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WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 ANO XXXVII Nº8065 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Arrecadação chega a R$ 600 milhões em três meses de gestão RECURSOS BAIRROS EM DEBATE R $ 600.878.267,00. esse é o valor alcançado por Macaé, através da ar- recadação de receitas próprias (impostos), verbas governa- mentais e repasses de benefí- cios financeiros, como os royal- ties do petróleo, consolidados nesta semana. Os expressivos números apresentam também um outro parâmetro surpreen- dente. Comparados, os valores arrecadados pelo município, de janeiro até o dia 20 de abril, em 2012 e 2013 aponta uma di- ferença positiva de exatos R$ 62.427.846,28, que já são apon- tados como uma espécie de ex- cesso de arrecadação, já que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, foi elaborada de acordo com os recursos recebidos pelo município em 2012. pág. 3 apesar de ter sofrido um crescimento acelerado nos últi- mos 15 anos, o Novo Cavaleiros já existe há quase 40 anos. Por estar localizado em uma região privilegiada, próximo às praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do shopping e do Polo Offshore, o bairro vem se tor- nando uma área muito procu- rada no município. São décadas sofrendo com a falta de alguns serviços básicos no local, o que causa revolta, principalmente porque muitos deles já tentaram ajuda, buscando soluções junto à antiga gestão da cidade. pág. 11 Através do recolhimento de impostos e do recebimento de repasses de benefícios como os royalties, Macaé ultrapassa em R$ 62 milhões receita gerada no mesmo período em 2012 KANÁ MANHÃES Apesar de queda na arrecadação do petróleo, município aumenta receita de impostos KANÁ MANHÃES Prefeito rescinde contrato com a Delta Construções Depois de quase quatro meses para- lisada, a obra de urbanização da Praia de Imbetiba, projetada pelo programa do governo passado denominado de "Planejando Macaé" , assinada pelo ur- banista Jaime Lerner, teve um final do que fora previsto pelos próprios mora- dores. Em ato assinado dia 17 passado, Dr Aluízio Júnior (PV) rescindiu o con- trato com a Delta Construções e agora minimiza os transtornos ocasionados com a paralisação, determinando a re- cuperação dos espaços em que a mu- rada foi destruída, a pista interditada, bem como parte da calçada, além de ocasionar grandes poças de água na qual ate um boneco satirizando o "João Buracão" que tanto sucesso fez há al- gum tempo, foi colocado. Atualmente, a orla recebe melhorias. pág. 15 Desde 2011 a Capital do Pe- tróleo, mais precisamente o bairro Lagomar aguarda pelo início da construção de uma unidade de ensino médio. O anúncio da construção da obra foi feita no segundo semestre de 2011 pelo antigo governo municipal por meio do Secre- tário de Educação. A Secretaria de Estado de Educação infor- mou apenas que o projeto ainda será iniciado, porém ainda sem data para iníciar obras. pág. 7 Ao concentrar grande parte das empresas ligadas a indústria do petróleo, bairro sofre com os impactos gerados pela circulação de carretas e caminhões que transportam materiais pesados Novo Cavaleiros aguarda serviços WANDERLEY GIL Reforma de área de lazer e recolhimento de lixos e entulhos são algumas das solicitações apresentadas pelos moradores Fafima vai sediar nova palestra Introdução a Cabala será tema de encontro pág.15 CRÉDITO Lagomar ainda sem escola do Estado CIDADE OBRAS uma reunião realizada no Rio de Janeiro, no último dia 04, pode garantir a solução pa- ra um impasse vivido por mais de dois mil proprietários de imóveis construídos pela Com- panhia Estadual de Habitação (Cehab) no Parque Aeroporto. No próximo dia 25, agentes do Estado estarão em Macaé para resolver a situação. pág.9 Vereadores solicitam escrituras definitivas ROMBO Dívida de R$ 300 milhões pode ser bem maior Estudantes visitam instituição Social Análise feita pelo governo só contemplou seis meses de2012 pág.3 Alunos da Estácio realizaram atividade na Flor do Amanhã pág.13 Confira o que funciona no feriado Estabelecimentos comerciais terão horário especial pág.6 KANÁ MANHÃES

Noticiário - 21/04/2013

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Noticiário - 21/04/2013

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WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 • ANO XXXVII • Nº8065 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Arrecadação chega a R$ 600 milhões em três meses de gestão

RECURSOS

BAIRROS EM DEBATE

R$ 600.878.267,00. esse é o valor alcançado por Macaé, através da ar-

recadação de receitas próprias (impostos), verbas governa-mentais e repasses de benefí-cios financeiros, como os royal-ties do petróleo, consolidados nesta semana. Os expressivos números apresentam também um outro parâmetro surpreen-dente. Comparados, os valores arrecadados pelo município, de janeiro até o dia 20 de abril, em 2012 e 2013 aponta uma di-ferença positiva de exatos R$ 62.427.846,28, que já são apon-tados como uma espécie de ex-cesso de arrecadação, já que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, foi elaborada de acordo com os recursos recebidos pelo município em 2012. pág. 3

apesar de ter sofrido um crescimento acelerado nos últi-mos 15 anos, o Novo Cavaleiros já existe há quase 40 anos. Por estar localizado em uma região privilegiada, próximo às praias do Pecado e dos Cavaleiros e também do shopping e do Polo Offshore, o bairro vem se tor-nando uma área muito procu-rada no município. São décadas sofrendo com a falta de alguns serviços básicos no local, o que causa revolta, principalmente porque muitos deles já tentaram ajuda, buscando soluções junto à antiga gestão da cidade. pág. 11

Através do recolhimento de impostos e do recebimento de repasses de benefícios como os royalties, Macaé ultrapassa em R$ 62 milhões receita gerada no mesmo período em 2012

KANÁ MANHÃES

Apesar de queda na arrecadação do petróleo, município aumenta receita de impostos

KANÁ MANHÃES

Prefeito rescinde contrato com a Delta Construções

Depois de quase quatro meses para-lisada, a obra de urbanização da Praia de Imbetiba, projetada pelo programa do governo passado denominado de "Planejando Macaé" , assinada pelo ur-banista Jaime Lerner, teve um final do que fora previsto pelos próprios mora-dores. Em ato assinado dia 17 passado, Dr Aluízio Júnior (PV) rescindiu o con-trato com a Delta Construções e agora

minimiza os transtornos ocasionados com a paralisação, determinando a re-cuperação dos espaços em que a mu-rada foi destruída, a pista interditada, bem como parte da calçada, além de ocasionar grandes poças de água na qual ate um boneco satirizando o "João Buracão" que tanto sucesso fez há al-gum tempo, foi colocado. Atualmente, a orla recebe melhorias. pág. 15

Desde 2011 a Capital do Pe-tróleo, mais precisamente o bairro Lagomar aguarda pelo início da construção de uma unidade de ensino médio. O anúncio da construção da obra foi feita no segundo semestre de 2011 pelo antigo governo municipal por meio do Secre-tário de Educação. A Secretaria de Estado de Educação infor-mou apenas que o projeto ainda será iniciado, porém ainda sem data para iníciar obras. pág. 7

Ao concentrar grande parte das empresas ligadas a indústria do petróleo, bairro sofre com os impactos gerados pela circulação de carretas e caminhões que transportam materiais pesados

Novo Cavaleiros aguarda serviçosWANDERLEY GIL

Reforma de área de lazer e recolhimento de lixos e entulhos são algumas das solicitações apresentadas pelos moradores

Fafima vai sediar nova palestraIntrodução a Cabala será tema de encontro pág.15

CRÉDITO

Lagomar ainda sem escola do EstadoCIDADE

OBRAS

uma reunião realizada no Rio de Janeiro, no último dia 04, pode garantir a solução pa-ra um impasse vivido por mais de dois mil proprietários de imóveis construídos pela Com-panhia Estadual de Habitação (Cehab) no Parque Aeroporto. No próximo dia 25, agentes do Estado estarão em Macaé para resolver a situação. pág.9

Vereadores solicitam escrituras definitivas

ROMBO

Dívida de R$ 300 milhões pode ser bem maior

Estudantes visitam instituição Social

Análise feita pelo governo só contemplou seis meses de2012 pág.3

Alunos da Estácio realizaram atividade na Flor do Amanhã pág.13

Confira o que funciona no feriadoEstabelecimentos comerciais terão horário especial pág.6

KANÁ MANHÃES

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2 MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

CidadeNOTA

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIAA seguir, as principais notícias veiculadas na edição extra de número 167 do jornal O DEBATE, que circulou entre os dias 19 a 20 de julho de 1980.

Energia solar, a vantagem da economia

“O assunto hoje é energia solar”. Assim iniciou a reportagem de Maria Luiza com o Sr. Luiz Tausch, brasileiro, paulistano, filho de austríaco e alemã, vivendo primeiro em São Paulo e depois em Blumenau.

* * *Presidente do CEP contesta vereador que defendeu prefeito

Referindo-se ao pronunciamento do ve-reador Cristovam Barcellos, feito na Câma-ra municipal em defesa do Prefeito Carlos Mussi, quando este era criticado pelo ve-reador Ivair Simões, o professor Ricardo Meirelles, presidente do Centro Estadual de Professores (CEP) Núcleo Macaé, dirigiu carta aberta ao edil explicando as razões da luta de classe.

* * *Provas para IBGE começam dia 21

Serão realizadas a partir da próxima se-mana, em todo o Estado do Rio de Janeiro, as provas de seleção dos candidatos a re-censeador, informou o IBGE.

* * *Em fase de conclusão o hangar da VOTEC

Encontra-se em fase de conclusão, com inauguração prevista para os próximos 30 dias, o hangar da VOTEC junto ao Aero-porto de Macaé.

Povo reclama do pão mais caro e SUNAB não atende telefone

Dezenas de pessoas têm comparecido na reda-ção de O Debate reclamando do preço do pão, que foi elevado para Cr$ 5,00, e também da SUNAB, que não atende os telefones 262-0168 e 262-0797, este, constantemente ocupado.

Reparos na infraestrutura foram finalizados nesta semana

Centro de Convenções em fase final de manutenção

Manutenção de rede interdita ruas na região central da cidade Local onde as obras foram realizadas segue com sinalização para

identificar aos motoristas o bueiro do sistema de drenagem

Colisão entre seis veículos afeta o trânsitoum engavetamento entre seis carros, na Rodovia Amaral Peixoto, na altura da Praia Cam-pista, deixou uma pessoa ferida no início da manhã da última quarta-feira (15). O acidente aconteceu por volta das 12:15 horas, na pista sentido Cancela Preta, que chegou a ser parcialmente fechada, geran-do assim congestionamento.

Novas casas garantem ambiente familiar e qualidade de vida a crianças e adolescentes

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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 3

Política Controlador Geral do Município, Marcos Brito, afirmou que auditorias apontaram déficit de R$ 300 milhões

NOTA

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 37.405.707,37 Fevereiro R$ 41.050.472,48 R$ 18.324.046,48 Março R$ 41.547.797, 02Abril R$ 39.051.000,89

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2012

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 40.015.902,40Fevereiro R$ 42.172.465,72 R$ 14.384.364,60 Março R$ 41.912.115,00Abril R$ 35.923.773,21

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2013

Arrecadação de Macaé chega a R$ 600 milhões

RECEITA

Em pouco mais de 100 dias de governo, o município alcança uma diferença de receita de R$ 62 milhões, comparando os números gerados em 2012 e 2013Márcio [email protected]

R$ 600.878.267,00. es-se é o valor alcançado por Macaé, através da

arrecadação de receitas pró-prias (impostos), verbas go-vernamentais e repasses de benefícios financeiros, como os royalties do petróleo, conso-lidados nesta semana.

