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NOME: TURMA: PROFESSOR: - darwin.com.br · Escreva qual é a função da linguagem predominante no texto e justifique ... A parada é a seguinte: eu, _____, tô muito a fim, a finzaço

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CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

NOME: _____________________________________________

TURMA: ____________________________________________

PROFESSOR: ______________________________________

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GRAMÁTICA

"O estudo é um trabalho em que somos obrigados a pôr toda a nossa vontade para realizá-lo com o maior rendimento possível."

Thomas Atkinson

1. (UNEMAT/MT)

LEMA DA TROPA

Na guerra, o general estimula seus soldados antes da grande batalha:

– Não esqueçam, ao avistar o inimigo, pensem logo no lema de nossa tropa: Ou mato ou morro.

Dito e feito: quando encontraram os inimigos, metade do batalhão correu para o mato, e o restante

para o morro.

Explique o humor do texto com base na ambiguidade das palavras.

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2. (UNEMAT/MT)

“Já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta anos ou quarenta anos. A ciência não sabe como reverter esses efeitos. A saída para a geração que quase destruiu a espaçonave Terra é adaptar-se a furacões, inundações e incêndios florestais.”

(Veja, de 21/06/2006).

Escreva qual é a função da linguagem predominante no texto e justifique.

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3. (UFMT) – Leia os textos para responder às questões de número 3 até 8.

Texto I

Noel querido,

No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu

adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não

vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de

plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao

lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé

para não assustar os convidados. Um beijo.

____________________

Seu nome

Texto II

E aí, Papai Noel, Belê?

A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini

System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de

potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da

hora, a gente troca umas ideias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim,

mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.

(VEJA, dezembro de 2003.)

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Sobre a caracterização do gênero dos textos I e II, assinale a afirmativa correta.

a) Em função do registro formal, da invocação, da identificação do requerente, o texto II é exemplo

do gênero requerimento.

b) O uso da expressão seu nome no texto I e o espaço para pôr nome no texto II sugerem que os

remetentes devam ficar no anonimato, não podem ser identificados.

c) No texto I foi estabelecida uma interação formal, distante, entre a anfitriã e Papai Noel, trazido

para o convívio diário, para a realidade presente.

d) No texto II, há relação de proximidade entre Papai Noel e o jovem, quebrada no final do texto

pelo uso do tratamento senhor.

e) O texto I apresenta características como vocativo, corpo, fechamento e assinatura, que o

identificam como carta.

4. Leia a afirmação.

Com base na afirmação acima, trace um perfil para os falantes dos textos I e II, justificando com

palavras típicas da fala de cada um deles.

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5. No texto I, há o registro da palavra “petit” que em francês significa pequeno. Que processo de

formação pode ser considerado em uma situação como a do uso da palavra petit? Dê outros exemplos

que se enquadram na mesma modalidade.

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6. Qual é a função da linguagem predominante do texto II? Justifique.

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7. No texto II, há o predomínio de que variedade da língua? Justifique com exemplos.

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8. Mesmo não sendo aceita pela norma culta, palavra “ a finzaço”, no texto II, foi criada com base na

união do radical da palavra fim mais um sufixo que denota aumentativo - aço. Essa criação da língua

oral quanto ao acréscimo da ideia de um sufixo para a criação de um novo aumentativo só não está

presente em:

a) gatésima

b) barcaça

c) chataça

d) inteligentaço

e) talentosésima

“É possível identificar as características sociais de um falante desconhecido com base em seu modo

de falar...”

(CAMACHO, 1988)

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9. Há função poética em:

Texto para as questões 10 e 11.

As cariocas Arlette, 70, e a filha, Denise, 44, começaram a correr juntas há 24 anos e acumulam 98 maratonas

Por Marcio Carrilho, do Rio de Janeiro

Elas já correram 98 maratonas nos últimos 24 anos. Arlette Amaral, 70, 38 maratonas no currículo,

e sua filha, Denise Amaral, 44, 60 maratonas, são figuras conhecidas e queridas nas corridas de rua do Rio

de Janeiro.

a)

http://www.chargeonline.com.br/

b)

http://www.chargeonline.com.br/

c) A bênção, Bahia

Vinicius de Moraes

Olorô, Bahia

Nós viemos pedir sua bênção, saravá!

