recebemparecer pela aprovação

�Inscrições abertas:TCE promove Congresso Internacionalde Controle e Políticas Públicas

Índice vai medir efetividadena gestão dos municípios

Page 2: nº 13 - julho de 2015
Page 3: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 3

Editorial

Otratamento e a organização sistemática do grande volume de dados e in-formações armazenados pelo TCEMG são primordiais para a produçãode conhecimento e, consequentemente, para a análise da efetividade

dos projetos governamentais e das políticas públicas que norteiam as admi-nistrações do Estado e dos municípios mineiros.

Com base em tal preceito, o TCEMG lançou uma série de questionários aserem preenchidos pelos jurisdicionados: prefeituras, câmaras de vereadores edemais órgãos públicos sujeitos à sua fiscalização. As informações serão adi-cionadas a dados governamentais e ao arquivo do programa Sicom para a com-posição do Índice de Efetividade da Gestão Municipal. O índice foi formuladopara cumprir a finalidade de verificar a correta aplicação dos recursos e, ainda,avaliar a qualidade dos resultados obtidos. O objetivo é entregar para a popu-lação mineira um diagnóstico com linguagem clara e acessível.

O questionário está disponível em meio eletrônico, o que implica em faci-lidade de acesso, rapidez de envio e, principalmente, custo zero. Os técnicos daDiretoria de Tecnologia da Informação do TCE elaboraram até um passo-a-passopara facilitar o acesso e a digitação de dados.

A edição número 13 do informativo Contas de Minas também traz infor-mações sobre as duas últimas jornadas – realizadas em Uberlândia e Nova Ser-rana – da primeira etapa do Encontro Técnico TCEMG e os Municípios em 2015.O Conselheiro Presidente Sebastião Helvecio dá sequência ao projeto de ele-var a capacitação técnica dos jurisdicionados, com a finalidade de reduzir, acurto e médio prazo, os erros administrativos que oneram as finanças dos mu-nicípios e do Estado, bem como atualizá-los em relação às normas da admi-nistração pública.

Esta edição também publica uma entrevista da controladora interna doTCEMG. Os conselheiros e demais palestrantes vinculados à Corte de Contastêm insistido, publicamente, na necessidade de os órgãos públicos investiremna eficiência deste tipo de atividade administrativa, que entendem ser essencialna apuração de erros e outras inadequações que possam criar consequênciasnegativas para a gestão de municípios e órgãos estaduais.

Mais informação, melhor diagnóstico

Page 4: nº 13 - julho de 2015

Tribunal de Contas doEstado de Minas Gerais

PresidenteConselheiro Sebastião Helvecio Ramos de Castro

Vice-PresidenteConselheiro Cláudio Couto Terrão

CorregedorConselheiro Mauri José Torres Duarte

ConselheirosWanderley Geraldo de ÁvilaAdriene Barbosa de Faria AndradeJosé Alves Viana (Ouvidor)Gilberto Pinto Monteiro Diniz

Conselheiros SubstitutosLicurgo Joseph Mourão de OliveiraHamilton Antônio Coelho

Ministério Público juntoao Tribunal de ContasProcurador-GeralDaniel de Carvalho Guimarães

Subprocuradora-GeralElke Andrade Soares de Moura Silva

ProcuradoresMaria Cecília Mendes BorgesGlaydson Santo Soprani MassariaSara Meinberg Schmidt Andrade DuarteMarcílio Barenco Correa de MelloCristina Andrade Melo

Chefe de Gabinete do PresidenteRonaldo Jayme Machado

Chefe de Gabinete da PresidênciaRoberto de Mello Saada

Diretora-GeralRaquel de Oliveira Miranda Simões

Expediente

Diretoria de Comunicação doTribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

DiretorLúcio Braga GuimarãesJorn. Mtb n. 3422 - DRT/MG

Editor ResponsávelLuiz Cláudio Diniz MendesJorn. Mtb n. 0473 - DRT/MG

RedaçãoAlda Clara de AquinoFrederico Nicola La RoccaJoão Manuel Lopes de CerqueiraKarina Camargos CoutinhoMárcio de Ávila RodriguesRaquel Campolina MoraesThiago Rios Gomes

RevisãoMárcio de Ávila Rodrigues

Projeto GráficoCoordenadoria de Publicidade e Marketing Institucional

DiagramaçãoMárcio Wander Moura FerreiraMG-00185 DG - DRT/MG

FotosArquivo TCEMG

ImpressãoRona Editora

Tiragem4.000 exemplares

Tribunal de Contas do Estado de Minas GeraisAv. Raja Gabáglia, 1.315 - CEP: 30380-435Luxemburgo - Belo Horizonte/MGFones: (31) 3348-2147 / 3348-2177 - Fax: (31) 3348-2253e-mail: [email protected] - Site: www.tce.mg.gov.br

Page 5: nº 13 - julho de 2015

Índice6 ENTREVISTA

- Controle interno: um aliado do gestor8 TCEMG lança Índice de Efetividade da Gestão

dos municípios mineiros10 Acordo inédito no Brasil inaugura parceria entre o

controle externo e a academia11 TCE emite parecer pela aprovação das contas dos

governadores de 201412 Encontro Técnico – Uberlândia

- Presidente pede compromisso dos gestores para enfrentar a crise14 Encontro Técnico - Nova Serrana

- Conselheiro Ouvidor defende orientação para gerareconomia aos municípios

16 Alunos da pós-graduação participaram das aulas presenciaisdurante encontros no interior

17 Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicas reúneespecialistas de destaque internacional- TCEMG recebe visita técnica do CAU-MG

18 Panorama- 1ª Câmara multa por irregularidades em pregão de Uberlândia- TCE suspende pregão por desrespeito à lei da micro e pequena empresa- Aprovadas advertências a responsáveis por licitação em São Sebastião do Anta- Exigência que restringe competitividade motiva suspensão de pregão

20 Notícias do Pleno- Multados 180 gestores que não enviaram informações mensais pelo Sicom

22 Salário-educação pode custear programas do ensino básico23 Projeto Conhecer

- Estudantes dos níveis médio, superior e pós-graduação conhecem o TCEMG24 Ao longo da história - Parte II26 Extrapauta

- Presidente do TCEMG fez palestra em Seminário de ControleInterno em Contagem

- Projeto Suricato é citado em obra jurídica

Page 6: nº 13 - julho de 2015

Como são definidas suas funções e seus limites?Hoje nosso ordenamento jurídico tem definições que pas-

sam pela Constituição da República, pela Constituição do Es-tado e por algumas leis, como a Lei Complementar 101, e Leide Responsabilidade Fiscal, que exigem a criação e o funcio-namento de uma controladoria interna em toda a administra-ção pública. No TCEMG, temos um ato normativo próprio, aResolução nº 07 de 2010, que estabelece nossas responsabili-dades e atribuições.

Que tipos de prejuízos a falta de controleinterno pode causar à administração pública?

O maior risco é o gestor ignorar que há riscos nos procedi-mentos administrativos. Todo aquele que tem a gestão de re-cursos públicos pode ter alguns processos com erros ou umagestão ineficiente. A controladoria interna auxilia esse geren-ciamento. É de extrema importância que o gestor faça um re-conhecimento dos riscos que envolvem seus procedimentos. Acontroladoria, inclusive, pode ajudar, se houver dificuldadesnessa identificação. Sem o gerenciamento adequado toda a

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 136

EntrevistaDélia Mara Villani Monteiro, coordenadora da controladoria interna do TCEMG, é a en-

trevistada desta edição do Contas de Minas. Presente nos Encontros Técnicos, eventoque aconteceu em seis cidades mineiras, nos meses de junho e julho, ela vem colabo-

rando com a função pedagógica do Tribunal, informando e esclarecendo sobre as respon-sabilidades do controle interno nos municípios. Um diagnóstico também está sendodesenvolvido, sob sua supervisão, para facilitar o entendimento das atribuições e responsa-bilidades que envolvem o controle interno na administração pública.

Qual a principal função do controle interno?Sua função mais importante é apoiar o gestor. O controle

interno age dentro da administração pública fazendo a auto-tutela, fiscalizando e cuidando da legalidade dos próprios pro-cessos. Isso é o que nós fazemos de mais importante,colaboramos com o gestor na condução dos processos.

“ “Não basta ter uma unidade centralde controle. É necessário que exista umsistema que se comunique com todosos gestores, para que fiquem cientesda responsabilidade que têmcom o controle interno.

Controle interno: um aliado do gestor

Page 7: nº 13 - julho de 2015

administração fica prejudicada. Ter consciência dos riscos e oscuidados em alguns pontos do processo faz com que elessejam melhor gerenciados. Aqui, no Tribunal de Contas, o con-trole interno trabalha não só com a unidade central, mas comum modelo que envolve todos os servidores e todas as unida-des do Tribunal. Outro prejuízo possível, com a falta do con-trole interno, diz respeito ao não cumprimento das atribuiçõesestabelecidas em lei. Por exemplo, o relatório da controlado-ria deve acompanhar a prestação de contas do chefe do Exe-cutivo que, no caso do TCEMG, é a prestação de contas donosso Conselheiro Presidente. Se não existe o controlador,quem fará o relatório? Outro relatório importante é o de ges-tão fiscal, que é assinado junto com o chefe do Executivo, exi-gência que está na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A função doTribunal de Contas é o controle externo,e a função da Controladoria é o controle interno.Existe algo em comum entre estas funções?

