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II JORNADA TECNOLÓGICA Evento será realizado dentro da 55ª Expo Rio Verde HELICOVERPA ARMÍGERA Várias reuniões debateram o assunto GAROTA RODEIO Eleitas a rainha e as princesas do Rodeio de Rio Verde 2013 NOSSA SENHORA APARECIDA A FÉ É LEVADA PARA DENTRO DAS ARENAS ATRAVÉS DA PADROEIRA DOS RODEIOS Ano 3 | Edição 26 | Julho/2013

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II JornadatecnológIca

Evento será realizado dentro da 55ª Expo Rio Verde

helIcoverpa armígera

Várias reuniões debateramo assunto

garotarodeIo

Eleitas a rainha e as princesas do Rodeio de Rio Verde 2013

nossa senhora aparecIda

a fé é levada para dentro das arenas através da padroeIra dos rodeIos

Ano 3 | Edição 26 | Julho/2013

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Matéria da Capa

Culinária pág 26

Cursos

Equoterapia

aconteceu pág 06

pág 25

pág 23

Excelente alternativa de alimento para animais ruminantes

pág 17silagEm dE milho

Código Florestal completa 1 ano

pág 16Código FloREstal

Recursos para a safra 2013/14 serão 18% maiores

pág 15plano saFRa

pág 10

duas chapas disputam a diretoria do sindicato Rural de Rio Verde

ElEiçõEs sindiCato RuRal

pág 20nossa sEnhoRaapaRECida

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diretoriatriênio 2010/2013

DiretoriaPresidente: Walter Baylão Junior

Vice-Presidente: augusto Gonçalves MartinsSecretário: Sadi Secco

tesoureiro: thyron Fernando Silva araújo

Conselho Fiscalantônio Pimenta Martins

Geraldo alves de SouzaJânio Lucio aguiar

Delegados RepresentantesJosé roberto Brucceli

Jair Leão Junior

SuplentesWalter Venâncio GuimarãesLuiz egídio GalettiMonique Martins Limaantônio Carlos de Campos Bernardes

Suplentesterezinha Pires Guimarães Machadoenio Jayme Fernandes JuniorCelso Leão ribeiro

SuplentesZauro Ferreira Martinselmírio Monteiro Marques Júnior

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Fala do PresidentePa

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Walter Baylão Jr.Presidente do Sindicato Rural de Rio Verde

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana Sommer FontanaMtb 2216-GO

MATÉRIAS: Fabiana Sommer FontanaMtb 2216-GO

PROJETO GRÁFICO: Terra Brasilis Marketing e ComunicaçãoCNPJ 07.284.127/0001-29

DIAGRAMAÇÃO: Mayrhara Silverio

FOTOS CAPA: Pacheco

IMPRESSÃO: Sarel

Fundado em 1958Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular, CEP 75900-000, fone (64) [email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIALSindicato Rural - (64) 3612-0252Terra Brasilis - (64) 3623-8881

ANO 3EDIÇÃO 26JULHO - 2013

a alegria e a emoção invadem o meu coração ao escrever sobre a mãe maior, nossa senhora da Conceição aparecida, popularmente chamada de nossa senhora aparecida, a padroeira do Brasil, venera-da na igreja Católica e considerada a padroeira dos peões. a história de nossa senhora da Conceição aparecida tem seu início em meados de 1717, quando chegou à notícia de que o Conde de assumar, d.pedro de almeida e portugal, governador da província de são paulo e minas gerais, iria passar pela Vila de guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de ouro preto - mg. Convoca-do pela Câmara de guaratinguetá, os pescadores domingos garcia, Filipe pedroso e João alves saíram à procura de peixes no Rio paraí-

ba. desceram o rio e nada conseguiram. depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao porto itaguaçu. João alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de nossa senhora da Conceição sem a cabeça. lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.nossa senhora aparecida acompanha a vida de muitas pessoas, na minha vida, ela representa amor, afeto, união, a mãe maior, que está ao meu lado e de toda a minha família em todas as horas, sejam elas boas ou ruins. Quando me perguntam o que eu sinto por ela, às vezes não sei nem explicar, pois uma paz invade meu coração, ela é meu escudo e eu faço questão de levar a imagem da santa comigo em todos os lugares para onde vou, pois sem ela, eu não sou nada. o mundo de hoje está precisando de fé, se relacionar com a mãe aparecida, vamos começar hoje a dar os primeiros passos e deixar que ela invada nossas casas, nossos corações e que seja nossa educadora, ami-ga, conselheira, consoladora e que guie nossos passos para que possamos equilibrar nossa vida. nossa senhora aparecida, padroeira dos peões, que a senhora abençoe mais uma Exposição agropecuária de Rio Verde e que ilumine todos os homens bravos que entrarão na arena para encarar aquelas máquinas de pulos, os touros. nossa senhora aparecida, abençoe todos nós!

nossa senhora aparecIda

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Aconteceu Por Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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Análise das pastagens

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Técnicos analisando as planilhas

a mobilizadora do sEnaR em Rio Verde, Ríz-zia Ribeiro, juntamente com uma equipe, realizou uma visita técnica a uma das fazendas integrantes do programa Balde Cheio do sEnaR/go. o objetivo dessa visita foi avaliar o andamento do projeto na propriedade, bem como auxiliar os produtores nas dúvidas referentes ao programa.

na propriedade, os técnicos anotaram e avalia- ram dados e planilhas do programa e encontraram resultados excelentes. além disso, eles avaliaram a qualidade da pastagem e ainda trocaram ideias para futuras melhorias na fazenda.

o sindicato Rural de Rio Verde esteve presente através do assessor técnico alexandre Câmara Ber-nardes, no 12º seminário de perspectivas para o agribusinnes em 2013 e 2014, realizado pela Bm&F-BoVEspa e ministério da agricultura, pecuária e abastecimento no dia 28 de maio na capital paulista.

o objetivo do evento foi conhecer as principais tendências do agribusiness em 2013 e 2014, novos produtos e serviços para o mercado de derivativos agropecuários e os cenários do mercado mundial de commodities.

durante o evento os palestrantes falaram so-bre logística, que este tem sido o grande gargalo do

sIndIcato rUral realIZa vIsIta técnIca ao programa Balde cheIo

atUalIZaÇÃo técnIca

lançado em agosto de 2010 no seminário “goiás mais leite” sistema Faeg/senar, este pro-grama usa a tecnologia do projeto balde cheio desenvolvido pela Embrapa pecuária sudeste. o obj- etivo do programa é promover o desenvolvimento da pecuária leiteira, utilizando como principal ferra-menta a transferência de tecnologia para técnicos de campo dos serviços de extensão rural locais, de entidades públicas e privadas, além disso, tem a função de capacitar os produtores de leite, propor-cionar maior interação entre produtores e técnicos, bem como entidades parceiras.

agronegócio brasileiro, sobre contratos de opção e o mapa anunciou a formação de um comitê tripartite entre os ministérios do transporte, agricultura e secre- taria dos portos para analisar e propor soluções so-bre o apagão logístico.

o seminário se dividiu em palestras:•Brasilumfimdemodeloouumajustecícli-

co? •Novosprodutoseserviçosparaomercado

de commodities.•Cenáriomundialdecommodities.Foram debatidas também as perspectivas para

os mercados de milho, soja, aves e suínos.

