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NOME: _____________________________________________
TURMA: ____________________________________________
PROFESSOR: ______________________________________
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GRAMÁTICA
"O estudo é um trabalho em que somos obrigados a pôr toda a nossa vontade para realizá-lo com o maior rendimento possível."
Thomas Atkinson
1. (UNEMAT/MT)
LEMA DA TROPA
Na guerra, o general estimula seus soldados antes da grande batalha:
– Não esqueçam, ao avistar o inimigo, pensem logo no lema de nossa tropa: Ou mato ou morro.
Dito e feito: quando encontraram os inimigos, metade do batalhão correu para o mato, e o restante
para o morro.
Explique o humor do texto com base na ambiguidade das palavras.
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2. (UNEMAT/MT)
“Já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta anos ou quarenta anos. A ciência não sabe como reverter esses efeitos. A saída para a geração que quase destruiu a espaçonave Terra é adaptar-se a furacões, inundações e incêndios florestais.”
(Veja, de 21/06/2006).
Escreva qual é a função da linguagem predominante no texto e justifique.
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3. (UFMT) – Leia os textos para responder às questões de número 3 até 8.
Texto I
Noel querido,
No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu
adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não
vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de
plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao
lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé
para não assustar os convidados. Um beijo.
____________________
Seu nome
Texto II
E aí, Papai Noel, Belê?
A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini
System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de
potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da
hora, a gente troca umas ideias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim,
mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.
(VEJA, dezembro de 2003.)
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Sobre a caracterização do gênero dos textos I e II, assinale a afirmativa correta.
a) Em função do registro formal, da invocação, da identificação do requerente, o texto II é exemplo
do gênero requerimento.
b) O uso da expressão seu nome no texto I e o espaço para pôr nome no texto II sugerem que os
remetentes devam ficar no anonimato, não podem ser identificados.
c) No texto I foi estabelecida uma interação formal, distante, entre a anfitriã e Papai Noel, trazido
para o convívio diário, para a realidade presente.
d) No texto II, há relação de proximidade entre Papai Noel e o jovem, quebrada no final do texto
pelo uso do tratamento senhor.
e) O texto I apresenta características como vocativo, corpo, fechamento e assinatura, que o
identificam como carta.
4. Leia a afirmação.
Com base na afirmação acima, trace um perfil para os falantes dos textos I e II, justificando com
palavras típicas da fala de cada um deles.
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5. No texto I, há o registro da palavra “petit” que em francês significa pequeno. Que processo de
formação pode ser considerado em uma situação como a do uso da palavra petit? Dê outros exemplos
que se enquadram na mesma modalidade.
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6. Qual é a função da linguagem predominante do texto II? Justifique.
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7. No texto II, há o predomínio de que variedade da língua? Justifique com exemplos.
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8. Mesmo não sendo aceita pela norma culta, palavra “ a finzaço”, no texto II, foi criada com base na
união do radical da palavra fim mais um sufixo que denota aumentativo - aço. Essa criação da língua
oral quanto ao acréscimo da ideia de um sufixo para a criação de um novo aumentativo só não está
presente em:
a) gatésima
b) barcaça
c) chataça
d) inteligentaço
e) talentosésima
“É possível identificar as características sociais de um falante desconhecido com base em seu modo
de falar...”
(CAMACHO, 1988)
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9. Há função poética em:
Texto para as questões 10 e 11.
As cariocas Arlette, 70, e a filha, Denise, 44, começaram a correr juntas há 24 anos e acumulam 98 maratonas
Por Marcio Carrilho, do Rio de Janeiro
Elas já correram 98 maratonas nos últimos 24 anos. Arlette Amaral, 70, 38 maratonas no currículo,
e sua filha, Denise Amaral, 44, 60 maratonas, são figuras conhecidas e queridas nas corridas de rua do Rio
de Janeiro.
a)
http://www.chargeonline.com.br/
b)
http://www.chargeonline.com.br/
c) A bênção, Bahia
Vinicius de Moraes
Olorô, Bahia
Nós viemos pedir sua bênção, saravá!
Hepa hê, meu guia
Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!
