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NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
TÍTULO I
LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
1. AQUISIÇÃO, RECEBIMENTO, DISTRIBUIÇÃO, RECOLHIMENTO, DESCARGA E
ALIENAÇÃO DE VIATURAS
a. Lei Nº 8.666, de 21 Jun 93, alterada pela Lei Nº 8.883, de 08 Jun 94.
b. IG 10-67 - Port Min Nº 13 - OST - 09 Jan 85 - BE Nº 3, de 18 Jan 85 - Instruções Gerais
para a Gestão de Materiais Inservíveis do Min Ex e alterações publicadas no BE Nº 45/89.
c. IG 12-02 - Port Min Nº 305, de 24 Mai 95 - Instruções Gerais para a Realização de
Licitações e Contratos no Ministério do Exército.
d. Port DMB Nº 022 de 04 Out 95 - Normas para Licitação e Contratos no âmbito do DMB.
2. COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES, TINTAS E PRODUTOS AFINS
a. IR 40-05 - Port DMB Nº 008, de 25 Nov 1982 - Instruções Reguladoras para o
Suprimento de Combustível da Gestão do DMB; (BE 52/83) alterada pela Port Nº 03-DMB, de 06
Set 88 (BE 37/88).
b. Boletim Técnico 01/78 - DMB - Lubrificantes e Afins;
c. NE Nº 7.920/90 - Nota da DMM - Troca de Óleo em Viaturas;
d. NE Nº 5.832/81 - Nota da DMM - Abastecimento de Viaturas (Vales "CO").
e. Nota de Serviço 001/94 - Ass.5/DMB, de 21 Jun 94, complementada pelo Radiograma Nº
001 - Ass.5/DMB-CIRCULAR, de 18 Ago 94, ambos do DMB.
3. DOAÇÃO DE VIATURAS
a. Port Min Nº 270, de 27 Set 70 - Doação de Viaturas a Organizações Militares do Exército
- BE Nº 13/70;
b. Port DMB Nº 03, de 20 Out 93 - Normas para Doação de Material Bélico a Organizações
Militares do Exército - Pub B Ex Nº 44/93, de 20 Out 93.
4. EMPLACAMENTO, PINTURA E IDENTIFICAÇÃO DE VIATURAS
Port DMB Nº 001, de 07 FEV 83 - Normas Reguladoras para Classificação, Registro e
Identificação de Viaturas do Exército - Alterado no Aditamento ao BI/DMM Nº 065/049, de 27 de
Ago 85. Complementado pelo ABI Especial Nº 001 DMM, de 18 de junho de 1987. Alterações BE
06/84.
5. IMPORTAÇÃO DE MATERIAL PARA O MINISTÉRIO DO EXÉRCITO
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
a. Port Min Nº 1.423, de 25 Set 74 - Instruções para Importação de Material para o
Ministério do Exército - BE Nº 45/74;
b. Port Min Nº 1.944, de 30 Dez 74 - Instruções para Importação de Material para o Exército
- BE Nº 06/75;
c. Decreto Nº 76.406, de 09 Out 75 - Dispõe sobre Importação, Arrendamento Mercantil,
Locação ou Aquisição no Mercado Interno de Produtos de Origem Externa - DOU Nº 195/75;
d. Decreto Nº 76.407, de 09 Out 75 - Institui normas para Importação, Arrendamento
Mercantil, Locação ou Aquisição no Mercado Interno de Produtos de Origem Externa - DOU Nº
195/75.
6. MANUTENÇÃO DE VIATURAS DO EXÉRCITO
a. T9-2810 - Manual Técnico de Manutenção Preventiva das Viaturas Automóveis do
Exercito - Port Nº 34-EME, de 22 Jun 79 (BE 27/79);
b. BT Nº 02/90 - Manutenção de Viatura Indisponível.
7. SEGURO OBRIGATÓRIO E RESPONSABILIDADE CIVIL DE VIATURAS
a. ABI/DMM Nº 24, de 25 Mai 82 - Nota da DMM - Seguro Obrigatório de Viaturas
Especiais - Esclarecimento;
b. IG-10-44 - Port Min Nº 1.250, de 26 Nov 81 - Instruções Gerais para Indenização de
Danos Causados a Terceiros por Viaturas Pertencentes ao Exército - BE Nº 50, de 11 Dez 81;
Alterada pela Port Min Nº 91, de 02 Fev 84 - NE 6459, de 14 Fev 84 e Port Gab Min Nº 485, de 18
Mai 88 - DOU Nº 94, de 20 Mai 88;
c. Decreto-Lei Nº 999, de 21 Out 69 - Isenção de Taxa Rodoviária Única - TRU;
8. SUPRIMENTO DE VIATURAS
a. NE Nº 4.347/75 - Nota do DMB - Recomendação sobre Suprimento de Viaturas;
b. Port DMB Nº 009, de 21 Out 77 - Diretrizes Reguladoras de Suprimento Destinado à
Manutenção de Viaturas Militares (Operacionais).
9. USO DE VIATURAS DO EXÉRCITO
C-2510 - Transportes Motorizados. Port Nº EME, de 19 Abr 52.
10.DIVERSOS
a. Decreto Nº 10.502, de 28 Set 42 - R-125 - Regulamento do Motorista Militar - BE Nº
40/42;
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
b. Port Nº 433, de 24 Ago 94. IG 10-42 - Instruções Gerais para a Correspondência,
Publicações e Atos Normativos no Ministério do Exército;
c. Port Min Nº 1.220, de 03 Mai 79 - Acompanhamento Financeiro BE Nº 20, de 18 Mai 79;
d. Lei Nº 5.108, de 21 Set 76 - Código Nacional de Trânsito - BE Nº 46/66; Decreto Nº
62.127, de 16 Nov 68 e Regulamento do Código Nacional de Trânsito com suas alterações;
e. IG-10-54 - Instruções Gerais para o Sistema de Planejamento Administrativo do
Ministério do Exército - Port Nº 1.046, de 20 Dez 90 - BE Nº 01/91;
f. Port EME Nº 173, de 25 Out 74 - Instruções para o Funcionamento das Atividades de
Orçamento - NE 4.205, de 12 Nov 74;
g. Port Min Nº 3.095, de 28 Dez 77 - Formulários sobre IPM, Auto de Prisão em Flagrante
Delito e Sindicância;
h. Port EME Nº 174, de 25 Out 74 - Instruções Gerais para a Elaboração das Propostas de
Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI) e Orçamento-Programa Anual (OP) - Publicada no
Suplemento do NE Nº 4.205/74; Alterada pela Port Nº 0821/1980, publicada no BE 51/80;
i. Aviso Min Nº 009, de 19 Fev 81 - NE 5.743, de 26 Fev 81;
j. IG-10-26 - Port Min Nº 1.100, de 11 Nov 88 - Instruções Gerais para a Administração
do Fundo do Exército (BE 47/88);
l. Port SEF Nº 51, de 06 Nov 89 - Normas para a Exploração Econômica dos Bens Móveis e
Imóveis sob Jurisdição do Ministério do Exército;
m. Relação das Publicações do EB - (Atualizada anualmente);
n. Quadro de Legislação do DMB - (Atualizado trimestralmente);
o. Catálogo de Normas Técnicas do EB - NEB/T-1 - Publicação anual;
p. Port Min Nº 2.464 - OST - 28 Set 79 - Normas para a Fiscalização pelo Exército da
Produção de Material de Emprego Militar - NORFIPRO;
q. Port DMB Nº 4 - OST - 05 Mai 81 - Normas Complementares para Fiscalização pelo
Exército de Material de Emprego Militar de Provisão do DMB;
r. CSF 02.4.2, de 08 Out 93 - D M M - Catálogo de Suprimento de Ferramentas.
s. IG-20-12 - Port Min Nº 271 - OST - 13 Jun 94 - Instruções Gerais para o Modelo
Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar.
t. Regulamento de Administração do Exército (R/3).
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
TÍTULO II
GENERALIDADES
Art 1º. As presentes Normas têm por finalidade padronizar os procedimentos e atribuições nas
operações de suprimento, manutenção e controle do material gerido pela DIRETORIA DE
MOTOMECANIZAÇÃO (DMM).
Art 2º. Caberá ao usuário a proposta de atualização que se fizer necessária na legislação
apresentada no TÍTULO I destas Normas.
Art 3º. Quando surgirem modificações nestas Normas, as mesmas serão publicadas em
BI/ABI/DMM, para atualização pelo usuário.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
TÍTULO III
SUPRIMENTO
CAPÍTULO I
CONCEITUAÇÕES BÁSICAS
Art 4º. CONCEITOS
1. CADEIA DE SUPRIMENTO
Conjunto de órgãos de direção e execução que, articulados entre si, acionam o sistema de
suprimento.
2. CESSÃO
Modalidade de movimentação de veículo do acervo, com transferência gratuita de posse e
troca de responsabilidade, entre órgãos da Administração Pública Federal Direta.
3. COMPONENTES
Partes integrantes de um conjunto.
4. CONJUNTO
Reunião de diversos artigos formando um todo com características de emprego bem
definidas, e cujos componentes são indispensáveis ao funcionamento desse todo.
5. CRÉDITO DE SUPRIMENTO
Quantidade de determinado suprimento posto à disposição de um Comando, num
determinado local, durante um período fixado.
6. DETERMINAÇÃO DE NECESSIDADES
Fase da atividade de suprimento que compreende o levantamento das quantidades de
suprimentos exigidos para o equipamento, manutenção e emprego de uma tropa durante um
determinado tempo ou para concluir uma determinada operação.
7. DOAÇÃO
Modalidade de movimentação de veículo do acervo, com transferência gratuita de
propriedade, da Administração Pública Federal Direta para os órgãos/entidades indicadas e na
forma prevista na legislação vigente.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
(Continuação Art 4º)
8. DOTAÇÃO
Quantidade determinada de meios materiais ou outros recursos atribuídos a uma
Organização Militar.
9. ENTREGA DE MATERIAL
Passagem de responsabilidade da guarda do material, do fornecedor ao destinatário.
10. FASES DO SUPRIMENTO
São as etapas que compõem a atividade logística de suprimento, em número de quatro, como
se segue:
- Determinação e cálculo das necessidades;
- Obtenção;
- Armazenagem; e
- Distribuição.
11. FICHA CADASTRO
Documento preenchido pelo fornecedor da viatura por ocasião da aquisição, que visa
identificar detalhadamente as características da mesma, com a finalidade de que seja distribuído um
Número de Estoque do Exército (NEE). Só é preenchido uma ficha para cada tipo de viatura. Ver
anexo II.
12. FLUXO DE SUPRIMENTO
É o caminho percorrido pelos itens, dentro da cadeia de suprimento.
13. FERRAMENTA
É todo utensílio empregado na preparação e execução dos trabalhos de manutenção.
14. GUIA DE REMESSA
Documento que acompanha o material remetido às OM, inclusive às de
Manutenção/Suprimento, em condições de uso imediato, no qual constam suas principais
características.
