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tl&ll-l&r '*"- ?'<r'¦-' >-**¦ '"-7 :'v..*.v*í Anno IV ISexta-ffeira 8 Junho Üe Í é?7 1P1IP N. 140 Ijy.t' BWBWW l«».»L.".l.1W.« p.'»'» TH. ws^».»)tn. WWBHB M CO NDTÇOES* Dà, ASSTGNÁTÜRA. CO*RTE B NTCTHBBOY '¦•. De lioje até o fim do anno..... 1OS00Ô CONDTÇÕEÇ DA. ASSIGNATURA PAUA AS PRÒVTOCIÀS -!¦ Délhójeaté ofjm do anno 145000 ** Numero avulso^ 40 rs. Numero avulso 40 rs. ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMÉRdld, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA Íyr'yYYS'Y^ %':^Yyyy&s" S;'' ••'*"," v ".-*-...'T^M CtMPLETA NEUTRALIDADE M LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS .R?o «de .«fiíiiseSro' ESGRIPTOMt E REDACÇÃO. RBA Df WJVID«R N.84 Sumoiario OrÇA"JTB*XT« DE "ESTRANGEIROS. A GUERRA DQ ORIENTE. NoTIOXAS. - Avisos. Secção livre. A Igreja e o Estado.— Artiga de Gaaganelle. •COMMKRCIO. Os noivos, por Folhetim.— Julia. Manzoni. 'SS -Y Sfsíss-sr*-' «a. •VV AP SS .': 'mwm mm¥i Orçameato de Estra»-jeitos Dissemos ha dias, que era o ministério dos negócios estrangeiros, o nnico que na proposta apresentada ao corpo íegislati- vo, nião pedia para o exercicio de 1377 a 1878, mais dinheiro, do que no exercício passado. Isto não admira, pois de todas as des- pezas publicas, nenhuma dóe mais ao contribuinte do que a feita com uma cor- poração inútil, e na sua quasi totalidade incapaz a todos os respeitos, que se de- nomina corpo diplomático brazileiro. A unica dúvida, que póde hàvéc no paiz. é a respeito de qual dos dous corpos é mais incapaz, si o diplomático, si o con- sular. Os nossos chefes de legação, em geral, são individuos que daqui estão ausentes ha vinte, trinta e mais annos, e re- coramendaveis pelo ridiculo que chamam sobre a nossa nacionalidade, nos paizes em que representam o Brazil. A maior parte é composta de cidadãos que, nem ao menos, faliam a nossa lin- gua, e de coisraum com o Brazil querem ter o dinheiro que recebem do thesouro nacional. Ignoram completamente o estado do Brazil. Não tem a miuima idéa de nossa legis- lação.\ -%¦'. Desconhecem os nossos homens poli- ticos, não estão ao par de nenhuma de nossas necessidades. - Não lera, nem querem leiynéiu ào nie- nos os nossos jornaes. Nas suas rodas intimas ridieularisam tude que é nosso, não pensando que assim dão ainda, 'mais triste idéa de si. E no entanto, aquelles grandes pa- triotas são todos mais ou menos titu-* lares, e têm grã-eruzes de differentes or- dens nacionaes e estrangeiras. alguma cousa se deve fazer, mas sendo, como todos òs corpos collectivos,composta de excellentes e amáveis pessoas, não quer ir além -da autorisaçao ao ministro para reformar o corpo diplomático. Mas reformar o que ? reforma-se o que é aproveitável. Naquelle corpo de funcciònarios ha muito elemento prestavel ? O próprio Sr. barão de Cotegipe, como todos ós seus antecessores, e toda a se- cretaria de estrangeiros., sabe o valor daquella corporação. Os da Europa vivem habitualmente em Pariz, e a unica utilidade que tem, é servirem de cicei-onis aos brazileiros de alguma posição politica que vão. Se o nosso patrício é, f *i ou póde vir a ser ministro ou deputado, é por elles procurado e festejado. *, A* força de obséquios, de (digamos o nome próprio} adulaçõe-, conquistam a protecção dos nossos homens politicos. Eis como se explica a conservação em alguns capitães da Europa, de indivi- duos, que não serviriam aqui, nem mesmo para agentes da câmara municipal 1 As legações que devem ser conservadas na Europa são as de Inglaterra, França, Itália, Portugal e Allemsnha. A de França deverá ser acreditada tambem na Bélgica e Hollanda, conser- vando-se apenas nestes, paizes cônsules geraes Se economisará assim : 30 contos de réis.__ A legação da Allemanha deverá ser acreditada na Áustria, Rússia. Ficando cônsules, se economisará 38 contos. A legação em Portugal ficará tambem acreditada Hespanha. Se economisará 17 contos. Supprima-se a da Suissa e a da San- ta âé, devendo servir junto ao governo de Berne e do Vaticano a legação que está em Roma. A economia será de ?>4 ÇÓntOS^-***^?----;,-^-'- ¦ '¦'-,- ---- ;-0 Póde-se pois naEuropa, sem prejuízo algum para o Brazil, economisar com o corpo diplomático a 115:*"0')#00d; No Rio da Prata basta nma legação, que sirva junto áos governos argentino, oriental e paraguayo. Traduz-se isto em uma economia de T-õ-^OOSOOO. Se dos chefes se vai aos secretários e addidos, o espectaculo ainda é mais sin- guiar. Estes pertencem, no geral dos casos, á alguma familia cujos avis esti- veram no corpo diplomático. Ou são filhos, netos ou obrinbos de algum diplomata. Sem habilitação de espécie alguma, e incapazes de sofirer o exame mais in- significante, começam alguns como prati- cantes da secretaria de Estado. Daqui a lugar de addido, é o salto 'in- significante. Estão na carreira, e dep is, com vento em popa, vão galgando aquella posição, onde servem de pasto a essas mil anecdo- tas relatadas pelos brazileiros que os viram de perto A commissão da câmara entende que A legaéão do Chile, servirá:tampem na. Beliviá.ePerú. Economia de 48:000$ '00- Servindo a mesma legação na Co- lombia,' Venezuela e Equador, se eco- iiomisá 27:000p-)0. FQLHETI Assim ria America se podo economisar 180 contos,_que com os 115 da Europa, dão 245 contos.v * Reduzindo 50 contos na verba pedida para as commissões de limites, suppri- mindo os 1:800$ de gratificação aos offi- ciaes de gabinete, os 3: 00$ de gratificação que percebem tres los officiaes epie ser- vem de directores, os 16:00-'•# de gratifi- cação aos empregados do corpo diploma- tico, que vivem na secretaria, reduzindo a verba para impressões de relatórios e NOVELLA KSORlPTA liilITAIJAKO VOH 'i i. v. -x \ s í» ss 'K »«% ^ 7. -íí **¦* i %%': * 1 Wh'J * ->' ü ^'ãYwt- ¦*'* OS NOIVOS xvi «Não hade que,disse aquelle, uma mão lava a outra, e ambas ao cara. Não esta- mos obrigadas a fazer bem a nosso pro- ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú- renço varias perguntas desta maneira : -— Perdoe vmc , amigo; mas oarece-me que está cansado. Póde saber-se a terra donde vem ? ²Venho de Leco,respondeu Lourenço. , ¦—. De Leco ? Então Vmc. é de Leco ? :— Sim, de Leco, ou para melhor dizer, ¦do seu districto. ²Pobre moço 1 Pelo que ouvi dizer a vmc, fizeram-lhe alguma velhacada. ²Ai, amigo ! tive de metter-me a fal- lar. em politica para não contar em pu- blico o que me suecede. . Porém basta ; algum dia ses saberá, e então... Mas alli está uma tabòleta de hospedaria, e na verdade não tenho vontade de ir mais adiante. ¦:— Não, nãOj vanhá vmc. aonde lhe ensinei, que ja falta pouco, disse o des- conhecido; aqui não' ficará vmc. á sua vontade nem commodamente.j -—. E porque nao !*eu não sou uenhum | fidalgo acostumado a dormjr emeolchões { de penhas ; basta-me qualquer cousá gi'aça de Deus piara eDelier a pança, e una ruim enxergão para descansar ; õquenie importa é encontrar depressa ambas estas cousas.. ¦'•;.-.;.-..:;v.t;-. .;"..:¦:*.'.- -V Dizendo Isto entron poi'uma poria, <jue documentos de 50o/o, se poderá eeonomi- sar mais TO.