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Manual de Controlo de Qualidade 1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006 1 1 Introdução Este manual vai ser designado por Manual de Controlo de Qualidade (MCQ) e servirá de guia a todos os fornecedores e colaboradores da LANIDOR SA na área da qualidade, tendo como objectivo principal divulgar os procedimentos e requisitos estabelecidos para análise de conformidade dos produtos. Desta forma, cada fornecedor saberá exactamente quais são os critérios de qualidade exigidos, contribuindo assim para que os produtos cheguem aos nossos armazéns em condições de poderem ser distribuídos. Para além disso, servirá também de guia a todos os colaboradores da empresa, por forma que cada membro da equipa conheça exactamente os pontos vitais de análise de cada produto. Cada colaborador que leia este manual deverá lembrar sempre que a qualidade do produto que oferecemos aos nossos Clientes, é um dos bens mais preciosos deste negócio. O objectivo final da sistematização de procedimentos que agora se leva a cabo, é assegurar que todos os produtos recebidos nos armazéns da LANIDOR SA sejam de primeira qualidade em todos os aspectos. Para atingir este estádio, será desenvolvido trabalho a dois níveis: Definição e controlo rigoroso de critérios de qualidade para as matérias primas; Inspecção por amostragem representativa, durante e após o processo de fabrico de toda a mercadoria, de acordo com critérios que a seu tempo serão definidos. Atingir estes objectivos deverá ser uma meta de todos quantos intervêm neste processo. 2 Garantia de qualidade 2.1 Introdução Para a Lanidor SA a garantia de qualidade é um dos elementos chave da produção, merecendo a nossa atenção durante o processo de fabrico, bem como no seu final, por forma a garantir a função qualidade nos nossos armazéns. Qual é a responsabilidade da nossa equipa para assegurar a garantia de qualidade:

1 Introdução - LA Suppliers · Informar as pessoas que no terreno procuram assegurar qualidade – agentes e controladores; ... desmanchadas, por exemplo). A densidade de pontos

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Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

1

1 – Introdução

Este manual vai ser designado por Manual de Controlo de Qualidade

(MCQ) e servirá de guia a todos os fornecedores e colaboradores da

LANIDOR SA na área da qualidade, tendo como objectivo principal divulgar

os procedimentos e requisitos estabelecidos para análise de conformidade

dos produtos. Desta forma, cada fornecedor saberá exactamente quais são os

critérios de qualidade exigidos, contribuindo assim para que os produtos

cheguem aos nossos armazéns em condições de poderem ser distribuídos.

Para além disso, servirá também de guia a todos os colaboradores da

empresa, por forma que cada membro da equipa conheça exactamente os

pontos vitais de análise de cada produto.

Cada colaborador que leia este manual deverá lembrar sempre que a

qualidade do produto que oferecemos aos nossos Clientes, é um dos bens

mais preciosos deste negócio.

O objectivo final da sistematização de procedimentos que agora se leva

a cabo, é assegurar que todos os produtos recebidos nos armazéns da

LANIDOR SA sejam de primeira qualidade em todos os aspectos.

Para atingir este estádio, será desenvolvido trabalho a dois níveis:

Definição e controlo rigoroso de critérios de qualidade para as

matérias primas;

Inspecção por amostragem representativa, durante e após o

processo de fabrico de toda a mercadoria, de acordo com

critérios que a seu tempo serão definidos.

Atingir estes objectivos deverá ser uma meta de todos quantos intervêm neste

processo.

2 – Garantia de qualidade

2.1 – Introdução

Para a Lanidor SA a garantia de qualidade é um dos elementos chave

da produção, merecendo a nossa atenção durante o processo de fabrico, bem

como no seu final, por forma a garantir a função qualidade nos nossos

armazéns.

Qual é a responsabilidade da nossa equipa para assegurar a garantia

de qualidade:

Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

2

Ter espírito crítico acerca do produto recebido;

Olhar para o produto da mesma forma que o faria a nossa

Cliente mais exigente;

Informar as pessoas que no terreno procuram assegurar

qualidade – agentes e controladores;

Informar o Departamento de Compras das deficiências do

produto e como corrigi-las;

Corrigir um produto que foi enviado com um grau de qualidade

insatisfatório para o tornar passível de distribuição:

Realizando inspecção a 100%;

Reprocessar ou reparar peças nas nossas

instalações;

Providenciar ajuda exterior quando o trabalho não

pode ser feito internamente;

Lavando, tirando nódoas, apanhando malhas, etc.

Compilar dados históricos para distribuição de relatórios.

Calcular e determinar custos a imputar a terceiros pelo trabalho

realizado pela equipa de qualidade.

Qual é a responsabilidade dos nossos fornecedores?

Espera-se que nos entreguem produtos de qualidade, dentro dos prazos

previstos e a um custo aceitável.

Há muitas definições de qualidade, mas a da Lanidor SA é a mais

importante. Não é a designada de “comercialmente aceitável”, que

habitualmente está abaixo do nosso standard.

Como deverá o fornecedor fazer o seu trabalho?

Deve controlar a qualidade;

Deve olhar para o produto da mesma forma que nós;

Deve estar seguro que compreendeu todos os aspectos do produto

antes de o começar a produzir;

Se o nosso departamento de qualidade desempenhar positivamente a sua

tarefa e os nossos fornecedores cumprirem as suas responsabilidades tal

como foram definidas, temos a certeza que o resultado final será um

produto do qual nos possamos orgulhar de proporcionar aos nossos

Clientes.

Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

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2.2 – Procedimentos de garantia de qualidade

A – Procedimentos de inspecção

Todos os produtos recebidos pela Lanidor SA deverão ser de primeira

qualidade em todos os aspectos. Para termos a certeza que esta

necessidade é satisfeita com um grau elevado de certeza, toda a

mercadoria é sujeita a inspecção, por amostragem representativa. O plano

de amostragem baseia-se na tabela seguinte:

Tabela 1 - Inspecção normal, nível II

nível de aceitação (AQL) 2,5

ISO 2859-1:1999

Dimensão do lote

(nº de unidades) Dimensão da amostra

(nº de unidades)

CRITÉRIO

AC. REJ.

2 – 8 2 0 1

9 - 15 3 0 1

16 - 25 5 0 1

26 - 50 8 1 2

51 - 90 13 1 2

91 - 150 20 1 2

151-280 32 2 3

281-500 50 3 4

501-1200 80 5 6

1201-3200 125 7 8

3201-10000 200 10 11

Ac.- Aceitação do lote Rej.- Rejeição do lote

Cada cor em cada encomenda é considerada um lote. Todas as unidades

defeituosas que forem detectadas, são objecto de devolução ou reparação

de acordo com os procedimentos enunciados no parágrafo D desta

secção.

B – Interpretação da tabela de inspecção

Em qualquer plano de inspecção, é necessário determinar a quantidade de

unidades a inspeccionar, e desta, o número que é considerado excessivo

de acordo com o critério definido.

Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

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As peças são retiradas ao acaso da totalidade do embarque e

inspeccionadas de acordo com os critérios definidos na secções 2.3 e 2.4

deste manual em comparação com a ficha de especificações técnicas.

Nota: um mínimo de seis peças por tamanho será medido e comparado

com a tabela de medidas.

C – Aplicação da tabela de inspecção

Após a conclusão da inspecção, são contabilizadas as peças

defeituosas, seguindo-se uma das seguintes acções:

O número de peças defeituosas é menor ou igual ao nível aceitável;

neste caso o lote deve ser considerado como bom e poderá seguir

para distribuição.

O número de peças defeituosas è superior ou igual ao nível de

rejeição; o lote deverá ser rejeitado e tomada uma acção correctiva

(secção D).

O número de peças defeituosas situa-se entre o nível de aceitação

e de rejeição; deve ser feita uma segunda inspecção. O número de

defeitos das duas inspecções é cumulativo. De acordo com o

critério anterior, se o número de defeitos for igual ou inferior ao

critério de aceitação, o lote será considerado aceitável ;se o número

de defeitos for igual ou superior ao nível de rejeição, o lote será

rejeitado e tomada uma acção correctiva (secção D).

Notas:

A. As amostras de peças defeituosas encontradas durante o

processo de inspecção que dão origem à reprovação do lote,

devem ser postas à disposição do fornecedor juntamente com o

respectivo relatório.

B. A escolha de um nível 2.5 AQL não implica que o fornecedor

tenha o direito de propositadamente incluir no lote quaisquer

peças defeituosas. Esta inspecção é apenas um meio de

comprovar que o lote a colocar no stock tem o nível de

qualidade aceitável.

C. O processo de inspecção será interrompido sempre que seja

detectado um defeito de gravidade superior. Passará a ser

Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

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responsabilidade do fornecedor a sua inspecção total e reenvio,

caso mereça o acordo da Lanidor SA.

