nossojor · do carnaval, 13 pessoas foram presas. “Tivemos a apreensão de cinco armas de fogo, de motos furtadas e desmanchadas, de dro-gas e materiais de origem duvidosa, produtos

nossojornal / fev132

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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Uma das dificuldades dos primeiros anos do Nosso Jornal era a resistência da maioria das pessoas a se posicionar e ex-pressar suas opiniões frente a temas polêmicos.

Quantos já nos procuraram sugerindo deteminadas repor-tagens mas, quando propúnha-mos uma entrevista, sempre se esquivavam temendo alguma represália, principalmente do poder público? “Não, meu no-me não pode sair nisso não. Fu-lano não ia gostar. Sicrano pode ser perseguido ou perder o em-prego...” Resquícios da ditadura militar ou da velha política coro-nelista que dominou Abaeté e o

Brasil por muitos e muitos anos?Em entrevista publicada na

2ª edição do Nosso Jornal, em novembro de 95, o então páro-co Frei Patrício, chegou a decla-rar que “Abaeté é uma cidade onde todo mundo tem o rabo preso com todo mundo”...

Com satisfação, observamos que esse quadro começa a mu-dar, o que reforça a informação de que estamos ingressando na “Era da Transparência”.

Em todo o planeta, o que an-tes ficava escondido por anos e anos e anos agora é revelado nesse novo paradigma da co-municação, onde todos podem conversar com todos instanta-

neamente, em qualauer lugar onde se encontrem, sem qual-quer tipo de fronteira.

Uma demonstração de que estamos caminhando para o exercício pleno da democra-cia, onde todos têm VEZ, VOZ e muita CORAGEM, são as posta-gens e os debates que acom-panhamos nas redes sociais, sobretudo nos grupos, como o “Nosso Jornal”.

Ainda que, muitas vezes, esses debates sejam permea-dos pelo “achismo”, pelas pai-xões políticas, pelos interesses pessoais, pela intolerância... o certo é que estamos avançan-do muito.

Nesse processo, onde cada um expõe seu ponto de vista (e se expõe), estamos ajudando a construir um Abaeté, um mun-do melhor - com transparência e amor (porque o oposto do medo é o amor).

Convidamos todos os leito-res e assinantes a participar do grupo “Nosso Jornal” no Face-book., como integrantes de um grande conselho editorial virtu-al. Vamos fazer, juntos, um jor-nalismo mais aberto, participa-tivo, dinâmico, comprometido com a verdade e com a união de forças e ideias pela constru-ção de um Abaeté melhor para todos. Abrace esta ideia.

Este foi um dos temas que movimentaram os debates no grupo Nosso Jornal em fevereiro. Confira algumas opiniões:

O Abaeté Folia é uma boa fonte de renda para a cidade? Vale a pena pagar o preço?

GERALDO MAGELA ABREU: “Barraqueiros, comercian-

tes, pessoas que alugam casa ganham com o carnaval. Mas esse ganho é relativo. Há tam-bém um grande consumo de drogas, vamos contabilizar isso também? A meu ver, é um di-nheiro que vem com um custo social muito grande. Não preci-sa ser tão bagunçado.

É preciso respeitar o direito de ir e vir das pessoas. Tinha ar-ruaceiro urinando na frente de todo mundo, na rua, sem se im-portar se está passando mulher, criança. E aí, com o tempo, isso gera um efeito reverso. As pes-soas que gostam de carnaval, as que realmente consomem nas barraquinhas, mas que não gostam de algo tão bagunça-do, deixam de ir pra cidade, e o carnaval entra em declínio. Os

arruaceiros? Estão nem aí. Vão para a próxima cidade do mo-mento.

SIANNE REIS: Carnaval em Abaeté traz,

além do bom dinheiro, o co-nhecimento pela cidade, mui-tas pessoas se apaixonam por Abaeté e acabam voltando em outras épocas. Como filha e es-posa de comerciante, sei que nessa época as vendas aumen-tam, e muito, dá para fazer um bom “pé de meia”.

Em qualquer lugar do mun-do que se promover uma festa, terá drogas, brigas e bagunça. Não acontece isso no rancho, que é uma festa bem menor??? Pois é!!!!

Acabar ou mudar o carnaval de lugar será uma grande lou-cura, não se mexe em time que

está ganhando. Desde quando começou o Abaeté Folia, eu fre-quento o carnaval, nunca nin-guém me faltou com respeito e nunca me senti ameaçada por qualquer coisa. Tenho uma filha de 1 ano e 2 meses, esse ano ela foi todos os dias comi-go e o pai, que estava traba-lhando em uma barraquinha. Tenho total segurança para fazer isso!!!!

AILSON DE SOUSA:Carnaval é uma excelente

fonte de renda pra todos que se dispuseram a abrir seu co-mércio ou casa para os turistas. Agora com o fim do carnaval voltamos à nossa rotina. Aba-eté precisa evoluir um pouco mais na área de turismo. Te-mos quais festas importantes aqui sem ser o carnaval?

Abaeté precisa de fontes de renda vindas de turistas, pois aqui não gira dinheiro. Empre-sários deviam investir na re-presa, nos hotéis, no comércio, abaixar os aluguéis de pontos comerciais pois são um absur-do os valores cobrados.

ELAINE SALES BRAGA: Gente, o carnaval passou

e a cidade morre?!?! Jovens gostam de movimento, lugares bem estruturados com praças boas, mercado de trabalho mais valorizado.... O que vamos fazer em Abaeté depois do car-naval?

Tenho uma amiga que tra-balha aqui o dia todo pra ga-nhar 400 reais por mês. Tem jeito?!?! Para atrair a juventude, nossa cidade necessita de mer-cado de trabalho valorizado...

Capa: Jerônimo Oliveira e Letícia Camargo (Foto de Roberto Rodinha)

Marly Tavares

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Com um público 40% menor que no ano pas-sado, o carnaval 2013 foi bastante tranquilo em termos de segurança pú-blica, na avaliação da co-mandante da 141ª Com-panhia de Polícia Militar, 1ª Tenente Marianna Atatilia Alves Costa. Segundo es-timativas da polícia militar, uma média de seis mil pessoas frequentaram o complexo do carnaval nas noites de 08 a 12 de feve-reiro, sendo cerca de duas mil no carnaval popular e quatro mil no Abaeté Folia.

Além dos seguranças particulares, dos policiais civis, conselheiros tutela-res e comissariados de menores, 60 policiais mi-litares trabalharam para garantir a ordem na cida-de durante os dias de fo-lia. Dentre os 40 reforços, Tenente Marianna desta-ca a atuação da cavalaria oriunda de Belo Horizonte, “um policiamento especia-lizado para contingenciar multidões e interferir ime-diatamente em grandes brigas, confusões, aglo-merações de pessoas que estejam resistentes a uma ordem policial”.

Ao todo, foram regis-trados 97 boletins de ocor-rência no carnaval 2013, contra 114 no ano pas-sado. 26 pessoas foram presas e 12 menores apre-endidos, por pequenos furtos, lesões corporais, perturbação de sossego e uso de drogas. Durante

o carnaval, foram apre-endidos 4 papelotes de cocaína, duas buchas e 8 cigarros de maconha.

“Um dado significativo para nós é que este ano não foi registrado nenhum roubo, que é aquele caso onde ocorre a subtração do bem de maneira agres-siva”, destaca Tenente Marianna, lembrando que no ano passado foram registrados três roubos. O número de furtos também caiu de 27 em 2012 para 12 este ano. E não houve nenhum veículo furtado.

Com relação a regis-tros de perturbação de sossego, o número subiu de dois em 2012 para 11 este ano. “Isso significa que as pessoas estavam mais encorajadas a dar o nome na hora de denun-ciar som alto”, avalia a co-mandante. Seis pessoas tiveram os carros apreen-didos por não obedecer a orientação policial para abaixar o som e 40 moto-ristas foram multados por infrações de trânsito di-versas. Foram registrados oito pequenos acidentes de trânsito, um deles com vítima leve.

“Significante falar tam-bém que, no ano de 2012, nós tivemos 9 lesões cor-porais contra 4 este ano. Houve muitas brigas, con-fusões no local do evento, mas nenhum ferimento grave”, compara a policial. Já o homicídio registrado no sábado de carnaval,

na Praça da Telemig, não teve relação com o evento. “Ao que tudo indica, esse homicídio, proveniente de 3 facadas desferidas con-tra a vítima, teve uma mo-tivação passional. Pouco antes de falecer, essa víti-ma citou o nome de quem teria desferido essas fa-cadas, o autor está, em tese, identificado e cabe agora à polícia civil fazer as investigações”, informa Tenente Marianna.

Operações pré-carnavalEm uma operação re-

alizada três dias antes do carnaval, 13 pessoas foram presas. “Tivemos a apreensão de cinco armas de fogo, de motos furtadas e desmanchadas, de dro-gas e materiais de origem duvidosa, produtos de furtos ou de receptação”, informa a 1ª tenente, com uma boa notícia para as pessoas que estavam alarmadas com o grande número de arrombamen-tos e furtos registrados em Abaeté nas últimas sema-nas: “Quero destacar a pri-são de um indivíduo que, em tese, é o causador da maioria dos arrombamen-tos a residências em Aba-eté. Agora, cabe à justiça fazer o julgamento dele e à polícia civil fazer as investigações para com-provar, ou não, a atuação dele nos diversos arrom-bamentos que estavam acontecendo até pouco tempo em Abaeté”.

Balanço

A dupla sertaneja Fernando & Sorocaba foi a maior atração do Abaeté Folia 2013, em um show na Praça de Esportes, onde foram montadas as boates.

O grupo Ato Nobre abriu o carnaval sexta-feira no trio elétrico, que mais uma vez teve o percurso limitado a quatro quarteirões da Av. Simão da Cunha.

Durante o dia, a concentração dos foliões era nas imediações da Praça da Prefeitura, com carros de som a todo vapor.

Foto grupo Ato Nobre

Foto Roberto Júnior

POSITIVO

“A inteligência é imparcial; nenhum homem é teu inimigo, nenhum homem é teu amigo. Todos são igualmente teus instrutores.” (Mabel Collins)

informe publicitário4

Dia 16 de fevereiro, a partir das 15 horas, no auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Aba-eté, foi realizada a 25ª As-sembleia Geral Ordinária da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oes-te de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CREDIOESTE.

Ali, em conformida-

Aloísio Lucas Pereira, Presidente do Conselho de Administração, representante da ChapaCarlos Cezar de Oliveira, Conselheiro de AdministraçãoPedro Cordeiro de Menezes, Conselheiro de AdministraçãoRômulo Ferreira Alvares da Silva, Conselheiro de Adm.Leonardo de Assis Pereira, Conselheiro de AdministraçãoAlexandre de Sousa Valadares, Conselheiro de Adm.Carlos José Teodoro, Conselheiro de Administração

As reuniões de Pré Assembleia aconteceram em todas as agências, apre-sentando aos associados os resultados e dando-lhes a oportunidade de ques-tionar e conhecer mais de perto o que o SICOOB CREDIOESTE está fazendo por sua Cidade e região.

Com a presença dos Diretores, Gerentes e Colaboradores as reuniões con-taram com grandes públicos, o que comprova o interesse dos associados em sua Cooperativa de Crédito.

de com as disposições legais e estatutárias, os 216 associados presen-tes deliberaram sobre a prestação de contas com a apresentação de relató-rios de Gestão, a destina-ção das sobras líquidas apuradas no exercício de 2012, a eleição dos membros das comissões

eleitorais e a eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fis-cal, dentre outros assun-tos de interesse social.

