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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Composições do VLT foram compradas por R$ 25 milhões no governo passado Auditoria apontou em 2013 a possibilidade de 'lesão ao patrimônio' Aquisição de vagões foi uma das etapas de projeto iniciado em 2009, mas não concluído pela administração municipal anterior, devido a não liberação de verbas do governo federal. Cessão pode ser saída para vagões PÁG. 8 www.odebateon.com.br Macaé (RJ), sexta-feira 18 de março de 2016 Ano XL, Nº 8969 Fundador/Diretor: Oscar Pires KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon 32º BPM RECEBE ENCONTRO REGIONAL INCÊNDIO EM PLATAFORMA DA BACIA DE CAMPOS DISCUSSÃO NO CONGRESSO PODE 'SALVAR' MACAÉ R$ 1,00 POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3 Festival de Frutos do Mar será em abril ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR POLÍTICA CIDADE Evento será promovido pelo Polo Gastronômico Macahé Antiga nos dias 2 e 3 PÁG. 2 MÁRCIO SIQUEIRA WANDERLEY GIL Encontro foi presidido pelo vereador Maxwell Vaz (SDD) Mercado de Peixes vai sediar encontro de sabores na cidade Audiência aponta novo cenário do petróleo Falta de infraestrutura reduz potencial de novos negócios para a indústria PÁG. 3 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 34º C Mínima 23º C Compra R$ 3,6493 Venda R$ 3,6517 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS Mulheres são presas com drogas Segue inscrição para Festival Estudantil Investimento reforça pauta da indústria Forró agita a Rinha das Artes Ação da PM foi registrada em Rio das Ostras PÁG. 6 Evento vai reunir estudantes da rede municipal de ensino PÁG. 7 Mudança em regras pode atrair novos negócios PÁG. 3 Forró Arrumadinho vai rolar neste sábado CAPA Ao assinar em março de 2013 o decreto nº 36/2013, o novo prefeito instaurou a auditoria do procedimen- to nº 46.459/2009 que determinava a contratação de empresa para aquisição de quatro composições direcionadas a integrar o projeto Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O decreto do governo apontou, ainda, o "alto valor" da contratação da empresa, como um dos tópicos principais para a realização do procedimento diante da possibilidade de "lesão ao patrimônio público". Com isso, foi iniciada oficial- mente a investigação de todo o processo relativo a um dos projetos mais critica- dos durante a última administração, anunciado como a solução para o trans- porte coletivo, mas que nunca "entrou nos trilhos". WANDERLEY GIL Composições foram adquiridas pelo governo passado por R$ 25 milhões antes de infraestrutura ser construida MARIANNA FONTES/ KANÁ MANHÃES Galerias obstruídas tornam-se focos para o mosquito. Enquanto isso, CCZ atua no Parque da Cidade CIDADE Audiência debate demandas do ensino A Procuradoria da Re- pública do Ministério Públi- co Federal (MPF) em Macaé e a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventu- de do Ministério Público Estadual (MPE) promoveu ontem a primeira Audiên- cia Pública que fez parte do EDUCAÇÃO WANDERLEY GIL Encontro reuniu representantes da justiça e do poder público programa "Ministério Públi- co pela Educação". O encon- tro aconteceu na sede da Câ- mara Municipal e se refere à primeira etapa da instalação do inquérito civil público que tem como objetivo avaliar as demandas da educação públi- ca do município. PÁG. 7 Novos focos elevam risco de quadro de epidemia Dando continuidade às denúncias de pos- síveis focos de dengue, essa semana os repre- sentantes da Associação de Moradores do Novo Cavaleiros procuraram nossa equipe para relatar os riscos que a população está enfrentando por conta das redes pluviais obstruídas. Na Praça Novo Cavaleiros, a Odebrecht Ambiental abriu um trecho para a implantação da rede de esgoto. Ao realizar o serviço, as manilhas foram danifica- das. Na Rua Manoel Francisco Nunes, na altura do número 400, os bueiros entupidos com água parada também se tornam possíveis focos. Já no Parque da Cidade, na Praia Campista, o abandono também preocupa a população. Apesar de conter grande quantidade de água parada, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) diz fazer o controle com a aplicação de dois tipos de larvicida. PÁG. 2 Prefeitura intensifica combate após denúncias, mas novos problemas são registrados

Noticiário 18 03 2016

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Page 1: Noticiário 18 03 2016

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Composições do VLT foram compradas por R$ 25 milhões no governo passado

Auditoria apontou em 2013 a possibilidade de 'lesão ao patrimônio'

Aquisição de vagões foi uma das etapas de projeto iniciado em 2009, mas não concluído pela administração municipal anterior, devido a não liberação de verbas do governo federal. Cessão pode ser saída para vagões PÁG. 8

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sexta-feira18 de março de 2016Ano XL, Nº 8969Fundador/Diretor: Oscar Pires

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

32º BPM RECEBE ENCONTRO REGIONAL

INCÊNDIO EM PLATAFORMA DA BACIA DE CAMPOS

DISCUSSÃO NO CONGRESSO PODE 'SALVAR' MACAÉ

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

Festival de Frutos do Mar será em abril

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

POLÍTICA CIDADE

Evento será promovido pelo Polo Gastronômico Macahé Antiga nos dias 2 e 3 PÁG. 2

MÁRCIO SIQUEIRA WANDERLEY GIL

Encontro foi presidido pelo vereador Maxwell Vaz (SDD) Mercado de Peixes vai sediar encontro de sabores na cidade

Audiência aponta novo cenário do petróleoFalta de infraestrutura reduz potencial de novos negócios para a indústria PÁG. 3

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 34º CMínima 23º C

Compra R$ 3,6493Venda R$ 3,6517 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Mulheres são presas com drogas

Segue inscrição para Festival Estudantil

Investimento reforça pauta da indústria

Forró agita a Rinha das Artes

Ação da PM foi registrada em Rio das Ostras PÁG. 6

Evento vai reunir estudantes da rede municipal de ensino PÁG. 7

Mudança em regras pode atrair novos negócios PÁG. 3

Forró Arrumadinho vai rolar neste sábado CAPA

Ao assinar em março de 2013 o decreto nº 36/2013, o novo prefeito instaurou a auditoria do procedimen-to nº 46.459/2009 que determinava a contratação de empresa para aquisição de quatro composições direcionadas a integrar o projeto Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O decreto do governo apontou, ainda, o "alto valor" da contratação da empresa,

como um dos tópicos principais para a realização do procedimento diante da possibilidade de "lesão ao patrimônio público". Com isso, foi iniciada oficial-mente a investigação de todo o processo relativo a um dos projetos mais critica-dos durante a última administração, anunciado como a solução para o trans-porte coletivo, mas que nunca "entrou nos trilhos".

WANDERLEY GIL

Composições foram adquiridas pelo governo passado por R$ 25 milhões antes de infraestrutura ser construida

MARIANNA FONTES/ KANÁ MANHÃES

Galerias obstruídas tornam-se focos para o mosquito. Enquanto isso, CCZ atua no Parque da Cidade

CIDADE

Audiência debate demandas do ensinoA Procuradoria da Re-pública do Ministério Públi-co Federal (MPF) em Macaé e a 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventu-de do Ministério Público Estadual (MPE) promoveu ontem a primeira Audiên-cia Pública que fez parte do

EDUCAÇÃO

WANDERLEY GIL

Encontro reuniu representantes da justiça e do poder público

programa "Ministério Públi-co pela Educação". O encon-tro aconteceu na sede da Câ-mara Municipal e se refere à primeira etapa da instalação do inquérito civil público que tem como objetivo avaliar as demandas da educação públi-ca do município. PÁG. 7

Novos focos elevam risco de quadro de epidemia

Dando continuidade às denúncias de pos-síveis focos de dengue, essa semana os repre-sentantes da Associação de Moradores do Novo Cavaleiros procuraram nossa equipe para relatar os riscos que a população está enfrentando por conta das redes pluviais obstruídas. Na Praça Novo Cavaleiros, a Odebrecht Ambiental abriu um trecho para a implantação da rede de esgoto. Ao realizar o serviço, as manilhas foram danifica-das. Na Rua Manoel Francisco Nunes, na altura do número 400, os bueiros entupidos com água parada também se tornam possíveis focos. Já no Parque da Cidade, na Praia Campista, o abandono também preocupa a população. Apesar de conter grande quantidade de água parada, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) diz fazer o controle com a aplicação de dois tipos de larvicida. PÁG. 2

Prefeitura intensifica combate após denúncias, mas novos problemas são registrados

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016

Cidade Mercado de Peixes já se prepara para os dias de Semana Santa. Esta semana, comerciantes do estabelecimento foram orientados pelo Procon a levantar média de preços para a data.