Fica claro que a primeira responsabilidade pelo controlo de

qualidade é do departamento de produção do fornecedor.

D – Procedimento com lotes rejeitados

Qualquer lote que contenha um número excessivo de peças defeituosas, de

acordo com a tabela de inspecção, será tratado de uma das seguintes formas:

I. Será devolvido ao fornecedor (solução preferencial).

A indemnização corresponderá a 100% do valor da mercadoria

acrescido do valor de transporte. O Departamento de Compras

determinará se alguma parte do lote defeituoso deverá ser reparado e

devolvido à Lanidor SA.

II. Inspecção a 100% efectuada pela Lanidor SA.

Será realizada quando não for possível efectuar a devolução do lote.

Neste caso, ao fornecedor será debitado o trabalho realizado, de

acordo com a tabela de custo de serviços da Lanidor SA fixada

anualmente.

Em qualquer caso, quer para os lotes aceites quer para os rejeitados, todas as

peças defeituosas encontradas na inspecção inicial ou a 100%, ficarão à

disposição do fornecedor sendo emitido o respectivo débito.

2.3 – Standards de qualidade

A – Procedimentos de inspecção

Nesta secção, vamos descrever os standards mínimos de qualidade que

deverão ser observados na produção de vestuário para a Lanidor SA. Todos

os modelos devem obedecer a estes critérios, salvo indicação escrita em

contrário. Antes de entrar em produção, deve o fornecedor estar na posse do

documento de aprovação do respectivo modelo.

A.1 - Tecidos

Todo o tecido incorporado pelos confeccionadores fornecedores da Lanidor

SA, deve superar a qualidade mínima exigida.

Manual de Controlo de Qualidade

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As especificações são as indicadas na ficha técnica do produto e devem ser

sempre observadas. Nestes casos, devem ser apresentados os testes

solicitados, comprovativos da sua conformidade.

Quando o tecido é fornecido pela Lanidor SA, é da responsabilidade do

confeccionador fazer uma inspecção deste durante a operação de corte.

A.2 – Acessórios

Os acessórios incorporados ( forros, entretelas, botões, fechos, etc.) devem

ser totalmente compatíveis com as instruções de conservação e

encolhimentos standard de cada modelo.

Os acessórios devem ter a qualidade suficiente para resistir ao uso durante a

vida útil da peça.

Devem ser sempre utilizados os acessórios especificados na ficha técnica do

modelo, salvo substituição posterior comunicada por escrito pelo

Departamento de Compras.

É da responsabilidade do confeccionador verificar todos os acessórios para

assegurar a sua conformidade com os standards e detectar os defeituosos.

A.3 - Corte

Os vários componentes de uma peça devem ser cortados na mesma direcção

do tecido, como determina o modelo. Se houver algo em contrário, será

mencionado na ficha técnica.

No caso de riscas ou xadrez, o corte deve tomar em atenção a amostra de

confirmação. O corte dos bolsos, punhos ,colarinhos e outras aplicações deve

ter em conta estes desenhos, salvo especificação em contrário. As costuras

laterais anteriores e posteriores das calças bem como as costuras laterais e

das mangas das partes de cima, devem “casar” os desenhos dentro do

possível, salvo algo disposto em contrário.

A.4 - Costuras

Todas as costuras devem ser “limpas” não apresentando pontas ou linhas

soltas. Não deve haver costuras picadas (resultantes de partes

desmanchadas, por exemplo).

A densidade de pontos deve ser adequada ao tipo de material trabalhado.

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Os bolsos metidos, bolsos de chapa, presilhas, punhos, bem como todos os

pontos de esforço, devem ser rematadas.

Nas casas de botões deve ser usada uma densidade de ponto adequada ao

material trabalhado e as suas dimensões devem ser as especificadas.

A forma de pregar botões deve ser a usualmente utilizada, salvo indicação em

contrário.

Ilhós, molas de pressão, gutos, etc., devem ser pregados sobre pelo menos

duas camadas de tecido.

SALVO INDICAÇÃO ESPECÍFICA, NÃO DEVEM SER UTILIZADAS LINHAS

DE COSTURA MONOFILAMENTO.

Todas as pontas, quer no interior quer no exterior, devem ser

convenientemente aparadas.

A.5 – Acabamento no vapor

Todas as peças devem ser vaporizadas para eliminar rugas e vincos. A

quantidade de vapor, o tempo e a utilização de tampa devem ser

determinados pelo tipo de produto em causa. Este processo não deve criar ele

próprio defeitos no produto (lustro ou marcas de botões, bolsos, decotes e

costuras nas costas).

A.6 - Etiquetagem

A construção da etiqueta (tamanho, cor, material), o seu posicionamento (ver

ficha técnica do artigo) e o respectivo texto devem estar em conformidade

com o especificado.

A etiqueta de marca, quando é feita pela primeira vez, deve ser sujeita a

aprovação (aplicável apenas quando esta é incorporada pelo fornecedor).

A.7 - Etiquetas de cartão

As etiquetas de cartão devem ser colocadas em função das instruções do

Departamento de Compras. Devem ser colocadas no saco plástico, na

parte da frente da peça, com o código de barras, a referência e o tamanho

visíveis.

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A.8 - Instruções de embalagem

A. cada peça deve ser embalada individualmente num saco, de forma que

quando desembalada não afecte a sua aparência. Sempre que se

preveja o perigo de manchamentos ou do aparecimento de lustro, deve

ser utilizado papel de seda ou similar.

B. Todos os sacos devem ter impressa na parte posterior a seguinte

chamada de atenção: CUIDADO! OS SACOS PLÁSTICOS PODEM

SER PERIGOSOS. PARA EVITAR O PERIGO DE ASFIXIA,

MANTENHA ESTE SACO LONGE DE BEBÉS E CRIANÇAS. A sua

composição deve ser livre de “BHT” (Butyl-Hidroxil-Toluene). Em caso

de dúvida, deve ser solicitada à Lanidor informação adicional.

C. A abertura do saco deve ser selada com fita (nunca usar cola que pode

causar dano nas peças).

D. Cada caixa deve incluir apenas uma cor e um tamanho ou um modelo.

As quantidades devem ser equivalentes em cada caixa, para cada

modelo, tamanho e cor. Na última caixa devem reunir-se as peças

sobrantes separando as diferentes cores e tamanhos com um cartão.

E. Todas as caixas devem ter afixado na frente os seguintes dados:

Fornecedor/Destinatário, Ref do Fornecedor/ Ref Lanidor, Cor,

Tamanho, Quantidade, e colecção (anexo I). Todas as caixas devem

ser numeradas sequencialmente, indicando também o seu número total

(1/25 caixa nº 1 de um total de 25).

F. Deve ser elaborada uma lista de carga da totalidade do embarque, que

será anexa aos restantes documentos.

G. As caixas devem ser seladas com fita cola em cima, em baixo e nas

arestas.

A.9 - Controlo de cores

A. O controlo de cores e tonalidades é fundamental, uma vez que quando

juntamos uma parte de cima com uma de baixo é fundamental termos

uma uniformidade. Por isso, os lotes devem ser separados e

identificados. Quando se fabricam conjuntos, para cada lote deve ser

respeitada a proporcionalidade.

Manual de Controlo de Qualidade

1ª Edição/Revisão 0/Outubro de 2006

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B. Antes de efectuar qualquer embarque, devem ser enviadas para a

Lanidor SA amostras das várias tonalidades para aprovação. Estas

amostras serão utilizadas posteriormente no controlo de qualidade.

C. Todas as cores devem apresentar a mesma tonalidade quer sob luz

fluorescente quer sob luz natural. Estas duas luzes representam as

condições do ponto de venda e do exterior.

A.10 - Controlo de medidas

No relacionamento com a Lanidor SA, torna-se imperativo controlar as

medidas de todo o vestuário fornecido.

A tabela de medidas proporcionada pela Lanidor SA contém todos os

elementos necessários para o fabrico de vestuário. Estas medidas devem

ser controladas ao longo de todo o processo de produção.

Para evitar qualquer mal entendido na forma como interpretar as medidas,

deve consultar-se a secção como tomar medidas em peças acabadas

(secção 3).

2.4 – Definição de defeitos

Tal como foi dito anteriormente, a Lanidor SA espera que os produtos dos

seus fornecedores sejam de primeira qualidade em todos os aspectos.

Assim, o preço deve reflectir apenas a matéria prima e a transformação de

um produto em particular e não qualidade inferior.

A. Defeito

Como não é possível nem prático predeterminar quais as falhas que

podem levar a considerar uma peça defeituosa, entende-se que variações

no modelo, tecido, cores, medidas, acabamento e outros específicos de

cada caso, constituem defeitos que podem ou não levar à rejeição.