Os expressivos números apre-sentam também um outro parâ-metro surpreendente. Compa-rados, os valores arrecadados pelo município, de janeiro até o dia 20 de abril, em 2012 e 2013 aponta uma diferença positi-va de exatos R$ 62.427.846,28, que já são apontados como uma espécie de excesso de arrecada-ção, já que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, que rege a aplicação dos recursos, além de apresentar uma previsão orçamentária para o ano fiscal, foi elaborada de acordo com os recursos recebidos pelo muni-cípio em 2012.

Em abril, Macaé alcança a capacidade de arrecadar exatos R$ 165.379.357, 10 mensais.

Por dia, o município é capaz de receber receitas e repasses que acumulam R$ 5.512.645,24.

Os valores, calculados pe-lo sistema do Impostômetro, administrado pela Associação Comercial de São Paulo, au-mentam as chances do gover-

no registrar, até o fim do ano, o orçamento de R$ 2 bilhões.

Os números ecoam de forma positiva também na semana marcada pela apresentação dos déficits orçamentário e fiscal, apresentado pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), referente aos processos feitos pelo go-verno passado, entre julho e dezembro de 2012.

Calculados em cerca de R$ 300 milhões, os débitos referen-tes a dívidas com fornecedores e a não quitação de contratos, de-

verão ser pagos pela administra-ção municipal ainda neste ano.

A proposta, de acordo com o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) é regularizar a situação finan-ceira do município no primeiro ano de gestão, para iniciar 2014 com um novo fôlego.

A auditoria feita pelo governo apontou também um déficit or-çamentário de R$ 259 milhões para a manutenção da folha de pagamento para este ano, o que exigirá uma reorganização financeira.

KANÁ MANHÃES

Recursos representam a arrecadação de impostos, verbas governamentais e repasses

NÚMEROS

R$ 600 miArrecadação atual de Macaé

R$ 538 miValor alcançado em 2012

R$ 62 miDiferença no volume de receita gerado em 2013, comparado a 2012

KANÁ MANHÃES

Royalties e Participação Especial reduziram R$ 3 milhões

o aumento da capacidade de gerar a chamada receita pró-pria, originária dos recursos proporcionados pela cobrança de taxas como o Imposto Sobre Serviços (ISS), pago principal-mente pelas empresas ligadas a indústria offshore, e o Impos-to Predial Territorial Urbano (IPTU), que tem gerado um volume cada vez maior de re-cursos ao município, será o fa-tor fundamental para equilibrar o orçamento da cidade, diante da comprovação na redução do percentual de receita gerado através dos royalties do petró-leo, e a participação especial.

Enquanto o município re-

gistra uma diferença positiva de R$ 62 milhões, nos valores alcançados de janeiro a abril, entre 2012 e 2013, os recursos disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com base nos repasses mensais dos royalties, e trimestrais da Participação Especial, registra-ram um a diferença negativa de pouco mais de R$ 3 milhões.

Em 2012, o município rece-beu R$ 177.379.024,24. Já nes-te ano, os números somam R$ 174.408.620,93.

A queda pode ser provocada pela manutenção de unidades de exploração situada na Bacia de Campos, feita pela Petrobras.

Recursos do petróleo registram queda

apresentado nesta semana pelo prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), junto ao Controlador Ge-ral do Município, Marcos Brito, o relatório da auditoria feita pe-lo novo governo, nos processos firmados pela administração passada, entre julho e dezem-bro de 2012, representa parte dos débitos deixados pelo anti-go governo da cidade.

Os R$ 300 milhões em dívi-das, acumulados com fornece-dores (R$ 180 milhões), e com a não quitação de contratos (R$ 120 milhões), representam o resultado de estudo feito sobre ações administrativas referente apenas aos últimos seis meses da gestão passada.

Diante da série de reclamações, paralisações de serviços e obras, além de cortes orçamentários feitos na distribuição de verbas para grande parte dos setores relativos as administrações dire-tas e indiretas, feitos pelo governo passado, entre o período de 2008

e 2012, contribuem para a eleva-ção no valor de débitos.

Além de gerar as dívidas, o governo passado não deixou reservado em caixa os valores necessários para quitar os dé-bitos já calculados, além dos

que ainda serão identificados através do processo chamado "tomada de contas", que apon-tará também os responsáveis pela assinatura dos processos não quitados.

Ao afim do processo que fará

o levantamento final dos dé-bitos deixados pelo governo passado, todos os documentos serão encaminhados ao Minis-tério Público, conforme decre-to 002/2013, que deu origem a auditoria.

Dívidas superam os R$ 300 milhõesWANDERLEY GIL

Governo realiza atualmente a análise de todos os processos que geraram os débitos

PONTODE VISTA

O Brasil que nos últimos tempos vem se transformando num “país do faz de conta”, principalmente depois que Brasília passou a ser conhecida como “ilha da fantasia”, continua sofrendo as consequencias da representação popular a cada le-gislatura que passa. O eleitor que “compra” as boas promessas dos candidatos que “vendem” o que jamais vão poder entregar, aos poucos vai se conscientizando e ao se deparar com o enorme número de escândalos, demora a refletir e quando a informação correta che-ga no fim da linha, já se passaram quatro anos e estão de volta os can-didatos “copa do mundo”, aqueles que só aparecem de quatro em quatro anos. Até a promulgação da Constituição de 1988, ainda eram poucos os partidos políticos e não ficava tão difícil discernir sobre a escolha dos candidatos até porque a “telinha” exibia na sala a passarela de nomes muitos dos quais tinham moral ilibada, ou seja, bons antece-dentes e era obrigatória no registro da candidatura a apresentação da certidão criminal. Como, para man-ter o poder vale tudo, a legislação eleitoral começou a ser retalhada e, igual no período da ditadura, com apenas duas agremiações - Arena (governo) e MDB (oposição), quan-do as alterações casuísticas eram praticadas a todo instante com o objetivo de não permitir a alter-nância, só não valia xingar a mãe.

Depois que Ulisses Guimarães e Tancredo Neves conseguiram peitar o regime militar e a partir da elei-ção de Tancredo para Presidente da República acabou fazendo José Sarney o mandatário, a luta pela redemocratização ganhou força - e que força - mudando completamen-te o quadro político brasileiro. Mas como alegria de pobre dura pouco, começou a nascer “partidos”. Tan-tos que a maioria serve como sigla de aluguel. Com o registro do PEN - Partido Ecológico Nacional (51), e do PSD, liderado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, parecia ser os últimos a serem criados mas, veio a REDE de Marina Silva, e agora o Solidariedade liderado por Paulinho da Força (PDT-SP) e logo em seguida a fusão do PPS/PMN, originando a Mobilização Democrática (MD). Todos, além do tempo na televisão, têm direito ao fundo partidário e de-pois, sem expressão, espalham-se com comissões provisórias para co-ligações, sempre levando vantagem de alguma forma. Até que haja uma reforma política capaz de dar serie-dade aos partidos e a população, de fato, poder contar com uma boa e séria representação no Congresso, há sim de se limitar a criação de no-vos partidos. Senão, ninguém sabe onde iremos parar com uma enorme sopa de letras que acaba tornando difícil a escolha dos melhores. Pode até para alguns ser um golpe. Mas que é preciso limitar, é.

Na semana passada comentamos aqui neste espaço, as reclamações de muitas instituições sérias que estão passando dificuldades por causa de uma má gestão que, ali-ás, durou oito anos apenas fazendo isso: assistencialismo. Sem desme-recer aqui qualquer entidade cria-da pela sociedade civil organizada, parece que até o final do governo passado, não existia sequer uma associação de moradores que não tivesse vínculo político com o go-verno municipal. Como uma repre-sentação popular deve seguir os princípios básicos da moralidade, igual a partido político, basta a reu-nião de um grupo, a assinatura no livro de presença, a realização de uma assembleia de fundação, elei-ção da diretoria e... pronto. A partir daí, quando o Chefe do Executivo só pensa naquilo (voto), cargos comissionados e outras benesses eram distribuídos a rodo, situação que deixou a população revoltada com o desperdício do dinheiro pú-blico que não redundou em saúde, educação, transporte, habitação, meio ambiente, segurança, sane-amento básico, para ficar apenas em algumas reivindicações esque-cidas na gestão anterior. Era um festival de nomeações tão grande (pode ter chegado a cerca de 10 mil cargos para influenciar na eleição), que as pessoas na rua tinham ver-gonha de dizer que “trabalhavam” na prefeitura. Bem, com o festival

de assistencialismo, também insti-tuições sérias citadas aqui, como a Liga São João Batista mantenedora do Asilo da Velhice Desamparada agora Casa do Idoso, Associação Macaense de Deficientes Auditivos (Amada), Recanto do Idoso, den-tre outras, ficaram em situação tão ruim que valeu o apoio popular com doações. Sem isso, possivelmente, elas teriam fechado as portas. Até que o prefeito Dr. Aluizio, se ante-cipando a uma ação do vereador Julinho que marcou uma reunião com todas as instituições, pegou a batuta e, assessorado, explicou tim tim, por tim tim, o que estava acontecendo. Das quase 30 que compareceram, apenas menos de cinco estavam regularizadas. As demais tinham pendências e foi criada uma comissão especial para, agora sim, dar assistência a elas para que possam, a cada tri-mestre, receber as subvenções e prestar contas. Como a prefeitura nos três primeiros meses cuidou de auditar contratos de fornecedores e serviços e o cofre foi enchendo e o caixa tem saldo de mais de R$ 500 milhões, não fica difícil fazer bem o dever de casa. Agora, vejam real-mente as que são sérias e prestam serviços a comunidade e pague. Apopulação carente, assistida por essas entidades, vai ficar feliz da vida. Vamos torcer para que isso aconteça. Enquanto isso... faça uma doação, vá!!!

Dr. Aluizio mandou fazer calcetamento nas extremidades dos canteiros existentes em vários ponto da cidade para que o pedestre possa caminhar e se proteger. Só que as calçadas são estreitas e, no caso de cadeirantes... como fazer? Se as calçadas tem um metro e meio de afastamento, não custaria nada apenas alargar o espaço mais um pouco. Com certeza os deficientes vão agradecer e muito.

Quem não se lembra da campanha “não faça do carro uma arma, a vítima pode ser você”? Na política também acontece a mesma coisa. Na legislatura passada o então vereador Danilo Funke (PT), acabou vice de Dr. Aluizio e pode ser a carta na manga para ser candidato a deputado estadual. Agora, defenestraram o vereador Igor Sardinha (PT), que perdeu a liderança e cargos. Será que vai...

Um passarinho contou que o prefeito Dr. Aluizio, assessorado por um secretário, não pretende continuar avançando para o sucesso da cons-trução do TERLOM, ou melhor, o porto que estava nascendo em São José do Barreto. Como já foram feitos muitos investimentos e a oportunidade de empregos é grande, se isso realmente acontecer pode ele estar dando um tiro no pé... dele mesmo. A conferir.

Parece mentira mas, até sexta-feira à noite, não havia informação de que a segunda-feira (22), que antecede o feriado de São Jorge (23), na terça-feira, não será ponto facultativo na prefeitura de Macaé. Se realmente isso acontecer, o bairro chic de Macaé (Armação dos Búzios), vai ter menos afortunados macaenses por lá. Dizem as más línguas que já tem ex-secretários vendendo imóveis. Será?

Até domingo.

PONTADAS

Limitar ou não?

Assistencialismo* * *

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4 MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Em seu pronunciamento, na apresentação do relatório sobre a auditoria realizada em processos administrativos assinados pelo governo passado, nos últimos seis meses de 2012, o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) foi taxativo, e feliz, ao afirmar que “Macaé não merece mais retalhos”.