NOTA

PRIMEIRA EDIÇÃO

Festival de Frutos do Mar acontece em abril no CentroEvento será promovido pelo Polo Gastronômico Macahé Antiga nos dias 2 e 3, no Mercado de PeixesMarianna [email protected]

Depois do sucesso do Cir-cuito do Bacalhau, o Polo Gastronômico Macahé

Antiga se prepara agora para o 1º Festival de Frutos do Mar. O evento será realizado entre os dias 2 e 3 de abril, a partir das 12h, no Mercado Municipal de Peixes.

“Esse é o nosso segundo evento, sendo o primeiro a ser realizado na rua. O Circuito do Bacalhau foi uma proposta dentro dos restaurantes. Agora, estamos levando os estabeleci-mentos para a rua. Um dos prin-cípios do Polo é resgatar a região do Centro e da Imbetiba, traba-lhando as áreas turísticas”, ex-plica a presidente, a empresária Isabela Catharino, ressaltando que a escolha do local surgiu an-tes do tipo de culinária. “A ideia de fazer algo com ingredientes à base de frutos do mar veio para harmonizar com o ambiente”, completa.

Além de aquecer o movimen-to para os estabelecimentos, o evento acaba beneficiando o setor da pesca. “Fizemos uma parceria com os pescadores.

Durante os dois dias de evento, que acontece no final de sema-na, eles vão ficar abertos até mais tarde”, frisa.

A estrutura será dividida em duas áreas. Na praça em frente ao mercado vai ficar o palco, onde serão realizadas apresen-tações musicais. Já as barracas com comida serão montadas na Rua Dr. João Cupertinio. “Cada barraca terá dois restau-rantes. Também teremos uma com bebidas especiais e outra com água, cerveja, sucos e re-frigerante. Para dar segurança a todos, a via será interditada nos dois dias do evento. Além dos nossos 10 estabelecimentos, vamos ter membros do Polo do Cavaleiros participando”, expli-ca Isabela.

Os pratos serão vendidos ao preço de R$ 20 e as bebidas especiais (cervejas artesanais, vinhos, entre outros) a R$ 10. A expectativa é de atrair um público médio de mil pessoas por dia. “Estamos otimistas, e acreditamos que isso vá ajudar a aquecer nosso movimento. Para tanto, buscamos um valor que seja acessível”, finalizou a presidente.

Os pratos são os seguintes:

WANDERLEY GIL

Mercado de Peixes foi o cenário escolhido para receber o primeiro festival de rua do Polo Gastronômico

Isca de peixe ao duo de molhos (Casa da Bel); Feijoada de frutos do mar (Domma Restaurante); Pastel de camarão (Fromage); Vatapá (Leve Sabor Restau-rante); Penne de salmão ao be-chamel (Ponto de Encontro); Rolinho de camarão (Brazão); Arroz de polvo (Restaurante Gourmet); Salpicão de camarão com grão-de-bico (Restauran-te e Pizzaria Fornello); Bobó de camarão com arroz de coco (Polo Gastronômico da Praia dos Cavaleiros); Espumantes, Vinhos e Cerveja artesanal (P&P Delicatessen).

O Polo Gastronômico Ma-cahé Antiga começou a ser organizado em 2014, mas foi oficialmente criado em julho do ano passado. Uma das suas propostas é fazer o resgate das raízes culinárias da cidade, co-nectando a gastronomia com a sua história. “Os estabeleci-mentos estão situados na região central, onde Macaé teve o seu início. E é nessa parte históri-ca que se encontram o Forte Marechal Hermes, o Mercado de Peixes, o Solar dos Mellos, a Lira dos Conspiradores, a Nova Aurora e a Praça Veríssimo de Melo”, ressalta Isabela.

ESPORTE

Atleta vai representar Macaé em competição

Mais do que vencer, uma das grandes conquistas para um atleta é poder representar a cidade e o país onde vive. O atleta macaense, mestre Fábio Pimentel, terá a oportunidade de levar o nome do município para o 6º Rio Open de Hapkido. A competição será no dia 14 de maio, em Mesquita (RJ).

"Eu fui convidado pelo pre-sidente da Brazilian Hapkido Sungjakwan para representar a cidade de Macaé e toda Re-gião dos Lagos, Norte e Noro-este Fluminense. O Rio Open é uma das competições mais importantes da Organização Sungjakwan, pois estarão pre-sentes atletas e mestres de vá-rias cidades, estados e também da Argentina. É a primeira com-petição no cronograma anual da Confederação Brasileira de Hapkido. Em setembro, tere-mos o Campeonato Mineiro e, posteriormente, o Brasileiro de Hapkido”, conta ele, que divide a sua rotina de treinos e compe-tições com o trabalho de agente da Guarda Ambiental de Macaé.

Fábio é possuidor da gradu-ação de faixa preta 4º Dan pela World ASAMCO Federation, Brazilian Hapkido Sungjakwan e Confederação Brasileira de Hapkido, além de ser reconhe-cido e condecorado por dezenas de Federações Nacionais e In-ternacionais. Como atleta foi Campeão no 3º Rio Open de Ha-pkido em 2014, 2º Colocado no 4º Rio Open em 2015, terceiro colocado no Mercosul de 2014, Campeão Brasileiro em 2014.

Devido à falta de patrocínio, em 2015 não pode disputar o Campeonato Brasileiro, reali-zado em dezembro na cidade de Valença, na Bahia, e do Merco-sul de 2016, realizado esse mês

Fábio Pimentel foi convidado para participar do 6º Rio Open de Hapkido

em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

“O atleta que não tem pa-trocínio fica, muitas vezes, impossibilitado de competir, pois os gastos são elevados. É preciso ter recurso para arcar com as passagens, alimenta-ção e hospedagem. Fora os treinamentos que antecedem os eventos. Temos que nos preparar física e mentalmen-te, necessitando de alimen-tação especial e suplementos balanceados. Antes, eu era o campeão brasileiro na minha

categoria, mas perdi o lugar no ranking por não poder partici-par do campeonato em 2015”, lamenta.

Quem quiser ajudar pode en-trar em contato através do te-lefone (22) 99999-2936. Fábio também aproveita para convi-dar aqueles que tenham curio-sidade em conhecer e praticar o esporte para procurar a aca-demia Barroco Combat, situa-da na Rua Benedito Peixoto, nº 35 - Centro. As aulas acontecem sempre às terças e quintas-fei-ras, das 20h às 21h.

DIVULGAÇÃO

Atleta divide a rotina entre o esporte e o trabalho como Guarda Ambiental

NOVO CAVALEIROS

Focos aumentam o risco de epidemia

Dando continuidade às denúncias de possíveis focos de dengue, essa semana os re-presentantes da Associação de Moradores do Novo Cavaleiros procuraram nossa equipe para relatar os riscos que a popula-ção está enfrentando por conta das redes pluviais obstruídas.

Na Praça Novo Cavaleiros, a Odebrecht Ambiental abriu um trecho para a implantação da rede de esgoto. Ao realizar o serviço, as manilhas foram danificadas. “Pa-ra piorar a situação eles fizeram uma laje, que quebrou. Depois de

Água parada pode se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti

um tempo foi que cercaram o bu-raco, pois corria o risco de alguém cair dentro dele. Agora, existe ou-tra preocupação: o Aedes aegyp-ti. A água parada está servindo de criadouro para o mosquito. Vejam que tem larvas aqui dentro” diz o presidente, Marcos Segadas, res-saltando que há casos de dengue no bairro. “Somente aqui no en-torno tivemos alguns moradores que ficaram doentes por conta disso”, conta.

Na Rua Manoel Francisco Nunes, na altura do número 400, os bueiros entupidos com água parada também se tornam possíveis focos. “Quando chove não tem para onde escoar, ou seja, fica tudo acumulado aqui. Enquanto isso, nós estamos vul-neráveis”, diz o presidente.

Já no Parque da Cidade, na Praia Campista, o abandono também preocupa a popula-ção. Apesar de conter grande quantidade de água parada, o Centro de Controle de Zoono-ses (CCZ) diz fazer o controle com a aplicação de dois tipos de larvicida. “A gente vem aqui toda semana para verificar os possíveis criadouros e aplicar os produtos para evitar que as lar-vas se desenvolvam e cheguem à fase final, que é a do mosquito. O problema aqui dentro é que há passagens de rede e alguns buracos escondidos, que estão abertos e acabam acumulando água. Nem sempre a gente con-segue identificar todos os possí-veis focos”, diz um dos agentes de endemias que atua no local.

