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Separata BTE, n.º 48, 14/11/2018 NORMAS CONSTANTES DE DIPLOMA LEGAL QUE CRIA AS CARREIRAS ESPECIAIS DE SAPADOR BOMBEIRO E DE OFICIAL SAPADOR BOMBEIRO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, REGIONAL E LOCAL E ESTABELECE O RESPETIVO REGIME JURÍDICO NORMAS CONSTANTES DE DIPLOMA LEGAL QUE REGULA AS CONDIÇÕES E AS REGRAS DE ATRIBUIÇÃO E DE CÁLCULO DAS PENSÕES DE APOSENTAÇÃO DO REGIME DE PROTEÇÃO SO- CIAL CONVERGENTE E DAS PENSÕES DE INVALIDEZ E VELHICE DO REGIME GERAL DE SEGU- RANÇA SOCIAL, DOS SUBSCRITORES DO REGIME CONVERGENTE E CONTRIBUINTES DO REGI- ME GERAL INTEGRADOS NAS CARREIRAS ESPECIAIS DE SAPADOR BOMBEIRO E DE OFICIAL SAPADOR BOMBEIRO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, REGIONAL E LOCAL (Projeto de diploma para apreciação pública) ÍNDICE – Despacho ................................................................................................................................................................................................... 2 Normas constantes de diploma legal que cria as carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da adminis- tração central, regional e local e estabelece o respetivo regime jurídico ....................................................................................................... 2 – Despacho ................................................................................................................................................................................................... 9 Normas constantes de diploma legal que regula as condições e as regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação do regime de proteção social convergente e das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social, dos subscritores do regime convergente e contribuintes do regime geral integrados nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombei- ro da administração central, regional e local ................................................................................................................................................. 9 Propriedade Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Edição Gabinete de Estratégia e Planeamento Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação N.º 48 14 novembro 2018

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Separata BTE, n.º 48, 14/11/2018

NORMAS CONSTANTES DE DIPLOMA LEGAL QUE CRIA AS CARREIRAS ESPECIAIS DE SAPADOR BOMBEIRO E DE OFICIAL SAPADOR BOMBEIRO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, REGIONAL E

LOCAL E ESTABELECE O RESPETIVO REGIME JURÍDICO

NORMAS CONSTANTES DE DIPLOMA LEGAL QUE REGULA AS CONDIÇÕES E AS REGRAS DE ATRIBUIÇÃO E DE CÁLCULO DAS PENSÕES DE APOSENTAÇÃO DO REGIME DE PROTEÇÃO SO-CIAL CONVERGENTE E DAS PENSÕES DE INVALIDEZ E VELHICE DO REGIME GERAL DE SEGU-RANÇA SOCIAL, DOS SUBSCRITORES DO REGIME CONVERGENTE E CONTRIBUINTES DO REGI-ME GERAL INTEGRADOS NAS CARREIRAS ESPECIAIS DE SAPADOR BOMBEIRO E DE OFICIAL

SAPADOR BOMBEIRO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, REGIONAL E LOCAL

(Projeto de diploma para apreciação pública)

ÍNDICE

– Despacho ................................................................................................................................................................................................... 2 – Normas constantes de diploma legal que cria as carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da adminis-

tração central, regional e local e estabelece o respetivo regime jurídico ....................................................................................................... 2 – Despacho ................................................................................................................................................................................................... 9 – Normas constantes de diploma legal que regula as condições e as regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação do

regime de proteção social convergente e das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social, dos subscritores do regime convergente e contribuintes do regime geral integrados nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombei-ro da administração central, regional e local ................................................................................................................................................. 9

Propriedade Ministério do Trabalho, Solidariedade

e Segurança Social

Edição Gabinete de Estratégia

e Planeamento

Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação

N.º 48 14 novembro 2018

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Despacho

Nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 472.º e do número 2 do artigo 473.º do Código do Trabalho, em conju-gação com o artigo 16.º da Lei Geral do Trabalho em Fun-ções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, determina-se o seguinte:

1- A publicação em separata do Boletim do Trabalho e Emprego das normas com incidência nos trabalhadores com vínculo de emprego público, regulada pela Lei Geral do Tra-balho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, constantes do projeto legislativo que cria as carreiras especiais sapador bombeiro e de oficial bombeiro, da administração central, local e regional.

2- O prazo de apreciação pública do projeto é de 20 dias, a contar da data da sua publicação, a título excecional e por motivos de urgência, tendo em consideração o procedimen-to legislativo a que se encontram sujeitos bem como à ne-cessidade da sua publicação se efetuar no prazo mais curto possível.

13 de novembro de 2018 - O Secretário de Estado da Pro-teção Civil, José Artur Tavares Neves.

Normas constantes de diploma legal que cria as car-reiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sa-pador bombeiro da administração central, regional

e local e estabelece o respetivo regime jurídico

O Programa do XXI Governo Constitucional, no âmbito da melhoria da eficiência da proteção civil e das condições de prevenção, proteção e socorro, prevê o aperfeiçoamento da gestão e melhoria da governança do sistema de proteção civil, através da alocação de recursos humanos, técnicos e financeiros adequados, numa ótica de novos modelos de co-operação, direção e resposta à emergência.

Neste sentido, é prioritário melhorar a resposta operacio-nal por duas vias: a consolidação da profissionalização da Força Especial de Bombeiros, adiante designada FEB, e a revisão das carreiras de bombeiros municipais e de bombei-ros sapadores.

A natureza da prestação de serviços diferenciados de proteção civil e socorro à população, pela sua especifici-dade e conteúdo funcional, justificou a criação da FEB em 2007, conforme Despacho n.º 22.396/2007 de 6 de agosto. Decorridos mais de 10 anos sobre o trabalho desenvolvido por estes operacionais, que tem sido de crucial importância para o funcionamento do sistema, pretende-se refletir sobre o seu trajeto, a sua estrutura e a sua missão, introduzindo-se mais justiça relativamente ao sistema vigente e obtendo mais coerência e equidade, em correspondência com os conteú-dos funcionais e exigências necessárias ao exercício das suas funções.