Fiscalizar é um ato comum a ambos. Enquanto o controleexterno se volta para os processos na administração públicados jurisdicionados, a controladoria interna foca o controle dosprocessos das unidades do próprio Tribunal de Contas. Damesma forma que o jurisdicionado faz a prestação de contas,a controladoria interna faz o parecer sobre a prestação de con-tas do Tribunal.

O controle interno é capaz de impedir fraudes?Aqui nós ainda não detectamos nenhum evento que possa

ser chamado de fraude. Mas se você perguntar se a controla-doria se deparou com erros, eu diria que sim. Neste caso, o con-trole interno detectou o erro, corrigiu e agiu preventivamente.Erros não podem ser considerados fraudes, porque, para serfraude, precisa haver intenção.

Fale sobre o diagnóstico dos jurisdicionadosque está sendo feito pela Controladoria.

O diagnóstico está sendo feito porque nós notamos quehá uma certa fragilidade nos controles internos dos jurisdi-cionados. Muitos não têm, outros têm, mas não são formali-

zados, ou é apenas uma pessoa que assina como controladorinterno, falta toda a estrutura. Aplicamos o questionário _ queestá publicado no site do TCEMG _ para diagnóstico do con-trole interno municipal durante as palestras dos EncontrosTécnicos. A partir das análises das respostas, pretendemosavaliar o amadurecimento do controle interno do jurisdicio-nado e, com os dados colhidos, elaborar um material para acapacitação das prefeituras, capaz de informar a importânciade ter um sistema de controle interno e uma norma definindoas responsabilidades e atribuições.

Nessa entrevista abordamos aspectosimportantes sobre o controle interno.O que vale a pena ser ressaltado?

Um ponto muito importante que a gente tem ressaltadojunto ao jurisdicionado é sobre o controle interno. Não bastater uma unidade central de controle, é necessário que existaum sistema que se comunique com todos os gestores e queeles fiquem cientes da responsabilidade que têm de fazer ocontrole interno. A controladoria, agindo isoladamente, nãotem como saber de tudo ao mesmo tempo. Aqui nós temosuma matriz de risco e temos como agir, efetivamente, onde en-tendemos que estão os maiores riscos.

“ “Omaior risco é o gestor ignorarque há riscos nos processos. Todo

aquele que tem a gestão de recursospúblicos pode ter alguns processos

com erros ou uma gestão ineficiente.

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 7

OSistema de Controle Interno na Administração Pú-blica é um conjunto de unidades técnicas orientadas

para promover a eficiência e a eficácia nas operações everificar o cumprimento das políticas estabelecidas emlei, sendo dirigido e coordenado por uma Unidade Cen-tral de Controle Interno criada na estrutura de cada órgãono âmbito de cada um dos Poderes Legislativo, Executivoe Judiciário, conforme previsto no art. 74 da Constituiçãoda República.

(Cartilha de Orientação sobreControle Interno do TCEMG)

FIQUE SABENDO

Page 8: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 138

OPresidente do Tri-bunal de Contasdo Estado de

Minas Gerais – TCEMG,Conselheiro SebastiãoHelvecio, anunciou, nasessão plenária de 8 dejulho, o projeto Índice deEfetividade da Gestão Mu-nicipal – IEGM/TCEMG aser apurado anualmentepara evidenciar a corres-pondência entre as ações dos governos e as exigências da so-ciedade. O modelo do TCEMG, sob a coordenação daSuperintendência de Controle Externo, trabalhará com indica-dores destinados a compor o Índice de Efetividade da Gestãodos municípios mineiros.

O Conselheiro Presidente esclareceu que o IEGM/TCEMG vaiproporcionar múltiplas visões sobre a gestão municipal em setedimensões do orçamento público: educação, saúde, planeja-mento, gestão fiscal, meio ambiente, cidades protegidas e go-vernança em tecnologia da informação.“O índice será compostopela combinação dos seguintes itens: informações levantadas apartir de questionários a serem preenchidos pelos jurisdiciona-dos, dados e informações extraídos do Sistema Informatizadode Contas dos Municípios – SICOM e dados governamentais”,acrescentou.

Passo a passo e Congresso do IRBPara auxiliar os prefeitos municipais no preenchimento

do questionário, o TCEMG publicou um guia, disponível noendereço eletrônico http://portalsicom1.tce.mg.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/passo-a-passo-questionario.pdf.O preenchimento é obrigatório, com base no inciso IV do artigo278 da Resolução 12/2008. Os responsáveis devem acessar oendereço eletrônico http://portalsicom1.tce.mg.gov.br e res-ponder o questionário até o dia 31 de agosto, prazo final paraenvio. As dúvidas sobre o preenchimento poderão ser esclare-cidas no próprio portal do Sicom ou encaminhadas ao canal“Fale com o Tce”.

Os sete questionários formulam 137 perguntas aos chefesdo Executivo municipal. São 32 relacionadas à política públicana área da saúde, 74 à de educação, três à de planejamento, umaà de gestão fiscal, duas à de meio ambiente, nove à de cidadesprotegidas e 16 à de governança em tecnologia da informação.O Conselheiro Sebastião Helvecio, também Presidente do Insti-tuto Rui Barbosa – IRB, informou que o índice construído a par-

tir dos dados levantadospelos questionários seráapresentado no Con-gresso Internacional doIRB, marcado para o pe-ríodo de 6 a 8 de outubrodeste ano, no Minascen-tro, em Belo Horizonte.

Perguntas por temaO questionário, de

fácil preenchimento, for-necerá informações para a construção do IEGM a partir das res-postas dos prefeitos municipais. Na área do planejamento, háquestões relacionadas ao controle interno e estruturação deequipe para realização do planejamento municipal. Saber seos repasses para o regime geral ou regime próprio de previ-dência social são realizados dentro do prazo legal vai fornecera informação necessária à construção do Índice de Efetividadeda Gestão Fiscal.

Na área do meio-ambiente, os gestores devem informarsobre o “plano municipal de gestão integrada de resíduos sóli-dos”, se a prefeitura municipal realiza a coleta seletiva e, em casopositivo, como é o processo de destinação dos resíduos. Já den-tro do tema de cidades protegidas, as perguntas procuram ave-riguar, entre outros aspectos, se o município possui a“coordenadoria municipal de defesa civil” estruturada, local fí-sico com sala e telefone para atendimento de ocorrências de de-fesa civil, se está listado no “programa construindo cidadesresilientes”, e, o município que possui mais de 20 mil habitantes,se já elaborou seu “plano de mobilidade urbana”.

As 32 questões na área da saúde focalizam, entre outrositens, as informações disponíveis sobre gargalos de atendimentomédico-hospitalar de alta complexidade de referência para aatenção básica, a escala de serviço dos profissionais de saúde,se há planejamento de compra de insumos mínimos comoluvas, capotes, gorros, máscaras e seringas para operacionaliza-ção da atenção básica, se o atendimento já foi interrompido porfalta de insumos, se a prefeitura realizou campanha anual ou ati-vidades de incentivo e promoção do aleitamento materno, qualo percentual de cobertura da população-alvo, em média, nascampanhas de vacinação, se é realizado o cadastramento e oacompanhamento específicos para pacientes portadores de hi-pertensão e diabetes, se existe registro da taxa de cura de tu-berculose no município, se existe alguma unidade de saúde darede municipal com capacidade para diagnosticar, tratar e in-vestigar a hanseníase, se há ações voltadas à saúde bucal, qual

TCEMG lança Índice de Efetividadeda Gestão dosmunicípios mineiros

Page 9: nº 13 - julho de 2015

a forma de gestão municipal no programa saúde da família,sobre o atendimento de urgências e se existe Conselho Munici-pal de Saúde estruturado e atuante no município.

Para pesquisar sobre a governança em tecnologia da infor-mação, foram formuladas 15 perguntas voltadas à existência deum plano diretor de TI, de uma política de segurança da infor-mação, quadro de funcionários com definição de competências,se há site na internet com informações atualizadas, se são divul-gados na internet o PDTI, os dados e documentos relativos a pro-cessos licitatórios – editais, atas da comissão de licitação econtratos –, e os dados relativos à transparência na gestão fiscal– planejamento, execução orçamentária, arrecadação de tribu-tos etc.. e se o município possui legislação municipal que tratade“acesso à informação” e mantém disponível e atualizado seuPortal da Transparência.

O maior número de perguntas – 74 – está relacionado aotema da educação. Dentre outros aspectos, o questionário quersaber uma série de informações sobre o atendimento da redemunicipal de ensino nas creches, pré-escola e quatro séries doCiclo I quanto a ações e medidas para monitoramento da taxa deabandono das crianças na idade escolar e outras questões, pro-gramas de avaliação de rendimento escolar municipal, sobre asinfraestruturas físicas da rede de ensino municipal com relaçãoa água tratada e rede de coleta de esgoto, se foi aplicado o mí-nimo constitucional, sobre o fornecimento de transporte e me-renda escolares, qual a oferta de vagas, número de matrículasrealizadas e de alunos que terminaram o último ano do Ciclo I,o número de professores efetivos e temporários e quantos têmpós-graduação, número de ausência de professores por faltas,excluídos os afastamentos legais, estabelecimentos municipaisde ensino em funcionamento e sua capacidade plena, quantosfuncionam em período integral, sobre o treinamento e capaci-tação dos professores, quantas bibliotecas o município possuiem sua rede escolar, sobre o “plano de cargos e salários para osprofessores”, se existe Conselho Municipal de Educação estru-turado e atuante no município e quantas reuniões foram reali-zadas no último exercício.