Apesar disso, situações co-mo pneus com água parada no parquinho contradizem a forte campanha midiática da prefei-tura, que alerta que esse é um dos principais focos do Aedes aegypti. Um dos moradores, que pede para não ser identifi-cado, diz que, nesse caso, o ideal seria o poder público efetuar a retirada dos inservíveis. “Mes-mo com furos nos pneus, a água acumula. O pessoal do CCZ até coloca remédio, mas não seria mais barato se retirassem logo daqui? Qual a utilidade deles?”, questiona o leitor.

Para que esses números não continuem crescendo, faça a sua parte. Além de toda prevenção dentro e fora de casa, se você conhece algum local que pos-sa estar servindo de criadouro para o mosquito, entre em con-tato com o jornal O DEBATE. As denúncias podem ser feitas pelo WhatsApp. Para partici-par, basta entrar em contato pelo telefone (22) 99731-1955 e enviar uma mensagem com no-me completo, lugar onde mora e data de nascimento, além da re-clamação, fotos e/ou vídeos. Ca-so deseje, a sua identidade não será divulgada na reportagem.

MARIANNA FONTES/ KANÁ MANHÃES

Galerias obstruídas tornam-se focos para o mosquito. Enquanto isso, CCZ atua no Parque da Cidade

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016 3

PolíticaCRISE

Indústria cobra em Macaé reação política por novo ciclo do petróleoAlerta sobre estagnação total do mercado offshore foi emitido durante Audiência Pública

Márcio [email protected]

Ao debater oportunidades para o mercado do pe-tróleo brasileiro, a Audi-

ência Pública promovida pelo vereador Maxwell Vaz (SDD), na noite da última quarta-feira (16), na Câmara de Vereadores, gerou mais uma cobrança da in-dústria ao poder público sobre a necessidade de uma reação polí-tica, com objetivo de rediscutir regras e legislações que preju-dicam ainda mais a imagem do Brasil diante do cenário de investimentos internacionais para o setor de óleo e gás.

Emblemática não apenas por ter acontecido na cidade que mais sente os efeitos da reces-são do mercado do petróleo no mundo, a Audiência ganhará re-ferência histórica devido a qua-lificado fórum de apresentações produzidas por representantes do Instituto Brasileiro do Pe-tróleo (IBP) e da Associação Brasileira de Empresas de Ser-viços do Petróleo (Abespetro), que escolheram Macaé para re-forçar uma militância nacional na defesa pela rediscussão de ideias e regulamentações que colocam o Brasil na 75ª posição entre os países que despertam o interesse de investimentos por parte das grandes empresas do petróleo no mundo.

"E este cenário está direta-mente relacionado aos impac-tos econômicos que a cadeia do petróleo de Macaé e da região sentem neste momento", apon-tou Antônio Guimarães, repre-sentante do IBP convidado por Maxwell para a Audiência.

MÁRCIO SIQUEIRA

Em respeito a Macaé e ao país, representantes do IBP e da Abespetro foram recebidos pela Câmara para traçar cenários

FUTURO

Maxwell a�rma que há esperançaAutor do requerimen-to que propôs a realização da Audiência Pública, o vereador Maxwell Vaz (SDD) afirmou que os representantes do IBP e da Abespetro criaram uma nova esperança para a região.

"Ficou claro o interesse da própria indústria de permane-cer em Macaé e de auxiliar o município e a região na recupe-ração da pujança. O que falta é o poder público fazer a sua parte", disse Maxwell.

O vereador se comprometeu a entrar em contato com a ban-cada parlamentar composta pelo Solidariedade (SDD), com objetivo de defender os interes-ses de Macaé.

"Vamos mobilizar as banca-das do nosso partido para re-discutir as regras do petróleo na região", disse Maxwell.

ASSESSORIA CÂMARA

De acordo com especialistas, Macaé deve participar de discussão

Perspectiva de investimentos reforça pauta sobre o pré-sal

GESTÃO

Representantes da indústria afirmam que poder de escolha tira ônus da Petrobras

"A soberania do petróleo é do país. A Petrobras só perde o ônus e ganha o bônus". Em sua apresentação, o secretário-exe-cutivo da Associação Brasileira das Empreas de Serviços do Petróleo (Abespetro), Gilson Coelho, afirmou que a retirada do peso de ser a operadora única do petróleo brasileiro, garante a Petrobras um novo fôlego ope-racional, o que será positivo pa-ra Macaé e toda a região.

Ao abordar na quarta-feira (16), durante a Audiência Pú-blica presidida pelo vereador Maxwell Vaz (SDD), na Câmara de Vereadores, o projeto apro-vado no início do mês no Sena-do, Gilson apontou que a nova competitividade do mercado do petróleo brasileiro pode garan-tir, de imediato, a reabertura de postos de trabalho.

"Se nós já tivéssemos outras petrolíferas atuando no país, nós estaríamos em uma situ-ação melhor. A Petrobras vai precisar do tempo dela para se restruturar. Mas o mercado do petróleo não pode ficar parado diante do potencial fantástico das reservas do pré-sal", apon-tou Gilson.

Ao apresentar o gráfico que, se-gundo ele, assustou até mesmo a presidente Dilma Rousse� (PT), Gilson explicou que, desde 2012,

mais de 360 mil postos de traba-lho foram fechados no país, pelo mercado do petróleo, um núme-ro que tende a chegar à casa dos 510 mil, caso não haja a mudança definitiva das regras de operação.

"A proposta aprovada pelo Se-nado dá a Petrobras a oportuni-dade de escolher qual campo lhe interessa. Os que ela não quiser ter participação podem ser ar-rematados por outras empresas petrolíferas. O país não perde nada. Macaé vai voltar a crescer com essa proposta", analisou.

Ainda sem previsão de ser discutida na Câmara dos Depu-tados, a proposta de revisão da posição da Petrobras como ope-radora única deve ser bandeira política para todos os municí-

ASSESSORIA CÃMARA

Segundo especialistas do setor, as discussões no Congresso produzem impactos diretos em Macaé

AGRICULTURA

Discussão no Congresso pode 'salvar' a cidade

Na visão dos representan-tes do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e da Associação Brasileira das Empresas de Ser-viços do Petróleo (Abespetro), a discussão que ocorre no Con-gresso sobre a posição da Petro-bras como operadora única do petróleo pode 'salvar' o futuro econômico de Macaé.

É que, de acordo com o IBP, os oito anos em que não foram realizados novos leilões para a exploração de blocos de petró-leo na Bacia de Campos com-prometeram a continuidade de negócios e investimentos no setor de óleo e gás, baseado em Macaé.

"O que vemos hoje em Ma-caé começou em 2008, quan-do cessaram os leilões para se discutir qual seria o modelo e as regras do pré-sal", explicou Antônio Guimarães, represen-tante do IBP.

Leilões de novas áreas da Bacia de Campos reaqueceriam atividades da cadeia offshore

De acordo com ele, a venda de novos blocos faz parte da política do petróleo no mun-do, e mantém as atividades da principal matriz energética global, mesmo com o atual cenário de queda do preço do barril.

"Mesmo com o petróleo com valor baixo é possível conse-guir ter sucesso em leilões. A verdade é que faltam condi-ções atrativas e competitivi-dade", disse Antônio.

Hoje, a Petrobras possui o direito de explorar 30% de todos os blocos leiloados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Com isso, a evolução da produção de óleo e gás no país depende da condição de in-vestimentos da companhia, hoje abalada pela crise e pela corrupção.

"O Brasil possui um grande potencial de produção. Só pre-cisa criar um novo ambiente de negócios, que também está em Macaé", disse Gilson Co-elho, secretário executivo da Abespetro.

pios da região, segundo Gilson."O envolvimento das cidades

nessa nova pressão política so-bre a Câmara dos Deputados é fundamental para o futuro da região e do país", alertou.

Com dados e números, Antô-nio Guimarães, representante do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo), explicou a influência da Petrobras sobre o mercado do petróleo nacional.

"Hoje, a Petrobras possui áre-as que concentram 45 bilhões de barris para serem explora-dos. Isso custaria um inves-timento de US$ 600 bilhões. Atualmente, ela só consegue investir US$ 15 bilhões. Ou seja, ela possui reservas suficientes para produzir por mais de 30

anos. E, mantendo-se a obriga-toriedade de sua participação em novos leilões, o mercado se manteria no nível atual", expli-cou Antônio.

De acordo com ele, a propos-ta em discussão no Congresso mantém a companhia em posi-ção privilegiada dentro do mer-cado nacional.

