Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo Fev/2016

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  • 7/24/2019 Normas de Servio da Corregedoria Geral de Justia do Estado de So Paulo Fev/2016

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    PROVIMENTO N 58/89

    CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA

    - SO PAULO -

    N O R M A S D E S E R V I O

    CARTRIOS EXTRAJUDICIAIS

    TOMO II

    Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOS

    Corregedor Geral da Justia

    1989

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    PROVIMENTO N 58/89

    O DESEMBARGADOR MILTON EVARISTO DOS SANTOS,CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO, no uso de suas

    atribuies legais e,CONSIDERANDO imprescindvel a atualizao das Normas de Servio da

    Corregedoria Geral, dada a multiplicidade de provimentos e outros atos normativossupervenientes a esse diploma, em sua primeira edio;

    CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de atualizao da matria,decorrente da oficializao dos Cartrios Judiciais do Estado de So Paulo e amanuteno do exerccio em carter privado dos servios notariais e registrrios;

    CONSIDERANDO, finalmente, o decidido nos processos CG. ns 49.779/78,

    71.669/84, 77.216/86, 84.192/88, 86.744/89, 88.146/89, 88.156/89, 88.183/89, 88.295/89,88.375/89 e 88.429/89.

    R E S O L V E :

    Artigo 1 - Ficam aprovadas as NORMAS DE SERVIO DACORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA, destinadas aos cartrios extrajudiciais edispostas nos Captulos XIII ao XX.

    Artigo 2 - Este Provimento entrar em vigor na data de sua publicao,revogando-se as disposies em contrrio, especialmente o Provimento CGJ 5/81.

    So Paulo, 28 de novembro de 1989

    MILTON EVARISTO DOS SANTOSCORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

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    APRESENTAO

    As NORMAS DE SERVIO DA CORREGEDORIA GERAL, na primeiraedio, reuniram, em um s volume, os servios judiciais e os extrajudiciais.

    Com a oficializao de todos os cartrios judiciais do Estado de So Paulo ea manuteno do exerccio, em carter privado, dos servios notariais e registrrios,tornou-se conveniente, seno necessrio, o desmembramento da anterior consolidao,segundo a natureza da matria disciplinada.

    Foram ento as NORMAS DE SERVIO programadas em dois tomos.

    J em vigor o primeiro, por fora do Provimento CGJ 50/89, cuidou-se daelaborao do segundo volume, aps anlise das propostas encaminhadas.

    Alteraes de fundo apenas foram introduzidas, quando necessrias melhor compreenso do texto ou motivadas por legislao superveniente.

    Com a edio do presente provimento, teve a Corregedoria Geral apreocupao de melhor racionalizar e disciplinar os servios cartorrios, facilitando aconsulta e permitindo, de agora em diante, a manuteno de um sistema simples e rpidode atualizao.

    MILTON EVARISTO DOS SANTOSCORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

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    CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

    CORREGEDOR GERAL DA JUSTIA

    Desembargador MILTON EVARISTO DOS SANTOS

    COORDENAO:

    Juiz SEBASTIO OSCAR FELTRIN

    Juzes Auxiliares

    ALBERTO GENTIL DE ALMEIDA PEDROSO NETOANTONIO CARLOS MATHIAS COLTROAROLDO MENDES VIOTTICLIO DE MELO ALMADA FILHO

    FBIO MONTEIRO GOUVAGASTO TOLEDO DE CAMPOS MELLO FILHOGERALDO FRANCISCO PINHEIRO FRANCOGETULIO EVARISTO DOS SANTOS NETOHLIO LOBO JNIORJOS FBIO AMARAL VIEIRAKIOITSI CHICUTALUS SOARES DE MELLO NETONICANOR DA SILVA BAPTISTA FILHOVITO JOS GUGLIELMI

    Processamento de DadosJOS ROBERTO CANALE GREGRIO

    PAULO FBIO MONTEIRO SOARES

    Departamento da Corregedoria Geral da JustiaIRAHY PEREIRA CINTRA DE PAULA

    Diviso do Gabinete da Corregedoria Geral da JustiaREGINA ROSA DAROS FRIGERI

    APOIO EDITORIAL

    Associao Paulista de MagistradosAssociao dos Serventurios de Justia dos Cartrios Oficializados

    do Estado de So PauloAssociao dos Serventurios de Justia do Estado de So Paulo

    Instituto de Estudos de Protesto de Ttulos

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    TBUA DE ABREVIATURAS

    Agr. Pet. - Agravo de PetioAR - Assento RegimentalA.R. - Aviso de Recebimentoart. - artigoCC - Cdigo CivilCETESB - Companhia Estadual de Tecnologia de

    Saneamento Bsico e de Defesa do MeioAmbiente

    CF - Constituio FederalCG - Corregedoria GeralCGC - Cadastro Geral de Contribuintes

    CE - Constituio EstadualCGJ - Corregedoria Geral da JustiaCIC - Carto de Identificao do ContribuinteCJE - Cdigo Judicirio do EstadoCND - Certido Negativa de DbitoCom. - comunicadoCPC - Cdigo de Processo CivilCPF - Cadastro de Pessoas FsicasCSM - Conselho Superior da MagistraturaCTN - Cdigo Tributrio NacionalD. - Decreto

    DL - Decreto-leiDLC - Decreto-lei ComplementarDOE - Dirio Oficial do ExecutivoDOI - Declarao sobre Operao ImobiliriaDOJ - Dirio Oficial da JustiaEMBRATEL- Empresa Brasileira de TelecomunicaoIAPAS - Instituto de Administrao Financeira

    da Previdncia e Assistncia SocialIBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

    EstatsticaIN - Instruo Normativa

    INCRA - Instituto Nacional de Colonizao deReforma Agrria

    IPESP - Instituto de Previdncia do Estado deSo Paulo

    L. - LeiLC - Lei ComplementarLFed. - Lei FederalLRP - Lei dos Registros PblicosMF - Ministrio da Fazendapg. - pginaparg. - pargrafo

    PLANAP - Plano Nacional de Habitao PopularPN - Parecer NormativoPort. - PortariaProc. - Processo

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    Prov. - Provimentop.u. - pargrafo nicoRes. - ResoluoRIR - Regulamento de Imposto de RendaRITJ - Regimento Interno do Tribunal de

    Justia

    SFH - Sistema Financeiro da HabitaoSNM - Secretaria dos Negcios MetropolitanosSRF - Secretaria da Receita FederalSUSEP - Superintendncia dos Seguros PrivadosSVO - Servio de Verificao de bitosUPC - Unidade Padro de Capital

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    TOMO II

    SUMRIO

    CAPTULO XIII - DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSI-ESGERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOSE DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DASUNIDADES DO SERVIO NOTARIAL E DE REGISTRO

    CAPTULO XIV - DO CARTRIO DE NOTAS

    CAPTULO XV - DO TABELIONATO DE PROTESTO

    CAPTULO XVI - DOS REGISTROS PBLICOS

    CAPTULO XVII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

    CAPTULO XVIII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS

    CAPTULO XIX - DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS

    CAPTULO XX - DO REGISTRO DE IMVEIS

    CAPTULO XXI - DO PESSOAL DOS SERVIOS EXTRAJUDICIAIS

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    TOMO II

    NDICE SISTEMTICO

    CAPTULO XIII - DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES GERAIS; DOS

    LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOSEMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DOSSERVIOS NOTARIAIS E DE REGISTRO: itens 1 a 89

    Seo I - Da Funo Correcional: itens 1 a 18Seo II - Das Disposies Gerais: itens 19 a 41Seo III - Dos Livros e Classificadores Obrigatrios: itens 42 a 65Subseo I - Dos Livros Obrigatrios: itens 42 a 64Subseo II - Dos Classificadores Obrigatrios: item 65Seo IV - Dos Emolumentos e Despesas dos Notrios e Registradores: itens 66 a

    83Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 66 a 78

    Subseo II - Das Consultas, Reclamaes e Recursos sobre Emolumentos eDespesas das Unidades do Servio Notarial e de Registro: itens 79 a 83Seo V - Do Atendimento ao Pblico: itens 84 a 89

    CAPTULO XIV - DO TABELIONATO DE NOTAS: itens 1 a 218Seo I - Do Tabelio de Notas: itens 1 a 09Seo II - Dos Livros e do Arquivo: itens 10 a 19Subseo I - Dos Livros de notas: itens 10 a 14Subseo II - Dos Arquivos, Pastas e Classificadores: itens 15 a 19Seo III - Dos Impressos de Segurana: itens 20 a 40Subseo I - Do papel de Segurana, do Selo de Autenticidade, das Etiquetas e do

    Carto de Assinatura: itens 20 a 28Subseo II - Da contratao de Fornecedores: itens 29 a 40Seo IV - Da Lavratura dos atos Notariais: itens 41 a 58Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 41 a 43Subseo II - Escriturao: itens 44 a 58Seo V - Das Escrituras Pblicas: itens 59 a 146Subseo I - Das Escrituras Relativas a Bens Imveis: itens 59 a 64Subseo II - Dos Imveis Rurais: itens 65 a 74Subseo III - Das Escrituras de Separao, Divrcio, Inventrio e Partilha: itens 75 a83Subseo IV - Disposies Comuns a Separao e Divrcio Consensuais: itens 84 a 97Subseo V - Disposies Referentes Separao Consensual: itens 98 a 103Subseo VI - Disposies Referentes ao Divrcio Consensual: item 104Subseo VII - Disposies Referentes ao Inventrio: itens 105 a 129Subseo VIII - Procuraes: itens 130 a 136Subseo IX - Atas Notariais: itens 137 a 140Subseo X - Testamento Cerrado: itens 141 a 146Seo VI - Traslados e Certides: itens 147 a 152Seo VII - Do Sinal Pblico: itens 153 a 155Seo VIII - Das Centrais de Escrituras Pblicas: itens 156 a 167Subseo I - Do Registro Central de Testamentos On-LineRcto: itens 156 a 160

    Subseo II - Da Central de Escritura de Separaes, Divrcios e InventriosCESDI: itens 161 a 162Subseo III - Da Central de Escrituras e ProcuraesCEP: itens 163 a 167Seo IX - Cpias e Autenticaes: itens 168 a 177

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    Seo X - Reconhecimento de Firmas: itens 178 a 191Seo XI - Dos Servios Notariais Eletrnicos: itens 192 a 212Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 192 a 196Subseo II - Das Certides e Traslados Notariais Digitais: itens 197 a 204Subseo III - Da materializao e desmaterializao dos documentos: itens 205 a

    212

    Seo XII - Das Cartas de Sentena Notariais: itens 213 a 218

    CAPTULO XV - DO TABELIONATO DE PROTESTO: itens 1 a 119Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 e 9Seo II - Da Ordem dos Servios em Geral: itens 10 a 15Seo III - Da Recepo e da PROTOCOLIZAO dos Ttulos: itens 16 a 43Seo IV - Do Prazo: item 44Seo V - Da Intimao: itens 45 a 56Seo VI - Da Desistncia e da Sustao do Protesto: itens 57 a 64Seo VII - Do Pagamento: itens 65 a 69Seo VIII - Do Protesto de Ttulos e Outros Documentos de Dvida: itens 70 a 80

    Seo IX - Dos Livros e Arquivos: itens 81 a 91Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 81 a 86Subseo II - Dos Livros: itens 87 a 90Subseo III - Dos Arquivos nos Tabelionatos de Protestos: item 91Seo X - Das Retificaes, Cancelamentos e Averbaes: itens 92 a 104Subseo I - Das Retificaes: item 92Subseo II - Do Cancelamento do Protesto: itens 93 a 104Seo XI - Das Informaes e Certides: itens 105 a 119Subseo I - Disposies Gerais: itens 105 a 112Subseo II - Das Certides: itens 113 a 118Subseo III - Dos Servios de Informaes Sobre Protestos: itens 119Seo XII - Dos Servios Eletrnicos Compartilhados: itens 120 a 140Subseo I - Disposies Gerais: itens 120 a 125Subseo II - Da CIP - Central de Informaes de Protesto: itens 126 a 128Subseo III - Da CRA - Central de Remessa de Arquivos: itens 129 a 137Subseo IV - Da CERTPROT - Central de Certides de Protesto: item 138Subseo V - Das Disposies Finais: itens 139 e 140