Quando a Presidente Dilma Rousseff nomeou o sobri-nho do Bispo Edir Macedo, Marcelo Crivella, para o Ministério da Pesca, os fluminenses ficaram atemori-zados com a atitude de nossa governante, pois, o Estado do Rio de Janeiro sempre foi merecedor de coisas mais representativas em face de sua pujança

Colcha de retalhos

Moreira é o cara

Ao apontar que a cidade passou por um processo de imediatismo, registran-

do assim “uma colcha de retalhos gastos”, o atual responsável por ad-ministrar uma das 20 cidades mais prósperas e ricas do país apresentou uma definição fiel e real da situação da Capital Nacional do Petróleo.

Mesmo como todos os proble-mas políticos, gerados pela falta de gestão, que assolaram a cidade nos últimos anos, membros dos gover-nos que atuam nesses quase 13 anos de arrecadação dos recursos gera-dos pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, ten-taram contornar problemas oca-sionados pelo inevitável impacto social e econômico provocado pelo crescimento desordenado.

Sem o apoio necessário dos úl-timos governantes, alguns secre-tários, presidentes de autarquias e fundações tentaram, sem muito sucesso, implementar projetos que buscavam contornar todos os pro-blemas gerados principalmente pela demanda populacional crescente.

Na contramão do crescimento expressivo da capacidade do mu-nicípio em gerar riquezas, poucas foram as ações efetivas responsá-veis por tornar, mais moderno, o

atendimento prestado a popula-ção, em áreas como o saneamen-to básico, a saúde, a educação e a mobilidade urbana.

Coincidência ou não, as prio-ridades do atual governo da mu-dança, são exatamente os setores que sofreram, ao longo dos últimos anos, retalhos para amenizar as reclamações da população, e pro-porcionar o atendimento através do cumprimento de leis e determi-nações constitucionais.

Mais que reconhecer a forma-ção da “colcha de retalhos” que não consegue cobrir toda a cida-de, do Lagomar até o Sana, o novo governo acerta ao afirmar que a projeção de projetos grandiosos já está sendo feita, e que os governos estadual e federal serão buscados para ser parceiros e financiadores.

O que se vê hoje é que um go-verno voltado para a eficiência da gestão está sendo implementado na cidade. Enquanto em outras ci-dades, os governantes espalharam vários canteiros de obras, sempre in-termináveis, investimentos sempre com o intuito eleitoral, o governo de Macaé sente o peso da responsabili-dade, e o olhar alerta da população, diante da necessidade da implanta-ção da verdadeira mudança.

Não só pelas figuras que compõem no cenário político brasileiro, mas

principalmente, pelo que sem-pre foi participante na econo-mia nacional. Antes, como grande produtor de açúcar, de café, algodão e detentor da maior indústria siderúrgica do Brasil e, hoje, como o maior produtor de petróleo. Já era tempo para a guerrilheira Dil-ma ter conhecimento que, para ser Ministro de Estado, é ne-cessário ter um bom currículo. Assim, Getúlio Vargas adotou em 1930 e Jango em 1962. Só talentos nos Ministérios.

Agora, não, a Presidente recu-perou a sua posição de Chefe de Estado e designou o ex-governa-dor Moreira Franco para coman-dar a importante Secretaria Na-cional de Aviação Civil, quando o País atravessa problemas sérios em seus aeroportos e com a ne-cessidade urgente de ter pessoa gabaritada para exercer a função que requer elevados conhecimen-tos administrativos e experiência comprovada. A turma do PT des-truiu a engrenagem técnica da área que sempre foi administrada por técnicos concursados e de ca-pacidade exemplar e há necessi-dade urgente de recuperação.

Talvez, não houvesse outro nome mais adequado para um cargo tão importante. Moreira Franco foi Prefeito de Niterói por seis anos, 1976 a 1982, depu-tado federal por três mandatos e Governador do Estado de 1986 a 1990. Foi Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal e Mi-nistro da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos. Parla-mentar habilidoso e executivo de reconhecida experiência fo-ram os fatores que o levaram a assumir essa difícil tarefa que, às vezes, é vista como um problema crônico e de difícil solução na ad-ministração pública federal.

Ainda bem que a Presiden-

te acordou a tempo depois de suas decisões iniciais, pois, era um festival de bestices sem fim nos Ministérios que a levou a conduzir um representante da Igreja Universal para a pasta da Pesca, quando para ali foi desig-nado quem apenas sabe pescar dízimos para a organização de sua seita que, diga-se de passa-gem, “vai de vento em popa” nesse negócio que o Bispo sus-tenta, não só o sobrinho Cri-vella, mas, também, toda a sua enorme família no exterior, que viaja em jato particular para lá e para cá com as mordomias construídas sobre seus adeptos.

Com a escolha de Moreira para um setor que tem neces-sidade de dirigente compe-tente, não tenham dúvidas, a Presidente acertou em cheio e, verá, muito mais rápido do que imaginou que, de fato, esse era o “cara”. Para isso, Moreira já está com as turbinas ligadas e contatando com o que existe de melhor para impulsionar as reformas exigíveis no menor tempo possível e, assim, mos-trar a Presidente “com quantos paus se faz uma canoa”.

Aliás, a partir dessa indica-ção de porte, Dilma poderia ir mais longe e, além desse acerto, aproveitar o ensejo e melhorar a sua administração com nomes do mesmo gabarito do ex-governador fluminense para os outros Ministérios. Veria que no País existem re-almente melhores quadros do que os que foram apresentados até hoje, ou seja, o Brasil tem chance de avançar, desde que façam escolhas certas e colo-quem os bondes nos trilhos e os aviões no ar, com hora certa de partida e de chegada.

Espera-se que nada seja irrepa-rável, porque nada é irreparável!

Célio Junger Vidaurre é advogado e cronista político

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MedidasAo defender a destinação de investimentos pesa-dos para garantir a verdadeira mobilidade urbana da cidade, além de apontar que atualmente é preciso adotar medidas simples para amenizar os impactos ao tráfego de veículos, o governo municipal bem que poderia criar determinações que, com o apoio da Câmara de Vereadores, con-tribuiria e muito para reduzir os prejuízos gerados principalmente a população macaense, sejam motoristas ou passageiros de ônibus.

AvaliaçãoA primeira das medidas fundamentais para este processo seria a revisão e a análise profunda da real situação da demarcação demográfica do município, através do zoneamento. É preciso fazer um levantamento sobre quais áreas são identificadas como urbanas e rurais, e quais há permissão para instalação de empresas, ou dedicadas apenas a residências. Devido ao crescimento desordenado da cidade, essa se-paração se perdeu, e quem sofre é a população.

OrganizaçãoExemplo claro da necessidade real dessa rea-valiação do zoneamento é a atual situação vivi-da por moradores de áreas bem próximas, ou até mesmo dentro, do chamado Polo Offshore, que integra bairros como o Novo Cavaleiros e a Granja de Cavaleiros. Em uma mesma rua, é possível encontrar depósitos e bases operacionais de empresas que movimentam containers e materiais pesados, descarregados no chamado horário comercial.

CaosDevido a movimentação de carretas, muitas delas com até quatro eixos, além da presença de veículos utilizados pelos profissionais que atuam nessas empresas, moradores, muitas vezes, acabam sendo impedidos de sair de casa, devido o bloqueio do tráfego nas ruas re-sidenciais. Essa situação tornou-se ainda mais comum nas ruas Netuno e Saturno, no Novo Cavaleiros, onde a presença dos caminhões geram sérios danos as vias públicas.

DescumprimentoO exemplo do bairro representa também o des-cumprimento de normativas que estão em vigor, e criam também a necessidade real de elabo-ração de novas leis que estabeleçam um deter-minado controle na circulação desenfreada do tráfego pesado de veículos, dentro do perímetro urbano da cidade. A lei que estabelece horários para a circulação de caminhões e carretas, fora do horário comercial, não está sendo aplicada, e também precisa ser atualizada.

SilêncioAlém do trânsito, o incômodo gerado pelo alto barulho provocado pela manipulação desses ma-teriais, em pátios de empresas situadas dentro do chamado zoneamento residencial, fere a Lei do Silêncio, importante normativa criada pela Câmara de Vereadores há dois anos, mas que nunca foi cumprida de forma devida na cidade. A proposta não é a aplicação de multas e puni-ções, mas sim organizar a convivência diante das adversidades comuns a Capital do Petróleo.

DescargaEstabelecer horários, sempre após o horário comercial, é fundamental para evitar que a circulação das carretas afetem ainda mais o cotidiano da população, que tenta se deslocar dentro do próprio bairro onde vive. Dada as devidas proporções, a criação da normativa, assim como a fiscalização e a realização de uma campanha série de conscientização é necessá-ria. Medidas básicas assim nascem através da solicitação da própria população.

ExemploE por falar em leis, o projeto de lei complementar, de autoria do vereador Paulo Antunes (PMDB), aprovado e sancionado pelos poderes legislativo e executivo no mandato passado, voltou a ser parâmetro para uma normativa que segue em discussão na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes. Conhecida como a Lei contra a Ficha Suja, a normativa impede profissionais, com dívidas na justiça, a ocuparem cargos de alto escalão na Prefeitura e na Câmara.

IncentivoO governo tem sido um grande incentivador na aplicação da Lei Geral do micro e peque-no empreendedor, além dos empreendedores individuais. Sancionada no ano passado, a normativa estabelece que esse grupo possui um tratamento diferenciado nos processos li-citatórios abertos pela Prefeitura com valores até R$ 80 mil. A equipe do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec) tem se dedicado a garantir a vigência da normativa.

A grade de proteção frontal do Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho já passou pelo processo de pintura. Já a estrutura lateral do prédio deverá ser trocada, em virtude do estado avançado de deterioração provocada pela maresia. O espaço passa por reforma estruturais como forma de preparação para a edição deste ano da Brasil Offshore, que acontece em julho.

NOTA

Quarenta postos de saúde participam da Campanha de Vacinação contra a Gripe

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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 5

PolíciaNOTA

MORTE

Prefeitura confirma caso de dengue hemorrágica em MacaéUma mulher de 66 anos morreu um dia após dar entrada no Hospital Público de Macaé com os sintomas da doençaBertha [email protected]

A prefeitura de macaé confirmou neste sábado (20), uma morte por den-

gue hemorrágica na cidade. Uma moradora de 66 anos, do Novo Botafogo, deu entrada no Hospi-tal Público de Macaé (HPM), na última quinta-feira (18), já com quadro crítico onde foi subme-tida à hidratação e cuidados de suporte avançado de vida.

Segundo a nota do município, a paciente que sofria de doen-ças como hipertensão e diabe-tes teve seu quadro agravado e faleceu no início da noite desta sexta-feira (19).

A prefeitura reforçou a im-portância da manutenção dos cuidados básicos de combate à dengue e da continuidade aos trabalhos de prevenção à do-ença. O órgão ressaltou ainda que participação da população é indispensável nessa luta.

Dados atualizados de janeiro deste ano até o dia 7 de abril mostram que Macaé possui 1947 casos notificados e 234 casos confirmados de dengue.

Na semana passada, a Secreta-ria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro apresentou o novo relató-rio da dengue. Segundo os dados divulgados, entre os dias 1º de janeiro até o dia 6 de abril, foram notificados 92.324 casos suspei-tos da doença em todo o estado do Rio de Janeiro, com nove mortes.

Comparados ao mesmo pe-ríodo de 2012, quando foram registrados 66.099 casos, o au-mento de casos suspeitos é de aproximadamente 28%. Porém, o número de óbitos esse ano, no mesmo período, caiu pela meta-

de. Dos 92 municípios, 44 estão em situação de epidemia, inclu-sive Macaé e Rio das Ostras.

