8
Estamos de volta, preparadas para mais um ano levo. O regresso à escola é sempre um momento importante: o reencontro com os amigos e professores, novos manuais, novas experiências, acvidades diferentes e expectavas de tudo o que poderá aconte- cer. Pode também ser um pouco assustador para quem é novo na nossa escola: caras novas, espaços desconhecidos, regras diferentes e os desafios que se apresentam a cada momento. Mas temos a certeza que, neste momento, já todos estaremos a entrar no ritmo necessário para realizar um bom trabalho. Neste regresso, chamamos a vossa atenção para alguns pontos, como é o caso da mensagem do nosso director, do argo sobre a vida saudável e as modalidades e horá- rio do Desporto Escolar, da existência do Clube do Ambiente e pedimos uma orienta- ção sobre como estudar a disciplina de Filosofia. Aproveitamos para vos relembrar que estamos recevas às vossas sugestões, crícas e contribuições. Basta enviá-las para: [email protected]. Bom ano! Ana Marns e Ana Rodrigues Editorial As Boas-vindas aos Alunos do 7º Ano No dia quinze de setembro, os portões da Escola Secun- dária da Ramada abriram-se para acolher os novos alunos do sémo ano e a Escola ga- nhou vida de novo. Por entre risos, alguma midez de al- guns, e também alguma curi- osidade, os novos alunos en- contraram-se com os respe- vos Diretores de Turma para dar início à abertura de mais um ano levo. Num primeiro momento, dirigiram-se ao Auditório, onde foram recebidos pelo Dire- tor da Escola, Professor Edgar Oleiro, que proferiu as já habituais boas-vindas, apro- veitando para tecer algumas considerações sobre o que espera deste grupo, isto é, a dignificação do nome da Escola e um percurso académico pautado pelo sucesso das aprendizagens realizadas, a par e passo com um crescimento harmonioso, alicerçado em valo- res de cidadania. Como também já vem sendo habitual, o De- partamento de Educação Física brindou os novos alunos com várias avidades no âmbi- to do Desporto Escolar, reforçando os princí- pios do já tão ango ditado “Corpo são, em mente sã”. Finalmente, chegou o momento de interação entre o grupo turma e os Diretores de Tur- ma, acompanhados por outros colegas. Por entre muitos conselhos e afetos à mistura, os alunos e professores, após um pas- seio pelo espaço sico da Escola, parlharam um lan- che na área do Moinho, num clima de descontração que se espera seja apenas um início de muitas avidades que irão experienciar na nossa Escola. Professora Hortênsia Azevedo Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Básico Escola Secundária da Ramada Outubro 2014 Ano II, Número 4 Nós Em Notícia Nesta edição: Uma Pequena Luz 2 Escola Nova, Vida Nova! 3 Concurso Super Tur- ma 2013-3014 4 Ser Saudável: O Des- porto Escolar 5 Como Estudar Filoso- fia 6 Clube do Ambiente: conheces? 7 Lá Por Fora... 8

Nós em notícia 4

  • Upload
    ana-m

  • View
    222

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal escolar da Escola Secundaria da Ramada

Citation preview

Page 1: Nós em notícia 4

Estamos de volta, preparadas para mais um ano letivo. O regresso à escola é sempre

um momento importante: o reencontro com os amigos e professores, novos manuais,

novas experiências, actividades diferentes e expectativas de tudo o que poderá aconte-

cer. Pode também ser um pouco assustador para quem é novo na nossa escola: caras

novas, espaços desconhecidos, regras diferentes e os desafios que se apresentam a

cada momento. Mas temos a certeza que, neste momento, já todos estaremos a entrar

no ritmo necessário para realizar um bom trabalho.

Neste regresso, chamamos a vossa atenção para alguns pontos, como é o caso da

mensagem do nosso director, do artigo sobre a vida saudável e as modalidades e horá-

rio do Desporto Escolar, da existência do Clube do Ambiente e pedimos uma orienta-

ção sobre como estudar a disciplina de Filosofia.