"Com a proposta, a Petrobras vai deixar de ser obrigada a comprar o que ela não quer. Re-solvido esse ponto da operadora única, a região pode receber in-vestimentos a partir da realiza-ção de novos leilões", disse.

O IBP estima que, com a alte-ração das regras, novos leilões de áreas poderiam ocorrer em janeiro de 2017.

Município deve exercer pressão política sobre o governo do EstadoDiante de todos os argu-mentos que comprovam a ne-cessidade de nova articulação política mobilizada por Macaé, na defesa pela recuperação da pujança do mercado do petró-leo nacional, um dos pontos centrais do discurso do IBP na Audiência Pública sobre a crise coloca em xeque o nível de com-prometimento do poder públi-co com as pautas da indústria, em relação à perpetuação de acordos políticos e partidários entre governos.

Segundo Antônio Guimarães, o governo do Estado decretou a 'fa-lência' do mercado do petróleo re-gional ao sancionar, em dezembro do ano passado, a lei 7.182/2015, que cria a incidência do ICMS (Impos-

to de Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o petróleo extraí-do direto do poço em produção na Bacia de Campos. A lei estabelece uma taxa de fiscalização também por barril produzido.

"Quando essa nova taxação é criada, eleva-se o custo de pro-dução do petróleo. E, para cobrir o gasto relativo a esse tributo, a empresa vai precisar produzir mais, o que reduzirá a vida útil do poço. Caso realmente haja a incidência do ICMS na boca do poço e, ainda, essa nova taxa, não haverá mais investimentos para essa região", apontou Antônio.

O representante da IBP anali-sou também que a proposta san-cionada pelo governador Pezão (PMDB), com objetivo de elevar

a arrecadação do Estado em R$ 2 bilhões, pode custar o futuro das operações o�shore em Macaé e no Norte Fluminense.

"Hoje já existem empresas internacionais interessadas no Brasil dizendo que, com es-se novo sistema de tributação, não vai investir no Rio de Ja-neiro. Por isso, vocês devem se mobilizar", alertou Antônio ao público formado por empresá-rios da região e representantes da Comissão Municipal da Fir-jan, da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), da Rede-Petro, e de empresas como Queiroz Galvão, Odebre-cht e Petrobras. Já do governo municipal não houve presença de representante oficial.

"Acordo do governo não pode custar a falência de Macaé"A reação política proposta pelo IBP foi acatada pelo vice-prefeito Danilo Funke (REDE), que vem participando e contri-buindo com fóruns promovidos pelos representantes da indús-tria offshore ao buscar saídas para o mercado do petróleo na região.

Ao acompanhar as declara-ções relativas à nova tributação do governo do Estado sobre as operações do petróleo na Ba-cia de Campos, Danilo cobrou uma ação imediata do governo municipal para evitar o que cha-mou de 'colapso' da economia macaense.

"O acordo do governo com o Estado não pode custar a falên-cia de Macaé. Hoje, o prefeito é aliado de Pezão. E vemos a indústria afirmar que essa tri-butação é nociva, atingindo diretamente o município. Nós vamos fazer a nossa parte. Ago-ra, esperamos que eles também façam a sua", disse Danilo.

O vice-prefeito lamentou o fato de o governo não enviar representante oficial para par-ticipar da Audiência.

"Essa é uma demonstração clara de que a oposição está mais interessada em discutir o futuro da cidade", afirmou.

Maxwell Vaz (SDD) presidiu a Audiência Pública sobre o novo cenário do petróleo

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Como poucas cidades do mundo, Macaé possui o privilé-gio de sediar debates que envolvem indicadores relativos à dinâmica de exploração e de produção da principal matriz energética global, fóruns cuja importância acaba não sendo prestigiada pelo poder público, motivado apenas por interesse político ou influência partidária.

Sabemos que Deus tudo pode, portanto, não preci-saria de uma família para vir ao mundo, poderia ser de outra forma. Mas, se assim o fez foi porque tinha um propósito maior.

Privilégios

Por que Jesus quis ter um pai?

E quem acaba perdendo é a própria sociedade.

Com visões antagôni-cas, a indústria do petróleo e o governo perdem a sinergia necessária para encontrar caminhos de recuperação da economia da cidade.

Enquanto a cadeia pro-dutiva do petróleo busca in-formações e análises junto a instituições que acompa-nham a dinâmica do mercado internacional de óleo e gás, o governo mantém a visão da crise pautada apenas nos re-cursos derivados das opera-ções o�shore.

Ao estar na parte inicial do processo produtivo do petró-leo, buscando negócios e man-tendo operações em Macaé, a indústria estuda alternativas para ajudar o país a retomar a posição de destaque entre as maiores nações petrolífe-ras do mundo, ampliando as oportunidades do Brasil em atrair investimentos calcula-dos em mais de US$ 700 bi-lhões, apenas no ano passado, recuperando emprego e renda para a população.

Já o governo se interessa apenas pela parte final das atividades, quando se calcu-

la os tributos gerados pelas compensações baseadas nos impactos sociais e ambientais, dinheiro que, como a história comprova, não foi suficiente para resolver as principais pendências e desafios do po-der público local registrados em setores como infraestru-tura, logística e mobilidade.

Mirando recuperar apenas a arrecadação dos royalties e da Participação Especial - que renderam a Macaé mais de R$ 1,5 bilhão nos últimos três anos -, a administração municipal perde a oportu-nidade de participar de de-bates que poderiam elevar a sua credibilidade perante o setor que foi capaz de trans-formar a economia, e até a sociedade macaense nos úl-timos 40 anos.

A história mostra que a po-lítica foi capaz de promover nesta cidade manifestações em defesa das receitas do pe-tróleo. Mas o poder público ainda não foi capaz de assumir compromissos pertinentes ao auxílio da indústria no sentido de promover a sua verdadeira função, qual seja, o desenvol-vimento econômico, social e sustentável do município.

É razoável pensar que o motivo principal de Jesus escolher Maria e

José como seus pais era de santificar a instituição famí-lia. O fato de São José não ter participado da geração natu-ral do menino Deus me leva a questionar: por que Cristo teve um pai terreno já que Ele tinha um Pai no Céu? Entra-mos na missão especialíssima que teve São José!

Deus não precisava dele, mas escolheu precisar. Num primeiro momento imagi-namos que quando o Senhor quer algo de nós, Ele se apre-senta com Sua grandeza e nos pede o que quer que façamos. Mas, muitas vezes, o Altíssi-mo se coloca como o necessi-tado à nossa frente. E quando nos movemos para beneficiar quem necessita de nós, Deus imprime seu ensinamento, um dom ou mesmo muda nosso coração. Assim foi a instituição família, Maria e o pequeno Jesus, na vida de São José: pessoas maiores que ele, mas que necessitavam dele.

A missão de José é impres-cindível para valorizar a fa-mília, pois ele vem para ser a imagem visível do Pai do Céu. Assim também é o pa-pel paterno na família. Toda criança precisa ter uma boa referência feminina e mas-culina (ainda que não seja o pai biológico).

Em qualquer outra condi-ção fora da família, a gravidez de Maria seria má interpre-tada, e ela correria o risco de

ser apedrejada. Ao assumi-la, José salva Nossa Senhora e Jesus ainda no ventre.

Jesus é Deus, sabedoria encarnada, não precisava de professores. Porém, assumin-do a condição humana, Jesus quis ser introduzido nas di-nâmicas da vida pelas carac-terísticas humanas de seus pais. Toda criança é reflexo de seus pais, e com Jesus não foi diferente. Não que Ele não possuísse todas as virtudes humanas - e muito mais que isso, todo bem e amor já esta-vam Nele -, mas o convívio e o testemunho de vida de Maria e José contribuíram para pro-piciar situações que traziam à tona tudo o que Ele era.

Assim como a semente tem todo potencial da plan-ta, e pode se desenvolver so-zinha se cair na natureza até tornar-se árvore, pode tam-bém estar aos cuidados do agricultor, que cuida dessa semente, depois muda, pe-queno arbusto e finalmente árvore frondosa.

Portanto, se José foi um exemplo seguido até mesmo por Nosso Senhor, como não poderia ser para nós?

São José, rogai por nós!

Sandro Arquejada é missio-nário da Comunidade Canção Nova, formado em administra-ção de empresas e autor dos livros “Maria, humana como nós”,“As Cinco Fases do Na-moro” e “Terço dos homens e a grande missão masculina”, pela Editora Canção Nova

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CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

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DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

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DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

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DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

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CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

O sucesso e adesão da Semana do Artesão, lançada segunda-feira (14), na Galeria do Teatro Municipal, garantiu a continuidade do evento. Em vez de terminar no dia 18, as programações prosseguem até a próxima quarta-feira (23).

