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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Assinatura gratuita
ANO 07
Nº 308
30/04/2015
Mulheres são mais vulneráveis a doenças no ambiente de trabalho
Foto: Arquivo UNRWA
Estudo realizado pelo Ministério da Previdência revela que número de afastamentos
é maior entre trabalhadoras
mês em que se celebra o Dia Mun-
dial em Memória às Vítimas de Acidentes
de Trabalho, um estudo realizado pelo
Ministério da Previdência Social aponta
que as mulheres são mais vulneráveis a
doenças causadas pelo trabalho.
Entre 2004 e 2013, enquanto os vín-
culos empregatícios tiveram um cresci-
mento de 79% entre as mulheres, a con-
cessão de auxílio-doença acidentário
cresceu 172% entre as trabalhadoras.
Entre os homens, o emprego assala-
riado cresceu 53% – durante o mesmo
período – enquanto a concessão do auxí-
lio-doença acidentário cresceu pouco
mais de 60%. Os resultados do estudo
foram apresentados no dia 23 de abril de
2015 durante reunião do Conselho Na-
cional de Previdência Social (CNPS).
Motivos
Para o diretor do Departamento de
Saúde e Segurança Ocupacional do Mi-
nistério da Previdência Social, Marco
Pérez, um dos fatores que justificam o
número crescente na concessão de be-
nefícios acidentários é a Lei 11.430, de
2006, que aplica critérios objetivos para
relacionar o adoecimento com o traba-
lho.
Pérez acrescenta outros dois motivos
que explicam o aumento das conces-
sões: “A população brasileira está enve-
lhecendo e o trabalho, interagindo com o
envelhecimento, acaba agravando a
saúde do trabalhador. Além disso, obser
va-se uma inadequação dos locais de
trabalho para as mulheres”.
Quando se observa as principais cau-
sas de afastamentos, também há dife-
rença entre os gêneros. Enquanto os ho-
mens apresentam maior vulnerabilidade
para causas traumáticas, as mulheres se
afastam mais em decorrência de doen-
ças relacionadas às condições ergonô-
micas.
“Os números desse estudo indicam
que as políticas de prevenção de aci-
dentes devem enfocar a diferença entre
os gêneros e, além disso, mostram a ne-
cessidade de uma melhor adequação do
ambiente de trabalho levando em consi-
deração a maior vulnerabilidade da um-
lher”, destacou Marco Pérez.
Pautas
Durante a reunião do Conselho, o
diretor de Gestão de Pessoas do
Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), José Nunes Filho, apresentou
um estudo sobre o perfil dos servidores
do instituto.
Além disso, os conselheiros que par-
ticiparam do Fórum Participa Brasil do
PPA 2016-2019 relataram os resultados
do encontro. A formulação da Gestão da
Estratégia da Previdência Social para o
novo ciclo 2016-2019 também foi apre-
sentada ao colegiado. Fonte: Portal Brasil - Ministério da Previdência Social
Dia do Trabalho
UGT debate os 30 anos de
Redemocratização do Brasil
Benefícios e direitos estimulam o debate
entre trabalhadores de todo o país
- Iniciando as comemora-
ções do 1 de maio, Dia do Trabalho, mais
de 700 trabalhadores filiados à União
Geral dos Trabalhadores (UGT) recebe-
ram nesta quarta-feira (29) o ministro do
Trabalho e Emprego, Manoel Dias, no
Seminário 30 anos de Redemocratização
do Brasil. O evento ocorreu no bairro de
Santana.
Acompanhado do presidente nacio-
nal da UGT, Ricardo Patah, o ministro fez
questão de relembrar a sua história de
luta a favor do trabalhismo e da demo-
cracia durante a ditadura. Ao comparar
momentos da história brasileira, valori-
zou encontros como os promovidos pe-
los sindicatos. "Celebrar os 30 anos da
redemocratização na véspera do 1 de
maio é de um simbolismo maravilhoso.
Sobre as conquistas trabalhistas e sua
efetivação, destaco que para um país
alcançar a plena democracia, temos que
investir na educação. Esse é o caminho
e, hoje, temos a liberdade de opinar",
lembrou.
Manoel Dias participa na UGT de seminário
sindical sobre os 30 anos da redemocratização
Durante a abertura do Seminário, Ri-
cardo Patah, presidente nacional da
UGT, lembrou que muitas pessoas "tom-
baram", perderam suas vidas para que
hoje a população brasileira pudesse ir
para as ruas reivindicar, assim como a-
conteceu em 2013 e agora em 2015. Por
isso é fundamental a realização deste se-
minário para aprofundar as discussões
sobre o processo de redemocratização
do País.
Direitos preservados pelo governo –
Sobre os benefícios trabalhistas, Manoel
Dias foi enfático ao ratificar que nenhu-
ma garantia será alterada. "O debate so-
bre os ajustes no seguro-desemprego
com as Centrais Sindicais são funda-
mentais e estão ocorrendo de forma po-
sitiva. Precisamos deixar claro: não exis-
te a hipótese de subtração de direitos.
Isso é um compromisso da presidente
Dilma", disse o ministro, complemen-
tando que "Com recursos do FAT, pode-
mos investir na qualificação do traba-
lhador. Para sustentar essas ações, pre-
cisamos promover adequações nos be-
nefícios, mas sem representar redu-
ções", enfatizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa/MTE e UGT
Sabesp abre concurso de
estágio público com 826 vagas A remuneração varia de R$ 812,03 a R$
1.068,44, com carga horária de
6h/diárias (30h/semanais) e duração do
estágio de dois anos
A Sabesp abre, na quinta-feira, a inscrição
para o concurso de estágio
Sabesp abre, nesta quinta-feira (30/
04), a inscrição para o concurso de está-
gio. São 826 vagas disponíveis em todas
as regiões do Estado. A remuneração va-
ria de R$ 812,03 a R$1.068,44, com car-
ga horária de 6h/diárias (30h/semanais)
e duração do estágio de dois anos. O
concurso é para estudantes do Ensino
Médio regular, do Ensino Médio técnico
e do Ensino Superior.
Os estudantes do EM regular deverão
estar no 1º ano. Para estudantes de cur-
sos técnicos há vagas para Técnico em
Administração de Empresas, Técnico em
Edificações, Técnico em Elétrica, Técni-
co em Eletrônica, Técnico em Eletrotéc-
nica, Técnico em Informática, Técnico
em Mecânica, Técnico em Química, Téc-
nico em Secretariado e Técnico em Se-
gurança do Trabalho.
Os graduandos (superior) devem ser
dos cursos: Administração de Empre-
sas, Análise de Sistemas, Ciências Bioló-
gicas, Ciências Contábeis, Ciências da
Computação, Ciências Econômicas, Co-
municação Social, Jornalismo, Publici-
dade e Propaganda, Relações Públicas,
Design Gráfico, Direito, Engenharia de
Produção, Engenharia Ambiental, Enge-
nharia Cartográfica, Engenharia Civil,
Engenharia Elétrica, Informática, Psico-
logia, Química, Secretariado Executivo,
Serviço Social, Sistemas de Informação,
Construção Civil e Saneamento Ambien-
tal.
As provas serão aplicadas no dia 28
de junho, de manhã, nas cidades de São
Paulo, Botucatu, Caraguatatuba, Franca,
Itapetininga, Itatiba, Lins, Presidente
Prudente, Registro, Santos e São José
dos Campos. São 60 questões de Língua
Portuguesa, Matemática, Raciocínio Ló-
gico, Noções de Informática e Atualida-
des.
Inscrições no site:
www.concursofcc.com.br de 30 de
abril a 22 de maio. A taxa é R$ 60 para
estudantes do nível médio e técnico e de
R$ 82 para nível superior.
Fonte: Diário do Litoral
Dia Mundial para Segurança e Saú-
de no Trabalho foi celebrado nesta terça-
feira (28/04), data criada para lembrar
os milhares de trabalhadores que se aci-
dentam todos os anos em seus locais de
trabalho. Com o objetivo de prevenir e
corrigir as irregularidades que levam
aos acidentes do trabalho o Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE) lançou a
Campanha Nacional de Prevenção de A-
cidentes de Trabalho.
O fundamento da campanha deste
Paraná terá 4º ciclo de debates
em saúde do trabalhador
o TEMA: “O SUS E A SAÚDE DO
TRABALHADOR NO MUNICIPIO – Cons-
truindo um novo olhar na atenção e na
vigilância”; o evento será realizado no
mês de maio 2015 em várias cidades do
Paraná.
O Ciclo de Debates em Saúde do Tra-
balhador é uma realização do SESA/SVS/
CEST – CES/CIST.
Público alvo:
Profissionais do controle social e pro-
fissionais de saúde (de 80 a 120 partici-
pantes por ciclo).
07/05 – Maringá; 08/05 Campo Mou-
rão; 14/05 Londrina; 15/05 Apucarana;
21/05 Toledo; 22/05 Pato Branco; 28/05
Ponta Grossa; 29/05 Curitiba.
O evento será das 08 às 17h00.
A Secretaria de Saúde convida todos
os educadores a participar dos diversos
encontros.
Interessados entrar em contato com
o Conselho Municipal de Saúde de seu
Município.
ano é: Você é sua principal ferramenta de
trabalho. Para evitar acidentes, uma das
formas, é uso de proteção coletiva e in-
dividual. Nas redes sociais do MTE, se-
rão disponibilizadas mais informações e
a campanha usará a hashtag Prevenção
é a melhor opção (#euprevinoacidentes).
Dados do Ministério do Trabalho mos-
tram que, de janeiro a março, foram rea-
lizadas 26.378 ações fiscais em Saúde e
Segurança do Trabalho no Brasil. Nessas
fiscalizações foram alcançados mais de
SINTEST-MG participa de
reunião sobre primarização na
Cemig
diretor do SINTEST-MG, Renato San-
tos, participou ontem (29/04) da reunião
de negociação com a Cemig para o de-
bate da mesa temática sobre a primari-
zação de atividades-fim. Os sindicalistas
exigiram da companhia os dados sobre
terceirização na empresa.
Os representantes da Cemig fizeram
proposta para o treinamento de eletri-
cistas e operadores em 2015 e 2016,
considerando a capacidade de formação
da Univercemig (Escolinha de Sete La-
goas).
Hoje, dia 30/04, haverá novo encon-
tro para discutir o tema saúde e segu-
rança do trabalho na companhia, na qual
também participa o SINTEST-MG.
três milhões de trabalhadores. Os audi-
tores-fiscais do trabalho fizeram 16.545
notificações, autuaram 25.902 empre-
sas e 1.108 foram embargadas/interdi-
tadas. Foram analisados pelos auditores
398 acidentes.
A campanha tem o objetivo de “cons-
cientizar os trabalhadores e empregado-
res quanto ao uso do equipamentos de
proteção individual e das medidas de
proteção coletiva como uma das formas
de evitar acidentes de trabalho.
Festival Sabor de São Paulo divulga os 10 finalistas da etapa Presidente
Prudente
cidade de Presidente Prudente (SP)
receberá, neste dia 30 de abril, a quarta
etapa do Festival Gastronômico Sabor de
São Paulo, evento da Secretaria de Tu-
rismo do Estado de São Paulo e realizado
pela revista Prazeres da Mesa, com o
apoio educacional do Senac São Paulo.
Na ocasião, o público poderá degus-
tar os 10 pratos selecionados (abaixo) e
votar em favor de seu preferido. A de-
gustação custará R$ 10 e dará o direito
de provar todas as opções, das 17h às
20h30.
Os dez pratos conhecidos em cada e-
tapa eliminatória serão submetidos à a-
valiação popular e de um júri especiali-
zado, composto pelo chef-padrinho, por
jornalistas da revista Prazeres da Mesa,
representantes do Senac e da Secretaria
de Turismo do Estado de São Paulo. Este
júri selecionará quatro vencedores, que
participarão da grande festa popular, re-
alizada em novembro no Parque Vila Lo-
bos em São Paulo.
Aula de cozinha
O encontro também terá a presença
do chef Guga Rocha. Além de fazer parte
do júri que escolherá as quatro melhores
receitas da macrorregião, o chef dará
uma aula de cozinha gratuita no mesmo
dia, às 15 horas, na qual preparará recei-
tas com ingredientes mais representa-
tivos na região, encontrados em peque-
nos produtores. Entre os preparos:
nhoque ao molho de acerola; filé dos tro-
peiros e torta Prudentina. Os interessa-
dos podem se inscrever pelo site:
www.sp.senac.br/sabordesaopaulo.
As vagas são limitadas.
Festival Gastronômico Sabor de São
Paulo – quarta etapa Presidente Pruden-
te (SP). Data: 30 de abril a partir das 15
horas. Aula de cozinha com chef Guga
Rocha Degustação dos pratos finalistas
A partir das 17 horas. R$ 10 (compra no
local).
Assinatura gratuita: Informe seu nome completo, sua profissão, sua cidade/estado e e-mail que queira receber nossas edições para: [email protected] Seleção de boas informações toda quinta-feira
Serra (ES) vai discutir sobre Documentos
legais aplicados à segurança e
saúde do trabalho
assunto será discutido através da
apresentação da Palestra intitulada "Do-
cumentos legais aplicados à segurança
e saúde do trabalho", a ser realizada no
próximo dia 07 de maio de 2015, Quinta-
feira, a partir das 18h30, no Centro Inte-
grado SESI/SENAI CIVIT, sito a Avenida
Paulo Miguel Bohomoletz, 520, Civit I –
Serra (ES).
O evento é voltado para Profissionais
de RH, Segurança do Trabalho e setor de
Compras.
As palestrantes serão: Gilciara Barce-
los da Cruz - Engenheira de SST - SESI
CIVIT; e Mariana Reis - Engenheira de
SST - SESI CIVIT.
Confirme a sua participação, infor-
mando seu nome completo através do e-
mail: [email protected]
Fiscalização do MTE protege 3 milhões de trabalhadores em 2015
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 02
Gestão de acidentes de trajeto
Acidente de trânsito fatal nas proximidades da sede da FIEP. Em 2014
ocorrem duas mortes no local
2ª e 3ª posição no ranking, respectiva-
mente.
Os trechos que merecem atenção es-
pecial por parte de motoristas e pedes-
tres que fazem o trânsito nestas Ave-
nidas são: nas proximidades do Maxxi
supermercado, Hospital da Criança, a-
lém dos cruzamentos localizados no via-
duto Elpídio de Almeida com a Avenida
Floriano Peixoto e da Avenida Almeida
Barreto com a Avenida Floriano Peixoto.
Na BR 230, os pontos de risco são: nas
imediações do posto Milênio, trecho da
casa de eventos Mastodonte, proximida-
des da indústria Coteminas e no cruza-
mento da BR 230 com a Avenida Jusce-
lino Kubitschek.
De acordo com as estatísticas da
STTP, outros trechos críticos que requer
atenção redobrada são: nas proximida-
des da UFCG, entre o Partage shopping
e o Extra supermercado; nas imediações
do DETRAN e proximidades da sede da
FIEP.
Já com relação aos cruzamentos ti-
dos como perigosos os dados mostram:
a Avenida Floriano Peixoto com Janún-
cio Ferreira (viaduto); Avenida Floriano
Peixoto com Almeida Barreto; Avenida
Assis Chateaubriand com Odon Bezerra;
Severino Bezerra Cabral com Elpídio de
Almeida (rotatória do Parque da Crian-
ça); Avenida Consul Noujain Habib (ca-
nal do prado) com João Quirino. A es-
tatística da STTP reúne informações da
Companhia de Policiamento de Trânsito,
SAMU, Núcleo de Medicinal e Odonto-
logia Legal e da Central de Polícia Civil.
Mais de 3 milhões de famílias deixam
voluntariamente Bolsa Família
Balanço do Ministério do
Desenvolvimento Social mostra que em
11 anos, 3.155.201 famílias saíram
voluntariamente do programa
Ministério do Desenvolvimento So-
cial e Combate à Fome (MDS) divulgou
nesta quarta-feira (29/04) os dados refe-
rentes ao número de beneficiários do
Bolsa Família. Em 11 anos, 3.155.201 fa-
mílias saíram voluntariamente do pro-
grama de transferência de renda. O nú-
mero inclui as famílias que deixaram o
programa em abril, com a atualização de
dados no Cadastro Único.