Aproveitamos para vos relembrar que estamos recetivas às vossas sugestões, críticas e

contribuições. Basta enviá-las para: [email protected]. Bom ano!

Ana Martins e Ana Rodrigues

Editorial

As Boas-vindas aos Alunos do 7º Ano

No dia quinze de setembro,

os portões da Escola Secun-

dária da Ramada abriram-se

para acolher os novos alunos

do sétimo ano e a Escola ga-

nhou vida de novo. Por entre

risos, alguma timidez de al-

guns, e também alguma curi-

osidade, os novos alunos en-

contraram-se com os respeti-

vos Diretores de Turma para dar início à

abertura de mais um ano letivo.

Num primeiro momento, dirigiram-se ao

Auditório, onde foram recebidos pelo Dire-

tor da Escola, Professor Edgar Oleiro, que

proferiu as já habituais boas-vindas, apro-

veitando para tecer algumas considerações

sobre o que espera deste grupo, isto é, a dignificação do

nome da Escola e um percurso académico pautado pelo

sucesso das aprendizagens realizadas, a par e passo

com um crescimento harmonioso, alicerçado em valo-

res de cidadania.

Como também já vem sendo habitual, o De-

partamento de Educação Física brindou os

novos alunos com várias atividades no âmbi-

to do Desporto Escolar, reforçando os princí-

pios do já tão antigo ditado “Corpo são, em

mente sã”.

Finalmente, chegou o momento de interação

entre o grupo turma e os Diretores de Tur-

ma, acompanhados por outros colegas. Por

entre muitos conselhos e

afetos à mistura, os alunos e

professores, após um pas-

seio pelo espaço físico da

Escola, partilharam um lan-

che na área do Moinho, num

clima de descontração que

se espera seja apenas um

início de muitas atividades que irão experienciar na nossa

Escola.

Professora Hortênsia Azevedo

Coordenadora dos Diretores de Turma do Ensino Básico

Escola Secundária da Ramada

Outubro 2014 Ano II, Número 4

Nós Em Notícia

Nesta edição:

Uma Pequena Luz 2

Escola Nova, Vida

Nova!

3

Concurso Super Tur-

ma 2013-3014

4

Ser Saudável: O Des-

porto Escolar

5

Como Estudar Filoso-

fia

6

Clube do Ambiente:

conheces?

7

Lá Por Fora... 8

Page 2: Nós em notícia 4

Este ano lectivo, a Escola Secundária da Ramada irá tratar o tema da luz e todas

as disciplinas nela lecionadas, de um modo ou de outro, o irão tratar.

Simbolicamente, foi também este o tema que presidiu à abertura do ano letivo.

Ano que não começou da melhor maneira, na medida em que arrancou com uma

notória escassez de técnicos operacionais, bem como de alguns professores, de

tal forma que, à hora a que escrevo este texto, na primeira semana de outubro,

ainda existem pavilhões sem funcionários e alunos sem aulas. Todos os dias tomo

a difícil decisão de manter as portas abertas, pesando criteriosamente as vanta-

gens e os riscos de tal decisão. Todos os dias ganham os alunos. Todos os dias as

portas se abrem e a luz do conhecimento tem vindo a vencer, porém estou sem-

pre consciente de que o risco é muito grande.

Sei, no entanto, que, neste começar de ano, se todos os dias acontece uma pe-

quena vitória do conhecimento, ela se deve indubitavelmente ao conjunto de

extraordinários profissionais (docentes e pessoal não docente) de que esta escola

dispõe e sei também que não se levaria a bom termo os objetivos a que nos pro-

pomos sem a qualidade inestimável dos alunos que frequentam esta escola. Dos

alunos e dos pais e encarregados de educação que são, de facto, maioritariamen-

te extraordinários, na medida em que promovem valores de convivência facilita-

dores de um bom trato social e que, não duvido, têm sido a base do sucesso es-

colar da nossa instituição.

