Upload
claudiaskarovski
View
9
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
NORMAS INTERNAS DO
LABORATRIO DE
BROMATOLOGIA
NI LB
Araguatins
2.014.
Francisco Nairton do Nascimento
Reitor
Ovdio Ricardo Dantas Jnior
Pr-reitor de Ensino
Rodrigo Antnio Magalhes Teixeira
Diretor de Ensino Bsico e Tcnico
Rodrigo Soares Gori
Pr-reitor de Administrao
Augusto Csar dos Santos
Pr-reitor de Pesquisa e Inovao
Helder Cleber Almeida Pereira
Pr-reitora de Extenso
Danilo Gomes Martins
Pr-reitor de Desenvolvimento Institucional
Dcio Dias dos Reis
Diretor-geral do Campus Araguatins
Maristela Tavares Gonalves 1
Reviso
Lucinalva Ferreira
1 Especialista em Metodologia Ensino Qumica - http://lattes.cnpq.br/7603332695026462
Unidade Escolar
CNPJ 10.742.006/0002-79
Razo Social Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Tocantins Campus Araguatins.
Nome de Fantasia Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Tocantins Campus Araguatins.
Esfera Administrativa Federal
Endereo Povoado Santa Tereza, km 5 Zona Rural.
Cidade /UF /CEP Araguatins /TO/ CEP. 77.950-000
Telefone/Fax (63) 3474-4849
E-mail de contato [email protected]
Site da unidade http://araguatins.ifto.edu.br
Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratrio apresenta riscos, seja por produtos qumicos, chama,
eletricidade ou imprudncia do prprio usurio, que pode resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer
quando menos se espera. As informaes, contidas neste documento devem ser conhecidas e seguidas risca em todas as
atividades de todos os alunos e demais pesquisadores que utilizem os espaos fsicos de laboratrio e equipamentos.
SUMRIO
APRESENTAO ................................................................................................................ 07
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA ..................................... 08
CAPTULO I .......................................................................................................................... 08
FINALIDADE, APLICAO E DEFINIO DO RESPONSVEL E CORRESPONSVEIS ....................... 08
CAPTULO II ......................................................................................................................... 09
ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DO RESPONSVEL.............................................................. 09
ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DO CORRESPONSVEL ...................................................... 11
ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DOS DISCENTES E OUTROS QUE FAAM USO DO
LABORATRIO ..................................................................................................................................... 13
CAPTULO III ........................................................................................................................ 15
ACESSO, PERMANNCIA E UTILIZAO ............................................................................................. 15
CAPTULO IV........................................................................................................................ 16
CONDUTA E ATITUDES ........................................................................................................................ 16
CAPTULO V ........................................................................................................................ 21
NORMAS ESPECFICAS........................................................................................................................ 21
Uso de Materiais de Vidro ................................................................................................................. 25
Uso de chapas e mantas aquecedoras .............................................................................................. 25
Uso de Muflas ................................................................................................................................... 26
Uso de chama ................................................................................................................................... 27
Uso de sistema de vcuo .................................................................................................................. 27
Operao em Capela de Exausto .................................................................................................... 28
Manipulao de Produtos Txicos ..................................................................................................... 30
Manipulao de Produtos Corrosivos ................................................................................................. 30
Manipulao de Produtos Qumicos Especiais ................................................................................... 31
Manipulao de Produtos Pirofricos ................................................................................................. 31
Manipulao de Lquidos Inflamveis................................................................................................. 32
Manipulao de gelo Seco e Nitrognio ............................................................................................. 32
Manipulao de cilindros de Gs Comprimido .................................................................................... 32
Incompatibilidade de Produtos Qumicos ........................................................................................... 33
Armazenamento de Produtos Qumicos ............................................................................................. 33
Transporte de Produtos Qumicos ..................................................................................................... 33
Uso do destilador de protena ............................................................................................................ 34
Uso de balana analtica e semi-analtica .......................................................................................... 34
Uso de banho-maria .......................................................................................................................... 34
Uso de estufas .................................................................................................................................. 35
CAPTULO VI........................................................................................................................ 36
RECOMENDAES DE SEGURANA .................................................................................................. 36
CAPTULO VII....................................................................................................................... 38
PRIMEIROS SOCORROS EM LABORATORIO ...................................................................................... 38
Queimaduras .................................................................................................................................... 38
Ferimentos com Materiais prfuro cortantes e fraturas ....................................................................... 40
Intoxicao por Gases ou Vapores .................................................................................................... 40
Ingesto Oral de Agentes Qumicos .................................................................................................... 41
Choques Eltricos ............................................................................................................................. 41
Estado de Choque ............................................................................................................................ 41
Respirao Ausente .......................................................................................................................... 42
CAPTULO VIII...................................................................................................................... 44
INCNDIOS E USO DE EXTINTORES ................................................................................................... 44
CAPTULO IX........................................................................................................................ 46
DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUMICOS ............................................................. 46
CAPTULO X ........................................................................................................................ 47
DESCARTE DE RESDUOS DE ANLISES LABORATORIAIS ............................................................... 47
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................................... 51
APNDICES ......................................................................................................................... 53
APNDICE I Cadastro de Projetos e/ou Atividades ............................................................................... 54
APNDICE II Termo de Responsabilidade ........................................................................................... 55
APNDICE III Comunicao de Acidentes............................................................................................ 56
APNDICE IV Placas Indicativas ......................................................................................................... 57
APNDICE V Etiquetas Padronizadas para rotulagem de solues/reagentes ...................................... 59
APNDICE VI Etiquetas Padronizadas para identificao de amostras .................................................. 59
APNDICE VII Etiquetas Padronizadas para identificao de materiais ................................................. 59
APNDICE VIII Etiquetas Padronizadas para identificao de resduos ................................................. 60
APNDICE IX Tabela de Incompatibilidade de Reagentes ..................................................................... 61
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 7 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
APRESENTAO
Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratrio apresenta riscos,
seja por produtos qumicos, chama, eletricidade ou imprudncia do prprio usurio, que pode
resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer quando menos se
espera. As normas aqui descritas envolvem disciplina e responsabilidade e abrangem apenas
os riscos mais comuns em laboratrios de pesquisa.
Este manual foi desenvolvido pelo Laboratrio de Bromatologia do Instituto Federal de
Educao, Cincia e Tecnologia, Campus Araguatins TO, com o objetivo de orientar o uso de
suas dependncias de forma a assegurar a integridade fsica dos usurios bem como coleta e
envio de materiais para anlise, procurando de forma prtica e simples sistematizar o uso do
ambiente. Para tanto, devem ter ampla divulgao junto comunidade acadmica e estar
afixadas para consulta nas dependncias do respectivo laboratrio para que as informaes
contidas neste documento sejam conhecidas e seguidas risca em todas as atividades que
utilizem os espaos fsicos deste laboratrio e equipamentos.
Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua aprovao pela Coordenao Geral
de Laboratrios do IFTO Campus Araguatins e pelos corresponsveis deste laboratrio.
Casos especiais sero analisados pela Comisso responsvel.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 8 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
NORMAS INTERNAS DO LABORATORIO DE BROMATOLOGIA
A Coordenao Geral de Laboratrios, no uso de suas
atribuies legais define as Normas Internas de utilizao do
Laboratrio de Bromatologia do Instituto Federal de
Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins Campus
Araguatins.
CAPTULO I
Finalidade, Aplicao e Definio dos Responsveis e Corresponsveis.
Esse captulo determina os requisitos bsicos para a proteo da vida e da propriedade
nas dependncias do Laboratrio de Bromatologia, onde so manuseados, alm das amostras
em geral, produtos qumicos e equipamentos que podem causar alergias e risco integridade
fsica dos usurios.
1. Essa norma se aplica a todas as pessoas alocadas no Laboratrio de Bromatologia:
docentes, tcnicos, alunos de ensino mdio, graduao, ps-graduao, bolsistas de
iniciao cientfica, estagirios voluntrios e pesquisadores e tambm queles que no
estejam ligados ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanncia autorizada.
2. Todos os usurios devero ter conhecimento prvio acerca das regras de segurana,
normas e procedimentos corretos para utilizao e manuseio de equipamentos,
ferramentas, mquinas, utenslios, componentes, materiais e substncias.
