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boletim informativo jul.ago.set. | 2007 Instituto desenvolve máquina automática de cozinhar alimentos STCP e INEGI tornam carros eléctricos mais seguros Carros eléctricos da STCP que voltaram às ruas do Porto circulam com sistema de travagem de emergência desenvolvido pelo INEGI. Novo Edifício INEGI/IDEMEC entra na fase final de construção INEGI aposta na economia do hidrogénio Projectos EDEN e Lucis pretendem promover e divulgar as pilhas de combustível a hidrogénio enquanto energia alternativa. Criação de um “roadmap” nacional para o hidrogénio e demonstração em ambiente real desta tecnologia são alguns dos seus objectivos.

nº - INEGI · Pretende-se transmitir conceitos teóricos na área da ciência dos materiais, de forma a permitir compreender com detalhe o comportamento de diferentes tipos de materiais

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Instituto desenvolve máquina automática de cozinhar alimentos

STCP e INEGI tornam carros eléctricos mais segurosCarros eléctricos da STCP que voltaram às ruas do Porto circulam com sistema de travagem de emergência desenvolvido pelo INEGI.

Novo Edifício INEGI/IDEMEC entra na fase final de construção

INEGI aposta na economia do hidrogénioProjectos EDEN e Lucis pretendem promover e divulgar as pilhas de combustível a hidrogénio enquanto energia alternativa. Criação de um “roadmap” nacional para o hidrogénio e demonstração em ambiente real desta tecnologia são alguns dos seus objectivos.

Gabinete de formação profissional do INEGIProsseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da competitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através da criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de cada empresa e dos formandos.

Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt

Curso de Trabalho de Metais em ChapaO curso tem como objectivo transmitir, de uma forma integrada e desenvolvida, um conjunto de conhecimentos que permitam dar uma panorâmica geral teórica e prática do trabalho dos metais em chapa.

Curso de Gestão da ProduçãoPretende-se promover uma nova atitude na maneira de abordar problemas de Gestão da Produção, assente nos resultados obtidos em experiências ocorridas em simuladores informáticos e no desenvolvimento de modelos em folhas de cálculo.

Curso de Formação em Desenho de Construção MecânicaVisão geral e sistematização dos conceitos de base relativos ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica, com principal incidência na actualização e aprofundamento do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação Geométrica de Produtos (GPS), complementada por referências à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras.

Curso de Formação em Prototipagem Rápida, Tecnologias de Conversão e Fabrico Rápido de FerramentasTransmitir de uma forma integrada conhecimentos sobre as recentes tecnologias de obtenção de protótipos nos mais diversos materiais e pré-séries de peças em plástico ou em metal, recorrendo às tecnologias de prototipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas.

Curso de Formação em MateriaisPretende-se transmitir conceitos teóricos na área da ciência dos materiais, de forma a permitir compreender com detalhe o comportamento de diferentes tipos de materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e compósitos, possibilitando assim uma melhor selecção e adequação aos diferentes tipos de solicitações práticas.

Mensagem da DirecçãoSectores tradicionais da Engenharia Mecânica, como a metalomecânica, representam hoje em dia uma pequena percentagem de trabalhos em que o INEGI está envolvido, referindo-se em cada InegiNotícias novas áreas em que se tem apostado fortemente, como são o caso da Aeronáutica, Energias Renováveis, Ambiente, Reciclagem, Conhecimento e Economia do Mar, etc.

A diversidade de áreas industriais em que o INEGI tem vindo a colaborar, através de projectos realizados para diferentes empresas e a criação de produtos inovadores em que tem havido a preocupação de proceder ao seu registo de propriedade industrial, reflectem uma dinâmica que tem vindo a ser reforçada e incentivada.

A afirmação internacional na área da Aeronáutica, a participação em congressos internacionais através de palestras convidadas, o envolvimento do INEGI na realização de Congressos Internacionais em Portugal e no estrangeiro, a participação de sucesso na Shell Eco-Marathon, etc., são motivo de satisfação para a Direcção do INEGI, que vê assim concretizado um dos seus grandes objectivos, o alargamento do reconhecimento internacional do Instituto.