Nanã Borokô fazer um Bulandê
Efó, caruru e aluá
Pimenta bastante pra fazer sofrer
Bastante mulata para amar
Fazer juntó
Meu guia, hê
Seu guia, hê
Bahia!
(...)
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
d) 1924
Vinicius de Moraes inicia o Curso Secundário
no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio, durante a
missa de domingo. Liga-se de grande amizade
a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de
Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca
Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia,
com os quais escreve o "épico" escolar, em dez
cantos, de inspiração camoniana: os
acadêmicos.
A partir daí participa sempre das festividades
escolares de encerramento do ano letivo, seja
cantando, seja atuando nas peças infantis
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
e) Primas próximas, "Valsa sem nome" e "Samba em prelúdio" estão entre os momentos mais
românticos do CD. "Deixa" conjuga o mesmo clima com a convicção dos versos de Vinicius
("Deixa/ Ninguém vive mais do que uma vez/ Diz que sim pra não dizer talvez"). "Consolação" é
outra que segue o mesmo caminho ao unir sentimentalismo e veemência. É como se soasse na
melodia a declaração ultra-romântica que o poeta soube ver nela: "Se não houvesse o amor/
Melhor era tudo se acabar". Lema que, de certa forma, resume todo o disco.
http://www.viniciusdemoraes.com.br/
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Quem começou foi a mãe, em 1982, então com 44 anos e nenhuma experiência anterior com
atividade física. “Primeiro, eu caminhava os quatro quilômetros do trajeto casa-trabalho, depois, comecei a
correr no calçadão da praia do Leblon, bairro onde moro, intercalando uma quadra correndo com duas
caminhando, e isso sem tênis especial, pois usava uma sandália de plástico “Melissinha”, conta a mãe.
“Pouco tempo depois, ganhei um Bamba Mil Milhas. Naquele mesmo ano, fiz a minha primeira corrida de
rua, de 8 km, a tradicional e saudosa Leblon-Leme, e daí em diante não parei mais, foram mais de 15 anos
participando de corridas todos os fins de semana, às vezes até duas no mesmo dia, deve ter dado mais de
mil”, contabiliza Arlette, que possui uma coleção com mais de 300 troféus e diz que já perdeu a conta das
medalhas acumuladas neste quase um quarto de século.
“Até já tive que jogar alguns troféus fora por falta de espaço e também porque dá um trabalhão
danado ficar limpando”, completa, sempre com muito bom humor.
Sua filha única, Denise, com 19 anos em 1982, logo resolveu acompanhar os passos da mãe e
também se apaixonou pelo esporte. O pai, seu Evandro, não corre, mas é o grande incentiva a mulher e a
filha e faz o arquivo dos registros. “Ele só levanta copo, mas toda vez que sai uma notícia com a gente,
recorta e guarda”, brinca a mulher.
Denise, nos primeiros oito anos, sempre chegava depois da mãe, não importando a distância.
“Nas maratonas, ela completava até uma hora na minha frente e ficava me esperando para me ajudar
assim que eu cruzasse a linha de chegada, bem mãezona mesmo”, recorda, sem esquecer também das
gozações dos amigos corredores: “Eles gritavam ‘que vergonha, sua mãe já passou faz tempo!’”
Em 1983, as duas encararam a primeira maratona, no Rio de Janeiro, quando Arlette marcou
4h12min (seu melhor tempo é 3h37min, quando tinha 51 anos) e Denise, 5h04min.
http://revistao2.uol.com.br/mostramateria.asp?IDmateria=1109
10. Assinale a alternativa que indica a função da linguagem predominante no texto.
a) Referencial.
b) Emotiva.
c) Poética.
d) Fática.
e) Metalinguística.
11. Só não há vogal temática em:
a) Correr (subtítulo).
b) Correram (l. 1).
c) Maratonas (l. 2).
d) Filha (l. 2)
e) Figuras (l. 2).
12. Leia o texto.
Qual a sua dica para diminuir o nível de stress no dia a dia?
18 mai 2010 | por Duquian em Informe Publicitário às 14:22
Maio e Junho de 2010 foram eleitos os meses de combate ao stress.
