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NORMAS INTERNAS DO LABORATÓRIO DE BROMATOLOGIA NI LB Araguatins 2.014.

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  • NORMAS INTERNAS DO

    LABORATRIO DE

    BROMATOLOGIA

    NI LB

    Araguatins

    2.014.

  • Francisco Nairton do Nascimento

    Reitor

    Ovdio Ricardo Dantas Jnior

    Pr-reitor de Ensino

    Rodrigo Antnio Magalhes Teixeira

    Diretor de Ensino Bsico e Tcnico

    Rodrigo Soares Gori

    Pr-reitor de Administrao

    Augusto Csar dos Santos

    Pr-reitor de Pesquisa e Inovao

    Helder Cleber Almeida Pereira

    Pr-reitora de Extenso

    Danilo Gomes Martins

    Pr-reitor de Desenvolvimento Institucional

    Dcio Dias dos Reis

    Diretor-geral do Campus Araguatins

    Maristela Tavares Gonalves 1

    Reviso

    Lucinalva Ferreira

    1 Especialista em Metodologia Ensino Qumica - http://lattes.cnpq.br/7603332695026462

  • Unidade Escolar

    CNPJ 10.742.006/0002-79

    Razo Social Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do

    Tocantins Campus Araguatins.

    Nome de Fantasia Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do

    Tocantins Campus Araguatins.

    Esfera Administrativa Federal

    Endereo Povoado Santa Tereza, km 5 Zona Rural.

    Cidade /UF /CEP Araguatins /TO/ CEP. 77.950-000

    Telefone/Fax (63) 3474-4849

    E-mail de contato [email protected]

    Site da unidade http://araguatins.ifto.edu.br

    Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratrio apresenta riscos, seja por produtos qumicos, chama,

    eletricidade ou imprudncia do prprio usurio, que pode resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer

    quando menos se espera. As informaes, contidas neste documento devem ser conhecidas e seguidas risca em todas as

    atividades de todos os alunos e demais pesquisadores que utilizem os espaos fsicos de laboratrio e equipamentos.

  • SUMRIO

    APRESENTAO ................................................................................................................ 07

    NORMAS INTERNAS DO LABORATRIO DE BROMATOLOGIA ..................................... 08

    CAPTULO I .......................................................................................................................... 08

    FINALIDADE, APLICAO E DEFINIO DO RESPONSVEL E CORRESPONSVEIS ....................... 08

    CAPTULO II ......................................................................................................................... 09

    ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DO RESPONSVEL.............................................................. 09

    ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DO CORRESPONSVEL ...................................................... 11

    ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES DOS DISCENTES E OUTROS QUE FAAM USO DO

    LABORATRIO ..................................................................................................................................... 13

    CAPTULO III ........................................................................................................................ 15

    ACESSO, PERMANNCIA E UTILIZAO ............................................................................................. 15

    CAPTULO IV........................................................................................................................ 16

    CONDUTA E ATITUDES ........................................................................................................................ 16

    CAPTULO V ........................................................................................................................ 21

    NORMAS ESPECFICAS........................................................................................................................ 21

    Uso de Materiais de Vidro ................................................................................................................. 25

    Uso de chapas e mantas aquecedoras .............................................................................................. 25

    Uso de Muflas ................................................................................................................................... 26

    Uso de chama ................................................................................................................................... 27

    Uso de sistema de vcuo .................................................................................................................. 27

    Operao em Capela de Exausto .................................................................................................... 28

    Manipulao de Produtos Txicos ..................................................................................................... 30

    Manipulao de Produtos Corrosivos ................................................................................................. 30

    Manipulao de Produtos Qumicos Especiais ................................................................................... 31

  • Manipulao de Produtos Pirofricos ................................................................................................. 31

    Manipulao de Lquidos Inflamveis................................................................................................. 32

    Manipulao de gelo Seco e Nitrognio ............................................................................................. 32

    Manipulao de cilindros de Gs Comprimido .................................................................................... 32

    Incompatibilidade de Produtos Qumicos ........................................................................................... 33

    Armazenamento de Produtos Qumicos ............................................................................................. 33

    Transporte de Produtos Qumicos ..................................................................................................... 33

    Uso do destilador de protena ............................................................................................................ 34

    Uso de balana analtica e semi-analtica .......................................................................................... 34

    Uso de banho-maria .......................................................................................................................... 34

    Uso de estufas .................................................................................................................................. 35

    CAPTULO VI........................................................................................................................ 36

    RECOMENDAES DE SEGURANA .................................................................................................. 36

    CAPTULO VII....................................................................................................................... 38

    PRIMEIROS SOCORROS EM LABORATORIO ...................................................................................... 38

    Queimaduras .................................................................................................................................... 38

    Ferimentos com Materiais prfuro cortantes e fraturas ....................................................................... 40

    Intoxicao por Gases ou Vapores .................................................................................................... 40

    Ingesto Oral de Agentes Qumicos .................................................................................................... 41

    Choques Eltricos ............................................................................................................................. 41

    Estado de Choque ............................................................................................................................ 41

    Respirao Ausente .......................................................................................................................... 42

    CAPTULO VIII...................................................................................................................... 44

    INCNDIOS E USO DE EXTINTORES ................................................................................................... 44

  • CAPTULO IX........................................................................................................................ 46

    DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUMICOS ............................................................. 46

    CAPTULO X ........................................................................................................................ 47

    DESCARTE DE RESDUOS DE ANLISES LABORATORIAIS ............................................................... 47

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................................... 51

    APNDICES ......................................................................................................................... 53

    APNDICE I Cadastro de Projetos e/ou Atividades ............................................................................... 54

    APNDICE II Termo de Responsabilidade ........................................................................................... 55

    APNDICE III Comunicao de Acidentes............................................................................................ 56

    APNDICE IV Placas Indicativas ......................................................................................................... 57

    APNDICE V Etiquetas Padronizadas para rotulagem de solues/reagentes ...................................... 59

    APNDICE VI Etiquetas Padronizadas para identificao de amostras .................................................. 59

    APNDICE VII Etiquetas Padronizadas para identificao de materiais ................................................. 59

    APNDICE VIII Etiquetas Padronizadas para identificao de resduos ................................................. 60

    APNDICE IX Tabela de Incompatibilidade de Reagentes ..................................................................... 61

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    APRESENTAO

    Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratrio apresenta riscos,

    seja por produtos qumicos, chama, eletricidade ou imprudncia do prprio usurio, que pode

    resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer quando menos se

    espera. As normas aqui descritas envolvem disciplina e responsabilidade e abrangem apenas

    os riscos mais comuns em laboratrios de pesquisa.

    Este manual foi desenvolvido pelo Laboratrio de Bromatologia do Instituto Federal de

    Educao, Cincia e Tecnologia, Campus Araguatins TO, com o objetivo de orientar o uso de

    suas dependncias de forma a assegurar a integridade fsica dos usurios bem como coleta e

    envio de materiais para anlise, procurando de forma prtica e simples sistematizar o uso do

    ambiente. Para tanto, devem ter ampla divulgao junto comunidade acadmica e estar

    afixadas para consulta nas dependncias do respectivo laboratrio para que as informaes

    contidas neste documento sejam conhecidas e seguidas risca em todas as atividades que

    utilizem os espaos fsicos deste laboratrio e equipamentos.

    Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua aprovao pela Coordenao Geral

    de Laboratrios do IFTO Campus Araguatins e pelos corresponsveis deste laboratrio.

    Casos especiais sero analisados pela Comisso responsvel.

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    NORMAS INTERNAS DO LABORATORIO DE BROMATOLOGIA

    A Coordenao Geral de Laboratrios, no uso de suas

    atribuies legais define as Normas Internas de utilizao do

    Laboratrio de Bromatologia do Instituto Federal de

    Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins Campus

    Araguatins.

    CAPTULO I

    Finalidade, Aplicao e Definio dos Responsveis e Corresponsveis.

    Esse captulo determina os requisitos bsicos para a proteo da vida e da propriedade

    nas dependncias do Laboratrio de Bromatologia, onde so manuseados, alm das amostras

    em geral, produtos qumicos e equipamentos que podem causar alergias e risco integridade

    fsica dos usurios.

    1. Essa norma se aplica a todas as pessoas alocadas no Laboratrio de Bromatologia:

    docentes, tcnicos, alunos de ensino mdio, graduao, ps-graduao, bolsistas de

    iniciao cientfica, estagirios voluntrios e pesquisadores e tambm queles que no

    estejam ligados ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanncia autorizada.

