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RESUMO: Est imat ivas da
populao dos munic p ios
bras i le i ros, 2014 - IBGE.
Organ iza dore s : LAURA REGINA CARNEIRO
EDUARDO CELESTINO CORDEIRO
A G O S T O D E 2 0 1 4 N 0 5
SEPLAN
NOTAS TECNICAS
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SO LUS
EDIVALDO HOLANDA BRAGA JNIOR - PREFEITO
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN)
JOS CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETRIO
DEPARTAMENTO DA INFORMAO E INTELIGNCIA ECONMICA (DIIE)
LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL
EDUARDO CELESTINO CORDEIRO COORDENADOR DA REA DE ESTUDOS ECONMICOS E SOCIAIS
ALINE SEREJO ROCHA - COLETORA
DEPARTAMENTO DA INFORMAO E INTELIGNCIA ECONMICA (DIIE)
END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN
RUA DO SOL, N 188 CENTRO - SO LUS/MA - CEP.: 65.020-590
FONE: (98) 3212-3670 /3671/3674/3675 FAX: (98) 3212-3660
www.diie.com.br
Esta publicao tem por objetivo a divulgao de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informao e Inteligncia Econmica (DIIE), da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu contedo de inteira responsabilidade do(s) autor(es), no expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de So Lus (PMSL).
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
RESUMO
A presente nota tcnica visa, com base no documento de autoria da Diretoria de
Pesquisas DPE, Coordenao de Populao e Indicadores Sociais COPIS e Gerncia de
Estudos e Anlises da Dinmica Demogrfica GEADD, do INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATSTICA, intitulado ESTIMATIVAS DA POPULAO DOS
MUNICPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERNCIA EM 1 DE JULHO DE 2014,
evidenciar os resultados no tocante capital maranhense. Acesse a ntegra do referido
documento,0em:www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/pdf/analise_estimativas_
2014.pdf.
1. INTRODUO
1.1 O QUE ?
A experincia do IBGE no campo das projees de populao teve incio em 1973, ao
elaborar a projeo da populao do Brasil pelo mtodo das componentes
demogrficas1. Foi a partir de 1989, no entanto, que o IBGE consolidou seu esquema de
estimativas populacionais anuais, compreendendo os nveis Nacional, Unidades da
Federao (UFs) e Municpios, em cumprimento ao dispositivo constitucional,
regulamentado pela Lei Complementar n 59, de 22 de dezembro de 1988.
A partir de 1992, o IBGE passa a publicar no Dirio Oficial da Unio (DOU) as estimativas
das populaes dos municpios e estados, em cumprimento ao artigo 102 da Lei n
8.443, de 16 de julho de 1992, para os fins previstos no inciso VI do artigo 1 da Lei n
8.443. Em 2013 foi publicada a Lei complementar n 143, de 17 de julho de 2013, que
altera o artigo 102 da lei n 8443, estabelecendo que entidade competente do poder
executivo federal far publicar no Dirio Oficial da Unio, at o dia 31 de agosto de cada
ano, a relao das populaes dos municpios, e at 31 de dezembro, a relao das
populaes dos Estados e do Distrito Federal.
1.2 METODOLOGIA
As estimativas da populao das Unidades da Federao e do Distrito Federal foram
elaboradas pelo Mtodo das Componentes Demogrficas.
O modelo adotado para estimar os contingentes populacionais dos municpios
brasileiros emprega metodologia desenvolvida pelos demgrafos Madeira e Simes
(1972)2, na qual se observa a tendncia de crescimento populacional do municpio,
1 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default.shtm 2 MADEIRA, J. L. & SIMES, C. C. S. Estimativas preliminares da populao urbana e rural segundo as unidades da Federao, 1960/1980: por uma nova metodologia. Revista Brasileira de Estatstica, 33 (129), 3-11., 1972.
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
entre dois censos demogrficos consecutivos, em relao tendncia de crescimento de
uma rea geogrfica hierarquicamente superior (rea maior). O mtodo de tendncia de
crescimento demogrfico adotado tem como princpio fundamental a subdiviso de uma
rea maior, cuja estimativa j se conhece, em n reas menores, de tal forma que seja
assegurada ao final das estimativas das reas menores a reproduo da estimativa,
previamente conhecida, da rea maior atravs da soma das estimativas das reas
menores.
Portanto, as estimativas da populao residente para os municpios brasileiros foram
elaboradas a partir da projeo para cada estado, incorporando os resultados dos
parmetros demogrficos calculados com base nos resultados do Censo Demogrfico
2010 e nas informaes mais recentes dos registros de nascimentos e bitos.
