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nossojornal / jan06 file“Caminhe na luz e não tenha medo de deixar a luz da verdade brilhar sobre você mesmo. ... para o dia é uma virtude mais ... ainda que Lula renunciasse

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“Caminhe na luz e não tenha medo de deixar a luz da verdade brilhar sobre você mesmo.”

A crença geral, anterior ao governo atual, era que Sarney e Collor não serviam, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso, estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na de-cepção que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a “ESPERTEZA” é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde �car rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jor-nais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as “empresas privadas” são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos �lhos ...e para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu “puxar” a tevê a cabo do vizi-nho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem “gatos” para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela lei-tura e não há consciência, nem memória política, histórica, nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias

por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e bene�ciar só a alguns.

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certi�cados médicos podem ser “comprados”, sem fazer ne-nhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, �ca em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada �nge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prio-ridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos es-baldamos em criticar nossos governan-tes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem “molhei” a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado,

melhor sou eu como brasileiro, apesar de ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como “Matéria Prima” de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa “ESPERTEZA BRASILEIRA” congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mes-ma matéria prima defeituosa que, como

Recebemos o texto abaixo, enviado via e-mail pelo assinante João Ferrão, residente em Poços de Caldas, e decidimos compartilhá-lo com nossos leitores, nesta edição de Ano Novo - ano eleitoral, ano de sonhar com o hexa, de aprimorar o exercício da cidadania, ano de estudar, re�etir, trabalhar, viver, amar, evoluir...

Precisa-se de Matéria Prima para construir um PaísJoão Ubaldo Ribeiro

povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garan-tia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa “outra coisa” não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguire-mos igualmente condenados, igualmente estancados.... igualmente sacaneados!!! É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias.

Nós temos que mudar, um novo go-vernador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro...... Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpa-mos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente to-lerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!!!!!”

Montagem Fábio Fernandes

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“Quando você nada tem a esconder, nada tem de que se envergonhar, você é livre como uma criança para expressar sua alegria sem inibições”.

Novas perspectivas para o desenvolvimento do turismo de festas na Cidade-Menina

Quase mil abadás já estão vendidos ou re-servados, grande parte para universitários de Belo Horizonte. Mais de 20 casas já foram aluga-das. E muitas reservas de hotel já estão feitas. Segundo informações e expectativas dos or-ganizadores Duca e Manteiga, o Abaeté Folia 2006 promete superar o carnaval de 2005, apontado como um dos melhores e mais rentáveis eventos do ano. “Em fevereiro, os foliões deixaram mais de um milhão de reais na cidade. Só em aluguel de casas, foram R$ 100 mil, algo nunca acontecido antes”, comemora Duca, prometendo repetir, em 2006, o alto nível de organização da festa e o

investimento em segurança.Para a 31ª Expô Abaeté, agendada

para o período de 26 a 30 de julho, o Sin-dicato dos Produtores Rurais já contratou atrações de peso, como o cantor Daniel e o locutor de rodeios Fabbio Pereira. Os carnês começam a ser vendidos em abril, ao preço inicial de R$ 25,00.

Outro evento que promete superar o sucesso registrado em 2005 é a 40ª Festa de Nossa Senhora do Rosário, que, em julho, levou cerca de 10 mil pessoas ao ran-cho alegre montado na avenida Joaquina do Pompéu.

E os projetos e perspectivas não se limitam ao chamado turismo de festa. Em janeiro, a Associação Comercial de Abae-té promove um seminário para traçar as ações necessárias ao projeto de desenvolvimento do turismo como um todo. “Este é

um importante gerador de empregos e renda, e precisamos desen-volver o potencial de Abaeté, principalmente com relação ao turismo ecológico, onde os re-cursos �cam realmente

no município”, analisa o presidente da ACIAB, José Hipólito Araújo Alves.

Parceira de todos estes e de outros projetos, a Administração Municipal já começa a implementar

programas, como o de revitalização do centro da cidade. Este ano, com patrocí-nio de cooperativas, bancos, clubes de serviços, associações e empresas abae-teenses, 11 árvores da Praça da Prefeitura foram iluminadas, dando um clima mais

que especial à festa “Abaeté canta o Na-tal”, realizada dia 23 de dezembro, com apresentação do Coral Mirim Frederico Zacarias e sorteio da promoção IPTU Premiado.

Já o “Reveillon na Praça” contará com espetáculo pirotécnico e show com a Banda BANDASA, que animou o Carnaval 2005.

Fotos Christiane Soares e Festas Vip

Decoração de Natal: um dos belos frutos da parceria entre Poder Público e Comunidade.

10 mil pessoas participaram da Festa do Rosário em 2005

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Informe Publicitário

“Sua alegria é borbulhante e contagiante e se irradia para todos que entram em contato com você”

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A alegria atrai pessoas, pois todos reagem positivamente a almas alegres e felizes e têm prazer em sua companhia”.

Com a renegociação da dívida de quase R$ 10 milhões, herdada de admi-nistrações anteriores, com o INSS, a Pre-feitura Municipal terá, a partir de 2006, toda a documentação necessária para receber verbas governamentais para a execução de obras em Abaeté. Outros projetos serão executados com recur-sos próprios, como informa o prefeito Cláudio Valadares (Preto) em entrevista ao Nosso Jornal. Segundo ele, uma nova indústria pode ser instalada no municí-pio no próximo ano:

Preto, que balanço você faz desse primeiro ano de administração?

Foi um ano de aprendizado, de colocar a casa em ordem. Ao fazer um balanço, percebemos que 2005 foi muito melhor que a nossa própria expectativa. No início do ano, achávamos que não conseguiríamos quitar nem mesmo a

metade da dívida her-dada da administração anterior. E hoje, pode-mos comemorar o pa-gamento de mais de R$ 800 mil de dívidas que recebemos. Isso já é um grande avanço. Nós conseguimos colocar a prefeitura para funcio-nar como uma empresa, e tudo será mais fácil no próximo ano. 2006 será o ano das realizações.

O que a população pode esperar de realizações em 2006?

Estamos acabando de resolver a questão das dívidas antigas da Prefeitu-ra com o INSS. Dia 22, entramos com o pedido de parcelamento desta dívida e, em janeiro, provavelmente já teremos a

Certidão Negativa de Débito (CND) junto ao Governo Fe-deral. Estamos regularizando também a situação perante o Governo Estadual. A par-tir daí, poderemos colocar toda a documentação em ordem, para a assinatura de convênios. As obras que já estavam prometidas para esse ano, mas a prefeitura não pôde receber por falta da documentação, por culpa de administrações passadas,

serão liberadas no próximo ano. Por isso, 2006 será um ano de grande fartura e grandes obras em Abaeté.

O que Abaeté perdeu esse ano por falta da CND?

Abaeté perdeu mais de 1 milhão de reais de investimentos governamentais

devido à falta de documentação, devido à inadimplência junto ao INSS. Perde-mos a tão sonhada construção da nova Policlínica, a construção de uma creche no bairro Marmelada,a construção de um PSF modelo, a reforma da Praça da Prefeitura, perdemos verba para o reca-peamento de vias públicas.

Apesar disso, conseguimos a libera-ção de mais de R$ 160 mil para a reforma do Hospital São Vicente de Paulo e de mais de R$ 250 mil para a aquisição de equipamentos para o Ciscom, do qual sou presidente. Se conseguimos mais de R$ 400 mil para outras instituições, ima-gine o que vamos conseguir de recursos para a prefeitura, quando estivermos em dia com toda a documentação!

2006 será o ano de grandes realizações.Prefeito Cláudio Valadares (Preto) faz um balanço do primeiro ano de sua administração e anuncia grandes projetos para o Ano Novo.

Continua na pág. 06

Foto Madalena

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“Quando sabe que está fazendo a coisa certa no lugar certo, você atrai muita alegria”.

Como �cou a negociação da dívida unto ao INSS?

O governo federal sancionou uma lei autorizando o parcelamento da dívida patronal em 240 meses. Essa dívida ultra-passa R$ 4 milhões, só da administração anterior. Outros R$ 600 mil, que a adminis-tração passada recolhia do servidor e não repassava ao INSS, só pode ser parcelada em 60 meses. Esses valores, somados às dívidas deixadas por outras administra-ções, ultrapassam os R$ 10 milhões. Todo esse montante está sendo parcelado, e a prefeitura vai viver momentos de di�cul-dades nos próximos 20 anos, pagando dívidas anteriores.

Em 2005, pela primeira vez na sua história, a prefeitura cumpriu com todas as obrigações junto ao INSS, pagando cerca de R$ 1,6 milhão. No ano que vem, com o parcelamento, devemos pagar algo em torno de R$ 200 mil por mês ao INSS. Continuaremos pagando em dia, para conseguir novos recursos para implantar novos projetos, novas ações.

Esse pagamento impediu a realização de obras no município?

Além do INSS, pagamos mais de 800 mil reais de dívidas da administração ante-rior. Herdamos dívidas com fornecedores, com Cemig, Copasa, Telemar, pagamento do pessoal, resto do 13º. Temos mais de R$ 170 mil em caixa para a construção das novas salas na Faculdade para quitação de débitos da administração anterior. Apesar dessas di�culdades, investimos mais de R$ 900 mil com a aquisição da nova frota da prefeitura, investimos na recuperação de estradas, na operação tapa-buracos, na recuperação de mais de 20 pontes no município.

Pela primeira vez na história de Abae-té, a Administração Municipal vai fechar o ano sem dever um centavo sequer. O fun-cionalismo já recebeu o 13º e vai receber

o mês de dezembro no próximo dia 29. E com um detalhe: vamos fechar a virada do ano ainda com algum dinheiro em caixa.

Abaeté é uma cidade carente de re-cursos, mas não é paupérrima, basta ser bem administrado. E é por isso que a po-pulação de Abaeté pode ter certeza que, independente das verbas que virão dos governos federal e estadual, nós também iremos realizar obras com nosso recursos próprios. Em janeiro, já vamos fazer uma licitação para aquisição de uma nova lo-tação, que custa em torno de R$ 200 mil. Vamos continuar o programa de revitali-zação do centro, que teve início com a troca de iluminação, uma obra de R$ 211 mil que conseguimos junto à Cemig, por intermediação do deputado Domingos Sávio, a custo zero para a prefeitura.

Vamos continuar essa troca de ilu-minação pública, fazer o recapeamento das ruas centrais, sinalizar toda a cidade, construir abrigos de ônibus, faixas de pedestres, tudo com dinheiro do contri-buinte de Abaeté. Vamos mudar a cara de Abaeté, incentivar nosso comércio, nosso turismo, a geração de renda para nosso povo.

Há algum projeto para a geração de

emprego a curto prazo?Nós estamos incentivando a Cocal,

que recebeu uma subvenção social no valor de R$ 50 mil. Trouxemos para Abaeté a W. Produza, que pode mudar a economia do município e gerar um nú-mero incalculável de empregos indiretos, com a produção de sementes de arroz, de feijão, de soja. Estamos dando apoio à Frutuai, uma empresa que já está ma-dura, já ganhou mercado com produtos de qualidade, tem tudo para crescer. Em 2006, vamos criar um incentivo à parte para o produtor de maracujá na questão de hora de máquinas, vamos exigir da Emater um técnico em Fruticultura para dar toda a assistência técnica necessária. Não adiantar só pensar em trazer novas empresas para Abaeté, temos que incen-tivar as que já estão aqui. Mas nossa meta é trazer para Abaeté uma Usina de Álcool para gerar mais emprego e renda para o município. As negociações já estão bem adiantadas nesse sentido.