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 9

ASuperintendente deControle Externo do

TCEMG, Cláudia Costa deAraújo Fusco, que coor-denará a aplicação doquestionário, destaca aoInformativo Contas deMinas os objetivos doIEGM e o papel que o ín-dice terá no controle so-cial e aprimoramento dagestão pública:

Que novos direcionamentos o IEGM podedar à fiscalização doTribunal de Contas?

Com a implementação do IEGM, o Tribunal busca ampliarsua ação fiscalizatória com foco no resultado. Os indicadoresfinalísticos que compõem o índice (Educação, Saúde, Plane-jamento, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Cidades Protegidas eGovernança em TI) proporcionarão uma visão das políticaspúblicas implementadas pelos governos, possibilitando co-tejar os resultados alcançados e os anseios sociais. Ademais,as informações apuradas contribuirão para aprimoramentodo planejamento das atividades fiscalizatórias ao indicar ossetores que mereçam maior vigilância.

Como isso vai ocorrer?O IEGM propiciará a formulação de relatórios objetivos

em áreas sensíveis do planejamento público para a alta ad-ministração da Corte de Contas e alimentará com dados téc-nicos a área de fiscalização, em complementação àsferramentas hoje disponíveis.

Quem terá acesso aos resultados apurados?Em um primeiro momento, os resultados serão utilizados

internamente para subsidiar as ações de fiscalização e serãoentregues aos prefeitos municipais no Congresso Internacio-nal de Controle e Políticas Públicas, que ocorrerá em outubrodo ano corrente. Após a validação dos resultados, o Tribunaldisponibilizará, no seu Portal, as informações para outros ór-gãos de controle e para toda a sociedade, o que favorecerá ocontrole social.

De alguma forma, o IEGM também poderáorientar os municípios a elegerem prioridadesna gestão dos recursos públicos?

Sim. Os indicadores apurados poderão servir para os ges-tores municipais como instrumentos de aferição de resultados,correção de rumos, reavaliação de prioridades e consolidaçãodo planejamento. Entendemos que a implementação do IEGMpoderá contribuir também para a transparência, para o exercí-cio do controle social e, consequentemente, para o aprimora-mento da gestão pública.

A superintendente Cláudia Fusco ressaltacomo a construção do Índice poderá atuar tambémno controle social e em orientações para o gestor

O artigo 278 da Resolução 12/2008O questionário a ser preenchido pelos jurisdicionados

é reconhecido como um dos instrumentos de obtenção deinformações previstos no inciso IV do artigo 278, inseridono capítulo VI da Resolução 12/2008 e transcrito abaixo:

Art. 278. São instrumentos de fiscalizaçãodoTribunal:

I -acompanhamento no Órgão Oficial do Estado e deMunicípio oupor outromeio de divulgação, das publi-cações referentesaatosdegestãode recursospúblicos;

II -realizaçãode inspeções e deauditorias denaturezacontábil, financeira, orçamentária, operacional e pa-trimonial;

III -monitoramentodo cumprimentodas deliberaçõesdo Tribunal e dos resultados delas advindos;

IV -requisição de informações e documentos;

V -levantamentos.

Page 10: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1310

OTribunal de Contas do Estado (TCEMG) firmou acordo decooperação técnica, no dia 8 de julho, para fortalecer apesquisa científica do Controle Externo, a partir do uso

das informações estratégicas colecionadas pelo seu Centro deIntegração da Fiscalização e de Gestão de Informações Estraté-gicas, o Suricato. Com isso, os técnicos do Tribunal receberãoapoio de instituições de fomento científico para produzirem co-nhecimento especializado, com aplicação dos resultados na ati-vidade de fiscalização.

Outra possibilidade aberta pelo acordo é o acesso doTCEMG à tecnologia da plataforma DataViva, um sistema de-senvolvido pelo Governo de Minas Gerais e pela empresaGrowth Ventures, formada por professores do MassachusettsInstitute of Technology (MIT). O DataViva é capaz de organizar erelacionar uma grande quantidade de informações para apre-sentá-las de forma simples, confiável e atrativa. Essa plataformaviabilizará a criação de uma ferramenta de informática por meioda qual os dados armazenados pelo Suricato serão fornecidosde forma mais útil à sociedade.

O documento foi assinado pelo Presidente do TCEMG, Con-selheiro Sebastião Helvecio; pelo Secretário de Estado de Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES), Miguel Corrêa daSilva Júnior; pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisado Estado de Minas Gerais (Fapemig), Evaldo Ferreira Vilela; pelopresidente da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) da Univer-sidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Eduardo Dias; pelo Coorde-

nador da SECTES Paulo Roberto Gentil Alves; e pelo Coordena-dor do DataViva, Thiago Bernardo Borges.

Na solenidade de assinatura, o Presidente Sebastião Helve-cio destacou o pioneirismo do TCEMG no uso de programas in-formatizados para embasar o trabalho de fiscalização. “Emviagens recentes tivemos a oportunidade de verificar o reco-nhecimento de nosso trabalho até em órgãos internacionaiscomo a Intosai (Organização Internacional de Entidades de Fis-calização Superiores) e a Olacefs (Organização Latino Americanae do Caribe das Entidades Fiscalizadoras Superiores)”, informou.

O Conselheiro Presidente recordou, ainda, sua participaçãona determinação legal de verbas para a área de pesquisa emMinas Gerais. “Em meu primeiro mandato como deputado esta-dual participei da redação da constituição em vigor, a Consti-tuição Compromisso, e atuamos na aprovação de um percentualmínimo para aplicação em pesquisas. Posteriormente, ao in-gressar no Tribunal de Contas, fui Relator das contas do Gover-nador e trabalhei no cumprimento do repasse dessas verbaspara a área de pesquisas, como a Fapemig”, contou.

O Presidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela, lembrouque a plataforma DataViva teve origem em 2007 e após muitotrabalho se transformou num programa “sofisticado, mas sim-ples de visualizar”. O Secretário de Estado Miguel Corrêa tam-bém elogiou a iniciativa e parabenizou o Tribunal. “Rendohomenagens ao Tribunal e aos seus conselheiros pelo seu tra-balho essencial no exercício do controle externo”, declarou.

Acordo inédito no Brasil inaugura parceriaentre o controle externo e a academia

OPresidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela, fez discurso sobre a plataforma Data Viva

Page 11: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 11

TCE emite parecer pela aprovaçãodas contas dos governadores de 2014

OTribunal de Contas do Estado (TCEMG) aprovou, em ses-são plenária extraordinária, realizada no dia 9 de julho, aemissão do parecer prévio pela aprovação das contas dos

ex-governadores Antonio Augusto Junho Anastasia e AlbertoPinto Coelho, referentes ao exercício de 2014. A deliberação doTribunal será encaminhada para a Assembleia Legislativa(ALMG), que fará o julgamento das contas das autoridades queexerceram a chefia do Poder Executivo estadual no ano passado.No dia 4 de abril de 2014, Anastasia deixou o cargo para se can-didatar a uma vaga no Senado, sendo substituído pelo vice, Al-berto Pinto Coelho.

O relator do Balanço Geral do Estado de Minas Gerais, exer-cício de 2014 (processo 951.454), Conselheiro Gilberto Diniz, feza leitura de sua detalhada análise da situação do Estado em di-versas áreas. O voto foi embasado no relatório técnico realizadopela Coordenadoria de Fiscalização e Avaliação da MacrogestãoGovernamental do Estado, trabalho que foi elogiado pelo Con-selheiro. O relator demonstrou que o Governo do Estado cum-

priu os índices constitucionais de aplicação mínima na manu-tenção e desenvolvimento do ensino (25,06%) e das despesascom saúde (12,15%). Diniz apontou, também, que o Executivonão extrapolou os gastos com pessoal estabelecidos na Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF), que ficaram em 52,94% da receitacorrente líquida, opinando pela aprovação das contas. Entre-tanto, Gilberto Diniz listou várias recomendações e determina-ções a serem cumpridas nos exercícios seguintes.

O relator foi acompanhado pelo Conselheiro Revisor MauriTorres e demais conselheiros, com exceção do Conselheiro emSubstituição Licurgo Mourão, que votou pela aprovação comressalvas, ligadas principalmente à aplicação dos recursos e res-tos a pagar na área da educação. O Procurador-geral do Minis-tério Público junto ao TCEMG, Daniel de Carvalho Guimarães,também emitiu seu parecer no balanço, pela aprovação das con-tas, peça que compõe o processo. Votaram também na sessão,presidida pelo Conselheiro Sebastião Helvecio, os conselheirosWanderley Ávila, Adriene Andrade e José Alves Viana.