Qualidade Com um fórum bastante qualificado, a Audiência Pública promovida na noite de quarta-feira (16), pelo vereador Maxwell Vaz (SDD), deu a Macaé uma grande chance para conhecer as oportunidades que a indústria do petróleo ainda oferece para o seu crescimento e desenvolvimen-to. Com a presença de representantes do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) e da Abespetro (Associação Brasileira das Em-presas de Serviço do Petróleo), o encontro foi histórico.

Desinteresse Mas a Audiência Pública expôs uma outra verdade do município: o desinteresse do poder público em participar de discussões que envolvem análises sobre oportunida-des que possam reaquecer as atividades da cadeia do petróleo local. Enquanto a pauta não listar os royalties e a Participação Es-pecial, compensações fruto das operações offshore, Macaé pode estar fadada a não contar com força política suficiente para encarar a crise de frente.

Respeito No entanto, é preciso destacar o empenho de lideranças da oposição ao governo municipal em acompanhar debates promovidos pela in-dústria, que busca caminhos para contornar o cenário de recessão de negócios. Presidida por Maxwell Vaz (SDD), a Audiência contou com a presença e participação dos vereadores Amaro Luiz (PRB) e Marcel Silvano (PT), além do vice-prefeito Danilo Funke (REDE). Já do governo não houve representação oficial.

Prestígio A família Garotinho, composta pelo ex-gover-nador Anthony Garotinho, a prefeita de Campos Rosinha e a deputada federal Clarissa, garanti-ram mais um encontro entre o Ministério da Fa-zenda e prefeitos que integram a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Om-petro), presidida hoje por Macaé. Em Brasília, os gestores das cidades do Norte Fluminense defenderam a proposta da operação financeira que visa salvar a região do colapso administra-tivo. Cabo Frio, Rio das Ostras e Campos estão à beira de um colapso em virtude da queda dos royalties e da Participação Especial.

Receitas Já Macaé, segundo o Portal da Transparência, alcançou nesta semana a arrecadação total de quase R$ 368 milhões. O valor é referente a dois meses e quinze dias de 2016 e inclui, ainda, o excesso de receitas de mais de R$ 34 mi-lhões gerados por fontes como o ISS (Imposto Sobre Serviço) e o ICMS (Imposto sobre a Cir-culação de Mercadorias e Serviços). Esses dois impostos representam a contribuição da indús-tria no orçamento administrado pela prefeitura.

Impasse Diante do imbróglio envolvendo os 100 ser-vidores em estado de greve, ao que parece, a direção do HPM vai gerar ainda mais atrito nas relações entre a categoria e o governo. No período que antecede as negociações sobre o dissídio coletivo de 2016, profissionais que atuam na rede pública de saúde travam uma verdadeira batalha com a prefeitura em relação a cortes de benefícios e gratificações previstas em lei. Sem diálogo, o clima só esquenta.

Recadastramento O Instituto de Previdência Social do Mu-nicípio de Macaé (Macaeprev) vai realizar, entre os dias 4 de abril e 3 de junho, o pro-cesso de recadastramento anual de servi-dores aposentados e pensionistas. O aten-dimento vai ser realizado entre 9h e 12h, e de 14h às 17h, na atual sede da instituição à Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro nº 293, no Centro. Quem não realizar o procedi-mento, corre o risco de ter os pagamentos suspensos.

Favores Novos servidores da prefeitura foram cedi-dos a gabinetes de vereadores da Câmara. Nesta semana, o processo foi comentado em plenário pelo vereador Marcel Silvano (PT). Ele disse que se fosse reunir todos os pro-fissionais permutados entre os dois poderes, o espaço da assistência do Palácio Natálio Salvador Antunes seria insuficiente para aco-modar todo mundo. Hoje, a medida atende parlamentares da bancada do governo.

Inquérito Ontem (17), em Audiência Pública realiza-da na sede da Câmara de Vereadores, os Ministérios Públicos Federal e Estadual de-monstraram que irão a fundo no andamento do inquérito civil público, instalado no final do ano passado, para analisar demandas da rede de ensino público. Com base no pro-grama “Ministério Público pela Educação”, a iniciativa visa coletar da sociedade infor-mações referentes à qualidade do ensino que atende mais de 40 mil estudantes, só na rede municipal.

Durante a manifestação domingo (13), cumprindo seu papel de bem informar a população, a 95 FM esteve com sua equipe a postos, cobrindo os fatos ocorridos com a manifestação que reuniu cerca de mil pessoas, segundo os organizadores, e 550 de acordo com a PM. Sinal de que a 95 está mesmo em primeiro lugar e é a preferida dos ouvintes. Tem sido sempre assim e promete mais.

Page 5: Noticiário 18 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016 5

Economia BMG volta a liderar ranking e reclamações. Segundo Banco Central, em fevereiro, instituição bancária recebeu 154 reclamações consideradas procedentes.

NOTA

DINHEIRO

Especi� cação de impostos em nota � scal ainda não é adotada pelo comércioInformação compreende tributos que infl uenciam diretamente no preço fi nal das comprasGuilherme Magalhã[email protected]

Nem sempre o consumi-dor tem consciência, mas boa parte do preço

fi nal das compras de produtos, e até serviços, apresenta em-butido o valor de alguns tribu-tos e impostos, que devem ser expressamente discriminados na nota fi scal. O problema é que, em Macaé, muitos estabeleci-mentos comerciais ainda não seguem a prática determinada na Lei federal desde 2012, e com prazo fi nal para implementação encerrado em janeiro do ano passado.

Segundo a Lei n° 12.741, as regras são bem claras e diz que empresas de médio e grande porte têm obrigação de detalhar os impostos em valores absolu-tos ou percentuais. Deste mo-do, a divulgação pode ser feita em nota, cupom fiscal ou por cartazes e painéis eletrônicos afi xados no espaço físico onde a compra foi realizada. Além disso, a informação deve incluir a soma de todos os tributos que influenciam na formação do preço final de venda como o

Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), que é federal; Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estadual; e até tributos munici-pais, como é o caso do Imposto sobre Serviços de Qualquer Na-tureza (ISS), entre outros.

Como exemplo de que muitos estabelecimentos instalados no município ainda não cumprem o determinado, esta semana, em apenas um dos três principais supermercados localizados no Centro da cidade, o registro das taxas de tributos constava no terminal de consulta de preços - e, mesmo assim, não discrimi-nava item a item na nota fi scal.

Já em outros estabelecimen-tos de médio porte, como droga-rias e restaurantes, igualmente instalados na zona central da ci-dade, a informação também não é disponibilizada de forma dis-criminada, ou seja, com os va-lores aproximados dos tributos incidentes na formação do pre-ço total cobrado do consumidor de uma mercadoria ou serviço, nem no estabelecimento, nem na própria nota fi scal.

Informado sobre a obriga-toriedade na especifi cação dos

WANDERLEY GIL

Consumidores devem fi car atentos à especifi cação dos tributos na nota fi scal

tributos embutidos no preço dos produtos, o consumidor Robson Nogueira, mecânico de profi ssão, mostrou-se surpreso ao verifi car que a soma total de

sua compra no total de R$ 112, continha aproximadamente 22% só em impostos, corres-pondendo a R$ 25.

Segundo o secretário de Pro-

teção e Defesa do Consumidor (Procon/Macaé), Carlos Fioret-ti, quem negligenciar o previsto em lei pode ser punido.

“O descumprimento prevê

sanções administrativas do Có-digo de Defesa do Consumidor, como multa, além de ser con-siderada uma infração penal”, pontuou Fioretti.

Marinha abre 200 vagas para concurso em nível fundamentalOPORTUNIDADE

Esta semana, quem tem o objetivo de ingressar no exercí-cio militar ganhou uma grande oportunidade. Ontem (17), a Marinha abriu inscrições para um concurso de 200 vagas em nível fundamental, das quais 40

Para realizar inscrições, que vão até abril, candidatos devem ser homens entre 15 e 18 anos

são reservadas para negros. As inscrições ficam abertas até o próximo dia 18 de abril.

Com bolsas de R$ 800 por mês, alimentação, assistên-cia médica e odontológica, os aprovados estudarão em nível equivalente ao ensino médio do Colégio Naval da Marinha, que fica localizado em Angra dos Reis, na Costa Verde do Estado. O objetivo é formar alunos para o Curso de Graduação da Escola Naval (EN).

“Os interessados devem ser

brasileiros do sexo masculino, solteiros e ter entre 15 e 18 anos até o início de 2017”, ressaltou, em nota, a Marinha.