    2. Todos os usurios devero ter conhecimento prvio acerca das regras de segurana,

    normas e procedimentos corretos para utilizao e manuseio de equipamentos,

    ferramentas, mquinas, utenslios, componentes, materiais e substncias.

    3. O laboratrio est subdividido em Laboratrio de Bromatologia, Almoxarifado, Sala De

    Limpeza, esterilizao e autoclavagem (Sala Quente) e Sala de Reunies de uso Comum,

    de acordo com os equipamentos alocados e distanciados uns dos outros, mas seguindo

    uma ordem que no atrapalhe seu manuseio e o andamento das atividades.

    4. O responsvel por este Laboratrio o tcnico lotado nestas dependncias e os

    corresponsveis so os docentes servidores do IFTO Campus Araguatins que ministram

    aula e/ou desenvolvem atividades de pesquisa e extenso no mesmo.

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    CAPTULO II

    Esse captulo tem por finalidade atribuir as responsabilidades de cada usurio do

    Laboratrio de Bromatologia. O tcnico de segurana do Instituto Federal, no exerccio de suas

    funes, tem acesso livre a todas as dependncias dos laboratrios, em qualquer horrio.

    Atribuies e responsabilidades do responsvel.

    1. Cumprir rigorosamente as normas estabelecidas neste regulamento, orientando os

    usurios sobre o uso correto dos recursos, e notificar imediatamente eventuais infraes

    ao docente responsvel.

    2. Ter acesso s chaves das dependncias do laboratrio de Bromatologia.

    3. Manter o laboratrio em condies adequadas de uso e funcionamento, zelando pela

    manuteno dos equipamentos, limpeza e organizao do ambiente.

    4. Manter o controle dos bens patrimoniais, zelando pelo seu uso adequado e sua

    conservao.

    5. Requisitar materiais e equipamentos necessrios execuo das atividades pertinentes ao

    laboratrio (consumo, material e equipamento, bem como a manuteno dos mesmos)

    fazendo registro de uso da entrada e/ou retirada de equipamentos.

    6. Autorizar emprstimos de materiais e equipamentos.

    7. Solicitar reunies para avaliar normas e andamento do laboratrio.

    8. Anotar nas planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento as informaes

    necessrias, assinando e registrando o horrio que utilizou o mesmo, e caso o

    equipamento apresente alguma alterao, realizar anotaes pertinentes.

    9. Coibir o mau uso dos equipamentos, dependncias e bens de consumo, bem como

    desligar do laboratrio o discente que no estiver seguindo estritamente as normas

    internas do laboratrio.

    10. Manter atualizada e disponvel no Mural do Laboratrio a listagem com os

    corresponsveis e discentes que tem autorizao para utilizar as dependncias do

    laboratrio.

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    11. Comunicar aos interessados antecipadamente quando de ausncias por motivos

    mdicos, cursos, gozo de frias ou outro que seja necessrio o afastamento do (s)

    tcnico (s) responsvel (eis).

    12. Gerenciar internamente o uso dos EPIs (Equipamentos de Proteo Individual).

    13. Realizar a manuteno, alterao e reviso peridica destas normas, encaminhando-as

    para a aprovao dos conselhos e reas adequadas.

    14. Providenciar o tratamento, organizao, controle, preenchimento de formulrios e

    descarte dos rejeitos gerados nos respectivos laboratrios.

    15. Auxiliar na programao, estabelecimento e desenvolvimento das aulas prticas

    agendadas neste laboratrio.

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    Atribuies e responsabilidades do corresponsvel.

    1. Zelar pelo bom funcionamento do laboratrio, pela segurana dos seus usurios e pela

    preservao do seu patrimnio.

    2. Todas as atividades prticas de laboratrio devem ser planejadas com antecedncia e

    devem constar do PUD da disciplina, que dever ser entregue ao tcnico responsvel no

    incio do perodo letivo. As aulas prticas no previstas no PUD devero ser comunicadas

    ao tcnico responsvel pelo laboratrio com antecedncia mnima de 05 (cinco) dias teis.

    3. Ser responsvel pela execuo de aulas prticas de sua disciplina, orientao e atitudes

    dos discentes do seu projeto/aula que tenham acesso a este laboratrio, bem como

    solicitar ao tcnico do Laboratrio informaes sobre o andamento dos trabalhos e a

    conduta e o tempo de permanncia dos seus orientados.

    4. Para execuo de pesquisas e projetos, agendar previamente o uso das dependncias

    junto ao Tcnico Responsvel.

    5. Cadastrar todos os seus projetos desenvolvidos neste laboratrio atravs do

    preenchimento do APNDICE I CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02

    vias e entregar ao tcnico responsvel, identificando com a logomarca ou nome do rgo

    financiador os equipamentos adquiridos com recursos de projetos financiados.

    6. Providenciar o APNDICE II - TERMO DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata

    sobre o uso das dependncias do Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens

    de consumo e demais.

    7. Fornecer previamente aos Tcnicos Responsveis, discentes e orientados os protocolos

    de anlises, mtodos e procedimentos para anlises que sero utilizados no componente

    curricular, bem como orientar sobre a separao, tratamento e descarte dos rejeitos

    gerados.

    8. Orientar os alunos na primeira aula prtica da disciplina usuria do laboratrio, quanto s

    normas de utilizao dos laboratrios (tanto as gerais quanto as especficas), e esclarecer

    dvidas dos alunos em relao aos procedimentos de segurana que devero ser

    adotados.

    9. Desligar do laboratrio o usurio que no estiver seguindo estritamente as normas internas

    do laboratrio.

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    10. Autorizar pedido de solicitao de material de consumo e/ou de manuteno de

    equipamentos.

    11. Anotar nas planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento as informaes

    necessrias, assinando e registrando o horrio de utilizao do mesmo, e caso o

    equipamento apresente alguma alterao, realizar anotaes pertinentes.

    12. Comunicar antecipadamente quando da no possibilidade do uso do laboratrio que j

    havia sido agendado, possibilitando assim, que o horrio seja alocado a outro interessado.

    A no comunicao antecipada acarretar suspenso do uso do laboratrio.

    13. Realizar a manuteno, alterao e reviso peridica destas normas, em conjunto com os

    Tcnicos responsveis.

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    Atribuies e responsabilidades dos discentes e outros que faam uso do Laboratrio.

    1. proibido trabalhar sozinho no laboratrio fora do horrio administrativo e em finais de

    semana e feriados, principalmente em atividades que envolvam elevados riscos potenciais.

    2. Os usurios sero responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na

    utilizao do material ou equipamento de que resultem danos ou acidentes, bem como por

    sua reposio em caso de inutilizao ou avaria.

    3. Providenciar junto ao Coorientador ou professor corresponsvel o preenchimento do

    APNDICE I CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02 vias e entregar ao

    tcnico responsvel. Identificar com a logomarca ou nome do rgo financiador os

    equipamentos adquiridos com recursos de projetos financiados.

    4. Providenciar junto ao Coorientador ou professor corresponsvel o APNDICE II - TERMO

    DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata sobre o uso das dependncias do

    Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens de consumo e demais.

    5. Discutir previamente com o professor corresponsvel sobre o experimento que ser

    realizado no laboratrio.

    6. Em casos excepcionais, discentes tero acesso s dependncias do Laboratrio sem a

    presena do corresponsvel, desde que esteja o Projeto/Atividade cadastrado pelo

    docente (APNDICE I) e seja preenchido antecipadamente data de utilizao o Termo de

    Responsabilidade (APNDICE II).

    7. Agendar previamente com o tcnico responsvel, suas atividades no laboratrio e sempre

    comunicar o tipo de experimento ou tcnica que ir executar, aps aval do professor

    corresponsvel.

    8. Comunicar antecipadamente quando da no possibilidade do uso do laboratrio que j

    havia sido agendado possibilitando assim, que o horrio seja alocado a outro interessado.

    A no comunicao antecipada pode acarretar suspenso do uso do laboratrio.

    9. Verificar antes de iniciar qualquer procedimento no laboratrio se os EPIs esto

    disponveis para utilizao.

    10. Assumir postura e comportamento adequado ao bom funcionamento do laboratrio,

    principalmente em relao s normas de segurana e organizao do mesmo.

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    11. Ficar atento aos avisos constantes no mural do laboratrio, assim como solicitar a

    colocao de avisos quando a situao exigir.

    12. Colaborar com o tcnico responsvel com a organizao de material de consumo

    comunicando o trmino dos mesmos.

