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5/10/2018 NoesdeAcessibilidadeparaSurdos-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/nocoes-de-acessibilidade-para-surdos 1/82 Shirley Vilhalva Noções de Acessibilidade para surdos: pessoas visuais la Edição ISBN 978-85-60522-26-2 CC€ , UFSC Florianópolis 2010 o

Noções de Acessibilidade para Surdos

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Shirley Vilhalva Noes de Acessibilidadepara surdos:pessoasvisuais la Edio ISBN978-85-60522-26-2 CC, UFSC Florianpolis 2010 o Autora Profa Shirley Vilhalva ShirleyVilhalvaconcluiuomestradoemlingusticapelo PPGL/UFSCem2009. Atualmentecoordenadoradosistemadeacompanhamentoao estudantedoCursoEaD- LetrasLibras/UFSC(Licenciaturae Bacharelado),ConselheiradoCONADE- ConselhoNacionaldeDireito asPessoascomDeficincia,DiretoraAdministrativadaFeneisFederaoNacionaldeEducaoeIntegraodosSurdoseTcnica PedaggicadoCentrodeFormaoaosProfissionaisdaEducaoe Atendimentos asPessoascomSurdezdeMatoGrossodoSul. umgrandeprazer departicipar comvocs. 1 Sumrio Introduo Noes a Acessibilidade ................................................... 3 Histrico da Acessibilidade e suas caractersticas especficas Leitura do texto indicados e visita aos sites eblogs referente a Objetivos ................................................................................................4 perante a comunidade surda.................................................................. 8 Fundamentao Legal sobre acessibilidade .............................................9 ATecnologia deInformao e Comunicao ........................................ 12 AComunidade surda e suas reivindicaes sobre a acessibilidade ....... 18 Curiosidades referente a acessibilidade no mundo surdo ......................22 Acessibilidade surda..............................................................................35 Atividades...............................................................................................36 Referncias.............................................................................................. 3 7 Anexos.................................................................................................... 39 2 Introduo Noes de Acessibilidade Prezados alunos doCursoBsicodeLngua deSinaisBrasileira - LIBRAS - MDULOI paraServidoresPblicosdoGovernoFederal!MeunomeShirleyVilhalvaeeuprepareieste material de Noesde Acessibilidade especialmente para vocs! NossadisciplinaNoesdaAcessibilidadeofereceembasamentolegalegarantiade direitosatravsdaDeclaraoUniversaldosDireitosHumanosevocsvogostarmuitode compartilharidias atravs do trabalho que vamos desenvolver aqui. Na disciplinaNoesdaAcessibilidade,trataremosdaLei10.098/00sua regulamentao atravsdodecreto 5296/2004 e queainda tem o art.18da Lei10.098, de19 dedezembro de2000 regulamentado no decreto5626/2005no uso de comunicao como fator da acessibilidade. Vocvaiconheceratecnologiassociais,laboraiseculturaisdacomunidadesurda.Uma disciplina muito interessante. Nossoobjetivoprincipal conhecer epromoveruma apropriaodaacessibilidadeatravs datecnologiadeinformaoecomunicaodaatualidade,bemcomoaformaodeidiasque auxiliarona efetivao dentrodoacordoestabelecido noDireitos Humanos e na Convenosobre osDireitos das pessoas com deficincias - UNESCO. Atravs da vivncia em situaes deaprendizagem diversas na Educaoa Distancia (EaD), pretendemoscontribuirparaoseuconhecimentoeprticacotidiana,renovandosuasatitudesde forma queseu despertar seja satisfatrio em relaoa acessibilidade da comunidade surda. Estamoshabituadosafazerumaidiadiferentedosurdoedesuasnecessidadesdentrode seusdireitoslingusticoondeaacessibilidadenecessria.Paraissovamosconhecertambmos outros espaos, blogs,sites e movimento emprol acessibilidade do povo surdo. Esse ser o momentodeaprender asnoes deacessibilidades e asespecificidades do povo surdonumespaotecnolgico,oqueimportanteparaquepossamosfazerumusosignificativo dos meios tecnolgicos para promover uma acessibilidade necessria e de qualidade. Nessa disciplina sero inmeras descobertaspara vocanalisar e refletirnasbuscasnarede internacionaldeinternetevaiseautoavaliarprocessualmentesehouvemudanascomasua participao noprocesso durante o curso ou no. 3 AequipedoCursoBsicodeLngua deSinaisBrasileira - LIBRASMDULOIpara ServidoresPblicosdoGovernoFederaltornaesteprocessoummomentodemuitaconquistae conhecimento. Objetivos Ementa NoesdaAcessibilidade:histrico,caractersticas,definies,regulamentaes.A Comunidadesurda e suas reivindicaes sobre a acessibilidade.Garantia dedireitos easinovaes tecnolgicas a favor da comunidade surda. Objetivo Geral - Desenvolver o pensamento inovador frenteda acessibilidade da comunidade surda, - Promover discusso sobre os recursos tecnolgicos necessrios - Contribuiremdiversasreas,queduranteoCurso,sempreprocurandosituaesde aprendizagem nas associaes de surdos,escolas desurdos,escolas inclusivas atravs da vivncia e de convicncia. Objetivos Especficos Analisarconceitualmenteasnoesdeacessibilidadenastecnologiassociais,laboraise culturais da comunidade surda. Promoverareflexosobreasmudanasquerefereaacessibilidadeespecificada comunidadesurda,assimcomoosnovosrecursosquedeveroserimplementadosequej esto garantidos nas legislaes em vigor. Contextualizarhistoricamenteodireitodaspessoassurdasesualutapelaacessibilidade especifica conforme a Conveno sobre os direitos das pessoas com deficincias; Analisarasnovaspossibilidadesdeacessibilidadeatravsdacomunicaomediadana defesaquantoaimportnciadosrecursosdecomunicao,informaosobrelevantamentos 4 acessibilidades dossurdos e o problemas de acesso de atendimentos a todos ossegmentos Privados, Pblicos e outros; Conhecer e participar no movimento das pessoas surdas quelutam para quesua identidade cultural elingustica seja reconhecida e apoiada,incluindoa lngua desinais ea cultura surda bem comoabusca depromooaoacessoa novossistemas e tecnologia deinformao,comunicao, inclusive,internetafimqueestessetornemacessveisacustosmnimos,conformeaConveno sobre direitos das pessoas com deficincia-UNESCO. 5 Glossrio: Surdo- Pessoasurda,aquelaquecompreendeeinteragecomomundopormelOde experinciavisuais,manifestandosuaculturaprincipalmentepelousodaLnguaBrasileirade Sinais-LIBRAS LIBRAS - Lngua Brasileira deSinais Acessibilidade definida pela a lei da acessibilidade10.098/2000, a possibilidade e condio dealcanceparautilizao,comseguranaeautonomia,dosespaos,mobilirioseequipamentos urbanos,dasedificaes,dos transportese dossistemas e meios decomunicao,por pessoascom deficinciaoucommobilidadereduzida.Aquivamosnosdestacarasacessibilidadesparaas pessoassurdase deficientes auditivasquedefine- senoartigo2- d)barreirasnascomunicaes: qualquerentraveouobstculoquedificulteouimpossibiliteaexpressoouorecebimentode mensagens por intermdio dos meios ou sistemas de comunicao, sejam ou no demassa. TecnologiaSocialcompreendeprodutos,tcnicase/oumetodologiasreaplicveis, desenvolvidasna interao com a comwdadee querepresenteefetivassolues detransformao social.Atualmenteastecnologiassociaisvmsendoimplementadaemcomunidadeatravsdo ambiente acadmico. muito oportuno destacar aqui quelogoquea Lei10.436/2002 foiaprovada, osInstrutoressurdosqueforammultiplicadoresdaLibrasnoProgramaNacionaldeApoioa EducaodeSurdos- MECequeatuaramnadifusodaLibrasnoBrasilsealiaramaosaber popular dalngua desinaisdossurdose posteriormentesedesenvolveramnuma proposta tcnicocientficadoconhecimento.Atecnologiasocialbuscaseratuanteequesejamultiplicvel,como destacamos acima que os cursos deLibras iniciaram apenas na educao e hoje em escala deatingir tambm aos profissionais de diversas reas e diversos rgos. ATecnologiaSocialfoidesenvolvidanosanos1980peloiranianoradicadonosEstados Unidos, Nader Khalili, e introduzida no Brasil pelo EcocentroIpec. Sistema de Acompanhamento de Tecnologias Sociais - SATECS OMinistriodaCinciaeTecnologia(MCT),porintermdiodaSecretariadeCinciae Tecnologia paraaInclusoSocial(Secis),emparceria comoInstitutodeTecnologiaSocial(ITS Brasil)eoSATECSconcretizaramatravsdaexignciadoPlanodeAo2007-2010do 6 Captulo 2 Fundamentao Legal sobre acessibilidade Legislao: Leida Acessibilidade10.098/2000 Lei10436/2002 que reconhece a Libras Decreto 5296/2004 que regulamenta lei10.09812000 Decreto 5626/2005 que regulamenta lei10436/2002 e art. 18da lei10.098/2000 Aslegislaespresentes nestecaderno deestudocontm disposiesque,aoseremcitadas, constituemprescries para estetexto.Aslegislaesindicadasestoemvigor nomomentodesta publicao.Comotodalegislaoestsujeitaareviso,sugiroavocqueserealizepesquisase verifique a convenincia dese usar as edies mais recentes e atuais. NoquedizaLeidaAcessibilidade10.09812000,eseuDecreto5296/2004que regulamentam a Lei1O.098/2000? O Decreto 5626/2005que regulamenta a Lei1043612002 e art. 18 da Lei10.09812000 e Norma Brasileira ABNT NBR 15290:2005, que dispem sobre Acessibilidade em Comunicao na Televiso em relao a acessibilidade da comunidade surda? OArtigo10daLeidaAcessibilidade10.098/2000estabelecenormasgeraisecritrios bsicosparaapromoodaacessibilidadedaspessoascomdeficinciaoucommobilidade reduzida,medianteasupressodebarreirasedeobstculosnasviaseespaospblicos,no mobiliriourbano,naconstruoereformadeedifciosenosmeiosdetransporteede comunicao,conformeaalnead)querefereasbarreirasnascomunicaes,explicitandoa qualquerentraveouobstculoquedificulteouimpossibiliteaexpressoouorecebimentode mensagens por intermdio dos meios ou sistemas de comunicao, sejam ou nodemassa. ALei10436/2002quereconheceaLibrasemseuart.1esereferequeaLibras reconhecida comomeiolegaldecomunicaoe expressoaLngua Brasileira deSinais- Lbrase outrosrecursosdeexpressoaelaassociados.Noseu Pargrafonico- Entende-secomoLngua Brasileira deSinais- Librasaformadecomunicaoe expresso,em queosistema lingusticode naturezavisual-motora,comestruturagramaticalprpria,constituiumsistemalingusticode transmissodeidias e fatos,oriundos decomunidades depessoas surdas doBrasil.Sendo assim, a LibrasaquiumDireitoLingusticoenosomenteumaacessibilidade.Umexemploaessa colocao,vamossuporqueaspessoasouvintestemoseudireitolingusticonasualnguaoral, entoquandonsreferimosaLNGUA(emsuasdiversasmodalidadesvisual,escritaouoral) referimos ento o direito lingustico dapessoa. 