-S^OOO. Em resumo, adoptando-se as nossas medidas, póde-se economisar na pasta de estrangeiros, 334:OO0P0 Guerra do Oriente TelcgPMíMi-"»as Constantinopla, 17 de Maio. Está officialmente confirmada a tomada de Soukhoum-Raleh, pelos turcos. Par- tiu para Batoum um encouraeado turco, afim de carregar de munições' e armas, que serão destribuidas aos musulmanos revoltados na Circassia. - Constantinopla, 1.8 de Mãi©, de manhã. Houve hontem renhido combate nos arredores de Kars entre grandes forças russas de infanteria, artilheria e cavai- laria, e oito batalhões turcos de dragões e ar ilharia. Os turcos perderam 64 mor- tos e muitas armas e cavallos. Os russos tiveram 1 official a 20 .soldados de cavai- laria mortos e 5 ofliciaes e 54 soldados de cavallaria feridos. Foi tambem ferido o general Ichckataieff". Ragusa, 18 de Maio, á tarde. Despotovich, ameaçado por 5,,',0'i tur- cos, entrincheirou-se no cimo da monta- nha de Suttorina. (?) Receia-se que se revoltem os christãos de Mostar, para onde marcharam a toda a pressa vários destacamentos turcos. Bucharest, 18 de Maio, á tarde. Os russos enviam numerosas tropas na direcção de Ottemitza, mas em toda a parte conservam afastadas do Danúbio alguns kilometros. O imperador Rus- sia é esperado em Ploiest no dia 35 do corrente. Em seguida irá ao Caucaso, onde se confirma haver rebentado uma revolta de circassianos. .8. Petersburgo, l'> de Ma(o, a tarde). Õs russos tomaram, por assalt *, a ei- dade e praça turca de Ardahan, na Ar- menia. Encontraram alli 6') canhões e muitas munições. Os russos confessam haver soffrido no assalto 2J5 baixas entre mortos e feridos. As noticias de Athenas annunciam que a Grécia vai abandonar a politica pas- siva e declarar guerra á Turquia. Bucharest, *?0 de Maio, ( á tarde ).? Para o caso em que a Servia pretenda tomar parte na gue-ra, está prompta unia esquadrilha austríaca para trans- portar Iõ,0D0 hosiiens do .exercito_ar«stro- húngaro afim de oecupar Vários ponto- daquelle principado. Um pequeno desta- camento russo atravessou hoje o Danu- bio, e penetrando na ald<*;a tu rea de Óhécot, incendiou varias cabairns de pescadores, regressando em seguida á Braila. j—— ¦ ¦¦ ¦ ¦(, Vienna, íl de Maio, { pela manhã;. Os russos declaram que querem livre para si o caminho" do Mediterrâneo pelo Bosphoro e pelo estreito de Dardanellos. Partiu na sexta-feira, Constantinopla para o Caucaso uma grande expedição, composta de um corpo* de exercito com artilharia e munições. Foi proclamada na Turquia a guerra santa contra a Rússia. Bucharest;"\H de Maio. O governo proclamou a independência e declarou guerra á Turquia. Conserva-se o çxercito na defensiva.. *;;S IVáo houve hontem sessão em nenhuma dasiiCasas do parlamento. Estavam cançados os representantes da nação.- Quer isto dizer, que despendeu hontem inutilmente o paiz perto de quatorse contos de reis Andar assim, ébom andar ! O: subsidio vai correndo sempre. Qúe bom exempío ! Noticias «í> iíOKPftiVí expedirá malas, hoje, pelo paquete Britannia , para Montevidéo , Valparaizo e escalas, recebendo-sè jor- naes até <•! horas da manhã e cartas or- dinarias até ás 10. Mondego, para Bahia Pernambuco.. S. Vicente, Lisboa, Vigo, Antuérpia e Southampton, levando malas segundo as convenções, para Hespanha, França, Itália, Allemanha e Inglaterra, receben- do-se jornaes e ea*> tas para registrar até ás Ô horas da tarde de hoje e ordinárias até amanhã ás o horas da manhã. tinha na tabòleta por divisa uma lua cheia. ²Pois bem, disso o desconhecido, que assim o quer, entremos aqui. e foi andando atraz de Lourenço.. ²Não é preciso que vmc. se ineommo- de mais, disse este ; porém,estimarei que me acompanhe a.beber um copo vinho. «— Aceito o seu favor, >• respondeu aquelle, e como mais pratico na easa, passou para ; diante, chegou a uma vi- draca, abriu, o fecho, e entrou com o seu companheiro na cozinha, allumiada por duas cándôas penduradas ém un^a das vigas do tecto. Muita gente estava assen- tadá em bancos á roda uma grande mesa ordinária, estreita, é tão comprida,, que oecupava a maior parte da casa. Em um lado havia toalhas' estendidas,-em outro pratos com comida. a*qui cartas ç;o1*>ei-tas e descobertas alli dados, è em quasi todas garrafas e copos. De quando, erri quando viam-se correr berlingas, par- páyola^ehyàlesSV),qvLe se pudessen:* fàí- lar, provavelmente diriam ¦'Esta manhã estávamos na gaveta de -um' padeiro, ou na algibeira.de algum dos c-oiicurrentès, que occupãdds em ver como se compa- nhani os negócios publicos, sè^èsqueciam : dos pequenos -assumptos das suas pró- prias cr-sasi Grande era a confusão ;. um criado dava mil-voltas, correndo e ser- vindo á mesa de comida e'jogo. O don;' da- casa estava assentado em una banqui- nho junto * da chauíihé'f 0eódÍPacio7 appa- .renteniente em fazer còm uma pazinha varias figuras ria cirizá^ e depois as des- fazia sucçessiyámenteVmas a sua verda- Tdeira óccupáçao erà observar com todo o cuidado o qu-á se passaya7 jlevantoúfse, quando sentiu abrir a vidraça, sahiu ao encontro* dos dous què; 'entravam, e ao vêr o companheiro de LòitreriçoV disse comsigo i ¦ «Maldito séj as ! Tsempre has -àè vir- quanüo menos preciso;!;» E lan- çáridô depois vista para o nó^so aideãò, (l) Moedas -que circulavam naquelle tempo, Y' <: ¦ '-¦7...7 disse comsigo: não te conheço; porém vindo tu com semelhante caçador, rião podes deixar de ser cão, ou lebre : em te ouvindo duas palavras conhecerei.me- lhor quem tu es. » Deste mudo solilo- quio nada transluziá ria cara dòtaver- neiro, que se conservava iinmovel como unria estatua. Era a sua cara ¦-'redonda, é luzidia, com uma *barbinha espessa, e ruiva, e os olhinhos vivos, e penetrantes. Senhores, disse elle então aos novo-, freguezes, que determinam Vmcs. desta sua casa?. ¦¦•¦ --Ç ''¦ Y ..-¦ ²Primeiro que tudo, um bom jarro vinho mouro, respondeu Lourenço, o depois qualquer cousinha de comer Dizendo isto assentou-se em um bâhco collocado na extremidade da mesa, dàndl) um ai muito sonoro como se dissesse •:*. Que.bem sabe um pouco de banco de- pois de tanto trabalhar e estar èm.pè! Porém, lehibràndp-s,e ao mesmo tempo da mesa é vdo banco, era que esti vera assentado pela manhã com Luzia elgnéz; exhalou nm profundo suspiro, acornpa- nhado logo de, uma sa-sudidelade cabeça como para. repellir semelhante pensa- 'riierito, e riá mèsmá oçeasião viu vir ó tavernèiro com ovíriho. - O seu companheiro, que se tinha asseií- tado defronte delle,; encheu um copo é aprèseiitOü-l^o, dizendo: pára molhar a pdlavrà, e enchendo outro, o b-^beu de uni trago..7: -—7 Que tendes para coriier, perguntou Lourenço ao dono da casa -? —. Um. bom, pedaço -dè carne estufada, respondeu este-¦';..