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Aconteceu

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a cadeia produtiva do segmento transporta-dor – Revendedor - Retalhista (tRR) foi apresentada na semana do meio ambiente com a tecnopetro tecnologia sustentável 2013, realizada pela petro-rio diesel e lubrificantes para clientes e colabora-dores, dia 06 de junho de 2013, no salão Verde do sindicato Rural de Rio Verde, em goiás.

Cerca de 400 pessoas puderam confrater-nizar e aprender sobre as melhores práticas para prevenção de acidentes ambientais, com a pales-tra “sugestões de instalações: apresentando o correto e errado”, ministrada por maurício prado alves, engenheiro, especialista em meio ambiente e planejamento, responsável pelo departamento de Engenharia e meio ambiente do sindicato nacional dos transportadores – Revendedores - Retalhistas (sindtRR) e sócio da servmar Engenharia ambien-tal, de são paulo.

além da palestra o evento contou com co-quetel, jantar e momento de descontração com a apresentação do espetáculo “olhar 43”, do artista osvaldo Barros, humorista do estilo stand up come- dy.

a tecnopetro tecnologia sustentável nasceu da necessidade de se trazer informações do seg-

ASC

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Pet

rorio

Dia do meio ambiente foi lembrado com palestra

por Regina guanaesJornalista

mento para a região, com novidades tecnológicas do setor e as boas práticas de instalação e ma-nutenção das estruturas de armazenamento de combustíveis.

de acordo com José Carlos Cintra, na gestão da petrorio há 7 anos, “este é um segmento onde todos têm sua responsabilidade ambiental, desde a refinaria até o consumidor final”. E é para o seu clien- te que a petrorio traz informações durante a tecno-petro, como a importância da limpeza do tanque de armazenagem, no mínimo a cada seis meses.

Segurança ambientala palestra “sugestões de instalações: apre-

sentando o correto e errado”, ministrada pelo en-genheiro maurício prado alves, tratou do cumpri-mento das normas técnicas para construção das estruturas para recebimento e armazenagem de óleo diesel e lubrificantes e sua importância na pre-venção de impactos ambientais. de acordo com o palestrante, esse evento, veio de encontro às práti-cas, de levar conhecimento e fomentar a segurança ambiental no nosso segmento”, disse.

para maurício prado alves, o tema ambien- te faz ou deveria fazer parte de todo o aspecto econômico de uma empresa, de um setor, pois considera que “não dá para trabalhar dissociado destes conceitos. o combustível, sendo um produ-to perigoso do ponto de vista de risco de explosão e risco ambiental, precisa de cuidados preventivos. temos uma lei ambiental avançada e na prática precisamos avançar. por exemplo, ele pode causar câncer se for manuseado de forma incorreta”, afir-mou.

para ele, a conscientização no sentido da toma- da de conhecimento existe, falta ainda atitude. hoje há consciência do que tem de ser feito, prin-cipalmente as pessoas que lidam no segmento de petróleo, que não estranham mais se falar em meio ambiente, pois houve uma evolução muito grande neste aspecto. “não há resistência ao assunto, mas ainda falta trazer para dentro de casa as práticas ambientais, tanto pela pessoa física quanto pelas empresas. Já está na legislação, nas normas técni-cas, mas ainda falta atitude. Este evento é um bom exemplo de atitude”, concluiu.

meIo amBIente foI tema de palestra

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Aconteceu Por Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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Brasil, com 171 votos ficou com a candidata ana paula leão.

a nova Rainha do Rodeio de Rio Verde se sen-tiu honrada em ter conquistado essa premiação e afirmou que terá a maior honra em representar o sindicato Rural e a beleza das mulheres goianas nos eventos. “Estou muito feliz em ser eleita novamente depois de nove anos, ainda mais que este ano no concurso haviam várias candidatas lindas. Repre-sentarei todas elas com muita honra e orgulho em nosso rodeio e por onde eu passar”, completa ana paula.

para a organizadora do evento, grabriela leão Baylão, o evento foi um sucesso e superou todas as expectativas. “primeiramente quero agradecer a todos os nossos patrocinadores, sem a colaboração de vocês nossa festa não teria ocorrido, em segundo lugar, agradeço a todas as pessoas que comparece-ram e tornaram mais uma vez esta festa um sucesso e por último, não posso deixar de agradecer cada uma das candidatas que honraram com seus com-promissos e continuaram até o fim, independente do resultado, todas vocês foram vitoriosas”, conclui gabriela.

as três candidatas vencedoras, além de te-rem ganhado vários brindes, levaram para casa uma quantia em dinheiro. a Rainha do Rodeio recebeu o valor de R$ 3.000,00, a primeira princesa ganhou R$ 1.500,00 e a segunda princesa R$ 750,00.

Em meio a muito luxo e gente bonita, o dia 22 de junho marcou o início das festividades da 55ª Exposição agropecuária de Rio Verde com a eleição da Rainha do Rodeio 2013 e as duas princesas.

o evento foi realizado no salão Verde do sindi-cato Rural de Rio Verde e reuniu uma média de 500 pessoas que assistiram ao desfile das classificadas ao garota Rodeio 2013.

Este ano, 28 meninas participaram da pré-seleção que aconteceu no dia oito de junho. destas, 14 foram selecionadas e durante duas semanas se prepararam para o desfile do dia 22 de junho.

uma comissão composta por sete jurados julgou a Beleza, a simpatia e a postura das partici-pantes e a cada entrada das candidatas na passare-la, eles atribuíram às meninas, notas de cinco a 10. o desfile foi dividido em abertura e três entradas individuais, onde os jurados puderam conhecer um pouco mais das candidatas. ao término das entra-das e após a somatória de todos os votos, as par-ticipantes bem como o público que compareceu a festa pôde conhecer a nova rainha do rodeio, a se-gunda e a primeira princesa.

Em tERCEiRo lugaR, representando a se-gunda princesa, com 160 pontos ficou a candidata geisiane de Jesus souza.

o sEgundo lugaR, representando a primei-ra princesa, com 162 pontos, ficou a candidata tua- ne saryne Ribeiro.

E a Rainha do melhor Rodeio em touros do

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Concurso elegeu a rainha e as princesas do Rodeio

festa elegeU a raInha do rodeIo 2013

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AconteceuPor Fabiana SommerAssessora de Imprensa do Sindicato Rural

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Presidente do Sindicato e esposa realizando a premiação

1ª Princesa - Tuane Saryne Ribeiro

Rainha do Rodeio - Ana Paula Leão

2ª Princesa - Geisiane de Jesus Souza

QUarto leIlÃo de eQUInosE para dar sequência nas programações da

55ª Exposição agropecuária de Rio Verde, também no dia 22 de junho aconteceu o quarto leilão de Equinos, no tatersal de leilões do sindicato Rural de Rio Verde.

o evento reuniu 50 lotes de animais de alta

qualidade, para cavalgada, desfile, trabalho e es-porte. além disso, os animais leiloados foram domados e adaptados ao campo.

de acordo com a organização do evento, os animais foram vendidos a uma média de R$ 1390,00.

patrocInadores do 4º leIlÃo de eQUInos

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InformatIvo Por fabiana Sommerassessora de Imprensa do Sindicato rural

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Em cumprimento a legislação, esse ano acon-tecem às eleições para a escolha da nova diretoria do sindicato Rural de Rio Verde. as eleições acon-tecem no dia 22 de agosto de 2013, das 08:00 às 17:00 horas na sede da instituição e estão aptos a votar os associados que estiverem em dia com a anuidade 2013.