15. INSTRUMENTO
Todo utensílio empregado em operações mecânicas para:
- MEDIR;
- VERIFICAR; e
- TRATAR.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
(Continuação Art 4º)
16. INSTRUMENTOS DE PRECISÃO
São os que permitem efetuar medidas de modo que o desvio padrão na curva de GAUSS
seja, no máximo, igual a 1/3 da média aritmética de todas as medidas realizadas (no mínimo cinco
deverão ser feitas).
17. LISTA DE ESTOQUE AUTORIZADO (LEA)
Relação quantitativa de suprimentos que podem ser estocados por uma OM, de acordo com
os níveis autorizados, onde constam todas as aplicações relativas à atividade de suprimento.
18. MATERIAL CONTROLADO
É o material de custo elevado ou de difícil obtenção ou, ainda, que exija cuidados especiais
para aplicação ou funcionamento.
19. MATERIAL PERMANENTE
É todo artigo, equipamento ou conjunto operacional ou administrativo que tem durabilidade
prevista superior a 2 (dois) anos, e que, em razão de seu uso, não perde sua identidade física nem se
incorpora a outro bem.
20. MATERIAL PERMANENTE CONTROLADO PELA DMM
É o material registrado em fichas ou em sistema automatizado com controle direto exercido
pela DMM. As RM podem controlar esse material, contudo não podem autorizar alterações.
Obs: materiais listados no anexo XVII.
21. MATERIAL PERMANENTE CONTROLADO PELAS RM.
É o material registrado em fichas ou em sistema automatizado com controle direto exercido
pelas RM. A DMM não controla diretamente esses materiais, apenas procura se manter informada
através de mapas regionais periódicos para poder prover o seu ressuprimento.
22. MATERIAL PERMANENTE NÃO CONTROLADO
É o material cujo controle e processo de descarga é efetivado pelas OM usuárias. É o
material que a nível DMM ou RM não tem controle exercido através de fichas ou sistema
informatizado.
São itens que não estão classificados como material de consumo, de baixo valor unitário,
isto é, custam menos que um SALÁRIO-MÍNIMO, como ferramentas manuais, componentes ou
não de jogos de ferramentas.
23. MATERIAL DE CONSUMO
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
(Continuação Art 4º)
É todo item, peça artigo ou gênero alimentício, que se destina à aplicação, transformação,
utilização ou emprego imediato e, quando utilizado, perde suas características individuais e isoladas
e que, quando em depósito ou almoxarifado, deve ser escriturado.
O anexo XVI relaciona o material considerado de consumo.
24. MATERIAL DE 1ª CLASSE
Material em bom estado e sem uso.
25. MATERIAL DE 2ª CLASSE
Material usado, podendo ser utilizado depois de revisado e reparado (se for o caso).
26. MATERIAL DE 3ª CLASSE
Material inservível, com matéria prima e/ou componentes aproveitáveis.
27. MATERIAL DE 4ª CLASSE
Material inservível, sem matéria prima e/ou componentes aproveitáveis.
28. MATERIAL HIPOTECADO À DMM
É o material controlado cujo processo de suprimento é estudado e autorizado pela DMM;
deve ser escriturado mediante sistemática a cargo da OM detentora, porém sob controle direto
exercido pela DMM.
29. MATERIAL PADRONIZADO
É aquele que pertence a um grupo de materiais de características semelhantes, e que se
enquadra nas diretrizes baixadas pelo EME para a finalidade a que se destina.
30. MÁQUINA
Utensílio que atua por alteração mecânica na "matéria" em elaboração ou transformação.
31. MEIO AUXILIAR DE INSTRUÇÃO (MAI)
É o material descarregado e a esse fim destinado, devendo ser relacionado em boletim.
Quando viatura, permanece sob controle da DMM. Para ser eliminada, deve ser publicada nova
destinação em boletim regional (desmontar, alienar, etc).
32. PEÇA HISTÓRICA
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Todo o material enquadrado no nº 1 do Art 61 destas normas, o qual será descarregado e
relacionado em boletim. A viatura, quando peça histórica, permanece sob controle da DMM.
33. PEDIDO
(Continuação Art 4º)
Documento de solicitação de artigos destinados à manutenção.
34. PROVISÃO
Ato ou efeito de fornecer, abastecer ou suprir as OM com material.
35. RECEBIMENTO DE MATERIAL
É a conferência minuciosa dos artigos, segundo uma Guia de Remessa, Nota Fiscal ou
especificações contratuais do material adquirido ou fornecido, para levantar faltas, avarias e
incorreções das especificações.
36. RECOLHIMENTO DE MATERIAL
Atividade logística que consiste em retirar o material da OM, para manutenção ou nova
distribuição.
37. REMANEJAMENTO
Transferência de material: em casos de emergência, quando houver excesso ou para atender
outras finalidades.
38. SISTEMA DE SUPRIMENTO
É um conjunto integrado de pessoal, instalações, princípios, características, normas,
métodos, processos e procedimentos, objetivando SUPRIR na quantidade exata, na qualidade
requerida, no momento preciso e no local certo, e da forma mais econômica.
39. SUPRIMENTO
É todo artigo necessário para equipar, instalar e proporcionar o funcionamento, o
treinamento e o emprego da tropa, estando dividido em grupos, classes e famílias.
40. SUPRIR
É a atividade logística que compreende a determinação das necessidades, a obtenção, a
armazenagem e a distribuição de material de toda espécie. Abrange também, a parte de operações
de salvados, que implica no retorno do material recuperado, ou não, à cadeia de suprimento, bem
como a determinação da qualidade do material.
41. VIATURA
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Designação genérica dada ao produto final da "indústria automotiva", com exceção do
fabricado pelo segmento "ferroviário". Pode ser definida como sendo qualquer meio mecânico,
terrestre, de circulação independente, capaz de transportar pessoal e/ou carga.
(Continuação Art 4º)
42. VIATURA (FIEL DEPOSITÁRIO)
Viatura colocada à disposição do Exército por ordem judicial, na condição de FIEL
DEPOSITÁRIO. A mesma receberá tratamento idêntico ao das demais viaturas, devendo ser
solicitado à DMM o número de registro e NEE. Deverá ser mantida em boas condições de
manutenção. Quando for o caso, a OM detentora fará a devolução e informará à RM, solicitando o
cancelamento do registro.
43. VIATURA INSERVÍVEL
Viatura que não estiver sendo utilizada, podendo ser:
43.1 VIATURA ANTIECONÔMICA: quando sua manutenção for onerosa, ou seu
rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.
43.2 VIATURA OCIOSA: quando, embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo
aproveitada.
43.3 VIATURA IRRECUPERÁVEL: quando não mais puder ser utilizada para o fim a que
se destina, devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua
recuperação.
43.4 VIATURA RECUPERÁVEL: quando sua recuperação for possível e orçar, no
máximo, a 50% (cinqüenta por cento) de seu valor de mercado.
44. VIATURA OPERACIONAL CATEGORIA "1" (VOP 1)
Viaturas operacionais desenvolvidas no país ou no exterior especialmente para emprego
militar, atendendo aos Requisitos Operacionais Básicos (ROB) específicos, conforme o nível de
exigência imposto pela natureza da missão.
45. VIATURA OPERACIONAL CATEGORIA "2" (VOP 2)
Viaturas operacionais com origem em viaturas produzidas em linhas de montagem civis,
militarizadas conforme Portaria do EME, adequadas para atuar em rodovias das classes especiais I,
II, III e IV, ou quaisquer terrenos com pisos similares, aproveitando-se ao máximo suas
características originais, em atendimento aos ROB específicos impostos pela natureza da missão.
46. VIATURA OPERACIONAL CATEGORIA "3" (VOP 3)
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Viaturas operacionais com origem em viaturas produzidas em linhas de montagem civis,
militarizadas conforme Portaria do EME, adequadas para atuar em rodovias das classes especiais I,
II e III, ou terrenos com pisos similares, aproveitando-se ao máximo suas características originais,
em atendimento aos ROB específicos impostos pela natureza da missão.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO II
ESTRUTURA DA CADEIA DE SUPRIMENTO
Art 5º. A cadeia de suprimento é composta pelas UA usuárias do material, OM Mnt, Depósitos,
RM e DMM.
O funcionamento desta cadeia obedece ao seguinte fluxograma:
UA USUÁRIA
OM MNT 3º ESC OM MNT 4º ESC
DEP E BTL SUP
ESC LOG DA RM
D M M
LEGENDA
PEDIDO
SUPRIMENTO
CANAL TÉCNICO
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Art 6º. O apoio de suprimento para a manutenção está estruturado da seguinte maneira:
1. 14º D SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 1ª RM.
2. 22º D SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 2ª RM.
3. 3º B SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 3ª RM.
4. 4º D SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 4ª RM.
5. PQ R MNT/ 5 - (*5º D SUP) - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 5ª RM.
6. PQ R MNT/ 6 - (*6º D SUP) - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 6ª RM.
7. 7º D SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 7ª RM.
8. PQ R MNT/ 8 - (*8º DSUP) - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 8ª RM.
9. 9º B SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 9ª RM.
10. PQ R MNT/ 10 - (*10º D SUP) - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 10ª RM.
11. 16º B LOG - (*11º D SUP) - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 11ª RM.
12. 12º B SUP - Apoia as OM Mnt localizadas no território da 12ª RM.
Obs: ( * ) Passam a integrar a cadeia de suprimento após ativação do setor de
motomecanização.
Art 7º. A fim de agilizar o recebimento, diminuir despesas e evitar manuseios desnecessários, os
suprimentos de aquisição centralizada pela DMM poderão, também, ser entregues diretamente nas
OM Mnt.
Art 8º. O apoio de suprimento será prestado pelas OM Mnt 3º Esc da seguinte forma:
1. Nas Regiões Militares onde houver somente uma OM Mnt, esta prestará apoio a todas as UA
localizadas no território da respectiva RM (Apoio por Área);
2. Nas Regiões Militares onde houver mais de uma OM Mnt, estas prestarão apoio às UA das
respectivas GU e, mais, as propostas pela RM à DMM (Apoio por OM).
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
CAPITULO III
PEDIDOS DE MATERIAL
Art 9º. Os suprimentos serão fornecidos mediante pedido. Os pedidos e relações consolidadas,
conforme o caso, devem fluir até a DMM, como informação imprescindível ao levantamento de
necessidade e a conseqüente orçamentação. Nenhuma OM da cadeia de suprimento poderá cortar o
fluxo de informações.
Art 10º. De acordo com a Port Nº 174-EME, de 25 Out 74, INSTRUÇÕES GERAIS PARA A
ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS DE ORÇAMENTO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO
(OPI) e ORÇAMENTO-PROGRAMA (OP), publicada no suplemento ao NE Nº 4.205/74,
respeitadas as prioridades estabelecidas pelo EME e a disponibilidade de recursos do DMB, a
DMM fará o levantamento das necessidades e fornecerá o suprimento destinado ao
recompletamento da dotação da UA (viaturas, máquinas, instrumentos de medida e precisão, jogos
de ferramentas completos e equipamentos de manutenção como um todo).