Hepa hê, meu guia

Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!

Nanã Borokô fazer um Bulandê

Efó, caruru e aluá

Pimenta bastante pra fazer sofrer

Bastante mulata para amar

Fazer juntó

Meu guia, hê

Seu guia, hê

Bahia!

(...)

http://www.viniciusdemoraes.com.br/

d) 1924

Vinicius de Moraes inicia o Curso Secundário

no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.

Começa a cantar no coro do colégio, durante a

missa de domingo. Liga-se de grande amizade

a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de

Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca

Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia,

com os quais escreve o "épico" escolar, em dez

cantos, de inspiração camoniana: os

acadêmicos.

A partir daí participa sempre das festividades

escolares de encerramento do ano letivo, seja

cantando, seja atuando nas peças infantis

http://www.viniciusdemoraes.com.br/

e) Primas próximas, "Valsa sem nome" e "Samba em prelúdio" estão entre os momentos mais

românticos do CD. "Deixa" conjuga o mesmo clima com a convicção dos versos de Vinicius

("Deixa/ Ninguém vive mais do que uma vez/ Diz que sim pra não dizer talvez"). "Consolação" é

outra que segue o mesmo caminho ao unir sentimentalismo e veemência. É como se soasse na

melodia a declaração ultra-romântica que o poeta soube ver nela: "Se não houvesse o amor/

Melhor era tudo se acabar". Lema que, de certa forma, resume todo o disco.

http://www.viniciusdemoraes.com.br/

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Quem começou foi a mãe, em 1982, então com 44 anos e nenhuma experiência anterior com

atividade física. “Primeiro, eu caminhava os quatro quilômetros do trajeto casa-trabalho, depois, comecei a

correr no calçadão da praia do Leblon, bairro onde moro, intercalando uma quadra correndo com duas

caminhando, e isso sem tênis especial, pois usava uma sandália de plástico “Melissinha”, conta a mãe.

“Pouco tempo depois, ganhei um Bamba Mil Milhas. Naquele mesmo ano, fiz a minha primeira corrida de

rua, de 8 km, a tradicional e saudosa Leblon-Leme, e daí em diante não parei mais, foram mais de 15 anos

participando de corridas todos os fins de semana, às vezes até duas no mesmo dia, deve ter dado mais de

mil”, contabiliza Arlette, que possui uma coleção com mais de 300 troféus e diz que já perdeu a conta das

medalhas acumuladas neste quase um quarto de século.

“Até já tive que jogar alguns troféus fora por falta de espaço e também porque dá um trabalhão

danado ficar limpando”, completa, sempre com muito bom humor.

Sua filha única, Denise, com 19 anos em 1982, logo resolveu acompanhar os passos da mãe e

também se apaixonou pelo esporte. O pai, seu Evandro, não corre, mas é o grande incentiva a mulher e a

filha e faz o arquivo dos registros. “Ele só levanta copo, mas toda vez que sai uma notícia com a gente,

recorta e guarda”, brinca a mulher.

Denise, nos primeiros oito anos, sempre chegava depois da mãe, não importando a distância.

“Nas maratonas, ela completava até uma hora na minha frente e ficava me esperando para me ajudar

assim que eu cruzasse a linha de chegada, bem mãezona mesmo”, recorda, sem esquecer também das

gozações dos amigos corredores: “Eles gritavam ‘que vergonha, sua mãe já passou faz tempo!’”

Em 1983, as duas encararam a primeira maratona, no Rio de Janeiro, quando Arlette marcou

4h12min (seu melhor tempo é 3h37min, quando tinha 51 anos) e Denise, 5h04min.

http://revistao2.uol.com.br/mostramateria.asp?IDmateria=1109

10. Assinale a alternativa que indica a função da linguagem predominante no texto.

a) Referencial.

b) Emotiva.

c) Poética.

d) Fática.

e) Metalinguística.

11. Só não há vogal temática em:

a) Correr (subtítulo).

b) Correram (l. 1).

c) Maratonas (l. 2).

d) Filha (l. 2)

e) Figuras (l. 2).

12. Leia o texto.

Qual a sua dica para diminuir o nível de stress no dia a dia?

18 mai 2010 | por Duquian em Informe Publicitário às 14:22

Maio e Junho de 2010 foram eleitos os meses de combate ao stress.