Esse ano duas chapas concorrem as eleições do sindicato Rural de Rio Verde, são elas:

dUas chapas concorrem as eleIÇÕes do sIndIcato rUral de rIo verde

diREtoRia – Efetivos suplEntEs

presidente: Walter Baylão JúniorVice-presidente: luciano Jayme guimarãessecretário: Walter Venâncio guimarãestesoureiro: Celso leão Ribeiro

olavio teles FonsecaJosé oscar duriganJoão Van assiara Furquim guimarães

ConsElho FisCal – Efetivos suplEntEs

antônio pimenta martinsEnio Fernandes Júniorantônio Carlos de Campos Bernardes

José Cruvinel de macedo Filhosimonne Carvalho mirandaCairo arantes Carvalho

dElEgados REpREsEntantEs suplEntEs

José Roberto Bruccelisadi secco

simonne Carvalho mirandaCairo arantes Carvalho

diREtoRia – Efetivos suplEntEs

presidente: Bairon pereira araújoVice-presidente: luiz Fernando Carvalho Botelhosecretário: Jair leão Júniortesoureiro: Jonas Freitas medeiros

Eraldo Ribeiro de moraesWeuter Ferreira de sousapaulo Roberto BufonFábio henrique nicoletti

ConsElho FisCal – Efetivos suplEntEs

aderson leão BarrosEdson José mariaCristiano Cruvinel Fernandes

thiago araújo dias da Costamaria aparecida macedo sousaJeann Vieira guimarães

dElEgados REpREsEntantEs suplEntEs

Jânio lucio aguiarpaulo Ferreira leão Junior

antônio luiz garofoFernando luis Reis Vieira

Shutterstock

chapa 1

chapa 2

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informativoPor fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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uma das principais missões do sindicato Rural é estar atendendo os anseios dos associados e pen-sando nisso, a instituição de Rio Verde conta com a assistência de um zootecnista, especialista e mes- tre em agronegócio, alexandre Câmara Bernardes, que está à disposição do associado para esclarecer as mais variadas dúvidas a respeito do agronegócio.

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Som

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Bernardes esclarece dúvidas sobre agronegócio

pensando em melhorias internas e externas, o sindicato Rural de Rio Verde, finalizou no mês passado a alteração do sistema telefônico da insti-tuição, que passa agora a contar com os serviços de outra operadora.

o novo telefone do sindicato Rural agora é (64) 3051-8700. de acordo com a diretoria do sindicato

BenefícIos para o assocIado

mUdanÇas na telefonIa

“meu serviço é manter o produtor informado e tirar dúvidas a respeito dos mais variados assuntos que envolvam a área rural”, explica Bernardes.

o assessor técnico presta esclarecimentos sobre:

- Crédito Rural;- Comercialização agrícola;- manejo;- sanidade;- gestão e administração rural;- temas inerentes à agropecuária.atualmente alexandre Câmara Bernardes ocu-

pa o cargo de presidente da Comissão de Crédito Rural Estadual da FaEg e é instrutor dos programas Campo Futuro, Empreendedor Rural, mercado leite e Campo em ordem, programas estes, disponíveis aos produtores rurais de forma gratuita pelo sEnaR.

O horário do assessor técnico Alexandre Câmara Bernardes é das 08:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00.

Rural, essa alteração se fez necessária para facilitar o trabalhos das secretárias, que agora atendem os telefones por um sistema via computador.

outros meios para se comunicar com o sindi-cato Rural são através do site www.sindicatoru-ralderioverde.com.br ou Facebook www.facebook.com/sindrural.derioverde

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agronegócio

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para reverter o impacto causado pela lagarta Helicoverpa Armigera em goiás, a Federação da agri- cultura e pecuária de goiás (Faeg) e a secretaria de agricultura, pecuária e irrigação de goiás (seagro) se reuniram com entidades do setor, no dia quatro de junho, na sede da Faeg. segundo a doutora Rossana serrato, da agência goiana de defesa agropecuária (agrodefesa), será criado um plano emergencial para manejo e controle da Helicoverpa Armigera.

Rossana explicou que a agrodefesa vai criar um grupo de trabalho que envolve instituições públi-cas e privadas para a criação do plano. “temos que trabalhar para diagnosticar a praga, fazer uma iden-tificação oficial e realizar o mapeamento de onde a praga está presente.” para Rossana, o primeiro pas-so é repassar ao setor produtivo a real situação da praga no estado hoje. “sem informação, nada é re-solvido. precisamos criar workshops com o setor e detalhar quais os impactos da Helicoverpa Armigera na produção.”

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Helicoverpa foi tema de debate

a professora doutora da universidade Fede- ral de goiás, Cecília Czepak, explica que o cenário atual é preocupante. “a praga já foi constatada em diversas áreas do estado. E um detalhe que foi ob-servado, é que ela não está somente no tomate e na soja, mas em praticamente em todas as culturas de interesse econômico.” Ela alerta que na próxima safra, os produtores podem esperar uma população ainda maior dessa praga.

a professora detalha que alguns motivos in-fluenciaram para que a Helicoverpa Armigera tenha se alastrado de forma exagerada nas regiões onde já foi identificada. “as condições climáticas do Brasil cooperam para esse aumento. aqui nós temos um clima tropical extremamente favorável e a lagarta se adaptou muito bem.” outro fator determinante é a capacidade reprodutiva. Cecília explica que uma fêmea consegue colocar até 1,5 mil ovos, além de poder migrar até mil quilômetros durante seu ciclo de vida. “a lagarta tem uma grande polifagia, que é a alimentação diversificada. hoje, existem cerca de 180 espécies hospedeiras da praga”, conta. se-gundo Cecília, apesar dos casos da lagarta terem sido identificados nos últimos meses, é provável que a Helicoverpa Armigera já esteja no Brasil, e em goiás, há mais tempo. “a constatação dela atacando as culturas já existia antes, provavelmente há uns quatro anos.” para ela, a proliferação começou aos poucos e foi facilitada pela alta capacidade competi- tiva da espécie e as condições favoráveis encontra-das no país.

na reunião também foi discutido o caso da mosca Branca (Bemisia tabaci), praga que vem causando prejuízos aos produtores do Entorno de Brasília. a praga já foi responsável por grandes per-das nas culturas do feijão e da soja, além de aumen-tar consideravelmente os custos de produção, devi-do ao aumento do uso dos inseticidas.