Por outro lado, o atual regime jurídico dos corpos de bombeiros profissionais da administração local, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril, encontra-se

desatualizado tendo em conta a evolução em matéria de pro-teção e socorro e a exigência cada vez mais informada das populações que beneficiam e carecem dos serviços presta-dos pelos bombeiros profissionais. Este decreto-lei distingue bombeiros municipais de bombeiros sapadores, mantendo duas realidades paralelas que não espelham as reais funções dos profissionais que se encontram integrados em ambas car-reiras.

Perante este cenário, e com o intuito de dar maior unifor-midade, racionalidade e articulação às diferentes respostas que se afiguram necessárias, no âmbito dos incêndios flo-restais, incêndios em infraestruturas, acidentes industriais ou outro tipo de perigos, ameaças ou eventos naturais, tecnoló-gicos ou sociais, assume-se a necessidade de fazer evoluir e clarificar o sistema, criando duas carreiras especiais para todos os bombeiros profissionais da Administração Pública: a carreira especial de sapador bombeiro, de grau 2 de com-plexidade funcional; e a carreira de oficial sapador bombei-ro, de grau 3 de complexidade funcional.

No âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Ru-rais (SGIFR) é ainda identificada a necessidade da existência de um corpo de trabalhadores especialmente capacitados na gestão de fogos rurais. Assim, em consonância com estabe-lecido na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas para a criação de carreiras especiais e na medida em que os conte-údos funcionais não podem ser absorvidos pelos conteúdos funcionais das carreiras gerais previstas na lei, o presente decreto-lei estabelece o estatuto das carreiras especiais, de-finindo e caracterizando as respetivas categorias, conteúdos funcionais, modo de ingresso e de acesso às categorias supe-riores, quando existam, bem como a respetiva tabela remu-neratória.

Por último, promove-se a transição dos trabalhadores in-tegrados nas atuais carreiras de bombeiro municipal e bom-beiro sapador, ambas de grau 2 de complexidade funcional, para a carreira de sapador bombeiro, salvaguardando a situ-ação jurídico-funcional destes profissionais, bem como da-queles que se encontram em mobilidade intercarreiras.

Quanto à nova carreira especial de oficial sapador bom-beiro, cada entidade empregadora determinará o número de lugares a prover em função dos respetivos mapas de pessoal e de acordo com as regras agora previstas.

Prossegue, assim, o esforço político, técnico e financeiro do Governo com o objetivo de dotar o país de um sistema de proteção civil mais eficaz, servido por profissionais qua-lificados e mais motivados para o apoio aos cidadãos, para o esforço de modernização do sistema e para a cooperação entre instituições.

A transição para as novas carreiras dos trabalhadores atu-almente integrados nas carreiras ora extintas não origina per-das de natureza remuneratória, prevendo-se a existência de posições remuneratórias complementares para os mesmos, com o objetivo de serem asseguradas, no momento da entra-da em vigor do presente decreto-lei, as legítimas expectati-vas dos trabalhadores integrados nas carreiras ora extintas.

Assim, ao abrigo da alínea a) do número 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

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CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei cria as carreiras especiais de sapa-dor bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administra-ção central, regional e local, adiante designadas por carreira especial de sapador bombeiro e carreira especial de oficial sapador bombeiro, e estabelece o respetivo regime jurídico.

Artigo 2.º

Âmbito

O presente decreto-lei aplica-se aos bombeiros profissio-nais integrados na Administração Pública, designadamente, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, nos corpos de bombeiros profissionais e nos corpos de bombei-ros mistos, na dependência dos municípios, que desempe-nham funções com caráter profissionalizado e a tempo intei-ro, com vínculo de emprego público, adiante designados por sapadores bombeiros e por oficiais.

Artigo 3.º

Legislação aplicável e vínculo

1- As carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro regem-se pela legislação em vigor para os trabalhadores com vínculo de emprego público e pela demais legislação aplicável, em tudo o que não se encontre especial-mente regulado no presente decreto-lei.

2- O exercício de funções integrado nas carreiras de sapa-dor bombeiro e de oficial é efetuado na modalidade de víncu-lo de emprego público, constituído por contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, sem prejuízo das especificidades constantes do presente decreto-lei.

CAPÍTULO II

Categorias, ingresso e progressão

Artigo 4.º

Categorias

1- A carreira especial de sapador bombeiro é pluricatego-rial, de grau 2 de complexidade funcional e estrutura-se nas seguintes categorias:

a) Chefe;b) Subchefe;c) Sapador bombeiro. 2- A previsão nos mapas de pessoal de postos de trabalho

que devam ser ocupados por subchefes da carreira especial de sapador bombeiro depende da existência de, pelo menos, 10 sapadores bombeiros.

3- A previsão nos mapas de pessoal de postos de trabalho que devam ser ocupados por chefes da carreira especial de sapador bombeiro depende da existência de, pelo menos, 3 subchefes.

4- A carreira especial de oficial é unicategorial, de grau 3 de complexidade funcional.

Artigo 5.º

Conteúdo funcional

O conteúdo funcional das categorias da carreira especial de sapador bombeiro e da carreira especial de oficial sapador constam dos anexos I e II ao presente decreto-lei, do qual fazem parte integrante.

Artigo 6.º

Ingresso nas carreiras

1- O ingresso nas carreiras efetua-se mediante procedi-mento concursal nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, com as especificações constantes do pre-sente decreto-lei.

2- O período experimental tem a duração de 1 ano, para ambas as carreiras, composto obrigatoriamente por uma fase formativa inicial, correspondente ao curso de formação, e uma fase de avaliação em contexto de trabalho.

3- A integração nas carreiras depende de aprovação em cursos de formação específicos de duração não inferior a 6 meses, que devem ter lugar no decurso do período experi-mental.

4- Os cursos de formação específicos são regulados por portaria do membro do Governo responsável pela área da proteção civil ou das florestas, consoante a matéria.

Artigo 7.º

Recrutamento para a carreira especial de sapador bombeiro

O recrutamento para a carreira especial de sapador bom-beiro efetua-se para a categoria de sapador bombeiro, de entre indivíduos com robustez física e aptidão psicológica, titulares do 12.º ano de escolaridade ou de curso de nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações e idade compreendida entre os 18 e os 28 anos, inclusive.