O sector da energia, tem hoje um peso considerável na actividade que tem vindo a ser desenvolvida. Os projectos EDEN e LUCIS, relacionados com a utilização do hidrogénio como fonte de energia, os trabalhos e projectos realizados na área da energia eólica, energia das ondas, desenvolvimento de contentores para óleos usados para produção de biodisel, a geração de mapas de Energia Solar em Países da América Latina, etc., envolvem recursos consideráveis do Instituto e a contínua contratação de novos colaboradores, que contribuem para a existência no INEGI de um ambiente de trabalho jovem e motivador que, adicionado às excelentes condições de trabalho que irão proporcionar as novas instalações, contribuirão para uma dinâmica cada vez mais eficiente e inovadora.

Professor Augusto Barata da RochaProfessor Jorge Lino Alves

motores de combustão interna a gasolina na European Shell Eco-Marathon, no circuito de Nogaro, no passado mês de Maio”, esclarece José Esteves, o investigador do INEGI e docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) responsável pelo desenvolvimento dos veículos experimentais. José Esteves acrescenta ainda que foi determinante o envolvimento do Presidente da Direcção do INEGI, Professor Augusto Barata da Rocha, que “estabeleceu vários contactos junto da organização da prova. Esta demonstrou, de imediato, interesse em expor os carros de competição do INEGI, considerando prestigiante para o evento os excelentes resultados obtidos internacionalmente por uma equipa formada por alunos, investigadores e professores de um Instituto de investigação e uma Faculdade ligados à cidade do Porto”.

Para o investigador do INEGI, a participação neste evento constituiu uma excelente oportunidade para divulgar “o trabalho que temos estado a desenvolver nesta área e similares”.

INEGI marcou presença no Grande Prémio do Porto WTCC e Históricos - Circuito da BoavistaOs veículos experimentais do Instituto que participam na Shell Eco-Marathon, o Eco-INEGI e o INEGI II, estiveram expostos, entre 6 e 8 de Julho, na Village do Circuito da Boavista.

Durante Julho de 2007, mais concretamente entre 6 e 8 e 13 e 15, a cidade do Porto recebeu o Grande Prémio do Porto WTCC e Históricos - Circuito da Boavista, dando oportunidade aos aficionados do desporto automóvel de assistirem ao vivo às actuais estrelas e equipas da velocidade, mas também às corridas dos carros históricos. Das várias actividades programadas destacou-se a Village do Circuito da Boavista. Localizada no Edifício Transparente, a Village foi uma zona de lazer para convidados e público em geral, composta por restauração, stands de exposição e zonas de reuniões, entre outras. O INEGI esteve representado na Village do Circuito da Boavista através de um espaço onde expôs os seus veículos experimentais que, habitualmente, participam na Shell Eco-Marathon, bem como divulgou actividades que desenvolve na área da indústria automóvel.

A oportunidade para o INEGI estar representado neste evento internacional surgiu “no seguimento da vitória do Eco-INEGI e da equipa INEGI/FEUP na classe UrbanConcept para

Projecto VapoMAQ apresentado publicamente

O projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor teve como objectivo o desenvolvimento de uma máquina automática de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido a temperaturas superiores a 110ºC. No passado dia 31 de Julho, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI realizou uma sessão pública de demonstração do projecto.

O projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor, do INEGI, teve como grande objectivo o desenvolvimento de uma máquina automática de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido. A VapoMAQ utiliza vapor sobreaquecido para efectuar a cozedura dos alimentos, e a temperaturas superiores a 110ºC, por aumento da pressão do vapor. Este produto, segundo adianta o investigador do INEGI responsável pela equipa de investigação do projecto, Professor Augusto Fernandes, “dispõe de um sistema electrónico de comando de todas as funções, através de uma interface amigável para o utilizador. Os sistemas de segurança permitem um funcionamento do sistema com elevado nível de fiabilidade e redundância”.

Para o responsável pela equipa de investigação, o novo produto pode ser comparado às actuais panelas de pressão, no entanto, “acrescentará algumas funcionalidades inexistentes, designadamente a automatização da utilização da máquina, sistemas de segurança redundantes e monitorização do processo de cozedura, sendo que estas funcionalidades poderão justificar um preço mais elevado do que o das panelas de pressão”, esclarece.