O que você vai fazer para levar uma vida com menos estresse e mais qualidade de vida? Ficar 30
dias sem buzinar? Distribuir gentilezas? Sempre programar 60 minutos para o deslocamento entre um
compromisso externo e outro?
Várias empresas apoiam a causa.
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A Nutrimental, por exemplo, fabricante da barrinha de cereais Nutry, está criando um manifesto
que apresentará a líderes políticos e sociais com sugestões de seus consumidores para a redução do stress.
Além disso, no stressblog a promoção “Por uma vida sem stress” vai levar a melhor sugestão para o Clube
Med Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.
http://www.sedentario.org/page/2
a) Tendo em vista o assunto tratado no texto, a que leitor ele (o texto) é dirigido? Justifique sua
resposta fazendo uso de um fragmento do texto.
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b) O autor do texto deixa claro que é esperada uma atitude do leitor. Que atitude é essa? Copie os
dois trechos que deixam claro qual o propósito do texto.
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c) Releia o fragmento do texto I: “Maio e Junho de 2010 foram eleitos os meses de combate ao
stress”.
Há nele uma palavra, um substantivo, que denota o nome de uma ação. Que substantivo é esse?
Explique o processo de formação dessa palavra em nossa língua.
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Texto para a questão 13
O SENHOR DAS PALAVRAS
Millôr Fernandes
Em entrevista exclusiva, o tradutor recorda a carreira marcada pela inquietação com a linguagem e
fala sobre sua vida, o humor e a tradução.
O estrangeirismo empobrece a língua portuguesa?
De maneira nenhuma. Antigamente, tivemos palavras como porta-seios, uma coisa muito feia, que
felizmente foi substituída pelo galicismo "sutiã". Toda língua é invadida e, como mulher, fecundada.
De vez em quando a nossa leva na bunda, mas nada que, lavada, não fique novinha. Houve tempo em
que o galicismo era uma aberração. Não se podia escrever "amante", mas "amásia". Era assustador. Uma
vez, era menino, escrevi um conto em que um cara sai pela rua gritando: "Assassinato! Assassinato!"
Quiseram que eu colocasse, por respeito à língua, "assassínio", pra evitar o "galicismo"...
Os excessos, como sale, delivery ou 50% off não incomodam a você?
O estrangeirismo não me incomoda. É evidente que essa coisa pouco natural de importar outra
língua é muito Barra da Tijuca [bairro da elite carioca], é esse negócio de Estátua de Liberdade de gesso
colocada na frente da porta. Pode haver a penetração que quiser, mas é preciso fazer as coisas que nos são
naturais. Eu, por exemplo, escrevo aquilo que chega até mim, naturalmente. Devo ter sido a primeira
pessoa a escrever whisky na forma "uísque". E ficou. Uso "saite" no lugar de site, que já está consagrada. Os
portugueses usam "sítio" e é legítimo.
A língua é assim, arbitrária. Se dependesse só do meu arbítrio, aí eu faria uma moção pros órgãos
oficiais. Não há porque do Banco do Brasil usar home delivery quando poderia simplesmente fazer
"entrega em domicílio". Os órgãos oficiais brasileiros não podem fazer esse tipo de coisa.
http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=10877
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13. Tendo em vista as principais ideias apresentadas por Millôr, no texto “O senhor das palavras” e o
texto da questão 12, observe a seguinte afirmação a seguir:
“O texto ‘Qual a sua dica para diminuir o nível de stress no dia-a-dia?’ é um exemplo do mal uso dos
estrangeirismos, porque todas as palavras estrangeiras usadas por ele poderiam ter sido traduzidas sem
prejuízo de significado e sem comprometer a mensagem.”
Analise a afirmação feita, diga se ela está correta ou incorreta e justifique o ponto de vista adotado por
você. Para isso, faça uso do conceito de estrangeirismo.
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14. Assinale a alternativa cujo prefixo “sub” tem o sentido de posterioridade:
a) sublinhar
b) subsequente
c) subdesenvolvido
d) subalterno
e) submisso
15. Na tira a seguir, o personagem da esquerda está indignado com o fato de a filha dele estar
namorando um homem bem mais velho do que ela.
a) A fala do namorado confirma ou contradiz a hipótese do pai da jovem? Justifique.