* : :* :< . sSS * Miiito betri/xlisse Lourenço ; venha um bòm pedaço de carne estufada. ].. . —- No mósmo instante, serihores,JRies tornou o ta\;ernéiro, e voltando-sè |>a'rà o criado, .acerescentou: Vamos, "serve depressa estes, senhores ;e dízeridõ isto,* se eiá.caminhou para a chaminé; poréih, parandõ.de repente, proseguiu dirigindo- se a Lourenço*: o caso é que hoje nao temos pão! . ». : ²esse respeito, respondeu Lou- S^íüieydatSc de* ceíssscieEieâa. {Re- forma). A directorià do Club da Reforma chama a attenção de seus consocios para o parecer abaixo publicado, trabalho da corrisníssão que foi nomeada para propor a solução das questões de que nelle se trata: Cumprindo a missão de que foi incum- bida pela directorià d Club da Reforma, vem esta commissão apresentar o re-ul- tado dos seus esforços. Sem que desconheça, que o Club da Reforma: é associação política de propa- ganda, entende a commissão maisacer- tado tratar do assumpto synthetica e praticamente, lembrando as medidas que possam, constituir programma governa- mençal com o fim de facilitar a solução de uma das mais delicadas questões da actUalidadé. A liberdade de consciência não é sus- ceptivel de interpretações diversas, na sociedade civil e politica. E' dogma na civilisação moderna, que a Constituição consagra no § 5.o do art. 179. Não importa exclusão de religião ai- guma, desde que- esta não se opponha a«s direitos civis e politicos consagrados nas leis fundamentaes, e muito menos A religião catholica apostólica romana. O estado actual da questão religiosa no Brazil é de perturbação e perigo para a paz das consciências e para a ordem publica exige medidas legislativas. Taes são : l.a Registro ciyil dos nascimentos e óbitos., •2A Contrato civil obrigatório do casa- mento. HA Secularisaçao dos cemitérios pu- blicòs." ~ > - ... . 4.* Liberdade plena de religião çom seu culto externo e publico. o.* Suppressão do n. III do art. 05 da Constituição, è alterada a fórma do ju- ramento no -entido nao especificar re- ligião alguma. As demais aspirações da sociedade não exigem, por emquanto, soluções praticas, que podem vir a ser indicadas e até soli- citadas pelos acontecimentos. Concluindo, parece á commissão, que a attitude do partido-liberal, ém faço do direito constituído,!ê- à de reforma- dor moderado rio sçritid© das riiedidas indicadas..'; Sala da commissão, ..-em-'!0, de Junho. ãelí^.-rTJYLzbòitatj)fBàrròso.-—Jf)aqui'>n Serra. Baptista Pereira. João José ão Monte. Dr. .7. V. f'owto de Maga- lhães.—Tito Franco. Em vez de 10:000/? diga-se Era yez de .150:000$ diga se Em vez de 24:000# diga-se -O orçamento da justiça foi approvado na câmara dos deputados com as segnin- tes emendas : « Ao g l.o Em vez de 1S3 OOOfi diga-se 107:0-00$' 00. ¦-- Ao g 5." Em vez de 2,782:13Wl 11- diga- se 2,742:131/?711. « Ao § 8.0 Em vez de 15:000$ diga se ãimiti ' 0. « Ao « 10. GOOÔgOOO. « Ao § 14. 50:000j?0 K). « Ao § lõ. 12:0O0P0O. « Saladas commissões,.em 21 de Abril de 1877. —Raymunãò F.àe Araújo Lima. ²João de Almeida Pereira Filho.—A. J. Henriques.— Arigústo Chaves.— H*- raclito Graça. Carlos ãa Luz. E Antimes - M. A. Duarte de Azevedo. ²A. S. Carneiro da Cunha.» «Emenda ao § 5°—Justiças de Ia en- trancia:.; ; \ «Ficam reduzidas a tres as varasdè direito creadas na eapital do Maranhão, e faça-se na somma da verba a déducção Correspondente ás duas varas supprimi- das.1-!Gomes de Cc-stro. » «Ao § 9°, em vez de 76:810$ diga-se 201:*,200#325, sendo 124:300^325, destinada áo custeio do presidio de Fernando de Noronha, que passará a pertencer ao mi- nisterio da justiça; sendo eliminada a respectiva verba no orçamento do minis- terio da guerra, s « Sala das sessoes,*M de Maio de 1877.— rençovem voz alta e rindo-se, a Pro- videnoia nos soecorreu; e tirando da algibeirao terceiro e ultimo pão dos apa- nhados .junto á Cruz de S. Dyonizio, o levantou ao ar, gritando: Aqui está o pão da Providencia! A -estas palavras, muitos dos circum- stantes olheram para elle, e vendo o ar de triunipho com qué o dissera, um delles exclamou'.: Viva o pão barato t -; Barato? disse Lourenço; de graça e muito de graça. . . "*—[Tanto melhóív -~ Sim ; porém riao.quizera, acerescen- tou Lourenço, que estes senhores fizes- sem máo conceito de riiim. Não acreditem que o surripiei, como se costuma dizer : encontrei-o no chão; è se soubera quem é seu dono decerto lh'o;pagaria. æ'¦— Muito "hem ! bravo 1 gritaram, dando grandes gargalhadas, os que estavam greseptes, sem que a nenhunijdelles lhes -ocorresse que estas palavras expres- savam seriamente a verdade é um pro- posito firrnè.v '¦¦ --- Perisaln qiíe esteu zombando, mas é a pura verdade,, disse Lourenço ao séu companheiro, e mostrando o pão aos cir- eumstantes, acerescentou: Olhem, Vmcs., conio opuzerairij está todo esmagado ^ se havia tanta gente! Ém bom estado fica- riam os que tivessem os ossos bratidos. .E tirando logo com os dentes e engu- lindo, dous ou ,tres bocados successiya- mente, lhes deitou por cima outro copo vinho, dizendo: Este pao riaò quer ir para baixo ; iuiiíea tive a garganta tão' seccas Valha-nte Deus! quanto gritou 1'^, "'Ys'' "'••;'¦ vV7--77v? - v^"'..-*- 7 Preparai, disse o descorihecído, uma boa cama para' este amigo qüe quer pas- sár aquiánoite.*yg&ss vV;-' ;-;: -/*; æ—Vmc. quer dorriiir aqui ? perguntou o tayérriéirò- a-.LoureriçóV' .a^pi-oximaii- >do;-Sv« á mesa.* ^— Sim, respondeu este ; uma cama, seja como fôr, eom tárito que os iènçóes estejam limpos* porque ainda que sou Heraclito Graça.—Carlos ãa Luz. B. ãe Penalva.—Duarte de Azevedo.—A. J. Henriques. —R.P. ãe Araújo Lima. » IPelfâ-s jornaes ;inglezes que leu o Se. Taunay, p calçamento de madeira dura mais que o de pedra. O Sr. Luz disse que no Rio de Janeiro ha muita humidade. Isto dá-se princi- palmente quando chove*. Ninguém contestou.. Acha. o illustre deputado por Goyaz que houve inconveniente no previlegio para o tunnei submarino entre a côrte e a capital da provincia. Fique tranquillo o nosso amigo ; es- tamos convencidos que nunca se reali- zará aquella idéa. Qu -s-a-tl:-*- fallava este Sr., o Sr. Severi- no deu o seguinte aparte*: « Nãó está em discussão. » Tinha razão, nem tudo estava em dis- cussão: íS Sr. Luz, asha impossivel o calça- mento de madeira, no Brazil. Qu* m sabe ? Entte-ir.-ííe o-Sr. Sou/a França, que deve ser mantida a liberdade do trabalho útil e lucrativo. Ninguém contesta. Est» Sr. oppoe-se ao monopólio so- bre água, carnes, alimentícios, pão e farinha. Nada disse sobre o arroz e o feijão. Ignoramos a razão. Declarou que a nossa constituição garante a propriedade aos inventores e descobridores. Muito gente não sabe disto. 5"» Sr. Coelho Rodrigues acha. que todo o privilegio é odioso. Muito apoiado. 3i.iSsirF.ii» o deputado bahiano, que existe na Bahia um ensaio de calçamento do madeira. Antes de haver isto na Bahia, eo- nhecia o calçamento de madeira Tobolsk. *5>ôss-o mais que na cidade do Rio de Janeiro, existem altos ínorr-ts exeel- lente cantaria. Muitos deputados ficaram admirados disto 81 nobre Sr. barão de S. Domingos, é favorável ao calçament* de madeira: * " ii tenente honorário Joaquim Antonio Gomes?pedio para sei- admittido qua- dro do exercite». Votamos contra íSpcS-as-ss. no seu relatório « honrado Sr. ministro da fazenda, que a "renda-ae 1S75-—1876, liquidada áté este momento, na importância de 94.ü3'l:247§900, não ba de. na liquidação final: ficar muito aquém da avaliação citáda-do:99.600:*i>OOSOOO. A despeza geral do Império para o exercicio de 1878—1879, e orçada em 107,732:068íj647, e em 10í0OU:00í)í; a re- ceita. Eis como se distribue a despeza no exercicio de 1877—1878, pelos dillèrentes ministérios : 4 Ministério do império..7.<>96:''Hl-#43S Dito da justiça- 6.531:44B|l9ãí Dito dos negócios es- trahgeiros ...,.1.633:3538333 Dito da marinhaTu* 935:460^470 Dito da guerra.. ..15.175:687$735 Dito da agricultui-a ...16.862:9428488 Dito da fazenda49.407-.173SOOO r:SS.'' r V7v 7 "-' ;'7; ¦:Y-%S 107.732: (i6.^637 Sãí» estas palavras, da relatório : « Apezar das consideraves reducçòes feitas nos mencionados orçamentos par- ciaes, comparada asuaimportância total com a orçada ua receita, recónhce-se que é esta inferior á despeza em 5.732 08,^217. Este ãeficit se reduzirá a 2.782: &-i-?