O que você vai fazer para levar uma vida com menos estresse e mais qualidade de vida? Ficar 30

dias sem buzinar? Distribuir gentilezas? Sempre programar 60 minutos para o deslocamento entre um

compromisso externo e outro?

Várias empresas apoiam a causa.

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A Nutrimental, por exemplo, fabricante da barrinha de cereais Nutry, está criando um manifesto

que apresentará a líderes políticos e sociais com sugestões de seus consumidores para a redução do stress.

Além disso, no stressblog a promoção “Por uma vida sem stress” vai levar a melhor sugestão para o Clube

Med Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.

http://www.sedentario.org/page/2

a) Tendo em vista o assunto tratado no texto, a que leitor ele (o texto) é dirigido? Justifique sua

resposta fazendo uso de um fragmento do texto.

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b) O autor do texto deixa claro que é esperada uma atitude do leitor. Que atitude é essa? Copie os

dois trechos que deixam claro qual o propósito do texto.

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c) Releia o fragmento do texto I: “Maio e Junho de 2010 foram eleitos os meses de combate ao

stress”.

Há nele uma palavra, um substantivo, que denota o nome de uma ação. Que substantivo é esse?

Explique o processo de formação dessa palavra em nossa língua.

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Texto para a questão 13

O SENHOR DAS PALAVRAS

Millôr Fernandes

Em entrevista exclusiva, o tradutor recorda a carreira marcada pela inquietação com a linguagem e

fala sobre sua vida, o humor e a tradução.

O estrangeirismo empobrece a língua portuguesa?

De maneira nenhuma. Antigamente, tivemos palavras como porta-seios, uma coisa muito feia, que

felizmente foi substituída pelo galicismo "sutiã". Toda língua é invadida e, como mulher, fecundada.

De vez em quando a nossa leva na bunda, mas nada que, lavada, não fique novinha. Houve tempo em

que o galicismo era uma aberração. Não se podia escrever "amante", mas "amásia". Era assustador. Uma

vez, era menino, escrevi um conto em que um cara sai pela rua gritando: "Assassinato! Assassinato!"

Quiseram que eu colocasse, por respeito à língua, "assassínio", pra evitar o "galicismo"...

Os excessos, como sale, delivery ou 50% off não incomodam a você?

O estrangeirismo não me incomoda. É evidente que essa coisa pouco natural de importar outra

língua é muito Barra da Tijuca [bairro da elite carioca], é esse negócio de Estátua de Liberdade de gesso

colocada na frente da porta. Pode haver a penetração que quiser, mas é preciso fazer as coisas que nos são

naturais. Eu, por exemplo, escrevo aquilo que chega até mim, naturalmente. Devo ter sido a primeira

pessoa a escrever whisky na forma "uísque". E ficou. Uso "saite" no lugar de site, que já está consagrada. Os

portugueses usam "sítio" e é legítimo.

A língua é assim, arbitrária. Se dependesse só do meu arbítrio, aí eu faria uma moção pros órgãos

oficiais. Não há porque do Banco do Brasil usar home delivery quando poderia simplesmente fazer

"entrega em domicílio". Os órgãos oficiais brasileiros não podem fazer esse tipo de coisa.

http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=10877

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13. Tendo em vista as principais ideias apresentadas por Millôr, no texto “O senhor das palavras” e o

texto da questão 12, observe a seguinte afirmação a seguir:

“O texto ‘Qual a sua dica para diminuir o nível de stress no dia-a-dia?’ é um exemplo do mal uso dos

estrangeirismos, porque todas as palavras estrangeiras usadas por ele poderiam ter sido traduzidas sem

prejuízo de significado e sem comprometer a mensagem.”

Analise a afirmação feita, diga se ela está correta ou incorreta e justifique o ponto de vista adotado por

você. Para isso, faça uso do conceito de estrangeirismo.

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14. Assinale a alternativa cujo prefixo “sub” tem o sentido de posterioridade:

a) sublinhar

b) subsequente

c) subdesenvolvido

d) subalterno

e) submisso

15. Na tira a seguir, o personagem da esquerda está indignado com o fato de a filha dele estar

namorando um homem bem mais velho do que ela.

a) A fala do namorado confirma ou contradiz a hipótese do pai da jovem? Justifique.

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b) A que tipo de variedade linguística o autor da tirinha recorre para criar o humor?