OConselheiro Gilberto Diniz, relator doBalanço Geral do Estado, recomendou a seuspares a emissão de parecer pela aprovação

das contas dos governadores do ano passado

O Tribunal Pleno aprovou o voto doConselheiro Gilberto Diniz, que contémrecomendações e determinações ao Executivoa serem cumpridas nos próximos exercícios

Page 12: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1312

ENCONTRO TÉCNICO - UBERLÂNDIA

Presidente pede compromissodos gestores para enfrentar a crise

As últimas etapas da primeira série do Encontro TécnicoTCEMG e os Municípios 2015 foram realizadas em Uber-lândia e Nova Serrana. O Tribunal de Contas do Estado

(TCEMG) abriu, no dia 7 de julho, o evento em Uberlândia paracapacitar agentes públicos dos municípios do Triângulo e AltoParanaíba. Na solenidade, o Presidente Sebastião Helvecio fezum desafio aos presentes, que, segundo ele, exercem, a partirde suas repartições e junto com os prefeitos, a missão mais di-fícil que existe no ordenamento democrático: o comando dosmunicípios. “Em uma época na qual você faz um planejamentoe, durante a execução, sofre uma série de sobressaltos que nãoestão sob o seu controle, nós temos que ter sempre a preocu-pação de entender a dinâmica da administração municipal.Todos nós, em qualquer nível, temos que, diante da crise eco-nômica e de respeitabilidade, estar preocupados em tirar fora

da palavra crise o ‘s’. Assim, vamos encontrar uma palavra ma-ravilhosa que é ‘crie’. Na crise temos que aprender a sair damesmice. Precisamos dar saltos de qualidade para dar agili-dade às nossas decisões”, enfatizou o Conselheiro Presidentedo TCEMG.

Cerca de 250 participantes lotaram o auditório da Fede-ração das Indústrias do Estado (Fiemg) na cidade. O advogadoda Fiemg Regional Vale do Paranaíba, Thiago Nascimento,representando o presidente da federação, Everton MagalhãesSiqueira, iniciou as falas oficiais dando boas vindas a todos.“Para nós do Sistema Fiemg é sempre um prazer sediar umevento do Tribunal de Contas. Aqui é a casa do setor produtivoe, logicamente, ela tem que contribuir para a melhoria dagestão, tanto do setor privado quanto do setor público donosso país”, explicou o advogado. O prefeito do município de

Com o auditório da Fiemg lotado, o Presidente do Tribunal de Contas falou aos participantes doEncontro Técnico TCEMG e osMunicípios 2015 vindos dosmunicípios do TriânguloMineiro e Alto Paranaíba

Page 13: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 13

“O Brasil vive umacrise econômicasem precedentese principalmenteuma crise decredibilidade nagestão pública.”Prefeitode PirajubaRui Ramos

“Na crisetemos que

aprender a sairdamesmice.”PresidenteSebastiãoHelvecio

Entre os eventos, os palestrantes doTCEMG foramcercadospelos participantes doEncontro Técnicopara solucionar dúvidas.Naprimeira foto, à esquerda, o coordenador decapacitaçãodaEscoladeContas, GustavoTerra Elias. Ao centro, a analistade controle externoAnaElisadeOliveira. E, por último, aanalistade controle externoValériaChiaretti

Pirajuba, Rui Ramos, representou o presidente da AssociaçãoMineira de Municípios (AMM), o prefeito de Pará de Minas, An-tônio Júlio. Ele cumprimentou o Tribunal pela realização doimportante evento. “O Brasil hoje vive um momento muito di-fícil. Vive uma crise econômica sem precedentes e, principal-mente, uma crise de credibilidade na gestão pública. Esseevento vem auxiliar os municípios, principalmente aquelesprefeitos e gestores que não desanimam, que buscam as me-lhores opções”, afirmou o prefeito. Também compôs a mesade honra da solenidade o prefeito de Planura, Paulo RobertoBarbosa. A diretora da Escola de Contas, Natália Araújo, e ochefe de gabinete do Presidente, Ronaldo Machado, presti-giaram a solenidade de abertura.

O objetivo do Encontro Técnico é contribuir para a efeti-vidade da gestão municipal por meio da capacitação deagentes públicos que atuam nos 853 municípios mineiros. Em2015, o tema que inspira todas as palestras é Tribunal de Con-tas e a Sociedade. Durante a abertura, o Presidente doTCEMG, Sebastião Helvecio, lembrou que a capacitação dosservidores dos órgãos e entidades fiscalizados é uma priori-dade. “Não poderíamos ter um tema mais feliz, porque os tri-bunais de contas e todas as outras instituições democráticassó têm razão de existir se forem úteis para a sociedade. Cadavez mais nós temos que colocar no altar da República estecompromisso com o cidadão”, declarou. O Encontro Técnicocapacitou, desde sua criação em 2010, mais de 11 mil servi-dores públicos.

O PresidenteSebastiãoHelvecio

concedeuentrevista nosestúdios de

uma rede detelevisão local

O analista decontrole externo

do TCEMGHenrique LimasQuites, um dospalestrantes doEncontro, falou

à Imprensasobre o

conteúdodo evento

Page 14: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1314

ENCONTRO TÉCNICO - NOVA SERRANA

Conselheiro Ouvidor defende orientaçãopara gerar economia aosmunicípios

“O Tribunalprevine erros dosgestores públicos,contribuindo paraa economicidade”.Conselheiro Ouvidor,

José AlvesViana

Um público estimado em 300 pessoas acompanhou, nodia 14 de julho, no auditório da Câmara Municipal deNova Serrana, a abertura da sexta etapa do Encontro

Técnico TCEMG e os Municípios 2015. Na cerimônia de aber-tura, o Tribunal de Contas foi representado pelo ConselheiroOuvidor José Alves Viana, que falou sobre a importância doTribunal de Contas e suas formas de atuação. Autoridades lo-cais também saudaram os participantes e analisaram a im-portância da capacitação de servidores públicos, objetivomaior do evento.

O Conselheiro Viana explicou que a capacitação de agen-tes públicos diretamente nas regiões do Estado tem a vanta-gem de economia para os cofres públicos municipais, queevitam os custos das viagens para a capital. Nova Serrana foiescolhida para participar por ser uma cidade próspera na áreadas regiões Central e Centro-Oeste de Minas Gerais, situada a123 quilômetros de Belo Horizonte e atualmente com uma po-pulação superior a 80 mil habitantes.

José Alves Viana esclareceu que, mesmo reconhecendoque a principal função do TCEMG – por força da Constituição– seja a de fiscalização, o papel de orientador técnico e admi-nistrativo tem uma importância essencial. “A nossa missãotambém é pedagógica e através da transmissão de conheci-mentos o Tribunal previne erros dos gestores públicos,

Page 15: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 15

Durante os encontros técnicos, o servidor Gastão José Pinheiro Brandão (centro) fez sorteio de brindes da Ouvidoria do TCEMG

Chefe de gabinete doPresidente do TCE, RonaldoJaymeMachado; Juiz deDireito Rômulo Santos

Duarte; Vereador AntônioLaes Barbosa; Conselheiro

Ouvidor, José Viana;Secretário MunicipalMaurício Lacerda; erepresentante da

AMMVivian Bellezia

contribuindo para a economicidade”, defendeu. Acrescentouque esta missão é exercida em toda a sua plenitude pois “jácapacitamos mais de 11 mil servidores de órgãos públicosque, na condição de jurisdicionados, prestam contas à Corte,que representa os cidadãos”.

O Conselheiro pediu aos presentes uma atenção maioraos conselhos municipais, como os de educação, saúde e se-gurança. “Muitas vezes eles são compostos apenas pelo pre-feito e por pessoas amigas, e acabam não funcionando naprática. É preciso maior participação da sociedade para atuarnas políticas públicas e até na distribuição do orçamento paraque os objetivos a favor da comunidade sejam atingidos”, aler-tou. Ele também enfatizou a necessidade de uma atençãomaior aos órgãos de controle interno, “que ajudam os gesto-res com informações indispensáveis”.

A mesa de honra também foi composta pelo vice-presi-dente da Câmara Municipal, vereador Antônio Laes Barbosa,que representou o presidente do Legislativo, Luís Carlos de

Oliveira; pelo secretário de governo Maurício Lacerda, que re-presentou o prefeito Joel Martins; pelo juiz de Direito RômuloSantos Duarte; pela funcionária da Associação Mineira de Mu-nicípios, Vivian Bellezia, que representou o presidente da en-tidade, Antônio Júlio; e pelo chefe de gabinete do Presidentedo TCE, Ronaldo Jayme Machado.

As cidades de Juiz de Fora, Itajubá, Montes Claros, Gover-nador Valadares e Uberlândia receberam anteriormente o En-contro Técnico, com a participação de prefeitos, secretários,vereadores, servidores públicos, conselheiros de políticas pú-blicas e Organizações da Sociedade Civil. Zona da Mata, Sul eSudoeste, Norte e Noroeste, Jequitinhonha, Rio Doce e Mu-curi, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram as regiões queos técnicos do Tribunal visitaram, em pouco mais de um mês,para ajudar a melhorar a administração pública, capacitandoagentes dos 853 municípios mineiros. A organização doevento teve a efetiva participação da Escola de Contas e Ca-pacitação Professor Pedro Aleixo, pertencente ao TCE.

Page 16: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1316

Alunos dapós-graduaçãoparticiparamdasaulas presenciais durante encontros no interior

Os alunos do primeiro curso à distância de pós-graduaçãoda Escola de Contas estiveram presentes nos encontrostécnicos realizados em seis cidades mineiras, nos meses

de junho e julho, para desenvolvimento de conteúdo e soluçãode dúvidas diretamente com os professores. As aulas acontece-ram em Juiz de Fora, Itajubá, Montes Claros, Governador Vala-dares, Uberlândia e Nova Serrana. O curso Gestão Pública eControle com Foco em Resultados também teve uma etapa pre-sencial na Conferência de Controle Externo, realizada em maio,em Belo Horizonte.