Art 11º. Os pedidos de material para atender às necessidades específicas da UA (material não
constante de QDM) deverão ser feitos de acordo com o Nº 4, da letra b, do Nº 2, da letra c, do Nº 2
da Port Nº 174-EME, referida no artigo anterior (mapas modelo 18 e 20).
Art 12º. O suprimento de combustível é regido pela Portaria Nº 008-DMB, de 25 Nov 82.
Art 13º. O suprimento de tintas e diluidores, óleos, lubrificantes e afins é regido por normas
específicas e Boletins Técnicos da DMM.
Parágrafo único. O levantamento das necessidades ficará a cargo das OM de Apoio de 3º Escalão,
que as encaminharão aos Depósitos e B Sup, que consolidarão por RM e remeterão à DMM até 31
de outubro de cada ano (Anexo XIII).
Art 14º. Os pedidos serão feitos, normalmente, aos órgãos de apoio da cadeia de suprimento, para
atender às necessidades imediatas de aplicação. Serão confeccionados em duas vias: a 1ª destina-
se à OM Mnt ou Depósito e a 2ª ao arquivo da Unidade (modelo de Pedido de Material - Anexo
XIII).
Art 15º. Com relação aos pedidos para as aquisições descentralizadas, devem ser observados os
procedimentos abaixo:
1. As OM Mnt de 3º Escalão deverão entrar com suas necessidades nos Depósitos até 30 Nov de
cada ano.
2. Os Depósitos consolidarão as necessidades, comparando com os recursos para aquisição
previstos para o ano seguinte, informando, até 31 de janeiro, às OM Mnt 3º Escalão o que NÃO
será adquirido.
3. As OM Mnt de 3º Escalão, de posse da informação dos Depósitos, deverão planejar as suas
aquisições para a 2ª quinzena de fevereiro, informando aos Depósitos o que não foi adquirido até 30
Abr de cada ano.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Art 16º. Com relação aos pedidos para as aquisições centralizadas, deverão os mesmos constar das
relações de necessidades consolidadas pelos Depósitos, especificando as quantidades necessárias a
cada OM Mnt, devendo dar entrada na DMM até 31 Out de cada ano, ou, para casos especificos,
conforme os levantamentos a critério da DMM.
Parágrafo único. As OM Mnt 3º Escalão devem dar entrada das necessidades nos Depósitos que as
apóiam até 31 Ago de cada ano.
Art 17º. São considerados suprimentos de aquisição centralizada:
1. Baterias;
2. Pneus e patins;
3. Tintas verde-floresta (VF) Federal Stock Number (FSN) Nº 34083, vermelho-terra (VT) FSN Nº
31090, verde brilhante (VB) FSN Nº 14052 e seus diluidores.
4. Combustíveis, lubrificantes, líquido de freio e aditivo para a água do sistema de arrefecimento.
5. Toldos;
6. Ferramentas e utensílios de oficina;
7. Equipamentos de oficina;
8. Motores;
9. Equipamentos de Posto de Abastecimento, Lavagem e Lubrificação (PALL);
10. Suprimento importado;
11. Suprimento específico de viaturas ENGESA, MOTOPEÇAS, BERNARDINI, desde que não
constem da lista cruzada, e, em conseqüência, de difícil aquisição no comércio em geral.
Art 18º. Poderão ser, também, trocados pedidos entre os órgãos de apoio interessados, nas
condições do artigo 27 destas Normas.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO IV
AQUISIÇÃO DE MATERIAL
Art 19º. As aquisições do material da gestão da DMM serão efetuadas de duas maneiras:
1. Aquisições Centralizadas - efetivadas pela DMM e previstas no seu Programa de Trabalho,
conforme prescrito na Portaria Nº 174-EME, de 25 Out 74.
Serão adquiridos dessa forma os itens dependentes de importação, bem como aqueles que pela sua
quantidade e/ou custo justifiquem sua aquisição por atacado.
2. Aquisições Descentralizadas - efetivadas pelos Depósitos, OM Mnt e pelas UA, com os créditos
distribuídos pelo DMB.
Serão adquiridos os itens de suprimentos necessários à manutenção de viaturas cuja natureza ou
comportamento não se enquadram nas condições do item anterior, justificando assim sua aquisição
"a varejo".
Art 20º. O levantamento, pela DMM, das necessidades de material a ser adquirido será realizado
através dos procedimentos previstos no Capítulo III - Pedidos de Material.
Art 21º. As aquisições descentralizadas têm as seguintes finalidades:
1. Depósitos e B SUP - Aquisições de peças para atender às necessidades imediatas das OM Mnt.
2. OM Mnt 4º Esc - Aquisições de peças, de material de consumo e de aplicação para execução de
seus Planos de Produção.
3. OM Mnt 3º Esc - Aquisições de peças, material de consumo e de aplicação visando atender suas
necessidades imediatas e as das OM apoiadas.
4. Unidades Administrativas (UA) - Aquisição de peças e de material de consumo visando manter
suas viaturas disponíveis.
Parágrafo único. As ferramentas consideradas como material de consumo (Anexo XVI) podem ser
adquiridas pelos Dep, OM Mnt 4º Esc, OM Mnt 3º Esc e UA com recursos destinados à aquisição
de material de consumo.
Art 22º. A distribuição de créditos para aquisições descentralizadas obedecerá aos seguintes
critérios:
1. Para as OM Mnt 3º Esc - proporcional ao número de viaturas apoiadas, por proposta da OM Mnt
e reforço de crédito proporcional ao número de viaturas indisponíveis apoiadas.
2. OM Mnt 4º Esc - por proposta da OM interessada, em função de seu plano de produção;
3. Depósitos - por proposta dos Depósitos, em função das necessidades consolidadas;
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MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
4. Para as UA, quando as condições de preço, distância à OM de Mnt e prazos o indicarem.
Art 23º. Serão também distribuídos créditos para pagamento de serviços prestados por oficinas
civis, segundo os seguintes critérios:
1. OM Mnt - proporcional ao número de viaturas apoiadas e por proposta da OM interessada; e
2. Para as UA, quando as condições de preço, distância à OM de Mnt de 3º e 4º Esc e prazos o
indicarem.
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MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO V
FORNECIMENTO DE MATERIAL
Art 24º. O material adquirido centralizadamente será entregue às UA da seguinte maneira:
1. Através dos Depósitos e B SUP - material importado e de especificações mais complexas, que
exijam pessoal especializado para recebê-lo;
2. Através dos Depósitos, B SUP e das OM Mnt - para os demais materiais não enquadrados no
item anterior;
3. Diretamente pelos fornecedores - a critério da DMM.
Parágrafo único. Quando o fornecimento, principalmente de itens grupados sob um mesmo
volume, tiver de ser feito através de transportadoras civis ou ECT, os cuidados a serem tomados
pela UNIDADE expedidora são os seguintes:
1. No controle da expedição.
a. Para evitar faltas ou trocas, a conferência do material a ser expedido deve ser RIGOROSA. As
GUIAS DE REMESSA devem ser expedidas por volume. Quando a embalagem for fechada não
permitindo a conferência do seu conteúdo, em cada volume deverá existir uma relação do material
existente em seu interior; e
b. Além da discriminação, quantidade e preço do material , nas guias de remessa devem constar
também marcas e modelos, inclusive de componentes de conjuntos , como é o caso dos jogos de
ferramentas.
2. As embalagens.
Devem ser confeccionadas de modo a garantir a integridade do material acondicionado. Devem
ser cintadas para maior garantia da inviolabilidade dos volumes.
Art 25º. O fornecimento de combustível será realizado de acordo com as Instruções Reguladoras
para o Suprimento de Combustível do DMB - Port Nº 008-DMB, de 25 Nov 82, da base da
Petrobras diretamente para a OM, sob a coordenação do OC (Órgão Coordenador).
Art 26º. O material entregue pelos Depósitos, B SUP e OM Mnt deverá ser acompanhado de uma
Guia de Remessa.
Parágrafo único. O material fornecido em decorrência de indenização por avaria, extravio, furto,
etc, de acordo com a legislação em vigor, deverá ter essa situação claramente especificada na Guia
de Remessa.
Art 27º. Poderá realizar-se, eventualmente, fornecimento direto de suprimento entre órgãos de
apoio.
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(NARMMOTO - IV)
(Continuação Art 27º)
Parágrafo único. Tais fornecimentos obedecerão às seguintes condições:
1. Quando se tratar de suprimento de peças de viaturas com aplicação definida até o 3º Esc Mnt, o
fornecimento entre os órgãos de apoio de uma mesma RM poderá ser efetuado mediante
coordenação da mesma;
2. Quando se tratar de órgãos de apoio pertencentes a diferentes RM, o fornecimento será efetuado
mediante coordenação e autorização da DMM;
3. Quando se tratar de material controlado, haverá sempre, em qualquer caso, coordenação e
autorização da DMM.
4. O recebimento de material como doação ou cessão só poderá ser concretizado após a aprovação
do processo de doação/cessão conforme o previsto na Portaria Nº 03-DMB, de 20 de outubro de
1993.
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CAPÍTULO VI
RECEBIMENTO - CARGA - REGISTRO DE MATERIAL
Art 28º. O recebimento de qualquer material por uma UA, quando remetido pelos Depósitos, OM
de Mnt ou por outra UA, far-se-á mediante as seguintes providências:
1. Se o material for transportado por empresa civil, deve ser realizada uma inspeção detalhada no
ato da entrega, a fim de verificar as alterações que possam ser atribuídas ao transporte (faltas, rasgos
ou danos, amassamentos, componentes e/ou acessórios quebrados, etc.); o encarregado da quitação
do documento de entrega anotará no próprio documento as alterações encontradas, se for o caso,
diante do responsável pelo transporte, que assinará a via que ficar na UA, provando que tomou
conhecimento das alterações;
2. No caso anterior, ou no caso de entrega direta, constatados defeitos, falhas ou faltas de
componentes que prejudiquem, ou não, o funcionamento ou o emprego do material, deverá o
mesmo ser recebido e as irregularidades imediatamente anotadas no verso da Guia de Remessa
visada pelo transportador ou responsável da OM de origem. A OM fornecedora deverá ser
comunicada para que possa tomar as providências cabíveis; e
3. Caso a irregularidade não seja sanada, o fato deverá ser comunicado à DMM para as devidas
providências.
Art 29º. Quando do recebimento de qualquer material pela UA, diretamente do fabricante ou do
fornecedor civil, deverá ser obedecida a seqüência das ações prescritas no Anexo I destas Normas.
Se forem constatados defeitos, falhas, falta de componentes ou alterações nas especificações
básicas do material, deverão ser tomadas as seguintes providências:
1. Caso a irregularidade constatada prejudique o funcionamento ou o emprego do material, ou
contrarie suas especificações básicas, o mesmo não deverá ser recebido;
2. Caso a irregularidade constatada não prejudique o funcionamento ou o emprego do material, nem
contrarie suas especificações básicas, o mesmo será recebido;
3. Em qualquer dos casos, as irregularidades deverão ser imediatamente anotadas no verso da Guia
de Transporte visada pelo transportador, e, após, comunicadas ao fabricante ou ao fornecedor para
que sejam tomadas as providências cabíveis. Se as irregularidades não forem sanadas a curto prazo,
o fato deverá ser comunicado à DMM para as devidas providências.
