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KANÁ MANHÃES Rede não suporta a vazão e esgoto transborda BAIRROS EM DEBATE O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 Ano XL, Nº 8913 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 WANDERLEY GIL Em cinco anos, cerca de 70 quilômetros de novas pistas foram entregues pela Autopísta Fluminense. Apenas trecho de Macaé segue sem previsão de obras devido a demora em licenciamento Macaé: cinco anos de expectativa por obras de duplicação da BR 101 Comandante do 32º BPM faz balanço sobre primeiro mês de trabalho Há um mês no comando do 32º Batalhão de Polícia Militar em Macaé, o tenente-coronel Marco Aurélio Vollmer avalia o período na função como po- sitivo. Com grande quantidade de apreensões realizadas no curto espaço de tempo, Voll- mer acredita que os números expressam o bom trabalho feito pela polícia. Ele assumiu o cargo no último mês de de- zembro, após a transferência do comandante anterior, o te- nente-coronel Jorge Pimenta, para o 41º Batalhão, no Rio de Janeiro. PÁG. 7 POLÍCIA WANDERLEY GIL Tenente-coronel Vollmer Sede da mobilização política que garantiu antecipação de projeto, a Capital Nacional do Petróleo ainda não tem prazo para contar com realização de obras defendidas por representantes do mercado do petróleo PÁG. 3 Cajueiros preserva tradição e problemas Situado na Região Central, o Cajueiros pode ser considerado um dos bairros mais antigos de Ma- caé. Ao longo dos últimos anos, o jornal O DEBATE relatou em suas páginas diversas reclamações de quem vive ali. Hoje, conversando com os morado- res, é possível ver que muitas melhorias vêm sendo realizadas, contudo, algumas reivindicações ainda continuam sendo feitas. Essa semana o Bairros em Debate vai mostrar de perto os problemas, além do que vem sendo feito para melhorar a qualidade de vida de quem mora no local. PÁG. 8 Um dos bairros mais antigos da cidade registra transtornos devido ao saneamento e limpeza Relação de alunos alocados será divulgada ÍNDICE TEMPO GERAL EDUCAÇÃO Matrícula dos estudantes deverá ser feita entre os dias 12 e 15 de janeiro PÁG. 9 KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES Alexandre Fernandes, Diretor-Presidente da Agetrab Pais devem ficar atentos ao preenchimento das vagas de 2016 Agetrab apresenta balanço de ações Só em 2015 foram mais de 26 mil profissionais cadastrados na CTM PÁG. 6 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 36º C Mínima 22º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA GERAL POLÍTICA CADERNO DOIS Homofobia é crime e viola direitos Escola de Dança vai abrir inscrições Governo eleva previsão de receitas do IPTU Bloco Batukada agita Macaé Tenente-coronel Ramiro faz análise sobre o tema PÁG. 7 Processo será realizado pela FMC a partir do dia 18 CAD 2 PÁG 5 Imposto está na lista das principais fontes de receitas próprias PÁG. 3 Desfiles acontecem no sábado (16) e no domingo (17) CAPA MAURÍCIO PINGO/SECOM WANDERLEY GIL MULHERES SE DESTACAM NO CORPO DE BOMBEIROS INSCRIÇÕES PARA MESTRADO E DOUTORADO PRESIDENTE DA ACIM AVALIA NOVO CENÁRIO POLÍCIA, PÁG.7 EDUCAÇÃO, PÁG.9 ECONOMIA, PÁG.6

Notiário 10 01 16

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KANÁ MANHÃES

Rede não suporta a vazão e esgoto transborda

BAIRROS EM DEBATE

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016Ano XL, Nº 8913Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

WANDERLEY GIL

Em cinco anos, cerca de 70 quilômetros de novas pistas foram entregues pela Autopísta Fluminense. Apenas trecho de Macaé segue sem previsão de obras devido a demora em licenciamento

Macaé: cinco anos de expectativa por obras de duplicação da BR 101

Comandante do 32º BPM faz balanço sobre primeiro mês de trabalhoHá um mês no comando do 32º Batalhão de Polícia Militar em Macaé, o tenente-coronel Marco Aurélio Vollmer avalia o período na função como po-sitivo.

Com grande quantidade de apreensões realizadas no curto espaço de tempo, Voll-mer acredita que os números expressam o bom trabalho feito pela polícia. Ele assumiu o cargo no último mês de de-zembro, após a transferência do comandante anterior, o te-nente-coronel Jorge Pimenta, para o 41º Batalhão, no Rio de Janeiro. PÁG. 7

POLÍCIA

WANDERLEY GIL

Tenente-coronel Vollmer

Sede da mobilização política que garantiu antecipação de projeto, a Capital Nacional do Petróleo ainda não tem prazo para contar com realização de obras defendidas por representantes do mercado do petróleo PÁG. 3

Cajueiros preserva tradição e problemas

Situado na Região Central, o Cajueiros pode ser considerado um dos bairros mais antigos de Ma-caé. Ao longo dos últimos anos, o jornal O DEBATE relatou em suas páginas diversas reclamações de quem vive ali. Hoje, conversando com os morado-res, é possível ver que muitas melhorias vêm sendo realizadas, contudo, algumas reivindicações ainda continuam sendo feitas. Essa semana o Bairros em Debate vai mostrar de perto os problemas, além do que vem sendo feito para melhorar a qualidade de vida de quem mora no local. PÁG. 8

Um dos bairros mais antigos da cidade registra transtornos devido ao saneamento e limpeza

Relação de alunos alocados será divulgada

ÍNDICE

TEMPO

GERAL EDUCAÇÃO

Matrícula dos estudantes deverá ser feita entre os dias 12 e 15 de janeiro PÁG. 9

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

Alexandre Fernandes, Diretor-Presidente da Agetrab Pais devem ficar atentos ao preenchimento das vagas de 2016

Agetrab apresenta balanço de ações Só em 2015 foram mais de 26 mil profissionais cadastrados na CTM PÁG. 6

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 36º CMínima 22º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA GERAL POLÍTICA CADERNO DOIS

Homofobia é crime e viola direitos

Escola de Dança vai abrir inscrições

Governo eleva previsão de receitas do IPTU

Bloco Batukada agita Macaé

Tenente-coronel Ramiro faz análise sobre o tema PÁG. 7

Processo será realizado pela FMC a partir do dia 18 CAD 2 PÁG 5

Imposto está na lista das principais fontes de receitas próprias PÁG. 3

Desfiles acontecem no sábado (16) e no domingo (17) CAPA

MAURÍCIO PINGO/SECOM WANDERLEY GIL

MULHERES SE DESTACAM NO CORPO DE BOMBEIROS

INSCRIÇÕES PARA MESTRADO E DOUTORADO

PRESIDENTE DA ACIM AVALIA NOVO CENÁRIO

POLÍCIA, PÁG.7 EDUCAÇÃO, PÁG.9 ECONOMIA, PÁG.6

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

CidadeEDIÇÃO: 309 PUBLICAÇÃO: 02 DE DEZEMBRO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

NOTA

Gás já queima desde segunda-feira

Do alto de um edifício ou de uma elevação qualquer da cidade, muita gente pode observar na direção de Cabiúnas um enorme clarão pro-duzido pelo fogo que está queimado o gás que será levado de Macaé para a Refinaria Duque de Caxias, em virtude de ter entrado em operação o maior gasoduto submarino da América do Sul, responsável pelo escoamento de 50 mil metros cúbicos/dia de gás natural extraído da platafor-ma continental do Estado do Rio de Janeiro.

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral alerta os partidos contra propaganda

Dr. Sylvio Anneihini, Diretor Geral do Tribunal Regional Eleitoral, está endereçando correspondên-cia a todas as autoridades, como fez ao Presidente da Câmara Municipal de Macaé, Vereador Antonio Olinto Bordallo, encaminhando em anexo cópia da deliberação tomada no dia 25 passado por aquela Egrégia Corte, visando o controle da propaganda eleitoral no Estado, relativa às próximas eleições.

Por excesso de arrecadação prefeito suplementa Cr$ 14 milhões

A Câmara Municipal de Macaé recebeu ontem, mensagem do Prefeito Carlos Mussi, encaminhando

Projeto de Lei nº 23/81, em que solicita autorização pa-ra abrir crédito suplementar de Cr$ 14 milhões, 45 mil e 491 cruzeiros, recursos provenientes do saldo do ex-cesso de arrecadação verificada no presente exercício.