    CAPTULO XVI - DOS REGISTROS PBLICOS: itens 1 a 22

    CAPTULO XVII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS: itens 1 a 185Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 7Subseo I - Da Compensao Pelos Atos Gratuitos: item 4Subseo II - Dos Atos Notariais: item 5Subseo III - Instituio, Gesto e Operao da Central de Informaes do Registro

    Civil (CRC): item 6Subseo IV - Do Expediente ao Pblico: item 7Seo II - Da Escriturao e Ordem do Servio: itens 8 a 29Seo III - Do Nascimento: itens 30 a 46Subseo I - Do Assento de Nascimento do Indgena no Registro Civil das Pessoas

    Naturais: itens 43 a 46

    Seo IV - Da Publicidade: itens 47 e 48Seo V - Do Registro Civil Fora do Prazo: itens 49 a 52Seo VI - Do Casamento: itens 53 a 90Subseo I - Da Habilitao para o Casamento: itens 53 a 73

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    Subseo II - Da Celebrao do Casamento: itens 74 a 84Subseo III - Do Registro do Casamento Religioso para Efeitos Civis: itens 85 e 86Subseo IV - Da Converso da Unio Estvel em Casamento: item 87Subseo V - Do Casamento ou Converso da Unio Estvel em Casamento dePessoas do Mesmo Sexo: item 88Subseo VI - Do Casamento Urgente no Caso de Molstia Grave: item 89

    Subseo VII - Do Casamento em Iminente Risco de Vida ou Nuncupativo: item 90Seo VII - Do bito: itens 91 a 105Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 91 a 95Subseo II - Do Assento de bito de Pessoa Desconhecida e da Utilizao do

    Cadver para Estudos e Pesquisa: item 96Subseo III - Da Morte Presumida: item 97Subseo IV - Da Declarao de bito anotada pelo Servio Funerrio: itens 98 a 105Seo VIII - Da Emancipao, da Interdio, da Ausncia, da Morte Presumida, da

    Unio Estvel e da Adoo: itens 106 a 118Subseo I - Da Emancipao: itens 106 a 108Subseo II - Da Interdio: itens 109 e 110

    Subseo III - Da Ausncia: item 111Subseo IV - Da Morte Presumida: item 112Subseo V - Da Unio Estvel: itens 113 a 116Subseo VI - Da Adoo: itens 117 e 118Seo IX - Das Averbaes em Geral e Especficas: itens 119 a 134Seo X - Das Anotaes em Geral e Especficas: itens 135 a 138Seo XI - Das Retificaes, Restauraes e Suprimentos: itens 139 a 141Seo XII - Da Autenticao de Livros Comerciais: itens 142 a 148Seo XIII - Traslados de Assentos Lavrados em Pas Estrangeiro: itens 149 a 169Seo XIV - Do Papel de Segurana para Certides: itens 170 a 185

    CAPTULO XVIII - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS: itens 1 a 35Seo I - Da Escriturao: itens 1 a 10Seo II - Da Pessoa Jurdica: itens 11 a 23Seo III - Do Registro de Jornais; Oficinas Impressoras; Empresas de

    Radiodifuso e Agncias de Notcias: itens 24 a 29Seo IV - Do Registro e Autenticao dos Livros Contbeis de Pessoas Jurdicas:

    itens 30 a 35

    CAPTULO XIX - DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS: itens 1 a 54Seo I - Das Atribuies: itens 1 a 8Seo II - Da Escriturao: itens 9 a 20Seo III - Da Transcrio e da Averbao: itens 21 a 27Seo IV - Da Ordem dos Servios: itens 28 a 45Seo V - Do Cancelamento: itens 46 a 48Seo VI - Da Autenticao de Microfilmes: itens 49 a 54

    CAPTULO XX - DO REGISTRO DE IMVEIS: itens 1 a 407Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 10Seo II - Das Atribuies: itens 11 a 15Seo III - Dos Livros, Sua Escriturao e Processo do Registro: itens 16 a 105Subseo I - Disposies Gerais: itens 16 a 17

    Subseo II - Do Livro de Recepo de Ttulos: itens 18 a 24Subseo III - Do Livro n 1Protocolo: itens 25 a 51Subseo IV - Livro n 2Registro Geral: itens 52 a 78Subseo V - Livro n 3Registro Auxiliar: itens 79 a 89

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    Subseo VI - Livro n 4Indicador Real: itens 90 a 95Subseo VII - Livro n 5Indicador Pessoal: itens 96 a 98Subseo VIII - Do Livro de Registro de Aquisio de Imveis Rurais por Estrangeiros:

    itens 99 a 105Seo IV - Das Pessoas, dos Ttulos, das Averbaes e das Retificaes do

    Registro: itens 106 a 138

    Subseo I - Das Pessoas: itens 106 a 109Subseo II - Dos Ttulos: itens 110 a 119Subseo III - Das Averbaes: itens 120 a 136Subseo IV - Das Retificaes do Registro: itens 137 a 138Seo V - Dos Classificadores do Registro de Imveis: itens 139 a 148Seo VI - Das Certides: itens 149 a 167Subseo I - Das Certides Imobilirias na Capital, Via Telemtica: itens 163 a 167Seo VII - Dos Loteamentos de Imveis Urbanos e Rurais: itens 168 a 211Subseo I - Disposies Gerais: itens 168 a 171Subseo II - Dos Conjuntos Habitacionais: itens 172 a 175Subseo III - Do Processo e Registro: itens 176 a 197

    Subseo IV - Das Intimaes e do Cancelamento: itens 198 a 208Subseo V - Dos Depsitos nos Loteamentos Urbanos Irregulares: itens 209 a 211Seo VIII - Das Incorporaes: itens 212 a 229Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 212 a 229Seo IX - Da Alienao Fiduciria de Bens Imveis: itens 230 a 272Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 230 a 241Subseo II - Das Intimaes e da Consolidao da Propriedade Fiduciria: itens 242

    a 262Subseo III - Da Cdula de Crdito Imobilirio: itens 263 a 272Seo X - Da Regularizao Fundiria Urbana: itens 273 a 313Subseo I - Das disposies gerais: itens 273 a 281Subseo II - Do procedimento geral do registro do projeto de regularizao fundiria:

    itens 282 a 292Subseo III - Da regularizao de condomnio de fraes ideais: itens 293 a 295Subseo IV - Da demarcao urbanstica: itens 296 a 297Subseo V - Da legitimao de posse: itens 298 a 299Subseo VI - Da regularizao de glebas urbanas parceladas antes da Lei n

    6.766/79: item 300Subseo VII - Da abertura de matrcula para rea pblica em parcelamento no

    registrado: item 301Subseo VIII - Da abertura de matrcula de imvel pblico: item 302

    Subseo IX - Da regularizao dos Conjuntos Habitacionais: item 303Subseo X - Das disposies finais: itens 304 a 313Seo XI - Do Registro Eletrnico de Imveis (SREI): itens 314 a 407Subseo I - Das Disposies Gerais: itens 314 a 315Subseo II - Do Ofcio Eletrnico : itens 316 a 329Subseo III - Da Penhora Eletrnica de Imveis (Penhora Online): itens 330 a 344Sub subseo I - Das comunicaes eletrnicas da penhora, do arresto, da converso do

    arresto em penhora e do sequestro: itens 330 a 342Sub subseo II- Da pesquisa e da certido eletrnica de imveis: itens 343 a 344Subseo IV - Da Certido Digital: itens 345 a 349Subseo V - Da Matrcula Online: itens 350 a 352

    Subseo VI - Da Pesquisa Eletrnica: item 353Subseo VII - Do Protocolo Eletrnico de Ttulos (e-Protocolo): itens 354 a 363Subseo VIII - Do Repositrio Confivel de Documento Eletrnico (RCDE): item 364Subseo IX - Do Acompanhamento Online do Procedimento Registral: item 365 a 369

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    Subseo X - Do Monitor Registral: item 370 a 373Subseo XI - Da Gesto de Dados e Documentos Eletrnicos: itens 374 a 384Subseo XII - Da Correio Online: item 385Subseo XIII - Do Cadastro de Regularizao Fundiria Urbana: itens 386 a 390Subseo XIV - Do Cadastro de Regularizao Fundiria Rural: itens 391 a 392Subseo XV - Da Central de Indisponibilidade de Bens: itens 393 a 405

    Subseo XVI - Das informaes estatsticas: itens 406 a 407

    CAPTULO XXI - DO PESSOAL DOS SERVIOS EXTRAJUDICIAIS: itens 1 a 45

    Seo I - Das Disposies Gerais: itens 1 a 3Seo II - Dos Notrios e Oficiais de Registro: itens 4 a 13Subseo I - Da Outorga, da Investidura, do Exerccio: itens 4 a 5Subseo II - Da Substituio do Titular nos Casos de Ausncias e Impedimentos

    Circunstanciais: itens 6 a 8Subseo III - Da Extino e Vacncia da Delegao, e da Designao de Interino:

    itens 9 a 13Seo III - Dos Prepostos: itens 14 a 15Seo IV - Dos Afastamentos e dos Salrios: itens 16 a 18Seo V - Do Regime Disciplinar: itens 19 a 45Subseo I - Das Penas: itens 32 a 37Subseo II - Da Reabilitao: itens 38 a 41Subseo III - Da Reviso: itens 42 a 45

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    Cap. XIII

    CAPTULO XIII1

    DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES GERAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORESOBRIGATRIOS E DOS EMOLUMENTOS, CUSTAS E DESPESAS DAS UNIDADES DOS SERVIOS

    NOTARIAIS E DE REGISTRO2

    SEO I

    DA FUNO CORRECIONAL

    1. A funo correcional consiste na fiscalizao dos servios notariais e de registro,sendo exercida, em todo o Estado, pelo Corregedor Geral da Justia, e, nos limites de suasatribuies, pelos Juzes de Direito.3

    2. A fiscalizao ser exercida de ofcio ou mediante representao de qualquerinteressado para a observncia da continuidade, celeridade, qualidade, eficincia, regularidade eurbanidade na prestao dos servios notariais e de registro, bem como do acesso direto aonotrio ou registrador pelo usurio e do atendimento especfico das pessoas consideradas por lei

    vulnerveis ou hipossuficientes.4

    3. O exerccio da funo correcional ser permanente, por meio de correies

    ordinrias ou extraordinrias, gerais ou parciais, ou, ainda, por visitas.5

    3.1. A correio ordinria consiste na fiscalizao prevista e efetivada segundoestas normas e leis de organizao judiciria.6

    3.2. A correio extraordinria consiste na fiscalizao excepcional, realizvel aqualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todos osservios notariais e de registro da comarca, ou apenas alguns.7

    3.3. A visita correcional consiste na fiscalizao direcionada verificao daregularidade de funcionamento da unidade, verificao de saneamento deirregularidades constatadas em correies ou ao exame de algum aspecto daregularidade ou da continuidade dos servios e atos praticados.