Parágrafo único. Os Ordenadores de Despesas devem envidar todos os esforços no sentido de que
sejam encaminhados à DMM os documentos referentes ao material recebido de aquisições
descentralizadas (Nota Fiscal e Empenho), devidamente quitados, além do Termo de Recebimento
Definitivo (Anexo XX), tão logo o material seja examinado e aceito, a fim de serem evitados
prejuízos `a Fazenda Nacional e aos fornecedores. O retardamento de tais providências poderá levar
os Ordenadores de Despesas a incorrerem em responsabilidade funcional de que trata o Capítulo II
do Regulamento de Administração Financeira, Contabilidade e Auditoria.
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(NARMMOTO - IV)
Art 30º. A inclusão em carga ou registro do material da gestão da DMM seguirá as prescrições
contidas no CAPÍTULO V do RAE (R-3).
Parágrafo único. A nomenclatura do material permanente (letra "d" do Parágrafo 1º do Art 123 do
R-3) obedecerá às seguintes especificações:
1. Viaturas Automóveis e Reboques - NEE, número de registro, número do chassi, classe/tipo,
modelo, capacidade ou tonelagem, tração ou número de rodas, marca , ano de fabricação e o valor.
2. Equipamentos e Jogos de Ferramentas - NEE e nomenclatura dos jogos a que pertençam, NEE e
nomenclatura, marca, modelo e valor de cada um dos componentes.
Art 31º. Para o recebimento de viaturas automóveis e reboques, proceder-se-á a um exame
pormenorizado dos mesmos, segundo a Ficha de Inspeção constante do anexo III. Os Depósitos,
Parques ou outras OM que os receberem diretamente do fornecedor farão ainda a conferência das
especificações técnicas constantes no contrato de aquisição.
Art 32º. O controle de inclusão em carga de material permanente da gestão da DMM será feito da
seguinte maneira:
1. Material Permanente Controlado - remessa dos seguintes documentos diretamente à RM para
homologação e publicação em BI Regional, no prazo de até 30 dias após a entrega do material na
UA:
a. Material sem irregularidade (Art 69 do R-3)
- Folha do BI que incluiu o material em carga.
b. Material com irregularidade (Art 70 do R-3)
- Uma via do Termo de Recebimento e Exame do Material (TREM)
- Folha do BI que incluiu o material em carga.
Parágrafo único. O Boletim Regional que publica tal ato deve ser remetido pela RM à DMM para
registro.
2. Material Permanente Não Controlado - procedimento idêntico ao item "a." anterior, limitando-se
a homologação e controle a nível RM.
Parágrafo 1º. Deverá sempre constar no BI a nomenclatura correta do material (Artigo 75 do R-3).
Parágrafo 2º. Após o recebimento dos documentos prescritos nos itens "1" e "2", a RM fará
publicar em Aditamento ou Boletim Interno a correspondente homologação, que deverá ser
remetido à DMM para registro e controle.
Art 33º. Os Depósitos , B SUP e OM Mnt ao tomarem conhecimento de problemas relacionados
com qualidade e especificações de tintas e diluidores, lubrificantes, líquido de freio e demais
produtos afins, em suas respectivas áreas, deverão colher amostras do lote e remetê-los diretamente
ao PqR Mnt/1 para exame, e informar, via rádio, à DMM.
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(NARMMOTO - IV)
Art 34º. O material gerido pela DMM será mantido nas UA em uma das seguintes situações:
1. Incluído em carga - material permanente, inclusive extra-dotação;
2. Registrado em fichas (CAPÍTULO VI do R-3) e outros instrumentos de controle - material de
consumo, permanente controlado e não controlado;
3. Incluído em carga e emplacado - viaturas não operacionais;
4. Relacionado e registrado em fichas ou outros instrumentos de controle, os materiais ou viaturas
descarregadas que receberam em Boletim da DMM ou Regional as destinações de Meio Auxiliar de
Instrução (MAI) ou Peças Históricas;
Parágrafo 1º. O emplacamento das viaturas não operacionais seguirá as prescrições abaixo:
1. A OM contemplada providenciará o emplacamento junto ao órgão de trânsito local e informará
os dados de emplacamento ao escalão superior e à RM que fará publicá-las em seu Aditamento ou
Boletim Interno e o remeterá à DMM para registro e controle.
2. Não havendo órgão de trânsito local, a OM contemplada poderá remeter à RM o pedido de
emplacamento que será encaminhado ao órgão de trânsito com jurisdição na área.
3. Quando uma viatura for transferida de acordo com o Art 53 dessas Normas, a OM e RM deverão
seguir os procedimentos regulamentares exigidos pelo Código Nacional de Trânsito (Do
Licenciamento).
4. As viaturas administrativas destinadas ao serviço de natureza sigilosa poderão portar placas de
identificação comuns, concedidas mediante solicitação dos Comandantes Militares de Área e
demais órgãos de alto nível do Ministério do Exército ao Ministro do Exército, a quem cabe fixar a
quantidade daquelas viaturas (Port DMB Nº 20 de 15 Set 95).
Parágrafo 2º. É expressamente proibida a troca de placas entre viaturas.
Parágrafo 3º. As viaturas operacionais distribuídas pela DMM não serão emplacadas.
Parágrafo 4º. Os Ministérios Militares e o Estado Maior das Forças Armadas não estão submetidos
à Resolução CONTRAN de Nº 759/92, no aspecto referente à apresentação da autorização expedida
pelo Departamento de Serviços Gerais da Secretaria da Administração Federal da Presidência da
República (DSG/SAF/PR) na ocasião do licenciamento de viaturas. (Decisão do CONTRAN na
Reunião Ordinária de 23 Abr 96, publicada no DOU Nº 84, de 02 Mai 96).
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CAPÍTULO VII
DESCARGA E ELIMINAÇÃO
Art 35º. A descarga de material e sua dedução de fichário serão efetuadas de acordo com o
preceituado nos artigos 85 a 95 do R-3 e com as normas baixadas no presente capítulo.
Art 36º. O material permanente será descarregado por transferência ou despacho publicado em BI,
com base em um ou mais dos seguintes procedimentos administrativos:
1. Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM) - anexo XVIII;
2. Parecer Técnico (PT) - anexo XII;
3. Solução de Sindicância;
4. Solução de Inquérito Técnico (IT) - anexo VI;
5. Solução de Inquérito Policial Militar (IPM).
A execução da descarga poderá ser por ordens de:
- transferência;
- alienação, quando viatura, por ser ociosa, antieconômica ou irrecuperável ;
- desmontagem para aproveitamento de peças e/ou conjuntos;
- recolhimento aos B Log, Depósitos ou Parques; e
- imputação de prejuízos a terceiros ou à União.
Parágrafo 1º. Quando se tratar de material permanente controlado pela RM - material listado no
anexo XVII - haverá necessidade de autorização da RM para a descarga, devendo a proposta estar
acompanhada de documentação específica constante do anexo IV do processo de descarga.
Parágrafo 2º. A autoridade que determinar a descarga deverá indicar o destino a ser dado ao
material (transferir, alienar, desmontar...) e a OM encarregada da execução.
Parágrafo 3º. Quando se tratar de descarga de viaturas por ordem de desmontagem ou ordem de
alienação não será autorizada a reversão do processo com o fim de reaproveitar a viatura e, ainda,
deverá ser observado o seguinte:
1. Desmontagem de viatura administrativa.
A OM encarregada da desmontagem deverá observar a Lei nº 8.722, de 27 de Out 93 (DOU de
28 Out 93), regulamentada pelo Decreto nº 1.305, de 09 Nov 95 (DOU de 10 Nov 95), que
determina a baixa da viatura junto ao órgão de trânsito competente no prazo máximo de 30 dias
após o fato e antes da entrega da sucata ao alienatário. Portanto, de acordo com o previsto no
parágrafo 4º do supracitado decreto, deverá requerer ao órgão de trânsito competente anexando a
parte da viatura que contém o nº de identificação do chassi, as placas e a documentação de registro e
licenciamento.
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(NARMMOTO - IV)
2. Alienação
a. De viatura administrativa
A OM encarregada da alienação, de acordo com o previsto na Instrução Normativa nº 9, de 26
Ago 94 - DOU de 02 Set 94, deverá comunicar o fato ao órgão de trânsito competente no prazo
máximo de 30 dias (nº 6.4 da IN nº 9, de 26 Ago 94), a fim de que o veículo seja legalizado pelo
novo proprietário e cancelada a isenção do IPVA; e
b. De viatura operacional
Deverá ser adotado o mesmo procedimento previsto na letra a., acima, para que seja feito o
registro inicial no órgão de trânsito.
Art 37º. A descarga de material permanente ou de consumo, controlado ou não pela DMM, deverá
seguir, conforme o caso, a seqüência prevista no anexo IV:
1. Material permanente controlado pela DMM;
2. Material permanente controlado pela RM; e
3. Material permanente não controlado.
Art 38º. O material não permanente será eliminado dos respectivos fichários através do despacho
publicado em BI/ABI, com base em um dos seguintes documentos:
1. Parecer Técnico - somente para o material constante do anexo XII, em virtude do desgaste
provocado pelo uso normal;
2. Parte do Responsável - para o material não permanente após aplicação, consumo, transformação
ou recolhimento à OM Mnt ou Depósito;
3. Solução de Sindicância - quando houver perda ou extravio de material e não houver crime ou
indício de crime; e
4. Solução de IPM - quando houver indício de crime, furto ou roubo, com ou sem responsabilidade
apurada.
Art 39º. A descarga e, se for o caso, a alienação de equipamento pertencente à gestão de outra
Diretoria instalado em viatura da gestão da DMM, deverá seguir os procedimentos estabelecidos
pela Diretoria gestora. O procedimento quanto à viatura seguirá o prescrito nestas normas.
Art 40º. Nas propostas de descarga de viaturas, é responsabilidade do Cmt da OM Mnt 3º Esc
sugerir, no despacho ao Cmt da OM detentora, através do PT realizado pela sua OM, o destino a ser
dado ao material após descarregado.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
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(NARMMOTO - IV)
Art 41º. O material descarregado ou deduzido de fichário, em princípio, será desmontado para
aproveitamento de peças e/ou conjuntos, que ficarão nas OM Mnt 3º Esc, 4º Esc , Depósitos e B
Sup como suprimento de 2ª classe. No caso de viaturas, estas serão preferencialmente alienadas
como veículos, independentemente do estado em que se encontrem e mesmo que tenham sido
retiradas peças e conjuntos para serem preservadas como suprimento de 2ª classe. A definição sobre
a recuperação, desmontagem ou alienação será decisão do escalão competente que autorizar a
descarga. Nos casos em que a distância à OM Mnt de 3º Esc, 4º Esc, Depósitos, B Sup ou outras
circunstâncias o indicarem, a RM poderá autorizar que a alienação ou desmontagem seja realizada
na OM a que pertence a viatura e também que o produto da desmontagem permaneça na OM.