Polícia registra flagrante de tóxico

Comunicados por um telefonema anônimo, soldados da Polícia Militar, sob o comando do Tenente Soares, na sexta-feira passada, compa-receram na Rua Maria Braga Lima, Morro do Carvão, conseguindo prender em flagrante Luiz Carlos de Souza Fernandes, branco, 25 anos, vendedor, residente naquela rua, s/n, acusado de tráfico, e Delci de Souza, preto, solteiro, 22 anos, pescador, tendo como residência o Barco Xavantes, viciado.

"Vamos fazer Carnaval para quem gosta de Carnaval"

OAB dá posse a novo presidente da Subseção em Macaé

Em solenidade realizada na tarde da última segunda-feira (4), Fabiano Paschoal foi em-possado como o novo presiden-te da 15ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Macaé. Eleito no pleito re-alizado em novembro do ano passado, Fabiano reforça o seu compromisso de fortalecer a instituição, promovendo a in-tegração dos profissionais que atuam na região. A posse dos membros do novo conselho da OAB em Macaé vai ocorrer após o dia 20.

Para garantir um avanço na qualidade do ensino do município, o prefeito Dr. Aluízio formalizou, sexta-feira (8), convênio com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (Fafima). Serão concedidas 200 bolsas de estudos integral para servidores estatutários da secretaria de Educação.

Em reunião realizada na tarde de ontem (7), o prefeito Dr.

Aluízio Júnior (PMDB) e representantes das Es-colas de Samba e agre-miações carnavalescas da cidade firmaram acordo para a realização do des-file do Carnaval neste ano. Após uma semana de negociações, ficou acerta-do que as apresentações

irão ocorrer na Rua Télio Barreto, tendo a Praça Washington Luiz como o ponto de encontro do samba. Nesta sexta (8), o governo vai definir o mo-delo do processo admi-nistrativo que garantirá o repasse de R$ 500 mil distribuidos entre as 12 Escolas de Samba (Grupos Especial e Acesso) mais os 62 Bois-Pintadinhos.

MÁRCIO SIQUEIRA

KANÁ MANHÃES

Fabiano Paschoal inicia gestão à frente da 15ª Subseção

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 3

Política

Governo eleva previsão de arrecadação com o IPTU

APLICAÇÃO

Imposto integra lista das principais fontes de receitas próprias do município

Apesar da aplicação da política de isenção, criada es-pecificamente para empresas âncoras do petróleo com sede própria na cidade, o governo municipal pretende elevar a arrecadação, neste ano, com o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).

Para alcançar a previsão de receitas totais de mais de R$ 42 milhões ao longo do ano, o governo aplicará a cota máxi-ma para desconto para o con-tribuinte que optar por pagar o imposto em cota única.

De acordo com o calendá-rio estipulado nesta semana pela secretaria municipal de Fazenda, o pagamento da cota única foi fixado para o dia 31 de março, seguindo a progra-mação estabelecida por reso-lução municipal.

Segundo a Lei Orçamentá-ria Anual (LOA) de 2016, ao longo dos próximos 12 meses a prefeitura espera arrecadar um total de R$ 42.740.000,00 apenas com o IPTU.

A previsão segue o valor con-

solidado pelo município em 2015, ano marcado pela arre-cadação total de R$ 41 milhões.

No ano passado, a prefeitura acumulou um superávit de mais de R$ 10 milhões apenas com o IPTU.

DÍVIDA ATIVA

Além da arrecadação regular do IPTU, a prefeitura pretende

recuperar 'receitas perdidas' através do refinanciamento da dívida ativa, calculada hoje em mais de R$ 400 milhões.

No final do mês passado, a Câ-mara de Vereadores aprovou o projeto de lei 012/2015, bati-zado de "Concilia Macaé", um instrumento legal que visa regu-lamentar um novo processo de negociação junto a contribuin-

tes de dívidas cuja cobrança já foi formalizada na justiça.

Além disso, em agosto do ano passado, a prefeitura garantiu a ampliação do prazo do Refinan-ciamento (Refim). Com isso, contribuintes com dívidas do IPTU, Imposto Sobre Serviços (ISS) e taxas municipais pode-rão ter acesso a parcelamento de até 120 meses.

KANÁ MANHÃES

No ano passado, a prefeitura ampliou as possibilidades para o contribuinte quitar dívidas do IPTU

GARGALO

Macaé: cinco anos de expectativa por obras de duplicação da BR 101Fim de gargalo para realização de intervenções em trecho de 46 quilômetros será cobrado à Autopista Fluminense pela Comissão Municipal da FirjanMárcio [email protected]

Berço das atividades do petróleo na região, e da mobilização que garan-

tiu a antecipação das obras de duplicação da BR 101, Macaé vive por longos cinco anos a expectativa da realização de intervenções nos 46 quilô-metros da rodovia federal, que liga a cidade a Carapebus e a Casimiro de Abreu.

Única das três partes da du-plicação ainda sem previsão para o início das obras, o pe-rímetro da BR 101 em Macaé reserva desafios à Autopista Fluminense cuja superação será cobrada pela Comissão Municipal da Firjan, em reu-

nião regional agendada para às 18h desta quarta-feira, dia 13 de janeiro.

Apesar de ser o menor trecho dentre os 176 quilômetros pre-vistos para serem duplicados, os 46 quilômetros de Macaé re-querem uma obra de engenha-ria mais complexa, em virtude do Brejo da Severina e da Reser-va Biológica da União (Rebio).

Porém, dentre esses cin-co anos de debates, todas as questões que envolvem os gargalos para o início dessa obra já foram superadas. Na reunião desta semana, a Fir-jan vai requerer junto à Auto-pista um novo prazo para que este sonho se torne realidade.

"A cada ano, cresce o custo para a indústria em logísti-

ca, mediante a não realiza-ção das obras de duplicação da BR 101. Sabemos que as intervenções ocorrem de acordo com a estratégia da empresa. Mas queremos da Autopista uma previsão clara sobre o início dessas inter-venções", apontou o presi-dente da Comissão Munici-pal da Firjan, Marcelo Reid.

Em janeiro do ano passado, o Ibama realizou em Macaé a Audiência Pública necessária para o processo de licencia-mento do trecho das obras da BR 101 que cortam a cidade. Porém, até o momento, ainda não há resposta sobre a libera-ção das intervenções.

"Estivemos presentes na Audiência e acompanhamos

a alternativa apresentada pe-la Autopista para garantir a realização das obras. Precisa-mos saber se isso está mantido ou se será necessária alguma mudança. De qualquer forma, a Firjan se coloca à disposição da concessionária para buscar a consolidação dessas obras", apontou Merrel.

Nesta quarta, a Comissão da Firjan, junto à Representação Regional Norte-Fluminense, realiza a terceira Audiência com a Autopista Fluminense sobre o andamento das obras de duplicação da BR 101.

Seguindo um calendário criado em 2014, a Firjan vai buscar contato também com os órgãos federais envolvidos no projeto..

WANDERLEY GIL

Trecho da BR 101 em Macaé é considerado o mais importante para a logística econômica, voltada ao mercado do petróleo

Igor Sardinha (PRB) vai presidir Audiência Pública nesta quarta-feira (13) sobre cortes em salários de servidores

NOTA

PONTODE VISTA

Para a administração de Casimiro de Abreu, para a Polícia Militar, para os políticos locais e de municípios vizinhos, principalmente verea-dores e prefeitos, para o governo estadual, para o Departamento de Estradas de Rodagem, e também para representantes de instituições que, apesar de sentirem na pele o problema que aflige milhares de pes-soas que utilizam a Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que saem da região norte e de estados de MG e ES, utilizam esta estrada para acesso às cidades da Região dos Lagos, Via Lagos em direção a Niterói e Rio de Janeiro evitando o trânsito pesado da BR-101, considerada ainda a “Rodovia da Morte”, até que a duplicação seja concluída. Pois bem.

Já que o espaço é curto, como observamos, 2016 - que deveria nascer com ar de esperança - leva o desespero às milhares de pessoas que, na-queles dias, chegaram a ficar parados (ou ilhados), por até 11 horas, com o engarrafamento na extensão da ponte de Barra de São João, que separa a região norte fluminense, de Tamoios (Cabo Frio) até o entroncamento de São Pedro D’Aldeia, ou seja, cerca de 40 km.

A prefeitura de Casimiro de Abreu anunciou que o prefeito da cidade ganhou, ano passado, o prêmio de melhor prefeito concedido pelo Sebrae. Uma pena que instituições tão sérias rendam homenagens exatamente a atores políticos que vivem completamente distantes das reivindicações e realidades da sociedade e infernizando a vida das pessoas que pagam seus impostos em dia.