    4. Exceto na Comarca da Capital, que atender a critrio prprio8, o Juiz CorregedorPermanente dever, uma vez por ano, efetuar correio ordinria em todos os servios notariais ede registro sujeitos sua fiscalizao correcional, lavrando-se o correspondente termo no livroprprio, o qual poder, a qualquer momento, ser solicitado pela Corregedoria Geral da Justia.9

    4.1. O Juiz Corregedor Permanente seguir o termo padro de correiodisponibilizado pela Corregedoria Geral da Justia e, dentro do prazo de 60dias do trmino da correio, encaminhar relatrio ou cpia da ata

    Corregedoria Geral da Justia.10

    5. A visita correcional independer de edital ou de qualquer outra providncia, delalanando-se sucinto termo no livro de Visitas e Correies, no qual tambm constaro asdeterminaes do Juiz Corregedor Permanente, se houver.11

    1Prov. CGJ 39/12.2Prov. CGJ 39/12.3CJE, art. 50 e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e Prov. CGJ 39/124Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12, L. 8.935/94, arts. 37 e 38. 5CJE, art. 51 e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.6CJE, art. 48; L. 3.396/82, art. 29 e Provs. CGJ 24/83, 2/84, 5/99 e 39/12.7D. 4.786/30, art. 1, p.u.; RITJ, art. 117, p.u. e Provs. CGJ 24/83, 2/84, 5/99 e 39/12.8Provs. CGJ 50/89, Tomo I, Caputlo I, item 9.1.9Provs. CGJ 2/84 e 5/99, 39/12.10Res. TJSP 2/76, art. 78, I e Provs. CGJ 2/84 e 5/99, 39/12.11Com. CGJ 176/87 e Provs. CGJ 23/81, 5/99 e 39/12.

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    Cap. XIII

    5.1. Cpia desse termo ser encaminhada Corregedoria Geral da Justia, noprazo de 30 dias da visita correcional, observado o modelo disponibilizado,quando houver.1

    6. Para os trabalhos de correio e visita, ficaro disposio da autoridade judicial osnotrios e registradores, assim como os oficiais de justia da Comarca.2

    6.1. Poder a autoridade judicial, se necessrio para os trabalhos, requisitar forapolicial.3

    7. Salvo na Comarca da Capital, o magistrado, ao assumir a Vara de que seja titular,far, em 30 dias, visita correcional em todas as serventias notariais e de registro sob suacorregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento.4

    8. Haver em cada unidade do servio notarial e de registro um livro de visitas ecorreies no qual sero lavrados os respectivos termos.5

    9. Os livros, fichas, documentos, papis, microfilmes e sistemas de computaodevero, salvo quando solicitados pelo Corregedor Permanente ou pela Corregedoria Geral daJustia, permanecer sempre sob a guarda e responsabilidade do titular de servio notarial ou deregistro, que zelar por sua ordem, segurana e conservao.6

    9.1. Se houver necessidade de serem periciados, o exame dever ocorrer naprpria sede do servio, em dia e hora adrede designados, com cincia dotitular e autorizao do juzo competente.7

    10. A Corregedoria Permanente dos servios notariais e de registro caber aos Juzesa que o Cdigo Judicirio do Estado, as Leis de Organizao Judiciria e os Provimentoscometerem essa atribuio.8

    11. O Corregedor Geral da Justia, com aprovao do Conselho Superior da

    Magistratura, poder alterar a escala de Corregedores Permanentes nas comarcas com mais deuma Vara.9

    11.1. Salvo no caso de interesse pblico, as designaes modificativas sero feitasno ms de dezembro, prevalecendo as do ano imediatamente anterior quandono efetuadas.10

    12. O Corregedor Geral da Justia poder, de ofcio ou mediante provocao, rever asdecises proferidas no mbito das Corregedorias Permanentes. 11

    13. Suprimido.12

    13.1. Suprimido.13

    13.2. Suprimido.14

    1Prov. CGJ 39/12.2Com. CGJ 176/87, Provs. CGJ 5/99 e 39/12 e D. 4.786/30, art. 51 e p.u.3Prov. CGJ 39/12.4Com. CGJ 176/87 e Provs. CGJ 23/81, 5/99, 39/12 e 50/89, Tomo I, Captulo I, item 9.1.5Res. TJSP 2/76, art. 78, III e p.u. e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12.6Provs. CGJ 5/99 e 39/12, Arts. 37, 38 e 46 da Lei 8935/94 e art. 236, 1, da Constituio Federal.7Prov. CGJ 39/12.8Provs. CGJ 23/81, 2/84, 5/99 e 39/12, CJE, art. 51.9

    Provs. CGJ 2/84, 5/99 e 39/12 e CJE, art. 48; L. 3.396/82, art. 29.10D. 4.786/30, art. 1, p.u.; RITJ, art. 117, p.u. e Provs. CGJ 2/84, 5/99 e39/12.11Prov. CG n 16/2015.12Prov. CG n 16/2015.13Prov. CG n 16/2015.14Prov. CG n 16/2015.

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    Cap. XIII

    14. Suprimido.1

    14.1. Suprimido.2

    15. Suprimido.3

    16. Suprimido.4

    17. Suprimido.5

    18. Suprimido.6

    SEO II

    DAS DISPOSIES GERAIS

    19. Respeitadas as particularidades de cada servio, as disposies previstas noTomo II das Normas de Servio da Corregedoria Geral da Justia aplicam-se a todos os notrios eregistradores, bem como, no que couber, aos responsveis pela serventia.7

    20. Os notrios e registradores disponibilizaro a adequada e eficiente prestao doservio pblico notarial ou de registro, mantendo instalaes, equipamentos, meios eprocedimentos de trabalho dimensionados ao bom atendimento, bem como nmero suficiente deprepostos.8

    20.1. Observadas as peculiaridades locais, ao Juiz Corregedor Permanente cabera verificao dos padres necessrios ao atendimento deste item, emespecial quanto a:

    a) local, condies de segurana, conforto e higiene da sede da unidade do servionotarial ou de registro;b) nmero mnimo de prepostos;c) adequao de mveis, utenslios, mquinas e equipamentos, fixando prazo para

    a regularizao, se for o caso;d) adequao e segurana de softwares, sistemas de cpias de segurana e de

    recuperao de dados eletrnicos, bem como de procedimentos de trabalhoadotados, fixando, se for o caso, prazo para a regularizao ou aimplantao;

    e) existncia de computador conectado Internet e de endereo eletrnico daunidade para correspondncia por e-mail9;

    f) eficincia dos mdulos de correio eletrnica e de gerao de relatrios pelosistema informatizado, para fins de fiscalizao, em relao aos livros, ndicese classificadores escriturados, gravados e arquivados em meio digital, naforma regulamentada pela Corregedoria Geral da Justia;10

    g) fcil acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, medianteexistncia de local para atendimento no andar trreo (cujo acesso nocontenha degraus ou, caso haja, disponha de rampa, ainda que removvel);rebaixamento da altura de parte do balco, ou guich, para comodidade do

    1Prov. CG n 16/2015.2Prov. CG n 16/2015.3Prov. CG n 16/2015.4Prov. CG n 16/2015.5Prov. CG n 16/2015.6Prov. CG n 16/2015.7Provs. CGJ 5/99 e 39/12.8Provs. CGJ 5/99 e 39/12.9Proc. CG 966/03 e Prov. CGJ 39/12.10Prov. CGJ 08/13.

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    Cap. XIII

    usurio em cadeira de rodas; destinao de pelo menos uma vaga,devidamente sinalizada com o smbolo caracterstico na cor azul (naquelasserventias que dispuserem de estacionamento para os veculos dos seususurios) e, finalmente, um banheiro adequado ao acesso e uso por taiscidados.

    20.2. Constatado o no atendimento de qualquer dos requisitos acima ou de

    qualquer outro necessrio para que os fins indicados neste item sejamalcanados, o Juiz Corregedor Permanente os fixar e os aprovar emportaria especfica.

    20.3. Os notrios e registradores, sob pena de responsabilidade, prestaro emantero atualizadas conforme os prazos fixados todas as informaes doPortal do Extrajudicial da Corregedoria Geral da Justia e do Portal JustiaAberta do Conselho Nacional de Justia. 1

    20.4. vedada a incinerao dos documentos em papel, que devero serdestinados reciclagem, mediante coleta seletiva ou doao paraassociaes de catadores de papel ou entidades sem fins lucrativos.2

    21. Sempre que o Juiz Corregedor Permanente realizar visita correcional ou correioanual, verificar se as determinaes constantes do subitem 20.1 esto atendidas, consignandono termo o que for necessrio para seu cumprimento ou aprimoramento. 3

    21.1. Cpia da Portaria do subitem 20.1, quando editada, ser remetida Corregedoria Geral da Justia.4

    21.2. Igual procedimento ser adotado pelo Juiz Corregedor Permanente quando aServentia Extrajudicial mudar de endereo.5

    21.3. A mudana de endereo da Serventia Extrajudicial depende de prvia

    autorizao do Juiz Corregedor Permanente, cuja deciso levar em conta,especialmente, o disposto no item 20 e subitem 20.1.6

    22. Havendo senha restritiva de acesso para qualquer livro, ndice ou classificador emmeio digital do servio notarial ou de registro, ser obrigatria a previso de senha especfica decorreio, que d acesso a todas as informaes e mdulos do sistema, a qual os notrios eregistradores devero informar somente ao Juiz Corregedor Permanente quando implantada oualterada, podendo, a qualquer momento, ser solicitada pela Corregedoria Geral da Justia.7

    23. Os notrios e registradores devero adotar na informatizao das serventiassolues tecnolgicas atualizadas e em uso, devendo evitar linguagens de programao egerenciadores de bancos em desuso ou descontinuados e que criptografem dados ou imagens.

    Quando solicitados, apresentaro ao Juiz Corregedor Permanente ou ao Corregedor Geral daJustia os cdigos-fontes e demais documentaes dos softwares desenvolvidos na prpriaserventia.8

    23.1. Para softwares desenvolvidos por empresas especializadas, os notrios eregistradores, quando solicitados, devero apresentar:9

    a) formatos e especificaes tcnicas da composio dos bancos de dados earquivos de informaes acumuladas;

    1Prov. CGJ 15/2013.2Prov. 32/2014.3Provs. CG n 5/99, 17/2000, 39/12 e 13/20144Prov. CG n 5/99 e 13/20145Prov. CG n 13/20146Prov. CG n 13/20147L. 6.015/73, arts. 40 e 109 a 122 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.8Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.9Prov. CGJ 08/13.

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    Cap. XIII

    b) garantia contratual da perenidade das informaes processadas e daportabilidade delas na eventualidade da interrupo do contrato;

    c) garantia contratual acerca da disponibilidade de acesso aos cdigos-fontessempre que necessrios para os fins correcionais.

    24. O Corregedor Geral da Justia poder, a qualquer tempo, rever os padres fixadospelo Corregedor Permanente, sem prejuzo da fixao de padres mnimos necessrios

    integrao de sistemas computacionais.1

    25. Os notrios e registradores encaminharo, somente ao Juiz CorregedorPermanente, amostras dos modelos dos carimbos, chancelas ou autenticaes mecnicas,utilizados nas unidades de servios, bem como amostras das incluses ou alteraes dessesmodelos quando ocorrer.2

    26. Sero aproveitados a frente e o verso dos papis utilizados para a escrituraodos atos, certides e traslados.3

    26.1. Fica a critrio do tabelio a utilizao do verso dos papis de escriturao,inclusive para o incio dos atos notariais. Na pgina no utilizada ser

    apostada expresso embranco.