Os totais populacionais dos municpios, enumerados pelos Censos Demogrficos 2000 e
2010, foram ajustados linearmente, utilizando-se o fator de ajuste aplicado nestes anos
em cada Unidade da Federao. Esses totais populacionais municipais, em 2000 e 2010,
serviram de base para o estabelecimento da tendncia de crescimento de cada
municpio no clculo das estimativas municipais, com data de referncia em 1 de julho
de 2014.
2. RESULTADOS
2.1 BRASIL
Segundo as estimativas de populao, com data de referncia em 1 de julho de
2014, o Brasil conta com 202,7 milhes de habitantes, distribudos pelos 5.570
municpios que compem as 27 Unidades da Federao.
2.2 MARANHO
Tabela 1. Populao das UFs em 2014.
Fonte: Estimativas da populao dos municpios brasileiros com data de referncia em 1 de julho de 2014, IBGE (2014).
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
A populao do estado do Maranho e de seus 217 municpios, totaliza
6.850.884 habitantes, e representa 3,40% da populao brasileira;
O Maranho est no 10 lugar, no ranking dos 27 estados mais populosos do
Brasil;
Apenas um municpio, So Lus possui populao acima de 500.000 habitantes.
2.3 OS 25 MUNICPIOS MAIS POPULOSOS DO BRASIL
Tabela 2. Os 25 municpios mais populosos.
Fonte: Estimativas da populao dos municpios brasileiros com data de referncia em 1 de julho de 2014, IBGE (2014).
Estes 25 municpios mais populosos somam 51,0 milhes de habitantes em
2014, representando 25,2% da populao total do Brasil;
So Lus encontra-se na 15 colocao desse ranking dos 25 municpios
mais populosos, com 1.064.197 habitantes.
2.4 CAPITAIS
O conjunto das 27 Capitais totaliza 48,3 milhes de habitantes, representando
em 2014, 23,8% da populao total do Pas. Esta participao manteve-se
estvel, comparando-se com o ano 2000, o que evidencia que o dinamismo
populacional do Brasil est seguindo rumo ao interior do pas;
So Lus encontra-se na 13 colocao no ranking das capitais mais
populosas.
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
2.5 AS REGIES METROPOLITANAS (RMs)
Tabela 3. Populao das RMs
Fonte: Estimativas da populao dos municpios brasileiros com data de referncia em 1 de julho de 2014, IBGE (2014).
As 25 RMs mais populosas somam 87,0 milhes de habitantes em 2014,
representando 42,9 % da populao total;
A RM da Grande So Lus conta com 1.403.111 habitantes, representando
0,69% da populao total, o que a posiciona na 17 colocao no ranking
das 25 maiores RMs.
2.6 AS TAXAS DE CRESCIMENTO GEOMTRICA DAS CAPITAIS ENTRE 2013-2014
As maiores TCG esto nos municpios de mdio porte (100 mil a 500 mil
habitantes), com TCG mdio de 1,12%. Esses municpios, em geral, so
importantes centros regionais em seus estados ou integrantes das principais
regies metropolitanas do pas, e se configuram como reas de atratividade
migratria;
O crescimento nos municpios de maior porte menos acentuado, sendo,
inclusive, menor ou pouco acima que a mdia nacional (=0,86%). Essa tendncia
influenciada, sobretudo, pelo ritmo lento de crescimento de algumas das
principais capitais do Pas, e principais ncleos metropolitanos (ex.: Porto
Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte);
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NOTA TCNICA N 05/ Agosto 2014 - RESUMO: Estimativas da populao dos municpios brasileiros -
2014, IBGE.
Tabela 4. Taxa de crescimento geomtrica (TCG) das capitais, 2013-2014.
Fonte: Estimativas da populao dos municpios brasileiros com data de referncia em 1 de julho de 2014, IBGE (2014).
J os pequenos municpios brasileiros so aqueles que, em mdia, apresentam as
menores taxas de crescimento populacional entre os anos de 2013 e 2014. O
baixo crescimento, ou at decrscimo em muitos casos, pode ser explicado pelo
componente migratrio, influenciado por seu baixo dinamismo econmico;
No caso de So Lus, sua TCG foi de 0,98%, o que a coloca na 15, no ranking
de TCG das capitais.
3. CONSIDERAES FINAIS
As estimativas populacionais municipais so fundamentais para o clculo de indicadores
econmicos e sociodemogrficos nos perodos intercensitrios e um dos parmetros
utilizados pelo Tribunal de Contas da Unio para no clculo do Fundo de Participao de
Estados e Municpios.