B. Defeitos graves

Consideram-se defeitos graves aqueles que determinam de imediato a

rejeição de um lote.

1. Peças cujas características de comportamento ao uso e

conservação não estejam de acordo com o definido.

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2. Defeitos de confecção ou de tecido que sejam imediatamente

perceptíveis pelo Cliente ou que se venham a manifestar com o

uso ou conservação ( costuras pouco resistentes ou mal

acabadas, distorção significativa, falta de solidez das cores,

defeitos evidentes do tecido, etc.).

3. Diferenças de medidas em relação à tabela do respectivo

modelo.

4. Embalamento ou etiquetagem incorrectos ou incompletos.

C. Defeitos menores

Consideram-se defeitos menores aqueles que podem ser objecto de

correcção

1. Peças que tenham defeitos que não sejam evidentes e que não

afectem a sua imagem e comportamento. Estes problemas

serão avaliados caso a caso em função da sua gravidade.

Nota: Apenas os defeitos graves serão considerados no processo de

inspecção. Os defeitos menores serão apenas documentados para acções

correctivas, a menos que sejam encontrados vários na mesma peça que

afectem a sua aparência e/ou durabilidade, criando assim um defeito grave

(ver lista de defeitos seguinte).

Defeitos Grave Menor

01 Defeitos de matéria prima

01 Rasgos, buracos ou cortes em qualquer parte da peça X

02 Defeitos no desenho X

03 Nós, fios puxados ou outra saliências X

04 Pontos grosso maiores que 3 mm X

05 Pontos grosso menores que 3 mm X

06 Tecido picado (costuras desmanchadas por exemplo) X

07 Rugas permanentes no tecido X

08 Barras originadas por fios finos e fios grossos X

09 Borboto e pilosidade X

10 Odor desagradável X

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Defeitos Grave Menor

02 Defeitos de cor

01 Diferença de tom entre componentes X

02 Compatibilidade entre a cor do tecido e a dos acessórios

X

03 Compatibilidade entre todas as partes interiores e a dos acessórios

X

04 Barrados X

05 Diferenças acentuadas de tom entre os vários lotes X

06 Desbotamentos X

Defeitos Grave Menor

03 Defeitos de limpeza

01 Pintas de óleo, manchas e sujidades com mais de 3mm de diâmetro.

X

02 Pontas mal aparadas X

03 Excessiva contaminação da peça X

Defeitos Grave Menor

04 Defeitos de componentes e confecção

01 Falta de componentes (bolsos, presilhas, acessórios etc.)

X

02 Falta de operações (prespontos, remates,etc.) X

03 Operações feitas de forma diferente do modelo aprovado

X

04 Componentes não conformes X

05 Componente torto, amassado, engelhado (salvo especificação)

X

06 Componentes desalinhados mais do que 5 mm (bolsos, aplicações, acessórios)

X

07 Componentes desalinhados menos do que 5 mm (bolsos, aplicações, acessórios)

X

08 Componentes montados com o tecido em sentido inverso

X

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Defeitos Grave Menor

05 Defeitos de costuras e pontos

01 Costuras abertas X

02 Buracos de nós ou cortes X

03 Costuras torcidas ou franzidas X

04 Tensão de ponto imprópria que afecte a aparência ou a resistência

X

05 Costuras sem remate ou sem estarem devidamente seguras noutras costuras

X

06 Deficiente calibragem da regularidade do ponto que afecte a aparência

X

07 Costuras de reparação à vista X

08 União dos acessórios com a peça feita de forma defeituosa

X

09 Utilização de linha monofilamento em qualquer tipo de costura

X

10 Costuras que causa irritação de pele quando estão em contacto com esta

X

11 Cor de linha errada X

12 Densidade de ponto X

Defeitos Grave Menor

06 Defeitos de vaporização e acabamento

01 Peça queimada ou plastificada X

02 Tampa excessiva que marca e deforma as costuras X

03 Estiramentos durante a vaporização X

04 Quantidade excessiva de rugas que necessite

vaporização

X

05 Lustro excessivo causado por vaporização imprópria X

06 Vincos ou deformações permanentes na peça X

07 Vaporização deficiente ou falta desta X

08 Toque da peça diferente do aprovado X

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Defeitos Grave Menor

07 Defeitos de etiquetagem e bordados

01 Omissão de etiquetas de cartão X

02 Etiquetas de cartão colocadas incorrectamente X

03 Etiquetas de cartão colocadas incorrectamente mas

que necessitam de correcção

X

04 Uso de tipo de etiquetas de cartão errado X

05 Etiqueta de conservação, marca ou tamanho errada X

06 Etiqueta de conservação, marca ou tamanho colocada fora do local especificado

X

07 Etiqueta de conservação cosida com monofilamento X

08 Etiqueta de conservação, marca ou tamanho cosida com linha de cor errada

X

09 Etiqueta de conservação, marca ou tamanho cosida a mais de 3 mm da borda

X

10 Tecido da etiqueta mais áspero ou rígida que o aprovado

X

11 Omissão de etiqueta de conservação, marca ou tamanho

X

12 Emblema aplicado em local errado X

13 Emblema cosido sem seguir o seu contorno X

14 Emblema cosido torcido X

15 Etiqueta de tecido cosida muito à ponta X

16 Linha superior e inferior de cor que não combina com a etiqueta ou com o emblema

X

17 Etiquetas que não respeitam normas legais X

Defeitos Grave Menor

08 Defeitos de bolsos e carcelas

01 Colocação deficiente a mais de 5mm X

02 Colocação deficiente a menos de 5mm X

03 Simetria deficiente X

04 Cosido com costura torta X

05 Forma ou tamanho errados X

06 Margem ou costura não uniformes X

07 Abas colocadas incorrectamente X

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14

08 Rugas na união das abas X

09 Bolsos ou abas inclinadas X

10 Bolsos descentrados com diferença inferior 3mm X

11 Largura superior e inferior e comprimento diferentes nas carcelas

X

12 Ondulações na base da carcela X

13 Presponto torto da carcela X

Defeitos Grave Menor

09 Defeitos de colarinhos e punhos

01 Excesso de gola ou franzido no pé de gola X

02 Gola ou colarinho não uniforme X

03 Excesso de franzido na costura da gola X

04 Gola ou colarinho desalinhado X

05 Prespontos enrugados ou tortos X

06 Excesso de punho ou punho torcido que afecte a aparência

X

Defeitos Grave Menor

10 Defeitos de aplicação de acessórios

01 Falta de botões e/ou botões estragados X

02 Botões mal colocados e/ou desalinhados X

03 Botões pregados de forma deficiente X

04 Botões de tipo cor ou tamanho não especificado X

05 Falta de casas de botões ou a mais que o especificado X

06 Casas de botões com presponto incompleto X

07 Casas de botões fechadas X

08 Casas de botões com presponto interrompido ou partido

X

09 Casas de botões desalinhadas ou mal colocadas, causando uma má aparência da peça

X

10 Casas de botões que se desmanchem facilmente X

11 Molas de pressão defeituosas ou fechos de correr que

não funcionam

X

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15

12 Fechos tortos que causam mau aspecto X

13 Molas de pressão ou ilhós mal posicionados X

14 Molas de pressão difíceis de abrir ou que se abram

muito facilmente

X

15 Colocação deficiente de fecho (ondulações) X

16 Fecho de cor, tipo ou tamanho errado X

17 Abertura deficiente do fecho de correr X

18 Terminais do fecho defeituosos X

19 Distância insuficiente do cursor à costura que provoca

abertura difícil

X

20 Rebites mal seguros X

21 Rebites com pontas vivas X

22 Botões rachados ou danificados X

Defeitos Grave Menor

11 Defeitos de medidas

01

Todas as medidas que estejam fora das tolerâncias em

relação à tabela de medidas X

Defeitos Grave Menor

12 Defeitos de riscas

01 Riscas que não casam nas costuras laterais ou outras áreas especificadas

X

02 Repetição de desenhos (rapport) diferente do aprovado

X

Defeitos Grave Menor

13 Defeitos de dobragem e embalagem

01 Embalamento deficiente que pode afectar a qualidade do produto

X

02 Uso de grampos ou outros acessórios de embalagem

que possam deformar a superfície do tecido

X

03 Identificação insuficiente ou incorrecta das caixas X

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16

Defeitos Grave Menor

14 Testes standard

01 Resultados de testes que não estejam dentro dos standards especificados

X

Defeitos Grave Menor

15 Defeitos de desenhos e coloridos

01 Casos que não estejam de acordo com o definido na ficha técnica

X

Defeitos Grave Menor

16 Defeitos de conformidade

01 Casos em que a peça não está conforme o modelo aprovado (salvo alteração comunicada por escrito)

X

Defeitos Grave Menor

17 Peso

01 Peso da peça fora do intervalo de tolerância X

Defeitos Grave Menor

18 Jogo

01 Peça tricotada em máquina de jogo diferente do especificado

X

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2.5 – Procedimentos com mercadoria defeituosas

A. Devoluções de Clientes

Quando qualquer mercadoria é devolvida por um Cliente à Lanidor SA e o

motivo não está relacionado com o fabrico ou qualidade do produto, mas sem

dúvida com erro ou abuso do Cliente, a Lanidor SA assumirá toda a

responsabilidade.