Entre os principais métodos apresentados para a minimização dos problemas gerados pela praga, está a instalação de um vazio sanitário para a cultura do feijão, nas regiões afetadas, visando di-minuir a pressão de ataque da mosca Branca.

por leydiane alvesgerência de Comunicação do sistema FaEg/sEnaR

estado se Une para crIar plano estratégIco contra pragas

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agronegócio

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por Fabiana sommerassessora de imprensa do sindicato Rural de Rio Verde

as espécies do ecossistema, mas a preferência é a soja e o algodão. “acredito que essa preferência na soja se deva a quantidade do grão plantado, pois no Brasil como um todo, a soja predomina e no al-godão a lagarta se instalou pois existe uma dificul-dade na hora do controle”, explica saran.

o consultor explicou aos participantes que agora é o momento de alerta total, que o primeiro passo a se fazer é a instalação de armadilhas para saber se existe a presença de mariposas na lavoura e o segundo passo é treinar a equipe. “o treinamen-to da equipe é importante para que eles consigam diferenciar as lagartas, por isso, todos devem fazer parte desse treinamento, desde o proprietário da fazenda como os funcionários que estão lidando com a lavoura”, diz Bassan.

a engenheira agrônoma e doutora Jurema Rattes palestrou sobre o manejo da lagarta Heli-coverpa Armigera. durante a explanação a douto-ra informou aos produtores presentes o que muda agora dentro do manejo, qual o melhor momento para fazer às aplicações, a importância da identifi-cação da espécie da lagarta e ainda comentou da conscientização do problema. “o problema está muito grande, todos que estão envolvidos nesse ecossistema precisam estar conscientes e saber lidar com essa situação”, comenta Rattes.

durante a palestra, a doutora disse que um dos principais métodos de manejo é através de amostragem. “um novo manejo tem que ser feito através de amostragem, acompanhamento e con-trole das lagartas pequenas para se obter um resul-tado eficaz”, conclui Rattes.

Fabi

ana

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Produtores se reunem para discutir sobre lagarta

lagarta FOi tema DeWOrKSHOP DO gaPeSE pensando em ajudar os produtores e afim

de colaborar com as instituições que vem debaten-do sobre o assunto, o gapEs (grupo de associa-dos de pesquisa do sudoeste goiano) de Rio Verde resolveu fazer um workshop no salão Verde do sindicato Rural de Rio Verde para tratar do assunto.

o terceiro Workshop gapEs, foi realizado no dia 10 de junho, com o objetivo de esclarecer dúvi-das e explicar melhor aos produtores os malefícios que a lagarta Helicoverpa Armigera tem causado pelas lavouras brasileiras. o evento foi dividido em palestras e profissionais da área deram uma aula aos produtores presentes.

o evento foi aberto pelo presidente do gapEs, sandro José hanks, pelo diretor do sindicato Rural sadi secco, neste ato representando o presidente do sindicato Rural de Rio Verde, que se encontrava em goiânia em uma audiência com o governador, e pelo presidente da FaEg, José mário schreiner.

o diretor sadi secco disse aos participantes que os produtores estão passando por um mo-mento de grandes desafios, onde várias ameaças, como a logística e as pragas, estão prejudicando os produtores rurais de todo o Brasil. Ele afirmou que o produtor já sofreu com problemas assim, mas que com uma intensidade dessas é a primeira vez. “Essas pragas que tem atacado nossas lavouras, causam grandes prejuízos para a sociedade como um todo, uma vez que a falta de circulação de dinhei- ro gerado pelo agronegócio afeta toda a socie-dade”, afirma secco.

Já o presidente da FaEg, José mário schrei- ner, fez um panorama sobre as perspectivas e de-safios do setor rural e da representatividade de classe. Ele explicou que a oferta e demanda mun-dial por alimentos vem crescendo cada vez mais e que a população mundial se urbaniza cada dia mais, mas que a população mundial ainda é dividida em campo e cidade.

o evento seguiu com palestras técnicas so-bre a Helicoverpa Armigera. o palestrante e con-sultor de mercado paulo saran, veio da Bahia para contar como está a situação da região e fez um panorama da lagarta, quais seus aspectos físicos, controle e aplicações. de acordo com o palestran-te, essa espécie da lagarta iniciou um ataque livre de aplicações e hoje ela vem sendo a principal pra-ga do sistema e o que mais deixa os especialistas da área incomodados, é que ela passa por todas

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agronegócio

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por Fabiana sommerassessora de imprensa do sindicato Rural de Rio Verde

agrODeFeSa autOriZaimPOrtaçÃO De DeFenSiVOSPara COntrOle DaHeliCOVerPa armÍgeraEm meio a tantos debates com relação a lagar-

ta, a agRodEFEsa autorizou no dia 14 de junho à importação e a aplicação em caráter emergencial, de defensivos, registrados em outros países, que tenham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina com o intuito de conter a praga helicoverpa armígera.

de acordo com a normativa, a aplicação só será permitida, após a delimitação, pela agRodEF-Esa, da área de ocorrência da praga e ainda ressal-ta que na detecção da praga Helicoverpa Armigera, o agricultor, em parceria com a agRodEFEsa, poderá instalar nos locais de ocorrência, armadil-has adequadas para captura dos insetos adultos e monitoramento geral da praga e somente após a confirmação oficial e publicações da delimitação da área de ocorrência da praga, os agricultores interes-sados poderão solicitar o “termo de autorização de aplicação Emergencial”, do defensivo, uma vez que somente o agricultor ou Cooperativa de agricultores poderá solicitar esse termo mediante a apresen-tação do laudo emitido pelo laboratório Credencia-do do mapa, que confirme a ocorrência da praga.

a agRoFEdEsa ressalta que para a devida utilização do produto, é necessário que tenha se identificado exemplares do inseto adulto na proprie-dade e alerta ainda que a coleta do inseto adulto da família noctuidae na armadilha do produtor ou da agrodefesa, bem como o envio para análise e

confirmação ou não da Helicoverpa Armigera com a finalidade de delimitação de sua ocorrência, será de responsabilidade da unidade local da agrodefe-sa onde se localiza a propriedade, sob o controle e monitoramento da gerência de sanidade Vegetal e gerência de fiscalização Vegetal.

os produtores que forem autorizados a uti-lizar a substância Benzoato de Emamectina de-verão apresentar à unidade local da agrodefesa, relatório trimestral do estoque, da aplicação e os devidos comprovantes de entrega das embalagens vazias, enquanto durar a emergência declarada pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento – mapa.

o sindicato Rural de Rio Verde se fez presente em todas as discussões relativas à lagarta Helicover- pa Armigera, através dos membros da Comissão de agricultura e da própria diretoria, uma vez que a principal função da instituição é zelar pelo bem es-tar dos produtores e fazer com que as informações cheguem até os produtores rurais. E a instituição, pensando em ajudar ainda mais o produtor, irá rea- lizar no mês de agosto um grande workshop onde irá repassar todas as informações pertinentes a lagar-ta e esclarecer eventuais dúvidas que ainda exis- tem sobre a lagarta. “ainda não temos data marcada para esse evento, mas ele será realizado em agosto e será a oportunidade para mostrarmos aos produ-tores todas as medidas que estão sendo adotadas pela instituição para ajudar os produtores no com-bate a essa praga que afetou todo o ecossistema produtivo brasileiro”, conclui o assessor técnico do sindicato Rural de Rio Verde, alexandre Câmara Ber-nardes.

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agronegócio

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os produtores rurais brasileiros terão R$ 136 bilhões de recursos oficiais para custeio, comercia- lização e investimento para a próxima safra. o anún-cio do plano agrícola e pecuário 2013/14 foi feito na manhã desta terça-feira (4/6), pela presidente dilma Rousseff e pelo ministro da agricultura, pecuária e abastecimento (mapa), antônio andrade, no palácio do planalto, em Brasília. durante o anúncio, a presidente garantiu que, se necessário, ampliará o volume para que não falte apoio aos produtores. Cerca de 10% dos recursos anunciados serão desti-nados à goiás.

para o presidente da Federação da agricultura e pecuária de goiás (Faeg), José mário schreiner, o plano avança no que diz respeito ao seguro rural, à estrutura de armazenagem do país, ao atendimento dos pequenos e médios produtores rurais e à as-sistência técnica e extensão rural.