Este ano propomo-nos portanto continuar as linhas mestras do nosso Projecto

Educativo que, de há uns anos a esta parte, tem tido como lema o sucesso. Nes-

te sentido, e porque não há êxito sem disciplina, alterámos, ao nível do Regula-

mento Interno, o modo como a Escola irá exigir quotidianamente disciplina. Ao

longo deste ano lectivo será, portanto, reforçada a exigência de disciplina com

vista ao sucesso, estando seguros de que assim poderemos continuar a passar o

testemunho da luz, que simboliza, na maioria da culturas, conhecimento. Mes-

mo que o nosso contributo seja apenas o de “uma pequena luz”, não deixará de

ser um contributo para a construção do conhecimento que, numa sociedade de

informação como é a actual, é a condição necessária para que os nossos jovens

estejam preparados para terem, com bons resultados, domínio da realidade.

Um ano cheio de grandes conquistas.

O director

Edgar Oleiro

Uma Pequena Luz

Página 2

Nós Em Notícia

(…)

“Uma pequena luz

que vacila exacta

que bruxuleia firme

que não ilumina apenas brilha.

Chamaram-lhe voz ouviram-na e é

muda.

Muda como a exactidão como a

firmeza

como a justiça.

Brilhando indefectível.

Silenciosa não crepita

não consome não custa dinheiro.

Não é ela que custa dinheiro.

Não aquece também os que de

frio se juntam.

Não ilumina também os rostos

que se curvam.

Apenas brilha bruxuleia ondeia

indefectível próxima dourada.

Tudo é incerto ou falso ou

violento: brilha.

Tudo é terror vaidade orgulho

teimosia: brilha.

Tudo é pensamento realidade

sensação saber: brilha.

Tudo é treva ou claridade contra a

mesma treva: brilha.

Desde sempre ou desde nunca

para sempre ou não:

brilha.

Uma pequenina luz bruxuleante e

muda

como a exactidão como a firmeza

como a justiça.

Apenas como elas.

Mas brilha.

Não na distância. Aqui

no meio de nós.

Brilha”

Jorge de Sena

Page 3: Nós em notícia 4

Para mim, a adaptação a esta escola não foi das

mais difíceis! Já conhecia algumas pessoas da

minha turma, o que me ajudou, e muito, a inte-

grar-me na turma. Isso não se revelou um pro-

blema, felizmente! Mas, em termos de funcio-

namento, a escola de onde venho e esta não

têm mesmo nada a ver uma com a outra: na

anterior, só havia um edifício e o pavilhão de

Educação Física. Estávamos todos mais

"condensados". Aqui é diferente: biblioteca num pavilhão,

bar noutro, secretaria noutro e aulas noutro...

Aqui também é tudo mais calmo... não há confusões... é tu-

do mais pacato.

Na outra escola, as turmas eram francamente mais peque-

nas, raramente ultrapassando os 20 alunos. Às 16h acaba-

vam as aulas para toda a gente, o que é excelente! Ter au-

las à tarde é uma completa novidade, e péssima, mas pos-

so-me gabar que é das poucas coisas que tenho a apontar a

esta escola, negativamente, aliada aos quadros de giz, dos

quais me havia já desabituado há largos anos.

Em suma, estou a adorar a escola! É renovada, atualizada e

preocupada com os seus alunos, procurando sempre ino-

var! O meu obrigado desde já!

Nuno Vilaça, 10º F

Na última semana de outubro começa mais uma atividade

do PES (Projeto de Educação para a Saúde) da ESR para to-

das as turmas de 8º Ano! O Curso de Suporte Básico de Vida

é ministrado pela Cruz Vermelha Portuguesa. O SBV é um

conjunto de medidas e procedimentos técnicos a prestar a

uma vítima em paragem cardio-respiratória. Todos devía-

mos saber como atuar em situações de risco e um rápido

SBV proporciona até 60% de probabilidades de sobrevivên-

cia.