Outras 3.029.165 famílias tiveram o
benefício cancelado desde 2003, sobre-
tudo por estarem fora do perfil de acesso
ao programa e terem renda acima do li-
mite de R$ 154 mensais por pessoa. Es-
sas famílias foram identificadas nos pro-
cessos de monitoramento e controle re-
alizados rotineiramente pelo MDS.
As rotinas de controle garantem o fo-
co do programa nos mais pobres, um
dos aspectos mais elogiados do Bolsa
Família. Nos últimos três anos, o total de
famílias beneficiárias tem oscilado em
torno dos 14 milhões de famílias.
As famílias que deixam voluntaria-
mente o Bolsa Família têm garantido o
retorno ao programa no prazo de três
anos, caso enfrentem perda de renda
nesse período. Quando têm aumento de
renda acima do limite de R$ 154 men-
sais por pessoa da família, ainda podem
permanecer no programa por dois anos,
de acordo com as regras de perma-
nência.
As famílias que têm o benefício do
Bolsa Família cancelado podem conti-
nuar no Cadastro Único e ter acesso a
outros programas do governo para a po-
pulação de baixa renda, como Minha Ca-
sa Minha Vida, desde que estejam dentro
das regras de cada um.
Fonte: Portal do Brasil
Multa a Shell e BASF por poluição financiará pesquisa contra câncer
Givaldo Barbosa / Agência O Globo em 2013
Ex-trabalhadores da Shell do Brasil e Basf fazem manifestação em frente ao Tribunal
Superior do Trabalho em Brasília em 2013
da indenização de R$ 370 mi-
lhões (US$ 134 milhões) à qual foram
condenados a anglo-holandesa Shell e o
grupo químico alemão BASF por conta-
minação no Brasil financiará pesquisas
sobre o câncer, informou nesta sexta-
feira o Ministério Público do Trabalho.
Um porta-voz do MPT assinalou à A-
gência Efe que o órgão fiscalizador des-
tinará R$ 95,8 milhões dos R$ 200 mi-
lhões de danos morais coletivos da mul-
ta a cinco projetos de saúde.
Ambas as empresas foram também
condenadas a pagar R$ 170 milhões a
mais aos ex-trabalhadores que tiveram
graves sequelas na saúde devido à ex-
posição a substâncias tóxicas em uma
antiga fábrica de pesticidas no estado de
São Paulo.
A fábrica, que foi vendida pela Shell
em 1995 e comprada pela BASF em
2000 - dois anos antes de fechá-la – o-
perou na cidade de Paulínia entre 1977 e
2002.
Do volume financeiro dedicado a es-
tes projetos, o Hospital de Câncer de
Barretos receberá R$ 69,9 milhões para
construir uma unidade de câncer de ma-
ma em Campinas, a segunda maior re-
gião metropolitana do estado de São
Paulo.
O Centro Infantil Boldrini, também
em Campinas, receberá R$ 19,3 milhões
para construir um centro de pesquisa on
palestras serão realizadas em
Santos (SP) no dia 11 de maio de 2015,
das 19h30 às 22h00 na AEAS (Asso-
ciação de Engenheiros e Arquitetos de
Santos) que fica na Rua Arthur Assis, 47
– Bairro Boqueirão;
No Rio de Janeiro (RJ) será realizada
no dia 12 de maio de 2015, das 14 às
16h00 no Auditório do CREA/RJ que fica
na Avenida Rio Branco, 133/2201 –
Centro.
Objetivos: Atualizar os profissionais
de SST, RH e outros, sobre as diferenças
das legislações trabalhistas e previden-
ciária. Como preencher os dados eSocial
com estas diferenças? Orientar quanto
ao preenchimento do PP (PPP – DIRBEN
8030) nos períodos anteriores e a partir
do ano de 2004. Diferenças de PPRA,
LTCAT e Laudo de Insalubridade/Pericu-
losidade. É válido usar Ficha de EPI ele-
trônica?
Público alvo: O evento é direcionado
aos responsáveis diretamente pelos sis-
temas de gestão nas empresas, enge-
nheiros de segurança do trabalho, médi-
cos do trabalho, técnicos de segurança
do trabalho, profissionais da área jurí-
dica, tributária, contadores e RH, entre
outros.
Palestrante: Engenheiro Rogério Luiz
Balbinot – Eng. De Segurança do Traba-
lho, Membro dos Grupos de Trabalho do
e-Social (GT – Confederativo e GT – FE-
NACON). Presidente da Associação Sul
Riograndense de Engenharia de Segu-
rança do Trabalho (ARES), gestões
2013/2014 e 2015/2016. Conselheiro da
Câmara Especializada de Engenharia de
Segurança do Trabalho CREA/RS, ges-
tão 2014/2016. Em 1988 criou a empre-
sa CONSERTA e passou a prestar con- sultoria em segurança do trabalho para
empresas de pequeno a grande porte.
No ano de 2002 criou a empresa RSData
cológica e acompanhar 100 mil crian-
ças do nascimento à maioridade.
Os institutos Fiocruz do Rio de Janei-
ro e de Pernambuco, com dotações de
R$3,6 milhões e R$1,5 milhão respecti-
vamente, analisarão a saúde dos traba-
lhadores que empregam agroquímicos
nas cadeias de produção.
Por último, a Universidade Federal da
Bahia e o instituto Fundacentro recebe-
rão R$ 1,5 milhão para avaliar a expo-
sição dos trabalhadores ao amianto e
seus efeitos na saúde, assim como os
registros de câncer vinculados à subs-
tância.
O MPT tem até abril de 2018 para in-
vestir os quase R$ 104 milhões restan-
tes em programas de prevenção e cui-
dados à vítimas de intoxicação, que ain-
da estão sendo analisados.
BASF e Shell foram condenadas em
agosto de 2010 ao pagamento de inde-
nizações por um dos maiores casos de
poluição ambiental do Brasil, que afetou
também o solo e o lençol freático da re-
gião.
Dezenas de ex-empregados foram di-
agnosticados com diferentes tipos de
câncer, especialmente de próstata e de
tireoide; doenças do aparelho circulató-
rio, hepáticas e intestinais, além de alte-
rações na fertilidade e impotência se-
xual. Fonte: TERRA
Santos e Rio de Janeiro terão palestra sobre e-Social e seu impacto na SST
Inscrições para Santos (11/05) e inscrições para Rio de Janeiro (12/05)
no desenvolvimento do software data-
SEESMT, de gestão em segurança e saú-
de do trabalho. Foi coordenador do cur-
so de Técnico de Segurança do Trabalho
da escola Associação Educacional Barão
do Rio Branco em Santa Cruz do Sul.
Perito da Justiça do Trabalho na 4ª re-
gião, Varas Federal e Cível a mais de 28
anos.
Estrela (RS) também terá
palestra
O evento será realizado no dia 26 de
maio de 2015, das 19 às 22h00 no Audi-
tório do Colégio Martin Luther, que fica
na Rua Nilo Peçanha, 104 - Oriental, Es-
trela/RS.
Inscrições:
Para fazer inscrição na palestra de
Santos, clique AQUI, ou acesse:
www.ares.org.br;
Para fazer inscrição na palestra de
Rio de Janeiro, clique AQUI, ou acesse:
www.ares.org.br
Para fazer inscrição na palestra de
Estrela (RS), clique AQUI, ou acesse:
www.ares.org.br
Conforme explicado na semana ante-
rior, os resíduos sólidos podem ser clas-
sificados de acordo com a origem, tipo
de resíduo, composição química e peri-
culosidade conforme abaixo:
Nesta semana iremos conhecer a
classificação por tipo, composição quí-
mica e periculosidade.
De acordo com o TIPO:
1.Resíduo Reciclável: papel, plástico,
metal, alumínio, vidro, etc.
2.Resíduo Não Reciclável ou Rejeito:
resíduos que não são recicláveis, ou re-
síduos recicláveis contaminados;
De acordo com a COMPOSICÃO QUÍ-
MICA:
1.Orgânico: restos de alimentos, fo-
lhas, grama, animais mortos, esterco,
papel, madeira, etc. Muita gente não as-
be, mas alguns compostos orgânicos
podem ser tóxicos. São os chamados
“Poluentes Orgânicos Persistentes”
(POP) e “Poluentes Orgânicos Não Per-
sistentes”.
2.Poluentes Orgânicos Persistentes
(POP): hidrocarbonetos de elevado peso
molecular, clorados e aromáticos, al-
guns pesticidas (Ex.: DDT, DDE, Linda-
ne, Hexaclorobenzeno e PCB`s). Estes
compostos orgânicos são tão perigosos
que foi criada uma norma internacional
para seu controle denominada “Conven-
ção de Estocolmo”.
3.Poluentes Orgânicos Não Persis-
tentes: óleos e óleos usados, solventes
de baixo peso molecular, alguns pesti-
cidas biodegradáveis e a maioria dos de-
tergentes (Ex.: organosfosforados e car-
bamatos).
4.Inorgânicos: vidros, plásticos, bor-
rachas, etc.
De acordo com a PERICULOSIDADE:
Essa classificação foi definida pela ABNT
na norma NBR10004:2004 da seguinte
forma:
- Resíduos Perigosos (Classe I): são
aqueles que por suas características po-
dem apresentar riscos para a sociedade
ou para o meio ambiente. São conside-
rados perigosos também os que apre-
sentem uma das seguintes caracterís-
ticas: inflamabilidade, corrosividade, re-
atividade, toxicidade e/ou patogenicida-
de. Na norma estão definidos os critérios
que devem ser observados em ensaios
de laboratório para a determinação des-
tes itens. Os resíduos que recebem esta
classificação requerem cuidados espe-
ciais de destinação.
- Resíduos Não Perigosos (Classe II):
não apresentam nenhuma das caracte-
rísticas acima, podem ainda ser classifi-
cados em dois subtipos:
Classe II A – não inertes: são aqueles
que não se enquadram no item anterior,
Classe I, nem no próximo item, Classe II
B. Geralmente apresenta alguma dessas
características: biodegradabilidade,
combustibilidade e solubilidade em
água.
Classe II B – inertes: quando sub-
metidos ao contato com água destilada
ou desionizada, à temperatura ambiente,
não tiverem nenhum de seus consti-
tuintes solubilizados a concentrações su
Classificação dos Resíduos Sólidos - Parte 2
periores aos padrões de potabilidade da
água, com exceção da cor, turbidez, du-
reza e sabor, conforme anexo G da nor-
ma NBR10004:2004.
Caracterização
A caracterização dos Resíduos Sóli-
dos consiste em determinar suas prin-
cipais características físicas e/ou quími-
cas, qualitativa e/ou quantitativamente
dependendo da abrangência e aplicação
do resultado que se quer obter. A ca-
racterização deve ser feita por profis-
sional especializado e, dependendo da
complexidade, em laboratórios de aná-
lises, para que sejam feitos testes es-
pecíficos.
Para que os resíduos sólidos sejam
devidamente caracterizados deve-se co-
nhecer sua origem, seus constituintes e
características. Durante a caracterização,
que é feita seguindo padrões específicos
de amostragem e testes, são determi-
nados por exemplo, se um resíduo é in-
flamável, corrosivo, combustível, tóxico
e etc. Também são estudadas suas ca-
racterísticas físicas (granulometria, pe-
so, volume, resistência mecânica, etc.) e
químicas (reatividade, composição, so-
lubilidade e etc.).
Algumas normas utilizadas nesse
procedimento são:
ABNT NBR10004/2007 – Resíduos
Sólidos – Classificação
ABNT NBR10005:2004 – Procedi-
mento para obtenção de extrato lixiviado
de resíduos sólidos
ABNT NBR10006:2004 – Procedi-
mento para obtenção de extrato solu-
bilizado de resíduos sólidos
ABNT NBR10007:2004 – Amostra-
gem de resíduos sólidos
ABNT NBR12808:1993 – Resíduos de
Serviços de Saúde – Classificação
ABNT NBR14598:2000 – Produtos de
petróleo – Determinação do ponto de ful-
gor pelo aparelho de vaso fechado Pen-
sky-Martens
USEPA – SW846 – Test methods for
evaluating solid waste – Physical/chemi-
cal methods
Responsabilidade
A responsabilidade pela coleta e des-
tinação do lixo gerado pode variar de
Estado para Estado e de município para
município de acordo com a legislação
local, mas geralmente se distribui da se-
guinte forma:
Municípios: são responsáveis pela
coleta e destinação dos resíduos domici-
liares, comerciais e públicos;
Gerador: os resíduos de serviços de
saúde, industrial, de portos, aeroportos
e terminais ferroviários e rodoviários,
agrícolas e entulhos, são de responsa-
bilidade de quem os gerou;
Fontes NBR10004:2004 – Resíduos Sólidos – Classificação http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/servicoseobras/residuos_solidos/0002 http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res07.html
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Eli Almeida com Erivaldo de Araújo Silva/STTP - Campina Grande/PB
Campina Grande, empresas estão
buscando informações junto à Superin-
tendência de Trânsito e Transportes Pú-
blicos (STTP) para prevenir lesões com
seus empregados fora do ambiente de
trabalho.
A autarquia campinense divulgou as
estatísticas de acidentes de trânsito, o-
corridos no ano de 2014. Os dados são
fundamentais para implantação de a-
ções educativas relacionada ao conheci-
do acidente de trajeto, ou seja, aquele
que ocorre quando o trabalhador deixa a
sua casa com destino à empresa ou o
local de trabalho de volta para sua resi-
dência.
De acordo como os números, foram
registrados 4.443 acidentes sendo ob-
servado que 3.285 ou 73,4% deste total
deixaram pelo menos uma vítima. Se-
gundo os dados da STTP, a Avenida Ma-
rechal Floriano Peixoto, BR 230 e Assis
Chateaubriand, são consideradas como
críticas em acidentes de trânsito. Con-
forme levantamento, elas ocupam a 1ª,
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 03
Para combater a crise hídrica, Reúso de Água pode virar norma nacional
Atualmente, é fator determinante que
práticas para o reúso da água e sua con-
servação são uns dos mais significativos
instrumentos de gestão de recursos hí-
dricos. Segundo Ivanildo Hespanhol,
professor de Hidrologia da USP e presi-
dente do Cirra - Centro Internacional de
Referência em Reúso de Água, a água
deve ser julgada pela sua qualidade, não
pelo seu histórico. “Atualmente, temos a
tecnologia para tratar água de qualquer
esgoto e produzir água potável. O reúso
de forma planejada traz grandes result-
ados e benefícios. É uma alternativa to-
talmente viável para a indústria e toda a
sociedade, pois reusar a água nas gran-
des cidades pode ser a principal herança
dessa crise hídrica que estamos viven-
do”, avalia.
Em meio a crise hídrica as respostas
têm sido, cada vez mais, ligadas ao uso
desta alternativa. Em abril tivemos dois
exemplos: a Lei nº 16.160 que cria o
Programa de Reúso de Água em postos
e lava-rápidos, sancionada pelo prefeito
Fernando Haddad, em São Paulo, SP,
cuja multa para quem desrespeitar a me-
dida é de R$ 1 mil, podendo ser dobrada
em caso de reincidência. Os estabele-
cimentos que não se adaptarem mesmo
após serem multados poderão perder o
alvará de funcionamento; e no dia 18 de
abril, também foi aprovada pelo prefeito
Haddad a lei que proíbe os moradores da
cidade de lavarem as calçadas com água
tratada e prevê multa de R$ 250,00 para
quem desrespeitar a nova regra. De a-
cordo com a lei, publicada no Diário Ofi-
cial da cidade, a limpeza de calçadas e
das sarjetas só poderá ser feita por var-
rição, aspiração ou por meio de água de
reúso – da chuva, por exemplo.
Lava-rápidos que usarem agua potável
serão multados
A questão é tão pertinente que a mi-
nistra do Meio Ambiente, Izabella Tei-
xeira, disse durante o seminário interna-
cional “Gestão da Água em Situações de
Escassez”, organizado pelo MMA, dia 23
de abril, na capital paulista, que sua pas-
ta discute uma regulamentação nacional
para incentivar o consumo de água de
reúso. Ela afirmou que ainda não está
claro qual seria o formato dessa norma
- se uma lei ou decreto, por exemplo.