Gostaria de fazer mais alguma obser-vação?

Queria falar que 2005 foi um ano em que conseguimos muitas e muitas coisas. Há muito tempo, a população carente de

Abaeté não via uma distribuição periódi-ca de remédios da cesta básica como ago-ra. Hoje, a população tem certeza de que, quando precisar de um medicamento da cesta básica, ele estará a disposição nos PSFs, no Pronto Atendimento Médico, nas farmacinhas. Melhoramos muito a ques-tão do atendimento ao público, tanto na área de saúde, como em todos os setores de Abaeté. Os funcionários da prefeitura passaram a acreditar na administração, sabem que não precisam se preocupar porque no dia 02 o pagamento está na sua conta. Estamos rigorosamente em dia com o funcionalismo e conseguimos pa-gar insalubridade a todos que têm direito a ela. Respeitamos o funcionalismo, por-que é ele que faz a nossa administração.

Não podíamos deixar de citar também a recuperação das estradas rurais. Enfren-tamos, no �nal do ano, mais de 40 dias seguidos de chuva, e não foi o caos que as pessoas imaginavam, o que mostra que estamos trabalhando da maneira correta. É lógico que várias estradas �caram em condições precárias, mas não paramos de trabalhar um dia sequer. E o fazendeiro sabe que, se não tem uma estrada boa hoje, amanhã ele terá. O produtor é o maior gerador de emprego e renda em Abaeté. E até o �nal da nossa administra-ção, ele terá as estradas arrumadas para escoar a sua produção e levar os funcio-nários até a sua propriedade, para que possa produzir os 365 dias do ano.

Queria pedir à população para ter um pouco de paciência. 2005 foi um ano de aprendizado, eu não tinha experiência na administração pública. Estamos apren-dendo a cada dia. E, no ano que vem, podem ter certeza de que a equipe da prefeitura estará bem mais madura, para administrar e elevar Abaeté ao lugar de destaque que ela merece. Abaeté tem jeito sim, e nós vamos mostrar isso a cada dia que se passar.

O balanço de 2005 e expectativas para 2006, na Administração Municipalcontinuação da página 05

Preto: “Temos que comemorar. Pela primeira vez na história de Abaeté, a Administração Mu-nicipal vai fechar o ano sem dever um centavo sequer. E com algum dinheiro em caixa”.

Cine Foto Centenário

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O que você acha de reduzir em mais de 50% sua conta tele-fônica e ainda falar à vontade com parentes e amigos residentes em Abaeté, em ou-tras cidades do Brasil e até em outros países? Pois cresce em todo o mundo, inclusive na Cidade-Menina, o nú-mero de pessoas que substituem o tradicional telefone pelos serviços de chamada via internet. Um dos mais entusiasmados adeptos desse avanço tecnológico em Abaeté é Ge-raldo Magela Santos, mais conhecido como Gelito. Tanto em sua residência, como na fábrica de carimbos, o telefone �xo só faz chamadas locais pela Tele-mar. Todos os interurbanos são feitos por um programa de comunicação de voz pela internet, chamado Skype.

Desde que aderiu à nova tecnologia, há um ano e meio, Gelito e a esposa Lourdinha viram suas contas telefôni-cas baixarem de até R$ 300 para R$ 70 mensais. “Nossa conta �cava muito cara, porque dávamos muitos interurbanos,

tanto comerciais, como para a família e amigos. Começamos a pesquisar uma maneira de baratear o custo da ligação interurbana e descobrimos o Skype. Passamos a utilizá-lo e a divulgá-lo entre parentes e amigos. Hoje, temos cerca de 70 contatos cadastrados, entre pessoas e empresas”, destaca o casal.

Um deles é o Dr. Arnaldo da Cunha Pereira, que descobriu o Skype através de uma reportagem publicada na Folha de São Paulo. “Na minha lista, tenho 37 pessoas com quem falo de graça, de Skype para Skype. Eu pagava mais de R$ 200 de telefone e agora pago

menos de R$ 100, conversando mui-to mais, pratica-mente todos os dias. É muito bom essas tecnologias começarem a ser usadas em Abae-té. Isso é um gran-de avanço para todos nós”, avalia o ginecologista.

Para participar

desta nova onda, o primeiro passo é ter um computador (PC) e acesso à Internet banda larga. A partir daí, basta baixar gratuitamente algum programa para fazer chamadas gra-tuitas de PC para PC, como Skype (www.skype.com.br), MSN (mes-senger.msn.com.br), Google (www.google.com/talk), Yahoo (messen-ger.yahoo.com), ICQ (www.icq.com) e CMSW Telecom (www.erme.com.br). “O interlocutor precisa ter o mesmo programa, além de um bom fone de ouvido com microfone ou bons auto-falantes. A qualidade da conversa depende da velocidade de acesso à in-ternet e do aparelho utilizado. Quando o acesso é lento, a voz demora para trafegar na internet e podem ocorrer falhas. Quando o aparelho é de baixa qualidade, também ocorre eco”, ensi-na o empresário José Hipólito Araújo Alves, outro apaixonado pelas novas tecnologias, que este ano fechou uma parceria com a Telemar para trazer a Velox para Abaeté.

E para falar com alguém que não te-nha computador, nem internet? “Nesse caso, você pode fazer o download do Skype e comprar créditos, em euros, para telefonar para fixo ou celular. Sai bem mais barato. Uma ligação de Abaeté para São Paulo ou Rio, por exemplo, �ca em seis centavos o minuto. Para Belo Horizonte ou outros países, o minuto sai por doze centavos”, informa Gelito.

Outra alternativa deve che-gar no início de 2006 a Abaeté. “Quem ainda não tem internet banda larga, ou não quiser fazer

Avanço Tecnológico & Redução de custos

chamadas pelo computador poderá comprar um telefone IP para efetuar ou receber ligações online”, propaga Re-nato Maia, diretor da Rapidus Internet, que já começou a investir na tecnologia VoIP (abreviação de voz sobre proto-colo de internet). Nesse caso, a pessoa paga uma mensalidade, hoje de R$ 300, para telefonar à vontade. “Para algumas empresas que chegam a gastar R$ 1.500 por mês com telefone, vale a pena de-mais”, ressalta. Por enquanto, Renato é mais um dos apaixonados usuários do Skype na Cidade Menina, que começa a caminhar em novo ritmo.

Com Velox, Skype e WebCam, Gelito e Lourdinha não só conversam de graça, como vêm e são vistos pelos interlocutores.

Hipólito utiliza os programas sobretudo para falar com o irmão, Jorge Luís, nos Estados Unidos.

Dr. Arnaldo é um dos 168 milhões de usuários dos programas de comunicação de voz pela internet no mundo.

Renato informa que o Brasil é o 5º mercado dos serviços de chamadas online, com dois milhões de dowloads.

Fotos Christiane Soares

Tamires Andrade

Foto enviada por Lourdinha

“Palavras sem ação são inúteis e sem sentido. São como o vapor, que desaparece no ar”.

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“Você precisa aprender a se sustentar sobre as suas próprias pernas e a encontrar seu próprio caminho individual para poder funcionar no plano geral.”

Infelizmente, como jamais podería-mos imaginar, dia 30 de novembro, pre-senciamos, apavorados, cenas de medo e terror bem no centro de nossa pequena e modesta cidade. Por volta das 9 horas da manhã, para meu espanto, deparei-me, na região mais movimentada da rua Dr. Antônio Amador, com um carro em alta velocidade. O motorista havia, exatamen-te naquele momento, feito uma manobra radical, chamada “cavalo-de-pau”, e batido num poste de sinalização de trânsito em cima do passeio. Por graça de Deus, nin-guém se machucou.

Não bastasse a ousada atitude, o jo-vem rapaz saiu novamente em disparada, “cantando” os pneus do carro que havia roubado. Desceu a mesma rua numa velocidade assustadora. Ficamos todos apavorados. As pessoas saíam das lojas e, tentando entender a ocorrência, se perguntavam atônitas: ”o que poderia estar acontecendo?”

Drogado, depois viemos saber do detalhe, o jovem de vinte e poucos anos, chegando bem abaixo da cena da “batida” no poste, retornou, novamente em alta ve-locidade, subindo a Antônio Amador com a mão esquerda do lado de fora do auto-móvel, com um dos dedos apontados para cima, num gesto de agressão expressa. Di-rigia milagrosamente bem, somente com a mão direita, em meio a um movimento intenso, característico daquela região, sem provocar nenhum acidente.

Mesmo depois de intensa perseguição por duas viaturas policiais, que no meio a tanta gente e agitação �zeram e�ciente-mente seu trabalho, o rapaz só terminou seus atos de rebeldia e loucura depois de repetir sua “correria” umas seis vezes e “bater” em alguns outros carros e em mais um poste. Felizmente, dessa vez, não vivemos uma tragédia de graves propor-ções – Deus é mesmo grande!

Saindo do carro des-truído, disse o jovem: ”sou um herói!” Não poderíamos, naquele momento, imaginar o que estaria passando pela cabeça daquele garotão e o que estaria dizendo com seus atos insanos e mesmo com a frase proferida. Aquele infeliz episódio, para o alívio de todos, chegara ao �m.

A que tipo de reflexão poderia um evento dessa natureza nos levar?

Embora e�caz, rápida e muito barata, não existe, em nosso país, uma atenção signi�cativa focada na promoção, infor-mação e prevenção das enfermidades de maior prevalência nas comunidades. Uma das doenças mais graves é o uso de drogas (como álcool, cigarro, cocaína, crack, etc), disseminado entre os jovens, desde a mais tenra idade. O combate a essa epidemia é paliativo, e raramente entramos fundo na questão, trabalhando as causas reais do transtorno.

Para ilustrar, outro dia, entrou em meu consultório uma mãe pedindo ajuda para seu �lho de 15 anos que, há três meses, começara a fazer uso de maconha. Depois de constatar que a mãe é tabagista, cui-dei para que ela e seu �lho �zessem um trato: os dois parariam de fumar. A mãe, o cigarro e o �lho, a maconha. Quinze dias depois, chega o �lho ao consultório, muito desapontado, informando que ele estava cumprindo o combinado, mas sua mãe continuava fumando seus cigarrinhos. Triste realidade.

Não bastasse, o governo brasileiro

gasta em torno de R$

1,00/dia com cada criança pobre, e sete em cada 10

entram para o mundo das drogas. Consi-derando que existem no país por volta de 40 milhões de miseráveis sem a assistên-cia e a prevenção necessárias, teremos, em breve, esse quadro cada vez mais agravado. Um prognóstico péssimo!

Fácil observar o peso da falta de contro-le, quando constatamos, através das pes-quisas, que as meninas brasileiras fumam cada vez mais cedo. 46% das adolescentes entre 13 e 15 anos já fumaram, sendo que os pais de 40% delas fumam.

Ainda re�etindo: jamais vamos aca-bar com a droga combatendo o trá�co e prendendo usuários. É claro que, atu-almente, não podemos descartar tais possibilidades.

