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Ministério Público cumpre etapa de inquérito civil sobre a rede de ensino Procuradoria da República e Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude convidam a sociedade para participar de nova mobilização que analisa aplicação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) A Procuradoria da República do Ministério Público Federal (MPF) em Macaé e a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do Ministé- rio Público Estadual (MPE) cumprem no próximo dia 17 a primeira etapa da instalação do inquérito civil público que tem como objetivo avaliar as de- mandas da educação pública do mu- nicípio. Através do programa "Ministério Público pela Educação", os repre- sentantes da justiça promoverão uma análise aprofundada sobre a aplica- ção dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na infraestrutura do ensi- no público. Os recursos também são geridos pela secretaria municipal de Educação. De acordo com o chama- mento divulgado pela Procuradoria da República em Macaé, a reunião acontece nesta quinta-feira (17), no Palácio Natálio Salvador Antunes. A reunião está marcada para acontecer das 14h às 17h. A audiência é a primei- ra etapa do inquérito civil instaurado em novembro do ano passado. A por- taria que estabeleceu a instalação do "Ministério Público pela Educação" na cidade foi assinada entre o Procu- rador da República, Dr. Flávio Reis e a Promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Dra. Regiane Cristina Dias Pinto. PÁG. 3 Vereadores cobram instalação de CPI ÍNDICE TEMPO GERAL POLÍTICA Parlamentares cobram início de rito de investigação sobre o transporte PÁG. 3 SECOM WANDERLEY GIL Equipe apresentou show case que destaca potencial da cidade Marcel defende devassa Potencial turístico integra projeto Município apresenta condições de ganhar com turismo de lazer PÁG. 10 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 31º C Mínima 21º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA ECONOMIA GERAL CADERNO DOIS Registro de ocorrência disponível pela internet Programa inscreve empreendedores Supermercados registram déficits Avanço no tratamento de dores nas costas Sistema facilita procedimento e ajuda na investigação PÁG. 5 Proposta é fomentar base da economia da cidade PÁG. 7 Queda nas vendas é relacionada à inflação PÁG. 11 ITC Vertebral chega a Macaé com novidades CAPA O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 13 e segunda- feira, 14 de março de 2016 Ano XL, Nº 8965 Fundador/Diretor: Oscar Pires WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 WANDERLEY GIL FALTA DE INTEGRAÇÃO AFETA ÍNDICES DA SEGURANÇA SEMANA DO ARTESÃO COMEÇA NESTA SEGUNDA CENÁRIO DO PETRÓLEO É TEMA DE AUDIÊNCIA POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 GERAL, PÁG.9 "Dossiê da Saúde": Comissão denuncia cenário de caos na rede municipal Moradores cobram fiscalização de obras, construção de área de lazer e limpeza de terrenos e ruas do Jardim Guanabara MARIANNA FONTES ASSESSORIA Limpeza está no topo da lista de reclamações dos moradores de bairro situado na parte sul da cidade Vereadores registram problemas da rede Duas vezes barradas no plenário do Palácio Natálio Salvador Antunes, as imagens do "Dossiê da Saúde" que registram o triste cenário das re- des básicas de atendimento do município foram divulgadas durante a semana nas redes sociais pelos vereadores Igor Sardinha (PRB) e Amaro Luiz (PRB), responsáveis pelo relatório que será protocolado nesta semana nos Ministérios Públi- cos Estadual e Federal. Em vídeo gravado durante entrevista concedida na última quinta-feira, Igor e Amaro, que integram a Comissão Municipal de Saúde, afirmam que os problemas identificados afetam diretamente a qualidade do atendimento aos cidadãos e causam angústia aos servidores da administração municipal. PÁG. 9 R uas tranquilas, pa- vimentadas, limpas e arborizadas, com belas residências, áreas de lazer para toda a população. Na teoria isso seria o cenário que deveria ser encontrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara, essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar rea- lidade. Um dos endereços mais valorizados da cidade, essa se- mana o BAIRROS EM DEBATE visitou novamente o local, que fica situado às margens da Ro- dovia Amaral Peixoto (RJ-106). A proximidade com as praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do Polo Offshore e da Imagens proibidas de serem exibidas no plenário foram divulgadas por Igor Sardinha nas redes sociais Área Industrial, tanto de Ma- caé, quanto de Rio das Ostras, fez com que essa área se valori- zasse cada vez mais. Mas apesar do ponto privilegiado, essa área residencial lida no seu cotidiano com problemas como qualquer outro bairro da cidade. Ao longo dos últimos anos, o Jardim Gua- nabara tem sofrido com a forte expansão imobiliária. PÁG. 8 MARCAS DO PROGRESSO BAIRROS EM DEBATE GERAL

Noticiário 13 03 2016

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Page 1: Noticiário 13 03 2016

Ministério Público cumpre etapa de inquérito civil sobre a rede de ensinoProcuradoria da República e Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude convidam a sociedade para participar de nova mobilização que analisa aplicação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

A Procuradoria da República do Ministério Público Federal (MPF) em Macaé e a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do Ministé-rio Público Estadual (MPE) cumprem no próximo dia 17 a primeira etapa da instalação do inquérito civil público

que tem como objetivo avaliar as de-mandas da educação pública do mu-nicípio.

Através do programa "Ministério Público pela Educação", os repre-sentantes da justiça promoverão uma análise aprofundada sobre a aplica-

ção dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na infraestrutura do ensi-no público. Os recursos também são geridos pela secretaria municipal de Educação. De acordo com o chama-mento divulgado pela Procuradoria

da República em Macaé, a reunião acontece nesta quinta-feira (17), no Palácio Natálio Salvador Antunes. A reunião está marcada para acontecer das 14h às 17h. A audiência é a primei-ra etapa do inquérito civil instaurado em novembro do ano passado. A por-

taria que estabeleceu a instalação do "Ministério Público pela Educação" na cidade foi assinada entre o Procu-rador da República, Dr. Flávio Reis e a Promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Dra. Regiane Cristina Dias Pinto. PÁG. 3

Vereadores cobram instalação de CPI

ÍNDICE

TEMPO

GERAL POLÍTICA

Parlamentares cobram início de rito de investigação sobre o transporte PÁG. 3

SECOM WANDERLEY GIL

Equipe apresentou show case que destaca potencial da cidade Marcel defende devassa

Potencial turístico integra projetoMunicípio apresenta condições de ganhar com turismo de lazer PÁG. 10

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 31º CMínima 21º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA ECONOMIA GERAL CADERNO DOIS

Registro de ocorrência disponível pela internet

Programa inscreve empreendedores

Supermercados registram déficits

Avanço no tratamento de dores nas costas

Sistema facilita procedimento e ajuda na investigação PÁG. 5

Proposta é fomentar base da economia da cidade PÁG. 7

Queda nas vendas é relacionada à inflação PÁG. 11

ITC Vertebral chega a Macaé com novidades CAPA

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016Ano XL, Nº 8965Fundador/Diretor: Oscar Pires

WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

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QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,50

EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X

WANDERLEY GIL

FALTA DE INTEGRAÇÃO AFETA ÍNDICES DA SEGURANÇA

SEMANA DO ARTESÃO COMEÇA NESTA SEGUNDA

CENÁRIO DO PETRÓLEO É TEMA DE AUDIÊNCIA

POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 GERAL, PÁG.9

"Dossiê da Saúde": Comissão denuncia cenário de caos na rede municipal

Moradores cobram fiscalização de obras, construção de área de lazer e limpeza de terrenos e ruas do Jardim Guanabara

MARIANNA FONTES

ASSESSORIA

Limpeza está no topo da lista de reclamações dos moradores de bairro situado na parte sul da cidade

Vereadores registram problemas da rede

Duas vezes barradas no plenário do Palácio Natálio Salvador Antunes, as imagens do "Dossiê da Saúde" que registram o triste cenário das re-des básicas de atendimento do município foram divulgadas durante a semana nas redes sociais pelos vereadores Igor Sardinha (PRB) e Amaro Luiz (PRB), responsáveis pelo relatório que será protocolado nesta semana nos Ministérios Públi-cos Estadual e Federal. Em vídeo gravado durante entrevista concedida na última quinta-feira, Igor e Amaro, que integram a Comissão Municipal de Saúde, afirmam que os problemas identificados afetam diretamente a qualidade do atendimento aos cidadãos e causam angústia aos servidores da administração municipal. PÁG. 9

Ruas tranquilas, pa-vimentadas, limpas e arborizadas, com belas

residências, áreas de lazer para toda a população. Na teoria isso

seria o cenário que deveria ser encontrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara,

essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar rea-lidade. Um dos endereços mais valorizados da cidade, essa se-mana o BAIRROS EM DEBATE visitou novamente o local, que fica situado às margens da Ro-dovia Amaral Peixoto (RJ-106). A proximidade com as praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do Polo O�shore e da

Imagens proibidas de serem exibidas no plenário foram divulgadas por Igor Sardinha nas redes sociais

Área Industrial, tanto de Ma-caé, quanto de Rio das Ostras, fez com que essa área se valori-zasse cada vez mais. Mas apesar do ponto privilegiado, essa área residencial lida no seu cotidiano com problemas como qualquer outro bairro da cidade. Ao longo dos últimos anos, o Jardim Gua-nabara tem sofrido com a forte expansão imobiliária. PÁG. 8

MARCAS DO PROGRESSO

BAIRROS EM DEBATE GERAL

Page 2: Noticiário 13 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016

CidadeEDIÇÃO: 318 PUBLICAÇÃO: 02 DE JANEIRO DE 1982

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

NOTA

Presidente afirma que convoca a Câmara se receber denúncia

Ao ser entrevistado pela reportagem de O DE-BATE na manhã de quarta-feira, o Vereador Olinto Bordallo disse que a denúncia a ser feita pelo Vere-ador Rubem Gonzaga de Almeida Pereira, ele en-caminhará o processo à Consultoria Jurídica a fim de ser fomalizado o ato de convocação da Câmara Municipal e constituir uma Comissão de Inquérito com o objetico de apurar possíveis irregularidades apontadas e divulgadas por este jornal.