Quem vai de vice de Dr. Aluízio? Como estamos no ano eleitoral e o prefeito é o candidato preferido, e tem como garantida a reeleição, cresce, à medida que se aproxima a data da convenção partidária, a lista de nomes que anseiam formar a chapa que pode ser vitoriosa: Zezé Abreu, Leo Gomes, Paulo Antunes, Guto Garcia, Vandré Guimarães, Gerson Martins e Dr. Eduardo fazem parte da lista.

Até domingo. Ah, mais uma vez, o toco. Como faltou espaço, fica para a semana...

Esta semana vai ser bem mais quente do que a temperatura do verão causticante, do que se imagina com a sensação térmica marcando mais de 40 graus. Quem garante é o presidente da Comissão Municipal da Firjan, Marcelo Viana Reid (Merrel), que reúne membros de toda a região para discutir com representantes da Autopista Fluminense o problema da BR-101, que não conclui as obras. Vai pegar fogo!!!

Nota zero para...

Repúdio aos atores

O leitor certamente vai querer saber por que nota zero para os personagens listados. E é fácil a resposta. Existe no meio do ca-minho um distrito de Casimiro de Abreu, conhecido como Barra de São João. Está exatamente aí o obstáculo principal de toda a quase tragédia que vivem os milhares de motoristas. Princi-palmente em períodos de feria-dos, ou mesmo em férias. Como o prefeito de Casimiro de Abreu, os vereadores, o secretário de Transportes, Segurança ou Mo-bilidade, não ficam reféns nesta situação, pouco ligam para o fato e causam, com sua displicência, enormes transtornos às famílias que, dentro de ônibus, carros de passeios, transportando não só pessoas comuns mas, deficien-tes, idosos e crianças. No último final de semana (2 e 3), as pes-

soas amargaram, ao retornar, engarrafamentos de mais de 40 quilômetros, vivendo quase momentos de terror. E, podem alguns perguntar: Por quê? Simples. No distrito de Casimi-ro de Abreu, Barra de São João, a foz do rio oferece um recanto maravilhoso para o lazer. Para o local, além de banhistas de Rio das Ostras, os de Tamoios (distrito de Cabo Frio) também aproveitam o local aprazível. Até aí, tudo bem. O que não está bem é a verdadeira falta de responsa-bilidade das autoridades locais que, apesar de receberem recla-mações sequer tomam qualquer providência para evitar o caos, quando eles resolvem voltar e ai.... Começa o transtorno. Os empresários e familias macaen-ses que viajam para Buzios, não se cansam de reclamar, mas...

Como nas margens da rodovia não existem banheiros e tão pouco comércio para comprar alimentos ou água, os ônibus da 1001 e Maca-ense, dentre outras linhas que utili-zam aquela rodovia, também chega-ram a demorar quase 9 horas de es-pera para pegar os passageiros com destino ao Rio. Saindo de Macaé e Rio das Ostras, nenhum deles con-seguia atravessar a ponte de Barra de São João. Acionada por telefone (190), a Polícia Militar, que tem um pelotão bem no centro do distrito, não fez ou não faz nada. O Batalhão da Polícia Rodoviária, entre Rio das Ostras e Barra de São João, tinha apenas um policial e quatro viaturas paradas. Quem teve a oportunidade de ligar para os celulares do prefeito, ou de vereadores e secretários co-nhecidos, deu com os burros n’água porque os telefones estavam fora de área ou desligados. Agora, o pro-blema? Muito fácil de ser resolvido. Não existe planejamento de mobili-dade urbana em Barra de São João. Os causadores de todo o inferno promovido foram motoristas que voltavam para Tamoios que, ao dei-xar o ponto de lazer na foz do Rio São João, simplesmente utilizam

uma via perpendicular para chegar à estrada e, sem nenhum guarda, sinal ou policiamento, os motoristas “en-fiam” os carros para sair à esquerda e ganhar a ponte, trancando o trân-sito. Também os sinais "Siga e Pare" com pouco tempo de sincronização - que também não existe -, contribui para o terror. Se ficassem apenas no amarelo (atenção), o tráfego poderia fluir melhor, como ocorre em Rio das Ostras. Pior é que a rodovia é estadual, existe a Polícia Militar mas quem comanda é o municí-pio. De quem é a responsabilidade? Em caso de transporte de doentes ou outra emergência, o que fazer? Se a prefeitura tornar aquela via como contramão para quem virar à esquerda ao sair da encantadora foz após o lazer, colocando ali um guarda ou policial para orientar o tráfego, principalmente em feria-dos longos, com certeza o proble-ma vai acabar. Mas falta vontade política, já que este também é um ano de eleições. Agora, vão pipocar moções de repúdio e muita recla-mação ao prefeito, ao DER, ao go-vernador e aos atores políticos que se fingem de cegos. Se quiserem co-locar ordem, tem jeito.

PONTADA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Serviço que representa parte fundamental da engre-nagem econômica de Macaé, o transporte público volta a ser tema de discussões políticas e sociais na cidade. E até as eleições, esta será a tônica dos em-bates entre a oposição e a situação.

O capitalismo tem sido o sistema mais eficaz na promoção de oportunidades e garantia de um padrão digno de sobrevi-vência para grandes contingentes populacionais. O fracasso do modelo soviético e a conversão do regime chinês ao que poderíamos chamar, por mais estranho que pareça, de livre mercado controlado pelo Estado, evidenciam a clarividência de Adam Smith, ao escrever A Riqueza das Nações, em 1776, quanto à vocação indomável do ser humano ao liberalismo, à competição pelo capital e à produção pela iniciativa privada.

Transporte

Lucro social em tempos de crise

Desde o início do atual mandato, no Legislativo e no Executivo ouvem-se análises relativas ao atual contrato de explo-ração das linhas muni-cipais, uma caixa-preta que tentou ser aberta na legislatura passada por uma Comissão Parlamen-tar de Investigação (CPI), instaurada pela Câmara, mas concluída sem gran-des novidades.

O debate sobre o mono-pólio do transporte, em virtude da aglutinação das três empresas que vence-ram inicialmente a con-corrência do transporte local, ainda é vivo em meio aos confrontos políticos baseados principalmente na vertente eleitoral.

Hoje, mais de 150 mil pessoas utilizam diaria-mente o serviço que um dia pertenceu ao Siste-ma Integrado de Trans-porte (SIT). E todos têm o acesso ao subsídio da passagem a R$ 1, que só no ano passado resultou aos cofres públicos um gasto de mais de R$ 70 milhões, alocados aos re-

passes dos royalties e da Participação Especial do petróleo.

Além de garantir a per-manência do subsídio, o governo inaugura o pro-cesso de modernização do serviço, uma neces-sidade vista diante da superlotação de linhas e da insatisfação de grande parte dos usuários.

Apesar de não estar diretamente ligado ao contrato, a discussão do transporte envolve também a dúvida sobre o futuro das duas com-posições do Veículo Le-ve sobre Trilhos (VLT), cedido desde 2013 pela prefeitura para o Estado, mas até hoje não levado da antiga estação ferrovi-ária do Miramar.

Por mais que haja facili-dade nas ponderações so-bre o serviço, existe uma grande complexidade em se planejar, para Macaé, um transporte eficiente e com baixo custo. Mas, em tempos de crise, a di-ficuldade vale o esforço de gerar economicidade aos cofres públicos.

Foi assim que o capitalismo chegou ao Século 21 como o re-gime econômico eleito pela hu-manidade, depois da revolução industrial, duas guerras mundiais na disputa exatamente pela rique-za das nações, ascensão e queda do marxismo-leninismo e do ma-oísmo e do desenvolvimento das potências do Ocidente e do Japão. No entanto, como toda criação humana, o sistema tem imperfei-ções. As duas mais graves são as seguintes: sua incapacidade, na maioria dos países, de eliminar a miséria; e sua suscetibilidade às crises econômicas, como as de 1929 e 2008, de caráter global, e a que estamos enfrentando ago-ra no Brasil. Constata-se, ainda, que os períodos de adversidade e recessão agravam a pobreza e o contingente de excluídos, efeitos colaterais perversos da escalada do desemprego. Fator que tem contribuído para atenuar esses dois problemas do capitalismo e propiciado oportunidades de ascensão socioeconômica a nu-merosas pessoas e famílias ao longo da história é o trabalho de instituições sem fins lucrativos. Sua atuação é importante nos mo-mentos de prosperidade e decisiva em tempos de recessão.