A Sessão Pública de Demonstração do VapoMAQ, e antes da demonstração prática, contou ainda com intervenções dos membros da equipa de investigação, nomeadamente António Augusto Fernandes (Gestor do Projecto), Sónia Vieira (Conceito e Desenvolvimento de Produto), Carlos Pinto (Sistemas de Engenharia), Renato Natal Jorge (Coordenação do Projecto, Análise Estrutural e de Segurança) e Carla Simão (Business Plan).

O projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor foi apoiado pela Agência de Inovação no âmbito da Medida de Apoio às Infra-estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade.

Os protótipos produzidos em estereolitografia e pintados com cor metálica foram ensaiados em decanteres, permitindo que a chegada do vinho ao fundo do “decanter” fosse retardada, obrigando o vinho a percorrer um trajecto sinuoso que permite, além da sua filtragem, um “arejamento” que intensifica o sabor natural do vinho.

A apresentação na empresa dos cinco produtos desenvolvidos, juntamente com uma brochura promocional, despertou um grande interesse e uma grande vontade na sua comercialização.

Utilizando estes modelos foram já produzidos alguns protótipos metálicos, sendo que 3 deles já foram aprovados pelo cliente americano, estando já em curso o seu fabrico para satisfazer uma encomenda de 325 peças.

Presentemente, o INEGI, juntamente com a empresa estão a registar o desenho destas peças para iniciar a sua divulgação e comercialização na Europa.

para a resposta mecânica em materiais compósitos avançados e encorajar a discussão e contributo para novos desenvolvimentos nesta área), a Composite 2007 contou com a presença de investigadores oriundos de vários países e teve o apoio de várias entidades, em particular o INEGI. Investigadores do Instituto, como os professores Pedro Camanho (Conference Chairman) ou António Torres Marques (Comissão Científica), fizeram parte do Comité Científico e da Organização.

INEGI organizou Composites 2007Subordinada ao tema “Mechanical Response for Composites”, a Composites 2007 decorreu entre 12 e 14 de Setembro, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. A organização da conferência esteve a cargo do Instituto.

Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia prepara quinta edição

O 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia (CLME), que decorrerá em 2008 e subordinado ao tema "A Engenharia no Combate à Pobreza, pelo Desenvolvimento e Competitividade", estabeleceu o dia 18 de Janeiro de 2008 como prazo de recepção para resumos de comunicações. O Congresso conta com o patrocínio de várias instituições, como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Ordem dos Engenheiros (portuguesa e moçambicana) e o INEGI, entre outras.

A Composites 2007 foi uma conferência temática, no âmbito da European Community on Computational Methods in Applied Sciences (ECCOMAS), que procurou abordar tópicos que se enquadravam na sua temática – “Mechanical Response for Composites” – como Danos Mecânicos Contínuos; Micromecânica; Nanocompósitos; entre outros mais.

Com dois objectivos bem definidos (apresentar o estado da arte na área da análise de modelos

O Congresso, que decorrerá em Maputo, em Setembro de 2008, tem como objectivo juntar engenheiros, professores e técnicos de engenharia para uma troca de ideias e experiências em vários temas específicos como a engenharia de produção, gestão e engenharia industrial, energia, ambiente e recursos hídricos ou materiais e estruturas. As comunicações que serão apresentadas no Congresso estarão agrupadas em Simpósia no âmbito dos vários temas indicados e de outros que venham a ser adoptados e coordenados por especialistas que queiram aceitar essa responsabilidade. Aliás, a Comissão Organizadora "estimula e aceita a apresentação de propostas para a realização de quaisquer Simpósia no âmbito dos temas indicados ou de outros que venham a ser propostos no âmbito geral do Congresso". Até ao momento estão previstos 19 simpósia, como "Processamento de Imagem e Visualização" ou "Segurança e Higiene Ocupacionais". Para mais informações sobre o CLME 2008 e sobre as formas de participação pode ser consultada a página web do Congresso em http://paginas.fe.up.pt/clme/2008/.

