Jornal Conexão Pacheco

Equipe Conexão Pacheco

Durante os últimos dias do mês de outubro essa equipe de colunistas compostas por alunos do 1º, 2º e 3º ano correram contra o tempo para preparar uma edição especial do primeiro jornal escolar. Feito com muito carinho e recheado de reportagens de qualidade para atender aos interesses dos alunos. Nesta edição retomaremos questões fundamentais que foram debatidas ao longo do ano, além disso, abordaremos projetos científicos, voluntários, notícias internacionais e eventos que irão marcar o ano escolar. O jornal Conexão Pacheco está apenas começando, contamos com o apoio e colaboração de todos, afinal, esse é um jornal feito por alunos para alunos.

Amigo não se compra, ADOTE essa ideia! Para quem ama os bichinhos, uma

matéria incrível sobre trabalho

voluntário em abrigo de animais com

depoimento de alunos que adotam a

ideia.

#NAESCOLA

Fique por dentro de tudo que vai rolar na escola nesse finalzinho de ano.

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S.O.S SAÚDE

Uma ex-aluna do Renato Pacheco aceitou conversar com a equipe da Conexão Pacheco e contar sua história com transtornos alimentares. >2/3

DO PACHECO PARA O MUNDO

O Centro Estadual de Idiomas, criado pelo governo do Estado do Espírito Santo, oferece intercâmbios gratuitos para seus melhores alunos. E a escola Renato Pacheco, como referência em Educação, tem aluno no exterior contando a experiência. >4

AGRADECIMENTOS

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FÍSICA NOSSA DE CADA DIA

“Mas, eu nunca vou usar isso

na minha vida!”

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>2/3 VENHA CONFERIR:

NOVIDADES NA ESCOLA >5

Vem aí: Rugby >6

Edição Especial: 2017. Vitória-ES E.E.E.M. “Prof. Renato José da Costa Pacheco”

Notícias escolares

em um jornal

impresso e dinâmico.

JORNAL ESCOLAR

Conexão Pacheco

Física nossa de cada dia

“Mas, eu nunca vou usar isso

na minha vida!”

Quem nunca pensou isso durante uma aula? Esse pensamento não é exclusivo das aulas de Física, por muitas vezes o professor não consegue repassar o conteúdo; algumas vezes é fácil, pois o conteúdo está relacionado com o cotidiano. Já outras vezes a compreensão da matéria acaba perdendo o sentido. Por mais que tentem variar, sempre voltam à mesma posição:

Virados para o quadro e com aulas-discurso de 50 infinitos minutos. Os parâmetros curriculares desde os anos 2000 propõem que sejam abordados conteúdos, no ensino médio, temas estruturados como: “terra, universo e vida” e “som, imagem e informação”. Estamos em 2017 e as aulas continuam as mesmas. Na maioria das vezes estamos envolvidos com atividades que gastam nossa energia longe do aluno, com nossa carga horária cheia, trabalhando e retrabalhando, ao invés de estarmos criando projetos, visitas técnicas, experimentação e até feiras para

uma melhor compreensão da matéria. A experiência é recompensadora, a articulação com os colegas enriquece, multiplica a energia e encoraja os professores a arriscarem algo novo. Os períodos nos quais trabalhei em sala de aula com propostas elaboradas, são os momentos nos quais menos escuto “para que usarei isso na vida? ” E mais escuto “quando vai ter de novo? ”. Atualmente existem programas de pós-graduação que unem professores da mesma área para discutir o ensino em teoria e prática. Visando sempre a sala de aula.

Turma 3M1, durante aula prática de Física em 30/10/17 Professor de Física, Nikolai, durante sua aula prática.

S.O.S SAÚDE

Atenção para o depoimento bastante corajoso, forte e pessoal da jovem Brunella Silva Mügschl, uma capixaba, ex-aluna da escola Renato Pacheco, que aceitou conversar com a equipe do Jornal Conexão Pacheco. Aos 12 anos, Brunella começou a desenvolver distúrbios alimentares que perduram até hoje, aos 19 anos.

Que tipo de distúrbio alimentar sofreu?

Anorexia e logo em seguida compulsão alimentar.

Os sintomas surgiram com qual idade?

