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Yahrtzeit The legacy of Mumbai em Inglês {tab= Lembretes de Yahrtzeit } Este é um novo serviço, onde você receberá um lembrete da data do yahrtzeit em seu e-mail. O Yahrtzeit, ou aniversário de falecimento de um ente querido, é uma época para relembrar a pessoa, recitando o cadish na sinagoga, fazendo mais caridade e acrescentando no estudo. Por favor, informe o nome do falecido, e o dia do falecimento: Nome: Nome de Familia: Data: Selecione..janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembro Comentários Por favor, informe o seu nome e endereço do email, para mandar os lembretes de Yahrtzeit: Nome: Email: {tab= Costumes do Yahrtzeit } Em particular Luto pela perda de um parente é um assunto muito pessoal. Nossos pensamentos no dia do Yahrtzeit irão refletir nossas lembranças da pessoa que se foi e o relacionamento que tivemos com ela. As práticas que observamos nos ajudam a ponderar e nos focarmos em nossas 1 / 14

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Yahrtzeit

The legacy of Mumbai em Inglês {tab= Lembretes de Yahrtzeit }

Este é um novo serviço, onde você receberá um lembrete da data do yahrtzeit em seu e-mail.

O Yahrtzeit, ou aniversário de falecimento de um ente querido, é uma época para relembrar apessoa, recitando o cadish na sinagoga, fazendo mais caridade e acrescentando no estudo.

Por favor, informe o nome do falecido, e o dia do falecimento:

Nome: Nome de Familia: Data: Selecione..janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro Após pôr-do-sol Comentários

Por favor, informe o seu nome e endereço do email, para mandar os lembretes deYahrtzeit:

Nome: Email:

{tab= Costumes do Yahrtzeit }

Em particular

Luto pela perda de um parente é um assunto muito pessoal. Nossos pensamentos no dia doYahrtzeit irão refletir nossas lembranças da pessoa que se foi e o relacionamento que tivemoscom ela. As práticas que observamos nos ajudam a ponderar e nos focarmos em nossas

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Yahrtzeit

memórias daqueles que faleceram.

- Acendendo Velas - Estudando a Torá - Visitando o túmulo - Recitando Salmos - Fazendo Caridade

Em Público

As almas de todo o povo Judeu estão conectadas; e a perda de um afeta a todos. Atospúblicos demonstram que o falecido não era apenas um indivíduo, mas também parte de umacomunidade.

- Dizendo Kaddish - Yizkor - Siyum - Ser Chamado à Torá - Recitando a Haftará na Sinagoga

{slide=Acendendo Velas} Acendendo Velas

Acender a vela de Yahrtzeit é provavelmente o costume mais conhecido de Yahrtzeit. A vela éacesa no por do sol na véspera do aniversário de falecimento e a vela deve permaneceracesa por vinte e quarto horas. A chama da vela é comparada a uma alma. Assim como umachama nunca está imóvel, também a alma está continuamente se esforçando para “alcançar”D-us. Também, como a alma humana, a chama da vela é algo que você não pode tocar e não é corpórea, mas mesmo assim você sabe que ela está lá. Assistir a chama tremulandofacilmente leva a introspecção e pensamentos da alma que partiu.

A conexão entre a chama e a alma derivam do Livro de Provérbios (capítulo 20, verso 27): “A alma do homem é a luz de D-us”.

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Yahrtzeit

{/slide} {slide=Estudando a Torá} Estudando a Torá

Na tradição Judaica, estudar a Torá é considerado como uma Mitsvá – uma atividade deelevado mérito. A busca de conhecimento eleva a alma humana e é a base dodesenvolvimento intelectual e espiritual do indivíduo.

É considerado particularmente apropriado ocupar-se com estudo da Torá em mérito da pessoafalecida, deste modo ligando o próprio desenvolvimento espiritual com os reinos divines ondea alma da pessoa falecida agora “reside”. Um costume diz respeito ao estudo de passagensda Mishná (Lei Oral). Isto é porque a palavra Hebraica Mishná, soletrada, mem-shin-nun-hei,é composta das mesmas letras que a palavra Hebraica Neshamah(alma), soletrada nun-shin-mem-hei. Disso se entende que através do processo da aprendizagem, benefício resultará tanto para apessoa que esta estudando, como para a alma da pessoa falecida, em cujo mérito estamosestudando.