ETAPA POR ETAPA

Para quem deseja participar do processo seletivo, o processo é muito simples, bastando aces-sar o site <www.ingressonama-rinha.marl.mil.br>, preencher o formulário on-line, imprimir o boleto referente à taxa de R$ 40 e pagá-lo em qualquer agência

bancária. Em seguida, resta se preparar para a prova.

“O concurso será feito por meio de prova objetiva com questões distribuídas por Ci-ências, Estudos Sociais, Por-tuguês e Matemática, além de uma redação com tema consi-derado relevante pela Admi-nistração Naval. Os candida-tos serão classificados da se-guinte forma: maior nota em Matemática, Estudos Sociais, Ciências, Português, Redação e, por último, maior idade”,

ressaltou em nota a Marinha, acrescentando que a segunda etapa constará apenas de tes-tes físicos

“Os eventos complementares para os mais bem colocados na prova teórica abrangem exame de saúde e o teste de aptidão física em natação e corrida. Ap-

tos nessa fase, os selecionados serão convocados para o nosso curso de formação, que dura três anos, composto por um período de adaptação de três semanas, período em que os candidatos também deverão passar por avaliação psicológi-ca”, pontuou.

Acidente em plataforma será investigado por Sindipetro-NF

OFFSHORE

Em mais um episódio de alarde para a cadeia de óleo e gás na região, ontem (17), a plataforma P-48 da Bacia de Campos teve um foco de in-cêndio confirmado pela pró-pria Petrobras. Em acompa-nhamento do caso, de acordo com o Sindicato dos Petro-leiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) não houve registro de trabalhadores fe-ridos no acidente.

Segundo o presidente do órgão sindical, Marcos Breda, por volta das 13h da tarde de ontem, a própria Petrobras ad-mitiu a situação que, a princí-pio, teria sido provocada pela falha em um dos módulos da unidade.

“Segundo as primeiras informações, o alarme de emergência foi acionado, e logo foi detectado um foco

P-48, localizada na Bacia de Campos, teve foco de incêndio ontem confi rmado pela Petrobras

de incêndio. Em seguida, um barco 'Fire Fighter' chegou para controlar as chamas, en-quanto que a petrolífera afi r-ma que não há feridos. Até o momento, não conseguimos contactar os trabalhadores da plataforma, diretamente, mas sabemos que a situação já foi controlada”, contou Breda, ga-rantindo que o Sindipetro-NF participará da Comissão de Investigação sobre o acidente.

INCIDENTES EM SÉRIECom o registro do novo in-

cidente, este já seria o terceiro caso do tipo nas plataformas da Bacia de Campos em 2016. No dia 11 de fevereiro, ainda segun-do o Sindipetro-NF, houve um princípio de incêndio na P-54. Já no dia 16 do mesmo mês, cerca de 30 petroleiros tiveram de ser de-sembarcados às pressas em Cabo Frio, após um vazamento de gás na unidade onde trabalhavam.

Procurada para mais infor-mações sobre o ocorrido, até o fechamento desta edição a Pe-trobras não se manifestou sobre o caso.

DIVULGAÇÃO

Acidente teria sido o terceiro em um mês

Page 6: Noticiário 18 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016

Polícia

DIVULGAÇÃO PM

Na Cidade Praiana, uma garrucha e drogas foram apreendidas pela PM

PORTE ILEGAL

Menor é apreendido com pistola em Rio das Ostras

Em Rio das Ostras, duas denún-cias anônimas levaram a Polícia Militar à realização de operações nos bairros Cidade Praiana e Jar-dim Mariléa.

Segundo a polícia, uma das de-núncias informou que, na Rua Serafim Bastos, na Cidade Praia-na, um menor de idade estaria guardando uma arma de fogo e traficando drogas. As equipes do Grupo de Ações Táticas (GAT) I e II foram até o endereço e avis-taram quatro elementos, que fu-giram com a presença da viatura. Os policiais perceberam quan-do um dos suspeitos entrou em uma residência, com uma arma em punho. Foi realizado o cerco e as guarnições entraram na casa, exatamente no momento em que o jovem tentava se desfazer da pistola jogando-a pela janela. Os policiais foram até o local onde foi jogada a arma, e após buscas foi encontrada uma sacola com 58 pinos de cocaína.

Diante dos fatos, uma guarnição seguiu com o menor de 17 anos para a 128ª DP, onde ficou apreendido.

Também em Rio das Ostras, no bairro Jardim Mariléa, guarnição realizava patrulhamento quando foi solicitada para verificar a de-núncia da presença de traficantes na Rua Barra Mansa. No endere-ço informado, que correspondia a uma residência, os policiais loca-lizaram dois suspeitos endolando cinco pinos de cocaína e 29 pedaços de maconha. Após revista na casa, uma garrucha de calibre 32 foi en-contrada.

Em seguida, os suspeitos e o ma-terial foram encaminhados à 128ª

Em Macaé, menor é encontrado com um simulacro de pistola

DP, onde Gabriel Antunes Barreto, vulgo “Biel”, de 20 anos, e Bismark Martins Minguta, de 24 anos, fica-ram presos e o material apreendido.

MACAÉNo bairro Lagomar, em um ter-

minal de ônibus, uma guarnição foi informada por um motorista de ônibus que, no interior do terminal, havia um jovem armado, com as ca-racterísticas descritas. Em posse das informações, os policiais con-seguiram localizar e abordar o sus-peito, que após ser indagado sobre a arma teria levado a guarnição ao local onde dispensou o simulacro de pistola.

Em seguida, os policiais condu-ziram o menor de idade, de 14 anos, até a 123ª DP.

LEGISLAÇÃOPorte ilegal de arma de fogo de

uso permitidoArt. 14: Portar, deter, adquirir,

fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gra-tuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamen-tar: Pena - reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

Art. 16: Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ain-da que gratuitamente, empres-tar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regula-mentar: Pena - reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.

DIVULGAÇÃO PM

Menor de 14 anos escondia simulacro de pistola em terminal de ônibus, no bairro Lagomar

DIVULGAÇÃO PM

No Jardim Mariléa, jovem de 17 anos estava com uma pistola e 58 pinos de cocaína

POLÍCIA MILITAR

Reunião traça estratégias de combate a criminalidadeComandante do 6o CPA, coronel Baracho foi quem apresentou os dadosLudmila [email protected]

Na tarde de ontem (17), o comandante do 32º Ba-talhão de Polícia Militar

(BPM), tenente-coronel Mar-co Aurélio Ciarlini Guarabyna Vollmer, recebeu o tenente-coronel Lúcio Flávio Baracho de Souza, do 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA) e os comandantes dos batalhões de Campos, Itaperuna e Pádua, para uma reunião que tem como um dos seus objetivos o alinha-mento estratégico das Forças Policiais da área do Norte e No-roeste Fluminense.

Na primeira fase da reunião, aberta à imprensa, o comandan-te Baracho explicou sobre a aná-lise do Instituto de Segurança Pública (ISP) para os comandan-tes e expôs um estudo criminal sobre as áreas mais 'quentes', ou seja, aquelas que possuem maior índice de criminalidade.

“Procuramos interagir com a sociedade, utilizando mecanis-mos como o Café Comunitário, o Conselho de Segurança Pública, entre outros, para através de tais integrações atuar com o policia-mento no 32º BPM”, explicou Baracho.

Ele também falou sobre estra-tégias integradas entre o 6º CPA e o 32º BPM, sempre que for ne-cessário, já que a unidade do 6ª CPA, por cuidar de uma região com quatro batalhões, dispõe de uma unidade mais completa.

“Já realizamos essas parcerias, e um bom exemplo é durante o verão, quando disponibiliza-

mos viaturas e homens para que atuem na região, principalmen-te em Rio das Ostras, que tem grande movimento de turistas”, ressaltou.

O comandante Vollmer ressal-tou o trabalho da Polícia Militar, que se baseia nas manchas cri-minais, frisando que a violência não é um problema apenas de Macaé e da área abrangente do 32º BPM.

“O comandante Baracho mostrou durante a reunião que alguns municípios do Estado do Rio de Janeiro possuem ín-dices criminais muito maiores que o nosso. Também na reu-nião foi mostrado o avanço da polícia, que trabalhando com manchas termais, como nos Estados Unidos, vem conse-guindo alcançar bons resulta-dos”, frisou Vollmer.

ISPO Instituto de Segurança Pú-

blica divulga, mensalmente, as incidências criminais no Esta-do do Rio de Janeiro. Os índices são baseados nos registros de ocorrências realizados nas de-legacias dos municípios. O ob-jetivo é assegurar o máximo de transparência e amplo acesso às informações relativas a notifica-ções criminais.