Mas, se existem tra�cantes, é porque existem usuários, e é aí que o trabalho deve ser focado. Necessário dar aos jo-vens, o quanto antes, a atenção indispen-sável para que eles direcionem suas vidas para o estudo, o esporte e priorizem seus movimentos em direção à sua formação pro�ssional, moral e religiosa.

Quando toco no assunto “religião”, preciso ser claro na minha intenção: falo de RELIGIOSIDADE, ou seja, coerência en-tre aquilo que dizemos e fazemos. Como podem pais usuários de drogas (cigarro, álcool, etc), cobrarem de seus �lhos atitu-des equilibradas e harmônicas?

Sabemos, nós, pro�ssionais da saú-de, que as crianças aprendem VENDO E NÃO OUVINDO! Chega de hipocrisia

e falso-moralismo nos ouvidos desses queridos �lhos nossos. Partamos para as ações! Paremos nós, “adultos”, de ensinar, com nossos exemplos, às criancinhas inocentes, os caminhos da morte e da insanidade. Depois de instalada a doença, não basta entregar a responsabilidade aos Conselhos Tutelares, aos Psicólogos, etc! Sem nossos modelos construtores de comportamentos, sempre existirão presas fáceis para os espertos tra�cantes, que abiscoitam o suado dinheirinho que nós, pais, ganhamos.

É notória a importância do exemplo positivo das pessoas de destaque e ex-pressão na comunidade. Sem ele, nossos �lhos estarão correndo o risco de, quando adultos, serem esses abomináveis e temi-dos tra�cantes. Assim, com dinheiro fácil e farto, podem se manter no mundo das drogas, da ilusão e da alienação, frutos plantados por nós mesmos, os seus ado-rados e queridos pais.

Outra questão a considerar: criança não sabe plantar maconha, destilar ál-cool, re�nar cocaína, sintetizar ecxtase, etc. Adolescentes não têm competência e amadurecimento para contrabandear tais produtos, comercializá-los e burlar o complexo e so�sticado sistema policial de repressão às drogas. Dá para entender o que quero dizer com isso?

Concluo, pois, com toda segurança: o fato ocorrido com o jovem rapaz e suas extraordinárias travessuras no trânsito da nossa querida Abaeté, nesta véspera de Natal, foi mais um, dos tantos gritos de socorro que temos ouvido incessante-mente! Um pedido de ajuda e assistência! Uma denúncia de que temos feito muito pouco ou quase nada por esses seres tão infantis, indefesos, sem referência positiva, agredidos, inocentes e em fran-ca construção das frágeis estruturas de suas personalidades, das quais somos os únicos responsáveis.

UM PEDIDOSizínio Alberto Filho

DE SOCORRO!

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Com apenas um ano de idade, o es-perto Vinícius integra a quarta geração descendente de Joaquim Alves de Jesus e Maria Vitória Leite. Ele é o primeiro tataraneto de uma família de nove �lhos, 25 netos e 18 bisnetos. E não é a primeira vez que este clã abaeteense convive com cinco gerações. Dona Vitória conta que sua mãe também chegou a conhecer o tataraneto Danilo, pai de Vinícius. “Para nós, Vinícius representa a grande alegria de poder ver todos os nossos �lhos cria-dos, e em condições muito melhores do que aquelas em que vivemos”, destaca Seu Joaquim.

Aos 76 anos de vida, o tataravô tem muita história para contar. Nascido e cria-do na roça, ele se casou aos 19 anos com D. Vitória, dois anos mais nova. “Graças a Deus, me casei com uma pessoa que compreendia as di�culdades �nanceiras que eu passava na época e me ajudou a cuidar dos meus pais. Vitória foi como uma mãe para eles, e também para os

Cinco Gerações, uma história de VIDA

seus próprios pais”, emociona-se.Nenhum dos dois chegou a cursar a

escola. “O que aprendi foi da minha ca-beça mesmo. Sei ler um pouco e escrever meu nome”, conta Seu Joaquim. D. Vitória recorda que aprendeu muitas coisas com as �lhas, só de vê-las estudando. “Hoje, se eu ler uma oração por uma semana seguida, eu já decoro”, ressalta.

A comparação que Seu Joaquim faz em relação ao tempo de juventude é que se tornou um pobre-milionário. “Eu e

Os tataravós Joaquim de Jesus e Vitória, os bisavós Maria (Nega) e Walter, os avós Ronei e Silvana, o pai Danilo e o tataraneto Vinícius: uma família em cinco gerações. Tanto D. Vitória, como Nega, Silvana e Danilo tiveram os primeiros �lhos aos 17 anos.

de vida, o jovem tataravô destaca a ce-lebração de suas Bodas de Ouro e a crise vivida em 1958 . “Nessa época, eu passei um aperto �nanceiro muito grande. Perdi todos os meus porcos por causa de uma peste suína e tive que pagar uma dívida de 4.500 cruzeiros. Era muito dinheiro na época. Mas trabalhei, paguei o que devia e estou aqui, �rme, com muita fé em Deus e na vida”, revela.

Além de ser muito religioso, “Seu” Joaquim gosta muito de fazer visitas a amigos doentes no hospital e sempre agradece pela união de sua família. “Todos os domingos, estamos sempre reunidos. É um prazer ver todo mundo junto e saber que meus filhos, netos, bisnetos e meu tataraneto consideram a gente assim. Agradeço muito a Deus por ter alcançado essa graça e estar presen-ciando a minha quinta geração. Sou um homem muito feliz”, �naliza.

(Tamires Andrade)

Fábio Fernandes

minha mulher vivemos da minha aposen-tadoria e de alguns trabalhos que ainda faço, construindo cercas e piquetes em fazendas. Mas com o pouco que ganho, estamos satisfeitos. Tivemos uma vida de pobre, mas todo mundo vivia bem, conformado, agradecido. A vida de hoje é mais difícil nesse sentido, pois as pessoas sentem um vazio que não enche. Quanto mais elas têm, mas elas querem”, analisa.

Dentre as muitas emoções vividas em pouco mais de sete décadas e meia

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Publicação Especial

“Não hesite se a caminhada se tornar difícil. Simplesmente siga em frente com a certeza de que apenas está atravessando um trecho mais puxado”.

Que balanço o senhor faz do ano de 2.005 na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio?

Temos muitas dificuldades, porque a Paróquia é muito grande e podemos contar com poucos voluntários. Mas 2005 foi um ano de progresso, sobretudo no que diz respeito à fé, à solidariedade, à unidade e ao compromisso dos fiéis. Sinto o povo de Abaeté mais sensível aos valores divinos. Temos dialogado mais, existe mais cortesia, os jovens têm participado mais das celebrações, a campanha da fraternidade ajudou a termos consciência da unidade, da busca do diálogo inter-religioso, para a construção da paz.

Começamos a trabalhar o plano de evangelização da diocese de luz, decidido na segunda assembléia diocesana, para o quadriênio 2.005 /2008. O lema da assem-bléia é “Queremos ser uma igreja que forma o povo de Deus, renova a comunidade e transforma a sociedade”. Em 2005, traba-lhamos o primeiro momento do Plano: ver o rosto da nossa Igreja particular.

Para isso, tivemos vários encontros de formação com as nossas lideranças. Cons-tatamos que 80% da população de Abaeté é católica e, na sua grande maioria, apresenta uma fé mais devocional. Para os próximos anos, vamos trabalhar a formação, para que os fiéis tenham uma nova consciência do que é ser igreja católica. Em 2006, vamos trabalhar a formação da pessoa humana através de vários meios, como a Campanha da Fraternidade, novena de natal, o progra-ma “A Luz que vem de dentro”, transmitido pela Rádio liderança para toda a região, as missas dominicais. Trabalharemos para que os fiéis compreendam que a Paróquia é uma rede de comunidades e está inserida na sociedade. Como cidadãos, queremos contribuir para que exista uma sociedade mais justa e fraterna.

Na prática, como foram desenvolvidos os trabalhos sociais em 2005?

Com a ajuda da comunidade, demos continuidade aos trabalhos iniciados ante-riormente, como a Cantina do Garoto, onde atendemos 140 crianças de 0 a 12 anos,

com objetivo de alimentá-las e incentivá-las à prática do estudo. Temos a Equipe da Solidariedade, que vem desenvolvendo um trabalho junto à comunidade carente. Este

compor uma nova equipe e aguardamos que eles sejam mais perseverantes. Contamos com o IPAS (Instituto Paroquial de Assistên-cia Social), que nos ajuda administratar tanto os problemas sociais existentes na cidade, como o Salão Paroquial.

Outra dificuldade que encontramos é a questão financeira. Infelizmente, muitas comunidades e pessoas ainda não compre-enderam que nós vivemos com a contribui-ção do dízimo e com os 30% repassados pelas festas realizadas nas comunidades. Muitos ainda não prestam contas. Alguns ainda não compreendem que a economia paroquial é administrada diferente da casa paroquial. Os freis e a Casa Paroquial vivem com salário como um outro funcionário. É deste salários que tiramos os nossos gastos pessoais, como viagem, férias e outros. A prestação de contas da Paróquia é feita ao Bispo da Diocese, enquanto a casa paro-quial presta contas à província franciscana em Belo Horizonte. Toda a administração paroquial é submetida ao CPAE, o Conselho Administrativo.

Acredito que os maiores desafios para os próximos anos serão a continuação da construção da Capela de Nossa Senhora Aparecida e da Capela de Santos Reis; o acabamento das Capelas de São João e São Francisco; a restauração da Capela São José e da Igreja Matriz; um projeto viável para a construção da Capela de Santa Clara

e também regulariza-ções dos terrenos da Paróquia em Ta-bocas, Paredão e Aldeia. Tere-mos ainda a continuação do p ro je to d a r e f o r m a da Casa Pa-roquial, aqui-sição de uma nova máquina de xerox , um novo computador e um fax.

Que mensagem de Natal o senhor deixaria à comu-nidade?

É tempo de renovar as espe-ranças. E o Cristão é aquele que sem-pre renova as esperan-ças, porque está sempre recomeçando, tem sempre uma chance de fazer o Natal a cada dia e não apenas em dezembro. 2005 foi um ano de muitas catástrofes, muita violência, muita exclusão social, muita falta de ética, sobretudo na política, mas é nesse mundo que nós, cristãos, somos convidados a ado-

tar atitudes diferentes. Temos que buscar uma nova terra, um novo caminho, uma nova sociedade, novas relações, mais éticas, mais fraternas, solidárias, sem preconceito, sem exclusões. A mensa-gem que eu deixo é que tenhamos essa consciência de que realmente somos todos irmãos, devemos preservar a vida, a natureza e seguir os ensinamentos de Jesus, para que tenhamos vida plena. E que o Evangelho possa realmente estar a serviço da vida de todos. Não um Evan-gelho para excluir ninguém e nenhum projeto de vida, não religiões para distan-ciar as pessoas, mas que possamos nos aproximar no que realmente é comum, que é Jesus Cristo. Feliz Natal a todos e um Ano Novo de muita paz.

VIDA DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO

Dia 17/12, na Campanha Natal sem Fome, mais de 200 cestas básicas foram entregues a famílias de baixa renda cadastradas .