Para ser considerada uma epidemia, o município precisa registrar mais de 300 casos por 100 mil habitantes, aumento da

KANÁ MANHÃES

Por toda cidade é possível encontrar pneus expostos ao tempo se acumulando. Enquanto isso, número de pessoas com suspeita da dengue aumenta

transmissão da doença susten-tada por três semanas ou mais consecutivas, e com números acima do limite esperado para a localidade num determinado período de tempo.

De acordo com o último re-

sultado divulgado pela Prefei-tura, de janeiro deste ano até o dia 7 de abril, Macaé registrou 1947 casos notificados e 234 ca-sos confirmados de dengue.

Diante dos dados alarmantes, a Prefeitura tem intensificado

as ações de combate à doença em todo o município. Cerca de 60 agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visitam os lares, dando orienta-ção aos moradores.

Além disso, eles eliminam

criadouros do mosquito e fa-zem tratamento com larvicida. A equipe também faz um levan-tamento de imóveis fechados e índices de infestação da larva. Essas medidas visam reduzir o índice de infestação em Macaé.

Agência do INSS de Macaé volta a funcionar em horário normal

SAÚDE

depois de suspender os atendimentos por déficit de funcionários e problemas em aparelhos climáticos, o Insti-tuto Nacional do Seguro Social, INSS, em Macaé, volta a fun-cionar no horário normal, das 07h às 17h. Há 01 mês o posto passou a atender em meio ex-pediente porque o ar condi-cionado estava com defeito. A redução no horário gerava muitas filas na porta do local.

Nessa semana, técnicos de uma empresa de manutenção foram até à agência para veri-ficar os aparelhos de ar con-

Na tarde da última sexta-feira (19), a agência reabriu na parte da tarde e foi preciso distribuir senhas para evitar tumulto

dicionado. Na tarde da última sexta-feira (19), a agência re-abriu e foi preciso distribuir senhas para evitar tumulto.

A saúde é um dos calos da Capital Nacional do Petróleo. O cenário, que já era comum no local, se agravou ainda mais desde o último dia 15 de março, quando a agência do INSS resolveu suspender o atendimento às pessoas não agendadas na parte da tarde. Na porta da agência, o anún-cio era de que a mudança no horário de atendimento seria transitória.

No dia 19 de março, a equipe de O DEBATE esteve no local e constatou o caos de dezenas de pessoas, entre eles, idosos, doentes crônicos e pessoas com crianças no colo, espe-ravam o atendimento na fila

e mesmo assim não foram atendidos, pois a agencia resolveu suspender o atendi-mento às pessoas não agen-dadas na parte da tarde.

Na ocasião, segundo os se-guranças da agência, quem quisesse atendimento pre-cisa agendar por telefone e pela internet, ou enfrentar uma fila que se forma antes mesmo das sete da manhã na porta do órgão.

Outra questão levantada na época foi a falta de peritos na agência do INSS-Macaé. Relatos de contribuintes dão conta de que há poucos fun-cionários trabalhando, em situação exaustiva.

O INSS-Macaé fica situa-do na Rua Francisco Portela, 569, Centro. E o telefone pa-ra contato é (22) 2762-5620.

BERTHA MUNIZ

No dia 19 de março, a equipe de O DEBATE esteve no local e constatou o caos de dezenas de pessoas

Menores que consumiam bebida alcoólica em festa são apreendidos

APREENSÃO

uma festa em um campo de futebol, no Centro de Ma-caé, resultou na apreensão de três menores, na madru-gada deste sábado (20). De acordo com informações do Serviço Reservado da Polí-cia Militar (P2), uma ligação recebida através do Disque Denúncia informava que no local havia menores consu-mindo bebida alcoólica.

O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou os policiais até o local da fes-ta, na Rua Alzira Perligeiro, próximo ao supermercado Extra. Moradores das redon-dezas também reclamaram do som alto.

A responsável pela festa, identificada como Patrícia Barros da Silva, de 36 anos, foi levada para 123ª Delega-cia Policial de Macaé (DP), e autuada pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe ex-por menores a produtos que causam dependência.

De acordo com a polícia, o local não tem alvará de funcionamento. Os três me-nores apreendidos também foram para a delegacia. Eles foram entregues aos seus responsáveis que foram notificados a comparecer em juízo.

Responsável pelo evento também foi encaminhada para a delegacia. De acordo com a polícia, o local não tinha alvará de funcionamento

KANÁ MANHÃES

Os três menores apreendidos foram para a delegacia,onde foram entregues aos seus responsáveis

Manifestantes atearam fogo em um onibus, na BR-101, na altura de Silva Jardim, na Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (19), em protesto contra o valor da passagem na cidade.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013

Economia NOTA

Secretaria do Trabalho e Renda oferece 1.709 vagas de emprego

WANDERLEY GIL

Consumidor que se sentir lesado deve procurar o Procon-Macaé, no subsolo do Paço Municipal

› 1 - Telemar (13,99%)› 2 - Ampla (5,66%)› 3 - Claro (4,92%)› 4 - Vivo (4,23%)› 5 - Banco Itaucard (3,31%)

RANKING PROCON-MACAÉ

Faça a sua parteo consumidor que se sentir lesado, deve procurar o Pro-con-Macaé e relatar o proble-ma ocorrido com a operadora ou qualquer outra empresa. O órgão fará uma espécie de “conciliação”, tentando solu-cionar o caso junto à compa-nhia indicada. Caso não haja acordo, o consumidor é enca-minhado ao Juizado Especial,

para tentar reaver na justiça os danos sofridos.

A Coordenadoria Extraordi-nária de Defesa do Consumidor Procon funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no subsolo do Paço Municipal, situado na Avenida Presidente Feliciano Sodré, nº 534, no Cen-tro. Os telefones para contato são (22) 2772-4458 e 2772-4491.

QUESTÃO DE JUSTIÇA

Na última semana, o assassinato de um estudante de 19 anos por um rapaz que, três dias depois, com-pletaria 18 anos, fez ressurgir com força o debate da redução da maioridade penal no Brasil.

Maioridade penal - uma questão de educação

Pela legislação atual, os menores de dezoito anos, somente podem

permanecer presos pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias sem condena-ção judicial. E, sendo con-denado, o tempo máximo de internação é de três anos. A Lei ainda considera como criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e como adolescente aquele entre doze e dezoito anos de idade. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), verificada a prática do ato infracional - e pro-porcionalmente à sua gra-vidade, os menores estão sujeitos às penalidades de advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semi-liberda-de, ou internação em esta-belecimento educacional.

Estabelecimentos educacionais”? Eles realmente existem?

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2012 rea-lizou uma pesquisa nacional para traçar um diagnóstico do perfil médio, e analisar a qualidade de vida, dos dezessete mil e quinhen-tos jovens infratores que cumpriram medidas socio-educativas nas mais de 320 unidades de internação existente no Brasil. Não foi surpresa o resultado revela-do, na enorme maioria dos casos: graves situações de maus tratos dos menores internados.

Mais de 10% dos esta-belecimentos registraram situações de abuso sexual, e em 5% deles, também ha-via registros de mortes por homicídio. Um terço dos adolescentes internados relatou ter sofrido de algum tipo de agressão física por parte dos funcionários das instituições.

E em pelo menos um quarto dos estabelecimen-tos, já haviam ocorrido motins ou rebeliões. Co-mo consequência lógica do tratamento recebido nes-ses “estabelecimentos edu-cacionais”, a maioria dos pesquisados é reincidente na prática criminal. Roubo e tráfico aparecem como os principais crimes cometi-dos (60%).

Antes da internação, o crime de homicídio motiva a primeira apreensão dos jovens em 3% dos casos. Já na reincidência, a taxa sobe para 19%. Ou seja, muitos desses jovens aprendem a matar quando internados. Verificou-se também que não há unidades suficientes para abrigar os adolescentes infratores. E que, apesar de 90% dos estabelecimentos contarem com atendimento de psicólogos e assistentes sociais, o mesmo não ocorre quanto aos demais atendi-mentos. As assistências mé-dica e jurídica se fazem pre-sentes em apenas 30% das unidades, o que compromete os direitos básicos à saúde e à defesa processual. Além disso, um terço das institui-ções também não dispõe de enfermarias, e mais da meta-de delas não possui gabinete odontológico.

Mas como era a vida desses adolescentes antes da internação?

O estudo feito pelo CNJ também revela que mais da metade dos internos não frequentava a escola, e que 8% sequer foram alfabeti-zados.

Apenas 38% deles foram criados pelo pai e pela mãe, em conjunto. Sete, em cada dez adolescentes, já tinham feito uso de drogas entorpe-centes.

É evidência gritante que, muito mais importante do que debater a maioridade penal, é a implementação de políticas públicas efeti-vas, que evitem a crimina-lidade. O investimento na educação, e na permanência dessas crianças nas escolas, se possível em tempo inte-gral, aliado a estratégias de conscientização e de com-bate à utilização de drogas, se mostram muito mais efi-cazes para prevenir a cri-minalidade do que a mera punição.

Ainda mais em se tratan-do de uma punição insana, que longe de reabilitar, ou de devolver ao infrator a dignidade humana e a no-ção de convívio social, apri-mora suas tendências e ca-pacidades para o crime.

Além da educação, o in-centivo ao primeiro em-prego do jovem, o acesso à cultura, ao lazer, uma distri-buição de renda progressi-vamente mais justa, certa-mente contribuirão para a redução da criminalidade. Trata-se de oportunizar a essas crianças o que há de mais nobre na espécie hu-mana: a capacidade de so-nhar, e de perseguir e reali-zar seus sonhos.

E nos casos em que, apesar de toda a prevenção, for necessária a punição?

Em sendo necessária a punição, o objetivo desta tem que ser a ressociali-zação do menor infrator, para seu retorno como participante ativo, crítico e produtivo da sociedade. Que ele compreenda o que fez e que entenda que não poderá repetir o seu erro. Que sua energia rebelde e insatisfação sejam dirigi-das para ações que trans-formem positivamente o mundo em que vive.

Este objetivo, por sua vez, só será alcançado com o investimento estatal nas instituições, desenvolvido em três principais campos: mudança de conceitos, pa-radigmas, e de filosofia de reabilitação; formação e capacitação de pessoal; e infraestrutura.

Somente assim a socie-dade abordará, de forma verdadeiramente respon-sável, a criminalidade de menores.

A redução da maiori-dade penal, pura e sim-plesmente, não irá trans-formar nossa realidade. Os crimes continuarão a acontecer, teremos mais jovens internados, e por mais tempo, sem, contudo, oferecer uma alternativa real de redução da crimi-nalidade.

Andrea Meirelles

DE JUSTIÇAEmpresas de telefonia lideram ranking de queixas no Procon

PESQUISA

Telemar está em primeiro lugar, com 13,99% das reclamações dos consumidoresPatricia [email protected]

Apesar de ser um merca-do em franca expansão, o serviço de telefonia em

todo o Brasil é alvo de constan-tes queixas e, por isso, lidera o ranking de reclamações regis-tradas em todos os Procons. Os motivos são sempre os mesmos: mau atendimento, ligações pico-tadas, portabilidade ineficiente e por aí vai. Em Macaé, o cená-rio não é muito diferente.

De acordo com um levanta-mento realizado pelo Procon-Macaé, durante o período de 1 de janeiro a 15 de abril deste ano, a Telemar foi a empresa mais reclamada, com 13,99% das queixas. Em segundo lugar está a Ampla, com 5,66%, seguida pe-la Claro (4,92%), Vivo (4,23%) e Banco Itaucard (3.31%). O núme-ro total de atendimentos neste período foi de 2.125 reclamações.

Com esse problema constante, a Anatel vem redobrando os es-forços para punir as empresas de telecomunicações que não cum-prem as regras estabelecidas pelo órgão. Desde 2011, a Oi foi a ope-radora que recebeu mais multas, de acordo com dados da Anatel.

