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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO À SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOTA TÉCNICA CONJUNTA DVE/SVEAST/ DPAPS/CSPPL/SAPS/ SES-MG Nº 03/2018 Assunto: Vacina Febre Amarela Atualização em 13/03/2018 A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos, de grande importância em saúde pública devido ao elevado potencial de disseminação e à gravidade clínica. Diante do cenário da febre amarela em 2018, faz-se necessário reforçar as orientações a respeito da vacinação. No Calendário Nacional de Vacinação atual, a população alvo a ser vacinada contra febre amarela são as pessoas a partir dos nove meses de idade, tendo como meta a ser atingida 95% de cobertura vacinal. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas Gerais está em torno de 90%. Ainda há uma estimativa de 1.986.836 não vacinados, especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017 e 2018. Particularidades da vacina e condutas em situações especiais O estado de Minas Gerais em sua totalidade é área com recomendação para vacinação contra febre amarela (ACRV) desde o ano de 2008. Os municípios foram classificados em três categorias para fins de priorização das ações estaduais e comparabilidade com outros estados, conforme anexo I. A intensificação vacinal deverá ser iniciada imediatamente em TODOS os municípios mineiros. Esta deve ser realizada prioritariamente nos domicílios da zona rural, localidades próxima à mata e zona periurbana, sendo estendida por todo o município. É feita CASA A CASA, com verificação do Cartão de Vacinação. Para o enfrentamento da Febre Amarela, o gestor municipal deverá articular, no município, a melhor maneira de realizar a ação com participação ativa das equipes de Atenção Primária a Saúde (APS), outros serviços de saúde e/ou parceiros para implementação das estratégias a seguir: Definir uma referência técnica que será o ponto focal de comunicação;

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NOTA TÉCNICA CONJUNTA – DVE/SVEAST/ DPAPS/CSPPL/SAPS/ SES-MG

Nº 03/2018

Assunto: Vacina Febre Amarela

Atualização em 13/03/2018

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por mosquitos, de

grande importância em saúde pública devido ao elevado potencial de disseminação e à

gravidade clínica. Diante do cenário da febre amarela em 2018, faz-se necessário reforçar

as orientações a respeito da vacinação.

No Calendário Nacional de Vacinação atual, a população alvo a ser vacinada contra febre

amarela são as pessoas a partir dos nove meses de idade, tendo como meta a ser atingida

95% de cobertura vacinal. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela

no Estado de Minas Gerais está em torno de 90%. Ainda há uma estimativa de 1.986.836

não vacinados, especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais

acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017 e 2018.

Particularidades da vacina e condutas em situações especiais

O estado de Minas Gerais em sua totalidade é área com recomendação para vacinação

contra febre amarela (ACRV) desde o ano de 2008.

Os municípios foram classificados em três categorias para fins de priorização das ações

estaduais e comparabilidade com outros estados, conforme anexo I. A intensificação

vacinal deverá ser iniciada imediatamente em TODOS os municípios mineiros. Esta

deve ser realizada prioritariamente nos domicílios da zona rural, localidades próxima à

mata e zona periurbana, sendo estendida por todo o município. É feita CASA A CASA,

com verificação do Cartão de Vacinação.

Para o enfrentamento da Febre Amarela, o gestor municipal deverá articular, no

município, a melhor maneira de realizar a ação com participação ativa das equipes de

Atenção Primária a Saúde (APS), outros serviços de saúde e/ou parceiros para

implementação das estratégias a seguir:

Definir uma referência técnica que será o ponto focal de comunicação;

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Estabelecer fluxo de comunicação entre as Unidades Básicas de Saúde e a

Secretaria Municipal de Saúde;

Designar uma equipe técnica responsável para executar as ações de enfrentamento

à Febre Amarela, no município;

Estabelecer comunicação diária entre a equipe de APS e da Vigilância em Saúde

a fim de alinhar as ações no território;

Realizar o planejamento para o desenvolvimento das ações, permitindo a

sistematização e a coordenação do processo de trabalho, a racionalização dos

recursos disponíveis, a definição de estratégias e avaliação, com a consequente

tomada de decisões e redefinição de rumos, caso necessário;

Realizar o levantamento de profissionais habilitados para realizar a vacinação;

Remanejar de outros serviços de saúde do município, Enfermeiros e/ou Técnicos

de Enfermagem, bem como outros profissionais que possam estar envolvidos no

processo em caráter de urgência para reforçar as equipes de Atenção Primária à

Saúde, nas ações de enfrentamento à Febre Amarela;

Verificar a situação vacinal para Febre Amarela e demais vacinas, dos

profissionais de saúde e atualizar cartão de vacinação, caso necessário;

Realizar atualização dos profissionais envolvidos na vacinação contra Febre

Amarela, com enfoque em esquema vacinal, administração, contraindicações e

orientações à população;

Realizar capacitação rápida dos profissionais que atuarão nas estratégias de

imunização em postos fixos e/ou volantes sobre: sala de vacina, rede de frio e

eventos adversos pós-vacinação, leitura de cartão vacinal, entre outros;

Realizar capacitação ou atualização dos profissionais envolvidos com o Sistema

de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI);