A ministra Izabella Teixeira informa que o
governo apoia a criação de uma norma para o reuso de agua
O seminário internacional reuniu es-
pecialistas de vários países para comen-
tar experiências na luta contra impactos
da estiagem. Representantes dos gover-
nos da China, Austrália, Espanha e ou-
tras nações apresentaram projetos que
podem ajudar o Brasil a lidar com o pro-
blema.
Izabella Teixeira ressaltou que há ver-
ba federal disponível para os estados
com projetos para melhorar a distribu-
ição de água à população e combater os
efeitos da seca. De acordo com a minis-
tra, uma das soluções para reduzir o
desperdício dos recursos hídricos é criar
no Brasil uma legislação para utilização
da água de reúso, tema que ainda segue
em um vazio de normas. Trata-se do es-
goto doméstico, por exemplo, que de-
pois de tratado pode ser aplicado na
agricultura e na indústria, ou até reutili-
zado para o consumo humano.
Segundo Izabella, o governo federal
discute a questão há algum tempo e já
há estados como São Paulo e Rio de Já-
neiro com debates avançados nessa á-
Lavar calcadas com agua tratada também
está proibido
rea. “Estamos vendo se precisamos de
uma lei, uma norma, um decreto. O Bra-
sil tem grande capacidade técnica para
isso”, disse ela.
O representante da indústria no even-
to, Marcos Guerra, vice-presidente da
Confederação Nacional da Indústria
(CNI), cobrou do governo a revisão de
leis ligadas ao tema. Para ele, é um as-
sunto “urgente” e é preciso uma regu-
lação que permitirá a empresas a com-
pra e venda da água de reúso.
Marcos Guerra, vice-presidente da CNI
ressalta que e um assunto urgente a ser tratado
Atualmente, a maioria da água aplicada
em processos industriais é lançada em rios
e mares sem que haja um aproveitamento
dela.
Para Ney Maranhão, secretário de recur-
sos hídricos do Ministério do Meio Ambi-
ente, a regulamentação é necessária para
impor precificação e evitar abusos na co-
mercialização. No entanto, a criação dessas
regras vai depender, principalmente, dos
estados.
"Temos um vazio nessa direção. É pre-
ciso, primeiramente, determinar parâme-
tros de qualidade para que a água de reúso
possa ser comercializada. O Conselho Na-
cional de Recursos Hídricos já discute al-
guns desses padrões para a agricultura.
Porém, todo esse arcabouço é um proces-
so que deve demorar uns dois anos para
ser desenhado", explicou.
Sobre a atual situação no Brasil, a mi-
nistra disse que há muitos municípios em
estado de calamidade no Nordeste e Su-
deste, citando principalmente o estado de
Minas Gerais. “Temos uma situação de es-
cassez que não se via no Sudeste desde
1953. Mas está chovendo. Então temos que
esperar para ver se a situação melhora. Po-
rém, enquanto isso, temos que poupar e
ser eficientes”, explica.
Ela afirma que o governo federal está
ajudando com verbas os estados do Rio de
Janeiro e São Paulo, mas disse que é pre-
ciso também falar ao cidadão quais são os
novos desafios para combater a escassez
de água. “Temos que dialogar com a so-
ciedade sobre a questão”.
Izabella afirma que já foram destinados
mais de R$ 2,5 bilhões para obras no es-
tado de São Paulo e que o governo está dis-
posto a destinar mais verbas a outros pro-
jetos do estado e de outras regiões do país.
“Os governadores pediram investimen-
tos e o governo federal está arcando com
os recursos. Se apresentarem projetos há-
verá viabilização de apoio. Se não, o go-
verno ficará aguardando eles proporem”,
observa Izabella.
A ministra informou também que o go-
verno está elaborando um plano para as-
segurar o abastecimento de água mesmo
em situações climáticas extremas. “Esta-
mos fazendo o Plano Nacional de Segu-
rança Hídrica. Começamos no ano passa-
do, com a Agência Nacional de Águas e o
Ministério da Integração Nacional”, disse.
Sabemos que o preconceito em relação
a água de reúso é grande por ser oriunda
do esgoto, mas colocando a sustenta-
bilidade em primeiro lugar, dá para reuti-
lizar água em casa, sem gastar muito. Exis-
tem soluções simples como captar a água
da máquina de lavar roupas para limpar a
calçada, por exemplo. A outra opção é es-
truturar o reúso no próprio sistema de tra-
tamento da água. Nesse caso, pode-se
construir uma segunda rede de esgoto, pa-
ralela à que já existe, para coletar e dis-
tribuir a água de reúso em fins não potá-
veis, como lavagens de quintais, descarga
sanitária e irrigação de jardins.
Por Sofia Jucon - Jornalista especializada em Meio Ambiente e Sustentabilidade
Instalado Fórum Estadual de Aprendizagem no Maranhão Fórum vai unir esforços dos governos Federal, Estadual e Municipal para impulsionar, junto às empresas locais, oportunidade de
inserção para jovens
impulsionar vagas de aprendiza-
gem a jovens maranhenses, o ministro
do Trabalho e Emprego, Manoel Dias,
participou nesta terça-feira (28) na Fede-
ração das Indústrias do Estado do Mara-
nhão (Fiema), da instalação do Fórum
Estadual de Aprendizagem Profissional,
Inclusão de Adolescentes e Jovens no
Mercado de Trabalho. O estado, segun-
do dados da Secretaria de Políticas Pú-
blicas de Emprego do Ministério, tem
potencial para inclusão de 17 mil jovens,
mas somente três mil aprendizes foram
inseridos no mercado de trabalho no ano
passado. “A aprendizagem profissional é
a oportunidade de o jovem ter contato
com as novas tecnologias e se preparar
para o mercado de trabalho. Cerca de
80% dos jovens que são alcançados pe-
las políticas do Ministério são inseridos
nas empresas e 51% deles permanecem
no emprego”, ressaltou o ministro, des-
tacando que a instalação do Fórum vai
permitir que o ministério, por meio de
suas políticas de fiscalização e inserção,
numa parceria com o governo de estado
e prefeituras possa colocar cinco mil jo-
vens no mercado ainda este ano. “Tenho
certeza que essa parceria do governo Fe-
deral, governo do Maranhão e a pre-
feitura vamos atingir a meta”, assegu-
rou o ministro que foi aplaudido pelos
milhares de jovens presentes quando e-
xaltou a importância da participação de-
mocrática garantida hoje pelo Estado
Brasileiro.
Também presente na instalação do
Fórum Estadual, o governador do Mara-
nhão, Flávio Dino, destacou essa parce- ria. “Hoje, aqui no Maranhão, governo lo
MPT baiano firma parceria com Fundacentro em benefício do trabalhador
Por ACS/D.M.S.
Da esquerda p/ direita, procurador da
Fundacentro, Ricardo Silva; diretor técnico,
Robson Spinelli; presidente da instituição,
Maria Amelia Souza; procurador do
MPT/Bahia, Romulo Almeida e a
coordenadora da Educação, Sonia Bombardi.
entidades pretendem assinar ter-
mo de cooperação técnico-científico que
possibilite promover cursos de capaci-
tação em SST na Bahia e em outros es-
tados.
O procurador do Ministério Público
do Trabalho - Procuradoria Regional do
Trabalho da 5ª Região da Bahia, Romulo
Barreto de Almeida, reuniu-se com a
presidente da Fundacentro, Maria Amelia
Souza Reis para discutir a possibilidade
de uma parceria que viabilize a realização
de cursos de capacitação profissional
voltados à área de segurança e saúde do
trabalhador.
Também participaram da reunião, o
diretor técnico, Robson Spinelli Gomes,
o procurador chefe da Procuradoria Fe-
deral da instituição, Ricardo Cardoso da
Silva e a gerente da Coordenação de E-
ducação, Sônia Maria Jose Bombardi. O
encontro ocorreu no dia 16 de abril, no
Centro Técnico Nacional, em São Paulo.
A discussão foi sobre o convênio en-
tre a Fundacentro e o Ministério Público
do Trabalho da Bahia, no qual o MPT/BA
disponibilizará recursos para a institui-
ção capacitar os profissionais da área
correspondente à norma regulamenta-
dora nº 32. A norma em questão atende
as diretrizes básicas para a implementa-
cal e a prefeitura têm a mesma intenção,
que é trabalhar para o povo e com o a-
poio do Governo Federal e a participação
do empresariado maranhense, tenho
certeza que vamos atingir essa meta”,
avaliou o governador adiantando que vai
solicitar a Câmara Estadual mudança na
lei que reduz encargos trabalhistas, “pa-
ra que empresas que contratem jovens e
cumpra a Lei de Cotas de Aprendizagem
no Maranhão tenham garantida a redu-
ção de impostos”.
O prefeito de São Luis, Edivaldo Ho-
landa Jr., também destacou a parceria,
afirmando que a prefeitura vai buscar
junto às empresas e aos órgãos federais
e estaduais parceiros oportunidades de
aprendizagem para os jovens maranhen-
ses. Para o prefeito, governos estaduais
e municipais do Maranhão hoje falam a
mesma língua e isso vai propiciar a ade-
são de mais empresas e oferecer mais o-
portunidades de aprendizagem ao jovem
maranhense.
Na instalação do Fórum estavam pre-
sentes também, o superintendente Re-
gional do Maranhão, Sílvio Conceição
Pinheiro, e o secretário de Trabalho, Ju-
lião Amim.
Homenagem - A instalação do Fórum
reuniu instituições formadoras, empre-
gadoras e intermediadoras que já ofere-
cem oportunidade de inclusão aos jo-
vens. Durante a solenidade foi entregue
pelo ministro Manoel Dias e o gover-
nador Flavio Dino, certificado a cinco
instituições parceiras permanentes do
Sistema Nacional de Emprego (Sine) e a
Superintendência Regional do Trabalho
na captação de jovens aprendizes, como
ção de medidas de proteção à seguran-
ça e à saúde dos trabalhadores dos ser-
viços de saúde, bem como daqueles que
exercem atividades de promoção e as-
sistência à saúde em geral.
Nesta reunião, ficou definido que o
procurador Ricardo Silva cuidará das
tratativas do Termo de Cooperação. A
coordenadora Sônia Bombardi estudará
e fará o programa para definir as etapas
e a programação dos cursos e docentes
que poderão atender a demanda de cada
estado.
No primeiro momento, o projeto pi-
loto será realizado no estado da Bahia,
após outros estados também serão con-
templados. A presidente Maria Amelia e
o diretor técnico Spinelli acreditam que
essa parceria vem ao encontro das ati-
vidades desenvolvidas pela instituição
ao longo dos anos.
Além disso, a Fundacentro, que é vin-
culada ao Ministério do Trabalho e Em-
prego (MTE), apoia as parcerias que vi-
sam melhorar as condições dos ambi-
entes de tralho e, sobretudo que possibi-
litem minimizar doenças e acidentes ori-
undos do ambiente de trabalho.
Cada ação respaldará por meio de
plano de trabalho no qual traçará as ne-
cessidades de cada estado e as metas a
serem alcançadas. O procurador Romu-
lo Almeida também é coordenador Na-
cional de Combate às Irregularidades
Trabalhistas na Administração Pública
(Conap), salienta que a Fundacentro é
expertise no que faz e possui excelentes
profissionais que são essenciais que a-
gregarão com seus estudos e pesquisas
no desenvolvimento deste projeto em
benefício do trabalhador.
Neste mês, o MPT da Bahia fez a do-
ação de um carro para a Fundacentro
que fica situada no mesmo estado, as in-
formações sobre essa iniciativa estão no
site do MPT.
Em São Luís (MA) ministro lança Fórum de Aprendizagem na Fiema
a Associação de Pais e Amigos dos Ex-
cepcionais (Apae), o CIEE e o Grupo Ma-
teus, maior empregador no estado.
Patrimônio Digital – O ministro Ma-
noel Dias participou ainda do lança-
mento do projeto Patrimônio Digital, no
Palácio de La Ravardière, uma iniciativa
da prefeitura de São Luís que vai ofere-
cer incentivos às empresas que se ins-
tarem no centro histórico e criarem va-
gas de emprego. O Projeto Patrimônio
Digital é oriundo da Lei 5876/2014 e re-
duz por até 15 anos e em até 60% a alí-
quota ISSQN para 109 atividades eco-
nômicas ligadas à tecnologia.
Assessoria de Imprensa/MTE
MG abre inscrições para festival a Jovem
Aprendiz Evento é voltado para jovens
participantes das Instituições
Qualificadoras do Programa Jovem
Aprendiz.
abertas as inscrições para o 1º
Festival de Talentos Amador Fectipa/MG.
A oportunidade é voltada para jovens ar-
tistas que fazem parte das Instituições
Qualificadoras do Programa Jovem A-
prendiz que é desenvolvido no estado
pela Superintendência Regional do Tra-
balho e Emprego em Minas Gerais
(SRTE/MG). Os interessados devem se
inscrever entre os dias 05 e 29 de maio
de 2015 nas modalidades de Teatro,
Dança, Música e Circo. O evento é uma
realização do Instituto Brasileiro Pró-E-
ducação, Trabalho e Desenvolvimento
(ISBET-BH) e ocorrerá nos dias 28 e 29
de julho em Belo Horizonte.
De acordo com Célio Henrique Gon-
çalves, da Comissão Organizadora do e-
vento, o Festival foi criado para incen-
tivar a manifestação artística dos jovens
aprendizes de Belo Horizonte e Região
Metropolitana. “A ideia é desenvolver ca-
da vez mais a capacidade criativa dos a-
lunos das Instituições Qualificadoras
que fazem parte do Programa Jovem
Aprendiz e torná-los cidadãos ainda mais
críticos, dinâmicos, autônomos, partici-
pativos e responsáveis”, destaca.
Apesar de ser aberto à participação
somente dos alunos do Programa Jovem
Aprendiz, o Festival espera alcançar e
reunir também artistas profissionais do
cenário de BH, equipes pedagógicas,
empresas parceiras, bem como as famí-
lias desses jovens.
As propostas serão analisadas e sele-
cionadas entre os dias 15 e 17 de junho
por Tiago Menezes, Paula Barbosa, Elvi-
ra Miriam e Célio Henrique, membros do
ISBET-BH que formam uma Comissão
Organizadora. O resultado será divulga-
do no dia 30 de junho.
No último dia de Festival, haverá a
premiação para os vencedores, que será
realizada em um teatro de Belo Horizonte
não definido ainda. Os prêmios serão pa-
ra: Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor
Cantor, Melhor Dançarino, Melhor Téc-
nica Circense e Instituição-Destaque.
Mas cada grupo participante também re-
ceberá um certificado como menção
honrosa por sua apresentação. Os artis-
tas premiados receberão bolsas de es-
tudos profissionalizantes nas categorias
disponibilizadas.
O edital do Festival já está disponível
na página do ISBET-BH
www.isbet.org.br
FECTIPA-MG
Coordenado pela SRTE/MG, por meio
da servidora Elvira Mirian Veloso de Mel-
lo Cosendey, o Fórum de Erradicação e
Combate ao Trabalho Infantil e Proteção
aos Adolescentes de Minas Gerais (Fec-
tipa-MG) é formado por atores sociais,
governamentais e da sociedade civil, in-
teressados e atuantes na construção de
uma sociedade mais justa e solidária.
Serviço: 1º Festival de Talentos Amador
Fectipa/MG
Período para inscrições: de 5 a 29 de
maio. Data do evento: 28 e 29 de julho
Informações: www.isbet.org.br
III Workshop 3M de Saúde
Ocupacional e Segurança do Trabalho do
Espírito Santo Para Fonoaudiólogos e Médicos do
Trabalho Seminário de Saúde Auditiva, pro-
fissionais irão compartilhar experiências
deste tema na área ocupacional. Além
disso, os convidados para o evento irão
falar sobre a responsabilidade envolvida
no ofício, além de ferramentas que po-
dem ajudar na conscientização e pre-
venção da Perda Auditiva.
Público Alvo: Fonoaudiólogos e Mé-
dicos do Trabalho.
Será no dia 08 de maio de 2015, das
09 às 16h00 no Auditório do Ed. Findes
(9º andar) Avenida Nossa Senhora da
Penha, 2053, Ed. Findes, Stª Lúcia – Vi-
tória – ES.
Período de Inscrição: 14 de Abril a 04
de Maio de 2015.
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ra mesmo!