Ainda que não haja uma obrigação de estudar alguma seção em particular, há um costume deselecionar aquelas passagens que começam com as letras do nome Hebraico da pessoa falecida. Assim, por exemplo, se a falecida se chamava Dinah (soletrada Dalet, Yud, Nun, Hei), as passagens a serem estudadas incluirão aquelas que comecem com um Dalet, um Yud, um Nune um Hei.

Na conclusão de uma porção do estudo, uma reunião pública, conhecida como Siyum énormalmente realizada.

{/slide} {slide=Visitando o túmulo} Visitando o túmulo

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Yahrtzeit

Muitas pessoas encontram um grande conforto visitando o túmulo de seus parentes falecidos,e a esta prática é encorajada, especialmente no Yahrtzeit – o aniversário do falecimento. Noentanto, nossos Rabinos são claros de que não é aceitável ir ao túmulo e implorer ao falecidoque interceda junto ao Todo-Poderoso em seu benefício. Alguém que faça isso estátransgredindo a ordem da Torá contra “inquirir os mortos”.

No cemitério, é apenas permitido implorar a D-us que Ele tenha piedade de nós, pelos meritosdas pessoas piedosas que estão enterradas ali.

Não é a tradicional costume Judaica colocar flores em túmulos, mas há um costumegeneralizado de colocar um pequeno seixo no túmulo quando se visita um cemitério. Váriasrazões sugerem isto:

- Antes de túmulos formais serem introduzidos, era costume marcar o local desepultamento o cobrindo com uma pilha de pedras e seixos. Uma vez que estes elementos podem se mover pela natureza, ou por pessoas que passam no local, tornou-se um costumetrocá-los cada vez que alguém visitava o local, e este costume persistiu. - Pensa-se que é para lembrar a prática antiga de selar a abertura do túmelo com umagrande pedra. - Muitas pessoas pensam disso como um sinal de que alguém visitou o túmulo, econsideram uma honra a memória da pessoa falecida deixar um símbolo daquela visita.

Outras ocasiões quando é particularmente apropriado visitor túmulos de parentes são dias dejejuns e nas semanas que antecedam as Grandes festas (Rosh Hashaná e Yom Kipur).

{/slide} {slide=Recitando Salmos} Recitando Salmos

O Livro dos Salmos é o mais abrangente livro de orações já escrito. Entre os 150 salmoscontinos no livro, são encontradas palavras que se encaixam para qualquer ocasião concebida.Portanto não é surpresa que, em cada geração, judeus não pensariam em sair de casa semsua cópia dos Tehilim (Salmos), para satisfazer suas almas, da mesma forma que sepreocupam em ter provisões para alimentar-se e satisfazer os seus corpos.

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Yahrtzeit

Salmos que foram identificados pelos Rabinos como sendo particularmente apropriados deserem recitados em um cemitério são:

- Salmo 33 – descrevendo a vigilância de D-us sobre os Seus suditos, protegendo-os do mal.. - Salmo 16 – contem uma alusão de que colocando-se a fé em D-us leva a Sua proteçãoneste mundo e pela eternidade. - Salmo 17 – um pedido a D-us que escute nossas rezas e garanta-nos uma boa porção neste mundo e no próximo. - Salmo 72 – descrevendo os atributos de um rei, incluindo agir corretamente. AlgunsRabinos tem a opinião de que este salmo é uma reza pelo Messias. - Salmo 91 – declarando que D-us protége aqueles que confiam Nele. - Salmo 104 – exaltando D-us como o criador do mundo e de todas as suassurpreendentes maravilhas. - Salmo 130 – um intense reza que D-us escuta nossos pedidos e nos perdoa de nossos pecados.

Como com a Mishná, alguns tem a prática de recitar versos dos Salmos com as letras inciaisdo nome Hebraico da pessoa falecida. O Salmo 119 é particularmente apropriado para isto.Seus 176 versos são divididos em grupos de oito, os versos em cada grupo começando com amesma letra do Hebraico. Há 22 grupos de versos, um para cada letra do alfabeto.