Alunos do IPVC desenvolveram durante o estágio de fim de curso que realizaram no INEGI produtos originais para decantação de vinho que já estão a ser comercializadosO desenvolvimento dos novos produtos para a decantação de vinho teve como base um desafio lançado pela empresa Freitas & Dores, Lda., que pretendia responder a solicitações do mercado americano para a concepção de produtos originais em estanho para serem colocados em “decanters”.

Desde 2001, e ao abrigo de um Protocolo de Cooperação entre o INEGI e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), que o INEGI tem vindo a receber alunos provenientes desta instituição de ensino para a realização de estágios curriculares com uma forte componente de aplicação prática em actividades de desenvolvimento de novos produtos utilizando as tecnologias de prototipagem rápida e os processos de conversão existentes no INEGI. E, foi ao abrigo deste protocolo que os “designers” Filipe Amaral e Isabel Novais, que realizaram o seu estágio na Unidade de Fundição e Novas Tecnologias, com a orientação do Professor Jorge Lino, durante seis meses desenvolveram várias actividades, sendo uma delas a concepção de produtos originais para a decantação de vinho.

O Projecto iniciou-se com uma visita à empresa Freitas e Dores, onde os alunos compreenderam o processo produtivo de artigos em estanho, e viram alguns produtos para a decantação de vinho actualmente existentes no mercado. Assim, foi-lhes proposto que desenvolvessem um ou mais funis de decantação de vinho em estanho, que se despertassem o interesse de um importador americano, poderiam vir a ser comercializados. Nesse sentido, Filipe Amaral e Isabel Novais, idealizaram novos produtos com formas arrojadas e bastante inovadoras.

Chassis Rígido, projectados no início do século e fabricados durante as décadas de 20 e 30”.

Como se pretendia adoptar uma solução de sistema de travagem pouco sensível às condições de aderência das rodas, optou-se pelo desenvolvimento de “um sistema de travagem baseado no uso de patins electromagnéticos que provocasse atrito directamente com o carril. Cada patim tem uma bobine que, quando percorrida por corrente eléctrica, gera um fluxo magnético no seu núcleo e massas polares, fluxo que se fecha pelo carril gerando uma força de atracção entre este e o patim. Como o patim é atraído contra o carril até contactar com ele, da força de atracção resulta uma força de atrito aproveitada para travar o Carro Eléctrico”, explica o Director do INEGI.

Para a ligação dos patins electromagnéticos ao chassis do Carro Eléctrico foi projectada uma estrutura, cuja fixação ao chassis não exigiu quaisquer alterações neste elemento, mantendo a sua integridade e originalidade. Isto permitiu aumentar a segurança e manter a preservação do valor histórico e originalidade dos Carros Eléctricos.

Além do desenvolvimento do sistema de travagem de emergência, os investigadores do INEGI, deram também formação técnica aos colaboradores dos STCP para instalação do novo sistema.

Noite Europeia dos InvestigadoresO INEGI marcou presença neste evento, que decorreu a 28 de Setembro, no Visionarium e Europarque, em Santa Maria da Feira, enquadrado na participação da Universidade do Porto. O Instituto esteve representado através de um protótipo da fonte Soldier PortaPower Pack (SPP), da empresa SRE – Soluções Racionais de Energia com a qual o INEGI tem colaborado activamente na temática do hidrogénio.

Sistema de travagem de emergência nos Carros Eléctricos da STCP foi implementado pelo INEGIMelhorar a capacidade de travagem dos Carros Eléctricos da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) em condições de aderência precária, evitando o bloqueio das rodas e possível descontrolo do veículo, foi o objectivo deste projecto desenvolvido pelo INEGI a pedido da STCP.

Para a maioria dos habitantes da cidade do Porto, os Carros Eléctricos da STCP fazem parte do património da Invicta e, recentemente, regressaram à baixa da cidade após anos onde a sua circulação se restringia a apenas algumas zonas. No entanto, para que estes possam continuar a fazer parte da vida portuense, mantendo o seu aspecto original e com elevado grau de segurança, torna-se indispensável o recurso às mais avançadas técnicas de manutenção. E neste aspecto a segurança é um factor fundamental. Nesse sentido, tendo como objectivo melhorar a sua capacidade de travagem em condições de aderência precária, o INEGI desenvolveu um sistema de travagem electromagnético de emergência que foi implementado nos Carros Eléctricos.