Áiii, se a renda liquida dos depósitos, que será applicada á sua amortisação, chegar, como se espera, á somma de 3.UM ::so )#; ou excederá aquelle algarismo, se a re- ceita ordinária não produzir nos dous futuros exercícios o que se presume. Em minha opinião, embora não deva- mos descrer do futuro, eseja mesmo um erro nada esperar delle, quando, p lo grande desenvolvimento dado ás vias férreas de conimuiiicação nas principaes provincias do Império, dispomos de ele- mentos de prosperidade com© nunca ti- vemos, do que é prova a estrada de ferro D. Pedro JJ, será inais prudente contar com o peior e acaatelar a hypothese do não crescimento das rendas nesses dous exercícios. 7--"V'V:7-í':*.*' yjp. í> papel inconversivel em circulação sobe a 179 35G:8"r3g50'J, sendo : Papel-moeda .. Papel-baueario: Banco do Brazil Dito da Bahia Dito do Maranhão 149.347:S5.<fl500 28.500:00-í?000 1.2*9:375^000 2>0-625-9000 estado em que se ae.ham as esquinas de alguns ediftcios publicos e das igre- jas, é o mai*; repugnante possivel. Que laboratório de miasmas \ Éstã« bastante adiantadas as obrss do ajardinamento do campo da Accla- mação. jSí» dia 9 estréa nos—Dragons de Vil- lars— Mlle Beiia, cantora de alguma no- meada, contratada para o theatro fran- cez d- = Rio de Janeiro.. j -Ma-adon—s*». fornecer á. dÍrectoi'ia da Fabrica da Pólvora, alguns tubos com pús vaccinicò, para ser empregado ?*-.*• vaccinação dos moradores daquelle est:'.- belecimento e circuoivizinhança. Appro vamos a medida. uo tíflr. mais : 1.*» Que arenda do interior não apresenta sensível decrescimento, e que a difierença de cerca de1 53():Ôu0j? en- tl*e a arrecadação dos dous semestres procede, em sua maior parte, da sup pres- são do imposto pessoal e da isenyâo do que_recahÍH sobre o capital de algumas loterias provinciaes. s/%fi Que a diminuição na^renda do des- pachõ'maritimo provém da suppressão dósiriipostòs ancoragem e doca, aliás, não compensados pela creação do dévpha-: róes, que produz muito menos do que aquelles. 3.o Quea maior diminuição se máni- festaura_renda de importação e nade exportação; sendo na Ia de L5<)J.G00'*í, não obstante o augmento de 5 °0 na taxa addicional da porcentagem," votado -nó art. 11, n 6, da lei n. 2,670 de 20 de Outu- bro de 1875 ; e na segunda de 1.300:000 ;. por terem pesado integraÍTríente na arre- cadação do corrente exercicio os èifeitos do art. 13 da lei ri. 2,64'de2ã de Setem- bro daquelle anno, que reduziu a taxa dos direitos de exportação de alguns ge- neros de producção nacional, e suppri- miu totalmente a de outros. lí;*4 d*ícliraçãô official de que e^íao atravancados 03 uep j -ítos de 'farinha. Atravancados com que "? Eis como se gasta dinh.*:roi- um pobre artífice, estou acostumado á limpeza.' ,."--.'. .y— Quanto a isso, disse-O taverrieirf). nao tenha cuidado ; e depois de appro- ximar-se a um banquinho, que estava a. um canto da cozinha, voltou com um tin- feiro e um pedaço de papel em uma das mãos e uma penna na outra.' ; Que significa isso ? exclamou Lourenço engolindo um pedaço de carne que p moço lhe tinha trazido; e 1 sorrindo-so depois como admirado^ acerescentou é* esse o lençol limpo? O taverneiro não respondeu, poz o papel e o tinteiro sobre a mesa, curvou- se depois, e encostando sobre a mesnsa mesa o braço esquerdo, o cotovello di- reito, e corn a .penna firme entre os. de- dós, e a cara erguida para Lourenço, iisse : Faça. Tniç, o favor dizer-me o seu nome, appéllido e.pátria. " —Qué significa isso, replicou Lourenço"? Que têm.que vêr essas liistorias com a* cama.? ,-,;--. .-'•¦ -,;,;'1;. '.¦;..-'.•".-.-¦¦ ""-s\ * Cumpro eom a minha 7óbrígação, res- pórideu,o taverneiro, fitando os olhos rio. ^desconhecido.;; Estamos obrigados a dar 'parte de todas as pessoas que vêmppn-' sár em nossas casas. Nome,, appèílião, nação, a que vevyi, se iráz armas, e quanto tempo tencionq permanecer:nesta cidade, são as próprias palavras do mes- mo bando-.7.-7 7: Antes de responder, viu Lourenço .0 fundo, de outro copo, que era o teceiio^ sem que. depois pudessem êontar-se os inais, e disse: Olá l tendes o bando ? Bem sei o caso qüe se faz dos bandos, que aqUi como me vedes, tenh© tenção .de fazer-mè doutor ein leis.—- Fallp seríá- iri*énto, replicou ó taverneiro olhando* ^mprepara o*mudècompanheirodeLotir renço,: è -terido-se .dirigido.; de novo aoí banqUiuho, trouxe uma grande folha de papeL que era um exemplar do bando; e a estendeu diante?de Lõurènço, que, ex clamou dizendo,: Bem.vejoibem: vejo; e. levantando com uma mão o copo outra vez cheio, o bebeu de um trago. Estéa- ip«*>i dispensado o alferes honorari exercito Francisco Ignacio de Mour-i Gondim do lugar de ajudante do direcL-n- das obras militares da provincia de Per- nambuco, e nomeado para o substituir o alferes estado maior de 2a classe José Eliziario.dos Santos. 5!A: medida deve ser geral. E mais justou O«Boião de Ancora», éo titulo do dij*7 ma, eohvque.se reabrirá no diá'I2 o thea- ti*ó /Gymnasio, sob a direção do Sr. SV mões,v Os directores das officinas de construe- ções navaes e de machinas do arsenal de marinha deram parecer sobre o reque- rirnento de Eugene Picard e Joseph Heul ly, que pedem privilegio para a fabricação de navios transportes e elevadores: Se o negocio é de vantagem,' nao-carece privilegio." §M © Sr. Constantino Jo--e.de Araújo, Jni nomeado fiel, para servir hoencouraçar-o Independência. dendo depois a oulj-a mão apontand© com o dedo indicador para o bando, aceres- centou: "aqui teirios esta linda folha de missal; muito o estimo/ conheço essas armas; sei o que quer dizer essa cara de herege, com a corrente ao pescoço (1); quer dizer, mande quem pódeeoV.-é- ; déça quem quizer. Quando essa cara tií - ver riiandado para a galé ao Sr. D..... clíame-se como se chamar.... como c"'z, outra íblha dèmissal igual a esta, quan- do tiver resolvido que um mancebo hon- rado possa casar com uma rapariga hon- rada, que quer ser sua mulher, então não direi o meu nome, mas atèdar.ti tambem urn beijo no edieto; Se um ve.lhaco com outros velhacos ás suas ordens; poráUe se fosse só... (con- cluiu a phrase com um gesto expressivo, e depois continuou); se um velhaco, digo, quizesse saber onde estou para fazer-me mal, pergunto Ou, viria essa cara era nieusoecorro? Naoémá essa lembrança, contai- eu os meus negócios 1 Supponha- mos qftte vim a Milão para me confessar; dè.çérto nao será a nm taverneiro, mas sim a algum capuchinho, 0 dono da casa estava callado é olhan- do sempre para o companheiro de Lou- renço, que tambem nao dizia palavra. O üoàso aldeão.(sentimos dizel-o) despejou outro copo, eproseguiu: Dar-te-hei ou- tra razão, meu amigo, qtie talvez ehegne a cõnvencor-te. "Se os bandos que se pn- ;bíiéám.a^favor. dos bons christãos nada vaíêm, hao de valer os que faliam contra elles ? Leva pois todas essas frioleiras, e iraze em seu lugar, ou'*ro jarro, porque Óstei" já7 está qúêpraJio; dizendo isto to- coti-lhe com os dedos, ácerescentando: .Não ouves como soa a rachado ? » ,.: ^Oontimia.] . - ; (l) No alto .dós bandos, que então se -publicavam, se estampavam como hoje as armas ; do capitão general; e as de D. Gonçalo de Cordova tinham um rei moiiro greso pelo pescoço a uma cadêa. Ws _ S' .¦'--•.*:-. ,-*--« '..'-