Aos 12 anos, eu já queria mudar meu corpo, mas nunca levei isso muito a sério. Mas com 15 anos, logo que entrei no ensino médio, eu estava decidida que iria emagrecer.

Sabe explicar as razões que a levaram a padecer desses distúrbios?

Sempre motivos de comparação com as demais. Todo mundo era melhor do que eu, eu sempre fui a excluída. Isso me deixava péssima, porque eu era

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Camburi, Vitória - ES, 29092-270

Telefone: (27) 3317-5309

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3º Trimestre Edição Especial: 2017

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E a compulsão? A compulsão foi desenvolvida com 17 anos, logo que eu fui submetida ao tratamento para a anorexia. Eu confesso que eu não queria engordar, mas minha tia estava bancando tudo, eu precisava ser rápida para que ela não gastasse demais comigo. Eu nunca quis ser uma carga para ninguém, e aí eu comecei a comer muito, e ninguém me parou. Para eles eu estava apenas engordando.

Você chegou a usar remédios para inibir a fome ou laxantes, para emagrecer? Eu não precisei de nada para inibir a

fome porque eu não sentia fome. Mas quando eu comecei a ter a compulsão, meu cérebro ainda era anoréxico, então eu usava muitos laxantes sim.

Como você descreveria esses distúrbios, depois de tudo o que passou? A anorexia eu acho que é a

maior enganação de marketing que existe. Sua cabeça é um

contador de calorias. Só buscamos ser magras, bonitas e aceitas pela sociedade, mas a gente nunca vai sentir isso, até porque a sociedade começa a olhar para você como olha para um doente. Já a compulsão, é só um fator devido a outros problemas psicológicos que eu tive. Mas hoje eu estou fazendo tratamento e graças a Deus estou aprendendo a lidar melhor com ela.

O que você diria para pessoas que passam por situações desse tipo? Eu não posso aconselhar algo, porque eu mesma sei que no fundo isso só depende da própria pessoa. E como um dia uma amiga me disse, “não adianta você querer mudar por fora se por dentro está podre”. A beleza definitivamente vem de dentro. Essa história de “eu só vou me amar se eu mudar isso ou aquilo” não existe. Você precisa se amar primeiro do jeito que você é, e depois mudar, porque você já vai estar se amando tanto que acha que merece ficar melhor do que já é.

PROCURE AJUDA

O primeiro grande passo para a cura é reconhecer a necessidade de um tratamento. Um psicólogo ou psiquiatra pode ajudá-la (o) a reconhecer os gatilhos que levam a distorção de imagem e a dificuldade de manter uma dieta equilibrada e saudável.

Amigo não se compra, ADOTE essa ideia!

O Grupo Patinhas Carentes foi formado em 2008, quando universitárias começaram a se engajar na causa dos animais. Os primeiros passos foram tomados ajudando animais abandonados na UFES; em seguida, animais no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ de Vitória). O progresso foi lento e penoso, mas hoje são um grupo independente, com sede, abrigo próprio e integrantes fixos. Todo o trabalho é de caráter voluntário, com um único objetivo: o bem-estar animal. O trabalho é custeado na integra por doações e ajudado pelas parcerias que possuem com clínicas veterinárias, de diagnóstico, comerciantes, entre outros.

facebook.com/patinhascarentess

instagram.com/patinhascarentess

patascarentes@gmail.com

“Ser voluntário é ser humano.”

“Meu amor por animais sempre foi muito grande, sempre quis visitar ONG’s e fazer parte. Eu tive o meu primeiro cachorro aos três anos e em outubro de 2016 ele faleceu. Foi então que visitei os “Patinhas Carentes”, conheci o projeto e doei as coisinhas dele juntamente com uma amiga, que já conhecia o abrigo. Desde então nunca mais sai. Quis entrar no abrigo para tentar suprir a falta de um cachorro em casa. Comecei indo nos dias que faltava aula. Durante as férias de janeiro, comecei a frequentar todos os dias. Conheci melhor o abrigo, atendia as pessoas interessadas em adotar e hoje faço parte. Meus amigos e familiares sabem, conto para quem

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eu sei que gosta, não comento isso em rodas de amigos ou de pessoas aleatórias porque muitas não entendem o verdadeiro significado de ser voluntário e acabam fazendo comentários desnecessários. Ser voluntario é dar sem esperar nada em troca, se esforçar em prol da minoria ou daqueles que não podem se defender sozinhos, é praticar o bem e a solidariedade. Ser voluntário é SER HUMANO.” Depoimento da aluna da escola Renato Pacheco, Sarah Resende, turma 3M3.