Realizar levantamento da capacidade instalada do município em relação às salas

de vacina e avaliar a necessidade de abertura de postos fixos e/ou volantes;

Realizar previsão e provisão de insumos necessários para a vacinação, bem como

a aquisição dos mesmos;

Garantir o registro nominal da vacinação no SIPNI contendo as seguintes

informações;

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Avaliar sistemática e rotineiramente a cobertura vacinal do município, conforme

registros do SIPNI;

Traçar estratégias de logística e recursos para executar as ações de imunização,

tais como: chegar a áreas de difícil acesso; definição das áreas prioritárias; escala

dos profissionais envolvidos nesta ação; distribuição das equipes nas ações de

campo, meios de transporte e outras;

Manter as Unidades Básicas de Saúde (UBS) abertas e em funcionamento durante

todo o dia, incluindo o horário do almoço;

Estender a jornada de trabalho da equipe de acordo com a necessidade

epidemiológica do território e obedecendo as diretrizes do gestor municipal de

saúde, ampliando o horário de funcionamento das salas de vacina; ou fazer um dia

de “D” de mobilização no município, utilizando sábados e domingos;

Manter unidades volantes aptas a realizar a vacinação, a fim de facilitar o acesso

da população ao serviço, realizando vacinação extramuros (casa a casa, escolas,

universidades e locais de trabalho);

Estimular e estabelecer estratégias diferenciadas, em postos fixos e volantes, para

a ampliação e obtenção de cobertura vacinal adequada no território, de forma a

proporcionar a prevenção e controle da Febre Amarela Silvestre e manutenção da

erradicação da Febre Amarela Urbana;

Mapear as áreas para iniciar estratégia de vacinação casa a casa, considerando a

categorização dos municípios para recomendação de vacinação conforme situação

epidemiológica;

Traçar estratégias para identificação e busca ativa da população vacinada

(imunizada) e não vacinada, fazendo a verificação da situação vacinal e realizando

a vacinação, conforme orientações vigentes para vacina contra Febre Amarela;

NOME:

DATA DE NASCIMENTO:

NOME DA MÃE:

SEXO: ESTADO DE NASCIMENTO: MUNICIPO DE NACIMENTO:

ENDEREÇO COMPLETO:

DATA DA APLICAÇÃO: LOTE:

TELEFONE:

VALIDADE DO LOTE:

CARTÃO SUS ou CPF:

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Registrar no SIPNI, a situação vacinal (data de aplicação, tipo de dose, lote)

encontrada de cada indivíduo avaliado, a fim de atualizar histórico vacinal

(conforme anexo III) e consequentemente, monitoramento da população

imunizada; as equipes de atenção básica, em especial as equipes de saúde da

família, devem manter em seu acompanhamento, o registro nominal da população

imunizada em seu território. Durante as entrevistas de campo anotar as seguintes

informações:

Nome Endereço Data

nascimento

CNS ou

CPF

Data (s) da(s)

Vacina(s)

Tipo de Dose

(D, D1, REV)

Lote

Estabelecer estratégias de vacinação casa a casa na zona rural e/ou urbana,

seguindo a categorização dos municípios para recomendação de vacinação,

conforme situação epidemiológica; proporcionar o retorno das equipes volantes

aos territórios, tendo como foco a varredura de toda a população;

Realizar o Monitoramento Rápido de Cobertura Vacinal (MRC) para a vacina da

Febre Amarela imediatamente após o término da intensificação vacinal casa a

casa com apoio da vigilância em Saúde.

Identificar as populações específicas residentes no município, tais como:

aglomerados de trabalhadores rurais, assentamentos e acampamentos,

comunidades quilombolas, privados de liberdade, povos indígenas aldeados,

ciganos, dentre outros aglomerados populacionais, garantindo o acesso destas

populações ao serviço de vacinação;

Levantar as seguintes informações, para que sejam realizadas ações para essas

populações especificas:

o Número de famílias/domicílios residentes em regiões rurais;

o Número de aglomerados de trabalhadores rurais (se possível o n° de

trabalhadores);

o Número de comunidades terapêuticas em regiões rurais;

o Número de comunidades quilombolas residentes em regiões rurais;

o Número de indígenas;

o Número de Unidades prisionais e/ou de unidades socioeducativas;

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o Número de acampamentos, assentamentos e ocupações;

o Número de População cigana;

o Número de População flutuante (pessoas não residentes na cidade,

indivíduos presentes no território na data de referência por um período

de curta ou longa duração, por motivos recreativos, de turismo, visita

familiares ou de negócios, universitários, complexos industriais...);

o Outros aglomerados populacionais;

Utilizar, para o planejamento das ações de vacinação casa a casa na zona rural

e/ou urbana no território, instrumentos e/ou ferramentas disponíveis nas equipes

de APS do município, quais sejam:

o e-SUS ou outro sistema de informação para reconhecimento da

população a ser objeto de busca ativa por domicílio. Ver Anexo II com

informações sobre como obter os relatórios de cadastro do território;

o Geomapa;

o Ficha de cadastramento territorial;

o Outros bancos de dados que forneçam informações complementares

acerca dos moradores por domicílio;

Orientar à população imunizada quanto à importância do uso e guarda do cartão

de vacinação, bem como a sua atualização, conforme calendário vacinal;