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b) A que tipo de variedade linguística o autor da tirinha recorre para criar o humor?
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16. Leia a manchete abaixo para responder à questão.
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Explique o erro cometido na manchete (relativo ao termo secretárias) com base em seus
conhecimentos sobre acentuação de palavras em língua portuguesa.
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17. Leia a charge.
Escreva outras palavras que, assim como a regra a qual se encaixa a palavra “mocréia”, perderam o
acento devido ao novo acordo ortográfico.
18. Com base no que foi exposto na questão anterior, não devemos mais acentuar também a palavra
“heroico”, pois além do “ei”, não acentuamos também os ditongos abertos “oi” nas paroxítonas.
Explique por que então continuamos a acentuar a palavra “herói”?
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19. (EAFA/RS) Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo da
palavra “família”:
a) Rússia, Arábia, Indonésia, Islândia
b) Rússia, Japão, Nova Zelândia, Arábia
c) Islândia, Suécia, Nova Zelândia, Suíça
d) Suécia, Suíça, sanduíche, fácil
e) Canadá, países, Suécia, Rússia
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LITERATURA
1. Leia com atenção o texto que segue abaixo:
Rosa de Hiroxima
Vinícius de Moraes
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
a) Muitos são os textos jornalísticos e históricos que ao longo dos anos abordaram a tragédia
ocorrida em 06 de agosto de 1945, em Hiroshima, quando uma bomba atômica destruiu a cidade
e deixou para as futuras gerações suas consequências. Desta forma, explique por que o poema de
Vinícius de Moraes se classifica como literário e por que os textos de caráter jornalístico ou
histórico podem ser considerados não-literários.
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b) Transcreva do poema um trecho que comprove o uso de linguagem metafórica.
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c) Com base no contexto a que se refere o poema, o que sugerem os versos “A rosa hereditária/A
rosa radioativa /Estúpida e inválida”?
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Texto para a questão de número 2:
Saudade de Manuel Bandeira
Não foste apenas um segredo
De poesia e de emoção
Foste uma estrela em meu degredo
Poeta, pai! áspero irmão.
Não me abraçaste só no peito
Puseste a mão na minha mão
Eu, pequenino – tu, eleito
Poeta! pai, áspero irmão.
Lúcido, alto e ascético amigo
De triste e claro coração
Que sonhas tanto a sós contigo
Poeta, pai, áspero irmão?
(Vinícius de Moraes)
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2. Explique qual o sentimento do eu lírico em relação ao poeta Manuel Bandeira. Justifique sua resposta
com passagens do texto.
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Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, para responder as questões 3 e 4:
RONDÓ DOS CAVALINHOS
Os cavalinhos correndo.
E nós, cavalões, comendo...
Tua beleza, Esmeralda,
Acabou me enlouquecendo.
Os cavalinhos correndo,
E, nós, cavalões, comendo...
O sol tão claro lá fora,
E em minh'alma - anoitecendo!
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
Alfonso Reyes partindo,
E tanta gente ficando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
A Itália falando grosso,
A Europa se avacalhando...
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo...
O Brasil politicando,
Nossa! A poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minh'alma - anoitecendo!
(Manuel Bandeira)
3. Pode-se falar que o texto acima apresenta subjetividade? Justifique sua resposta com uma passagem
do texto.
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4. Transcreva do texto um verso que comprove o uso conotativo da linguagem.
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Leia o poema a seguir, de Carlos Drummond de Andrade, e responda ao que se pede.
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
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amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
5. De que trata o poema de Drummond? Explique com suas palavras.
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6. Explique por meio de três argumentos o motivo de esse texto ser considerado literário.
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7. A que gênero literário pertence o poema? Justifique por meio de dois argumentos. (1,0)
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8. Releia a primeira estrofe do poema. Identifique e explique uma figura de linguagem presente nos
versos: “amar e esquecer / amar e malamar / amar, desamar, amar?”.