Parágrafo único. A descarga isolada de ferramentas, isto é, componentes de jogos, será autorizada
pela RM, bem como os jogos de ferramentas de 1º Esc orgânicos das viaturas e seus componentes.
Art 42º. As RM devem consolidar as homologações de descarga do material permanente
(controlado pela RM) realizadas a cada semestre.
Art 43º. Juntamente com o mapa do anexo XIX, as RM devem consolidar e remeter à DMM as
seguintes relações por OM de Apoio:
1. Relação dos materiais inservíveis, recolhidos à OM de Apoio, que tenham sido alienados no
período, ou que tenham sido alienados na própria OM, quando autorizados;
2. Relação das ferramentas e equipamentos recuperados no período, e incluídos no estoque de 2ª
classe;
3. Relação das ferramentas inservíveis, aguardando alienação.
Art 44º. Em toda autorização ou homologação de descarga de material não motivada por perda,
furto ou extravio, deverá constar como destino do material uma OM de Apoio, exceto quando
incidir nos casos citados no ART 41.
Art 45º. A Diretoria baixará diretrizes, conforme as necessidades, estabelecendo tempo de duração
para determinados itens de suprimento.
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(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO VIII
RECOLHIMENTO E SUBSTITUIÇÃO
Art 46º. O recolhimento de material permanente para manutenção de 3º e 4º escalões obedecerá às
prescrições deste capítulo. No âmbito regional caberá à própria Região Militar regular os
procedimentos decorrentes. Quando envolver OM Mnt 4º Esc extra-regional, a DMM autorizará ou
determinará o recolhimento.
1. Às OM Mnt 3º Esc - para Mnt 3º Esc, retornando à UA de origem. Neste caso, não haverá
necessidade de descarga; e
2. Às OM Mnt 4º Esc e às Empresas Civis - para modificações, transformações, conforme o caso,
mediante determinação ou autorização da DMM. O material será descarregado da UA de origem e
controlado pela OM Mnt mediante registro.
Art 47º.O material não permanente será recolhido:
1. Às OM Mnt 3º Esc - para os reparos de 3º Esc ou para substituições, conforme o caso; poderá
retornar à UA de origem ou ficar no estoque da OM Mnt 3º Esc;
2. Às OM Mnt 4º Esc - através das OM Mnt 3º Esc, o material passível de recuperação e que
ultrapasse o 3º Esc Mnt. O material, após recuperado, retornará à cadeia de suprimento ou à OM de
origem, conforme o determinado pela RM ou DMM.
Art 48º. Todo recolhimento de material às OM Mnt far-se-á mediante Guia de Remessa (anexo V),
por autorização da OM Mnt. Enquanto o material estiver na OM aguardando recolhimento, deverá
ser conservado segundo as prescrições do BT Nr 04/89.
Parágrafo único. O material que for recolhido por uma UA para manutenção de 3º ou 4º escalão
deverá ser acompanhado de um PT ou IT. Para o recolhimento do 3º ao 4º escalão haverá também
necessidade de um destes documentos.
Art 49º. Todo material recolhido para manutenção deverá estar limpo e com seus órgãos e
conjuntos devidamente montados, salvo nos casos de acidente e outros, devidamente justificados na
Guia de Remessa.
Parágrafo único. Caso o material seja recolhido com alguma irregularidade, o fato deverá ser
comunicado ao Comandante da UA de destino, a fim de que este tome as necessárias providências.
Art 50º. As substituições de material não permanente serão realizadas pelas OM Mnt 3º Esc de três
modos:
1. Diretamente na própria UA apoiada, por meio de equipes móveis;
2. Fornecimento em atendimento a pedido feito pela UA apoiada; e
3. Na própria OM Mnt durante a reparação do material recolhido pela UA usuária.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
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(NARMMOTO - IV)
Art 51º. Os documentos exigidos para substituição de material são os seguintes:
1. Material Permanente
a. Guia de Remessa do material descarregado (anexo V), devidamente quitada;
b. Folha do BI que publicou a descarga; e
c. Pedido do material.
2. Material de Consumo (aplicação, transformação e consumo)
a. Pedido do material;
b. Parecer Técnico (somente para o material relacionado no anexo X); e
c. Guia de Remessa para os artigos recuperáveis
Parágrafo 1º. O material a ser substituído pelas OM Mnt 3º Esc, diretamente ou através de equipes
móveis, não necessita de pedido.
Parágrafo 2º. Caso discorde do Parecer Técnico remetido pela UA apoiada, a OM Mnt enviará,
junto com a Guia de Remessa do material fornecido, outro Parecer Técnico, justificando a
discordância, para as providências julgadas necessárias pelo Comandante da UA em questão.
Art 52º. A substituição ou reposição de material objeto de sindicância, IPM ou IT, só será realizada,
em princípio, após a publicação da solução correspondente, pela autoridade que as mandou
instaurar e, se for o caso, da respectiva homologação.
Parágrafo único. Caso haja necessidade de substituição ou reposição do material ainda objeto de
Sindicância ou IPM, a autorização para a mesma será dada pelo órgão controlador.
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(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO IX
TRANSFERÊNCIA E DOAÇÃO DE MATERIAL
Art 53º. As transferências são feitas:
1. Pelo DMB, ouvido antes o EME, quando se tratar de viaturas operacionais;
2. Pela DMM, por delegação do Chefe do DMB, quando forem viaturas não operacionais; e
3. Pela DMM, quando se tratar de outro material de sua gestão.
Parágrafo 1º. Os Departamentos e Comandos Militares deverão propor ao DMB, obedecendo os
limites das dotações, as transferências de viaturas operacionais que julgarem necessárias entre as
UA que lhes são subordinadas, procurando conciliar as necessidades operacionais com as
imposições técnicas e de padronização do material.
Parágrafo 2º. Quando a iniciativa da transferência de viaturas operacionais couber ao Estado Maior
do Exército ou ao Departamento de Material Bélico, por motivos operacionais ou técnicos, ela só
será efetivada após ouvidos os Departamentos e Comandos Militares interessados.
Parágrafo 3º. As Regiões Militares poderão propor ao DMB, obedecidos os limites do "Quadro
Básico de Distribuição de Viaturas Não Operacionais", as transferências das viaturas não
operacionais entre as UA sediadas nos respectivos territórios, ouvidos os Departamentos e
Comandos Militares a que estejam subordinadas.
Parágrafo 4º. As RM deverão propor à DMM a transferência dos demais materiais da gestão da
DMM entre as UA sediadas nos respectivos territórios.
Parágrafo 5º. Quando a iniciativa da transferência de material da gestão da DMM for da própria
Diretoria, ela só será efetivada após ouvidas as RM, ainda, Comandos Militares e /ou
Departamentos, quando se tratar de viaturas não-operacionais.
Parágrafo 6º. O material transferido de uma UA para outra deverá ser acompanhado de uma Guia
de Remessa (anexo V) que será devolvida à UA de origem, devidamente quitada, para publicação
em BI. A descarga e a inclusão em carga do material transferido seguirão as instruções contidas nos
Capítulos VI e VII do Título III destas normas.
Parágrafo 7º. O emplacamento das viaturas transferidas são de inteira responsabilidade das UA,
antiga e nova detentoras do material, que farão a regularização da transferência junto aos DETRAN,
conforme as instruções contidas no Parágrafo 1º do Art 34º desssas normas. As viaturas deverão
ser acompanhadas das certidões negativas de multas e de roubos e furtos do DETRAN de origem.
Inciso único. Todas as viaturas administrativas devem ser emplacadas em nome do Ministério do
Exército - Departamento de Material Bélico - CGC nº 00 394 452/0273-03. O endereço deve
ser o da OM detentora. Em caso de transferência, a nova OM providenciará a mudança de
endereço junto ao DETRAN local.
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MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Parágrafo 8º. As viaturas, máquinas, aparelhos e instrumentos que não estiverem em perfeito
estado de funcionamento, e os jogos de ferramentas e equipamentos que estiverem incompletos,
quando transferidos só serão entregues após sofrerem rigorosa manutenção e/ou recompletamento
na UA de origem ou na OM Mnt que a apóia, conforme o que se fizer necessário.
Art 54º. A autorização para as UA receberem material gestão da DMM como cessão definitiva é do
DMB, e regulada pela Port nº 03 - DMB, de 20 Out 93 - NORMAS PARA DOAÇÃO DE
MATERIAL BÉLICO ÀS ORGANIZAÇÕES MILITARES DO EXÉRCITO, anexo IX (Pub
BEx nº 044/93).
Parágrafo único. A UA que receber material como cessão definitiva procederá de acordo com o
prescrito no Capítulo VI do Título III destas Normas.
Art 55º. A cessão definitiva de material gestão da DMM para outro órgão governamental está
regulada na Port Min nº 605, de 02 Mai 74.
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MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO X
MATERIAL INSERVÍVEL
Art 56º. É considerado aquele:
1. Que não atende mais as finalidades para as quais se destina, por apresentar condições abaixo dos
padrões mínimos requeridos;
2. Cuja recuperação é economicamente desaconselhável;
3. Considerado obsoleto; e
4. Oriundo de oficinas e de outras procedências, considerado resíduo e retalho.
Art 57º. Os procedimentos com o material inservível da gestão da DMM são os constantes da Port
Min nº 13, de 05 Jan 85 - INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA A GESTÃO DE MATERIAL
INSERVÍVEL DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, com as modificações previstas na Port Min nº
997, de 30 Out 89.
Art 58º. A gestão do material inservível compreende as atividades de controle, descarga,
desmontagem e alienação.
Art 59º. Após a descarga do material, e sua classificação de acordo com a legislação em vigor,
poderá o mesmo ser alienado segundo os seguintes tipos:
1. Venda;
2. Permuta;
3. Doação; e
4. Cessão.
Art 60º. Nos casos de alienação de material inservível por venda ou permuta, devem as licitações
seguirem as prescrições da LEI Nº 8666/93, que institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública, e suas alterações. Nos casos de alienação por doação ou cessão,
permanecem as restrições contidas na letra "d" do nº 5, da Port Min nº 605, de 02 Mai 74, e Port nº
3 - DMB, de 20 Out 93.
Art 61º. São considerados materiais inalienáveis:
1. Os de valor histórico e cultural;
2. Aqueles que, embora inservíveis, não possam sofrer transferência do Exército; e
3. Aqueles que, julgados inservíveis, possam trazer perigo à saúde pública ou revelar segredo
militar.
Art 62º. Os materiais de valor histórico e cultural poderão excepcionalmente ser alienados,
condicionada sua utilização à preservação desses valores, e obedecido o constante na Port Min nº
605, de 02 Mai 74, na parte referente à alienação. Neste caso, a alienação poderá ser por permuta,
doação ou cessão.
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(NARMMOTO - IV)
TÍTULO IV
MANUTENÇÃO
CAPÍTULO I
CONCEITUAÇÕES
Art 63º. Conceitos Gerais
1. ADAPTAÇÃO - Utilização de determinado material para um fim diverso daquele para o qual se
destinava ou fora feito.