Isso é bastante perceptível se observarmos um exemplo concre-to da educação no Brasil: segundo o Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF), estas são responsáveis por 1,13 milhão de alunos matriculados no Ensino

Superior, representando 16,1% de todos os universitários do Pa-ís. Nesse segmento, elas investem um bilhão de reais por ano e ge-ram 122 mil empregos.

No contexto da grave crise econômica brasileira, o papel das organizações sem fins lucrativos é relevante para se evitarem re-trocessos em conquistas sociais que demandaram anos para se consolidar. Nesse sentido, mais um exemplo vem da educação, muito afetada pelo pacote fiscal da União, que retirou cerca de 10 bilhões de reais do setor. Para não prejudicar os alunos afetados pelo corte de 70% nas verbas do FIES- Financiamento Estudan-til, a Universidade Presbiteriana Mackenzie criou linha própria de crédito, negociando condições fa-voráveis de juros e resgate com os bancos. A instituição mantém, ainda, quatro mil bolsistas dire-tos, que não dependem da inter-mediação do ProUni e utilização de dinheiro público.

Devido à relevância da missão que desempenham, as organiza-ções sem fins lucrativos precisam ter gestão eficiente, garantindo sua saúde financeira e perenidade. Com isso, podem investir, ampliar e aperfeiçoar de modo contínuo os serviços prestados. Quando agem desse modo, há lucro sim, mas pa-ra a sociedade.

Mauricio Melo de Meneses, en-genheiro, é presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM).

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

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HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

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RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Além das análises que indicam a não balneabilidade das águas, quem frequenta a Lagoa de Imboassica deve ficar atento também às placas que sinalizam os riscos de buracos que podem gerar afogamentos. No verão é comum o crescimento do número de banhistas no local, o que requer atenção redobrada, até mesmo para quem pratica esportes aquáticos.

Moradores pedem manutenção de rua na Favela da Linha. Segundo eles, acessibilidade está comprometida por conta dos buracos

NOTA

PosturaApós passar por um processo de urbaniza-ção, que eleva a autoestima dos moradores do local, o Parque Aeroporto também po-deria ser o bairro piloto para a realização de um novo projeto de ordenamento urbano da prefeitura: o restabelecimento da Postura. É nítida a invasão dos espaços públicos por parte de estabelecimentos comerciais. Até mesmo a margem dos canais que cortam o bairro são ocupadas de forma irregular. O esforço valeria mais qualidade de vida.

IPVAA partir da próxima semana começa a ser cobrado pelo governo do Estado a primeira parcela do Imposto de Proprie-dade de Veículos Automotores (IPVA). Segundo o calendário, os vencimentos valem para veículos com placa final 0 (dia 19) e 1 (dia 21). É bom lembrar que, por lei sancionada no ano passado, está proibido o reboque dos carros e motos devido a inadimplência do imposto, um alívio para muita gente.

ObrasApós o Carnaval, a prefeitura vai abrir a primeira frente de obras de 2016: as urbanizações do Jardim Esperança e do Novo Botafogo. Todos os trâmites legais para a conclusão do processo de licita-ção já foram cumpridos. A assinatura do contrato entre a prefeitura e a empresa vencedora deve ocorrer na próxima se-mana. A expectativa é que até o final do ano a realidade dessas duas localidades já seja melhor.

VoosAinda não há previsão de retomada dos voos comerciais no Aeroporto de Macaé. Desde setembro do ano passado, quando a Azul deixou de operar na cidade, o ser-viço está suspenso. Porém, ainda existe a expectativa de realização das obras de reforma da pista de pousos e decolagem. Com a elevação do PCN, a base macaen-se será capaz de receber aviões de gran-de porte, entrando definitivamente na rota dos voos regionais.

Demissões Empresas offshore, âncoras do petróleo na-cional, abriram 2016 com novas demissões. Com isso, o município deve superar a marca dos 10 mil postos de trabalho encerrados ao longo de 2015. Na tentativa de reverter esta situação, a prefeitura criou o incentivo fiscal, abrindo mão de Imposto Sobre Serviço (ISS) e do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para garantir a preservação do emprego da mão de obra da cidade. Mas, o tempo ainda é de instabilidade!

Oportunidades O empreendedorismo tem salvado o or-çamento familiar de muitas pessoas em Macaé. Na Casa do Empreendedor, essas iniciativas de pequenos negócios tâm re-cebido o apoio técnico importante para a consolidação de investimentos. Para 2016 a secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Turismo preten-de abrir uma nova linha de fomento: foodtru-ck, devido ao sucesso do evento realizado na cidade no final do ano passado.

Lixo Vale conscientizar os banhistas que se pre-param para curtir os dias de descanso no litoral da cidade, que cuidem do seu próprio lixo. O descarte de materiais como plásticos, pacotes e embalagens precisa ser feito da forma correta. Quem está nas areias deve levar os resíduos para as papeleiras que podem ser encontradas ao longo das orlas das Praias dos Cavaleiros, Campista e do Pecado. Preservar garante qualidade de vida e proteção ao meio ambiente.

TutelarA partir desta segunda-feira (11), os 15 Conselheiros Tutelares eleitos no polê-mico processo realizado no ano passado começam a atuar nos polos de atendi-mento situados no Centro, na Barra e na Serra de Macaé. O período de mandato é de quatro anos, uma responsabilidade que requer comprometimento e dedica-ção. A posse dos eleitos ocorreu na últi-ma sexta-feira (8), no Centro de Conven-ções Jornalista Roberto Marinho.

TransporteA Câmara de Vereadores realizará no pró-ximo dia 28 uma nova Audiência Pública sobre a concessão de linhas de ônibus do transporte público municipal. O encontro ampliará o debate sobre a exploração do serviço, utilizado hoje por 150 mil pessoas, e que conta com um custo anual de cerca de R$ 70 milhões para a prefeitura com o subsídio da passagem a R$ 1. O debate reunirá a Câmara, a prefeitura e a socieda-de civil organizada.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 5

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

Leandro Gama Alvitos Especialista em Direito Público

Leandro Gama Alvitos

O REGISTRO DE PESQUISAS ELEITORAIS

As pesquisas eleitorais ou pesquisas de opinião pública sobre candidatos e eleições são uma importante ferra-menta de conhecimento, e que pode interferir direta-mente sobre a expectativa de sucesso de uma campanha eleitoral ou acerca do seu di-recionamento. A importân-cia reside no fato de que é através da pesquisa que se terá conhecimento da flutu-ação da opinião popular e de sua intenção nas urnas.

Através das pesquisas elei-torais é possível se obter inú-meras informações que vão além das posições de cada candidato, alcançando in-tenções de voto com ou sem indicação de nomes, popula-ridade de determinado can-

didato por área, aceitação de suas propostas etc.

Tamanha é esta impor-tância, que a legislação vem sendo modificada para dar mais segurança à população, garantindo que os resultados apresentados sejam a exata representação da informação colhida. A partir de 1º de ja-neiro deste ano, as entidades ou empresas que realizarem pesquisas relacionadas às eleições, ou sobre candida-tos a cargos eletivos com ob-jetivo de divulgação, ficam obrigadas a registrar cada pesquisa na Justiça Eleito-ral, a quem compete fazer o registro dos candidatos, de acordo com a determinação legal e com as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.