Segundo o Engenheiro João Paulo Pereira, Director da Unidade de Mercados e Negócios do INEGI, “era frequente, em condições de aderência precária, verificar-se o bloqueio das rodas com consequente perda de coeficiente de atrito/força de travagem originando o descontrolo do veículo. Esta situação é particularmente grave e frequente em descidas. A STCP pretendia a resolução deste problema em diferentes modelos, tendo o INEGI iniciado o projecto e implementação pelos modelos mais comuns, neste caso, os de

Promovida pela Comissão Europeia, a Noite Europeia dos Investigadores teve como objectivo “valorizar, ao nível europeu, o grau de reconhecimento do contributo dos investigadores para a sociedade”. Nesse sentido, este evento procurou privilegiar “o contacto directo com cientistas e investigadores numa óptica de aproximação da Ciência ao cidadão comum”.

Assim, o INEGI apresentou, em colaboração com a SRE, o protótipo da fonte Soldier PortaPower Pack, enquadrado no stand da Universidade do Porto (UP) e onde estiveram presentes vários projectos de investigação desenvolvidos no seio da Universidade e em áreas como a energia, física, geoespacial ou engenharia química.

Além da participação do INEGI no stand da UP, o Prof. Jorge Lino apresentou algumas fotografias ligadas às áreas de investigação do INEGI.

pretende-se “demonstrar e validar a fiabilidade das pilhas de combustível a hidrogénio, não só pelas vantagens que trazem em termos ambientais mas, também, pelas económicas. Além disso, este projecto vai-nos permitir obter informações com vista à avaliação do seu comportamento em situações reais e, assim, podermos melhorar e optimizar esta tecnologia tornando-a ainda mais competitiva”.

Pilhas de combustível a hidrogénio aplicadas em ambiente realO Projecto Lucis – Demonstração de Pilhas de Combustível a Hidrogénio em ambiente real tem como objectivo validar a fiabilidade actual desta tecnologia em vários aspectos, desde os impactos ambientais aos económicos. Nesse sentido serão realizadas 13 aplicações em ambiente real, distribuídas por 7 receptores, e correspondendo à utilização de 29 fontes com potências que variam entre os 200W e os 600W.

EDEN pretende criar plataforma tecnológica nacional de oportunidades para a economia do hidrogénioO Projecto EDEN – Endogenizar o Desenvolvimento de Energia Novas tem como grande objectivo criar e dinamizar uma plataforma tecnológica nacional que possibilite maximizar oportunidades, para a economia e tecnologias nacionais, na área do hidrogénio. O EDEN, que engloba empresas e instituições do SCTN, envolve um investimento financeiro na ordem dos 4,5 milhões de euros.

O Projecto EDEN, que integra um consórcio alargado de empresas e centros de saber nacionais, pretende contribuir para a divulgação, teste e demonstração das tecnologias de suporte relacionadas com a sociedade do hidrogénio, bem como reforçar e consolidar competências científicas e tecnológicas nacionais nesta área. Propõe-se, ainda, a criar um “Roadmap” nacional com o intuito de tornar esta tecnologia numa nova oportunidade de especialização competitiva da economia nacional.

Assim, a estrutura do EDEN é constituída por seis PPS – Produto, Processo ou Sistema, sendo dois deles de âmbito horizontal e os restantes com orientações sectoriais específicas. Os PPS de âmbito horizontal têm como objectivo a coordenação, gestão, divulgação e disseminação dos resultados, bem como da criação do já referido “Roadmap” para a Sociedade do Hidrogénio. Já os restantes tem objectivos tecnológicos específicos e que passam pela integração de energias renováveis com células de combustível; implementar e promover

uma unidade laboratorial para o estudo e desenvolvimento de pilhas de combustível; desenvolvimento de tecnologias de produção, armazenagem e logística do hidrogénio; e promover processos de transferência da tecnologia através de acções de demonstração.

O consórcio criado para o desenvolvimento do Projecto EDEN é constituído pelas empresas SRE – Soluções Racionais de Energia; EDP; EEM; EFACEC e Vidropol; e pelas instituições INEGI; INETI; IST e AREAM.