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9. A respeito dos quadrinhos assinale a alternativa correta:
a) Para as personagens as conversas literárias devem ser claramente informativas.
b) O uso da sonoridade caracteriza, para as personagens, a conversa literária.
c) Segundo uma das personagens, a conversa literária é aprendizado escolar negativo.
d) O diálogo das personagens não tem nenhuma intenção de causar sonoridade.
e) Para as personagens o que vale na conversa literária é seu conteúdo e nada mais.
10. Observe a tirinha a seguir:
Considerando a tirinha e os conhecimentos sobre as características dos textos literários, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) A tirinha tem por base o diálogo entre dois personagens. Tal recurso (personagens e diálogos)
também é empregado pelos gêneros literários narrativo e dramático.
b) Segundo afirma Calvin, seu avô achava os quadrinhos de antigamente melhores, dentre outros
fatores, pelo fato de eles serem maiores.
c) A atitude do avô do menino com relação às tirinhas de hoje é crítica e séria, revelando que
atualmente não há espaço para contar uma história decente.
d) O destino do avô do menino: o asilo, e sua postura séria diante das tirinhas e suas histórias, revela
o uso de uma conhecida figura de linguagem: a ironia.
e) Na visão do menino seu avô é louco e, por isso, deve ser encaminhado a um asilo, uma vez que
não sabe nada sobre a realidade.
11. Crie frases empregando as seguintes figuras de linguagem:
a) Eufemismo: ________________________________________________________
b) Antítese: __________________________________________________________
c) Comparação: _______________________________________________________
d) Metonímia: ________________________________________________________
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12. Complete a tabela com as características estruturais e semânticas de cada um dos gêneros literários.
Gêneros Épico Narrativo Dramático Lírico
Estrutura
Objetivo
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PRODUÇÃO DE TEXTO
RELATO PESSOAL
Sempre compartilhamos com nossos amigos, familiares e colegas de classe, as experiências do
cotidiano. Geralmente, quando algo de novo nos acontece, mal esperamos o momento certo de relatar
tudo o que ocorreu, não é verdade? Trata-se de algo tão rotineiro e natural, que nem nos damos conta de
seus muitos aspectos.
Pois bem, obviamente que estamos nos referindo à fala. Já quando se trata da escrita, estudos
anteriores nos permitiram conhecer os diferentes gêneros textuais, ou seja, aqueles que se referem às várias
situações de comunicação que revelam de maneira específica o que pretendemos dizer, ou seja, um e-mail,
uma reportagem, uma fábula, entre muitas outras. Você se lembra que cada um destes possui
características próprias, não é verdade?
Desta forma, conheceremos agora mais um gênero – o relato pessoal. Ele possui os mesmos
elementos do texto narrativo, pois contém personagens, o fato acontece em um determinado lugar, num
determinado momento e, sem dúvida, é narrado por alguém. Assim sendo, qualquer pessoa pode revelar
fatos de sua vida, permitindo assim que todos possam conhecê-los.
Mas resta-nos ainda conhecer outros aspectos, como por exemplo, o uso dos tempos verbais, uma
vez que eles geralmente são expressos no tempo passado, por se tratar de algo que já aconteceu. E quanto
à linguagem? Ela costuma ser adequada aos diferentes tipos de leitores que existem, ou seja, para o leitor
jovem, para aquele que possui um conhecimento maior, entre outros.
Há alguns relatos que depois se transformam em documentos históricos, os quais podem ser
publicados por jornais, revistas, livros, sites, etc., funcionando, portanto, como fontes de pesquisa, de modo
a servir de aprendizado para muitas pessoas.
(http://www.escolakids.com/o-relato-pessoal.htm)
Texto 1
Jamais me esquecerei daquele lugar estranho que tive de ficar em virtude de meu carro ter quebrado
em plena viagem. Sim. Muitos hão de pensar que é invenção minha, mas não é. Veja: era quase meia
noite quando meu carro deu uma pane. Eu estava indo para uma fazenda buscar uma mercadoria.