    13. Comunicar ao tcnico responsvel: o mau uso de equipamentos e qualquer alterao

    apresentada no funcionamento do mesmo, bem como qualquer tipo de acidente ou

    conduta de risco que ocorra nas dependncias do laboratrio.

    14. Comunicar a quebra de vidrarias e trmino de reagentes.

    15. No utilizar equipamento para o qual no esteja treinado. Em caso de dvidas, sempre

    requisitar o Tcnico responsvel. Lembrem-se acidentes acontecem.

    16. Verificar antes de deixar o laboratrio se vidraria, bancadas e equipamentos

    (principalmente balanas) esto devidamente limpas, reagentes organizados e se torneira

    de gua e gs esto fechadas.

    17. Ao utilizar algum equipamento (com autorizao) sempre estar atento aos avisos e

    anotaes das planilhas destinadas ao controle do uso do equipamento, no esquecendo

    tambm de assinar e registrar o horrio que utilizou o mesmo, e caso o equipamento

    apresente alguma alterao, fazer anotaes.

    18. Executar descarte de reagentes, procurando antes o tcnico responsvel para maiores

    informaes.

    19. Para o caso do uso do (s) equipamento (s) por interessados que no sejam

    corresponsveis, docente ou discente do IFTO Campus Araguatins, ser necessria a

    solicitao de agendamento junto aos responsveis pelo laboratrio para o devido registro

    da atividade (APNDICE I) e assinatura do Termo de Responsabilidade (APNDICE II)

    assumindo os custos da (s) anlise (s) requisitada(s).

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    CAPTULO III

    Acesso, Permanncia e Utilizao.

    Esse captulo tem por finalidade permitir o controle de todas as pessoas, funcionrios do

    laboratrio do IFTO Campus Araguatins ou no, no tocante questo do acesso e

    permanncia no laboratrio de Bromatologia.

    1. O acesso chave do laboratrio de Bromatologia ser restrito ao tcnico lotado e

    responsvel pelo mesmo.

    2. A utilizao do espao do laboratrio fora do horrio administrativo e/ou finais de semana

    vetada.

    3. A listagem de acesso s reas do laboratrio com a relao dos respectivos

    corresponsveis e seus orientados dever ser fixada em locais visveis dentro do

    laboratrio, conhecido como Mural.

    4. O laboratrio de bromatologia possui uma entrada principal e esta rea subdividida

    outras reas distintas e com chaves individuais onde ficam alguns equipamentos, materiais

    de uso em coletas, aulas, etc. Todas as chaves ficam na recepo do laboratrio onde o

    acesso restrito ao tcnico.

    5. Fica proibida a permanncia de discente sem acompanhamento do docente responsvel.

    Caso no seja possvel, o docente deve agendar previamente com 05 (cinco) dias de

    antecedncia para que o tcnico responsvel viabilize sua permanncia junto ao discente

    durante o perodo de pesquisa fora do horrio administrativo.

    6. S ser permitido ao usurio utilizar equipamentos e mquinas na presena e com

    orientao do professor ou tcnico responsvel. Excees sero admitidas apenas

    mediante autorizao por escrito do tcnico responsvel.

    7. S ter acesso s dependncias do Laboratrio aps preenchimento do APNDICE I

    CADASTRO DE PROJETO E/OU ATIVIDADE em 02 vias que deve ser entregue ao

    tcnico responsvel.

    8. Providenciar o APNDICE II - TERMO DE RESPONSABILIDADE em 02 vias que trata

    sobre o uso das dependncias do Laboratrio de Bromatologia, seus equipamentos, bens

    de consumo e demais.

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    CAPTULO IV

    Conduta e Atitudes.

    Este captulo tem por finalidade delinear a forma de conduta e atitudes de todas as

    pessoas, docentes, tcnicos e discentes, de forma a contribuir para minimizar os riscos das

    atividades. As normas regulamentadoras de segurana e sade no trabalho do Ministrio do

    Trabalho e Emprego devem ser seguidas. Estas esto disponveis no site:

    http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp. Os usurios sero

    responsabilizados por quaisquer comportamentos negligentes na utilizao do material ou

    equipamento de que resultem danos ou acidentes, bem como por sua reposio em caso de

    inutilizao ou avaria.

    1. Planejar o trabalho a ser realizado.

    2. Verificar as condies de aparelhagem.

    3. Conhecer as periculosidades dos produtos qumicos que voc manuseia.

    4. Deve-se estudar com ateno os experimentos antes de execut-los a fim de que todas as

    etapas, do procedimento indicado, sejam assimiladas e compreendidas. Esta conduta no

    apenas facilita o aprendizado mas tambm utilizao mais racional do tempo destinado

    as aulas prticas.

    5. Deve-se trabalhar com seriedade, evitando qualquer tipo de brincadeira, pois a presena

    de substncias inflamveis, explosivas, material de vidro e equipamentos, muitas vezes de

    alto custo, exigem uma perfeita disciplina no laboratrio.

    6. proibido o uso de qualquer aparelho de som e imagem, tais como rdios, televises,

    aparelhos de MP3, reprodutores de CDs e DVDs e telefones celulares, entre outros.

    7. proibido fumar no laboratrio e almoxarifado.

    8. proibida a ingesto de qualquer alimento ou bebida nas dependncias do laboratrio.

    9. proibido o uso de medicamentos e a aplicao de cosmticos nas dependncias do

    laboratrio.

    10. proibido o manuseio de lentes de contato nas dependncias do laboratrio. As lentes

    so difceis de remover quando penetram nos olhos corpos estranhos e agravam o contato

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    e os danos causados por vapores de substncias. Em qualquer caso, devem usar culos

    de proteo caso a atividade necessite.

    11. proibida a circulao de bicicletas, skates, patins e afins nas dependncias do

    laboratrio.

    12. proibido falar alto e usar linguagem inadequada ou desrespeitosa com colegas,

    professores, tcnicos, animais ou partes orgnicas que estejam sendo manipuladas.

    13. Os Equipamentos de Proteo Individual so de uso restrito s dependncias do setor

    laboratorial e de uso obrigatrio para todos no setor. Fica proibido o uso de jalecos em

    sanitrios, vestirios, bibliotecas, dependncias administrativas e principalmente, no

    refeitrio devido ao perigo de contaminao cruzada.

    14. Toda e qualquer alterao percebida no interior do laboratrio, dever ser comunicada ao

    tcnico responsvel.

    15. Todo o material deve ser mantido no melhor estado de conservao possvel.

    16. Imediatamente aps a execuo de cada atividade o aluno dever registrar no seu

    caderno de atividades tudo o que observou durante a mesma.

    17. Em casos de cabelos compridos, prend-los para evitar qualquer tipo de acidente. No

    usar jias, anis, enfeites, etc.

    18. Rotular sempre qualquer soluo que venha a preparar, identificando-a com o APNDICE

    V ETIQUETA PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE SOLUO/REAGENTES.

    19. Verificar cuidadosamente o rtulo do frasco que contenha um reagente antes de tirar dele

    qualquer poro do seu contedo. Ler o rtulo mais uma vez para se certificar que est

    usando um frasco que contenha a substncia correta.

    20. Usar calados fechados sendo expressamente proibido o uso chinelos.

    21. No colocar reagentes de laboratrio na bolsa, no armrio da biblioteca ou outro local.

    22. No levar as mos boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos

    qumicos.

    23. No se expor s radiaes ultravioleta, infravermelha, etc.

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    24. Manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.

    25. Fazer limpeza prvia, com material apropriado aps esvaziar um frasco de reagentes,

    antes de coloc-los para lavagem. Leia o captulo X sobre Descarte de Resduos

    Qumicos.

    26. Saber de antemo o que fazer em uma situao de emergncia. Para tanto leia o capitulo

    VI referente segurana e primeiros socorros disponveis neste manual.

    27. Todo o material de consumo utilizado nas anlises deve ser separado por projetos e

    devidamente identificado com os nomes dos corresponsveis dentro de caixas prprias.

    APNDICE VI ETIQUETA PADRONIZADA PARA AMOSTRAS E APNDICE VII

    ETIQUETA PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE MATERIAIS.

    28. O tcnico responsvel deste laboratrio no ir se responsabilizar por qualquer material de

    projeto ou pessoal deixado neste laboratrio aps o trmino da anlise, sem a devida

    identificao.