A eleição para o Con-selho de Administração e Conselho Fiscal foi deli-berada com chapa única, eleita por aclamação dos associados presentes.

Notícias da Assembleia 2013

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ficou assim constituído

O CONSELHO FISCAL ficou assim constituído

Hebert Morato de Andrade - Efetivo (Representante da Chapa), Elismar (Rosinha) Maria Noronha - EfetivoHaroldo Araújo da Silva - EfetivoHeleno César da Cunha - Suplente Luiz Bento da Silva - SuplenteRicardo Ferreira Dayrell - Suplente

PROSA DA GENTE

ABAETÉ - 76 associados

QUARTEL GERAL - 89 associados

BIQUINHAS - 87 associados

PAINEIRAS - 96 associados

CEDRO DO ABAETÉ - 58 associados


“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.” (Albert Einstein)

A 3ª Copa Riva’s Sports de Futebol Amador 2013 terá início dia 24 de feve-reiro, às 13 horas, no cam-po do Independente (CIA), com a partida entre São José (foto), atual bicam-peão, e a forte equipe da CooperAbaeté.

Dez equipes partici-pam da competição, nas

categorias principal e as-pirantes: São José, Cooper e Marmelada (de Abaeté), Cristalino e Avaí (de Pom-péu), Social e União Mo-radanovense (de Morada Nova de Minas), Kosmos (de Ibitira), Quartel Geral e Paineiras.

Além de troféus, os campeões receberão pre-

miação em dinheiro. Esta copa é o resgate do fute-bol de Abaeté e tem uma realização conjunta da Selt/Lemda, com apoio de Riva’s Sports e Prefeitura Municipal de Abaeté. To-dos unidos pelo esporte de Abaeté e região.

Joaquim Costa,pres. Lemda

Unidos para resgatar o

FUTEBOL DE ABAETÉ

São José, em busca do tricampeonato

tirando onda de camaro amarelo

EXPÔ ABAETÉ 2013

A dupla Munhoz e Ma-riano deve ser a grande atração da Expô Abaeté 2013, prevista para o perí-odo de 11 a 14 de julho. A informação é do presiden-te do Sindicato dos Pro-dutores Rurais de Abaeté, Luiz Mauro Machado. Em entrevista ao Nosso Jor-nal, ele disse que aguar-da apenas a oficialização

do apoio da Prefeitura, da Camara Municipal e do comércio de Abaeté, para confirmar a festa, orçada em 500 mil reais. Até o fechamento desta edição, dia 19/02, o Sindicato não havia sido procurado por nenhum empresário inte-ressado na terceirização do evento.

Munhoz e Mariano

devem se apresentar no domingo, dia 14, quando os abaeteenses e vsitan-tes terão a oportunidade de ouvir, ao vivo, uma das músicas mais tocadas do Brasil e recorde de aces-so no Youtube - Camaro Amarelo, além dos hits Balada Louca, Casa Ma-rela, Eu Vou Pegar Você e Tãe.


Nos últimos três anos, quase 425 mil comprimi-dos do calmante Rivotril foram distribuídos pela Secretaria Municipal de Saúde de Abaeté, uma média de 141,6 mil por ano. Somados aos milha-res de comprimidos vendi-dos pelas 14 farmácias do município, esses números colocam a Cidade-Menina dentro do alarmante qua-dro nacional, que aponta a explosão do consumo desse medicamento tarja preta, com índice de de-pendência semelhante ou até superior ao álcool e à cocaína.

A febre do calmente Rivotril no estado foi o te-ma de uma reportagem do jornal Estado de Minas, dia 25/01/13. Segundo a matéria, o consumo exa-gerado acende o alerta na classe médica, que tenta encontrar justificativas pa-ra os dados que vão des-de falta de tolerância das pessoas em lidar com as frustrações até a prescri-ção equivocada dos mé-dicos.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa), só em 2011 18,45 milhões de caixas com 30 comprimidos de Rivotril (553 milhões de pílulas) foram vendidas nas farmácias particulares no Brasil, um aumento de 36% em relação a 2010.

Indicado para crises

epilépticas, transtornos de ansiedade e afetivo bipolar, fobia social, de-pressão em fase inicial de tratamento, síndrome das pernas inquietas, vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, a tarja preta mais vendi-da no Brasil provoca fortes efeitos colaterais, como dificuldades no processo de aprendizagem, perda da memória e até parada cardíaca. Além de causar dependência mais rápida que a cocaína e as bebi-das, uma vez que o pa-ciente não pode largar a medicação de uma hora para outra, pois entra em síndrome de abstinência.

Em entrevista ao Nosso Jornal, a psicóloga Gracie-la Ferreira (foto) expõe seu ponto de vista sobre as causas do uso abusivo do Rivotril, hoje em dia:

Como você avalia essa explosão do consumo de Rivotril e outros remédios tarja preta na sociedade?

Vejo que hoje as pes-soas não têm paciência para nada, tudo é muito rápido. Com o remédio é a mesma coisa, elas que-rem um resultado rápido, têm dificuldade para sentir o desconforto. No primeiro sintoma já querem acabar com aquilo.

Na faculdade, eu tive um professor psiquiatra

que gostava de receitar placebo para seus pa-cientes, e as pessoas saí-am satisfeitas da consulta e obtinham resultados, porque acreditavam es-tar tomando os remédios. Nesse caso, não tinha o efeito químico, mas tinha o efeito psicológico.

Você nota que, hoje em dia, as pessoas têm mais dificuldade de sentir, de entrar em contato com a ansiedade, com a triste-za, com os medos?

Sim, vivemos em um mundo cada vez mais consumista, onde as pes-soas procuram soluções rápidas e estão pouco tolerantes às frustrações. Por sua vez, vejo que os médicos costumam recei-tar esses remédios para qualauer coisa. Eu mesma atendo crianças de quatro e cinco anos que tomam remédio para ansiedade, para hiperatividade. Ve-jo muitos médicos dando remédio pra ansiedade porque a criança é muito ativa, é ridículo.

E o que pode ser feito, na sua opinião?

Primeiro, uma cons-cientização dos próprios médicos para não receitar remédio sem necessida-de. E também do pacien-te, porque há uma ideia de que o médico bom é aquele que receita. É pre-

ciso ter cnsciência de que existem outros caminhos, como as terapias, uma atividade física, natação, dança, até uma conversa, sair, estar mais em conta-to com as pessoas, tudo está ligado.

Eu vejo pessoas deses-peradas porque têm que entrar no facebook pra ver o que está acontecendo no dia e não tem mais aquele contato, aquela conver-sa. Como tudo hoje gera ansiedade, e as pessoas não estão preparadas pra lidar com isso, procuram um meio pra tampar isso, aí vem a medicação.

Você acredita que a tendência é aumentar es-se consumo de remédios nos próximos anos?

Eu não sei se vai con-tinuar aumentando, mi-nha esperança é que isso tenha chegado ao topo e esteja começando a cair. Agora, nessa nova era, acho que as pesso-as estão mais abertas, começam a ver outros ca-minhos, a buscar outros ti-pos de cura, uma alimen-taçãomelhor.

Muitas pessoas ain-da têm muito preconceito com terapia, acham que terapia é pra doido e pre-ferem partir para o remé-dio.

O remédio e as bebi-das, não é?

É, porque, na verdade, o remédio, a comida, as bebidas, tudo vem tampar um buraco. Na época em que Freud desenvolveu a teoria dele, as pessoas tinham outros sintomas, como histeria, cegueira, paralisia. Hoje só muda-ram os sintomas, porque, ao invés disso, as pessoas têm anorexia, tomam re-médio, engordam demais, comem demais, mas é a mesma coisa, é pra tam-par uma falta.

O remédio não vai curar isso, ele vai diminuir os sintomas. Quero deixar claro que não sou contra os remédios. Em alguns casos mais graves, claro que o remédio é recomen-dado, quando as pessoas não conseguem sair da crise sozinhas. Mas ho-je, no primeiro sintoma, a pessoa já quer tomar

remédio pra ficar livre da-quilo, não quer entrar em contato com aquela an-gústia.

E não tem como supe-rar sem entrar em contato. A terapia vai procurar o que está causando aquilo, para que possa ser cura-do, e isso leva tempo. No caso da dor de cabeça, por exemplo, você tomou um remédio e 20 minutos depois não tem mais dor. Mas o que está causando este sintoma? Se isso não for investigado, a dor vai voltar, o remédio só vai ali-viá-la naquele momento, ela não vai curar a causa.

Então, as pessoas pre-cisam entender isso, tem que ir na raiz, tem que ver o que está causando e não simplesmente tomar um remédio pra aliviar aquele sintoma ali naque-la hora.

na explosão do consumo de Rivotril

ROTA DE FUGA

“Quando os sentidos falam, a mente se cala. Quando a mente fala, a alma se cala. Somente em total silêncio verbal e mental pode a alma falar...”

Vivemos sob o império das drogas legais e ile-gais. A maioria é vendida nos supermercados, pa-darias e fastfood. A popu-lação mundial consome toneladas de alimentos contaminados com agro-tóxicos e pesticidas, cau-sadores de inúmeras do-enças crônicas e fatais. A grande imprensa estimula as crianças a consumirem refrigerantes, cerveja para a juventude e os adultos a gastarem com comida.

Estamos assistindo passivamente o envene-namento do nosso corpo e do nosso psiquismo com tanta droga legal, que cer-tamente irá afetar nossos centros de atenção da mente, das emoções e do corpo físico.

É estarrecedora a quantidade de drogas ou medicamentes anti-depressivos consumidos atualmente em Abaeté e na maioria das cidades brasileiras.

A ques-tão central é o vício que uma simples gotinha ou comprimido pode ocasio-nar, princi-palmente na esfera cere-bral, após o uso contínuo de tais remé-dios. Basta ler a bula de qualquer remédio e ver os inúmeros efeitos colaterais que podem ocasionar.

Cada pessoa necessita zelar pela sua saúde bus-cando uma vida mais sau-dável através da prática de exercícios físicos, ora-ções, meditações e o uso das ervas medicinais, ho-meopatia, psicoterapias e as terapias energéticas.

A humanidade atual esqueceu de si mesma e busca fora aquilo que está dentro de cada um. Ou se-ja, a busca pela sua alma, sua identidade. Cada Ser

é único nesse planeta, não adianta querer ser o artis-ta da novela, do futebol ou da canção.

A cada hora, podemos parar por dois minutos e sentir a Presença Divina em nós, através do corpo. Esse corpo que nos foi em-prestado por algum tem-po, para que possamos cumprir, aqui no planeta terra, uma missão de um Ser Humano mais evoluí-do.

A consciência vem de outras dimensões, talvez outras galáxias ainda dis-tantes. A missão de cada

Noticiamos a partida dos seguintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: João Onofre de Oliveira Filho (dia 11/12, nascido em 03/03/1947), José Luiz da Sil-va (dia 20/12, nasc. 26/01/1920), Ana Júlia Silva Sales Oliveira (dia 01/01, nasc. 31/12/2012), Maria Eduar-da Silva Sales Oliveira (dia 02/01, nasc. 31/12/2012), Ana Lúcia da Silva (dia 07/01, nasc. 01/10/1956), Jandira Maria da Silva (dia 16/01, nasc. 06/05/1955), Evanildo da Cunha Lemos (Vanildo, dia 21/01, nasc. 05/05/1960), Ladir Ferrão da Silva (dia 22/01, nasc. 01/10/1933), Ana Lúcia Pereira dos Santos (Lucinha da Serralheria Servisa, dia 23/01, nasc. 08/05/1966), Eu-clides Pereira da Cunha (dia 23/01, nasc. 14/06/1937), Orlando Machado da Silveira (Vando, filho do Zé Berto da Santa Cruz, dia 24/01, nasc. 24/01/1944), Elvira Dias Ferreira (esposa do Catira da Vereda, dia 25/01, nasc. 21/08/1956), Hélcio Corrêia de Souza (dia 27/01, nasc. 31/01/1964), Nina Rosa Mourão e Jacob de Souza (dia 30/01, nasc. 18/10/1961), Valdeci Álvares Rodri-gues (filho do Pedro Gato, dia 30/01, nasc. 08/02/1967), Júnior Guimarães Morato (Juninho, dia 01/02, nasc. 09/10/1982), Alberto Francisco Botelho (Berto Boteio, dia 02/02, nasc. 31/10/1950), Juliana da Cunha Lemos (D. Júlia, dia 10/02), Dorivaldo Luís Pereira (Nêgo, dia 10/02, nasc. 04/12/1957), Elza Luísa de Almeida (dia 16/02, nasc. 11/01/1936), Raimunda Maria de Castro (mãe do Salvino do Açougue Boi Nobre, dia 16/02).