Um balanço de 2005 e perpectivas para 2006, na avaliação de Frei Marco Túlio

Dia 1º de dezembro, uma celebração eucarística marcou o início da Novena de Santos Reis, que prossegue com novenas, bingos e lei-lões nas casas dos fiéis. Dia 25/12, às 9 horas, haverá levantamento do mastro, com participação das Folias de Reis. A festa se encerra dia 08/01/06, com procissão sainda da capela de Santos Reis às 15:30 horas, celebração da Santa Missa e descimento do mastro.

ano, continuamos a fazer a campanha do Natal Sem Fome, que envolve toda a co-munidade. Durante o ano, continuamos a apoiar a Pastoral da Criança, promovendo a saúde das Crianças. Sempre que possí-vel, visitamos e celebramos a Eucaristia na Cadeia Pública. E também apoiamos o trabalho desenvolvido pelo Grupo Re-começar.

O senhor celebrou, em dezembro, nove anos de sacerdócio. Fale sobre esta data.

É uma data muito importante para mim, porque me lembra o dia da minha opção definitiva de servir a Igreja, como franciscano e presbítero. Fico muito feliz de celebrar essa data aqui em Abaeté. Sou muito agradecido aos fiéis abaeteen-ses, por estarem me ensinado tantos elementos importantes para minha vida sacerdotal. E também pelo reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos nestes cinco anos.

Quais são os maiores desafios na administração da paróquia?

Os desafios começam na criação de uma equipe que seja perseverante e disponível para ajudar nos trabalhos administra-tivos. Esse ano, conseguimos

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nossojornal / jan06

“Não fique só falando sobre o novo céu e a nova terra. Depende de você trazê-los para sua vida e torná-los realidade”.

Dia 08 de de-zembro, Frei Carlos Josaphat comple-tou 60 anos de sa-

cerdócio. As Bodas de Diamante Sacer-dotais foram comemoradas em Abaeté, no mês de novembro, numa celebração eucarística na igreja Matriz. Com emoção, Frei Carlos relembrou sua ordenação em Petrópolis, na presença da mãe, D. Emília, e da Irmã Maria José; suas primeiras cele-brações em Abaeté, Patos e Paineiras, ao lado de Frei Mário, dos parentes e amigos; o intenso trabalho desenvolvido pelo Brasil e o mundo nessas seis décadas de profundo e fértil apostolado. Em entrevis-ta ao Nosso Jornal, o dominicano contou um pouco dessa trajetória de muita luz e árduo trabalho em prol do Evangelho e da Justiça Social. Con�ra:

NESSES 60 ANOS, QUANTA COISA! “Logo depois da ordenação, eu fui

ensinar! Lecionei no Seminário do Caraça, em Mariana, Fortaleza, Recife. Depois, fui para o sul do Brasil e me consagrei mais e mais ao estudo da Teologia. E também a um trabalho apostólico voltado para os aspectos sociais. Se somos cristãos, nosso primeiro dever é que colaboremos para que haja justiça na sociedade, para que os valores evangélicos não sejam apenas praticados individualmente, mas que se inscrevam na sociedade e orientem a sociedade.

Sonhando com a realização de uma verdadeira revolução social de inspiração humanística, liderei, na década de 60, um grande movimento de mobilização popular, que culminou com a fundação do ‘Brasil Urgente’, um jornal do povo a serviço da justiça social. Com o lema ‘a verdade custe o que custar, a justiça doa a quem doer’, defendíamos o direito à liberdade, à participação, à justiça, ao trabalho, à saúde, educação, moradia, à dignidade, ao exercício pleno da cida-dania. Pregávamos a necessidade de re-formas de base nos sistemas econômico,

político, educacional, comunicacional, de reforma agrária. Queríamos que houvesse eleições em 1964, e que fosse eleito um Congresso realmente sensível aos pro-blemas sociais e um governo disposto a realizar esses programas em benefício de todo o povo”.

O EXÍLIO NA EUROPA “Com o golpe militar de 64, eu brinco

que fui ‘convidado’ a deixar o Brasil. Mas eu fui mesmo ‘obrigado’ a deixar meu país. Em 30 anos de exílio na Europa, procurei aprimorar meus estudos, me doutorei na França, fui nomeado professor na Uni-versidade de Fribourg, na Suíça e escrevi vários livros, em francês.

Durante esse tempo, vim ao Brasil vá-rias vezes, de férias, não como Frei Carlos Josaphat, mas como o professor Josaphat Pinto de Oliveira. Ao passar pela polícia política, durante a ditadura, perguntavam o que eu estava fazendo na Europa. E me parabenizavam, quando eu respondia que estava difundindo a nossa cultura no Velho Mundo.

De fato, eu sempre tentei fazer isso. E continuei a trabalhar pelo ideal de justiça social, atuando, por exemplo, junto aos imigrantes portugueses, que trabalhavam em serviços pesados na Suíça, para que tivessem uma vida mais digna, que ga-nhassem bem e pudessem voltar o mais

O que os �lhos e amigos de Abaeté estão fazendo de interessante pelo Brasil afora?

60 anos a serviço do Amor

cedo possível para o seu país. Esse período foi de muito enriquecimento e de muita saudade. Às vezes, eu dava um jeito de passar um mês em Abaeté nos anos 70, nos 80, até que veio a redemocratização e eu pude voltar”.

O RETORNO AO BRASIL“Retornei ao Brasil em 1993. Passei o

primeiro ano escutando, lendo, buscando compreender cada vez mais a realidade brasileira, os problemas sociais, os desa-�os de toda as partes do Brasil. Depois de um ano, comecei a escrever e trabalhar na pregação. Sempre procurando ver os pon-tos de vista e as necessidades do nosso povo, por exemplo, de uma fé construtiva, aberta à compreensão dos outros, uma fé tolerante, que saiba de fato trabalhar para a felicidade de todos”.

LIVROS PUBLICADOS“Tenho escrito e publicado um livro

por ano, sempre nessa linha de defender uma atitude de compromisso social, de responsabilidade diante dos problemas políticos e econômicos, inspirado pelos valores éticos, de compreensão fraterna do Evangelho, da religião. Em quase todos os livros, me apresento: Frei Carlos Josa-phat, Mineiro de Abaeté. Faço questão de dizer que sou um abaeteense renitente. Onde eu estou, sempre vão as raízes

da nossa queri-da cidade e da comunidade de Abaeté.

Meu primeiro livro publicado no Brasil foi “Evangelho e Revolução Social”, suge-rindo uma espiritualidade voltada para a ação, numa luta sem ódio, mas e�caz, contra as injustiças no plano social, na-cional e internacional. Meus últimos livros trabalham a compreensão do que seja a verdadeira oração, de como ela pode nos ajudar, como nos dá coragem e alegria de viver. Também escrevi livros, como “Evan-gelho e Diálogo Interreligioso”, ressal-tando a importância do diálogo entre as pessoas que têm boa vontade e religiões diferentes, lembrando que somos todos irmãos na procura do bem, da justiça, da compreensão, da paz.

No momento, estou publicando as obras completas de Frei Barlolomeu de Las Casas, com notas e introduções, pro-curando, sobretudo, despertar o gosto, a consciência, a intenção do nosso povo de trabalhar para que tenhamos um país mais justo, mais fraterno, onde não haja tanta gente no sufoco, na angústia, desprovida do necessário, onde todos tenham direito à paz e à felicidade”.

MENSAGEM DE NATAL“O Natal é sempre, para nós, a festa da

verdadeira fraternidade, onde a paz desce do céu para entrar em nossos corações, em nossas famílias, em nossas relações, para fazer com que o nosso país não só possa se libertar da corrupção, das am-bições exageradas, mas se consagrar ao bem comum. O Natal é um dia em que nós cantamos, levantamos os nossos braços para os céus e, ao mesmo tempo, nos envolvemos em um grande abraço e dizemos que nós somos aqueles e aque-las que crêem no amor como uma força transformadora da nossa vida. Uma força que nos faça dizer com toda a franqueza que nós somos irmãos e irmãs pra valer eternamente”.

Frei Carlos, entre os irmãos José Pires, Irmã Maria José e Professor Modesto.

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nossojornal / jan06

“O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano.” (Frederico I

Frei Marco Túlio.Um dia, foste consagra-

do. Ainda no seio de tua mãe, já havias sido escolhi-do. Não para buscar glórias para ti mesmo e tornar-te grande diante dos homens, mas para edi�car o Reino de Deus e conduzir teu povo à terra prometida...

Foste enviado e colocado diante do Pai como servo bom e �el...

Era preciso formar-te, buscar conhecimen-to para proclamar ao mundo a Palavra de Deus. Entraste para o Seminário e dedicaste todo teu tempo para servir ao Pai e com Ele aprender, para iniciar tua caminhada de pe-regrinação.

Muitas batalhas foram vencidas e barreiras foram derrubadas, pois o caminho para Deus é feito de muitas tentações e di�culdades. Sabias desde o princípio que isso aconteceria, mas mesmo assim seguiste em frente. A fé e a perseverança são as duas maiores virtudes daquele que se coloca à disposição de Deus.

Tua caminhada hoje completa nove anos. Sem temores, preserves e permaneças �rme, pois Deus é presença constante em tua vida. Crê na providência divina para silenciar teus clamores, acredita no fogo do Espírito Santo que in�ama teu coração e te torna um porta-voz de Deus,

Deixaste teu pai, tua mãe e tudo o que tinhas de teu. Escolheste uma vida de doação e amor, e por isso és muito amado por Deus.

As mãos estavam vazias e hoje teu coração está cheio das bençãos que Deus derramou sobre ti.

A caminhada é longa, mas o viajante não anda solitário. E quando te encontrares cansa-do, descansa em Deus e Ele te fortalecerá.

Que a paz e alegria do Senhor sejam cons-tantes em tua vida! Que o sopro do Espírito Santo seja revelado em ti na plenitude de teus dons. E que, onde quer que te encontres, seja �rme a presença de Deus entre os homens. Parabéns! Paz e Bem!

Homenagem Especial

RCC - Abaeté - Capela São José

Noticiamos a partida dos seguintes conter-râneos de volta à Pátria Espiritual: Antônio Ga-briel Rosa (dia 28/11, nascido em 03/06/54), Laudelina Felipe San-tiago (dia 05/12, nasc. 05/10/40), Ilda Liberato Gomes (dia 15/12, nasc. 05/06/36). José Pinto Pereira (dia 19/12, nasc. 24/07/1942)

Sejam bem vindos os pequenos cidadãos re-cém chegados à Cidade-Menina: Ilda (dia 04/11, �lha de Frederico e Ana Paula), Rian Pablo (dia 09/11, �lho de Marcelo e Janaína), Kênia (dia 16/11, �lha de Mário e Elisângela), Ketlen (dia 23/11, �lha de Antônio e Marinalva), Vitória (dia 26/11, �lha de Alex e Gra-ciela), Clara (dia 01/12, �-lha de Fernando e Carla), Rayany (dia 07/12, �lha de Daniel e Luana), Ka-listene (dia 07/12, �lha de Antônio e Rosana), Júlia (dia 07/12, �lha de Omar e Desilana), Maria Vitória (dia 13/12, �lha de Fernando e Isadora), Yasmin (dia 13/12, �lha de Júlio e Gláucia).