Garantir a investigação e o acompanhamento sistemático dos Eventos Adversos

Pós Vacinação ocorridos até 30 dias após a aplicação da vacina, assim como a

notificação no SIPNI (EAPV);

Identificar casos suspeitos realizando busca ativa de pessoas com sintomas da

doença em ação conjunta entre a Vigilância em Saúde e equipes de Atenção

Primária à Saúde (APS);

Garantir atendimento oportuno aos pacientes com suspeita de Febre Amarela;

Orientar a comunidade sobre sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças

e medidas de prevenção individual e coletiva; seguir as recomendações do

Protocolo de Manejo Clínico, disponível no link:

http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Manejo%20Clinico

%20Febre%20Amarela%20SES-MG_03-02-2017.pdf, a fim de realizar a

abordagem terapêutica, estabelecendo o fluxo de acompanhamento dos casos

suspeitos e confirmados da doença;

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Disponibilizar aos profissionais de saúde informes técnicos, notas técnicas, fluxos

de atendimentos, materiais para manejo, dentre outros documentos técnicos, que

possam ser utilizadas durante a situação emergencial, objetivando a disseminação

de informações aos profissionais envolvidos nas ações de imunizações e

assistência aos casos suspeitos e/ou confirmados;

Implementar ações específicas voltadas para a vacinação de viajantes que se

deslocam para os municípios com a presença de epizootias (devendo ocorrer 10

dias antes do deslocamento); sugere-se divulgação constante relacionada a

vacinação contra febre amarela; produção de banner com orientações a respeito

da vacinação aos viajantes;

Desenvolver estratégias inter e intra-setorial, tendo em vista ampliar a capacidade

de organizar a resposta ao enfrentamento da Febre Amarela;

A comunicação social deverá ser utilizada para a mobilização, sensibilização e

convocação da população, de forma organizada em cada Unidade Básica de

Saúde;

Realizar avaliação sistemática e constante da estratégia implementada e seus

resultados, sendo necessário definir informações, indicadores e instrumentos que

permitirão as diversas instâncias avaliar não somente a efetividade do trabalho,

mas também, a eficiência, a progressividade, a relevância e outros aspectos

relacionados à qualidade do serviço ofertado à população e também a necessidade

da adoção de novas estratégias.

O envolvimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) para reforçar as ações de

comunicação e educação em saúde, bem como manejo de criadouros Aedes aegypti,

deve ser considerado. O ACS ao encontrar criadouros potenciais na visita domiciliar,

não passiveis de remoção, deve informar ao agente de controle de endemias (ACE)

para que sejam tomadas medidas de controle pertinentes – tratamento com larvic ida.

Essa troca de informações entre ACE e ACS é fundamental, pois o trabalho integrado

entre as equipes possibilita maior eficiência, efetividade e sucesso das ações.

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As Superintendências/Gerências Regionais de Saúde, de acordo com o conhecimento

do seu território, podem orientar a intensificação vacinal em TODOS os municíp ios.

Devem considerar os critérios definidos pela vigilância epidemiológica como a

ocorrência de epizootias, casos suspeitos em humanos, regiões limítrofes a zonas de

risco e especificidades regionais.

Orientações para a vacinação de febre amarela

Os profissionais de saúde devem fazer a avaliação das contraindicações de todos os

indivíduos antes da vacinação contra a febre amarela, conforme Nota Informativa n⁰ 94

de 2017/CGPNI/DEVIT/SVS/MS.

A partir dos 9 meses não vacinado: Uma dose.

Gestantes NÃO VACINADAS: Deverá ser vacinada com uma dose da vacina (em

qualquer período gestacional) se residir ou for se deslocar para área com transmissão

ativa da doença (municípios com casos humanos ou epizootias confirmadas). Neste

caso, deverá ser avaliada pelo médico.

Mulheres NÃO VACINADAS amamentando crianças menores de 6 meses: Deverão

ser vacinadas somente se residirem ou forem se deslocar para área com transmissão

ativa da doença. Suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação. A

nutriz deverá ser encaminhada ao serviço de saúde para orientação e acompanhamento

a fim de manter a produção e garantir o retorno à lactação

Pessoas acima de 60 anos NÃO VACINADAS: Na atual situação epidemiológica

vivenciada no Estado de Minas Gerais, deverão ser vacinadas. É fundamental que os

profissionais de saúde façam a avaliação, perguntando se a pessoa não se enquadra

nas contraindicações antes de administrar a vacina.

Viajantes para áreas com vigência de surto no país ou para países que exigem o

Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia NÃO VACINADOS:

Administrar uma dose pelo menos 10 dias antes da viagem, respeitando as precauções

e contraindicações da vacina.

Pacientes suspeitos/confirmados de febre amarela pós alta hospitalar : Deverá ser

verificado o cartão de vacinação do paciente e proceder a vacinação:

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o Caso confirmado de febre amarela (diagnóstico encerrado e confirmado):

Não é necessário vacinar o paciente pós alta.

o Caso não confirmado de febre amarela (outro diagnóstico ou diagnóst ico

duvidoso):

É necessário vacinar o paciente pós alta.