Gustavo Terra Elias, coordenador de capacitação da Escolade Contas, elogiou o empenho e a participação dos alunos queenfrentaram oito horas de atividades em sala de aula, após o en-contro técnico, para aprofundar no tema licitações públicas, dis-cutido nas palestras. Ele destacou que, a cada encontro, fica maisevidente o interesse dos pós-graduandos, sempre em busca denovidades e soluções.

Segundo Gustavo, a formação técnica é de fundamental im-portância para o crescimento profissional. Esse novo curso, na pla-taforma virtual, tem como objetivo facilitar o acesso dos alunosaos conhecimentos especializados para que venham desempe-nhar com excelência as atribuições de seus cargos.“A pós-gradua-ção oferecida peloTribunal de Contas visa suprir a necessidade decapacitação dos seus jurisdicionados e funcionários, além de seruma política pública estabelecida na Constituição”. Estão matricu-lados cerca de 500 alunos, de 180 municípios mineiros.

De acordo com a diretora da Escola de Contas e Capacita-ção Professor Pedro Aleixo, Natália Araújo, a instituição está pro-gramando outra rodada de aulas presenciais ainda para estesegundo semestre de 2015. A ideia é coincidir novamente comuma segunda série de encontros técnicos no ano.“Ao combinaros encontros que percorrem o Estado com as aulas presenciais,

facilitamos a logística não só para a Escola de Contas e para oTribunal, como também para os alunos, que podem aproveitarseus deslocamentos para participar de duas ações de capacita-ção simultâneas. Dessa forma, difundimos mais conhecimento,trocamos mais experiências e reduzimos os custos, otimizandoa aplicação dos recursos públicos”, explicou a diretora.

Bruno dos Santos Hortêncio é aluno da Escola de Contas efuncionário da prefeitura de Veríssimo, no Triângulo mineiro. Elefoi até Uberlândia para participar do EncontroTécnico e das aulaspresenciais. Para ele, os encontros são boas oportunidades de sediscutir e tirar dúvidas.“Acho que Tribunal deveria estender essesmomentos de debate principalmente aos gestores, ordenadoresde despesa, prefeitos e vereadores para que eles tomem ciênciado que é a administração pública”, opinou.

As aulas foram ministradas pelos professores e analistas doTCEMG Gustavo Terra Elias, Paulo Henrique Figueiredo, NájilaJacques Ferreira e Pedro Henrique Magalhães Azevedo sobre otema “Planejamento de compras e falhas comuns por falta deplanejamento”.

Deacordo comadiretora da

Escola deContas,Natália Araújo,

“ a instituição estáprogramando outra

rodada de aulaspresenciais aindapara este segundosemestre de 2015

O professor eanalista do TCEMG,Gustavo Terra Elias,ministrou aula sobre“Planejamento decompras e falhascomuns por faltade planejamento”

Page 17: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 17

Congresso InternacionaldeControleePolíticasPúblicas reúneespecialistasdedestaque internacional

OI Congresso Internacional de Controle e Políticas Públicasque será realizado pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), nosdias 6 a 8 de outubro, em Belo Horizonte, contará com a

participação de técnicos e especialistas em projetos e desen-volvimento de políticas públicas ou que apoiam projetos de de-senvolvimento. O professor Daron Acemoglu, professor deEconomia Aplicada do Massachusetts Institute of Technology(MIT) e autor do livro best seller “Por que as nações fracassam”,virá ao Brasil pela primeira vez, de acordo com a organização, aconvite do Presidente do TCEMG e do IRB, Sebastião Helvecio.

Outros três palestrantes espanhóis renomados irão fazer pa-lestra no congresso. Daniel Innerarity, que está na lista dos 25grandes pensadores do mundo, Antonio Arias Rodríguez, querecebeu vários prêmios por sua atividade de fiscalização dosgastos públicos, e José Antonio Moreno Molina que já publicouquinze livros na área.

Dentre os palestrantes brasileiros, destacam-se o Ministrodo Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes e os ad-vogados Jorge Ulisses Jacoby Fernandes e Jair Santana. Oevento promovido pelo IRB, em parceria com o Tribunal deContas do Estado de Minas Gerais – TCEMG vai reunir tribunaisde contas nacionais e internacionais, gestores públicos brasi-leiros e outros interessados, com o objetivo de debater o tema,promover a multiplicação e o intercâmbio de conhecimentoscom a apresentação de estudos acerca da qualidade das polí-ticas públicas praticadas.

No Congresso que será realizado no Minascentro, a partir dotema central, serão desenvolvidas atividades referentes às ques-

tões específicas: políticas públicas para a saúde, políticas públi-cas para a educação, infraestrutura e parceria público-privada(PPP), compras públicas e desenvolvimento sustentável.

O evento está estruturado em duas atividades básicas queocorrerão em momentos distintos: 1º) Conferências: palestrasde acadêmicos de amplo reconhecimento na comunidadecientífica e/ou meio profissional; e 2º) Salas Temáticas: apre-sentação de trabalhos de casos práticos, para as quais o pes-quisador dos temas abordados ou todo e qualquer profissionalinteressado poderá submeter proposta de apresentação indi-vidual. A partir do tema central serão desenvolvidas atividadesreferentes às seguintes questões específicas: políticas públicaspara a saúde; políticas públicas para a educação; infraestruturae parceria público-privada (PPP); compras públicas e desen-volvimento sustentável.

As inscrições podem ser feitas através do hotsite do con-gresso e terão valores diferenciados para estudantes (R$100,00até 17/08) e profissionais (R$300,00 até 17/08). Toda a progra-mação e outras informações também estão disponíveis no siteda Escola de Contas: escoladecontas.tce.mg.gov.br.

Adiretora-geral do Tribunal de Contasdo Estado de Minas Gerais (TCEMG),Raquel Simões, o diretor de Engenha-

ria e Perícia e Matérias Especiais, Luiz Henri-que Starling, o coordenador de AuditoriaOperacional, Ryan Brwnner, e a assessora deMétodos Aplicados, Heloísa Helena Rocha,receberam, no dia 14 de julho, a presidente eo gerente-geral do Conselho de Arquiteturae Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG), VeraMaria Carneiro e Pedro Schultz, respectiva-mente, para uma visita técnica.

TCEMG recebe visita técnica do CAU-MG

Page 18: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1318

Panorama

ASegunda Câmara do TCEMG referendou na sessão realizada nodia 07 de julho a decisão monocrática do Conselheiro Sebastião

Helvecio pela suspensão liminar do pregão eletrônico para eventualfornecimento de fraldas, solicitados por processos administrativos,para atender os usuários do Sistema Público de Saúde de Uberaba.A decisão foi tomada por meio da análise técnica de uma denúnciaque apurou que não houve a reserva de até 25% do objeto para aparticipação exclusiva de microempresa e empresa de pequenoporte, conforme determina a Lei Complementar nº 123, de 2006. Ovoto explica que sempre que o objeto da licitação for a aquisição debens de natureza divisível, ou seja, que pode ser dividida em lotes, édever da Administração reservar no edital a cota de até 25% para acontratação de microempresa e empresa de pequeno porte.

TCE suspende pregão por desrespeitoà lei damicro e pequena empresa

DECISÕES DAS CÂMARAS

1ª Câmaramulta por irregularidadesem pregão de Uberlândia

APrimeira Câmara do TCEMG aprovou, na sessão do dia 7 de julho,a aplicação de multas a responsáveis pelo pregão presencial

promovido pela prefeitura municipal de Uberlândia para a contra-tação de empresa especializada na prestação de serviços de forne-cimento, montagem, operação, manutenção e desmontagem paraa realização do Carnaval de 2012. Acompanhando o voto da rela-tora, Conselheira Adriene Andrade, a decisão foi motivada pela com-provação de várias das irregularidades apontadas na denúncia862852, considerada parcialmente procedente. Foram aplicadasmultas no valor total de R$ 6 mil, sendo R$ 3 mil para a secretáriamunicipal de saúde e R$ 1 mil ao pregoeiro e a duas integrantes daequipe de apoio. A Primeira Câmara também recomendou ao atualgestor municipal que, “se vier a promover novo procedimento lici-tatório para a contratação do mesmo objeto, observe as questõesexaminadas neste voto, sob pena de responsabilidade”.

Page 19: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 19

“Apresentar, no mínimo, dois atestados de capacidade téc-nica, emitido por pessoa jurídica de direito público, que

ateste que a empresa ou responsável desempenhou atividadede assessoria especializada em licitações e contratos adminis-trativos”. A exigência, consta no edital de Pregão Presencial daPrefeitura de Piedade dos Gerais, que motivou a Segunda Câ-mara do TCEMG referendar, no dia 7 de julho, a decisão mono-crática do Conselheiro Sebastião Helvecio pela suspensão liminardo pregão por restrição à competitividade. Segundo o voto, a Lei8.666/93 – Lei de Licitações – estabelece diretrizes, limitações eexigências relativas ao conteúdo dos atestados de comprovaçãode aptidão, mas não relaciona a quantidade de documentos ne-cessários. Ou seja, para que o licitante comprove a capacitaçãotécnico-profissional, basta demonstrar que possui, em seu qua-dro, profissional detentor de atestado de responsabilidade téc-nica relativa à execução de obra ou serviço similar, vedadas asexigências de quantidades mínimas ou prazos máximos.