Ao todo, a Oi, a Brasil Telecom Celular, a Telemar Norte Leste e a TNL CS receberam 152 mul-tas, no total de R$ 165,9 milhões. No mesmo período, a Telefôni-

ca/Vivo foi multada 27 vezes, no total de R$ 46,4 milhões. Em se-guida está a Embratel/Net, com 18 multas que somam R$ 3,7 milhões. A TIM foi penalizada 34 vezes, somando R$ 775,5 mil (inclui a operação da Intelig). A Claro aparece com 11 multas que totalizam R$ 110,5 mil.

Em 2012, o total de punições a essas companhias foi de R$ 32,8 milhões - contra R$ 184 milhões no ano anterior. Esses valores referem-se a diversos tipos de multas, além daquelas por des-cumprimento de metas de qua-lidade ou universalização.

De acordo com a Anatel, as companhias de telecomunica-ções acumulam mais de R$ 33

bilhões em multas não pagas. Em muitos casos, as operado-ras abrem processos na Justiça questionando a penalidade e o

valor fixado. Ao mesmo tempo, encaminham pedidos de limina-res para não ter de pagar até que o caso seja julgado.

Confira o que abre e fecha nos feriados de Tiradentes e São Jorge

FERIADO

o funcionamento de alguns serviços e estabelecimentos te-rá horários especiais durante o dia de hoje (21), feriado de Ti-radentes, e no dia 23 de abril, feriado de São Jorge. Segundo o Sindicato dos Empregados do Comércio de Macaé, hoje e na terça-feira (23), supermer-cados e farmácias funcionarão normalmente. Já as lojas do Centro e os bancos da cidade estarão fechados. Porém, na segunda-feira (22), lojas e ban-

Na segunda-feira (22), lojas, bancos e comércio funcionarão normalmente

cos funcionarão normalmente.Para o funcionário que for

trabalhar no dia de São Jorge (23), o estabelecimento é obri-gado a pagar R$ 20,00 ao final do expediente, R$ 10,00 de lanche, dois vales-transportes, 100% de hora extra e uma folga remunerada na semana seguin-te ao feriado.

O Shopping Plaza Macaé tam-bém preparou um esquema es-pecial para atender os clientes durante os dias de feriado. Hoje (21), o horário de funcionamen-to das lojas será das 15h às 21h. A praça de alimentação abrirá das 11h às 22h, o hipermercado Wal-mart, das 9h às 22h, e o cinema atenderá das 13h às 22h.

Na terça-feira (23), quem quiser aproveitar a folga para ir às compras, será atendido pelas lojas das 15h às 21h. A praça de alimentação funcio-nará das 11h às 22h, e o Wal-mart, das 9h às 22h. O cinema funcionará no horário habitual, das 13h às 22h.

Para quem ficar no muni-cípio para curtir a folga, uma opção de lazer para as crian-ças é o Fly Motion ou Jump infantil, em funcionamento no Shopping Plaza Macaé. Nele, é possível saltar e dar cambalho-tas de até sete metros, dando a sensação de estar voando. Para participar, as crianças devem ser maiores de 2 anos e pesar

até 80kg. O tempo de duração da brincadeira é de 4 minutos, de segunda a quinta-feira. A atividade custa R$ 13,00. As sextas, sábados, domingos e feriados, o valor é de R$ 15,00. A atração fica no shopping até o dia 15 de maio. O horário de funcionamento de segunda à sexta-feira é das 13h às 22h. Aos sábados, das 10h às 22h. Aos domingos e nos dias de fe-riado, das 13h às 21h.

O Shopping Plaza Macaé fi-ca na Avenida Aluisio da Silva Gomes, nº 800 - Granja dos Cavaleiros. Mais informações pelo telefone (22) 3311-5454 ou pelo site www.shoppingplaza-macae.com.br.

KANÁ MANHÃES

Lojas do Centro e bancos da cidade estarão fechados nos dias de feriado

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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 7

GeralLagomar aguarda obra de escola prometida pelo EstadoAnúncio da construção da unidade foi feita em 2011 pelo governo municipal e reafirmada em 2012 pelo governador Sérgio Cabral Juliane [email protected]

Desde 2011 a Capital do Petróleo, mais preci-samente o bairro La-

gomar aguarda pelo início da construção de uma unidade de ensino médio. O anúncio da construção da obra foi feita no segundo semestre de 2011 pelo antigo governo municipal por meio do Secretário de Educa-ção.

Procurada em março deste ano pela equipe de reportagem para falar sobre o andamento do projeto, previsão para início da obra, prazo de conclusão, entre outras solicitações a Se-cretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou apenas que as obras ainda serão iniciadas, visto que o termo de cessão do terreno foi assinado no segundo semestre de 2012.

Ainda de acordo com o órgão,

EDUCAÇÃO KANÁ MANHÃES

De acordo com assessoria de imprensa da Prefeitura, o projeto previa a construção dessa escola em área próxima de onde é a UPA Lagomar

o projeto da escola contempla a construção de 20 salas de aula, salas de artes, cozinha, refeitó-rio, auditório, ginásio, bibliote-ca, laboratório de informática, laboratório de ciências/física.

E quando procurada na últi-ma semana o órgão disse que não tinha maiores informações.

Na época em que foi anuncia-da a construção da nova unida-de de ensino no município, o re-presentante do órgão municipal informou que a obra fazia parte de um “acordo” entre a Prefei-tura e o Estado com o objetivo atender aos estudantes do en-sino médio.

Em matéria publicada na edi-ção de 24 de setembro de 2011 do Jornal O Debate o secretário explicou que a construção era resultado de uma reunião entre ele e representantes do setor de municipalização da Secretaria de Estado, onde na oportunida-de foi solicitada a escola.

“Aproveitei essa reunião para solicitar mais um espaço para a educação no município e após diversas conversas, o Estado pediu o terreno para que a obra fosse feita. E o terreno doado pela Prefeitura para a constru-ção da unidade mede cinco mil metros quadrados e a obra que será toda modulada, devendo começar no início do primeiro semestre de 2012 e ser entregue em agosto do mesmo ano. O ter-reno fica localizado na Rua W 18”, disse.

Ainda na reportagem o repre-sentante do governo municipal destacou que o Lagomar é um bairro com uma demanda cres-

cente de estudantes e com essa obra moradores do Engenho da Praia, por exemplo, também seriam contemplados. “Essa é uma escola emergencial e ape-nas duas cidades do interior do estado foram contempladas, Macaé e Rio das Ostras. A uni-dade vai contar com quadras poliesportivas, enfim, tudo que é preciso para a prática educa-cional”, disse.

Na época, procurada pela re-dação do Jornal a assessoria de imprensa da SEEDUC, havia in-formado que o terreno já havia sido analisado por uma equipe do setor jurídico do Estado que ficou satisfeita com o local.

As controvérsias Já um ano depois, no segun-do semestre de 2012, em 2 de agosto o Governador Sérgio Cabral anunciou a constru-ção da instituição. O pronun-ciamento foi feto durante a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estava o vice-governa-dor, Luiz Fernando Pezão, líder do governo na época e moradores.

Mas um dado intrigante é que no pronunciamento o governo fala como se o pe-dido da construção da nova

unidade estivesse sendo feto naquela data.

"Vamos atender a um pedi-do feito hoje (2 de agosto) pe-lo governo. Vamos construir uma escola de ensino médio para atender este bairro”, destacou o governante duran-te pronunciamento da época.

Na época a assessoria de imprensa da secretaria de Educação, havia informado que o terreno já havia sido analisado por uma equipe do setor jurídico do Estado que ficou satisfeita com o local.

KANÁ MANHÃES

Os estudantes realizam as atividades todas as sextas-feiras das 9h

Estudantes da Estácio realizam ação no Flor do Amanhã

SOLIDARIEDADE

Os estudantes do curso de Enfermagem e Gestão de Re-cursos Humanos da Univer-sidade Estácio de Sá, Campus Macaé estão desenvolvendo um trabalho educativo junto à comunidade feminina do bair-ro Nova Holanda, no Centro de Apoio Flor do Amanhã. A ini-ciativa denominada “Florescen-do Saúde na Comunidade” tem como objetivo detectar, o mais precoce possível, os problemas de saúde e conseguir ainda, se possível, um encaminhamento para consulta em uma unidade mais próxima para a especiali-dade necessária.

De acordo com a professora Sônia Terezinha, inicialmente as acadêmicas realizaram um questionário sobre a saúde das mulheres, com o objetivo de detectar os problemas de base e assim poder auxiliar o poder público nessa assistência.

As atividades estão sendo supervisionadas pela Eloisa Tavares Lyra, coordenada pela professora Luciana Iglesias, em parceria com o curso Gestão de Recursos Humanos coordena-do pela professora Sônia Tere-zinha.

Ainda segundo Sônia, a uni-versidade tem esta preocupação com a responsabilidade social em todas as suas atividades, procurando sempre que possí-vel estimular nos seus alunos o exercício da cidadania.

“Estaremos atendendo na Instituição Flor do Amanhã, todas as sextas-feiras das 9h às 12h e visamos atingir o maior número possível da população feminina, sanar em 80% as dú-vidas e questionamentos dessas mulheres, com um atendimento pautado nas normas do código de enfermagem, cuidando da

Para dar continuidade ao projeto a universidade está em busca de médicos, enfermeiros e dentistas para atuarem na Instituição

Qualidade de Vida destas mu-lheres”, pontuou a docente.

“Eles nos passam seguran-ça. São atenciosos e explicam muitas coisas que não sabíamos sobre saúde. Fico triste não po-der vir toda sexta-feira devido o trabalho”, disse a diarista Ro-sângela Maria dos Santos.

Para o presidente do Centro de Apoio, Luiz Carlos Martins a iniciativa é muito boa e vêem ao encontro das necessidades da comunidade. “É uma opor-tunidade que a população tem para tirar dúvidas, e receber orientações sobre as várias te-máticas relacionadas a saúde”, disse.

“É um trabalho que veio em um momento muito bom para a comunidade que já freqüenta a instituição. Pois nem sempre eles têm acesso as informações que são passadas aqui. E fica-mos felizes porque eles estão

receptivos às informações. Ficam mais a vontade para tirar dúvidas”, ressaltou a di-retora da unidade de Apoio, Edna Ahlerj.

A coordenadora do Pro-jeto, Eloísa Tavares destaca a importância da iniciativa tanto para a comunidade quanto para os estudantes - que serão os futuros profis-sionais da saúde.

“A princípio nossa ideia era atender apenas as mulheres, mas já estamos com a hi-pótese de atender também as crianças. Esta sendo um trabalho muito interessan-te onde temas como hiper-tensão, diabetes, exame da mama, entre outros estão sendo discutidos com as participantes. E nossa ideia é tentar agendar consultas com especialistas para essas pessoas”, frisou Eloisa.

Conhecendo o projeto O projeto visa à saúde pre-ventiva das mulheres de comu-nidades carentes, objetivando também estágio os alunos da universidade. Sônia explica que a sabedoria popular diz que “prevenir é melhor do que re-mediar”. Nas últimas décadas, a chamada medicina preventiva e social vem comprovando cien-tificamente a afirmação.

“Estabelecida formalmente a

partir dos anos 1960 nos Esta-dos Unidos, essa especialidade tem como objetivo principal proporcionar melhor quali-dade de vida aos cidadãos ao prever, evitar e tratar eventuais enfermidades antes que elas se manifestem plenamente. E a Estácio de Sá tem esta preocu-pação e garante serviços à po-pulação onde ela se estabelece”, pontuou.