    29. Os materiais que porventura sejam encontrados e tidos como perdidos sero guardados

    em local adequado at que o mesmo seja reclamado pelo possvel dono e que este

    comprove ser o responsvel. Aps o perodo de 30 dias, se o mesmo no for reclamado

    ser descartado. Tratando de livros ou apostilas, o material ser doado biblioteca local.

    Sendo material de uso comum ou pessoal destinado ao setor de alunos para que, se

    possvel, seja aproveitado e doado a quem necessite.

    30. Fica vedada a utilizao deste espao para armazenar materiais de projetos ou de

    qualquer outra natureza que no pertenam a este laboratrio, sem autorizao anterior

    dada pelo responsvel do laboratrio.

    31. Dependendo da demanda de cada equipamento, a utilizao do mesmo dever ser

    previamente agendada com o mnimo de 05 dias teis junto ao tcnico responsvel deste

    laboratrio.

    32. obrigatrio o registro de utilizao de todos os equipamentos deste laboratrio, que ser

    feito junto com o tcnico responsvel, mediante preenchimento da Planilha de Registro

    prprio para cada equipamento. Este item no se aplica para os equipamentos utilizados

    durante as aulas prticas pelas turmas discentes, que estaro sendo acompanhados de

    tcnico e monitor habilitado, alm do professor responsvel pela Turma/Pesquisa/Projeto.

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    33. Fica vedado o emprstimo de qualquer material seja ele equipamento, coleta, vidrarias e

    solues, sem o devido registro de controle adequado. O mesmo se aplica aquisio de

    materiais de outros laboratrios, que no podem entrar sem o devido registro de controle.

    O Setor do Patrimnio possui um formulrio prprio para a responsabilidade de

    equipamentos que deve ser preenchido e assinado no referido Setor. O Laboratrio, no

    entanto, tem um caderno de protocolo para que estas anotaes sejam feitas e haja um

    controle em tempo real de suas atividades:

    33.7. Protocolo de Entrada de equipamentos e Reagentes: remetente (quem enviou o

    material/reagente) data de entrada, descriminao do material e assinatura de

    quem recebeu o material.

    33.8. Protocolo de Sada de equipamentos e Reagentes: destinatrio (quem recebeu o

    material/reagente) data de entrada, descriminao do material e assinatura de

    quem recebeu o material.

    34. Material armazenado em geladeira ou freezer, alm de identificado, requer descarte logo

    aps trmino de sua finalidade, para otimizar espaos.

    35. Os equipamentos devem ser guardados/desligados nas mesmas condies em que foram

    encontrados e caso haja algum problema ou dano detectado, o mesmo dever ser relatado

    aos corresponsveis que devero solicitar a manuteno por escrito ao Tcnico

    responsvel. Estes, por sua vez, devero elaborar um documento enviando o equipamento

    para manuteno. Caso seja verificado que a avaria foi causada pelo mau uso, o Relatrio

    ir conter custo de manuteno dentre outras despesas possveis referentes ao conserto

    do equipamento e encaminhada aos Setores Responsveis para que se efetue a

    cobrana.

    36. Aps realizao das anlises, o usurio dever lavar as vidrarias utilizadas, assim como

    retirar todo seu material, tais como amostras e material de consumo, alm de deixar os

    equipamentos em boas condies para serem reutilizados por outro pesquisador, seguindo

    o protocolo de uso do equipamento.

    37. Aps o uso da bancada, fazer a limpeza para evitar que gotas de material qumico fiquem

    na sua superfcie, pois entre estes produtos, muitos so agressivos pele e outros so

    cancergenos.

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    38. No deixar acumular recipientes, contendo ou no produtos qumicos, em bancadas, pias e

    capelas.

    39. proibido o armazenamento de substncias incompatveis no mesmo local. Os critrios de

    incompatibilidades so encontrados no APNDICE IX TABELA DE

    INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS QUMICOS.

    40. Todas as solues qumicas preparadas e amostras acondicionadas, assim como vidrarias

    utilizadas como recipientes, devero ser devidamente identificadas com ETIQUETA

    PADRONIZADA PARA ROTULAGEM DE SOLUES APNDICE V. obrigatrio

    manter todo o material devidamente identificado, a exemplo de materiais que porventura

    sejam deixados nas bancadas por estarem em uso.

    41. Desinfetar regularmente as bancadas, pisos, equipamentos e outros materiais onde so

    manipulados materiais biologicamente perigosos com hipoclorito de sdio a 5% diludo a

    razo de 01:10 para se obter uma concentrao final de 5g/ litro de cloro livre. Sempre

    bom lembrar que o hipoclorito de sdio txico e irritante para a pele, os olhos e o sistema

    respiratrio.

    42. Antes de deixar o laboratrio e ao iniciar quaisquer experimentos, lavar as mos

    cuidadosamente mesmo que tenha utilizado luvas.

    43. Recomenda-se utilizar um equipamento de cada vez para evitar a sobrecarga eltrica e

    desvio de ateno do manipulador.

    44. Informar ao responsvel Tcnico sobre a ocorrncia de qualquer acidente, mesmo que

    seja um dano de pequena importncia. Os acidentes de trabalho ocorridos nas

    dependncias do laboratrio devem ser obrigatoriamente comunicados ao Setor de

    Segurana do Trabalho e na ausncia deste, ao Setor de CGPP atravs do APNDICE III

    COMUNICAO INTERNA DE ACIDENTES.

    45. Casos no previstos pelas presentes normas sero analisados e julgados pela Comisso

    de Segurana Interna ou outra atribuda os poderes relativos.

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    CAPTULO V

    Normas Especficas.

    Este captulo tem por finalidade delinear o uso de equipamentos e materiais especficos de

    forma a contribuir para minimizar os riscos das atividades. A rotulagem de recipientes contendo

    produtos qumicos dever conter a classificao de riscos dos produtos qumicos, de acordo

    com a norma especfica (ABNT NBR 7500):

    Contaminantes do ar Poeiras, fumaas, neblinas, aerossis, gases asfixiantes, gases irritantes e vapores. As experincias devem ser realizadas em capelas com exausto, com anteparos de vidro ou acrlico, e em alguns casos, com mscaras e filtros adequados.

    Substncias txicas Podem causar srios problemas orgnicos por inalao, ingesto ou absoro pela pele. H uma infinidade de substncias txicas, algumas bem comuns, como os solventes orgnicos. Basicamente, deve-se evitar o contato com o corpo e evitar a utilizao substncias classificadas como altamente txicas.

    Substncias irritantes Causam desconforto, geralmente quando inaladas ou no contato com a pele. Algumas substncias, especialmente em altas concentraes, chegam a ser txicas. Deve-se evitar o contato direto com o corpo.

    Substncias oxidantes Substncias extremamente reativas como bromatos, cloratos, percloratos, cromatos, dicromatos, nitratos, permanganatos e perxidos que podem causar incndio ou exploso quando em contato com substncias inflamveis ou explosivas. Evitar o contato com o corpo, combustveis, metais ou materiais orgnicos.

    Substncias corrosivas Como as substncias oxidantes, causam destruio de tecidos vivos e outros materiais por contato. Muitas delas tm efeito cancergeno. Evitar o contato com o corpo e as roupas, pois causam queimaduras graves.

    Substncias volteis Manipular com cuidado, sempre prximo a exaustores ou em capelas, evitando a inalao. Cuidado ao abrir seus frascos, pois podem gerar presso em seu interior.

    Substncias inflamveis e combustveis Manipular longe de chama, aquecimento, equipamentos eltricos e substncias oxidantes. Cuidados especiais devem ser tomados ao manipular metais e outros slidos pulverizados. O armazenamento e manipulao devem ser feitos em local ventilado.

    Substncias explosivas Deve-se evitar choques mecnicos e proximidade com fogo, aquecimento ou fascas, contato com metais, substncias corrosivas ou oxidantes. O armazenamento e manipulao devem ser feitos em local ventilado.

    1. obrigatria a inspeo peridica (quinzenal) dos conjuntos de chuveiro de

    emergncia/lava-olhos, que so de responsabilidade do tcnico alocado no laboratrio e

    almoxarifado, e comunicao ao tcnico de segurana de eventuais irregularidades.

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    2. obrigatria a inspeo peridica (trimestral) do estado de conservao dos frascos e

    embalagens de reagentes estocados nos Almoxarifados que de responsabilidade dos

    funcionrios do almoxarifado, dando nfase aos frascos de metais alcalinos, fazendo a

    devida comunicao ao tcnico da Comisso de Segurana de eventuais irregularidades.