Esporte & Lazer & Educação

Se a 1ª Copa Abaeté de Futebol Amador movimen-tou os atletas jovens e adul-tos durante mais de quatro meses de 2005, consagran-do o super campeão União Futebol Clube, o destaque entre as crianças e os ado-lescentes foi a Escolinha do

Cruzeiro. Em dezembro, pela segunda vez no ano, a Escolinha abaeteense sagrou-se campeã da 6ª Copa Regional das Escolas de Futebol, desta vez em duas categorias.

A categoria 89/90 venceu o Cruzeiro de Dores na �nal, dia 17/12...

... enquanto a categoria 91/92 derrotou o Cachoeiro de Itaúna.

Joaquim Costa foi o cam-peão do Torneio de Sinuca que movimentou o Bar do Buteio em dezembro, tendo como vice Roberto do Sera-�m. 16 jogadores participa-ram da competição.

Torneio de Sinuca

Em novembro, nossa equipe recebeu a visita dos alunos da 2ª série da CNEC-Pitágoras. Acom-panhados da professo-ra Sirlene, eles vieram conhecer como funcio-na a redação do Nosso Jornal.

Uma Visita Legal

Fotos Christiane Soares

Escola de Campeões

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nossojornal / jan06

“Não fale sobre o amor e sobre amar: viva-os para que todos à sua volta possam entender seu significado”.

Mais de mil quilos de alimentos foram arrecadados por um grupo liderado pelo professor Wellington Rabelo Lopes, o Eltinho, com a promoção de um show be-ne�cente, dia 03 de dezembro, no Abaeté Clube. “Como educador, esta foi a maneira que encontrei para despertar nos alunos o espírito da solidariedade, mostrando como todos crescemos com gestos simples, como doar um quilo de alimento a quem não tem

com o que se alimentar”, destaca.Com um estilo musical bem variado,

o show contou com a participação do sanfoneiro Marcone, dos violonistas e can-tores Luís Paiva, Priscila, Marcone, André & Anderson e do percussionista Rogério. “Agradecemos o apoio dos patrocinadores e do público, que se divertiu e ajudou quem passa necessidade”, ressalta Eltinho, ao dis-tribuir os alimentos na periferia.

Arte, Lazer e Solidariedade

A cada dia, é mais patente o quan-to cada geração que chega ao planeta Terra está mais habilitada a lidar com a modernidade tecnológica que assola o mundo, em alta velocidade, graças a Deus. É a evolução intelectual dos indivíduos, da humanidade, do Pla-neta, caminhando (voando) para a perfeição.

Por outro lado, são sinais da evo-lução moral as discussões políticas, as CPIs, Organizações Internacionais e ONGs, debatendo e propondo soluções para o combate à miséria individual, dos povos, dos continen-tes, da humanidade. Se hoje temos apenas impulsos de generosidade e solidariedade, tão bem vivenciados nas catástrofes individuais e coletivas, caminhamos a passos largos para abrir o coração para a dor alheia (sensibili-dade) e para estender as mãos para os necessitados (ação).

Vejam a influência que as cele-brações natalinas exercem nos indiví-duos, nas nações e no planeta. Neste momento, vejo o homem mais ama-durecido no amor e crescido na fé, na esperança. Todos os anos, os corações se tornam mais ternos, mais serenos, pela lembrança do nascimento do Cris-to. Imaginem se nós o revivêssemos a cada dia, a cada momento, como seríamos mais felizes, como a vida iria ter mais sentido para todos! Com a celebração de mais um Natal, tenho certeza que a humanidade dá mais um passo importante na construção

de sua perfeição moral e, daí, ao Reino dos Céus.

Quanto aos acontecimentos do ano: vejo as CPIs como um amadure-cimento político e moral que, pouco a pouco, deixará o brasileiro orgulhoso de ser honesto, sincero, cumpridor de seus compromissos, deveres (inclusive pagar imposto) e no desincumbir dos encargos sob sua responsabilidade, sem apenas usufruir das benesses do cargo. Assim, como uma escada, de-grau a degrau, o homem crescerá em seus sentimentos divinos e no trato com as coisas públicas e responsabi-lidades de cidadão.

Vejo, com carinho, o crescimento do Grupo Recomeçar em Abaeté, abrindo os braços e o coração para hospedar e recuperar irmãos que passam pela difícil doença dos vícios da bebida e das drogas. E ali podem colher, além da desintoxicação quími-ca e psicológica, sementes de amor, de auto-estima e as �ores do exemplo cristão, cujos frutos só poderão ser a fé, a esperança, a paz.

Fico feliz em lembrar que o Centro Espírita “Fé, Amor e Caridade”, que dirijo, e várias outras instituições e pessoas, procuram exercer o Natal do Cristo a cada dia, ensinando e exem-pli�cando os ensinamentos do divino Mestre. Queiram ou não, a humanida-de que iniciará o ano 2006 é melhor que a de 2005, pois, a cada momento, todos, melhoramos um pouco mais, aos olhos de Deus.

Que balanço você faz de 2005 equais suas expectativas para 2006?

José Carlos Rodrigues

Cine Foto CentenárioA “Associação de Bairro Leste”, na pessoa de seu presidente Miguel Batis-ta, informa aos moradores dos bairros Santa Terezinha, Simão da Cunha e Amazonas que o seu Consultório Den-tário já está funcionando no prédio da Rodoviária, ao lado do INSS. “Em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaeté, não medimos esforços no sen-tido de resgatar este consultório para o atendimento gratuito à população, visto que este, ultimamente, estava sendo utilizado com outras �nalidades, diferentes das propostas iniciais, na época de sua aquisição. Mais uma vez, percebe-mos que, quando a população e o Poder

A Força da Parceria

Executivo andam de mãos dadas, o povo só tem a ganhar”, destaca Miguel, com os votos de que todos possam sorrir felizes e abertamente, neste Ano Novo que chega.

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É sempre assim. Quando nos damos conta, o tempo voou e já é final de ano. A partir de novembro, o Brasil já entra no ritmo do Natal, do Ano Novo e, para quem pode, das férias da escola e do trabalho. Para não ser pegos de “calça curta”, é bom começarmos os preparati-vos para as festas com antecedência.

E é isso que a Administração da CREDICIM está fazendo, oferecendo aos seus associados bons produtos, dando-lhes tranqüilidade e segurança, para que os mesmos possam desfru-tar as comemorações com a família e amigos ou para seus descansos e diversões. Para tanto, está viabilizando empréstimos rápidos para seus coope-rados, para as mais variadas finalidades, nesse limiar de ano.

Como nosso lema é sempre promo-ver o bem estar do associado, busca-mos, ao longo de 2005, atender as suas demandas de crédito. E com vistas a dar continuidade a uma prestação de serviços, a Administração atual elabo-rou um Planejamento Estratégico, que será implementado a partir de janeiro de 2006.

É um grande mutirão, no qual cada um faz a sua parte. Como num grande quebra-cabeça, é preciso que todas as

peças se encaixem e funcionem em harmonia, garantindo assim o sucesso almejado.

Iniciaremos, em janeiro, um treina-mento de nosso pessoal, habilitando todos os funcionários para trabalharem com o SISBR, uma nova forma de aten-dimento, com mais eficácia, viabilizando operações entre as cooperativas singu-lares e central de crédito, em tempo real. Mais do que a vontade e a decisão da diretoria de melhorar o atendimento aos colegas cooperados, está o seu compro-misso com a boa e segura administração da Cooperativa.

Vamos chegar ao final do ano de 2006 com o mesmo entusiasmo que estamos encerrando o 2005. Fomos

vitoriosos em 2005, somos vitoriosos e continuaremos sendo vitoriosos na defesa dos interesses da CREDICIM e de todos os seus associados.

O sucesso da CREDICIM é creditado à inteligência da equipe, que supera a inteligência individual, e à existência de um objetivo comum concreto e legítimo, que nos leva a todos associados a da-rem tudo de si de espontânea vontade para efetivar a sua realização.

Dentre as metas para 2006, des-tacamos a ampliação da nossa sede com a incorporação de mais uma loja, modernização das instalações, com vá-rias inovações tecnológicas, o que nos possibilitará oferecer mais conforto, se-gurança e comodidade ao associado.

Migraremos para o SISBR, passando a nossa forma de funcionamento “on line”, com a implantação de Cartões de Crédito e de Débito. Implementaremos um projeto de divulgação da instituição e dos produtos que oferecemos.

Daremos mais ênfase aos produtos “Seguros”, “Plano de Saúde”, “finan-ciamentos de médio prazos”. E con-tinuaremos com nossa campanha de capitalização premiada, que, em 23 de Dezembro, premiará, por sorteio, os co-operados que estão integralizando suas cotas com uma TV 20”, um aparelho de som e um DVD.

No ano de 2006, acontecerão, também, as eleições para o Diretoria e Conselho Fiscal da CREDICIM, em data a ser divulgada através de Edital, já no início do ano.

Finalizando, agradecemos a todos que colaboraram com a realização do nosso sonho de ser “cooperativistas” em 2005. Agradecemos principalmente a Deus, que certamente nos dará entu-siasmo para continuarmos perseguindo nossos objetivos de justiça social, sendo solidários e cooperantes. Um Feliz Natal e um 2006 repleto de realizações, com muita paz e amor são os votos da Fa-mília Credicim.

Amauri Alves de Oliveira, Diretor Financeiro

Equipe de colaboradores Credicim

Bons resultados em 2005, muitas metas para

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Informe Publicitário

“Traga o Reino de Deus para a terra através da maneira como você se comporta, usando sua vida como um alegre exemplo a ser seguido”.

Buscando sempre o aprimora-mento do atendimento, em 2006, as agências SICOOB CREDIOESTE de Quartel Geral e Paineiras estarão com novas instalações físicas.

Em Quartel Geral, a construção do novo prédio, realizada em parce-ria local, deverá estar concluída no primeiro semestre de 2006.

No município de Paineiras, a nova agência está em fase de negociação com parceiros interessados na cons-trução e, caso não haja entendimento, estuda-se a possibilidade de que ela seja construída pelo próprio SICOOB CREDIOESTE.

Os projetos arquitetônicos, ela-borados com assistência de técnicos especialistas da Crediminas, aten-dem aos modernos conceitos de atendimento, segurança e conforto para os associados e usuários do SICOOB CREDIOESTE.

CALENDÁRIO ELEITORAL/2006Eleição dos Membros do Conselho Fiscal

PRAZO

45 dias antes da eleição

dias úteis da publ. Edit.24 horas após req.02 dias úteis após rec.

DATA

01/02/06

08/02/0609/02/0613/02/06

ATIVIDADEPublicação do EditalAfixação do Edital - Sede e PostosEnvio do Edital para associadosRegistro de ChapasEnvio ao Coordenador da Com. Eleitoral OrigináriaAnálises formalização e elegibilidadeComunicação ao candidato e ao repres. da chapa sobre documentação incompleta ou inegibilidadeComunicação ao repres. da chapa que foram atendidas condições de candidatura e elegibilidadeRemessa de documentos e comunic. do dir. admin. sobre atend. das cond. de candidatura e elegibilidadeSubstituição de candidatoRecurso c/ efeito suspensivoJulgamento do recursoComunicação da decisão ao recorrenteLavratura do termo de registro de chapasEnvio de relação de votantes ao repres. de chapaAfixação da relação de chapas e envio aos associadosAssembléia Geral OrdináriaEleição (Conselho Fiscal)

Cópias do Calendário Eleitoral poderão ser solicitadas nas agências do Sicoob Credioeste.