José mário - que esteve no anúncio, acompan-hado de uma caravana de 200 produtores rurais goia-nos -, explica que o ponto de destaque do pacote está na ampliação dos recursos para subvenção do prêmio do seguro rural de R$ 400 milhões na safra passada para R$ 700 milhões.

“um novo modelo de acesso a esses recur-sos terá projeto piloto testado em goiás, já a partir da safra 2013/14”, adianta José mário. nessa nova modalidade, os recursos para subvenção do prê-mio serão acessados diretamente pelos produtores rurais que poderão escolher a seguradora que os atenderão. Com a quantia destinada, o governo pre-tende segurar 10 milhões de hectares em lavouras em todo o país.

o tema armazenagem também ganhou atenção no plano safra divulgado. serão R$ 25 bi-

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Goiás foi representado no evento

lhões para a construção de novos silos em cinco anos. os financiamentos terão taxa de 3,5% ao ano com prazo de pagamento em até 15 anos. “É um outro grande avanço, uma vez que o país possui capacidade para armazenar somente 80% do que produz, quando o ideal seria no mínimo uma capaci-dade armazenadora de 120%”, explica o presidente da Faeg.

aOS méDiOS e PequenOSoutros dois pontos de evolução, segundo a

Faeg, foram os R$ 13,2 bilhões destinados, exclusiva- mente, ao programa nacional de apoio ao médio produtor Rural (pronamp). o recurso é 18,4% maior que na safra passada, a taxa de juros ao ano caiu para 4,5% e o limite de financiamento por produtor aumentou em 20%. o governo também anunciou a criação da agência nacional de assistência técnica e Extensão Rural no âmbito da Embrapa.

uma das preocupações do setor produtivo rural é se esses recursos anunciados chegarão aos produtores no tempo certo. “temos enfrentado, ano após ano, a morosidade dos agentes financeiros em aprovar os limites de crédito. muitas vezes, quando o produtor consegue acessar o recurso, já é tarde. não raro, há casos de produtores que nem con-seguem acessá-los”, alerta José mário, presidente da Faeg. Ele diz esperar que na próxima safra seja diferente, uma vez que mais agentes financeiros passaram a operar com recursos oficiais.

José mário explica que os pontos positivos anunciados no plano agrícola e pecuário se devem, em muito, pela forma de elaboração adotada pelo governo. as federações de agricultura foram en-volvidas na definição das necessidades. somente em goiás, o secretário de política agrícola do mapa, neri gueller esteve por duas vezes, no iní- cio do ano, em reuniões de trabalho com o corpo técnico da Faeg para levantamento das demandas do setor. “Com essas reuniões conseguimos expor uma série de entraves que estávamos enfrentando e contribuir para que fossem melhorados”, ressaltou José mário.

o sindicato Rural de Rio Verde esteve repre-sentado pelo assessor técnico alexandre Câmara Bernardes.

por Francila Calicagerência de Comunicação do sistema FaEg/sEnaR

recUrsos do plano safra 2013/14 serÃo 18% maIores

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agronegócio

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por Jordana gabriel saraEngenheira agrônoma e consultora técnica do sistema FaEg/sEnaR

para o melhor entendimento do novo Código Florestal Brasileiro temos que ter em mente que as florestas estão diretamente ligadas ao bem estar da sociedade. os ecossistemas são responsáveis dire-tos e indiretos pela regulação do ciclo das chuvas e recursos hídricos, equilíbrio climático, controle de assoreamento, pragas e doenças, além de diversas outras interferências a nível social e econômico em todo o país.

o Código Florestal é a única lei nacional que veta a ocupação de áreas de risco e obriga a preser-vação das mesmas, bem como áreas localizadas no interior das propriedades onde a cobertura original deve ser mantida e preservada.

algumas mudanças foram feitas em relação ao antigo Código Florestal, como a criação do CaR (Cadastro ambiental Rural) que é um registro eletrônico, obrigatório para todas as propriedades rurais. o CaR tem a finalidade de integrar as infor-mações ambientais das propriedades rurais, com-pondo uma base de dados. o Estado de goiás está à frente na implantação do CaR, sendo que para isso o sistema vem sendo testado e ajustado para que sua implantação seja a mais didática e simples

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Jordana Gabriel Sara, consultora técnica da FAEG/SENAR

para os usuários. a inscrição do imóvel rural no CaR deve ser feita junto a secretaria Estadual de meio ambiente e Recursos hídricos (semarh). Fica criado também o pRa (programa de Regularização ambien- tal), com o objetivo de adequar as áreas consolida-das, regularizando as posses e propriedades rurais. o proprietário que deseja se inscrever no pRa deve estar devidamente registrado no CaR.

o Estado de goiás se adiantou nessa questão e em 2009 criou um grupo de estudo para discutir e propor alterações no Código Florestal Estadual, vigente na lei nº 12.0179/95. Esse novo projeto de lei está na assembleia para ser votado.

dentre as principais alterações que estão sen-do discutidas temos:

1) as áreas de preservação permanente (app) ao longo do curso d’água, que passa a ser a partir da borda da calha do leito regular do rio, não mais da cota mais alta.

2) Fica dispensada app no entorno de reser-vatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água naturais (§1° do art.4).

3) as apps poderão ser computadas no cál-culo do percentual da Reserva legal, desde que atendam o previsto no art. 15.

4) Fica permitido no novo código, o acesso de pessoas e animais às apps para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental (art. 9).

5) a Reserva legal quando registrada no CaR fica desobrigada de averbação no Cartório de Regis- tro de imóveis (§ 4° do art.18). sua consolidação está enquadrada em três casos, como os descritos nos artigos 68, 67, e nos parágrafos 3° e 4° do artigo 17, sendo que para sua regularização deve seguir os incisos do artigo 66.

podemos avaliar que um desafio imposto pelo novo Código Florestal está no cadastramento de to-das as propriedades rurais no CaR e a adesão dos mesmos ao pRa. Estes cadastramentos são funda-mentais para o conhecimento dos estados, sendo uma fonte riquíssima de dados de produção e de produtividade dos setores que estão em desen-volvimento, das áreas preservadas e da localização dos polos produtivos.

novas dIretrIZes do códIgo florestal BrasIleIro

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agronegócio

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por lucilene tavares medeirosdoutora em Zootecnia/uFla - Forragicultura e pastagens – professora de Bovinocultura de leite e Corte/uni-RV

prodUtores Investem na sIlagem de mIlho

a silagem é caracterizada pela conservação da forragem pela fermentação lática espontânea que ocorre em ambiente anaeróbico, onde os principais agentes fermentadores são bactérias láticas que metabolizam os açúcares e produzem o ácido láti-co. portanto, a anaerobiose e a queda do ph cons- tituem os principais fatores que são responsáveis pela preservação da forragem armazenada, pois os microrganismos capazes de deteriorar a silagem são inibidos pelos efeitos simultâneos dos ácidos pro-duzidos durante a fermentação e pela falta de oxigê-nio.