Artigo 8.º

Recrutamento para a carreira especial de oficial sapador bombeiro

O recrutamento para a carreira especial de oficial sapador bombeiro depende da verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

a) Titularidade do grau de licenciado ou de grau académi-co superior;

b) Ter exercido funções de bombeiro, a título profissional ou voluntário, pelo menos durante cinco anos;

c) Robustez física e aptidão psicológica para o exercício das funções.

Artigo 9.º

Acesso às categorias superiores da carreira especial de sapador bombeiro

1- O acesso às categorias superiores da carreira especial de sapador bombeiro está sujeito à frequência com aprovei-tamento do respetivo curso de promoção, de candidatos com pelo menos três anos de serviço na categoria anterior.

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2- O programa dos cursos de promoção é aprovado por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da proteção civil e da administração pública.

Artigo 10.º

Admissão aos cursos de promoção

1- A seleção e ingresso dos candidatos aos cursos de pro-moção processam-se mediante procedimento concursal.

2- São requisitos especiais de admissão ao concurso de acesso ao curso de promoção:

a) Permanência pelo menos três anos de serviço na cate-goria anterior;

b) Avaliação do desempenho não inferior a Adequado du-rante o período a que se refere a alínea anterior,

c) Possuir robustez física e aptidão psicológica para o exercício das funções.

Artigo 11.º

Posicionamento remuneratório após promoção

A promoção na carreira especial de sapador bombeiro faz-se de acordo com as seguintes regras:

a) Para a primeira posição remuneratória da categoria para a qual se faz a promoção;

b) Para a posição remuneratória a que, na estrutura remu-neratória da categoria para a qual se faz a promoção, cor-responda a posição superior mais aproximada, se o traba-lhador vier já auferindo remuneração igual ou superior à da primeira posição, ou para a posição seguinte, sempre que a remuneração que caberia em caso de progressão na categoria fosse igual ou superior.

CAPÍTULO II

Direitos e deveres dos sapadores bombeiros e oficiais

Artigo 12.º

Direitos e deveres

Os sapadores bombeiros e os oficiais gozam dos direi-tos e estão sujeitos aos deveres previstos na lei geral para os demais trabalhadores que exercem funções públicas, sem prejuízo do disposto no presente decreto-lei.

Artigo 13.º

Incompatibilidades e acumulação de funções

1- Os sapadores bombeiros e os oficiais sapadores bom-beiros estão sujeitos ao regime geral de incompatibilidades, impedimentos e acumulação de funções públicas e privadas aplicável aos trabalhadores em funções públicas, sem preju-ízo do disposto no número seguinte.

2- Os sapadores bombeiros e os oficiais sapadores bom-beiros não podem participar em atos comerciais ou de outra natureza que colidam com a atividade desenvolvida pelos corpos de sapadores bombeiros a que pertençam e pelos ór-

gãos ou serviços em que se integrem, ou que afetem a sua respeitabilidade e dignidade.

Artigo 14.º

Dever de permanência

A admissão na carreira especial de sapador bombeiro e na carreira especial de oficial sapador bombeiro determina o dever de permanência por um período mínimo de três anos, contados a partir da conclusão do período experimental sob pena de, em caso de cessação de funções por motivo impu-tável ao trabalhador, este ter de indemnizar o empregador público das despesas comprovadamente suportadas com a respetiva formação profissional.

Artigo 15.º

Dever especial

Os sapadores bombeiros e os oficiais sapadores bombei-ros devem:

a) Gerir e utilizar corretamente os equipamentos sob sua guarda, procedendo, quando necessário, à manutenção e re-paração dos mesmos;

b) Zelar pela sua robustez física e aptidão psicológica para o exercício das suas funções.

Artigo 16.º

Residência obrigatória

1- Os sapadores bombeiros e os oficiais têm residência obrigatória na área do concelho onde exercem funções ou em concelho limítrofe.

2- Excecionalmente pode ser autorizada a residência fora das áreas a que se refere o número anterior.

Artigo 17.º

Uniformes, insígnias e identificações

1- Os modelos e as regras a que devem obedecer os unifor-mes, os distintivos e as insígnias dos sapadores bombeiros e dos oficiais são fixados em portaria do membro do Governo responsável pela área da proteção civil ou das florestas, con-soante a matéria.

2- Aos sapadores bombeiros e oficiais integrados na Au-toridade Nacional de Emergência e Proteção Civil é aplicá-vel o regulamento de uniformes daquela Autoridade, com as necessárias adaptações, considerando os equipamentos de proteção individual destinados às unidades especializadas e à atividade de intervenção operacional.

3- Os sapadores bombeiros e os oficiais têm direito a car-tão de identificação profissional de modelo aprovado por portaria do membro do Governo responsável pela área da proteção civil ou das florestas, consoante a matéria.

Artigo 18.º

Avaliação de desempenho

A avaliação de desempenho dos sapadores bombeiros e dos oficiais realiza-se nos termos do Sistema Integrado de

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Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pú-blica.

CAPÍTULO III

Remunerações

Artigo 19.º

Remuneração base e alteração de posicionamento remuneratório

1- A identificação das posições remuneratórias e dos cor-respondentes níveis remuneratórios é a constante dos anexos III e IV ao presente decreto-lei do qual fazem parte integran-te.

2- As remunerações referidas no número anterior integram a compensação pelo ónus específico da prestação de traba-lho, risco, penosidade e insalubridade, bem como de disponi-bilidade permanente, não podendo a esse título ser atribuído qualquer suplemento.

3- Sem prejuízo do regime geral de incompatibilidades, impedimentos e acumulação de funções, os sapadores bom-beiros e os oficias que exerçam funções operacionais no âm-bito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais têm direito aos montantes atribuídos para esse efeito.

4- As alterações de posicionamento remuneratório efetu-am-se nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Pú-blicas, sem prejuízo do previsto neste decreto-lei.

CAPÍTULO IV

Regime de trabalho

Artigo 20.º

Duração e horário de trabalho

1- Os sapadores bombeiros e os oficiais estão sujeitos à duração semanal de trabalho fixada para os trabalhadores em funções públicas.

2- A prestação de trabalho pode ser organizada em regime de turno, nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas.