Petrobrás bate novo recorde de produção

A Assessoria de Imprensa da Petrobrás informou que a empresa bateu no dia 21 de dezembro um no-vo recorde de produção de petróleo, atingindo 260 mil barris, em virtude de ter entrado em operação regular mais dois sitemas de produção antecipada na Bacia de Macaé-Campos.

Governador libera verba para contruir o Terminal Rodoviário

Em dois decretos assinados nos dias 9 e 14 de dezembro, o Governador Chagas Freitas liberou verba no valor de Cr$ 107,745 milhões e desapro-priou área, por interesse social, de 8.407 metros quadrados no Município de Três Rios, para a construção do Terminal Rodoviário local. Os

recursos financeiros se destinam à construção de terminais rodoviários de Duque de Caxias e Macaé, além de Três Rios.

Comando Aéreo Regional transfere para a ARSA a administração do Aeroporto

Em solenidade marcada para as 10 hrs do dia 5, terça-feira, o Comando Aéreo Regio-nal vai transferir para a ARSA - Aeroporto do Rio de Janeiro S/A - a administração do Aeroporto de Macaé, que teve concluídas nos últimos dias as obras de melhoramentos que vinham sendo realizadas em convênio com a Petrobrás.

Objeto de licitação de R$ 72 milhões da prefeitura chama atenção do TCE

Termina na próxima terça-feira (15), às 17h, o prazo de inscrição para os interessados em participar do concurso literário da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), que vai premiar até dois livros inéditos de autores macaenses.

Com um parecer for-mado por 20 ressal-vas, e composto por

quatro páginas, o Tribunal de Contas do Estado de-terminou o adiamento do edital de licitação da prefei-tura, e que prevê gastos de mais de R$ 72 milhões para a execução de serviços que vão desde limpeza e ma-nutenção de vias e prédios públicos até a locação de máquinas e equipamentos, passando pela conservação de aterros sanitários. O ob-jeto da concorrência foi o que chamou a atenção dos conselheiros, e também do Ministério Público Espe-cial, que cobrou à prefeitu-ra 'informações robustas'.

A decisão do Tribunal de Contas foi emitida após plenária realizada no dia 28 de julho do 2015 e provo-cou a suspensão da concor-rência pública agendada pela prefeitura para o dia 17 de agosto do mesmo ano.

As ressalvas apontadas pelo Tribunal são referen-tes aos custos e à compro-vação dos gastos previs-tos em R$ 72.342.080,47.

Entre as considerações, o TCE aponta que a previsão orçamentária do edital 'se apresenta excessiva' em itens da planilha de gastos que somam R$ 7,8 milhões. Esses custos são referentes à estimativa da 'Adminis-tração Local', parte do ser-viço que envolve a contra-tação de funcionários e de veículos.

Já o Ministério Público Especial, que dá suporte ao Tribunal de Contas, enfatiza a ressalva que propõe a divisão dos ob-jetos da licitação, uma forma de ampliar a com-petitividade na realização do certame, gerando assim maior economia aos cofres do município.

Oito dias após a decisão do Tribunal de Contas, a prefeitura deu publicida-de do aviso de adiamento da licitação. No dia 15 de janeiro deste ano, o gover-no comunicou que parte das alterações propostas pelo TCE já haviam sido feitas no edital. Porém, a concorrência pública se-gue suspensa.

Moradores denunciam foco do Aedes aegyptiAlém dos novos empreendi-mentos, o Alto da Glória, que é uma das áreas mais valorizadas da cidade, também tem recebi-do o projeto “Meu criadouro, minha vida”. Focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, estão deixando alguns morado-res do bairro com medo. Essa semana, moradores do bairro procuraram o jornal O DEBA-TE, por meio da plataforma do WhatsApp, para denunciar um terreno particular na Rua João Alves Jobim Saldanha, locali-zada atrás de um condomínio residencial.

EU LEITOR, O REPÓRTER

Acúmulo de lixo provoca proliferação do mosquito

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016 3

Política

Cresce pressão na Câmara para início do rito de instalação da nova "CPI do Transporte"

TRANSPARÊNCIA

Vereadores querem aprofundar análise que envolve subsídio e nova concessão

Sob argumentos que en-volvem despesas de mais de R$ 160 milhões dos cofres públicos e o adiamento das etapas do processo de elaboração da no-va concessão das linhas munici-pais, cresce a pressão na Câma-ra de Vereadores pela instalação da Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) para apurar irregularidades na exploração do transporte público da cidade.

Autores de dois requerimen-tos que solicitam à Mesa Direto-ra da Casa a votação de proposta de criação da CPI, Marcel Silva-no (PT) e Igor Sardinha (PRB) travam a mesma batalha vol-tada a garantir respostas à po-pulação, a partir de promessas que foram lançadas ainda nas eleições de 2012.

"O atual governo levou para as ruas o discurso da quebra do monopólio, de ruptura com esse atual modelo de concessão, que já foi alvo de investigação desta Casa. Hoje, sabemos que, além de não quebrar o contrato, o prefeito optou por prorrogá-lo, mantendo a política de subsídio sem controle e fiscalização", dis-parou Marcel.

Para Igor, o interesse político venceu o discurso de campanha.

"Ninguém mais acredita nas promessas deste governo", cri-tica o parlamentar.

"A Câmara precisa dar respostas à sociedade"Ao cobrar da presidência da Casa a votação do pedido de CPI, que já possui o número de assinaturas suficientes para ir a plenário, Marcel Silvano (PT) afirmou que o retrospecto rela-tivo à história da atual conces-são do transporte está marcada pelo que chama de "relações promíscuas".

"A atual empresa se apode-rou, não só de todas as linhas da cidade, como também do nome do sistema antigo de transporte, o que aponta uma relação muito

íntima, onde não se sabe o que é público e o que é privado. Não aceitamos mais bravatas. Agora a Câmara precisa se posicionar e dar respostas à sociedade", afirmou Marcel.

O parlamentar considerou ainda que a realização da CPI pressionará o governo no sen-tido de promover a nova con-cessão do transporte.

"Antes que sejamos obrigados a aturar, por mais 10 anos, esta concessão, precisamos instalar essa CPI", disse.

WANDERLEY GIL

Igor Sardinha (PRB)

"Não há transparência na �scalização de gastos"Desde a votação do proje-to do Executivo, que instituiu o subsídio da passagem a R$ 1, Igor Sardinha, líder do bloco de oposição ao governo na Câ-mara, mantém o tom de crítica sobre a destinação de verbas do petróleo, de forma direta, para a empresa SIT.

"A oposição não é contra o subsídio para a população, nós somos contra a falta de trans-parência no pagamento feito à empresa. Não dá para confiar em roleta. E não dá para achar

que nós seremos coniventes com um acordo político escon-dido sob um discurso populis-ta", afirmou Igor.

Autor do requerimento de CPI que deve entrar em vota-ção na Casa, Igor considerou a prorrogação da concessão do transporte como o maior re-trocesso administrativo que a cidade já viveu.

"O discurso da quebra do monopólio foi substituído pela prorrogação do contrato. Esse é o governo das incoerências", disse.

WANDERLEY GIL

Marcel Silvano (PT)

ANÁLISE

Ministério Público cumpre etapa de inquérito civil público sobre a EducaçãoProcuradoria da República e Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude convidam a sociedade para debater demandas do ensinoMárcio [email protected]

A Procuradoria da Repúbli-ca do Ministério Público Federal (MPF) em Ma-

caé e a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude do Ministério Público Estadual (MPE) cumprem no próximo dia 17 a primeira etapa da insta-lação do inquérito civil público que tem como objetivo avaliar as demandas da educação públi-ca do município.

Através do programa "Minis-tério Público pela Educação", os representantes da justiça promoverão uma análise apro-fundada sobre a aplicação dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-ção (FNDE) na infraestrutura do ensino público. Os recursos também são geridos pela secre-taria municipal de Educação.