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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 – 30/04/2015 - Página 04
Pneus descartados viram escada
em horto florestal de
Cordeiro (RJ) Objetivo foi reutilizá-los de forma
criativa e ecologicamente correta.
Pneus servem de acesso a alguns pontos no interior do local, como o lago, na parte
baixa do espaço
recolhidos em ruas de Cor-
deiro, Região Serrana do Rio de Janeiro,
foram utilizados de forma criativa e eco-
logicamente corretas na cidade. Um e-
quipe da secretaria de Meio Ambiente,
utilizou os pneus para construir escadas
e trilhas no interior do horto florestal do
município, que agora servem de acesso
a alguns pontos no interior do local, co-
mo o lago, na parte baixa do espaço.
Segundo o secretário Paulo Araújo, a
ação serve de incentivo para que a co-
munidade reutilize esse tipo de material
e poupe o meio ambiente do seu des-
carte incorreto. “É uma pequena amos-
tra do que podemos fazer com material
que vira entulho, sem prejudicar o vizi-
nho, sem causar ônus para o erário e da-
nos ao meio ambiente”, disse.
Além dessa dica com os pneus, o se-
cretário sugere que as pessoas pesqui-
sem outras formas de reciclar material
que seria descartado, pois são muitas as
ideias criativas existentes na internet.
Paulo Araújo também afirmou que a se-
cretaria está à disposição de quem qui-
ser se informar sobre ações de susten-
tabilidade e responsabilidade social e
ambiental.
Fonte: Painel Florestal
TRES LAGOAS FLORESTAL 2015
Depois do sucesso da primeira edição do Três Lagoas Florestal em 2012, o evento volta nos dias 2, 3 e 4 de Junho de 2015 para abrir oficialmente o mês das comemorações do centenário da cidade. A 2ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável da região de Três Lagoas acontece de 2 a 4 de Junho no Parque de Expo-sições da Capital Mundial da Celulose. www.treslagoasflorestal.com.br
Curso de PPCI -
Plano de Prevenção e
Proteção Contra Incêndio em
Caxias do Sul (RS)
objetivo do curso é aprender a le-
gislação estadual RS de segurança con-
tra incêndio dos pontos de vista técnico
e administrativo, receber auxilio para e-
laboração do PPCI e atualização por um
ano.
O curso será realizado nos dias 11 e
12 de maio de 2015 das 09 às 12h00 /
13h30 às 17h30, no auditório do CREA
Inspetoria de Caxias do Sul, que fica na
Rua Guia Lopes, 680 (sobreloja), Centro.
Caxias do Sul - RS.
O evento é voltado para Engenheiros
e arquitetos que desejam elaborar o PP-
CI e técnicos que desejam auxiliar na ela-
boração do PPCI. Arquitetos que dese-
jam elaborar o projeto arquitetônico le-
vando em consideração a parte arquite-
tônica da prevenção de incêndio. Profis-
sionais que necessitam administrar ou
fiscalizar.
O Instrutor será Carlos Wengrover:
Formação profissional em Engenharia
civil UFRGS, 1982; Engenharia de segu-
rança do trabalho UFRGS, 2003; Admi-
nistração de Marketing e Metodologia do
Ensino Superior, pela UNISINOS, 1996
Bombeiro Voluntário, pela Escola de
Bombeiros da Brigada Militar de Porto
Alegre, 2005.
A inscrição deverá ser feita clicando
no botão Inscrever-se, qualquer dúvida
ou problema passar um e-mail para
Porto Alegre terá palestra sobre Segurança em
Máquinas e Equipamentos -
Aspectos Legais e Normativos
palestra irá apresentar a nova NR-
12, suas exigências legais, metodologia
para apreciação e identificação de ris-
cos, arranjos e sistemas de proteções a
serem adotadas. O que deve ser feito pa-
ra que se garanta o mínimo de proteção
quanto aos riscos de acidentes associa-
dos a máquinas e equipamentos. Aspec-
tos legais e normativos na NR-12, legis-
lação brasileira, normais nacionais e in-
ternacionais pertinentes.
O local da Palestra Técnica será na
MÚTUA no auditório que fica na Avenida
Dom Pedro II, 864, Porto Alegre (RS) no
6º andar. Existem vagas limitadas na ga-
ragem do subsolo da MÚTUA, que serão
preenchidas por ordem de chegada; po-
rém ao lado há um posto de abasteci-
mento que presta esse serviço, por hora.
A palestra será proferida pelo Engº
Fernando Volpatto Ramos - Mestrando
Tecnologia dos Materiais e Processo In-
dustrial na FEEVALE, 2014, Graduado
em Engenharia Mecânica pela PUCRS,
1991, pós-graduado em Engenharia de
Segurança do Trabalho pela UCS em Ca-
xias do Sul, 2004, e especialista em Ges-
tão de Produtividade com ênfase Quali-
dade pela UFRGS, 1996. Atualmente é
Diretor Técnico da Volpatto Engenharia
desenvolvendo Projetos de Instalações,
Adequações de Máquinas e Equipamen-
tos NR12, Inspeções em Caldeiras e Va-
sos de Pressão NR13, consultoria em
Gestão da Segurança do Trabalho em
empresas da região do Vale dos Sinos e
Grande Porto Alegre. Desenvolve Cursos
de Capacitação, como Seg. Operação de
Caldeiras e Vasos de Pressão NR13, Es-
paço Confinado NR33, Higiene Ocupa-
cional, entre outros.
A inscrição deverá ser feita clicando
no botão Inscrever-se, qualquer dúvida
ou problema passar um e-mail para
Publicado por Caio César C. Lima
Direito Digital e Eletrônico X
Informática Jurídica
entrar na discussão se a disci-
plina que estuda os reflexos jurídicos
das inovações tecnológicas é autônoma,
certo é que ela é conhecida por diversos
nomes. Certamente, você já ouviu algu-
mas dessas referências à área que nos
Estados Unidos se convencionou cha-
mar de cyberlaw, tais como: a) Direito
Eletrônico; b) Direito Digital; c) Direito
da Informática; d) Direito da Tecnologia;
e) Direito das Telecomunicações; f) Di-
reito da Internet, entre outros. Até o mo-
mento, a doutrina ainda não consolidou
qual nomenclatura deve prevalecer, sen-
do possível observar certa preferência
para os termos Direito Digital e Eletrô-
nico e Direito da Informática e Telemá-
tica.
Esses nomes todos, contudo, não
devem ser confundidos com a disciplina
da Informática Jurídica, que se presta a
estudar como a tecnologia auxilia os o-
peradores do Direito de forma geral, en-
globando a utilização de ferramentas de
edição de texto, configuração de bancos
de dados, informatização do processo
judicial, entre outros. No Brasil, a dis-
ciplina já vem sendo estudada há bas-
tante tempo, sendo de 1976 a primeira
obra publicada em território nacional so-
bre o assunto, por Mário G. Losano.
A intenção, ao longo dos próximos
textos é expor os principais pontos refe-
rentes ao estudo do Direito Digital e Ele-
trônico, analisando se constitui discipli-
na autônoma, as principais discussões
sobre o assunto no Brasil e em outros
países, englobando os pontos de maior
repercussão das leis correlacionadas a-
tualmente em vigor, conforme adiante
sintetizadas:
Leis mais importantes envolvendo
Direito Digital e Eletrônico
Já existem leis que abordam o as-
sunto do Direito Digital e Eletrônico,
com destaque para as abaixo mencio-
nadas, as quais serão posteriormente
exploradas em textos específicos:
Lei Nº 12.737/2012 (conhecida como
Lei Carolina Dieckmann) - Introduziu 03
tipos penais específicos envolvendo cri-
mes informáticos: i) invasão de disposi-
Show de rock no feriado, curso de dança
contemporânea, voleibol sentado e teatro: fim de semana cheio
Dia 1, sexta-feira: No feriado do Dia
do Trabalhador, o Sesc Rio Preto traz
um show de rock para todos os pú-
blicos. A banda Subfolk faz uma releitura
do universo do rock nacional/interna-
cional das décadas de 80, 90 e 2000,
com versões elétricas e acústicas, exe-
cutadas com energia e riqueza de deta-
lhes. Em 2012, eles fizeram uma apre-
sentação com Marcelo Bonfá, baterista
da banda Legião Urbana.
Confira vídeo da banda Subfolk:
https://www.youtube.com/watch?v=Xn
C-GBpx9mE
Dia 2, sábado: Todos os sábados de
maio, o Sesc oferece, dentro do projeto
“Movimento 1”, um curso aberto de dan
Você conhece as principais leis do Direito Digital e Eletrônico?
tivo informático alheio (artigo 154-A do
Código Penal); ii) interrupção ou pertur-
bação de serviço telegráfico, telefônico,
informático, telemático ou de informa-
ção de utilidade pública (artigo 266, §§
1º e 2º do Código Penal); e iii) falsifica-
ção de cartão de crédito ou débito (artigo
298 do Código Penal);
Decreto Nº 7.962/2013 – Regulamen-
tou o Código de Defesa do Consumidor,
para dispor sobre a contratação no co-
mércio eletrônico. Traz diversos escla-
recimentos sobre atendimento ao con-
sumidor em relação às compras realiza-
das pela internet, direito de arrependi-
mento em comércio eletrônico, abordan-
do até mesmo o tema das compras co-
letivas;
Lei Nº 12.965/2014 (Marco Civil da
Internet) - Estabeleceu princípios, garan-
tias, direitos e deveres para o uso da in-
ternet no Brasil, tanto para provedores
de conexão, provedores de aplicação e
usuários da Internet. É um marco mun-
dial, no que concerne ao tratamento da
Internet sob a ótica do Direito Civil, sen-
do referenciado por alguns como a
"Constituiçãoo da Internet", tendo em
vista o caráter principiológico da norma.
Tem sido objeto de várias discussões,
especialmente no que concerne à futura
regulamentação que o Poder Executivo
fará à norma, tratando, entre outros, do
tema da neutralidade de rede, o que o-
correrá, após as consultas públicas do
Comitê Gestor da Internet e da Agência
Nacional de Telecomunicações; e
Anteprojeto de Lei para a Proteção de
Dados Pessoais - Ainda na fase de Ante-
projeto, fundamental estar atento ao tex-
to da futura norma, que se encontra em
discussão perante a sociedade civil e
complementará as disposições constan-
tes do Marco Civil da Internet sobre a
questão de coleta, uso, armazenamento,
tratamento, compartilhamento e exclu-
são de dados pessoais e dados pessoais
sensíveis.
Esclarecidos as principais leis, os
textos que virão ao longo das próximas
semanas estabelecerão aprofundamen-
tos sobre diversos dos pontos mencio-
nados, abordando, também os reflexos
ao Direito Digital do Novo Código de
Processo Civil (Lei Nº 13.105/2015).
*Caio César C. Lima - Professor e Advogado
Especialista em Direito Digital e Eletrônico
Confira o que acontece no Sesc Rio Preto (SP) de 1 a 3/5
ça contemporânea, tanto para amadores
quanto para dançarinos profissionais.
Por meio de experiências de movimento
que possibilitam o estudo sobre mobi-
lidade corporal, o bailarino e coreógrafo
Vinícius Francês propõe descobertas
dentro do universo da dança. E o “mo-
vimento” não para: no sábado e no do-
mingo, o público poderá participar de
modalidades esportivas diversas: Bas-
quete 3, Basquete, Bola Queimada, Vôlei
misto, Futsal e um circuito de brinca-
deiras para Pais e Filhos.
Confira vídeo de performance do
bailarino Vinicius Francês:
https://www.youtube.com/watch?v=Ew
xQr60zOqg
Dia 3, domingo: O voleibol sentado é
uma adaptação do voleibol geralmente
utilizada por atletas com deficiências
motoras. No domingo, o Sesc traz um
disputa entre as equipes CPSP x Pai-
neiras, que demonstrarão toda a habili-
dade e rivalidade presentes nesta moda-
lidade. Para os dançarinos de plantão,
tem aula aberta de dança de salão. Tam-
bém tem teatro infantil com a cia. Arti-
cularte e a peça “Chapeuzim Vermelho e
o Lobo Marrom”, além do tradicional
Samba do Sesc com o grupo Samba dos
Amigos. Confira vídeo da peça “Chapeuzim Vermelho e o Lobo Marrom”: https://www.youtube.com/watch?v=jaAEo1lf12Y
Nós os índios, conhecemos o silên-
cio. Não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais po-
deroso do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados
nas maneiras do silêncio e eles nos
transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos di-
ziam.
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como
cuidam se seus filhotes.
Observa os anciões para ver como se
comportam.
Observa o homem branco para ver o
que querem.
Sempre observa primeiro, com o co-
ração e a mente quietos, e então apren-
derás.
Quanto tiveres observado o suficien-
te, então poderás atuar.
Com vocês, brancos, é o contrário. Vo-
cês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam
mais na escola.
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reu-
niões nas quais todos interrompem a
todos, e todos falam cinco, dez, cem ve-
zes.
E chamam isso de "resolver um pro-
blema".
encontro com o presidente do
Senado Renan Calheiros e dirigentes de
centrais sindicais mostrou que existe
uma luz no fim do túnel para os traba-
lhadores brasileiros.
O senador reafirmou que naquela ca-
sa o PL 4330 vai seguir o trâmite normal,
passando pela análise de todas as comi-
ssões, sem pressa, mas respeitando o
regimento interno.
Presente ao encontro, o presidente
da UGT, Ricardo Patah, disse que ouviu
do presidente do Senado, aquilo que to-
dos os trabalhadores já conhecem: o PL
O SILÊNCIO Quando estão numa habitação e há
silêncio, ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com
sons.
Então, falam compulsivamente, mês-
mo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro
termine uma frase.
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso
e muito estúpido, inclusive.
Se começas a falar, eu não vou te in-
terromper. Te escutarei.
Talvez deixe de escutá-lo se não gos-
tar do que estás dizendo.
Mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha
decisão sobre o que disseste, mas não te
direi se não estou de acordo, a menos
que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei
calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a mai-
oria de vocês.
Deveríamos pensar nas suas palavras
como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las
crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram
que a terra está sempre nos falando, e
que devemos ficar em silêncio para es-
cutá-la.
Existem muitas vozes além das nos-
sas. Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio. ("Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" - Kent Nerburn)
Abraços, saúde e sucesso!
FÁBIO R. LAIS [email protected] www.facebook.com/fabio.lais.turnover
www.facebook.com/TurnoverConsultoria
4330 precariza o trabalho, é uma violên-
cia contra a CLT e vai transformar todos
os trabalhadores brasileiros em terceiri-
zados.
Patah estava acompanhado pelo se-
cretário Geral da UGT, Canindé Pegado e
Luiz Carlos Motta, presidente da Esta-
dual-SP da UGT e da Fecomerciários.
Assim como a UGT, Renan garantiu
que o Senado é contra a terceirização da
atividade fim.
Fonte: UGT
Renan Calheiros afirma que Senado é contra terceirizar atividade fim
Centrais sindicais buscam informações junto ao Presidente do Senado sobre terceirização
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 05
Quantas categorias profissionais sobreviverão a terceirização?
Publicado por Rosane Monjardim
de lei que regulamenta e
expande a terceirização no país (PL
4330/2004) não foi remetido ao Senado
nesta segunda-feira (27/04), ao contrá-
rio do que era esperado. O texto final a-
provado pela Câmara dos Deputados na
semana passada ainda aguarda a fina-
lização de procedimentos institucionais.
O famigerado Projeto de Lei 4330, na
prática, acaba com os mais importante
direitos contidos na Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT). É um golpe,
uma reforma trabalhista travestida de re-
gulamentação da terceirização, um mas-
sacre contra os trabalhadores e um arti-
fício para aumentar os lucros das em-
presas. Saiba por quê.
Permite a extinção de categorias in-
teiras – O PL 4330 autoriza a terceiriza-
ção indiscriminada, não apenas nas ati-
vidades-meio, mas também nas ativida-
des-fim (aquelas inerentes ao objetivo
principal de uma determinada empresa).
Com isto, categorias inteiras podem ser
extintas e substituídas por terceirizadas,
que pagarão menores salários e menos
direitos.