Em caso contrário, quando o problema está relacionado com o fabrico ou

qualidade do produto, a Lanidor SA pode, periodicamente, dispor da

mercadoria numa das seguintes condições:

Devolver ao fornecedor (situação preferencial). Será feito o

respectivo débito a 100% adicionando o transporte e outros custos

inerentes.

Doação a instituição de caridade com autorização expressa do

fornecedor, sendo feito o respectivo débito a 100%.

Salvo qualquer acordo celebrado entre a Lanidor SA e um seu fornecedor,

toda a mercadoria com defeitos relacionados com fabrico ou qualidade do

produto, são passíveis de ser postos à disposição do fornecedor.

2.6 – Segundas escolhas

Toda a mercadoria de segunda qualidade deve ser guardada pelo fornecedor

até que o embarque da primeira qualidade esteja terminado. Posteriormente,

deverá informar a Lanidor SA da quantidade exacta para ser definida uma

solução.

Nota: se a Lanidor SA aceitar a mercadoria de segunda escolha, esta terá que

ser devidamente identificada.

Quando as segundas escolhas ficam com o fornecedor, estas só podem ser

vendidas 3 colecções mais tarde, depois de remover toda a identificação da

Lanidor SA. No caso de o fornecedor não cumprir esta disposição antes de

proceder à sua comercialização, a Lanidor SA pode comprar as peças a

terceiros que as tenham na sua posse e exigir ao fornecedor a indemnização

correspondente ao valor pago bem como todos os custos relacionados.

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22

3 - Como tomar medidas em peças acabadas

Esta secção tem como objectivo regulamentar todos os procedimentos

de medição de peças acabadas. Isto leva a que todos os intervenientes no

processo, (designers, gestores de produção, contratados e técnicos de

qualidade) usem os mesmos métodos. De seguida, apresentam-se algumas

definições gerais de orientação.

1 – Todas as medidas devem ser tomadas com fitas de plástico ou de tecido.

Para manter a sua fiabilidade, periodicamente devem ser aferidas com uma

fita metálica.

2 – As peças devem ser medidas sobre uma superfície plana, livres de tensão

e sem rugas ou vincos. Para maior fiabilidade, as dimensões básicas, isto é,

comprimento e largura, devem ser tomadas com a peça na mesma posição.

3 – Todas as medidas devem ser registadas com os botões e/ou fechos

totalmente fechados, salvo outra especificação.

4 – Se uma peça não tem costuras de ombros, as extremidades do cós da

frente e da costa são as mesmas.

5 – Todas as medidas que constam das respectivas tabelas estão

expressas em cm (centímetros)

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Glossário de medidas de peças

Blazer e Colete

Termo Definição

A – Largura de corpo / peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (figura 1).

AA – Largura meio costas

- Medida a ____ cm do ombro, de lado a lado da peça (figuras 1 e 2).

AB – Altura meio gola costas

- Medida desde o topo da gola até à costura do decote (figura 4 e 17).

AC – Bico de gola - Medida desde o bico da gola até à união com a banda (Fig. 4, 4A e 8)

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figuras 1 e 2).

BA – Colocação 1º botão

- Medida na vertical desde a união da gola com a banda até ao centro do 1º botão (figura 6).

BB – Distância entre botões

- Medida entre o centro de dois botões consecutivos (figura 6).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola (figuras 1 e 2).

CA – Altura de capuz - Medida do topo do capuz até à sua base, em linha recta, onde se faz a intersecção com a costura do decote (figura 5).

CB – Largura capuz

- Medida a _____cm do topo da abertura do capuz, em linha recta, de lado a lado (figura 5).

CC – Comprimento de capuz

- Medida do topo central do capuz até ao ponto de junção com a costura de trás do decote, seguindo o seu contorno (figura 5).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (figura 1).

D1 – Comprimento de manga reglan

- Medida desde a costura da gola até à abertura da manga (figura 9).

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DA – Dente Banda

- Medida entre o ponto de união da gola com a banda e o bico da banda (figura 6).

DB – Largura meia frente

- Medida _____cm abaixo do ombro, de lado a lado da meia frente (figura 6).

DC – Largura rebuço

- Largura da banda medida _____cm abaixo do ombro (figura 7).

DD – Largura de banda

- Medida do bico à dobra da banda (figura 8).

DE – Abertura gola banda - Medida em linha recta entre o bico da gola e o bico da banda (figura 8).

DF – Largura de gola

- Medida desde o bico da gola até à dobra desta (figura 8).

E - Cava - Medida ao longo da costura desde o ombro até à costura lateral (figuras 1 e 2).

F – Largura de braço superior - Medida 2.5 cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (figura 1).

G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (figura 1).

I – Abertura de decote

- Medida ao longo da peça, em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 1). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, em linha recta.

J – Profundidade de decote frente

- Medida na vertical desde a costura da gola até ao ponto de cruzamento das duas meias frentes (figura 1).

JJ - Profundidade de decote costas

- Medida na costa desde a linha de união dos dois lados do decote até à base deste (figura 49).

K – Comprimento de gola

- Medida total da gola aberta, de lado a lado (figuras 4 e 17).

L – Comprimento topo de pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, no topo, de lado a lado (figura17).

M – Comprimento pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, de lado a lado (Figura 4, 4A e 17)

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N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (figuras 1 e 2).

NA – Comprimento meio costa

- Medida na vertical, desde a costura do decote até à base da peça (figura 2).

NB - Comprimento meio frente

- Medida na vertical, desde a base do decote até à base da peça (figura 2).

NC – Altura lateral

- Medida na vertical, desde a cava (união da costura lateral) até à base da peça (figuras 1 e 2).

O1 - Comprimento de fecho bolso

- Medida de fecho a aplicar nos bolsos da peça (figura 2).

PA – Altura paleta

- Medida na vertical, desde o topo até à base da paleta (figura 3).

PB – Largura da paleta

- Medida em linha recta de lado a lado da paleta (figura 3).

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (Figura 1).

XA – Altura bolso chapa

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso (Figuras 11 e 29)

XX – Altura da racha

- Medida na vertical entre o fim da costura e o fundo da peça (figura 1).

XZ – Largura bolso chapa

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 11, 19, 20 e 29).

Z – Sobreposição de frentes

- Medida entre os limites das duas meias frentes depois de sobrepostas (figuras 9, 10,18, 33 e 37).

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Glossário de medidas de peças

Calça, Corsário e Calção

Termo Definição

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figuras 23, 24, 25 e 26).

BC – Altura bainha

- Medida na vertical desde a base da peça até ao presponto (figura 23 e 24).

N – Comprimento do corpo

- é medida ao longo da costura e inclui o cós (figuras 23, 24, 25 e 26).

O – Comprimento de fecho

- Medida de fecho a aplicar na peça (Figuras 23, 24, 25 e 26).

PA – Altura ao meio paleta bolsos chapa

- Medida em linha recta ao meio da paleta, do topo até à base (figuras 16 e 29).

PB – Largura paleta bolso chapa

- Medida em linha recta de lado a lado da paleta (figura 16).

PE – Altura lateral paleta bolsos chapa

- Medida em linha recta na parte lateral da paleta, do topo até à base (figuras 16 e 29).

PG – Comprimento passadores

- Medida entre as duas extremidades do passador (figuras 30).

PH – Largura passadores

- Medida de lado a lado do passador (figuras 30).

PI – Altura lateral paleta bolsos metidos bico

- Medida em linha recta na parte lateral da paleta, do topo até à base (figura 23).

Q – Altura de cós

- Medida entre a costura do cós e o topo deste (Figuras 23 e 26).

R - Cintura - Medida de orla a orla com o cós dobrado sobre uma superfície plana (Figuras 23, 24, 25 e 26).

S – Largura de anca

- Medir ____ cm abaixo da cintura, incluindo cós (figuras 23 e 26).

T – Medida gancho da frente

- Medida desde o ponto de união do gancho até à costura da cintura. No caso de não existir cós, deve medir-se até ao cimo. A medida deve ser tomada com a peça relaxada (figura 27).