De acordo com o chamamen-to divulgado pela Procuradoria da República em Macaé, a reu-nião acontece nesta quinta-feira (17), no Palácio Natálio Salvador Antunes. A reunião está marcada para acontecer das 14h às 17h.

A audiência é a primeira etapa do inquérito civil instaurado em novembro do ano passado.

A portaria que estabeleceu a instalação do "Ministério Pú-blico pela Educação" na cidade foi assinada entre o Procurador da República, Dr. Flávio Reis e a Promotora de Justiça da Infân-cia e da Juventude, Dra. Regiane Cristina Dias Pinto. O documen-to representa a comunicação oficial aos Ministérios Públicos Federal e Estadual sobre a cria-ção do programa na cidade.

A reunião prevê a partici-pação da equipe da justiça e representantes do Estado e do município responsáveis pela gestão da rede pública de ensino. O encontro con-tará também com a presença de membros de Conselhos de fiscalização da administração de investimentos na educação.

Em seguida será realizado um trabalho de divulgação jun-to aos profissionais da rede pú-blica de ensino e membros de Conselhos para responderem a um questionário que estará dis-ponível no site <mpeduc.mp.br/questionarios>, que traçará um diagnóstico da educação sob o olhar da comunidade escolar.

O terceiro passo do programa será a realização de uma audi-ência pública, que abrirá espaço para a sociedade debater ques-tões relativas ao sistema de en-

WANDERLEY GIL

Reunião acontece na quinta-feira na sede da Câmara

sino local.Na quarta etapa, as equipes

do MPF e do MPE, acompanha-dos de voluntários, realizarão visitas às escolas da rede públi-ca, traçando um levantamento sobre a infraestrutura das uni-dades de ensino.

Na sequência, a equipe da jus-tiça fará uma análise sobre as respostas obtidas no questioná-rio digital, na audiência pública e na visitação às escolas, promo-vendo diagnóstico geral sobre a rede de ensino público, geran-do recomendações que serão

enviadas aos gestores públicos para que as adequações sejam realizadas, com objetivo de me-lhorar a qualidade da educação.

Após o término do prazo esti-pulado para que as adequações sejam realizadas, uma nova au-diência pública será marcada com objetivo de promover as conclusões a respeito das de-mandas da sociedade.

No relatório final, caso haja irregularidades, a equipe da justiça poderá formalizar in-quérito civil que poderá gerar ação civil pública.

Maxwell Vaz (SDD) preside na próxima quarta-feira (16) Audiência Pública sobre o cenário do petróleo

NOTA

PONTODE VISTAEnfim, o mês de março. À medida que vai se aproxi-mando a data limite para que os pré-candidatos a ve-reador, prefeito e vice-prefeito se filiem aos partidos de suas preferências para concorrer ao pleito de outubro deste ano, a “panela de pressão” começa a esquentar e, com certeza, até a data limite - 2 de abril - seis meses an-tes, de acordo com a nova legislação eleitoral, vai ferver.

Pelo que se tem conhecimento até agora, ou pelo menos, até ontem, a relação dos pré-candidatos a prefeito para mudar o governo da mudança que não mudou nada, segundo palavras do vereador Maxwell Vaz (SDD), é a seguinte: vereador Chico Machado filiado ao PSB de Romário que prometeu a ele que estará em Macaé para fortalecer o partido.

Ocupando estrategicamente posições de influência no governo, e também participando ativamente na defesa da administração municipal, o vereador Paulo Antunes (PMDB), considerado um político que realiza e sabe fazer obras (construiu o Palácio do Legislativo), é um dos nomes mais cotados para formar a chapa puro sangue, como candidato a vice. A conferir.

O vice-prefeito Danilo Funke (REDE) tem utilizado a rede social para emitir opiniões contra a administração municipal, que ele conhece bem. Ele afirma que “cortar as incorporações dos servidores municipais que dependem desta pecúnia para a sobrevivência - aliás, como estabelece o Acórdão do Tribunal de Justiça que deu ganho de causa ao Sindservi - é um ato desumano”.

Até domingo.

Hoje, a sociedade organizada está voltada para a manifestação que deverá estar acontecendo em todo o país. Algumas provocações devem ser evitadas para não haver confrontos. O juiz Sérgio Moro pediu que os manifestantes a favor e contra o governo tenham calma e serenidade, afirmando que: “Na democracia não existe nós e eles. A democracia somos nós, ainda que tenhamos opiniões divergentes”.

Panela de pressão

Ainda de política

Já tem gente no governo mu-nicipal imaginando que “a ree-leição está garantida e vai nadar de braçadas fortes”. A briga, en-tão, pela vaga da pré-candidatura a vice na chapa governista, está grande. Sensacional. São muitos os nomes que procuram “mos-trar serviço” para ser o escolhido só que, para quem conhece bem o articulador principal, sabe que muitos sonhos até a convenção serão frustrados. São tantas as promessas que se torna difícil afirmar qual dos que lutam de-sesperadamente para ocupar a vaga para ser candidato a vice-prefeito, vai sobrar. Mas... que vai ser uma decepção geral, vai. Mas a pressão não é só na “pane-la do xadrez político”. Também estão sendo pressionados todos aqueles que, de uma ou outra maneira, procura se manter neutro ou abrir a guarda para algum opositor. Quem conhe-

ceu lá atrás as articulações para se chegar ao poder e formou “um exército” para sair vitorioso, co-meçou a enxergar muitas baixas e não são poucos os aliados que estão se transformando em ex-aliados. De norte a sul e de leste a oeste do município, um gru-po de pesquisadores - embora proibidos - continuam fazendo entrevistas e induzindo nomes para ver quem é mais forte na oposição. Está sendo constata-do que existe uma insatisfação geral em todos os segmentos e não são poucos os processos que vão dar muito trabalho à Justiça Eleitoral. Até a tentativa de calar a imprensa existe. Mas o estado democrático de direito vai per-manecer porque os macaenses não querem ver no município o mesmo retrato do governo federal. O fogo brando está au-mentando e em abril a “guerra política” entra em cena.

Chico deverá contar com o apoio já declarado do ex-prefeito Riverton Mussi. Também na lista de pré-candidato, outro vereador do PRB e com apoio do Senador Crivella, é Igor Sardinha, que tem sido a principal liderança da oposição na Câmara Municipal, revelando uma série de ações administrativas mal conduzidas e que vem dando trabalho ao Mi-nistério Público (são muitos os inquéritos instaurados e alguns bem cabeludos). O empresário e engenheiro André Longobardi, pré-candidato pelo Partido da República, com o slogan “Reno-va Macaé”, tem gastado sola de sapato pelos quatro cantos da ci-dade na busca de apoio. Pela sua experiência empresarial, ele afir-ma que é capaz de fazer melhor. Também, fechando a lista dos que pretendem enfrentar o todo po-deroso que está no cargo, é o atual vice-prefeito Danilo Funke, que desembarcou do governo e pro-mete dar trabalho nas eleições. Filiado à Rede Sustentabilidade, criado pela ex-senadora e ex-can-didata a presidente Marina Silva, Danilo também começa através

da internet a bombardear uma administração da qual ele prefe-riu se distanciar porque, segun-do ele, não cumpriu nem com o PT (seu partido de origem), nem com o programa de governo dis-tribuído antes das eleições mu-nicipais de 2012. Bem, apenas estes quatro nomes buscam até agora, uma maneira de enfrentar a forte máquina administrativa que está agindo fortemente. A intenção do grupo é buscar, até a convenção que vai homologar as candidaturas, um possível no-me de consenso para disputar as eleições contra o todo poderoso. O deputado Christino Áureo, que também é Secretário de Estado de Agricultura, desmentiu que será candidato e tem planos futu-ros e, neste cenário, o lançamento de qualquer outro nome como al-guns blogueiros bem pagos vêm anunciando como factóides e a serviço da situação, é carta fora do baralho. Agora, o que se aguarda - como os pré-candidatos infor-mam - é o consenso para apenas uma chapa de oposição enfrentar a chapa da situação. Vamos ter de esperar até julho para conferir.

PONTADA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Diante de tantos bilhões atribuídos aos cofres públicos da cidade, realmente fica difícil de compreender os reais efeitos gerados pelo período de recessão das atividades do petróleo, no cotidiano da Capital Nacional do Petróleo.

Certa vez, um professor de anatomia disse que se conseguíssemos compreender a perfeição do corpo feminino facilmente entenderíamos, também, toda a beleza da criação. A mulher é feita de amor, é fonte de vida.

Efeitos

Mulher, feita de amor

Mas, é importante des-tacar que o desempe-nho da economia do

município é bem diferente do poder do governo em re-colher receitas e consolidar superávits.

Hoje, a crise do petróleo ameaça, sim, a perpetuação de contratos firmados pela prefeitura ainda no governo passado, que já consumiram dos cofres públicos da cida-de mais de R$ 500 milhões. E as conexões entre as duas administrações não ficam só nesses acordos.