3- O disposto nos números anteriores não prejudica o de-ver de disponibilidade permanente, nem o funcionamento dos corpos de bombeiros.

4- A organização dos tempos de trabalho e dos correspon-dentes períodos de descanso, bem como a fixação da moda-lidade de horário são definidas na programação de escala a estabelecer mensalmente pelo comandante do respetivo cor-po de bombeiros, devendo, pelo menos uma vez por mês, fazer coincidir aqueles dias de descanso com o sábado e o domingo.

Artigo 21.º

Disponibilidade permanente

1- A prestação de trabalho dos sapadores bombeiros e dos oficiais sapadores bombeiros é de caráter permanente e obri-gatório, devendo os trabalhadores assegurar o serviço quan-

do convocados pela entidade empregadora.2- Para efeitos do número anterior, a disponibilidade per-

manente reporta-se às funções decorrentes do exercício da missão das respetivas entidades empregadoras:

a) O combate a incêndios;b) O socorro às populações em caso de incêndios, inunda-

ções, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades;

c) O socorro a náufragos e buscas subaquáticas;d) O socorro e transporte de sinistrados e doentes, incluin-

do a urgência pré-hospitalar.

Artigo 22.º

Férias, faltas e licenças

Os sapadores bombeiros e os oficiais estão sujeitos ao re-gime de férias, faltas e licenças aplicáveis aos trabalhadores com vínculo de emprego público.

Artigo 23.º

Estatuto disciplinar

Aos sapadores bombeiros e aos oficiais aplica-se o regi-me disciplinar dos trabalhadores com vínculo de emprego público.

Artigo 24.º

Formação profissional

1- É obrigatoriamente assegurada aos sapadores bombei-ros e aos oficiais sapadores bombeiros a adequada formação profissional contínua, com vista à eficácia do desempenho da sua ação, bem como ao seu desenvolvimento e promoção na carreira.

2- A formação profissional externa é assegurada por enti-dades devidamente acreditadas para a formação profissional em matéria de proteção e socorro.

3- Para efeitos do disposto nos números anteriores, é ela-borado anualmente, pelos comandos, um plano de formação profissional com base nas necessidades dos serviços e nas expectativas profissionais dos seus efetivos.

CAPÍTULO V

Disposições transitórias e finais

Artigo 25.º

Comando de operações

1- As atividades a desenvolver no âmbito dos conteúdos funcionais observam o estabelecido no Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro.

2- Havendo no mesmo município um corpo municipal de sapadores bombeiros e um ou mais corpos de bombeiros vo-luntários ou mistos detidos por associação humanitária de bombeiros, a responsabilidade de atuação prioritária cabe ao corpo municipal de sapadores bombeiros, sem prejuízo de eventual primeira intervenção de algum dos outros, em be-nefício da rapidez e prontidão do socorro.

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Artigo 26.º

Transição para a carreira especial de sapador bombeiro

1- Os trabalhadores integrados nas carreiras de bombeiro municipal e de bombeiro sapador previstas no Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril, à data da entrada em vigor do presente decreto-lei, transitam para a carreira especial de sa-pador bombeiro, nos termos dos números seguintes.

2- Transitam para a categoria de sapador bombeiro da car-reira especial de sapador bombeiro os trabalhadores que, à data de entrada em vigor do presente decreto-lei, se encon-trem integrados:

a) Nas categorias de bombeiro de 3.ª classe, bombeiro de 2.ª classe e bombeiro de 1.ª classe da carreira de bombeiro municipal;

b) Na categoria de bombeiro sapador da carreira de bom-beiro sapador.

3- Transitam para a categoria de subchefe da carreira es-pecial de sapador bombeiro os trabalhadores que, à data de entrada em vigor do presente decreto-lei, se encontrem inte-grados:

a) Na categoria de subchefe da carreira de bombeiro mu-nicipal;

b) Nas categorias de subchefe de 2.ª classe, subchefe de 1.ª classe e subchefe principal da carreira de bombeiro sapador.

4- Transitam para a categoria de chefe da carreira especial de sapador bombeiro os atuais trabalhadores que:

a) Se encontrem integrados na categoria de chefe da car-reira de bombeiro municipal;

b) Se encontrem integrados na categoria de chefe de 2.ª classe, chefe de 1.ª classe e chefe principal da carreira de bombeiro sapador.

5- Os assistentes operacionais e assistentes técnicos que, à data da entrada em vigor do presente decreto-lei, exerçam funções correspondentes ao conteúdo funcional das carrei-ras de bombeiro sapador e bombeiro municipal previstas no Decreto-Lei n.º 106/2002, devidamente certificados pela ANEPC, podem ser integrados na carreira especial de sapa-dor bombeiro através de procedimentos concursais.

6- Os atuais assistentes operacionais e assistentes técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP, que se encontrem a exercer funções que no presente decreto--lei se enquadrem no conteúdo funcional da carreira especial de sapador bombeiro podem ser integrados nesta carreira através de procedimentos concursais.

7- Os procedimentos concursais referidos nos números an-teriores devem realizar-se no prazo de um ano após a entrada em vigor do presente decreto-lei, podendo excecionalmente ser dispensados os requisitos de ingresso na carreira, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte.

Artigo 27.º

Qualificação de trabalhadores

1- Os trabalhadores que à data da transição não tenham o 12.º ano de escolaridade ou curso de nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações transitam para a car-reira especial de sapador bombeiro devendo, no prazo de 5

anos, obter a qualificação necessária.2- Para efeitos do disposto no número anterior, os traba-

lhadores têm direito a frequentar o Programa Qualifica AP, tendo para tal prioridade na admissão.

Artigo 28.º

Reposicionamento remuneratório

1- A integração nas tabelas remuneratórias a que se refere o artigo 19.º dos trabalhadores integrados nas carreiras de bombeiro municipal e de bombeiro sapador previstas no De-creto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril, à data de entrada em vigor do presente decreto-lei faz-se no nível remuneratório de montante pecuniário correspondente à exata remuneração base a que atualmente têm direito.

2- Em caso de falta de identidade, os trabalhadores são integrados no nível remuneratório automaticamente criado, cujo montante pecuniário seja igual ao montante pecuniário fixado para a posição remuneratória da categoria em que se encontram inseridos, sem prejuízo do disposto no número 5 do artigo 104.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redação da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro.