Tendo como objectivo testar sistemas desenvolvidos com o hidrogénio como base tecnológica em ambiente real, e em diferentes configurações e especificações, o projecto Lucis pretende demonstrar as vantagens da utilização das pilhas de combustível a hidrogénio como solução de energia na competitividade das empresas e da economia. Nesse sentido, serão levadas a cabo 13 aplicações, distribuídas por 7 receptores, e correspondendo à utilização de 29 fontes, com potências entre os 200W e os 600W. Para este processo de demonstração foram seleccionados casos onde o potencial das pilhas de combustível a hidrogénio é bastante exemplificativo, como o são os Projectos de iluminação; Energia residencial; UPS/Back-up; Alimentação de sistemas em locais isolados; Alimentação de sistemas portáteis; e Carregadores de bateria.

Assim, serão realizadas aplicações de demonstração para sinalização de emergência

de obras na via pública no Concelho de Torres Vedras; no sistema de vídeo vigilância da Auto-Estrada A8; na iluminação de um campo de jogos localizado no Polígono Industrial do Alto do Ameal; nos sistemas de comunicação de viaturas para reportagens de exteriores, back-up de antenas fixas e móveis de feixes hertzianos da RDP/RTP; ou como Back-up de comunicações do Serviço Nacional de Protecção Civil em Torres Vedras.

Promovido pelo INEGI com a colaboração do INETI e recorrendo a sistemas desenvolvidos pela empresa SRE – Soluções Racionais de Energia, o Projecto Lucis conta ainda com a colaboração de outras entidades e empresas, como a Auto Estradas do Atlântico, Câmara Municipal de Torres Vedras, Autosil, Ângelo Custódio Rodrigues e RDP/RTP.

Com este projecto, e segundo um dos seus responsáveis, o investigador do INEGI Rui Sá,

Coluna do colaborador

Nesta edição do INEGInotícias a Coluna do Colaborador dá a conhecer o colega Pedro Portela, que começou a colaborar com o Instituto em 2003 como bolseiro de investigação. Actualmente, Pedro Portela desenvolve as suas actividades na Unidade de Desenvolvimento de Produto e, paralelamente com o trabalho de investigação, é responsável pela preparação de propostas e candidaturas para projectos relacionados com a indústria aeronáutica.

Há quanto tempo colabora com o INEGI e como surgiu essa colaboração?O meu primeiro contrato de bolseiro do INEGI data de Janeiro de 2003. Nessa altura, ainda estudante no quinto ano da licenciatura, fui contratado para trabalhar no Projecto da ESA que o Professor Pedro Camanho tinha acabado de ganhar; o primeiro projecto com a ESA que o INEGI ganhou e o primeiro Projecto ESA na área da engenharia mecânica em Portugal. Em Setembro de 2005, e depois de uma breve pausa para me dedicar à minha tese de mestrado, fui contratado para a Unidade de Desenvolvimento de Produto no âmbito do projecto europeu PIBRAC, no qual o INEGI estava e ainda está envolvido.

Que tipo de actividade desempenha no Instituto? Neste momento estou a desempenhar tarefas de preparação de propostas e candidaturas para projectos relacionados com a indústria aeronáutica. Continuo a acompanhar o projecto PIBRAC mas passei a responsabilidade técnica para um novo colaborador.

Entretanto surgiram várias oportunidades para, em consórcio, participar em candidaturas para vários projectos com a ESA. Felizmente, três deles foram aprovados e o INEGI detém agora um pequeno recorde de participação em projectos de engenharia mecânica com a ESA. Daqui nasce também a já famosa relação com a HPS-High Performance Space Structures Systems GmbH, na Alemanha. Essa relação deu origem a, se quisermos, uma “spin-off” do INEGI. Uma nova empresa, detida em maioria pela HPS-GmbH, na qual o INEGI tem uma participação. Eu acabei por assumir também algumas responsabilidades neste projecto empresarial.