TA – Altura de carcela

- Medida na vertical a partir da costura do cós (ou do topo da peça caso este não exista), até à base do presponto (Figuras 23 e 26)

U – Medida gancho costa

- Medida desde o ponto de união do gancho até à costura da cintura. No caso de não existir cós, deve medir-se até ao cimo. A medida deve ser tomada com a peça relaxada (figura 28).

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V – Largura de coxa

- Medida à altura da união das costuras do gancho e da perna, em linha recta, de lado a (figuras 23, 24, 25 e 26).

W – Largura de joelho

- Medida ____ cm abaixo da cintura, em linha recta, de lado a (figuras 23, 24 e 25).

Y – Altura entre pernas

- Medida desde a junção da costura das pernas até à base da abertura (figuras 23, 24, 25 e 26).

X – Abertura bolso

A. Para bolsos metidos na costura: Medida do topo da abertura do bolso até à base (Figura 25).

B. Para bolsos metidos: Medida na diagonal entre a abertura junto à cinta e a junção com a costura lateral (Figuras 23 e 26).

X1 – Largura bolso metido - Medida lado a lado do bolso (Figuras 25 e 26).

X3 – Largura bolso vaqueiro

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 24).

XA – Altura bolso chapa

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso (Figuras 11, 24 e 29)

XB – Altura bolso vaqueiro

- Medida em linha recta a partir da costura da cinta até à base (Figura 24).

XD – Altura bolso lateral

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso, seguindo a sua linha lateral (Figura 24).

XE – Largura de bolso inferior

- Medido de lado a lado do bolso na sua parte inferior (Figura 20).

XF – Corte de bolso

- Medida do corte do bico inferior do bolso (Figura 20)

XG – Altura encaixe lateral

- medida na vertical ao longo da costura lateral, entre o cós (ou do topo quando este não exista) da saia/calça e a costura do encaixe (Figuras 23 e 24).

XH – Altura encaixe meio

- medida ao meio e na vertical, entre o cós (ou do topo quando este não exista) da saia/calça e a costura do encaixe (Figuras 23 e 24).

XZ – Largura bolso chapa

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 11, 19, e 20).

ZA – Altura da virola

- Medida entre a abertura da perna e o topo da virola (figura 25).

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Glossário de medidas de peças

Camisa e Blusão

Termo Definição

A – Largura / peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (figura 13 e 18).

AA – Largura meio costas

- Medida a ____ cm do ombro, de lado a lado da peça (figura 18).

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figura 13 e 18).

BD – Posicionamento do bolso em relação ao ombro

- Medida a partir da gola com a união do ombro, na vertical, até ao topo do bolso (Figuras 18).

BE – Posicionamento do bolso em relação ao centro da peça

- Medida do centro da peça até à extremidade do bolso (Figura 18).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola (figura 13 e 18).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (figura 13 e 18).

E - Cava - Medida ao longo da costura desde o ombro até à costura lateral (figura 13 e 18).

EA – Altura de escapulário frente

- Medida na vertical desde a costura do ombro, na frente, até à base do escapulário (figuras 9 e13).

EB – Altura de escapulário costa

- Medida na vertical desde o meio do decote, na costa, até à base do escapulário (figuras 9 e 13).

F – Largura de braço superior - Medida 2.5 cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (figura 13 e 18).

FA – Comprimento de pinça frente

- Medida entre o início e o termo da costura da pinça da frente (figura 18)

FB – Comprimento pinça costa

- Medida entre o início e o termo da costura da pinça da costa (figuras 18)

G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (figura 13 e 18).

H – Altura de punho

- Medida desde a base do punho até à união da costura com a manga (figuras 13 e 18).

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I – Abertura de decote

- Medida, em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 49). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, em linha recta.

K – Comprimento de gola

- Medida total da gola aberta, de lado a lado (figuras 4 e 17).

L – Comprimento topo de pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, no topo, de lado a lado (figura 4 e 17).

M – Comprimento pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, de lado a lado (Figura 17)

N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (figura 13 e 18).

NB - Comprimento meio frente

- Medida na vertical, desde a base do decote até à base da peça (figuras 2 e 13).

NC – Altura lateral

- Medida na vertical, desde a cava (união da costura lateral) até à base da peça (figura 18).

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (figura 13 e 18).

X4 – Carcela manga

- Medida na vertical desde a junção do punho até ao topo da mesma. (Figuras 13 e 18).

XA – Altura bolso chapa

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso (Figuras 11 e 29)

XC – Altura bolso meio

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso, seguindo a sua linha média (Figuras 19, 24 e 32).

XD – Altura bolso lateral

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso, seguindo a sua linha lateral (Figuras 19, 20, 24 e 32).

XE – Largura de bolso inferior

- Medido de lado a lado do bolso na sua parte inferior (Figura 20).

XF – Corte de bolso

- Medida do corte do bico inferior do bolso (Figura 20)

XZ – Largura bolso chapa

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 11, 19, 20 e 29).

Z – Sobreposição de frentes

- Medida entre os limites das duas meias frentes depois de sobrepostas (figuras 18 e 37).

Z1 – Largura carcela punho

- Medida lado a lado da carcela (figura 14).

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Glossário de medidas de peças

Casaco comprido, ¾ e Gabardina

Termo Definição

A – Largura de peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (figura 9 e 10).

AA – Largura meio costas

- Medida a ____ cm do ombro, de lado a lado da peça (figura 10).

AB – Altura meio gola costas

- Medida desde o topo da gola até à costura do decote (figura 4 e 17).

AC – Bico de gola - Gola: Medida desde o bico da gola até à união com a banda (Fig. 4, 4A e 8)

- Colarinho: Medida desde o bico da gola até à união de pé de gola (fig. 17)

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figura 9 e 10).

BA – Colocação 1º botão

- Medida na vertical desde a união da gola com a banda até ao centro do 1º botão (figura 6).

BB – Distância entre botões

- Medida entre o centro de dois botões consecutivos (figura 6).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola

(figura 10).

CD – Comprimento de cinto

- Medida em linha recta, de ponta a ponta do cinto (figura 12).

CE – Largura de cinto

- Medida em linha recta, de topo a topo do cinto (figura 12).

CF – Medida ilhós meio

- Medida entre o suporte da fivela e o ilhós do meio (figura 12).

CG – Distância entre ilhós

- Medida entre o centro de dois ilhós consecutivos (figura 12).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (figura 10).

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D1 – Comprimento de manga reglan

- Medida desde a costura da gola até à abertura da manga (figura 9).

E - Cava - Medida ao longo da costura desde o ombro até à costura lateral (figura10).

E1 - Cava reglan frente

- Medida da cava desde o decote até à costura lateral, na frente da peça (figura 9).

E2 - Cava reglan costa

- Medida da cava desde o decote até à costura lateral, na costa da peça(figura 9).

EA – Altura de escapulário frente

- Medida na vertical desde a costura do ombro, na frente, até à base do escapulário (figura 9).

EB – Altura de escapulário costa

- Medida na vertical desde o meio do decote, na costa, até à base do escapulário (figura 9).

F – Largura de braço superior - Medida 2.5 cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (figura 9 e 10).

G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (figura 9 e 10).

I – Abertura de decote

- Medida em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 9 e 10). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, em linha recta.

J – Profundidade de decote frente

- Medida na vertical desde a costura da gola até à base do decote (figura 9 e 10).

K – Comprimento de gola

- Medida total da gola aberta, de lado a lado (figuras 4 e 17).

L – Comprimento topo de pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, no topo, de lado a lado (figura 4 e 17).

M – Comprimento pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, de lado a lado (Figura 17)

N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (figura 9 e 10).

PA – Altura paleta

- Medida na vertical, desde o topo até à base da paleta (figura 3).

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PB – Largura da paleta bolso metido

- Medida em linha recta de lado a lado da paleta (figura 3).

PE – Altura lateral paleta

- Medida em linha recta na parte lateral da paleta, do topo até à base (figuras 16 e 29).

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (figura 9 e 10).

S – Largura de anca

- Medir ____ cm abaixo da linha da cintura de lado a lado da peça (figura 9 e 10).

XA – Altura bolso chapa

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso (Figuras 11 e 29)

XD – Altura bolso lateral

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso, seguindo a sua linha lateral (Figuras 19, 20, 24 e 32).

XE – Largura de bolso inferior

- Medido de lado a lado do bolso na sua parte inferior (Figura 20).

XF – Corte de bolso

- Medida do corte do bico inferior do bolso (Figura 20)

XX – Altura da racha

- Medida na vertical entre o fim da costura e o fundo da peça (figura 10).

Z – Sobreposição de frentes

- Medida entre os limites das duas meias frentes depois de sobrepostas (figuras 18, 33 e 37).