Sejam bem-vindos os pequeninos cidadãos recém--chegados à Cidade-Menina: Sophia Victória (dia17/12, filha de Raquel e Webert), Letícia (dia 21/12, filha de Lu-ciana e Luigi), Nicole Gabrielle (dia 26/12, filha de An-dréia Aparecida e Zenon Antônio), Vitória (dia 26/12, filha de Mirele Tamires e Davi Antônio), Kennedy Gabriel (dia 27/12, filho de Juliana e Leonardo Vitório), Ana Júlia e Maria Eduarda (dia 31/12, filhas de Stéfane Dayene e Atílio Jonas), Othávio Henrique (dia 03/01, filho de Elai-ne e Bruno Marcos), Fabyan (dia 04/01, filho de Eliana e Wagner), Daysson Eliel (dia 07/01, filho de Waldirene e Danilo), Lucas Gabriel (dia 07/01, filho de Leidiane Apa-recida e Gleisson Francisco), Victor Gabriel (dia 08/01, filho de Maria Luciana e Gilson Gaspar), Thawany Ga-briely (dia 14/01, filha de Juliana Bruna e João Paulo), Sophia Emanuelly (dia 14/01, filha de Jéssica e Jonas Alex), Alice (dia 15/01, filha de Maria da Conceição e Rogério), Letícia (dia 15/01, filha de Stefani e Leandro Aparecido), Lucas Eugênio (dia 15/01, filho de Bruniele Luzia), Luiza Eduarda (dia 15/01, filha de Janaína Apare-cida e Daniel), Maria Theresa (dia 15/01, filha de Poliana Michele e Guilherme José), Ana Luísa (dia 16/01, filha de Vânia Aparecida e Eudes Francisco).

Dia 19 de fevereiro, a PM’s das cidades de Paineiras e Abaeté apre-sentaram à Delegacia de Polícia de Abaeté quatro indivíduos, sendo dois menores, suspeitos de integrarem a quadrilha que planejava assaltar a agência do Siccob Credio-este de Paineiras.

Após diligências, os Investigadores de Polícia fizeram a apreensão de duas armas de fogo, sen-do um revólver calibre .38 com 06 munições, na zo-na rural de Abaeté e uma pistola calibre .380 com 06 munições, na zona ru-ral de Paineiras.

Diante das provas ar-recadadas, não restaram

dúvidas que os suspeitos estavam envolvidos com o planejamento do assalto ao banco. A Polícia Civil re-quereu a prisão preventiva

Presa quadrilha que planejava assaltar o Sicoob Credioeste

um é trabalhar para su-portar as dores do sofri-mento e crescer interna-mente os valores morais e éticos, que correspondem aos ideais de seres mais evoluídos. Caso contrário, iremos correr em deses-pero para as drogas exter-nas como a televisão, co-mida, cigarro, alcoolismo, e as chamadas drogas pesadas, que certamente irão abaixar a energia vital de qualquer pessoa, seja jovem ou adulto.

Quando criança em Abaeté via o Zé barata bêbado pelas ruas da cidade, sem nenhuma consciência ética ou mo-ral, divertindo as pessoas e fazendo suas palhaça-das para todo mundo rir. Todo drogado legal ou ile-gal irá caminhar, inevita-velmente, para esse triste destino.... a perda da sua consciência moral, que é o maior legado que Deus e seus arcanjos nos deram aqui nessa planeta Terra.

dos envolvidos maiores e a internação dos meno-res, que foram concedi-das pela Justiça.

Participaram da ação

policial os Investigadores Renan, Diego, Renato, os Delegados Geraldo Car-doso e Edílson Carlos e o escrivão Geraldo.

O MUNDO LOUCO DAS DROGASWagner Tulio Pereira, terapeuta homeopata, professor de Homeopatia


Sempre que posso, ve-nho passar uns dias em Abaeté, pois aqui tenho raízes, parentes e bons amigos. Além disso, curto a paz, natureza, pracinhas e o povo amigo da Cidade Menina.

Mas desta vez fiquei muito impressionada de ver e sentir o quanto a ci-dade está “descuidada”. Quanto buraco pelas ru-as! A entrada, cartão de visita, com mato alto nos meio-fios. As pracinhas

parecendo abandonadas, principalmente a que tem no final da Avenida Se-te de Setembro, atual Dr. Guido. É de um descaso total.

Parecem aquelas obras faraônicas que os governos estaduais e fe-derais costumam fazer. Obras que gastam ma-teriais superfaturados, que são iniciadas em um mandato e inacabadas ou interrompidas nos man-datos posteriores, por ra-zões meramente partidá-rias, sem pensar no gasto

O que aconteceu com Abaeté?Marly Tavares público ou na benfeitoria

para a comunidade que pagou por elas.

É uma pena, pois pode-ria ser o ponto de encontro de crianças e jovens para um bate-papo, um jogo de bola, um treino de ska-te, uma conversa de mães à tardinha ou mesmo um namorico ao entardecer. Mas não, tornou-se ponto de encontro de viciados, que aproveitam do mato alto para desfrutarem su-as drogas, trazendo uma tremenda insegurança para os moradores da re-

dondeza.Como todo início de

mandato do administra-dor público, reacende na comunidade a esperança de que sejam realizados os trabalhos de uma ges-tão coerente com as ne-cessidades e anseios de Abaeté.

E eu, visitante assídua e participativa dessa ci-dade que venero, acredito que possamos modificar, acertar e realizar os proje-tos que irão proporcionar a todos um ambiente e uma vida melhor.

Bairro Simão da Cunha

Fotos Roberto Júnior

Praça José Pinto Cardoso

Após quase três meses de viagem e um inves-timento estimado em R$ 400 mil para o transporte com escolta policial e equipe técnica das centrais elétricas, o Iate Hotel Mangaba 1 chegou ao Rio Guaporé, na divisa do Brasil com a Bolívia, no dia 14 de fevereiro. Em meados de março, ele já deve começar a operar com cruzeiros fluviais interna-cionais de pesca esportiva e a prestar serviços sociais ao governo de Rondônia.

A informação é do empresário Aníbal Mar-ques (Mangaba), que inaugurou o iate hotel dia 31 de março de 2011, na prepresa de Três Marias, gerando expectativas de ajudar a incrementar o turismo na região e a concretizar o velho sonho do asfaltamento da estrada que liga Abaeté ao Porto de São Vicente.

Como a demanda ficou abaixo do esperado, ele optou por vender 75% do navio aos empre-sários Heitor Pereira, Abdo Antunes e José Luiz Borlina e transportá-lo para uma região de maior potencial turístico.

Era uma vez...

Foto Facebook

“Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.” (Georges Bernanos)


Na primeira entrevista ao Nosso Jornal depois de empossado, prefeito Armando Greco responde às principais perguntas veiculadas pelos abae-teenses nas ruas e redes socias. Confira:

Prefeito, que balanço o senhor faz dos primeiros dias de governo? Quais os principais desafios encon-trados?

É muito cedo pra fazer ainda um balanço, já que temos menos de dois me-ses de governo. Esses pri-meiros dias são voltados para o conhecimento da máquina, das particulari-dades da administração, e para que a equipe de governo imponha o seu ritmo e suas prioridades nas respectivas pastas.

Os desafios são os mesmos de qualquer ad-ministração pública, já que os problemas não variam. Já estamos trabalhando para cumprir nossos com-promissos de campanha, dando continuidade às obras da gestão anterior, assinando novos convê-nios, buscando novos re-cursos e trabalhando para liberar outros já empenha-dos. Não há um desafio

principal, existem vários, e nenhum estranho ou que nos venha a surpreender. Todos serão enfrentados com coragem, trabalho e esperança.

Há informações ou bo-atos de que a administra-ção anterior teria deixado uma grande dívida, o que teria, inclusive, inviabiliza-do um repasse de recur-sos federais para obras de calçamento. Essa informa-ção procede? Caso positi-vo, qual é a dívida herda-da por sua administração e como pretende quitá-la?

Bem, se há estas in-formações, elas não che-garam ao nosso conheci-mento. O que posso dizer é que dívidas existem, a maior parte delas referen-te a precatórios judiciais de governos antigos, que não pagaram fornecedo-res, ou verbas devidas a servidores, que se socor-reram da Justiça.

Da administração ante-rior, especificamente, não existe um só precatório inscrito. Da administração anterior, herdamos convê-nios em andamento, com pagamentos a fazer, mas com recursos garantidos e investimentos programa-

dos. Há ainda débito com parcelamentos previdenci-ários, cuja origem remonta a período anterior a 1989.

A nossa herança é bendita, já que temos no ex-prefeito um parceiro e não houve surpresas, pois tivemos uma tran-sição harmoniosa, onde nos inteiramos de todas as mazelas e virtudes da administração.

A Prefeitura dispõe de recursos próprios ou via convênios para realizar a Operação Tapa Buracos e as obras de recapeamen-

to nas ruas da cidade? E para a manutenção das estradas rurais? Quando essas obras terão início?

O município tem re-cursos para obras emer-genciais de qualquer natureza, o que implica operação tapa-buracos e garantia de tráfego nas estradas rurais. Entretanto, a situação é sui generis, já que o prefeito que dei-xou o mandato não podia contrair novas despesas no último quadrimestre, por imposição de lei de responsabilidade fiscal, e pelo fato de nós termos

assumido o governo há menos de dois meses.

Estas intervenções de-mandam uma série de procedimentos burocráti-cos exigidos pela lei, tais como processo licitatório, empenho prévio e outros, que exigem um tempo mínimo, também previsto na Lei de Licitações. Para agravar, é sabido que es-tamos em pleno período chuvoso, onde são impos-síveis obras emergenciais como tapa buracos.

Executar estas ações neste período de chuvas, é uma irresponsabilidade

“A administração mantém todos os compromissos assumidos e já trabalha por cada um deles”.

com o dinheiro público, um desperdício, já que estas obras não serão eficientes. É preciso, neste momento, contar com a paciência e a compreensão de todos, e aguardar a permissão de São Pedro. Tão logo pos-sível, a administração está pronta a fazer sua parte, sem sobressaltos. Devo dizer, entretanto, que ca-sos emergenciais que im-peçam o trânsito ou o trá-fego são imediatamente enfrentados, para garantir o uso da via atingida.

(continua nas pág. 10 e 11)

Armando: “Não há um desafio principal, existem vários, e nenhum estranho ou que nos venha a surpreender. Todos serão enfrentados com coragem, trabalho e esperança”.

“Quando você está conectado com a Fonte de todo o bem, todo o bem se torna disponível para você.”

Foto Cristian Fagundes


Que balanço o senhor faz do carnaval 2013?