O déficit gerado pelos re-passes dos royalties e a cota da Participação Especial neste ano enfraquecem a capacidade do município de manter investimentos em in-fraestrutura da cidade. E por conta disso, as prioridades de aplicação das receitas do petróleo precisam ser revis-tas. Mas, diante de atitudes adotadas pela prefeitura, isso não vai acontecer.

É que, na contramão das perdas das receitas oriun-das da compensação pelos efeitos das atividades regis-tradas na Bacia de Campos, o governo não só prorrogou contratos celebrados na 'Era Mussi', como também elevou

os gastos com a prestação de serviços que deixam a dese-jar. E isso é a própria popu-lação quem diz.

De R$ 50 milhões calcula-dos em 2011, os gastos com a coleta de lixo na cidade su-biram para R$ 73,7 milhões neste ano, conforme aditivo assinado pela secretaria mu-nicipal de Limpeza Pública. No período em que o próprio governo afirma que há um esvaziamento no município, por conta do desemprego gerado pela crise, a despesa com o serviço que está direta-mente ligado à infraestrutura da cidade cresceu quase 25%.

O mesmo aconteceu com o subsídio do transporte públi-co pago à empresa SIT. Ape-sar da população acreditar que o monopólio do serviço seria quebrado, o governo op-tou, não apenas em prorrogar o atual contrato de conces-são, como também mantém a atual tarifa da passagem a R$ 1, que custou aos cofres públicos um total de mais de R$ 67 milhões apenas no ano passado.

Como é possível ver, a cri-se não é o espelho do com-prometimento das receitas geradas pelas atividades do petróleo.

É ao mesmo tempo criatura e criadora, obra-prima do Criador. É a executiva que

comanda o destino de grandes e pequenas empresas, é a faxi-neira, a trabalhadora do cam-po e das cidades, é a médica e a enfermeira, a advogada e a religiosa, a professora e a jor-nalista, a militante política e a presidente, a babá e a cuidadora de idosos. Ela é esposa e mãe, o apoio de cada um de nós.

Não se veriam tantas cenas de vio-lência e desrespeito se cada homem - marido ou filho, namorado ou che-fe - fosse capaz de entender todos os sentimentos presentes no coração de uma mulher. E não se veriam tantas jovens e mulheres desamparadas e sofrendo se esses seus sentimentos fossem respeitados desde a infância. A mulher ganhou de Deus o dom de entender e viver a essência do verda-deiro amor.

Na definição do mestre Ryuho Okawa, fundador do movimento re-ligioso Happy Science (Ciência da Fe-licidade), “o verdadeiro amor é des-prendido, não espera nada em troca, deixa as pessoas livres. Ele ajuda os outros a crescer e se desenvolver ple-namente, porque confia na bondade do ser humano. O verdadeiro amor também é incondicional: aqueles que amam de verdade continuam dando e compartilhando mesmo que não se-ja possível desfrutar da recompensa de ver seus amados florescerem e se desenvolverem. O verdadeiro amor é como o Sol, que nunca descansa e nunca para de dar sua luz e seu calor” (do livro Convite à Felicidade, 2015/IRH Press do Brasil).

Assim é a mulher. E é assim que devemos meditar neste mês de mar-ço a ela dedicado. Que nossas inicia-tivas não fiquem restritas às tradicio-nais homenagens de uma só data. Os sentimentos precisam se traduzir em obras. Que se intensifiquem as cam-panhas contra a violência doméstica,

contra os abusos e contra a explora-ção econômica do corpo feminino - todas expressões de um machismo injustificável. É inquietante, acima de tudo, constatar que, em geral, a violência e os abusos predominam entre as populações mais pobres, com menos educação e qualidade de vida.

Recente estudo do Banco Mundial aponta uma triste realidade: um em cada cinco latino-americanos entre 15 e 24 anos acorda todas as manhãs sem ter uma escola para frequentar ou um trabalho remunerado para realizar (Jorge Familiar, vice-pre-sidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, na Folha de S.Paulo, 08/02/2016, seção 'Ten-dências e Debates'). Eles são conheci-dos como 'nem-nem' (nem estudam, nem trabalham). O mais estarrece-dor é que dois terços desses mais de 20 milhões de jovens são mulheres, a maioria proveniente de famílias pobres ou vulneráveis, reforçando a necessidade de programas escolares para evitar a gravidez precoce e de iniciativas para ajudar essas gestan-tes a permanecer na escola.

Uma forma de comemorar o Dia Internacional da Mulher é olhar para essa dura realidade. Não bas-tam sentimentos e homenagens. São necessárias ações e campanhas, além de investimentos em educação e saúde, para dar a mulher condições de ocupar na sociedade seu papel de psicóloga de todos nós. Quanto mais conscientização, menos casos de as-sédio, abusos e violência. Que se res-peitem, e se cultivem, os sentimentos de amor presentes no coração de ca-da mulher. No jardim humano, elas são as flores que embelezam, alegram e perfumam.

Kie Kume é gerente geral da IRH Press do Brasil, edito-ra dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa.

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CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

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HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

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Recadastramento do TSU começa nesta segunda-feira

PrestígioComo o prestígio que ainda dispõe em Bra-sília, mantido também pelo mandato da filha, a deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o ex-governador e ex-deputado federal Anthony Garotinho tem conduzido com maestria articu-lações importantes em nome dos prefeitos da região, afetados pela crise do petróleo. Através dele, a Organização dos Municípios Produto-res do Petróleo (Ompetro) foi recebida duas vezes pelo Ministério da Fazenda. Isso em menos de um mês.

CréditoMilitantes históricos do Partido dos Traba-lhadores em Macaé reivindicam o reconhe-cimento à presidente Dilma Rousseff (PT) na construção dos mais de dois mil apartamentos sociais construídos no Bosque Azul. Erguidos com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, os imóveis já abrigam famílias removidas de áreas de risco da cidade. A ocupação an-tecipada foi autorizada pelo Ministério das Cidades.

AtitudeE também em Brasília, o senador Lindbergh Farias (PT) já começou a desengavetar pro-jetos ligados à reforma da pista do Aeroporto de Macaé. Atendendo uma reivindicação dos representantes da indústria local, o parlamen-tar já fez contato com a Infraero. A movimen-tação pode até antecipar a nomeação do novo Ministro da Secretaria de Aviação Civil, órgão que precisa autorizar a liberação dos recursos para a execução das obras.

EstradaEnquanto isso, em Macaé, seguem em-perradas as obras de construção do Arco Viário de Santa Tereza. Fruto do programa Somando Forças e de um convênio assina-do entre os governos estadual e municipal, o projeto chegou a avançar em etapas li-citatórias, incluindo a escolha da empresa responsável pela execução da primeira eta-pa. Mas, segundo o vereador Paulo Antunes (PMDB), o Estado não “chegou junto” para liberar a verba.

AlienaçãoÉ bom lembrar que a alienação das duas com-posições do VLT, baseadas em lei aprovada pela Câmara de Vereadores, está condiciona-da a complementação de verbas destinadas à construção do Arco Viário de Santa Tereza. A prefeitura propôs ao Estado o repasse de R$ 15 milhões pelos dois vagões. Porém, passa-dos dois anos deste debate, os trens seguem parados há quatro anos na antiga estação fer-roviária do Miramar.

VLTSurpreende que hoje, ex-integrantes do gover-no passado que possuíam alto prestígio com a “tropa de choque” do ex-prefeito Riverton Mussi, foram reaproveitados na atual estrutura administrativa do município. Muitos possuem experiência até sobre a criação do projeto Ve-ículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas utilizada, não para auxiliar na implantação do projeto, sim para atribuir a “culpa” da compra dos dois elefantes brancos a ex-secretários.

ContempladosA mais nova medida adotada pelo go-verno tem criado grande instabilidade na relação junto aos vereadores da situa-ção. É que, após determinar o retorno de todos os servidores cedidos a gabinetes, agora a permuta dos profissionais volta a ser feita de forma silenciosa, contem-plando apenas os parlamentares que seguem fiel na difícil tarefa de defender a administração municipal no plenário do Legislativo.

AcordosA legislação eleitoral não permitirá, a partir do dia 2 de abril, que vereadores candidatos à reeleição assumam cargos dentro do Execu-tivo. Mas engana-se que a regra vai impedir a troca de influências. Hoje, sete parlamentares mantêm indicações no governo, sendo repre-sentados por filhos, irmãos e assessores, uma relação comum ao jogo político, mas que causa ciúmes entre os que defendem a gestão. Quem pode ganhar com isso é a oposição!

SegurançaA insegurança na cidade tem alcançado índi-ces alarmantes, o que requer a execução de medidas integradas e urgentes. No passado, Macaé foi pioneira ao aderir ao Programa de Integração pela Segurança (Proeis), que reforçava o efetivo de policiais nas ruas da cidade. No entanto, devido a problemas or-çamentários, o convênio celebrado entre o governo do Estado e o município acabou não sendo mantido.