Professora Margarida Castro

Coordenadora do Projeto de Educação para a Saúde

Escola Nova, Vida Nova!

Suporte Básico de Vida - Como Salvar Uma Vida

Eu sou novo na esco-

la. Estou a gostar

muito dela, tem tudo

o que a minha antiga

escola não tinha. Para

começar, nesta esco-

la, todos os professo-

res são bons, simpáticos, compreensivos, enfim, tudo o

que outros professores não tinham, estes têm.

Quanto à escola, acho-a grande, com muito boas condi-

ções e com um pavilhão gimnodesportivo muito bom.

Também gosto da sua inovação (quadros digitais, cartão

electrónico, etc); uma coisa que me surpreendeu foi a sua

tecnologia a nível de computadores, é espectacular; o fac-

to de, quando temos de ir a um computador, termos de

meter o nosso número do cartão e do CC, é muito bom,

porque assim a Direção sabe sempre quem esteve a fazer

o quê naquele computador. Também acho que a escola

ganha muito em ter parecerias, porque ganhamos nós

(alunos) ganha a Direção e a empresa também.

Resumindo, acho a escola espetacular, e, até agora, foi a

melhor escola onde eu estive.

António Magalhães, 10ºF

Página 3

Ano II, Número 4

Page 4: Nós em notícia 4

No âmbito do Concurso Super Turma 2013-2014, realizou-

se no passado dia 3 de outubro, um passeio ao “Adventure

Park“, no Jamor, em Algés, com os alunos da turma 8ºB.

Esta iniciativa veio premiar a turma que, no ano letivo ante-

rior, havia revelado o melhor desempenho escolar.

O Concurso Super Turma reforça assim, o papel da escola

na prossecução dos objetivos fundamentais visando os

melhores resultados ao nível do desempenho, designa-

damente:

Melhorar o aproveitamento escolar;

Diminuir a indisciplina;

Promover o espírito de cooperação ao nível da turma;

Promover a assiduidade e o sentido de responsabilida-de;

Fomentar a participação dos alunos nas atividades da escola; Valorizar o em-penho e o es-forço dos alu-nos na supera-ção das suas dificuldades. Após uma via-

gem rápida cer-

ca de 15 km

entre a Ramada

e o Jamor, o

autocarro esta-

cionou na pro-

ximidade da

entrada do Par-

que Aventu-

ra, o que nos

obrigou a um

pequeno pas-

seio a pé até ao

Parque, que serviu para nos prepararmos para a

“envolvente ambiental” e propiciar um “primeiro contacto”

com a natureza que nos rodeava.

Ao chegar ao local pretendido, foi organizado um pequeno

“briefing” com os monitores, em que foi transmitida a infor-

mação básica sobre a prática do Arborismo, sobre as nor-

mas e regras a cumprir, os principais cuidados e procedi-

mentos de segurança a adoptar, etc.

Os alunos estavam ansiosos por começar, os cintos de

segurança foram colocados e apertados no devido lugar.

De seguida, uma a um, lá se deu início à actividade de

trepar para as árvores. A aventura começava!...

De árvore em árvore, de slide em slide, com gritos de

enorme entusiasmo, ainda que mantendo uma atitude

constante de grande atenção e responsabilidade, pois a

altura era considerável, lá foram ultrapassados todos os

desafios e aventuras propostos na deslocação pelo Par-

que.

Era uma festa…todos se sentiam pequenos “tarzans”.

A atividade durou cerca de 3 horas.

No fim, muito cansados, suados e extenuados, ainda que

plenamente satisfeitos, aproveitaram-se alguns momen-

tos para descanso, após o que atacámos com sofreguidão

o lanche.