Exigência que restringecompetitividademotivasuspensão de pregão

Mesmo tendo se manifestado pela extinção do processo dedenúncia, uma vez que a prefeitura municipal de São Se-

bastião do Anta anulou o pregão presencial referente ao pro-cesso licitatório visando a “contratação de empresa parafornecimento de pneus e acessórios e prestação de serviços dealinhamento, balanceamento e recapagem para manutençãode veículos e máquinas da prefeitura”, a Primeira Câmara apro-vou, na sessão de 07 de julho, uma série de advertências aoprefeito municipal e à pregoeira. Caso promovam novo proce-dimento licitatório para contratação de objeto idêntico ou se-melhante, os responsáveis devem encaminhar ao TCEMG acópia do edital ou do processo de dispensa ou inexigibilidadeda licitação em até três dias após a publicação do extrato ouda ratificação, sob pena de multa diária no valor de R$ 500 aogestor e de R$ 250 à pregoeira. Aprovando o voto do relator,Conselheiro Substituto Hamilton Coelho, a Primeira Câmaratambém recomendou aos responsáveis que,“nos próximos edi-tais licitatórios, observados os limites legais, resguardem a iso-nomia entre os licitantes, a vantajosidade para a Administraçãoe a sustentabilidade, a fim de cumprir seu dever constitucionalde preservação do meio ambiente, nos termos do art. 225 daConstituição da República e do artigo 3º da Lei n.º 8.666/93”.

Aprovadas advertências aresponsáveis por licitaçãoem São Sebastião do Anta

Page 20: nº 13 - julho de 2015

NOTÍCIAS DO PLENO

Multados 180 gestores que não enviaraminformaçõesmensais pelo Sicom

OTribunal Pleno aprovou a aplicação da multa pessoal deR$ 3 mil por cada mês de inadimplência ocorrida entrejaneiro e abril do exercício de 2015, a 180 gestores de

prefeituras, câmaras municipais, órgãos e entidades jurisdicio-nadas ao TCEMG que não fizeram as remessas de informaçõesmensais referentes à execução orçamentária e financeira pormeio do Sistema Informatizado de Contas dos Municípios –Sicom, disponível no portal do TCEMG. A proposição foi apre-sentada pelo Conselheiro Presidente Sebastião Helvecio durantea sessão plenária de 8 de julho, com fundamento no artigo 8ºda Instrução Normativa 10/2011, inciso VII dos artigos 84 e 85da Lei Orgânica, combinado com o inciso VII do artigo 318 doRegimento Interno.

Em cumprimento ao artigo 5º da Instrução Normativa10/2011, as informações devem ser enviadas ao Tribunal em até40 dias do encerramento de cada mês pelo prefeito municipal,pelo presidente da câmara municipal, pelos gestores de autar-quias, fundações públicas e empresas estatais dependentes,pelo gestor do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS – ede consórcios públicos geridos por município do Estado deMinas Gerais. A norma prevê que o envio das informações forado prazo estabelecido “impossibilitará as remessas referentes aperíodos subsequentes, enquanto perdurar a inadimplência” e

que o envio de informações fora do prazo estabelecido“por duasvezes durante o mesmo exercício acarretará o registro do órgãoou da entidade na Matriz de Risco do Tribunal”.

A publicação automática da relação de inadimplentes é feitano portal do TCEMG no dia seguinte ao término do prazo paraenvio das remessas mensais. A listagem é também remetida àSecretaria-Geral da Presidência do TCEMG para publicação noDiário Oficial de Contas.

Prefeitos MunicipaisForam multados os prefeitos de 63 municípios mineiros: Al-

fredo Vasconcelos, Alpercata, Araporã, Belo Horizonte, Bom Su-cesso, Brasilândia de Minas, Cabeceira Grande, Campina Verde,Capinópolis, Casa Grande, Conceição de Ipanema, Coroaci, Cri-sólita, Cruzeiro da Fortaleza, Desterro do Melo, Divino das La-ranjeiras, Durandé, Estrela do Sul, Fortuna de Minas,Franciscópolis, Frei Lagonegro, Funilândia, Galiléia, Guarda-Mor,Guimarânia, Inhaúma, Ipanema, Itabirinha, Iturama, Jaguaraçu,Jequitibá, Ladainha, Lagamar, Lajinha, Limeira do Oeste, Maripáde Minas, Nova Belém, Nova Ponte, Novo Cruzeiro, Papagaios,Patrocínio, Perdizes, Perdões, Pocrane, Pouso Alegre, Riachinho,Romaria, Santana de Pirapama, Santo Hipólito, São Félix deMinas, São Francisco de Sales, São João do Manteninha, São

O que determina o artigo 5º da Instrução Normativa 10/2011A seguir, a íntegra do artigo 5º (inserido no Capítulo II do Título I) da Instrução Nor-mativa 10/2011, que “dispõe sobre a remessa, pelos Municípios, dos instrumentos deplanejamento e das informações relativas à execução orçamentária e financeira por

meio do Sistema Informatizado de Contas dosMunicípios –Sicom”:

Art. 5º As informaçõesmensais referentes à execução orçamentáriae financeira deverão ser enviadas ao Tribunal por meio do Portal doSICOM, em até 40 (quarenta) dias do encerramento de cadamês, pelos:

I –Prefeito Municipal;II –Presidente da CâmaraMunicipal;III –gestores de autarquias, fundações públicas e empresas estatais

dependentes;IV –gestor do RPPS; eV –gestores dos consórcios públicos geridos por Município do Es-

tado deMinas Gerais.

§ 1º. O envio das informações fora do prazo estabelecido no caputimpossibilitará as remessas referentes a períodos subsequentes, en-quanto perdurar a inadimplência.

§ 2º O envio de informações fora do prazo estabelecido no caputpor duas vezes durante omesmoexercício acarretará o registro doórgãoou da entidade naMatriz de Risco do Tribunal.

§ 3º O Tribunal de Contas publicará, no Portal do SICOM, a relaçãodos órgãos e entidades que não efetuaram os envios mensais no prazoprevisto no caput.

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1320

Page 21: nº 13 - julho de 2015

Joaquim de Bicas, São José da Lapa, São José da Safira, São Josédo Jacuri, Serra dos Aimorés, Sobrália, Taparuba, Tiros, Tombos,Uruana de Minas, Veríssimo e Virgolândia.

Presidentes de CâmarasAs multas também foram aplicadas a 67 presidentes de câ-

maras municipais: Albertina, Alpercata, Alvorada de Minas, Ara-porã, Arapuá, Araxá, Belmiro Braga, Caldas, Campanha, CampinaVerde, Caratinga, Cedro do Abaeté, Central de Minas, Chalé, Co-roaci, Coronel Murta, Divino das Laranjeiras, Dores do Indaiá, Du-randé, Espera Feliz, Felixlândia, Fortaleza de Minas,Franciscópolis, Gonzaga, Guardamor, Ibitiura de Minas, Igua-tama, Itabirinha, Josenópolis, Lagamar, Lajinha, Lamim, Mariana,Mário Campos, Martinho Campos, Nacip Raydan, Iturama, Nata-lândia, Nova Belém, Novo Oriente de Minas, Ouro Preto, PadreCarvalho, Paulistas, Pedro Teixeira, Perdizes, Periquito, Pitangui,Presidente Juscelino, Resplendor, Ressaquinha, Santa Bárbarado Tugúrio, Santa Maria de Itabira, Santa Rita de Caldas, SantaRita de Minas, Santa Rita do Itueto, Santana do Pirapama, SãoFrancisco de Paula, São João do Manteninha, São José da Safira,São José do Divino, São José do Jacuri, Senador José Bento, Se-tubinha, Uruana de Minas, Vazante, Veríssimo e Virginópolis.

Gestores da capital e interiorAs multas restantes foram aplicadas a 53 gestores de órgãos

e entidades jurisdicionadas ao TCEMG, na capital e interior doEstado. De Belo Horizonte, foram multados os gestores de trêsfundações – de Parques Municipais, a Zoobotânica e a Municipalde Cultura; de duas Superintendências – de Limpeza Urbana e ade Desenvolvimento da Capital; do Hospital Municipal OdilonBehrens; de três empresas – a de Transporte e Trânsito de BeloHorizonte S/A, a de Informática e Informação do Município deBelo Horizonte S/A e a Municipal de Turismo de Belo HorizonteS/A; da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Hori-zonte, do Fundo Financeiro e do Fundo Previdenciário.