Um balanço positivo, do ponto de solidificação do evento no calendário turístico do estado e do país, como reconhece a grande imprensa mineira. Positivo também do pon-to de vista da segurança para os frequentadores e como alternativa de gera-ção de emprego e renda temporários no município, proporcionando uma ren-da extra a várias pessoas e famílias. Neste ponto, todos os comentários são positivos, com os ambu-lantes e comércios tradi-cionais vendendo muito, segundo informações de-les próprios.

Há os transtornos de sempre, como a poluição sonora, o aumento na produção de lixo, o uso das vias como banheiros, o que existe, infelizmente em todos os lugares onde há aglomeração de pes-soas. O que posso dizer é que tentaremos sempre aprimorar, para que esses problemas ocorram cada vez menos.

Quanto à participação da administração, a Pre-feitura procurou garantir a realização do evento público com qualidade e segurança, aberto à co-munidade. É um evento importante e que tornou-se tradicional, com refle-xos positivos em diversos segmentos da sociedade, tendo já sua marca no ca-lendário turístico da cida-de. O carnaval realizado

por particulares traz atra-ções consagradas, com grande fluxo de visitantes à cidade, colocando-nos no cenário nacional, com uma divulgação positiva, que traz iguais reflexos à comunidade, o que não foi diferente este ano.

Nos últimos anos, a Praça de Esportes foi muito danificada, em parte pela sua utilização para a mon-tagem da boate no Abaeté Folia (por um aluguel con-siderado de valor irrisório). O que o senhor pretende fazer para recuperá-la / reconstruí-la? Esse espaço continuará sendo utilizado para o carnaval promovi-do pela iniciativa privada?

Realmente, a praça está muito danificada, embora algumas obras de recuperação já tenham

tido início, como a cobertu-ra da quadra de esportes. Quanto ao uso para o car-naval privado, não posso afirmar, nem tenho conhe-cimento, se o preço prati-cado é ou não irrisório, já que estes cálculos levam em conta fatores objetivos e sua fixação consta de Lei. Da mesma forma, não posso afirmar que o atual estado da Praça de Espor-tes tenha qualquer relação com a cessão temporária para o carnaval.

Entretanto, na minha avaliação, a Praça deve ser recuperada, propi-ciando maior uso em sua atividade fim, que é a pro-moção de lazer e meio de inserção social dos usuá-rios, através das atividades ali desenvolvidas, como o programa Minas Olímpica e outros. O que posso ga-

rantir, a princípio, é que a Praça de Esportes, durante minha gestão, será utiliza-da para sua real finalida-de, que é proporcionar à população uma área de lazer e prática de esporte.

A nomeação de Geral-do da Silva Lopes (Gê), o vereador mais votado nas Eleições 2012, para o cargo de Secretário Municipal de Desenvolvimento Econô-mico gerou muita indigna-ção e protestos nas ruas e rede social, principalmen-te entre os eleitores que se sentiram traídos e por aqueles que não queriam o retorno de Antônio Va-ladares Chamon (Bode) à Câmara Municipal. O que o senhor diz sobre isso?

O Vereador Gê, sabi-damente, foi um dos Se-cretários mais eficientes

da administração anterior. Prova disso foi o reconhe-cimento popular nas ur-nas. O convite para que o Gê continuasse à frente da Secretaria que ocupa-va há anos, quem convive conosco sabe disso, foi feito durante a campanha eleitoral, bem antes de sermos eleitos, e, é óbvio, para o caso de sermos eleitos, como fomos.

Ao contrário de sua afirmação, o que tenho visto são protestos tímidos e acanhados, originados de setores da oposição, que não têm bandeira programática, atendo-se a estes atos que não fazem parte da boa política. O que tenho recebido, des-de a posse, são manifes-tações e pedidos de todos os setores, principalmente produtores e trabalhado-

res rurais, para que o Gê voltasse a conduzir a Se-cretaria.

Também não vejo a hi-pótese de eleitor se sentir traído, primeiro porque o Gê continua Vereador, titu-lar do mandato. Segundo, porque orgulha a qual-quer eleitor que seu Depu-tado Estadual ou Federal assuma uma Secretaria no Governo Estadual ou Ministério, e assim tam-bém um Vereador assu-mir Secretaria, onde com certeza poderá fazer mais por seus eleitores.

No que tange à ascen-são do suplente de vere-ador Antônio Valadares Chamon, nem o Gê, nem eu, ou qualquer pessoa tem influência na questão. Quem define suplente é o resultado das urnas, ou seja, a vontade popular. Assim, se há aqueles insa-tisfeitos com o retorno do “ Bode” à Câmara, há tam-bém aqueles que come-moram sua volta, aqueles que votaram nele.

No mais, não é justo que a administração se prive de um quadro que tem muito a contribuir para o povo, à frente de uma Secretaria, porque A ou B, assumirá, tempo-rariamente, uma vaga na Câmara. Esclarecemos ainda que o vereador An-tônio Valadares Chamon teve um excelente desem-penho enquanto esteve na Câmara Municipal, fis-calizando a administração e ajudando a população naquilo que foi possível.

“Quando serão iniciadas as obras de recapeamento e a Operação Tapa Buracos e nas ruas de Abaeté?

A polêmica gerada pela nomeação do vere-ador Geraldo da Silva Lo-pes (Gê) como secretário.

“O encanto da vida depende unicamente das boas amizades que cultivamos.” (Malba Tahan)

Roberto Júnior Cristian Fagundes


O Nosso Jornal tem sido procurado por mora-dores que se sentem mui-to inseguros com a escu-ridão das ruas da cidade, sobretudo na periferia. O que a Prefeitura pode fa-zer a esse respeito?

É sabido que a ma-nutenção da iluminação pública está a cargo da concessionária Cemig. O problema da pouca lumi-nosidade em várias vias decorre, em grande parte, da queima de lâmpadas. Nesse caso, por orienta-ção da própria Cemig, a população deve acioná-la para a reposição.

Quanto à segurança pública, o município tem pouco a fazer, concreta-mente, já que o tema é reservado ao Estado. En-tretanto, estamos sempre em contato com as autori-dades do Estado, alertan-do para estas questões, e tentando aumentar o efe-tivo da segurança pública em Abaeté, tanto da Poli-cia Militar como da Policia Civil. Estamos tentando, até mesmo, a vinda de

mais um delegado de po-lícia para Abaeté, já tendo sido confirmado pelo Che-fe da Polícia Civil, Dr. Cylton Brandão.

Outro questionamen-to constante de parte da população é com relação ao procedimento utilizado na coleta de lixo. Os fun-cionários retiram os sacos de lixo das lixeiras e os acumulam em diversos pontos da rua. Como o ca-minhão demora a passar para recolhê-los, muitas vezes os cães chegam antes, rasgam os sacos e esparramam o lixo pelas ruas. O que pode ser feito para minimizar esse pro-blema?

A administração está fazendo sua parte, pro-cedendo estudos de via-bilidade e eficiência para adotar a melhor solução. Entretanto, é preciso con-tar com a população, que nem sempre faz sua par-te. Muitas vezes, a coleta é feita e, logo após, o cida-dão coloca seu lixo na rua, ou mesmo entulhos. Exis-

tem leis que regem a ma-téria, impondo, inclusive, uma série de obrigações ao contribuinte. Estas leis serão observadas e a pos-tura correta do contribuin-te será cobrada, não sem antes uma ampla campa-nha de conscientização, já em elaboração. Existe um Código de Posturas, e nós iremos implantá-lo efeti-vamente.

Dia 27 de janeiro, fez um ano que a adminis-tração anterior demoliu os muros, vestiários e alambrados do Campo do Atlético. Há algum projeto para a sua reconstrução?

Não, não há ainda.

Como dito, a administra-ção trilha seus primeiros passos. Mas esta é uma questão também penden-te a ser estudada, e à qual será dada a melhor solu-ção, que atenda ao inte-resse público.

A Prefeitura está em-penhada em apoiar o Sin-dicato dos Produtores Ru-rais para a realização da Exposição Agropecuária de Abaeté este ano?

Sim, tanto o Executivo, quanto o Legislativo. Já nos reunimos com o Pre-sidente e o Vice do Sindi-cato dos Produtores e ali-nhavamos entendimentos para, em parceria, realizar

a exposição agropecuária neste ano.

Em entrevista ao Nosso Jornal logo após ser elei-to, o senhor declarou que pretende fazer uma admi-nistração aberta, partici-pativa, ouvindo a popula-ção, inclusive nas críticas, sugestões, reivindicações, estimulando a criação e o fortalecimento dos conse-lhos municipais e associa-ções. O senhor continua firme nesse propósito?

Claro. Nem o homem, nem o político mudou por-que a campanha passou. Nossa administração é aberta e participativa a to-dos que têm alguma coisa

positiva a contribuir para o progresso e bem estar de nossa terra.

Gostaria de fazer mais alguma observação?

Apenas agradecer a oportunidade concedida por esta folha comunitária de traçar breves comentá-rios acerca dos primeiros dias de governo, dizendo à população que fique tranquila, nossos propósi-tos não se alteraram, nem se alterarão. A adminis-tração mantém todos os compromissos assumidos e já trabalha por cada um deles. Com o apoio de to-dos, faremos um Abaeté cada vez melhor.

A Praça de Esportes será recuperada? Esse espaço continuará sendo utilizado para o carnaval promovido pela iniciativa privada, mediante um aluguel considerado irrisório?

Há projetos para a reconstrução dos muros do campo do Atlético, demolidos há um ano pela administração anterior?

“Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa Alma!”

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

Arquivo Nosso Jornal

Foto veiculada no Facebook


O Código de Posturas é instrumento jurídico, cuja aplicação é interesse público, sobressaindo ins-trumento legal que rege as relações sociais que garantem harmonia à co-munidade, uniformizando a postura a ser observada pelo administrado e co-brada pela administração.

O Código é a Lei que ordena o exercício de ati-vidades lícitas, observan-do as condições mínimas de bem estar e qualidade de vida a todos assegu-rados. Assegura direitos, e lembra que é dever de todos velar pelo cumpri-mento dos seus princí-pios, e ordenamentos, ca-bendo ao Poder Público, promover e garantir sua aplicação, de modo inar-redável.

O código trata, dentre outras coisas, da saúde pública e vigilância sani-

As posturas munici-pais definem os princí-pios da vida em socie-dade, como respeito ao direito individual e coleti-vo, estabelecendo regras de educação e comporta-mento em áreas públicas e particulares, organizan-

O respeito às Leis de Posturas por um Abaeté cada vez melhor

tária, da segurança e da ordem pública, das con-dições, da localização e do funcionamento dos estabelecimentos comer-ciais e da fiscalização dos procedimentos e das pe-nalidades a serem cum-pridas.

do questões de trânsito, o cuidado com os equi-pamentos públicos, com outras ordenações gerais, impondo à administração o dever de fiscalizar e garantir o bom funciona-mento da vida coletiva, de preferência, com a coope-

ração dos cidadãos.A lei 1786/99 institui

o Código de Posturas do Município de Abaeté, pre-vendo os procedimentos para a efetiva implanta-ção das condutas e sua fiscalização. A administra-ção vem procurando se aparelhar com eficiência para cumprir sua função, não sem antes fazer um trabalho de conscientiza-ção, passando, então, a exigir o cumprimento da lei, como princípio Cons-titucional que vincula a administração.

É proveitoso a todos que este período de cons-cientização sirva a que a comunidade se adeque e se acostume às normas que asseguram a convi-vência de todos, exigindo direitos e cumprindo de-veres, como forma triunfo do bem comum, tornando a nossa sociedade mais

organizada e saudável.A campanha educati-

va será ampla e pública, com divulgação em rádio, jornal local, cartilha e to-dos os instrumentos viá-veis a dar conhecimento da lei e dos atos e ações da administração para assegurar seu cumpri-mento em parceria com a população, a sociedade organizada e os demais Poderes Constituídos.