A título de con-

clusão, poder-se

-à sublinhar que

esta atividade

no “Adventure

Park” permitiu a

todos os alunos

um forte con-

tacto com a na-

tureza, com o

verde da paisa-

gem, com o

cheiro do bos-

que, num ambi-

ente de forte

adrenalina.

No regresso,

uma grande

satisfação para todos.

Ficou a promessa da turma alcançar, no corrente ano

letivo, o melhor desempenho possível.

Professora Maria do Céu Branco

CONCURSO SUPER TURMA 2013-2014

Página 4

Nós Em Notícia

Page 5: Nós em notícia 4

A Organização Mundial da Saúde

(OMS) define a saúde como um es-

tado de completo desenvolvimento

físico, mental e bem-estar social, e

não simplesmente a ausência de

doença. A própria definição de vida

saudável inclui os passos, ações e

estratégias que se adota para conse-

guir uma ótima saúde. Ter uma vida

saudável é, então, assumir a respon-

sabilidade pelas nossas decisões e

ter o conhecimento suficiente para

fazer escolhas inteligentes de saúde

hoje e no futuro, isto é, ao longo da

vida.

Numa sociedade cada vez mais ur-

bana, para muitas crianças e adoles-

centes, a escola é o único meio para

se ser fisicamente ativo, quer atra-

vés da Educação Física e do Despor-

to Escolar, quer ainda através das

simples brincadeiras no recreio. A

atividade física tem um efeito bené-

fico na aptidão física e fisiológica e

na saúde. A aptidão física e fisiológi-

ca, representando um conjunto de

atributos como a força, a flexibilida-

de, a composição corporal ou o per-

fil lipoproteico, entre outros, decor-

re de um estilo de vida que pode

afetar seletivamente o bem-estar, a

morbilidade e a mortalidade, já que

podem determinar os níveis de saú-

de. Crianças e adolescentes mais

ativos têm um perfil lipoproteico

mais favorável, com menos coleste-

rol total e triglicéridos. Outro impor-

tante efeito fisiológico da atividade

desportiva é a indução de fatores

mecânicos que controlam os proces-

sos de adaptação do esqueleto, no-

meadamente o crescimento, a mo-

delação e a remodelação óssea.

Nesta circunstância, está ampla-

mente reconhecido que a massa e a

densidade mineral óssea são superi-

ores em jovens que praticam mais

atividade física. Os alunos fisicamen-

te ativos são mais saudáveis.

A atividade física regular, engloban-

do qualquer tipo de atividade des-

portiva, pode ter um efeito positivo

sobre o bem-estar psicológico dos

jovens, embora os mecanismos ínti-

mos para explicar estes efeitos não

estejam ainda completamente des-

critos. Existe uma relação positiva

entre a atividade desportiva e a au-

toestima da criança e do adolescen-

te, bem como existe uma associação

entre a atividade física regular e a

redução do stress, ansiedade e de-

pressão. De uma forma geral, a ativi-

dade física induz emoções positivas

imediatas e a longo prazo e reduz

sintomas de tristeza e de humor de-

primido, tornando os praticantes

mais resistentes ao stress. O corpo

converte-se num aliado, ajudando a

promover uma relação positiva en-

tre mente e corpo, potenciando uma

imagem corporal mais positiva. Num

contexto de cooperação e supera-

ção, a atividade desportiva aumenta

a autoconfiança, permite o contacto

social, cria novos contextos, novas

vivências, desafios e metas. Muito

relevante é ainda o desenvolvimen-

to da perceção da competência físi-

ca. Estes efeitos de natureza afetiva

e psicológica decorrente de experi-

ências positivas da atividade des-

portiva, tendem a aumentar a assi-

duidade dos alunos e o desempe-

nho académico. Os alunos fisica-

mente ativos são mais felizes.

À semelhança dos anos anteriores

os alunos do 7º ano foram recebi-

dos pelos professores de educação

física da escola onde tiveram um

primeiro contacto com as várias

modalidades oferecidas pela escola

nos diferentes grupos-equipa e que

as imagens ilustram.