24 horas após req. rec.

02 dias úteis após rec.

02 dias úteis após com.

02 dias úteis após rec.

02 dias úteis após rec.

02 dias úteis após rec.05 dias úteis

24 horas após rec

18/03/06

14/02/06

15/02/06

16/02/06

20/02/06

23/02/0628/02/06

21/02/06

18/03/06

COMISSãO ELEITORAL ORIGINáRIA: Hilton de Oliveira Campos, Newton de Sousa Lino Filho e José Carlos Morato

Peça já o seu em uma agência Sicoob Credioeste.

Desenvolvido para atender associa-dos que precisam receber dinheiro vindo do exterior, a Remessa Verde Amarela é um produto criado em parceria com o Banco Rendimen-to, que possui agências nos EUA, Canadá e vários países da Europa, para facilitar a vida de brasileiros que vivem no exterior, bem como a de seus familiares que aqui re-sidem.O processo de envio é bastante simples e seguro. Os interessados podem buscar mais informações no SICOOB CREDIOESTE ou pelos sites: www.vigousa.com, www.changex-press.com, www.transfast.com, www.southexchange.com, www.riaenvia.com, www.lanacional.com e www.cahpin.com.

Essa participação se dará com o projeto PROSA DA GENTE, desenvol-vido para a realização de encontros e reuniões promovidas pelo SICOOB CREDIOESTE, bem como pelas demais cooperativas participantes do Sistema Crediminas, com seus associados, co-munidades e usuários em geral.

Através do PROSA DA GENTE, a filosofia cooperativista será disseminada com mais ênfase e a apresentação de produtos e serviços será facilitada. O programa possibilitará também um me-lhor atendimento aos associados e seus

NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS

REMESSA Verde Amarela

NOVAS INSTALAÇõES para as agências de

Paineiras e Quartel Geral

Chegou a hora do associado participar ainda negócios, bem como a sustentação de ações do SICOOB CREDIOESTE junto às comunidades onde atua.

Com o PROSA DA GENTE, foi desenvolvido um ambiente adequado e propício para que o associado e co-munidade possam participar e conhecer melhor a sua cooperativa de crédito.

Antes da Assembléia Geral de 2006, serão realizadas reuniões em cada cidade onde o SICOOB CREDIOESTE possui agências. Aguardem!

F O R Ç A TO TA L E M

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Informe Publicitário

“Abençoada é a pessoa que leva alegria àquelas almas que estão sobrecarregadas e com a chama da vida enfraquecida”.

O cooperativismo preci-sa abandonar o estereótipo de pobreza e demonstrar toda sua pujança e importância sócio-eco-nômica dentro das comunidades nas quais está inserido. Nesse princípio, as sedes das coopera-tivas devem estar entre as melho-res e mais bonitas construções dos municípios onde atuam. A lição, ministrada por tradicionais lideranças do setor, como o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scuca-to, tem sido colocada em prática por dirigentes de visão, coragem e empreendedorismo, a exemplo do presidente da Cooperativa de Crédito do Lago Três Marias Ltda (Sicoob Credinova), Omar Moura.

Inaugurada no último dia 08 de dezembro, em comemoração aos seus 10 anos de atividade, a majestosa sede própria do Sicoob Credinova é mais que a concretização dos sonhos e esforços de seus diretores, gerentes, colaboradores e associados. É apon-tada também como um expressivo retrato do dinamismo, da competência,

Retrato da pujança e da competência cooperativistasApós entrar para a história como a primeira cooperativa de crédito rural brasileira aberta à livre associação, o Sicoob Credinova,

na vizinha Morada Nova de Minas, é hoje um exemplo de dinamismo, força e beleza para todo o sistema.

do crescimento e da importância do cooperativismo brasileiro. “Às 7.140 cooperativas do país, Morada Nova de Minas está dando o exemplo do que pode ser feito, através do cooperati-vismo”, destaca Scucato, na qualidade de vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Localizado às margens da Re-presa de Três Marias, no centro-oeste mineiro, o pequeno município de Mo-

empreendimentos rurais de Morada Nova e Três Marias.

“Quando o capital de giro chegou a R$ 1 milhão, em agosto de 2004, foi possível iniciar a construção de uma sede condizente com o histórico de crescimento de uma cooperativa, sur-gida do sonho de um pequeno grupo de produtores rurais, que, em 1995, se organizou na busca de uma alternativa sólida às altas tarifas, aos altos juros e ao precário atendimento da rede bancária convencional”, declara Omar Moura, preparando-se para expandir esses limites.

Em breve, será instalada uma terceira agência, agora na cidade vizinha de Buritizeiro. “A Credinova é um dos empreendimentos mais impor-tantes nos 62 anos de emancipação de Morada Nova de Minas, devido aos

grandes serviços que esta cooperativa vem prestando, principalmente, à nos-sa economia e à nossa população. É muito gratificante ver seus limites se expandindo para que outros municípios também possam ser beneficiados com este instrumento de democracia eco-nômica e justiça social, à disposição de todos”, saúda o prefeito de Morada Nova, Walter Moura.

rada Nova de Minas entrou para a história do cooperativismo nacional como a sede da primeira cooperativa de crédito rural do país autorizada a atuar no regime de livre associação. Foi em 26 de março de 2004 que o Sicoob Credinova começou a receber, em seu quadro social, associados de todos os segmentos da economia, ampliando consideravelmente seu quadro social, até então restrito aos produtores e

A solenidade de inauguração contou com a presença de autoridades, como o presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato; o presidente do Sicoob Credinova, Omar Moura; o deputado estadual Domingos Sávio; o vice-presidente do Sicoob Central Crediminas, Adalberto de Sousa Lima e o presidente do Sicoob Credio-este, Aloísio Lucas Pereira. À direita, a equipe de funcionários do Sicoob Credinova.

Fotos Christiane Soares

Matéria publicada na edição 23 da Revista Gestão Cooperativa

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nossojornal / jan06Foto Madalena

Que balanço o senhor faz dos traba-lhos realizados pela Câmara Municipal em 2005?

A primeira coisa que fiz, ao assumir a presidência, foi adequar a Câmara Municipal ao meu perfil administrativo. Partimos para um regime forte de con-tenção de despesas e conseguimos reduzir consideravelmente contas de telefone, xerox, papel e despesas administrativas diversas, sem prejuízo aos trabalhos dos vereadores e funcio-nários.

Assim, no final do primeiro semes-tre, a Câmara Municipal pôde devolver aos cofres públicos R$ 90 mil, de pura economia. Foram R$ 43,2 mil econo-mizados com a redução do número de vereadores, de treze para nove, e mais R$ 46,8 mil, como resultado de nossa economia. E no final desse semestre, vamos devolver mais um montante, ain-da não definido, ao Poder Executivo.

Com isso, a Câmara Municipal deu um exemplo de moralidade para todo o país...

Sim. Esse ano, a Câmara Municipal de Abaeté foi exemplo de consciência, transparência e honestidade no trato e no uso do dinheiro público. E hora ne-nhuma a Câmara deixou de conquistar o seu espaço em termos de marketing, nem de dar, a todos os vereadores, o suporte que precisavam para o bom desempenho de seus trabalhos. Outra iniciativa desta presidência foi a criação de comissões internas para as áreas de Educação, Saúde, Esportes e Assis-tência Social, cada uma composta por dois vereadores, em suas respectivas áreas de atuação. Foi uma maneira, inclusive, de o vereador poder fiscalizar e acompanhar mais de perto o trabalho da Administração Municipal, para que cada um pudesse desempenhar suas funções da melhor maneira possível.

Como foi o relacionamento do Legis-lativo com o Executivo em 2005?

Desde o início da minha gestão como presidente da Câmara, eu tenho agradecido a Deus, aos vereadores e, principalmente, ao prefeito, pela afinidade que houve entre Executivo e Legislativo. Além de nos proporcionar condições de trabalho e atender as nos-sas reivindicações para o bem-estar da população e o progresso do município de Abaeté, o prefeito Preto compareceu a praticamente todas as reuniões ordi-nárias da Câmara Municipal, ouvindo, explicando, respondendo indicações, debatendo pessoalmente problemas e reivindicações. Dessa maneira, con-seguimos, por exemplo, chegar a um acordo para o reajuste salarial de 10% para o funcionalismo público municipal, quando a intenção inicial da Prefeitura era conceder apenas 6%. Este foi um dos frutos da parceria Legislativo e Executivo.

Que outros projetos poderíamos destacar?

Foram aprovados vários projetos importantes para nossa população, como a proibição da criação de suínos na zona urbana. Outro projeto muito debatido foi a proibição de desmembra-mentos de lotes abaixo de 300 metros quadrados. A população já estava preo-cupada, porque o número excessivo de desmembramentos estava descaracteri-zando nossa querida Abaeté. Cito ainda como um projeto bastante audacioso do ano a reforma da lei orgânica, um trabalho maravilhoso, feito pela equipe de vereadores, com assessoria jurídica do Dr. Roberto Lamounier.

No próximo ano, se os vereadores aprovarem, eu quero apresentar ao Executivo um ante-projeto de lei, criando a cesta básica na educação. Se Deus quiser, isto vai se tornar lei. Então, cada aluno das escolas municipais terá direito a uma cesta básica de material escolar.

Como avalia a participação da po-pulação durante o ano?

Esse ano, parece que houve uma maior aproximação do povo nas reu-niões de segunda-feira. Isso se deve, em parte, ao contrato que fiz com a Rádio Liderança, para a divulgação das notícias da Câmara, com flashes ao vivo e convites insistentes para que a população participe das reuniões de segunda.

Para finalizar, que mensagem gos-taria de deixar à população?

Dia 30 de dezembro, irei passar meu cargo para o vereador Antônio Valada-res Chamon, respeitando um acordo de cavalheiros que fizemos. Gostaria de agradecer o apoio de todos e dizer que meu orgulho é ser vereador de Abaeté e ter a consciência tranqüila de ter meu dever cumprido como presidente da Câmara.

Quero levar ao povo de Abaeté muito otimismo para o ano de 2006. Esperamos que haja muitas realiza-ções. Certamente, a parceria entre Poder Executivo e Câmara Municipal estará cada vez mais forte, e quem vai ganhar é somente o povo e a cidade de Abaeté. Quero desejar a todos um feliz Natal. Estamos em um mês mágico, momento de rezar, de agradecer. Eu agradeço e peço a todos que acom-panhem os trabalhos da Câmara nos próximos anos.

Cine Foto Centenário

Exemplo de consciência, transparência e honestidade no trato e no uso do dinheiro público

Presidente da Câmara dos Vereadores, Vicente Ferreira Lamounier Filho (Nem) faz um balanço dos trabalhos realizados pelo Legislativo Municipal de Abaeté em 2005.

““Aprendendo a fazer a vontade de Deus e andar nos Seus caminhos, você começará a entender o significado de paz e harmonia interiores”.

Assim como ocorreu no primeiro semestre, no encerramento dos trabalhos le-gislativos do ano, dia 30 de dezembro, a Câmara Municipal de Abaeté vai devolver,

aos cofres públicos municipais, o resultado da economia administrativa.