Fiquei desesperado e mais ainda porque começou a chover. Bem, resolvi ficar dentro do carro e
aguardar o dia amanhecer. Depois de uma hora, comecei a pegar no sono. De repente, ouvi um
barulho que em virtude do sono parecia algo bem longe. Porém, o barulho foi ficando maior, maior,
maior, até que ao olhar para o vidro, vi um vulto estranho batendo incessantemente...
Dê continuidade a esse relato, enfocando os fatos, as emoções, o clímax e um desfecho
surpreendente.
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CARTA PESSOAL
A linguagem varia de acordo com o nível de
intimidade entre remetente e destinatário
Falar sobre o uso recorrente deste gênero textual,
aqui representado pela carta, parece um tanto quanto
retrógrado, posto que os recursos tecnológicos
proporcionaram mudanças significativas no modo de ser e
agir de grande parte das pessoas.
Tempos atrás, a carta e o telegrama eram os únicos
meios de comunicação escrita. Atualmente, a tecnologia
permite que as pessoas, mesmo residindo em lugares
distintos, interajam pelos inúmeros sites de relacionamento,
dialogando em tempo real, como se estivessem frente a frente.
Entretanto, torna-se essencial mencionarmos que a “era digital”, por motivos socioeconômicos,
não atingiu toda a população. Há, portanto, quem ainda faça uso da carta para se corresponder com
amigos e familiares que se encontram fora do convívio diário. Sem contar que, a carta, por se classificar
dentre os inúmeros gêneros com os quais compartilhamos no nosso dia a dia, está entre os conteúdos
relacionados aos diversos processos avaliativos, ora representados pelos exames de vestibulares e
concursos públicos.
Assim sendo, ela se classifica como um gênero textual especificamente utilizado na comunicação
entre pessoas que mantêm um vínculo de relacionamento, cuja finalidade discursiva pode pautar-se por
objetivos diversos – fazer um convite, atribuir agradecimentos, trocar notícias entre os interlocutores
envolvidos, relatar sobre um passeio, dentre outros.
Quanto aos aspectos de natureza linguística, a carta pessoal, assim como bem retrata a própria
nomenclatura, se difere das demais correspondências em que prevalece um certo tecnicismo mediante
regras pré-estabelecidas, como por exemplo, a carta argumentativa, a de apresentação e as demais
correspondências oficiais.
Tal divergência se refere ao predomínio de uma linguagem, que varia de acordo com o grau de
intimidade entre o remetente e o destinatário, podendo prevalecer tanto o padrão formal quanto o
coloquialismo. De modo a efetivarmos nossos conhecimentos acerca das particularidades inerentes ao
gênero em questão, atentemo-nos para os seguintes elementos:
* O local e a data – Geralmente compõem as partes iniciais, se encontrando posicionados à
esquerda da folha;
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* O vocativo – Como se trata de uma comunicação relacionada a um assunto livre, poderá haver o
emprego de alguns termos coloquiais, até mesmo gírias ou que denotem uma intimidade maior entre
os interlocutores, tais como: Querida amiga; brother, caríssimo companheiro, etc. O vocativo pode ser
seguido de dois pontos, vírgula ou não conter nenhum sinal de pontuação;
* O texto – Trata-se do discurso propriamente dito, sendo desenvolvido de acordo com a finalidade
a qual o remetente se propõe;
* A despedida e a assinatura – Como dito anteriormente, dependendo do grau de intimidade
estabelecido pela convivência, a despedida tende a variar, podendo ser formal ou mais cortês, com
vista a retratar uma certa afetividade.
Quanto à assinatura, constará apenas o nome do remetente, sem atribuição ao sobrenome, algo bem
simples, sem resquícios de formalidades. Se for para testes de vestibulares ou concursos, solicita-se ao candidato que o mesmo use suas iniciais.
PROPOSTA DE PRODUÇÃO
E AÍ, VOCÊ JÁ FEZ INTERCÂMBIO?