Os alunos fisicamente ativos apren-

dem melhor e de uma forma mais

rápida !

Professora Isabel Vieira

Ser Saudável: O Desporto Escolar

Página 5

Ano II, Número 4

Page 6: Nós em notícia 4

Chegados ao 10º ano surge uma disciplina nova no teu per-

curso escolar: Filosofia. Como tudo na vida antecipam-nos

o melhor e o pior dos mundos. Para uns é muito difícil, mui-

to abstrata, aborrecida ou enfadonha, onde se fala muito e

é difícil tirar apontamentos, perguntas complicadas que

exigem respostas longas e difíceis, interpretação, justifica-

ção, etc. Outros ainda, dizem que é inútil, que é só conver-

sa e não se aprende grande coisa; que tudo é relativo e ca-

da um diz o que acha melhor e pronto, os outros têm que

aceitar. Para outros, é uma disciplina diferente das outras,

onde se podem abordar e discutir temas que não se podem

tratar nas outras disciplinas; dá para discutir ideias, defen-

der posições nossas, dá para escrever respostas longas,

explorar ideias, analisar, dis-

cutir, refletir sobre a vida, a

morte, a existência, a arte, a

religião, enfim, tanta coisa

estimulante…

Claro que devemos ouvir os

outros, mas também deve-

mos pensar um pouco pela

nossa própria cabeça (este já

é um 1º passo na Filosofia) e

se compararmos com o que

se passa nas outras situações

da nossa vida, a realidade

nunca é bem como os outros

nos dizem, a nossa própria

experiência é sempre única e diferente. Que tal fazer o

mesmo, também aqui? Porque não abandonar ideias em-

prestadas, imprecisas e julgamentos de terceiros e usar a

nossa própria capacidade de pensar? Se o fizermos já esta-

mos a lutar contra a tentação de embarcar nos preconcei-

tos e já estamos a criar a nossa própria perspetiva e um

esboço de análise crítica (são um bom começo na caminha-

da filosófica).

Enquanto professor de Filosofia do 10º ano vou tentar elu-

cidar um pouco e deixar meia dúzia de conselhos e pistas

aos recém-chegados a estas lides filosóficas.

1º conselho: Não tentes memorizar, esforça-te por com-

preender – Se estiveres atento, tenta acompanhar as ideias

expressas na aula, tenta esclarecer as dúvidas (vocabulário,

imprecisões) não mostrando receio de ter dúvidas (é sinal

de interesse, de inteligência e raciocínio), para poderes cri-

ar os teus próprios apontamentos e notas, que são muito

importantes;

2º conselho: Trabalha a leitura e a interpretação do

texto – Nas aulas de Filosofia é fundamental aperfeiçoar

as técnicas de interpretação de textos filosóficos. Apro-

veita as situações em que o professor proporciona tare-

fas de análise de texto, não receando entrar na discus-

são e na defesa da tua própria perspetiva, embora tendo

sempre presente a necessidade de justificar racional-

mente o teu ponto de vista.

3º conselho: Refletir é ir para lá do imediato e da apa-

rência – Resiste à tentação de debitar opiniões precipi-

tadas e sem a devida análi-

se, provocadas por impres-

sões ou impulsos. Analisa

de forma um pouco mais

pausada, pondera outras

possibilidades, procura

relacionar com os teus co-

nhecimentos e com outras

informações disponíveis.

Isto aplica-se a textos de

vários tipos, documentá-

rios, filmes, etc, procuran-

do encontrar um sentido

que está para lá do imedia-

to. Por exemplo, num fil-

me, não basta olhar para as peripécias do filme, deves

esforçar-te por lhe dar uma ordem ou um sentido mais

amplo, mais profundo ou mais compreensível.