Doadores de Sangue: Os doadores de sangue e/ou órgãos, vacinados contra febre

amarela devem aguardar um período de 4 (quatro) semanas após a vacinação para

realizar a doação. É importante que os doadores doem sangue antes de receber a

vacina.

Precauções gerais para a vacinação

Nos casos de doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a

vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as

manifestações da doença;

Indivíduos infectados pelo HIV, assintomáticos e com imunossupressão moderada, de

acordo com a contagem de células CD4;

Nutrizes ou lactantes amamentando crianças abaixo dos 6 meses de idade, a vacinação

deve ser evitada, ou postergada até a criança completar 6 meses de idade. Na

impossibilidade de adiar a vacinação, deve- se apresentar a mãe opções para evitar o

risco de transmissão do vírus vacinal pelo aleitamento materno, tais como:

previamente a vacinação praticar a ordenha do leite e manter congelado por 10 dias,

em freezer ou congelador, para planejamento de uso durante o período da viremia, ou

seja, por 10 dias após a vacinação. Caso a ordenha não seja possível encaminhar a mãe

à rede de banco de leite humano;

A administração da VFA em indivíduos com Lúpus Eritematoso Sistêmico ou com

outras doenças de etiologia potencialmente autoimune deve ser avaliada caso-a-caso

tendo em vista a possibilidade de imunossupressão;

Pacientes que tenham desencadeado doença neurológica de natureza desmielinizante

(SGB, ADEM e esclerose múltipla) no período de seis semanas após a aplicação de

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dose anterior da VFA. Tal recomendação se baseia em dados de literatura para a vacina

Influenza;

Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea) devem ser

avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. Caso se decida pela

vacinação, deve ser respeitado o prazo mínimo de 24 meses após o transplante.

Contraindicações à vacinação

Crianças menores de 9 meses de idade;

Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza:

Indivíduos com as seguintes condições:

o Infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4

< 200 células /mm3 ou menor de 15% do total de linfócitos para crianças menores

de 6 anos;

o Em tratamento atual com drogas imunossupressoras (corticosteroides,

quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores) corticoides com dose de 2mg/dia

de prednisona ou equivalente para crianças e acima de 20mg/dia para adultos por

tempo superior a 14 dias. Após a interrupção do corticoide nas doses relatadas

acima, aguardar por 4 semanas antes de vacinar;

o Submetidos a transplante de órgãos;

o Com imunodeficiência primária;

o Com neoplasia ou doença oncológica;

o Em uso de medicações antimetabólicas ou medicamentos modificadores do curso

da doença (Infliximabe, Etanercepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept,

Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Ritoximabe)

o Com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina

(ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou a outras);

o Reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da

vacina;

o História pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de

ausência de timo ou remoção cirúrgica);

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No caso de dúvidas em relação às contraindicações a vacinação, consultar a Nota

Informativa n⁰ 94 de 2017/CGPNI/DEVIT/SVS/MS, disponível no link:

http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Nota%20Informativa%20dose%20

%C3%BAnica%20FA.pdf

Registro das Informações

O registro de doses aplicadas se constitui em uma etapa fundamental para monitorar o

êxito das ações de vacinação. As doses aplicadas devem ser registradas no Sistema de

Informação nominal que está sendo utilizado em cada município (SIPNI ou similar),

conforme as orientações seguintes:

Situações Registro

Pessoas a partir de 09 meses que

receberem uma dose da vacina

Registrar como Dose Única (DU)

Utilizar a estratégia:

ROTINA

O município deverá ainda registrar nominalmente as informações coletadas durante a

intensificação vacinal, a fim de atualizar o histórico vacinal dos pacientes em seu

território.

MONITORAMENTO RÁPIDO DE COBERTURA VACINAL

O monitoramento rápido de cobertura - MRC permite a identificação da situação

vacinal das pessoas residentes em uma determinada localidade, sendo realizado

pela atenção primaria à saúde com apoio da equipe de vigilância em saúde

municipal.

Recomendamos que todos os municípios realizem o MRC para a vacina da Febre

Amarela imediatamente após o término da intensificação vacinal casa a casa.

Para as demais, deverá ocorrer conforme a necessidade do município.

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Verificar a disponibilidade de recursos humanos, materiais, logísticos e

financeiros (exemplo: equipe necessária [vacinador, entrevistador e supervisor

das equipes], transporte, vacinas, seringas e agulhas, impressos para registro das

informações).

Mapear o município para selecionar os locais de coleta de dados. Podem auxiliar

no mapeamento da área os mapas e croquis disponíveis no município (áreas

territoriais do Programa Saúde da Família/Agentes Comunitários de Saúde

(PACS/PSF), divisão de bairros/quadras das regiões administrativas municipa is).

Essas áreas (setores) devem ser numeradas para a realização do sorteio.

Verificar o tamanho da população alvo e o número de salas de vacina do

município. O número de salas de vacinas é imprescindível para definir a

quantidade de áreas que serão sorteadas, bem como a população a ser entrevistada

durante o MRC. A amostra populacional deve ser definida a partir do tamanho da

população alvo pelo número de sala de vacinas.

A ESF que irá realizar o MRC, preferencialmente deve ser externa ao

estabelecimento responsável pela área, para que o monitoramento seja o mais

imparcial e objetivo possível.