Fim da categoria bancária – Hoje, a
Súmula 331 do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) considera ilegal a tercei-
rização na atividade-fim do empregador,
permitindo-a apenas nas atividades con-
sideradas meio. No caso do sistema fi-
nanceiro, as atividades-fim são a dos
caixas, tesouraria, gerência, escritura-
rios, entre outras. Serviços de seguran-
ça e limpeza, por exemplo, são consi-
deradas atividades-meio. Se o PL 4330
for aprovado, a Súmula 331 deixará de
valer, podendo bancos e financeiras de-
mitir toda a categoria e substituir por
empresas terceirizadas.
Empresa sem empregados – Ao per-
mitir a contratação de terceirizadas nas
atividades-fim, o PL 4330 permite a rea-
lização de um grande sonho dos patrões
que é ser dono de uma empresa sem
empregados.
Legaliza a fraude trabalhista – A Con-
solidação das Leis Trabalhistas (CLT) e
o TST consideram a terceirização da ati-
vidade-fim uma fraude trabalhista. Isto
porque a contratação da mão de obra
não é feita de forma direta, mas através
de uma outra empresa. Este artifício é
ilegal, pois permite a contratação de tra-
balhadores com menores salários e me-
nos direitos.
Arrocha salários e extingue direitos –
O objetivo principal é cortar custos para
lucrar mais. Os bancos, mesmo sendo
ilegal, terceirizam atividades-fim de al-
guns setores. Nestes casos, os traba-
lhadores recebem 1/3 dos salários dos
bancários, têm jornadas bem maiores e
não usufruem dos direitos contidos na
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT),
como a PLR.
Responsabilidade solidária – O PL
4330 acaba com a responsabilidade soli-
dária. Significa que se a terceirizada não
arcar com as obrigações trabalhistas, a
tomadora do serviço (no nosso caso, os
bancos) passa a não ter qualquer res-
ponsabilidade pelo cumprimento destes
compromissos.
Sem isonomia – O PL 4330 permite a
isonomia apenas no direito de os ter-
ceirizados usarem os mesmos banhei-
ros, refeitórios, ambulatórios e creches
da empresa contratante. Mas não de
salários e outros direitos.
Quarteirização – Mais incrível, permi-
te que a terceirizada contrate uma outra
terceirizada. Ou seja, a quarteirização.
Ainda com menores salários e menos
direitos.
Correspondentes bancários – Esta-
belece que as prestadoras de serviço tra-
balhem apenas para um setor deter-
minado. Menos no caso dos correspon-
dentes bancários, estimulando a amplia-
ção do número de correspondentes ban-
cários que podem ser lojas de roupas,
padarias, farmácias.
Sigilo bancário – O projeto põe em
risco o sigilo bancário, já que as em-
presas terceirizadas não vão garantir a
segurança das informações sobre as
contas e operações bancárias dos clien-
tes.
Queda da qualidade – Com salários
mais baixos, alta rotatividade, jornada
extensa e pouco treinamento os empre-
gados das terceirizadas em geral presta-
rão serviços de baixa qualidade. Aumen-
tando, também, a ocorrência de erros os
mais diversos.
Mais acidentes e adoecimentos – De
cada dez acidentes de trabalho, oito en-
volvem funcionários de terceiras. As
condições precárias de trabalho vitimam
os trabalhadores e resultam em mais
gastos previdenciários e com saúde, sig-
nificando mais gastos para toda a so-
ciedade.
Veja abaixo, em detalhes, o que muda
caso a lei seja aprovada em definitivo:
1) Atividades que podem ser tercei-
rizadas
Hoje: Podem ser terceirizados servi-
ços de vigilância, limpeza e conservação
e serviços especializados ligados a ativi-
dade-meio do tomador.
Como será após aprovação do PL
4330: Qualquer atividade pode ser ter-
ceirizada (atividades inerentes, acessó-
rias ou complementares da empresa to-
madora).
2) Responsabilidade das empresas
Hoje: A empresa tomadora dos servi-
ços (contratante) tem responsabilidade,
ou seja, poderá ser condenada judicial-
mente ao pagamento das verbas traba-
lhistas e previdenciárias depois de esgo-
tadas todas as possibilidades de co-
brança da empresa prestadora dos ser-
viços.
Como será após aprovação do PL
4330: A empresa tomadora dos serviços
deverá fiscalizar o correto pagamento
das verbas salariais e previdenciárias ao
empregado terceirizado. Havendo a pro-
va da fiscalização sobre o pagamento fei-
to pela empresa prestadora de serviços,
a responsabilidade da tomadora é ape-
nas secundária. Se não houver prova da
fiscalização sobre a empresa prestadora,
a contratante terá responsabilidade soli-
dária, isto é o terceirizado pode cobrar
as verbas trabalhistas e previdenciárias
de qualquer uma das empresas.
3) Vínculo empregatício
Hoje: Se o empregado comprovar ju-
dicialmente que existe pessoalidade na
prestação de serviços (ou seja, que ele
não pode ser substituído por outro no e-
xercício de suas atividades) ou subor-
dinação (que recebe ordens diretas e até
mesmo, punições) da empresa tomado-
ra, a terceirização é considerada irregu-
lar e o vínculo empregatício se forma di-
retamente com a empresa tomadora.
Como será após aprovação do PL
4330: Não existe regulamentação neste
sentido.
4) Representação sindical
Hoje: Os empregados terceirizados
são representados pelo Sindicato da ca-
tegoria preponderante da empresa pres-
tadora de serviços. Mas, se a tercei-
rização for considerada irregular, o em-
pregado terceirizado terá os mesmos di-
reitos dos demais empregados da em-
presa tomadora.
Como será após aprovação do PL
4330: Os empregados terceirizados se-
rão representados pelo Sindicato da ca-
tegoria da empresa prestadora de ser-
viços. O sindicato poderá ser o mesmo
da empresa tomadora se a atividade ter-
ceirizada pertencer à mesma categoria
econômica.
5) Exigência de capital social mínimo
Hoje: Não é regulamentado.
Como será após aprovação do PL
4330: Exigência de capital social mínimo
conforme a quantidade de empregados.
6) Imobilização do capital social
Hoje: Não é regulamentado.
Como será após aprovação do PL
4330: Negociação coletiva poderá exigir
a imobilização do capital social em até
50% por cento.
7) Alteração de empresa prestadora
de serviços
Hoje: Não é prevista a troca da em-
presa prestadora de serviços. Mas, na
prática, a troca de empresas prestadoras
tem sido considerada pela Justiça do
Trabalho como indicativo de existência
de fraude na contratação de terceiriza-
dos.
Como será após aprovação do PL
4330: Prevê a possibilidade de troca da
empresa prestadora de serviços com a
admissão dos empregados da antiga
contratada e garantia dos salários e di-
reitos do contrato anterior.
8) Fornecimento de refeição, trans-
porte e serviço médico aos empregados
terceirizados
Hoje: Não é regulamentado. Porém, o
fornecimento de refeição, transporte e
atendimento ambulatorial aos terceiriza-
dos pode ser considerado como indica-
tivo de existência de fraude na contra-
tação de terceirizados.
Como será após aprovação do PL
4330: Prevê o fornecimento de refeição,
transporte e atendimento ambulatorial
aos terceirizados.
Fonte:Sindicato dos Bancários RJ e DF, Economia. Ig, Dra. Fabíola Marques, Último Segundo. Ig
Sorocaba e São Paulo terão Curso de Incorporação de Edifícios
São Paulo será a 11ª turma e será
realizado nos seguintes dias: 22, 23, 24,
29, 30 de junho e 01, 02 e 03 de julho de
2015, das 19 às 22h30 no Sinduscon-
Con-SP, Rua Dona Veridiana, 55, Santa
Cecília.
Em Sorocaba será a 1ª turma nos
dias 25, 26, 27 e 28 de junho de 2015,
nos dias úteis das 18h30 às 22h30 e no
final de semana das 10 às 14h00 e das
15 às 20h30, no SindusCon-SP, Regio-
nal de Sorocaba na Rua José Jorge Nardi
de Souza, 50 – Bairro Campolim.
Inscrições e informações pelo telefo-
ne (31) 3282-2939 ou pelo e-mail
om.br
O curso é dedicado a uma ampla ga-
ma de profissionais, como engenheiros,
incorporadores, construtores, arquite-
tos, advogados e outros. O curso tem o
objetivo de levar informação de qualida-
de sobre incorporação imobiliária, já que
até mesmo grandes empresas, em sua
maioria, trabalham envoltas em duas tô-
nicas dominantes: a desinformação e o
empirismo.
O programa aborda, com profundi-
dade, todas as três áreas da incorpo-
ração imobiliária (técnica, jurídica e co-
mercial), preparando o aluno para o em-
preendedorismo, sem a utilização de re-
cursos financeiros. Para quem não dese-
ja empreender, o curso propiciará o do-
mínio total do tema.
É ministrado há 16 anos como dis-
ciplina em instituições de ensino, como
FGV-Fundação Getúlio Vargas, FDC-Fun-
dação Dom Cabral, e diversas universi-
dades, tais como UFMG-Universidade
Federal de Minas Gerais, PUC Minas,
dentre outras, tendo tido mais de 13 mil
alunos.
O Professor Jamil Rahme é o coorde-
nador e instrutor. Ele é Engenheiro civil
formado pela UFMG - Universidade Fe-
deral de Minas Gerais em 1973, com es-
pecialização em: Engenharia Econômica;
Engenharia de Segurança do Trabalho;
Neopert; Tecnologia do Concreto; Fun-
dações; Britagem; Equipamentos Rodo-
viários; Construção Industrializada; Enge
Com informações do SINAIT e da SRTE/MT.
da Superintendên-
cia Regional do Trabalho e Emprego no
Mato Grosso - SRTE/MT, por meio do
projeto de fiscalização do segmento de
frigoríficos, vinculado ao Núcleo de Se-
gurança e Saúde no Trabalho, realizou
ação fiscal no interior do Estado, em uni-
dades da BRF S/A, grupo criado em
2009 a partir da fusão entre a Sadia e a
Perdigão. A ação, concluída no final de
março de 2015, gerou 40 autos de in-
fração, sete interdições, além da elabo-
ração de relatório que será encaminhado
a órgãos parceiros, para que tomem as
providências que vão além do alcance da
fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE.
De acordo com os Auditores-Fiscais
Amarildo Borges de Oliveira e José Al-
meida Junior, responsáveis pela fiscali-
zação, o principal objetivo foi verificar a
ocorrência de terceirização ilícita em
uma das unidades frigoríficas.
Durante a inspeção foram analisados
documentos, colhidos depoimentos de
trabalhadores e de representantes da
empresa. A conclusão foi de que, real-
mente, havia terceirização ilegal, uma
vez que a atividade estava inserida nos
objetivos finalísticos da BRF, ou seja,
tratava-se de terceirização da atividade
fim, que não tem amparo legal, doutri-
nário nem jurisprudencial.
Os Auditores-Fiscais constataram
que a empresa contratada/terceirizada –
União Avícola Agroindustrial Ltda – pre-
carizava as condições de trabalho de
nharia de Prevenção e Combate a Incên-
dios; e Transações Imobiliárias.
Conteúdo programático
O Curso aborda, com profundidade,
todas as 3 áreas da Incorporação Imobi-
liária (técnica, jurídica e comercial):
Área técnica: Fração Ideal (por área e
valor), Área Sub-Rogada, Área Equiva-
lente, Área Real Privativa Principal e A-
cessória, Carência, Unidade Autônoma,
Vagas de Garagem (4 tipos), Condo-
mínio Horizontal e Vertical, Comissão de
Representantes, Memorial descritivo,
Fórmula-mãe da Incorporação, CRCT-
Coeficiente de Rateio de Construção To-
tal, etc.
Área jurídica: Lei 4.591/64 (comen-
tada), NBR 12.721, Lei 10.931/04, Códi-
go Civil, Código de Defesa do Consu-
midor, Lei 4.864/65, Sociedade de Pro-
pósito Específico (SPE), Condomínio E-
dilício, Contrato com proprietário do ter-
reno, Contrato com condômino, Con-
venção de Condomínio, Memorial de In-
corporação, Registro da Incorporação,
Obrigações e Direitos do Incorporador,
Assembleia de Adquirentes, Leilão extra-
judicial, Prazos de Garantia das Cons-
truções, Vício ou Defeito redibitório, Pa-
trimônio de Afetação, etc.
Área comercial: Composição de Pre-
ços, CUB-Sinduscon, CUC-Custo Unitá-
rio de Construção, Tabela de Venda (ran-
dômica), Receitas e Despesas da Incor-
poração, Cálculo do lucro ótimo, Venda
a preço fechado, Venda a preço de cus-
to, Aquisição de terreno, Sub-rogação,
Relação Incorporador/Arquiteto (otimi-
zação de projeto), Relação Incorpora-
dor/Construtor (taxa de administração
interessada), Riscos do Anatocismo,
Pesquisa de Mercado, Estudo de Viabi-
lidade Econômica e Financeira (preli-
minar e definitivo), etc.
Mato Grosso: auditores-fiscais flagram
terceirização ilegal em frigoríficos Internet
seus empregados, especialmente quan-
do comparada com as condições de tra-
balho na empresa contratante, a BRF, o
que levou à emissão de dezenas de au-
tos de infração e à realização de diversas
interdições.
Os autos de infração foram lavrados
diretamente à BRF S/A, inclusive o auto
de falta de registro de 1.038 empregados
que estavam, irregularmente, vinculados
à empresa União Avícola, terceirizados
ilegalmente.
Segurança e saúde
A ação fiscal abordou também as ques-
tões de segurança e saúde no trabalho.
Amarildo Borges e José Almeida orienta-
ram as empresas para adequações e so-
luções quanto às condições de trabalho
dos empregados de empresas parceiras
da BRF, que atuam na criação, no trans-
porte e no apanhe de frangos.
Após as inspeções nas empresas os
Auditores-Fiscais notificaram os repre-
sentantes da BRF para reunião na SRTE/
MT com intuito de apresentar os resulta-
dos da fiscalização e demonstrar as fa-
lhas das empresas parceiras da BRF –
aviários e apanhe de frangos –, bem co-
mo para discutir soluções e melhorias
nos estabelecimentos notificados.
Borges e Almeida apontaram o que
precisava ser corrigido de imediato pela
BRF e informam que a empresa se com-
prometeu a tomar medidas urgentes pa-
ra corrigir as falhas apontadas nos se-
tores das empresas que são de sua res-
ponsabilidade gerencial.
Senac Ribeirão Preto oferece
160 vagas para cursos rápidos
em TI
Para um mercado em constante mu-
tação devido à rápida evolução de ideias,
técnicas e produtos, o setor da tecno-
logia da informação necessita de profis-
sionais atentos e dispostos a atualizarem
os conhecimentos constantemente. No
Senac Ribeirão Preto (SP) há 160 vagas
disponíveis para nove cursos na área de
TI que terão início em maio. As aulas co-
meçam a partir do dia 4 e as inscrições
já podem ser realizadas pelo portal
www.sp.senac.br/ribeiraopreto ou dire-
tamente na unidade.
As opções abrangem Photoshop CC
– Avançado; AutoCad 2014 Básico –
Projetos em 2D; Wireless – Implantação
de Redes Wlan; Maya 2014 – Intro-
dução; FCP – Furukawa Certified Profes-
sional; After Effects CC – Finalização e
Efeitos para Vídeo; Illustrator CC – Ilus-
tração Digital; PHP com MYSQL e Post-
gresql; e CCNA 1 Exploration 4.0.
Há pré-requisitos específicos para ca-
da oportunidade, que podem ser confe-
ridos no portal da unidade (citado aci-
ma).
Mais informações pelo telefone (16)
2111-1200.
Serviço Inscrições abertas
Senac Ribeirão Preto
Local: Av. Capitão Salomão, 2133 -
Jardim Mosteiro - Ribeirão Preto – SP
Telefone: (16) 2111-1200
Informações e inscrições:
www.sp.senac.br/ribeiraopreto
País intensifica
debate sobre saúde do
trabalhador No Dia Mundial em Memória às Vítimas
de Acidentes do Trabalho, Ministério
lança estudo sobre o tema
Ministério da Previdência Social
(MPS) lançou, nesta terça-feira (28/04),
no Dia Mundial em Homenagem às Víti-
mas de Acidentes do Trabalho, o 3º Bo-
letim Quadrimestral sobre Benefícios
por Incapacidade.