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33

Glossário de medidas de peças

Malhas tricotadas

Termo Definição

A – Largura de corpo / peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (figuras 48 e 53).

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figuras 48 e 53).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola (figuras 48 e 53).

C1 – Largura ombro a ombro

- Medida desde a costura da cava, de lado a lado, em linha recta (figuras 48).

CA – Altura de capuz - Medida do topo do capuz até à sua base, em linha recta, onde se faz a intersecção com a costura da gola (figura 5).

CB – Largura capuz

- Medida a _____cm do topo da abertura do capuz, em linha recta, de lado a lado (figura 5).

CC – Comprimento de capuz

- Medida do topo central do capuz até ao ponto de junção com a costura de trás da gola, seguindo o seu contorno (figura 5).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (figuras 48 e 53).

D1 – Comprimento de manga reglan

- Medida desde a costura da gola até à abertura da manga (figura 9).

E1 - Cava reglan frente

- Medida da cava desde o decote até à costura lateral, na frente da peça (figura 9).

E2 - Cava reglan costa

- Medida da cava desde o decote até à costura lateral, na costa da peça(figura 9).

E3 – Cava

- Medida em linha recta desde o ombro à costura lateral (figuras 48 e 53).

F – Largura de braço superior - Medida 2.5 cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (figuras 48 e 53).

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G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (figuras 48 e 53).

I – Abertura de decote

- Medida ao longo da peça, em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 49). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, na linha natural do ombro.

J – Profundidade de decote frente

- Medida na vertical desde a costura da gola até à base do decote (figura 49).

JJ - Profundidade de decote costas

- Medida na costa desde a linha de união dos dois lados do decote até à base deste (figura 49).

N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (figuras 48 e 53).

NC – Altura lateral

- Medida na vertical, desde a cava (união da costura lateral) até à base da peça (figuras 48 e 53).

P – Abertura de gola

- Medida em linha recta de lado a lado da gola (fig. 53)

QA – Altura de gola

- Medida na vertical desde a união da gola com o ombro e o topo desta (fig. 53)

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (figuras 48 e 53).

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Glossário de medidas de peças

Saia

Termo Definição

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (figuras 31, 32, 33, 34 e 35).

BC – Altura bainha

- Medida na vertical desde a base da peça até ao presponto (figura 32).

GA - Altura de prega

- Medida entre a costura da cintura e a base do presponto (Figura 35).

GB – Largura total de prega

- Medida de uma prega completamente aberta. Na tabela de medidas, indicar sempre que possível o número de pregas (Figura 35).

GC - Largura de prega - Medida de lado a lado da prega, junto ao cós ou à costura da cintura (Figura 35).

GD – Profundidade de prega

- Medida da base do cós até ao início da prega (Figura 35).

N – Comprimento do corpo

- é medida ao longo da costura e inclui o cós (figuras 31, 32, 33, 34 e 35).

O – Comprimento de fecho

- Medida de fecho a aplicar na peça (Figuras 31 e 32).

O2 – Comprimento de fecho lateral

- Medida de fecho a aplicar na parte lateral da peça (figuras 34 e 35).

PG – Comprimento passadores

- Medida entre as duas extremidades do passador (figuras 30).

PH – Largura passadores

- Medida de lado a lado do passador (figuras 30).

Q – Altura de cós

- Medida entre a costura do cós e o topo deste (Figuras 31, 32 e 35).

R - Cintura - Medida de orla a orla com o cós dobrado sobre uma superfície plana (Figuras 31, 32, 33, 34 e 35).

S – Largura de anca

- Medir ____ cm abaixo da cintura incluindo cós, paralelamente a esta e de lado a lado da peça (figura 31, 32, 33, 34 e 35).

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TA – Altura de carcela (partes de baixo)

- Medida na vertical a partir da costura do cós (ou do topo da peça caso este não exista), até à base do presponto (Figura 31 e 32)

X – Abertura bolso

C. Para bolsos metidos na costura: Medida do topo da abertura do bolso até à base (Figura 25).

D. Para bolsos metidos: Medida na diagonal entre a abertura junto à cinta e a junção com a costura lateral (Figura 31).

X1 – Largura bolso metido - Medida lado a lado do bolso. (Figuras 25 e 26).

X3 – Largura bolso vaqueiro

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 32).

XA – Altura bolso chapa

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso (Figuras 11, 29 e 32)

XB – Altura bolso vaqueiro

- Medida em linha recta a partir da costura da cinta até à base (Figura 32).

XC – Altura bolso meio

- Medida em linha recta da lateral até à base do bolso (Figura 32).

XD – Altura bolso lateral

- Medida em linha recta do topo até à base do bolso, seguindo a sua linha lateral (Figura 32).

XE – Largura de bolso inferior

- Medido de lado a lado do bolso na sua parte inferior (Figura 20).

XF – Corte de bolso

- Medida do corte do bico inferior do bolso (Figura 20)

XG – Altura encaixe lateral

- medida na vertical ao longo da costura lateral, entre o cós (ou do topo quando este não exista) da saia/calça e a costura do encaixe (Figura 32).

XH – Altura encaixe meio

- medida ao meio e na vertical, entre o cós (ou do topo quando este não exista) da saia/calça e a costura do encaixe (Figura 32).

XX – Altura da racha

- Medida na vertical entre o fim da costura e o fundo da peça (figura 31 ).

XZ – Largura bolso chapa

- Medido de lado a lado do bolso (Figura 32).

Z – Sobreposição de frentes

- Medida entre os limites das duas meias frentes depois de sobrepostas (figura 33).

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Glossário de medidas de peças

T-Shirt, top, Polo e Cache Coeur

Termo Definição

A – Largura de peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (fig. 40, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51 e 53).

AD – Largura decote costas - Medida ao longo da peça de costura a costura lateral (fig. 50 e 51).

AE – Comprimento de alça - Medida desde a cava até à ponta da alça ( fig. 50 e 51).

AF – Comprimento de alça a partir do centro do decote

- Medida desde o centro do decote até à ponta da alça (fig. 50 e 51).

AG – Comprimento de alça

- Medida desde o topo da cava até ao decote de costas (fig. 40).

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (fig. 40, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51 e 53).

BD – Posicionamento do bolso em relação ao ombro

- Medida a partir da gola, na vertical, até ao topo do bolso (Figuras 47).

BE – Posicionamento do bolso em relação ao centro da peça

- Medida do centro da peça até à extremidade do bolso (Figura 47).

BC – Altura bainha

- Medida na vertical desde a base da peça até ao presponto (figuras 37).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola (fig. 40, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 53).

C1 – Largura ombro a ombro

- Medida desde a costura da cava, de lado a lado, em linha recta (figuras 43 e 44).

CH – Comprimento de atilho direito

- Medida de ponta a ponta do atilho direito (fig. 46).

CI - Comprimento de atilho esquerdo

- Medida de ponta a ponta do atilho esquerdo (fig. 46).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (fig. 44, 45, 46,47, 48 e 53).

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E1 – Cava Top - Medida desde a costura lateral até ao início da alça (fig. 40).

E3 – Cava T-shirt

- Medida em linha recta desde o ombro à costura lateral (figuras 43, 44, 45, 46, 47 e 48).

G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (figuras 44, 45, 46, 47, 48 e 53).

I – Abertura de decote

- Medida ao longo da peça, em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 49). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, na linha natural do ombro.

I1 – Abertura de decote

- Medida lado a lado, ____ cm da base do decote (fig. 50 e 51).

J – Profundidade de decote frente

- Medida na vertical desde a costura da gola até à base do decote (figura 49).

JJ - Profundidade de decote costas

- Medida na costa, na vertical, desde a linha de união dos dois lados do decote até à base deste (figura 49).

N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (figuras 43, 44, 45, 46 47, 48, e 53).

NC – Altura lateral

- Medida na vertical, desde a cava (união da costura lateral) até à base da peça (Figura 40, 43 44, 45, 46, 47, 48 e 53).

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (Figura 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 53).

X5 – Abertura carcela decote

- Medida na vertical a partir da base do decote até à base do presponto (Figura 47).

XY – Altura racha lateral

- Medida na vertical entre o fim da costura lateral e o fundo da peça (figura 47).

Z2 - Sobreposição de frentes (cache coeur)

- Medida da linha imaginária de sobreposição da meia frente interior até à orla da meia frente exterior (Figura 46).

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Glossário de medidas de peças

Vestido, Túnica e Top

Termo Definição

A – Largura de peito - Medido 2 cm abaixo da cava, de um lado ao outro da peça (fig. 15, 37, 38, 39, 40 e 41).

AA – Largura meio costas

- Medida a ____ cm do ombro, de lado a lado da peça (figuras 15, 37 e 38).