2. AJUSTAGEM - Operação que consiste em adaptar entre si superfícies que trabalhem em contato,
a fim de obter melhores condições de funcionamento, de acordo com as prescrições dos manuais
técnicos.
3. CALIBRAGEM - é a determinação ou verificação, através de instrumentos de medida, dos
valores numéricos presentes em um dado material, para constatar se os mesmos estão em
conformidade com os valores numéricos especificados nos cadernos de encargos, manuais ou
documentos técnicos correlatos.
4. CONSERVAÇÃO - Limpeza, lubrificação e outros trabalhos de natureza preventiva, visando a
manter o material em condições de uso e impedir que o mesmo se deprecie prematuramente.
5. INSPEÇÃO - Ato de verificar a disponibilidade do material e detectar suas possíveis falhas.
6. MANUTENÇÃO - Atividade logística que compreende as ações executadas para conservar em
condições de uso confiável todo o material existente, ou restaurá-lo a essa situação.
7. MANUTENÇÃO DE CAMPANHA - Categoria que compreende todas as atividades realizadas
por OM de Manutenção, subordinadas às Grandes Unidades ou Grandes Comandos Operacionais
visando a manter o equipamento das respectivas Grandes Unidades ou Grandes Comandos
Operacionais nas melhores condições possíveis de emprego.
8. MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO - É aquela de natureza preventiva executada pelo próprio
usuário do artigo, consistindo das operações de conservação, particularmente a desmontagem sem
uso de ferramentas, a inspeção visual, a limpeza e a lubrificação do material.
9. MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO - É aquela de natureza preventiva executada por pessoal
especializado, orgânico da própria OM, consistindo de ajustagens, regulagens, substituições,
reparos e correções compatíveis com o ferramental de sua dotação.
10. MANUTENÇÃO DE 3º ESCALÃO - É aquela de natureza corretiva executada por OM de
Manutenção Orgânica de GU ou outras OM de Manutenção equivalentes, consistindo na
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substituição e reparo de peças e subconjuntos, e na confecção de peças simples, compatíveis com o
pessoal, ferramentas e equipamentos de oficina e de teste disponíveis.
11. MANUTENÇÃO DE 4º ESCALÃO - É aquela de natureza corretiva executada em Parques
Regionais de Manutenção ou outras OM de Manutenção existentes, consistindo na substituição e
reparo de peças, subconjuntos e conjuntos, bem como na confecção de peças, compatíveis com o
pessoal, ferramentas e equipamentos de oficina e teste disponíveis.
12. MANUTENÇÃO DE 5º ESCALÃO - É aquela de natureza corretiva executada pelos Arsenais,
sob orientação da Diretoria gestora, consistindo na recuperação de todo o material ou parte dele,
incluindo a fabricação, reparação, substituição de peças, subconjuntos e conjuntos, desmontagem
total e montagem que permita o retorno do material ao estado de novo.
13. MANUTENÇÃO DE RETAGUARDA - Conjunto de operações realizadas em instalações fixas
de manutenção, altamente especializadas, dotadas de equipamentos sofisticados e volumosos.
Normalmente é realizada nos Arsenais do Exército.
14. MANUTENÇÃO ORGÂNICA - Categoria que compreende todas as atividades realizadas
pelas OM, visando a manter o seu equipamento nas melhores condições possíveis de apresentação,
conservação e emprego, desde o momento de seu recebimento.
15. RECUPERAÇÃO - Recondicionamento do material em estado de novo mediante desmontagem
completa, revisão, substituição ou conserto de peças ou conjuntos que apresentem falhas cuja
extensão ou complexidade seja incompatível com a realização de operações de manutenção em
campanha por organizações semi-móveis ou móveis.
16. REGULAGEM - Operação que consiste em recolocar peças, subconjuntos ou conjuntos nas
medidas ou indicações prescritas nos manuais técnicos.
17. REPARAÇÃO - Remoção das falhas apresentadas pelo material, por intermédio de substituição
ou conserto de peças ou conjuntos, dentro de um certo nível de complexidade compatível com a
realização em campanha por organizações semi-móveis ou móveis.
18. SISTEMA DE MANUTENÇÃO - Conjunto integrado de pessoal, material, instalações,
princípios, normas, métodos, processos e técnicas, destinado a manter o material em condições de
uso.
19. SUBSTITUIÇÃO - Ato de trocar peças, subconjuntos ou conjuntos indisponíveis.
20. TRANSFORMAÇÃO - Ato de dar nova forma ou feição a determinado material, tornando-o
diferente do que era.
21. CONFIABILIDADE - é a medida da capacidade de um equipamento funcionar bem, quando
necessário, por um período determinado, num determinado ambiente. Leva em conta o nível de
desempenho, probabilidade, efeito do tempo e efeito do ambiente.
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(NARMMOTO - IV)
Art 64º. RESPONSABILIDADE PELA MANUTENÇÃO - A conceituação de responsabilidade de
manutenção consta do artigo I, Capítulo 2, do T9-2810 "MANUAL DE MANUTENÇÃO
ORGÂNICA DAS VIATURAS AUTOMÓVEIS DO EXÉRCITO".
(Continuação Art 64º)
Parágrafo único. Todo comandante, em todos os escalões, é responsável pela totalidade das
viaturas, equipamentos e instalações de manutenção da organização sob seu comando, os quais
devem ser mantidos em perfeitas condições de uso, operados corretamente e devidamente
cuidados.
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CAPÍTULO II
PLANEJAMENTO
Art 65º. O planejamento da manutenção no Exército é realizado dentro dos escalões de manutenção
existentes, a fim de, racionalizando a execução e controle, obter-se maior eficiência.
Parágrafo único. "Diretrizes", "Normas" e "Boletins Técnicos" sobre o assunto são da
responsabilidade da Diretoria de Motomecanização, que compõe, com as Regiões Militares e
Órgãos de Manutenção, o canal técnico. As RM e GU deverão estabelecer normas complementares
de manutenção, atendendo às condições peculiares da área.
Art 66º. A manutenção orgânica, alicerce do Sistema de Manutenção, será planejada anualmente de
acordo com o que preconiza o Art VI do T9-2810 "MANUAL TÉCNICO DE MANUTENÇÃO
ORGÂNICA DAS VIATURAS AUTOMÓVEIS DO EXÉRCITO".
Art 67º. O planejamento da Mnt 3º Esc será realizado, anualmente, pelas OM Mnt 3º Esc com base
nos seguintes dados:
1. levantamento das necessidades de manutenção e suprimento das Unidades apoiadas, realizado
através de inspeções técnicas, no mínimo, duas vezes por ano;
2. disponibilidade de recursos financeiros, de meios materiais e de pessoal especializado;
3. possibilidade de apoio dos Depósitos e Batalhões de Suprimento e Órgãos de Mnt 4º Esc;
4. utilização de suas características próprias como Unidades móveis, empregando amplamente a
sistemática de Apoio Direto às UA, permitindo, assim, uma melhor utilização, em suas bases, da
técnica de Apoio ao Conjunto, nos trabalhos de manutenção que exijam ferramental mais pesado e
especializado;
5. prioridade de manutenção estabelecida pelo canal de comando (GU) e pelo canal técnico (RM e
DMM);
6. utilização de serviços de terceiros, quando for o caso, empregando os créditos concedidos, desde
que haja impossibilidade de Mnt 4º Esc;
7. dinamização da sistemática de "troca-direta", com a reparação e incorporação a seu estoque de
conjuntos e peças substituídas ou provenientes da desmontagem de viaturas descarregadas (BT nº
01/80).
Art 68º. Os Parques Regionais realizarão anualmente o planejamento da manutenção de 4º Esc em
suas respectivas áreas de atuação. Ao PqRMnt/1 caberá, ainda, o planejamento pertinente às áreas
da 4ª RM e 11ª RM, tudo com base nos seguintes dados.
1. Necessidades de manutenção das UA apoiadas, levantadas através dos Órgãos de Mnt 3º Esc, os
quais, nas inspeções, relacionarão os trabalhos que devem ser realizados pelos Órgãos de Mnt 4º
Esc;
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2. Disponibilidade de recursos financeiros, de meios materiais e de pessoal especializado;
(Continuação Art 68º)
3. Prioridade e diretrizes estabelecidas anualmente pelas RM e DMM, regulando as linhas de
produção;
4. Possibilidade de recuperação e incorporação aos seus estoques de conjuntos e peças substituídas
nas UA, bem como aqueles reparados em suas oficinas;
5. Utilização de recursos de terceiros, quando for o caso, empregando os créditos concedidos com
tal finalidade;
6. Possibilidade de apoio dos Depósitos Regionais de Motomecanização; e
7. Coincidência do exercício financeiro com o ano industrial.
Parágrafo único. O planejamento será consubstanciado no "Plano de Produção Anual" (anexo
XIV). Nos casos em que as grandes distâncias da OM de Mnt às OM e outros fatores o indicarem e
quando existirem os meios e pessoal necessários, a execução de operações de 3º e 4º Escalões
poderá ser atribuída à OM apoiada.
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CAPÍTULO III
PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES
Art 69º. Para o atendimento de suas necessidades de manutenção, as UA (apoiadas e de apoio)
dispõem de:
1. Itens de suprimentos em espécie; e
2. Créditos para atender às despesas com manutenção e suprimento.
Art 70º. A manutenção de viaturas das diversas Unidades Administrativas deverá, em princípio,
obedecer à seguinte sistemática:
1. Viaturas não operacionais - será realizada com a utilização de recursos próprios ou nas OM Mnt
que apoiam a UA detentora da viatura, sem prejuízo da manutenção das viaturas operacionais, e
mediante autorização do Comando da GU ou RM, se for o caso.
Parágrafo único. A manutenção dos veículos especiais será realizada, em princípio, nas oficinas
civis, com recursos da verba de representação, e com os que forem atribuídos pelo DMB à UA.
Dependendo do escalão e da infra-estrutura existente, poderão ser utilizados os serviços da própria
UA ou OM de Manutenção a que a viatura estiver vinculada, tudo sem prejuízo do apoio que deve
ser prestado, prioritariamente, às viaturas operacionais.
2. Viaturas operacionais:
a. 1º e 2º Esc - serão realizados na própria UA, segundo o prescrito no T9-2810 - "Manual Técnico
de Manutenção Orgânica das Viaturas Automóveis do Exército".
b. 3º e 4º Esc - serão realizados, em princípio, segundo o planejamento previsto nos artigos 66 e 67
do Capítulo II do Título IV, destas normas, com as exceções admitidas no parágrafo único do Art
68.
Art 71º. As RM farão o acompanhamento das atividades de manutenção das UA em suas
respectivas áreas, através de inspeções e/ou dos relatórios de inspeções técnicas e de comando
realizadas pelos Comandos Operacionais.
Parágrafo único. Uma indisponibilidade de até 10% pode ser considerada dentro da normalidade.
Acima deste percentual, torna-se necessário levantar as causas para as devidas providências.
Art 72º. As OM Mnt de 4º Esc enviarão semestralmente à DMM (31 Jan e 31 Jul) o mapa semestral
de trabalho (anexo VIII). As OM de 3º Esc prestarão contas de seus trabalhos aos comandos
enquadrantes, de acordo com suas respectivas determinações.