o contato da massa ensilada com o oxigênio (o2) é inevitável durante algumas fases que com-preendem o processo de ensilagem (abastecimen-to do silo, armazenamento e desabastecimento), porém segundo diversos pesquisadores, uma massa bem compactada e um silo bem vedado o o2 pre-sente é consumido rapidamente pelo processo de respiração celular e pela microbiota (microrganismos aeróbios facultativos), onde em aproximadamente quinze (15) minutos cerca de 90% de oxigênio é re-movido e menos de 0,5% permanece após 30 minu-tos.

pelo fato do silo não ser uma estrutura her-mética (que impossibilita a entrada de ar), durante o período de armazenamento o ar penetra no seu interior, principalmente no topo e laterais. sendo que este problema pode se agravar no momento de for-necimento da silagem aos animais, facilitando a pro-liferação de microrganismos indesejáveis (leveduras, fungos e bactérias aeróbias) que se desenvolvem utilizando energia presentes na forragem, acarretan-do perdas no valor nutritivo da silagem e redução do consumo pelos animais.

a silagem é uma excelente alternativa de for-necimento de alimento volumoso para os animais ru-minantes, principalmente, em épocas de pastagens escassas, porém deve-se atentar pela metodologia correta do seu preparo, evitando desta forma todo e qualquer tipo de perda para que se tenha êxito.

a cultura do milho se destaca como uma das melhores plantas para se confeccionar uma silagem, pois possui características desejáveis relacionadas à capacidade de fermentação como: alta concentração de carboidratos solúveis, baixo poder tamponante e umidade reduzida, além das suas características

agronômicas como: facilidade de cultivo, altos rendi-mentos na produção de matéria seca.

o material colhido com baixos teores de ms favorece o crescimento de bactérias indesejáveis do gênero Clostridium, promovendo produção de nitrogênio amoniacal, consequentemente, causando redução no valor nutritivo e palatabilidade. o cresci-mento de bactérias deste gênero ocorrem em teores de umidade acima de 72% e ph . além disto, sila-gem com alto teor de umidade proporciona demora na estabilização, perdas por efluentes (lixiviação de compostos solúveis e minerais).

por outro lado, a ensilagem com alto teor de ms, pode trazer problemas como: dificuldade de compactação, aumento da porosidade da silagem, diminuição da densidade, retenção de oxigênio e desenvolvimento de fungos (produção de micotoxi- nas), que além de deteriorarem a silagem pode in-toxicar os animais.

a ensilagem de milho deve ser feita quando as plantas atingirem um nível de matéria seca (ms) adequado, preferencialmente entre 28 e 35%, con-siderando a massa total. para que se tenha uma boa compactação da massa ensilada é importante salien-tar que o tamanho das partículas do milho devem se de 0,6 a 1,5cm.

no processo de ensilagem pode-se apontar al-guns dos principais fatores que afetam a qualidade da silagem: matéria ou umidade da silagem; tempo de enchimento do silo; compactação da silagem; tipo de silo; híbridos de milho; tamanho de corte ou picagem; estágio de maturação do milho; método de retirada da silagem; abertura do silo e clima.

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Silagem de milho é alternativa de boa alimentação para ruminantes

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agropecuária por Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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tém grande quantidade de vírus. o sangue dos ani-mais infectados também contém grande quantidade de vírus durante a fase inicial da doença. o vírus des-sa doença é muito resistente, podendo resistir por meses na medula óssea do animal (mesmo depois de morto), no pasto, na farinha de ossos e no couro. a doença também pode ser transmitida por conta-to indireto, através de alimentos, água, ar, pássaros e humanos que cuidam dos animais, e que podem levar os vírus em suas mãos, roupas ou calçados, e infectar animais sadios.

o último caso de febre aftosa registrado em goiás ocorreu em 1995, por isso a agrodefesa de Rio Verde alerta para que os produtores da cidade que não vacinaram o rebanho procurem o quanto antes o órgão, para evitar maiores prejuízos. “não é só a multa que o produtor sofre não vacinando os animais, ele também fica com a venda de animais bloqueada”, conclui Barbosa.

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Agrodefesa fecha balanço da aftosa

agrodefesa encerra campanha contra aftosa

II Jornada tecnológIca farÁ parte da eXposIÇÃo agropecUÁrIa

a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em goiás terminou no dia 31 de maio, prazo este que os produtores tiveram para adquirir as vaci-nas e vacinar o rebanho contra a doença. Já o prazo para a entrega da declaração, necessária para saber quais os produtores vacinaram o rebanho, finalizou no dia cinco de junho. mas, em Rio Verde, de acordo com a agrodefesa, alguns produtores deixaram tan-to de vacinar, como de entregar a declaração, que poderia ter sido enviada pela internet.

de acordo com a agrodefesa, os produtores que entregaram a declaração após o prazo estipu-lado sofrerão penas. “os produtores que deixaram de entregar a declaração dentro do prazo, pagarão uma multa de R$ 60,00”, afirma guilherme Ramos Barbosa, fiscal estadual. além disso, ressalta o fis-cal, que o agropecuarista que não vacinou o reba- nho também paga uma multa que é estipulada em R$ 7,00 por cabeça e ainda é obrigado a fazer vaci-nação assistida na propriedade.

Rio Verde possui 2.394 propriedades com criação bovina e uma média de 380 mil cabeças. o fiscal estadual comenta que em toda a campanha sofre com agropecuaristas que não vacinam o re-banho. “toda campanha sofremos com isso, e geral-mente são os mesmos produtores que insistem em não vacinar os animais”, comenta Barbosa.

a febre aftosa é uma doença infecciosa cau-sada por vírus. Ela atinge animais de cascos bipar-tidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. É uma doença altamente contagiosa e pode ser transmitida através da baba do animal, que con-

Este ano o sindicato Rural de Rio Verde resolveu inovar e acrescentar dentro da programação da 55ª Exposição agropecuária, a ii Jornada tecnológica, que terá como objetivo apresentar e mobilizar os produtores rurais da região do sudoeste goiano junto aos programas de formação profissional, promoção social e programas especiais, do sistema FaEg/sE-

naR, sindiCato RuRal dE Rio VERdE, além de integrar os produtores, dirigentes sindicais, técnicos e autoridades ligadas ao setor de forma que todos interajam, através de cursos, palestras e debates.

o evento será realizado de 15 a 19 de julho, no parque de Exposições de Rio Verde.

Confira a programação:

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agropecuáriapor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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15/07/2013 – Segunda-feira08h00 às 10h0: Recepção do ônibus de inclusão digital rural e preparação para o início do pro-grama.Recepção do simulador de agricultura de precisão Recepção e preparação para os treinamentos de trançados em Couro e artesanato, bordados e flores de tecido;

Dia 16/07/2013 – Terça-feira09 às 17h00: treinamentos de trançados em Cou-ro e artesanato, bordados e flores de tecido, in-clusão digital Rural;10 às 12h00: Palestra: agricultura de precisão – Centro de treinamento (apg – Cat)12 às 13:30: almoço – Fazendinha da Vovó14 às 16:00: demonstrações simulador de agri-cultura de precisão

Dia 17/07/2013 – Quarta Feira09 às 17h00: treinamentos de trançados em Cou-ro e artesanato, bordados e flores de tecido, in-clusão digital Rural;10 às 12h00 Palestra: sanidade animal na pecuária de leite e Corte

12 às 13:30: almoço – Fazendinha da Vovó14 às 16:00: demonstrações simulador de agri-cultura de precisão 19h00 às 22h00: Reunião conjunta das Comissões de grãos, Fibras, oleaginosas, Credito rural (FaEg), Banco do Brasil e seagro.