3. O laboratrio est subdividido em Laboratrio de Bromatologia, Almoxarifado, Sala De
Limpeza, esterilizao e autoclavagem (Sala Quente) e Sala de Reunies de uso Comum,
de acordo com os equipamentos alocados e distanciados uns dos outros, mas seguindo
uma ordem que no atrapalhe seu manuseio e o andamento das atividades.
4. O responsvel por este Laboratrio o tcnico lotado nestas dependncias e os
corresponsveis so os docentes servidores do IFTO Campus Araguatins que ministram
aula e/ou desenvolvem atividades de pesquisa e extenso no mesmo.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 9 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO II
Esse captulo tem por finalidade atribuir as responsabilidades de cada usurio do
Laboratrio de Bromatologia. O tcnico de segurana do Instituto Federal, no exerccio de suas
funes, tem acesso livre a todas as dependncias dos laboratrios, em qualquer horrio.
Atribuies e responsabilidades do responsvel.
1. Cumprir rigorosamente as normas estabelecidas neste regulamento, orientando os
usurios sobre o uso correto dos recursos, e notificar imediatamente eventuais infraes
ao docente responsvel.
2. Ter acesso s chaves das dependncias do laboratrio de Bromatologia.
3. Manter o laboratrio em condies adequadas de uso e funcionamento, zelando pela
manuteno dos equipamentos, limpeza e organizao do ambiente.
4. Manter o controle dos bens patrimoniais, zelando pelo seu uso adequado e sua
conservao.
5. Requisitar materiais e equipamentos necessrios execuo das atividades pertinentes ao
laboratrio (consumo, material e equipamento, bem como a manuteno dos mesmos)
fazendo registro de uso da entrada e/ou retirada de equipamentos.
6. Autorizar emprstimos de materiais e equipamentos.
7. Solicitar reunies para avaliar normas e andamento do laboratrio.
8. Anotar nas planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento as informaes
necessrias, assinando e registrando o horrio que utilizou o mesmo, e caso o
equipamento apresente alguma alterao, realizar anotaes pertinentes.
9. Coibir o mau uso dos equipamentos, dependncias e bens de consumo, bem como
desligar do laboratrio o discente que no estiver seguindo estritamente as normas
internas do laboratrio.
10. Manter atualizada e disponvel no Mural do Laboratrio a listagem com os
corresponsveis e discentes que tem autorizao para utilizar as dependncias do
laboratrio.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 10 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
11. Comunicar aos interessados antecipadamente quando de ausncias por motivos
mdicos, cursos, gozo de frias ou outro que seja necessrio o afastamento do (s)
tcnico (s) responsvel (eis).
12. Gerenciar internamente o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteo Individual).
13. Realizar a manuteno, alterao e reviso peridica destas normas, encaminhando-as
para a aprovao dos conselhos e reas adequadas.
14. Providenciar o tratamento, organizao, controle, preenchimento de formulrios e
descarte dos rejeitos gerados nos respectivos laboratrios.
15. Auxiliar na programao, estabelecimento e desenvolvimento das aulas prticas
agendadas neste laboratrio.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 11 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
Atribuies e responsabilidades do corresponsvel.
1. Zelar pelo bom funcionamento do laboratrio, pela segurana dos seus usurios e pela
preservao do seu patrimnio.
2. Todas as atividades prticas de laboratrio devem ser planejadas com antecedncia e
devem constar do PUD da disciplina, que dever ser entregue ao tcnico responsvel no
incio do perodo letivo. As aulas prticas no previstas no PUD devero ser comunicadas
ao tcnico responsvel pelo laboratrio com antecedncia mnima de 05 (cinco) dias teis.
3. Ser responsvel pela execuo de aulas prticas de sua disciplina, orientao e atitudes
dos discentes do seu projeto/aula que tenham acesso a este laboratrio, bem como
solicitar ao tcnico do Laboratrio informaes sobre o andamento dos trabalhos e a
conduta e o tempo de permanncia dos seus orientados.
4. Para execuo de pesquisas e projetos, agendar previamente o uso das dependncias
junto ao Tcnico Responsvel.
5. Cadastrar todos os seus projetos desenvolvidos neste laboratrio atravs do
preenchimento do APNDICE I CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02
vias e entregar ao tcnico responsvel, identificando com a logomarca ou nome do rgo
financiador os equipamentos adquiridos com recursos de projetos financiados.
6. Providenciar o APNDICE II - TERMO DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata
sobre o uso das dependncias do Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens
de consumo e demais.
7. Fornecer previamente aos Tcnicos Responsveis, discentes e orientados os protocolos
de anlises, mtodos e procedimentos para anlises que sero utilizados no componente
curricular, bem como orientar sobre a separao, tratamento e descarte dos rejeitos
gerados.
8. Orientar os alunos na primeira aula prtica da disciplina usuria do laboratrio, quanto s
normas de utilizao dos laboratrios (tanto as gerais quanto as especficas), e esclarecer
dvidas dos alunos em relao aos procedimentos de segurana que devero ser
adotados.
9. Desligar do laboratrio o usurio que no estiver seguindo estritamente as normas internas
do laboratrio.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 12 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
10. Autorizar pedido de solicitao de material de consumo e/ou de manuteno de
equipamentos.
11. Anotar nas planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento as informaes
necessrias, assinando e registrando o horrio de utilizao do mesmo, e caso o
equipamento apresente alguma alterao, realizar anotaes pertinentes.
12. Comunicar antecipadamente quando da no possibilidade do uso do laboratrio que j
havia sido agendado, possibilitando assim, que o horrio seja alocado a outro interessado.
A no comunicao antecipada acarretar suspenso do uso do laboratrio.
13. Realizar a manuteno, alterao e reviso peridica destas normas, em conjunto com os
Tcnicos responsveis.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 13 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
Atribuies e responsabilidades dos discentes e outros que faam uso do Laboratrio.
1. proibido trabalhar sozinho no laboratrio fora do horrio administrativo e em finais de
semana e feriados, principalmente em atividades que envolvam elevados riscos potenciais.
2. Os usurios sero responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na
utilizao do material ou equipamento de que resultem danos ou acidentes, bem como por
sua reposio em caso de inutilizao ou avaria.
3. Providenciar junto ao Coorientador ou professor corresponsvel o preenchimento do
APNDICE I CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02 vias e entregar ao
tcnico responsvel. Identificar com a logomarca ou nome do rgo financiador os
equipamentos adquiridos com recursos de projetos financiados.
4. Providenciar junto ao Coorientador ou professor corresponsvel o APNDICE II - TERMO
DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata sobre o uso das dependncias do
Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens de consumo e demais.
5. Discutir previamente com o professor corresponsvel sobre o experimento que ser
realizado no laboratrio.
6. Em casos excepcionais, discentes tero acesso s dependncias do Laboratrio sem a
presena do corresponsvel, desde que esteja o Projeto/Atividade cadastrado pelo
docente (APNDICE I) e seja preenchido antecipadamente data de utilizao o Termo de
Responsabilidade (APNDICE II).
7. Agendar previamente com o tcnico responsvel, suas atividades no laboratrio e sempre
comunicar o tipo de experimento ou tcnica que ir executar, aps aval do professor
corresponsvel.
8. Comunicar antecipadamente quando da no possibilidade do uso do laboratrio que j
havia sido agendado possibilitando assim, que o horrio seja alocado a outro interessado.
A no comunicao antecipada pode acarretar suspenso do uso do laboratrio.
9. Verificar antes de iniciar qualquer procedimento no laboratrio se os EPIs esto
disponveis para utilizao.
10. Assumir postura e comportamento adequado ao bom funcionamento do laboratrio,
principalmente em relao s normas de segurana e organizao do mesmo.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 14 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
11. Ficar atento aos avisos constantes no mural do laboratrio, assim como solicitar a
colocao de avisos quando a situao exigir.
12. Colaborar com o tcnico responsvel com a organizao de material de consumo
comunicando o trmino dos mesmos.
13. Comunicar ao tcnico responsvel: o mau uso de equipamentos e qualquer alterao
apresentada no funcionamento do mesmo, bem como qualquer tipo de acidente ou
conduta de risco que ocorra nas dependncias do laboratrio.