Art 73º. Em qualquer nível de comando, deverá ser dada ênfase especial à importância da
manutenção orgânica (1º e 2º Esc), não só para uma perfeita conservação da viatura, como, também,
para não sobrecarregar as OM Mnt 3º Esc.
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Art 74º. Todo material que for recuperado pela OM de 4º Esc (viatura, motor, etc.) e não retornar à
OM de origem, deverá ser recolhido aos Depósitos, Batalhões de Suprimento ou OM Mnt com
função de Depósitos, vinculados àquelas OM de 4º Esc, onde serão redistribuídos. As OM Mnt e
Depósitos vinculados para efeito deste artigo são:
Pq R Mnt/1 - 14º D SUP
Pq R Mnt/2 - 22º D SUP
Pq R Mnt/3 - 3º B SUP
Pq R Mnt/5 - Pq R Mnt/5
Pq R Mnt/6 - Pq R Mnt/6
Pq R Mnt/7 - 7º D SUP
Pq R Mnt/8 - Pq R Mnt/8
Pq R Mnt/9 - 9º D SUP
Pq R Mnt/10 - Pq R Mnt/10
Pq R Mnt/12 - 12º B SUP
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TÍTULO V
CONTROLE
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art 75º. O controle do material gestão DMM terá como objetivos principais:
1. Permitir o levantamento dos dados que servirão de base ao planejamento das atividades de
provimento, de manutenção e de suprimento;
2. Criar condições que permitam eliminar ou minimizar os estrangulamentos que venham a ocorrer
nas cadeias de manutenção de suprimento;
3. Evitar o desperdício de recursos provenientes de falhas na execução das atividades do sistema
motomecanizado; e
4. Permitir o pronto levantamento da situação.
Art 76º. O controle será exercido por todos os escalões: UA, GU, RM e DMM.
Art 77º. As medidas de controle devem, sempre que possível, obedecer às normas de
exeqüibilidade, simplicidade e objetividade, evitando-se medidas ou processos desnecessários, que
não tragam benefícios ao sistema ou a quem dele se utilize.
Art 78º. Deverão estar registrados em fichas ou em arquivo específico de computador com cópia de
segurança:
- Na DMM - O material permanente controlado pela DMM;
- Na RM - O material permanente, gestão da DMM, controlado pela RM; e
- Na UA - Todo o material gestão DMM.
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CAPÍTULO II
PROCEDIMENTOS
Art 79º. Os instrumentos normais de controle são:
1. Inspeção;
2. Parecer Técnico;
3. Inquérito Técnico;
4. Termo de Recebimento e Exame de Material;
5. Termo de Exame e Averiguação de Material;
6. Guias;
7. Fichários;
8. Boletins de Controle da Informática;
9. Livro - Registro de Viatura;
10. Pedidos e Mapas prescritos nestas Normas; e
11. Ficha Cadastro de Viatura.
Parágrafo 1º. A FICHA CADASTRO DE VIATURA será utilizada, indistintamente, pelas RM,
GU, OM Mnt 3º Esc e UA, e confeccionada para cada tipo de viatura com a finalidade de permitir
que a Agência de Catalogação (AC), do Sistema de Catalogação do Exército (SICATEX), da DMM
faça a distribuição do NEE (ver anexo II). Será preenchida por ocasião do processo de aquisição,
conforme orientação contida no anexo II, e remetida à DMM.
Parágrafo 2º. A DMM e as RM poderão solicitar às UA e OM encarregadas da manutenção e do
suprimento, sempre que julgarem necessário, a remessa de Mapas, Relações e Levantamentos, bem
como outros dados para fim de planejamento, trabalhos estatísticos e/ou atualização de seus
instrumentos de controle.
Parágrafo 3º. Os Fichários e/ou Listagens de Controle de Viaturas existentes nas RM deverão
conter as OM e as viaturas que lhes estão distribuídas.
Art 80º. OS MAPAS ANUAIS DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, JOGOS DE
FERRAMENTAS DE 2º, 3º e 4º ESCALÕES E EQUIPAMENTOS PALL (anexo XXI) devem ser
confeccionados por todas as OM detentoras e remetidos à RM em 2 (duas) vias.
Parágrafo 1º. As RM, após análise criteriosa e seleção, remeterão as 1ª vias à DMM, em um único
processo, informando as OM faltantes, os motivos e as providências tomadas.
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CAPÍTULO III
INSPEÇÃO
Art 81º. O DMB/DMM, as RM e os Comandos Operacionais realizarão ou determinarão inspeções
que julgarem necessárias para uma boa execução do suprimento, da manutenção e do controle do
material da gestão da DMM.
Art 82º. As OM Mnt 3º Esc realizarão inspeções periódicas nas UA apoiadas, visando a obtenção
de subsídios necessários:
1. Ao planejamento de suas atividades de manutenção; e
2. À avaliação das manutenções de 1º e 2º escalões.
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CAPÍTULO IV
PARECER TÉCNICO
Art 83º. Parecer Técnico - PT (anexo XII) é um documento feito por oficial habilitado, relatando o
resultado de exame realizado em determinado material da gestão DMM, que apresente avaria
devida ao uso, com a finalidade de:
1. Especificar o estado de cada componente;
2. Esclarecer as causas das avarias existentes;
3. Avaliar os custos de recuperação;
4. Opinar da conveniência, ou não, da execução de tal recuperação; e
5. Imputar prejuízos aos detentores, usuários ou à União, conforme o caso. Verificar, ainda, se
houve ou não motivo de força maior de que trata o Art 147 do RAE.
Parágrafo 1º. Caso o encarregado do PT julgue inconveniente a recuperação, deverá opinar quanto
à:
1. Desmontagem para aproveitamento de peças e/ou conjuntos;
2. Alienação como sucata das peças e/ou conjuntos inservíveis; e
3. Alienação do material como um todo.
Parágrafo 2º. O PT é obrigatório, sempre que sofrerem avarias:
1. O material permanente; e
2. Os componentes constantes do anexo X.
Parágrafo 3º. O encarregado do PT deverá sempre concluir se a causa da avaria foi técnica, pessoal
ou de força maior.
Parágrafo 4º. Havendo indícios de que os prejuízos devam ser imputados aos detentores ou
usuários por imperícia, imprudência ou negligência, o encarregado do PT deve mencionar o fato,
cabendo à autoridade competente, se for o caso, a abertura de uma sindicância para apurar as
responsabilidades.
Art 84º. Se o encarregado do PT opinar que as avarias encontradas são em conseqüência de uso
inadequado do material e/ou de manutenção deficiente, o Cmt, Ch ou Dir da UA deverá determinar
a abertura de uma Sindicância para apurar responsabilidades (Formulários sobre IPM, Auto de
Prisão em Flagrante Delito e Sindicância - Port Min nº 3.095, de 28 Dez 79).
Art 85º. O encarregado do PT deverá ser um oficial possuidor de um dos seguintes cursos:
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(NARMMOTO - IV)
(Continuação Art 85º)
1. Engenheiro Mecânico e de Automóveis (IME ou equivalente);
2. Material Bélico (AMAN, CPOR ou NPOR);
3. Especialização ou Extensão de Material Bélico (Mnt Vtr Auto - EsMB); e
4. Aperfeiçoamento de Sargento Manutenção de Viatura Automóvel, no caso de oficial do QAO
(EsMB).
Parágrafo 1º. Quando na OM não houver oficial possuidor de um dos cursos citados, poderá ser
designado outro oficial que, neste caso, deverá ser assessorado, tecnicamente, por um subtenente ou
sargento habilitado, circunstância esta que deverá ser referida no ato da nomeação. O subtenente ou
sargento assessor fará o preenchimento das letras "b" e "c" do número 3, do anexo XII às presentes
normas.
Parágrafo 2º. Caso a OM não possua também subtenente ou sargento QMS MB/AUTO, solicitará
ao escalão superior a designação de um oficial habilitado, ou de um subtenente ou sargento
mecânico auto, como assessor.
Parágrafo 3º. Será confeccionado apenas um PT quando conjuntos ou órgãos diferentes estiverem
compondo um todo, como é o caso de uma viatura. Estando porém separados, serão realizados PT
distintos para os diferentes grupos de materiais iguais.
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CAPÍTULO V
INQUÉRITO TÉCNICO
Art 86º. Inquérito Técnico - IT (anexo VI). É um processo sumário, pelo qual o oficial habilitado
apura as causas, efeitos e responsabilidades de avarias em viatura ocasionadas por acidentes de
trânsito. Em quaisquer outros tipos de acidentes ou avarias deve ser observado o Art 88 do RAE.
Parágrafo 1º. Deverá ser instaurado dentro do prazo de oito dias da data do acidente.
Parágrafo 2º. O encarregado do IT terá o prazo de trinta dias para concluir e remeter os autos, a
contar da data de nomeação. Este prazo poderá ser prorrogado por dez dias mediante solicitação do
encarregado à autoridade que o nomeou.
Parágrafo 3º. A solução do IT deverá ser apresentada pela autoridade que o instaurou no prazo de
oito dias, contados da data em que recebeu os autos.
Art 87º. O oficial encarregado de um IT deverá possuir um dos cursos previstos no Art 84 destas
normas.
Parágrafo 1º. Caso a UA não possua oficial que atenda tal exigência, o Cmt da OM solicitará ao
escalão superior a nomeação de um oficial credenciado.
Parágrafo 2º. Em casos excepcionais, com a concordância da RM, poderá ser aplicado o parágrafo
1º do Art 85 destas normas no que se refere ao encarregado do IT e o assessor, devendo nesses
casos fazer parte dos autos do IT a cópia do documento que autorizou tal procedimento.
Art 88º. Todas as peças do IT serão, por ordem cronológica, reunidas em um só processo, com as
folhas numeradas e rubricadas pelo oficial encarregado.
Parágrafo Único. Não há necessidade de escrivão.
Art 89º. Serão necessários os seguintes documentos para a instauração de um IT:
1. Portaria de nomeação do encarregado;
2. Cópia do documento que o motivou;
3. Ficha de acidente;
4. Laudos periciais (PE e/ou Polícia Técnica Civil); e
5. Ficha de serviço.
Parágrafo 1º. Serão considerados como subsídios, com fins elucidativos, os seguintes documentos:
1. Registro de manutenção;
2. Livro registro de viatura; e
3. Ordens particulares referentes ao uso.
Parágrafo 2º. Quaisquer outros documentos ou informações julgados necessários à elucidação dos
fatos poderão ser solicitados pelo encarregado do IT.
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(NARMMOTO - IV)
Parágrafo 3º. Devem ser anexados aos autos:
1. Orçamentos (dois no mínimo);
- Caso um dos orçamentos seja de OM de Mnt, deve ser considerado o material e a mão de obra
em valor real.
- Em locais onde não seja possível a anexação dos dois orçamentos, por desinteresse das empresas
civis ou devido ao tipo do material em pauta, deverá ser anexada uma declaração esclarecedora do
encarregado do IT com o visto do Cmt da UA.