{/slide} {slide=Fazendo Caridade} Fazendo Caridade

A palavra usada em Habraico para Caridade é Tzedakah. A palavra em Hebraico tem umaconotação muito mais amplo do que apenas dar dinheiro para os pobres. Ela reflete conceitos de justiça, bondade e honestidade integral às normas de comportamento esperadas quandose lida com outras pessoas. A implicação é que a doação de caridade abrange todos oselementos de retidão que destaca a pessoa justa.

Não é, portanto, surpreendente que o ato de Tzedakah seja considerado como uma mitsvábásica – uma obrigação – e seja mencionado diversas vezes na literatura Judaica. O Livrodos Provérbios (10,2; 11,4) nos conta que Tzedakah Tatsil Mimavet - Caridade (e atos decaridade) salva a pessoa da morte – e dar caridade, dizem os Rabinos, é um dos métodos de“afastar o decreto negativo” (Talmud Babilônico, tratado Rosh HaShanah).

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Yahrtzeit

Desde os tempos imemoriais, o judeu doa caridade em memória de um parente falecido, e éparticularmente apropriado fazer isso a cada ano, no Yahrtzeit – o aniversário de seufalecimento. Em um nível místico, o cumprimento desta mitsvá vital tem o poder de elevar aalma do falecido, mas uma explicação mais tangível é dada no trabalho chamado SeferChassidim (Livro dos Santos) pelo Rabbi Yehudah há-Chasid de Regensburg, que viveu no fim do século 12.

Sefer Chassidim pergunta: 'Como podem os méritos de uma pessoa serem creditados a outrapessoa após sua morte?'

A explicação é a seguinte: Se um pai instruí seus filhos para aprender e fazer bons atos,então, como as recompensas que o filho ganha são devido à instrução dos pais, o filho podeter estas ações creditas a seus pais.

Quando pais judeus ensinam seus filhos a fazer caridade, é por causa da instrução dos paisque o filho faz Tzedacá, e assim, a eles pertencem o crédito pelas doações de caridade dofilho (ou filha).

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Em Público

As almas de todo o povo Judeu estão conectadas; e a perda de um afeta a todos. Atospúblicos demonstram que o falecido não era apenas um indivíduo, mas também parte de umacomunidade.

{slide=Dizendo Kaddish} Dizendo Kaddish

As rezas de Kaddish são uma afirmação de que D-us é o único soberano do mundo, e a fontedefinitiva de toda salvação. Não é intrinsicamente uma reza de memória e não contémreferência a morte ou ao falecido. No entanto, recitar o Kaddish se tornou o mais significanteato que um filho (ou filha) faz como parte das tradições Judaicas de lembrança.

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Yahrtzeit

A idéia por trás de dizer Kaddish é que todo ser humano tem a responsabilidade de conduzirsua vida de um modo que enaltecerá sempre a glória de D-us. Inevitavelmente, em nossasvidas todos nós caímos um pouco nesta meta, e estas transgressões diminuem desta glória.

Parte do poder do Kaddish está no fato que é sempre recitado na presença de umacongregação de no mínimo dez adultos (uma minyam), assegurando deste modo que asdeclarações contidas na reza sejam feitas em public. Cada vez que um enlutado recita oKaddish, o que faz com que a congregação responda com as palavras Yehey sh'mey raba mevorach le'olam u'le'olmey olmaya- Que Seu grande nome seja bendito eternamente e por todo o sempre; – o efeito negativo decada transgressão é contra atacado, e a alma que partiu é elevada a reinos celestiaiselevados.

A origem desta prática não é fácil de ser encontrada. Parece derivar de uma tradição, conforme nos conta como Rabbi Akiva uma vez encontrou-se com a alma de um coletor deimpostos desonesto. A alma estava profundamente deprimida, pois ele estava sofrendo pelospecados que havia cometido enquanto estava na terra, e ele contou a Rabbi Akiva que seusofrimento cessaria se um de seus filhos recitasse o Kaddish, causando assim que acongregação respondesse louvando o nome de D-us.