3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores e de eventuais alterações de posicionamento remuneratório a que tenham direito nos termos gerais, os bombeiros municipais de 2.ª classe posicionados no 1.º escalão e os bombeiros mu-nicipais de 3.ª classe posicionados nos 1.º, 2.º, 3.º e 4.º esca-lões mantêm o direito à remuneração base que vêm auferin-do, sendo reposicionados na primeira posição remuneratória da tabela remuneratória constante do anexo IV do presente diploma, nos seguintes termos:

a) A 1 de julho de 2019, os bombeiros com avaliação posi-tiva passam a auferir a remuneração base acrescida de 50 % da diferença entre esta e a remuneração correspondente à 1.ª posição remuneratória da tabela remuneratória;

b) A 1 de janeiro de 2020, os bombeiros com avaliação positiva passam a auferir a remuneração correspondente à 1.ª posição remuneratória da tabela remuneratória.

As avaliações de desempenho e menções de mérito ob-tidas nas carreiras extintas pelo presente decreto-lei relevam para efeitos de alteração de posicionamento remuneratório na nova carreira.

Artigo 29.º

Posições remuneratórias complementares

Transitoriamente, com vista a garantir as expectativas de evolução remuneratória dos trabalhadores que transitam para as careiras e categorias criadas pelo presente decreto-lei, são criadas as posições remuneratórias complementares constan-tes dos anexos V e VI, respetivamente.

Artigo 30.º

Remuneração dos bombeiros profissionais da administração local em período experimental

Os bombeiros municipais e os bombeiros sapadores titu-lares de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, que se encontrem em período experimental à data da entrada em vigor do presente decreto-lei mantêm as

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remunerações que vêm auferindo, sendo posicionados, após a conclusão do mesmo com aproveitamento, nos seguintes termos:

a) No caso dos bombeiros municipais, de acordo com o disposto no número 3 do artigo 28.º;

b) No caso dos bombeiros sapadores, na mesma posição remuneratória em que sejam reposicionados os bombeiros a que se refere a alínea b) do número 2 do artigo 26.º que aufiram pelo 1.º escalão.

Artigo 31.º

Extinção de carreiras

Com a entrada em vigor do presente decreto-lei e conse-quente transição dos trabalhadores são extintas as carreiras de bombeiro municipal e de bombeiro sapador previstas no Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril.

Artigo 32.º

Salvaguarda

Os procedimentos concursais para os bombeiros profis-sionais da administração local pendentes à data de entrada em vigor do presente decreto-lei, desde que tenham sido abertos antes da entrada em vigor do presente decreto-lei, mantêm-se em vigor, constituindo-se o vínculo de emprego público com observância das regras previstas neste decreto--lei.

Artigo 33.º

Estrutura de comando

1- Até à definição do modelo organizativo dos corpos de bombeiros e respetiva estrutura de comando, mantêm-se os atuais cargos de comando dos corpos e forças de bombeiros.

2- As comissões de serviço dos cargos de comando dos corpos de bombeiros atualmente em curso mantêm-se até ao seu termo.

Artigo 34.º

Ingresso na carreira de oficial sapador bombeiro

O ingresso na carreira especial de oficial sapador bom-beiro é feito mediante procedimento concursal, após deter-minação por cada entidade empregadora do número de luga-res a prover em função dos respetivos mapas de pessoal e de acordo com as regras previstas no presente decreto-lei.

Artigo 35.º

Integração dos operacionais da Força Especial de Bombeiros

1- Os operacionais que exercem atualmente funções na Força Especial de Bombeiros e que tenham sido admitidos no Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP) podem ser integrados, nos termos estabelecidos para aquele programa, independentemente da idade, na carreira especial de sapador bombeiro ou na carreira especial de oficial sapador bombei-ro, conforme as respetivas habilitações literárias.

2- Os operacionais referidos no número anterior que não tenham as habilitações mínimas necessárias ao ingresso na carreira especial de sapador bombeiro podem ingressar na mesma nos termos do artigo 27.º

Artigo 36.º

Disposição transitória

Enquanto não se encontrar concluído o reposicionamento de todos os sapadores bombeiros a que se refere o número 3 do artigo 28.º, o empregador público apenas pode propor aos candidatos aprovados em procedimentos concursais para o recrutamento de trabalhadores necessários à ocupação dos postos de trabalho na categoria de sapador bombeiro a re-muneração mais baixa que, no momento, seja auferida pelos trabalhadores integrados na mesma categoria.

Artigo 37.º

Norma revogatória

1- É revogado o Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril, com exceção dos artigos 6.º a 12.º que se referem ao quadro de comando, respetivo recrutamento e remuneração, que se mantêm em vigor até à sua revisão.

2- O recrutamento para cargos de comando deve ser feito de entre trabalhadores da carreira de oficial sapador bom-beiro.

Artigo 38.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros.

ANEXO I

A que se refere o artigo 5.º

Carreira Especial de Oficial Sapador Bombeiro

Categoria Conteúdo funcional

Oficial

− Comandar companhias, batalhões, regimentos ou equiva-lentes;

− Comandar operações de socorro;− Exercer funções de estado-maior ao nível dos departa-

mentos nas áreas de formação, prevenção, logística, ins-trução e apoio administrativo;

− Exercer funções de chefe de quartel em secções destaca-das;

− Chefiar departamentos e áreas de formação, prevenção, logística e apoio administrativo;

− Participar e executar funções de estado-maior; − Exercer funções de natureza técnica;− Ministrar ações de formação;− Instruir processos disciplinares; − Participar e dirigir atividades de âmbito logístico e admi-

nistrativo;− Chefiar atividades nas áreas de formação, prevenção, lo-

gística e apoio administrativo.

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ANEXO II

A que se refere o artigo 5.º

Carreira Especial de Sapador BombeiroCategoria Conteúdo funcional

Chefe

− Comandar operações de socorro que envolvam no máxi-mo um grupo ou equivalente;

− Chefiar, coordenar e integrar atividades operacionais, administrativas e logísticas do corpo de bombeiros;

− Ministrar ações de formação, instrução e treino à sua categoria às categorias inferiores.