No interior do Estado receberam multas os gestores do Ins-

tituto de Previdência Municipal e do Departamento Municipalde Água e Esgoto, de Araporã; da Fundação Cultural Calmon Bar-reto, de Araxá; do Instituto de Pesquisa e Politica Urbana deBetim; do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais deBuritizeiro; do Instituto de Previdência dos Servidores Públicosdo Município de Campanha; do Departamento Municipal deÁgua e Esgoto de Campo Belo; da Fundação Agropecuária deCorinto; do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos deCoroaci; do Instituto de Previdência dos Servidores de Dores doIndaiá; da Fundação Municipal de Saúde de Estrela do Iindaiá;do Iinstituto de Previdência e Assistência Social de Itacarambi;da Superintendência de Água e Esgotos de Ituiutaba; do ServiçoAutônomo de Água e Esgoto de Jampruca; do Instituto Munici-pal de Previdência dos Servidores Públicos de João Pinheiro; doInstituto de Previdência dos Servidores Públicos de Malacacheta;do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicosde Montes Claros; do Serviço Municipal de Água e Esgoto deOuro Preto; do Fundo Previdenciário Municipal de Paraguaçu;do Departamento de Água e Esgoto e do Instituto de Previdên-cia dos Servidores Municipais de Patrocínio; do Instituto de Pre-vidência dos Servidores Públicos de Paulistas; do FundoMunicipal de Previdência Social de Pitangui; do Instituto de As-sistência dos Servidores Municipais e a Fundação Jardim Botâ-nico de Poços de Caldas; do Serviço Autônomo de Água eEsgoto de Pratápolis; da Fundação José Resende Vargas de Rádiode Rio Paranaíba; da Fundação de Cultura e Turismo de Sacra-mento; do Instituto Municipal de Previdência e Assistência Socialde Santa Luzia; do Instituto de Previdência Municipal de SãoJoão das Missões; do Instituto de Seguridade Social Municipalde São José do Jacuri; do Instituto Municipal de Previdência So-cial de Serra da Saudade; do Serviço Autônomo de Água e Es-goto de Taparuba; da Autarquia Municipal de Trânsito eTransporte de Teófilo Otoni; da Autarquia do Estádio MunicipalEngº. João Guido de Uberaba; do Serviço Municipal Funerário ede Organização de Luto de Varginha; e do Instituto de Previ-dência dos Servidores Públicos do Municipio de Vespasiano.

A decisão foi aprovada pelo Colegiado, durante sessão plenária

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 21

Page 22: nº 13 - julho de 2015

Salário-educação pode custearprogramas do ensino básico

OTribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCEMG –entende ser possível a aplicação do salário-educaçãopara custeio de programas da educação básica, tanto na

área da alimentação escolar quanto na de aquisição de unifor-mes e mochilas, nos termos mencionados na fundamentaçãodo relator, Conselheiro José Alves Viana. A decisão foi aprovadana sessão plenária do dia 1º de julho, em resposta às consultas932845, 944662 e 951303, encaminhadas pelas prefeituras mu-nicipais de Campo Belo, Ibirité e Além Paraíba.

Na consulta de Campo Belo, o secretário de controle internoda prefeitura apresentou a dúvida se o TCEMG mantém o posi-cionamento já exposto na resposta à consulta 777131 ou o quedeve prevalecer é a determinação do Fundo Nacional de De-senvolvimento da Educação – FNDE – pela não aplicação dos re-cursos do salário-educação em alimentação escolar. Assinalandoque “o salário-educação é uma contribuição social, espécie tri-butária detentora de uma destinação legal vinculada ao atendi-mento de determinada finalidade, diferentemente do imposto,espécie tributária destinada a atender aos gastos gerais do Es-tado”, o Conselheiro relator argumentou que, justamente por sero salário-educação uma contribuição social, “não há dúvidaquanto à possibilidade de se enquadrar nos referidos dispositi-vos constitucionais que tratam do custeio da alimentação no en-sino fundamental”.

Segundo Viana, a controvérsia reside“no fato de ser vedadaa utilização desses gastos para o atingimento do índice de 25%da receita de impostos na manutenção e desenvolvimento doensino, previsto no caput do mencionado artigo 212, da Cartade 1988” e que a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação(9394/96), no artigo 70, também estabelece as ações governa-mentais a serem consideradas nesse caso e, no artigo 71, as quenão podem, entre elas a realizada com programas suplementa-res de alimentação.“Ressalte-se que o posicionamento do órgão

de assessoramento jurídico do FNDE, responsável pela fiscaliza-ção da aplicação dos recursos do salário-educação, baseou-seapenas nas restrições do artigo 71 da LDB, e, por isso, não podeprevalecer”, acrescentou o relator.

“Em síntese, uma coisa é afirmar que o salário-educação nãocompõe o índice das despesas que podem se computadas comomanutenção e desenvolvimento do ensino, outra é sustentar talpremissa para justificar que o referido montante não pode serutilizado para aquisição de merenda”, concluiu Viana, ao ressaltaro princípio federativo e da autonomia municipal, previsto no ar-tigo 18 da Constituição de 88, e que confere justamente aos mu-nicípios a competência de definir“políticas locais de alocação derecursos oriundos da mencionada contribuição social”, desde quevinculada ao financiamento da educação básica pública.

Afirmando que essa possibilidade tem sido reconhecida poroutras Cortes de Contas brasileiras, o Conselheiro relator admitiu,após fundamentação detalhada, que o salário-educação podeser aplicado para custeio de programas de alimentação escolarda educação básica, incluída a educação especial. Na funda-mentação de seu voto, Viana observou que“a única restrição parautilização do salário-educação está prevista no artigo 7º, da Lei9.766/98, que veda a sua destinação para pagamento de pessoal”.

Uniformes emochilas escolaresTema semelhante foi abordado pelas consultas de números

944662 e 951303, apresentadas pelas prefeituras de Ibirité e AlémParaíba e que solicitaram a manifestação do TCEMG sobre a pos-sibilidade de utilização do salário-educação para a compra deuniformes e mochilas escolares. A resposta do Conselheiro JoséAlves Viana seguiu a mesma linha de fundamentação da respostaà consulta 932845. Segundo o relator, assim como a merenda es-colar, a aquisição de uniformes e mochilas não poderá entrar nocômputo do gasto com educação pelos municípios, nos termos

da Instrução Normativa 13/2008, e poderáusar verbas do salário-educação.

RegulamentaçãoA questão levantada pelas consultas está

regulamentada pelas leis 9424/96, 9766/98,11457/07 e pelo Decreto 6003/2006, que pre-vêm a“instituição da contribuição social do sa-lário-educação, calculada com base na alíquotade 2,5% sobre o total das remunerações pagasou creditadas pelas empresas, a qualquer título,aos segurados empregados, ressalvadas as ex-ceções legais”. A arrecadação e distribuição dacontribuição é feita pelo FNDE.

OConselheiroJosé Alves Vianafoi o relator das três consultas

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1322

Page 23: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 23

PROJETO CONHECER

Estudantes dos níveis médio, superiore pós-graduação conhecem o TCEMG

Cerca de 25 estudantes do curso de pós-graduação em ges-tão pública da Universidade Estácio de Sá de Belo Hori-zonte conheceram a sede do Tribunal de Contas de Minas

no dia 15/7. Os alunos vieram com a professora de Direito Ad-ministrativo, Flavia Giffoni, por meio do Projeto Conhecer, pro-grama de visitação instituído pelo Tribunal de Contas e aberto aestudantes de todo o Estado.

Primeiramente, eles assistiram a uma palestra do servidorPedro Henrique Magalhães Azevedo que falou sobre o funcio-namento e atribuições do Tribunal de Contas, em uma das salasda Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. Nofinal da apresentação, o palestrante respondeu as dúvidas dosalunos. Em seguida, os alunos seguiram pelos corredores pas-sando em frente aos gabinetes dos conselheiros até o Plenário.A visita orientada se encerrou na Bibilioteca Conselheiro Aloy-zio Alves da Costa com explicação técnica sobre o acervo.

Para a professora de Direito Administrativo, Flavia Giffoni, avisita agregou muito para a disciplina.“A ação preventiva de con-trole é matéria essencial para o gestor público”, frisou.

Projeto Parlamento JovemOutros estudantes que o Projeto Conhecer recebeu foram

os 30 participantes do Projeto Parlamento Jovem de Itabira nodia 9/7. Os participantes assistiram à palestra do analista de con-trole externo do TCEMG, Gustavo Vidigal, que explicou como éa estrutura organizacional do Tribunal e também abordou a im-portância da atividade fiscalizatória das Cortes de Contas.

Parlamento Jovem deMinas é um projeto de formação polí-tica destinado aos estudantes dos ensinos médio e superior dosmunicípios mineiros, que cria para os jovens uma oportunidadede conhecer melhor a política e os instrumentos de participa-ção no Poder Legislativo municipal e estadual.

Após assistirem a palestra do servidor Pedro Henrique, os estudantes conheceram as dependências do Tribunal

Participantes do projeto Parlamento Jovem, da cidade de Itabira, também participaram do Projeto Conhecer

Page 24: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1324

Ao longo da história - Parte II

No dia 9 de setembro próximo o Tribunal de Contas do Es-tado de Minas Gerais completa 80 anos de existência. Paraser mais exato, 80 anos decorridos desde a fundação, em

1935, mas com uma interrupção de nove anos, de 1939 a 1948,por ordem do Estado Novo, um regime ditatorial comandado peloPresidente Getúlio Vargas.

Essa interrupção não chegou a representar o desapareci-mento completo da Corte de Contas, pois suas funções foram par-cialmente ocupadas por um órgão chamado DepartamentoAdministrativo, que também herdou seus dirigentes (o chamadoCorpo Deliberativo) e até seus funcionários (o Corpo Instrutivo). Oprincipal objetivo do Poder Público de então era eliminar qual-quer vestígio de controle externo.