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16. Leia a manchete abaixo para responder à questão.

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Explique o erro cometido na manchete (relativo ao termo secretárias) com base em seus

conhecimentos sobre acentuação de palavras em língua portuguesa.

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17. Leia a charge.

Escreva outras palavras que, assim como a regra a qual se encaixa a palavra “mocréia”, perderam o

acento devido ao novo acordo ortográfico.

18. Com base no que foi exposto na questão anterior, não devemos mais acentuar também a palavra

“heroico”, pois além do “ei”, não acentuamos também os ditongos abertos “oi” nas paroxítonas.

Explique por que então continuamos a acentuar a palavra “herói”?

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19. (EAFA/RS) Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo da

palavra “família”:

a) Rússia, Arábia, Indonésia, Islândia

b) Rússia, Japão, Nova Zelândia, Arábia

c) Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Suíça

d) Suécia, Suíça, sanduíche, fácil

e) Canadá, países, Suécia, Rússia

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LITERATURA

1. Leia com atenção o texto que segue abaixo:

Rosa de Hiroxima

Vinícius de Moraes

Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroxima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida

A rosa com cirrose

A anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.

a) Muitos são os textos jornalísticos e históricos que ao longo dos anos abordaram a tragédia

ocorrida em 06 de agosto de 1945, em Hiroshima, quando uma bomba atômica destruiu a cidade

e deixou para as futuras gerações suas consequências. Desta forma, explique por que o poema de

Vinícius de Moraes se classifica como literário e por que os textos de caráter jornalístico ou

histórico podem ser considerados não-literários.

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b) Transcreva do poema um trecho que comprove o uso de linguagem metafórica.

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c) Com base no contexto a que se refere o poema, o que sugerem os versos “A rosa hereditária/A

rosa radioativa /Estúpida e inválida”?

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Texto para a questão de número 2:

Saudade de Manuel Bandeira

Não foste apenas um segredo

De poesia e de emoção

Foste uma estrela em meu degredo

Poeta, pai! áspero irmão.

Não me abraçaste só no peito

Puseste a mão na minha mão

Eu, pequenino – tu, eleito

Poeta! pai, áspero irmão.

Lúcido, alto e ascético amigo

De triste e claro coração

Que sonhas tanto a sós contigo

Poeta, pai, áspero irmão?

(Vinícius de Moraes)

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2. Explique qual o sentimento do eu lírico em relação ao poeta Manuel Bandeira. Justifique sua resposta

com passagens do texto.

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Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, para responder as questões 3 e 4:

RONDÓ DOS CAVALINHOS

Os cavalinhos correndo.

E nós, cavalões, comendo...

Tua beleza, Esmeralda,

Acabou me enlouquecendo.

Os cavalinhos correndo,

E, nós, cavalões, comendo...

O sol tão claro lá fora,

E em minh'alma - anoitecendo!

Os cavalinhos correndo,

E nós, cavalões, comendo...

Alfonso Reyes partindo,

E tanta gente ficando...

Os cavalinhos correndo,

E nós, cavalões, comendo...

A Itália falando grosso,

A Europa se avacalhando...

Os cavalinhos correndo,

E nós, cavalões, comendo...

O Brasil politicando,

Nossa! A poesia morrendo...

O sol tão claro lá fora,

O sol tão claro, Esmeralda,

E em minh'alma - anoitecendo!

(Manuel Bandeira)

3. Pode-se falar que o texto acima apresenta subjetividade? Justifique sua resposta com uma passagem

do texto.

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4. Transcreva do texto um verso que comprove o uso conotativo da linguagem.

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Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda ao que se pede.

Amar

Que pode uma criatura senão,

entre criaturas, amar?

amar e esquecer,

amar e malamar,

amar, desamar, amar?

sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,

sozinho, em rotação universal, senão

rodar também, e amar?

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amar o que o mar traz à praia,

o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,

é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,

o que é entrega ou adoração expectante,

e amar o inóspito, o cru,

um vaso sem flor, um chão de ferro,

e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave

de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,

distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,

doação ilimitada a uma completa ingratidão,

e na concha vazia do amor a procura medrosa,

paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa

amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

5. De que trata o poema de Drummond? Explique com suas palavras.

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6. Explique por meio de três argumentos o motivo de esse texto ser considerado literário.