    4

    26.2. Os papis referidos neste item tero fundo inteiramente branco, salvo

    disposio expressa legal ou normativa em contrrio ou quando adotadospadres de segurana. 5

    27. As certides, quando fornecidas em papel, sero expedidas mediante escrita quepermita a sua reproduo por fotocpia ou outro processo equivalente.6

    27.1. As certides fornecidas em meio digital devero atender aos padres desegurana, conforme disciplina especfica, e permitir a verificao de suaautoria, data e integridade.7

    28. vedado o uso de borracha, detergente ou raspagem por qualquer meio,mecnico ou qumico.8

    29. Na escriturao dos atos, vedada a utilizao de rasuras e entrelinhas.9

    30. As assinaturas devero ser apostas logo aps a lavratura do ato, no se admitindoespaos em branco.10

    30.1. Os espaos no aproveitados sero inutilizados com traos horizontais oucom uma sequncia de traos e pontos.11

    31. Os atos devero ser escriturados e assinados com tinta preta ou azul, indelvel,

    com expressa identificao dos subscritores, nos moldes do item 32.12

    31.1. No caso de assinatura digital, observar-se-o os requisitos da Infraestruturade Chaves Pblicas Brasileira - ICP.13

    1Provs. CGJ 5/99 e 39/12.2Provs. CGJ 5/99, 21/2000 e 39/12.3Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 08/2013 e 15/20134Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 15/2013.5Provs. CGJ 5/99, 39/2012 e 15/2013.6Proc. CG 77.231/86, Provs. CGJ 5/99, 8/2003 e 39/12.7Provs. CGJ 5/99 e 39/12.8Proc. CG 77.231/86, Provs. CGJ 5/99, 8/2003 e 39/12.9Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.10Provs. CGJ 5/99 e 39/12.11Prov. CGJ 39/12.12L. 6.015/73, art. 16 e Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 08/13.13Prov. CGJ 39/12.

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    Cap. XIII

    32. As assinaturas constantes dos termos so aquelas usuais das partes, devendo osnotrios e registradores, por cautela e para facilitar a identificao futura, fazer constar, junto aelas, os nomes por inteiro exarados em letra de forma ou pelo mesmo meio de impresso dotermo.1

    32.1. Sempre que ocorra fundada dvida sobre a autenticidade de firma constante

    de documento pblico ou particular, eles devero, sob pena deresponsabilidade, exigir o seu reconhecimento, valendo aquele feito peloescrivo-diretor do processo nos documentos judiciais2.

    33. No se permitir que as partes assinem livros em branco, total ou parcialmente, ouem confiana.3

    34. Se algum no puder ou no souber assinar, uma pessoa capaz e a seu rogo ofar, devendo os notrios e registradores declarar essa ocorrncia no ato.4

    34.1. As impresses digitais sero colhidas mediante emprego de coletores deimpresses digitais, vedada a utilizao de carimbo.5

    34.2. Se o notrio ou o registrador verificar que a pessoa assina mal, demonstrandono saber ler ou escrever, recomendar a utilizao da impressodatiloscpica.6

    34.3. Em torno de cada impresso dever ser escrito o nome do identificado. 7

    35. Ao expedir certides ou traslados, o notrio e o registrador daro a sua f pblicado que constar ou no dos livros ou papis a seu cargo, consignando o nmero e a pgina do livroonde se encontra o assento.8

    36. Os notrios e registradores lavraro certides do que lhes for requerido efornecero s partes as informaes solicitadas, salvo disposio legal ou normativa expressa emsentido contrrio.9

    37. As informaes podero ser pessoais, computadorizadas, por via eletrnica ou porsistema de telecomunicaes.10

    38. A certido ser lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatrio, conformequesitos, e devidamente autenticada pelo notrio ou registrador, independentemente de despachojudicial, devendo mencionar o livro do assento ou o documento arquivado, bem como a data desua expedio e o termo final do perodo abrangido pela pesquisa:11

    38.1 As certides do Registro Civil de Pessoas Naturais mencionaro, sempre, adata em que foi lavrado o assento e sero manuscritas ou datilografadas e,

    no caso de adoo de papis impressos, os claros sero preenchidostambm em manuscritos ou datilografados. 12

    38.2. Sempre que houver qualquer alterao posterior ao ato cuja certido

    1L. 6.015/73, art. 17 e Prov. CGJ 5/99 e 39/12.2Vide Artigo 84 da NSCGJOfcios de Justia. Prov. CG N 10/20143L. 6.015/73, art. 18 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.4L. 6.015/73, art. 19 e Prov. CGJ 5/99.5Prov. CGJ 39/12.6Prov. CGJ 39/12.7Prov. CGJ 39/12.8L. 6.015/73, art. 20, p.u. e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.9L. 6.015/73, art. 19 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.10Provs. CGJ 5/99 e 39/12.11Provs. CGJ 5/99 e 39/12.12Prov. CG n 10/2014

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    Cap. XIII

    pedida, deve o oficial mencion-la, obrigatoriamente, no obstante asespecificaes do pedido, sob pena de responsabilidade civil e penal,ressalvado o disposto nos artigos 45 e 94 da Lei de Registros Pblicos. 1

    38.3. A alterao a que se refere este item dever ser anotada na prpria certido,contendo a inscrio de que "a presente certido envolve elementos deaverbao margem do termo.2

    39. obrigatrio o fornecimento de protocolo do requerimento de certido, do qualdevero constar a data da protocolizao e a prevista para a entrega, que no pode ser retardadapor mais de 05 dias.3

    39.1. O oficial dever fornecer aos interessados nota de entrega, logo que receberpedido de certido.4

    40. Nos servios de que so titulares, o notrio e o registrador no podero funcionarnos atos em que figurem como parte, procurador ou representante legal nem praticar,pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, de seu cnjuge, ou de parentes, na linha reta oucolateral, consanguneos ou afins, at o terceiro grau.5

    40.1. O ato incumbir ao substituto legal do titular da delegao quando este oualgum parente seu, em grau que determine impedimento, for o interessado6

    41. Cada serventia notarial ou de registro funcionar em um s local, sendo vedada ainstalao de sucursal.7

    41.1. A Unidade Interligada que conecta estabelecimento de sade aos servios deregistro civil no considerada sucursal, pois relaciona-se com diversoscartrios.8

    41.2. Todos os ttulos, apresentados no horrio regulamentar e que no foremregistrados at a hora do encerramento do servio, aguardaro o dia

    seguinte, no qual sero registrados, preferencialmente, aos apresentadosnesse dia.9

    41.3. O registro civil de pessoas naturais no poder, entretanto, ser adiado.10

    SEO III

    DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS

    Subseo I

    Dos Livros Obrigatrios

    1Prov. CG n 10/20142Prov. CG n 10/20143Prov CG N 10/20144Prov CG N 10/20145Prov CG N 10/20146L. 6.015/73, art. 15 e Prov CG N 10/20147Art. 43, L. 8935/94 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.8Art. 1, 2, do Prov. 13/2012 do CNJ e Prov. CGJ 39/2012 .9Prov CG N 10/201410Prov CG N 10/2014

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    Cap. XIII

    42. Os notrios e registradores respondem pela segurana, ordem e conservao doslivros e documentos sob sua guarda.1

    43. Os livros de registro e as fichas que os substituam somente sairo do respectivocartrio mediante autorizao judicial. Em caso de percia sobre os livros, fichas, documentos,papis, microfilmes e sistemas de computao sobre a guarda e responsabilidade dos notrios e

    registradores, o exame ocorrer na prpria serventia, em dia e hora previamente designados,mediante previa autorizao do Juiz Corregedor Permanente e cincia do notrio ou registrador.2

    43.1. A escriturao dos registros pblicos ser feita em livros encadernados ou emfolhas soltas, mecanicamente, obedecidos os modelos aprovados pelaCorregedoria Geral da Justia ou Juiz Corregedor Permanente. 3

    43.2. O Juiz poder autorizar a diminuio do nmero de pginas dos livrosrespectivos, at a tera parte do consignado na lei de Registros Pblicos,caso o justifique a quantidade dos registros.4

    43.3. Os nmeros de ordem dos registros sero ininterruptos, continuando, sempre,indefinidamente.5

    44. Os servios notariais e de registro possuiro os seguintes livros:6a) Registro Dirio da Receita e da Despesa;b) Protocolo; ec) Visitas e Correies.

    44.1. Os notrios e registradores cujos servios admitam o depsito prvio deemolumentos possuiro, ainda, o Livro de Controle de Depsito Prvio,especialmente aberto para o controle das importncias recebidas a essettulo, livro em que devero indicar o nmero do protocolo, a data do depsito

    e o valor depositado, alm da data de sua converso em emolumentosresultante da prtica do ato solicitado, ou, conforme o caso, da data dadevoluo do valor depositado, quando o ato no for praticado.7

    44.1.1. Considerando a natureza dinmica do Livro de Controle de DepsitoPrvio, poder este ser escriturado apenas eletronicamente, a critriodo delegatrio, livro esse que ser impresso sempre que a autoridadejudiciria competente assim o determinar, sem prejuzo damanuteno de cpia atualizada em sistema de backup ou outromtodo hbil para sua preservao.8

    44.2. Os oficiais devero assegurar s partes a ordem de precedncia na

    apresentao dos ttulos, com nmero de ordem, podendo para tanto adotarlivros auxiliares de protocolo.9

    44.3. O Livro de Visitas e Correies ser escriturado pelas competentesautoridades judicirias fiscalizadoras e conter cem pginas, respondendo odelegatrio pela guarda e integridade do conjunto de atos nele praticados.10

    1Provs. CGJ 5/99 e 39/12.2Prov. CG 10/20143Prov. CG 10/20144Prov. CG 10/2014

    5Prov. CG 10/20146Provs. CGJ 5/99 e 39/12.7Prov. CG 25/20158Prov. CG 25/20159Prov. CG 10/201410Prov. CG 25/2015

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    Cap. XIII

    45. Os livros obrigatrios sero abertos, numerados, autenticados e encerrados pelonotrio ou registrador, podendo ser utilizado, para tal fim, processo mecnico de autenticaopreviamente aprovado pela autoridade judiciria competente.1

    45.1. O termo de abertura dever conter o nmero do livro, o fim a que se destina,o nmero de folhas que contm, o nome do delegado do servio notarial e deregistro responsvel, a declarao de que todas as suas folhas esto

    rubricadas e o fecho, com data e assinatura.

    46. vedado manter livro sem escriturao desde longa data enquanto novos soabertos e escriturados.2

    47. O desaparecimento ou a danificao de qualquer livro dever ser imediatamentecomunicada ao Juiz Corregedor Permanente e Corregedoria Geral da Justia.3

    47.1. Autorizada pelo Juiz Corregedor Permanente, far-se-, desde logo, arestaurao do livro desaparecido ou danificado, vista dos elementosconstantes dos ndices, arquivos das unidades do servio notarial e deregistro e dos traslados e certides exibidos pelos interessados.

    48. vista do art. 25 da Lei de Registros Pblicos, os oficiais podero utilizar-se dosistema de processamento de dados, mediante a autorizao do Juiz Corregedor Permanente.4

    48.1. Quando adotado o arquivamento de documentos sob a forma de microfilme,de gravao por processo eletrnico de imagens ou em meio digital ouinformatizado, mantero cpias de segurana em local diverso da sede daunidade do servio, o qual ser informado ao Juiz Corregedor Permanente. 5

    48.2. As cpias de segurana dos arquivos digitais ou informatizados devero serarquivadas preferencialmente em data center.6

    48.3. Os livros e papis pertencentes ao arquivo do cartrio ali permaneceroindefinidamente.7

    49. Com exceo do Livro de Visitas e Correies, a responsabilidade pelaescriturao dos demais direta do delegatrio, ainda quando escriturado por um seu preposto.8

    49.1. O Livro Registro Dirio da Receita e da Despesa observar o modelo usualpara a forma contbil e ter suas folhas divididas em colunas para anotaoda data, da discriminao da receita e da despesa, alm do valor respectivo,devendo, quando impresso em folhas soltas, encadernar-se to logoencerrado.9

    50. A receita ser lanada no Livro Registro Dirio da Receita e da Despesaseparadamente, por especialidade, de forma individualizada, no dia da prtica do ato, ainda que odelegatrio no tenha recebido os emolumentos, devendo discriminar-se sucintamente, de modo apossibilitar-lhe identificao com a indicao, quando existente, do nmero do ato, ou do livro e dafolha em que praticado, ou ainda o do protocolo.10

    51. Os lanamentos relativos a receitas compreendero os emolumentos previstos noregimento de custas estadual exclusivamente na parte percebida como receita do prprio

    1Provs. CGJ 5/99 e 39/12.2Provs. CGJ 16/84, 5/99 e 39/12.3Provs. CGJ 5/99 e 39/12.4Prov. CG 10/2014

    5Prov. CG 10/20146Prov. CG 10/20147Prov. CG 10/20148Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.9Provs. CGJ 10/98, 5/99, 39/12 e 25/15.10Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.

