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NORMALIZAÇÃO DOCUMENTÁRIA: O CAMINHO DE ACESSO À PRODUÇÃOCIENTÍFICA
Angela de Brito Bellini1
Diretora de Biblioteca da UNESP / Campus deSão José dos Campos, [email protected]
João Luís Cardoso Tápias Ceccantini2
Doutor em Letras, Professor do curso de Letras da UNESP /Campus de Assis, Assessor Editorial da Fundação Editora da UNESP
Margaret Alves Antunes3
Coordenadora da Rede de Bibliotecas daUNESP, [email protected]
Mariângela Spotti Lopes Fujita4
Livre Docente, Professora do curso deBiblioteconomia e de Pós –Graduação em
Ciências da Informação da UNESP / Campus deMarília, [email protected]
Silvana Aparecida Fagundes3
Mestre em Ciências da Informação, Bibliotecáriada Coordenadoria Geral de Bibliotecas daUNESP e Membro do Grupo de Pesquisa
Análise Documentária UNESP / Campus deMarília, [email protected]
Valéria Aparecida Moreira Novelli5
Supervisor da Seção Técnica de Referência doInstituto de Química da UNESP / Campus de
Araraquara, [email protected]
1 UNESP – Universidade Estadual Paulista “Julio Mesquita Filho”Faculdade de Odontologia de São José dos CamposAvenida Eng. Francisco José Longo, 777 CEP 12245-000 - São José dos Campos - SP - Brasil Tel.: (12) 3947-9007 -Fax.: (12) 3947-90702 UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de AssisFaculdade de Ciências e Letras de AssisAvenida Dom Antônio, 2.100 Caixa Postal 65Assis – SP - BrasilCEP 19806-900Tel.: (18) 3322-29333 UNESP – Universidade Estadual Paulista “Julio Mesquita Filho”- ReitoriaCoordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESPAlameda Santos, 647 - 10º andar CEP 01419-901 - São Paulo - SP – BrasilTel.: (11) 3252-0375 -Fax.: (11) 3252-02084 UNESP – Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciência de Marília, Departamento de Ciência da Informação Programa de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoAv. Hygino Muzzi Filho, 737CEP 17525-900- Marília – SP - BrasilTel. (14) 3402 1370 - Fax: (14) 342247975 UNESP – Universidade Estadual Paulista Julio Mesquita FilhoInstituto de Química de AraraquaraRua Prof. Francisco Degni, s/n – Bairro QuitandinhaCEP: 14800-900 - Araraquara – SP - BrasilTel.: (16) 3301-6602
RESUMO:A normalização documentária é necessária no âmbito da produção científica, pordirecionar o pesquisador aos documentos, sejam impressos, eletrônicos eaudiovisuais. Identificando a relevância da normalização nos propomos a elaboraruma obra volumada que sistematize e exemplifique os conceitos de normalizaçãodocumentária no contexto dos documentos impressos, audiovisuais, eletrônicos eoutros diferentes suportes. Para elaboração da obra constituímos grupo deestudo com pesquisadores de Exatas, Humanas e Biológicas, revisores editoriaise bibliotecários. O método consistiu de revisão bibliográfica sobre o assunto comoas NBRs, ISO, Vancouver entre outras; coleta de dados sobre as dificuldades dosusuários das bibliotecas na elaboração da normalização; discussão sobre comonormalizar os exemplos bibliográficos não previstos nas normas documentárias.Os resultados parciais obtidos revelam que devemos fornecer ao mercado livreirouma obra que oriente na normalização de documentos tradicionais e incomuns,impressos e eletrônicos, sonoros e visuais, enfim, uma gama de suportesdocumentais que transmitam informação. Conclui-se que a obra deve informarrevisores editoriais na tarefa de revisão, bibliotecários de referência na orientaçãoaos usuários e aos pesquisadores deve orientá-los sobre a normalização de ummesmo documento em outras normas internacionais, fornecendo subsídios paraa publicação em periódicos estrangeiros bem como, divulgação de sua produçãocientífica.Palavras-chave: normalização documentária; produção científica.
1 Introdução
A normalização documentária é relevante porque torna possível o acesso
a produção científica, bem como, propicia o intercâmbio de documentos entre os
centros de informação.
Por meio da recuperação da produção científica proporcionada pela
normalização documentária, se visualiza o desenvolvimento científico nos
contextos especializados das diversas Ciências.
Embora a maioria das investigações científicas surjam de uma hipótese
que é investigada podendo ser confirmada, ou, refutada, aparentemente o
universo da ciência parece bem estático, se considerarmos que a pesquisa é
conhecida após sua publicação. Mas na realidade desde a produção inicial o
contexto científico é dinâmico e a normalização documentária que viabiliza a
recuperação de informação, tem um papel primordial, pois nenhuma pesquisa
nasce do inexistente.