2. Esquemas;
3. Croquis; e
4. Fotografias.
Art 90º. O encarregado do IT poderá abrir qualquer órgão da viatura para exame pericial, podendo,
para tanto, solicitar o apoio do escalão de manutenção superior, se for o caso.
Art 91º. Terminadas as diligências, inquirições e demais pequisas, o encarregado do IT fará uma
reconstituição do acidente, declarando as causas, e redigirá suas conclusões finais nas quais
demonstrará, de forma clara e concisa, se as avarias são ou não resultantes de ato de serviço, e se o
emprego do material foi judicioso; ou apontará o responsável pelos danos ocorridos.
Parágrafo único. Deve constar sempre, no levantamento dos prejuízos, o valor atual do bem e o de
sua recuperação.
Art 92º. Na conclusão do IT, as causas dos acidentes deverão ser classificadas como:
1. TÉCNICAS - Apenas as inerentes a defeitos do material, alheias à responsabilidade do motorista
ou do pessoal encarregado pela manutenção, tais como:
a. Defeitos de fabricação de peças, conjuntos ou órgãos, desde que não tenham sido constatados
anteriormente;
b. Defeitos de natureza imprevisível ou inevitável em peças, conjuntos ou órgãos; e
c. Ruptura, quebra, afrouxamento ou perda de qualquer peça, quando imprevisível.
2. PESSOAIS - Da responsabilidade do motorista, do pessoal encarregado da manutenção, do Cmt,
do Fisc Adm, Cmt SU ou do encarregado da garagem. Considerar as seguintes:
a. Deficiência de manutenção de qualquer escalão (por falta de suprimento, de planejamento, de
ação de comando);
b. Imperícia, imprudência ou negligência;
c. Utilização de qualquer viatura que apresente defeito proibitivo, de acordo com o CNT;
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d. Utilização de qualquer viatura sem as necessárias inspeções previstas no C 25-10;
e. Utilização de viaturas, isoladamente ou em comboio, contrariando as prescrições do C 25-10 e
normas do DMB;
f. Infração ao CNT;
g. Falta de habilitação específica para dirigir; e
h. Responsabilidade de terceiros no acidente.
3. DE FORÇA MAIOR - As relacionadas no Parágrafo 1º, devendo ser observado o Parágrafo 2º,
ambos do artigo 147 do R-3 (RAE).
Art 93º. Em princípio, não eximirão de culpa circunstâncias eventuais, tais como:
1. Pavimentação precária de ruas e estradas;
2. Condições atmosf'éricas adversas; e
3. Sinalização deficiente.
Art 94º. As "causas técnicas" e as "de força maior", devidamente comprovadas, não apontarão os
responsáveis e os prejuízos serão imputados à União. As causas pessoais implicarão sempre em
culpa por parte do responsável ou responsáveis, a quem serão imputados os prejuízos.
Art 95º. O IT, depois de concluído, deverá ser encaminhado, por meio de of'ício, à autoridade que
determinou sua instauração, a quem caberá dar a solução.
Parágrafo 1º. Deverão constar obrigatoriamente da solução:
1. Atribuição de responsabilidade pelas avarias;
2. Destinação a ser dada à viatura (recuperar, desmontar, alienar, etc);
3. OM encarregada da recuperação, desmontagem, alienação, etc.; e
4. Imputação do valor dos prejuízos causados.
Parágrafo 2º. A solução deverá ser publicada em BI ou ABI, lançando-se na mesma o certificado
de publicação visado pelo Fiscal Administrativo.
Art 96º. No caso de IT, fica dispensada a confecção de PT.
Art 97º. O IT será homologado:
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(NARMMOTO - IV)
1. Pela RM: quando a causa do acidente for classificada como pessoal ou de força maior e a
viatura for recuperável pela OM Mnt 3º Esc, 4º Esc ou oficinas civis.
2. Pela DMM: sempre que a causa do acidente for classificada como técnica, ou quando a viatura
for julgada irrecuperável.
Parágrafo único. Este critério abrange as viaturas operacionais e as não operacionais. Quando for
constatada causa técnica, ou quando o acidente for com Vtr Blindada, a 1ª via do IT deverá ser
remetida pela RM à DMM para análise e providências cabíveis.
Art 98º. Na ocorrência de acidente de trânsito envolvendo viaturas do Exército, mesmo quando se
tratar de acidente sem vítima, impõe-se a necessidade de ser instaurado um único IPM e demais atos
indispensáveis à elucidação do fato; (Nota Ministerial publicada no NE 6539, de 18 Jun 84).
Parágrafo 1º. Todos os Inquéritos Policiais Militares no âmbito do Ministério do Exército serão
instaurados de acordo com os Formulários sobre Inquérito Policial Militar, Auto de Prisão em
Flagrante Delito e Sindicância e respectivos comentários aprovados pela Portaria Ministerial nº
3.095, de 28 de dezembro de 1979.
Parágrafo 2º. A instauração do IPM, em princípio, compete à autoridade (comandante, diretor ou
chefe de órgão ou serviço) com jurisdição sobre o lugar da infração.
Parágrafo 3º. No caso de estarem envolvidas no acidente viaturas pertencentes a duas OM de uma
mesma jurisdição militar, cujas respectivas autoridades sejam igualmente competentes para a
instauração do IPM, prevalece a competência da autoridade hierarquicamente superior.
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(NARMMOTO - IV)
CAPÍTULO VI
PREJUÍZO - IMPUTAÇÕES - INDENIZAÇÕES
Art 99º. Os prejuízos serão imputados à União quando:
1. For plenamente configurada em IT "causa técnica", ou de "força maior", especificada no Art 92
destas normas;
2. Ficar constatado em IT que o responsável agiu dentro das prescrições do C 25-10 e das normas
da DMM;
3. O responsável falecer;
4. O responsável não for identificado (terceiro que se evade do local); e
5. Estiver de acordo com o Art 147 do RAE.
Art 100º. O material, permanente ou não, que tenha sido perdido, extraviado, furtado ou roubado
deverá ser reposto pelo responsável através da aquisição de similar com as mesmas características
técnicas, independentemente das eventuais sanções disciplinares.
Parágrafo único. O material não encontrado na indústria ou no comércio - importado e/ou
privativos - será reposto através da cadeia de suprimento, devendo a importância referente à
indenização ser recolhida pelo responsável, através da UA, ao Fundo do Exército.
Art 101º. A indenização de material de que trata o artigo anterior deve ser feita pelo correspondente
valor atual do bem, devendo ser considerada a depreciação devida ao uso.
Art 102º. As indenizações de prejuízos causados a terceiros, resultantes de acidentes de trânsito
envolvendo viaturas pertencentes ao Exército e a de particulares, estão reguladas na Port Min nº
1.250, de 26 Nov 81 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA INDENIZAÇÃO DE DANOS CAUSADOS
A TERCEIROS POR VIATURAS PERTENCENTES AO EXÉRCITO (IG-1044), alterada pela
Port Min nº 91, de 2 Fev 84 e Port Min nº 485 , de 18 Mai 88.
Art 103º. Indenizações de prejuízos causados por terceiros, resultantes de acidentes de trânsito
envolvendo viaturas do Exército e particulares, poderão ser feitas através da recuperação do
material, substituição ou indenização pelo valor atual correspondente. Esse acordo deverá ser
registrado na fase do IT e poderá ser concretizado após homologado pelo Cmt da OM detentora;
diante do ressarcimento dos prejuízos, a OM poderá entregar a sucata que não tenha características
militares.
Parágrafo 1º. Caso a cobrança dos prejuízos seja realizada através da Justiça, deverá o material ser
recuperado, se assim constar no IT, através das OM Mnt, durante a tramitação da causa, a fim de
evitar maiores danos com o longo tempo de indisponibilidade.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
Parágrafo 2º. Culminando a sentença favorável ao Exército, deverá o valor da indenização ser
recolhido ao Fundo do Exército.
Art 104º. As faltas não justificadas, encontradas em material recolhido às OM Mnt ou a outra UA
por transferência, serão da responsabilidade da UA de origem.
Parágrafo 1º. A UA (responsável pelas faltas) deverá regularizar a situação do material no prazo de
30 dias após notificação das faltas pela OM recebedora.
Parágrafo 2º. O não cumprimento do parágrafo anterior implicará na indenização, por parte da UA
de origem do material, dos itens em falta, diretamente à RM e por iniciativa desta. Para isso,
expirado o prazo previsto no Parágrafo 1º, a OM Mnt ou UA para onde foi o material transferido
informará à RM as faltas com seus preços atualizados.
Art 105º. O detentor direto do material da gestão da DMM será pessoalmente responsabilizado por
eventuais indenizações decorrentes de faltas ou avarias que não tenham sido objeto de sindicância
ou IT no prazo de 30 dias após a ocorrência do fato que lhes deu origem.
Art 106º. Caberá aos Cmt RM decidir se os prejuízos serão indenizados ou imputados à União,
quando da autorização de descarga de material permanente controlado pela RM.
Parágrafo Único. No caso de Inquérito Técnico observar o Art 97º.
NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS AO MATERIAL DE
MOTOMECANIZAÇÃO
(NARMMOTO - IV)
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art 107º. Estas normas poderão ser aperfeiçoadas, alteradas e/ou completadas pela DMM sempre
que necessário.
Art 108º. As RM terão as missões de GU em relação às OM sediadas em seus territórios e que não
sejam enquadradas por GU, o mesmo acontecendo com a AMAN em relação aos Cursos e demais
órgãos daquele Estabelecimento de Ensino.
Art 109º. A DMM, mediante ligação prévia com os comandos interessados, poderá promover uma
reunião anual, de preferência no 3º trimestre, com os Diretores dos Parques e Depósitos, B Sup e
com os Cmt B Log para coordenação e planejamento das atividades de manutenção e suprimento.
Parágrafo único. Para o cumprimento do presente artigo, deverá ser distribuída pela DMM, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, agenda dos assuntos que serão debatidos.
Art 110º. É expressamente proibida a realização de serviços em viaturas particulares nas oficinas
das diversas UA, inclusive nas OM com encargos de manutenção. Os Ordenadores de Despesa que
contrariarem estas determinações poderão incorrer em responsabilidade funcional de que trata o
Capítulo II do Título II do REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA,
CONTABILIDADE E AUDITORIA (R/6).
Art 111º. São expressamente proibidas quaisquer transformações ou adaptações no material da
gestão da DMM sem prévia solicitação à Diretoria.
Parágrafo 1º. Tal solicitação deverá estar amparada:
1. Em documentos técnicos elucidativos; e
2. Nos custos aproximados.
Parágrafo 2º. São órgãos aptos à execução dos trabalhos de:
1. ADAPTAÇÃO - Indústria; Parques; Arsenais. Os B Log, em casos excepcionais, desde que
assistidos tecnicamente pelos Parques ou Arsenais.
2. TRANSFORMAÇÃO - Indústria, Parques e Arsenais.
Art 112º. A NARMMOTO IV condensa e atualiza todos os pedidos de mapas, relatórios,
informações, etc., necessárias à DMM. Ficam, portanto, revogadas todas as solicitações anteriores
que não constem explicitamente desta publicação.