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Page 1: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00140.pdf · ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú-renço varias perguntas desta maneira :-— Perdoe vmc , amigo;

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Anno IV ISexta-ffeira 8 dé Junho Üe Í é?7 1P1IP N. 140Ijy.t' BWBWW l«».»L.".l.1W.« p.'»'» TH. ws^».»)tn. WWBHB M

CO NDTÇOES* Dà, ASSTGNÁTÜRA.CO*RTE B NTCTHBBOY '¦•.

De lioje até o fim do anno..... 1OS00Ô

CONDTÇÕEÇ DA. ASSIGNATURAPAUA AS PRÒVTOCIÀS

-!¦ Délhójeaté ofjm do anno 145000

**Numero avulso^ 40 rs. Numero avulso 40 rs.

ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMÉRdld, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA

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CtMPLETA NEUTRALIDADE M LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS .R?o «de .«fiíiiseSro' ESGRIPTOMt E REDACÇÃO. — RBA Df WJVID«R N.84

SumoiarioOrÇA"JTB*XT« DE "ESTRANGEIROS.

A GUERRA DQ ORIENTE.

NoTIOXAS. -

Avisos.Secção livre. — A Igreja e o Estado.—

Artiga de Gaaganelle.•COMMKRCIO.

Os noivos, porFolhetim.— Julia.Manzoni.

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Orçameato de Estra»-jeitos

Dissemos ha dias, que era o ministériodos negócios estrangeiros, o nnico que naproposta apresentada ao corpo íegislati-vo, nião pedia para o exercicio de 1377 a1878, mais dinheiro, do que no exercíciopassado.

Isto não admira, pois de todas as des-pezas publicas, nenhuma dóe mais aocontribuinte do que a feita com uma cor-poração inútil, e na sua quasi totalidadeincapaz a todos os respeitos, que se de-nomina corpo diplomático brazileiro.

A unica dúvida, que póde hàvéc nopaiz. é a respeito de qual dos dous corposé mais incapaz, si o diplomático, si o con-sular.

Os nossos chefes de legação, em geral,são individuos que daqui estão ausentesha vinte, trinta e mais annos, e só re-coramendaveis pelo ridiculo que chamamsobre a nossa nacionalidade, nos paizesem que representam o Brazil.

A maior parte é composta de cidadãosque, nem ao menos, faliam a nossa lin-gua, e de coisraum com o Brazil sóquerem ter o dinheiro que recebem dothesouro nacional.

Ignoram completamente o estado doBrazil.

Não tem a miuima idéa de nossa legis-lação. \ -%¦'.

Desconhecem os nossos homens poli-ticos, não estão ao par de nenhuma denossas necessidades. - •

Não lera, nem querem leiynéiu ào nie-nos os nossos jornaes.

Nas suas rodas intimas ridieularisamtude que é nosso, não pensando queassim dão ainda, 'mais triste idéa de si.

E no entanto, aquelles grandes pa-triotas são todos mais ou menos titu-*lares, e têm grã-eruzes de differentes or-dens nacionaes e estrangeiras.

alguma cousa se deve fazer, mas sendo,como todos òs corpos collectivos,compostade excellentes e amáveis pessoas, nãoquer ir além -da autorisaçao ao ministropara reformar o corpo diplomático.

Mas reformar o que ?Só reforma-se o que é aproveitável.Naquelle corpo de funcciònarios ha

muito elemento prestavel ?O próprio Sr. barão de Cotegipe, como

todos ós seus antecessores, e toda a se-cretaria de estrangeiros., sabe o valordaquella corporação.

Os da Europa vivem habitualmenteem Pariz, e a unica utilidade que lá tem,é servirem de cicei-onis aos brazileiros dealguma posição politica que lá vão.

Se o nosso patrício é, f *i ou póde vir aser ministro ou deputado, é por ellesprocurado e festejado. *,

A* força de obséquios, de (digamos onome próprio} adulaçõe-, conquistam aprotecção dos nossos homens politicos.

Eis como se explica a conservação emalguns capitães da Europa, de indivi-duos, que não serviriam aqui, nem mesmopara agentes da câmara municipal 1

As legações que devem ser conservadasna Europa são as de Inglaterra, França,Itália, Portugal e Allemsnha.

A de França deverá ser acreditadatambem na Bélgica e Hollanda, conser-vando-se apenas nestes, paizes cônsulesgeraes

Se economisará assim : 30 contos deréis. __

A legação da Allemanha deverá seracreditada na Áustria, Rússia. Ficandosó cônsules, se economisará 38 contos.

A legação em Portugal ficará tambemacreditada nã Hespanha. Se economisará17 contos.

Supprima-se a da Suissa e a da San-ta âé, devendo servir junto ao governode Berne e do Vaticano a legação queestá em Roma. A economia será de ?>4ÇÓntOS^-***^?----;,-^-'- ¦ '¦'-,- ----

;-0

Póde-se pois naEuropa, sem prejuízoalgum para o Brazil, economisar com ocorpo diplomático a 115:*"0')#00d;

No Rio da Prata basta nma legação,que sirva junto áos governos argentino,oriental e paraguayo. Traduz-se isto emuma economia de T-õ-^OOSOOO.

Se dos chefes se vai aos secretários eaddidos, o espectaculo ainda é mais sin-guiar. Estes pertencem, no geral doscasos, á alguma familia cujos avis esti-veram no corpo diplomático.

Ou são filhos, netos ou obrinbos dealgum diplomata.

Sem habilitação de espécie alguma,e incapazes de sofirer o exame mais in-significante, começam alguns como prati-cantes da secretaria de Estado.

Daqui a lugar de addido, é o salto 'in-

significante.Estão na carreira, e dep is, com vento

em popa, vão galgando aquella posição,onde servem de pasto a essas mil anecdo-tas relatadas pelos brazileiros que osviram de perto

A commissão da câmara entende que

A legaéão do Chile, servirá:tampem na.Beliviá.ePerú. Economia de 48:000$ '00-

Servindo a mesma legação na Co-lombia,' Venezuela e Equador, se eco-iiomisá 27:000p-)0.