    3. recomendado se manter a menor quantidade possvel de produtos qumicos no

    laboratrio, para esse armazenamento o local mais adequado o almoxarifado.

    4. obrigatrio o uso de avisos simples e objetivos para sinalizao de condio anormal

    (ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalao de equipamentos, manuteno

    peridica ou preventiva) APNDICE IV- PLACAS INDICATIVAS.

    5. obrigatrio o uso de peras de borracha ou pipetadores automticos na aspirao de

    lquidos por pipetagem. No pipetar nenhum tipo de produto com a boca.

    6. obrigatrio que os materiais/equipamentos enviados para manuteno sejam

    descontaminados em seus locais de origem pelo solicitante do servio.

    7. obrigatria a manuteno de inventrio de materiais no Laboratrio, mantendo uma lista

    atualizada de entrada e sada, bem inservvel, produtos qumicos estocados, etc.

    8. recomendado o uso de mscara com filtro apropriado no laboratrio durante a pesagem

    de produtos txicos e/ou volteis nas balanas analticas ou no manuseio de slidos

    pulverizados. Nos casos de produtos de maior toxicidade, o laboratrio dever ser

    evacuado at a concluso da pesagem.

    9. obrigatrio o uso de luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de Nitrognio

    lquido nos laboratrios.

    10. proibida a armazenagem de cilindros de gases no interior dos laboratrios, em particular

    aqueles de gases inflamveis e GLP. Poder ser permitido somente em casos

    excepcionais, observando todos os itens descritos a seguir:

    Manter o cilindro fixado por meio de correntes, isto , com cinta de segurana.

    No manusear cilindros de gases comprimidos utilizando a vlvula como ponto de

    apoio.

    Utilizar o procedimento de rolagem de cilindros somente para pequenos ajustes de

    posio. Nos demais casos, utilizar os carrinhos apropriados.

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    11. obrigatrio manter, no interior das casas de gases, somente cilindros presos as suas

    devidas cintas de segurana e observando a compatibilidade entre os gases armazenados.

    12. proibido misturar material de laboratrio com pertences, utilizar vidraria de laboratrio

    como utenslio domstico, levar mos a boca ou aos olhos durante procedimento no

    laboratrio.

    13. Jamais trabalhar com substncias das quais no se conhea todas as suas propriedades.

    Nesse caso recomenda-se que consultem em bibliografia as substncias desconhecidas,

    bem como sua toxicidade e os cuidados que devem ser tomados.

    14. Deve-se evitar desperdcio de solues, reagentes e gua destilada.

    15. Lubrificar os tubos de vidro, termmetro e outros, antes de inseri-los em rolha. Proteger as

    mos com luvas apropriadas ou enrolar a pea de vidro em uma toalha nessa operao.

    16. recomendado que a estocagem e manuseio de produtos qumicos ocorram somente

    aps preparao e divulgao das Fichas de Emergncia.

    17. Diluir solues concentradas de produtos corrosivos sempre acrescentando o produto

    concentrado sobre o diluente. Por exemplo: cido sulfrico sobre a gua.

    18. cidos e bases concentrados atacam a pele e os tecidos.

    19. Deve-se tomar cuidado para no contaminar os reagentes slidos e as solues:

    As substncias que no chegarem a ser usadas, nunca deve voltar ao frasco de

    origem.

    Nunca se deve introduzir qualquer objeto em frasco de reagentes, exceo feita

    para o conta-gotas, com o qual este possa estar equipado ou esptulas limpas.

    No usar o mesmo material (por exemplo: pipetas, esptulas) para duas ou mais

    substncias evitando assim a contaminao dos reagentes.

    20. Cuidado ao trabalhar com substncias inflamveis. Mantenha-as longe do fogo.

    21. Ao perceber o cheiro de uma substncia no se deve colocar o rosto diretamente sobre o

    frasco que a contm, pois alguns reagentes so altamente txicos e venenosos. Abanando

    com a mo por cima do frasco aberto, coloque na sua direo uma pequena quantidade de

    vapor para cheirar.

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    22. Na preparao ou diluio de uma soluo use gua destilada ou deionizada.

    23. Todo material de vidro que vai ser utilizado nos experimentos deve estar rigorosamente

    limpo. Para isso, deve-se lav-los com gua e detergente, enxagu-lo varias vezes com

    gua de torneira e depois com gua destilada (varias pores de 5 a 20 ml). Em alguns

    casos, torna-se necessrio o emprego de solues sulfocrmica ou potassa alcolica a

    10%. Nunca adicionar a mistura sulfocrmica a um recipiente sujo, este deve ser

    previamente lavado com gua e detergente. Nunca adicionar a mistura sulfocrmica a um

    recipiente que contenha gua.

    24. Ao transferir o lquido de um frasco para outro, segurar o mesmo com a mo direita

    deixando o rtulo voltado para mo. Evita-se assim, que o lquido escorra estragando o

    rtulo.

    25. Ao destampar um frasco ou outro recipiente qualquer, mantenha sua rolha/ tampa, sempre

    que possvel, entre os dedos da mo que segura o prprio frasco. Caso no seja possvel

    esta operao, colocar a tampa sobre um vidro de relgio limpo ou sobre o

    balco/bancada, sem, contudo deixar tocar no mesmo parte que penetra no gargalo do

    frasco.

    26. Ao retornar o frasco para seu devido lugar, se o fundo do mesmo estiver molhado com o

    lquido que o contm, limp-lo evitando assim as manchas que comumente aparecem nos

    balces.

    27. Jogar papis usados e materiais inservveis no lixo somente quando estes no

    apresentarem riscos de contato com produtos qumicos oxidantes.

    28. Usar pinas e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservao.

    29. Evitar descartar produtos qumicos nas pias de laboratrio.

    30. Recomenda-se que as solues com tempo de preparo superior a seis meses sejam ser

    descartadas (obedecendo s normas de descarte das mesmas), exceto se a mesma

    apresentar uma alta estabilidade.

    31. Os manuais dos equipamentos devero estar guardados em pastas especficas e no

    devem ser retirados do laboratrio.

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    32. Uso de materiais de vidro:

    32.7. Nunca utilizar materiais de vidro trincados ou com bordas quebradas.

    32.8. Materiais de vidro inservvel devem ser colocados em local identificado como sucata de

    vidro. No jogar cacos de vidro no lixo comum.

    32.9. Usar:

    Luvas ou pinas apropriadas para manusear peas de vidro aquecidas

    Tela termo isolante ou placa de vidro cermica no aquecimento com chama;

    Recipientes de vidro de resistncia comprovada em trabalhos especiais;

    Dar tempo suficiente para que um vidro quente esfrie. Lembre-se que o vidro

    quente apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. No o abandonar sobre a

    mesa, mas sim, sobre uma tela de amianto usando cartazes e avisos para indicar o

    perigo. O Tcnico disponibiliza o cartaz padronizado APNDICE IV PLACAS

    INIDICATIVAS.

    33. Chapas e mantas de aquecimento:

    33.7. Usar chapas ou mantas de aquecimento para evaporao ou refluxos de produtos

    inflamveis somente no interior da capela.

    33.8. No deix-las ligadas sem o aviso Ligado APNDICE IV PLACAS

    INDICATIVAS.

    33.9. No ligar chapas ou mantas de aquecimento com resduos aderidos sobre suas

    superfcies.

    34. Uso de Muflas:

    34.7. No deix-la em operao sem o aviso de Equipamento Ligado APNDICE IV

    PLACAS INDICATIVAS.

    34.8. Desligar a mufla e no coloc-la em operao se:

    O pirmetro parar de marcar a temperatura.

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    A temperatura ultrapassar a ajustada.

    34.9. No abrir a mufla de modo brusco quando a mesma estiver aquecida. Desligar a

    mufla e esperar abaixar a temperatura para retirar o material (caso contrrio alm de

    trincar os cadinhos provoca erro na anlise).

    34.10. No remover ou introduzir cadinhos na mufla sem utilizar:

    Pinas adequadas;

    Protetor facial;

    Luvas para altas temperaturas;

    Aventais e protetores de braos, se necessrios.

    34.11. No colocar nenhum material na mufla, sem prvia carbonizao na capela.

    34.12. No queimar leos em muflas.

    34.13. Usar para calcinao somente cadinhos ou cpsulas resistentes a altas

    temperaturas.

    34.14. No retirar o material da mufla e deixar no dessecador mais que o recomendado,

    pois causa erro na anlise.