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7. A que gênero literário pertence o poema? Justifique por meio de dois argumentos. (1,0)

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8. Releia a primeira estrofe do poema. Identifique e explique uma figura de linguagem presente nos

versos: “amar e esquecer / amar e malamar / amar, desamar, amar?”.

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9. A respeito dos quadrinhos assinale a alternativa correta:

a) Para as personagens as conversas literárias devem ser claramente informativas.

b) O uso da sonoridade caracteriza, para as personagens, a conversa literária.

c) Segundo uma das personagens, a conversa literária é aprendizado escolar negativo.

d) O diálogo das personagens não tem nenhuma intenção de causar sonoridade.

e) Para as personagens o que vale na conversa literária é seu conteúdo e nada mais.

10. Observe a tirinha a seguir:

Considerando a tirinha e os conhecimentos sobre as características dos textos literários, assinale a

alternativa INCORRETA.

a) A tirinha tem por base o diálogo entre dois personagens. Tal recurso (personagens e diálogos)

também é empregado pelos gêneros literários narrativo e dramático.

b) Segundo afirma Calvin, seu avô achava os quadrinhos de antigamente melhores, dentre outros

fatores, pelo fato de eles serem maiores.

c) A atitude do avô do menino com relação às tirinhas de hoje é crítica e séria, revelando que

atualmente não há espaço para contar uma história decente.

d) O destino do avô do menino: o asilo, e sua postura séria diante das tirinhas e suas histórias, revela

o uso de uma conhecida figura de linguagem: a ironia.

e) Na visão do menino seu avô é louco e, por isso, deve ser encaminhado a um asilo, uma vez que

não sabe nada sobre a realidade.

11. Crie frases empregando as seguintes figuras de linguagem:

a) Eufemismo: ________________________________________________________

b) Antítese: __________________________________________________________

c) Comparação: _______________________________________________________

d) Metonímia: ________________________________________________________

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12. Complete a tabela com as características estruturais e semânticas de cada um dos gêneros literários.

Gêneros Épico Narrativo Dramático Lírico

Estrutura

Objetivo

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PRODUÇÃO DE TEXTO

RELATO PESSOAL

Sempre compartilhamos com nossos amigos, familiares e colegas de classe, as experiências do

cotidiano. Geralmente, quando algo de novo nos acontece, mal esperamos o momento certo de relatar

tudo o que ocorreu, não é verdade? Trata-se de algo tão rotineiro e natural, que nem nos damos conta de

seus muitos aspectos.

Pois bem, obviamente que estamos nos referindo à fala. Já quando se trata da escrita, estudos

anteriores nos permitiram conhecer os diferentes gêneros textuais, ou seja, aqueles que se referem às várias

situações de comunicação que revelam de maneira específica o que pretendemos dizer, ou seja, um e-mail,

uma reportagem, uma fábula, entre muitas outras. Você se lembra que cada um destes possui

características próprias, não é verdade?

Desta forma, conheceremos agora mais um gênero – o relato pessoal. Ele possui os mesmos

elementos do texto narrativo, pois contém personagens, o fato acontece em um determinado lugar, num

determinado momento e, sem dúvida, é narrado por alguém. Assim sendo, qualquer pessoa pode revelar

fatos de sua vida, permitindo assim que todos possam conhecê-los.

Mas resta-nos ainda conhecer outros aspectos, como por exemplo, o uso dos tempos verbais, uma

vez que eles geralmente são expressos no tempo passado, por se tratar de algo que já aconteceu. E quanto

à linguagem? Ela costuma ser adequada aos diferentes tipos de leitores que existem, ou seja, para o leitor

jovem, para aquele que possui um conhecimento maior, entre outros.

Há alguns relatos que depois se transformam em documentos históricos, os quais podem ser

publicados por jornais, revistas, livros, sites, etc., funcionando, portanto, como fontes de pesquisa, de modo

a servir de aprendizado para muitas pessoas.

(http://www.escolakids.com/o-relato-pessoal.htm)

Texto 1

Jamais me esquecerei daquele lugar estranho que tive de ficar em virtude de meu carro ter quebrado

em plena viagem. Sim. Muitos hão de pensar que é invenção minha, mas não é. Veja: era quase meia

noite quando meu carro deu uma pane. Eu estava indo para uma fazenda buscar uma mercadoria.