14. Comunicar a quebra de vidrarias e trmino de reagentes.
15. No utilizar equipamento para o qual no esteja treinado. Em caso de dvidas, sempre
requisitar o Tcnico responsvel. Lembrem-se acidentes acontecem.
16. Verificar antes de deixar o laboratrio se vidraria, bancadas e equipamentos
(principalmente balanas) esto devidamente limpas, reagentes organizados e se torneira
de gua e gs esto fechadas.
17. Ao utilizar algum equipamento (com autorizao) sempre estar atento aos avisos e
anotaes das planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento, no esquecendo
tambm de assinar e registrar o horrio que utilizou o mesmo, e caso o equipamento
apresente alguma alterao, fazer anotaes.
18. Executar descarte de reagentes, procurando antes o tcnico responsvel para maiores
informaes.
19. Para o caso do uso do (s) equipamento (s) por interessados que no sejam
corresponsveis, docente ou discente do IFTO Campus Araguatins, ser necessria a
solicitao de agendamento junto aos responsveis pelo laboratrio para o devido registro
da atividade (APNDICE I) e assinatura do Termo de Responsabilidade (APNDICE II)
assumindo os custos da (s) anlise (s) requisitada(s).
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 15 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO III
Acesso, Permanncia e Utilizao.
Esse captulo tem por finalidade permitir o controle de todas as pessoas, funcionrios do
laboratrio do IFTO Campus Araguatins ou no, no tocante questo do acesso e
permanncia no laboratrio de Bromatologia.
1. O acesso chave do laboratrio de Bromatologia ser restrito ao tcnico lotado e
responsvel pelo mesmo.
2. A utilizao do espao do laboratrio fora do horrio administrativo e/ou finais de semana
vetada.
3. A listagem de acesso s reas do laboratrio com a relao dos respectivos
corresponsveis e seus orientados dever ser fixada em locais visveis dentro do
laboratrio, conhecido como Mural.
4. O laboratrio de bromatologia possui uma entrada principal e esta rea subdividida
outras reas distintas e com chaves individuais onde ficam alguns equipamentos, materiais
de uso em coletas, aulas, etc. Todas as chaves ficam na recepo do laboratrio onde o
acesso restrito ao tcnico.
5. Fica proibida a permanncia de discente sem acompanhamento do docente responsvel.
Caso no seja possvel, o docente deve agendar previamente com 05 (cinco) dias de
antecedncia para que o tcnico responsvel viabilize sua permanncia junto ao discente
durante o perodo de pesquisa fora do horrio administrativo.
6. S ser permitido ao usurio utilizar equipamentos e mquinas na presena e com
orientao do professor ou tcnico responsvel. Excees sero admitidas apenas
mediante autorizao por escrito do tcnico responsvel.
7. S ter acesso s dependncias do Laboratrio aps preenchimento do APNDICE I
CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02 vias que deve ser entregue ao
tcnico responsvel.
8. Providenciar o APNDICE II - TERMO DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata
sobre o uso das dependncias do Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens
de consumo e demais.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 16 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO IV
Conduta e Atitudes.
Este captulo tem por finalidade delinear a forma de conduta e atitudes de todas as
pessoas, docentes, tcnicos e discentes, de forma a contribuir para minimizar os riscos das
atividades. As normas regulamentadoras de segurana e sade no trabalho do Ministrio do
Trabalho e Emprego devem ser seguidas. Estas esto disponveis no site:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp. Os usurios sero
responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na utilizao do material ou
equipamento de que resultem danos ou acidentes, bem como por sua reposio em caso de
inutilizao ou avaria.
1. Planejar o trabalho a ser realizado.
2. Verificar as condies de aparelhagem.
3. Conhecer as periculosidades dos produtos qumicos que voc manuseia.
4. Deve-se estudar com ateno os experimentos antes de execut-los a fim de que todas as
etapas, do procedimento indicado, sejam assimiladas e compreendidas. Esta conduta no
apenas facilita o aprendizado mas tambm utilizao mais racional do tempo destinado
as aulas prticas.
5. Deve-se trabalhar com seriedade, evitando qualquer tipo de brincadeira, pois a presena
de substncias inflamveis, explosivas, material de vidro e equipamentos, muitas vezes de
alto custo, exigem uma perfeita disciplina no laboratrio.
6. proibido o uso de qualquer aparelho de som e imagem, tais como rdios, televises,
aparelhos de MP3, reprodutores de CDs e DVDs e telefones celulares, entre outros.
7. proibido fumar no laboratrio e almoxarifado.
8. proibida a ingesto de qualquer alimento ou bebida nas dependncias do laboratrio.
9. proibido o uso de medicamentos e a aplicao de cosmticos nas dependncias do
laboratrio.
10. proibido o manuseio de lentes de contato nas dependncias do laboratrio. As lentes
so difceis de remover quando penetram nos olhos corpos estranhos e agravam o contato
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 17 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
e os danos causados por vapores de substncias. Em qualquer caso, devem usar culos
de proteo caso a atividade necessite.
11. proibida a circulao de bicicletas, skates, patins e afins nas dependncias do
laboratrio.
12. proibido falar alto e usar linguagem inadequada ou desrespeitosa com colegas,
professores, tcnicos, animais ou partes orgnicas que estejam sendo manipuladas.
13. Os Equipamentos de Proteo Individual so de uso restrito s dependncias do setor
laboratorial e de uso obrigatrio para todos no setor. Fica proibido o uso de jalecos em
sanitrios, vestirios, bibliotecas, dependncias administrativas e principalmente, no
refeitrio devido ao perigo de contaminao cruzada.
14. Toda e qualquer alterao percebida no interior do laboratrio, dever ser comunicada ao
tcnico responsvel.
15. Todo o material deve ser mantido no melhor estado de conservao possvel.
16. Imediatamente aps a execuo de cada atividade o aluno dever registrar no seu
caderno de atividades tudo o que observou durante a mesma.
17. Em casos de cabelos compridos, prend-los para evitar qualquer tipo de acidente. No
usar jias, anis, enfeites, etc.
18. Rotular sempre qualquer soluo que venha a preparar, identificando-a com o APNDICE
V ETIQUETA PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE SOLUO/REAGENTES.
19. Verificar cuidadosamente o rtulo do frasco que contenha um reagente antes de tirar dele
qualquer poro do seu contedo. Ler o rtulo mais uma vez para se certificar que est
usando um frasco que contenha a substncia correta.
20. Usar calados fechados sendo expressamente proibido o uso chinelos.
21. No colocar reagentes de laboratrio na bolsa, no armrio da biblioteca ou outro local.
22. No levar as mos boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos
qumicos.
23. No se expor s radiaes ultravioleta, infravermelha, etc.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 18 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
24. Manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.
25. Fazer limpeza prvia, com material apropriado aps esvaziar um frasco de reagentes,
antes de coloc-los para lavagem. Leia o captulo X sobre Descarte de Resduos
Qumicos.
26. Saber de antemo o que fazer em uma situao de emergncia. Para tanto leia o capitulo
VI referente segurana e primeiros socorros disponveis neste manual.
27. Todo o material de consumo utilizado nas anlises deve ser separado por projetos e
devidamente identificado com os nomes dos corresponsveis dentro de caixas prprias.
APNDICE VI ETIQUETA PADRONIZADA PARA AMOSTRAS E APNDICE VII
ETIQUETA PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE MATERIAIS.
28. O tcnico responsvel deste laboratrio no ir se responsabilizar por qualquer material de
projeto ou pessoal deixado neste laboratrio aps o trmino da anlise, sem a devida
identificao.
29. Os materiais que porventura sejam encontrados e tidos como perdidos sero guardados
em local adequado at que o mesmo seja reclamado pelo possvel dono e que este
comprove ser o responsvel. Aps o perodo de 30 dias, se o mesmo no for reclamado
ser descartado. Tratando de livros ou apostilas, o material ser doado biblioteca local.
Sendo material de uso comum ou pessoal destinado ao setor de alunos para que, se
possvel, seja aproveitado e doado a quem necessite.