    34.15. No encostar os cadinhos no refratrio, pois estraga a mufla e prejudica a amostra

    devido contaminao do material com o resduo do refratrio nas amostras que

    esto sendo analisadas.

    45. Uso de chama:

    45.7. Usar chama na capela ou nos locais onde for permitido.

    45.8. No acender o bico de Bunsen sem verificar e eliminar os seguintes problemas:

    Vazamentos;

    Dobra no tubo de gs;

    Ajuste inadequado entre o tubo de gs e conexes;

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    Existncia de inflamveis ao redor.

    45.9. No acender maaricos, bico de Bunsen, etc., com a vlvula de gs combustvel

    muito aberta.

    45.10. No deixar o bico de Bunsen aceso quando no estiver sendo utilizado.

    45.11. Deve-se utilizar a chama do bico de Bunsen apenas o tempo necessrio e ao

    terminar o trabalho, extingui-la o mais rpido possvel.

    45.12. No utilizar a chama do bico de Bunsen para aquecer materiais combustveis ou

    inflamveis. Remover todos os materiais combustveis e inflamveis da rea de

    trabalho antes de acender qualquer chama.

    45.13. Ao trabalhar com chama, evitar faz-lo prximo a solventes e a equipamentos

    que possam gerar fascas. Trabalhar sempre com uma ventilao adequada se

    uma atmosfera inflamvel pode ser gerada, por exemplo, ao pipetar solventes

    inflamveis.

    45.14. Fechar o registro da linha de gs aps seu uso.

    46. Uso do sistema de vcuo:

    46.7. No fazer vcuo rapidamente em equipamentos de vidro.

    46.8. Utilizar frascos adequados para o sistema de vcuo.

    46.9. Nunca pressurizar um sistema de destilao a vcuo sem que o mesmo tenha

    esfriado at prximo da temperatura ambiente.

    46.10. Ligar as sadas dos sistemas e bombas a vcuo as de vent.

    46.11. No se recomenda proceder a uma destilao a presso reduzida utilizando uma

    chama devido possibilidade de superaquecimento local.

    47. Operao em capelas:

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    NOTA: As capelas no so uma proteo contra exploses. Quando existir riscos de

    exploso, outras medidas adicionais devem ser tomadas para proteo individual. A capela s

    oferecer mxima proteo se for adequadamente utilizada. As capelas devem ser

    aparelhadas com condensadores, Traps ou sugadores para conter e coletar, na medida do

    possvel, os solventes de descarte e os vapores txicos.

    47.7. Nunca inicie um servio em capelas, sem que:

    O sistema de exausto esteja operando;

    Piso e janela estejam limpos;

    Os exaustores estejam funcionando perfeitamente.

    47.8. Nunca iniciar qualquer trabalho que exija aquecimento sem remover produtos

    inflamveis da capela.

    47.9. Utilizar a capela ao trabalhar com reaes que liberam gases venenosos ou

    irritantes. Todas as operaes nas quais ocorre desprendimento de gases txicos

    devem ser executadas na capela (como por exemplo: evaporao de solues

    cidas, amoniacais, etc.).

    47.10. As janelas das capelas devem sempre permanecer com o mnimo de abertura

    possvel, para maior proteo e maior velocidade facial do ar. Exceto quando a

    capela estiver em reparos ou quando estiver sendo utilizada para manipulaes em

    seu interior, a janela deve permanecer fechada. Na eventualidade de estar aberta, a

    janela deve ficar elevada, no mximo, entre 30 e 45 cm.

    47.11. No colocar o rosto dentro da capela.

    47.12. O sistema de exausto somente deve ser desligado 10 a 15 minutos aps o trmino

    dos trabalhos, para permitir limpeza do sistema (gases txicos).

    47.13. Observar os seguintes cuidados, ao sinal de paralisao do exaustor de capelas:

    Parar a anlise imediatamente;

    Feche ao mximo a janela da capela;

    Coloque mscara contra gases, quando houver risco de exposio a gases e

    vapores;

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    Avise o supervisor e o pessoal do laboratrio;

    S reiniciar a anlise no mnimo 5 minutos aps a normalizao de exausto.

    47.14. Os aparelhos, equipamentos e reagentes devem ser colocados, pelo menos, a 15

    cm de distncia da janela da capela. Este procedimento reduz a turbulncia durante

    o manuseio e evita a perda de contaminantes para o ambiente do laboratrio. As

    capelas no devem ser utilizadas como local de estoque de reagentes. Isto pode

    interferir com o fluxo de ar em seu interior e, alm disso, provocar riscos adicionais

    s reaes e processos efetuados no interior da capela que podem provocar

    reaes sem controle. Os frascos com reagentes qumicos e frascos para descarte

    de solventes devem estar presentes no interior da capela somente enquanto

    estiverem em uso. Devem, posteriormente, ser estocados em locais apropriados.

    47.15. Proteger o tampo da capela com folha plstica ou similar, quando manusear cido

    fluordrico.

    47.16. Nunca utilizar a capela comum para cido perclrico ou substncias radioativas.

    47.17. Conservar a superfcie de trabalho e a aparelhagem no interior da capela

    permanentemente limpas.

    47.18. Proceder do seguinte modo, diariamente, ao terminar a operao na capela:

    Retirar todo o equipamento da mesma, lavando-o ou limpando-o

    cuidadosamente;

    Abrir parcialmente as torneiras de lavagem durante aproximadamente trs

    minutos, com exaustor desligado;

    Abrir totalmente as torneiras e ligue o exaustor durante trs minutos;

    Desligar o exaustor e fechar as torneiras;

    Adaptar uma mangueira ao bico de gua da capela e lavar todo o interior da

    mesma (teto, laterais, chicana e tampo);

    Enxugar o interior da capela, recolocando os equipamentos.

    As capelas devem ser avaliadas anualmente para verificao da exausto.

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    48. Manipulao de produtos txicos:

    Definio geral: so produtos que causam srios problemas orgnicos tanto por ingesto,

    inalao ou absoro pela pele, podendo tornar-se fatais em alguns casos. Para manipulao

    de produtos txicos em laboratrios torna-se necessrio conhecer os riscos apresentados,

    tratando-os adequadamente:

    48.1. No manipular sem conhecer sua toxidade.

    48.2. Usar os EPIs adequados.

    48.3. Trabalhar em capela com boa exausto.

    48.4. Evitar qualquer contato com o produto seja por inalao, ingesto ou contato com a

    pele.

    48.5. Em caso de algum sintoma de intoxicao, avisar o professor ou tcnico responsvel

    e procurar atendimento mdico, informando sobre as caractersticas do produto.

    49. Manipulao de produtos corrosivos:

    Definio geral: so produtos que em contato direto causam destruio de tecidos vivos e

    tambm outros materiais. Reagem violentamente com produtos orgnicos, podendo causar

    incndios e queimaduras de alto grau quando em contato com a pele.

    49.1. Usar os EPIs adequados, tais como:

    culos de proteo;

    Luvas de PVC cano longo;

    Avental de PVC;

    Protetor facial.

    49.2. Nunca jogar produtos corrosivos na pia. Sua diluio deve ser sempre do

    produto no diluente, nunca o contrrio. Diluir lentamente em propores mnimas.

    49.3. Usar sempre material de vidro para homogeneizao.

    49.4. No usar metais em contato direto com produtos corrosivos.

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    50. Manipulao de produtos qumicos especiais (perxidos, cloratos, percloratos, etc.):

    Definio geral: so produtos que apresentam problemas de estabilidade e risco potencial de

    exploso. Ex. gua oxigenada, perxido de sdio etc.

    50.1. Cuidados especiais na manipulao de:

    Percloratos, cloratos e nitratos, devido sua sensibilidade ao impacto, luz e

    centelha;

    Com compostos qumicos que formam perxidos. Exemplo: ciclohexeno, ter

    etlico, ter decalina, ter isoproplico, dioxano, tetrahidrofurano etc.;

    No permitir o contato de perxidos com metais;

    No jogar perxidos puros na pia. Seguir instrues da Ficha de Segurana do

    Produto;

    No resfriar solues com perxidos abaixo da temperatura de congelamento

    dos mesmos. Na forma cristalina, eles so mais sensveis ao choque;

    No armazenar restos fora do perodo de validade. So instveis.

    51. Manipulao de produtos pirofricos:

    Definio geral: so produtos que em condies normais reagem violentamente com o oxignio

    do ar ou com a umidade existente gerando calor, gases inflamveis e fogo. Sua manipulao

    deve receber cuidados especiais de acordo com seu estado fsico.