Pagamento em cota única do IPTU terá desconto de 8% em Macaé

NOTA

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉMacaé Capital do PetróleoLei Estadual nº 6081 de 21.11.2011

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSecretaria Municipal de SaúdeFundação Municipal Hospitalar de Macaé

CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOSDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE MACAÉ/RJTravessa Ari Shueller Pimentel, n° 25, centro - Macaé/RJTel.: (022) 2796-1300 e 2796-1546E-mail: [email protected]

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéFundação Educacional de Macaé - FUNEMAC

Estado do Rio de JaneiroCÂMARA MUNICIPAL DE MACAÉComissão Permanente de Licitação

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSecretaria Municipal de Saúde

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de MacaéEmpresa Pública Municipal de Saneamento

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO DE ESPORTES E TURISMO DE MACAÉ

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSGABINETE DO PREFEITO

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de CarapebusSecretaria Municipal de AdministraçãoGabinete do Prefeito

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSSecretaria Municipal de Fazenda

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de CarapebusCoordenadoria de Contratos – COTRA

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAPEBUSComissão Permanente de Licitação

Estado do Rio de JaneiroPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEFundo Municipal de Saúde _ FMS

AVISO DE LICITAÇÃOEDITAL - PREGÃO PRESENCIAL

NO 004 / 2016EXCLUSIVO PARA EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS,

MICROEMPRESASOU EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE _ FMS, torna público para conhecimento dos interessados, que fará realizar no dia 25(vinte e cinco) de janeiro de 2016, às 15:00h, no auditório do Centro Administrativo Luiz Osório _ CEALO, situado à Avenida Presidente Sodré nº 466 1º andar, Centro, na cidade de Macaé /RJ, o PREGÃO PRESENCIAL no 004 / 2016 do tipo MENOR PREÇO, e exclusivo para empreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte, de acordo com as leis em vigência.Os interessados poderão obter informações e/ou adquirir o Edital e seus anexos na Comissão Permanente de Licitação/Equipe de Pregão situada à Avenida Presi-dente Sodré nº 466 1º andar, Centro, na cidade de Macaé /RJ, de segunda a sexta-feira no horário de 08:00h às 12:00h e de 14:00 às 17:00hs – tel. contato (22) 2765-8700 Ramal 234 – ([email protected]), e ainda, obter informações e/ou edital, na íntegra, via Portal da Transparência, localizado no sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de Macaé (www.macae.rj.gov.br).Objeto: Aquisição de Larvicida Biológica, destinado ao Programa Municipal de Combate ao Aedes Aegypti (vetor da dengue), Culexquinquefasciatus (per-nilongo) e Simuliumpertinax (borrachudo) do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde Macaé/RJ,conforme discriminados nos anexos I (Termo de Referência) e II (Planilha de Preços Unitários).

Macaé-RJ, 08 de janeiro de 2016.

Leandro dos Santos Aracati LimaPregoeiro

Fundo Municipal de Saúde _ FMS

DIVULGAÇÃO IRREGULAR E REQUISITOS

A empresa que divulgar os resultados da pesquisa sem que tenha registrado as informações obrigatórias com a antecedência mínima de cinco dias ficará sujeita à penalidade pecuniária, que varia de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00, sendo que os re-quisitos para o registro não são poucos. No momento de registro da pesquisa, a em-presa deverá informar o no-me do contratante da pesqui-sa e seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físi-cas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, a me-todologia e período de rea-lização da pesquisa, o valor e a origem dos recursos gastos no trabalho, o plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, o nível econômico do entre-vistado e área física de reali-zação do trabalho, o nível de

confiança e a margem de er-ro, com a indicação da fonte pública dos dados utilizados. No caso da pesquisa envol-ver mais de um município, a empresa deverá realizar um registro para cada município abrangido.

Além de tais informações, as empresas deverão for-necer os dados sobre o sis-tema interno de controle e verificação, o questionário completo aplicado, ou a ser aplicado, sobre a conferência e fiscalização da coleta de da-dos e do trabalho de campo, quem pagou pela realização do trabalho e seu número de inscrição no CPF ou no CNPJ. Deverão fornecer a có-pia da respectiva nota fiscal, o nome do estatístico respon-sável pela pesquisa, assim co-mo o número de seu registro no Conselho Regional de Es-tatística competente.

IMPUGNAÇÕESOs candidatos, os partidos

políticos ou as coligações que identificarem o não cumpri-mento das normas legais e das resoluções do Tribunal Superior Eleitoral pode-rão impugnar o registro e a divulgação de pesquisas eleitorais no Juízo Eleitoral

competente. Para viabilizar a fiscalização, candidatos, partidos e coligações terão acesso ao sistema interno de controle, de verificação e fis-calização de coleta de dados das entidades e das empresas que divulgarem as pesquisas de opinião.

PUBLICAÇÃO DE PESQUISAO veículo mídia de co-

municação social arcará com as consequências da publicação de pesquisa não

registrada, mesmo que es-teja reproduzindo matéria divulgada em outro órgão de imprensa.

NOMES DOS CANDIDATOSA partir do dia 18 de agos-

to de 2016, os nomes de to-dos aqueles que solicitaram registro de candidatura de-verão constar das pesquisas realizadas, mediante a apre-sentação da relação de can-didatos ao entrevistado, sob pena de aplicação da multa já citada.

Como já ressaltamos, as pesquisas de opinião pú-blica detêm um papel im-portantíssimo no processo político, tanto para servir

de base para as tomadas de decisões eleitorais en-tre candidatos, partidos e coligações, como para in-formar a população acerca das intenções de voto. Acre-ditamos que quanto maior for o grau de transparência na realização das pesquisas eleitorais, menores serão as chances de resultados frau-dulentos e manipulados, que induzem os eleitores ao erro e a falsas impressões acerca do cenário político.

ACIM

Presidente da ACIM discute gestão para 2016No ano do centenário da entidade, Antonio Martius Gondim faz balanço sobre momento da cidadeGuilherme Magalhã[email protected]

Na última sexta-feira (8), o presidente da Associação Comercial e Industrial de

Macaé (ACIM), Antonio Mar-tius Gondim, recebeu a equipe de O DEBATE para uma con-versa sobre as novas metas e desafios de gestão da entidade para 2016.

Segundo o dirigente, por meio de novas políticas de adesão, en-tre os principais objetivos traça-dos para este ano estão a come-moração do centenário da insti-tuição e o crescimento de 30% dos afiliados, que passariam de 500 para 650. No ano passado, o crescimento de membros foi de 20% em oito meses - de abril a dezembro.

“Este ano, nossa principal me-ta será a comemoração dos cem anos de atividade da Associação Comercial, que já trouxe tantas coisas boas para Macaé e pre-tende trazer mais. Não por aca-so, nosso plano de ações já está quase completo e contemplará, entre outras questões, a conso-lidação de novas parcerias. Ano passado, firmamos algumas de sucesso como, por exemplo, com a Jeep, além de fortalecer nossos vínculos com o Banco do Brasil e o núcleo de comerciantes do Par-que Aeroporto”, disse Gondim.

Empresário e morador de Ma-

caé há mais de 20 anos, Gondim também fez um balanço geral do último ano e salientou os pontos positivos dos últimos meses, apesar do período de retração econômica.

“Apesar da maré de dificul-dades que presenciamos ano passado, posso dizer que, no fi-nal das contas, o saldo final foi positivo. Criamos a Comissão do Comércio para propor novas alternativas para o setor na ci-dade, conseguimos levar a sede

do Sebrae, que havia fechado suas portas no município, para dentro da associação e ainda re-cebemos o título de utilidade pú-blica concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro”, ressaltou.

Ainda segundo Gondim, mes-mo frente às baixas expectativas da indústria e do comércio, as previsões são de que após 2016 a economia no município volte a se desenvolver com força total.

“A meta é passar por tudo is-

so, sempre tendo em vista 2017 e 2018 como anos extremamente promissores para o municí-pio. Mas, para isso, temos que estar preparados em todos os segmentos públicos e privados, dialogando entre si. No dia 13 de maio a Acim completa 100 anos de funcionamento confundindo a própria história com a da cida-de. Não por acaso, a primeira agência bancária do município foi instalada dentro da nossa se-de”, pontua Gondim.

WANDERLEY GIL

Crescimento de 30% dos afiliados à instituição continua entre principais metas do ano

Agetrab apresenta balanço de ações BALANÇO

Só em 2015 foram mais de três mil alunos matriculados no Cetep, mais de 26 mil profissionais cadastrados na CTM

Juliane Reis [email protected]

Um órgão que, além da qua-lificação profissional, oferece outras oportunidades e ser-viços aos munícipes e região. Assim é a Agência de Trabalho, Educação Profissional e Renda de Macaé (Agetrab), encarrega-da por diversas áreas. Sob sua responsabilidade está o Cen-tro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep)

com ofertas de cursos e de ge-ração de renda, a Central do Trabalhador Municipal (CTM 2.0) com ofertas de vagas de emprego, o Ecosol - com foco na economia Solidária, e o Vi-va Oportunidade, com foco na geração de renda.

Só em 2015, de acordo com balanço apresentado pelo Diretor-Presidente do órgão, Alexandre Fernandes, foram cadastrados na CTM 27.007 profissionais em 2015, sendo 16.600 profissionais residen-tes em Macaé, mais de três mil alunos matriculados no CETEP, três formaturas, totalizando mais de dois mil formandos, 32 cursos diferentes e 98 turmas.