Fiquei desesperado e mais ainda porque começou a chover. Bem, resolvi ficar dentro do carro e

aguardar o dia amanhecer. Depois de uma hora, comecei a pegar no sono. De repente, ouvi um

barulho que em virtude do sono parecia algo bem longe. Porém, o barulho foi ficando maior, maior,

maior, até que ao olhar para o vidro, vi um vulto estranho batendo incessantemente...

Dê continuidade a esse relato, enfocando os fatos, as emoções, o clímax e um desfecho

surpreendente.

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CARTA PESSOAL

A linguagem varia de acordo com o nível de

intimidade entre remetente e destinatário

Falar sobre o uso recorrente deste gênero textual,

aqui representado pela carta, parece um tanto quanto

retrógrado, posto que os recursos tecnológicos

proporcionaram mudanças significativas no modo de ser e

agir de grande parte das pessoas.

Tempos atrás, a carta e o telegrama eram os únicos

meios de comunicação escrita. Atualmente, a tecnologia

permite que as pessoas, mesmo residindo em lugares

distintos, interajam pelos inúmeros sites de relacionamento,

dialogando em tempo real, como se estivessem frente a frente.

Entretanto, torna-se essencial mencionarmos que a “era digital”, por motivos socioeconômicos,

não atingiu toda a população. Há, portanto, quem ainda faça uso da carta para se corresponder com

amigos e familiares que se encontram fora do convívio diário. Sem contar que, a carta, por se classificar

dentre os inúmeros gêneros com os quais compartilhamos no nosso dia a dia, está entre os conteúdos

relacionados aos diversos processos avaliativos, ora representados pelos exames de vestibulares e

concursos públicos.

Assim sendo, ela se classifica como um gênero textual especificamente utilizado na comunicação

entre pessoas que mantêm um vínculo de relacionamento, cuja finalidade discursiva pode pautar-se por

objetivos diversos – fazer um convite, atribuir agradecimentos, trocar notícias entre os interlocutores

envolvidos, relatar sobre um passeio, dentre outros.

Quanto aos aspectos de natureza linguística, a carta pessoal, assim como bem retrata a própria

nomenclatura, se difere das demais correspondências em que prevalece um certo tecnicismo mediante

regras pré-estabelecidas, como por exemplo, a carta argumentativa, a de apresentação e as demais

correspondências oficiais.

Tal divergência se refere ao predomínio de uma linguagem, que varia de acordo com o grau de

intimidade entre o remetente e o destinatário, podendo prevalecer tanto o padrão formal quanto o

coloquialismo. De modo a efetivarmos nossos conhecimentos acerca das particularidades inerentes ao

gênero em questão, atentemo-nos para os seguintes elementos:

* O local e a data – Geralmente compõem as partes iniciais, se encontrando posicionados à

esquerda da folha;

G:\2014\Pedagógico\Documentos\Exercicios\Est_Comp_Rec_Parcial\1ª Série\Português.doc 16

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

* O vocativo – Como se trata de uma comunicação relacionada a um assunto livre, poderá haver o

emprego de alguns termos coloquiais, até mesmo gírias ou que denotem uma intimidade maior entre

os interlocutores, tais como: Querida amiga; brother, caríssimo companheiro, etc. O vocativo pode ser

seguido de dois pontos, vírgula ou não conter nenhum sinal de pontuação;

* O texto – Trata-se do discurso propriamente dito, sendo desenvolvido de acordo com a finalidade

a qual o remetente se propõe;

* A despedida e a assinatura – Como dito anteriormente, dependendo do grau de intimidade

estabelecido pela convivência, a despedida tende a variar, podendo ser formal ou mais cortês, com

vista a retratar uma certa afetividade.

Quanto à assinatura, constará apenas o nome do remetente, sem atribuição ao sobrenome, algo bem

simples, sem resquícios de formalidades. Se for para testes de vestibulares ou concursos, solicita-se ao candidato que o mesmo use suas iniciais.

PROPOSTA DE PRODUÇÃO

E AÍ, VOCÊ JÁ FEZ INTERCÂMBIO?