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    Cap. XIII

    delegatrio, em razo dos atos efetivamente praticados, excludas as quantias recebidas emdepsito para a prtica futura de atos, os tributos recebidos a ttulo de substituio tributria ououtro valor que constitua receita devida diretamente ao Estado, ao Tribunal de Justia, a outrasentidades de direito, e aos fundos de renda mnima e de custeio de atos gratuitos, conformepreviso legal especfica.1

    52. No lanamento da receita, alm do seu montante, haver referncia ao nmero do

    ato, ou do livro e da folha em que praticado, ou do protocolo, de forma que possibilite sempre asua identificao.2

    53. Suprimido.3

    54. vedada a prtica de cobrana parcial ou de no cobrana de emolumentos,ressalvadas as hipteses de iseno, no incidncia ou diferimento previstas na legislaoespecfica.4

    55. Considera-se o dia da prtica do ato o da lavratura do termo de cancelamento, odo acatamento do pedido de desistncia e a do pagamento do ttulo, para o servio de protesto dettulos; o da lavratura e encerramento do ato notarial, para o servio de notas; o do registro, paraos servios de registros de imveis, ttulos e documentos e civil de pessoa jurdica; e o domomento do recebimento do pagamento efetuado pelo Fundo do Registro Civil para os atosgratuitos da habilitao para o casamento, ou dos assentos de nascimento ou bito, para oservio de registro civil das pessoas naturais.5

    55.1. Suprimido.6

    55.2. Suprimido.7

    56. Suprimido. 8

    57. As despesas sero lanadas no dia em que se efetivarem e sempre deveroresultar da prestao do servio delegado, sendo passveis de lanamento no Livro Registro

    Dirio da Receita e da Despesa todas as relativas investimentos, custeio e pessoal, promovidas acritrio do delegatrio, dentre outras:9

    a) locao de bens mveis e imveis utilizados para a prestao do servio, includosos destinados guarda de livros, equipamentos e restante do acervo da serventia;

    b) contratao de obras e servios para a conservao, ampliao ou melhoria dosprdios utilizados para a prestao do servio pblico;

    c) contratao de servios, os terceirizados inclusive, de limpeza e de segurana;d) aquisio de mveis, utenslios, eletrodomsticos e equipamentos mantidos no local

    da prestao do servio delegado, includos os destinados ao entretenimento dos usurios queaguardem a prestao do servio e os de manuteno de refeitrio;

    e) aquisio ou locao de equipamentos (hardware), de programas (software) e deservios de informtica, includos os de manuteno prestados de forma terceirizada;

    f) formao e manuteno de arquivo de segurana;g) aquisio de materiais utilizados na prestao do servio, includos os utilizados

    para a manuteno das instalaes da serventia;h) plano individual ou coletivo de assistncia mdica e odontolgica contratado com

    entidade privada de sade em favor dos prepostos e seus dependentes legais, assim como dotitular da delegao e seus dependentes legais, caso se trate de plano coletivo em que tambmincludos os prepostos do delegatrio;

    1Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.2Provs. CGJ 5/99 e 39/12.3Prov. CG 08/2013.4Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.5Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.6Provs. CGJ 10/98, 5/99, 39/12, 08/13 e 25/15.7Prov. CGJ 25/2015.8Provs. CGJ 5/99, 39/12, 08/13 e 15/13.9Provs. CGJ 5/99, 39/12 e 25/15.

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    Cap. XIII

    i) despesas trabalhistas com prepostos, includos FGTS, vale alimentao, valetransporte e quaisquer outros valores que lhes integrem a remunerao, alm das contribuiesprevidencirias devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ou ao rgo previdencirioestadual;

    j) custeio de cursos de aperfeioamento tcnico ou formao jurdica fornecidos aosprepostos ou em que regularmente inscrito o titular da delegao, desde que voltadosexclusivamente ao aprimoramento dos conhecimentos jurdicos, ou, em relao aos prepostos,

    melhoria dos conhecimentos em sua rea de atuao;k) o valor que for recolhido a ttulo de Imposto Sobre Servio ISS devido pela

    prestao do servio extrajudicial, quando incidente sobre os emolumentos percebidos pelodelegatrio;

    l) o valor de despesas com assessoria jurdica para a prestao do servioextrajudicial;

    m) o valor de despesas com assessoria de engenharia para a regularizao fundiria ea retificao de registro.

    57.1.Todos os comprovantes das despesas efetuadas, a includos os de retenodo imposto de renda, sero arquivados em pasta prpria pelo prazo mnimode cinco anos, salvo quando houver expressa previso de prazo maior.1

    57.2.Ser fundamentada a deciso do Juiz Corregedor que determinar a exclusode lanamentos de despesas contidas no Livro Dirio da Receita e daDespesa.2

    57.3. O responsvel pela Serventia pode, em 15 dias, recorrer ao Corregedor Geralda Justia da deciso que determinar a excluso de lanamentos dedespesas contidas no Livro Dirio da Receita e da Despesa.3

    57.4. Suprimido.4

    57.5. Suprimido.5

    58. Ao final do ms, sero somadas a receita e a despesa, apurando-seseparadamente a renda lquida ou o dficit de cada unidade de servio notarial e de registro. 6

    59. Ao final do ano, ser feito o balano, indicando-se a receita, a despesa e o lquidoms a ms, apurando-se, em seguida, a renda lquida ou o dficit de cada unidade de servionotarial e de registro no exerccio.7

    60. Anualmente, at o dcimo dia til do ms de fevereiro, o Dirio ser visado peloJuiz Corregedor Permanente, que determinar, sendo o caso, as glosas necessrias, podendodeterminar sua apresentao sempre que entender conveniente.8

    60.1. desnecessria a remessa do balano anual das serventias CorregedoriaGeral da Justia, salvo se requisitado.9

    61. Sem prejuzo do livro Registro Dirio da Receita e da Despesa, pode-se adotaroutro livro contbil para fins de recolhimento do imposto sobre a renda, obedecida a legislaoespecfica.10

    1Provs. CGJ 16/84, 5/99, 39/12 e 25/15.2Provs. CGJ 07/14 e 25/15.3Provs. CGJ 07/14 e 25/15.4Provs. CG 07/14 e 25/15.5Provs. CG 07/14 e 25/15.6Provs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.7Provs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.8Comunicado CG n 1803/2003 e Prot. Cg-85.064/88 eProvs. CGJ 13/97, 5/99 e 39/12.9Provs. CGJ 13/97, 5/99, 10/2005 e 39/12.10L. 4.476/84, art. 38, Provs. CGJ 5/99, 12/2007, 25/2010 e 39/12.

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    Cap. XIII

    61.1. facultativa a utilizao do Livro Registro Dirio da Receita e da Despesatambm para fins de recolhimento do Imposto de Renda (IR), ressalvadanesta hiptese a obrigao de o delegatrio indicar quais as despesas nodedutveis para essa ltima finalidade e tambm o saldo mensal especficopara fins de imposto de renda.1

    61.2.A mesma faculdade aplica-se para os fins de clculo de Imposto Sobre

    Servios (ISS), hiptese em que dever ser observada a legislaomunicipal.2

    62. Haver livro Protocolo, com tantos desdobramentos quantos recomendem anatureza e o movimento da serventia notarial e de registro, destinado escriturao nos casos deentrega ou remessa que no impliquem devoluo.3

    63. No livro de Visitas e Correies sero transcritos integralmente os termos decorreies realizadas pelo Juiz Corregedor Permanente e pelo Corregedor Geral da Justia.4

    63.1. Este livro cumprir os requisitos dos demais livros obrigatrios e serorganizado em folhas soltas, em nmero de 100.

    64. Os notrios e registradores mantero as Normas de Servio da Corregedoria Geralda Justia e as do Pessoal dos Servios Extrajudiciais atualizadas em arquivo digitalizado, sendofacultativa a impresso.5

    Subseo II

    Dos Classificadores Obrigatrios

    65. Os servios notariais e de registro possuiro os seguintes classificadores:6a) atos normativos e decises do Conselho Superior da Magistratura;b) atos normativos e decises da Corregedoria Geral da Justia;c) atos normativos e decises da Corregedoria Permanente;d) arquivamento dos documentos relativos vida funcional dos notrios e

    registradores e de seus prepostos;e) cpias de ofcios expedidos;f) ofcios recebidos;g) guias referentes parte dos emolumentos devidas ao Estado, Carteira de

    Previdncia das Serventias no Oficializadas, entidade gestora dos recursos destinados aocusteio dos atos gratuitos praticados pelos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais e aoFundo de Despesas Especiais do Tribunal de Justia;

    h) guias de recolhimento ao IPESP e IAMSPE;

    i) guias de recolhimento de imposto sobre a renda retida na fonte;j) folhas de pagamento dos prepostos e acordos salariais7; ek) recolhimento da Contribuio de Solidariedade.l) Ttulos das dvidas registrais eletrnicas (somente para os Oficiais de Registro).8

    65.1. Os classificadores referidos nas alneas a, b e c reuniro apenas os atose decises de interesse da unidade do servio notarial ou de registro, comndice por assunto, podendo ser substitudos por arquivos eletrnicos com

    1Prov. CG 25/2015.2Prov. CG 25/2015.3L. 4.476/84, art. 39 e Provs. CGJ 5/99 e 39/124Prov. CGJ 5/99.5Provs. CGJ 14/89, 5/99 e 39/12.6Provs. CGJ 5/99 e 39/12.7Provs. CGJ 16/84 e 39/12.8Prov. CG 17/2014.

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    Cap. XIII

    ndices.

    65.2. O classificador a que alude a alnea e destina-se ao arquivamento, emordem cronolgica, das cpias de ofcios expedidos, dispondo de ndice enumerao.

    65.3. O classificador referido na alnea f destina-se ao arquivamento, em ordem

    cronolgica, dos ofcios recebidos, dispondo cada um de numerao e,quando for o caso, de certido do atendimento, mantido ndice.

    65.4. O classificador previsto na alnea g destina-se ao arquivamento das guiasde recolhimento mencionadas, facultado o arquivamento conjunto ouseparado.

    65.5. No classificador referido na alnea i sero arquivados os comprovantes dereteno do imposto de renda.

    65.6. No classificador referido na alnea j sero arquivados os comprovantes dosrecolhimentos de valores a ttulo de fundo de garantia por tempo de servio econtribuio previdenciria ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 1

    SEO IV

    DOS EMOLUMENTOS E DESPESAS DOS NOTRIOS E REGISTRADORES

    Subseo I

    Das Disposies Gerais

    66. O pagamento das despesas e emolumentos, quando previstos em lei, ser feitodiretamente ao notrio ou ao registrador, que dever passar cota e obrigatoriamente emitir recibo,acompanhado de contra-recibo, com especificao das parcelas relativas receita dos notrios eregistradores, receita do Estado, contribuio Carteira de Previdncia das Serventias noOficializadas, parte destinada ao custeio dos atos gratuitos praticados pelos Oficiais do RegistroCivil das Pessoas Naturais, parte destinada ao Fundo de Despesas Especiais do Tribunal deJustia, Contribuio de Solidariedade, e quaisquer outras despesas autorizadas.2

    66.1. Na falta de previso nas notas explicativas e respectivas tabelas, somentepodero ser cobradas as despesas pertinentes ao ato praticado, quandoautorizadas pela Corregedoria Geral da Justia3.