Rabbi Akiva ensinou ao filho o que falar, é nos dito que a recitação do Kadish pelo filho, defato, aliviou a alma do pai do seu tormento.

Ainda que de origem obscura, a oração do Kaddish é sem dúvida uma das mais poderosasevocativas partes da liturgia Judaica. Recitar o Kaddish dos enlutados liga aqeles que estãovivos hoje com todas as gerações passadas, em uma perpetuação de fé e esperança queajudou o povo Judeu a sobreviver e florescer, apesar de todas as tentivas de sua aniquilação.

As rezas do Kaddish estão disponíveis no Kaddish Trainer .

{/slide} {slide=Yizkor} Yizkor

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Yahrtzeit

As orações de Yizkor são ditas na sinagoga em quarto ocasiões durante o ano. No ultimo diadas Festividades de Pessach, Shavuot e Sucot, e em Yom Kipur, oDia do Perdão. Nestas orações pedimos a D-us para ‘lembrar-se’ das almas da família eamigos que faleceram. Na realidade é uma oportunidade para que nós nos lembremos denossos parentes que partiram, lembremos quem eles foram e obtermos inspiração de suasvidas.

As Festas Judaicas são essencialmente ocasiões familiares. Em tempos antigos as famílasviajavam a Jerusalém para celebrar a ocasião, juntos, no Templo. Nos tempos modernos são uma oportunidade para pais, filhos e netos se juntarem nos serviços na sinagoga e nasrefeições comemorativas. É uma ocasião apropriada para lembrar daqueles membros dafamília que faleceram e refletir sobre sua contrubuição para nossas vidas.

As orações de Yizkor incluem um comprometimento de fazer uma doação de caridade emnome da pessoa que faleceu. Como nos dias do Templo, visitantes à Jerusalém eram obrigados a doar o que eles puderem para os fundos do Templo, assim, também,prometemos nossa própria doação à caridade. Fazendo esta mitsvá em nome da pessoafalecida, dividimos o mérito com ela e elevamos o status de sua memória.

Isto é especialmente significativo em conexão com o Yizkor de Yom Kipur, quando Expiaçãoé solicitada para nós mesmos bem como para as gerações que partiram.

Tradicionalmente, o service de Yizkor também incorpora rezas que evocam a memória deparentes que foram martirizados por serem Judeus, e muitas comunidades também incluemuma reza especial para aqueles que morreram em defesa do Estado de Israel.

Em nossa geração quando pensamos em mártires, nossos pensamentos vão diretamente aosseis milhões de Judeus – muitos, possivelmente, que eram nossos parentes – que forammortos durante o Holocausto Nazista. Entretanto rezas para aqueles que abriram mão de suasvidas por sua fé sempre foram incluídas em livros de rezas, demonstrando graficamente queJudeus atraves dos tempos tiveram que enfrentar a possibilidade de morte violenta pelas mãos daqueles que não conformam-se com nossa existência.

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Yahrtzeit

O serviço de Yizkor consiste das seguintes rezas:

- As rezas de Yizkor, lidas individualmente para cada pai, mãe e parente próximo.Nestas orações mencionamos o nome do falecido e pedimos a D-us que ‘lembre-se de suaalma. Em troca nós nos comprometemos a fazer uma doação para caridade. Muitos livros derezas incluem rezas para os pais, para as mães, e também para mártires e familiares. - El male rachamim (A Reza Memorial). Neste oração memorial pedimos a D-us para ‘conceder perfeito descanso’ às almas de nossos parentes falecidos, novamentemencionando seus nomes. Mais uma vez nos comprometemos a dar uma quantia emdinheiro e rezamos para que a recompensa desta mitsvá seja para seu mérito. - Av Harachamim Reza Memorial onde pedimos a D-us para lembrar-se das muitascomunidades Judaicas que foram destruídas através dos tempos e para retribuir seu sanguederramado.

Em muitas comunidades, aqueles que tem pai e mãe vivos tem o costume de sair da sinagogadurante a primeira parte do service de Yizkor, retornando quando a congregação recita aReza Memorial Av Harachamim.