AD – Largura decote costas - Medida ao longo da peça de costura a costura lateral (fig. 39, 40 e 41).

AE – Comprimento de alça - Medida desde a cava até à ponta da alça ( fig. 39).

AF – Comprimento de alça a partir do centro do decote

- Medida desde o centro do decote até à ponta da alça (fig. 39).

AG – Comprimento de alça

- Medida desde o topo da cava até ao decote de costas (fig. 40 e 41).

AH – Altura corte peito

- Medida ___ cm na vertical a partir do ombro até ao corte (fig. 41).

B - Fundo - Medida da abertura inferior da peça em linha recta, de lado a lado (fig. 15, 37, 38, 39, 40 e 41).

BC – Altura bainha

- Medida na vertical desde a base da peça até ao presponto (figura 37).

BD – Posicionamento do bolso em relação ao ombro

- Medida a partir da gola, na vertical, até ao topo do bolso (Figuras 18 e 47).

BE – Posicionamento do bolso em relação ao centro da peça

- Medida do centro da peça até à extremidade do bolso (Figura 18 e 47).

C – Ombros - Medida da costura do ombro até à costura da gola (fig. 15, 37 e 38).

CD – Comprimento de cinto

- Medida em linha recta, de ponta a ponta do cinto (figura 12).

CE – Largura de cinto

- Medida em linha recta, de topo a topo do cinto (figura 12).

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CF – Medida ilhós meio

- Medida entre o suporte da fivela e o ilhós do meio (figura 12).

CG – Distância entre ilhós

- Medida entre o centro de dois furos consecutivos (figura 12).

D – Comprimento de manga - Medida ao longo da manga desde a costura superior da cava até à abertura da manga (Figura 15 e 37).

E - Cava - Medida ao longo da costura desde o ombro até à costura lateral (fig. 15, 37, 38, 40 e 41).

EA – Altura de escapulário frente

- Medida na vertical desde a costura do ombro, na frente, até à base do escapulário (figuras 9 e13).

EB – Altura de escapulário costa

- Medida na vertical desde o meio do decote, na costa, até à base do escapulário (figuras 9 e 13).

F – Largura de braço superior - Medida 2.5 cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (Figura 15, 37).

F1 - Largura de braço cotovelo

- Medida ____ cm abaixo da cava, paralelamente à abertura do punho, de lado a lado da manga (figura 15, 37).

FA – Comprimento de pinça frente

- Medida entre o início e o termo da pinça da frente (figura 18)

FB – Comprimento pinça costa

- Medida entre o início e o termo da pinça da costa (figuras 18 e 41)

G – Abertura de manga

- Medida ao longo da abertura da manga, de lado a lado (Figura 15, 37).

H – Altura de punho

- Medida desde a base do punho até à linha de costura (figura 37).

I – Abertura de decote

- Medida ao longo da peça, em linha recta, desde a intersecção da costura da gola com o ombro, até ao seu ponto oposto (figura 15 e 49). Nota: se a peça não tiver gola, deve tomar-se a medida pelo interior do decote, na linha natural do ombro.

IA – Profundidade bico do decote

- Medida na vertical desde a linha de união dos dois lados da abertura até à base do bico (figura 15).

J – Profundidade de decote frente

- Medida na vertical desde a costura da gola até à base do decote (figura 15, 38, 40, 41 e 49).

JA – Abertura bico do decote

- Medida de lado a lado da abertura do bico do decote(Figura 15).

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41

JJ - Profundidade de decote costas

- Medida em linha recta de ombro a ombro (figura 15, 38 e 49).

K – Comprimento de gola

- Medida total da gola aberta, de lado a lado (figuras 4 e 17).

L – Comprimento topo de pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, no topo, de lado a lado (figura 4 e 17).

M – Comprimento pé de gola

- Medida ao longo do pé de gola, de lado a lado (Figura 17)

N – Comprimento do corpo

- Medida em linha recta desde o ponto de união da gola com o ombro até ao fundo da peça. Esta medida só pode ser usada quando o comprimento da frente é igual ao da costa (fig. 15, 37 e 38).

O – Comprimento de fecho - Medida de fecho a aplicar na peça (Figuras 39).

NC – Altura lateral

- Medida na vertical, desde a cava (união da costura lateral) até à base da peça (fig. 39,40 e 41).

PG – Comprimento passadores

- Medida entre as duas extremidades do passador (figuras 30 e 36).

PH – Largura passadores

- Medida de lado a lado do passador (figuras 30 e 36).

R - Cintura - Medida ____cm abaixo do ombro, de lado a lado da peça (Figuras 15, 37 e 38).

RA – Cintura de top e vestido de alça

- Medida ____cm abaixo da cava, de lado a lado da peça (Figuras 39, 40 e 41).

S – Largura de anca

- Medir ____ cm abaixo da linha da cintura, de lado a lado da peça (figuras 15, 37, 38, 39 e 41).

X4 – Abertura carcela manga

- Medida na vertical a partir da abertura de manga até à base do presponto (Figura 37).

XY – Altura racha lateral

- Medida na vertical entre o fim da costura lateral e o fundo da peça (figuras 15 e 47).

XX – Altura da racha

- Medida na vertical entre o fim da costura e o fundo da peça (figura 1).

Z – Sobreposição de frentes

- Medida entre os limites das duas meias frentes depois de sobrepostas (figuras 18, 33 e 37).

Z1 – Largura carcela punho

- Medida lado a lado da carcela (figura 14).

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42

4 – Tabela de tolerâncias de medidas

Tipo de peça Descrição Critério de aceitação

Saia

Cinta + 0,5 cm

Anca

Larg. baixo + 1 cm

Alt. total

Vestido

Peito

+ 0,5 cm Cinta

Anca

Lar. baixo + 1 cm

Decote costas + 0,5 cm

Decote frente

Alt. lateral + 1 cm

Alça

Top

Peito + 0,5 cm

Larg. Baixo + 1 cm

Decote Costas + 0,5 cm

Decote Frente

Alt. Lateral + 1 cm

Cinta + 0,5 cm

Elástico para corte Sem tolerância

Camisa

Peito + 0,5 cm

Cinta

Larg. Baixo + 1 cm

Alt. Manga com Punho

Largura Manga (Baixo) + 0,5 cm

Altura Lateral

+ 1 cm Colarinho

Punho

Ombro + 0,5 cm

Blazer

Cinta + 0,5 cm

Larg. Baixo + 1 cm

Altura Lateral

Ombro + 0,5 cm

Alt. Manga + 1 cm

Largura Manga (Baixo) + 0,5 cm

Peito

Calça / Bermuda / Corsário

Cinta

+ 0,5 cm

Anca

Gancho Frente

Gancho Costas

Larg. Baixo (Perna)

Alt. Lateral + 1 cm

Alt. Virola + 0,5 cm

Altura Cós

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43

5 – Normas de qualidade para tecidos

5.1 – Especificações técnicas de tecidos

Para cada tecido, os nossos fornecedores devem fazer os testes laboratoriais

designados pela LANIDOR SA e referenciados no anexo2 (procedimento 21).

Estes deverão ser feitos em laboratório exterior acreditado. Em Portugal o

laboratório autorizado é o seguinte:

Citeve-Centro Tecnológico das Industrias têxtil e do Vestuário de Portugal

Sede: Quinta da Maia – Rua Fernando Mesquita, 2785

4760 Vila Nova de Famalicão

telf: 252 300 300

fax: 252 300 333

Delegação: Quinta da Corredoura

6200 Covilhã

telf: 275 330 300

fax: 275 330 324

A LANIDOR SA não se responsabiliza por qualquer produção antecipada da

encomenda, sem que tenha aceite os valores dos testes laboratoriais. Quando

existirem discrepâncias com as especificações exigidas ou seja feita alguma

alteração à mercadoria sem o seu conhecimento, reserva-se o direito

devolução da encomenda.

5.2 – Recepção da mercadoria

Os tecidos são sujeitos a um Controlo de Qualidade à chegada aos armazéns

da LANIDOR SA, através de uma amostragem aleatória, de cerca de 20% em

relação à encomenda.

Os testes deverão ser efectuados antes da produção de cada encomenda.

Todos os defeitos existentes deverão vir devidamente

assinalados nas peças.

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44

A classificação dos defeitos resultantes desse controle e consequente

bonificação segue o seguinte critério:

5.2.1-DEFEITO CATEGORIA “A” :

São aqueles tipos de defeitos que prejudicam com gravidade a produção da

LANIDOR SA e para quais é exigida sempre uma bonificação.

5.2.1.1-Magnitude dos defeitos e bonificações:

A. Defeito pequeno : Defeito cuja dimensão no sentido da teia ou trama não

ultrapassa os 10cm.