Sortear aleatoriamente as áreas a serem monitoradas. O número de áreas sorteadas

será igual ao número de salas de vacina do município. Cada município deve

realizar pelo menos um MRC com no mínimo 25 pessoas avaliadas, conforme

demonstrado na tabela 1.

Tabela 1. Definição do número de entrevistas e de setores para o MRC

Se o resultado da divisão

da população alvo pelo total de salas de vacina do

município for:

Nº pessoas

entrevistadas em cada MRC

Total de entrevistados no município

< 1.000 25 Multiplica o nº de salas de vacinas por 25

1.000 – 4.999 50 Multiplica o nº de salas de vacinas por 50

5.000 – 9.999 75 Multiplica o nº de salas de vacinas por 75

≥10.000 100 Multiplica o nº de salas de vacinas por 100

Nota: verificar alternativa para seleção da amostra em municípios da população alvo, a partir de 50 mil habitantes.

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Os municípios que possuem apenas 1 ou nenhuma sala de vacina – utilizar no

denominador o nº de ESF.

Os municípios que possuem 1 sala e nenhuma ESF – sortear 2 setores – 1 na área

rural e 1 na urbana e fará 100 entrevistas em cada setor.

Os municípios que tem 1 sala de vacina e 1 ESF irá sortear 2 setores – 1 na área

rural e 1 na urbana e fará 100 entrevistas em cada setor.

O município que não tem sala e nem ESF irá sortear 2 setores – 1 na área urbana

e 1 na rural e fará 50 entrevistas em cada setor.

A regional de saúde poderá decidir utilizar no denominador o número de ESF.

Avaliar o acesso às áreas sorteadas, a fim de verificar a necessidade de transporte

para o deslocamento.

Programar o trabalho de campo. Definir o melhor dia para realizar a coleta dos

dados, considerando os horários mais prováveis de encontrar as pessoas a serem

entrevistadas.

Organizar os materiais e insumos necessários para o monitoramento: mapa da área

a ser monitorada, impressos para o registro das informações a serem coletadas,

caixa térmica com bobinas de gelo reutilizável, vacinas, seringas e agulhas, caixa

coletora de material perfurocortante.

Definir um ponto de referência na área a ser monitorada para iniciar a visita às

residências. Isto facilita a identificação das casas fechadas no momento da visita,

para que a equipe retorne posteriormente e efetue a coleta de dados e, se

necessário, realize a vacinação.

Selecionar a residência para iniciar a coleta de dados. A partir da primeira

residência selecionada, a equipe responsável pela ação deve seguir, em sentido

horário, para as demais residências.

Identificar-se ao responsável pela residência ao chegar à mesma. Informar sobre

a ação que será realizada bem como sobre a sua importância e como será feita.

Identificar as pessoas residentes da casa selecionada e solicitar os comprovantes

de vacinação de todos aqueles com idade a partir dos 9 meses até 59 anos

completos.

Proceder à coleta de dados. Os dados serão coletados mediante verificação do

comprovante de vacinação (cartão ou caderneta de vacinação) das pessoas

residentes no domicílio, presentes ou ausentes (aquelas pessoas que não estão

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presentes no momento da visita, mas que o comprovante de vacinação está

disponível para avaliação). Observar os seguintes critérios:

o População alvo para o MRC: pessoas a partir de 9 meses até 59 anos

completos de idade residentes no domicílio.

o Indivíduo vacinado: Considerar vacinado todos os indivíduos que possuírem

uma ou mais doses da vacina contra Febre amarela registada no cartão ou

caderneta de vacinação.

Verificar a situação vacinal da população alvo para febre amarela, mediante

avaliação do comprovante de vacinação (cartão ou caderneta de vacinação).

Vacinar pessoas não vacinadas ou sem comprovante de vacinação ainda no

momento do monitoramento.

Registrar nos impressos correspondentes os dados coletados e a vacinação,

quando realizada. A coleta e tabulação dos dados de cada setor onde se iniciou o

MRC devem ser realizadas, preferencialmente, no mesmo dia.

Obs.: Caso encontre indivíduos maiores de 60 anos de idade sem vacinação durante

o MRC, os profissionais de saúde deverão avaliar as contraindicações do indivíduo.

Eventos Adversos Pós-Vacinação com a vacina febre amarela

Com a ampliação da oferta de vacina, é importante intensificar as ações da Vigilância de

Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) para notificação e investigação dos casos

graves.

A vacina febre amarela (VFA) atenuada é uma das vacinas mais eficazes e seguras,

entretanto, raramente eventos adversos graves (EAG) e até fatais têm sido notificados e

estão associados à disseminação do vírus vacinal.

São casos suspeitos de EAPV associados à VFA indivíduos que apresentem qualquer

ocorrência médica indesejada nos 30 dias após a administração da vacina febre

amarela.

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Eventos adversos associados à VFA podem ocorrer como reações locais e sistêmicas,

estas últimas variando de moderadas a graves, inclusive com óbito. O Evento Adverso

Grave é considerado nas seguintes situações:

a) Requer hospitalização;

b) Qualquer evento clinicamente relevante que possa comprometer o paciente, ou

seja, que ocasione risco de morte e que requer intervenção clínica imediata para

se evitar o óbito;

c) Ocasione disfunção significativa e/ou incapacidade persistente (sequela);

d) Resulte em anomalia congênita;

e) Ocasione o óbito.