9 Assim aLibras no uma acessibilidade, uma lngua assim comoalngua portuguesa ou oespanholouoinglsqueencontramosemnossasescolasbrasileiras,nocomoacessibilidadee nem incluso e sim um direito lingustico.Esta lngua necessita esta acessibilidadepara consegUlr a incluso em determinados recursos, estes podem serhumanos e tecnolgicos. ODecreto5296/2004queregulamentaaLei10.098/2000,aspessoassurdasedemais deficientespassamacontaratendimentoprioritrionosrgosdaadministraopblicadireta, indiretaefundacional,asempresasprestadorasdeserviospblicoseasinstituiesfinanceiras. Abrangendoassimos serviosdeatendimentopara pessoassurdas,prestadaspelosintrpretesem Lngua Brasileira deSinaisLibras, pessoas habilitadas no atendimento e no trato aquela que no secomunicaemLibras,eparapessoassurdocegas,prestadasporguia-intrpretesoupessoas capacitadasnestetipodeatendimento,conforme art.6incisoIHdoDecreto5296/2004.Como j vimosacimaasbarreirasnascomunicaeseinformaesquereferememqualquerentraveou obstculosquedificultemouimpossibilitemaexpressoouorecebimentodemensagenspor intermdiodosdispositivos,meiosousistemasdecomunicao,sejamounodemassa,neste decretofoiacrescentadacomo:"bemcomoaquelesquedificultemouimpossibilitemoacesso informao",estamosaindamuitolongedoresultadoesperadoemrelaoaoatendimentos pessoasVISUaiSousejaaspessoasqueusamocanalvisualenoauditivoparareceberestas informaes. Emrelaospessoassurdas,comdeficinciaauditiva eda fala,importanteconhecer as necessidadesdasmesmasemfrenteaosrecursostecnolgicosdetelefoniaaseremincludosnos PlanosGeraisdeMetasdeUniversalizao.Sabemosqueosrecursosofertadosspessoassurdas somuitodiferentesnoseuusoprticocotidianodaspessoasdeficientesauditivasquefazusode resduos auditivos. Noartigo53- 2quedetermina a utilizao dossistemasdereproduodasmensagens veiculadas spessoas surdas e com deficincia auditiva a subtitulao por meiodelegenda oculta e a janela comintrpretedeLibras,quemaisadiantevocvaiconhecer maisdetalhadona ABNT NBR 15290. VamosconhecerumpoucodoDecreto5626/2005queregulamentaaLei10436/2002e art.18daLei10.098/2000acompanhandooqueoDecretoacrescentanaacessibilidadeda comunidadesurda.No Art. 2desteDecreto,considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,compreende e interage com o mundo por meiode experincias visuais, manifestando suacultura principalmente pelousoda Lngua BrasileiradeSinais - Libras.Comovimosem destaque feitopor mim passamos a entender melhor sobre quem a pessoa surda e quenoiremos 10 referenciaraquiaacessibilidadeauditivaesimnasuaacessibilidadevisuaLSeodestaque acessibilidade visual ento teremos que ser mais abrangente quanto aos recursos necessrios. O direitolingustico dosurdo garantido pelo art.23desse Decreto, asinstituies federais deensino,deeducaobsicaesuperior,devemproporcionaraosalunossurdososserviosde tradutor/intrprete de Libras - Lngua Portuguesa em sala deaula e em outros espaos educacionais cornojsabemosumDireitoLingusticoeaomencionarmosaacessibilidade,referimos equipamentosetecnologiasqueviabilizemoacessocomunicaoeinformao.Quanto educaoaacessibilidade,agarantia tambmest includana modalidadedeeducaoadistncia ou presencial, dispondo de professores bilngues;sistemas deacesso informao corno janela com tradutor eintrpretedeLibras- Lngua Portuguesa esubtitulaopor meiodosistemadelegenda oculta,demodoa reproduzir as mensagens veiculadas s pessoas surdas,conforme prev o Decreto nQ 5.296, de2 de dezembro de 2004. Noprximocaptulovamosconheceraacessibilidadedacomunidadesurdaatravsde recursosmaisusadospelaspessoas:televiso.Esseumimportantedocumentoquetevea participao de representante surdo que faz parte da comunidade surda. 11 Captulo 3 A Tecnologia de Informao e Comunicao NormaBrasileiraABNTNBR15290:2005,dispesobreAcessibilidadeem Comunicao na Televiso NestecaptulovamosconheceroqueaABNTNBR15290:2005- Acessibilidadeem comunicao na televiso.Por ser um dos documentos deconquista pela comunidade surda postarei aquiumadaspartesconformeotextooriginalevocencontrarosdestaquesemnegritoda acessibilidadenecessriapessoasurdaquenoconstanooriginal.F oidestacadoapenascomo estudo.Devidaasuaimportncia,vocpodetambmfazerumaleiturana integra nesteseguinte site:http://portal.mj.gov.br/corde/arquivos/ABNT INBR15290.pdf. O que objetiva essa Norma? 1, NormaABNT-NBR 1529:2005 EstaNormaestabelecediretrizesgeraISaseremobservadasparaacessibilidadeem comunicaonateleviso,consideradasasdiversascondiesdepercepoecognio,comou sem a ajuda de sistema assistivo ou outro que complemente necessidades individuais. 1.2Para ser considerada acessvel,a programao televisiva deveatenderaodispostonesta Norma. As diretrizes desta Norma soaplicveisa todasasemissoras e programadoras,pblicas ou privadas,em transmissesnasfreqnciasdeUHF,VHF,a cabo,por satlite, atravs deprotocolo IP,bemcomoatravsdosprotocolose frequnciasespecficosdaTVdigital.Aplicam-setambm aoscontedosdistribudosemDVDefitasVHS,bemcomoaosnovosformatosdemdiaede transmisso que venham a ser implementados durante a vigncia desta Norma. 1.3 Esta Norma segue preceitos do Desenho Universal e visa, principalmente: a)viabilizar maior quantidade possvelde pessoas, independentemente de idade,limitao de percepo ou cognio, o acesso programao televisiva; b)dar acesso informao e aoentretenimento proporcionados pela TV a pessoas com deficincia auditiva,visual ou cognitiva; c)facilitar a surdos, estrangeiros residentes nopas e pessoas semi-analfabetas a aquisio da lngua portuguesa escrita; 12 d)possibilitaroexercciodacidadaniaaosusuriosdaLnguaBrasileiradeSinais (LIBRAS); e)pennitir a pessoas cegas ou com baixa viso o acesso s mensagens transmitidas de fonna essencialmente visual; f)permitir apessoasquenopossamler aslegendasabertas (de traduo) oacesso programao transmitida em lngua estrangeira; I g)possibilitar o acesso informao emreas de usopblico ou coletivo com alto nvel de rudo (bares, aeroportos, saguo de hotis etc.); h)desenvolveracomunicao,assegurandoosdireitosdocidadoestabelecidospela Constituio Federal. Vamosagoraconhecerasdefinieseabreviaturasparatecnologiadeinfonnaoe comunicaocitadasnaNonna,comomostramacimamencionados.Noseguiremosuma sequencia desta Nonna esim os destaques da acessibilidadesobre a comunidade surda.Voc pode continuar a sua leitura seguindo o link infonnado no inicio do texto. 3Sobre aTecnologia de Informao e Comunicao Definies e abreviaturas Para os efeitos desta Nonna, aplicam-se as seguintes definies e abreviaturas: 3.1acessibilidade:PossibilidadeecondiodealcanceparautilizaodomelOfsico, meios de comunicao, produtos e servios, por pessoa com deficincia. 3.2 barreiras comunicao:Qualquer entrave ou obstculo quedificulte ouimpossibilite a expresso ou o recebimento de mensagens por intermdio dos meios ou sistemas de comunicao, sendo ou no de massa (Lei Federal nO10.098/00). 3.3CC(closedcaption):Legendaocultaemtextoqueapareceopcionalmentenatelado televisor,apartirdoacionamentododispositivodecodificador,internoouperifrico.Disponvel somente em televisores que possuam decodificadof. Concebida originalmente para surdos. 3.4CCaovivo(legendaocultaaovivo):Legendaproduzidaemtemporeal,ouseja,no mesmoinstanteemqueoprogramaestsendoexibido.utilizadaemprogramasdeauditrio, jornalsticos, esportivos etc. 3.5CCpr-gravada(legendaocultapr-gravada):Legenda produzidaapsoprograma pronto e gravado. utilizada em filmes,novelas, desenhos animados, comerciais etc. 3.6codificadordeclosedcaption(encoder):Dispositivoeletrnicoquemsereas infonnaes de CCna linha 21do VBI do vdeo do programa que ser transmitido pela emissora. IQuanto a essa referencia,lembramos que independente da LNGUA, se do pas ou estrangeira, o legendamento informa quando e como est sendo falado,para a pessoa surda um tipo deinformao importante, para saber do que se trata,seuma conversa, ou se uma musica ou mesmo um barulho. 13 3.7 decodificador de closed caption (decoder):Dispositivo que reconhece e transfoffi1a em legenda detexto, na tela dotelevisor,asinfoffi1aesdeCCcontidas noVBI(linha 21)dosinal do vdeo. Pode ser interno, embutido no televisor, ou perifrico. 3.8decodificadordeSAP:Dispositivoquereconheceetransmiteossinaisdoprograma secundrio de udio, quando acionada a tecla SAPo 3.9deficincia:Perda ou anoffi1alidadedeuma estrutura oufunopsicolgica,fisiolgica ouanatmica quegereimpossibilidadeoudificuldadepara odesempenhodeatividade,dentrodo padro considerado nOffi1alpara o ser humano. 3.10descrioemudiodeimagensesons:Narraodescritivaemvozdesonse elementosvisuais-chave- movimentos,vesturio,gestos,expressesfaciais,mudanasdecena, textoseimagensqueapareamnatela,sonsourudosnoliterais- desapercebidosou incompreensveis sem o uso da viso. 3.11desenhouniversal:FOffi1adeconceber produtos,meiosdecomunicao,serviose ambientes para serem utilizados por todas as pessoas, o maior tempo possvel,sem a necessidade de adaptao,beneficiando pessoas de todas asidadese capacidades.O conceito dedesenho universal tem como pressupostos: a) equiparao nas possibilidades de uso; b) flexibilidade no uso; c) usosimples e intuitivo; d) captao da infoffi1ao; e) tolerncia para o erro; t) dimenso e espao para o uso e interao. 3.12dublagem:Traduodeprograma originalmentefaladoemlnguaestrangeira,coma substituiodalocuooriginalporfalasemportugus,sincronizadas(notempo,entonao, movimento dos lbios das personagens em cena etc.). 3.13 DVD (digital versatile disc):Aparelho ou mdia para reproduo ou gravao de udio evdeocomrecursosquepossibilitamainclusodevriastrilhasdeudioelegendasemvrios idiomas. 3.14EDS(extendeddataservices):Servioutilizadoparatransmissodeoutrosdados, almdoCC,podendotransmitirinfoffi1aesdoprograma queest noar,gradedeprogramao, ttulo dofilme,durao do filme etc. 3.15fitasVHS:Fitasmagnticasondesogravadossinaisdevdeoedeudio,para reproduo no televisor. 3.16 IP(internet protoco/):Protocolo de internet. 14 3.17 janela deLIBRAS:Espao delimitado no vdeo onde asinformaes veiculadas na lngua portuguesa so interpretadas atravs de LIBRAS. 3.18 legenda aberta (subtitling):Traduo escrita da lngua estrangeira falada no programa, destinada audincia que necessite da traduo.Quando disponvel aparece na tela do televisor, no necessita de decodificador. 3.19LIBRAS:Lnguadenaturezavisual-espacial,comestruturagramaticalprpria, que constitui o sistema lingstico de comunidades surdas do Brasil. 3.20 linha 21ou 284:Linhas dosinalde vdeo utilizadas para transmitir asinfonnaes do CC, entre outras, dinmicas ou estticas. 3.21 pop-on (legenda instantnea):Legenda que aparece na tela de uma s vez, pennanece portemposdeterminadosdeexposio,nonnalmenteemsincroniacomoudio,eemseguida desaparece ou substituda por outra legenda. utilizada no sistema de CC pr-gravada. 3.22roll-up(legendaemrolamento):Legendaqueaparecenatela,linhaporlinha. medidaquevaisendoproduzida,alinha debaixosobe,dandolugarnovalinha.utilizadano sistema deCC ao vivo. 3.23SAP(secondaryaudio programouprogramasecundriodeudio):Segundo canal de udio para a programao, disponvelsomente em televisores que possuam decodificador. 3.24 TV:Redes televisivas. 3.25 UHF: ultra high frequency ou freqncia ultra-alta. 4.1.2 Acertos Os ndices de acertos requeridos para a produo da legenda oculta, nossistemas CC ao vivo ou pr-gravado, so diferenciados: - nosistema CCao vivo, o texto daslegendas deve ter nomnimo 98% de acerto; - no sistema CC pr-gravada, o texto das legendas deve ter100% de acerto. Nasdiretrizespara janela deLibras,suascaractersticaerequisitosparaainterpretaoe visualizao no faremosdestaques em negrito,segue confonne texto original. 7 Diretrizes para a janela de LIBRAS 7.1Caractersticas gerais da janela de LIBRAS 7.1.1Estdio O local onde ser gravada a imagem do intrprete da LIBRAS deve ter: a) espaosuficiente para que o intrprete no fiquecolado aofundo,evitando desta fonna o aparecimento de sombras; b)iluminaosuficienteeadequadaparaqueacmeradevdeopossacaptar,com qualidade, o intrprete e o fundo; 15 c) cmera de vdeo apoiada ou fixada sobre trip fixo; d)marcao no solo para delimitar o espao de movimentao dointrprete. 