“Nosso principal objetivo é inovar cada vez mais e possibi-litar uma maior inserção tan-

to nos cursos de qualificação quanto no mercado. Por isso, nesse momento de crise em que muitas empresas deixam de contratar, nós começamos a desenhar novas oportunida-des, como o Viva Oportunidade, uma parceria com o Programa Viva Rio que tem como finali-dade a geração de renda. Trata-se de uma Central de Serviços onde o desempregado e/ou interessado oferece o seu ser-viço e a pessoa interessada tem a oportunidade de contratá-lo ou não. É um Programa muito interessante. A gente acredita que, mesmo que falte emprego, a pessoa não pode ficar sem tra-balhar”, disse Alexandre.

Atualmente, o Programa, que começou em novembro, já conta com mais de 150 profis-sionais cadastrados. “A primei-ra fase dele é o cadastramento dos profissionais e, posterior-mente, a divulgação do serviço. Temos mais de cem categorias de serviços disponíveis. A ideia é desenvolver a microeconomia”, disse o diretor-presidente.

Interessados em se cadastrar ou consultar os serviços dispo-níveis podem acessar www.viva-oportunidade.com.br

Já a Central do Trabalhador Municipal (CTM) funciona atualmente na sede do Macaé Facilita, em frente ao Estádio Cláudio Moacyr. Entre os ser-viços oferecidos estão encami-nhamento para o balcão de em-pregos, emissão de carteira de trabalho e carteira de identida-de. Para ter acesso aos serviços, os interessados devem fazer o agendamento pelo www.ma-cae.rj.gov.br/agetrab De acor-do com o órgão, todos os dias, a partir das 17h, é liberado agen-damento para o dia seguinte. Ainda nesse mesmo endereço, os interessados podem visuali-zar vagas de emprego e cadas-trar currículos. O agendamen-to pode ser feito de segunda a sexta-feira a partir das 17h.

Outro Programa também ofe-recido pela Agetrab é a “Econo-mia Solidária”. “Trata-se de um Programa de apoio e estímulo a grupos de produtores e artesãos onde a agencia promove canais de vendas através de feiras de artesanato. Ano passado, apoia-mos 17 eventos de comercializa-ção e divulgação de artesanato. Tivemos 16 turmas em seis cursos na área de artesanato”, avaliou Alexandre.

MARIANNA FONTES

“O objetivo é manter a meta neste ano de 2016” Alexandre Fernandes, Diretor-Presidente da Agetrab

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 7

PolíciaANÁLISE

Homofobia é crime e viola direitos constitucionais

Em recente entrevis-ta para a revista "Quem", o ator da rede Globo de te-levisão, Humberto Martins, 54 anos, fez um comentá-rio, que demonstrou clara-mente que nossa sociedade tem um forte sentimento de homofobia; a notícia foi potencializada depois de sair na coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo. O ator disse: "Eu jamais faria um papel de gay na TV, vai ficar falso, a novela retrata a realidade da vida, ninguém faz sal virar açúcar."

EXISTE PREVISÃO DO INÍCIO DA HOMOSSEXUALIDADE NO MUNDO?

A homossexualidade exis-te desde que a heterossexu-alidade surgiu, e caminham paralelamente; o que acon-tece é que não havia uma identidade homossexual conhecida antes do século XIX, o que havia eram prá-ticas denominadas "homo-eróticas", que eram tolera-das por algumas socieda-des, não existia a figura do homossexual; esta iden-tidade sexual foi definida no século XX. Até os anos de 1980 a homossexualida-de era considerada como uma patologia por alguns médicos, tendo inclusive um suposto tratamento para cura, que rendeu mi-lhões de dólares para algu-mas pessoas, porém nunca houve resultados positivos. Com a revolução homosse-xual e os movimentos de liberação gay nos anos de 1970 e 1980, esta orientação sexual vem sofrendo avan-ços positivos; porém ainda não é suficiente, o Brasil é um dos países mais homo-fóbicos do mundo, segundo dados estatísticos nosso país tem sido campeão de homicídios contra homos-sexuais, principalmente na região nordeste. Esta é uma cifra negra que dificilmente é divulgada pelos meios de comunicação, bem como não existem muitos progra-mas sociais para arrefecer o problema. Talvez uma bolsa família nesta região renda mais votos, em detrimento da dignidade humana.

A HOMOFOBIA GERA DESPESAS NO MUNDO?

Além de destruir vidas e frustrar muitos sonhos, gera despesas de bilhões de dólares por ano, um valor médio equivalente ao PIB da Índia; dados do Banco Mundial, afirmam que os valores chegam em média a 32 bilhões de dóla-res gastos anualmente com políticas públicas de acolhi-mento (despesas médicas, psicológicas, jurídicas, en-tre outras). O falecido ator americano Zachary Quinto (Dr. Spock da franquia Star Trek), era defensor da co-munidade LGBT, em su-as palestras ativistas pelo mundo explicava que 50% dos jovens homossexuais ou transsexuais, já haviam sofrido descriminação na

escola, fazendo com que um a cada três estudantes tivesse baixo rendimento nas notas escolares, ou até mesmo desistisse dos estu-dos antes de completá-los. Concluía o ator que o refe-rido preconceito também faz com que muitos jovens sejam expulsos de casa pela família e passem a viver nas ruas; justificando os índices de que nos Estados Unidos, cerca de 30% da população sem teto é homossexual ou transsexual; estão nesta condição não por escolha própria mas por circuns-tâncias de sua opção sexu-al, muitos se reúnem em grupos ou gangues de rua, e por vezes são obrigados a praticar alguns delitos para sobrevivência.

COMO O BRASILEIRO TRATA DA HOMOFOBIA?

Como já dito anterior-mente, mais antiga que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualida-de; reprimi-la é ato de vio-lência que deve ser punido de forma exemplar como é feito com o racismo. Infe-lizmente em pleno século que vivemos, segundo o Dr. Dráuzio Varella, este tema é visto como uma ilha cer-cada de ignorância. Con-clui o médico: "Ninguém decide sua própria sexua-lidade, esta é imposta a ca-da ser humano e deve ser respeitada". A Organização Mundial de Saúde (OMS), retirou da última classi-ficação internacional de doenças (CID), qualquer referência à homossexu-alidade, pois constava no capítulo de doenças men-tais; os psiquiatras respon-sáveis pela reavaliação de forma muito sensata, con-cluíram que não existem sinais que justifiquem con-siderar orientação sexual como doença ou sintoma; pois trata-se apenas de uma manifestação volun-tária do ser humano.

A HOMOFOBIA FERE A DIGNIDADE HUMANA?

Desde o nascimento, o ser humano é dotado de perso-nalidade jurídica em nos-so ordenamento, que nos acompanha até à morte. A nossa Constituição Fede-ral de 1988, dispõe em seu artigo 5º: "Todos são iguais perante a lei, sem distin-ção de qualquer natureza, garantindo-se aos Brasilei-ros e estrangeiros residen-tes no país, a inviolabilida-de à vida, à segurança e à propriedade. O inciso X do mesmo artigo acrescenta: São invioláveis a intimida-de, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas; as-segurando o direito à inde-nização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Desta monta ob-servamos que nossa Carta Magna, teve a preocupa-ção em proteção integral ao ser humano; cabendo este quando violado seus direitos recorrer ao judi-ciário para uma possível reparação. Por fim quando qualquer pessoa for vítima de homofobia, de imediato denuncie, procure a Polí-cia e faça uma ocorrência, somente desta forma terá seus direitos garantidos.

NOTA

O projeto Praia para Todos está de volta neste verão, promovido pela prefeitura, por meio da Defesa Civil, em parceria com o Centro Independente de Vida (CVI), todo domingo durante os meses de janeiro e fevereiro, no período de 9h às 14h no Posto 1 na Praia do Cavaleiros.

Tenente-coronel Ramiro Campos analisa tema através de informações retratadas pela mídia nacional

RESULTADOS

Comandante do 32º BPM faz balanço sobre primeiro mês de trabalhoTenente-coronel Vollmer avalia como positiva respostas de estratégia montada para garantir segurança à população da região

Jorge Neto

Há um mês no comando do 32º Batalhão de Polí-cia Militar em Macaé, o

tenente-coronel Marco Aurélio Vollmer avalia o período na fun-ção como positivo.

Com grande quantidade de apreensões realizadas no curto espaço de tempo, Vollmer acre-dita que os números expressem o bom trabalho feito pela polí-cia. Ele assumiu o cargo no úl-timo mês de dezembro, após a transferência do comandante anterior, o tenente-coronel Jor-ge Pimenta, para o 41º Batalhão, no Rio de Janeiro.