O resultado, temos certeza, será uma cida-de muito mais agradável de se viver, com convívio harmonioso e exemplar de respeito às leis e ao direito de terceiros, com melhor qualidade de vida.

A administração con-clama a todos que parti-cipem desta campanha, com sugestões e ações que levem à direção de um Abaeté Cada Vez Me-lhor.

Após uma ampla campanha de conscientização, a Administração Municipal vai promover a efetiva implantação e fiscalização do Código de Posturas, visando uma melhor qualidade de vida para todos, com respeito às leis e ao direito de todos.

Poucos dias após ser empossada, a Administra-ção Municipal 2013/2016 cumpriu o desafio de or-ganizar uma grande festa popular para abaeteenses e visitantes se divertirem com alegria e segurança. O carnaval 2013 foi um sucesso, na avaliação dos foliões de todas as idades que se divertiram ao som do trio elétrico HP2 e das bandas Swin-dara (sexta-feira), Fred e Tiago (sábado), Virô Samba (domingo), Uai Brasil (segunda-feira) e Freasa (terça-feira).

A segurança da festa foi garantida pela pre-sença de 14 policiais de Abaeté, 15 de Bom Des-pacho, 30 da academia de polícia de Belo Hori-zonte, 09 da cavalaria, 05 do Corpo de Bombeiros e

11 policiais civis.Além disso, foram con-

tratados 20 seguranças desarmados com atesta-do da Polícia Federal e 10 homens para interdição de ruas, sendo engajados mais de 15 funcionários para segurança, limpeza de rua e coleta de lixo.

Todas as exigências do Corpo de Bombeiros foram cumpridas, como extintor de incêndio em todas as barracas, gera-dor de energia, placas e faixas de sinalização. O Posto Policial foi instalado na E. E. “Frederico Zaca-rias” e os policiais civis e militares ficaram alojados na E. M. Irmã Maria de Lourdes.

A festa contou ainda com plantão permanente da Copasa e Cemig, 10 sanitários químicos e 40

barracas padronizadas.Na Barraca da Saúde,

foi montado um posto mé-

dico permanente e ambu-lância com equipe para atendimento de urgência.

Houve distribuição de folder com orientações e camisinhas, aferição de

pressão arterial e plantão permanente no Pam e Hospital.

Carnaval para todos na Praça Dr. Canuto

As bandas e o trio elétrico HP 2 agitaram os foliões que lotaram a Praça Dr. Canuto de 08 a 12 de fevereiro.

Cleiton Heleno


Com 15 medalhas de ouro, 14 de prata e 6 de bronze, os atletas abae-teenses foram os grandes vencedores do I TROFÉU AABB DE NATAÇÃO VE-RÃO 2013, promovido

pela AABB Abaeté dia 26/01. Na ocasião, atletas da AABB/Betim e de Es-trela do Indaiá disputaram provas de nado livre 25m e 50m, nado peito 50 m, 25 m borboleta e revezamen-

to 4/25 m. Os atletas que se destacaram na nata-ção em 2012 também re-ceberam troféus. A equi-pe da AABB Abaeté já se prepara para grandes competições em 2013.

AABB, o espaço de lazer e saúde de toda a família

Competições integram e revelam novos atletas

Na AABB, o carnaval 2013 começou mais cedo, com a

HIDROFOLIA realizada dia

1º de fevereiro, em clima de

muita alegria, criatividade,

energia e integração.

Sessenta atletas par-ticiparam do torneio Pri-mavera/Verão de Volei-bol Misto, nas categorias pré-mirim, mirim, infantil, infanto-juvenil, adulto e masters masculino e fe-

minino. Segundo o pro-fessor Rodrigo Ribeiro, “o objetivo do evento foi incentivar e motivar os atletas para um maior envolvimento na práti-ca esportiva para, quem

sabe no futuro, alguns adotarem o esporte como profissão e, se não, para que eles descubram que a prática esportiva tam-bém é sinônimo de saúde e equilíbrio de vida”.

Outros torneios que movimentaram a AABB nas férias foram de Tênis e de Futebol (na foto os dois times finalistas do futebol).

A AABB oferece aulas de natação, hidroginástica, vôlei, ioga, tênis, futebol de campo e de salão, hande-bol, dança, step, jump, gi-nástica localizada, além de uma moderna academia, sauna, bar restaurante, piscina aquecida, piscina olímpica, piscina infantil, quadras de peteca, vôlei de areia, mesas de sinuca e ping pong. Em fevereiro, foi inaugurado o Treinamento Funcional.

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” (Oscar Wilde)


E D I T A LCONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL PESSOA FÍSICAEXERCÍCIO DE 2013

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com as Federa-ções Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a Contribuição Sindical Rural - CSR, em atendimento ao princípio da publici-dade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os pro-dutores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamen-to das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural do exercício de 2013, devida por força do que estabelecem o Decreto-lei 1.166/71 e os artigos 578 e seguintes da CLT, aplicáveis à espécie. O seu recolhimento deve-rá ser efetuado impreterivelmente até o dia 22 de maio de 2013, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensa-ção bancária. A falta de recolhimento da Contri-buição Sindical Rural até a data de vencimento acima indicada, constituirá o produtor rural em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa e atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações. Em caso de per-da, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte deverá solicitar a emissão da 2ª via, diretamen-te, à Federação da Agricultura do Estado onde têm domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.canaldoprodutor.com.br. Eventu-ais impugnações administrativas contra o lan-çamento e cobrança da contribuição deverão ser feitas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da guia, por escrito, perante a CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-903. O protocolo das impugnações po-derá ser realizado pelo contribuinte na sede da CNA ou da Federação da Agricultura do Esta-do, podendo ainda, a impugnação ser enviada diretamente à CNA, por correio, no endereço acima mencionado. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.

Brasília, 18 de fevereiro de 2013. Kátia Regina de Abreu, Presidente

VENDE-SE UMA CHÁCARA em Patos do Abaeté, com 8 lotes e casa. Tratar com Joana, na rua 13 de maio, 202, fone (37) 3541-3584.

Em nome da Vila Vi-centina de Abaeté, co-mo fisioterapeuta res-ponsável, gostaria de fazer um apelo à popu-lação de Abaeté atra-vés do Nosso Jornal. Estamos precisando de apoio para conseguir-mos adquirir equipa-mentos de Fisioterapia, pois os lá existentes estão em péssimas condições de funciona-mento, gerando riscos aos 17 pacientes em tratamento fisioterápi-co. Outros aparelhos já nem funcionam mais.

Com uma certa ur-gência, precisamos de 1 Ultrassom de 1 e 3 MHZ e 1 TENS/FES. Pre-cisamos também de um Laser HeNe para tratamento de cicatri-zação de úlceras de

Setor de Fisioterapia da Vila Vicentina

Flávia Marina - Fisioterapeuta Fotos Monique Souza

VIAJAR DE OU VIAJAR POR?Usa-se “viajar de” quando o meio

de transporte não está seguido de um adjetivo ou complemento que o especifique: viajamos de carro.

Emprega-se “viajar por”, quando sucede o contrário: viajaremos pelo ônibus de Brasília ou no ônibus de Brasília.

VEIO E JÁ SAIUOs verbos terminados por “ir”

apresentam “u” na terceira pes-soa do singular do indicativo: saiu, partiu, mentiu, caiu, faliu.

No entanto o verbo “vir” e seus derivados constituem exceção, pois aprsentam “o” nessa pessoa: veio, sobreveio, interveio.

ESTADIA OU ESTADA?“Estadia” é o tempo de perma-

nência de um navio no porto para carga e descarga.

“Estada” é a permanência de uma pessoa em determinado lugar: durante sua estada entre nós, visitou todas as obras sociais da Cidade-Menina.

PEDE SOCORRO!

decúbito. Caso alguém tenha

em casa uma estei-ra e um ventilador de parede que não este-jam sendo utilizados e queira doar, pode nos procurar na vila.

Coloco-me à dis-posição de todos que tenham algum inte-resse ou dúvida a ser esclarecida. Desde já, agradeço a todos e os convido a fazer uma vi-sita aos internos.

As visitas são um alimento para a al-ma deles, seus olhos brilham quando al-guém que eles se-quer conhecem chega conversando, dando atenção, carinho... Um gesto simples vira uma grande ação! Desde já, agradeço a todos.

Professor Modesto

“A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira.” (Léon Tolstoi)

VENDE-SE O FORD KA DO NOSSO JORNAL.

Ano 2001/2001, branco, básico, R$ 9 mil: (37) 9941-6943


Na primeira sessão

ordinária da Câmara Mu-

nicipal de Abaeté, dia 04

de fevereiro, você fez um

pronunciamento abor-

dando as razões da baixa

popularidade do Poder Le-

gislativo em Abaeté. Como

analisa essa situação?

Percebemos que a Câ-

mara não tem a legitimi-

dade que deveria ter, não

representa a população

como deveria. Basicamen-

te, o Poder Legislativo tem

duas funções: a fiscaliza-

ção do Poder Executivo e

a proposição de leis, mas

não tem feito nem uma

coisa, nem outra.

Em relação à fiscaliza-

ção, com exceção do ve-

reador Nem do Hospital,

no ano passado, a casa

não tem pedido o que é

de direito: que a Prefeitura

apresentasse o relatório

resumido de execução

orçamentária, uma obri-

gação imposta pela lei de

responsabilidade fiscal e

pela Constituição Federal.

Sem esse relatório, a Câ-

mara não tem instrumen-

tos para fazer uma fiscali-

zação eficiente.

Sobre a proposição de

leis, segundo um levanta-

mento que eu fiz junto à

Câmara, nos últimos três

anos, de mais de 90 pro-

jetos de lei aprovados, 86

foram de autoria do Poder

Executivo e apenas três

foram de autoria dos ve-

readores. Isso demonstra

uma fraqueza, um dese-

quilíbrio entre os poderes,

o que também fica consta-

tado na forma de votação

desses projetos de lei. 75%

deles foram aprovados no

mesmo dia em que entra-

ram na Casa, sem uma

discussão mais aprofun-

dada, sem passar pelas

comissões permanentes,

tudo feito em ritmo de ur-

gência. Isso acaba tirando

os poderes do Legislativo.

Com a renovação do

Legislativo, acho que es-

tamos no momento ideal

para que a Câmara saia

dessas amarras e atue

como um pólo indepen-

dente, não submisso, mas

também não perseguidor,

com picuinhas.

Dia 05 de fevereiro,

você gravou uma men-

sagem em um carro de

som que percorreu toda

a cidade, comunicando a

renúncia do vereador Ge-

raldo da Silva Lopes (Gê) e

a posse do 1º suplente An-

tônio Valadares Chamon

(Bode). Por quê?

Exatamente pela trans-

parência que a Câmara

precisa ter, nada que é fei-

to na Câmara pode ser es-

condido. Nós precisamos

ter em mente que somos

apenas representantes

do povo e nosso salário

é pago pelos impostos

do povo. Então, precisa-

mos prestar contas para

a população de tudo que

fazemos. E eu acho que é

muito relevante uma tro-

ca de vereadores, porque

muda totalmente o pro-

cesso eleitoral da cidade.

Afinal, a população votou

em peso no candidato

Gê da Prefeitura, ele teve

1.350 votos.

Eu entendi que era mi-

nha obrigação informar

sobre a licença do verea-

dor Gê e o vereador Bode

assumindo o cargo, mas

sem emitir juízo de valor,

porque acho que cabe a

cada eleitor formar sua

opinião sobre o fato.