A discussão do novo marco do pré-sal pode reaquecer as operações do petróleo na Bacia de Campos, reduzindo a dependência das atividades pela Petrobras, abrindo o mercado nacional para a participação de empresas gigantes offshore. A maioria já está baseada em Macaé.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016 5

PolíciaCOLUNA

Tenente-coronel Ramiro Campos debate sobre limites

“Tenho conversado com muitos amigos que possuem filhos adolescentes, e observo que inde-pendente de famílias com culturas ou poder aquisitivo diferentes, to-dos passam por um pequeno pro-blema; reclamar que seus filhos estão ficando jovens compulsivos que querem de tudo, sem preo-cupação com a possibilidade da aquisição, face uma grave crise fi-nanceira que passamos. Querem as melhores roupas, os melhores passeios, tudo que for de melhor.”

OS JOVENS ESTÃO IMPONDO SUAS VONTADES?

Não podemos generalizar, até porque conheço muitas pessoas que criam seus filhos com rigidez, porém algumas famílias estão per-dendo o controle educacional de seus sucessores. No último final de semana, estava com minha es-posa e filha no shopping de Macaé para um passeio, e observei uma atitude lamentável de uma famí-lia, que demonstrou não saber impor limites a seu filho. O meni-no aparentava ter menos de seis anos de idade, e fez um escândalo na presença de várias pessoas na praça de alimentação, pois queria comer um lanche de uma rede de fast food, e não jantar como ali estava fazendo seus pais; no meio do show de gritos, caras e bocas da criança, a mãe desesperada, ao invés de repreender a criança, abriu sua carteira de dinheiro, pe-gou uma nota de cinquenta reais e entregou na mão dele, pedindo para que ele não mais gritasse, de imediato o garoto pegou o di-nheiro e foi comprar seu lanche, destoando totalmente de seu pai e mãe que estavam jantando. Após deliciar-se com seu hambúrguer, ficou quietinho até irem embora, demonstrando em seu sorriso um total domínio sobre a família.

SERIA FALTA DE LIMITES?

Tenho observado diariamente que crianças e adolescentes estão impondo suas vontades e desejos em todos os ambientes que fre-quentam, sejam logradouros pú-blico, escolas e até mesmo em ca-sa. Tal efeito é causado pois estão sendo saturados de informações totalmente desnecessárias e fúteis ao processo de formação moral de uma pessoa de bem, diariamente, através das redes sociais que na-vegam dentro de um universo, onde só aprendem o que é de seu interesse, como se o mundo fos-se uma fábrica de realização de sonhos e fantasias. Se fizermos uma comparação do volume de informações na mente humana, hoje em dia uma criança com dez anos de idade, tem mais dados na sua mente do que o Imperador Ro-mano no auge de suas conquistas, ou do que Pedro Álvares Cabral, antes do descobrimento de nos-sas terras, estes últimos, limita-vam-se apenas ao que interessa-va em suas nobres missões, suas energias eram canalizadas para um único objetivo. O excesso de informações provoca a chamada síndrome do pensamento acele-rado. Basta lembrarmos de nossa infância (pessoas com mais de 40 anos), não tínhamos esta rede de informações e opções do mundo moderno; quando desejávamos

algo, tínhamos que ter paciência para sua aquisição.

EXISTE EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA?

Segundo o médico psiquiatra e escritor Augusto Cury, nossos fi-lhos estão agitados, irritados, não se concentram, repetem o mesmo erro diariamente; na opinião dele a mente da criança se assemelha a um aparelho de telefone celular, que possui uma memória, e quan-do está com excesso de dados, o aparelho involuntariamente acu-sa erro, ocasião que de imediato, tem que ser feito uma organização nos dados ou limparmos a sua me-mória. Temos que educar nossas crianças para serem pensadores, não servos de uma sociedade onde impera os valores do consumismo. Podemos observar que o jovem de hoje se limita a replicar as infor-mações que recebe, não parando para fazer uma análise ou pesquisa da veracidade daquele fato. Com-provei isso na minha própria casa, quando esta semana pela manhã, minha filha me acordou dizendo que havia recebido uma mensa-gem via rede social, que o ex- Pre-sidente Lula havia sido preso. Ela se limitou a replicar uma informa-ção, sem pesquisar a realidade, que era o fato do ex Presidente haver sido conduzido de forma coerci-tiva para prestar depoimento. Não ter sido preso.

COMO A FAMÍLIA DEVE AGIR?

É fundamental que os pais não pensem que bens materiais como presentes em excesso, sejam como moeda de troca para seus filhos es-tudarem mais ou terem um com-portamento moderado perante a sociedade, tal fato provoca efeitos colaterais irreversíveis, causando uma dependência para a família ter migalhas de paz. Infelizmen-te a humanidade está tomando o caminho errado, estamos adoe-cendo rápido e coletivamente e não estamos alerta para isso, as patologias não são somente aque-las estudadas em laboratórios ou transmitidas por vírus, a maior de-las está em nossas mentes e atitu-des, e transmitimos diariamente a nossos filhos, temos que entender que não precisamos ser o mais rico do cemitério, nem devemos ser o mais eficiente profissional em um leito de um hospital, temos que ter amor pela nossa qualidade de vida. Desta forma teremos mais tempo para acompanharmos o desen-volvimento de nossas crianças, e podermos direcionar suas vidas ao bem comum, sabendo educá-los da forma correta com imposição de limites.

QUAIS AS RECOMENDAÇÕES PARA FAMÍLIA?

Pergunta difícil, pois cada pai e mãe que conhece perfeitamente os limites de seus filhos, até onde ele pode ir. Não podemos nos tor-nar reféns, o poder familiar é nos-so. Muitas famílias têm preocupa-ção em não querer contrariar seus filhos nas suas vontades, e quando a criança ou jovem percebe isso, pode ter certeza que o poder de persuasão dele ira dominar total-mente a família. Meu falecido pai na minha infância dizia: "Educar o jovem é evitar punir o adulto".

Quem quiser pode enviar su-gestão de pauta para o e-mail do Tenente-coronel Ramiro Campos, o endereço é: [email protected].

NOTA

Macaé será polo de segurança e conhecimento de combate ao crime com a implantação da primeira Delegacia de Homicídios (DH) do interior do Estado do Rio de Janeiro. A DH será construída na Linha Verde numa área aproximada de 4,5 mil metros quadrados.

Como conseguir, em meio a uma sociedade capitalista, impor limites aos filhos

BALANÇO

Falta de integração política prejudica redução de mortes em MacaéSó em março, quatro casos de homicídios já foram registrados na cidade

Ludmila [email protected]

A violência em Macaé vem sendo discutida em dife-rentes âmbitos da socie-

dade macaense. O problema, que não é recente, tem propor-cionado aos cidadãos uma onda de insegurança e insatisfação. Os assaltos frequentes, em diferentes bairros e, os casos frequentes de homicídios, têm levado a população a cobrar da segurança pública medidas mais enérgicas que ajudem a minimizar os problemas.

Os homicídios têm sido um dos principais medos dos ma-caenses. Ainda acostumados e confiantes no marasmo que uma cidade do interior pro-porciona, a população assiste ao aumento da criminalidade no município com ceticismo.

No mês de janeiro, Macaé registrou seis homicídios, se-gundo os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Ainda não foram divulgados os nú-meros de assassinatos no mês de fevereiro, mas, de acordo com os casos notificados e no-ticiados pelo Jornal O Debate, fevereiro teve quatro mortes, em Macaé. Uma redução de apenas dois casos, para o mês de janeiro.

Neste mês, ainda longe da metade de março, o Jornal O Debate teve conhecimento sobre quatro casos registrados de homicídios. O primeiro teria acontecido logo no primeiro dia do mês, o corpo de um jovem foi

encontrado com várias marcas de tiros e queimado, na Praia da Barra. Já no dia seis, um menor de idade teria sido morto a ti-ros, no Lagomar, na W28. Já no bairro Barreto, um homem também teria sido morto a ti-ros no meio da rua, no dia sete. E por fim, no dia nove, mulher é encontrada morta, com um cor-te no pescoço, em uma pensão, no bairro Cajueiros.

Os casos mais recentes corro-boram com o medo e a insegu-rança vivida pelos macaenses.

Os índices de criminalidade, que são apresentados men-salmente pelo ISP também afirmam que a violência vem crescendo no município.

Apesar dos esforços da Po-lícia Militar (PM) em conter a criminalidade, é preciso novas estratégias para minimizar o problema. A integração entre o poder público e a segurança pública seria um dos meios favoráveis para a diminuição dos casos.

Na última semana, a Prefei-

tura anunciou que Macaé será polo de segurança e conheci-mento de combate ao crime com a implantação da primeira Delegacia de Homicídios (DH) do interior do Estado do Rio de Janeiro. Apesar da divulgação da construção da DH, não foi informado o início das obras, tão pouco a previsão de entre-ga da mesma. Fato este, que nos remete há cerca de dois anos, quando o Prefeito, prometeu a mesma construção da unidade no município.

WANDERLEY GIL

Antes da metade do mês, março registra quatro casos de assassinatos

Cidadão pode realizar Boletim de Ocorrência pela internet

FACILIDADE

Facilitando a vida do ci-dadão, a Delegacia de Dedicação Integral ao cidadão (DEDIC) oferece a possibilidade de re-alizar o boletim de ocorrência por meio da internet. O serviço é gratuito.