No INEGI, tenho tentado dinamizar as actividades aeroespaciais. Fui um dos organizadores da participação do INEGI numa feira do sector em Munique e estou também envolvido nas negociações de projectos no âmbito da Comissão Permanente de Contrapartidas. Tenho

tentado também ajudar a Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas a resolver o problema da reparação do autoclave, equipamento fundamental para um instituto que pretende trabalhar em aeronáutica. Felizmente, este problema parece estar ultrapassado.

Continuo também a realizar algumas tarefas de cariz mais técnico nos projectos com a ESA.

O que mais lhe agrada no INEGI?Agrada-me fundamentalmente o ambiente de trabalho informal e descontraído. Às vezes receio que essa descontracção possa ser perigosa para a nossa relação com o trabalho mas até agora tem dado bons resultados. Acredito também que é esse ambiente de trabalho que fascina alguns dos nossos clientes, especialmente os estrangeiros.

Agrada-me também saber que o INEGI é um instituto com história e tradição. É muito reconfortante para um jovem engenheiro, com poucas ou nenhumas provas dadas, poder aproximar-se de uma empresa ou grupo empresarial e representar um instituto que tem trabalho muito importante feito e que goza de muita credibilidade. Este passado de sucesso facilita bastante o nosso trabalho quando este consiste em divulgar o INEGI e tentar entrar em grupos e meios muito fechados, como o aeronáutico. A expressão mais apropriada em inglês seria “standing on the shoulders of giants”.

Finalmente gosto de saber que, apesar de por vezes ser difícil alcançar vitórias, o nosso papel na instituição tem impacto e é realmente importante. Inspirado num discurso recente do Professor Rui Guimarães, acho que no INEGI todos são “trabalhadores, activos e organizadores”. Somos obrigados a fazer as “calhas e os moldes” e a usá-los todos os dias. Somos surpreendidos, com frequência, com tarefas e missões intelectualmente muito estimulantes que nos obrigam a transcender e a expandir um pouco mais os nossos limites. E isso, para mim, é que faz toda a diferença.

Quais são os grandes desafios futuros para o INEGI?O INEGI tem tantos desafios pela frente que não os consigo resumir neste espaço. Por isso, limito-me ao sector aeroespacial.

Muito se tem falado da mudança para as novas instalações e de como esta representará um passo de gigante na direcção da melhoria das condições de trabalho. Não poderia estar mais de acordo. O desafio, agora, será o de não cometer alguns erros do passado, especialmente no que diz respeito à utilização de equipamentos, organização interna e gestão de competências.

Mais do que uma simples mudança de casa, a mudança de instalações vai trazer muitas mudanças de paradigmas e de mentalidades, muito optimismo e muita energia tal como aconteceu quando a FEUP se mudou para a Asprela. Esta mudança acontece numa altura em que o INEGI está muitíssimo envolvido em projectos com a ESA, NASA, Força Aérea dos Estados Unidos, em que decorre o projecto MIT-Portugal e a Aliança Fraunhoffer, em que se iniciará um projecto estruturante com a Lockheed Martin, em que entramos no PEMA (associação de empresas e institutos portuguesas para a industria aeronáutica), em que a HPS-Portugal ganha velocidade, em que se inicia o 7º Programa Quadro, em que o LAETA está criado e a dar os primeiros passos, etc.

No que diz respeito ao nosso sector Aeroespacial acho que fará falta uma reflexão entre unidades sobre como consolidar e articular competências para que a nossa resposta seja cada vez melhor, mais rápida, mais eficiente e mais competitiva. Acredito que, num futuro próximo, o INEGI terá de criar um “grupo” de estruturas aeroespaciais, com recursos humanos e financeiros próprios e dedicados apenas a este mercado, capaz de actuar na áreas da simulação, produção, ensaio, inspecção não-destrutiva, structural health-monitoring, estruturas inteligentes e materiais compósitos. Nas suas horas livres o que mais gosta de fazer?Tenho poucos hobbies. Tenho uma pilha de livros para ler. Gosto de ficção científica, romances históricos (particularmente sobre a época dos descobrimentos e a segunda guerra mundial, dois grandes momentos da História Universal). Estou a ganhar coragem para começar a ler uma biografia de Winston Churchill e outra de Adolf Hitler.

Gosto de cinema, do qual sou um típico espectador “americano”; vejo cinema como forma de puro entretenimento. Vejo pouca televisão embora seja fã incondicional da Fox e do Discovery.