    Slidos: devem ser manipulados sob um lquido inerte, geralmente querosene.

    Ex.: sdio, potssio, ltio etc.

    Lquidos: devem ser manipulados sob uma atmosfera inerte de nitrognio ou

    argnio seco. Estes produtos devem ser transferidos diretamente sob o solvente

    que ser utilizado durante as reaes para slidos, lquidos ou ambos.

    51.1. Em caso de incndio, nunca utilizar gua ou extintor de espuma mecnica, usar

    somente extintores de p qumico seco ou areia.

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    52. Manipulao de lquidos inflamveis:

    52.1. No manipular lquidos inflamveis com fontes de ignio nas proximidades.

    52.2. Usar a capela para trabalhos com lquidos inflamveis que envolvam aquecimento.

    52.3. Usar protetor facial e luvas de couro quando agitar frascos fechados contendo

    lquidos inflamveis e/ou volteis.

    52.4. No jogar na pia lquidos inflamveis e/ou volteis. Estoc-los em recipientes de

    despejo adequados.

    52.5. Guardar frascos contendo lquidos inflamveis muito volteis em geladeira

    apropriada para este fim.

    53. Manipulao de gelo seco e nitrognio lquido:

    53.1. Usar luvas e culos hermticos no manuseio, pois respingos provocam queimaduras

    em contato com a pele.

    53.2. Adicionar o gelo seco vagarosamente no lquido refrigerante, para evitar projees.

    53.3. No derramar nitrognio lquido sobre mangueiras de borracha, elas ficaro

    quebradias e podero provocar acidentes.

    54. Manipulao de cilindros de gs comprimido:

    54.1. No instalar cilindros de gs comprimido dentro de laboratrio, sem autorizao prvia

    do professor ou tcnico responsvel.

    54.2. Manter os cilindros instalados sempre presos por correntes e afastados do calor.

    54.3. No instalar cilindros de gs comprimido sem identificao.

    54.4. Ao movimentar cilindros de gs comprimido cheios ou vazios, deve-se utilizar carrinho

    apropriado e proteo na vlvula (capacete).

    54.5. No usar cilindros de gs comprimido que apresentem vazamento.

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    54.6. Fazer testes de vazamento com soluo de sabo, toda vez que forem instaladas

    vlvulas redutoras em cilindros de gs comprimido.

    54.7. Nunca usar leo lubrificante em vlvulas redutoras dos cilindros de gs comprimido,

    pois h risco de incndio e at exploso.

    54.8. No abrir a vlvula principal sem antes se certificar de que a vlvula redutora est

    fechada.

    54.9. Abrir aos poucos, e nunca totalmente, a vlvula principal do cilindro.

    55. Incompatibilidade entre produtos qumicos:

    55.1. Para armazenar produtos qumicos, deve-se consultar o APNDICE IX TABELA DE

    INCOMPATIBILIDADE DE PRODUTOS QUIMICOS.

    56. Armazenagem de produtos qumicos:

    56.1. Armazenar em recipientes apropriados e identificados.

    56.2. Evitar choques fsicos entre os recipientes.

    56.3. Armazenar produtos qumicos em locais frescos, bem ventilados e sem expor ao sol.

    56.4. No armazenar produtos incompatveis prximos.

    57. Transporte de produtos qumicos:

    57.1. Usar EPIs compatveis com os produtos qumicos, no transporte do almoxarifado s

    sees.

    57.2. Transportar produtos qumicos contidos em frascos de vidro somente em caixa de

    madeira ou metal, com diviso para cada embalagem.

    57.3. Transportar materiais inflamveis somente no tambor original ou recipiente metlico

    para pequenos volumes.

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    57.4. Transportar cidos e lcalis somente nas embalagens originais, evitando o transporte

    em pequenas fraes.

    58. Uso do destilador de protena:

    58.1. Limpar o aparelho aps seu uso, pois a soda caustica danifica o aparelho.

    58.2. No preparar reagentes mais do que necessrios evitando o desperdcio (A3P).

    58.3. Tubos de determinao de N aps o uso esperar esfriar na grade de descanso e no

    colocar em contanto com gua fria ou passar pano molhado no fundo para esfri-los.

    Estes contatos acabam trincando.

    59. Uso das Balanas eletrnicas analticas e/ou semianalticas:

    59.1. Devero ser ligadas 30 (trinta) minutos antes do uso para estabilizao.

    59.2. Dever ser obedecida sua capacidade.

    59.3. Evitar pesar materiais corrosivos na balana analtica;

    59.4. Evitar pesar materiais aquecidos, utilizando o dessecador para aguardar que esfriem

    sem comprometer as anlises em andamento.

    59.5. Cabe ao Tcnico realizar a calibrao das balanas anotando em planilha prpria.

    Caso o equipamento seja calibrado pelo INMETRO no h necessidade de

    calibragem.

    60. Uso de equipamento Banho-Maria:

    60.1. Enche-los com gua destilada evitando a formao de corroses no seu interior;

    60.2. Aps o uso, toda a gua devera ser drenada e o equipamento ser limpo e seco.

    60.3. No caso de uso de gelo, o usurio dever repor o mesmo aps seu uso.

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    61. Uso de equipamento Estufas:

    61.1. Todo material colocado na estufa de secagem dever ser identificado.

    61.2. Anotar na planilha a data de incluso do material, temperatura e data de retirada.

    61.3. Aps o uso da estufa, retirar todo o material e realizar a limpeza interna da mesma.

    61.4. No evaporar lquidos inflamveis em estufas, nem queimar leos em muflas.

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    CAPTULO VI

    Recomendaes de Segurana.

    Este captulo trata sobre as normas de segurana mais comuns.

    1. Usar sempre culos de proteo ao trabalhar no laboratrio.

    2. No usar roupas de tecido sinttico, facilmente inflamveis.

    3. Deve-se procurar se habituar ao material de segurana (extintores, chuveiros de

    emergncia, lava-olhos) e porta(s) de emergncia.

    4. Os seguintes equipamentos de segurana devem estar ao alcance de todos:

    Luvas e aventais;

    Protetores faciais;

    culos de segurana;

    Mscaras contra gases e ps;

    Extintores de incndio;

    Chuveiros de emergncia;

    Lavador de olhos;

    Cobertores de segurana.

    5. Ao entrar no recinto saiba onde se localiza chuveiro de emergncia e lava olhos existentes

    e sua utilizao.

    6. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratrio e aprender a deslig-la.

    7. Uso de equipamentos eltricos:

    S opere equipamentos eltricos quando:

    Fios, tomadas e plugs estiverem em perfeitas condies;

    O fio terra estiver ligado;

    Tiver certeza da voltagem compatvel entre equipamentos e circuitos.

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    7.7. No instalar nem operar equipamentos eltricos sobre superfcies midas.

    7.8. Verificar periodicamente a temperatura do conjunto Plug-tomada. Caso esteja

    anormal desligue-o e comunique ao professor ou tcnico responsvel.

    7.9. No usar equipamentos eltricos sem identificao de voltagem. Solicitar ao

    departamento competente que faa a identificao.

    7.10. No confiar completamente no controle automtico de equipamentos eltricos.

    Inspecion-los quando em operao.

    7.11. No deixar equipamentos eltricos ligados no laboratrio, fora do expediente normal,

    sem avisar a superviso de turno e colocar aviso.

    7.12. Remover frascos de inflamveis do local onde ir usar equipamentos eltricos ou

    fonte de calor.

    7.13. Enxugar qualquer lquido derramado no cho antes de operar com equipamentos

    eltricos.

    8. Verificar sempre a toxicidade e a inflamabilidade dos produtos com os quais esteja

    trabalhando.

    9. Avisar a todos no laboratrio quando estiver realizando qualquer procedimento que utilize

    lquidos ou gases combustveis ou inflamveis. Use as placas padronizadas.

    10. Em caso de situaes anormais, como mau funcionamento de equipamentos, vazamento

    de produtos, falha de iluminao, ventilao ou qualquer condio insegura, comunicar aos

    responsveis pelo setor para imediata avaliao dos riscos.

    11. As reas de circulao e os espaos em torno de mquinas e equipamentos devem ser

    dimensionados de forma que o material, os usurios e os transportadores mecanizados

    possam movimentar-se com segurana.

    12. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeo de equipamentos somente podero ser

    executados por pessoas autorizadas e com as mquinas paradas, salvo se o movimento

    for indispensvel sua realizao.