Do Pacheco para o mundo: Por onde andam nossos célebres alunos

O Governo do Espírito Santo criou o Centro Estadual de Idiomas (CEI), em 2009, para a oferta de língua estrangeira aos alunos do Ensino Médio da rede pública estadual com boas notas e frequência escolar. O objetivo é propiciar a oportunidade de aprendizagem do idioma para uso nas diversas situações em que seu conhecimento é necessário. A respeito das sensações de participar do programa de intercâmbio, leia abaixo, um depoimento dado ao jornal Conexão pelo intercambista Enzo Garcia da turma 3M1 da escola Renato Pacheco.

Você também pode mudar a vida de um animalzinho.

Adote, mude uma história.

Agradecer faz parte Separamos um espaço para homenagear os funcionários que todos os dias trabalham para manter a escola limpa e organizada, pronta para atender aos alunos. Ao time da limpeza, da cozinha, da secretaria, da coordenação, da equipe pedagógica e aos vigilantes, o nosso muito obrigado! O trabalho de vocês é fundamental para que os professores possam lecionar, os alunos tenham qualidade para aprender e a escola consiga funcionar em harmonia. Somos uma equipe que trabalhamos em conjunto para transformar o futuro de nossos estudantes.

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“Meu nome é Enzo Garcia, tenho 18 anos e, estou vivendo uma experiência tão maravilhosa que está me fazendo enxergar o mundo de uma forma totalmente diferente. Desde o momento que pisei no aeroporto e vi minha família, amigos e outros intercambistas, minha fixa começou a cair. Quando entramos no avião com destino a Atlanta, Geórgia – EUA, tudo parecia irreal até o momento que aterrissamos e passamos pela imigração e todos falavam inglês. Mais inacreditável ainda foi chegar em Miami. Ver tudo do alto, aquela cidade linda e o mar. Tudo parecia um sonho. A escola que estudo é sensacional: wi-fi, piscina, jacuzzi, com mesa de ping-pong e até Xbox. Simplesmente maravilhosa. Os professores são incríveis, tem métodos muito divertidos de ensinar. A cidade que moro é linda, muitos restaurantes, prédios lindos e gente dos mais diversos países. Sem contar que meu inglês tem melhorado de maneira absurda.”

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#NaEscola

No túnel do tempo...

No dia 23 de novembro, as turmas do segundo ano da escola Renato Pacheco, supervisionadas pelo professor de Filosofia Edmar, irão te levar para uma viagem no tempo através dos anos 60, 70, 80, 90 e 2000, onde você poderá aprender um pouquinho de cada década, seja na política ou na cultura, com danças e pessoas vestidas a caráter, o evento poderá ser assistido por todos os alunos do período matutino, será uma experiência única! Preparado para essa viagem?

FANZINE 3M5

Turma 3M5 da profª Michelle se empenha em desenvolver a revista Fanzine, composta por trabalhos literários referentes ao Pré- Modernismo, 1º e 2º fase Modernista.

Jornal Corporal Já pensou em aprender Biologia

de um jeito leve e divertido? No

dia 05 de dezembro todos os

alunos do turno matutino poderão

assistir à um teatro organizado

pela professora Elayne (Biologia),

a peça mostrará os fundamentos

da genética em forma de jornal,

você alguma vez já imaginou como

seria se existisse um jornal dentro

do seu corpo? Então não perca

essa oportunidade, prepare-se

para aprender e tudo

acompanhado de boas risadas!

.

LEMBRETES:

Secretária atende na entrada, saída e recreio. Alunos que ainda estão devendo documento informem-se para completar rematrícula. Guardem o número de inscrição do ENEM. Essa informação deverá constar em seu Histórico Escolar

NOVIDADES

Auditório com novo sistema de caixas de som, uma mesa de som, novos microfones e cadeiras novas e mais confortáveis.

Laboratório de Biologia e Química está climatizado, com uma TV, um novo microscópio com câmera para serem utilizados nas aulas práticas.