7.1.2 Janela Na janela com intrprete da LIBRAS: a) os contrastes devem ser ntidos, quer em cores, quer em preto e branco; b) deve haver contraste entre o pano de fundoe os elementos dointrprete; c)o focodeve abranger toda a movimentao e gesticulao dointrprete; d)ailuminaoadequadadeveevitaroaparecimentodesombrasnosolhose/ouseu ofuscamento. 7.1.3 Recorte ouwipe Quando a imagem dointrprete da LIBRAS estiver no recorte: a) a altura da janela deve ser no mnimo metade da altura da tela do televisor; b)a largura da janela deve ocupar no mnimo a quarta parte da largura da tela dotelevisor; c)semprequepossvel,orecortedeveestarlocalizadodemodoanoserencobertopela tarja preta da legenda oculta; d)quandohouver necessidadededeslocamentodorecortena teladotelevisor,devehaver continuidade na imagem da janela. 7.1.4 Requisitospara a interpretao e visualizao da LIBRAS Para a boa visualizao da interpretao, devem ser atendidas as seguintes condies: a)avestimenta,apeleeocabelodointrpretedevemsercontrastantesentresieentreo fundo.Devem ser evitados fundoe vestimenta em tons prximos ao tom da pele dointrprete; b)na transmisso detelejornaise outros programas,com ointrpreteda LIBRASem cena, devem ser tomadas medidas para a boa visualizao da LIBRAS; c) no recorte no devem ser includas ou sobrepostas quaisquer outras imagens. 8.2Produo de DVD 8.2.1Devem ser produzidos DVD contendo os seguintes recursos: a)idioma original b) dublagem da lngua estrangeira para o portugus; c) CC no idioma original; d) CC na lngua portuguesa; e) descrio em udio de imagens e sons, na lngua portuguesa; f) janela com intrprete da LIBRAS. 8.2.2OsDVDdevempossuirsuportedevozparapermitirquepessoascomdeficincia visual ou dificuldade deleitura possam navegar atravs dos menus com autonomia. 16 8.2.3Devemserpreservadasascaractersticasdosefeitosestreoeestreodigital,bem como a qualidade do udio,quando o espectador optar por acompanhar o programa com a descrio em udio deimagens e sons. EmrelaoaproduodeDVDtambmnecessrioacrescentarqueaLibrasoidioma original como segue as seguintes caractersticas: Ele produzido em Libras idioma original. Seus atores e atrizes so surdos e ouvintes usurios da Libras. ConformeTniaMachado(2009)queatua naproduodeDVDnoCursoLetrasLibrasLicenciaturaeBacharelado,trabalhacomaproduodevdeosparaoscursosdeEducaoa DistnciadeLetrasLibras,desdenoinciode2007,eLetrasEspanhol,naequipedaprofessora Dra.Maria Jos Baldessar, dentro do Departamento de Jornalismo da UFSC.Na sua experincia de mais dedois anos e meio,fizerammaisde40vdeos,a maior parte delespara o curso deLibras.O trabalhocomosvdeosdesenvolvidosparaessecursoministradoparaalunossurdos,emsua maioria, tem nos feito refletir sobre a importncia desta ferramenta como objeto de aprendizagem. O ineditismo do curso, a primeira graduao em Letras Libras da Amrica Latina, e seu foco na incluso depessoas que por anos e anos viveram a margem da educao no Brasil- vale lembrar quea Leiquereconhecelnguadesinais "como "como meiolegaldecomunicaoe expresso" de2002 e o Decreto de 2005 que a regulamenta nos tem possibilitado pensar sobre a importncia da EducaoaDistnciaeanecessidadedeproduodemateriaiscadavezmaisdirecionadosao pblico a ser formado. Apesardaspoucas pesquisas quetemoscomesses alunos,o retomoquerecebemosdeles, vindodeseusencontros,deseusfrunsdediscussonoambientevirtualdeaprendizagemou mesmooquechegaespontaneamenteatns,soaquelesquereconhecemosvdeoscomo instrumentos importantssimos para o seu processodeaprendizagem.Toimportante que,a pedido dos prprios alunos,mudamos a caracterstica dovdeo durante o curso para melhor. Noincioeleeraumapequenapartedoassuntoehojeconstituioresumodetodoo contedodadisciplina.OexemplodocursodeLibrastemoobjetivodecontextualizarnosso interessepelotema.Mostrar arelevnciadesteestudodiantedospblicostodiversosquehoje fazemparte dos cursosdeEAD,da importncia dodesenvolvimentode estratgias adequadaspara cada pblicoeoquantoainda podeser feitocomachegada dasnovastecnologias.Masuma vez citandoo exemplodossurdos,imaginemos o quepodesignificar para essegrupodepessoas,com uma capacidade de aprendizagem totalmente visual, a TVDigital com recursos de interatividade. 17 Captulo 4 A Comunidade surda e suas reivindicaes sobre aacessibilidade Nesse captulo vamos abordar algumas partes dolivro "As imagens dooutro sobre a cultura surda".Estelivrofoio primeirolivroescritosobrecultura surda noBrasil,daautorasurdaKarin Strobe1,e vocpoderealizarmaisesta pesquisa sobreo assuntoetambmvamosconhecer a lista de reivindicaes feita pela comunidade surda. A autoranosapresentavriosartefatosculturaisdopovosurdonoCaptulo4deseulivro com o tema,Artefato cultural: experincia visual, lingustico; familiar;literatura surda, vida social e esportiva, artes visuais; poltica e materiais. Vamos destacar aqui o artefato cultural:materiais, que segundo Strobe1(2008): "h artefatos culturais materiaisresultantesdatransformao da natureza pelo trabalho humano,esua utilizao condicionadapeloenleiodocomportamentoculturaldospovossurdos,queauxiliana acessibilidadenavidacotidianadesujeitossurdos,assimcomoosautoresamericanosalegamno casodascrianassurdascomfamliassurdas:[ ...]Oseularj funcionacomoumambienteque conduz aousovisual como o principal meio de aprendizagem e desenvolvimento.A casa tem a rede planejada para responderaossinaisambientaisvisualmente.Porexemplo:campainhase telefones notocam,masacendema luz,cadaumcomseu padro.Pais surdostemTTYparasecomunicar ao telefone".(LANE; HOFFMEISTER;BAHAN,1996, p.25) Precisamosentenderqueopovosurdotemnecessidadesespecificasnosentidovisual,a grandediferenaqueaculturaauditivatocomumaosouvintesficaemltimoplanoparaos surdos,sendoqueabuscaderecursosvisuaisqueaautoramostracomoumartefatocultural: materiaisvmdeencontronoquea comunidadesurda precisa parasesentirsegura epresenteem relao de acessibilidade como um todo. Vocpoder parar umpoucoa leitura e olhar para o ambientequeseencontra,imaginese vocfossesurdo,comoagirianumaemergncia?Otelefoneestaoseualcance,masvocno ouve.O pblicoquevocatendeest batendo na porta e vocnotemnada que teinforme queh algumtechamando.Umincndionoprdiodisparoualarme,todossaemcorrendoevocest olhando, mas ningum tem tempo teinformar o queest acontecendo, no h nenhum alarme visual nessa hora.O que fazer? precisopensaremprojetosdeacessibilidadesparaossurdosaoconstruirumaobra, conformejestudamosnoDecreto5.296/2004queregulamentaaLei10.09812000- Leida Acessibilidade.Voltando a pergunta anterior,vocdeveestar pensando,quesetivesse umtelefone desurdoajudariaaresolveraquestodabarreiradecomunicao?Ento,vamosconhecerum 18 poucodesserecursoquepensou.Acreditamosquevoc j fezumapesquisaeencontrousobreo TelephoneDevicefortheDeaf(TDD)queumaparelhoumpoucomaiorqueotelefone convencional, na parte de cima temumencaixe defonee embaixo deletemumvisor onde aparece escritooquevocdigita ouquea outra pessoa est digitandoe estetemumacampainhaluminosa para lhechamar.Esse telefone tem umcustodelinha telefnica comum e como a pesquisa mostra, queparaentraremcontatocomoutroprecisoterumaparelhodeTDDcompatvelouusara centraldeintermediao - conhecido comoSistema deIntermediaoSurdoOuvinte- SISO.Esse invento, o TDD ou TS(telefone deSurdos),facilitou a vida de surdos noperodo quea internet eo celular no estavam to acessveis. As ilustraes voc encontrar no prximo captulo. E com relao a porta o que voc pensou? Com certeza j vai pedir aoseu chefe para colocar uma porta adaptada com um vidro nomeio para quevoc saiba quetemuma pessoachamando ou para que uma pessoa surda veja sevoc est na sala.Muito bem, vamos continuar, e o alarme? Esse mais fcil,vai pedir quesecoloque um sinalizador dealarme com luz na sala ou em todo o prdio tomando assim acessvel at mesmo nos corredores. Nacasadaspessoassurdasvocpodeencontrardespertadorcomvibrador,televisocom legendasclosed-captionligadaotempotodo,babeletrnica,sinalizadorescomocampainha luminosa, etc. Umrelatosobreoaparelhochamado"bab eletrnica",dadoporuma me surda,mostra a importnciada"babeletrnica"aocuidardesuafilhacomoumameindependente,poiso aparelho auxilia no momento quesua filha chora, e com o choro os sinais luminosos so disparados. Os primeiros aparelhos tinham um fiodo tamanho dealcance do quarto da criana a todos cmodos dacasa,sendoassimamesurdadeverialevara"babeletrnica" juntoparaconseguirolharo sinal luminoso dar alarme quando a criana chora ou fazia algum rudo queo aparelho captasse. No entanto,atecnologiatrouxemelhorias,a"babeletrnica",queagoraporttilsemofiode extenso externo. Outrastecnologiasquesodedomnioda sociedade emgeral,equesonecessriaspara a comunidadesurda,pertencemaomeiodigitaldecomunicaoemtemporealadistancia,como torpedosdecelular,chatseminternet,DVDscomliteraturaemLibrasevriossUesqueatuam como meio deinformaes sobre o povo surdo. Alm disso,h a acessibilidade dossurdos em variados espaos,comoem eventos diversos nacionais e internacionais, julgamentos, cursos, turismoentre outros, com a presena deintrpretes delnguadesinais,telocomlegenda,cartazes,etc.Essaacessibilidadecomojvimos anteriormente um direitolingustico, onde podemos vera presena dointerpreteque fazparte da acessibilidade lingustica. 19 Lembrando que se temos um evento internacional, contamos tambm com os interpretes das lnguasorais ou desinais comoacessibilidade aosparticipantesouvintesousurdos estrangeirosou palestrantesestrangeiros.Emambososcasossoasquestesdedireitoslingusticoseconforto lingustico em receber asinformaes na lngua materna ou de domnio. AcomunidadesurdadoRioGrandedoSulorganizouodocumentodeacessibilidadee direitos humanos dos surdos em outubro de 2005. Para este texto selecionamos os seguintes pontos de uma luta a ser conquistada no Brasil: Libras e educao 1.Propor o reconhecimento da Lngua de Sinais como lngua da educao dosurdo. 2.UsaraLnguadesinaiscomolnguadeaprendizagemeinstruoeoportuguscomo23 lngua. 3.Oensinodelnguadesinaisnasescolasdesurdoscomodisciplinaondeincluigramtica, sintaxedamesmaeigualmentenasescolasdeouvintesrecomendadasuaaprendizagem como segunda lngua de uso. 4.Proporqueadministradores,professoresdesurdosefuncionriosaprendamalnguade smalS. 5.Criar programas especficos para serem desenvolvidosantes da educaoescolar da criana surda visando fluncia em lngua de sinais. Nas Construes Urbanas 1.Incentivar a implantao de sistema de alarme luminoso em prdios urbanos. 2.Implantarsistemaluminosoemcorverdenosporteiroseletrnicosdosprdiosparaa comunicao com o apartamento. 3.Instalarsistemadeincndiocomsinalizaoluminosaobrigatria,tantonosprdios residenciaisquantonosprdiospblicos.Osistemadealerta/alarmeluminosodeveestar tanto nos banheiros como em todas as dependncias dos prdios. 4.Incentivartodasasfamliasquetmfilhosurdoainstalarememsuasresidnciassistema luminoso na campainha e no telefone. 5.Solicitarinformaovisualoulegendadanosaeroportos,rodoviria,metrs,eparadade nibus. 6.Instalar visor na parte interna (corredores) dos prdios. 20 No Trnsito 1.Solicitar o uso de sinais visuais dealerta nos carros, fundamentalpara ajudar tanto pedestres como motoristas surdos. 2.Solicitar que na Carteira Nacional deHabilitao conste o termo condutor surdo, ao invs de deficiente auditivo. 