Muitas pessoas estão

referindo-se a você como

o “Toninho Raucrau do

novo mandato”, aquele

que sempre vota contra o

Executivo, que adora criar

polêmicas, que compra

briga com todos, inclusive

com os próprios colegas.

Que imagem você está

construindo no meio políti-

co e junto à população?

O Toninho Raucrau é

uma pessoa que merece

todo o meu respeito, que

tentou fazer uma fiscaliza-

ção na cidade. Em alguns

momentos conseguiu, em

outros não.

O que está me incomo-

dando na Câmara é o fato

de que ela não tem segui-

do seu regimento interno

na aprovação de leis. En-

tão, eu fui contra dois pro-

jetos, não pelo mérito de-

les, mas pela forma como

eles estão tramitando, em

ritmo de urgência. Como

disse, 75% dos projetos de

lei, nos últimos três anos,

foram aprovados no mes-

mo dia que entraram na

Câmara. Nós temos que

ampliar o debate. No dia

que for encaminhado um

projeto que eu entender

que é para o bem coletivo,

que atende ao interesse

público, eu serei o primei-

ro a votar a favor.

Em recente entrevista

ao Nosso Jornal, o presi-

dente da Câmara Valdeci,

eleito pela mesma coliga-

ção que você, declarou

que as divergências políti-

cas terminaram dia 07 de

outubro e que, a partir de

então, todos passariam a

integrar o partido de Abae-

té. Para você, a campanha

eleitoral também acabou,

ou você já começou a tra-

balhar para uma possível

candidatura a prefeito nas

eleições de 2016?

Não, não comecei a tra-

balhar política para 2016,

não tenho nenhum plano

para isso, por enquanto.

Respeito a opinião do pre-

sidente Valdeci, mas não

concordo. Acho que diver-

gências políticas são sau-

dáveis e nunca deixarão

de existir. Faz parte do cor-

po social ter mais de uma

opinião sobre as coisas.

No meu caso, eu não

quero ficar lá só aplau-

dindo, nem só criticando.

Vamos analisar cada pro-

jeto que chegar, ver se ele

é bom ou não pra cidade.

Mas acho que mesmo

um projeto bom pra ci-

dade tem que respeitar a

tramitação prevista na lei

orgânica e no processo le-

gislativo previsto na Cons-

tituição Federal.

Eu penso que falar em

divergência política não

traz nenhum demérito.

Penso que toda unanimi-

dade é burra. Ampliar a

discussão é bom, é impor-

tante, até para o prefeito

se sentir fiscalizado. Quem

sabe, com ideias divergen-

tes, nós podemos construir

uma cidade melhor?

Ideias divergentes, mas

com respeito às pessoas?

Claro, eu não fiz ne-

nhuma crítica de caráter

pessoal e nem farei. Eu

respeito muito o prefei-

to, senhor Armandinho, é

uma pessoa de bem, que

sempre ajudou Abaeté,

mas eu tenho as minhas

divergências políticas com

ele e com seu grupo, e es-

sas divergências têm que

ficar no campo político.

Gostaria de fazer mais

alguma observação?

Eu gostaria de agrade-

cer o apoio recebido nes-

sas primeiras discussões

e pedir à população para

exercer com mais efeti-

vidade a sua cidadania.

Gostaria que a população

participasse mais das reu-

niões, que se tornasse um

agente de transformação.

Nós precisamos de uma

população mais politiza-

da, que discuta o futuro

da cidade e que não seja

tão omissa em relação ao

político.

Acho que, durante

anos, Abaeté ficou um

pouco anestesiada, a po-

pulação em geral ficou

muito desconfiada em

relação ao político e não

teve nenhuma motivação

maior para participar do

processo do debate polí-

tico municipal. Agora nós

estamos chegando no

patamar do Brasil, onde

o povo se politizou, onde

a ética é colocada em pri-

meiro plano. Abaeté tem

que acompanhar isso, nós

precisamos ter uma polí-

tica de um nível de deba-

te mais alto, precisamos

aprofundar isso.

O fato de eu ser oposi-

ção não quer dizer que es-

tamos contra a cidade ou

contra o prefeito. Estamos,

simplesmente, divergindo

em política, mas sempre

pensando em fazer uma

cidade melhor em geral,

dentro da divergência.

Iniciando uma série de entrevistas com os novos vereadores, o Nosso Jornal publica uma conversa franca e aberta com o parlamentar mais polêmico da nova legislatura, Marcelo Vargas. Ele fala sobre sua postura na oposição consciente e respeitosa e conclama a população a participar mais das reuniões da Câmara Municipal:

Marcelo Vargas: “Quem sabe, com ideias divergen-

tes, nós podemos construir uma cidade melhor?”

“O impossível não é um fato. O impossível é uma opinião”


- Projeto de Lei 002/2013: “Referenda convênio de Coopera-ção Celebrado entre o Município de Abaeté/MG e o Consórcio Inter-municipal de Saúde da Micro-Região do Centro Oeste Mineiro - CIS-COM para o exercício 2013 e dá outras provi-dências”.

(O presente convê-nio prevê a cooperação entre os convenientes, no intuito de proporcio-nar atendimentos médi-cos especializados de forma micro regionali-zada às populações dos municípios integrantes do Consórcio).

- Projeto de Lei 003/2013: “Dispõe so-bre a regularização fundiária do loteamento “Bernardo Soares de Faria”, pertencente ao Conselho de Desen-volvimento Comunitário

A Câmara Municipal de Abaeté, durante o exercício financeiro de 2012, na Presidência do Vereador Sílvio Antônio da Costa, devolveu aos cofres públicos munici-

Municipal e do Municí-pio de Abaeté e dá ou-tras providências”.

(Trata-se de autori-zação para outorgar as respectivas escrituras públicas de doação dos lotes urbanos integran-tes do loteamento aci-ma referido).

- Projeto de Lei 004/2013: “Autoriza o Poder Executivo a con-ceder contribuição ao CIA – Clube Indepen-dentes de Abaeté e dá outras providências”.

(A contribuição de R$ 5.685,00 será repas-sada ao Clube que, jun-tamente com a Secreta-ria de Esportes, Lazer e Turismo, promoverá a 3ª Copa Riva’s Sport, na medida em que é o único Clube Amador que possui documenta-ção fiscal regular para receber os recursos fi-nanceiros.)

- Projeto de Lei 001/2013: “Autoriza a abertura de créditos adicionais especiais no orçamento vigente e dá outras providências”.

(O presente Pro-jeto de Lei faculta ao município, mediante abertura de Créditos Adicionais Especiais, viabilizar recursos a serem utilizados nas contrapartidas obriga-tórias para aquisição,

no exercício 2013, de uma motoniveladora, construção de duas academias em saúde, a primeira na Praça de Esportes e, a se-gunda no bairro dos Nery’s; a sede própria do CREAS, no bairro São Pedro, além da implantação efetiva dos benefícios eventu-ais previstos no artigo 10 da Lei Municipal nº 2.515/09).

Projeto de lei aprovado em Fevereiro/2013

Projetos de leis em tramitação na Câmara

Cristian Fagundes

pais o valor total de R$ 370.000,00 (trezentos e setenta mil reais), mon-tante este que, sem dú-vida, foi convertido em bens e serviços para a nossa comunidade.

Fique por dentro

Vereadores empossados em 1º de janeiro de 2013.

Participe das reuniões ordinárias da Câmara Municipal de Abaeté, às segundas-feiras, a partir das 20 horas.

SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE.

Visite o site da Camara Municipal de Abaeté e fique por dentro dos trabalhos do legislativowww.camaraabaete.mg.gov.br

Público presente à reunião ordinária da Câmara Municipal de Abaeté, dia 04 de fevereiro de 2013


“A quem serve o mun-do jovem, um recado eu quero dar: as palavras não resolvem, jovens que-rem amar. Não prossiga semeando se não volta para regar, juventude vai murchando quando a gente não tem tempo de amar. Por isso, lembrem-se: um jovem custa muito pouco, um pouco de muito amor.”

Foi com estas palavras, adaptadas da “Cantiga Triste de Pastoreio” (Padre Zezinho), que, em abril de 2001, o comentarista da liturgia dominical anuncia-va o início da celebração da 1ª Missa da Juventude, na paróquia Nossa Se-nhora do Patrocínio, em Abaeté.

Criada e idealizada por alguns jovens da comuni-dade, a iniciativa contou com total apoio e acolhi-mento do então pároco, Frei Marco Túlio. Muni-dos de fé e coragem, os idealizadores saíram ao encontro dos jovens nas escolas, nos grupos de jovens, clubes de serviço, academias, clubes de re-creação, convidando-os e incentivando-os a assumir e ocupar seu espaço na Igreja. Após a celebração, os jovens das mais distin-tas idades e realidades se confraternizavam na pra-ça do coreto, ao som de música ao vivo, barraqui-nhas de sucos e petiscos.

Passados onze anos da criação da Missa da Juventude, a Igreja Ca-tólica, por meio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), lançou nacionalmente, na quar-ta-feira de cinzas, a Cam-panha da Fraternidade de 2013, cujo tema “Frater-nidade e Juventude” (e o lema: “Eis-me aqui, envia--me” - Is 6,8), nos convida a debater e refletir sobre os problemas, dificulda-des, sonhos, avanços e retrocessos da juventude brasileira, contribuindo para a formação do jovem do novo milênio.

Nesse contexto, qual

seria o atual retrato da ju-ventude brasileira?

Certamente, as opi-niões se dividem... Há aqueles que realçam os desmandos juvenis, que frisam a libertinagem geral nos relacionamentos, que crucificam a embriaguez alcoólica, que subestimam a capacidade e a força jo-vem, rotulando-os de ima-turos e irresponsáveis.

Existem, porém, os que acreditam que núcleo fa-miliar saudável, associa-do à sólida formação hu-mana, espiritual, afetiva e educacional, constrói o jo-vem ideal, preparado para atingir seu pleno potencial

e capaz de interferir positi-vamente na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Faço parte deste se-gundo time, que acredita na força transformado-ra de nossos jovens, que têm “sede de ser”... De dar pleno sentido às suas existências, de ter voz ati-va no tecido social, sede de políticas públicas, de oportunidades para poder demonstrar seus talentos, de espaço para poder ex-pressar suas idéias sem ser julgados...

A campanha deste ano aborda importantes tópi-cos que nos direcionam

para objetivos específicos. Dentre eles: o impacto da mudança de época, a substituição dos papéis exercidos pelos pais, pela escola e pelos meios de comunicação de massa, a fragilização dos laços comunitários, a banaliza-ção e negação da vida, as redes sociais e o risco de o jovem querer e estar sempre conectado, as de-sigualdades entre jovens. Traça indicativos de ações transformadoras, tais co-mo: recriar nos jovens o sentido da existência e realidade, fomentar as re-lações afetivas e o amor à vida comunitária, bem co-

mo propiciar relações de respeito e de integração com o meio ambiente.

A campanha ofere-ce paradigmas de ação, quais sejam: a promoção e valorização da família como célula da sociedade, a formação humano-afeti-va dos jovens, o estudo das artes e o incentivo à prática de esportes, o es-tudo e análise da conjun-tura mundial, a realização de projetos missionários, a promoção de oficinas so-bre como utilizar as novas tecnologias, etc.

São assuntos que ja-mais se esgotam. Nem pretende a Igreja esgotá--los, tão somente provo-car um saudável debate sobre como anda nossa juventude, como estamos acolhendo nossos jovens e o que temos feito para proporcionar-lhes uma formação adequada, que possibilite pleno desenvol-vimento físico, intelectual e espiritual, capaz de ge-rar cidadãos capazes de transformar a realidade em que vivem, contribuin-do com a construção da civilização do amor.