Os EAG-VFA são raros e incluem as reações de hipersensibilidade (anafilaxia e

manifestações alérgicas), doença neurológica aguda (encefalite, meningite, doenças

autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença

viscerotrópica aguda (infecção multissistêmica generalizada, semelhante às formas

graves da doença). Vide Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-

Vacinação. p. 75 a 78. Acesso através do link:

http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/10/manual-eventos-

adversos-pos-vacina--ao-dez14-web.pdf

Resumo dos principais EAPV associados à VFA

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Ressalta-se que a frequência de notificações de eventos adversos associadas à VFA tem

sido maior em campanhas do que na rotina, particularmente em áreas onde a vacina não

era realizada anteriormente. Desta maneira, destaca-se a importância de ser observado o

protocolo de investigação, diante de uma suspeita de um EAG.

OS EVENTOS ADVERSOS GRAVES OBSERVADOS APÓS A VACINAÇÃO

DEVEM SER NOTIFICADOS IMEDIATAMENTE (EM ATÉ 24 HORAS) E

INVESTIGADOS EM ATÉ 48 HORAS APÓS A NOTIFICAÇÃO.

Para a notificação e a investigação do EAG é necessário preencher a FICHA DE

NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO,

podendo ser obtida através do link: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/inicio. js f.

Após o preenchimento da ficha, esta deverá ser inserida no modulo evento adverso do

Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Todos os casos de EAG deverão seguir o seguinte Algoritmo para detecção precoce de

EAPV após Vacina Febre Amarela:

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Algoritmo para detecção precoce de EAPV após VFA:

Investigação laboratorial de suspeita de reação vacinal

As amostras biológicas devem ser enviadas à FUNED (Laboratório Central de Saúde

Pública, referência estadual para a Febre Amarela).

Orientações para a coleta de amostras:

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RT-PCR:

O sangue do paciente com suspeita de reação vacinal deve ser colhido em tubo estéril,

hermeticamente fechado ou em tubos à vácuo sem anticoagulante.

Pode-se coletar o sangue até o 5°(quinto) dia do aparecimento dos primeiros sintomas.

Centrifugar o sangue a 1.500 rpm por 10 minutos, aspirar o soro e passa-lo para outro

tubo (criotubo) resistente a baixas temperaturas (≤ -80ºC), estéril e com tampa de rosca.

IMPORTANTE: Não serão aceitos tubos com tampa tipo rolha para RT-PCR.

Se não houver centrífuga, deixar o tubo em repouso na geladeira (2 a 8°C) por um período

máximo de 2 horas o que possibilita a retirada do soro após a sedimentação. Transferir o

soro para outro tubo (criotubo) resistente a baixas temperaturas (≤ -80ºC), estéril e com

tampa de rosca. A amostra deve ser congelada a no mínimo -80ºC, em freezer ou

nitrogênio líquido.

A amostra deve ser encaminhada à FUNED refrigerada, no prazo máximo de 2 horas após

a coleta ou após armazenamento a -20ºC por até 48 horas.

Em caso de manifestações neurológicas, o líquor também poderá ser coletado. A amostra

deverá ser acondicionada em criotubo, armazenada e transportada nas mesmas condições

descritas para o soro.

Em caso de coleta de vísceras, deve-se colher cerca de 1 cm³ de cada, priorizando-se a

coleta de fígado e baço. As amostras devem ser colocadas em criotubos, armazenadas e

transportadas nas mesmas condições descritas para o soro.

PRNT (Teste por neutralização de redução de placas):

Para os casos em que não foi possível coletar amostra de soro na fase virêmica (1º ao 5°

dia de sintomas) é recomendada a coleta de amostras de soro no período de 6 a 10 dias

após o início dos sinais/sintomas e uma segunda amostra após 14 dias da primeira coleta

para realização de PRNT. Este exame não é confirmatório, devido à grande circulação de

flavivírus em Minas Gerais e sim considerado auxiliar para o fechamento de casos,

corroborando com os dados clínicos e epidemiológicos.

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Deve ser colhido sangue em tubo estéril, hermeticamente fechado ou em tubos à vácuo

sem anticoagulante.

O sangue coletado não deve ser imediatamente centrifugado. É necessário aguardar o

sangue coagular para separar o soro por centrifugação;

Centrifugar a 1.500 rpm por 10 minutos, aspirar e transferir o soro para outro tubo

limpo/estéril.

Se não houver centrífuga, deixar o tubo em repouso na geladeira (2 a 8ºC) por um período

máximo de 24 horas, o que possibilita a retirada do soro após a sedimentação.

IMPORTANTE: Não se deve congelar o sangue total, nem encostar o frasco diretamente

no gelo reciclável, para evitar hemólise. As amostras devem ser congeladas no mínimo a

-20°C, e transportadas em caixa térmica contendo gelo reciclável ou gelo seco.

Estudo do perfil imunológico do paciente:

Será realizada investigação do perfil imunológico do paciente por meio de testes

complementares (Imunofenotipagem de leucócitos do sangue periférico ex vivo; pesquisa

de citocinas e quimiocinas).