FQLHETI

Assim ria America se podo economisar180 contos,_que com os 115 da Europa,dão 245 contos. v *

Reduzindo 50 contos na verba pedidapara as commissões de limites, suppri-mindo os 1:800$ de gratificação aos offi-ciaes de gabinete, os 3: 00$ de gratificaçãoque percebem tres los officiaes epie ser-vem de directores, os 16:00-'•# de gratifi-cação aos empregados do corpo diploma-tico, que vivem na secretaria, reduzindoa verba para impressões de relatórios e

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OS NOIVOSxvi

«Não hade que,disse aquelle, uma mãolava a outra, e ambas ao cara. Não esta-mos obrigadas a fazer bem a nosso pro-ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú-renço varias perguntas desta maneira :-— Perdoe vmc , amigo; mas oarece-meque está cansado. Póde saber-se a terradonde vem ?

Venho de Leco,respondeu Lourenço., ¦—. De Leco ? Então Vmc. é de Leco ?

• :— Sim, de Leco, ou para melhor dizer,¦do seu districto.Pobre moço 1 Pelo que ouvi dizer a

vmc, fizeram-lhe alguma velhacada.Ai, amigo ! tive de metter-me a fal-lar. em politica para não contar em pu-blico o que me suecede. . Porém basta ;algum dia ses saberá, e então... Mas alliestá uma tabòleta de hospedaria, e naverdade não tenho vontade de ir maisadiante.

¦:— Não, nãOj vanhá vmc. aonde lheensinei, que ja falta pouco, disse o des-conhecido; aqui não' ficará vmc. á suavontade nem commodamente. j

-—. E porque nao !*eu não sou uenhum |fidalgo acostumado a dormjr emeolchões {de penhas ; basta-me qualquer cousá nági'aça de Deus piara eDelier a pança, e unaruim enxergão para descansar ; õquenieimporta é encontrar depressa ambas estas •cousas.. ¦'• ;.-.;.-..:;v.t;-. .;"..:¦:*.'.- -V

Dizendo Isto entron poi'uma poria, <jue

documentos de 50o/o, se poderá eeonomi-sar mais TO.-S^OOO.

Em resumo, adoptando-se as nossasmedidas, póde-se economisar só na pastade estrangeiros, 334:OO0P0

Guerra do OrienteTelcgPMíMi-"»as

Constantinopla, 17 de Maio.Está officialmente confirmada a tomada

de Soukhoum-Raleh, pelos turcos. Par-tiu para Batoum um encouraeado turco,afim de carregar de munições' e armas,que serão destribuidas aos musulmanosrevoltados na Circassia. -

Constantinopla, 1.8 de Mãi©, de manhã.Houve hontem renhido combate nos

arredores de Kars entre grandes forçasrussas de infanteria, artilheria e cavai-laria, e oito batalhões turcos de dragõese ar ilharia. Os turcos perderam 64 mor-tos e muitas armas e cavallos. Os russostiveram 1 official a 20 .soldados de cavai-laria mortos e 5 ofliciaes e 54 soldados decavallaria feridos. Foi tambem ferido ogeneral Ichckataieff".

Ragusa, 18 de Maio, á tarde.Despotovich, ameaçado por 5,,',0'i tur-

cos, entrincheirou-se no cimo da monta-nha de Suttorina. (?) Receia-se que serevoltem os christãos de Mostar, paraonde marcharam a toda a pressa váriosdestacamentos turcos.

Bucharest, 18 de Maio, á tarde.Os russos enviam numerosas tropas na

direcção de Ottemitza, mas em toda aparte sé conservam afastadas do Danúbioalguns kilometros. O imperador dà Rus-sia é esperado em Ploiest no dia 35 docorrente. Em seguida irá ao Caucaso,onde se confirma haver rebentado umarevolta de circassianos.

.8. Petersburgo, l'> de Ma(o, a tarde).Õs russos tomaram, por assalt *, a ei-

dade e praça turca de Ardahan, na Ar-menia. Encontraram alli 6') canhões emuitas munições. Os russos confessamhaver soffrido no assalto 2J5 baixas entremortos e feridos.

As noticias de Athenas annunciam quea Grécia vai abandonar a politica pas-siva e declarar guerra á Turquia.

Bucharest, *?0 de Maio, ( á tarde ).?Para o caso em que a Servia pretenda

tomar parte na gue-ra, está promptaunia esquadrilha austríaca para trans-portar Iõ,0D0 hosiiens do .exercito_ar«stro-húngaro afim de oecupar Vários ponto-daquelle principado. Um pequeno desta-camento russo atravessou hoje o Danu-bio, e penetrando na ald<*;a tu rea deÓhécot, incendiou varias cabairns depescadores, regressando em seguida áBraila.

j—— ¦ ¦¦ ¦ ¦( ,

Vienna, íl de Maio, { pela manhã;.Os russos declaram que querem livre

para si o caminho" do Mediterrâneo peloBosphoro e pelo estreito de Dardanellos.Partiu na sexta-feira, dè Constantinoplapara o Caucaso uma grande expedição,composta de um corpo* de exercito comartilharia e munições. Foi proclamada naTurquia a guerra santa contra a Rússia.

Bucharest;"\H de Maio.O governo proclamou a independência

e declarou guerra á Turquia. Conserva-seo çxercito na defensiva.. *;;S

IVáo houve hontem sessão em nenhumadasiiCasas do parlamento.Estavam cançados os representantes danação.-

Quer isto dizer, que despendeu honteminutilmente o paiz perto de quatorsecontos de reis

Andar assim, ébom andar !O: subsidio vai correndo sempre.Qúe bom exempío !

Noticias«í> iíOKPftiVí expedirá malas, hoje, pelo

paquete Britannia , para Montevidéo ,Valparaizo e escalas, recebendo-sè jor-naes até <•! horas da manhã e cartas or-dinarias até ás 10.

— Mondego, para Bahia Pernambuco..S. Vicente, Lisboa, Vigo, Antuérpia eSouthampton, levando malas segundo asconvenções, para Hespanha, França,Itália, Allemanha e Inglaterra, receben-do-se jornaes e ea*> tas para registrar atéás Ô horas da tarde de hoje e ordináriasaté amanhã ás o horas da manhã.

tinha na tabòleta por divisa uma luacheia.Pois bem, disso o desconhecido, jàque assim o quer, entremos aqui. e foiandando atraz de Lourenço. .

Não é preciso que vmc. se ineommo-de mais, disse este ; porém,estimarei queme acompanhe a.beber um copo dé vinho.

«— Aceito o seu favor, >• respondeuaquelle, e como mais pratico na easa,passou para ; diante, chegou a uma vi-draca, abriu, o fecho, e entrou com o seucompanheiro na cozinha, allumiada porduas cándôas penduradas ém un^a dasvigas do tecto. Muita gente estava assen-tadá em bancos á roda dé uma grandemesa ordinária, estreita, é tão comprida,,que oecupava a maior parte da casa. Emum lado havia toalhas' estendidas,-emoutro pratos com comida. a*qui cartasç;o1*>ei-tas e descobertas alli dados, è emquasi todas garrafas e copos. De quando,erri quando viam-se correr berlingas, par-páyola^ehyàlesSV),qvLe se pudessen:* fàí-lar, provavelmente diriam ¦'Esta manhãestávamos na gaveta de -um' padeiro, ouna algibeira.de algum dos c-oiicurrentès,que occupãdds em ver como se compa-nhani os negócios publicos, sè^èsqueciam

: dos pequenos -assumptos das suas pró-prias cr-sasi Grande era a confusão ;. umcriado dava mil-voltas, correndo e ser-vindo á mesa de comida e'jogo. O don;'da- casa estava assentado em una banqui-nho junto * da chauíihé'f 0eódÍPacio7 appa-.renteniente em fazer còm uma pazinhavarias figuras ria cirizá^ e depois as des-fazia sucçessiyámenteVmas a sua verda-

Tdeira óccupáçao erà observar com todo ocuidado o qu-á se passaya7 jlevantoúfse,quando sentiu abrir a vidraça, sahiu aoencontro* dos dous què;

'entravam, e aovêr o companheiro de LòitreriçoV dissecomsigo i ¦ «Maldito séj as ! Tsempre has -àèvir- quanüo menos té preciso;!;» E lan-çáridô depois vista para o nó^so aideãò,

(l) Moedas -que circulavam naquelletempo, ' <: ¦ '-¦7...7

disse comsigo: não te conheço; porémvindo tu com semelhante caçador, riãopodes deixar de ser cão, ou lebre : em teouvindo duas palavras conhecerei.me-lhor quem tu es. » Deste mudo solilo-quio nada transluziá ria cara dòtaver-neiro, que se conservava iinmovel comounria estatua. Era a sua cara ¦-'redonda,é luzidia, com uma *barbinha espessa, eruiva, e os olhinhos vivos, e penetrantes.