KANÁ MANHÃES

Responsável pelo 6º Comando de Policiamento de Área (6º CPA) , coronel Baracho, e o comandante do 32º BPM, tenente-coronel Vollmer, durante reunião em Macaé

Mulheres são presas com drogas em Rio das Ostras

TRÁFICO DE DROGAS

A Polícia Militar (PM) prendeu duas mulheres, de 28 e 18 anos, no bairro Âncora, em Rio das Ostras. As suspei-tas estavam em posse de qua-tro cargas de cocaína.

De acordo com as infor-mações, os policiais reali-zavam patrulhamento na Rua dos Cravos, no bairro citado, quando avistaram duas mulheres caminhando. Ao perceberem a viatura, as mulheres se separaram le-vantando suspeitas junto à equipe policial. Ato contínuo, revistada a bolsa da jovem, de 18 anos, foram encontradas quatro cargas de cocaína, to-talizando 191 pinos da droga. Os militares perguntaram a outra mulher, de 28 anos, a quem pertencia a droga, ao que a suspeita respondeu que seria de um elemento conhecido como “Tizil” da facção criminosa Comando

Em Conceição de Macabu, menor é apreendido com cocaína e maconha

Vermelho (CV). Em seguida, a guarnição con-

duziu as suspeitas para a 128ª DP, onde permaneceram pre-sas e a droga apreendida.

CONCEIÇÃO DE MACABU

Uma guarnição da Polícia Militar (PM) realizava patru-lhamento no bairro São Hen-ry, quando avistou um jovem em atitude suspeita, em posse de um rádio de comunição em uma das mãos e uma sacola plástica na outra. Foi feita a abordagem e revista pessoal, sendo encontrados 19 sacolés de cocaína, quatro buchas de maconha e R$ 60,00 em espé-cie, além do rádio de comu-nicação.

Os policiais indagaram o menor de idade, de 14 anos, se ele possuía mais entorpe-centes. Em seguida, o menor levou as guarnições até o local onde estavam escondidos 198 sacolés de cocaína e 183 bu-chas de maconha. Em seguida, a guarnição seguiu para a 122ª DP, onde o menor e as drogas ficaram apreendidos.

DIVULGAÇÃO PM

Mulheres são detidas com 191 pinos de cocaína em Rio das Ostras

DIVULGAÇÃO PM

Em Conceição de Macabu, 217 sacolés sacolés de cocaína, quatro buchas de maconha e dinheiro foram apreendidos pela PM

Lagomar recebe posto de coleta de óleo vegetal

NOTA

Page 7: Noticiário 18 03 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016 7

Geral Acontece, neste sábado (19), das 9h às 16h, o Dia Estadual de Vacinação Antirrábica Animal. Em Macaé, serão 16 pontos de vacinação, abrangendo os bairros da sede do município e a Região Serrana.

NOTA

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

Educação do município foi tema de encontro promovido pelo MPF O evento que reuniu membros da sociedade foi realizado na tarde de ontem na sede da Câmara Municipal

Juliane Reis [email protected]

Toda população foi convida-da a participar ontem (17) do inquérito civil público

referente a educação no muni-cípio. O encontro promovido pela Procuradoria da República do Ministério Público Federal (MPF) em Macaé e a 1ª Promo-toria de Justiça da Infância e da Juventude do Ministério Público Estadual (MPE) fez parte do pro-grama "Ministério Público pela Educação" e aconteceu na sede da Câmara Municipal a partir das 14h e se refere a primeira etapa da instalação do inquéri-to civil público que tem como objetivo avaliar as demandas da educação pública do município.

Diversos representantes da sociedade macaense, entre eles profissionais da educação, par-ticiparam da primeira etapa da instalação do inquérito civil público que teve como objetivo avaliar as demandas da educação pública do município.

Fizeram parte da mesa os par-lamentares Manoel da Malvinas e Igor Sardinha, a Procuradora da Semed, Dra. Ilce, o Secretá-rio de Educação, Guto Garcia, o Procurador da República, Dr. Flávio Reis e a Promotora de Justiça da Infância e da Juven-tude, Dra. Regiane Cristina Dias Pinto, o Presidente do Conselho da Alimentação Escolar (CAE), Mickael Borges e o presidente do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e

de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Edson Carvalho.

Na oportunidade, os represen-tantes da justiça apresentaram uma análise aprofundada so-bre a aplicação dos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação (FNDE) na infraestrutura do ensino público.

WANDERLEY GIL

O evento foi promovido pelo MPF e MPE e contou com a participação da população

Recursos esses que também são geridos pela secretaria municipal de Educação.

Essa foi a primeira etapa do inquérito civil instaurado em novembro do ano passado e a portaria que estabeleceu a insta-lação do "Ministério Público pela Educação" na cidade foi assinada entre o Procurador da República,

Dr. Flávio Reis e a Promotora de Justiça da Infância e da Juven-tude, Dra. Regiane Cristina Dias Pinto. O documento representa a comunicação oficial aos Ministé-rios Públicos Federal e Estadual sobre a criação do programa na cidade.

Em um segundo momento será realizado um trabalho de

divulgação junto aos profissio-nais da rede pública de ensino e membros de Conselhos para responderem a um questioná-rio que estará disponível no site <mpeduc.mp.br/questionarios>, que traçará um diagnóstico da educação sob o olhar da comu-nidade escolar.

Já o terceiro passo do progra-

ma consiste na realização de uma audiência pública, que abrirá espaço para a sociedade debater questões relativas ao sistema de ensino local.

E na quarta etapa, as equipes do MPF e do MPE, acompanha-dos de voluntários, realizarão vi-sitas às escolas da rede pública, traçando um levantamento so-bre a infraestrutura das unidades de ensino.

As atividades não param por aí. Na sequência, a equipe da justi-ça fará uma análise sobre as res-postas obtidas no questionário digital, na audiência pública e na visitação às escolas, promoven-do diagnóstico geral sobre a rede de ensino público, gerando reco-mendações que serão enviadas aos gestores públicos para que as adequações sejam realizadas, com objetivo de melhorar a qua-lidade da educação.

E após o término do prazo estipulado para que as adequa-ções sejam realizadas, uma nova audiência pública será marca-da com objetivo de promover as conclusões a respeito das demandas da sociedade. E para encerrar, no relatório final, ca-so haja irregularidades, a equi-pe da justiça poderá formalizar inquérito civil que poderá gerar ação civil pública.

Durante todo de encontro re-alizado ontem, os participantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas relacio-nadas a educação do município, assim como solicitar melhorias para execução das atividades.

OPORTUNBIDADE

Salesiana com vagas para cursos de pós-graduação

Profissionais interessa-dos em obter uma nova espe-cialização devem ficar atentos às oportunidades. A Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora (FSMA) está com inscrições abertas para um novo curso de pós-graduação: Gestão Estra-tégica em Finanças e Controla-doria (latu sensu). A instituição também está oferecendo vagas para os cursos de MBA em Ge-rência de Projetos e MBA de Gestão em Pessoas.

Os interessados podem rea-lizar a pré-matrícula pelo site www.fsma.edu.br e não haverá cobrança de taxa de matrícula. A confirmação da inscrição de-verá ser na Secretaria da Facul-dade mediante a apresentação do formulário de inscrição pre-enchido (contrato), disponível na Secretaria; cópia autenticada do Diploma de Ensino Superior; cópia autenticada do documen-to de identidade; cópia Autenti-cada do CPF; Histórico escolar do curso de graduação; certidão de nascimento ou casamento; uma foto 3 x 4.

As aulas estão previstas para começar ainda este mês e terão duração de cerca de um ano e seis meses. Sendo as aulas do curso de Gestão Estratégica em Finanças e Controladoria (latu sensu) aos sábados, quinzenal-mente. E as do curso de MBA em Gerência de Projetos e o

Entre os cursos estão Gestão Estratégica em Finanças e Controladoria que passará a ser oferecido este ano

de MBA de Gestão em Pessoas serão às terças e quintas-feiras.

Os cursos são coordenados pelo Professor Mauro Dias de Carvalho. Segundo ele, as ativi-dades visam atender às necessi-dades do mercado de trabalho.

“Com a oferta dos cursos de Pós-Graduação, pretendemos possibilitar aos egressos dos cursos de graduação a comple-mentação das competências e habilidades exigidas pela so-ciedade e pelo mercado de tra-balho, pois devido à crescente especialização das técnicas em cada ramo das ciências, o aca-dêmico moderno dificilmente se sentirá seguro apenas com os conhecimentos básicos de sua ciência e de sua profissão, ofe-recidos pela graduação”, disse o Coordenador.