    66.2. A cota-recibo obedecer ao modelo padronizado e poder ser aposta nosdocumentos por carimbo.4

    66.3. Nos reconhecimentos de firma e nas autenticaes de documentos, a cota-recibo ser substituda pela incluso, nos carimbos utilizados, do valor totalrecebido na servio notarial ou de registro para a prtica dos atos.

    66.4. Suprimido5

    66.5. Suprimido6

    1Provs. CGJ 9/99, 8/2000 e 39/12.2L. 4.476/84, art. 10, 1 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12. 3Proc. CG 2006/374, parecer n 346/2012-E e Prov. CGJ 39/12.4Prov. CGJ 16/84, 5/99, 39/12 e 08/13.5Prov. CG n 25/20136Prov. CG n 25/2013

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    Cap. XIII

    66.6. Suprimido1

    67. O pagamento dos emolumentos ser efetuado pelo interessado em cartrio ou naforma prevista em lei ou nestas Normas de Servio.2

    68. A emisso de recibo por impressora fiscal, conforme as normas prprias e as

    exigncias da Secretaria da Fazenda Estadual, dispensa a emisso de outro tipo de recibo -incluindo o do item 70 - e contra-recibo, ressalvada a obrigatoriedade da cota-recibo.3

    69. At o valor total previsto na tabela vigente, poder o notrio ou registrador exigirdepsito prvio para a prtica de atos solicitados, entregando recibo de depsito provisrio.4

    69.1. Praticados os atos solicitados, o valor pago a ttulo de depsito prvioconverte-se em pagamento. Nesse caso, ser lavrada, quando for o caso,cota-recibo margem do ato praticado, e expedido recibo definitivo do valorpago, devolvendo-se, tambm, eventual saldo ao interessado.

    69.2. Tratando-se de depsito prvio efetuado em serventia de registro de imveis,observar-se- o disposto no Captulo XX, destas Normas de Servio.

    70. Alm da cota-recibo a que se refere o item 66, os notrios e registradores darorecibo de que constaro, obrigatoriamente, sua identificao e a do subscritor, a declarao dorecebimento e o montante total e discriminado dos valores pagos5.

    70.1. Ser mantido, por dez anos, em repositrios tradicionais ou eletrnicos, cpiados recibos e, por 5 anos, a dos contrarecibos, em meio fsico ou eletrnico,comprobatrios de entrega do recibo de pagamento dos atos praticados aointeressado.6

    70.2. O disposto nos itens 66, 70 e 70.1, relativamente expedio de recibos e decontra-recibos, no se aplica ao servio de protestos de ttulos nem aos atosde reconhecimento de firmas e de autenticao de cpias de documentos,

    ressalvada exigncia da Secretaria da Fazenda Estadual de emisso derecibo por impressora fiscal, a ser respeitada para todos os servios e atosindicados nas normas estaduais especificas.

    71. At o primeiro dia til seguinte ao da publicao de qualquer tabela que lhes digarespeito, os notrios e registradores a afixaro na sede da unidade, em lugar bem visvel, de fcilleitura e franqueado ao pblico, alm dos dispositivos fixados pela legislao especfica e por atosnormativos da Corregedoria Geral da Justia.

    72. Os notrios e registradores mantero na serventia uma verso da tabela deemolumentos em Alfabeto Braille ou em arquivo sonoro (udio-arquivo).7

    72.1. Em qualquer dos casos, a atualizao com base no ndice de variao da Ufesp deverestar disponvel na serventia at o quinto dia til do ms de fevereiro de cada ano.8

    72.2. O arquivo sonoro (udio-arquivo) da verso da tabela de emolumentos deverser disponibilizado de forma segmentada, de modo a facilitar a obteno dasinformaes pelos portadores de necessidades especiais, cabendo aosnotrios, registradores e seus prepostos auxiliar o usurio na localizao dainformao desejada.9

    1Prov. CG n 25/20132L. 4.476/84, art. 10, 2, L. 11.331/02, art. 11 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12. 3L. 4.476/84, art. 11 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.4L. 4.476/84, art. 11, 1 e Provs. CGJ 5/99 e 39/12.5Provs. CGJ 13/97 e 5/99.6Provs. CGJ 13/97, 5/99, 10/2005 e 08/13.7Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.8Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.9Provs. CGJ 08/13 e 15/2013.

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    Cap. XIII

    73. Junto s tabelas, tambm ser afixado, nos termos do modelo disponibilizado pelaCorregedoria Geral da Justia, quadro constando os dados do Juzo Corregedor Permanente daserventia, ao qual dever o usurio se reportar em caso de elogios, sugestes e reclamaes,inclusive sobre a cobrana de emolumentos e despesas.

    74. Sempre que forem alteradas ou divulgadas novas tabelas, estas no se aplicaro

    aos atos notariais e de registro j solicitados, tenha havido ou no depsito total ou parcial dosemolumentos, salvo nas hipteses previstas nas respectivas notas explicativas das tabelas1.

    75. A Unio, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios, e as respectivas autarquias,so isentos do pagamento das parcelas dos emolumentos destinadas ao Estado, Carteira dePrevidncia das Serventias no Oficializadas da Justia do Estado, ao custeio dos atos gratuitosde registro civil e ao Fundo Especial de Despesa do Tribunal de Justia.

    75.1. O Estado de So Paulo e suas respectivas autarquias so isentos dopagamento de emolumentos2.

    76. So gratuitos os atos previstos em lei e os praticados em cumprimento demandados judiciais expedidos em favor da parte beneficiria da justia gratuita, sempre que assimfor expressamente determinado pelo Juzo.

    76.1. A assistncia judiciria gratuita benefcio de cunho eminentemente pessoalque no abrange outras partes para as quais no tenha havido expressaconcesso de gratuidade pela Autoridade Judiciria.3

    77. Nas hipteses de requisies judiciais, os notrios e registradores no poderoexigir prvio pagamento de emolumentos para o fornecimento de informaes, documentos ecertides, exceto nos casos em que da ordem judicial constar ressalva expressa a respeito4.

    78. vedado cobrar emolumentos em decorrncia da prtica de ato de retificao ouque teve de ser refeito ou renovado em razo de erro imputvel aos respectivos servios notariais

    e de registro5.

    Subseo II

    Das Consultas, Reclamaes e Recursos sobre Emolumentos e Despesas dasUnidades do Servio Notarial e de Registro

    79. Em caso de dvida sobre a aplicao da lei e das tabelas de emolumentos, onotrio e o registrador podero formular consulta escrita ao respectivo Juiz Corregedor

    Permanente, que, em 5 dias, proferir deciso6.

    80. Da deciso do Juiz Corregedor Permanente caber recurso, no prazo de 05 dias,ao Corregedor Geral da Justia.

    80.1. No havendo recurso, cpias da consulta formulada e da respectiva decisosero encaminhadas pelo Juiz Corregedor Permanente Corregedoria Geralda Justia para reexame e uniformizao do entendimento administrativo aser adotado no Estado7.

    1L. 11.331/02, art. 37.2L. 11.331/02, art. 8 e p.u.3Prov. 25/20134Protocolado CG n 25.608/06.55L. 10.169/00, art. 3, IV.6L. 11.331/02, art. 29.7L. 11.331/02, art. 29, 1 ao 3.

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    Cap. XIII

    80.2. Havendo caso concreto que tenha ensejado a consulta, o Juiz CorregedorPermanente poder determinar a pronta aplicao de sua deciso ao caso,desde que assegurada possibilidade de manifestao e de recurso ao usuriode servio interessado quando a deciso lhe for desfavorvel.

    81. A parte interessada poder oferecer reclamao escrita ao Juiz Corregedor

    Permanente contra a indevida cobrana de emolumentos e despesas1

    .

    81.1. Ouvido o reclamado, em 48 horas, o Juiz Corregedor Permanente, em igualprazo, proferir a deciso.

    81.2. Da deciso do Juiz caber recurso, no prazo de 05 dias, ao Corregedor Geralda Justia2.

    82. Sem prejuzo de responsabilidade disciplinar, os notrios e registradores quereceberem valores no previstos ou maiores que os previstos nas tabelas ou infringirem asdisposies legais pertinentes sero, em procedimento administrativo e garantida a ampla defesa,punidos com multa, nos limites previstos em lei, imposta de ofcio ou a requerimento de qualquer

    interessado, pelo Juiz Corregedor Permanente, alm da obrigao de restituir ao interessado odcuplo da quantia irregularmente cobrada3.

    82.1. A multa constituir renda do Estado, devendo seu recolhimento e a restituiodevida ao interessado serem efetuados no prazo de 05 dias teis, a contar dadeciso definitiva, pelo notrio ou registrador.

    82.2. Na imposio da multa, o Juiz Corregedor Permanente far a gradao, noslimites da lei, considerando a gravidade da infrao e o prejuzo causado.

    82.3. No recolhida a multa no prazo previsto, sem prejuzo do acrscimo mensalde 50% de seus valores e eventuais outros acrscimos legais, o JuizCorregedor Permanente encaminhar o procedimento administrativo

    Secretaria da Fazenda, para inscrio do dbito na dvida ativa, mantendocpia dele em arquivo.

    82.4. No efetuada a restituio no prazo previsto, ser expedida certido relativaao fato, no Juzo Corregedor Permanente, a ser entregue ao interessado.

    83. Em caso de fiscalizao referente a emolumentos, bem como ao cumprimento dasobrigaes tributrias, sociais e previdencirias, os notrios e os registradores devem prestar asinformaes e exibir os documentos e livros solicitados, sem criar embarao a ao fiscalizadorado competente rgo administrativo4.

    83.1. O Juiz Corregedor Permanente, mediante solicitao, promover as medidas

    necessrias destinadas a cessar a recusa ou embarao ao fiscal, para oregular desempenho, pelo Fisco, de suas funes5.

    SEO V

    DO ATENDIMENTO AO PBLICO

    84. O atendimento ao pblico ser, no mnimo, de seis horas dirias, em dias ehorrios estabelecidos pelo Juiz Corregedor Permanente, observadas as peculiaridades locais,

    1L. 11.331/02, art. 30.2L. 11.331/02, art. 30, 2.3L. 11.331/02, art. 32.4L. 11.331/02, art. 33.5L. 11.331/02, art. 33, p.u.

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    Cap. XIII

    sem prejuzo do poder normativo da Corregedoria Geral da Justia1.

    84.1. O atendimento ao pblico nas unidades de registro de imveis do Estadoobedecer ao horrio ininterrupto das 9 s 16h, sem prejuzo da jornada detrabalho estipulada pelo Oficial. Quando a Serventia de Imveis acumular aatribuio de protesto de letras e ttulos, o horrio de atendimento ao pblicodesta especialidade ser o mesmo fixado para o Tabelio de Notas da

    mesma Comarca.2

    85. As portarias editadas fixando a jornada de trabalho dos servios notariais e deregistro sero encaminhadas Corregedoria Geral da Justia.

    86. A jornada de trabalho para atendimento ao pblico dever ser de horrioininterrupto nas unidades dos servios de notas e de registro que contem com, no mnimo, 03escreventes.

    86.1. O Juzo Corregedor Permanente respectivo, ad referendum da CorregedoriaGeral da Justia e por meio de deciso fundamentada, poder dispensardeterminada unidade extrajudicial de cumprir o horrio ininterrupto tratado nosubitem anterior.