Quando tenho realmente tempo e cabeça livre, gosto de me dedicar a projectos mais… caricatos. Tenho uma paixão de infância pela física e gosto de passar algum tempo a estudar um pouco da “nova física” que está a emergir nos quatro cantos da Internet.

Novo Edifício INEGI/IDEMEC Edifício entra na fase final de construção que deverá estar concluída nas primeiras semanas de Janeiro de 2008

À semelhança do que vimos apresentando ao longo das últimas três edições do INEGInotícias, neste número, mais uma vez, damos a conhecer os desenvolvimentos nas novas instalações do INEGI/IDEMEC. E para quem passa diariamente na A3 em direcção à VCI esse desenvolvimento é visível diariamente. No entanto, e para quem não tem esse privilégio, as imagens em baixo procuram demonstrar a evolução de que foi alvo nos últimos meses.

Instituto de EngenhariaMecânica e Gestão Industrial

motor de inovaçãodesde 1986

Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção:

Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares

FEUP e CITEVE São Sócios Efectivos do INEGIDepois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN, Palvidro, Vidropol, FERESPE e Quintas e Quintas, o INEGI dedica este espaço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: FEUP e CITEVE.

FEUPA Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) é uma Escola que há mais de 170 anos assenta a sua actividade, com as devidas cambiantes dos tempos, no conjunto dos pilares da educação, do desenvolvimento técnico e tecnológico e da investigação científica, oferecendo desde sempre cursos hoje designados de banda larga, com formação teórica sólida em matemática, química, física e ciências das engenharias.

Os seus docentes e investigadores desenvolvem a sua actividade em 22 Unidades de I&D no âmbito de programas da Fundação para a Ciência e Tecnologia, tendo cinco dessas Unidades merecido a classificação de Excelente e nove outras a classificação de Muito Bom por parte de painéis internacionais de avaliação de actividade científica nomeados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Por outro lado, são da maior relevância para o tecido empresarial os serviços e os desenvolvimentos tecnológicos concretizados nos 9 institutos de interface associados. Condições de excelência que fazem da FEUP um parceiro privilegiado de entidades de outros países em actividades de I&D e um elemento essencial ao desenvolvimento do meio envolvente.

Tendo como missão a formação de profissionais de Engenharia de nível internacional, sustentada em Investigação e Desenvolvimento de excelência, contemplando as vertentes científica, técnica, ética e cultural, a FEUP pretende ser reconhecida como uma referência nacional e internacional entre as escolas de engenharia.

Todas as informações sobre a FEUP podem ser consultadas em www.fe.up.pt.

CITEVEO CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, pessoa colectiva de utilidade pública sem fins lucrativos criada em 8 de Maio de 1989, resulta da associação, por complementaridade de interesses, de empresas e associações industriais do sector com organismos públicos, e conta actualmente com cerca de 600 associados (empresas e instituições) e 1500 clientes entre o sector empresarial, o sector estatal, associações industriais e outras infra-estruturas congéneres. A esmagadora maioria dos clientes são PME e Micro-Empresas. Tem como missão o apoio ao desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias têxtil e do vestuário, através do fomento e da difusão da inovação, da promoção da melhoria da qualidade e do suporte instrumental à definição de políticas industriais para o sector.

Com instalações em Vila Nova de Famalicão e na Covilhã, no seio das indústrias têxteis e do vestuário, o CITEVE está vocacionado para o apoio técnico e tecnológico às empresas dos sectores têxtil e do vestuário, nomeadamente nos sectores de fiação, tecelagem, malhas, confecção, têxteis técnicos, tinturaria, estamparia e acabamentos e ainda em áreas de natureza horizontal, como o ambiente, qualidade, energia, design e higiene e segurança do trabalho.

As principais áreas de actividade do CITEVE são a consultoria e assistência técnica, serviços de laboratório, formação profissional, projectos de inovação e desenvolvimento tecnológico, cooperação com a administração pública e cooperação institucional e consultoria internacional.

Para mais informações sobre o universo CITEVE e toda a actividade que desenvolve pode ser consultada a sua página web em www.citeve.pt.