Eu não apesar de sempre ter tido vontade de fazer. Atualmente temos três tipos de intercâmbios disponíveis:
trabalho, estudo e turismo. Acho que o intercâmbio que mais nos
motiva é aquele da época da adolescência, onde você tem energia e
pique para encarar qualquer coisa, tem gosto pelo novo e nenhum
medo de encarar os novos desafios. No entanto, eu comecei a
trabalhar cedo com 16 anos, o salário mal dava para pagar a
faculdade e meus pais não tinham condições financeiras de “me
mandar para o exterior”. O tempo foi passando e a idade foi
chegando, mas nada conseguiu fazer aquela vontade de fazer
intercâmbio passar. Acredito que fazer intercâmbio é a melhor forma de você poder entrar em contato com
a cultura do local, uma verdadeira imersão. Tenho muita vontade de fazer o intercâmbio de turismo para
visitar locais como a África ou Índia. Lembro até hoje de um programa de intercâmbio onde você podia
passar um determinado tempo em um parque ecológico na África tendo a possibilidade de estudar inglês e
ficar em contato com os animais e cultura local ao mesmo tempo.
O intercâmbio me parece ser uma forma de você se desligar totalmente da sua vida atual e ficar
disponível para conhecer novas formas de fazer, novas amizades, novas formas de aprender e o melhor de
tudo, uma ótima oportunidade para estar em contato consigo mesmo e crescer como pessoa.
Certamente se tiver filhos adolescentes estará nos meus planos que estes passem ao menos um
mês em algum país. É uma forma do adolescente amadurecer mais rápido e criar responsabilidades, além
de que uma experiência dessas marca uma vida toda. Sempre vejo as fotos de amigos meus que puderam
fazer intercâmbio. Lugares maravilhosos e muitos amigos de vários lugares aparecem ilustrando cada
retrato. Cada sorriso traz uma experiência única.
Ao contrário do que muitos acreditam, não é necessário juntar dinheiro na poupança durante um
longo tempo para poder proporcionar essa experiência a um filho. Hoje as coisas estão mais acessíveis
para os brasileiros e se consegue ótimas oportunidades de pacotes com parcelamentos em até 12 vezes. E
não vale só pensar nos filhos, hoje o intercâmbio também é um programa adequado para adultos que
querem diversão, estudos ou trabalho e até mesmo para as pessoas que estão na terceira idade.
Hoje como empresária vejo que posso fazer intercâmbios por três motivos:
- Aperfeiçoar os estudos de língua estrangeira, no meu caso o inglês;
- Melhorar como pessoa através do contato com outras culturas;
- Buscar inspiração no exterior para novas soluções para meu negócio.
Gostaria de ressaltar o quão interessante é esse terceiro ponto. Os empresários mais bem
sucedidos do Brasil viajam constantemente para o exterior em busca de novas inspirações para seus
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negócios. Apesar do Brasil estar melhorando economicamente este ainda é um país em desenvolvimento,
portanto trazer novas soluções já encontradas em países desenvolvidos pode ser uma ótima oportunidade
de negócio. Além disso é sempre bom abrir novas portas. Muitos empresários acreditam que só se viaja
para o exterior se existe realmente essa necessidade, porém deveria ser o contrário, ou seja, deveria viajar
para o exterior para criar novas necessidades, seja para implantar um novo processo na empresa, um novo
produto ou então abrir um novo nicho de mercado.
Em suma, hoje tem intercâmbio para todos os gostos. Para quem quer trabalhar, para quem quer
estudar, para quem quer apenas se divertir. Tem pacotes com duração mínima em média de um mês e até
pacotes com durações maiores (dependendo da regra de cada país). Tem intercâmbio para todas as
idades, gostos e bolsos.
Para quem trabalha e estuda vale pegar o tempo das férias e para quem tem empresa vale
aproveitar as sazonalidades de baixa da empresa e conhecer novos horizontes. Certamente a pessoa só
precisa se programar, pois os intercâmbios estão cada vez mais acessíveis a todos.
E você? Já fez intercâmbio? Pretende fazer? Qual a utilidade do intercâmbio para você?
Compartilhe sua experiência.
Escreva uma carta pessoal a um amigo que já tenha feito um intercâmbio solicitando a ele que lhe
informe sobre a experiência que viveu e diga-lhe, também, sobre os receios e preocupações que você
gostaria que fossem sanados.
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