Subchefe

− Comandar operações de socorro que envolva, no máxi-mo, uma brigada ou equivalente;

− Chefiar, coordenar e integrar atividades operacionais, ad-ministrativas e logísticas do corpo de bombeiros;

− Ministrar ações de formação e de instrução à sua categoria às categorias inferiores;

− Executar atividades de âmbito operacional, administrati-vo, logístico e de instrução.

Sapador bombeiro

− Executar atividades de âmbito operacional, administrati-vo, logístico e de instrução, compreendendo as seguintes funções: combater incêndios; prestar socorro às popula-ções em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos, e em todos os acidentes catástrofes ou calamidades; prestar socorro a náufragos e fazer buscas subaquáticas; exercer atividades de socorro no âmbito de emergência pré-hospitalar; fazer a proteção contra incên-dios em edifícios públicos, casas de espetáculo e diverti-mento público e outros recintos mediante solicitação e de acordo com as normas em vigor, nomeadamente prestan-do serviço de vigilância durante a realização de eventos públicos; colaborar em outras atividades de proteção ci-vil no âmbito do exercício das suas funções específicas; emitir, nos termos da lei, pareceres técnicos em matérias de proteção civil contra incêndios e sinistros; exercer ati-vidades de formação cívica com especial incidência nos domínios da prevenção contra o risco de incêndios e ou-tros acidentes domésticos; participar noutras ações para as quais estejam tecnicamente preparados e se enquadrem na respetiva atividade.

Exercício de funções de natureza operacional, de cará-ter manual ou mecânico, de esforço físico moderado ou intenso, enquadradas em diretivas gerais bem definidas e com graus de complexidade variáveis no âmbito de ações de gestão florestal e de prevenção e combate a incêndios rurais, compreendendo as seguintes ações:

− de silvicultura de carácter geral e de silvicultura preven-tiva, na vertente da gestão de combustível florestal, com recurso a técnicas manuais, moto manuais, mecânicas ou fogo controlado, entre outras;

− de manutenção de proteção de povoamentos florestais, no âmbito da gestão florestal e do controlo de agentes bióti-cos nocivos;

− de manutenção e beneficiação de infraestruturas de defesa da floresta e de apoio à gestão florestal;

− de sensibilização de carácter simples das populações para as normas de conduta em matéria de proteção florestal, nomeadamente no âmbito do uso do fogo, da limpeza das florestas e da fitossanidade;

− de vigilância, primeira intervenção em incêndios rurais, apoio ao combate e a operações de rescaldo e vigilância ativa pós-rescaldo, no âmbito da proteção civil;

− de instalação e manutenção de rede primária e secundária de defesa da floresta contra incêndios;

− de combate a incêndios rurais;− de recuperação de áreas ardidas e estabilização de emer-

gência, e outras ações especializadas no âmbito da gestão florestal.

ANEXO III

A que se refere o artigo 19.º

Carreira Especial de Oficial Sapador BombeiroGrau de

complexidade funcional

CategoriaPosições remuneratórias/

níveis remuneratórios1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª 9.ª 10.ª

3 Oficial 15 19 23 27 31 35 39 42 45 48

Carreira Especial de Oficial Sapador BombeiroGrau de

complexidade funcional

CategoriaPosições remuneratórias/

níveis remuneratórios11.ª 12.ª 13.ª

3 Oficial 51 54 57

ANEXO IV

A que se refere o artigo 19.º

Carreira Especial de Sapador BombeiroGrau de

complexidade funcional

CategoriaPosições remuneratórias/

níveis remuneratórios1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª

2

Chefe 115 117 219Subchefe 1 412 114 115 116 117Sapador

bombeiro 6 7 8 9 10 11 12 13

ANEXO V

A que se refere o artigo 29.º

Posições remuneratórias complementares para os trabalhadores que transitam da carreira de bombeiro

municipal

Categoria de chefe

Posições remuneratórias complementares 5.ª 6.ª

Níveis remuneratórios da tabela única 19 20

ANEXO VI

A que se refere o artigo 28.º

Posições remuneratórias complementares para os trabalhadores que transitam da carreira de bombeiro

sapador

Categoria de sapador bombeiro

Posições remuneratórias complementares 9.ª 10.ª 11.ª

Níveis remuneratórios da tabela única 15 17 19

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Categoria de subchefe

Posições remuneratórias complementares 7.ª 8.ª 9.ª 10.ª

Níveis remuneratórios da tabela única 18 20 22 24

Categoria de chefe

Posições remuneratórias complementares 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª 9.ª 10.ª

Níveis remuneratórios da tabela única 20 23 26 29 32 35

Despacho

Nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 472.º e do número 2 do artigo 473.º do Código do Trabalho, em conju-gação com o artigo 16.º da Lei Geral do Trabalho em Fun-ções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, determina-se o seguinte:

1- A publicação em separata do Boletim do Trabalho e Emprego das normas com incidência nos trabalhadores com vínculo de emprego público, regulado pela Lei Geral do Tra-balho em Funções Públicas, constantes do projeto legisla-tivo que regula as condições e as regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação do regime de proteção social convergente e das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social, dos subscritores do regime convergente e contribuintes do regime geral, integrados nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administração central, regional e local.

2- O prazo de apreciação pública dos projetos é de 20 dias, a contar da data da sua publicação, a título excecional e por motivos de urgência, tendo em consideração o procedimen-to legislativo a que se encontram sujeitos bem como à ne-cessidade da sua publicação se efetuar no prazo mais curto possível.

14 de novembro de 2018 - O Secretário de Estado da Pro-teção Civil, José Artur Tavares Neves.

Normas constantes de diploma legal que regula as condições e as regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação do regime de proteção social convergente e das pensões de invalidez e ve-lhice do regime geral de segurança social, dos subs-critores do regime convergente e contribuintes do regime geral integrados nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da

administração central, regional e local

A Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro, na sua redação atual, estabeleceu mecanismos de convergência do regime de proteção social da função pública com o regime geral de segurança social no que respeita às condições de acesso e ao

cálculo das pensões de aposentação, tendo ainda determina-do a cessação da inscrição de novos subscritores na Caixa Geral de Aposentações a partir de 1 de janeiro de 2006.

O Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de dezembro, na sua redação atual, procedeu à revisão dos regimes que consagra-vam desvios ao regime geral de aposentação em matéria de tempo de serviço, idade de aposentação, fórmula de cálculo e atualização das pensões, de forma a compatibilizá-los com a convergência acima referida.

Ficaram, porém, excluídos do âmbito do referido decre-to-lei, entre outros, os bombeiros profissionais e voluntários, o que abrange os bombeiros profissionais da administração local, designadamente o então pessoal da carreira de bom-beiro municipal e de bombeiro sapador, cujo estatuto consta-va do Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril.

O Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de março, na sua reda-ção atual, veio estabelecer, relativamente aos funcionários e agentes e demais pessoal abrangido pelo número 2 do artigo 2.º da Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro, na sua redação atual, que iniciem funções a partir de 1 de janeiro de 2006, que o acréscimo de encargos resultante da aplicação de regi-mes mais favoráveis por referência ao regime geral de apo-sentação é suportado por verbas inscritas nos orçamentos dos serviços e organismos a que aqueles se encontram vincula-dos ou das correspondentes entidades empregadoras.

Posteriormente, verificou-se uma continuidade do esfor-ço de convergência das condições de acesso e de cálculo das pensões de aposentação do regime de proteção social con-vergente, assim denominado pela Lei n.º 4/2009, de 29 de janeiro, na sua redação atual, em substituição do regime de proteção social da função pública, com o regime geral de segurança social que, entretanto, foi sujeito a diversas refor-mas no que respeita à fórmula de cálculo, com vista à sua sustentabilidade financeira.

Por seu turno, os estatutos profissionais do pessoal não abrangido pelo Decreto-Lei n.º 229/2005, de 29 de dezem-bro, continuaram a prever normas específicas de acesso à pensão de aposentação ou de reforma distintas das constan-tes na Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro, na sua redação atual, e no regime geral de segurança social, quer no que respeita à idade de acesso à pensão, como no que respeita ao cálculo e à penalização por antecipação.

Com efeito, o estatuto dos bombeiros profissionais da administração local continuou a prever idades de acesso à pensão de aposentação inferiores à idade normal de acesso à pensão de aposentação ou à pensão de velhice do regime de proteção social convergente ou do regime geral de segurança social, respetivamente, que é atualmente idêntica.

Pelo tipo de funções e pelas condições em que estas são exercidas pelos bombeiros, no que respeita à permanente disponibilidade e ao especial risco, perigosidade e desgaste mais rápido que lhes está associado, continua a justificar-se a existência de especificidades relativamente ao regime de convergência e ao regime geral de segurança social, as quais determinam exceções no que respeita às condições de acesso e de cálculo das pensões de aposentação e pensão de velhice.

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Importa, pois, reconhecer a justeza destas diferenças através da aplicação de uma redução na idade de acesso à pensão, estabelecida no presente decreto-lei, ajustando a fór-mula de cálculo aplicável à idade normal de aposentação do regime convergente ou do regime geral de segurança social, e regular o financiamento dos encargos decorrentes destas exigências profissionais no regime de proteção social con-vergente e no regime geral.

Exercendo estes profissionais funções de elevada rele-vância social ao serviço das populações, com risco da pró-pria vida, justifica-se que o encargo com estes trabalhadores, quando inscritos no regime geral de segurança social recaia sobre todos os cidadãos, o que faz com que o seu financia-mento seja assegurado integralmente por transferências do Orçamento do Estado para o Orçamento da Segurança Social até à idade normal de reforma e que, atingida essa idade, a parcela que distingue o montante de pensão destes traba-lhadores face aos restantes trabalhadores inscritos no regi-me geral de segurança social, designada de complemento de pensão, seja igualmente assegurada por transferências do Or-çamento do Estado para o Orçamento da Segurança Social.

Ao estatuto dos bombeiros profissionais da administra-ção local sucedeu o decreto-lei que aprova as carreiras es-peciais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administração central, regional e local, o qual, enquanto diploma que regula matérias de âmbito laboral, não integra regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação e reforma.

Nestes termos, o presente decreto-lei estabelece o regime específico de acesso e de cálculo das pensões de aposenta-ção e pensão de velhice do pessoal integrado nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administração central, regional e local, identificando as regras e os encargos a suportar pelo Orçamento do Estado, bem como a forma de financiamento desses encargos do re-gime de proteção social convergente e do regime geral de segurança social.

Procede-se ainda à alteração do Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de março, na sua redação atual, que define as regras de execução da Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro, na sua re-dação atual, de forma a assegurar o financiamento do regime previsto no presente decreto-lei.

Assim:No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido

pela Lei n.º 60/2015, de 29 de dezembro, na sua redação atu-al, pelo Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de março, na sua re-dação atual, e nos termos das alíneas a) e c) do número 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO I

Condições de acesso e cálculo das pensões dos trabalhadores integrados nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da

administração central, regional e local

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei regula as condições e as regras de atribuição e de cálculo das pensões de aposentação do regime de proteção social convergente, adiante designado por regime convergente, e das pensões de invalidez e velhi-ce do regime geral de segurança social, adiante designado por regime geral, dos subscritores do regime convergente e contribuintes do regime geral integrados nas carreiras espe-ciais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administração central, regional e local, adiante designados trabalhadores.

Artigo 2.º

Cálculo da pensão

1- No âmbito do regime convergente, as pensões de apo-sentação dos trabalhadores referidos no artigo anterior são calculadas nos seguintes termos:

a) As pensões dos trabalhadores inscritos na Caixa Geral de Aposentações, IP (CGA, IP), até 31 de agosto de 1993 são calculadas de acordo com o disposto no artigo 5.º da Lei n.º 60/2005, na sua redação atual;

b) As pensões dos trabalhadores inscritos na CGA, IP, após 31 de agosto de 1993 são fixadas de acordo com as re-gras aplicáveis ao cálculo das pensões de velhice do regime geral de segurança social.

2- No âmbito do regime geral, as pensões de invalidez e de velhice dos trabalhadores referidos no artigo anterior são calculadas nos termos do correspondente regime jurídico.