Inicialmente, só é possível realizar o registro de perda, ex-travio ou roubo de documentos e celulares. Essas ocorrências costumam ser deixadas de la-do, já que o processo costuma ser bem burocrático. Contu-do, é de extrema importância o registro já que a ocorrência poderá ajudar o cidadão em problemas futuros com a sua

Registros online são restritos nos casos de extravios/perda de documentos e de celular

documentação sendo utilizada inadequadamente. Além disso, o fato também ajuda a polícia a direcionar o policiamento na região dos assaltos.

O documento emitido pela internet tem a mesma valida-de de um B.O registrado em uma delegacia. Para efetuar o registro é preciso entrar no site do DEDIC (https://dedic.pcivil.rj.gov.br) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em seguida o comunicante deve descrever o fato através do preenchimento de um formulário disponibiliza-do pela delegacia eletrônica. O serviço só está disponível para comunicantes maiores de 18 anos, que tenham CPF e o CEP do local onde reside. No caso de turistas estrangeiros que even-tualmente não possuem CPF, é preciso informar o CPNJ do estabelecimento hoteleiro no

qual está hospedado. Após o registro, a ocorrência

será analisada por uma autori-dade policial, se a ocorrência for de baixa gravidade como: perda ou extravio de documento, por exemplo, o Boletim de Ocor-rência será disponibilizado

para impressão no próprio site. Caso seja colocado como maior gravidade, será agendada uma data de comparecimento a uma delegacia de polícia para a con-clusão do registro. Caso o soli-citante não apareça, o boletim poderá ser cancelado.

KANÁ MANHÃES

Boletim de Ocorrência pode ser realizado pelo site do DEDIC

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016

DESENVOLVIMENTO

Semana do Artesão começa nesta segunda-feiraRealizado na Fundação Macaé de Cultura e no Fumdec, evento vai até a próxima sexta-feira Guilherme Magalhã[email protected]

A partir desta segunda-feira (14), será realizado na cida-de um evento pioneiro: a I

Semana do Artesão. Realizado na Fundação Macaé de Cultura e no Fundo Municipal de Desenvolvi-mento Econômico (Fumdec), a programação vai até a próxima sexta-feira (18), com diversas apresentações de profissionais do ramo.

De acordo com a prefeitura, ao todo, serão seis palestras e três ofi-

cinas ao longo de cinco dias, com temas variando desde técnicas básicas de crochê até o complexo trabalho chamado 'vagonite'.

Para o diretor de Políticas de Emprego e Renda do órgão, Raul Machado, o evento é muito impor-tante, pois, além de fomentar os trabalhos manuais produzidos de forma reciclável, a iniciativa será a primeira do gênero realizado no município.

“No geral, serão quatro lojas montadas para o evento: três pa-ra expor os produtos que estão à venda, e outra para oficinas e pa-

lestras”, reiterou Raul.Ainda de acordo com a prefei-

tura, atualmente existem cerca de 100 artesãos registrados no município. Eles produzem prin-cipalmente produtos em MDF, reciclagem, tapetes, almofadas e bijuterias.

“As associações de artesãos já estão sendo contatadas, mas quem desejar participar com a exposição de produtos e/ou das palestras pode fazer contato com a Agência de Trabalho e Renda, na Alfredo Backer, 363, Centro”, pontuou a prefeitura em nota.

WANDERLEY GIL

A Fundação Macaé de Cultura abrigará grande parte do evento

FOGUETE

Programação

Dia 14 ●09H às 18h - Oficina de

Formação de Preços. Palestrante: Cláudia Herling

Dia 15 ● 09H às 10h30 - Oficina de

Crochê. Palestrante: Silvia Helena Palhares

● 14H às 16h - A arte de Empreender. Palestrante: Paulo Clébio

Dia 16 ●09H às 11h30 - Oficina

de Vagonite. Palestrante: Marilda da Costa Lamonica

● 14H às 17h - Palestra com o artesão Cocco Barçante

Dia 17● 09H às 10h - Palestra sobre

Microempreendedor Individual - MEI (Fumdec)

Dia 18● PALESTRA sobre Microcrédito

no Fumdec● 09H às 10h30 - Confecção

de Bijuterias com Pet. Palestrante: Vera Lucia Ferreira

● 14H às 16h - Técnicas de Patch Apliquê. Palestrante: Fabiana Vianna

● 15H às 16h30 - Técnicas de Jateamento em Vidro. Palestrante: Carla Zulo da S. Araujo

Page 7: Noticiário 13 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016 7

NEGÓCIOS

Programa para empreendedores regionais segue com inscrições abertasAbrangendo os municípios da região, além de Macaé, processo só vai até mês que vemGuilherme Magalhã[email protected]

Criado com o objetivo de aju-dar empresários da cadeia de óleo e gás da região, no

sentido do desenvolvimento de seus negócios, seguem abertas até abril as inscrições para o "Shell Iniciativa Empreendedora" 2016. Além de Macaé, também podem concorrer empreendedores de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. Até o mo-mento, mais de 1260 pessoas já se inscreveram.

De acordo com Mariana Bon-niard, assistente de projetos do programa, os interessados em participar das turmas deste ano devem acessar o site www.ini-ciativaempreendedora.org.br até o próximo dia 20 de abril e se inscrever. Entre os únicos pré-requisitos para a concorrência constam ter mais de 20 anos, ter ensino fundamental completo e

morar em um dos três municípios de abrangência do programa.

Realizado em parceria com o CIEDS (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desen-volvimento Sustentável), que participa de outros importantes projetos na cidade, como o PDI (Pacto para Desenvolvimento Integrado), em 2014, durante a segunda edição do programa na região, Macaé foi uma das prin-cipais cidades do circuito de ca-pacitação do programa, que já registrou a criação formal de 20 novas empresas ligadas à cadeia produtiva de óleo e gás no merca-do do setor no Norte Fluminense.

Para Márcia Maria da Concei-ção, coordenadora do programa no Norte Fluminense, a meta continua sendo lapidar projetos de negócios originais.

“Assim como aconteceu nos últimos anos de realização do programa, vamos procurar sele-cionar projetos mais pontuais, e

de caráter inovador, que busquem alternativas para o atual período de dificuldade econômica”, expli-cou em entrevista recente.

Em 2014, os três projetos de negócios mais bem avaliados na etapa final do programa, que contou com 14 concorrentes, re-ceberam prêmios de R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil reais, a partir da análise de um júri especializado. Na ocasião, os grandes campeões da noite foram, respectivamen-te, o projeto “Sustentt”, visando oferecer soluções personaliza-das para o desenvolvimento da educação ambiental, conforme a necessidade do cliente; “Ca-samento Chic”, com a proposta de oferecer informações e dicas através de imagens e palavras na elaboração e planejamento de uma festa de casamento; e, “Pe-tit Hostel Carolina”, no bairro Aeroporto, com o objetivo de se tornar uma referência alternati-va do ramo na cidade.

KANÁ MANHÃES

Programa ajudará empresários da região a desenvolver negócios

Page 8: Noticiário 13 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016

BAIRROS EM DEBATE Jardim Guanabara

Jardim Guanabara re�ete o abandono nas áreas nobresMoradores cobram fiscalização nas obras, construção de área de lazer e limpeza de terrenos e ruas

Marianna [email protected]

Ruas tranquilas, pavimenta-das, limpas e arborizadas, com belas residências, áre-

as de lazer para toda a população. Na teoria isso seria o cenário que deveria ser encontrado em toda a cidade, principalmente nos bairros nobres. No entanto, quando se trata do Jardim Guanabara, essa situação parece mais um sonho difícil de se tornar realidade.

Um dos endereços mais valo-rizados da cidade, essa semana o BAIRROS EM DEBATE visitou no-vamente o local, que fica situado às margens da Rodovia Amaral Peixo-to (RJ-106). A proximidade com as praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do Polo O�shore e da Área Industrial, tanto de Macaé, quanto de Rio das Ostras, fez com que essa área se valorizasse cada vez mais.

Mas apesar do ponto privilegia-do, essa área residencial lida no seu cotidiano com problemas como qualquer outro bairro da cidade. Ao longo dos últimos anos, o Jar-dim Guanabara tem sofrido uma forte expansão imobiliária.

Pelo que a nossa equipe pôde ver de perto, o bairro vem apresentan-do algumas melhorias, entretanto ainda tem diversas pendências, e são essas que têm gerado muitas reclamações. Entre as reivindica-ções estão: a limpeza, falta de áreas de lazer e ruas sem pavimentação.

FOTOS: MARIANNA FONTES

Área nobre teme desvalorização por conta da falta de infraestrutura

Lixão cresce em meio a casas de alto padrãoQuando falamos de lixões, não é apenas nas áreas carentes como a Piracema e a Águas Ma-ravilhosas que eles crescem no entorno. No Jardim Guanabara uma enorme área vem sofrendo com o mesmo problema, situa-ção que preocupa os moradores.