Cerca de 500 agentes de limpeza intensificam o trabalho de capina, roçada, pintura de meio fio, varrição e limpeza de terrenos em todos os bairros de Macaé

NOTA

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Comissão busca liberaçãode escrituras definitivas

HABITAÇÃO

Vereadores Julinho do Aeroporto e Chico Machado se encontraram como secretário estadual de Habitação, Rafael Picciani, no RioMárcio [email protected]

Uma reunião realizada no Rio de Janeiro, no últi-mo dia 04, pode garantir

a solução para um impasse vivido por mais de dois mil proprietários de imóveis construídos pela Com-panhia Estadual de Habitação (Cehab) no Parque Aeroporto.

Para buscar a liberação da es-critura definitiva dos imóveis, erguidos a partir de um conjunto habitacional construído pelo go-verno do Estado na década de 80, os vereadores Julinho do Aero-porto (PPL), líder do governo na Câmara, e o primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, Chico Machado (PMDB), se encontra-ram com o secretário estadual de Habitação, o deputado estadual Rafael Picciani, no início do mês.

Na reunião, os parlamentares apresentaram a solicitação dos

2.957 proprietários de imóveis do bairro que ainda aguardam a documentação final de posse das residências.

“Sou morador do bairro e co-nheço a luta dos moradores para garantir a liberação das escritu-ras definitivas dos imóveis. Bus-camos a ajuda do secretário e da Cehab para tentar resolver essa questão”, afirmou Julinho.

Os parlamentares se encon-traram também com a diretora imobiliária da Cehab, Aparecida Boaventura, para buscar dados sobre as solicitações já encami-nhadas por alguns proprietários de imóveis.

“Devido a mudança no qua-dro da Cehab, feita ao longo dos últimos anos, alguns processos acabaram sendo atrasados. Atra-vés do contato com o secretário Rafael Picciani, fruto de uma demanda apresentada pelo Ju-linho ao presidente estadual do

PMDB, Jorge Picciani, durante visita a Macaé, vamos garantir a agilização desse processo”, afir-mou Chico, líder da bancada do PMDB na Câmara de Vereadores.

Como resultado da reunião, no próximo dia 25, às 11h, represen-tantes da Cehab do Rio de Janei-ro participarão de um encontro como integrantes da agência da Companhia em Macaé, acompa-

DIVULGAÇÃO

Julinho do Aeroporto, Rafael Picciani e Chico Machado em reunião no Rio

nhados de Julinho do Aeroporto e Chico Machado, para analisar a situação atual da documentação dos imóveis.

“Os proprietários de imóveis buscam a regularização final dos imóveis. Essa é uma ques-tão que se arrasta há mais de 25 anos. Acredito que, agora, vamos conseguir agilizar a liberação das escrituras”, disse Julinho.

Legalização do comércioDevido ao crescimento imo-biliário e populacional do muni-cípio, ao longo dos últimos anos, o Parque Aeroporto foi um dos principais bairros que recebeu milhares novos moradores da Ca-pital Nacional do Petróleo.

Com isso, o comércio local tam-bém ficou aquecido. Porém, a maio-ria dos estabelecimentos não pos-suem alvará registrado na Prefeitura,

já que as escrituras definitivas dos imóveis ainda não foram liberadas.

“Existem pedidos para a libera-ção de alvarás dos imóveis, porém, falta a escritura definitiva para que todos sejam legalizados. Isso será um benefício, não apenas para os moradores do bairro, mas para toda a cidade, através da geração de impostos”, reforçou Julinho do Aeroporto (PPL).

Criação de Conselho e Plano para a juventude em discussão

O vereador Marcel Silvano (PT) se reuniu, nesta semana, com a subsecretária municipal da Infância e Juventude, Léia Martins Pires Figueiredo, com o objetivo de discutir a criação de uma Comissão Multidisci-plinar com representante da Câmara Municipal de Macaé, para viabilizar a criação do Conselho e do Plano Munici-pal de Políticas Públicas para a Juventude.

Durante a reunião, que contou com representante da Pastoral da Juventude, a pre-ocupação com a questão da violência, drogas, ociosidade e falta de ações que garantam o futuro com dignidade aos jovens macaenses, foi o des-taque.

Segundo o vereador e a sub-

Organização de Fórum e Políticas Públicas para Juventude também foi debatida

secretária, a criação do Con-selho e do Plano dará forças e amparo ao governo e socieda-de para implementar políticas públicas eficazes para garantir que a juventude possa sonhar e deixe de ser figurante, tor-nando-se protagonista da sua própria mudança.

“Trata-se de uma indicação do meu mandato, protocolada em fevereiro e já aprovada pe-la Câmara. É uma necessidade do nosso município”, explicou o vereador.

O primeiro passo, segundo Marcel, será a realização do Fórum de Políticas Públicas para a Juventude, previsto para acontecer em junho. Pa-ra realização do mesmo, serão enviados convites por meio de ofícios às instituições e órgãos que formarão a comissão orga-nizadora. A próxima reunião acontecerá no dia 6 e maio, às 14h, na Subsecretaria Muni-cipal da Infância e Juventude (Sinjuv).

WANDERLEY GIL

Marcel é autor de projeto que cria Programa para Juventude

JUVENTUDE

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BAIRROS EM DEBATE Novo Cavaleiros

Uma das áreas que mais cresce em Macaé espera por serviços básicosNovo Cavaleiros necessita de limpeza pública, manutenção de vias e praçasMarianna [email protected]

Apesar de ter sofrido um crescimento ace-lerado nos últimos 15

anos, o Novo Cavaleiros já existe há quase 40 anos. Por estar localizado em uma re-gião privilegiada, próximo às praias do Pecado e dos Cava-leiros e também do shopping e do Polo Offshore, o bairro vem se tornando uma área muito procurada no município.

O Bairros em Debate esteve no local há exatamente três meses, porém os moradores pediram a equipe de repor-tagem que retornasse ao lo-cal essa semana para pedir uma atenção maior das au-toridades sobre os diversos problemas de infraestrutura que eles vêm convivendo no cotidiano.

São décadas sofrendo com a falta de alguns serviços bá-sicos no local, o que causa re-volta, principalmente porque muitos deles já tentaram aju-da, buscando soluções junto à antiga gestão, mas de nada adiantou. Sem uma solução para algumas situações, mui-tas delas simples, os proble-

mas só foram se acumulando.Atualmente estima-se que

vivam no bairro cerca de 20 mil pessoas, sendo a maioria em condomínios. A região é composta por residências, comércio e empresas offsho-re. Nos últimos dois anos, o IPTU sofreu um aumento de 15 %, valor questionado pela população, que não viu os investimentos chegarem. Como a tendência é crescer ainda mais, se medidas não forem tomadas a situação só irá se agravar com o passar do tempo.

Entre os diversos proble-mas relatados pelos mora-dores estão a questão da lim-peza pública, esgoto a céu aberto, problemas de trânsito, podas de árvores, áreas de la-zer abandonadas e pavimen-tação de algumas vias.

Apesar de a Prefeitura não ter condições de resolver todos os problemas em tão pouco tempo, muito menos de uma única vez, em vista do grande número de demandas por todo o município, a popu-lação espera que alguns servi-ços simples possam ser solu-cionados de imediato a fim de amenizar os problemas.

FOTOS WANDERLEY GIL

Região é uma das que mais cresceu nos últimos anos devido a localização privilegiada

Limpeza de galerias e descarte irregularUma das maiores reclama-ções está em relação à questão da limpeza pública. Segundo relatos de quem vive ali, o bair-ro sofre com o descarte irregu-lar de lixo e entulhos, piorando o aspecto e colocando em risco a saúde da população.

Em meio a epidemia de den-gue no município, esses en-tulhos se tornam ambientes favoráveis ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Vale sempre ressaltar que essa questão requer também a cola-boração da população, evitando jogar esses materiais em terre-nos baldios e calçadas.

“O bairro sofre muito com o descarte de entulho em geral, mas isso tem jeito. A Prefeitu-ra podia colocar caçambas de lixo, como foi feito no Centro e no Parque Aeroporto, pa-ra que a população tenha um local correto para fazer isso. A praça que fica em frente a igreja Wesliana parece mais um cenário de guerra. Outro local que sofre muito com is-so é o terreno público na rua Marte, que é alvo constante de entulhos. Eu peço a Prefeitura que nos contemple com essas caçambas para acabarmos de vez com a sujeira e, conse-

quentemente, possibilitando o descarte do lixo nelas. Peço também que seja feito o serviço de capina nessas áreas”, solici-ta o presidente da Associação de Moradores do Novo Cava-leiros, Edson Cardoso.

As galerias, que há um bom tempo não recebem manu-tenção, também carecem de serviços de limpeza. “Precisa-mos que limpem urgentemen-te essas galerias pluviais, que já estão com 60 cm de terra, obs-truindo a passagem da água e, consequentemente, contribuin-do para os alagamentos em dias de chuva”, ressalta Edson.

Desrespeito contribui para vários problemas de saúde, entre eles, a dengue

Vias de grande acesso esperam pela pavimentaçãoO bairro Novo Cavaleiros ain-da sofre com a falta de pavimen-tação em muitas ruas, entre elas, a Alameda das Rosas, Alameda Diamantino da Silva Pacheco e Alameda da Lagoa. A Alameda das Rosas, por exemplo, serve de escape nas horas de rush, pois fica localizada entre as Alamedas Te-nente Célio e Luiz Carlos de Al-meida, consideradas as principais.

“Tem moradores que dizem que essas ruas constam como

asfaltadas e recapeadas pela Pre-feitura. Já pedi esse respaldo do governo municipal, mas até hoje não me passaram essa informa-ção. O que sabemos é que isso nunca foi pavimentado, sendo assim não teriam como ser reca-peadas”, frisa Edson.

Já as ruas que de fato rece-beram o recapeamento no ano passado, os moradores cobram a conclusão do serviço, que ficou inacabado, frustrando as especta-

tivas da população.“Eu protocolei em janeiro

o pedido desse recapeamen-to asfáltico e informei todas as ruas que faltavam ser feitos es-ses trabalhos. Acho justo que a Prefeitura faça essas melhorias o quanto antes, uma vez que os moradores que estavam na es-pectativa ficaram frustrados de-vido a falta de planejamento da antiga gestão, deixando o bairro inacabado e mal feito”, destaca.

Árvores precisam de serviço de podaOutro pedido é em relação à poda das árvores no bairro, que estão obstruindo os postes de iluminação pública. Alguns

desses pontos são: a praça 29 de julho, Av. Prefeito Aristeu Fer-reira da Silva, rua Marte, rua Ilma Barreto Fernandes e a Av.

Sol, onde a iluminação está pre-cária por conta disso, colocando em risco a segurança das pesso-as que passam por esses pontos.

Árvores estão atrapalhando iluminação pública das vias

Opção de lazer está abandonadaImportante para a vida de qualquer cidadão, o lazer é uma das questões que os moradores clamam com urgência. Ao con-trário de muitos locais, onde as opções são nulas, o bairro conta com duas praças, uma dela sem nenhum tipo de condição de uso.

No ano passado, diversas ve-zes o jornal relatou o abando-no da praça do Novo Cavalei-ros, que há muito tempo segue inutilizável. No último Bairros em Dabate, a equipe de repor-tagem encontrou funcionários da Prefeitura atuando no local, porém os serviços foram aban-donados pela metade.

“Eles estiveram aqui para re-

solver um pedido nosso de ilu-minação pública. Na ocasião, eles aproveitaram para fazer a pintura da quadra, mas o alambrado das grades não foi colocado e a praça ficou pela metade. O mato cobre ela e o vestiário tem servido de moradia para pessoas em situa-ção de rua. Se começaram a fazer o serviço, acho que não custava nada finalizá-lo”, pontua Edson.

Enquanto isso, não muito lon-ge dali, a praça 29 de julho é a única opção atual no bairro, mas mesmo assim deixa muito a de-sejar. Um dos brinquedos está quebrado, podendo tornar a di-versão em uma atividade arris-cada. A quadra ao lado também

precisa de uma manutenção, já que suas grades estão enferruja-das e arrebentadas.