4º conselho: Valoriza a discussão, a partilha de ideias

e de diferentes pontos de vista – Na realidade, na vida e

obviamente também na Filosofia, não há verdades abso-

lutas nem somos os detentores da verdade. Cultiva uma

certa humildade, aprende a ouvir, reflete sobre o que

partilham contigo, explora e aprofunda o teu ponto de

vista de forma sustentada e colocando-te também no

lugar do outro. Treina o pensamento crítico através de

um exercício regular de autocrítica. Já o filósofo grego

Sócrates dizia que a discussão e o debate de ideias cons-

tituem a melhor forma de aprendizagem.

5º conselho: Aprende a lidar com a abstração, com

Página 6

Nós Em Notícia

Como Estudar Filosofia

Page 7: Nós em notícia 4

ideias profundas e mais complexas – Uma das sensações

mais comuns no início do 10º ano é um certo desconforto,

uma falta de referências concretas, palpáveis... Parece

que todas as definições são fugidias, parece que as certe-

zas se escapam entre os dedos e os conteúdos não são

facilmente “marráveis” (sempre dava para disfarçar e des-

pejar, mas aqui é mais complicado). Não desesperes,

aprende a lidar com a dúvida. Esta não é ne-

cessariamente negativa, bem pelo contrário; a

maior parte das vezes é ela que nos desperta

para a realidade, que nos afasta de ilusões,

encantamentos e dogmas (a filosofia é anti-

dogmática e inimiga dos preconceitos, vais

aprender isso com o teu professor). Vale mais

um angustiado desperto do que um adormeci-

do ou iludido vulnerável. Esta angústia faz par-

te do processo de crescimento filosófico, pri-

meiro estranha-se mas depois entranha-se… É o preço de

aprenderes a pensar por ti próprio e de forma mais pro-

funda.

6º conselho: Nos testes, lê bem as questões do enuncia-

do, responde ao que é pedido, não despejes tudo o que

julgas saber – Num teste de Filosofia surgem questões

diversas, escolha múltipla, resposta curta e de desenvolvi-

mento. Surgem excertos de textos, com questões que exi-

gem reflexão, análise, relacionar ideias e até a tomar posi-

ção face a determinados problemas filosóficos. Frequente-

mente, os alunos não respondem de forma adequada,

caindo na tentação de despejar todos os conhecimentos

que lhe parecem estar relacionados com aquele tema e

pensam que assim poderão ter uma boa classificação na

resposta, só porque escreveram sobre o assunto. O aluno

deve ler atentamente a questão, interpretar correta e ri-

gorosamente o que a questão propõe e

estruturar a sua resposta de acordo com

o que é solicitando, tendo cuidados no

vocabulário específico da disciplina, na

correção da escrita e na clareza da funda-

mentação. Aprende a lidar com o desafio

e prepara-te para saborear os frutos do

esforço.

Para terminar, relembro que a Filosofia,

devidamente integrada na nossa formação

e na nossa experiência existencial, pode funcionar como

um farol orientador, em noites e dias de tempestade e de

bonança, contribuindo para enriquecer a nossa vida. Deixo

-te com uma frase de um grande filósofo, Sócrates: “uma

vida não analisada não merece a pena ser vivida”. A Filo-

sofia pode fornecer-nos algumas ferramentas essenciais,

assim nós as saibamos aproveitar. Boas jornadas Filosófi-

cas!

Professor Carlos Pascoal

Página 7

O Clube do Ambiente é um projeto que pretende criar um espaço de

divulgação e sensibilização para as temáticas relacionadas com o ambi-

ente em geral, e,especificamente, com temas ligados à nossa comunida-

de escolar.

O Clube do Ambiente procura, assim, despertar nos alunos a curiosida-

de relativamente ao mundo em que vivemos, criando um sentimento

de entusiasmo e interesse pelo Ambiente, promovendo aprendizagens

e desafios intelectuais de uma forma lúdica e criativa. É uma atividade

de complemento curricular, de carácter facultativo, que tem como obje-

tivo desenvolver, nos nossos alunos, atitudes mais sustentáveis.