Ao que tudo indica, o terreno de aproximadamente 30 mil m2, situado na Rua 17, que deveria ser destinado em benefício da população, como praça e escola, hoje está servindo de depósito para tudo que é tipo de mate-rial e resíduos. A nossa equipe de reportagem esteve dentro do lixão e encontrou de tudo, inclusive, peças de desmanche de veículos.

As duas situações juntas aca-bam sendo favoráveis ao surgi-mento de zoonoses como ratos, mosquitos e baratas. Esses ani-mais geralmente se reprodu-zem nesse tipo de ambiente. No caso dos roedores, além dos transtornos, eles são hospedei-ros de graves doenças como a

leptospirose. No último Bairros em Debate,

em 2015, a prefeitura disse que iria enviar uma equipe ao local para tomar as providências, entre elas, a manutenção de al-gumas ruas. Só que, em vista do cenário encontrado pela nossa equipe, nada foi feito para solu-cionar o crime ambiental.

De acordo com os moradores, isso ocorre por conta da falta de fiscalização. “Os construtores estão jogando lixo e restos de entulhos no lotes vazios. Tem que aplicar a punição confor-me prevê a lei, que já existe. Cabe aos proprietários de lotes os manterem limpos e com o controle do mato alto que aca-ba trazendo insegurança para os moradores”, diz o morador João, que faz outra denúncia.

“Na Rua Marlene Cavalcan-te tem um lote que está sendo usado para estocar barro e is-so causa um problema, pois quando chove a lama entra na tubulação de águas pluviais,

entupindo tudo. Quando está sol, os moradores sofrem com a poeira que vai para as casas. É horrível”, frisa.

RISCOS DE EPIDEMIA DO AEDES

Com medo dos riscos do Ae-des aegypti, o morador Leandro Daudt tomou uma medida drás-tica para eliminar um criadou-ro. “Tem uma área particular ao lado da minha casa com muita sujeira. Tentei por diversas vezes falar com o dono e nada. Entrei no terreno e virei a caixa d'água que estava sem tampa e com água parada. Fiz isso para preservar a minha saúde e a dos meus vizinhos”, diz.

Segundo um morador da Rua Marlene Cavalcanti - antiga Rua 8 -, que pede para não ser identi-ficado, muitos terrenos acabam sendo utilizados como depósi-to para restos de materiais de obras. Em um deles, próximo à sua residência, latas de tintas

vazias acumulam água. “Há muitas casas sendo

construídas, com isso, as pes-soas das obras colocam o lixo nos terrenos próximos. As-sim, terrenos baldios são usa-dos, situação que traz muitos transtornos para os vizinhos. Tem um ao lado da minha casa que está servindo de criadou-ro para o mosquito. A gente fica com medo, pois eu tenho criança pequena em casa. É a segurança da minha família que está em risco”, relata ele, ressaltando que já procurou o poder público. “Tentei entrar em contato com a prefeitura por meio de vários telefones, ninguém atende ou ouvimos a informação de que o número não existe. É preciso que os ór-gãos competentes tomem uma providência. Existe uma lei que proíbe o descarte irregular, mas não há fiscalização. Tem que multar e obrigar os donos dos terrenos para limpar e cercar a área”, finaliza. Lixão continua crescendo em área da prefeitura

Ruas sem pavimentaçãoA maioria das ruas do bairro é de paralelepípedos e, em algumas delas, a nossa equipe encontrou desníveis. Em vários pontos, buracos profundos e bueiros sem tampas se tornam uma ame-aça para os condutores e pe-destres.

Mas se nesses pontos a situação é crítica, onde não tem pavimentação a situação é ainda pior. Algumas ruas do bairro ainda são de barro, o que torna a acessibilidade dos moradores bem mais complicada. Em algumas de-las, o acesso de carro é prati-camente impossível em dias de chuva.

“O bairro em geral está precisando ser asfaltado. Além da buraqueira, as em-presas prestadoras de ser-viço, como CEG e Cedae, quando vêm fazer as suas

instalações tiram os parale-lepípedos e deixam os bura-cos. É só dar um passeio nas ruas. Qualquer um pode ver a vergonha que está. Esse ano paguei de IPTU, R$ 1.853,00. Um absurdo. Não temos nem ao menos um serviço de qua-lidade no bairro”, lamenta o morador João.

Depois de tanto reivin-dicar, algumas dessas ruas começaram a ser pavimen-tadas. Nossa equipe entrou em contato com a prefeitura para saber se o serviço esta-va sendo executado com ela. Até o fechamento desta edi-ção não houve uma resposta.

SEM ÁREA DE LAZER, CRIANÇAS BRINCAM NA RUA

As praças são geralmente um ponto de encontro de

moradores do bairro, sendo a principal opção de lazer pa-ra as crianças. Mas o Jardim Guanabara não possui ne-nhuma área de lazer, sendo a mais próxima no Mirante da Lagoa.

“O bairro precisa de tudo, pois não tem nada. Existe um espaço que foi doado para a prefeitura fazer uma praça para as crianças. Isso já faz anos, no entanto o que te-mos lá é muito mato. Quando chove o barro desta suposta praça desce para a avenida”, relata o morador João.

Segundo o morador Lean-dro, existe um projeto e um terreno da prefeitura desti-nado para isso. “Não temos nenhum espaço para jogar um futebol, levar as crianças. A área pública está virando um lixão. O nosso bairro está muito largado”, reclama. Ruas do bairro começam a receber pavimentação

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016 9

Geral O recadastramento do Transporte Social Universitário (TSU) começa na segunda-feira (14) e segue até o dia 9 de abril. O atendimento será realizado na sede do programa, no 4º andar do Centro Administrativo Luiz Osório (Antigo Ouro Negro).

NOTA

RELATÓRIO

'Dossiê da Saúde': Comissão relata cenário de caos na rede municipalImagens proibidas de serem exibidas no plenário foram divulgadas por Igor Sardinha nas redes sociais

Duas vezes barradas no plenário do Palácio Na-tálio Salvador Antunes,

as imagens do 'Dossiê da Saúde' que registram o triste cenário das redes básicas de atendimento do município foram divulgadas nesta semana nas redes sociais pelos vereadores Igor Sardinha (PRB) e Amaro Luiz (PRB), res-ponsáveis pelo relatório que será protocolado nesta semana nos Ministérios Públicos Estadual e Federal.

Em vídeo gravado durante entrevista concedida na última quinta-feira, Igor e Amaro, que integram a Comissão Munici-pal de Saúde, afirmam que os problemas identificados afe-tam diretamente a qualidade do atendimento aos cidadãos e causa angústia aos servidores da administração municipal.

"Em um mês nós fizemos este levantamento que expõe o está-gio terminal em que se encontra a estrutura da rede básica de Saúde do município. Não há co-mo acreditar que uma cidade que destina mais de R$ 500 milhões em verbas para o setor tenha postos interditados pela defesa civil, prédios caindo aos pedaços, servidores e pacientes tendo que fazer 'vaquinha' para comprar produtos de limpeza, sem qual-quer tipo de reação do governo", afirmou Igor Sardinha, líder do bloco de oposição na Câmara.

Nos registros feitos pelos vere-adores há a comprovação da sé-rie de denúncias registradas por pacientes e levadas ao plenário

do Legislativo."Não há qualquer tipo de apoio

do poder público para os servido-res. Eles se viram como podem. Há relatos de pessoas que deixa-ram as suas matrículas por não conseguirem exercer a sua pro-fissão de maneira digna", apon-tou Amaro Luiz.

O dossiê aponta ainda a defi-ciência no volume de materiais disponíveis em Unidades Bási-cas de Saúde (UBS) e núcleos da Estratégia de Saúde da Família (ESF), além de questões relativas ao espaço utilizado para o aten-dimento aos pacientes.

"Como aplicar vacina em uma sala quente e sem refrigeração? Como armazenar medicamentos se o prédio foi condenado pela Defesa Civil? Como atender a um paciente se não tem copo descar-tável para a pessoa tomar um re-médio? Esses são apenas alguns dos problemas registrados por nós que, nas visitas realizadas durante o recesso parlamentar, encontramos servidores angus-tiados, tanto pelos problemas da rede, quanto pelos direitos cassados em nome da crise", re-latou Igor.

A divulgação das imagens do Dossiê não põe fim à polêmi-ca registrada nesta semana na Câmara. Impedido de apresen-tar os registros em plenário, através de atitude adotada pela presidência da Casa com ba-se no regimento interno, Igor afirmou que as informações do relatório serão apresentadas à sociedade macaense.