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Alguns outros costumes:

{slide=Siyum} Siyum

Há um costume de que sempre que o estudo de uma seção da Lei Oral é complete, uma celebração conhecida como Siyum (palavra Hebraica para 'Conclusão') é feita. Durante oSiyum, seleções dos textos que foram estudados são lidas e uma forma especial da reza deKaddish é dita. Em seguida, aqueles presentes compartilham um lanche, dizendo as bênçãos apropriadas.

Uma prática tradicional é arranjar para completar o estudo de uma seção da Lei Oral paracoincidir com a data do Yahrzeit de um parente. No Yahrzeit, amigos e família juntam-se eparticipam do Siyum, que é dedicado à memória dos falecidos. As leituras, rezas, e bençãosditas durante o Siyum são, deste modo, consideradas como seu mérito. Em termos místicos, a

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Yahrtzeit

alma do parente que partiu é considerada ‘beneficitada’ pelo Siyum feito em seu nome e isto éconsiderado especialmente propício cada ano na data do Yahrtzeit.

{/slide} {slide=Ser Chamado à Torá} Ser Chamado à Torá

Em muitas sinagogas um membro que está em observância do Yahrtzeit para um parente seráchamado à leitura da Torá no Shabat que precede a data do Yahrtzeit e/ou no dia do Yahrtzeit,se for em um dia quando a Torá é lida. Ser chamado à Torá e recitar as bençãos prescritas éconsiderado uma mitsvá – ato meritorioso – e traz honra à memória do parente falecido.

Em algumas sinagogas, para marcar o iminente Yahrtzeit, o Leitor (Chazan) recitará a RezaMemorial.

{/slide} {slide=Recitando a Haftará na Sinagoga} Recitando a Haftará naSinagoga

A última porção da leitura da Torá em Shabat e Yom Tov (dias santificados) é o Maftir. Apessoa chamada nesta leitura lê a Haftará – se é apto a fazê-lo – e recita as bênçãos apropriadas. A Haftará é uma leitura dos Profetas que foi escolhida para refletir o conteúdo daporção semanal da Torá ou, onde for aplicável, o evento significativo religioso da semana pelocalendário judaico.

Uma pessoa que será chamada para Maftir normalmente será avisada com antecedência,permitindo a ele que se prepare para a leitura da Haftará.

{/slide} Mais costumes aqui Falecimento & luto

{tab= Assume uma Mitzva } Nossos corações e mentes estão com os nossos irmãos e irmãs de Mumbai:

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Yahrtzeit

Com o pequeno Moishele Holtzberg - miraculosamente resgatado do sitiado Beit Chabad emMumbai, com os avós do Moishele - de luto pela perda de seu filho e filha, cujas vidas foramtragicamente ceifadas enquanto trabalhavam como emissários de bondade e luz, com asfamílias das outras vítimas inocentes assassinadas na Casa Chabad e com todas as vítimasinocentes dos ataques terríveis a Mumbai - com eles, suas famílias e todos que se importamcom eles...

A maioria de nós a milhares de quilômetros de distância, podemos estar pensando: O quepodemos fazer para ajudar?

Sim, há algo que podemos fazer.

Uma mitsvá, uma Divina ação, tem o poder de atingir profundamente o núcleo de nosso ser -onde todos somos um. Nesse núcleo, uma ação positiva da nossa parte pode ajudar a trazerpaz e bondade para este mundo conturbado.

Qual a melhor maneira de honrar o pequeno Moishele, e para exaltar a valentia de seus paiscorajosos e todas as outras vítimas, do que perpetuar suas vidas - vidas que se dedicaram atrazer a bondade e a Divindade em nosso mundo tão sofrido, do que tomar um minuto para secomprometer com UMA MITSVA HOJE!!

{tab= Um Tributo - Gabi e Rivki }

Dennis PragerDennis Prager é autor de livros, colunista nacionalmente reconhecido, e

apresentador de um Talk Show em 60 estações de rádio nos Estados Unidos. Podeser contatado através de seu website www.dennisprager.com.