    86.2. As decises do Juzo Corregedor Permanente que dispensarem o horrioininterrupto, s entraro em vigor depois de referendadas pela CorregedoriaGeral da Justia.

    87. Os servios notariais e de registro sero prestados, de modo eficiente e adequado,em dias e horrios estabelecidos pelo juzo competente, atendidas as peculiaridades locais, emlocal de fcil acesso ao pblico e que oferea segurana para o arquivamento de livros edocumentos.3

    87.1. As unidades dos servios notariais e de registro de todas as Comarcas doEstado de So Paulo no funcionaro nos feriados nacionais, estaduais e

    municipais.4

    87.2. Nos dias teis em que a atividade judicial sofrer paralisao em razo dedeliberao da Egrgia Presidncia do Tribunal de Justia do Estado de SoPaulo, a abertura das Unidades Extrajudiciais facultativa, observada aobrigatoriedade do regime de planto para o servio de registro civil daspessoas naturais.5

    87.3. Nos pontos facultativos forenses dos dias 28 de outubro e 08 de dezembro,bem como durante o recesso forense de fim de ano fixado pelo Tribunal deJustia, as serventias funcionaro normalmente, facultando-se, a critrio dotitular, a abertura nos dias 24 e 31 de dezembro.6

    88. Na prestao dos servios, os notrios e registradores devem:a) atender as partes com respeito, urbanidade, eficincia e presteza7;b) atender por ordem de chegada, assegurada prioridade a idosos, grvidas e

    portadores de necessidades especiais, exceto no que se refere prioridade de registro previstaem lei8;

    c) observar a igualdade de tratamento, vedado qualquer tipo de discriminao;d) manter as instalaes limpas, sinalizadas, acessveis e adequadas ao servio ou

    1L. 8.935/94, art. 4.2Prov. CG n 16/2015.3Prov. CGJ 08/13.4Prov. CG n 08/13 e 13/20145Prov. CG n 08/2013 e 13/20146Prov. CG n 13/20147L. 8.935/94, art. 30, II, e L. 10.294/99, art. 7, I. 8L. 10.294/99, art. 7, II.

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    Cap. XIII

    atendimento, adotando, conforme a peculiaridade local exigir, medidas de proteo sade ousegurana dos usurios1;

    e) observar as normas procedimentais e os prazos legais fixados para a prtica dosatos do seu ofcio2;

    f) guardar sigilo sobre a documentao e os assuntos de natureza reservada de quetenham conhecimento em razo do exerccio de sua profisso3;

    g) atender prioritariamente as requisies de papis, documentos, informaes ou

    providncias que lhes forem solicitadas pelas autoridades judicirias ou administrativas para adefesa das pessoas jurdicas de direito pblico em juzo4;h) assegurar ao usurio as informaes precisas sobre o nome do notrio ou

    registrador e dos prepostos que lhe atendem, procedimentos, formulrios e outros dadosnecessrios prestao dos servios5.

    88.1. No caso da alnea b, ressalvado o prudente critrio do notrio ou registrador,no se conceder a prioridade quando houver indcios de abuso de direito.

    89. Observadas as normas locais, dever ser afixada, no lado externo de cadaunidade de servio, placa indicativa com informao precisa da serventia a que se refere, aohorrio de atendimento e planto, se houver6.

    Seo VI7

    Da formao dos arquivos de segurana (backups) das ServentiasExtrajudiciais

    90. Os notrios e registradores devem formar e manter atualizados arquivos desegurana (backups), observados os seguintes critrios:

    a. Preservao dos registros pblicos originais.b. Prazo de 1 ano para a formao do arquivo de segurana abrangendo, pelo menos,

    os documentos de 01.01.76 em diante, exceto para: I) os livros Registro Dirio da Receita e daDespesa, Protocolo, Controle de Depsito Prvio e Auxiliar de Protocolo; e II) os tabelionatosde protesto, cujos arquivos de segurana devero abarcar, ao menos, os livros escriturados nosltimo 5 anos.8

    c. Pronta insero dos documentos no arquivo de segurana.d. Observao da Lei n 12.682/2012 para digitalizao e armazenamento dos

    documentos, dispensado o emprego de certificado digital emitido no mbito da Infraestrutura deChaves Pblicas Brasileira - ICP - Brasil.9

    e. Formao do arquivo de segurana partindo-se dos documentos mais recentes para

    os mais antigos.f. Os documentos que no forem nativamente eletrnicos devero ser digitalizadospor meio de captura de imagem a partir dos documentos originais.

    g. Suprimido.10h. Existncia de duas cpias de segurana, sendo uma de armazenamento interno na

    serventia (em disco rgido removvel, microfilme ou servidor RAID) e a outra externa (emmicrofilme, servidor externo alocado em datacenter ou servio de STORAGE no modelo NUVEM

    1L. 10.294/99, art. 7, VIII e X.2L. 8.935/94, 30, X, e L. 10.294/99, art. 7, VI.3L. 8.935/94, 30, IV.4L. 8.935/94, 30, III.5L. 10.294/99, art. 4, I e II.6L. 10.294/99, art. 4, I e II.7Prov. CG n 22/148Prov. CG n 14/20159Prov. CG n 14/201510Prov. CG n 14/2015

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    Cap. XIII

    (PaaS - Platform As A Service), com SLA (acordo de nvel de servio) que garanta backup dosdados armazenados. Os servios de datacenter e de Storage devem ser contratados com pessoajurdica regularmente constituda no Brasil;1

    i. Matriz com resoluo equivalente a 200DPI, permitida a compresso sem perda(lossless), exceto quando adotado microfilme;2

    j. Suprimido.3k. Adoo de sistema de indexao que possibilite a sua precisa localizao;

    l. Para a atualizao dos arquivos de segurana, utilizao de sistema que permita ainsero de novos arquivos, bem como a modificao e a substituio dos j existentes em virtudede alteraes posteriores, observada a indexao acima indicada.

    m. Uso de meios de armazenamento que protejam os documentos de acesso, uso,alterao, reproduo e destruio no autorizados;

    n. Prvia comunicao ao Juiz Corregedor Permanente quanto ao tipo de sistemautilizado, servio de storage contratado e do cronograma previsto para a formao das cpias desegurana.

    o. Aproveitamento dos procedimentos de digitalizao anteriores norma desde queobservados os requisitos tcnicos estabelecidos nesta Seo;

    91. A formao do arquivo de segurana dever recair sobre os seguintesdocumentos:

    a. Comuns a todos os notrios e registradoresLivros: Registro Dirio da Receita e daDespesa; Protocolo; Correies; Controle de Depsito Prvio; e Auxiliar de Protocolo.Observao: o arquivo de segurana dos livros de protocolo poder ser formado por meioinformatizado, dispensada a assinatura digital e a reproduo de imagem.

    b. Tabelionato de Notas - Livros de uso geral para a lavratura de atos notariais;c. Tabelionato de Protesto de Letras e Ttulos Livros: Protocolo dos ttulos e

    documentos de dvida apresentados;e Livro de Protestos, com ndice;d. Registro Civil de Pessoas Naturais - Livros: "A" - de registro de nascimento; "B" - de

    registro de casamento; "B Auxiliar" - de registro de casamento Religioso para Efeitos Civis; "C" -de registro de bitos; "C Auxiliar" - de registro de natimortos; E - de inscries dos demais atosrelativos ao estado civil; Protocolo de Entrada; e Lavratura de Procuraes, Revogaes de

    Procuraes, Renncias e Substabelecimentos. Observao: a critrio do Oficial de Registro, aformao de arquivo de segurana do Livro D de registro de proclama poder ser dispensada.

    e. Registro de Ttulos e Documentos - Livros: "A" - protocolo; "B" - registro integral dettulos e documentos; "C" - registro por extrato; "D" - indicador pessoal; e E - indicador Real;Eventuais Livros desdobrados na forma do item 10, do Captulo XIX, das NSCGJ. Observao: oarquivo de segurana dos indicadores real e pessoal (Livros D e E) poder ser formado por meioexclusivamente informatizado, dispensada a assinatura digital e a reproduo de imagem.

    f. Registro Civil das Pessoas Jurdicas Livros: "A" - registros indicados no item 1,alneas a e b, do Captulo XVIII; e "B" - matrcula de oficinas impressoras, jornais, peridicos,empresas de radiodifuso e agncias de notcias. Observao: o arquivo de segurana dosndices poder ser formado por meio exclusivamente informatizado, dispensada a assinaturadigital e a reproduo de imagem.

    g. Registro de Imveis Livros: Recepo de ttulos; 1 - Protocolo; 2 - RegistroGeral; 3 - Registro Auxiliar; 4 - Indicador Real; 5 - Indicador Pessoal; 6 - Livro de Registrode Aquisio de Imveis Rurais por Estrangeiros. Observao: o arquivo de segurana dosindicadores real e pessoal (Livros 4 e 5) poder ser formado por meio exclusivamenteinformatizado, dispensada a assinatura digital e a reproduo de imagem.

    1Prov. CG n 14/20152Prov. CG n 14/20153Prov. CG n 14/2015

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    Cap. XIV

    CAPTULO XIV1

    DO TABELIONATO DE NOTAS

    SEO I

    DO TABELIO DE NOTAS

    1. O Tabelio de Notas, profissional do direito dotado de f pblica, exercer aatividade notarial que lhe foi delegada com a finalidade de garantir a eficcia da lei, a seguranajurdica e a preveno de litgios. 234

    1.1 Na atividade dirigida consecuo do ato notarial, atua na condio deassessor jurdico das partes, orientado pelos princpios e regras de direito,pela prudncia e pelo acautelamento.

    1.2. O Tabelio de Notas, cuja atuao pressupe provocao da parteinteressada, no poder negar-se a realizar atos prprios da funo pblicanotarial, salvo impedimento legal ou qualificao notarial negativa.

    1.3. seu dever recusar, motivadamente, por escrito, a prtica de atos contrriosao ordenamento jurdico e sempre que presentes fundados indcios de fraude lei, de prejuzos s partes ou dvidas sobre as manifestaes de vontade.

    2. A funo pblica notarial, atividade prpria e privativa do tabelio de notas, quecontempla a audincia das partes, o aconselhamento jurdico, a qualificao das manifestaesde vontade, a documentao dos fatos, atos e negcios jurdicos e os atos de autenticao, deve

    ser exercida com independncia e imparcialidade jurdicas.5

    2.1. O Tabelio de Notas deve guardar sigilo sobre os documentos e os assuntosde natureza reservada a respeito dos quais, durante a averiguao notarial,na fase prvia formalizao instrumental, tomou conhecimento em razo doexerccio de sua atividade.

    2.2. A consultoria e o assessoramento jurdicos devem ser prestados por meio deinformaes e de esclarecimentos objetivos, particularmente sobre o melhormeio jurdico de alcanar os fins desejados pelas partes, os efeitos econsequncias dos fatos, atos e negcios jurdicos a serem documentados, evisar tutela da autonomia privada e ao equilbrio substancial da relao

    jurdica, de modo a minimizar as desigualdades materiais e a proteger oshipossuficientes e os vulnerveis, tais como as crianas e os adolescentes, osidosos, os consumidores, os portadores de necessidades especiais e asfuturas geraes.

    3. O Tabelio de Notas, ao desenvolver atividade pblica identificada pela confiana,tanto do Estado como dos particulares que o procuram, escolhido livremente pelas partes,independentemente da residncia e do domiclio delas e do lugar de situao dos bens objeto dosfatos, atos e negcios jurdicos.

    3.1. A competio entre os Tabelies de Notas deve ser leal, pautada peloreconhecimento de seu preparo e de sua capacidade profissional e praticada

    1Prov. CGJ 40/12.2Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.3Provs. CGJ 2/91 e 40/12.4Provs. CGJ 16/84 e 40/12.5Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.