Férias Dentro de um mês estaremos de férias, mas ai vem aquela duvida: o que fazer nas férias? Então preparamos uma listinha com alguns pontos turísticos para visitar!

Fabrica de Chocolate Garoto, Vila Velha, é ideal para os apaixonados por chocolate. R$20,00. www.garoto.com.br

Morro do Moreno, Vila Velha, é uma ótima opção para fazer uma trilha com uma vista deslumbrante. www.morrodomoreno.com.br

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! Estátuas Vivas

O mês de outubro não passou sem deixar sua marca; os primeiros anos, acompanhados pelo professor Jorge (Arte), nos fizeram um excelente trabalho que pode ser visto por todos os outros alunos do período matutino, o objetivo do trabalho era transformar pinturas e esculturas em cenas reais, e conseguiram! O trabalho foi bem elogiado por alunos e professores. Parabéns primeiros anos, vocês arrasaram!

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Cantinho da Leitura

Guerra de Antíteses que perderam a corC

Bomba maciça que explode em Ignorância lágrimas que ocorrem e Se desmancham em dor Medo gerado por poder e arrogância Olhares e sorrisos que perdem a cor Inspirada por motivos divinos Bem que leva ao completo caos Queria eu entender tais motivos cristalinos que andam pelas sujeiras dos caminhos maus

É verde que se transforma em cinza fumaça A procura do vermelho do amor Que não mais existe em quem passou por tanta desgraça

O vermelho na verdade é do calor Do fogo que queima e leva a graça De inocentes que vivem em dor

Larissa Resende, 1M1

Tempo para amar Tempo que vai e vem Tempo que me atira no além Junto com o amor que me faz bem Ele me cura como ninguém

Mesmo quem vive de rancor Só com um pouco de tempo e amor Traz de volta o calor Dá a vida o doce sabor

Tempo para amar Amar para festejar A alegria de viver

Nessa vida colorida Nessa vida florida Há tempo eu não sei, O que é sofrer.

Myllena, 2M3.

Vem aí: Rugby Em parceria com VRC (Vitória Rugby Club) o aluno Saymon Araújo, fala para o Jornal Conexão Pacheco sobre a ideia que teve de implantar uma Oficina de Rugby na Escola. Saymon é aluno do segundo ano no período matutino, ele procurou a equipe pedagógica e a direção da escola na qual estuda para o andamento do projeto, para Araújo a modalidade esportiva, por não ser muito popular no Brasil, promete despertar novos interesses e curiosidade por parte dos alunos. O Vitória Rugby Club realiza oficinas nas escolas, com o objetivo de promover o esporte. Nessa oficina são ensinados alguns fundamentos básicos como: passe, regra geral e posição.

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Cantinho da Leitura Guerra de Antíteses

Retrospectiva 2017

Retrospectiva 2017

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Túnel do Tempo Cultural: Trabalho promovido pelo professor Edimar de Filosofia contou com apresentações dos 2º anos sobre a

história das décadas de 60 a 2000 em 24/11/2017

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Dia da Consciência Negra com participação de banda de música e escola de samba em 20/11/2017

Palestras que ocorreram ao longo do ano com a presença de Escritores, Economistas, Psicólogos,

Psiquiatras, Secretário de Direitos Humanos e do Presidente do Conselho Regional de Medicina.

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Equipe de Redação do Jornal

Larissa Resende 1M1

Victória Diniz 1M4

Yasmin 1M4

Amábeli Batista 2M1

Pillar Mendes 2M2

Matheus Corona 2M1

Yago 2M1

Mariany 2M2

Mylena 2M3

Barbara dos Anjos 3M1

Leonardo Souza 3M1

Egno Junior 3M1

Ygor Motta 3M1

Kamila Caroba 3M1

Isabelle Benson 3M1

Sarah 3M1

Mateus Souza 3M2

Sarah Resende 3M3

Ana Paula Pramio 3M3

Maria Eduarda Mendes 3M3

Jessica Santos 3M3

Mayara Caxias 3M3

Isabella Mugschl 3M3

Ithalo 3M5

Coordenadora da Equipe do Jornal:

PROFESSORA MARA PAIXÃO

Victória Maria Xible 2M2

Alexandro Marinho 3M1

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