Ficou óbvio para os observadores em todo o mundo que um dos alvos dos terroristasislâmicos paquistaneses era o Beit Chabad de Mumbai, o único centro judaico ali. Os 10terroristas que foram do Paquistão para a India escolheram seus alvos com muito cuidado.

Se presumirmos que as metas fundamentais dos terroristas eram desestabilizar a India,

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Yahrtzeit

enfraquecer a crescente cooperação indiano-paquistanesa na luta contra o terrorismo, eaumentar grandemente a tensão entre os dois países, esperando uma guerra militar entreeles, cada um dos alvos fez sentido estratégico. Matar o máximo possível de pessoasno maior centro econômico da India, incluindo o maior número de turistas estrangeiros nosmelhores hotéis de Mumbai, também fazia sentido.

Porém um dos alvos não fazia sentido. Na verdade, até que o ataque terminasse aspessoas estavam incertas se o ataque terrorista no centro judaico conhecido como BeitChabad era parte do plano original ou se fora escolhido aleatoriamente. Somente quando oúnico terrorista a ser capturado contou aos interrogadores que o Beit Chabad há um ano fazia parte dos planos, ficou evidente que matar o Rabino, sua esposa e filhos equaisquer outros judeus presentes era parte do plano.

{slide=A pergunta é por que?} A pergunta é por quê? Por que um grupo de terroristas islâmicos do Paquistão cujo alvo primário é que oPaquistão assuma o controle de um terço da Caxemira que pertence à India e portantovisava a desestabilizar a maior cidade indiana devota tantos esforços – 20% de suaforça de 10 pistoleiros cuja meta declarada era matar 5.000 – para matar um rabino equaisquer judeus que estivessem com ele?

A pergunta ecoa desde a Segunda Guerra: por que Hitler devotou tanto tempo, dinheiro etropas para assassinar todo judeu, homem, mulher e criança em todos os países ocupadospelos nazistas? Por que Hitler – como foi documentado pela historiadora Lucy Dawidowiczem seu livro “A Guerra Contra os Judeus” – enfraqueceu o esforço de guerra desviando dinheiro, tropas e veículos militares de lutar contra os Aliados para perseguirjudeus e embarcá-los para os campos de morte?

Sob a perspectiva de cientistas políticos, historiadores e jornalistas contemporâneos, aresposta a estas questões não é racional. Porém a não-racionalidade de uma resposta não é sinônimo de sua não-validade.

Para os islâmicos, como para os nazistas, a destruição dos judeus – e desde 1948 –do estado judaico – é vital para a sua visão do mundo.

Se alguém tiver uma explicação melhor sobre por que terroristas paquistaneses,

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preocupados em desestabilizar a India, fariam tantos esforços para encontrar o únicocentro judaico num país que é essencialmente vazio de judeus, eu gostaria de ouvi-la.

Com todo o ódio que os paquistaneses islâmicos têm dos hindus, eles não atacaram umtemplo hindu sequer na maior cidade da India.

Com todo o ódio que eles têm dos cristãos infiéis, os terroristas não procuram um só dos700.000 cristãos em Mumbai.

Para reforçar meu argumento, imagine uma organização separatista basca atacandoMadri. Os terroristas perderiam tempo paraa assassinar todos aqueles no Beit Chabad deMadri? A idéia é risível. Porém ninguém parece achar estranho que terroristas islâmicos paquistaneses que odeiam a India e querem que os indianos abram mão do controlesobre a Caxemira envie dois de seus 10 terroristas para matar talvez o único rabino emMumbai. Como relatou a revista Newsweek durante o cerco, como judeus ortodoxosestavam sob a mira de revólveres pelos mujahedin, parecia improvável que houvessesobreviventes. A Newsweek, assim como quase todos, simplesmente presumiu que osislâmicos assassinarão judeus sempre e onde for possível.

Eles estão certos - Durante anos tenho advertido que os maiores males começam muitas vezes com o assassinato de judeus, e portanto os não-judeus que descartam o ódio aosjudeus (também chamado de anti-semitismo, ou anti-sionismo), aprenderão tarde demaisque aqueles que odeiam judeus e israelenses somente começam com os judeus, masnunca terminam com eles. Quando os judeus israelenses eram quase que o único alvo dosterroristas islâmicos, o mundo tratou este como um problema judaico ou israelense. Então tornou-se um problema americano ou europeu, filipino ou tailandês, ou indonésio ouhindu.