3.Solicitarplacasnasinalizao,emruasprximassescolas,associaeseentidadesde surdos, a fim de que os motoristas respeitem os pedestres surdos. 4.Garantir a presena de intrprete nas comunicaes entre surdos e a polcia Rodoviria. 5.Retiraranecessidadedetestesaudiomtricos,deusodeaparelhoauditivoouplacas especiais para o carro como condutor surdo. 6.Propor ainstalao, noscarros de condutoressurdos, deum sistema decaptao de apitos e sirene,provenientes da polcia ou deambulncias,para evitar multas,advindas deapitosda polcia. 7.Incentivaraformaodecentraisparaarealizaodecursosdehabilitaodecondutor surdos. 8.InstalarocursotericoespecificoemLIBRASparaobteraCarteirade Habilitao(DETRAN).Prova terica tambmemLibras,eou aparticipaodointrprete deLibras na prova toda e no somente nas instrues como de praxe; 9.Garantir oinstrutor que domineLIBRASem cursos de habilitao de motoristas surdos, ou a presena de intrpretes. Aessespontospodemosacrescentaranecessidadedeimplementaraacessibilidadenos concursospblicosevestibularescomintrpretee/oucomDVD,legendamentoeoutras adaptaesemLibrasparaossurdoscomotambmparaossurdocegoseosdeficientes auditivos. 21 Capitulo 5 Curiosidades referente a acessibilidade no mundo surdo o aparelhoauditivonodeveser consideradocomoonicorecursodeacessibilidadepara surdo, sendo que aqui estamos abrangendo uma historia. Acompanhandoahistoriavocvaiver abaixoalgumasilustraesderecursosquefizeram parte da acessibilidade, e como evoluiu para chegar a atualidade Figura 1. Os surdos j usaram como meio de amplificao sonora, os Cornos ou Trompas. Apoltronacomespaldaralto,comsistemadetubosamplificadores,ondeosnobressurdos encostavam a orelha para ouvir melhor.(Harrison Curtis,1841) Figura 2. 22 Figur 3. o ano de1952 iniciou a era dos aparelhos auditivos de transistor. Osaparelhosauditivosdetransistorsurgiramem1952eforamprojetadosparaencaixarnas armaesdeculoselogoveioadaptadoparaseremusadosatrsdaorelha.Hojeencontramos aparelhos auditivos digitais. Figura 4. Aparelhos deamplificao sonora individual. 23 Figura 5. - CIC! Micro-Canal . Aparelhominiaturizadodetecnologiadigitaldeltima gerao.Praticamenteimperceptvel,omenoraparelho . auditivoexistente.Posicionadodentrocanalauditivo, oferece totaldiscrio.Indicadopara pessoascom grau leve a moderado. Diversosaparelhospara aacessibilidadepara acomunidadesurda vaiseampliandodentro dasnovaspesquisaseevoluotecnolgica. Essasinformaesforamtiradasdainternetevoc poder fazer novas pesquisas e acrescentar em seu bloco de anotaes. Medicina Implante Coclear , "OImplanteCoclear(oupopular"ouvidobinico")umequipamentoeletrnico computadorizado quesubstitui totalmenteo ouvido depessoas quetemsurdez totalou quasetotal. 24 Assimoimplantequeestimuladiretamenteonervoauditivoatravsdepequenoseletrodosque socolocadosdentrodaccleaeonervolevaestessinaisparaocrebro.umaparelhomuito sofisticado que foiuma das maiores conquistas da engenharia ligada medicina. J existe h alguns anos e hoje mais de100.000 pessoas no mundo j esto usando. li Figura 8. 1)Telefonia. OSMS foicriado no finalda dcada de 80 para funcionar com uma tecnologia digital chamada GSM (sistema global para comunicaes mveis) , que abase para a maioria dos celulares modernos. Os engenheiros noruegueses que o inventaram queriam um sistema de mensagens bem simples que funcionasse mesmo quando os aparelhos dos usurios estivessem desligados ou fora da rea de cobertura.A maioria das fontesconcorda que a primeira mensagem SMS foi enviada no Reino Unido em1992 2)Otelefoneparasurdos,denominadopelaAnatelcomoTTS(TenninalTelefnicopara Surdos),umequipamentodecomunicaotelefOnicaondeossurdospodemsecomunicarcom outraspessoasescrevendosuasmensagensemumtecladoevisualizandoemumdisplayas mensagens que lhe so enviadas. O produto usa tecnologia brasileira, desenvolvida em parceria com o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento). Figura 9. 25 Conversa por vdeo via telefone ( Viable ou Videofone) 26 Celulares videoconferncia Na rea da educao necessita a efetivao da acessibilidade para o surdo. IndividualmentepodemoscontarcomovestibularemlibrasdocursoLetrasLibrasdaUFSC (W\\'w.libras.ufsc.br) Ver foto p.25. Aproduodevdeo-aulasnaLnguaBrasileiradeSinais:maisdoqueumtrabalho,uma descoberta JfazquasedoisanosqueumaequipedeprofissionaiseestudantesdeJornalismoe Design foichamada para fazer um grande desafio: produzir DVDs para o curso a distncia de Letras LibrasdaUniversidadeFederaldeSantaCatarina.Mascomoumgrupoformadoporpessoas ouvintes conseguiria desenvolver esse trabalho? Embora com algum receio, aceitamos.Afinal,para profissionais experientes e alunos interessados aquele seria apenas mais um trabalho. Hoje,commaisde40DVDsproduzidos,temosumolharmuitodiferentedoque tnhamos.Passamosaentendere terumaoutra compreensodosignificadodessematerialdentro doprocessodeaprendizadodoalunosurdo.Tivemosqueconversarmuito,reverpadrese contrapor assertivassobrelinguagem visuale televisiva.Masesseprocessonostrouxemuitomais do que entender e aceitar que h formasdiferentes desefazer televiso.Cada um densconseguiu entrar um pouco mais neste mundo que alguns afirmam que de silncio.Alis,um grande engano, nsdescobrimosque"mundosurdo"fazmuitobarulho.Ummundocercadodevozes,de polmicas, de histria e de cultura. Hojenossapreocupao,muitomaISdoquecomasquestestcnicasepadres estabelecidosdeproduovisual,passouasercomogarantirqueosDVDssejaminstrumentos 27 efetivosnoaprendizadodessesalunos,masnoapenasparaaprenderSociolingstica,Fonologia, Sintaxe ou Literatura.A cada disciplina buscamos aprimorar nossos roteiros para que, embora feitos por ouvintes, seaproximem cada vez mais da linguagem dos surdos, para que em cada produo um novoatorseincorpore,aumentandosemprea presena surda nosDVDs.Para queemcada edio hajaumamelhoranalinguagemvisual,facilitandoaosalunosacompreensodossinais,dos classificadores, dos conceitos. Na verdade trabalhamos para que olhem o material produzido e, cada vez mais, se reconheam nele. Finalmente,paratodaaequipe,hasatisfaodecontribuirnumprojetodevalorsocial incalculvel,quetrouxeparadentrodeuniversidadepessoasantesexcludasdela- sejaporsua condiosocial,seja porsua condiode"diferente".Passadosquasedoisanos,todosnssomos umpouco surdos. Florianpolis, 23de julho de2008. o captioning system para surdos ou deficientes auditivos emsala de aula ou conferencias. Umprofissionalvaidigitandotudoqueditonaaulaou conferencia.eosurdovailendona tela. Comessa acessibilidadetambm poder contemplar junto com ointerprete dalibras,onde osurdo teriaaLibrascomodireitolingsticoeacaptioningsystemadaptadoparaimprensapara possibilidade deleitura posterior a aula como verso. 28 http://www.personalcaptioning.coml Figura 10. Tudoconectado e pronto pra transcrio Figura 11. -closed-caption-Closed Caption oulegenda oculta umsistema de transmisso delegendas via sinal de televiso. Relatoretirado do blog HTTP://igualmentediferente.zip.netl Essesemestrequepassou,eutiveoprazerdemaisumavezcontarcomosistemade captioningnafaculdade.A8a maravilhadomundomefoitoeficientequepasseicomnota altssima em todas as matrias, inclusive matemtica. E sim,eu resolvi aceitar estinotipistas at mesmo para a rea deexatas.Embora tudo tivesse que ser escrito por extenso, a ajuda foienorme, e desde a 4a srie. 29 Tambmtiveajudaeminfonntica(aulasdeMicrosoftOf1ice2007),inglsebiologiae laboratrio de biologia (que era basicamente qumica) e passei com 87/89 em todas. Pelosprximosdoissemestreseu noestareiutilizandooservio,porquecomomuitosde vocs sabem, no momento eu estou no Brasil pra me consultar, fazer exames e ser implantada. Confesso que ter esse tio de trabalho minha disposio, medeixa bem contente e animada, noentantoficoimensamentechateadadesaberquenoBrasilissoaindaumsonhomeioque distante, e que at ser conquistado por aquimuito deficiente auditivo,surdo, pessoas comproblema deaprendizagemeatmesmoaquelescomproblemanafala(sim,essetipodeservioatendea todas essas pessoas) tero uma enonne dificuldade em tenninar os estudos. Mepegopensando,secampanhas adiantariam,afinalnoBrasilacoisa maislenta doque lesmaembaixod' gua.Aindaassimachoqueexistealgoquepossaserfeitoemproldosque precisam disso. ALUNOS ESTUDANDO ATIVIDADES EMLIBRAS Televiso. 30 ClosedCaptionoulegendaocultaumsistemadetransmissodelegendasviasinalde televiso.Essaslegendaspodemserreproduzidasporumtelevisorquepossuafunoparatal,e temcomoobjetivopermitirqueosdeficientesauditivospossamacompanharosprogramas transmitidos.Aslegendas ficamocultas at queousuriodoaparelhoacione a funona televiso atravs de um menu ou de uma tecla especfica. http://igualmentediferentes.zip.net/ FiguralI. www.romanian.eu.com/2009/01/closed-captions Projeto TLIBRAS - Tradutor Portugus x LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais) 31 Esse projeto est focadona construodeumtradutor automatizadodePortugusxLIBRAS,que possaserutilizadoemsaladeaula,pelateleviso(concomitanteouemsubstituioaostextos legendados),emvdeos,pelainternet,naconstruodelivrosvisuais,traduzindoinformaesem portugusdeorigemtextualou sonora paraLIBRAS,por meiodesinaisanimadoseapresentados VIacomputador. Sua implantaoamenizar,emmdioprazo,oimpactoda inclusodoalunosurdonosistema de ensinoregular,atenuandoproblemasqueeXIgmamsoluesextremamentedispendiosasede resultadosdelongoprazo. o usodotradutorautomatizadodePortugusx Libraspropiciarumaintegraolingsticaentre surdoseouvintesepermitirqueapessoasurdatenhaplenoacessoameiosdecomunicaoe entretenimento tais como: jornais, revistas, livros, televiso, teatro, cinemas, entre outros. (cliqueaqui,paraveratraduoparaLIBRASdeumaestriadaturmadamnica) -..,.. ........... ..... _,.,...., ............. Esseprojeto,iniciadoem2001,atualmenteapoiadopeloMEC/SecretariadeEducaoEspecial comrecursosdoFNDE,atravsdeconvniocomaFENEIS- FederaoNacionaldeEducaoe IntegraodosSurdos.CoordenadopelaAcessibilidadeBrasil,estsendodesenvolvidoportrs eqUIpes: Equipe de LIBRAS Formada por pesquisadoressurdos elingistasespecializadasemLIBRASda Federao Nacional de Educao e Integrao dosSurdos - FENEIS. Temoobjetivobsicodealimentarobancodedadosdesinaiscomtodasasregrassemnticas, sintticas,morfolgicasefonticasnecessrias para possibilitar o desmembramento,combinaoe animao desinais. Equipe de Linguagem Natural F ormada por lingistas especializados em tradutores lingsticos e analistas de linguagem natural do NcleoInterinstitucionaldeLingsticaComputacional- NILCdaUSP- SoCarlos. Tem o objetivo dedesenvolver umsistema de traduo unidirecional de uma lngua oral-auditiva,o 32 portugus,paraarepresentaolinear(notao-libras)deumalnguagestual-visualquea LIBRAS. Fonte:Comunicao Social da Acessibilidade Brasil null Era Digital Tecnologia:chats ICQ MSN CA.MFLOG YAHOO MESSENGER OOVOO Dia-a-Dia Relgio com despertador vibra call de travesseiro 33 Campainha: uma lmpada, auxiliar em cada cmodo da casa,ligada a campainha quepisca quandoacampainhadacasaacionada,alertandovisualmentequeestanacasa,quehalgum tocando a campainha. Babeletrnica:umaluzacendequandoobebchora,facilitandoparaameouvireatendera crianaimediatamente Bero com bab eletrnica com sinalizador luminoso que acende ao choro do beb. Bab Eletrnica sistema vibra call (alerta vibratrio). ativa-se por voz