— Senhores, disse elle então aos novo-,freguezes, que determinam Vmcs. destasua casa?. ¦¦ •¦ --Ç ''¦ Y ..-¦Primeiro que tudo, um bom jarrodè vinho mouro, respondeu Lourenço,o depois qualquer cousinha de comerDizendo isto assentou-se em um bâhcocollocado na extremidade da mesa, dàndl)um ai muito sonoro como se dissesse •:*.Que.bem sabe um pouco de banco de-pois de tanto trabalhar e estar èm.pè!Porém, lehibràndp-s,e ao mesmo tempoda mesa é vdo banco, era que esti veraassentado pela manhã com Luzia elgnéz;exhalou nm profundo suspiro, acornpa-nhado logo de, uma sa-sudidelade cabeçacomo para. repellir semelhante pensa-'riierito, e riá mèsmá oçeasião viu vir ótavernèiro já com ovíriho. -

O seu companheiro, que se tinha asseií-tado defronte delle,; encheu um copo éaprèseiitOü-l^o, dizendo: pára molhar apdlavrà, e enchendo outro, o b-^beu deuni só trago.. 7:

-—7 Que tendes para coriier, perguntouLourenço ao dono da casa -? •

—. Um. bom, pedaço -dè carne estufada,respondeu este-¦';..* : :* :< . sSS* — Miiito betri/xlisse Lourenço ; venhaum bòm pedaço de carne estufada. ]... —- No mósmo instante, serihores,JRiestornou o ta\;ernéiro, e voltando-sè |>a'rào criado, .acerescentou: Vamos,

"servedepressa estes, senhores ;e dízeridõ isto,*se eiá.caminhou para a chaminé; poréih,parandõ.de repente, proseguiu dirigindo-se a Lourenço*: o caso é que hoje naotemos pão!

. • ». :;À esse respeito, respondeu Lou-

S^íüieydatSc de* ceíssscieEieâa. — {Re-forma). A directorià do Club da Reformachama a attenção de seus consocios parao parecer abaixo publicado, trabalho dacorrisníssão que foi nomeada para propora solução das questões de que nelle setrata:

Cumprindo a missão de que foi incum-bida pela directorià d Club da Reforma,vem esta commissão apresentar o re-ul-tado dos seus esforços.

Sem que desconheça, que o Club daReforma: é associação política de propa-ganda, entende a commissão maisacer-tado tratar do assumpto synthetica epraticamente, lembrando as medidas quepossam, constituir programma governa-mençal com o fim de facilitar a soluçãode uma das mais delicadas questões daactUalidadé.

A liberdade de consciência não é sus-ceptivel de interpretações diversas, nasociedade civil e politica. E' dogma nacivilisação moderna, que a Constituiçãoconsagra no § 5.o do art. 179.

Não importa exclusão de religião ai-guma, desde que- esta não se opponhaa«s direitos civis e politicos consagradosnas leis fundamentaes, e muito menos Areligião catholica apostólica romana.

O estado actual da questão religiosano Brazil é de perturbação e perigo paraa paz das consciências e para a ordempublica exige medidas legislativas.

Taes são :l.a Registro ciyil dos nascimentos e

óbitos. ,•2A Contrato civil obrigatório do casa-mento.

HA Secularisaçao dos cemitérios pu-blicòs. " ~ > - ... .

4.* Liberdade plena de religião çomseu culto externo e publico.

o.* Suppressão do n. III do art. 05 daConstituição, è alterada a fórma do ju-ramento no -entido dè nao especificar re-ligião alguma.

As demais aspirações da sociedade nãoexigem, por emquanto, soluções praticas,que podem vir a ser indicadas e até soli-citadas pelos acontecimentos.

Concluindo, parece á commissão, quea attitude do partido-liberal, ém façodo direito constituído,!ê- à de reforma-dor moderado rio sçritid© das riiedidasindicadas. .' ;

Sala da commissão, ..-em-'!0, de Junho.ãelí^.-rTJYLzbòitatj)fBàrròso.-—Jf)aqui'>nSerra. — Baptista Pereira. — João Joséão Monte. — Dr. .7. V. f'owto de Maga-lhães.—Tito Franco.

Em vez de 10:000/? diga-se

Era yez de .150:000$ diga se

Em vez de 24:000# diga-se

-O orçamento da justiça foi approvadona câmara dos deputados com as segnin-tes emendas :

« Ao g l.o Em vez de 1S3 OOOfi diga-se107:0-00$' 00.

¦-- Ao g 5." Em vez de 2,782:13Wl 11- diga-se 2,742:131/?711.

« Ao § 8.0 Em vez de 15:000$ diga seãimiti ' 0.

« Ao « 10.GOOÔgOOO.

« Ao § 14.50:000j?0 K).

« Ao § lõ.12:0O0P0O.

« Saladas commissões,.em 21 de Abrilde 1877. —Raymunãò F.àe Araújo Lima.

João de Almeida Pereira Filho.—A.J. Henriques.— Arigústo Chaves.— H*-raclito Graça. — Carlos ãa Luz. — EAntimes - M. A. Duarte de Azevedo.

A. S. Carneiro da Cunha.»«Emenda ao § 5°—Justiças de Ia en-

trancia: .; ; \«Ficam reduzidas a tres as varasdè

direito creadas na eapital do Maranhão,e faça-se na somma da verba a déducçãoCorrespondente ás duas varas supprimi-das.1-!Gomes de Cc-stro. »

«Ao § 9°, em vez de 76:810$ diga-se201:*,200#325, sendo 124:300^325, destinadaáo custeio do presidio de Fernando deNoronha, que passará a pertencer ao mi-nisterio da justiça; sendo eliminada arespectiva verba no orçamento do minis-terio da guerra, s

« Sala das sessoes,*M de Maio de 1877.—

rençovem voz alta e rindo-se, já a Pro-videnoia nos soecorreu; e tirando daalgibeirao terceiro e ultimo pão dos apa-nhados .junto á Cruz de S. Dyonizio, olevantou ao ar, gritando: Aqui está opão da Providencia!

A -estas palavras, muitos dos circum-stantes olheram para elle, e vendo o arde triunipho com qué o dissera, um dellesexclamou'.: Viva o pão barato t

-; Barato? disse Lourenço; de graça e'¦ muito de graça. . ."*—[Tanto melhóív-~ Sim ; porém riao.quizera, acerescen-

tou Lourenço, que estes senhores fizes-sem máo conceito de riiim.

Não acreditem que o surripiei, comose costuma dizer : encontrei-o no chão;è se soubera quem é seu dono decertolh'o;pagaria.

'¦— Muito "hem ! bravo 1 gritaram, dando

grandes gargalhadas, os que estavam

greseptes, sem que a nenhunijdelles lhes

-ocorresse que estas palavras expres-savam seriamente a verdade é um pro-posito firrnè.v'¦¦ --- Perisaln qiíe esteu zombando, masé a pura verdade,, disse Lourenço ao séucompanheiro, e mostrando o pão aos cir-eumstantes, acerescentou: Olhem, Vmcs.,conio opuzerairij está todo esmagado ^ sehavia tanta gente! Ém bom estado fica-riam os que tivessem os ossos bratidos..E tirando logo com os dentes e engu-lindo, dous ou ,tres bocados successiya-mente, lhes deitou por cima outro copodè vinho, dizendo: Este pao riaò querir só para baixo ; iuiiíea tive a gargantatão' seccas Valha-nte Deus! quanto ségritou 1'^, "'Ys'' "'••;'¦ vV7--77v? - v^"'..-*- 7— Preparai, disse o descorihecído, umaboa cama para' este amigo qüe quer pas-sár aquiánoite.* yg&ss vV;-' ;-;: -/*;

—Vmc. quer dorriiir aqui ? perguntouo tayérriéirò- a-.LoureriçóV' .a^pi-oximaii-

>do;-Sv« á mesa. *^— Sim, respondeu este ; uma cama,

seja como fôr, eom tárito que os iènçóesestejam limpos* porque ainda que sou

Heraclito Graça.—Carlos ãa Luz. B.ãe Penalva.—Duarte de Azevedo.—A. J.Henriques. —R.P. ãe Araújo Lima. »

IPelfâ-s jornaes ;inglezes que leu o Se.Taunay, p calçamento de madeira duramais que o de pedra.