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    Cap. XIV

    de forma a no comprometer a dignidade e o prestgio das funes exercidase das instituies notariais e de registro, sem utilizao de publicidadeindividual, de estratgias mercadolgicas de captao de clientela e daintermediao dos servios e livre de expedientes prprios de uma economiade mercado, como, por exemplo, a reduo de emolumentos.

    4. O Tabelio de Notas deve prezar pela urbanidade e serenidade e prestar os

    servios notariais de modo eficiente e adequado, em local de fcil acesso ao pblico e queoferea segurana para o arquivamento dos livros e documentos, nos dias e nos horriosdefinidos por meio de portaria do Juiz Corregedor Permanente, atento s peculiaridades locais es seis horas dirias mnimas de atendimento ao pblico.

    4.1. facultado-lhe lavrar os atos notariais fora do horrio e dos dias estabelecidos,na portaria, para o atendimento ao pblico, salvo expressa proibio motivadado Juiz Corregedor Permanente, a ser submetida Corregedoria Geral daJustia.

    5. O Tabelio de Notas, embora de livre escolha pelas partes, no pode desempenharfuno notarial tpica fora da circunscrio territorial para a qual recebeu a delegao. 1

    5.1. Se dentro da sua circunscrio territorial, pode lavrar o ato notarial emqualquer lugar, desde que consigne, no documento, o lugar no qual praticado.

    5.2. A restrio territorial atuao do Tabelio de Notas, ao limitar-se aos atosprivativos, tpicos da atividade notarial, no abrange outros que lhe sofacultados, direcionados consecuo dos atos notariais e consistentes nasgestes e diligncias necessrias ou convenientes ao seu preparo, entoprestados sem nus maiores que os emolumentos devidos.

    6. Compete ao tabelio de notas realizar os seguintes atos notariais:a) lavrar escrituras pblicas;b) lavrar procuraes e testamentos pblicos;

    c) aprovar testamentos cerrados;d) lavrar atas notariais;e) reconhecer firmas e chancelas;f) autenticar cpias.2

    6.1. Os substitutos podem praticar todos os atos prprios do tabelio de notas e,inclusive, independentemente da ausncia e do impedimento do titular, lavrartestamentos.3

    7. O tabelio de notas o responsvel pelo ato notarial praticado, pela sua redao econtedo jurdico, mesmo quando lavrado pelos substitutos.

    7.1. vedado constar, no instrumento pblico, a expresso sob minuta ou qualqueraluso no sentido de que foi lavrado sob minuta.

    8. O tabelio de notas comunicar Receita Federal do Brasil RFB, mediantepreenchimento da Declarao sobre Operao ImobiliriaDOI, as aquisies ou alienaes deimveis, com observao do estabelecido em regramento prprio e, particularmente, nasinstrues normativas da RFB.

    9. O tabelio de notas enviar Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo4:

    a) as informaes relativas s escrituras pblicas que tenham por objeto transmissocausa mortis ou doao de bens ou direitos realizada no mbito administrativo, com observao

    1Provs. CGJ 26/97 e 40/12.2Proc. CG 77.231/86 e Prov. CGJ 40/12.3Proc. CG 77.231/86 e Provs. CGJ 8/2003 e 40/12.4Prov. CG 23/14

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    Cap. XIV

    dos termos, da forma e dos prazos estabelecidos pela Portaria da Coordenao da AdministraoTributria do Estado de So PauloCAT/SP n. 21, de 27 de fevereiro de 2012.

    b) as informaes sobre a realizao de atos de reconhecimento de firma emtransaes que envolvam a transferncia de propriedade de veculos, sem nus para as partes donegcio, com observao dos termos, da forma e dos prazos estabelecidos pelo Decreto n60.489/2014, do Estado de So Paulo, posteriormente disciplinado pela Portaria da Coordenaoda Administrao Tributria do Estado de So PauloCAT/SP n. 90, de 22 de julho de 2014.

    9.1 O tabelio de notas arquivar em pasta prpria os comprovantes dosencaminhamentos das comunicaes previstas nas letras a e b, do item 91.

    SEO II

    DOS LIVROS E DO ARQUIVO

    Subseo I

    Dos Livros de Notas

    10. A abertura e o encerramento dos livros e a rubrica das respectivas folhas,procedidas na forma e nos termos definidos no captulo XIII destas NSCGJ, competem,exclusivamente, ao Tabelio de Notas.

    11. Em cada Tabelionato de Notas, haver em aberto livros de uso geral para alavratura de atos notariais, em nmero, no mximo, igual ao de escreventes incumbidos de lavraresses atos.

    12. Os livros de notas so utilizados em numerao sequencial nica.2

    13. Os livros de notas sero escriturados em folhas soltas, confeccionadas em papeldotado de elementos e caractersticos de segurana, composto de 200 (duzentas) folhas cadaum.3

    13.1. Cada folha, com impresso nos termos do item 26 do Captulo XIII dasNormas de Servio da Corregedoria Geral da Justia, obedecer s seguintesespecificaes:4

    a) a margem superior do anverso conter, impressos com tinta reagente, o brasonacional e as designaes da Repblica Federativa do Brasil, do Estado deSo Paulo, da comarca, do municpio e do tabelionato, o nmero do livro e da

    pgina;b) a margem superior do verso conter, impressos com tinta reagente, asdesignaes da Repblica Federativa do Brasil, do Estado de So Paulo, dacomarca, do municpio e do tabelionato, o nmero do livro e da pgina;

    c) a margem inferior do anverso e do verso conter um cdigo de barras com todasas informaes identificadoras do livro e da pgina.

    13.2. As folhas so insubstituveis e devem ser mantidas no livro para, ao final,serem encadernadas, ainda que inutilizadas.

    13.3. As folhas utilizadas devem ser guardadas em pasta prpria, correspondenteao livro a que pertenam, at a encadernao.

    1Prov. CG 23/142Provs. CGJ 17/84, 8/2003, 25/2006, CGJ 2/91, D. 93.240/86, art. 1, IV , CGJ 16/84, 11/2005 , D. 93.240/86, art. 1,III, L. 4.947/66, art. 22, 3 , Prov. CGJ 08/2012, 13/2012 e 40/2012.3Proc. CG 94.774/92 e Prov. CGJ 40/12.4Provs. CGJ 12/90, 40/12 e 7/13

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    Cap. XIV

    13.4. Os livros de notas, logo que concludos, sero encadernados.

    14. Os ndices dos livros devem conter os nomes de todos outorgantes e outorgados,inclusive os dos respectivos cnjuges e companheiros, e podem ser elaborados pelo sistema defichas, livros ou banco de dados informatizado. 1

    Subseo II

    Dos Arquivos, Pastas e Classificadores

    15. O Tabelio de Notas manter arquivos para os seguintes documentos necessrios lavratura dos atos notariais, em papel, microfilme ou documento eletrnico:

    a) em relao aos imveis rurais, Certificado de Cadastro do Imvel Rural CCIRemitido pelo Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria INCRA, com a prova dequitao do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralITR correspondente aos ltimos cinco

    anos;2b) comprovante ou cpia autenticada do pagamento do Imposto sobre Transmisso

    Inter Vivos de Bens Imveis, de direitos reais sobre imveis e sobre cesso de direitos a suaaquisio ITBI e do Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doao ITCMD, quandoincidente sobre o ato, ressalvadas as hipteses em que a lei autorize a efetivao do pagamentoaps a sua lavratura;

    c) certides de aes reais e pessoais reipersecutrias, relativas ao bem imvel, e asde nus reais, inclusive com situaes positivas ou negativas de indisponibilidade, expedidas peloRegistro de Imveis, cujo prazo de validade, para este fim, ser de 30 (trinta) dias;

    d) cpias dos atos constitutivos de pessoas jurdicas e das eventuais alteraes ourespectiva consolidao societria, bem como do comprovante de consulta das fichas cadastraisperante as Juntas Comerciais, se disponvel, e do comprovante de inscrio e de situaocadastral, emitido pela Receita Federal do Brasil;

    e) traslados de procuraes, de substabelecimentos de procuraes outorgados emnotas pblicas e de instrumentos particulares de procuraes, cujo prazo no poder ser superiora 90 dias;

    f) alvars;g) certides expedidas pelos rgos pblicos federais ou a sua cpia autntica,

    quando exigidas por lei;h) comunicaes Receita Federal do Brasil e s Fazendas Estaduais e Municipais;i) cpias das comunicaes de substabelecimentos, revogaes e renncias de

    procuraes pblicas lavradas por outras serventias.34567 8 9

    16. As pastas para arquivo e classificadores tero, em mdia, quando em papel, 200(duzentas) folhas.101112131415123456

    1Proc. CG 77.231/86 e Provs. CGJ 21/94 e 40/12.2Prov. CGJ 7/13.3Prov. CGJ 7/13.4Provs. CGJ 17/84 e 40/12.5Provs. CGJ 16/84, 8/2003 e 40/12.6Provs. CGJ 16/84 e 40/12 e Proc. CG 90.748/90-9 Vol.7Proc. CG 88.156/89 e Provs. CGJ 8/2003 e 40/12.8Provs. CGJ 8/2012 e 40/12.9Provs. CGJ 13/2012 e 40/12.10L. 6.015/73 e Prov. CGJ 40/12.11D. 93.240/86, art. 3 e Prov. CGJ 40/12.12L. 6.015/73, art. 222 e Prov. CGJ 40/12.13L. 6.015/73, art. 224 e e Prov. CGJ 40/12.14D. 93.240/86, art. 1, 3 e e Prov. CGJ 40/12. 15L. 7.433/85, art. 2, 2 e e Prov. CGJ 40/12.

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    Cap. XIV

    17. O Tabelio de Notas, se conservados microfilmes ou imagens gravadas porprocesso eletrnico, poder inutilizar:

    a) em 1 (um) ano, as certides e as cpias dos atos constitutivos das pessoasjurdicas e de eventuais alteraes contratuais, as atas de assemblia de eleio da diretoria e asautorizaes para a prtica de atos empresariais; as certides de propriedade, negativas de nus,alienaes, aes reais e pessoais reipersecutrias do registro de imveis; e as comunicaes de

    substabelecimentos e de revogaes de procuraes pblicas;b) em 3 (trs) anos, as procuraes pblicas ou particulares, os substabelecimentos erevogaes utilizadas nas lavraturas dos atos notariais;

    c) em 6 (seis) anos, as certides referentes aos tributos municipais, estaduais efederais e os seus respectivos comprovantes de valor fiscal; e as guias de recolhimento dascustas e das contribuies ao Estado, ao IPESP, ao Fundo do Registro Civil, ao Tribunal deJustia e Santa Casa, relativas aos atos praticados.7

    d) em 6 (seis) anos, as certides expedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS, pela RFB ou por outros rgos pblicos e as suas cpias autenticadas; os comprovantes depagamento dos tributos relativos aos atos lavrados, os termos de reconhecimento de imunidade,iseno ou no incidncia e suas cpias autenticadas; os comprovantes de pagamento dolaudmio; os CCIRs e os comprovantes de pagamento do ITR;

    e) em 20 (vinte) anos, os alvars;f) em 20 (vinte) anos, as autorizaes expedidas pelo INCRA e por outros rgos

    pblicos relacionados com bens imveis rurais. 8

    18. O Tabelio de Notas, independentemente de microfilmagem ou gravao deimagem por processo eletrnico, poder inutilizar:

    a) em 1 (um) ano, os comprovantes de comunicao ao Registro Central deTestamentos On-Line RCTO e de remessa de informaes Central de Escrituras deSeparaes, Divrcios e InventriosCESDI e Central de Escrituras e ProcuraesCEP;