De acordo com informações da Faculdade, o curso de Gestão Estratégica em Finanças e Con-troladoria tem como público-alvo profissionais interessados em aprofundar seus conheci-

mentos na área de Finanças e Controladoria, que é de funda-mental importância no modelo econômico global, já que atual-mente as organizações preci-sam cada vez analisar, auditar e estabelecer parâmetros de cus-to para continuarem a competir neste mercado instável.

Já a especialização em Ge-rência de Projetos tem como público-alvo os profissionais graduados nas várias áreas, interessados em aprimorar seus conhecimentos relativos à gerência de projetos. O curso dispõe de um módulo de prepa-ração para a certificação inter-nacional Project Management Professional (PMP) do Project Management Institute (PMI).

E o curso de Gestão em Pesso-as é direcionado a profissionais graduados com vivência em qualquer área de atuação que desejam alcançar alto desempe-nho como gestores de pessoas, impulsionando sua trajetória de carreira.

EDUCAÇÃO

Segue a inscrição para 1º Festival Estudantil de Dança Indígena

Alunos da rede municipal de Educação interessados em participar do 1º Festival Mu-nicipal Estudantil de Dança Indígena devem ficar atentos ao prazo de inscrição. O proce-dimento deve ser feito até o dia 31 de março.

De acordo com o regulamen-to, podem se inscrever os estu-dantes regularmente matricu-lados em turmas dos iniciais (Educação Infantil e 1º ao 5º ano), dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio e cada unidade Escolar poderá inscrever uma coreografia, com no máximo 08 (oito) participantes

A iniciativa visa incentivar a valorização histórica cultural da população indígena brasileira,

As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de março. Os interessados devem procurar a direção da escola

nas unidades de ensino. É volta-do para os alunos da rede muni-cipal, com coreografias inéditas dos gêneros e estilos musicais, indígenas brasileiros.

Ainda segundo o regulamen-to, o festival será realizado em três etapas: sendo a primeira, o período de divulgação e ins-crição entre os dias 1º e 31 de março nas escolas municipais e em horários e locais diversos. Em seguida haverá as seleções, onde serão realizadas duas seleções para a escolha das 5 (cinco) melhores danças (por segmentos escolares/ Educa-ção Infantil, 1º ao 5º ano, 6º ao 9º e Ensino Médio); 1ª Seleção de até 20 melhores escolas; 01/04 - Educação Infantil; 04/04- 1º ao 5º ano; 05/04 - 6º ao 9º ano; 06/04 - Ensino Médio e a 2ª Seleção de até 10 melhores escolas; 07/04 - Edu-cação Infantil; 08/04- 1º ao 5º ano; 11/04 - 6º ao 9º ano; 12/04 - Ensino Médio.

Já a terceira etapa do evento

KANÁ MANHÃES

A iniciativa tem como público-alvo estudantes da rede municipal

será o Festival no dia 20 de abril, a partir das 13h, no Centro Cul-tural Rinha das Artes.

Entre os objetivos da inicia-tiva estão: promover a integra-ção entre escolas e estudantes; convivência harmoniosa; es-timular a criatividade indi-vidual e coletiva, a produção coletiva e a socialização dos sucessos; promover a circula-ção de bens culturais; incenti-var e divulgar os trabalhos dos participantes; incentivar, nas escolas municipais, a criação e a manutenção de espaços, tendo a dança como forma de arte nas escolas; e a descoberta de novos talentos.

Ainda de acordo com o re-gulamento, serão conferidos a todos os participantes certifi-cados de participação e às três coreografias classificadas até a terceira colocação, serão con-feridas medalhas para todos os integrantes do grupo e coreó-grafo e troféus para as escolas dos respectivos grupos.

DIVULGAÇÃO

Os cursos são coordenados pelo professor Mauro Dias de Carvalho e visam atender às necessidades do mercado de trabalho

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Geral Macaé, sexta-feira, 18 de março de 2016

TRANSPORTE

Composições do VLT foram compradas por R$ 25 milhões no governo passadoAquisição de vagões foi uma das etapas de projeto iniciado em 2009, mas não concluído pela administração municipal anterior

O atual impasse que envol-ve o futuro das duas com-posições do Veículo Leve

sobre Trilhos (VLT) está atribu-ído a um processo iniciado em 2009 que, devido a problemas na execução e no planejamen-to, acabou não sendo concluído a tempo da transição dos gover-nos. Adquiridos por R$ 25 mi-lhões, os vagões caracterizam o desperdício do dinheiro públi-co, gerando um impasse difícil de ser solucionado pela gestão atual do município.

De acordo com o projeto de-senvolvido pela gestão da secre-taria municipal de Mobilidade Urbana, no governo passado, a compra das composições fazia parte das etapas de implantação do projeto que previa a implan-tação do transporte ferroviário de passageiros. No entanto, a aquisição dos vagões foi efetiva-da antes da liberação dos cerca de R$ 40 milhões solicitados pe-la prefeitura ao Ministério das Cidades, dentro do Programa

Auditoria apontou possibilidade de 'lesão ao patrimônio público'Ao assinar em março de 2013 o decreto nº 36/2013, o novo prefeito instaurou a au-ditoria do procedimento nº 46.459/2009 que determinava a contratação de empresa para aquisição de quatro composi-ções direcionadas a integrar o projeto Veículo Leve sobre Tri-lhos (VLT).

O decreto do governo apon-tou, ainda, o "alto valor" da contratação da empresa, como um dos tópicos principais para a realização do procedimento diante da possibilidade de "le-são ao patrimônio público".

Com isso, foi iniciada oficial-mente a investigação de todo o processo relativo a um dos pro-jetos mais criticados durante a última administração, anuncia-do como a solução para o trans-porte coletivo, mas que nunca "entrou nos trilhos".

Ao garantir a realização de um estudo técnico para a via-bilização da utilização das duas composições, compradas pe-la administração passada por cerca de R$ 25 milhões, o go-verno determinou, na época, a criação de uma nova Comissão Especial analisar o processo, e encaminhar cópias de relatórios ao Ministério Público e também ao Tribunal de Contas. Os docu-mentos foram entregues aos ór-gãos de fiscalização em outubro de 2013.

Na mesma oportunidade, o então secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, con-firmou o interesse do governo do Estado em suplementar R$ 15 milhões no pacote de inves-timentos de R$ 45 milhões já firmados com a Prefeitura de

Macaé, através do programa "Somando Forças", para garan-tir a alienação das duas compo-sições do VLT, adquiridas pela gestão municipal passada, que deveriam ser levadas para Ma-gé e Guapimirim, municípios que estudam a implantação do transporte de massa através da linha férrea.

A celebração do convênio foi autorizada pela Câmara de Ve-readores, em 2014, ao aprovar a lei 4.058 que permite à prefeitu-

ra celebrar o Termo de Cessão de Uso das duas composições junto ao Estado, com objetivo de reforçar os investimentos pa-ra a construção do Arco Viário de Santa Tereza. Mas a cessão ainda não foi concluída.

Em março 2015, a prefeitu-ra publicou um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), com objetivo de buscar empresas que pudessem assu-mir a implantação do transpor-te ferroviário de passageiros.

De acordo com a prefeitu-ra, nove empresas retiraram o edital, sendo que apenas uma, a Conen Consultora, requereu autorização para realização de estudo de viabilidade técnica, mas sem efetivamente entregar material. Na sequência, houve o comunicado da desistência.

Esses fatos reúnem a história da aquisição das duas composi-ções do VLT, que permanecem paradas há quatro anos na anti-ga estação ferroviaria de Macaé.

de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, lançado em 2012.

O dinheiro do PAC da Mobili-

dade seria aplicado pela prefei-tura, de acordo com o projeto da administração passada, para a manutenção dos cerca de 25

quilômetros do trecho da linha férrea, que ligam Imboassica ao Lagomar, além da constru-ção de níveis e das 10 estações

de embarque e desembarque de passageiros.

A primeira composição do VLT foi entregue pela em-presa Bom Sinal à Macaé no dia 4 de março de 2012. Cer-ca de sete meses depois, e nas vésperas das eleições muni-cipais, o segundo vagão foi descarregado e direcionado a antiga estação ferroviária do Miramar.

As datas marcariam o início da circulação dos vagões, com capacidade de conduzir 380 passageiros por viagem, cada uma. Porém, como o dinhei-ro do PAC da Mobilidade não havia sido liberado pela Caixa Econômica, já não havia mais tempo hábil para a preparação de todo o projeto, necessário para a operação do transporte ferroviário de passageiros.

WANDERLEY GIL

Composições foram adquiridas pelo governo passado por R$ 25 milhões