Eu não apesar de sempre ter tido vontade de fazer. Atualmente temos três tipos de intercâmbios disponíveis:

trabalho, estudo e turismo. Acho que o intercâmbio que mais nos

motiva é aquele da época da adolescência, onde você tem energia e

pique para encarar qualquer coisa, tem gosto pelo novo e nenhum

medo de encarar os novos desafios. No entanto, eu comecei a

trabalhar cedo com 16 anos, o salário mal dava para pagar a

faculdade e meus pais não tinham condições financeiras de “me

mandar para o exterior”. O tempo foi passando e a idade foi

chegando, mas nada conseguiu fazer aquela vontade de fazer

intercâmbio passar. Acredito que fazer intercâmbio é a melhor forma de você poder entrar em contato com

a cultura do local, uma verdadeira imersão. Tenho muita vontade de fazer o intercâmbio de turismo para

visitar locais como a África ou Índia. Lembro até hoje de um programa de intercâmbio onde você podia

passar um determinado tempo em um parque ecológico na África tendo a possibilidade de estudar inglês e

ficar em contato com os animais e cultura local ao mesmo tempo.

O intercâmbio me parece ser uma forma de você se desligar totalmente da sua vida atual e ficar

disponível para conhecer novas formas de fazer, novas amizades, novas formas de aprender e o melhor de

tudo, uma ótima oportunidade para estar em contato consigo mesmo e crescer como pessoa.

Certamente se tiver filhos adolescentes estará nos meus planos que estes passem ao menos um

mês em algum país. É uma forma do adolescente amadurecer mais rápido e criar responsabilidades, além

de que uma experiência dessas marca uma vida toda. Sempre vejo as fotos de amigos meus que puderam

fazer intercâmbio. Lugares maravilhosos e muitos amigos de vários lugares aparecem ilustrando cada

retrato. Cada sorriso traz uma experiência única.

Ao contrário do que muitos acreditam, não é necessário juntar dinheiro na poupança durante um

longo tempo para poder proporcionar essa experiência a um filho. Hoje as coisas estão mais acessíveis

para os brasileiros e se consegue ótimas oportunidades de pacotes com parcelamentos em até 12 vezes. E

não vale só pensar nos filhos, hoje o intercâmbio também é um programa adequado para adultos que

querem diversão, estudos ou trabalho e até mesmo para as pessoas que estão na terceira idade.

Hoje como empresária vejo que posso fazer intercâmbios por três motivos:

- Aperfeiçoar os estudos de língua estrangeira, no meu caso o inglês;

- Melhorar como pessoa através do contato com outras culturas;

- Buscar inspiração no exterior para novas soluções para meu negócio.

Gostaria de ressaltar o quão interessante é esse terceiro ponto. Os empresários mais bem

sucedidos do Brasil viajam constantemente para o exterior em busca de novas inspirações para seus

G:\2014\Pedagógico\Documentos\Exercicios\Est_Comp_Rec_Parcial\1ª Série\Português.doc 17

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negócios. Apesar do Brasil estar melhorando economicamente este ainda é um país em desenvolvimento,

portanto trazer novas soluções já encontradas em países desenvolvidos pode ser uma ótima oportunidade

de negócio. Além disso é sempre bom abrir novas portas. Muitos empresários acreditam que só se viaja

para o exterior se existe realmente essa necessidade, porém deveria ser o contrário, ou seja, deveria viajar

para o exterior para criar novas necessidades, seja para implantar um novo processo na empresa, um novo

produto ou então abrir um novo nicho de mercado.

Em suma, hoje tem intercâmbio para todos os gostos. Para quem quer trabalhar, para quem quer

estudar, para quem quer apenas se divertir. Tem pacotes com duração mínima em média de um mês e até

pacotes com durações maiores (dependendo da regra de cada país). Tem intercâmbio para todas as

idades, gostos e bolsos.

Para quem trabalha e estuda vale pegar o tempo das férias e para quem tem empresa vale

aproveitar as sazonalidades de baixa da empresa e conhecer novos horizontes. Certamente a pessoa só

precisa se programar, pois os intercâmbios estão cada vez mais acessíveis a todos.

E você? Já fez intercâmbio? Pretende fazer? Qual a utilidade do intercâmbio para você?

Compartilhe sua experiência.

Escreva uma carta pessoal a um amigo que já tenha feito um intercâmbio solicitando a ele que lhe

informe sobre a experiência que viveu e diga-lhe, também, sobre os receios e preocupações que você

gostaria que fossem sanados.

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