Deve ser colhido sangue total em heparina sódica (10mL), transportado em temperatura

ambiente, e entregue à Funed em no máximo 24h após a coleta.

OBSERVAÇÕES:

1- As amostras deverão ser acompanhadas da Ficha de Investigação de Febre Amarela

(SINAN) e da Ficha de notificação/investigação de eventos adversos pós-vacinação

devidamente preenchidas. Devem ser informados sinais/sintomas apresentados e

resultados de exames específicos ou complementares realizados.

2- O histórico vacinal do paciente deve ser relatado: data de administração da vacina, data

de início dos sinais/sintomas e informações sobre vacinações anteriores.

3- A suspeita de reação vacinal grave deve estar descrita na ficha de investigação e

relatada no campo de observações no GAL.

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4- Devem ser seguidas as orientações do Manual de Vigilância Epidemiológica de

Eventos Adversos Pós-Vacinação, para todos os casos suspeitos.

Coleta, acondicionamento e transporte de amostras suspeitas de evento adverso

pós-vacinal – Febre Amarela

REFERÊNCIAS:

Ministério da Saúde. Nota Informativa n. 94 de 2017/CGPNI/DEVIT/SVS/MS . Orientações e indicação de dose única da vacina febre amarela. Publicada em 10 de abril

de 2017. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/Nota%20Informativa%20dose%20%C3%BAnica%20FA.pdf

Ministério da Saúde. Nota Informativa n. 72 de 2017/CGPNI/DEVIT/SVS/MS .

Informa sobre a intensificação e orientações de notificação e investigação de eventos adversos pós-vacinação com a vacina febre amarela. Publicada em 10 de abril de 2017.

FUNED. Instituto Octávio Magalhães. Laboratório Central de Saúde Pública de Minas

Gerais. Divisão de Epidemiologia e Controle DE Doenças. Serviço de Virologia e

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Riquetsioses. NOTA TÉCNICA SVR Nº 002/2017. Investigação de eventos adversos após a vacinação contra a febre amarela no estado de Minas Gerais – 2017.

Brasil. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação.

Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

Eva Lídia Arcoverde Medeiros

Coordenadora Estadual de Imunização

Coordenação de Imunização

Diretoria de Vigilância Epidemiológica

Superintendência de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador

Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde

Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais

CI/DVE/SVEAST/SVPS/SES MG

Lorena Luiza Chagas Lemos

Coordenadora do Núcleo da Políticas de Promoção da

Equidade em Saúde

Superintendência de Atenção Primária à Saúde

Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde Secretaria Estadual de Estado de Saúde

SAPS/SUBPAS/SES-MG

Janaina Fonseca Almeida

Diretora de Vigilância Epidemiológica

Diretoria de Vigilância Epidemiológica Superintendência de Vigilância Epidemiológica,

Ambiental e Saúde do Trabalhador

Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde

Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais

DVE/SVEAST/SVPS/SES MG

Mayla Magalhães

Diretora de Políticas de Atenção Primária à Saúde

Diretoria de Políticas de Atenção Primária à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde

Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde

Secretaria Estadual de Estado de Saúde

SAPS/SUBPAS/SES-MG

Deise Aparecida dos Santos

Superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador

Superintendência de Vigilância Epidemiológica,

Ambiental e Saúde do Trabalhador

Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde

Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais SVEAST/Sub.VPS/SES MG

Ana Paula Medrado de Barcellos

Superintendente de Atenção Primária à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde

Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde

Secretaria de Estado de Saúde

SAPS/SUBPAS/SES-MG

Rodrigo Fabiano do Carmo Said Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde

Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde

Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais

Sub.VPS/SES MG

Homero Cláudio Rocha Souza Filho Subsecretário de Políticas e Ações de Saúde

Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde

Secretaria de Estado de Saúde

SAPS/SUBPAS/SES-MG

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Anexo I

CATEGORIAS PARA VACINAÇÃO CONFORME SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Categorias Condutas

CATEGORIA 1:

MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM RUMOR

DE EPIZOOTIAS, NÃO POSSUEM CASOS

HUMANOS E NÃO SÃO LIMÍTROFES COM

REGIÕES QUE POSSUEM CASOS HUMANOS A vacinação será INTENSIFICADA na zona rural e zona urbana deverá ser realizada

CASA A CASA em toda a extensão da área.

A vacinação ainda deverá ser realizada com ampliação do horário de funcionamento das

salas de vacina, abertura das salas durante o horário de almoço, abertura de postos

volantes e/ou fixos para vacinação e vacinação aos finais de semana.

Nas duas situações descritas acima deverá avaliar a Caderneta de Vacinação e administrar a dose de acordo com a situação vacinal de cada pessoa.

CATEGORIA 2:

MUNICÍPIOS COM RUMOR OU EPIZOOTIAS

EM INVESTIGAÇÃO E MUNICÍPIOS QUE

SÃO LIMÍTROFES A REGIÕES COM CASOS

HUMANOS E EPIZOOTIAS CONFIRMADAS

CATEGORIA 3:

MUNICÍPIOS COM CASOS/ÓBITOS

HUMANOS OU EPIZOOTIAS CONFIRMADAS

PARA FEBRE AMARELA.