As atividades a realizar no Clube serão definidas de acordo com o Plano do Projeto.

Público – alvo: do 7º ano ao 12º ano

Local de funcionamento: Espaço Multiusos

Horário de funcionamento: terça-feira (das 10.00h às 10.45h)

quinta-feira (das 8.15h às 9.45h)

Professoras responsáveis: Maria de Lurdes Camelo, Maria do Céu Branco, Elisa França e Teresa Marques

Clube do Ambiente : conheces?

Page 8: Nós em notícia 4

A caminhada é já uma tradição da nossa escola.

Conhecida por muitos como passeios pedestres, pedestrianismo ou

“trekking”, é uma atividade física praticada ao ar livre onde podemos

contemplar belas paisagens, locais de interesse histórico, fauna e flora

de determinada região

Dia 7 de novembro, pelas 13:30h, calça as tuas botas e prepara as tuas

pernas. Não te esqueças da máquina fotográfica. A caminhada será mes-

mo “aqui ao pé”. Vais poder apreciar trilhos com paisagens incríveis.

Vais esquecer que te encontras bem perto de uma zona densamente povoada. Desceremos a riachos, subiremos montes,

apreciaremos paisagens e diferentes animais (talvez umas perdizes, uma ou outra ave de rapina, uns lagartos ou salaman-

dras). Passaremos pela quinta do Palácio do Correio-Mor, um espaço que o tempo guardou. Esperamos por ti.

Inscreve-te junto do teu professor de Educação Física.

Professor Vitor Arsénio

Inaugurado no início de agosto, Lisbon Escape é o primeiro live room escape game em Portugal e encontra-se no coração

de Lisboa, no típico bairro da Bica. Jogado em equipa, as pessoas entram numa casa antiga, histórica, a porta fecha e os

"jogadores" têm uma hora para tentar sair, através da resolução de charadas.

Para superar o desafio, as equipas têm de encontrar objetos, resolver enigmas, decifrar mensagens codificadas e combi-

nar uma série de pistas que permitem regressar à liberdade. Para conseguirem sair da casa, as equipas têm de desenhar

uma estratégia e trabalhar em conjunto.

Apesar de ser um jogo ficcional, está baseado em factos verdadei-

ros e históricos, que mostram Lisboa, na década de 40, como uma

misteriosa cidade de espiões. Durante a 2.ª Guerra Mundial, a capi-

tal portuguesa permitiu aos serviços de inteligência dos países en-

volvidos no conflito uma intensa atividade. Procura-se assim com-

binar divertimento com História, permitindo descobrir um pouco

mais sobre esses tempos e as aventuras na vida de um agente du-

plo.

Dos cerca de 30 grupos que já participaram, só um conseguiu sair

no tempo desejado sem ajudas. E tu, será que consegues escapar?

Um Jogo… Lisbon Escape Game

Um Passeio… Caminhada “Aqui a(o) pé”

Um Filme… Aproveita a Vida Henry Altamann

Há pessoas que têm dias maus. Henry Altmann tem um, todos os dias. Sempre infeliz e

zangado com o mundo – incluindo toda a gente que lá habita -, Henry espera impaciente-

mente a sua vez num consultório médico até que é visto finalmente pela Drª Sharon Gill.

Sharon, que por sua vez também está a ter um mau dia, revela de forma brusca que Henry

tem um aneurisma cerebral e apenas 90 minutos para viver. Chocado e atordoado com a

novidade, Henry sai do hospital determinado a corrigir todos os erros e a pedir desculpa a

todos aqueles que magoou ao longo da sua vida.

Este é um dos últimos filmes em que Robin Williams participou antes de morrer. Aproveita

a Vida Henry Altmann traz-nos a maratona de reconciliação de um homem que acha que

só tem 90 minutos para viver."

Aproveitemos, pois, para ver/ rever o extraordinário talento de Robin Williams!

Lá Por Fora...