O tema desta edição destaca a Con-
cessão Acidentária por CNPJ – incapa-
cidade temporária decorrente de moti-
vos relacionados ao meio ambiente do
trabalho, no biênio 2012-2013.
O estudo para a publicação foi ela-
borado pelo Departamento de Saúde e
Segurança Ocupacional do MPS e tem
como objetivo incentivar a priorização
do meio ambiente de trabalho saudável
na agenda do empregador brasileiro, as-
sim como ações preventivas nessa área.
Relações de trabalho: Nos últimos a-
nos, a saúde do trabalhador tem con-
quistado maior espaço nas pautas de
discussões que envolvem relações de
trabalho. Além disso, houve o reconhe-
cimento, por parte dos empregadores,
da necessidade de investimento nessa
área. Dados do Anuário Estatístico de A-
cidentes de Trabalho (AEAT) mostram
que, em 2013, a Previdência Social con-
cedeu 338,1 mil benefícios acidentários.
Para o diretor do Departamento de
Políticas de Saúde e Segurança Ocupa-
cional do Ministério da Previdência,
Marco Pérez, observa-se um aumento
nos esforços de trabalhadores, empre-
gadores e governo, assim como as polí-
ticas intersetoriais de promoção de pro-
cessos e ambientes de trabalho mais
seguros.
Há também o aumento do espaço
desta pauta dentro das ações de go-
verno, reconhecendo-a como um con-
junto de ações que envolvem diversas
áreas, conforme reflete a Política Nacio-
nal de Segurança e Saúde no Trabalho,
instituída pelo Decreto 7.602, de 7 de
novembro de 2011.
Após três meses em
queda, criação de empregos
volta a crescer, mostra Caged
O dado representa um crescimento de 0,05% em relação ao mês anterior
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
de três meses consecutivos
em queda, a geração de empregos for-
mais no país voltou a crescer em março
com a criação de 19.282 postos de tra-
balho formal. O dado representa um
crescimento de 0,05% em relação ao
mês anterior, quando havia sido regis-
trado fechamento de 2.415 vagas. Os da-
dos do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) foram divulga-
do hoje (23) pelo Ministério do Trabalho
e Emprego.
No acumulado do ano o resultado fi-
cou negativo (-0,12%) com queda de
50.354. No acumulado dos últimos 12
meses, o Caged registrou a redução de
48.678 postos de trabalho formal. O re-
sultado do mês de março de 2015 é me-
lhor do que o obtido no mesmo mês do
ano passado (13.117).
O resultado positivo para o mês de
março deste ano decorre da diferença
entre o total de trabalhadores admitidos
(1.719.219) e o total de demitidos
(1.699.937). No ano, foram admitidos
5.088.689 trabalhadores com carteira
assinada e 5.139.043 demitidos.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias,
disse que o resultado negativo no acu-
mulado do ano preocupa. Ele ressaltou,
no entanto, que o país começa a se recu-
perar da crise. “No nosso entendimento
estamos vivendo uma crise política que
também impacta a economia. Isso pos-
terga a compra de um automóvel, de um
apartamento e o investidor deixa de in-
vestir. O que nos mostra o resultado de
março é que nós começamos uma re-
cuperação e abril será melhor do que
março”, analisou Dias.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 308 - 30/04/2015
Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 06
Ministro da Previdência
defende mudança nas
regras do seguro-defeso
Está proibido acumular outros benefícios sociais, exceto pensão por morte e auxílio-
acidente Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Maria Claudia
ministro da Previdência Social, Car-
los Gabas, defendeu mudanças no paga-
mento do seguro-defeso. Segundo ele,
as regras atuais permitem que pessoas
sem nenhuma relação com a pesca ar-
tesanal consigam acessar o benefício.
O seguro-defeso consiste no paga-
mento mensal de um salário-mínimo du-
rante a paralisação das atividades de
pesca por conta do período de reprodu-
ção, na tentativa de garantir a manuten-
ção das espécies.
“Se não tomarmos nenhuma medida,
o programa fica inviável e isso é injusto
com o trabalhador que precisa de sub-
sistência no período do defeso”, disse o
ministro, em audiência pública na Co-
missão de Integração Nacional, Desen-
volvimento Regional e Amazônia da Câ-
mara dos Deputados.
A Medida Provisória 665/14 traz re-
quisitos mais rígidos para acessar o be-
nefício, especialmente na comprovação
da condição de pescador profissional
que exerce a atividade de forma arte-
sanal. O texto determina que os pesca-
dores se dirijam aos postos do Instituto
Nacional do Serviço Social (INSS), do
Ministério do Trabalho ou à Superin-
tendência da Pesca e Agricultura de seus
estados para garantir o pagamento.
Colaboradores da Arenales participam de treinamento em
atendimento de emergência Evento foi realizado na unidade de Presidente Prudente (SP)
Equipe da Brigada de Incêndio
Dhiego Silva – Assessor de Comunicação
meio do Programa Educação Con-
tinuada, o grupo da brigada de incêndio
da Arenales Homeopatianimal passou
por um treinamento para aprimorar os
conhecimentos sobre a prevenção e
também combate a incêndio.
De acordo com a gerente de qualida-
de da Arenales, além de responsável pela
brigada da empresa, Jacqueline Batinga,
o treinamento foi dado aos colaborado-
res de diversos setores da matriz em
dizem que não gostam, ou-
tros falam que incomodam, mas os E-
quipamentos de Proteção Individual são
fundamentais para proteger o colabora-
dor de acidentes e também lesões. E
com o objetivo de chamar a atenção
quanto a isso, as pessoas que fazem par-
te dos departamentos de produção, es-
toque e laboratório, participaram do cur-
so sobre os E.P.I’s na sede matriz da A-
renales Homeopatianimal em Presidente
Prudente-SP.
O curso fez parte do Programa Edu-
cação Continuada da Arenales, como
forma de ampliar os conhecimentos dos
colaboradores da empresa. De acordo
com o palestrante e especialista no as-
sunto, Nilson Flausino, o pessoal pôde
Presidente Prudente (SP), que havendo
algum princípio de incêndio vão poder
intervir e controlar a situação.
Os colaboradores também aprende-
ram as formas mais adequadas de ma-
nusear as mangueiras e extintores de
combate ao fogo. “Também relembra-
mos as áreas de saída de emergência
para que todos possam sair em seguran-
ça dos setores, além do mapa de ris-
cos”.
ter exemplos durante a aprendizagem de
como os equipamentos são capazes de
proteger o colaborador quando estão
sendo usados. “Também procurei exem-
plificar com casos reais de acidentes que
aconteceram em outras empresas de
pessoas que não estavam com os equi-
pamentos de proteção e acabaram se
machucando gravemente”, afirmou ele.
Segundo Nilson, depois que é criado
o hábito de uso dos E.P.I’s, os cola-
boradores não se incomodam em estar
com protetores auriculares, óculos de
segurança, máscaras de proteção, cal-
çados apropriados, entre outros. “Na
Arenales notei que já existe uma cultura
de uso dos equipamentos, desta forma
fiz um trabalho no sentido de apenas re-
forçar as dicas de proteção e prevenção
de acidentes.
Na Arenales Hoemopatianimal, to-
dos os supervisores são treinados para
que instruam os colaboradores sobre a
importância de estar com os EPIs. O úl-
timo acidente de trabalho registrado na
empresa foi em 2002, quando uma pes-
soa ao subir numa escada acabou cain-
do. Na época ele foi socorrido, mas sem
gravidade. Após 13 anos, nenhum outro
acidente aconteceu.
Direitos das
domésticas entram em fase
decisiva
Projeto de regulamentação das novas regras pre-vistas na Emenda Constitucional 72, promulgada em abril de 2013 pelo Congresso Nacional, volta da Câmara dos Deputados com modificações e passará por uma nova análise dos senadores.
Publicado por Rosane Monjardim
acordo com o Especial Cidadania
do Senado Federal, a adoção de novas
regras trabalhistas para os empregados
domésticos está entrando em uma fase
decisiva. Dois anos depois de o Con-
gresso ter promulgado a Emenda Cons-
titucional 72, que estabeleceu mais direi-
tos à categoria, o Senado voltará a na-
alisar o projeto de lei que diz como a nor-
ma vai funcionar na prática e que inte-
ressa tanto aos trabalhadores quanto
aos patrões.
O projeto de regulamentação foi a-
provado pelos senadores em julho de
2013, três meses depois de promulgada
a emenda constitucional. A proposta se-
guiu, então, para a Câmara dos Deputa-
dos, que, em março último, também a-
provou a proposta, mas com mudanças.
Por isso, o texto vai passar por novo
exame dos senadores e pode receber ou-
tras modificações. A análise começará
pela Comissão de Assuntos Sociais (CA-
S), onde será relatora a senadora Ana
Amélia (PP-RS).
Perseguimos cada vez mais um país
regido por leis modernas e justas, que
não façam distinção entre os trabalha-
dores que exercem as suas funções em
nossas casas e aqueles dos escritórios,
fábricas, comércio e tantos outros locais
— disse o presidente do Senado, Renan
Calheiros, em abril de 2013, na promul-
gação da EC 72 pelo Congresso.
Entre os novos direitos, estão a defi-
nição de jornada de trabalho, pagamento
de horas extras e do seguro-desem-
prego e recolhimento do Fundo de Ga-
rantia do Tempo de Serviço (FGTS).
É considerado empregado doméstico
o profissional que presta serviço em re-
sidências ou nos prolongamentos das
residências por mais de dois dias por
semana. A tarefa é proibida a menores
de 18 anos e a jornada, fixada em 44 ho-
ras semanais e 8 horas diárias.
A seguir, um resumo das novas re-
gras de acordo com o projeto alterado na
Câmara.
Hora extra: A remuneração da hora
extra será, no mínimo, 50% superior ao
valor da hora normal. Se houver um a-
cordo, a empregada poderá trabalhar
duas horas a mais por dia. A hora tra-
balhada a mais pode ser compensada
com folgas ou redução de jornada, se
patrão e empregada concordarem. Esse
pagamento, contudo, deve acontecer em
até três meses. Se isso não ocorrer, o
empregador terá de pagar o valor da ho-
ra adicional mais 50%.
Almoço e 12 horas: Os empregados
domésticos têm direito a, no máximo,
duas horas de almoço. Em caso de
entendimento, o intervalo pode ser
reduzido a meia hora, mas apenas se a
jornada for compensada no mesmo dia.
Assim, quem optar por esses 30
minutos, poderá trabalhar sete horas e
meia.
Quando a jornada for de seis horas
diárias, será obrigatório um descanso de
15 minutos depois da quarta hora.
A proposta de regulamentação traz
ainda a possibilidade de um regime de
trabalho de 12 horas seguidas, com 36
horas de descanso. Essa possibilidade é
extensiva aos vigilantes.
Férias e FGTS: O empregado tem di-
reito a 30 dias de férias após cada pe-
ríodo de 12 meses de trabalho. Sobre as
férias deve ser pago um abono de um
terço do valor do salário normal. As fé-
rias podem ser divididas em dois pe-
ríodos, sendo um de, no mínimo, dez
dias corridos. O trabalhador doméstico
tem direito à inscrição no FGTS, nas
mesmas regras dos demais trabalha-
dores.
A contribuição do patrão para o Ins-
tituto Nacional do Seguro Social (INSS)
continua a ser de 12%. Além disso, o
empregador deverá pagar 8% de Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FG-
TS).
Muito se tem discutido e refletido so-
bre a importância da família na constru-
ção de pessoas saudáveis e maduras. Os
fatos divulgados pela mídia, as atrocida-
des praticadas por pessoas jovens, nos
levam a pensar como uma família pode
criar indivíduos funcionais e quando é
que ela falha nessa tarefa.
Na compreensão relacional sistêmica
funcional é um comportamento ou um
fato que possibilita aprendizagens, cres-
cimento e movimento, e que é coerente
com o contexto de espaço e tempo em
que se encontra. Se avaliarmos uma es-
trutura familiar só sob o ângulo dessa
definição de funcional já podemos en-
xergar como e quando uma família está
sendo funcional ou disfuncional na cria-
ção dos seus membros.
Certamente, existem famílias que aju-
dam mais, e outras que ajudam menos
seus membros a crescer como pessoas
funcionais. Uma família funcional é a-
quela que cumpre suas funções básicas
de criação e desenvolvimento dos seus
membros de uma forma firme e flexível,
adaptada às circunstâncias e aos fatos
de cada momento e que ajuda a todos a
estarem sempre num processo de toma-
da de consciência, de aprendizagem e de
crescimento.
Uma das formas de avaliar a funcio-
nalidade de uma família é avaliando as
suas fronteiras. Fronteira é um limite vir-
tual que define quem é e quem não é da-
quele sistema. No caso da família, essa
fronteira deve ser nítida, no sentido de
definir quais tarefas e funções dos mem-
bros da família devem ser desempenha-
das por eles, e por outro lado possibilitar
intercâmbio, contato e aprendizagens
com outras pessoas de outras famílias
ou da família extensa.
Quando as fronteiras dentro da
família (casal, filhos, pais) não são bem
definidas, é comum ter um filho ocupan-
do uma tarefa ou uma função que não
deveria ser sua. Com isso, ele tem seu
desenvolvimento perturbado; seu cres-
cimento é impedido; a passagem das e-
tapas, a mudança de funções, a capa-
cidade de exercer atividades criativas fi-
cam alteradas. Por exemplo, uma crian-
ça que esteja demasiadamente engajada
e comprometida com seus pais, que se-
jam incapazes de ter suficiente intimi-
dade entre si, está cumprindo funções
antinaturais, e seu lugar como filho en-
contra-se mal definido, muitas vezes es-
te filho(a) faz parte das decisões fami-
liares de forma direta, permanece por
longo tempo dormindo com os pais ou
exigindo a presença deles para este mo-
mento, etc. Isso vai, no futuro, dificultar
que este filho(a) se liberte e organize sua
vida amorosa, afetiva e sexual, que cons-
trua sua própria família. No caso de há-
ver uma não-separação dentro da família
e um fechamento com relação ao mundo
externo, a família aprisiona seus mem-
bros, sem possibilitar o desenvolvimen-
to da autonomia.
Outra forma de avaliar a funcionali-
dade familiar é verificar se estão desen-
volvendo no seu dia a dia as aprendiza-
gens sistêmicas que são imprescindíveis
para a criação de indivíduos funcionais e
que é na família de origem o melhor lu-
gar para treiná-las.
Algumas dessas aprendizagens são
ligadas à:
• Limites: toda criança precisa deles.
Os limites começam a ser definidos já na
volta da maternidade dependendo da
forma que vão lidar com espaços, com
tarefas, com horários. E seguem por to-
da a vida familiar. Implica em direitos e
A FAMÍLIA FUNCIONAL deveres, regras, orientação, contratos e
muitos outros itens que darão à criança
a certeza de ser amado, cuidado e ori-
entação. A falta de limites claros gera na
criança a sensação de estar à deriva, de
não ter com quem contar, de insegu-
rança e desamor.
• Abertura e fechamento: implica em
aprender o que é público e o que é priva-
do; o quanto se pode abrir e aprender
com outras pessoas, com outras famí-
lias, com outros parentes. E também o
quanto devem se fechar dentro da famí-
lia para manter a identidade, a estrutura,
a cultura e o aconchego familiar.
• Equilíbrio dinâmico: é a possibili-
dade de lidar de forma flexível com todos
os aspectos familiares, mantendo a es-
trutura e o equilíbrio mas adequando-os
às mudanças, aos momentos do ciclo
vital familiar, aos imprevistos.
• Trocas afetivas: saber conectar com
seus sentimentos e sensações, saber ex-
pressá-los, saber ser continente do afeto
e dos sentimentos dos outros. Dos senti-
mentos ditos positivos – amor, carinho,
aconchego, cuidado – como também
dos chamados negativos – raiva, medo,
mágoa, tristeza.
• Desenvolvimento de auto estima:
que depende da certeza de que tem a ca-
pacidade. É um processo de descoberta
e treinamento das competências reais.
Pressupõe aprender a lidar com as
diferenças – de opiniões, de característi-
cas, de habilidades – e com a valorização
de cada um, mesmo muito diferente. É a-
prender a lidar com solidão, rejeição e
privacidade.