O pesquisador tem como objetivo após a conclusão da investigação,
publicar e ter indexado os resultados alcançados no estudo, em fontes de
informação de áreas de especialidades tais como: periódicos, livros, anais, e-
books, entre outras.
A publicação científica pode ser tanto de um estudo concluído, como de
uma pesquisa em desenvolvimento.
A decisão em se publicar os resultados de uma investigação contribui
para tirar do estado de anonimato o estudo desenvolvido e disseminar aos pares
a investigação em evidência.
A comunidade científica estabelece padrões de normas de publicação,
visando que toda pesquisa seja disseminada e que o conhecimento científico seja
identificado e acessado.
As normas técnicas, como é o caso das normas de documentação, são
elaboradas diante de uma necessidade da comunidade que precisa ser suprida.
São as necessidades dos profissionais especializados, escolas, universidades,
governo, instituições de pesquisa entre outros .
No Brasil o órgão responsável pela elaboração, divulgação e atualização
das normas técnicas é Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
(2006).
Elucida-se que identificando a relevância da normalização no âmbito da
produção, por direcionar o pesquisador aos documentos e considerando as
situações de descrição documentárias não cobertas pelas NBRs, a
Coordenadoria Geral de Bibliotecas da UNESP – Universidade Estadual Paulista
e a Editora da UNESP se propuseram a elaborar uma obra volumada que
sistematize e exemplifique os conceitos de normalização documentária no
contexto dos documentos impressos, audiovisuais, eletrônicos e outros diferentes
suportes.
Destacamos que esta pesquisa encontra-se em fase de desenvolvimento
e que delimitamos para elaboração da obra um grupo de estudo com
pesquisadores das áreas de Exatas, Humanas e Biológicas, revisores editoriais e
bibliotecários.
O método consiste de revisão bibliográfica sobre o assunto como as
NBRs, normas da ISO, normas de Vancouver entre outras; coleta de dados sobre
as dificuldades dos usuários das bibliotecas na elaboração da normalização;
discussão sobre como normalizar os exemplos bibliográficos não previstos nas
normas documentárias.
Considerando que hoje o contexto de documento se modificou, ou seja,
evoluiu sendo considerado documento todo e qualquer suporte que contêm uma
informação. Dentro dessa definição a massa documental que o pesquisador pode
utilizar além do texto científico passou a englobar outros documentos em
diferentes suportes, esta mudança pode ser notada por meio da observação dos
objetos de investigação da área de Biblioteconomia, recuperados numa revisão
de literatura, citamos aqui alguns trabalhos de pesquisadores da área que
marcam esta mudança: Straioto (1997) “Análise documentária de embalagens de
shampoo uma alternativa de uso do método diplomático para o profissional da
informação” e Bueno (1998) “Receitas culinárias como fonte de informação:
elementos para seu tratamento temático” entre outras.
Os resultados parciais obtidos revelam que devemos fornecer ao
mercado livreiro uma obra que oriente na normalização de documentos
tradicionais e incomuns, impressos e eletrônicos, sonoros e visuais, enfim, uma
gama de suportes documentais que transmitam informação.
É consenso entre os pesquisadores que a obra a ser desenvolvida deve
informar revisores editoriais na tarefa de revisão, bibliotecários de referência na
orientação aos usuários e aos pesquisadores, devendo orientá-los sobre a
normalização de um mesmo documento em outras normas internacionais,
fornecendo subsídios para a publicação em periódicos estrangeiros bem como,
divulgação de sua produção científica.
Enfim, a missão deste estudo é identificar padrões de normalização
para as tipologias documentárias distintas das áreas de Exatas, Humanas e
Biológicas não previstas nas normas de normalização documentária.
2 Estudos preliminares
Foi composto um grupo de estudos para definir os padrões a serem
utilizados tanto pela comunidade da UNESP, quanto a comunidade externa.
Participam deste grupo docentes da Universidade das diversas áreas do
conhecimento (exatas, humanas e biológicas), bibliotecários e representante do
segmento editorial. O intuito desta representação por área é o de identificar as
necessidades específicas de cada área, que não são atendidas na íntegra pelas
normas da ABNT. Este grupo de estudos tem como meta contemplar as
situações peculiares de cada área, bem como apresentar a normalização como
instrumento e não como empecilho para o desenvolvimento dos trabalhos. Desta
forma pareceu-nos importante a visão do pesquisador, mais que a do profissional
da informação pois enquanto este tem familiaridade com os termos da área de
informação, aqueles são os usuários finais que muitas vezes não podem, ou não
desejam, contar com especialistas para fazer as referências do material
informacional utilizado em suas pesquisas. Outro fator importante a ser
considerado é que quando o pesquisador inicia seu trabalho de pesquisa, muitas
vezes esquece-se de que precisará coletar dados dos documentos para sua
referenciação.