30. Fica vedada a utilizao deste espao para armazenar materiais de projetos ou de
qualquer outra natureza que no pertenam a este laboratrio, sem autorizao anterior
dada pelo responsvel do laboratrio.
31. Dependendo da demanda de cada equipamento, a utilizao do mesmo dever ser
previamente agendada com o mnimo de 05 dias teis junto ao tcnico responsvel deste
laboratrio.
32. obrigatrio o registro de utilizao de todos os equipamentos deste laboratrio, que ser
feito junto com o tcnico responsvel, mediante preenchimento da Planilha de Registro
prprio para cada equipamento. Este item no se aplica para os equipamentos utilizados
durante as aulas prticas pelas turmas discentes, que estaro sendo acompanhados de
tcnico e monitor habilitado, alm do professor responsvel pela Turma/Pesquisa/Projeto.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 19 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
33. Fica vedado o emprstimo de qualquer material seja ele equipamento, coleta, vidrarias e
solues, sem o devido registro de controle adequado. O mesmo se aplica aquisio de
materiais de outros laboratrios, que no podem entrar sem o devido registro de controle.
O Setor do Patrimnio possui um formulrio prprio para a responsabilidade de
equipamentos que deve ser preenchido e assinado no referido Setor. O Laboratrio, no
entanto, tem um caderno de protocolo para que estas anotaes sejam feitas e haja um
controle em tempo real de suas atividades:
33.7. Protocolo de Entrada de equipamentos e Reagentes: remetente (quem enviou o
material/reagente) data de entrada, descriminao do material e assinatura de
quem recebeu o material.
33.8. Protocolo de Sada de equipamentos e Reagentes: destinatrio (quem recebeu o
material/reagente) data de entrada, descriminao do material e assinatura de
quem recebeu o material.
34. Material armazenado em geladeira ou freezer, alm de identificado, requer descarte logo
aps trmino de sua finalidade, para otimizar espaos.
35. Os equipamentos devem ser guardados/desligados nas mesmas condies em que foram
encontrados e caso haja algum problema ou dano detectado, o mesmo dever ser relatado
aos corresponsveis que devero solicitar a manuteno por escrito ao Tcnico
responsvel. Estes, por sua vez, devero elaborar um documento enviando o equipamento
para manuteno. Caso seja verificado que a avaria foi causada pelo mau uso, o Relatrio
ir conter custo de manuteno dentre outras despesas possveis referentes ao conserto
do equipamento e encaminhada aos Setores Responsveis para que se efetue a
cobrana.
36. Aps realizao das anlises, o usurio dever lavar as vidrarias utilizadas, assim como
retirar todo seu material, tais como amostras e material de consumo, alm de deixar os
equipamentos em boas condies para serem reutilizados por outro pesquisador, seguindo
o protocolo de uso do equipamento.
37. Aps o uso da bancada, fazer a limpeza para evitar que gotas de material qumico fiquem
na sua superfcie, pois entre estes produtos, muitos so agressivos pele e outros so
cancergenos.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 20 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
38. No deixar acumular recipientes, contendo ou no produtos qumicos, em bancadas, pias e
capelas.
39. proibido o armazenamento de substncias incompatveis no mesmo local. Os critrios de
incompatibilidades so encontrados no APNDICE IX TABELA DE
INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS QUMICOS.
40. Todas as solues qumicas preparadas e amostras acondicionadas, assim como vidrarias
utilizadas como recipientes, devero ser devidamente identificadas com ETIQUETA
PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE SOLUES APNDICE V. obrigatrio
manter todo o material devidamente identificado, a exemplo de materiais que porventura
sejam deixados nas bancadas por estarem em uso.
41. Desinfetar regularmente as bancadas, pisos, equipamentos e outros materiais onde so
manipulados materiais biologicamente perigosos com hipoclorito de sdio a 5% diludo a
razo de 01:10 para se obter uma concentrao final de 5g/ litro de cloro livre. Sempre
bom lembrar que o hipoclorito de sdio txico e irritante para a pele, os olhos e o sistema
respiratrio.
42. Antes de deixar o laboratrio e ao iniciar quaisquer experimentos, lavar as mos
cuidadosamente mesmo que tenha utilizado luvas.
43. Recomenda-se utilizar um equipamento de cada vez para evitar a sobrecarga eltrica e
desvio de ateno do manipulador.
44. Informar ao responsvel Tcnico sobre a ocorrncia de qualquer acidente, mesmo que
seja um dano de pequena importncia. Os acidentes de trabalho ocorridos nas
dependncias do laboratrio devem ser obrigatoriamente comunicados ao Setor de
Segurana do Trabalho e na ausncia deste, ao Setor de CGPP atravs do APNDICE III
COMUNICAO INTERNA DE ACIDENTES.
45. Casos no previstos pelas presentes normas sero analisados e julgados pela Comisso
de Segurana Interna ou outra atribuda os poderes relativos.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 21 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO V
Normas Especficas.
Este captulo tem por finalidade delinear o uso de equipamentos e materiais especficos de
forma a contribuir para minimizar os riscos das atividades. A rotulagem de recipientes contendo
produtos qumicos dever conter a classificao de riscos dos produtos qumicos, de acordo
com a norma especfica (ABNT NBR 7500):
Contaminantes do ar Poeiras, fumaas, neblinas, aerossis, gases asfixiantes, gases irritantes e vapores. As experincias devem ser realizadas em capelas com exausto, com anteparos de vidro ou acrlico, e em alguns casos, com mscaras e filtros adequados.
Substncias txicas Podem causar srios problemas orgnicos por inalao, ingesto ou absoro pela pele. H uma infinidade de substncias txicas, algumas bem comuns, como os solventes orgnicos. Basicamente, deve-se evitar o contato com o corpo e evitar a utilizao substncias classificadas como altamente txicas.
Substncias irritantes Causam desconforto, geralmente quando inaladas ou no contato com a pele. Algumas substncias, especialmente em altas concentraes, chegam a ser txicas. Deve-se evitar o contato direto com o corpo.
Substncias oxidantes Substncias extremamente reativas como bromatos, cloratos, percloratos, cromatos, dicromatos, nitratos, permanganatos e perxidos que podem causar incndio ou exploso quando em contato com substncias inflamveis ou explosivas. Evitar o contato com o corpo, combustveis, metais ou materiais orgnicos.
Substncias corrosivas Como as substncias oxidantes, causam destruio de tecidos vivos e outros materiais por contato. Muitas delas tm efeito cancergeno. Evitar o contato com o corpo e as roupas, pois causam queimaduras graves.
Substncias volteis Manipular com cuidado, sempre prximo a exaustores ou em capelas, evitando a inalao. Cuidado ao abrir seus frascos, pois podem gerar presso em seu interior.
Substncias inflamveis e combustveis Manipular longe de chama, aquecimento, equipamentos eltricos e substncias oxidantes. Cuidados especiais devem ser tomados ao manipular metais e outros slidos pulverizados. O armazenamento e manipulao devem ser feitos em local ventilado.
Substncias explosivas Deve-se evitar choques mecnicos e proximidade com fogo, aquecimento ou fascas, contato com metais, substncias corrosivas ou oxidantes. O armazenamento e manipulao devem ser feitos em local ventilado.
1. obrigatria a inspeo peridica (quinzenal) dos conjuntos de chuveiro de
emergncia/lava-olhos, que so de responsabilidade do tcnico alocado no laboratrio e
almoxarifado, e comunicao ao tcnico de segurana de eventuais irregularidades.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 22 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
2. obrigatria a inspeo peridica (trimestral) do estado de conservao dos frascos e
embalagens de reagentes estocados nos Almoxarifados que de responsabilidade dos
funcionrios do almoxarifado, dando nfase aos frascos de metais alcalinos, fazendo a
devida comunicao ao tcnico da Comisso de Segurana de eventuais irregularidades.
3. recomendado se manter a menor quantidade possvel de produtos qumicos no
laboratrio, para esse armazenamento o local mais adequado o almoxarifado.
4. obrigatrio o uso de avisos simples e objetivos para sinalizao de condio anormal
(ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalao de equipamentos, manuteno
peridica ou preventiva) APNDICE IV- PLACAS INDICATIVAS.