Faço votos no sentido de que família, escolas e igrejas acolham afetiva e efetivamente nossos jo-vens, tendo em vista que são eles parte integrante da mudança que quere-mos ver no mundo! Te-nham todos um santo e abençoado período qua-resmal!!!!

Um jovem custa muito pouco

UM POUCO DE MUITO AMORFábio de Oliveira Gontijo

Com o tema “Fraternidade e Juventude”, a Campanha da Fraternidade 2013 nos convida a debater e refletir sobre os problemas, dificuldades, sonhos, avanços e retrocessos da juventude brasileira, contribuindo para a formação do jovem do novo milênio.

Foto EAC

“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém... Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim... E ter paciência para que a vida faça o resto...” (William Shakespeare)


Aníbal Delfino Gontijo, o pioneiro na arte da foto-grafia na região de Aba-eté, nasceu na cidade de Morada Nova de Minas, em 11 de abril de 1908, e faleceu em 1963, em Belo Horizonte, onde morava com a família desde 1961.

Casado com Altina Cândida Ferreira, natural de Estrela do Indaiá, teve oito filhos: Waldir, Walde-te, Valda, Walmira, Wal-sira, Valdenir, Waldesir e Valdenice.

Iniciou sua carreira de Fotógrafo em 1932. O atelier de fotografias e a residência da família se concentravam na Rua 11 de Junho, 236, hoje Rua Dr. Antônio Amador, no centro de Abaeté.

Seus equipamentos de fotografias eram muito modernos para a época,

pois ele os comprava em São Paulo e Belo Horizon-te. Era o único Foto do lu-gar e atendia as demais cidades das cercanias.

Era um verdadeiro “ar-tista da fotografia”, pois além de colorizar os re-tratos com tintas especiais (na época não existiam filmes coloridos), Aníbal as retocava em um equi-pamento inventado por ele mesmo, usando lápis especial para retoques. Também fabricava suas molduras, utilizando ara-mes, madeiras e vidros, e tornava tudo uma verda-deira arte, que impressio-nava a todos.

Chamou a atenção de fotógrafos importantes de Belo Horizonte. Os donos dos Fotos Retes e Elias lhe ofereceram sociedade, mas Aníbal não aceitou, pois gostava de “executar o ofício”, como ele dizia,

sozinho. Mas se tornaram grandes amigos, trocando experiências profissionais.

Todos os eventos e episódios importantes da época ficaram registrados na lembrança de cada membro das inúmeras famílias das cidades de Abaeté e seu entorno, através dos retratos do “Foto Aníbal”.

As chapas (filmes) eram de vidro e sua revelação era trabalhosa, pois exigia muito cuidado e carinho especial. Era necessário amar a sua profissão, e isso não era problema para Aníbal Gontijo, pois ele a exercia com muito amor e responsabilidade, atendendo a todos em tempo integral.

Dois de seus filhos, Waldir e Waldesir (Desí), seguiram a profissão do pai por alguns anos. Waldir parou por falta de

tempo, pois era advoga-do e Perito Criminal em BH, sendo que Desí, o fi-lho mais novo, continuou por muitos anos, até que resolveu trabalhar apenas com filmagens, em cará-ter profissional.

Aníbal deu oportunida-de a muitos parentes. Ensi-nou o ofício a seu sobrinho Júlio Gontijo e, quando se mudou para Belo Horizon-te, lhe emprestou a casa e parte do equipamento fotográfico, para que ele tivesse uma profissão e também tomasse conta do seu negócio. Mas nem sempre acontece como se planeja, pois Aníbal faleceu dois anos depois da mudança e Júlio conti-nuou com o “Foto Aníbal”, mudando o seu nome para “Foto Júlio”.

Aníbal ensinou tam-bém o ofício da fotografia para um outro sobrinho,

Joãozinho Gontijo, que abriu outro Foto em Abae-té. No seu segmento pro-fissional, surgiram outros sobrinhos, como Waldi-nho Gontijo e seu “Foto Centenário” e Zezé Gonti-jo, conhecido como “Zé do Foto”, que trabalhava na cidade de Unaí.

Hoje, com a moder-nidade, seus filmes (cha-pas), não se enquadram em nenhum equipamento, mas ficaram as lembran-ças que temos guardadas em nossas memórias. As-sim, poderemos mostrar, aos nossos descendentes, amigos e interessados, as muitas facetas de uma ci-dade e seus filhos, perpe-tuando a sua história atra-vés de suas fotografias, que nomeiam um docu-mentário verdadeiramen-te importante e histórico.

Quem em Abaeté e seu entorno não guarda

Valdenice Gontijo um retrato tirado no “Foto Aníbal”? Realmente pos-so afirmar, com orgulho e convicção, que todos os retratos tirados a partir de 1932 até 1961 foram obra do “Foto Aníbal”, pois era o único que existia na re-gião, até então.

A família Gontijo, agra-dece a oportunidade de poder contar um pouco da trajetória de Aníbal Delfino Gontijo, que, acredito, es-tará sempre presente na memória de cada cidadão abaeteense, com sua arte e poesia da imobilidade, pois é através da fotogra-fia que os instantes dei-xam-se ver tal como são.

O Fotógrafo tem um olhar diferente: ele capta na gente a essência e a perpetua... Quem pensa que é somente uma foto se engana, é uma monta-gem de uma história, um momento, uma vida!

Todos os retratos tirados em Abaeté de 1932 a 1961 foram obra de Aníbal Gontjo (à esquerda), pois o “Foto Aníbal” era o único que existia na região.


José Osvaldo Teodoro, o Zé do Fifico, casou-se com Ma-ria Rita de Sousa em 31 de dezembro de 1946. Para co-

memorar esta união o céu man-dou uma chuva que durou três dias. A família, os amigos e os convidados permaneceram na fazenda dos pais da noiva e a festa continuou regada a vinho, quitandas e muita alegria. To-dos faziam muito gosto naquele casamento. O casal foi abençoa-do com 10 filhos, muitos netos e bisnetos.

Exemplo de perseverança, força e disposição tanto ele como a esposa trabalharam muito e deram aos filhos con-forto material, transmitiram va-lores morais, princípios e edu-cação. A educação sempre foi prioridade para este casal.

Da fazenda Gamelão, quan-do chegou a idade escolar, o casal montou casa em Abaeté onde os filhos cursaram as pri-meiras séries.

As filhas, então, foram para os melhores internatos de Mi-nas Gerais e depois foram to-dos para o apartamento do ca-

sal em Belo Horizonte, dando assim oportunidade para os filhos completarem os estudos. Zé do Fifico e Maria Rita sem-pre foram pais zelosos, sempre mantiveram a família unida, sempre acolheram seus filhos com carinho, compreensão e

Uma vida de muito amor e honestidadeUm homem e uma mulher, exemplos de uma vida pautada pela

dignidade, honestidade e amor com todos em sua volta.Por Silvana de Sousa Lino

amor. Acolheram em seus co-rações e em suas casas, além dos filhos, seus familiares, seus amigos e os amigos de seus fi-lhos.

Naquele lar nunca houve solidão. Souberam construir ali um lugar de aconchego para todos.

Porto seguro para toda a fa-mília...

Prestes a completarem 66 anos de casados, ele partiu...Maria Rita, enlutada, ficou no aconchego dos braços de sua descendência numerosa. Ela que tanto acolheu os seus agora recebe aconchego de volta...

Não tem mais a presença do companheiro querido de tan-tos anos. Mas sente a presença

de Zé do Fifico com seu exemplo de dignidade, caráter, honestida-de, amizade, lealdade. Exemplos que permanecerão para sempre na memória de todos.

A vida deste casal é um mo-delo de amor, de união, de fir-meza, de apoio e de doação.

Que ela tenha consolo e confor-to neste momento de tanta dor...

Que sua alma tenha paz e ele continue abençoando todos nós...


Há um ano você partiu, dei-xando uma saudade imensa em todos nós. Nosso amor, carinho, respeito e admira-ção por você serão sempre eternos! Saudades de seus familiares e amigos.

Sentimos sau-dade de certos mo-mentos da nossa vida e de certas pes-soas que passaram por ela.

Dia 11/02/13, há 1 ano, perdemos um amigo mais que especial, LUIZ HENRIQUE VALADA-

RES, NOSSO QUERIDO FUBÁ. Quantas lembranças ficaram, quantos momentos de alegrias, de farras, de risos, de casos verídicos, aumentados e também inventados.

A sua partida não era esperada por ninguém. E que susto tivemos! O sofrimento foi tão grande! A conformação ainda é difícil, mas quem somos nós para discutir a vontade de Deus. Você, amigo, nunca será esquecido, pois a distância pode causar sau-dades, mas nunca o esquecimento! Sempre que reunimos a turma, nos pegamos contando alguma passagem sua. Como você faz falta!

Apesar de sua partida ter sido breve, temos a certeza de que você aproveitou cada minuto em que esteve aqui entre nós.

Sabemos também que o dia em que você se foi, o céu se iluminou ainda mais, pois Jesus Cristo cha-mou para junto Dele uma pessoa radiante de felici-dade e graça.

Esperamos que, onde quer que você esteja, Fubá, esteja bem, em paz e sempre olhando por nós, pois Deus nos ensinou a dizer adeus às pessoas que amamos sem tirá-las do coração.

Saudades eternas. Seus amigos Joselaine Paula, Zulma e Jean.

Faz um ano que minha querida companheira me deixou, para tristeza do caminhante sem rumo e sem destino, depois de tantos anos juntos e felizes.

Foi um ano de muita melancolia e de muita sau-dade. Mas o fruto do nosso amor continua e continu-ará como dádiva de Deus ao meu coração ferido. Os queridos filhos João, Maria José, José Osvaldo, Ma-dalena ,Marta, Eguimar e Antônio serão a ponte que me leva a você e que nos aproxima cada vez mais.

Zulma, minha querida, voltou para Deus, depois de nos dar tantas alegrias, tanto carinho, devota-mento, meiguice, um amor puro e incomensurável.

Você foi a alegria do meu viver. Luz que não se apaga. Anjo celestial nas noites vazias. Onde quer que estejamos, você será sempre lembrada, nos dias, nas noites, no romper da aurora e no declinar do sol poente .

Faz um ano que você partiu, rumo a Casa do Pai.Um ano difícil, dorido, repleto de saudades e de lembranças suas.

Amamos muito você, anjo de bondade!José Pedro de Andrade, filhos, netos e demais

entes queridos.

Um ano de muitas saudades!!!

Vou para o Pai, mas não esquecerei aqueles que amei na terra...

Ana Francisca Mendonça 13/01/1913 - 13/01/2012

Conquistou corações, plantou amizades, com-panheirismo e dignidade. Usou lealdade, simplici-dade e intensa disposição para o trabalho. Semeou alegria e honestidade: co-lheu admiração e sauda-des. Sem dúvida, foi uma pessoa especial. O seu exemplo de humildade e confiança ficará em nós para todo o sempre...

11 filhos, 72 netos, 137 bisnetos, 93 trinetos, 14 tataranetos.Sogra de Orlando Ferreira de Andrade, primo primeiro de

José Pedro de Andrade.

Homem de fé, cora-joso, forte, emotivo, bra-vo, carinhoso, animado, feliz e muito sábio.

Foi em uma manhã fria do dia 11 de feve-reiro de 1999, que ele partiu sem realizar seu último sonho, ou seja, passar do século 20 para 21.

Uma perda incrível, uma ausência perma-nentemente sentida.