Outro detalhe a ser considerado é a finalidade da citação da referência
dos documentos utilizados em uma pesquisa. Esta é uma informação pouco
explicitada por ser considerada óbvia porém ao sermos consultados sobre a
“fórmula” para referenciar materiais especiais tais como anotações em
guardanapos, maços de cigarro e outros. verificamos a necessidade deste
esclarecimento. Citamos um documento em todos os seus elementos de maneira
a dar condições de qualquer pessoa ter em mãos documento idêntico ao
consultado. Isto só correrá com estes materiais especias, no caso de ter em
mãos exatamente o documento citado, ou seu fac símile. Nestas situações as
normas convencionais não oferecem orientação e muitos pesquisadores querem
colocar estes documentos únicos na bibliografia utilizada, quando deveriam ser
orientados a indicar os dados destes documentos não convencionais, em notas
de rodapé.
Neste trabalho trataremos principalmente dos casos referentes a
normalização das referências.
3 Uma nova abordagem
No contato com especialistas de diversas áreas identificamos também
seus anseios de informação sobre os padrões que devem seguir, de maneira
rápida e clara. Sua preocupação principal é o seu objeto de pesquisa e não os
padrões de apresentação da mesma, porém tem consciência da importância da
normalização que é exigida para a publicação do documento.
Outro segmento que se utiliza das normas é o editorial que necessita
manusear estes padrões para revisar os trabalhos recebidos para publicação e
ajustá-los às normas, quando necessário. Para estes, a norma é realmente
somente instrumento ao contrário do pesquisador que segue os padrões mas
também é beneficiado por estes padrões no momento em que necessita, por
exemplo, localizar uma obra citada por um colega. Neste momento fica clara para
ele a importância de ter informações completas dobre aquele documento.
Após algumas reuniões onde foram discutidas todas estas peculiaridades,
os especilistas da área de ciência da informação reuniram-se para definir a
abordagem do tema. Foi possível notar que há inúmeros trabalhos já publicados
sobre o assunto e com qualidade e abrangência necessárias adequadas às
necessidades dos geradores de informação, porém todos tem a mesma
abordagem, e também não contemplam as especifidades das áreas e outros
segmentos de usuários.
Optou-se então por fazer uma abordagem mais direta, apresentando
inicialmente uma visão geral sobre o assunto, com os “porquês” muito mais que
os “comos”. Procura-se mostrar a lógica da apresentação dos elementos e
desmistificar a dificuldade em aplicá-la. Mostra-se que todas as referências,
sejam elas de documentos, impressos, eletrônicos, tridimensionais, cartográficos,
seguem o mesmo princípio lógico. Entendido o princípio, passamos ao “como”.
A apresentação, ao contrário dos outros trabalhos do mesmo gênero,
inicia-se pelas referências em seu formato padrão, de modo que qualquer
pessoa, munida deste padrão será capaz de fazer uma referência simples de
qualquer tipo de documento. Logo após a apresentação do formato padrão serão
apresentados exemplos abrangendo todas as áreas do conhecimento.
A seguir passamos para o detalhamento de cada um dos elementos da
referência, ou seja, autor, título, editor, etc. Notamos que os pesquisadores, em
geral, impacientam-se ao terem que folhear inúmeras páginas de descrição de
elementos até chegarem ao formato ou exemplos de determinado tipo de
referência.
Só será necessário consultar a segunda parte do trabalho, quando a
referência contiver algum elemento que possa suscitar dúvidas. Neste momento o
próprio usuário sentirá necessidade de mais informações.
4 Peculiaridades das áreas
Apresentamos a seguir, alguns casos peculiares de suas áreas:
• na área de ciências humanas, a apresentação do prenome dos autores por
extenso é necessidade fundamental enquanto na área médica utiliza-se
somente as abreviaturas, sem problema algum. Ocorre que na área de
humanidades, em geral, a comunidade é mais ampla e trabalham com
assuntos nacionais que abrangem a todos. Por exemplo, trabalhos sobre
educação de adultos no Brasil, são de interesse de todos os educadores em
território nacional, ampliando o número de especialistas e portanto a
probabilidade de repetição de sobrenomes. As subáreas são também
bastante amplas e as especializações não são tão restritas a uma única faceta
daquele “saber”. Desta forma, é necessário termos o nome completo do autor
para termos certeza que se trata do mesmo. Já no caso, da área médica as
especializações são muito mais restritas e as comunidades costumam
trabalhar em grupos, desta forma, o simples cruzamento de sobrenome do
autor com o assunto estudado, ou com o grupo, já define o autor.