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nossojornal / jan06

“Seja alegria e inspiração e seja um reflexo de Deus em tudo o que você fizer, disser ou pensar”.

JOSÉ NICÉSIOComo tudo na vida

passa, você também pas-sou. Você foi um filho educado, um irmão ex-celente, que fez de tudo pra não deixar sua família sofrer. Apesar das coisas que você fez, você lutou para não nos envolver-mos com seus problemas. Você foi e sempre será para nós um �lho alegre, um irmão inesquecível. Dia 10/12, seria um dia de alegria pois você estaria completando 36 anos, mas isso lhe foi tirado. O que nos sobrou foi ape-nas a tristeza e muita dor por sua partida, mas com tudo isso, nos resta uma alegria, pois sabemos que está junto com Deus, o que nos resta são apenas saudade e sua presença marcante em nossa vida.

Não podemos dizer parabéns pelo seu ani-versário, o que podemos sentir é uma eterna sau-dade.

De sua irmã Lucinha, sua mãe Luzia e família.

HOMENAGEM

A Direção, funcionários e alu-nos da Escola Estadual Barão do Indaiá festejaram com muita alegria a premiação do aluno Lu-cas Corrêa Mendes no Programa Semeando.

Foi no dia 29 de novembro, em Belo Horizonte, que o aluno Lucas S. Corrêa Mendes e a pro-fessora Neves foram premiados com computadores pelo 1º lugar

Escola Estadual Barão do Indaía é destaque na regional do Programa Semeando

A professora Neves, o aluno Lucas, a diretora Marta e a representante da superintendente, Sandra Maciel, entre diretores do projeto Semeando.

na categoria A de redação.Lucas Corrêa Mendes foi clas-

sificado entre 3.141 redações, num total de 629 municípios. A escola agradece a toda equipe que muito empenhou no progra-ma. Parabéns Lucas e professora Neves.

Estamos orgulhosos de vo-cês!

O autêntico sucessor do consagrado violeiro Renato Andrade esteve em Aba-eté em novembro, especialmente para visitar seu Mestre. Marcos Biancardini se apaixonou pela viola caipira desde que assistiu a um show de Renato Andrade, há vários anos, no Teatro Nacional, em Brasília. Desde então, o artista abae-teense tem sido sua maior fonte de inspiração.

Biancardini conta que aprendeu a tocar viola ouvindo os discos e assistin-do as apresentações de Renato. Hoje, é considerado pelo ídolo e por violonistas famosos, como o diretor do Museu Villa-Lobos do Rio de Janeiro, Turíbio Santos, como “um violonista excepcional, dono de uma técnica extraordinária a servi-ço de uma musicalidade igualmente excepcional”. Este comentário está na contracapa do seu CD/DVD/CD-ROOM “Viola de Gravata”.

E para quem quer iniciar na arte de

Encontro musical em AbaetéMaria de Lourdes Mendes Santos

Maria de Lourdes Santos

tocar a viola caipira, Biancardini aconselha: “Na vida, nada vem de graça. Tudo tem o seu preço, seu esforço e dedicação. Com a viola, não é diferente. O ponto de partida para aprender a tocar viola é gostar muito de viola. Depois, muito amor, dedicação e disciplina, pois esses são os verdadeiros mestres dos violeiros”.

Marcus já se apresentou em diversos programas de TV, como: Rede TV, Globo News e Jô Soares. Sua fama ultrapassa fronteiras, está sendo convidado para tocar em muitos outros paises. Ao jovem solista,

Entre Luciana (para quem teceu muitos elogios pela a�nação e musicalidade) e o violeiro pompeano Jacinto, Marcus Biancardini é considerado por Renato Andrade como seu autêntico sucessor.

Renato Andrade dedicou a sua música “ Sentado no Pilão”, presente num de seus mais recentes CD`s. Guardem bem esse nome, pois ouvirão muito falar nele.

Recentemente, Renato Andrade foi capa da Revista Viola Caipira.

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Publicação Especial

“Mantenha sempre pensamentos de prosperidade e abundância. Assim, você estará pondo em movimento forças que farão com que esses atributos aconteçam”.

Em campanha pelo desenvolvimento de AbaetéUm dos braços direitos da Administração Preto, Dr. Juvenil Alves planeja incrementar, em 2006, sua atuação pelo progresso de sua terra natal.

Foto Madalena

Dr. Juvenil: “Eu tenho paixão pela minha terra natal, tenho toda devoção e todo interesse no crescimento de Abaeté”.

Trazer para Abaeté uma fonte geradora de emprego e renda é o principal desafio do advogado Dr. Juvenil Alves Filho, que não tem medido esforços para apoiar a atual administração municipal na execução de projetos para incrementar o desenvol-vimento da Cidade-Menina. Dr. Juvenil fala sobre esse trabalho, em entrevista ao Nosso Jornal:

Dr. Juvenil, mesmo morando há muitos anos em outras cidades, o senhor tem estado muito presente na vida de Abaeté, inclusive contribuindo para o seu desenvol-vimento. Qual a importância de participar e ajudar Abaeté a crescer?

Eu nunca deixei de acreditar em Aba-eté e nos abaeteenses. Mesmo ausente, muitas pessoas de Abaeté já trabalhavam comigo. Eu tenho paixão pela minha terra natal, tenho toda devoção e todo interesse no crescimento de Abaeté. Du-rante a administração do prefeito Preto, eu passei a me interessar mais pelo seu desenvolvimento, porque vi que a cidade está sendo administrada por uma pessoa séria e competente.

Como o senhor avalia o desenvolvi-mento de Abaeté nos últimos anos?

Abaeté mudou muito. Com a morte do Dr. Carlos, do Dr. Guido, o afastamento do Dr. Aloysio da Cunha, Abaeté viu-se carente de novas lideranças. A partir da eleição dessa nova administração, eu passei a ver uma nova feição na cidade e até mesmo uma nova expressão no próprio povo. E por isso, eu me entu-siasmei e passei a promover uma ajuda mais institucional, mais efetiva. Participei dos maiores eventos do ano em Abaeté e tenho usado meus contatos políticos e institucionais em Belo Horizonte para levar várias melhorias para a cidade, através da administração do Preto e com ajuda do deputado Durval Ângelo, meu ex-colega no Seminário Santo Antônio.

Durval também passou a ser um abaeteense adotivo, tanto assim que agora é cidadão honorário de Abaeté. Eu quero continuar investindo e fazendo o que puder para Abaeté.

Como o senhor avalia as perspectivas de crescimento para o próximo ano?

Abaeté ainda precisa de uma fonte geradora de emprego e ren-da. Depois da melhoria institucio-nal, depois de mudar a cidade do ponto de vista estrutural, eu penso que o nosso maior desa-fio será conseguir trazer para a cidade esta fonte geradora de emprego. Eu tenho conversado com o Preto e, para o próximo ano, vamos tentar instalar algu-ma indústria ou outra atividade de desenvolvimento sustentável para a nossa população. Essa é a nossa meta e o nosso desafio: buscar, nos próximos anos, trazer para Abaeté uma fonte geradora de emprego e renda. Neste ano, o que era possível fazer dentro disso em Abaeté foi feito. O povo encontrou na atual administração um depositário de suas esperanças. O político é um realizador de sonhos e Abaeté viu no Preto, e com certeza ele é, aquele que vai consolidar a esperança, transformando sonhos em realidade.

Embora Abaeté tenha um perf i l agropecuário, o senhor acredita na pos-sibilidade de virem grandes empresas para cá?

O perfil agropecuário não absorve a mão-de-obra urbana. E felizmente, a juventude tem cada vez mais acesso aos cursos superiores, inclusive em Abaeté. Por isso, precisamos buscar uma geração de emprego urbano. Eu vejo facilidade de

atrairmos para Abaeté uma indústria, não sei de que segmento ainda. Mas esse é o grande desafio da administração do Preto, com a minha colaboração. Precisamos estabelecer este debate. Qual é a vocação de Abaeté? Por que nossos vizinhos se tor-naram pólos industriais, como Divinópolis, Nova Serrana, Santo Antônio do Monte? É necessário provocar e estimular essa discussão e eu estou disposto a fazer isso junto com os segmentos de nossa comunidade. Como outros municípios conseguiram, nós, muito mais, temos o dever de conseguir, pela nossa índole perseverante, obstinada, criadora e ini-gualável capacidade de trabalho.

Como muitos conterrâneos, o senhor saiu de Abaeté em busca de novos horizontes, uma vez que a cidade não oferecia grandes perspectivas. O que mudou daquela época para cá?

São tempos totalmente diferentes. O mundo evoluiu, nos últimos quinze anos, o que não tinha evoluído nos cinqüenta anos anteriores. Foram mudanças gigantescas. As realidades são completamente diferentes. Hoje, eu vejo muito mais oportunidades para a nossa juventude. Na nossa época, não tínhamos acesso à escola, nem à comunicação como hoje, as estradas eram de terra, tudo muito precário. Abaeté tem suas deficiên-cias, mas é uma cidade muito alegre, maravilhosa, abençoada.

Além da geração de empregos, o que precisa melhorar para ampliar essa perspectiva de desenvolvimento em Abaeté?

A segurança pública. E já estamos ajudando nesse ponto também. No início de 2006, em parceria com a Prefeitura, Câmara, Poder Judiciário,

Ministério Público, Loja Maçônica, coope-rativas, bancos e outras empresas, vamos entregar viaturas, pistolas automáticas, carabinas, uma torre de controle e obser-vação e equipamentos de informática para incrementar o policiamento de Abaeté.

Que mensagem de Natal e Ano Novo o senhor gostaria de mandar aos conter-râneos?

A mensagem é de esperança. Que a vinda do Menino Jesus de novo entre nós nos traga saúde, paz, prosperidade e, sobretudo, muita esperança. Esperança de um futuro melhor, um 2006 cheio de luz, de paz e de muito progresso para a nossa região.

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nossojornal / jan06

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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“A coragem é o medo que fez as suas orações!” (Karle Wilson Baker)

Aquela senhora estava com um neném nos braços, no seu PSF, aguardando a con-sulta. Após idas e vindas, ela �nalmente seria atendida pelo médico. Adentrou no consultório com a criança nos braços, e o médico já foi perguntando:

- O que é que o neném tem?- Ih, doutor, foi pra isso que eu trouxe

ele aqui, pra saber o que ele tem, ele tá magrinho, esmirradinho, não desenvol-ve.

O médico havia passado duas noites seguidas no plantão, não estava em seus melhores dias, e o bebê chorava sem parar. Após fazer os exames preliminares, ele mandou colocar o bebê em cima da mesa, examinou-o, colocou-o na balança e disse:

- É, realmente, ele está abaixo do peso normal, vou fazer algumas perguntas, para chegarmos a um diagnóstico.

- Como é a alimentação básica dele? Ele mama só no peito, ou utiliza algum outro tipo de leite, por exemplo, em pó, ou leite comum de vaca?

- Ele mama só no peito, doutor.- Estranho, disse o médico, o leite

materno, é o melhor tipo de leite para recém-nascidos, ele mama muito, tem muito apetite?

- Creio que sim doutor, ele está sempre querendo mamar, parece um bezerri-nho...

- Eu vou ter que examinar a senhora também, para ver a causa da desnutrição do neném, por favor, tire a blusa.