    13. Nas reas de trabalho com mquinas e equipamentos devem permanecer apenas o

    operador e as pessoas autorizadas.

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    CAPTULO VII

    Primeiros Socorros em Laboratrio.

    de vital importncia que os procedimentos de segurana sejam conhecidos para que

    possam ser usados quando ocorrem determinados acidentes. Por esse motivo enumeraremos

    aqui os acidentes que podem ocorrer com maior frequncia em laboratrios e quais as

    providncias que devem ser tomadas imediatamente. Para tanto, deve-se conhecer a

    localizao dos equipamentos necessrios quando o acidente exigir assistncia especializada

    bem como os nmeros de telefones de ambulncia, bombeiros, posto mdico, hospital e

    mdico mais prximos, devem estar visveis e facilmente acessveis ao responsvel pelo

    laboratrio.

    Queimaduras.

    Pessoas com queimaduras profundas podem correr srio risco de vida. Quanto maior a

    extenso, maiores os perigos para a vtima. Existem diferentes graus de leso. Leve em conta

    que uma pessoa pode apresentar, ao mesmo tempo, queimaduras de terceiro, segundo e

    primeiro graus - e cada tipo de leso pede um socorro especfico. proibido passar gelo,

    manteiga ou qualquer coisa que no seja gua fria no local, em qualquer caso. Tambm no se

    deve estourar bolhas ou tentar retirar a roupa colada pele queimada.

    1. Queimaduras de Primeiro grau:

    As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que a camada mais superficial

    da pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e possvel que haja um pouco de dor.

    considerada queimadura leve, e pede socorro mdico apenas quando atinge grande

    extenso do corpo.

    Usar gua, muita gua. preciso resfriar o local. Fazer isso com gua corrente, um

    recipiente com gua fria ou compressa mida. No usar gelo.

    Depois de cinco minutos, quando a vtima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem

    esfregar. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma compressa

    limpa.

    Em casos de queimadura de primeiro grau - e apenas nesse caso - permitido e

    recomendvel beber bastante gua e tomar um remdio que combata a dor.

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    2. Queimaduras de Segundo grau:

    J no superficial: epiderme e derme so atingidas. O local fica vermelho, inchado e com

    bolhas. H liberao de lquidos e a dor intensa. Se for um ferimento pequeno,

    considerada queimadura leve. Nos outros casos, j de gravidade moderada. grave

    quando a queimadura de segundo grau atinge rosto, pescoo, trax, mos, ps, virilha e

    articulaes, ou uma rea muito extensa do corpo.

    Usar gua, muita gua. preciso resfriar o local. Fazer isso com gua corrente, um

    recipiente com gua fria ou compressa mida. No usar gelo.

    Depois de cinco minutos, quando a vtima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem

    esfregar. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma compressa

    limpa.

    3. Queimaduras de Terceiro grau:

    Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau grave: elas atingem todas as camadas

    da pele, podendo chegar aos msculos e ossos. Como os nervos so destrudos, no h

    dor - mas a vtima pode reclamar de dor devido a outras queimaduras, de primeiro e

    segundo grau, que tiver. A aparncia deste tipo de ferimento escura (carbonizada) ou

    esbranquiada.

    Retirar acessrios e roupas, porque a rea afetada vai inchar. Ateno: se a roupa estiver

    colada rea queimada, no mexer.

    preciso resfriar o local. Fazer isso com compressas midas. No usar gelo.

    Nas queimaduras de terceiro grau pequenas (menos de cinco centmetros de dimetro) -

    s nas pequenas - pode se usar gua corrente ou um recipiente com gua fria. Cuidado

    com o jato de gua - ele no deve causar dor nem arrebentar as bolhas. Ateno: a

    pessoa com queimadura de terceiro grau pode no reclamar de dor e, por isso, se

    machucar ainda mais - como dizer que o jato de gua no est doendo, por exemplo.

    Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, deve-se ter o cuidado de manter a

    vtima aquecida. Com o cuidado de no apertar o local, fazer um curativo com uma

    compressa limpa.

    Em feridas em mos e ps, evite fazer o curativo voc mesmo, porque os dedos podem

    grudar um nos outros.

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    No oferecer medicamentos, alimentos ou gua, pois a vtima pode precisar tomar

    anestesia e, para isso, estar em jejum.

    No demorar em remover a vtima ao hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para

    respirar.

    Ferimentos com materiais prfuro cortantes e fraturas.

    Se a hemorragia decorrente de um ferimento qualquer intensa, deve ser interrompida

    imediatamente. O estancamento de hemorragia pode ser feito aplicando-se uma compressa ao

    ferimento com presso direta. Se for possvel, o local afetado deve ser elevado at que se

    controle a hemorragia. Tratando-se de corte leve, a hemorragia no grande. Nestes casos,

    deve-se remover todo material estranho que se encontre no ferimento, lavando-se

    cuidadosamente a regio com sabo e gua corrente e limpa. A seguir, deve ser aplicado anti-

    sptico em todas as partes do ferimento at aproximadamente 2 cm da pele ao redor do corte.

    No se deve nunca remover materiais estranhos que estejam muito profundos nos ferimentos.

    Em todos os tipos de ferimentos as bandagens devem ser firmes, nunca apertadas. Em casos

    de ferimentos por perfurao a vtima deve ser enviada a um hospital, pois h perigo da

    existncia de materiais estranhos no corte e a impossibilidade de se alcanar o fundo do

    ferimento com anti-spticos. Sintomas como dor, inchao e deformao so tpicos em casos

    de fraturas. A vtima no deve ser removida do local do acidente a menos que vapores, fumaa

    ou fogo assim o determinem. Os ossos fraturados devem ser mantidos imveis, assim como as

    juntas adjacentes. A hemorragia e o estado de choque devem ser tratados. Quando se torna

    absolutamente necessrio o transporte da vtima deve ser improvisado uma tala suporte para

    impedir que a fratura se agrave durante o trnsito. Deve ser utilizado material rgido, almofada

    ou cobertor para apoiar a regio e entalar como estiver.

    Intoxicao por gases ou vapores.

    O socorrista deve tomar todas as precaues, como o uso dos devidos equipamentos de

    proteo individual, para entrar na rea do acidente.

    Remover o acidentado do local do acidente para local arejado e afrouxar as vestes,

    principalmente prximas ao pescoo.

    Manter o acidentado deitado e moderadamente aquecido.

    Praticar respirao artificial boca-a-boca, a no ser que se trate de sustncias do tipo gs

    cloro, SO2, inalado para os pulmes.

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    Aplicar ressuscitao cardiorrespiratria, se necessrio.

    Solicitar assistncia mdica urgente.

    Ingesto oral de agentes qumicos.

    Normalmente, quando certas solues so ingeridas deve-se induzir o vmito. A melhor

    maneira para provoc-los a excitao mecnica da garganta. Em alguns casos, o vmito

    no deve ser provocado como nas intoxicaes, em consequncia da ingesto de

    substncias custicas e derivados de petrleo.

    Conservar o corpo aquecido pela aplicao de cobertores. Evitar calor externo.

    Guardar o txico suspeito no recipiente original e colocar qualquer material vomitado num

    recipiente limpo. Levar os espcimes, com o paciente, para possvel identificao.

    Providenciar assistncia mdica imediata, levando junto o recipiente original do produto e a

    Ficha de Informao da Segurana do Produto (FISP).

    Choques eltricos.

    A vtima que sofreu um acidente por choque eltrico no deve ser tocada at que esteja

    separada da corrente eltrica. Esta separao deve ser feita empregando-se luva de borracha

    especial. A seguir deve ser iniciada imediatamente a respirao artificial, se necessrio. A

    vtima deve ser conservada aquecida com cobertores ou bolsas de gua quente.

    Estado de Choque.

    O estado de choque pode ocorrer em todos os casos de leses graves ou hemorragias.

    Existem outras situaes que podem causar estado de choque, como queimaduras e

    ferimentos graves ou extensos, esmagamentos, perda de sangue, acidentes por choque

    eltrico, envenenamento por produtos qumicos, ataque cardaco, exposio a extremos de

    calor ou frio, dor aguda, infeces, intoxicaes alimentares e fraturas. A gravidade do choque

    varia de indivduo para indivduo, podendo s vezes provocar a morte. Alguns sintomas

    facilmente reconhecveis caracterizam bem o estado de choque, assim como palidez com

    expresso de ansiedade, pele fria e molhada, sudao na fronte e nas palmas das mos,

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