campainha. Acessibilidade na lanchonete - Chama Garom 34 Equipamentodecontrolesemfioeatrsopaineleletrnicoondeapareceosnmerosdas mesasAo pressionar obotodocontrolesemfioonumero06da mesa apareceimediatamenteno painel eletrnico. Urna simples ferramenta que torna o atendimento acessvel para os surdos Leitura do textoindicados e visita aos sites eblogs referente aAcessibilidade surda http://v..'Vvw.libras.ufsc.br/ http://\\'Vvw.feneis.com.br/page/ http://portal.mj.gov.br/conade/ http://\\'ww.dicionariolibras.com.br/website/artigo .asp?cod= 124&idi= 1&moe=6&id=926 http://usandoasmaos. blogspot.coml2007 105/1i teratura-surda.html http://www.genia.com.br/index.php?ID=175.99450756423175.175159 http://www.feneis.org.br/arquivos/acessibilidadedireitoshumanossurdos.pdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessivelvolumeLpdf http://w\\'w.redeturis.org/documentos/turismoacessivelvolumeILpdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessvelvolumeIlLpdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessvelvolumeIV.pdf http://www.acessibilidade.org.br/manualacessibilidade.pdf http://www.koller.com.br/novosite/projetos-acessbildade-para-surdos.html http://\\'Vvw.portaldosurdo.coml http://karinfeneis.blogspot.com/ 35 Atividades Noes de Acessibilidade para Comunidade Surda Metodologia -DVD - discusses emgrupo- Frum - pesquisas decampo - produes detexto e pesquisa - dramatizaes e exposies 1)ConsultenoBlogAcessibilidadeparasurdos(http://acessibilidadeparasurdos.blogspot.com/)elisto 10 destaques quevoc considera acessvelespecificamente para surdos e queos ouvintes podero fazer usonl seu dia a dia. 2)QualaviabilidadedoinvestimentodoProjetoTLIBRAS- TradutorPortugusxLIBRAS(Lngu: BrasileiradeSinais)paraseutrabalho.Vejaoprojetoem (http://v.ww.acessobrasil.org.br/index.php?itemid=39 ) 3)VejanoBlogImportancia da LibrasnaeducaodeSurdos(http://sylvialialibras.blogspot.comJ). baba eletronica que vibra. 4)Procurelistaroqueacomunidadesurdajconquistounalistaquefoicriadaparaunircoma reivindicaes dossurdos doRio Grande doSul atravs destelink: (http://wv.w.feneis.org.br/arquivos/acessibilidadedireitoshumanossurdos.pdD 36 Referendas: BRASIL.Ministrio deTurismo.Turismo AcessvelIntroduode UmaViagem deInclusoVol: I. Braslia: Ministrio do Turismo, 2009,48 P.1.Turismo 2.Acessibilidade 3.Deficincia BRASIL.MinistriodeTurismo.TurismoAcessvelMapeamentoePlanejamentoDoTurismo Acessvel,nosDestinosTursticosVol:II.Braslia:MinistriodoTurismo,2009,52P.l.Turismo 2.Acessibilidade 3.Deficincia BRASIL.MinistriodeTurismo.TurismoAcessvel:BemAtendernoTurismoAcessvel.Vol: III.Braslia: Ministrio doTurismo, 2009,60 P.I.Turismo 2.Acessibilidade 3.Deficincia BRASIL.MinistriodeTurismo.TurismoAcessvel:BemAtendernoTurismodeA ventura AdaptadaVol:IV.Braslia:MinistriodoTurismo,2009,88P.l.Turismo2.Acessibilidade 3.Deficincia BRASIL.Coordenadoria Nacionalpara IntegraodaPessoa Portadora deDeficincia.Brasilia: Secretaria Especial dosDireitos Humanos, 2008 BRASILACESSVEL.ProgramaBrasileirodeAcessibilidadeUrbanaVoII.Atendimento AdequadoasPessoascomDeficinciaeRestriodeMobilidadeDireitosHumanosnocotidiano Manual -Ministerio da justia.Secretaria doestado de direitos humanos-Unesco - Universidade de So Paulo, 2001 CONVENOSOBREDIREITODASPESSOASCOMDEFICINCIA.A.VersoComentada. CoordenaodeAnaPaulaCrosaraRezendeeFlaviaMariadePaivaVital.:SecretariaEspecial dosDireitosHumanos.Coordenaria SocialPara IntegraodasPessoas Portadoras de Deficincia, 2008.IncluiaIntegra daConvenoSobreosDireitosdasPessoascomDeficinciaeoProtocolo FacultativoedaDeclaraoUniversaldosDireitosHumanos.Deficincia- DireitoInternacional 2.Deficincia - Direitos Humanos 3.Pessoa comDeficincia- Direito Internacional 4.Pessoa com Deficincia- DireitosHumanos5.DireitosHumanos- PessoacomDeficinciaLBrasil. CoordenadoriaNacionalparaIntegraodaPessoaPortadoradeDeficincialI.Resende,Ana Paula Crosara e Vital.Flavia Maria dePaiva, Coord. DEFICIENCIA NOBRASIL.UmaAbordagemIntegraldos DireitosdasPessoascomDeficiencia /OrganizaodeMariaAparecidaGurgel,WaldirMacieiradaCostaFilho,LauroLuizGomes Ribeiro_._Florianopolis:ObraJuridica,2007.544P.: 16x23cm.ISBN978-85-86-145-46-9 I.Direito- PortadoresdeDeficiencia.2.DireitosCivis.IGurgel,MariaAparecida.II.Costa Filho,Waldir Medeira da.IHRibeiro, Lauro Luiz Gomes.CDD 344.01-087 DIREITOSHUMANOS NO COTIDIANO.manual /[prefacio deFernando Henrique Cardoso]- : Ed. - Braslia: Ministrio da Justia, secretaria doestado de direitos humanos, 2001. ICONDICISUR.IConferenciaDosDireitoseCidadaniaDosSurdosDoEstadodeSoPaulo. Viva a Sua Diferena.So Paulo, 2001 STROBEL,Karin.AsImagensdoOutroSobreaCulturaSurda/KarimStrobel.- Florianopolis: ED.Da UFSC,2008118P.: 11.Inclui Bibliografia. 1.Surdo2.Cultura3.Surdo - Aspectos.I Titulo. CDU:362.42 37 1996 SASSAKI.RomeuKazumi.SmboloInternacionaldeAcesso.DiretrizesOficiais.SoPauloPRODEF- ProgramadeAtendimentoaosPortadoresdeDeficincia,SecretariaMunicipalda Famlia eBem EstarSocial,Prefeitura deSoPaulo- APAD- AssociaodePaiseAmigosDe Portadores de Deficincia da Eletropaulo Armando deLima Sardinha, Projeto Grfico,SoPaulo http://saude.hsw.uol.com.br/aparelho-auditivo6.htm http://W\\>w.mediatec.iar.unicamp.br/CS305/telefonialinvencao2.htm http://www.feneis.org.br/arquivos/acessibilidadedireitoshumanossurdos.pdf http://W\\>w.libras.ufsc.br/ http://www.feneis.com.br/page/ http://portal.mj.gov.br/conade/ http://\\'Ww.dicionarolibras.com. br/website/ artigo .asp? cod= 124&idi= 1&moe=6&id=92 6 http://usandoasmaos.blogspot.com/2007/05Iliteratura-surda.html http://www.genia.com.br/index.php?ID=175.99450756423175.l75159 http://www.feneis.org.br/arguvos/acessibilidadedireitoshumanossurdos.pdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessivelvolumeI.pdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessvelvolumelI.pdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessvelvolumeIILpdf http://www.redeturis.org/documentos/turismoacessivelvolumeIV.pdf http://www.acessibilidade.org.br/manualacessibilidade.pdf http://www.koller.com.br/novosite/projetos-acessibilidade-para-surdos.html http://www.portaldosurdo.coml http://karinfeneis. blogspo1.com/ OBS:Sites acessados entre os dias06 de fevereiro a 27 de maro de 2010 38 ANEXO PresidnciadaRephlica Las,1Ci,il uhchctaparaAssunto" .lul"dico" DECRETO N 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. RegulamentaasLeisnQS 10.048.de8de novembrode2000.quedprioridadede atendimentospessoasqueespecifica.e10.098. de19dedezembrode2000.queestabelece normasgeraise critriosbsicos para a promoo daacessibilidadedaspessoasportadorasde deficinciaoucommobilidadereduzida.ed outras providncias. OPRESIDENTEDAREPBLICA,nousoda atribuioquelheconfereoart.84,inciso IV,daConstituio,e tendoemvista odispostonasLeis nQS 10.048,de8denovembrode 2000,e 10.098, de19 de dezembrode 2000, DECRETA: CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art.12 Este Decreto regulamenta asLeisnOs10.048.de8 denovembrode2000,e10.098, de 19 de dezembro de ')000. Art.2FicamsujeitosaocumprimentodasdisposiesdesteDecreto,semprequehouver interao com a matria nele regulamentada: I - aaprovaodeprojetodenaturezaarquitetnicaeurbanstica,decomunicaoe informao, detransporte coletivo,bem como a execuo de qualquer tipode obra, quando tenham destinao pblica ou coletiva; 11- a outorga de concesso, permisso, autorizao ou habilitao de qualquer natureza; 111- aaprovaodefinanciamentodeprojetoscomautilizaoderecursospblicos,dentre elesos projetos denatureza arquitetnica eurbanstica,ostocantes comunicaoeinformaoe os referentes ao transporte coletivo, por meiode qualquer instrumento, tais como convnio,acordo, ajuste, contrato ou similar; e 39 IV - a concesso de aval da Unio na obteno deemprstimos e financiamentos internacionais por entes pblicos ou privados. Art.32 Seroaplicadassanesadministrativas,cveisepenaiscabveis,previstasemlei, quando no forem observadas asnormas deste Decreto. Art.42 OConselhoNacionaldosDireitosdaPessoaPortadoradeDeficincia,osConselhos Estaduais, Municipais e doDistrito Federal, e as organizaes representativas de pessoas portadoras dedeficinciaterolegitimidadeparaacompanharesugerirmedidasparaocumprimentodos requisitos estabelecidos neste Decreto. CAPTULO 11 DO ATENDIMENTO PRIORITRIO Art.52Osrgosdaadministraopblicadireta,indiretaefundacional,asempresas prestadorasdeserviospblicoseasinstituiesfinanceirasdeverodispensaratendimento prioritrio s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 12 Considera-se, para os efeitos deste Decreto: I - pessoaportadoradedeficincia,almdaquelasprevistasnaLeinO10.690,de16dejunho de2003,a quepossuilimitaoou incapacidade para o desempenhodeatividade e seenquadra nas seguintes categorias: a) deficincia fisica:alteraocompletaouparcialdeumoumaissegmentosdocorpo humano,acarretandoocomprometimentodafunofisica,apresentando-sesobaformade paraplegia,paraparesia,monoplegia,monoparesia,tetraplegia,tetraparesia,triplegia,triparesia, hemiplegia,hemiparesia,ostomia,amputaoou ausnciademembro,paralisia cerebral,nanismo, membroscomdeformidadecongnita ouadquirida,excetoasdeformidadesestticaseasqueno produzam dificuldades para o desempenho defunes; b) deficinciaauditiva: perdabilateral,parcialoutotal,dequarentaeumdecibis(dB)ou mais, aferida por audiograma nas freqncias de 500Hz,1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz; c)deficincia visual:cegueira,na quala acuidade visualigualou menor que0,05nomelhor olho, com a melhor correo ptica; a baixa viso, quesignifica acuidade visualentre 0,3e 0,05no melhorolho,comamelhorcorreoptica;oscasosnosquaisasomatriadamedidadocampo visual em ambos os olhos for igualou menor que 60;ou a ocorrncia simultnea dequaisquer das condies anteriores; d)deficinciamental:funcionamentointelectualsignificativamenteinferiormdia,com manifestaoantesdosdezoitoanoselimitaesassociadasaduasoumaisreasdehabilidades adaptativas, tais como: 1.comunicao; 2.cuidado pessoal; 3.habilidades sociais; 40 4.utilizao dos recursos da comunidade; 5.sade e segurana; 6.habilidades acadmicas; 7.lazer; e 8.trabalho; e) deficincia mltipla - associao de duas ou mais deficincias; e II - pessoa commobilidade reduzida,aquelaque,noseenquadrandonoconceitodepessoa portadora de deficincia,tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente,gerandoreduoefetivadamobilidade,flexibilidade,coordenaomotorae percepo. 22 Odispostonocaputaplica-se,ainda,spessoascomidadeigualou superiorasessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criana de colo. 32 Oacessoprioritriosedificaeseserviosdasinstituiesfinanceirasdeveseguir os preceitosestabelecidosnesteDecretoenasnormastcnicasdeacessibilidadedaAssociao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, no que no conflitarem com aLein7.102, de 20 dejunho de1983, observando, ainda,a Resoluo do Conselho Monetrio Nacional n2 2.878, de26 de julho de2001. Art. 6Oatendimentoprioritrio compreende tratamento diferenciado eatendimentoimediato s pessoas de que trata o art.52. 