Bonificação: 10cm

B. Defeito médio: Defeito cuja dimensão no sentido da teia ou trama se situa

entre 10 a 100cm.

Bonificação: 50cm - para defeitos com dimensão < 50cm

100cm – para defeitos com dimensão entre [50cm;100cm]

C. Defeito grande:

C.1- Defeito cuja dimensão no sentido da teia ou trama é superior a

100cm

Bonificação: 120cm

C.2- Largura das peças:

Largura da peça inferior ao encomendado.

Medida: a) em tecidos com ourelas, estas não se incluem

b) em tecidos sem ourelas suprime-se 1cm para cada lado

c) em tecidos com marcas da râmula, a distancia mínima é

medida entre marcas.

Tolerância: 1%

Bonificação: 8% da metragem das peças

Observações: As bonificações correspondentes poderão fazer-se,

individualmente em cada peça, ou de forma conjunta em uma só peça sempre

que se indique adequadamente.

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45

5.2.1.2- Tolerâncias máximas de bonificação por peça:

Para que uma peça de tecido possa ser aceite pela LANIDOR SA, os valores

das bonificações não deverão exceder:

Tecidos cardados: 3% do comprimento da peça com máximo de 8 defeitos

por 50m.

Tecidos penteados: 4% do comprimento da peça e com máximo de 10

defeitos por 50m.

5.2.1.3 – Tipos de defeitos:

Defeitos nos fios da teia e trama: fios grossos ou finos, fios rijos ou tensos,

falta de fio, fio duplo.

Tecido barrado, manchas, cerzido defeituoso, cortes, buracos, sujidade.

5.2.2 – DEFEITO CATEGORIA “B” :

Defeitos que apesar de prejudicarem a produção da LANIDOR SA podem ser

aceites até uma determinada tolerância sem que obriguem a uma bonificação.

5.2.2.1 - Tipos de defeitos:

5.2.2.1.1-Diferenças de debuxo

Efeitos de colorido, fios de efeito ou fundo diferente, dimensões do debuxo.

Deverá ser enviada uma amostra à LANIDOR SA, para analisar a gravidade

do defeito e concluir se aceita ou não a mercadoria.

5.2.2.1.2- Cor

Diferença de cor em relação ao original .Tolerância: E =1.0 - fórmula CIELAB

Diferença de cor ourela/ourela e início/fim. Tolerância: E<0.25 –fórmula

CIELAB.

A bonificação deverá vir referenciada na etiqueta da peça.

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46

5.2.3 – DEFEITO CATEGORIA “C” :

Defeitos não admissíveis pela LANIDOR SA. Neste caso os tecidos não

devem sequer ser enviados, sob pena de serem devolvidos de imediato.

5.2.3.1-Tipos de defeitos:

5.2.3.1.1- Cor

Diferença de cor em relação ao original: E>1.0 fórmula CIELAB)

Diferença ao longo da peça de ourela/ourela e início/fim. Tolerância E<0.26

– fórmula CIELAB.

Diferença entre peças – A LANIDOR SA não pode aceitar vários lotes de

tinturaria/cor.

5.2.3.1.2- Outros defeitos

Diferença angular à trama

Sinuosidade à teia e trama

Irregularidade dos quadrados

Diferença de acabamentos

Odores desagradáveis

Corpos estranhos visíveis no direito do tecido

Existência de vincos

5.3 – Etiquetagem e embalagem

A mercadoria entregue nas nossas instalações deverá estar devidamente

referenciada.

Cada rolo deverá possuir uma etiqueta que contenha as seguintes

informações:

Referência do fornecedor

Cor do fornecedor

Metragem

Largura do tecido

Nº do lote de tinturaria

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47

5.4 – Quantidade recepcionada

A tolerância de metros admitida em relação à quantidade encomendada è a

que se indica na seguinte tabela:

Quantidade Tolerância %

Até 800 metros 4

De 800 até 2000 metros 3

Mais de 2000 2

A LANIDOR SA devolverá o tecido que ao ser recepcionado nos armazéns

ultrapasse a margem referenciada em cima.

O fornecedor deverá contactar-nos de imediato, sempre que surja algum

imprevisto e não possa satisfazer a metragem encomendada, surgindo assim

duas situações:

- a LANIDOR SA não desejar um novo prazo de entrega para os restantes

metros, ficando assim a encomenda concluída.

Caso os acessórios já tenham sido adquiridos, o fornecedor terá de

indemnizar-nos do valor gasto nos mesmos.

- a LANIDOR SA pretender a reposição dos restantes metros, de acordo

com data a combinar.

5.5– Prazos de entrega

A LANIDOR SA encontra-se no direito de anular a encomenda, caso o atraso

da mesma seja superior a cinco dias úteis.

Só serão aceites encomendas que tenham uma antecipação de prazo

superior a cinco dias úteis, se a data da factura for a mesma do prazo de

entrega acordado por ambas as partes.

5.6 – Conclusão

Na avaliação final da mercadoria poderá ocorrer uma das seguintes situações:

5.6.1 – Aceitação da mercadoria

A mercadoria será aceite quando :

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48

- obedecer aos parâmetros exigidos pela LANIDOR SA no tocante a

especificações técnicas

- na ausência de defeitos graves

- se encontrar dentro das tolerâncias estabelecidas.

A mercadoria não conforme só será aceite quando:

- o fornecedor se comprometer a rectificar o defeito no prazo acordado

com a LANIDOR SA, sem que isso acarrete atrasos na produção da

mesma.

- houver uma penalização pelo não cumprimento de alguma das exigências

referidas cuja percentagem será acordada consoante a gravidade da

exigência não cumprida.

- forem concedidas as bonificações enunciadas para cada tipo de defeito.

5.6.2 – Devolução da mercadoria

A mercadoria será rejeitada caso não obedeça aos níveis de especificações

técnicas exigidas, apresente defeitos graves e não se encontre dentro

das tolerâncias estabelecidas.

5.6.3- Outras Situações

Se após a mercadoria ter sido confeccionada a LANIDOR SA verificar que

surgiram problemas relativos a:

- reclamações que vão contra os resultados dos testes de qualidade

fornecidos pela Vossa empresa

- defeitos no tecido não assinalados

- diferenças de lote de tinturaria não identificados nos rolos dos tecidos

- qualquer outro problema relativo ao tecido e para o qual a LANIDOR SA

não tenha sido notificada

A LANIDOR SA terá que imputar a responsabilidade ao fornecedor, de

acordo com a gravidade do problema.

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6 – Normas internas de controlo de qualidade

Solidez à lavagem

Método Interno nº: 10

Condições de ensaio:

Máquina de lavar: Indesit WD 105T

Temperatura de ensaio: Igual á temperatura da etiqueta de conservação

Tempo de ensaio: 60 minutos

Produtos auxiliares: detergente de uso corrente

Tempo de centrifugação: 15 Segundos (se a etiqueta de conservação o

permitir)

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de cinzentos.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Solidez à permanência em meio aquoso

Método Interno nº: 11/6

Condições de ensaio:

Máquina de lavar: Indesit WD 105T

Temperatura de ensaio: Igual á temperatura da etiqueta de conservação

Tempo de ensaio: 6 horas

Produtos auxiliares: detergente de uso corrente

Tempo de centrifugação: 15 Segundos (se a etiqueta de conservação o

permitir)

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de cinzentos.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

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Método Interno nº: 11/12

Condições de ensaio:

Máquina de lavar: Indesit WD 105T

Temperatura de ensaio: Igual á temperatura da etiqueta de conservação

Tempo de ensaio: 12 horas

Produtos auxiliares: detergente de uso corrente

Tempo de centrifugação: 15 Segundos (se a etiqueta de conservação o

permitir)

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de cinzentos.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Resistência ao pilling (malhas)

Método Interno nº: 12/1000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 1000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar a malha do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Método Interno nº: 12/1500

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 1500

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar a malha do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

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Método Interno nº: 12/2000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 2000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar a malha do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Resistência ao pilling (Tecidos)

Método Interno nº: 13/2000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 2000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Resistência à abrasão (Tecidos)

Método Interno nº: 14/10000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 10000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

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Método Interno nº: 14/12000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 12000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Método Interno nº: 14/15000

Condições de ensaio:

Aparelho: Nu-Martindale modelo 864

Número de ciclos: 15000

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de amostras.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)

Solidez do tinto à abrasão (Forros)

Método Interno nº: 15/10

Condições de ensaio:

Aparelho: Crockmaster modelo 670

Número de ciclos: 10

A preparação das amostras é feita segundo indicação do manual do aparelho.

Resultados:

Comparar o tecido do teste com o original com base na escala de cinzentos.

Alteração da cor: 1(mau) a 5 (bom)