5. obrigatrio o uso de peras de borracha ou pipetadores automticos na aspirao de
lquidos por pipetagem. No pipetar nenhum tipo de produto com a boca.
6. obrigatrio que os materiais/equipamentos enviados para manuteno sejam
descontaminados em seus locais de origem pelo solicitante do servio.
7. obrigatria a manuteno de inventrio de materiais no Laboratrio, mantendo uma lista
atualizada de entrada e sada, bem inservvel, produtos qumicos estocados, etc.
8. recomendado o uso de mscara com filtro apropriado no laboratrio durante a pesagem
de produtos txicos e/ou volteis nas balanas analticas ou no manuseio de slidos
pulverizados. Nos casos de produtos de maior toxicidade, o laboratrio dever ser
evacuado at a concluso da pesagem.
9. obrigatrio o uso de luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de Nitrognio
lquido nos laboratrios.
10. proibida a armazenagem de cilindros de gases no interior dos laboratrios, em particular
aqueles de gases inflamveis e GLP. Poder ser permitido somente em casos
excepcionais, observando todos os itens descritos a seguir:
Manter o cilindro fixado por meio de correntes, isto , com cinta de segurana.
No manusear cilindros de gases comprimidos utilizando a vlvula como ponto de
apoio.
Utilizar o procedimento de rolagem de cilindros somente para pequenos ajustes de
posio. Nos demais casos, utilizar os carrinhos apropriados.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 23 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
11. obrigatrio manter, no interior das casas de gases, somente cilindros presos as suas
devidas cintas de segurana e observando a compatibilidade entre os gases armazenados.
12. proibido misturar material de laboratrio com pertences, utilizar vidraria de laboratrio
como utenslio domstico, levar mos a boca ou aos olhos durante procedimento no
laboratrio.
13. Jamais trabalhar com substncias das quais no se conhea todas as suas propriedades.
Nesse caso recomenda-se que consultem em bibliografia as substncias desconhecidas,
bem como sua toxicidade e os cuidados que devem ser tomados.
14. Deve-se evitar desperdcio de solues, reagentes e gua destilada.
15. Lubrificar os tubos de vidro, termmetro e outros, antes de inseri-los em rolha. Proteger as
mos com luvas apropriadas ou enrolar a pea de vidro em uma toalha nessa operao.
16. recomendado que a estocagem e manuseio de produtos qumicos ocorram somente
aps preparao e divulgao das Fichas de Emergncia.
17. Diluir solues concentradas de produtos corrosivos sempre acrescentando o produto
concentrado sobre o diluente. Por exemplo: cido sulfrico sobre a gua.
18. cidos e bases concentrados atacam a pele e os tecidos.
19. Deve-se tomar cuidado para no contaminar os reagentes slidos e as solues:
As substncias que no chegarem a ser usadas, nunca deve voltar ao frasco de
origem.
Nunca se deve introduzir qualquer objeto em frasco de reagentes, exceo feita
para o conta-gotas, com o qual este possa estar equipado ou esptulas limpas.
No usar o mesmo material (por exemplo: pipetas, esptulas) para duas ou mais
substncias evitando assim a contaminao dos reagentes.
20. Cuidado ao trabalhar com substncias inflamveis. Mantenha-as longe do fogo.
21. Ao perceber o cheiro de uma substncia no se deve colocar o rosto diretamente sobre o
frasco que a contm, pois alguns reagentes so altamente txicos e venenosos. Abanando
com a mo por cima do frasco aberto, coloque na sua direo uma pequena quantidade de
vapor para cheirar.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 24 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
22. Na preparao ou diluio de uma soluo use gua destilada ou deionizada.
23. Todo material de vidro que vai ser utilizado nos experimentos deve estar rigorosamente
limpo. Para isso, deve-se lav-los com gua e detergente, enxagu-lo varias vezes com
gua de torneira e depois com gua destilada (varias pores de 5 a 20 ml). Em alguns
casos, torna-se necessrio o emprego de solues sulfocrmica ou potassa alcolica a
10%. Nunca adicionar a mistura sulfocrmica a um recipiente sujo, este deve ser
previamente lavado com gua e detergente. Nunca adicionar a mistura sulfocrmica a um
recipiente que contenha gua.
24. Ao transferir o lquido de um frasco para outro, segurar o mesmo com a mo direita
deixando o rtulo voltado para mo. Evita-se assim, que o lquido escorra estragando o
rtulo.
25. Ao destampar um frasco ou outro recipiente qualquer, mantenha sua rolha/ tampa, sempre
que possvel, entre os dedos da mo que segura o prprio frasco. Caso no seja possvel
esta operao, colocar a tampa sobre um vidro de relgio limpo ou sobre o
balco/bancada, sem, contudo deixar tocar no mesmo parte que penetra no gargalo do
frasco.
26. Ao retornar o frasco para seu devido lugar, se o fundo do mesmo estiver molhado com o
lquido que o contm, limp-lo evitando assim as manchas que comumente aparecem nos
balces.
27. Jogar papis usados e materiais inservveis no lixo somente quando estes no
apresentarem riscos de contato com produtos qumicos oxidantes.
28. Usar pinas e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservao.
29. Evitar descartar produtos qumicos nas pias de laboratrio.
30. Recomenda-se que as solues com tempo de preparo superior a seis meses sejam ser
descartadas (obedecendo s normas de descarte das mesmas), exceto se a mesma
apresentar uma alta estabilidade.
31. Os manuais dos equipamentos devero estar guardados em pastas especficas e no
devem ser retirados do laboratrio.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 25 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
32. Uso de materiais de vidro:
32.7. Nunca utilizar materiais de vidro trincados ou com bordas quebradas.
32.8. Materiais de vidro inservvel devem ser colocados em local identificado como sucata de
vidro. No jogar cacos de vidro no lixo comum.
32.9. Usar:
Luvas ou pinas apropriadas para manusear peas de vidro aquecidas
Tela termo isolante ou placa de vidro cermica no aquecimento com chama;
Recipientes de vidro de resistncia comprovada em trabalhos especiais;
Dar tempo suficiente para que um vidro quente esfrie. Lembre-se que o vidro
quente apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. No o abandonar sobre a
mesa, mas sim, sobre uma tela de amianto usando cartazes e avisos para indicar o
perigo. O Tcnico disponibiliza o cartaz padronizado APNDICE IV PLACAS
INIDICATIVAS.
33. Chapas e mantas de aquecimento:
33.7. Usar chapas ou mantas de aquecimento para evaporao ou refluxos de produtos
inflamveis somente no interior da capela.
33.8. No deix-las ligadas sem o aviso Ligado APNDICE IV PLACAS
INDICATIVAS.
33.9. No ligar chapas ou mantas de aquecimento com resduos aderidos sobre suas
superfcies.
34. Uso de Muflas:
34.7. No deix-la em operao sem o aviso de Equipamento Ligado APNDICE IV
PLACAS INDICATIVAS.
34.8. Desligar a mufla e no coloc-la em operao se:
O pirmetro parar de marcar a temperatura.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 26 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
A temperatura ultrapassar a ajustada.
34.9. No abrir a mufla de modo brusco quando a mesma estiver aquecida. Desligar a
mufla e esperar abaixar a temperatura para retirar o material (caso contrrio alm de
trincar os cadinhos provoca erro na anlise).
34.10. No remover ou introduzir cadinhos na mufla sem utilizar:
Pinas adequadas;
Protetor facial;
Luvas para altas temperaturas;
Aventais e protetores de braos, se necessrios.
34.11. No colocar nenhum material na mufla, sem prvia carbonizao na capela.
34.12. No queimar leos em muflas.
34.13. Usar para calcinao somente cadinhos ou cpsulas resistentes a altas
temperaturas.
34.14. No retirar o material da mufla e deixar no dessecador mais que o recomendado,
pois causa erro na anlise.
34.15. No encostar os cadinhos no refratrio, pois estraga a mufla e prejudica a amostra
devido contaminao do material com o resduo do refratrio nas amostras que
esto sendo analisadas.