• Quanto ao tipo de documento, em cada área há maior incidência de
determinado tipo. Na área de ciências humanas ocorre com muita frequência
análise crítica de determinadas obras, nas áreas de exatas e biológicas temos
revisões, retratações etc.
• Quanto à autoria, no caso de ciências humanas temos em geral um único
autor, ou número reduzido de autores. No caso de biológicas, especialmente,
temos numerosos autores, grupos de trabalho, etc. Isso ocorre devido às
diferenças dos estudos desenvolvidos nestas áreas. Nas ciências biológicas e
médicas temos relatos de estudos laboratoriais onde cada um dos envolvidos
desempenha importante papel no desenvolvimento da pesquisa. Assim, para
o bom termo da pesquisa é tão importante o técnico de laboratório que faz as
pesagens cuidadosamente todos os dias, fornece os alimentos em
quantidades rigorosamente controladas, quanto o pesquisador que define
estes parâmetros e analisa os resultados, pois a confiabilidade dos resultados
obtidos está diretamente relacionada ao controle durante todo o processo de
pesquisa. O artigo científico é o relatório final da pesquisa, na qual cada parte
envolvida foi fundamental. Por isso o grande número de autores.
Principalmente na área médica temos pesquisadores que trabalham com
Grupos de pesquisa, Consensos, etc
• Na área de humanidades, muitas vezes o tradutor é de fundamental
importância pois há traduções que alteram a obra original. Desta forma, a
informação de tradução na referência é relevante. Informações como
ilustração e nome do ilustrador também são muito importantes nesta área.
5 Conclusão
Em nossos estudos pudemos confirmar a importância da normalização
documentária na divulgação da informação, considerando-se as peculiaridades
de cada área do conhecimento. Também notou-se a insatisfação dos usuários
com os formatos em que estas normas têm sido apresentadas, indicando-nos a
necessidade de buscar novos formatos para esta apresentação de maneira a
atender aos diversos segmentos, incluindo o editorial.
Notou-se também a necessidade de um apêndice onde são citados, os
materiais não convencionais para os quais muitos pesquisadores buscam formas
de referenciar e sentem–se desamparados ao não encontrá-los e também não
obter nenhuma informação sobre o assunto.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação.Disponível em: <http://www.abnt.org.br/home_new.asp>. Acesso em: 26 jul. 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação edocumentação: citações em documentos: apresentação. NBR 10520. Rio deJaneiro, 2002. 7p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação edocumentação: referências: elaboração. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002. 24p.
BUENO, R. M. Receitas culinárias como fonte de informação: elementos paraseu tratamento temático. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado
em Biblioteconomia) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade EstadualPaulista, 1998.
ROTHER, E. T.; BRAGA, M. E. R. Como elaborar sua tese: estrutura ereferências. 2.ed. São Paulo: Edna Terezinha Rother e maria Elisa Rangel Braga,2005. 122 p.
STRAIOTO, A. C. Análise documentária de embalagens de shampoo: umaalternativa de uso do método diplomático para o profissional da informação. 2 v.1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biblioteconomia) –Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, 1998.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas.Editora UNESP. Normas para publicações da UNESP. São Paulo: Editora daUniversidade Estadual Paulista, 1994. 4v.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas paraapresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000. 10v.
Abstract:
Documentary standardization: the way to access the scientific production.
The documentary standardization is necessary in the scope of scientificproduction, for it guides the researcher to the documents, printed, electronic andaudiovisual ones. Identifying the relevance of the standardization, it is proposed toprepare an issued publication that systemizes and exemplifies the concepts ofdocumentary standardization in the context of those documents and otherdifferent versions. In order to prepare the publication, a study group was formedwith researchers from Exact, Human and Biological sciences, editorial reviewersand librarians. The method consists of bibliographic review on this subject, as thepatterns NBRrs, ISO and Vancouver, among others; data collecting on the users'difficulties in carring out the standardization activity; discussion on how to makethe bibliographic instances not forseen in documentary patterns. The practicalresults show that it is necessary to offer to the book market a publication thatguides in the standardization of traditional and unusual documents, in print,electronic, sound and visual, after all, any document that tranfers information. It isconcluded that the publication must inform reviewers in the review task, referencelibrarians on the guidance of the libraries' users, and the researchers on thesatndardization of a same document according to different international patternsfor publishing in foreign journals, as well as to make public their scientificproduction.
Keywords: documentary standardization, scientific production