Essa digressão histórica incentiva a lembrança de fatos e per-sonagens que foram importantes na história do Tribunal. Nestaedição enfocamos sua restauração em 1948, com a recuperaçãodo antigo nome e criação de novas e maiores atribuições, deter-

minadas pela Constituição mineira promulgada no mesmo ano.Enfocamos, ainda, personagens como o advogado e poeta

Emílio Moura, presente já na primeira fase, em 1935. E tambémum deputado constituinte de 1948 que depois foi conselheiro,Aloyzio Alves da Costa, sempre acompanhado de perto pelo filhoEduardo Carone, que viria a ser auditor e conselheiro. Ambos che-garam à Presidência, assim como Vivaldi Moreira, advogado e in-telectual como Emílio Moura.

EmílioMoura, advogado, poeta e secretário do tribunalEmílio Guimarães Moura foi um poeta e intelectual mineiro

muito valorizado pelos especialistas em artes literárias, mas su-bestimado por grande parte dos historiadores e pelo público emgeral. Nascido em 1902 e falecido em 1971, formou-se em Direitoem 1928 e trabalhou em várias áreas, mas ficou mais conhecidopela sua produção poética, publicada em livros, jornais e revistas.

Funcionário do Estado em diversos setores e cargos, além de

Márcio de Ávila Rodrigues - Jornalista

A Praça Sete, nos anos 1960, centralizava a vida urbana da capital mineira. Em três prédios da própria praça enas imediações o TCE funcionou em vários imóveis até a inauguração de sua sede definitiva

Page 25: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 13 25

redator dos jornais Diário de Minas, Estado de Minas, A Tribuna eMinasGerais, Emílio Moura destacou-se também no ensino supe-rior. Foi professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Filosofiada UFMG e um dos fundadores da Faculdade de Ciências Econô-micas (FACE-UFMG), da qual foi catedrático e seu primeiro diretor.

E foi uma personalidade importante na história do Tribunalde Contas do Estado de Minas Gerais, pois no dia 23 de dezembrode 1935 foi nomeado Secretário do órgão criado – ainda sem es-trutura funcional – apenas três meses antes. Dividiu com o pri-meiro chefe do serviço técnico, Modesto de Araújo, a organizaçãoda Corte de Contas mineira. Atualmente o TCE homenageia o seupoeta-Secretário com aMedalhae InsígniaEmílioMoura, entreguetodo ano aos servidores com 20 ou 30 anos de serviço e tambéma três servidores que se destacaram pelo mérito funcional.

OTribunal é restaurado após o EstadoNovoGetúlio Vargas foi deposto da Presidência em outubro de

1945 e cinco dias depois o Governador-Interventor de Minas Ge-rais, Benedito Valadares, também deixou o governo. Reescrever ademocracia tornou-se o grande objetivo da nação e os mineiroselaboraram uma nova Constituição em 1947.

Os deputados constituintes restauraram o TCEMG e até au-mentaram suas atribuições. Mas a organização jurídica só acon-teceria no ano seguinte, através da Lei nº 164, que o constituiuem quatro corpos: o Deliberativo (com cinco membros que ti-nham o tratamento de Juízes), o Especial (quatro auditores), o Ins-trutivo (servidores) e a Representação da Fazenda Pública(procurador).

Os constituintes optaram por darao Governador – que era o jurista Mil-ton Campos – o poder de escolhertodos os juízes, auditores e procurado-res da Corte de Contas. A Presidência doTribunal restaurado coube a João Evan-gelista Pinheiro, Advogado-Geral do Es-tado até ser nomeado membro do TCE.

Aloyzio Alves da Costa e seufilho Eduardo Carone Costa,

dois ex-presidentesO advogado Aloyzio Alves da Costa

foi deputado estadual constituinteentre 1947 e 1951, e nessa função aju-dou a reimplantar o Tribunal de Contas

do Estado. Posteriormente foi duas vezes secretário de Estado eem 1955 foi nomeado Conselheiro do próprio Tribunal – entãocom o título de Juiz. Presidiu a Corte em 1959 e por dois biênios(1963-64 e 1978-79).

O filho primogênito Eduardo Carone Costa seguiu seus pas-sos de perto. Ingressou noTribunal em 1962, com apenas 17 anos.Em 1970 foi Procurador do Estado junto ao Tribunal por algunsmeses e a partir de 7 de julho tornou-se Auditor substituto, cargoque ocupou durante 14 anos consecutivos. Em 1984 foi nomeadopelo Governador para o cargo efetivo de Auditor, tornando-seConselheiro em dezembro de 1999 e Presidente em 2005. Apo-sentou-se em 2013, com mais de 50 anos de atuação.

Eduardo Carone foi o primeiro Auditor a ser empossado emuma vaga exclusiva para a sua categoria no quadro de Conse-lheiros, criada pela Constituição Mineira de 1989. E ainda teve o or-gulho de ser substituído pelo seu ex-assessor Gilberto PintoMonteiro Diniz, que foi o primeiro funcionário concursado doTCEa tornar-se Conselheiro.

VivaldiMoreira, homemde letras com longa carreira noTCEVivaldi Wenceslau Moreira, ao longo de sua produtiva vida,

foi um dublê de advogado e homem de letras. Nasceu num dis-trito de Carangola que hoje é a emancipada cidade de Tombos.Exerceu a advocacia em vários locais até se fixar definitivamentena capital mineira, no final da década de 1940.

Seu currículo apresenta incontáveis passagens em publica-ções impressas e cargos públicos. Em 1949 foi nomeado Auditordo TCE e 15 anos depois passou a Conselheiro. Presidiu a Corte

duas vezes e se aposentou em 1982.De perfil intelectual, Vivaldi pu-

blicou cerca de 20 livros e ingressouna Academia Mineira de Letrasainda em 1959. É considerado oprincipal responsável pela posse daatual sede da Academia, que acon-teceu em 1987 com a assinatura docomodato do palacete Borges daCosta, na Rua da Bahia, Bairro deLourdes. Naquela oportunidade eledoou sua biblioteca particular paraa instituição, composta por aproxi-madamente 20 mil livros. Presidiu aAcademia de 1975 até seu faleci-mento, em 2001.

Emílio Moura,poeta e advogado,personagem importantena primeira fase doTribunal na condiçãode primeiro secretário

Aloyzio Alves da Costaparticipou da restauração

do Tribunal comoDeputado Constituintee depois foi Conselheiro

e Presidente

Vivaldi Moreira, advogado, escritor e Conselheiro

Page 26: nº 13 - julho de 2015

revista contas de minas julho 2015 ano 2 nº 1326

ExtrapautaPresidente do TCEMG fez palestra em

Seminário de Controle Interno em Contagem

OConselheiro Presidente Sebastião Helvecio ministrou pa-lestra no dia 6 de julho, no Seminário Municipal de Con-trole Interno: ouvir, apurar, corrigir, informar, em

Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. No mesmodia, o Conselheiro Substituto Licurgo Mourão e o seu assessorEurico Bittencourt Neto, presidente do Instituto Mineiro de Di-reito Administrativo, fizeram palestra no painel“Paradigma atualdo Sistema Municipal de Controle Interno”.

A analista de controle externo do Tribunal de Contas, Da-niela Mello Coelho Haikal, também fez palestra sobre “A fiscali-zação dos procedimentos licitatórios pelos tribunais de contas:concessão de medidas cautelares e exame de mérito”, no dia 9/7.

No mês de julho, o Sistema de Controle Interno da Prefei-tura de Contagem, que tem como órgão central a Controladoria-geral do Município (CGM), completou 10 anos. De acordo com aprefeitura, o evento foi idealizado, em parceria com a Escola deAdministração Fazendária (ESAF), com o objetivo de comemoraro aniversário de uma década do Sistema.

OConselheiro Presidente do TCEMG,Sebastião Helvecio fez palestra noseminário em Contagem, regiãometropolitana de Belo Horizonte

ISA

BELL

AC

ARV

ALH

O-P

REFE

ITU

RAD

ECO

NTA

GEM

Oprofessor, jurista e escritor Jorge Ulisses Jacoby destacou o ProjetoSuricato do Tribunal de Contas do Estado (TCEMG) em sua obra Sis-tema de Registro de Preços e Pregão Eletrônico, que está na sexta edi-

ção, lançada pela Editora Fórum em 2015.Segundo Jacoby, “o Suricato se apresenta como o melhor sistema já

concebido para alinhar os preços da Administração aos do mercado, comatuação parametrizada para as funções do controle”. Para o professor, o sis-tema mostra-se como ferramenta da gestão pública para identificar os fa-tores que dificultam as aquisições da Administração Pública por preçoscompetitivos.

SuricatoAs ações do Centro de Integração da Fiscalização e de Gestão da In-

formação Estratégica, o Suricato, posicionam o TCE de Minas como oprimeiro Tribunal de Contas brasileiro a trabalhar com a construção demalha eletrônica a partir do cruzamento de vários dados e informa-ções, inclusive provenientes de outros órgãos. Esse trabalho consistena produção de informações estratégicas para uma atuação mais rá-pida e direta do controle externo do Tribunal de Contas, além de ser-

vir de base para as novas ações de controle a serem implementadas embenefício do cidadão.

Projeto Suricato é citado em obra jurídica

Page 27: nº 13 - julho de 2015
Page 28: nº 13 - julho de 2015