1 O tratamento diferenciado inclui, dentre outros: I - assentos deuso preferencial sinalizados, espaos einstalaes acessveis; II - mobilirioderecepoeatendimentoobrigatoriamenteadaptadoalturaecondio fsica de pessoas em cadeira de rodas,conforme estabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade daABNT; IH- servios de atendimento para pessoas com deficincia auditiva, prestado por intrpretes ou pessoascapacitadasemLnguaBrasileiradeSinais - LIBRASenotratocomaquelasquenose comuniquememLIBRAS,eparapessoassurdocegas,prestadoporguias-intrpretesoupessoas capacitadas neste tipo deatendimento; IV - pessoalcapacitado para prestaratendimentospessoascomdeficincia visual,mentale mltipla, bem como s pessoas idosas; v - disponibilidadedereaespecialparaembarqueedesembarquedepessoaportadorade deficincia ou com mobilidade reduzida; VI - sinalizao ambiental para orientao das pessoas referidas no art.5; 41 VII - divulgao,em lugar visvel,do direito deatendimento prioritrio das pessoas portadoras dedeficincia ou com mobilidade reduzida; VIII - admissodeentrada e permanncia deco-guia ouco-guia deacompanhamento junto depessoaportadoradedeficinciaoudetreinadornoslocaisdispostosnocaputdoart.5,bem comonasdemaisedificaes deusopblicoe naquelasdeusocoletivo,medianteapresentaoda carteira de vacina atualizada do animal; e IX - a existncia delocal de atendimento especfico para as pessoas referidas no art.5. 2Entende-seporimediato oatendimentoprestadospessoasreferidasnoart.5,antesde qualquer outra, depois deconcludo o atendimentoque estiver em andamento,observado o disposto noincisoI dopargrafonicodoart.3daLeinO10.741,de1()deoutubrode2003(Estatutodo Idoso). 3Nosserviosdeemergnciadosestabelecimentospblicoseprivadosdeatendimento sade,aprioridadeconferidaporesteDecretoficacondicionadaavaliaomdicaemfaceda gravidade dos casos a atender. 4Osrgos,empresaseinstituiesreferidosnocaputdoart.5devempossuir,pelo menos,umtelefonedeatendimentoadaptadopara comunicaocomeporpessoasportadorasde deficincia auditiva. Art.7O atendimentoprioritrionombito da administraopblica federaldireta e indireta, bem comodasempresasprestadorasdeserviospblicos,obedecer s disposiesdesteDecreto, alm do que estabelece o Decreto n 3.507. de13dejunho de 2000. Pargrafonico.CabeaosEstados,MunicpioseaoDistritoFederal,nombitodesuas competncias,criar instrumentos para a efetiva implantao e o controledo atendimento prioritrio referido neste Decreto. CAPTULO III DASCONDIES GERAIS DA ACESSIBILIDADE Art.8 Para os finsde acessibilidade, considera-se: I - acessibilidade:condio para utilizao,comsegurana e autonomia, total ou assistida,dos espaos,mobilirioseequipamentosurbanos,dasedificaes,dosserviosdetransporteedos dispositivos, sistemas e meios decomunicao e infonnao,por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida; II - barreiras:qualquerentraveouobstculoquelimiteouimpeaoacesso,aliberdadede movimento,acirculaocomsegurana ea possibilidadedeaspessoassecomunicaremou terem acesso infonnao, classificadas em: a)barreiras urbansticas: as existentes nas vias pblicas e nos espaos de uso pblico; b) barreiras nas edificaes: as existentes noentorno e interior das edificaes de uso pblico e coletivoenoentornoenasreasinternasdeusocomumnasedificaesdeusoprivado multifamiliar; 42 c)barreiras nos transportes: as existentes nos servios de transportes; e d)barreirasnascomunicaeseinformaes:qualquerentraveouobstculoquedificulteou impossibilite a expresso ou o recebimento de mensagens por intermdio dos dispositivos, meios ou sistemasdecomunicao,sejamounodemassa,bemcomoaquelesquedificultemou impossibilitem o acesso informao; III - elementoda urbanizao:qualquercomponentedasobrasdeurbanizao,taiscomoos referentespavimentao,saneamento,distribuiodeenergiaeltrica,iluminaopblica, abastecimentoedistribuiodegua,paisagismoeosquematerializamasindicaesdo planejamento urbanstico; IV - mobiliriourbano:oconjuntodeobjetosexistentesnasviaseespaospblicos, superpostosouadicionadosaoselementosdaurbanizaooudaedificao,deformaquesua modificaooutrasladonoprovoquealteraessubstanciaisnesteselementos,taiscomo semforos,postesdesinalizaoesimilares,telefonesecabinestelefnicas,fontespblicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza anloga; V - ajudatcnica:osprodutos,instrumentos,equipamentosoutecnologiaadaptadosou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida; VI - edificaes de uso pblico: aquelas administradas por entidades da administrao pblica, direta e indireta, ou por empresas prestadoras de servios pblicos e destinadas ao pblico em geral; VII - edificaesdeusocoletivo:aquelasdestinadassatividadesdenaturezacomercial, hoteleira,cultural,esportiva,financeira,turstica,recreativa,social,religiosa,educacional, industrialedesade,inclusiveasedificaesdeprestaodeserviosdeatividadesdamesma natureza; VIII - edificaes deuso privado:aquelasdestinadas habitao,que podem ser classificadas como unifamiliar ou multifamiliar; e IX - desenhouniversal:concepodeespaos,artefatoseprodutosquevisamatender simultaneamentetodasaspessoas,comdiferentescaractersticasantropomtricasesensoriais,de formaautnoma,segura e confortvel,constituindo-senoselementosousoluesquecompema acessibilidade. Art.9Q Aformulao,implementaoemanutenodasaesdeacessibilidadeatenderos seguintes premissas bsicas: I - a priorizao dasnecessidades,a programao em cronograma e areserva derecursospara a implantao das aes; e II - o planejamento, de forma continuada e articulada,entre os setores envolvidos. CAPTULO IV DA IMPLEMENTAO DA ACESSIBILIDADE ARQUITETNICA E URBANSTICA Seo I 43 Das Condies Gerais Art.10.Aconcepoeaimplantaodosprojetosarquitetnicoseurbansticosdevem atenderaosprincpiosdodesenhouniversal,tendo como refernciasbsicas asnormastcnicasde acessibilidade da ABNT,a legislao especfica e as regras contidas neste Decreto. 1 CaberaoPoderPblicopromoverainclusodecontedostemticosreferentesao desenhouniversalnasdiretrizescurricularesdaeducaoprofissionaletecnolgicaedoensino superior dos cursos de Engenharia, Arquitetura e correlatos. 2Os programas e aslinhas de pesquisa aserem desenvolvidoscom oapoiodeorganismos pblicosdeauxliopesquisaedeagnciasdefomentodeveroincluirtemasvoltadosparao desenho universal. Art.11.Aconstruo,reformaou ampliaodeedificaesdeusopblicoou coletivo,ou a mudana de destinao para estes tipos de edificao, devero ser executadas de modo que sejam ou se tomem acessveis pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida. 1 AsentidadesdefiscalizaoprofissionaldasatividadesdeEngenharia,Arquiteturae correlatas,aoanotaremaresponsabilidadetcnicadosprojetos,exigiroaresponsabilidade profissionaldeclarada doatendimentosregrasdeacessibilidadeprevistas nasnormastcnicasde acessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto. 2Paraaaprovaooulicenciamentoouemissodecertificadodeconclusodeprojeto arquitetnicoou urbanstico dever ser atestadooatendimento sregrasdeacessibilidadeprevistas nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto. 3OPoder Pblico,apscertificar aacessibilidadedeedificaoou servio,determinar a colocao,emespaosou locaisdeamplavisibilidade,do"SmboloInternacionaldeAcesso",na formaprevistanasnormastcnicasdeacessibilidadedaABNTenaLeinO7.405.de12de novembro de1985. Art.12.Emqualquerintervenonasviaselogradourospblicos,oPoderPblicoeas empresasconcessionriasresponsveispelaexecuodasobrasedosserviosgarantiroolivre trnsito e acirculao deformasegura daspessoas em geral,especialmente das pessoas portadoras dedeficinciaoucommobilidadereduzida,duranteeapsasuaexecuo,deacordocomo previsto em normas tcnicas deacessibilidade da ABNT, na legislao especfica e neste Decreto. Art.13.Orientam-se,noquecouber,pelas regras previstasnasnormas tcnicasbrasileirasde acessibilidade,nalegislaoespecfica,observadoodispostonaLeinO10.257.de10dejulhode 2001, e neste Decreto: I - osPlanosDiretoresMunicipaisePlanosDiretoresdeTransporteeTrnsitoelaboradosou atualizados a partir da publicao deste Decreto; H - oCdigodeObras,CdigodePostura,aLeideUsoeOcupaodoSoloeaLeido Sistema Virio; IH- os estudos prvios deimpacto devizinhana; 44 IV- asatividadesdefiscalizaoeaimposiodesanes,incluindoavigilncia sanitria e ambiental; e V - aprevisooramentriaeosmecanismostributriosefinanceirosutilizadosemcarter compensatrio ou deincentivo. 1QParaconcessodealvardefuncionamentoousuarenovaoparaqualqueratividade, devemser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. 2Paraemissodecartade"habite-se"ouhabilitaoequivalenteeparasuarenovao, quandoesta tiver sidoemitida anteriormentesexigncias deacessibilidadecontidas na legislao especfica, devem ser observadas e certificadas as regras de acessibilidade previstas neste Decreto e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. SeoII Das Condies Especficas Art.14.Napromoodaacessibilidade,seroobservadasasregrasgeraisprevistasneste Decreto,complementadaspelasnormastcnicasdeacessibilidadedaABNTepelasdisposies contidas na legislao dos Estados, Municpios e doDistrito Federal. Art.15.Noplanejamentoenaurbanizaodasvias,praas,doslogradouros,parquese demais espaos deusopblico,deveroser cumpridas as exigncias dispostasnasnormastcnicas de acessibilidade da ABNT. 1 Incluem-se na condio estabelecida nocaput: I - aconstruodecaladasparacirculaodepedestresouaadaptaodesituaes consolidadas; II- orebaixamentodecaladascomrampaacessvelouelevaodaviaparatravessiade pedestre em nvel; e III- a instalao de piso ttil direcional e de alerta. 2Noscasosdeadaptaodebensculturaisimveisedeintervenopararegularizao urbanstica em reasdeassentamentos subnormais,ser admitida,em carter excepcional,faixade largura menor que o estabelecido nas normas tcnicas citadas nocaput,desde que haja justificativa baseadaemestudotcnicoequeoacessosejaviabilizadodeoutraforma,garantidaamelhor tcnica possvel. Art.16.Ascaractersticasdodesenhoeainstalaodomobiliriourbanodevemgarantira aproximaoseguraeousoporpessoaportadoradedeficinciavisual,mentalouauditiva,a aproximaoeoalcancevisualemanualparaaspessoasportadorasdedeficinciafisica,em especialaquelasemcadeiraderodas,eacirculaolivredebarreiras,atendendoscondies estabelecidas nas normas tcnicas deacessibilidade da ABNT. 1 Incluem-se nas condies estabelecida no caput: 45 I - as marquises,os toldos, elementos desinalizao, luminosos e outros elementos que tenham sua projeo sobre a faixa decirculao de pedestres; II- as cabines telefnicas e os terminais deauto-atendimento de produtos e servios; III - os telefones pblicos sem cabine; IV- a instalao das aberturas,dasbotoeiras,doscomandos e outrossistemas deacionamento domobilirio urbano; V - os demais elementos do mobilirio urbano; VI - o uso dosolo urbano para posteamento; e VII - as espcies vegetais que tenham sua projeo sobre a faixa decirculao de pedestres. 2Q AconcessionriadoServioTelefnicoFixoComutado - STFC,namodalidadeLocal, dever assegurar que,no mnimo,doispor centodototalde Telefones deUso Pblico - TUPs,sem cabine,com capacidade para originar e receber chamadas locaise delonga distncia nacional, bem como,pelomenos,doisporcentodototaldeTUPs,comcapacidadeparaoriginarereceber chamadasdelongadistncia,nacionaleinternacional,estejamadaptadosparaousodepessoas portadoras dedeficincia auditiva e para usurios decadeirasderodas,ou conforme estabelecer os Planos Gerais de Metas deUniversalizao. 