Catorze anos que deixo de sentir seu abraço ca-rinhoso pelas manhãs junto a um “bom dia... vá com Deus pra seu trabalho...”

Não tenho mais suas sábias ideias solucionando minhas dúvidas e sugerindo novas opções, ou acre-ditando em meus sonhos e ajudando a realizá-los.

ESSE CARA ERA MEU PAI.Companheiro constante, que seguia os filhos em

suas vidas escolares, emocionando-se nas formatu-ras e ficando orgulhoso de suas conquistas.

Seus conselhos, suas frases são sempre lembra-das em encontros familiares, nos momentos mais felizes de nossas reuniões: “pau que nasce torto, até a cinza é torta...”, “se cochilar o cachimbo cai...” “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar...”, “criança tem que saber o que é SIM e o que é NÃO no momento em que é concebida...”, “filho que não é corrigido em casa apanha na rua...”, “Deus escreve certo, nós é que não sabemos ler...”, “herança para meus filhos não ficará no banco ou no cofre, mas no coração e no cérebro...”

Fora sempre correto em sua vida profissional, dei-xando de herança princípios coerentes e importantes, que fazemos questão de repassá-los a nossos des-cendentes.

Sua fé na vida e alegria de viver sempre nos fez felizes, acreditando no amanhã melhor e fazendo com que aprendêssemos a superar dificuldades, pa-ra curtir com alegria nossas vitórias.

Apesar de ter ficado órfão dos pais aos dez anos de idade e assumido o cuidado de seus irmãos me-nores, conseguiu encaminhá-los para vencerem na vida.

Sinto falta desse “cara” que foi meu esteio, meu amigo protetor, companheiro de esperanças e rea-lizações.

Sinto falta de você, SIZENANDO TAVARES FRANÇA. Com carinho, Marly

ESSE CARA ERA MEU PAI.

Maria do Carmo dos Santos (DUCARMO)

*18/12/1934 +01/02/2012

“Quem quiser se curar da ignorância precisa confessá-la.”


ISA Você é o maior presente que a vida nos deu, o grande amor de nossas vidas.Neste seu aniversário de 05 anos, desejamos-lhe muita luz em sua vida, bolo, balas,docinhos, presentes...beijinhos e abraços.

Que Jesus te abençoe sempre. Te amamos muito! Papai Ricardo e Mamãe Kelle.

JÚLIA linda e tão amada!!!

Nesse seu 2º aniversário, dia

25/02, pedimos ao MeninoJesus que

sempre a abençoe e ilumine

seus caminhos.

Mil beijos da Vovó Laine, do vovô Modesto, da madrinha, titias e priminhos. Amamos você demais!!!

Parabéns a PAULA SOARES, ganhadora de uma bicicleta 21 marchas na promoção

Super Shake, o Shake que presenteia você.

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DANILO e DANIEL, parabéns pela primeira formatura de vocês (Ciências Contábeis).

E a você, DANIELA, parabéns pela sua segunda formatura (Administração). Vocês estão colhendo os frutos que plantaram com humildade e garra. Vocês sempre foram bons filhos... Estamos orgulhosos! Continuem sempre acreditando muito em Deus e sendo ho-nestos, correndo atrás dos seus sonhos. Amamos vocês! Seus pais, Divino e Ângela, e sua irmã Daniana.

“Quando o ideal quer, os braços podem alcançar.”

Parabéns pela sua graduação em Direito.Que Deus ilumine os seus caminhos

sempre pela sua dedicação.Sucesso e Felicidades.

Seus pais Paulo Guimarães e Maria Pimenta.

GABRIEL LOUZADA

Sua aprovação da UFMG trouxe-nos muitas ale-grias, admiração, orgulho e a certeza de que esta é a primeira de muitas conquistas que virão, graças à sua inteligência, dedicação e capacidade.

Temos certeza que este é apenas o começo de uma grande jornada rumo a um futuro brilhante.

Que Deus ilumine seus caminhos e que você tenha êxito em sua caminhada na área de Cinema de Ani-mação e Artes Digitais.

Sucesso sempre! Amamos você!Seus pais, Nivaldo e Marta, e seu irmão Thiago.

Hoje sentimos uma alegria que parece não caber dentro de nosso peito. Passaram-se qua-tro anos, mas en-fim, conseguimos ver você formada!Devemos tudo isso a Deus, pois sem-pre O colocamos em primeiro lugar em nossas vidas.Parabéns pela sua formatura em Nutrição. Desejamos muito sucesso profissional!!Seus pais Alvarenga e Wilma e sua irmã Karla.

GABRIELA

Parabéns pelo seu aniversário dia 17/02. Muito amor! Muita alegria!Sempre estaremos pertinho de vocêTe amamos muito!!!Mamãe Rejane, papai Murilo e irmão Murilinho.

HENRIQUE ANDRADE MOURA MACIEL

Como é bom ver você crescendo cada dia mais em beleza, alegria, inteligência, amor. Parabéns pelo seu 3º aniversário, dia 22/02! Que o Menino Jesus sempre ilumine seus caminhos. Beijos da mamãe Janaína, irmãozinho Tullyo, dindinhas Marli e Neli, tias Gê, Lili, vovó, vovô, prima Fer-nanda, Éverton, Rafael, padrinhos Rosinei e Adão.

ANNA LUÍSA

Mais um ano se passou e com ele mais um aniversário seu também. Que todas as dádivas de Deus possam estar sempre com você. Saúde, paz, sucesso, prospe-ridade e tudo de ótimo na sua vida. Feliz Aniversário, nesse dia 21/01! Muitos beijos e abraços com todo ca-rinho do mundo pra você! Minha linda... São os votos de Phamela Pyetra e Édpan. Nós te amamos!


Parabéns ao anjinho de nossas vidas, que completa 2 aninhos no dia 19/02. Obriga-do por encher de luz todos os nossos dias. Você é candura, nosso presente de Deus.

Nós amamos você! Vovó Eurica e vô Zé.

ANTÔNIO HENRIQUE NATUZA

Por acreditar que este dia chegaria, você se esforçou e buscou a cada dia o seu sonho.Merecidamente venceu e hoje os aplausos são todos pra você!Parabéns pela sua formatura e aprovação na OAB.Com orgulho sua família!

LETÍCIABem vinda ao mundo! Que você seja luz e alegria por onde passar. Agradecemos a Deus por tê-la colocado entre nós. Seus pais Luigi e Luciana, seus irmãos Ana Luísa e Luigi Júnior, e vovó Tiana.

Parabéns pelo 1º aninho de vida, completado dia 16 de fevereiro. Que o

Menino Jesus sempre ilumine seu caminho.

Amo você! Felicidades!

De sua tia Iva.

LUÍS OTÁVIO

NETINHO Eu te agradeço de coração

por você ter nos visitado aqui no Brasil,

se deslocando da Espanha. Que Deus te abençoe e sempre te acompanhe

onde quer que você esteja, onde quer que você vá.

Beijos e abraços de seu pai, Fernando Cruz

Falar da Valda é falar de amizade, de amor ao pró-ximo, de solidariedade, competência, dedicação, per-severança. Portanto, neste dia especial, nós queremos agradecer! Obrigado pelo seu carinho, pela sua amizade, obriga-do por sua presença nas nossas vidas, obrigado por você ter cruzado o nosso caminho. Queremos desejar que você tenha saúde, sucesso, que esta data se repita por muitos anos, que você seja feliz sempre. Parabéns para você! Parabéns por ser tão especial! Valda da Sertaneja, muito obrigado!

Abaeté, 30 de janeiro de 2013.Cássia, Cici, Renata, Adriano, Marília,

Silvana, Dorvil e Ivani.

VALDA MADERLI DE SOUSA

Hoje, 26 de Janeiro, é um dia muito especial... Especial para você. É o dia do seu aniversário, 15 anos de idade, quinze pétalas se juntam às mais belas flores de um jardim. É o mundo se abrindo diante dos seus olhos, é uma beleza tão singela e pura. Que a luz do cèu derrame sobre você to-das as bênçãos de paz , de alegria, de felicidade e de muito amor. Seja muito feliz... Feliz Aniversário!

Seus Pais Heldinho e Tininha e seu irmão Pedro.

Hoje, 20/01/2013, é um dia especial: meu anjo comple-tou 3 anos de vida. Cada nova palavra que aprendeste a dizer, cada novo passo que deste, cada novo sorriso, tudo em ti é lindo, tudo em ti nos deixa com as lágrimas nos olhos de tanta emoção. Feliz Aniversário!

Seus Pais Heldinho e Tininha e sua irmãzinha Júlia.

PEDRO BORGES RAMIRO

DE ABREU

JÚLIABORGES RAMIRO

DE ABREU

EDUARDODesejamos, neste dia tão es-pecial, 26/02, quando você completa 6 aninhos, que os anjos iluminem seus cami-nhos para que você realize todos os seus sonhos.Parabéns e muitas felicida-des! De sua mãe Lilian, seu pai Marcelo, sua irmã Laura e toda sua família.

SAUDADES

Você foi tudo em nos-sas vidas, iremos agra-decer a Deus todos os dias por termos feito parte de sua vida.

Hoje, fica uma sauda-de que nos m a c h u c a muito. O que nos conforta

é saber que você está bem, junto de Deus. Você foi um grande amigo, fiho, pai, esposo. Por

onde passava, deixava plantada uma semente de amizade, alegria, esperança e fé em Deus. Te ama-remos sempre com muita saudade.

Seus amigos, tios, primos, seu pai Pedro Gato, sua madrasta Conceição, sua esposa Marlúcia, seus filhos Camila, Diego, Natan, seu neto Eric, seu tio Toinzinho e tia Dora, sua prima Solange, tia Ca-cilda e vovó Aguimar.

VALDECIR

“Não é o amor que sustenta o relacionamento. É o modo de se relacionar que sustenta o amor.”


“Viagem muito interes-sante. Primeiro dia, ainda em Abaeté de manhã cedinho, resolvi não colocar o forro de chuva da jaqueta porque estava fazendo muito calor e o tal implemento esquenta muito. O tempo estava firme e pensei: “Vai ser moleza!” Mas não deu outra. Chegando na BR-262, a chuva desceu e me acompanhou até Franca. No bom e velho mineirês: fiquei igual um pinto molhado! Mas como sou muito macho não importei.”

Assim começa o diário de bordo do funcionário do Banco do Brasil em Abaeté, Hertz Araújo França. Dia 04 de fevereiro, ele partiu sozi-nho numa moto Falcon 400,

rumo à Argentina, com desti-no a Ushuaia, a “cidade mais austral do planeta”, localiza-da na Ilha da Terra do Fogo, também conhecida como o “Fim do Mundo”.

Após 10 dias, enfrentan-do muita neblina, chuva, sol, ventos fortes e saudades da família que ficou em Abae-té, Hertz chegou à terra que alimenta a imaginação dos aventureiros de todo o pla-neta. E no dia 17, pegou no-vamente a estrada, de volta a Abaeté. Parentes e amigos acompanham sua aventura na net (http://www.facebook.com/groups/hertzfranca.ushuaia2013/). A expectativa é que ele chegue a Abae-té no final de fevereiro, com muita história para contar.

“Há em alguns lugares escassez de gaso-lina... Fiquei na fila duas vezes hoje. Uma de-las estava enorme... duas horas perdidas...”

“Vastidão patagônica... é impressionante! E o vento que sopra do continente para o mar... Rsrsrs!!! Dá medo, às vezes!”

“O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.” (Bill Gates)

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nossojor · do carnaval, 13 pessoas foram presas. “Tivemos a apreensão de cinco armas de fogo, de motos furtadas e desmanchadas, de dro-gas e materiais de origem duvidosa, produtos