(Confirmado a circulação viral para febre

amarela)

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Anexo II

Passo a passo para obtenção de Relatório de Cadastro Territorial para

as açoes de enfrentamento da Febre Amarela

Diante da necessidade de intensificação das ações de enfrentamento da Febre Amarela, sobretudo

para a organização do processo de vacinação casa a casa na zona rural e/ou urbana, recomenda-

se que sejam utilizados instrumentos de identificação da população no território.

Através da ferramenta e-SUS, pode-se obter um relatório de cadastro territorial e de

inconsistências que pode subsidiar as visitas às residências identificando todos os membros do

núcleo familiar por nome. As equipes devem retornar aos domicílios até que todos os moradores

tenham sido imunizados contra a Febre Amarela.

Abaixo seguem orientações de como gerar o Relatório de Cadastro Territorial e de

Inconsistências no e-SUS:

Em seguida o programa apresentará a tela abaixo, selecione INE (1) da equipe e Microárea (2) e

em seguida Imprimir (3).

Com o perfil de Coordenador de UBS e/ou Profissional de Saúde da UBS clique onde indica a seta

vermelha:

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Após este procedimento será gerado o Relatório Operacional de Cadastro Territorial contendo

as informações cadastradas no sistema referente à equipe e micro área selecionados.

Estarão disponíveis os dados dos moradores cadastrados como demonstra a imagem abaixo:

Caso sejam necessárias maiores informações acerca da geração de relatórios junto ao e -

SUS acesse o Link:

http://dab.saude.gov.br/portaldab/esus/manual_pec_2_2/index.php?conteudo=capitulo8/capitulo

8#h.aov41ulw3c8z

Este relatório poderá ser utilizado nas ações de vacinação CASA A CASA, já que apresenta os dados dos usuários cadastrados.

Este relatório poderá ser utilizado nas ações de vacinação CASA A CASA, já que apresenta os dados dos usuários cadastrados.

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Anexo III

Passo a passo para registro do Histórico Vacinal no sipni web e desktop

SIPNI WEB:

1. Entrar no site: sipni.datasus.gov.br com usuário e senha. Sempre observar a

instância que aparecerá na tela, pois apenas ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

registra vacinação.

2. Selecionar no menu: Vacinação – Registro de Vacinação Individualizado.

3. Preencher os campos de pesquisa: Nome – data de nascimento – UF e selecionar

PESQUISAR.

Se o paciente já tiver cadastro aparecerá o cadastro do paciente, se não deverá ser

cadastrado no menu Cadastro - paciente.

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4. Selecionar o botão Ação para visualizar o histórico vacinal e registrar doses

aplicadas.

5. Se a dose foi realizada pelo próprio município e após o início do uso do sipni –

registrar a dose na aba HISTÓRICO DE VACINAÇÃO com o máximo de

informação possível.

Sempre selecionar ADICIONAR – SALVAR após inclusão dos dados.

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6. Se a dose não foi realizada pelo próprio município – registrar a dose na aba

REGISTRO DE VACINAÇÃO ANTERIOR com o máximo de informação

possível.

Sempre selecionar ADICIONAR – SALVAR após inclusão dos dados.

7. Se a dose foi realizada pelo próprio município e antes do uso do sipni – registrar

a dose na aba REGISTRO DE VACINAÇÃO ANTERIOR com o máximo de

informação possível.

Sempre selecionar ADICIONAR – SALVAR após inclusão dos dados.

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SIPNI DESKTOP:

1. Entrar no sistema com operador e senha. Sempre observar a instância que

aparecerá na tela, pois apenas ESTABELECIMENTO DE SAÚDE registra

vacinação.

2. Selecionar cadastro – registro do vacinado.

Abrirá a seguinte tela:

3. Pesquisar o paciente – caso encontre selecionar o nome e clicar em ALTERAR,

assim será habilitado a inclusão de dados.

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1. Se a dose foi realizada pelo próprio município e após o início do uso do sipni –

registrar a dose na aba HISTÓRICO DE VACINAÇÃO com o máximo de

informação possível.

Selecionar e caso não tenha mais vacinas a incluir, selecionar

FINALIZAR FICHA.

A dose será adicionada.

A dose adicionada aparecerá na listagem do histórico.

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2. Se a dose não foi realizada pelo próprio município– selecionar o campo REG

VACINAÇÃO ANTERIOR e registrar o máximo de informação possível.

Selecionar e caso não tenha mais vacinas a incluir, selecionar

FINALIZAR FICHA.

A dose será adicionada e a dose irá para listagem do histórico e na coluna RA aparecerá

a letra S, que significa que a dose é REGISTRO DE VACINAÇÃO ANTERIOR.

3. Se a dose foi realizada pelo próprio município e antes do uso do sipni – selecionar

o campo REG VACINAÇÃO ANTERIOR e registrar o máximo de informação

possível.

Selecionar e caso não tenha mais vacinas a incluir, selecionar

FINALIZAR FICHA.

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A dose será adicionada e a dose irá para listagem do histórico e na coluna RA aparecerá

a letra S, que significa que a dose é REGISTRO DE VACINAÇÃO ANTERIOR.