• Tarefas: todos na família devem e
precisam cooperar na manutenção da
vida familiar. Numa família funcional to-
dos têm tarefas e responsabilidades;
cada um na sua capacidade, competên-
cia e condições. Desde guardar os brin-
quedos após o uso até prover o sustento
familiar.
• Autonomia: adequar o que cada um
pode fazer sozinho, precisa de super-
visão ou não tem idade/habilidade/com-
petência para fazê-lo.
• Independência: o direito à liberdade
e independência deve ser concedido a
partir de prova de competência e respon-
sabilidade. Este é um dos poucos parâ-
metros que podem auxiliar o limite a ser
usado.
Família é algo sagrado e constituído
por Deus, apesar de nos dias atuais ter
sido tão banalizada e ter-se apresentado
fragilizada. É fundamental que cada um
de nós passamos a assumir mais o nos-
so papel individual dentro do contexto
familiar em prol de assegurarmos a fun-
cionalidade sadia e eficaz de nossa famí-
lia.
“Em uma família não existem anjos e
nem demônios. Todos são seres huma-
nos, com suas forças e fraquezas, com
suas reações previsíveis segundo o im-
pacto emocional do momento, sendo
que cada um tenta dar o melhor de si du-
rante a sua vida.” (Bowen, 1991).
DEUS ABENÇOE A VOSSA FAMÍLIA!!!
Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional.
Neuropsicóloga. Neurotecnóloga.
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 07
Cuidados para evitar a contaminação por salmonela
Foto: iStock, Getty Images
Ingestão de ovo contaminado é uma das principais causas da salmonela.
Fonte: Doutíssima – Por Bruna Guarnieri
é daquelas que gosta de comer
o chamado “ovo quente”, bem mole-
zinho e quase cru? Cuidado! A bactéria
salmonela é a principal causadora de
surtos de contaminação alimentar no
Brasil e os ovos contaminados ou ali-
mentos preparados à base deles, crus
ou mal cozidos, estão diretamente rela-
cionados a estes registros desde 1999,
conforme dados do Ministério da Saúde.
Há várias subespécies de salmonella,
presentes em diversas espécies de ani-
mais, algumas das quais provocam gas-
troenterites no ser humano. A contami-
nação do ovo é uma delas. Por isso, cui-
dados na compra, refrigeração, cozi-
mento e manipulação do produto são es-
senciais para evitar a ação da salmonela
no organismo humano.
Soluções para acabar com este pro-
blema vêm sendo estudadas, como
mostra o trabalho de mestrado desen-
volvido na USP, no Estado de São Paulo.
Segundo o estudo da nutricionista
Daniele Leal na Escola Superior de Agri-
cultura Luiz de Queiroz, ligada à uni-
versidade, o consumidor deve escolher
o produto mais fresco, de acordo com a
data de validade.
Cuidados com os ovos contra a
salmonela
Ovos quebrados, sujos ou rachados
devem ser descartados. E novamente ela
ressalta: ovos in natura não devem ser
consumidos mal cozidos ou crus, para
que se evite a contaminação pela salmo-
nela.
De acordo com a nutricionista, de-
pois de comprados, os ovos devem ser
retirados de sua embalagem e colocados
em um pote plástico com tampa dentro
da geladeira. Antes de usar, o consu-
midor precisa lavá-los com água cor-
rente e, após, os utensílios que tiveram
contato com os ovos, bem como as
mãos, devem ser bem lavados, com
água e sabão.
Um aspecto destacado por Daniele é
que o tempo de cozimento do ovo inteiro
deve ser de sete minutos depois que co-
meçar a fervura. Para outros tipos de
preparo, as claras e as gemas devem
estar coaguladas.
A bactéria salmonela é transmitida ao
homem por meio da ingestão de ali-
mentos contaminados com as fezes de
animais. Mas é preciso redobrar cuida-
dos com higiene e armazenamento por-
que o alimentos contaminados apresen-
tam aparência e cheiro normais.
Apesar de a contaminação ser mais
frequente em alimentos de origem ani-
mal, também é muito comum a ocor-
rência da salmonela em vegetais. Impor-
tante saber que o cozimento total dos ali-
mentos que estejam contaminados mata
a bactéria.
Sintomas da contaminação por
salmonela
A maioria das pessoas atingidas pela
bactéria tem diarreia, dores abdominais
e febre. Esses sintomas aparecem entre
12 e 72 horas após a infecção e a doença
tem duração de 4 a 7 dias.
Há casos que exigem a hospitalização
por causa da desidratação resultante da
intensa diarreia. Crianças e idosos são
os mais propensos a terem sintomas
mais fortes devido à fragilidade de suas
defesas.
Prevenção
Há formas bem simples de se prevê-
nir contra a contaminação, além das já
citadas aqui. Anote aí e garanta a saúde
e o bem-estar de sua família:
– O ovo deve ser servido com a gema
dura, já que a salmonela é destruída so-
mente em altas temperaturas
– Carnes devem ser descongeladas
dentro da geladeira
– Use água sanitária para lavar ve-
getais crus
– Tábuas e pias onde os alimentos
são cortados e picados devem ser lim-
pos constantemente
– A bactéria é comum na carne de
frango mal passada, evite comer a carne
desta maneira
– O local de armazenamento dos ali-
mentos deve ser arejado e fresco, longe
de roedores, aves e insetos.
Gostou do artigo? Qual é a sua opi-
nião sobre ele? Venha compartilhar suas
experiências e tirar suas dúvidas no
Fórum de Discussão Doutíssima!
Usina Alta Paulista realiza com sucesso sua SIPAT 2015 em Junqueirópolis
Com o Tema “Comportamento Seguro. Seja esperto, prevenção é o certo!” a SIPAT 2015 envolveu todos colaboradores da Alta Paulista
na semana de 13 a 17 de Abril de
2015 que aconteceu a SIPAT 2015 (Se-
mana Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho) da Usina Alta Paulista de
Junqueirópolis do interior Paulista.
O evento contou com palestras e tea-
tros com foco em “Comportamento Se-
guro e Prevenção de Acidentes no Ambi-
ente de Trabalho”.
Foram realizados exames de hiper-
tensão, glicemia e prevenção a DST/ AI-
DS, como também fizeram parte da SI-
PAT orientação aos colaboradores sobre
saúde e seu bem estar.
Estiveram no evento a empresa SIP-
TEATRO; a ONG Sonho Nosso de Nova
Guataporanga; bem como a equipe de
saúde do município de Junqueirópolis
(SP).
A envolvimento dos colaboradores
foi ponto forte e marcante da semana.
A Comissão organizadora ficou muito
satisfeita com a participação dos colabo-
radores das áreas Administrativas, In-
dustrial e Agrícola da Usina Alta Paulista.
No último dia da SIPAT teve como
encerramento a Gincana da segurança,
A SIPAT 2015 da Usina Alta Paulista foi realizada com sucesso e envolvimento de seus colaboradores.
Por Carlos Eduardo Rios do Amaral Defensor Público do Estado do Espírito Santo
Novo Código de Processo Civil,
sancionado em 16 de Março de 2015, e-
xigirá cautela e prudência ainda maiores
das partes e de seus procuradores quan-
do do ajuizamento de ação de indeni-
zação por dano moral.
Explico. Na atual jurisprudência con-
solidada dos Tribunais Superiores, em
consonância com o CPC/1973, ainda vi-
gente, ao autor da ação de indenização
por dano moral basta formular pedido
genérico de condenação neste sentido e
atribuir um valor simbólico à causa. Fei-
to isto, a petição inicial é apta. Sucum-
bindo o autor, os honorários a seu des-
favor serão fixados através de juízo de
equidade.
A partir da vigência do NCPC/2015 as
coisas serão bem diferentes. Ao autor,
na sua petição, caberá atribuir à causa o
com o Tema “Comportamento Seguro.
Seja esperto, prevenção é o certo!”, re-
forçando assim a execução das ativida-
des de maneira segura junto aos colabo-
radores.
Participaram da elaboração do circui-
to seguro os membros da CIPA e CI-
PATR.
Durante o evento ocorreram sorteios
de brindes e um delicioso café.
valor preciso do ressarcimento pecúnia-
rio do dano moral pretendido (Art. 292,
V). O que significa dizer por consequên-
cia que o pedido deverá mensurar o va-
lor do dano moral, sendo vedado ao au-
tor formular pedido genérico de conde-
nação ou usar daquela conhecida ex-
pressão “em valores acima de x”.
No caso de sucumbência do autor, e
é aí que esse demandante deverá tomar
muito cuidado, os honorários advocatí-
cios serão fixados entre o mínimo de dez
e o máximo de vinte por cento sobre o
valor da atualizado da causa (Art. 85, §
2º). Sentença que julga pedido impro-
cedente é de cunho declaratório-negati-
vo, não possuindo conteúdo condenató-
rio, muito menos proveito econômico a
ser obtido por qualquer das partes, para
efeito de base de cálculo da verba hono-
rária.
Assim, o NCPC/2015 a partir de sua
A SIPAT tem como finalidade básica
divulgar, orientar e promover a preven-
ção de acidentes, segurança e saúde no
trabalho dentro do ambiente de empre-
sa, buscando sempre o Comprome-
timento, Respeito às pessoas e Segu-
rança dos Colaboradores, reforçou o
Técnico de Segurança do Trabalho Ose-
ias Semecio dos Santos, um dos coor-
denadores.
vigência sepultará de uma vez por todas
aquelas ações indenizatórias por dano
moral que mais se assemelhavam a con-
curso de prognósticos ou porta da espe-
rança. Igualmente, a gananciosa pseu-
dovítima do sempre esperado dano mo-
ral estará fadada à sua extinção natural.
Talvez sobreviva nos Juizados de Peque-
nas Causas Cíveis.
A falta de regramento expresso no
atual CPC/1973 fez com que cenas do
cotidiano forense fossem memoráveis.
Em razão de meros aborrecimentos ou
contratempos da vida diária nas grandes
cidades alguns autores formulavam – e
ainda formulam – pedidos de indeniza-
ção por danos morais na casa de mi-
lhões ou bilhões (!) de reais. Sabedores
estes de que, em caso de sucumbência,
seus pedidos não serão correlacionados
ao valor da causa e, assim, não servirão
de base de cálculo para a verba hono-
rária.
Em síntese, o NCPC/2015 exigirá que
Advogados e Defensores Públicos sejam
exímios conhecedores e profundos estu-
diosos dos valores arbitrados a título de
dano moral, de modo iterativo, pelos Tri-
bunais Superiores, em cada evento es-
pecífico da seara da responsabilidade ci-
vil contratual e extracontratual. Sob pena
de arruinarem seus patrocinados em ca-
so de sucumbência total ou parcial da
ação indenizatória mal sucedida.
Jundiaí (SP) vai plantar 14
mil árvores em parque
Projeto prevê recuperação de 8,5
hectares (85 mil m²) de área no parque
ainda sem arborização. (Foto: Ag. Bom Dia)
Luciano Oliveira, funcionário do Parque da Cidade, participará do plantio das mudas
iniciar o plantio de 14 mil mudas
de árvores nativas e zoocóricas no Par-
que da Cidade, Jundiaí dá um passo im-
portante para a criação de corredores e-
cológicos. Em 20 anos a expectativa é de
cidade ganhar um pulmão verde em seu
perímetro urbano.
O projeto prevê recuperação de 8,5
hectares (85 mil m²) de área no parque
ainda sem arborização. E conforme pu-
blicado na “Imprensa Oficial” de 15 de
abril, ao todo, o projeto prevê o plantio
de 40 mil mudas nos próximos anos.
O valor total do contrato financiado
pela Caixa é de R$ 486 mil. A empresa
vencedora, Lucy’s Jardinagem e Paisa-
gismo, ficou encarregada do plantio das
árvores e há uma orientação do viveiro
da prefeitura.
Serão plantadas mudas de açoita ca-
valo, dedaleiro, pau brasil, paineira, ce-
dros, araribás, angicos, embiruçus, je-
quitibás e coloridos ipês. Em março, o
local recebeu material orgânico retirado
da represa de abastecimento após uma
limpeza de rotina.
Ao todo cem caminhões com 16 m³
de vegetais cada um foram espalhados
no terreno. “Antes não tínhamos nada
ali, mas com a decomposição do mate-
rial criou-se condições para que as pri-
meiras vegetações começassem a bro-
tar”, afirma a engenheira agrônoma Ma-
ria Carolina Dutra e Simões.
Caminho verde
Ela explica que os corredores estão
em áreas onde fragmentos florestais ou
unidades de conservação foram separa-
dos pela interferência humana. O projeto
repara esse tipo de ação.
A construção da represa, que hoje
garante o abastecimento de toda a cida-
de, foi feita com terra retirada de onde
começou a ser reflorestado.
O que para muitos é apenas um local
deserto no fundo do Parque da Cidade,
ao lado da rodovia Vereador Geraldo
Dias, será transformado em habitat de
insetos a animais.
Maria Carolina diz que 30% das 80
espécies de árvores que serão plantadas
são zoocóricas, que atraem aves e ani-
mais porque seus frutos ao caírem no
chão servem de alimentos para várias
espécies e podem gerar também novas
árvores com dispersão de sementes.
Segundo o gerente do Parque da Ci-
dade, o biólogo Marco Antonio Chan-
chencow, a médio prazo, a fauna será re-
cuperada e interligada no parque. “Com
os corredores os animais transitarão
com mais facilidade.”
A floresta trará aos animais a combi-
nação apropriada de recursos (alimento
e abrigo) e ambientais para a repro-
dução. E como produtora de oxigênio e
futuro local de lazer no parque.
Junto com o plantio das mudas vem
a construção de duas bacias de conten-
ção [na própria região do parque] que
captarão água de chuva e irrigarão o
terreno. “Essas bacias também evitam
que a enxurrada atinja a represa”, disse
Marco Antonio.
Fonte: Por: Diário de São Paulo – Painel Florestal
Em todas as atividades os colaboradores da Usina Alta Paulista tiveram empenho e senso
preventivo, com participação exemplar.
No NCPC/2015 ação de dano moral deixará de ser porta da esperança
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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 308 - 30/04/2015 - Página 08
Sala de Educadores
2015 discute o futuro da
educação no Brasil
O evento é gratuito e acontece em 23
unidades do Senac São Paulo em todo
o Estado
caminhos a serem trilhados para
alcançar a educação que queremos e os
processos inovadores nas salas de aula
serão alguns dos assuntos abordados
no Sala de Educadores 2015, evento que
o Senac São Paulo realizará em 23 uni-
dades em todo o Estado até meados de
novembro.
As atividades programadas trarão
sempre um especialista que agrega sua
experiência educacional ao debate. No
Senac Araçatuba, o destaque será a pa-
lestra Dificuldades na Aprendizagem,
ministrada por Denise Riani, terapeuta
ocupacional especialista em psicopeda-
gogia. O evento acontecerá no dia 29 de
maio, das 19 às 22 horas. Serão abor-
dados os conceitos de aprendizagem,
seus tipos e dificuldades, como identi-
ficá-las em crianças e adultos, assim co-
mo indicar opções de tratamento e o-
ferecer dicas para aplicar em sala de au-
la.
O Senac realiza o evento com o ob-
jetivo de promover a reflexão sobre te-
mas da área de educação e contribuir
com o processo de formação de educa-
dores, para que possam atuar como a-
gentes na geração do conhecimento e no
desenvolvimento de uma sociedade
mais equitativa. Este ano, serão promo-
vidas reflexões sobre mediação de con-
flitos, educação inclusiva, dificuldades
na aprendizagem, uso de recursos tec-
nológicos na educação, entre outros.
Educadores dos setores público e
privado, diretores e coordenadores de
ensino, estudantes e demais interessa-
dos na área são o público-alvo do e-
vento, que visa incentivá-los a atuar co-
mo agentes na geração do conheci-
mento e no desenvolvimento de uma so-
ciedade mais justa e igualitária.
Com metodologia dinâmica e partici-
pativa, no Sala de Educadores o público
é convidado a apresentar questões e
contribuições, o que favorece o debate,
o compartilhamento de ideias e o livre
pensar.
O evento é gratuito e as inscrições
podem ser feitas em:
www.sp.senac.br/saladeeducadores
ou nas unidades participantes.