45. Uso de chama:
45.7. Usar chama na capela ou nos locais onde for permitido.
45.8. No acender o bico de Bunsen sem verificar e eliminar os seguintes problemas:
Vazamentos;
Dobra no tubo de gs;
Ajuste inadequado entre o tubo de gs e conexes;
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 27 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
Existncia de inflamveis ao redor.
45.9. No acender maaricos, bico de Bunsen, etc., com a vlvula de gs combustvel
muito aberta.
45.10. No deixar o bico de Bunsen aceso quando no estiver sendo utilizado.
45.11. Deve-se utilizar a chama do bico de Bunsen apenas o tempo necessrio e ao
terminar o trabalho, extingui-la o mais rpido possvel.
45.12. No utilizar a chama do bico de Bunsen para aquecer materiais combustveis ou
inflamveis. Remover todos os materiais combustveis e inflamveis da rea de
trabalho antes de acender qualquer chama.
45.13. Ao trabalhar com chama, evitar faz-lo prximo a solventes e a equipamentos
que possam gerar fascas. Trabalhar sempre com uma ventilao adequada se
uma atmosfera inflamvel pode ser gerada, por exemplo, ao pipetar solventes
inflamveis.
45.14. Fechar o registro da linha de gs aps seu uso.
46. Uso do sistema de vcuo:
46.7. No fazer vcuo rapidamente em equipamentos de vidro.
46.8. Utilizar frascos adequados para o sistema de vcuo.
46.9. Nunca pressurizar um sistema de destilao a vcuo sem que o mesmo tenha
esfriado at prximo da temperatura ambiente.
46.10. Ligar as sadas dos sistemas e bombas a vcuo as de vent.
46.11. No se recomenda proceder a uma destilao a presso reduzida utilizando uma
chama devido possibilidade de superaquecimento local.
47. Operao em capelas:
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 28 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
NOTA: As capelas no so uma proteo contra exploses. Quando existir riscos de
exploso, outras medidas adicionais devem ser tomadas para proteo individual. A capela s
oferecer mxima proteo se for adequadamente utilizada. As capelas devem ser
aparelhadas com condensadores, Traps ou sugadores para conter e coletar, na medida do
possvel, os solventes de descarte e os vapores txicos.
47.7. Nunca inicie um servio em capelas, sem que:
O sistema de exausto esteja operando;
Piso e janela estejam limpos;
Os exaustores estejam funcionando perfeitamente.
47.8. Nunca iniciar qualquer trabalho que exija aquecimento sem remover produtos
inflamveis da capela.
47.9. Utilizar a capela ao trabalhar com reaes que liberam gases venenosos ou
irritantes. Todas as operaes nas quais ocorre desprendimento de gases txicos
devem ser executadas na capela (como por exemplo: evaporao de solues
cidas, amoniacais, etc.).
47.10. As janelas das capelas devem sempre permanecer com o mnimo de abertura
possvel, para maior proteo e maior velocidade facial do ar. Exceto quando a
capela estiver em reparos ou quando estiver sendo utilizada para manipulaes em
seu interior, a janela deve permanecer fechada. Na eventualidade de estar aberta, a
janela deve ficar elevada, no mximo, entre 30 e 45 cm.
47.11. No colocar o rosto dentro da capela.
47.12. O sistema de exausto somente deve ser desligado 10 a 15 minutos aps o trmino
dos trabalhos, para permitir limpeza do sistema (gases txicos).
47.13. Observar os seguintes cuidados, ao sinal de paralisao do exaustor de capelas:
Parar a anlise imediatamente;
Feche ao mximo a janela da capela;
Coloque mscara contra gases, quando houver risco de exposio a gases e
vapores;
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 29 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
Avise o supervisor e o pessoal do laboratrio;
S reiniciar a anlise no mnimo 5 minutos aps a normalizao de exausto.
47.14. Os aparelhos, equipamentos e reagentes devem ser colocados, pelo menos, a 15
cm de distncia da janela da capela. Este procedimento reduz a turbulncia durante
o manuseio e evita a perda de contaminantes para o ambiente do laboratrio. As
capelas no devem ser utilizadas como local de estoque de reagentes. Isto pode
interferir com o fluxo de ar em seu interior e, alm disso, provocar riscos adicionais
s reaes e processos efetuados no interior da capela que podem provocar
reaes sem controle. Os frascos com reagentes qumicos e frascos para descarte
de solventes devem estar presentes no interior da capela somente enquanto
estiverem em uso. Devem, posteriormente, ser estocados em locais apropriados.
47.15. Proteger o tampo da capela com folha plstica ou similar, quando manusear cido
fluordrico.
47.16. Nunca utilizar a capela comum para cido perclrico ou substncias radioativas.
47.17. Conservar a superfcie de trabalho e a aparelhagem no interior da capela
permanentemente limpas.
47.18. Proceder do seguinte modo, diariamente, ao terminar a operao na capela:
Retirar todo o equipamento da mesma, lavando-o ou limpando-o
cuidadosamente;
Abrir parcialmente as torneiras de lavagem durante aproximadamente trs
minutos, com exaustor desligado;
Abrir totalmente as torneiras e ligue o exaustor durante trs minutos;
Desligar o exaustor e fechar as torneiras;
Adaptar uma mangueira ao bico de gua da capela e lavar todo o interior da
mesma (teto, laterais, chicana e tampo);
Enxugar o interior da capela, recolocando os equipamentos.
As capelas devem ser avaliadas anualmente para verificao da exausto.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 30 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
48. Manipulao de produtos txicos:
Definio geral: so produtos que causam srios problemas orgnicos tanto por ingesto,
inalao ou absoro pela pele, podendo tornar-se fatais em alguns casos. Para manipulao
de produtos txicos em laboratrios torna-se necessrio conhecer os riscos apresentados,
tratando-os adequadamente:
48.1. No manipular sem conhecer sua toxidade.
48.2. Usar os EPIs adequados.
48.3. Trabalhar em capela com boa exausto.
48.4. Evitar qualquer contato com o produto seja por inalao, ingesto ou contato com a
pele.
48.5. Em caso de algum sintoma de intoxicao, avisar o professor ou tcnico responsvel
e procurar atendimento mdico, informando sobre as caractersticas do produto.
49. Manipulao de produtos corrosivos:
Definio geral: so produtos que em contato direto causam destruio de tecidos vivos e
tambm outros materiais. Reagem violentamente com produtos orgnicos, podendo causar
incndios e queimaduras de alto grau quando em contato com a pele.
49.1. Usar os EPIs adequados, tais como:
culos de proteo;
Luvas de PVC cano longo;
Avental de PVC;
Protetor facial.
49.2. Nunca jogar produtos corrosivos na pia. Sua diluio deve ser sempre do
produto no diluente, nunca o contrrio. Diluir lentamente em propores mnimas.
49.3. Usar sempre material de vidro para homogeneizao.
49.4. No usar metais em contato direto com produtos corrosivos.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 31 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
50. Manipulao de produtos qumicos especiais (perxidos, cloratos, percloratos, etc.):
Definio geral: so produtos que apresentam problemas de estabilidade e risco potencial de
exploso. Ex. gua oxigenada, perxido de sdio etc.
50.1. Cuidados especiais na manipulao de:
Percloratos, cloratos e nitratos, devido sua sensibilidade ao impacto, luz e
centelha;
Com compostos qumicos que formam perxidos. Exemplo: ciclohexeno, ter
etlico, ter decalina, ter isoproplico, dioxano, tetrahidrofurano etc.;
No permitir o contato de perxidos com metais;
No jogar perxidos puros na pia. Seguir instrues da Ficha de Segurana do
Produto;
No resfriar solues com perxidos abaixo da temperatura de congelamento
dos mesmos. Na forma cristalina, eles so mais sensveis ao choque;
No armazenar restos fora do perodo de validade. So instveis.
51. Manipulao de produtos pirofricos:
Definio geral: so produtos que em condies normais reagem violentamente com o oxignio
do ar ou com a umidade existente gerando calor, gases inflamveis e fogo. Sua manipulao
deve receber cuidados especiais de acordo com seu estado fsico.
Slidos: devem ser manipulados sob um lquido inerte, geralmente querosene.
Ex.: sdio, potssio, ltio etc.