“Vejo os números de maneira bem positiva. Significa que a po-lícia está fazendo sua parte, está trabalhando. Mas a ideia é sem-pre buscar melhorar”, ressalta.

Segundo relatórios da Polícia Militar, do dia 7 de dezembro de 2015 ao dia 7 de janeiro de 2016, foram apreendidos cerca de 6,3kg de maconha, 9,3kg de co-caína, 35 armas e 645 munições na região de responsabilidade do 32º Batalhão, que compre-ende os municípios de Macaé, Casimiro de Abreu, Conceição

de Macabu, Quissamã, Carape-bus e Rio das Ostras. Além dis-so, foram efetuadas 120 prisões e 23 veículos roubados foram recuperados.

A chegada do verão e o perí-odo de férias escolares, trazem como consequências a maior circulação e a aglomeração de pessoas em locais públicos. Com isso, segundo Vollmer, é natural que o número de ocor-rências também cresça.

“Nessa época sempre aumen-ta o volume de trabalho, o volu-me de ocorrências. É normal. Aumenta o número de concen-tração de pessoas, proporcio-nalmente, aumentam as situa-ções referentes a ocorrências”, ele faz a análise.

O comandante também evi-denciou o trabalho realizado pe-la polícia na noite de Réveillon. De acordo com ele, a distribui-ção de efetivos e de viaturas foi satisfatória, correspondendo às expectativas, tendo como base os registros passados de crimes em locais de maior concentra-ção de público.

Das ocorrências registradas na passagem de ano, três rece-beram destaque na região. A pri-meira delas ocorreu no municí-

pio de Quissamã, ainda no dia 31 de dezembro. Um homem foi pego com 2,7g de cocaína. Após abordagem policial, confessou estar traficando e foi levado pa-ra a delegacia.

Em Macaé, por volta de 1h50 do dia 1º de janeiro, três indiví-duos executaram disparos con-tra viaturas do Grupo de Apoio Tático, que se encontravam em patrulhamento no bairro Novo Horizonte. Os policiais realizaram um cerco, acuando os homens em um beco, que

se entregaram, foram presos e conduzidos à delegacia. Com eles foi encontrada uma arma calibre 38 com 5 munições.

A terceira ocorrência foi por volta das 5h da manhã do dia 1º, no bairro de Costa Azul, em Rio das Ostras. Um jovem de 16 anos sacou uma pistola calibre 380 com dez munições. Duran-te o ato ele foi avistado pelos po-liciais de plantão, sendo impedi-do de efetuar qualquer disparo. Um maior de idade que o acom-panhava também foi detido.

WANDERLEY GIL

De acordo com o comandante da PM, meta é buscar resultados ainda melhore

Mulheres se destacam no Corpo de Bombeiros

APOIO

Atualmente, efetivo feminino representa quase 17% do total da corporação

Elas têm coragem de so-bra para enfrentar perigos e salvar vidas. Destemidas, superaram obstáculos para realizar o sonho de ingres-

sar no Corpo de Bombeiros. Pilotando aeronaves, socor-rendo vítimas de afogamento ou gerenciando a atuação de equipes em acidentes, as mu-

lheres desempenham papel fundamental em um universo majoritariamente masculino. Atualmente, 2.656 mulheres integram a corporação, o que equivale a 16,89% do total de bombeiros militares na ativa.

Entre 1992 e 1999, um total de 356 mulheres ingressa-ram no Corpo de Bombeiros. Após a abertura de concurso para praças e oficiais, o nú-mero subiu para 1.716 entre 2000 e 2007, uma variação de 326%. No ano de 2002, foi registrada a maior entra-da de militares femininas na história da corporação, com 1.049 praças e oficiais. Nos últimos oito anos, mais 1.168 mulheres passaram a integrar o quadro militar da corporação. Atualmente, elas correspondem a 16,89% do efetivo total.

“Fico feliz de ver que as mulheres estão conquistando postos de trabalho em diver-sas áreas ocupadas historica-mente por homens. É difícil, mas temos muita disposição. O importante é gostar do que se faz e buscar a realização”, afirmou a major Raquel Lo-pes, única mulher copiloto no Grupamento de Operações Aéreas (GOA).

A bombeiro militar, de 34 anos, fez diversos cursos an-tes de ingressar na corpora-ção fluminense. Apaixonada por aeronaves, conquistou a função de copiloto em 2014. Raquel quer chegar ainda mais longe: deseja tornar-se comandante de aeronave.

“Realizamos salvamentos com helicóptero no mar e nas montanhas e atendimen-to pré-hospitalar e neonatal, além de combatermos incên-dios. Gosto muito do que faço. É gratificante salvar vidas”, contou a combatente.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

BAIRROS EM DEBATE CajueirosFOTOS KANÁ MANHÃES

Redutores nas principais vias do bairro estão na lista de pedidos da população

Moradores cobram melhorias no CajueirosEntre as reivindicações estão redutores de velocidade, área de lazer e ampliação da rede de esgoto

Marianna [email protected]

S ituado na Região Central, o Cajueiros pode ser con-siderado um dos bairros

mais antigos de Macaé. Ao lon-go dos últimos anos, o jornal O DEBATE relatou em suas páginas diversas reclamações de quem vive ali. Hoje, conver-sando com os moradores, é pos-sível ver que muitas melhorias vêm sendo realizadas, contudo, algumas reivindicações ainda continuam sendo feitas.

Essa semana o Bairros em De-bate vai mostrar de perto os pro-blemas que a população ainda convive, além de mostrar o que vem sendo feito para melhorar a qualidade de vida de quem mo-ra ali. Entre as melhorias está o trabalho feito junto à secretaria de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que tem intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti e aos roedores no local.

“O nosso bairro foi um dos que apresentaram o maior índice de focos do mosquito.

Diante disso, os representan-tes do Cajueiros estão atuando junto com o CCZ nessa luta. Já fizemos vários mutirões, e es-

tamos atuando nesse trabalho preventivo. Colocamos tampas nas caixas d'água, conversamos com a população para orientá-

la sobre como eliminar os criadouros. Além disso, a pre-feitura também tem feito um ótimo trabalho no combate aos

roedores. Tudo isso tem surti-do efeito”, frisa a presidente da associação do bairro, Benedita Caetano.

Saneamento é prioridade para moradoresPor um lado, se o trabalho preventivo de zoonoses vem sendo feito, não se pode falar de saúde da população se o problema do saneamento não for, de fato, resolvido. No caso do Cajueiros, o bairro conta com a rede de esgoto; entre-tanto, o problema é exatamen-te em relação a ela.

De acordo com Benedita, as tubulações já têm mais de uma década, ou seja, o bairro cresceu nesse tempo, e hoje elas não dão mais vazão a essa

demanda. “Além da troca das manilhas, precisamos de mais agilidade no serviço do cami-nhão suga-fossa”, diz.

Com isso, são comuns rela-tos de quem já teve a experiên-cia de presenciar o esgoto re-tornando para dentro de suas casas. “Isso ocorre há mais de duas décadas. Quando chove é um desespero. Em apenas 10 minutos, o esgoto retorna para a rua e para dentro das nossas casas”, conta Odinho, morador do bairro.

Rede não suporta a vazão e esgoto transborda

Moradores do bairro pedem remoção de árvoreApesar de serem funda-mentais para a vida na Terra, as árvores também podem trazer alguns problemas. Quando não são podadas com frequência, podem causar da-nos a equipamentos urbanos, como fiações elétricas, encana-mentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, entre outros.

Tal situação tem ocorrido na Rua Bento Martins da Cos-ta, no Cajueiros. Segundo os moradores, uma árvore vem gerando transtornos há anos. “Vimos pedindo o corte des-sa árvore aqui na rua, mas até hoje nada. A prefeitura alega que depende da Ampla para desligar a energia aqui, mas isso é só um jogo de empurra. As raízes estão quebrando as manilhas e obstruindo o esgo-to. Já os galhos estão danifican-do as telhas aqui de casa, que

ameaçam cair em cima de uma pessoa”, conta Dona Erineia, moradora da localidade.

Vale sempre ressaltar junto à população que o corte de árvo-res, seja em área particular ou pública, desde que sem auto-rização dos órgãos competen-tes, é considerado um crime ambiental.

Em Macaé existe a Lei nº 3010/2007, que “disciplina o plantio, o replantio, a poda, a supressão, o transplante e o uso adequado e planejado da arborização urbana, e dá ou-tras providências”.