3Q Asbotoeirasedemaissistemasdeacionamentodosterminaisdeauto-atendimentode produtoseservioseoutrosequipamentosemquehajainteraocomopblicodevemestar localizadosemalturaquepossibiliteomanuseioporpessoasemcadeiraderodasepossuir mecanismosparautilizaoautnomaporpessoasportadorasdedeficinciavisualeauditiva, conforme padres estabelecidos nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Art.17.Os semforos para pedestres instalados nas vias pblicas devero estar equipados com mecanismoquesirvadeguiaouorientaoparaatravessiadepessoaportadoradedeficincia visualou com mobilidadereduzida emtodososlocaisonde aintensidadedofluxodeveculos,de pessoasouapericulosidadenaviaassimdeterminarem,bemcomomediantesolicitaodos interessados. Art.18.Aconstruodeedificaesdeusoprivadomultifamiliareaconstruo,ampliao oureformadeedificaesdeusocoletivodevematenderaospreceitosdaacessibilidadena interligaodetodasaspartesdeusocomumouabertasaopblico,conformeospadresdas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Pargrafo nico.Tambm estosujeitos aodisposto no caput os acessos,piscinas,andaresde recreao,salodefestasereunies,saunasebanheiros,quadrasesportivas,portarias, estacionamentosegaragens,entreoutraspartesdasreasinternasou externasdeusocomumdas edificaes deuso privado multifamiliar e das de uso coletivo. Art.19.A construo, ampliao ou reforma deedificaes de usopblico devegarantir, pelo menos,umdosacessosaoseuinterior,comcomunicaocomtodasassuasdependnciase servios, livre debarreiras e de obstculos que impeam ou dificultem a sua acessibilidade. 46 1 Nocasodasedificaesdeusopblico j existentes,teroelasprazodetrintamesesa contardadatadepublicaodesteDecretoparagarantiracessibilidadespessoasportadorasde deficincia ou com mobilidade reduzida. 2Semprequehouverviabilidadearquitetnica,oPoderPblicobuscargarantirdotao oramentria para ampliar o nmero de acessos nas edificaes de uso pblico a serem construdas, ampliadas ou reformadas. Art.20.Naampliaooureformadasedificaesdeusopbicooudeusocoletivo,os desnveisdasreasdecirculaointernasouexternasserotranspostospormeioderampaou equipamentoeletromecnicodedeslocamentovertical,quandonoforpossveloutroacessomais cmodopara pessoa portadora dedeficinciaoucom mobilidadereduzida,conformeestabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Art. 21.Osbalcesdeatendimentoeasbilheteriasemedificaodeusopblicooudeuso coletivodevemdisporde,pelomenos,umapartedasuperficieacessvelparaatendimentos pessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida,conformeospadresdasnormas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Pargrafo nico.No caso do exerccio dodireito de voto, as umas dassees eleitorais devem seradequadasaousocomautonomiapelaspessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidade reduzidaeestareminstaladasemlocaldevotaoplenamenteacessvelecomestacionamento prximo. Art. 22.Aconstruo, ampliao ou reforma de edificaes de usopblico ou deuso coletivo devem dispor de sanitrios acessveis destinados ao uso por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida. 1Nasedificaesdeusopblicoaseremconstrudas,ossanitriosdestinadosaousopor pessoaportadoradedeficinciaoucommobilidadereduzidaserodistribudosnarazode,no mnimo,uma cabineparacadasexoemcadapavimentodaedificao,comentradaindependente dos sanitrios coletivos, obedecendo s normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. 2Nasedificaes deuso pblico j existentes, teroelas prazo detrinta meses acontar da datadepublicaodesteDecretopara garantir pelomenosumbanheiroacessvelpor pavimento, com entrada independente, distribuindo-se seus equipamentos e acessrios de modo que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida. 3Nasedificaesdeusocoletivoaseremconstrudas,ampliadasoureformadas,onde devemexistirbanheirosdeusopblico,ossanitriosdestinadosaousoporpessoaportadorade deficinciadeveroterentradaindependentedosdemaiseobedecersnormastcnicasde acessibilidade da ABNT. 4Nasedificaesdeusocoletivojexistentes,ondehajabanheirosdestinadosaouso pblico, os sanitrios preparados para o uso por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida deveroestar localizadosnospavimentos acessveis,ter entrada independente dosdemais sanitrios, se houver,e obedecer as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Art. 23.Osteatros,cinemas,auditrios,estdios,ginsiosdeesporte,casasdeespetculos, salasdeconfernciasesimilaresreservaro,pelomenos,doisporcentodalotaodo estabelecimentopara pessoas em cadeira derodas,distribudos pelorecintoemlocaisdiversos,de 47 boavisibilidade,prximosaoscorredores,devidamentesinalizados,evitando-sereassegregadas depblico ea obstruo dassadas, emconformidade com asnormas tcnicasdeacessibilidadeda ABNT. 12 Nas edificaes previstas no caput, obrigatria, ainda, a destinao dedoispor cento dos assentos para acomodao depessoas portadoras de deficincia visual e de pessoas com mobilidade reduzida,incluindoobesos,emlocaisdeboarecepodemensagenssonoras,devendotodosser devidamente sinalizados e estar deacordo com ospadres dasnormas tcnicas deacessibilidade da ABNT. 2Nocasodenohavercomprovadaprocurapelosassentosreservados,estespodero excepcionalmenteserocupadospor pessoasquenosejamportadorasdedefIcinciaouqueno tenham mobilidade reduzida. 32 Os espaos e assentos a que se refere este artigo devero situar-se em locais que garantam aacomodaode,nomnimo,umacompanhantedapessoaportadoradedeficinciaoucom mobilidade reduzida. 4Noslocaisreferidosnocaput,haver,obrigatoriamente,rotasdefugaesadasde emergncia acessveis,conforme padres das normas tcnicas de acessibilidade da ABNT,afimde permitir asadasegura de pessoas portadorasde deficincia ou com mobilidade reduzida,emcaso de emergncia. 5Asreasdeacessoaosartistas,taiscomocoxiasecamarins,tambmdevemser acessveis a pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 6Para obteno dofinanciamentode que trata o incisoIHdoart.22,assalas de espetculo devero dispor desistema desonorizaoassistida para pessoasportadorasdedeficincia auditiva, demeios eletrnicos quepermitam oacompanhamentopor meiodelegendasem temporealou de disposies especiais para a presena t1sica deintrpretedeLIBRASe deguias-intrpretes,com a projeoemteladaimagemdointrpretedeLIBRASsemprequeadistncianopermitirsua visualizao direta. 7Osistemadesonorizaoassistidaaqueserefereo6sersinalizadopormeiodo pictograma aprovado pela LeinO8.160, de8 dejaneiro de1991. 82 Asedificaesdeusopblicoedeusocoletivoreferidasnocaput,j existentes,tm, respectivamente,prazodetrintaequarentaeoitomeses,acontardadatadepublicaodeste Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata o caput e os 1Qa 5. Art. 24.Osestabelecimentosdeensinodequalquernvel,etapa oumodalidade,pblicosou privados,proporcionarocondiesdeacessoeutilizaodetodososseusambientesou compartimentos para pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida,inclusive salas deaula,bibliotecas,auditrios,ginsioseinstalaesdesportivas,laboratrios,reasdelazere sanitrios. 12 Paraaconcessodeautorizaodefuncionamento,deaberturaou renovaodecurso pelo Poder Pblico, o estabelecimento de ensino dever comprovar que: 48 I - estcumprindoasregrasdeacessibilidadearquitetnica,urbansticaenacomunicaoe informaoprevistasnasnormastcnicasdeacessibilidadeda ABNT,na legislaoespecficaou neste Decreto; 11- colocadisposiodeprofessores,alunos,servidoreseempregadosportadoresde deficinciaoucommobilidadereduzidaajudastcnicasquepermitamoacessosatividades escolares e administrativas em igualdade de condies com as demais pessoas; e In - seuordenamentointernocontmnormassobreotratamentoaserdispensadoa professores,alunos,servidores eempregados portadores dedeficincia,com oobjetivodecoibir e reprimirqualquertipodediscriminao,bemcomoasrespectivassanespelodescumprimento dessas normas. 2Asedificaesdeusopblicoedeusocoletivoreferidasnocaput,j existentes,tm, respectivamente,prazodetrintaequarentaeoitomeses,acontardadatadepublicaodeste Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata este artigo. Art. 25.Nosestacionamentosexternosou internosdasedificaesdeusopblicoou deuso coletivo, ou naqueles localizados nas vias pblicas,sero reservados, pelo menos,dois por cento do totaldevagasparaveculosquetransportempessoaportadoradedeficinciafisicaouvisual definidasnesteDecreto,sendoassegurada,nomnimo,umavaga,emlocaisprximosentrada principalou aoelevador,defcilacessocirculaodepedestres,comespecificaestcnicasde desenho e traado conforme o estabelecido nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. 1 Os veculos estacionados nas vagas reservadas devero portar identificao aser colocada emlocaldeamplavisibilidade,confeccionadoefornecidopelosrgosdetrnsito,que disciplinarosobresuascaractersticase condies deuso,observando odispostonaLeinO7.405, de1985. 2Oscasosdeinobservnciadodispostono1estarosujeitosssanesestabelecidas pelos rgos competentes. 3Aplica-se o disposto no caput aos estacionamentos localizados em reas pblicas e de uso coletivo. 4Autilizao dasvagas reservadaspor veculosque noestejam transportando as pessoas citadasnocaput constituiinfrao aoart.18 L incisoXVII,daLeinO9.503,de23desetembrode 1997. Art.26.Nasedificaesdeusopblicooudeusocoletivo,obrigatriaaexistnciade sinalizaovisuale ttilpara orientao de pessoas portadorasde deficincia auditiva evisual,em conformidade com as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Art.27.Ainstalao denovos elevadores ou sua adaptao em edificaes deusopblicoou de uso coletivo, bem assim a instalao em edificao de uso privado multifamiliar a ser construda, naqualhajaobrigatoriedadedapresenadeelevadores,deveatenderaospadresdasnormas tcnicas de acessibilidade da ABNT. 1 No caso da instalao de elevadores novos ou da troca dos j existentes, qualquer que seja onmerodeelevadoresda edificao deusopblico ou de usocoletivo, pelomenosum deles ter cabinequepermitaacessoemovimentaocmodadepessoaportadoradedeficinciaoucom 49 mobilidadereduzida,deacordocomoqueespecificaasnormastcnicasdeacessibilidadeda ABNT. 2Q Junto sbotoeirasexternas doelevador,dever estar sinalizadoem braileem qualandar da edificao a pessoa se encontra. 