Lquidos: devem ser manipulados sob uma atmosfera inerte de nitrognio ou
argnio seco. Estes produtos devem ser transferidos diretamente sob o solvente
que ser utilizado durante as reaes para slidos, lquidos ou ambos.
51.1. Em caso de incndio, nunca utilizar gua ou extintor de espuma mecnica, usar
somente extintores de p qumico seco ou areia.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 32 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
52. Manipulao de lquidos inflamveis:
52.1. No manipular lquidos inflamveis com fontes de ignio nas proximidades.
52.2. Usar a capela para trabalhos com lquidos inflamveis que envolvam aquecimento.
52.3. Usar protetor facial e luvas de couro quando agitar frascos fechados contendo
lquidos inflamveis e/ou volteis.
52.4. No jogar na pia lquidos inflamveis e/ou volteis. Estoc-los em recipientes de
despejo adequados.
52.5. Guardar frascos contendo lquidos inflamveis muito volteis em geladeira
apropriada para este fim.
53. Manipulao de gelo seco e nitrognio lquido:
53.1. Usar luvas e culos hermticos no manuseio, pois respingos provocam queimaduras
em contato com a pele.
53.2. Adicionar o gelo seco vagarosamente no lquido refrigerante, para evitar projees.
53.3. No derramar nitrognio lquido sobre mangueiras de borracha, elas ficaro
quebradias e podero provocar acidentes.
54. Manipulao de cilindros de gs comprimido:
54.1. No instalar cilindros de gs comprimido dentro de laboratrio, sem autorizao prvia
do professor ou tcnico responsvel.
54.2. Manter os cilindros instalados sempre presos por correntes e afastados do calor.
54.3. No instalar cilindros de gs comprimido sem identificao.
54.4. Ao movimentar cilindros de gs comprimido cheios ou vazios, deve-se utilizar carrinho
apropriado e proteo na vlvula (capacete).
54.5. No usar cilindros de gs comprimido que apresentem vazamento.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 33 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
54.6. Fazer testes de vazamento com soluo de sabo, toda vez que forem instaladas
vlvulas redutoras em cilindros de gs comprimido.
54.7. Nunca usar leo lubrificante em vlvulas redutoras dos cilindros de gs comprimido,
pois h risco de incndio e at exploso.
54.8. No abrir a vlvula principal sem antes se certificar de que a vlvula redutora est
fechada.
54.9. Abrir aos poucos, e nunca totalmente, a vlvula principal do cilindro.
55. Incompatibilidade entre produtos qumicos:
55.1. Para armazenar produtos qumicos, deve-se consultar o APNDICE IX TABELA DE
INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS QUIMICOS.
56. Armazenagem de produtos qumicos:
56.1. Armazenar em recipientes apropriados e identificados.
56.2. Evitar choques fsicos entre os recipientes.
56.3. Armazenar produtos qumicos em locais frescos, bem ventilados e sem expor ao sol.
56.4. No armazenar produtos incompatveis prximos.
57. Transporte de produtos qumicos:
57.1. Usar EPIs compatveis com os produtos qumicos, no transporte do almoxarifado s
sees.
57.2. Transportar produtos qumicos contidos em frascos de vidro somente em caixa de
madeira ou metal, com diviso para cada embalagem.
57.3. Transportar materiais inflamveis somente no tambor original ou recipiente metlico
para pequenos volumes.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 34 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
57.4. Transportar cidos e lcalis somente nas embalagens originais, evitando o transporte
em pequenas fraes.
58. Uso do destilador de protena:
58.1. Limpar o aparelho aps seu uso, pois a soda caustica danifica o aparelho.
58.2. No preparar reagentes mais do que necessrios evitando o desperdcio (A3P).
58.3. Tubos de determinao de N aps o uso esperar esfriar na grade de descanso e no
colocar em contanto com gua fria ou passar pano molhado no fundo para esfri-los.
Estes contatos acabam trincando.
59. Uso das Balanas eletrnicas analticas e/ou semianalticas:
59.1. Devero ser ligadas 30 (trinta) minutos antes do uso para estabilizao.
59.2. Dever ser obedecida sua capacidade.
59.3. Evitar pesar materiais corrosivos na balana analtica;
59.4. Evitar pesar materiais aquecidos, utilizando o dessecador para aguardar que esfriem
sem comprometer as anlises em andamento.
59.5. Cabe ao Tcnico realizar a calibrao das balanas anotando em planilha prpria.
Caso o equipamento seja calibrado pelo INMETRO no h necessidade de
calibragem.
60. Uso de equipamento Banho-Maria:
60.1. Enche-los com gua destilada evitando a formao de corroses no seu interior;
60.2. Aps o uso, toda a gua devera ser drenada e o equipamento ser limpo e seco.
60.3. No caso de uso de gelo, o usurio dever repor o mesmo aps seu uso.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 35 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
61. Uso de equipamento Estufas:
61.1. Todo material colocado na estufa de secagem dever ser identificado.
61.2. Anotar na planilha a data de incluso do material, temperatura e data de retirada.
61.3. Aps o uso da estufa, retirar todo o material e realizar a limpeza interna da mesma.
61.4. No evaporar lquidos inflamveis em estufas, nem queimar leos em muflas.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 36 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO VI
Recomendaes de Segurana.
Este captulo trata sobre as normas de segurana mais comuns.
1. Usar sempre culos de proteo ao trabalhar no laboratrio.
2. No usar roupas de tecido sinttico, facilmente inflamveis.
3. Deve-se procurar se habituar ao material de segurana (extintores, chuveiros de
emergncia, lava-olhos) e porta(s) de emergncia.
4. Os seguintes equipamentos de segurana devem estar ao alcance de todos:
Luvas e aventais;
Protetores faciais;
culos de segurana;
Mscaras contra gases e ps;
Extintores de incndio;
Chuveiros de emergncia;
Lavador de olhos;
Cobertores de segurana.
5. Ao entrar no recinto saiba onde se localiza chuveiro de emergncia e lava olhos existentes
e sua utilizao.
6. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratrio e aprender a deslig-la.
7. Uso de equipamentos eltricos:
S opere equipamentos eltricos quando:
Fios, tomadas e plugs estiverem em perfeitas condies;
O fio terra estiver ligado;
Tiver certeza da voltagem compatvel entre equipamentos e circuitos.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 37 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
7.7. No instalar nem operar equipamentos eltricos sobre superfcies midas.
7.8. Verificar periodicamente a temperatura do conjunto Plug-tomada. Caso esteja
anormal desligue-o e comunique ao professor ou tcnico responsvel.
7.9. No usar equipamentos eltricos sem identificao de voltagem. Solicitar ao
departamento competente que faa a identificao.
7.10. No confiar completamente no controle automtico de equipamentos eltricos.
Inspecion-los quando em operao.
7.11. No deixar equipamentos eltricos ligados no laboratrio, fora do expediente normal,
sem avisar a superviso de turno e colocar aviso.
7.12. Remover frascos de inflamveis do local onde ir usar equipamentos eltricos ou
fonte de calor.
7.13. Enxugar qualquer lquido derramado no cho antes de operar com equipamentos
eltricos.
8. Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais esteja
trabalhando.
9. Avisar a todos no laboratrio quando estiver realizando qualquer procedimento que utilize
lquidos ou gases combustveis ou inflamveis. Use as placas padronizadas.
10. Em caso de situaes anormais, como mau funcionamento de equipamentos, vazamento
de produtos, falha de iluminao, ventilao ou qualquer condio insegura, comunicar aos
responsveis pelo setor para imediata avaliao dos riscos.
11. As reas de circulao e os espaos em torno de mquinas e equipamentos devem ser
dimensionados de forma que o material, os usurios e os transportadores mecanizados
possam movimentar-se com segurana.
12. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeo de equipamentos somente podero ser
executados por pessoas autorizadas e com as mquinas paradas, salvo se o movimento
for indispensvel sua realizao.