“Gostaria de passar para a Prefeitura os anseios dos mora-dores. Além da manutenção das áreas já existentes, a gente gos-taria de saber se existe a possi-bilidade de instalar futuramente uma academia popular no bairro, atendendo todo tipo de público, e um campo de grama sintética em um terreno da Prefeitura, que fica entre as ruas Marte e Netuno. Essa área de 1800m² atualmente está abandonada, servindo apenas de depósito de entulhos”, solicita o presidente da associação.

Resposta da Prefeitura sobre os problemasProcurada novamente, a Prefeitura explica que em re-lação à pavimentação das vias e a reforma das áreas de lazer estão sendo levantadas a fim de que o município possa definir prioridades de atuação. Há de se considerar que a atual gestão

está apenas no quarto mês de governo, mas toda população macaense será contemplada em ações que busquem a me-lhoria da qualidade de vida nos próximos anos.

Quanto aos serviços públicos, a capina do bairro está agen-

dada para a próxima semana. No momento, as equipes estão executando o serviço de nivela-mento das ruas sem pavimen-tação. A Prefeitura completa dizendo que o trabalho de lim-peza das galerias de águas plu-viais teve início nesta semana.

Algumas vias esperam há décadas pela pavimentação

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SOLIDARIEDADE

Estudantes da Estácio realizam atividade no Flor do Amanhã Para dar continuidade ao projeto a universidade está em busca de médicos, enfermeiros e dentistas para atuarem na InstituiçãoJuliane Reis [email protected]

Os estudantes do curso de Enfermagem e Gestão de Recursos

Humanos da Universidade Es-tácio de Sá, Campus Macaé es-tão desenvolvendo um trabalho educativo junto à comunidade feminina do bairro Nova Ho-landa, no Centro de Apoio Flor do Amanhã. A iniciativa deno-minada “Florescendo Saúde na Comunidade” tem como objeti-vo detectar, o mais precoce pos-sível, os problemas de saúde e conseguir ainda, se possível, um encaminhamento para consulta em uma unidade mais próxima para a especialidade necessária.

De acordo com a professora Sônia Terezinha, inicialmente as acadêmicas realizaram um questionário sobre a saúde das mulheres, com o objetivo de

detectar os problemas de base e assim poder auxiliar o poder público nessa assistência.

As atividades estão sendo supervisionadas pela Eloisa Tavares Lyra, coordenada pela professora Luciana Iglesias, em parceria com o curso Gestão de Recursos Humanos coordenado pela professora Sônia Terezinha.

Ainda segundo Sônia, a uni-versidade tem esta preocupação com a responsabilidade social em todas as suas atividades, procurando sempre que possí-vel estimular nos seus alunos o exercício da cidadania.

“Estaremos atendendo na Instituição Flor do Amanhã, todas as sextas-feiras das 9h às 12h e visamos atingir o maior número possível da população feminina, sanar em 80% as dú-vidas e questionamentos dessas mulheres, com um atendimento pautado nas normas do código

de enfermagem, cuidando da Qualidade de Vida destas mu-lheres”, pontuou a docente.

“Eles nos passam seguran-ça. São atenciosos e explicam muitas coisas que não sabíamos sobre saúde. Fico triste não po-der vir toda sexta-feira devido o trabalho”, disse a diarista Ro-sângela Maria dos Santos.

Para o presidente do Centro de Apoio, Luiz Carlos Martins a iniciativa é muito boa e vêem ao encontro das necessidades da comunidade. “É uma oportuni-dade que a população tem para tirar dúvidas, e receber orienta-ções sobre as várias temáticas relacionadas a saúde”, disse.

“É um trabalho que veio em um momento muito bom para a comunidade que já freqüenta a instituição. Pois nem sempre eles têm acesso as informações que são passadas aqui. E fica-mos felizes porque eles estão receptivos às informações. Fi-cam mais a vontade para tirar dúvidas”, ressaltou a diretora da unidade de Apoio, Edna Ahlerj.

A coordenadora do Projeto, Eloísa Tavares destaca a impor-tância da iniciativa tanto para a comunidade quanto para os es-tudantes - que serão os futuros profissionais da saúde.

“A princípio nossa ideia era atender apenas as mulheres, mas já estamos com a hipótese de atender também as crianças. Esta sendo um trabalho muito interessante onde temas como hipertensão, diabetes, exame da mama, entre outros estão sendo discutidos com as participantes. E nossa ideia é tentar agendar consultas com especialistas pa-ra essas pessoas”, frisou Eloisa.

Conhecendo o projeto o projeto visa à saúde pre-ventiva das mulheres de comu-nidades carentes, objetivando também estágio os alunos da universidade. Sônia explica que a sabedoria popular diz que “prevenir é melhor do que re-mediar”. Nas últimas décadas, a

chamada medicina preventiva e social vem comprovando cien-tificamente a afirmação.

“Estabelecida formalmente a partir dos anos 1960 nos Es-tados Unidos, essa especiali-dade tem como objetivo prin-cipal proporcionar melhor

qualidade de vida aos cida-dãos ao prever, evitar e tratar eventuais enfermidades antes que elas se manifestem plena-mente. E a Estácio de Sá tem esta preocupação e garante serviços à população onde ela se estabelece”, pontuou.

KANÁ MANHÃES

Os estudantes realizam as atividades todas as sextas-feiras das 9h às 12h

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ECOSSISTEMAS

Carvão e gado provocam prejuízo global de US$ 4,7 trilhões por anoEstas e outras informações serão debatidas durante o Fórum da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de CamposMartinho Santafé

Um estudo publicado este mês pela coaliza-ção de negócios para

Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na si-gla em inglês), órgão ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnu-ma), mostra que a pecuária na América do Sul e a extração de carvão na Ásia são as atividades econômicas mais prejudiciais ao meio ambiente.

O relatório oferece uma pers-pectiva de negócios dos riscos que envolvem o capital natural, ou seja, os custos ambientais e sociais provocados pelos danos ao meio ambiente. O cálculo aponta que, por ano, essa conta chega a 4,7 trilhões de dólares - o dobro do Produto Interno Bruto do Brasil em 2012, que foi de 2,2 trilhões de dólares (4,4 trilhões de reais).

Toda a riqueza produzida em território nacional multiplicada

por dois é o quanto custa para a economia mundial, os preju-ízos causados pelas emissões de gases de efeito estufa, perda de recursos naturais e serviços baseados na natureza, como o armazenamento de carbono por florestas, mudanças climá-ticas - além dos custos de saúde associados à poluição do ar.

Transformar o impacto da degradação ambiental em cifra ainda é uma tarefa complexa. Mas os valores iniciais já assus-tam. “Os números desse estudo ressaltam a urgência e também as oportunidades para todas as economias que optarem pela economia verde”, comentou Achim Steiner, chefe do Pnuma.

Estas e outras informações serão debatidas durante o Fó-rum da VI Feira de Respon-sabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, nos dias 14, 15 e 16 de maio, das 14 às 21 horas, no Auditório da Cida-de Universitária de Macaé. A entrada é franca.

DIVULGAÇÃO

Toda a riqueza produzida em território nacional multiplicada por dois é o quanto custa para a economia mundial

mudanças climáticas: Esta deve ser a única “megaforça” global que impacta diretamente sobre as outras. As estimativas de perdas anuais devido às mu-danças climáticas variam de 1 % ao ano, se ações fortes e imedia-tas forem tomadas, até 5 % ao ano, se os formuladores de po-líticas não agirem rapidamente.

Energia e combustíveis: Os mercados de combustíveis fós-seis tendem a se tornar mais voláteis e imprevisíveis devido à maior demanda global por energia; a mudanças no pa-drão geográfico de consumo; às incertezas de fornecimento e consumo; e ao aumento de in-tervenções regulatórias relacio-nadas às mudanças climáticas.

Escassez de recursos mate-riais: Como os países em de-senvolvimento se industriali-zam rapidamente, a demanda global por recursos materiais deve aumentar drasticamente. Os negócios devem enfrentar restrições comerciais crescen-tes e intensa competição global por uma ampla gama de recur-sos que se torna menos dispo-nível. A escassez também cria oportunidades para que sejam desenvolvidos materiais substi-tutos ou para a recuperação de materiais a partir de resíduos.

Escassez de água: A previsão é de que, em 2030, a demanda global por água fresca excederá as provisões em 40 %. As em-presas estarão vulneráveis ao racionamento de água, à queda da qualidade da, à volatilidade dos preços da água e a riscos de reputação.

Crescimento populacional: A população mundial deve al-cançar 8,4 bilhões em 2032. Isto deixará os ecossistemas e o fornecimento de recursos naturais, como comida, água, energia e materiais, sob pres-são intensa. Se, por um lado, is-to é uma ameaça aos negócios, também há oportunidades de crescimento do comércio, de geração de empregos e de cria-ção de inovações para atender às necessidades de agricultura, saneamento, educação, tecno-logia, finanças e saúde das po-pulações crescentes.

Riqueza: Estima-se que a classe média global (definida pela OCDE como indivíduos com rendimento disponível entre US$ 10 e US$ 100 per ca-pita ao dia) cresça 172 % entre

2010 e 2030. O desafio para as empresas é atender a este novo mercado de classe média em uma época em que os recursos tendem a ser mais escassos e voláteis. As vantagens da “mão de obra barata”, que muitas companhias experimentaram nas nações em desenvolvimen-to nas últimas duas décadas, tendem a ser corroídas pelo crescimento e o poder da classe média global.

Urbanização: Em 2009, pela primeira vez, um maior número de pessoas vivia em cidades do que no campo. Até 2030, todas as regiões em desenvolvimen-to, incluindo a Ásia e a África, devem ter a maioria de seus habitantes vivendo em áreas urbanas. Praticamente todo o crescimento populacional, nos próximos 30 anos, será nas ci-dades. Estas cidades exigirão melhorias extensas na infraes-trutura, incluindo construção, fornecimento de água e sane-amento, eletricidade, gestão de resíduos, transporte, saúde, segurança pública e conectivi-dade de internet e telefonia.

Segurança alimentar: Nas próximas duas décadas, o sis-tema global de produção de alimentos estará sob crescente

pressão das “megaforças”, in-cluindo o crescimento popula-cional, escassez de água e des-matamento. Os preços globais de alimentos devem aumentar de 70 % a 90 % até 2030. Em re-giões com escassez de água, os produtores agrícolas provavel-mente terão que competir por provisões com outras indústrias que exigem muita água, como utilidades elétricas e mineração, e com consumidores. Será ne-cessária uma intervenção para reverter o crescimento da es-cassez localizada de alimentos (o número de pessoas cronica-mente subnutridas subiu de 842 milhões, no final dos anos 1990, para mais de 1 bilhão, em 2009).

Declínio do ecossistema: His-toricamente, o principal risco para os negócios no declínio dos serviços de biodiversidade e ecossistema tem sido a re-putação das corporações. No entanto, como ecossistemas globais mostram crescentes si-nais de colapso e estresse, um número maior de companhias está percebendo o quanto suas operações dependem dos ser-viços críticos que estes ecossis-temas fornecem. O declínio dos ecossistemas está tornando os recursos naturais mais escassos,

mais caros e menos diversifica-dos, aumentando os custos da água e intensificando o dano causado por espécies invasivas em setores como agricultura, pesca, alimentação e bebidas, medicamentos e turismo.