Dia 18/07/2013 – Quinta-feira09 às 17h00: treinamentos de trançados em Cou-ro e artesanato, bordados e flores de tecido, in-clusão digital Rural;10 às 12h00: Palestra: Empreendedorismo e agronegócio 12 às 13:30: almoço – Fazendinha da Vovó14 às 16:00: demonstrações simulador de agri-cultura de precisão

Dia 19/07/2013 – Sexta-feira09 às 17h00: treinamentos de trançados em Cou-ro e artesanato, bordados e flores de tecido, in-clusão digital Rural;10 às 12h00: Palestra: Com licença vou à luta 12 às 13:30: almoço – Fazendinha da Vovó14 às 16:00: demonstrações simulador de agri-cultura de precisão

PrOgramaçÃO

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agropecuária

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por Fabiana sommer / Fabiana Ferreiraassessora de imprensa do sindicato Rural

das inúmeras divindades que cercam o mundo espiritual, a nos-

sa senhora aparecida, padroeira do Brasil, é também considerada a padroeira dos peões de Rodeio. não se sabe ao certo de onde veio essa devoção, mas em pratica-

mente todos os rodeios, a imagem de nossa senhora aparecida está presente e marca o início das fes-tas de peão. Em algumas festas a

fé é tão grande, que a imagem da santa é levada para dentro das are-nas durante a abertura e os peões pedem a proteção e iluminação para o início das montarias.

os profissionais do rodeio são homens de fé e coragem

que se arriscam nessa peri- gosa profissão e essa fé é

tão grande, que a maio-ria dos peões carrega a imagem de nossa senhora aparecida dentro do chapéu e é com toda essa re-ligiosidade que eles se apegam e tiram forças para ficar em cima de um touro por oito segundos. Com um currículo

brilhante dentro do mundo dos

rodeios, Robson aragão vem re- presentando o Brasil há cinco

anos nos ro-deios dos

usa.

atualmente residindo com a esposa e a filha em tyler, no texas, esteve presente no rodeio de Rio Verde nos anos de 2008 e 2010. o peão, que abri- lhanta vários rodeios pelo mundo a fora, deposita grande parte das conquistas nas mãos de nossa senhora aparecida. Ele conta que a devoção à san-ta veio através da família. “meus avós são muito devotos a nossa senhora aparecida e eles me en-sinaram a fé e a devoção a esta santa tão abençoa-da”, comenta aragão, que acrescenta que nossa senhora é a mãe mais iluminada e que nutre por ela muita fé, dedicação e amor. a fé do peão é tão grande que sempre antes de entrar na arena ele pede muita proteção, para que da mesma maneira que ele entra na arena, ele possa sair, sendo vitorio-so ou não, mas que ela conceda a graça dele não sair ferido. “Eu já consegui muitas graças através dessa devoção, toda minha carreira, conquista nos rodeios, minha família, esposa e filha, devo a ela, todos os momentos fora do Brasil e o respeito que tenho dos fãs, foram conquistados pela minha fé”, diz. para aragão, a imagem de nossa senhora apa-recida entrando nos rodeios é a verdadeira emoção. Ele afirma que sente que todos que estão dentro da arena serão abençoados e receberão uma proteção iluminada. “Quando vejo a imagem da santa entran-do na arena, sinto meu coração mais aliviado e é ela que me dá forças para ficar em cima desses touros, que são verdadeiras máquinas de pulo, só com a proteção da mãe é que consigo me manter forte e firme”, comenta emocionado aragão.

mas não são só os peões que se prendem a essa devoção divina. pelo Brasil a fora, milhares de pessoas possuem uma fé enorme pela santa e quem está envolvido com festas de peão acaba desenvolvendo uma fé inigualável. Esse é o caso do presidente do sindicato Rural de Rio Verde, Wal-ter Baylão Júnior, pessoa que tem nossa senhora aparecida como uma mãe. a fé na santa começou desde pequeno ao ver a devoção dos avós e esse amor por ela aumentou, quando passou por um problema de saúde. “há 15 anos atrás médicos sus-

peitaram que eu poderia estar com câncer, fui

a fé em nossa senhora aparecIda transBorda dentro das arenas

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por Fabiana sommer / Fabiana Ferreiraassessora de imprensa do sindicato Rural

hectares do grão soja e o clima não estava ajudan-do, nas fazendas vizinhas a chuva vinha constan-temente e na dele nada, a soja estava em ponto de floração, precisando das chuvas. desesperado, sem saída, dias se ajoelhou e rezou pedindo a nos-sa senhora que ajudasse ele e mandasse a chuva para aliviar a lavoura. as preces foram atendidas. “Eu já estava sem saída, então rezei ali mesmo no meio da lavoura por dez minutos, mas rezei com fé, devoção a santa e ela me mandou a tão esperada chuva, que salvou minha lavoura, depois disso, pas-sei a acreditar ainda mais nos milagres dessa mãe divina”, afirma dias com os olhos cheios de lágri-mas. Em 1978 dias começou a se envolver com o mundo dos rodeios e em 1979 foi pela primeira vez até a Basílica de nossa senhora aparecida em apa-recida do norte. “Quando cheguei lá e comecei a me deparar com aquelas fotos de pessoas que ti-veram graças alcançadas, li histórias inacreditáveis de pessoas que através da fé se salvaram, ai notei o quanto precisava da mãe aparecida para me aju-dar em tudo e essa experiência foi única, pois notei que realmente a fé, mas aquela fé verdadeira, que vem de dentro do coração pode mudar o rumo de nossas vidas”, acrescenta. para dias, as graças só são alcançadas quando se tem fé, quando se prati-ca o bem e quando as orações vem do coração, por

para goiânia realizar uma série de exames e todos estavam muito favoráveis a doença, quando entrei no centro de exames, olhei para minha família e disse que a minha fé em nossa senhora não deixa- ria que nada de ruim me acontecesse e que eu que-ria uma imagem grande da santa para me acom-panhar constantemente e assim foi, realizei todos os exames e com a graça da mãe nossa senhora ocorreu tudo bem”, comenta emocionado Baylão. Ele conta que a fé foi o que levou ele a conseguir realizar todos os exames com tranquilidade e su-perar esse drama. E a promessa de comprar uma imagem grande de nossa senhora foi cumprida, e esta imagem acompanha o presidente do sindicato Rural aonde quer que ele vá e hoje ela se encon-tra na sala da presidência do sindicato Rural de Rio Verde. “na minha fazenda eu tenho um altar para a santa, aqui no sindicato Rural, desde que assu-mi a direção da instituição deixo a imagem dela em minha sala como uma forma de abençoar todo o meu trabalho”, diz. a fé do presidente é tão grande, que ele carrega imagens da santa junto dele, no celular e também em uma corrente. “Ela é minha mãe, protetora minha e da minha família, minha fé é tão grande que tenho a certeza de que tudo que consegui até agora foi graças a minha grande mãe nossa senhora aparecida”, confirma Baylão.

o diretor do rodeio de Rio Verde, lauro dias, é outro devoto da santa. Ele conta que em 2001, quando era produtor de soja, tinha plantado seis mil

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Presidente Baylão tem a santa como uma mãe

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Santa o protege dentro da arena

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por Fabiana sommer / Fabiana Ferreiraassessora de imprensa do sindicato Rural

isso, ele coloca todas as boas intensões nas mãos de nossa senhora e carrega consigo as imagens dela, para sempre estar protegido. “no meu carro tenho vários adesivos, tenho chaveiros, na minha casa possuo um armário com livros, orações e a bíblia e todos os dias eu peço a benção divina de nossa senhora, seja na hora que eu levanto, seja na hora que eu me deito, pois tudo que eu já consegui até agora, foi graças a minha fé na santa”, salienta.