Igor confere problemas na infraestrutura de unidade de saúde

ASSESSORIA

Amaro e Igor apontam riscos em instalação de equipamentos

Inadequação de espaços para atendimento foi identificada Registros feitos em relatório serão enviados à justiça

Cenário do petróleo vai ser debatido pelo Legislativo

ECONOMIA

A Câmara de Vereadores agendou para a próxima quarta-feira, dia 16, a realização da Au-diência Pública que vai debater os efeitos da crise do petróleo e soluções para reaquecer as ati-

Maxwell Vaz preside nesta quarta-feira encontro com membros da indústria

vidades econômicas na cidade.Com base em uma articulação

junto à Comissão Municipal da Firjan e representantes de empresas que atuam na cadeia o¢shore local, a Comissão Per-manente de Desenvolvimento, Indústria e Comércio propôs à Mesa Diretora da Câmara a re-alização do encontro, que será presidido pelo vereador Ma-xwell Vaz (SDD).

"Acredito que a Câmara pos-sua o papel importante de reu-nir setores que atuam no mer-cado do petróleo, hoje a princi-pal fonte econômica da nossa cidade", disse Maxwell.

Ao apresentar o requerimen-to 53/2016, Maxwell afirmou que é imprescindível a Câmara assumir um posicionamento de acompanhamento e incentivo a práticas que possam auxiliar

na restruturação da cadeia res-ponsável pela geração de em-pregos e de recursos públicos na cidade.

"Apresentei este requerimen-to após contatos feitos com a Comissão da Firjan, que propõe a ampliação de um debate que é comum à realidade de todos nós macaenses. Esperamos que possamos analisar a crise e apresentar soluções", disse.

KANÁ MANHÃES

Maxwell vai presidir encontro

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016

FESTA

Rio das Ostras se prepara para o OstrasCycle 2016

Rio das Ostras se prepara para tornar-se a Capital Brasi-leira da Motocicleta. A 21ª edi-ção do OstrasCycle promete atrair aficionados por motos dos quatros cantos do Brasil e do mundo. São esperadas 20 mil pessoas por dia de evento, que, como de costume, pode-

São esperadas 20 mil pessoas por dia no Encontro de Motociclistas que acontece de 31 de março a 3 de abril

rão apreciar máquinas de di-ferentes modelos, clássicas e modernas.

E como não poderia dei-xar de ser, o rock será a trilha sonora do encontro; ao todo serão 24 shows apresentados em quatro espaços: na Área de Eventos de Costazul, na Av. Gov. Roberto Silveira e as se-des de motoclubes Ostradeiros e Jaguar, também na Av. Gov. Roberto Silveira.

No palco da Av. Gov. Ro-berto Silveira acontece, na sexta e no sábado, 1 e 2 de abril, o Ostrasbandas, con-curso de bandas que definirá

os grupos que tocarão no en-cerramento do Encontro, no Palco Principal, no domingo, 3 de abril.

Durante o I Fórum Muni-cipal de Turismo, realizado no dia 29 de fevereiro, a Fun-dação Getúlio Vargas (FGV) apresentou um relatório que aponta o OstrasCycle como o 2º evento mais importante do calendário turístico, atrás apenas do Rio das Ostras Jazz & Blues. De acordo com pes-quisa da FGV, em 2015, os Os-trasCycle movimentou mais de R$ 6,5 milhões em Rio das Ostras.

GABRIEL SALES/SECOM

Rio das Ostras se prepara para ser invadida por motociclistas de toda a região

SAÚDE

Pesquisas de combate ao Aedes aegypti recebem investimentos

O governo federal des-tinará R$ 10,4 milhões para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando o desen-volvimento de estudos para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Desses recursos, R$ 4,4 milhões serão para o fi-nanciamento da vacina contra o zika vírus. O restante, cerca de R$ 6 milhões, será aplicado em projetos de cooperação bi-lateral para pesquisas de zika e microcefalia entre a Fiocruz e a agência de saúde norte-americana.

Governo disponibiliza mais de R$ 12 milhões para estudos

O Governo do Estado do Rio de Janeiro também tem incen-tivado o estudo para a erradica-ção dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypti. A Fundação de Amparo à Pesquisa (Faperj), vinculada à Secretaria de Ci-ência, Tecnologia e Inovação, anunciou a criação e o apoio a seis redes de pesquisa sobre zi-ka, chikungunya e dengue. Fo-ram disponibilizados até R$ 12 milhões em dois anos para que quase 400 cientistas busquem respostas emergenciais sobre as doenças.

Entre as redes de pesquisa estão diagnóstico sorológico precoce do zika vírus; ações mais eficientes de controle do vetor, o mosquito Aedes aegyp-

ti; além da criação de métodos terapêuticos, como a imuniza-ção passiva e a possibilidade de vacina; e de estudos que com-provem, cientificamente, os efeitos ao sistema neurológico associados ao zika vírus, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.

O Instituto Vital Brazil, vin-culado à Secretaria de Saúde, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também ini-ciaram pesquisa sobre a produ-ção de soro contra o zika para o tratamento dos indivíduos contaminados. A expectativa é de que o soro inative o vírus, imediatamente, após a aplica-ção, o que reduziria os casos de microcefalia.

ASSESSORIA

Pesquisas são importantes para reduzir proliferação e evitar quadro de epidemia

LAZER

Roteiros turísticos apresentam potencialidades de MacaéSecretaria de Desenvolvimento Econômico apresentou dados atualizados

Fomentar o turismo para movimentar a econo-mia de Macaé foi o ob-

jetivo da Capacitação em Ro-teiros Turísticos de Macaé, iniciativa oferecida à rede hoteleira durante os meses de fevereiro e março. Cerca de 160 funcionários de 41 estabelecimentos, ligados à hotelaria, receberam a capa-citação que faz parte de ações que visam minimizar os im-pactos da crise na cidade, apostando na diversificação econômica e no turismo. A cidade tem a segunda maior rede hoteleira do Estado do Rio, além de um variado setor gastronômico e muitas bele-zas naturais.

O s f u n c i o n á r i o s d e 2 1 hotéis, 19 pousadas e uma agência de turismo, que li-dam diretamente com os tu-ristas - entre recepcionistas, camareiras e garçons -, foram orientados por turismólogas da Subsecretaria de Turismo. Elas apresentaram possíveis roteiros dos principais pon-tos turísticos da cidade, co-mo Arquipélago de Santana, Cachoeiras do Sana, Peito do Pombo, Parque Municipal Fa-zenda Atalaia, Fazenda Airis, além de opções para os aman-tes de esportes radicais como Rafting no Rio Macaé.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econô-mico, Tecnológico e Turis-mo, Vandré Guimarães, a capacitação é uma forma de orientar os funcionários pa-ra que sejam multiplicadores das informações sobre o que Macaé tem de melhor. “Das pessoas que receberam a ca-pacitação, 90% não conhe-ciam os pontos turísticos do município. Os funcioná-

rios da rede hoteleira são os principais orientadores dos turistas. Assim, é fundamen-tal que conheçam os roteiros

SECOM

Vandré Guimarães participou de encontro de apresentação de dados sobre o turismo

para que possam indicar e estimular a visitação dos hóspedes”, destaca.

Para a gerente do Hotel

Ibis, Linda Boocher, é de grande importância que os hóspedes conheçam o que a cidade tem a oferecer além

do petróleo. “Em pouco tem-po, Macaé mudou muito, te-mos que ter estratégias para acompanhar essas mudanças.

Agora, nosso foco não pode ser somente na área petrolí-fera, mas também em alter-nativas turísticas”, frisa.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 13 e segunda-feira, 14 de março de 2016 11

CONSUMO

Supermercados registram novos dé�citsPara se manter frente à crise, varejistas tentam negociar com fornecedoresGuilherme Magalhã[email protected]

Com a desaceleração da eco-nomia, e o consequente desestímulo ao consumo, o

ano não vai nada bem para o setor supermercadista. Prova disso são os últimos dados divulgados pela Associação Brasileira de Super-mercados (Abras), indicando que em janeiro o segmento teve um re-cuo de vendas estimado em 19,6%. Para tentar contornar a situação e manter os preços atrativos, os representantes do setor afirmam estar negociando, cada vez mais, para reverter os efeitos do câmbio com os fornecedores de produtos comprados em dólar.

Segundo o presidente da As-sociação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (AS-SERJ), Fábio Queiróz, refletindo a preocupação com os efeitos da instabilidade econômica, o défi-cit no início de 2016 teria como principal justificativa as despesas assumidas pelos consumidores no final do ano passado

“Estamos intensificando as ne-gociações com os fornecedores para fazer frente à alta do dólar. Esse é um dos nossos esforços pa-ra tentar garantir um preço mais em conta para o consumidor. A nossa proposta contra os efeitos da crise econômica é aumentar a oferta de produtos cadastrados nos mercados e apostar nas promo-

ções, dando ao consumidor mais opções e preços mais vantajosos. Assim, conseguimos manter as vendas aquecidas e o fluxo da pro-dução industrial”, afirmou Quei-róz, ressaltando que no estado o faturamento do setor apresentou uma retração de 3% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Atualmente, o segmento super-mercadista gera 200 mil empregos diretos em todo Rio de Janeiro. Além disso, ainda conforme da-dos da ASSERJ, não há registro de demissões em larga escala entre suas 300 empresas associadas, que totalizam mais de 1500 estabeleci-mentos do gênero distribuídos em toda a região fluminense.

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