13. Nas reas de trabalho com mquinas e equipamentos devem permanecer apenas o
operador e as pessoas autorizadas.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 38 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
CAPTULO VII
Primeiros Socorros em Laboratrio.
de vital importncia que os procedimentos de segurana sejam conhecidos para que
possam ser usados quando ocorrem determinados acidentes. Por esse motivo enumeraremos
aqui os acidentes que podem ocorrer com maior frequncia em laboratrios e quais as
providncias que devem ser tomadas imediatamente. Para tanto, deve-se conhecer a
localizao dos equipamentos necessrios quando o acidente exigir assistncia especializada
bem como os nmeros de telefones de ambulncia, bombeiros, posto mdico, hospital e
mdico mais prximos, devem estar visveis e facilmente acessveis ao responsvel pelo
laboratrio.
Queimaduras.
Pessoas com queimaduras profundas podem correr srio risco de vida. Quanto maior a
extenso, maiores os perigos para a vtima. Existem diferentes graus de leso. Leve em conta
que uma pessoa pode apresentar, ao mesmo tempo, queimaduras de terceiro, segundo e
primeiro graus - e cada tipo de leso pede um socorro especfico. proibido passar gelo,
manteiga ou qualquer coisa que no seja gua fria no local, em qualquer caso. Tambm no se
deve estourar bolhas ou tentar retirar a roupa colada pele queimada.
1. Queimaduras de Primeiro grau:
As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que a camada mais superficial
da pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e possvel que haja um pouco de dor.
considerada queimadura leve, e pede socorro mdico apenas quando atinge grande
extenso do corpo.
Usar gua, muita gua. preciso resfriar o local. Fazer isso com gua corrente, um
recipiente com gua fria ou compressa mida. No usar gelo.
Depois de cinco minutos, quando a vtima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem
esfregar. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma compressa
limpa.
Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse caso - permitido e
recomendvel beber bastante gua e tomar um remdio que combata a dor.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 39 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
2. Queimaduras de Segundo grau:
J no superficial: epiderme e derme so atingidas. O local fica vermelho, inchado e com
bolhas. H liberao de lquidos e a dor intensa. Se for um ferimento pequeno,
considerada queimadura leve. Nos outros casos, j de gravidade moderada. grave
quando a queimadura de segundo grau atinge rosto, pescoo, trax, mos, ps, virilha e
articulaes, ou uma rea muito extensa do corpo.
Usar gua, muita gua. preciso resfriar o local. Fazer isso com gua corrente, um
recipiente com gua fria ou compressa mida. No usar gelo.
Depois de cinco minutos, quando a vtima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem
esfregar. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma compressa
limpa.
3. Queimaduras de Terceiro grau:
Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau grave: elas atingem todas as camadas
da pele, podendo chegar aos msculos e ossos. Como os nervos so destrudos, no h
dor - mas a vtima pode reclamar de dor devido a outras queimaduras, de primeiro e
segundo grau, que tiver. A aparncia deste tipo de ferimento escura (carbonizada) ou
esbranquiada.
Retirar acessrios e roupas, porque a rea afetada vai inchar. Ateno: se a roupa estiver
colada rea queimada, no mexer.
preciso resfriar o local. Fazer isso com compressas midas. No usar gelo.
Nas queimaduras de terceiro grau pequenas (menos de cinco centmetros de dimetro) -
s nas pequenas - pode se usar gua corrente ou um recipiente com gua fria. Cuidado
com o jato de gua - ele no deve causar dor nem arrebentar as bolhas. Ateno: a
pessoa com queimadura de terceiro grau pode no reclamar de dor e, por isso, se
machucar ainda mais - como dizer que o jato de gua no est doendo, por exemplo.
Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, deve-se ter o cuidado de manter a
vtima aquecida. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma
compressa limpa.
Em feridas em mos e ps, evite fazer o curativo voc mesmo, porque os dedos podem
grudar um nos outros.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 40 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
No oferecer medicamentos, alimentos ou gua, pois a vtima pode precisar tomar
anestesia e, para isso, estar em jejum.
No demorar em remover a vtima ao hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para
respirar.
Ferimentos com materiais prfuro cortantes e fraturas.
Se a hemorragia decorrente de um ferimento qualquer intensa, deve ser interrompida
imediatamente. O estancamento de hemorragia pode ser feito aplicando-se uma compressa ao
ferimento com presso direta. Se for possvel, o local afetado deve ser elevado at que se
controle a hemorragia. Tratando-se de corte leve, a hemorragia no grande. Nestes casos,
deve-se remover todo material estranho que se encontre no ferimento, lavando-se
cuidadosamente a regio com sabo e gua corrente e limpa. A seguir, deve ser aplicado anti-
sptico em todas as partes do ferimento at aproximadamente 2 cm da pele ao redor do corte.
No se deve nunca remover materiais estranhos que estejam muito profundos nos ferimentos.
Em todos os tipos de ferimentos as bandagens devem ser firmes, nunca apertadas. Em casos
de ferimentos por perfurao a vtima deve ser enviada a um hospital, pois h perigo da
existncia de materiais estranhos no corte e a impossibilidade de se alcanar o fundo do
ferimento com anti-spticos. Sintomas como dor, inchao e deformao so tpicos em casos
de fraturas. A vtima no deve ser removida do local do acidente a menos que vapores, fumaa
ou fogo assim o determinem. Os ossos fraturados devem ser mantidos imveis, assim como as
juntas adjacentes. A hemorragia e o estado de choque devem ser tratados. Quando se torna
absolutamente necessrio o transporte da vtima deve ser improvisado uma tala suporte para
impedir que a fratura se agrave durante o trnsito. Deve ser utilizado material rgido, almofada
ou cobertor para apoiar a regio e entalar como estiver.
Intoxicao por gases ou vapores.
O socorrista deve tomar todas as precaues, como o uso dos devidos equipamentos de
proteo individual, para entrar na rea do acidente.
Remover o acidentado do local do acidente para local arejado e afrouxar as vestes,
principalmente prximas ao pescoo.
Manter o acidentado deitado e moderadamente aquecido.
Praticar respirao artificial boca-a-boca, a no ser que se trate de sustncias do tipo gs
cloro, SO2, inalado para os pulmes.
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 41 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. Gonalves Tcnica Qumica - Matricula SIAPE n 1956651
Aprovado por: Dcio Dias dos Reis Direo Geral
Aplicar ressuscitao cardiorrespiratria, se necessrio.
Solicitar assistncia mdica urgente.
Ingesto oral de agentes qumicos.
Normalmente, quando certas solues so ingeridas deve-se induzir o vmito. A melhor
maneira para provoc-los a excitao mecnica da garganta. Em alguns casos, o vmito
no deve ser provocado como nas intoxicaes, em consequncia da ingesto de
substncias custicas e derivados de petrleo.
Conservar o corpo aquecido pela aplicao de cobertores. Evitar calor externo.
Guardar o txico suspeito no recipiente original e colocar qualquer material vomitado num
recipiente limpo. Levar os espcimes, com o paciente, para possvel identificao.
Providenciar assistncia mdica imediata, levando junto o recipiente original do produto e a
Ficha de Informao da Segurana do Produto (FISP).
Choques eltricos.
A vtima que sofreu um acidente por choque eltrico no deve ser tocada at que esteja
separada da corrente eltrica. Esta separao deve ser feita empregando-se luva de borracha
especial. A seguir deve ser iniciada imediatamente a respirao artificial, se necessrio. A
vtima deve ser conservada aquecida com cobertores ou bolsas de gua quente.
Estado de Choque.
O estado de choque pode ocorrer em todos os casos de leses graves ou hemorragias.
Existem outras situaes que podem causar estado de choque, como queimaduras e
ferimentos graves ou extensos, esmagamentos, perda de sangue, acidentes por choque
eltrico, envenenamento por produtos qumicos, ataque cardaco, exposio a extremos de
calor ou frio, dor aguda, infeces, intoxicaes alimentares e fraturas. A gravidade do choque
varia de indivduo para indivduo, podendo s vezes provocar a morte. Alguns sintomas
facilmente reconhecveis caracterizam bem o estado de choque, assim como palidez com
expresso de ansiedade, pele fria e molhada, sudao na fronte e nas palmas das mos,
MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS. CAMPUS ARAGUATINS
NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA
Cdigo: NI LB
Reviso: 00 -2014
Pgina 42 de 61
Seo: 001
Elaborado por: Maristela T. G