- Como é que é doutor?- Por favor, minha senhora, tire a blusa,

e deixe-me examinar os seus seios.- Mas dou-doutor... Tartamudeou a

mulher, completamente vexada.Diante da relutância da mulher, o

médico insistiu:

- Por favor, minha senhora, eu ain-da tenho que atender todo aquele pessoal lá fora...

A mulher abriu a blusa, o médico examinou seus seios; murchos e �ácidos, apalpou-os, apertou-os e disse com ar vitorioso:

- Já descobri a causa da desnutrição do bebê. Então ele só mama no peito, não é?

- É sim senhor, disse a mulher se re-compondo.

O médico irritado disse bem alto:- Isso é uma maldade. Esse bebê está

passando fome, a senhora pode perder a guarda dele, a senhora não tem leite!

A mulher assustada disse:- Pêra aí, doutor, eu não sou a mãe dele

não. Eu sou a avó dele...

Os frutos da Mobilização pela SegurançaEm janeiro, o policiamento de Abaeté

vai receber um torre móvel de controle e observação, cinco pistolas automáticas e carabinas, um a Pick-up cabine dupla Mit-subishi e um Palio Weekend, ambos zero quilômetros, além de três computadores, fax, impressora e câmera digital. Este é o resultado de uma parceria coordenada pelo Ministério Público, entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Institu-to Juvenil alves, Banco do Brasil, Credioes-te, Credicim, Cooperabaeté, W. Produza, Loja Maçônica, Giacampos Diamond Ltda e Indaiá Gemas Ltda. “Em março, já foi entregue um �at/Uno zero quilômetro para o policiamento ostensivo em Abae-té. E diversos Termos de Ajustamento de Conduta estão sendo �mrados, destinan-do mais de R$ 40 mil para a construção do prédio próprio da Polícia Florestal, em frente ao Pronto Atendimento Médico”, informa o promotor Dr. Paulo Henrique Senra Carneiro Barbosa.

Outro grande resultado da mobili-

Christiane Soares

zação pela segurança, foi a melhoria da iluminação nas principais ruas e avenidas da cidade, uma resposta da Cemig ao mo-vimento liderado pelo Ministério Público e respaldado por mais de 20 entidades de Abaeté.

Um grande desa�o agora, na avalia-ção do Comandante da 141ª Cia de PM, Capitão Luís Mendes, é incrementar o trabalho na área social para a redução da criminalidade. Segundo ele, em 2005, foram registradas cerca de 6.300 ocorrên-cias policiais, com 131 apreensões de me-nores por infrações diversas. “Houve um aumento de furtos de bicicletas e crimes violentos, como sequestro, homicídio e assalto à mão armada. Atribuímos isso à ação de pessoas de fora. Por outro lado, houve uma diminuição sensível dos furtos em residências e das ocorrências relacio-nadas ao uso de drogas. Alguns tra�can-tes e usuários foram presos. Além disso, esse ano, formamos quase 400 alunos no PROERD, um programa que trabalha a conscientização das crianças com relação às drogas e à violência. A médio prazo, isso vai amenizar a questão da violência e do envolvimento dos menores com drogas”, acredita o capitão.

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Publicação Especial

A Assembléia Legislativa de Minas entregou, no último dia 15, a Medalha da Ordem do Mérito Legis-lativo ao Prefeito Preto. A cerimônia aconteceu no plenário da Assembléia e reuniu Ministros, Secretários de Es-tado, empresários e personalidades de Minas e do Brasil.

Preto foi indicado para receber o prêmio pelo deputado petista Durval Ângelo, que justificou a indicação dizendo que o Prefeito fez um bri-lhante trabalho na época em que era Vereador e que hoje tem se desta-cado pela sua maneira de conduzir a administração municipal. “Em um curto espaço de tempo, ele assumiu uma prefeitura endividada e, mesmo

assim, conseguiu mudar a cara da política no município, preocupando-se com o bem-estar comum e com a melhoria da vida dos munícipes. Na região Centro-Oeste, o Preto se des-taca como uma boa e grata surpresa entre os jovens prefeitos eleitos”, elogia Durval.

Para o Prefeito, a homenagem não deve ser feita somente a ele. “Fico imensamente feliz ao receber essa medalha, que é um reconhe-cimento do trabalho que temos de-senvolvido na Prefeitura de Abaeté. Porém, essa homenagem não é só minha. Sempre digo que um Prefeito não trabalha sozinho e, por esse moti-vo, essa medalha é também de todos

os servidores municipais, que têm contribuído de forma significativa para o sucesso da nossa administração”, esclarece Preto.

O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, também homenageado, dis-cursou em nome dos demais agra-ciados, dizendo que a Assembléia “é uma fábrica de líderes” e ressaltando a importância do parlamento mineiro para a consolidação da democracia no Brasil. Neste ano, quatro entidades e 175 pessoas foram condecoradas. Entre elas, o ministro das Comunica-ções, Hélio Costa, o Vice-Governador de Minas, Clésio Andrade e o ator Lima Duarte.

A Medalha da Ordem do Mérito Legislativo foi criada em 1982 e home-nageia, a cada ano, pessoas e entida-des que se destacam pelos trabalhos importantes desenvolvidos em sua área de atuação. Para que a medalha seja entregue, é necessária a indicação de um deputado e, posteriormente, a aprovação do Conselho da Ordem, for-mado por vários parlamentares e pelo Presidente da Assembléia Legislativa.

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nossojornal / jan06

“Quanto mais positivo você for, mais depressa seus sonhos se realizarão”.

VICTÓRIA, nossa pequena rainha. Parabéns pe-los seu 9º aniversário, 03 de janeiro. Que o Menino Jesus a abençoe e a proteja sempre! Amamos você! Seus avós, Edésio e Carmen

CAMILAParabéns pelo seu 7º aniversá-rio, dia 01/01/06. Que Deus a ilu-mine ao longo de sua vida. Te amamos muito.

Beijos de sua m a m ã e Cida, seu papai Clau-dionei e seus avós Maria e Osmar (Tuta)

BRUNA.Você um dia sonhou e hoje, que alegria para você e todos nós, o so-nho se tornou realidade. Parabéns pela formatura em Enfermagem. Valeu tanto esforço e dedica-ção! Rogamos a Deus

para que continue iluminando sua

caminhada.

Antônio, Suely, G i u l i a n o , Bruno e Giovanna.

Que Deus abençoe a estes entes que-ridos, que ilumi-nam a minha vida e aniversariam em janeiro: EDUARDA (dia 10), LUCIENE (dia 22) e D. NEU-SA (dia 21). Beijos de Eduardo.

Uma homenagem especial para os ir-mãos aniversarian-tes: GLEUTON (dia 22/12) e LUCIANO (dia 07/01). Vocês dois são muito im-portantes para to-dos nós. Abraços de seus pais, irmãos e de Silvana.

TARDELLI.Parabéns pelo seu aniversário, dia 28/12. Você é o sol que ilu-mina e aquece os nossos dias. Não saberíamos viver sem você, sem seu sorriso encanta-dor, sem suas peraltices!Um grande beijo da sua mãe Dagmar, seu pai Rodrigo, seus avós e tios.

Queremos parabenizar aos aniversariantes: VOVÓ ESCOLÁSTICA (11/12), APARECIDA (20/01), JÚLIO (21/01 e JOYCE (31/01). Se a vida exige muito de vocês, sintam-se felizes pois a vida é Deus e Deus só exige muito daqueles que tem a capacidade de vencer! De seus amigos e familiares, Cláudio e Neide Garibé.

Queremos parabenizar aos aniversariantes: VOVÓ ESCOLÁSTICA (11/12), APARECIDA (20/01), JÚLIO (21/01 e JOYCE (31/01). Se a vida exige muito de vocês, sintam-se felizes pois a vida é Deus e Deus só exige muito daqueles que tem a capacidade de vencer! De seus amigos e familiares, Cláudio e Neide Garibé.

JÚLIA, nossa anjinha querida,que chegou dia 10 de dezembro para encher nossas vidas de luz, de alegria, de paz, do mais puro amor. Que o Menino Jesus a abençoe e sempre ilumine seus caminhos. Amamos você demais!Beijinhos do papai Omar, da mamãe Paula, dos titios, titias, vovós e vovô.

JARDEL e ALMIRANão existem palavras para descrever o amor e a dedicação de cada um de vocês. Parabéns pelos aniversários, dias 06 e 12/12! Nós amamos vocês!Seus �lhos, noras e netos.

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nossojornal / jan06

Q U E R I D A D . RITAParabéns pelos 100 anos de mui-to amor, muito trabalho e in�ni-tos exemplos de vida. Feliz aniver-sário, dia 03/01! Nós a amamos!Beijos de sua �-lha Arlinda e

GABRIELAExiste dentro de você um mundo de luz, alegria e paz, que se irradia por todos os “cantinhos” de nossa família! Você é o colo que acolhe, o abraço que envolve, a pa-lavra que conforta, a alegria que con-tagia, o coração quente que aquece a todos nós!Parabéns querida! São 12 anos de �o-res que você plan-tou em nosso jar-dim. Amamos você. Zélia e Rosinei, suas tias e seus padri-nhos.

PAULAAgradecemos a Deus por ter você, um exem-plo em nossa família. Após concluir o Mes-trado na UFMG, ago-ra mais uma vitória, passando no Douto-rado na UFMG. Este é um dos presentes que você recebeu no seu aniversário, dia 11/12. Nos orgulhamos muito de você.

Parabéns, boa sor-te e sucesso em sua carreira!Seus pais, Paulo do táxi e Glorinha, sua irmã Valéria, seu cunhado Leco e to-dos que a amam.

THAÍS,Antes de você, nós existíamos, hoje vivemos.

Agradecemos a Deus por nos ter dado você.

Parabéns pelo seu aniversário, dia 15/01.Te amamos muito.

Com carinho,Tânia e Wilson.

FABIANO, Parabéns pela sua

formatura em Direito. Que Deus ilumine

esta nova etapa de sua vida.

Um grande beijo de sua mãe Zelma e seus irmãos

Letícia e Juliano.

WENDER, Parabéns pelo seu aniversário (08/01) e por sua formatura, pelas batalhas venci-das e pelas noites mal dormidas, na busca do ama-nhã.

Hoje, após tantos anos de dedicação e esforço, nós o abraçamos carinhosamente, rogando a Deus que conti-nue a abençoá-lo em todos os caminhos que percorrer. Com carinho, sua mãe Eni.

TEREZINHA E RAIMUNDO RIOSA vocês, meus sinceros parabéns pelas Bodas de Ouro que serão celebradas dia 06 de janeiro! Que Deus continue iluminado essa união tão bonita, para que possamos comemorar, nos próximos anos, as Bodas de Diamante, de Platina, de Brilhante... Sempre com as bênçãos de Deus Pai, muito amor e muita alegria. Um grande abraço de sua cunhada e irmã Arlinda.

LORENA GRACIELY. Parabéns pelo seu aniversário (dia 04/01),

pela formatura no Ensino Médio e pela aprovação em Nutrição

na Faculdade de Itaúna. Bei-jos de seus pais João Luiz

e Maria Antônia, seus irmãos Luan e Luiz

Antônio e seus avós.

“Deposite seu fardo sobre Deus e leve alegria e liberdade a todas as almas com as quais você entrar em contato”.

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