{/slide}{slide=Dois pontos finais} Dois pontos finais: Um é que é estranhamente apropriadoque na mesma semana em que os assassinatos em Mumbai estavam ocorrendo, aAssembléia Geral das Nações Unidas tenha passado mais seis resoluções anti-israel.Como tem feito há décadas, a ONU mais uma vez sancionou o ódio contra um paísdecente e bom, tão pequeno no mapa do mundo quanto o Beit Chabad no mapa deMumbai.

Dois: Declarações de Chabad em reação ao assassinato e tortura do rabino de 28 anos esua esposa conclamaram a humanidade a reagir a esta maldade com atos aleatórios debondade. O mal odeia a bondade. É por isso que os terroristas atacaram um rabino deChabad e sua esposa.

{/slide} {slide=Abrindo as Portas - por Jonathan Sacks} Abrindo as Portas

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Rabino Chefe da inglaterra, Professor Jonathan SacksPelo Rabino Chefe da Inglaterra, Professor Jonathan SacksThought For The Day – 5 de dezembro de 2008 Quarta-feira a noite a comunidadejudaica londrina realizou uma homenagem às vítimas do terrorismo em Mumbai. E emmeio a lembrança de todos, com suas inúmeras e distintas crenças, falamos de duaspessoas em particular: o jovem rabino Gavriel e sua esposa Rivkah Holzberg, poissentimos uma conexão especial. Da mesma forma que agiam Avraham e Sara épocas atrás, eles também deixaramsua casa, seu local de nascimento e suas famílias para irem a uma terra distante, oferecerhospitalidade a estrangeiros, comida aos famintos e uma cama àqueles que não tinhammais nenhum lugar para onde ir. Nunca conheci pessoalmente os Holtzbergs, mas sabia que eu e eles fomos inspiradospelo mesmo homem: Rabi Menachem Mendel Schneersohn, o Rebe, um dos grandeslíderes judaicos do século vinte. Ele fez o que nenhum judeu havia feito antes; enviouemissários a todas as partes do mundo para fazer o que os Holtzbergs haviam feito: abrirsuas portas e corações a estrangeiros. Por anos me questionei o por quê. O que o fez embarcar nesta missão extraordinária? Eentão compreendi. Rebe Schneersohn, um judeu místico, acreditava na idéia de tikun[conserto], que através de nossos atos somos capazes de redimir um mundo fraturado, eresgatar fragmentos da luz divina do coração da escuridão humana. Mas ele vivenciou o Holocausto, no qual o mundo judaico da Europa Ocidental foidizimado. Como é possível redimir um mal desta magnitude? Foi então que consegui vislumbrar uma ínfima parte de sua ampla visão, do que acreditoque ele tinha em mente. Se os nazistas haviam perseguido todo e cada judeu com tantoódio, ele enviaria seus emissários a procura de cada judeu, com amor. A tragédia de Mumbai nos mostra quanto trabalho ainda temos pela frente. Quase exatamente há um ano, minha esposa Elaine e eu participamos pela primeira vezde um encontro com Dalai Lama e outros líderes religiosos, hindus, kikhs, cristãos,muçulmanos entre outros, a fim de compartilhar a sabedoria de nossas variadas tradições, e provar o custume tão lindo dos Sikhs, semelhante ao dos Holtzbergs, de promover ahospitalidade a estrangeiros. E lá em Amritsar, a cidade cujo coração é um templodourado, encontrei outras pessoas fazendo dentro de suas religiões, algo semelhante aoque o Rebe realizou na sua: propagar o amor. Estaremos todos nós errados? O terror mostra que a abertura significa vulnerabilidade?Não. O amor ainda cura, a bondade ainda redime, e o terror, que destrói outros, acabadestruindo a si próprio, enquanto a memória daqueles que ofereceram bondade aestrangeiros permanece viva para sempre. {/slide}

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