Desmatamento: Florestas são grandes negócios: produtos de madeira movimentaram US$ 100 bilhões por ano entre 2003 e 2007, e o valor de outros pro-dutos derivados das florestas, em sua maioria alimentos, foi estimado em US$ 18,5 bilhões em 2005. No entanto, a OCDE prevê que as áreas florestais irão diminuir 13 % globalmente, en-tre 2005 e 2030, principalmen-te no sul da Ásia e da África. A indústria madeireira e as indús-trias de derivados, como papel e celulose, estão vulneráveis a uma potencial regulamenta-ção para reduzir ou reverter o desmatamento. As companhias também podem vir a perceber que estão sob crescente pressão de clientes para provar que seus produtos são sustentáveis pelo uso de padrões de certificação. Oportunidades de negócios de-vem surgir a partir do desenvol-vimento de mecanismos de mer-cado e incentivos econômicos para reduzir o desmatamento.

As 10 “megaforças” em sustentabilidade globalDIVULGAÇÃO

As estimativas de perdas anuais devido às mudanças climáticas variam de 1 % ao ano

Maiores predadoresa análise mostra que a extra-ção de carvão na Ásia, liderada pela China, gera um lucro esti-mado em 443 bilhões de dola-res por ano. Ao mesmo tempo, a atividade custou 452 bilhões de dólares em danos à natureza - em grande parte pela emissão de gases de efeito estufa.

Já a pecuária na América

do Sul ocupa o segundo lugar no ranking. O prejuízo para a natureza foi calculado em 353 bilhões de dólares, que consi-derou os problemas no abas-tecimento de água e o desma-tamento principalmente na região amazônica. Por outro lado, a estimativa é que o cor-te da floresta tenha gerado um

rendimento de apenas 16,6 bi-lhões de dólares.

Entre os impactos provocados pelos dois setores estão as emis-sões de gases de efeito estufa, escassez de recursos naturais, derrubada das florestas, escas-sez de água, mudanças climá-ticas, poluição do ar e aumento dos gastos no setor de saúde.

Novas pesquisaso relatório do Pnuma ava-liou mais de 100 impactos am-bientais utilizando o modelo ambiental Trucost, que con-centra o uso da água, do gás de efeito estufa, resíduos, poluição do ar e da água, poluição do so-lo e uso da terra. Estes elemen-tos foram quantificados por re-gião, por meio de mais de 500

setores de atividade.O método utilizado não dá a

precisão exata, mais uma indi-cação dos setores prioritários e regiões onde o risco de capital natural se encontra. Ainda as-sim, as limitações têm um pon-to positivo, de acordo com os realizadores da pesquisa: elas são apresentadas desta forma

no relatório com o objetivo de estimular o desenvolvimento contínuo desse tipo de análise.

De acordo com o estudo, essa conta pode ficar mais cara nas próximas décadas. O aumento da classe média, especialmente em mercados emergentes, pode provocar uma degradação ainda maior do meio ambiente.

Novas pesquisaso relatório do Pnuma avaliou mais de 100 impactos ambientais utilizando o modelo ambiental Trucost, que concentra o uso da água, do gás de efeito estufa, re-síduos, poluição do ar e da água, poluição do solo e uso da terra. Estes elementos foram quanti-ficados por região, por meio de mais de 500 setores de atividade.

O método utilizado não dá a precisão exata, mais uma indi-cação dos setores prioritários e regiões onde o risco de capital natural se encontra. Ainda as-sim, as limitações têm um pon-to positivo, de acordo com os realizadores da pesquisa: elas são apresentadas desta forma no relatório com o objetivo de estimular o desenvolvimento contínuo desse tipo de análise.

De acordo com o estudo, essa conta pode ficar mais cara nas próximas décadas. O aumento da classe média, especialmente em mercados emergentes, pode provocar uma degradação ainda maior do meio ambiente. Com um número maior de consumi-dores que optam pela carne e precisam de mais energia, por exemplo, os ecossistemas na-turais terrestres são colocados cada vez mais em risco.

Uma pesquisa da KPMG In-ternacional identificou 10 aspec-tos, que denomina de “megafor-ças”, que afetarão, de maneira significativa, o crescimento das empresas de modo global nas próximas duas décadas. São elas: Mudanças climáticas, Energia e combustíveis, Escassez de recur-sos materiais, Escassez de água, Crescimento populacional, Ri-queza, Urbanização, Segurança alimentar, Declínio do ecossiste-ma, Desmatamento.

Trata-se do estudo “Espere o inesperado: construindo valor para os negócios em um mun-do em mudança” (“Expect the unexpected: building business value in a changing world”). O relatório avalia como estas for-

ças globais podem ter impacto sobre os negócios e indústrias, calcula os custos ambientais dos negócios e convoca empre-sas e formuladores de políticas a conjugar esforços para mitigar futuros riscos para os negócios e tomar atitudes imediatas frente às oportunidades.

De acordo com Michael An-drew, presidente da KPMG In-ternacional, “estamos vivendo em um mundo com recursos limitados. O rápido crescimen-to de mercados em desenvolvi-mento, mudanças climáticas e questões de segurança energé-tica e água estão entre as forças que exercerão enorme pressão sobre os negócios e a sociedade”.

Segundo Andrew, os governos sozinhos não podem enfrentar esses desafios. As empresas de-vem assumir um papel de lide-rança no desenvolvimento de soluções que ajudarão a criar um futuro mais sustentável. “Ao alavancar suas capacidades de melhorar os processos, criar efi-ciências, gerenciar riscos e pro-mover inovações as empresas contribuirão com a sociedade e com o crescimento econômico ao longo prazo”, completa.

A pesquisa da KPMG consi-dera que os custos ambientais externos (que muitas vezes não são indicados nas demonstra-ções financeiras, pois seus por-tadores podem ser indivíduos ou a sociedade como um todo, sendo também geralmente não-monetários e problemáticos para serem quantificados como valores monetários) de 11 seto-res-chave da indústria subiram 50 %, de US$ 566 bilhões para US$ 846 bilhões em oito anos (de 2002 a 2010), duplicando assim em média a cada 14 anos.

O relatório calculou que, se as companhias tivessem que pa-gar por todo o custo ambiental de sua produção, elas perderiam em média US$ 0,41 a cada US$ 1,00 em ganhos.

DIVULGAÇÃO

Estas e outras informações serão debatidas durante o Fórum da VI Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos,

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MACAÉ, DOMINGO, 21 E SEGUNDA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2013 Geral 15

Prefeito rescinde contrato com a Delta Construções

RESCISÃO

Procedimento foi determinado através de extrato de rescisão contratual assinado pelo prefeito no último dia 17

Depois de quase qua-tro meses paralisada, a obra de urbanização

da Praia de Imbetiba, projeta-da pelo programa do governo passado denominado de "Pla-nejando Macaé" , assinada pe-lo urbanista Jaime Lerner, teve um final do que fora previsto pelos próprios moradores.

Em ato assinado dia 17 passa-do, Dr Aluízio Júnior (PV) res-cindiu o contrato com a Delta Construções e agora minimi-za os transtornos ocasionados com a paralisação, determina-do a recuperação dos espaços em que a murada foi destruída, a pista interditada, bem como parte da calcada, além de oca-sionar grandes poças de água na qual ate um boneco satiri-zando o "João Buracão" que tanto sucesso fez há algum tempo.

A obra de urbanização da orla da Praia de Imbetiba que causou revolta em muitos mo-radores desfigurando um dos poucos locais que ainda guar-davam alguma lembrança da Macae de 30 anos passados, começou a ser feita pela Delta Construções S/A, com o custo inicial da primeira etapa esta-

belecido em pouco mais de R$ 17 milhões.

Iniciada em junho do ano passado, o prazo para conclu-são era de um ano. Porém, a falta de pagamento pelo servi-

KANÁ MANHÃES

Novo governo realiza obras para minimizar os estragos deixados por antiga construtora

ço no governo anterior, levou a Delta a desativar o canteiro de obras, interditar a pista e parte do calçadão, deixando o local desfigurado, o que revoltou a população.

Uma das primeiras ações da Delta Construções que reali-zava a obra com uma licença simples concedida pela secre-taria do Meio Ambiente, foi a derrubada de nove frondosas

amendoeiras, ato que levou os moradores a protestar em via publica com manifestação pacifica exigindo a paralisação do corte das demais. Embora os responsáveis tenham pro-metido repontar outras espé-cies nativas, a promessa não foi cumprida e um enorme espaço onde existiam sombras, agora e tomado pelo sol causticante.

Na semana retrasada após os moradores terem protestado colocando um boneco no local pedindo providencias e criti-cando a falta de informação,

o prefeito Dr Aluízio acom-panhado de vários secretá-rios, determinou uma serie de providencias para recuperar o local que estava destruído, re-fazendo a murada, a calcada, o meio fio e planando a pista com pó de pedra ate decidir como fazer para restaurar de-finitivamente toda a extensão da Avenida Elias Agostinho, ate então um dos poucos lu-gares que ainda guarda iden-tidade com o passado recente de Macaé antes da chegada da Petrobras.

Fafima vai sediar no próximo mês palestra sobre Cabala PALESTRA

A Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ma-caé (Fafima) vai realizar no próximo mês a palestra “In-trodução a Cabala”. O even-to faz parte dos projetos de cursos livres realizados na instituição. As atividades são destinadas a professores, edu-cadores e toda a sociedade. A palestra será divulgada pelo Shmuel Lemle.

O Diretor da Faculdade, Luiz Gaparelli Júnior expli-

Evento acontece no dia 21 de Maio e faz parte dos projetos de cursos livres realizados na instituição

ca que o encontro propõe ser o primeiro de muitos nessa filosofia, a fim de trazer pa-ra Macaé e cidades vizinhas um pouco dessa sabedoria milenar e uma nova possi-bilidade de estudos para a comunidade.

O número de vagas para o evento é limitado e os inte-ressados poderão se inscre-ver a partir do dia 6 de maio na secretária da Fafima, Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, nº 200, Centro. Informações podem ser obtidas pelo 22-2762-1457.

O palestrante Shmuel, ex-plica que a Cabala ou Kabba-lah é uma sabedoria univer-

sal milenar que nos ensina os princípios espirituais que regem a vida. A palavra “Ca-bala” vem do aramaico e sig-nifica receber. “A Cabala nos ensina a receber energia na vida, através de viver em har-monia com as leis e princípios do universo. Os cabalistas en-sinam que todo ser humano tem um potencial para a gran-deza, para a felicidade, e que obter a plenitude só depende de nós. Nosso destino está em nossas mãos. A vida é regida por uma lei de causa e efeito, de ação e reação, e nós colhe-mos as sementes que planta-mos. Quando usamos o livre arbítrio para ter um compor-

tamento mais proativo, como resultado teremos uma vida mais iluminada, com menos caos”, ressaltou.

Já o diretor da Fafima en-fatiza o porquê a realização do encontro na instituição. “A Fafima é uma Faculda-de que forma profissionais na área de educação há 38 anos, sempre com excelên-cia. É uma instituição que entende que a formação do educador não passa apenas pelas técnicas de aprendiza-gem de forma conteudista”, disse Gasparelli.

Na oportunidade ele des-tacou ainda que é necessá-rio para aqueles que estão

O palestranteO professor Shmuel Le-mle é carioca, formado em Engenharia de Produção pela PUC-RJ. Ele começou a estudar Cabala em 1995, nos EUA. Atua como docente no Brasil desde 2000. Além de dirigir a Casa da Caba-la, com palestras, cursos e

eventos semanais tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo, é também arti-culista de jornais, revistas e sites - coluna Cabala, no Jornal Extra, revista Joyce Pascowitch, site Joyce Pas-cowitch, a coluna Sementes da Kabbalah.

trabalhando nas escolas ter uma visão mais ampla da so-ciedade, dos alunos, do mun-do. “E a Cabala proporciona essa ampliação do campo de

vista, para entender o outro como parceiro na jornada da vida, assumindo o respeito como meta da aprendiza-gem”, ressalta.

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