3- Aos trabalhadores a que se refere o artigo anterior, abrangidos pelo regime convergente, é atribuído um com-plemento de pensão que corresponde à diferença entre o va-lor da pensão a que o trabalhador tem direito nos termos do número 1 e o valor da pensão calculada com base na outra fórmula prevista no mesmo número, se aquela tiver valor in-ferior a esta.

4- Aos trabalhadores a que se refere o artigo anterior, abrangidos pelo regime geral, é atribuído um complemento de pensão que corresponde à diferença entre o valor da pen-são calculada nos termos da alínea a) do número 1 e o valor da pensão calculada nos termos do número 2.

5- Para efeitos de aplicação, às pensões calculadas nos ter-mos dos números 1 e 2, do fator de sustentabilidade e do fa-tor de redução por antecipação da idade previstos no regime convergente e no regime geral, considera-se que a idade de acesso às pensões de aposentação e à pensão de velhice dos trabalhadores, adiante designada idade de acesso, correspon-de à idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral aplicável em cada ano, reduzida em 6 anos, pelo que:

a) Às pensões atribuídas após o trabalhador ter completa-do a idade de acesso não são aplicáveis aqueles fatores;

b) Às pensões atribuídas antes de o trabalhador ter com-pletado a idade de acesso são aplicados ambos os fatores.

6- O disposto no número anterior não prejudica o regime

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estabelecido para a aposentação com fundamento em incapa-cidade, no regime convergente, e a atribuição da pensão de invalidez, no regime geral.

CAPÍTULO II

Financiamento

Artigo 4.º

Assunção de encargos no âmbito do regime convergente

São integralmente suportados por verbas do Orçamento do Estado os encargos com as seguintes prestações:

a) Pensão de aposentação, entre a data de início da pen-são e aquela em que o pensionista perfaz a idade normal de acesso à pensão de velhice em vigor no regime geral de se-gurança social;

b) Complemento de pensão previsto no número 3 do artigo 2.º

Artigo 5.º

Assunção de encargos no âmbito do regime geral

1- Os encargos com a pensão estatutária de invalidez ou de velhice e com o complemento de pensão previsto no número 4 do artigo 2.º devidos entre a data de início da pensão e a data em que o beneficiário perfaz a idade normal de acesso à pensão de velhice em vigor são suportados por verbas do Orçamento do Estado.

2- O acréscimo de encargos com o pagamento do comple-mento de pensão a que se refere o número 4 do artigo 2.º mantém-se integralmente suportado por verbas do Orçamen-to do Estado a partir da data em que o beneficiário atinge a idade normal de acesso à pensão de velhice referida no número anterior.

3- O Estado é responsável pelo financiamento das pensões estatutárias de invalidez ou de velhice e dos complementos de pensão referidos nos números anteriores, incluindo os en-cargos administrativos, devendo para tanto transferir para o Orçamento da Segurança Social os respetivos montantes.

4- A transferência a que se refere o número anterior consti-tui uma dotação específica não incluída nas dotações previs-tas na Lei de Bases da Segurança Social.

CAPÍTULO III

Disposições finais

Artigo 6.º

Regime transitório de passagem à aposentação ou reforma

Para efeitos de aplicação do disposto no artigo 2.º, apli-cam-se, transitoriamente, aos bombeiros sapadores e aos bombeiros municipais que transitaram das carreiras previs-tas no Decreto-Lei n.º 106/2002, de 13 de abril, as seguintes idades de acesso à aposentação ou à pensão de velhice:

a) Chefes principais e chefes - 60 anos em 2019;b) Subchefes principais e subchefes:

i) 58 anos em 2019;ii) 60 anos em 2020.c) Subchefes de 1.ª classe e bombeiros de 1.ª classe:i) 54 anos em 2019;ii) 56 anos em 2020;iii) 57 anos em 2021;iv) 58 anos em 2022;v) 59 anos em 2023;vi) 60 anos em 2024.d) Subchefes de 2.ª, bombeiros sapadores, bombeiros de

2,ª e de 3.ª classe:i) 50 anos em 2019;ii) 52 anos em 2020;iii) 54 anos em 2021;iv) 56 anos em 2022;v) 58 anos em 2023;vi) 60 anos em 2014.2- A idade de acesso prevista no número 5 do artigo 2.º

aplica-se aos postos previsto no número anterior:a) Para o posto previsto na alínea a) a partir do ano de

2020;b) Para o posto previsto na alínea b) a partir do ano de

2021;c) Para os postos previstos nas alíneas c) e d) a partir do

ano de 2025.

Artigo 7.º

Prevalência

1- O disposto no presente decreto-lei tem caráter impera-tivo, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, gerais ou especiais, nomeadamente estatutárias, em sentido contrário, designadamente as que tenham incidência na idade de acesso e no cálculo da pensão de aposentação, no regime conver-gente, e da pensão de velhice ou de invalidez, no regime ge-ral, não podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

2- O disposto no presente decreto-lei não afasta as regras relativas às bonificações do tempo de serviço legalmente previstas para efeitos de cálculo da pensão de aposentação ou de velhice.

Artigo 8.º

Alteração ao Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de março

O artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 55/2006, de 15 de março, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 5.º

[…]

1- […].2- […].3- No caso da legislação especial aplicável aos militares

das Forças Armadas, da Guarda Nacional Republicana, do pessoal militarizado da Marinha, da Polícia Marítima e do Exército, do pessoal com funções policiais da Polícia de Se-gurança Pública, do pessoal da carreira de investigação e fis-calização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, do pessoal da carreira de investigação criminal, da carreira de segurança e pessoal das demais carreiras de apoio à investigação crimi-

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Separata BTE, n.º 48, 14/11/2018

nal responsável por funções de inspeção judiciária e recolha de prova da Polícia Judiciária e do pessoal do corpo da Guar-da Prisional, e nas carreiras especiais de sapador bombeiro e de oficial sapador bombeiro da administração central, regio-nal e local o acréscimo de encargos resultante do seu regime por referência ao regime geral de segurança social é integral-mente suportado por verbas do Orçamento do Estado.

4- […].»

Artigo 9.º

Entrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no dia 1 do mês seguinte ao da sua publicação.

Informações:

DSATD: Praça de Londres, 2, 4.º - Telefone 21 115 50 00

Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 25 515/89

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