Segundo o Art. 6º “as árvores que se mostrem inadequadas ao bem-estar da população, ou ao bom funcionamento dos equipamentos e mobiliários públicos, visando sua compa-tibilização aos equipamentos existentes, poderão, mediante autorização da Coordenadoria

Geral de Arborização e Paisa-gismo, ser submetidas às podas de galhos e eventualmente de raízes, desde que não com-prometam a estabilidade da planta”.

A lei ressalta que a poda de árvores em logradouros pú-blicos só será permitida nas seguintes condições: para condução, visando a sua for-mação; sob fiação, quando representarem riscos de aci-dentes ou de interrupção dos sistemas elétrico, de telefonia ou de outros serviços; para sua limpeza, visando somente a retirada de galhos secos, apo-drecidos, quebrados ou com pragas e/ou doenças; quando os galhos estiverem causando interferências prejudiciais em edificações, na iluminação ou na sinalização de trânsito nas vias públicas; para a recupera-ção da arquitetura da copa.

Crianças do bairro carecem de lazerApesar de estar situado a poucos minutos do Centro, onde existem duas praças grandes, os moradores do Cajueiros dizem que o ideal seria ter uma área de lazer no bairro. Segundo as mães, nem sempre é possível se deslocar até um ponto mais distante para levar os seus filhos.

Atualmente, a opção pa-ra diversas crianças e ado-lescentes é a rua, local nada apropriado para as atividades ao ar livre. Menores se arris-cam de skate e bicicleta entre os veículos, que muitas vezes transitam em alta velocidade pelo bairro.

Como alternativa, a asso-ciação criou em 2015 o pro-jeto Brincando na Rua, que traz a proposta de resgatar as brincadeiras antigas e promover a socialização dos moradores. “Não temos ne-nhuma praça. A única opção é o parquinho na Favela da Li-nha. Então, a gente criou esse projeto que tem ganhado for-ça e credibilidade a cada dia”, conta Benedita.

SOLICITAÇÃO DE REDUTORESDE VELOCIDADE

Apesar de ser um bairro cal-mo, o trânsito no local tem se tornado perigoso por conta dos motoristas que trafegam em alta velocidade. Um dos pontos mais críticos fica na Rua Teixeira de Gouveia. “De-pois do cruzamento com a Rua Vereador Abreu Lima, no Cen-tro, não existe nenhuma faixa ou semáforo na via. É horrível de atravessar, principalmente em horários de pico. No pe-ríodo escolar as crianças se arriscam para cruzar a pista. Pessoas idosas reclamam que sentem dificuldades para atra-vessar. Eu fui até a secretaria de Mobilidade Urbana e pedi uma solução para o problema. Segundo eles, ainda esse mês está previsto algo para esse trecho”, ressalta Benedita.

O mesmo pedido é feito pa-ra as ruas Jandira Perlingeiro, Teixeira de Gouveia na altura do Polivalente (Costa do Sol) e no cruzamento entre a Bento Martins da Costa e Luís Ribeiro. Presidente do bairro, Benedita, criou projeto 'Brincando na Rua'

Presidente do bairro, Benedita, criou projeto 'Brincando na Rua'

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 10 e segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 9

Geral NOTA

Será divulgado a partir de segunda-feira (11), o resultado do cadastro dos candidatos à pré-matrícula da rede municipal. A lista será anunciada no site da Prefeitura de Macaé e nas unidades escolares.

REDE MUNICIPAL

Relação de alunos alocados será divulgada nesta segunda A matrícula dos estudantes deverá ser feita entre os dias 12 e 15 de janeiro nas unidades de ensino

Juliane Reis [email protected]

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação vai divulgar nesta se-

gunda-feira (11) a relação dos alunos alocados na rede mu-nicipal de ensino na primeira fase da pré-matrícula. A con-firmação da matrícula deve ser feita pelos pais e responsáveis entre os dias 12 e 15 nas unida-des para onde os alunos foram alocados. O resultado estará disponível por meio do site da Prefeitura de Macaé e nas uni-dades escolares, que vão afixá-los. Para fazer a confirmação da matrícula, é necessáro apre-sentar os documentos pessoais requisitados na pré-matrícula. De acordo com o órgão muni-cipal, todos os originais serão devolvidos, com exceção da declaração escolar-protocolo em curso ou histórico escolar.

No total foram disponibiliza-das vagas para as 106 unidades da rede para a educação infan-til, ensino fundamental e edu-cação de jovens e adultos. Para a educação infantil, as opções são: Maternal (para crianças com dois anos completos ou

a completar até 31/03/2016), Maternal II (para crianças com três anos completos ou a completar até 31/03/2016), Pré I (para crianças com quatro

KANÁ MANHÃES

Os alunos que forem alocados deverão participar da segunda fase da pré-matrícula entre os dias 18 e 22

anos completos ou a completar até o dia 31/03/2016) e Pré II (para crianças com cinco anos completos ou a completar até 31/03/2016).

Na próxima semana, entre os dias 18 e 22 de janeiro se-rá realizada a inscrição refe-rente à segunda fase da pré-matrícula. O cadastro poderá

ser feito por meio do sistema informatizado pelo endereço eletrônico www.macae.rj.gov.br ou de segunda à sexta-feira nos seguintes polos de atendi-

mento: Centro de Educação Tecnológica Profissional (Ce-tep), situado à rua Alfredo Ba-cker,363, Centro, das 9h às 17h ou na sede do Macaé Facilita, localizado na Rodovia Amaral Peixoto, s/nº, próximo ao Es-tádio Municipal Cláudio Mo-acyr de Azevedo.

Será necessário a apresenta-ção dos seguintes dados: nome completo do candidato, data de nascimento, conforme cer-tidão de nascimento, foto 3x4, original e cópia da carteira de vacinação atualizada para Educação Infantil, original e cópia do comprovante de re-sidência, além da carteira de identidade para aluno maior de idade, certidão de casa-mento ou documento oficial que substitua.

A divulgação do resultado será feita no dia 1º de feverei-ro e a matrícula deverá ser feita entre os dias 2 e 5 de fevereiro.

De acordo com a Secretaria de Educação, na região Serra-na não há necessidade de re-alização de pré-matrícula. Os interessados devem compare-cer diretamente nas unidades entre os dias 11 e 15 de janeiro para efetuar a matrícula.

OPORTUNIDADE

UFRJ abre inscrição para Mestrado e Doutorado

A Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ), Campus Macaé Professor Alo-ísio Teixeira vai abrir nesta segunda-feira (11) as inscrições para os Programas de Mestrado e Doutorado - turma 2016/1 do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Con-servação (PPG-CiAC). Serão 20 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado.

As inscrições poderão ser fei-tas até 31 de janeiro na Secreta-ria do PPG-CiAC, de segunda a quarta-feira, das 9h às 16h, e quinta e sexta-feira, das 9h às

As vagas oferecidas são para o Programa de Ciências Ambientais e Conservação (PPG-CiAC)

12h, no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioam-biental de Macaé (NUPEM/UFRJ) - Av. São José do Bar-reto, 764 (atrás do Centro de Convenções), Bairro São José do Barreto, Macaé-RJ - ou pe-lo e-mail [email protected]

Para o Programa de Mestrado todos os candidatos serão sub-metidos a Processo Seletivo único. A relação das inscrições homologadas será publicada no mural da Secretaria do PPG-CiAC e na página do Programa (www.macae.ufrj.br/ppgciac) a partir do dia 3 de fevereiro de 2016.

O Processo Seletivo ocorre-rá no NUPEM/UFRJ, nos dias 16/02/2016 - Prova Escrita; 17/02/2016 - Análise de Leitura e Interpretação de Texto em In-glês e Análise de Currículo e dia

KANÁ MANHÃES

O processo seletivo para ambos os Programas será realizado no Nupem

18/02/2016 - Arguição e Análise do Pré-Projeto.

Já para o Programa de Dou-torado, a relação das inscrições homologadas será publicada no mural da Secretaria do PPG-CiAC e na página do Programa (www.macae.ufrj.br/ppgciac) a partir do dia 3 de fevereiro de 2016.

Assim como na seleção para o mestrado, somente poderá se submeter ao Processo Seletivo o candidato que tiver sua ins-crição homologada e apresen-tar documento de identifica-ção com foto e a documentação comprobatória.

O Processo Seletivo também será realizado no NUPEM/UFRJ. As datas da seleção serão 23/02/2016 - Análise de Leitu-ra e Interpretação de Texto em Inglês e 24 e 25/02/2016 - Ar-guição e Análise do Pré-Projeto.

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