Serviço:
Sala de Educadores Araçatuba - Palestra
Dificuldades na Aprendizagem
Data: 29/5/2015
Horário: das 19 às 22 horas
Inscrições:
www.sp.senac.br/saladeeducadores
Por Camila Arantes Sardinha*
necessariamente.
Tradicionalmente, a mulher, ao ca-
sar-se, adota o sobrenome da família do
marido. Isso possui raízes nos antigos
costumes, segundos os quais a mulher
não trabalhava, e seu papel primordial na
sociedade era constituir família. De tal
forma, adotar o sobrenome da família do
marido simbolizava que a mulher havia
adentrado a família deste, passando a
fazer parte dela.
Todavia, com o advento do Código
Civil de 2002, é possível alterar-se essa
situação, ainda que não seja tão comum.
O nome civil integra a personalidade
do ser humano, exercendo as funções
precípuas de individualização e identifi-
cação das pessoas nas relações de di-
reitos e obrigações desenvolvidas em
sociedade.
A ocasião do casamento traz aos nu-
bentes a oportunidade de acrescer ao
seu nome o sobrenome do cônjuge, con-
forme dispõe art. 1565, § 1º, do Código
Civil vigente:
"Qualquer dos nubentes, querendo,
poderá acrescer ao seu o sobrenome do
outro"
Note-se que o Código Civil fala em a-
crescer o sobrenome do cônjuge, e não
em suprimir o nome de solteiro.
Alguns Estados brasileiros permitem
a supressão do sobrenome, outros não.
No Estado de São Paulo, por exemplo, o
provimento número 25 da Corregedoria
Geral (Provimento CG 25/2005) prevê:
“Qualquer dos nubentes, querendo,
poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro, vedada a supressão total do so-
brenome de solteiro” (item 72). Sendo assim, diante da ausência de
proibição expressa de supressão parcial
do sobrenome de solteiro, admite-se,
nesse Estado, a supressão de algum dos
sobrenomes originários se a pessoa
possuir mais de um nome de família.
Obrigada, marido, mas não quero seu
sobrenome
Rafaela é uma mulher prática e desde
que ficou noiva de Gabriel sabia que não
adotaria o sobrenome dele.
Dois motivos foram os mais relevan-
tes para essa escolha: primeiramente,
Rafaela achou que seu nome ficaria mui-
to comprido, haja vista que já possui
dois sobrenomes (um da mãe e um do
pai).
Em segundo lugar, Rafaela optou pe-
la praticidade, evitando ter que atualizar
todos os seus documentos, alterando o
nome.
RG, CPF, CNH, Carteira de Classe
(CRM, CREA, OAB, etc), Título Eleitoral e
Passaporte... tudo teria que ser refeito,
atualizando o nome de casada.
Ademais, Rafaela não via motivo para
adotar o sobrenome do marido.
Antigamente as mulheres eram prati-
camente criadas para casar, e adotar o
sobrenome do marido era uma honra, a-
lém de deixar claro que eram casadas.
Hoje em dia a mulher é independente,
trabalha, e faz tudo o que um homem faz.
Não vejo motivo para esse simbo-lismo
mais. A prova de que sou casada está na
minha Certidão de Casamento.
“Eu Roubei o Coração Dela" - "E Eu
Roubei o Sobrenome Dele"
Luiza é uma noiva mais tradicional
que Rafaela. Para ela, adotar o sobre-
nome do marido João Cláudio era uma
honra, e seria até mesmo absurdo não
fazê-lo.
Luiza não quis suprimir nenhum de
Adotar Ou Não O Sobrenome Do Marido?
Vou casar! Tenho que adotar o sobrenome do meu marido?
seus sobrenomes originários, mas fez
questão de portar como último sobre-
nome o da família de João, e não viu pro-
blema algum em atualizar sua documen-
tação, exibindo seu nome de casada.
É uma tradição, um costume. Não me
sentiria casada sem o sobrenome dele.
Agora somos Sr e Sra Guimarães, com
muito orgulho.
Luiza e João Cláudio até fizeram
questão de tirar fotos com placas dizen-
do "Eu roubei o coração dela" e "E eu rou-
bei o sobrenome dele", e Luiza ostentou
orgulhosa em seu bolo de casamento os
dizeres "Sr e Sra".
Hoje Duas Famílias Se Tornam Uma
Maria Eduarda e Fernando tiveram
uma solução bem diferente para a ques-
tão do sobrenome.
Maria Eduarda queria o sobrenome
do marido, pois achava que tinha mais
"cara" de uma família autônoma, haja
vista que ambos os cônjuges teriam o
mesmo sobrenome ao final do nome.
Entretanto, Fernando, ao pedi-la em
casamento, foi peremptório em afirmar
que também queria adotar o sobrenome
dela.
Queríamos ter o mesmo sobrenome,
para simbolizar a união e a formação de
uma nova família. Como a minha família
é "Silva" e a dele, a família "Mendes", en-
tão a nova família se chama "Silva Men-
des".
Ambos precisaram alterar sua docu-
mentação pessoal, atualizando a mudan-
ça de sobrenome.
Com o advento do Código Civil de
2002, é possível que o homem adote o
sobrenome da mulher, apesar de isso
ser uma situação ainda bem incomum.
Todavia, observamos que cada vez
mais mulheres optam por não adotar o
sobrenome do marido, mantendo o no-
me de solteira, e o maior motivo dessa
decisão é a praticidade.
Para quem deseja adotar o sobre-
nome do cônjuge, segue abaixo lista de
documentação que deve ser atualizada
após o casamento. Lembrando que a al-
teração ou não do nome dos nubentes
deve ser informada na ocasião do casa-
mento civil, e qualquer alteração deve
ser de livre e espontânea vontade do nu-
bente, sob pena de nulidade.
RG: O RG pode ser atualizado junto
ao Órgão Expeditor de cada Estado. No
Estado de São Paulo, isso pode ser feito
no Poupatempo de sua cidade.
CPF: O CPF pode ser atualizado nas
agências do Banco do Brasil, da Caixa
Econômica Federal ou dos Correios.
Confira as instruções aqui.
CNH: Para atualizar a CNH é necessá-
rio ir ao CIRETRAN de sua cidade.
Título Eleitoral: O Título Eleitoral pode
ser atualizado junto ao Cartório Eleitoral
da sua subseção, bastando levar até o
referido Cartório seu RG e a Certidão de
Casamento.
Passaporte: O Passaporte pode ser a-
tualizado junto ao Posto da Polícia Fede-
ral. O passaporte pode ser usado até a
sua expiração, mas é necessário que vo-
cê leve uma cópia de sua Certidão de Ca-
samento autenticada em suas viagens.
Carteiras de Classe (OAB, CREA,
etc.): Cada órgão de Classe possui suas
especificações para a atualização de do-
cumentos. Consulte o Conselho ou Or-
dem (no caso da OAB) de sua subseção
para maiores informações.
PAT - Vantagens
do Programa de Alimentação do
Trabalhador
Descubra as vantagens para a Prefeitura,
Empresa e Funcionário do Programa de
Alimentação do Trabalhador.
pela parceria entre o Go-
verno, a empresa e o trabalhador, o prin-
cipal objetivo do Programa de Alimenta-
ção do Trabalhador (PAT) é a comple-
mentação alimentar. Instituído pela Lei
nº 6.321/76 e regulamentado pelo De-
creto nº 5 de 1991, tem como unidade
gestora a Secretaria de Inspeção do Tra-
balho (SIT), contando com o Departa-
mento de Segurança e Saúde no Traba-
lho (DSST) e o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE).
Salienta-se que qualquer empresa
poderá cadastrar-se no programa, inde-
pendente do seu regime contábil ou do
seu número de funcionários, podendo
ter variações nos tipos de benefícios, co-
mo refeição por vales, na própria em-
presa ou pela entrega de cestas básicas.
Também, a participação do trabalhador
no PAT é limitada a 20% (vinte por cen-
to) do custo direto da refeição.
Nesse programa, os benefícios aos
trabalhadores contam com melhorias de
suas condições nutricionais e de quali-
dade de vida, aumento de sua capaci-
dade física, aumento de resistência à fa-
diga, aumento de resistência a doenças
e com a diminuição dos acidentes de tra-
balho. O incentivo atinge diretamente a
vida profissional do beneficiado, uma
vez que ao se alimentar melhor, ele me-
lhorará toda a cadeia produtiva dele.
Aquelas empresas que optarem pelo
PAT terão um significativo aumento de
produtividade e uma maior integração
entre trabalhador e empresa que conse-
quentemente evitará faltas, atrasos ou
grande rotatividade dos trabalhadores.
Beneficia a empresa diante da área fiscal
quando a isenta de encargos sociais so-
bre o valor da alimentação fornecida e
concede um incentivo fiscal, o qual se dá
pela dedução de até 4% no imposto de
renda devido (sem a inclusão do adi-
cional).
Já para o Governo, o benefício de a-
limentação dado ao trabalhador pelo em-
pregador pode acarretar em uma redu-
ção de despesas e investimentos na área
da saúde, pois o PAT incentiva a nutri-
ção/boa alimentação. Ainda, existe o fato
do crescimento da atividade econômica
se dar por ativa quanto mais às empre-
sas optam pelo programa, gerando tam-
bém um bem estar social.
CLIQUE AQUI para verificar o artigo
anterior sobre o PAT. Fonte: Blog Studio Fiscal
Banda larga será oferecida a 95% da população até 2018
Ministro Ricardo Berzoini disse
nesta quarta-feira (29/04) que sua equi-
pe está finalizando a estratégia que vai
garantir, até 2018, internet de banda lar-
ga para 95% da população brasileira. Se-
gundo ele, o desafio será garantir a co-
nexão em velocidade média de 25 mega-
bites. Em audiência pública na Câmara,
Berzoini disse que atualmente todas as
escolas urbanas contam com internet,
mas a velocidade baixa acaba limitando
o uso do serviço à área administrativa
das escolas.
Sobre as emissoras de rádio, expli-
cou que o processo de migração da fre-
quência AM para FM foi interrompido em
razão de dúvidas apresentadas pelo do
Tribunal de Contas da União: a corte
questionou o preço de outorgas. Diálo-
gos entre governo e o TCU já estão avan-
çados para retomada do processo mi-
gratório. “Muitas emissoras se cadastra-
ram na busca por melhor qualidade de
som e também de maior audiência”.
Publicado por:
Dr. Sebastião da Silva – Advogado
O valor da renda mensal familiar não
será mais o único critério para conces-
são de assistência social a idosos e por-
tadores de deficiência em estado de mi-
serabilidade. Conforme decisão do Tri-
bunal Regional Federal da 4ª Região (TR-
F4), o Instituto Nacional do Seguro So-
cial (INSS) deverá avaliar a situação fá-
tica de cada pessoa.
Também passa a ser excluído do cál-
culo da renda familiar per capita o bene-
fício previdenciário de valor mínimo ou
outro benefício assistencial percebido
pelo idoso, bem como o benefício previ-
denciário por incapacidade ou assisten-
cial em razão de deficiência, indepen-
dentemente de idade.
A ação civil pública questionando os
critérios do INSS para conceder a assis-
tência social foi movida pelo Ministério
Público Federal. O MPF embasa a ação
no artigo no artigo 203, V, da Consti-
tuição Federal, que prevê a concessão de
um salário mínimo independentemente
de contribuição a idosos e portadores de
deficiência em estado de carência, foi
movida pelo Ministério Público Federal
(MPF).
do lar (donas e donos
de casa) também podem requerer apo-
sentadoria. A possibilidade é válida mes-
mo que não haja recebimento de renda.
Para tal, é necessário se inscrever como
contribuinte facultativo no Instituto Na-
cional do Seguro Social (INSS), pagar as
contribuições e não exercer outra ativi-
dade que caracterize o proponente como
contribuinte obrigatório da Previdência.
Em relação ao contribuinte facultati-
vo, há dois modelos de pagamento: o
plano simplificado e o completo. Na mo-
dalidade simplificada é recolhido um
montante equivalente a 11% sobre o as-
lário mínimo. Nesta situação, o interes-
sado obtém a aposentadoria ao comple-
tar 60 anos (mulheres), 65 anos (ho-
mens), e após ter contribuído durante 15
anos.
Já no plano completo a alíquota de
recolhimento é de 20% sobre valores
que vão desde um salário mínimo até o
teto da Previdência Social (R$ 4.663,
75). Devido a este fator, o valor do be-
nefício pode variar. Tudo depende do
histórico de contribuição.
Esta opção dá ao contribuinte o direi-
to de se aposentar após 30 anos de pa-
gamentos ao INSS. Este é período míni-
mo exigido por lei para mulheres e ca-
racteriza a aposentaria por tempo de
contribuição. Para homens, o tempo es-
tipulado é de 35 anos. Em 2013; 1,810
milhão de pessoas se inscreveram como
contribuinte facultativo. Desse montan-
te, mais de 440 mil optaram pela alíquota
de 20% e mais de 777 mil, pela de 11%.
Concessão de benefício assistencial demanda análise fática específica do caso para aferição de miserabilidade
Segundo o MPF, a limitação imposta
pela Lei 8.742/93, que institui uma renda
per capita familiar inferior a um quarto
do salário mínimo como critério para a-
ferição de estado de miserabilidade é in-
constitucional.
Repercussão Geral
A ação estava sobrestada no TRF4
desde maio de 2001, aguardando julga-
mento de ação semelhante com reper-
cussão geral reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal (STF). Com essa deci-
são do Supremo, todos os processos so-
bre o mesmo tema que estavam sobres-
tados nos TRFs, passam a ser julgados
seguindo esse entendimento.
O recurso extraordinário nº 567985,
com acórdão de relatoria do ministro Gil-
mar Mendes, declarou a inconstitucio-
nalidade parcial, sem pronúncia de nuli-
dade, do parágrafo 3º do artigo 20 da Lei
8.742/1993, por considerar que o crité-
rio ali previsto está atualmente defasado
para caracterizar a situação de misera-
bilidade, os processos semelhantes so-
brestados puderam ser julgados.
“A análise da situação fática é que irá
determinar se o postulante efetivamente
não possui condições financeiras de pro-
ver a própria subsistência nem de tê-la
provida por sua família. Para tanto, deve-
se lançar mão de todos os meios de pro-
va admissíveis em direito, como as pro-
vas documental e testemunhal, e sobre-
tudo, a elaboração do laudo socioeco-
nômico”, escreveu Mendes em seu voto. Fonte: https://previdenciarista.com/noticias/concessao-de-beneficio-assistencial-demanda-analise-fatica-especifica-do-caso-para-afericao-de-miserabilidade/
Baixa renda:
Além das opções citadas acima, há a
categoria facultativo de baixa renda. Cri-
ada em 2011 pela Lei 12.470, esta cate-
goria tem alíquota de contribuição de 5%
do salário mínimo. Atualmente, o valor a
ser pago é de R$ 39,40.
Contudo, existem regras que os tra-
balhadores do lar devem seguir. Segun-
do o Ministério da Previdência Social, é
necessário que o interessado não tenha
nenhuma renda, que a soma da renda fa-
miliar não ultrapasse dois salários míni-
mos e que sua família esteja inscrita no
Cadastro Único para Programas Sociais
(CadÚnico).
Após a solicitação nessa categoria,
caso a renda familiar sofra alteração e ul-
trapasse o limite imposto na lei, o traba-
lhador do lar deverá pagar a diferença
desse período em que se enquadrava na
categoria especial.
Merece destaque o fato de que, ao co-
meçar a contribuir, o futuro beneficiário
está totalmente segurado pela Previ-
dência Social. Desse modo, ele tem di-
reito à aposentadoria por invalidez, ao
salário-maternidade (no caso específico
das mulheres), à pensão por morte e aos
auxílios doença e reclusão.
Dados do Ministério da Previdência
informam que em 2013 mais de 592 mil
pessoas estavam inscritas na categoria
de baixa renda. Desse total, 552.524 e-
ram mulheres e 16.650, homens.
Com informações da Agência Brasil.
Este texto foi original-mente publicado no si-te Diário da Vida Jurí-dica (DVJ), de autoria da Dra Camila Sardi-nha, Advogada Cível e Criminal. É advogada com escritório sediado na cidade de Mogi das Cruzes/SP.
Trabalhadores do lar também podem requerer aposentadoria