3Q OSedifciosaseremconstrudoscommaisdeumpavimentoalmdopavimentode acesso,exceodashabitaesunifamiliaresedaquelasqueestejamobrigadasinstalaode elevadoresporlegislaomunicipal,deverodispordeespecificaestcnicasedeprojetoque facilitem a instalao de equipamento eletromecnico dedeslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 4Q As especificaes tcnicas a que se refere o 3Q devem atender: I - aindicaoem planta aprovada pelopoder municipaldolocalreservadopara ainstalao do equipamento eletromecnico, devidamente assinada pelo autor do projeto; II - a indicao da opo pelo tipo deequipamento (elevador, esteira, plataforma ou similar); In - aindicaodasdimensesinternasedemaisaspectosdacabinedoequipamentoaser instalado; e IV - demaisespecificaes em nota na prpria planta,taiscornoaexistncia easmedidasde botoeira,espelho,informaodevoz,bemcornoagarantiaderesponsabilidadetcnicadequea estrutura da edificao suporta a implantao do equipamento escolhido. Seo In Da Acessibilidade na Habitao de Interesse Social Art.28.Nahabitaodeinteressesocial,deveroserpromovidasasseguintesaespara assegurar as condies de acessibilidade dos empreendimentos: I - definio de projetos e adoode tipologias construtivas livres debarreiras arquitetnicas e urbansticas; li - no caso de edificao multifamiliar, execuo das unidades habitacionais acessveis no piso trreo e acessveis ou adaptveis quando nos demais pisos; IH- execuo das partes deuso comum, quandose tratar de edificao multifamiliar, conforme asnormas tcnicas de acessibilidade da ABNT; e IV- elaboraodeespecificaestcnicasdeprojetoquetciliteainstalaodeelevador adaptado para uso das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. Pargrafo nico.Osagentesexecutoresdosprogramaseprojetosdestinadoshabitaode interessesocial,financiadoscom recursos prprios da Unioou por ela geridos,devemobservar os requisitos estabelecidos neste artigo. Art.29.AoMinistriodasCidades,nombitodacoordenaodapolticahabitacional, compete: 50 I - adotar as providncias necessrias para o cumprimento do disposto no art. 28; e II- divulgar junto aosagentesinteressadoseorientaraclientela alvoda poltica habitacional sobre asiniciativas que promover em razo das legislaes federal,estaduais, distritalemunicipais relativas acessibilidade. Seo IV Da Acessibilidade aos Bens Culturais Imveis Art.30.Assolues destinadas eliminao, reduo ou superao de barreiras na promoo da acessibilidadeatodososbensculturaisimveis devem estar deacordocom oqueestabelecea Instruo Normativa n 1 do Instituto doPatrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, de25 de novembro de 2003. CAPTULO V DA ACESSIBILIDADE AOSSERVIOS DE TRANSPORTES COLETIVOS Seo I Das Condies Gerais Art.31.Para os finsdeacessibilidadeaosservios detransportecoletivoterrestre,aquavirio eareo,considera-secomointegrantesdessesserviososveculos,terminais,estaes,pontosde parada, vias principais, acessos e operao. Art.32.Os servios de transporte coletivo terrestre so: I - transporte rodovirio, classificado em urbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual; H - transporte metroferrovirio, classificado em urbano e metropolitano; e IH- transporte ferrovirio, classificado em intermunicipal e interestaduaL Art.33.Asinstnciaspblicasresponsveispelaconcessoepermissodosserviosde transporte coletivo so: I - governo municipal, responsvel pelo transporte coletivo municipal; H - governo estadual, responsvel pelo transporte coletivo metropolitano e intermunicipal; IH- governo do Distrito Federal, responsvel pelo transporte coletivo do Distrito Federal; e IV - governo federal, responsvel pelo transporte coletivo interestadual e internacional. 51 Art.34.Ossistemas de transportecoletivosoconsideradosacessveisquandotodososseus elementossoconcebidos,organizados,implantadoseadaptadossegundooconceitodedesenho universal,garantindo o uso pleno com segurana e autonomia por todas as pessoas. Pargrafo nico.Ainfra-estruturadetransportecoletivoaserimplantadaapartirda publicaodesteDecretodeverseracessveleestardisponvelparaseroperadadeformaa garantir o seu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. Art.35.Os responsveispelos terminais,estaes,pontos deparada eos veculos,nombito desuascompetncias,asseguraroespaosparaatendimento,assentospreferenciaisemeiosde acessodevidamentesinalizadosparaousodaspessoasportadorasdedeficinciaoucom mobilidade reduzida. Art.36.Asempresasconcessionriasepermissionriaseasinstnciaspblicasresponsveis pela gestodosservios de transportes coletivos,no mbito desuas competncias, deverogarantir a implantaodasprovidncias necessrias na operao,nos terminais,nasestaes,nos pontos de parada e nas vias de acesso, de forma a assegurar as condies previstas no art.34 deste Decreto. Pargrafo nico.Asempresasconcessionriasepermissionriaseasinstnciaspblicas responsveispelagestodosserviosdetransportescoletivos,nombitodesuascompetncias, devero autorizar a colocao do"Smbolo Internacional de Acesso"aps certificar a acessibilidade do sistema de transporte. Art.37.Cabesempresasconcessionanasepermlsslonanaseasinstnciaspblicas responsveispelagestodosserviosdetransportescoletivosasseguraraqualificaodos profissionaisquetrabalhamnessesservios,paraqueprestematendimentoprioritriospessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. Seo II Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Rodovirio Art.38.No prazodeatvinte equatromesesacontar da data deediodasnormas tcnicas referidasno1,todososmodelosemarcasdeveculosdetransportecoletivorodoviriopara utilizao no Passero fabricados acessveis e estaro disponveis para integrar a frota operante, de forma a garantir oseu uso por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 1QAsnormastcnicasparafabricaodosveculosedosequipamentosdetransporte coletivo rodovirio,deforma atom-losacessveis,sero elaboradas pelasinstituieseentidades quecompemoSistemaNacionaldeMetrologia,NormalizaoeQualidadeIndustrial,eestaro disponveis no prazo de at doze meses a contar da data da publicao deste Decreto. 2Asubstituioda frotaoperanteatualpor veiculosacessveis,aser feitapelas empresas concessionriasepermissionriasdetransportecoletivorodovirio,dar-se-deformagradativa, conforme o prazo previsto nos contratos de concesso e permisso deste servio. 3Afrota de veculos de transporte coletivo rodovirio e a infra-estrutura dos servios deste transporte deveroestar totalmente acessveisnoprazo mximodecento evinte meses acontar da data de publicao deste Decreto. 52 4Osserviosdetransportecoletivorodoviriourbanodevempriorizaroembarquee desembarque dos usurios em nvel em, pelo menos, um dos acessos do veculo. Art.39.Noprazodeatvinteequatromesesacontardadatadeimplementaodos programasdeavaliaodeconformidadedescritosno 3,asempresasconcessionriase permissionriasdosserviosde transportecoletivorodoviriodeverogarantiraacessibilidadeda frota de veculos em circulao, inclusive de seus equipamentos. I Asnormastcnicasparaadaptaodosveculosedosequipamentosdetransporte coletivorodovirioemcirculao,deformaatom-losacessveis,seroelaboradaspelas instituieseentidadesquecompemoSistemaNacionaldeMetrologia,Normalizaoe QualidadeIndustrial,eestarodisponveisnoprazodeatdozemesesacontardadatada publicao deste Decreto. 2CaberaoInstitutoNacionaldeMetrologia,NormalizaoeQualidadeIndustrialINMETRO,quandodaelaboraodasnormastcnicaspara aadaptaodosveculos,especificar dentreessesveculosqueestoemoperaoquaisseroadaptados,emfunodasrestries previstas noart.98da Lei nO9.503, de1997. 3Asadaptaesdosveculosem operaonosserviosdetransportecoletivorodovirio, bem como os procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptaes, estaro sujeitas a programas deavaliao de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Instituto Nacional de Metrologia,NormalizaoeQualidadeIndustrial - INMETRO,apartirdeorientaesnormativas elaboradas no mbito da ABNT. Seo III Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Aquavirio Art. 40.Noprazodeattrinta eseismesesacontardadatadeediodasnormastcnicas referidasno] ,todososmodelosemarcasdeveculosdetransportecoletivoaquaviriosero fabricadosacessveis eestaro disponveispara integrar afrotaoperante,deformaagarantir oseu usopor pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. 1Asnormastcnicasparafabricaodosveculosedosequipamentosdetransporte coletivoaquavirioacessveis,aseremelaboradaspelasinstituieseentidadesquecompemo Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial, estaro disponveis no prazo de at vinte e quatro meses a contar da data da publicao deste Decreto. 2Asadequaesnainfra-estruturadosserviosdestamodalidadedetransportedevero atenderacritriosnecessriosparaproporcionarascondiesdeacessibilidadedosistemade transporte aquavirio. Art.41.Noprazodeatcinqentaequatromesesacontardadatadeimplementaodos programasdeavaliaodeconformidadedescritosno 2,asempresasconcessionriase permissionrias dosservios de transporte coletivo aquavirio,deverogarantir a acessibilidade da frota de veculos em circulao, inclusive de seus equipamentos. I Asnormastcnicasparaadaptaodosveculosedosequipamentosdetransporte coletivoaquavirioemcirculao,deformaatom-losacessveis,seroelaboradaspelas instituieseentidadesquecompemoSistemaNacionaldeMetrologia,Normalizaoe 53 QualidadeIndustrial,eestarodisponveisnoprazodeattrinta eseismesesacontarda datada publicao deste Decreto. 2Asadaptaesdosveculos emoperaonosserviosdetransportecoletivoaquavirio, bem como os procedimentos e equipamentos a serem utilizados nestas adaptaes, estaro sujeitas a programas deavaliaodeconformidade desenvolvidos e implementados peloINMETRO, apartir de orientaes normativas elaboradas no mbito da ABNT. Seo IV Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Metroferrovirio eFerrovirio Art. 42.Afrota de veculos de transporte coletivo metroferrovirio e ferrovirio, assim como a infra-estrutura dos servios deste transporte devero estar totalmente acessveis no prazo mximo de cento e vinte meses a contar da data de publicao deste Decreto. 1 Aacessibilidadenosserviosdetransportecoletivometro ferrovirioeferrovirio obedecer ao disposto nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. 2Q No prazo deattrinta e seis meses a contar da data da publicao desteDecreto, todos os modelosemarcas deveculos de transporte coletivo metroferrovirio eferroviriosero fabricados acessveiseestarodisponveisparaintegrarafrotaoperante,deformaagarantiroseuusopor pessoas portadoras de detlcincia ou com mobilidade reduzida. Art. 43.Osserviosdetransportecoletivometroferrovirioeferrovirioexistentesdevero estar totalmenteacessveisnoprazo mximo de cento evinte meses acontar da data de publicao deste Decreto. 1 AsempresasconcessionarlasepermlSSlOnarmsdosserviosdetransportecoletivo metro ferrovirioeferroviriodeveroapresentarplanodeadaptaodossistemasexistentes, prevendo aes saneadoras de, no mnimo, oito por cento ao ano,sobre os elementos no acessveis que compem osistema. 2Oplanodequetratao1Qdeveserapresentadoematseismesesacontardadatade publicao deste Decreto. Seo V Da Acessibilidade no Transporte Coletivo Areo Art.44.No prazo deattrinta eseismeses,acontar da data da publicao deste Decreto,os servios detransporte coletivo areoe os equipamentos deacessosaeronaves estaroacessveise disponveis para serem operados de forma a garantir o seu uso por pessoas portadoras de detlcincia ou com mobilidade reduzida. Pargrafo nico.Aacessibilidadenosserviosdetransportecoletivoareoobedecerao dispostona NormadeServioda InstruodaAviaoCivilNOSERlIAC - 2508-0796,del de novembrode1995,expedida peloDepartamentodeAviaoCivildoComandoda Aeronutica,e nas normas tcnicas de acessibilidade da ABNT. Seo VI 54 Das Disposies Finais Art.45.Caber aoPoder Executivo,com base em estudos e pesquisas, verificar aviabilidade de reduo ou iseno de tributo: I - paraimportaodeequipamentosquenosejamproduzidosnoPas,necessanosno processodeadequaodosistemadetransportecoletivo,desdequenoexistamsimilares naCIOnaIS;e 11- parafabricaoouaquisiodeveculosouequipamentosdestinadosaossistemasde transporte coletivo. Pargrafo nico.Naelaboraodosestudosepesquisasaquesereferemocaput,deve-se observarodispostonoart.14daLeiComplementarnO101,de4demaiode2000,sinalizando impacto oramentrio e financeiro da medida estudada. Art. 46.A fiscalizaoea aplicao demultas aossistemas de transportes coletivos,segundo disposto no art.6