Contar a história de nossa senhora talvez seja complicado, pois, inúmeros são os relatos de mi-lagres que ela já realizou. Falar realmente é difícil, mas a expressão no rosto de cada pessoa que já alcançou alguma graça é visível.

Pach

eco

A fé de Lauro Dias é vista através das inúmeras imagens da santa que carrega consigo

mesmo não sabendo ao certo onde iniciou esta adoração nos rodeios, à imagem sempre está presente, algumas vezes discreta dentro do chapéu dos peões e em outras escancaradas para todos verem através de grandes imagens que entram ar-rancando suspiros do público presente nas aber- turas das festas de rodeio. a imagem presente na arena penetra dentro dos corações e faz locutores rezarem, peões chorarem e a arquibancada pul-sar. “Quando a nossa mãe entra na arena nossos coração pulsa e quem consegue sentir isso, pode se considerar uma pessoa iluminada e cheia de graça”, finaliza dias.

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equoterapiapor Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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a Equipe da Equoterapia primeiro sorriso do sindicato Rural de Rio Verde participou da Ex-posição agropecuária de aparecida do Rio doce, que aconteceu de 06 a 08 de junho no parque de exposições da cidade.

o Centro de Equoterapia foi convidado para expor os animais e mostrar aos visitantes da feira como funciona todo o trabalho realizado pelo sindi-cato Rural de Rio Verde.

seis animais foram levados para a festa, entre eles a gaia, vice-campeã brasileira de adestramento paraolímpico.

o estande foi montado nas baias e lá mesmo os animais ficaram em exposição. de acordo com o coordenador da Equoterapia, alvanir Vilela Resende Júnior, o evento foi a oportunidade de mostrar os benefícios da equoterapia para os visitantes da feira e os serviços prestados pelo sindicato Rural. “além de termos levado nossos animais, nós tam-bém mostramos as ações que o sindicato Rural de Rio Verde promove através dos cursos em parceria com a FaEg/sEnaR e também divulgamos a nossa Exposição agropecuária”, conclui Júnior.

eQUoterapIa prImeIro sorrIso na eXposIÇÃo agropecUÁrIa de aparecIda do rIo doce

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Equoterapia presente na Expo Aparecida do Rio Doce

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equoterapia por Fabiana Sommerassessora de imprensa do Sindicato rural

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muita pipoca, cachorro-quente, amendoim e algodão doce, assim foi a festa junina dos prati- cantes do Centro de Equoterapia primeiro sorriso do sindicato Rural de Rio Verde.

a festa foi realizada no dia 21 de junho no galpão do sindicato Rural de Rio Verde e reuniu mais de 100 praticantes da Equoterapia, alguns acompanhados dos familiares.

Com direito a bandeirinhas, pescaria e até quadrilha, todos puderam aproveitar a festa e curtir uma tarde inteira de muita alegria. de acordo com o presidente do sindicato Rural de Rio Verde, essa festa já é tradição e é a oportunidade de propor-cionar aos praticantes mais diversões em meio às práticas de equoterapia. “Eu me sinto muito feliz em poder realizar esta festa, pois consigo enxergar no rosto, principalmente das crianças, a alegria em poder deixar de lado aquela rotina de práticas es-portivas para poderem se divertir um pouco”, co-menta Baylão.

a festa foi realizada com a ajuda da comu-nidade, que fez doações de alimentos e bebidas. “nossa festa só foi realizada, pois sempre conta-mos com a ajuda da comunidade que nos faz doa- ções”, afirma o coordenador da Equoterapia, alva- nir Vilela Júnior, que ressalta ainda que ganharam cerca de 100 brinquedos que foram colocados na pescaria da festa junina.

festa JUnIna alegroU os pratIcantes da eQUoterapIa

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Evento reuniu crianças e adultos

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Presidente Baylão alegre com a festa

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CursosPor Fabiana sommerAssessora de Imprensa do sindicato rural

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Conceitos e prevenções para brucelose, afto-sa, raiva, tuberculose e verminoses, identificação dos materiais e equipamentos, higienização e desinfecção das seringas e agulhas, avaliação dos animais, métodos de contenção e vacinação e pre-venção de acidentes e descarte de embalagens, es-ses foram os objetivos do curso de Bovinocultura/Vacinação, oferecido pelo sistema FaEg/sEnaR/sindiCato RuRal aos acadêmicos do curso de

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Curso foi ministrado aos acadêmicos de zootecnia

Zootecnia do instituto Federal goiano de Rio Verde. o curso foi ministrado nas dependências do

iFg em três dias, totalizando 24 horas/aula e contou com a participação de 14 alunos e foi realizado espe-cificamente para credenciar os alunos para vacinar o gado contra a brucelose.

durante o curso o instrutor alderi Cavalcante de assis explicou aos alunos que o curso é impor-tante para evitar prejuízos nos rebanhos. “o principal sintoma da brucelose é o aborto e quando o animal já está neste estágio, significa improdutividade mais para frente, por isso, a prevenção é a única forma de evitar prejuízos no rebanho”, diz assis. Ele ain-da informou aos acadêmicos que existe uma época certa para vacinar e não é qualquer pessoa que pode exercer esse trabalho, o curso é obrigatório.

o instrutor está no sEnaR há 19 anos minis-trando este curso e no decorrer deste tempo tem observado que muitos acadêmicos entram no curso achando que a vacinação é simples e que sabem tudo a respeito da doença. “o curso é completo e nele os alunos tiram dúvidas sobre a prática da vaci-nação e notam que precisam de muita teoria e práti-ca para exercer esse trabalho”, afirma assis.

para concluir o curso os alunos precisaram passar por um teste escrito.

alUnos de ZootecnIa partIcIparam do cUrso de vacInaÇÃo

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culinária

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IngredIentes:

modo de preparo:

deixe a canjica de molho na água de um dia para o outroColoque na panela de pressão e cozinhe por 30 minutos ou até que esteja maciaColoque em outra panela se necessário maior acrescente o leite, o leite de coco, o cravo e a caneladeixe ferver por 10 minutos, mexendo sempreacrescente o leite condensado mexendo para não grudar por mais 10 minutosdesligue estando bem cremosa e não secaacrescente o amendoim passe para uma travessa e polvilhe a canela em pósirva morna ou fria

1/2 kg de milho para canjica2 l de água1 lata de leite condensado1 vidro de leite de coco2 xícaras de leite comum10 cravos da Índia3 pauzinhos de canela250 g de amendoim torrado e moído grosseiramenteCanela em pó para polvilhar

canJIca com amendoIm

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