O Sr. Luz disse que no Rio de Janeiroha muita humidade. Isto dá-se princi-palmente quando chove*.

Ninguém contestou..

Acha. o illustre deputado por Goyazque houve inconveniente no previlegiopara o tunnei submarino entre a côrte ea capital da provincia.

Fique tranquillo o nosso amigo ; es-tamos convencidos que nunca se reali-zará aquella idéa.

Qu -s-a-tl:-*- fallava este Sr., o Sr. Severi-no deu o seguinte aparte*:

« Nãó está em discussão. »Tinha razão, nem tudo estava em dis-

cussão:

íS Sr. Luz, asha impossivel o calça-mento de madeira, no Brazil.

Qu* m sabe ?

Entte-ir.-ííe o-Sr. Sou/a França, que deveser mantida a liberdade do trabalho útile lucrativo.

Ninguém contesta.

Est» Sr. oppoe-se ao monopólio so-bre água, carnes, alimentícios, pão efarinha.

Nada disse sobre o arroz e o feijão.Ignoramos a razão.

Declarou que a nossa constituiçãogarante a propriedade aos inventores edescobridores.

Muito gente não sabe disto.

5"» Sr. Coelho Rodrigues acha. quetodo o privilegio é odioso.

Muito apoiado.

3i.iSsirF.ii» o deputado bahiano, que jáexiste na Bahia um ensaio de calçamentodo madeira.

Antes de haver isto na Bahia, já eo-nhecia o calçamento de madeira Tobolsk.

*5>ôss-o mais que na cidade do Rio deJaneiro, existem altos ínorr-ts dè exeel-lente cantaria.

Muitos deputados ficaram admiradosdisto

81 nobre Sr. barão de S. Domingos, éfavorável ao calçament* de madeira: * "

ii tenente honorário Joaquim AntonioGomes?pedio para sei- admittido n© qua-dro do exercite».

Votamos contra

íSpcS-as-ss. no seu relatório « honradoSr. ministro da fazenda, que a "renda-ae1S75-—1876, liquidada áté este momento,na importância de 94.ü3'l:247§900, não bade. na liquidação final: ficar muito aquémda avaliação citáda-do:99.600:*i>OOSOOO.

A despeza geral do Império para oexercicio de 1878—1879, e orçada em107,732:068íj647, e em 10í0OU:00í)í; a re-ceita.

Eis como se distribue a despeza noexercicio de 1877—1878, pelos dillèrentesministérios : 4Ministério do império.. 7.<>96:''Hl-#43SDito da justiça - 6.531:44B|l9ãíDito dos negócios es-

trahgeiros ...,. 1.633:3538333Dito da marinha Tu* 935:460^470Dito da guerra.. .. 15.175:687$735Dito da agricultui-a ... 16.862:9428488Dito da fazenda 49.407-.173SOOO

r:SS.''r V7v

7"-' ;'7;

¦:Y-%S

107.732: (i6.^637

Sãí» estas palavras, da relatório :« Apezar das consideraves reducçòes

feitas nos mencionados orçamentos par-ciaes, comparada asuaimportância totalcom a orçada ua receita, recónhce-se queé esta inferior á despeza em 5.732 08,^217.

Este ãeficit se reduzirá a 2.782: &-i-?Áiii,se a renda liquida dos depósitos, queserá applicada á sua amortisação, chegar,como se espera, á somma de 3.UM ::so )#;ou excederá aquelle algarismo, se a re-ceita ordinária não produzir nos dousfuturos exercícios o que se presume.

Em minha opinião, embora não deva-mos descrer do futuro, eseja mesmo umerro nada esperar delle, quando, p logrande desenvolvimento dado ás viasférreas de conimuiiicação nas principaesprovincias do Império, dispomos de ele-mentos de prosperidade com© nunca ti-vemos, do que é prova a estrada de ferroD. Pedro JJ, será inais prudente contarcom o peior e acaatelar a hypothese donão crescimento das rendas nesses dousexercícios.

7--"V'V:7-í':*.*'

yjp.

í> papel inconversivel em circulaçãosobe a 179 35G:8"r3g50'J, sendo :Papel-moeda ..

Papel-baueario:Banco do BrazilDito da BahiaDito do Maranhão

149.347:S5.<fl500

28.500:00-í?0001.2*9:375^000

2>0-625-9000

<í estado em que se ae.ham as esquinasde alguns ediftcios publicos e das igre-jas, é o mai*; repugnante possivel.

Que laboratório de miasmas \

Éstã« bastante adiantadas as obrssdo ajardinamento do campo da Accla-mação.

jSí» dia 9 estréa nos—Dragons de Vil-lars— Mlle Beiia, cantora de alguma no-meada, contratada para o theatro fran-cez d- = Rio de Janeiro..

j -Ma-adon—s*». fornecer á. dÍrectoi'ia daFabrica da Pólvora, alguns tubos compús vaccinicò, para ser empregado ?*-.*•vaccinação dos moradores daquelle est:'.-belecimento e circuoivizinhança.

Appro vamos a medida.

uo

tíflr. mais : 1.*» Que arenda do interiornão apresenta sensível decrescimento, eque a difierença de cerca de1 53():Ôu0j? en-tl*e a arrecadação dos dous semestresprocede, em sua maior parte, da sup pres-são do imposto pessoal e da isenyâo doque_recahÍH sobre o capital de algumasloterias provinciaes.s/%fi Que a diminuição na^renda do des-pachõ'maritimo provém da suppressãodósiriipostòs dè ancoragem e doca, aliás,não compensados pela creação do dévpha-:róes, que produz muito menos do queaquelles.

3.o Quea maior diminuição se máni-festaura_renda de importação e nadeexportação; sendo na Ia de L5<)J.G00'*í,não obstante o augmento de 5 °0 na taxaaddicional da porcentagem," votado -nóart. 11, n 6, da lei n. 2,670 de 20 de Outu-bro de 1875 ; e na segunda de 1.300:000 ;.por terem pesado integraÍTríente na arre-cadação do corrente exercicio os èifeitosdo art. 13 da lei ri. 2,64'de2ã de Setem-bro daquelle anno, que reduziu a taxados direitos de exportação de alguns ge-neros de producção nacional, e suppri-miu totalmente a de outros.

lí;*4 d*ícliraçãô official de que e^íaoatravancados 03 uep j -ítos de 'farinha.

Atravancados com que "?

Eis como se gasta dinh.*:roi-

um pobre artífice, estou acostumado álimpeza. ' ,."--.'..y— Quanto a isso, disse-O taverrieirf).nao tenha cuidado ; e depois de appro-ximar-se a um banquinho, que estava a.um canto da cozinha, voltou com um tin-feiro e um pedaço de papel em uma dasmãos e uma penna na outra.'

; Que significa isso ? exclamou Lourençoengolindo um pedaço de carne que já pmoço lhe tinha trazido; e 1 sorrindo-sodepois como admirado^ acerescentou :¦ é*esse o lençol limpo?

O taverneiro não respondeu, poz opapel e o tinteiro sobre a mesa, curvou-se depois, e encostando sobre a mesnsamesa o braço esquerdo, o cotovello di-reito, e corn a .penna firme entre os. de-dós, e a cara erguida para Lourenço,iisse : Faça. Tniç, o favor dè dizer-me oseu nome, appéllido e.pátria." —Qué significa isso, replicou Lourenço"?Que têm.que vêr essas liistorias com a*cama.? ,-,;--. .- '•¦ -,;,;'1;. '.¦;..-'.•".-.-¦¦ ""-s\

* Cumpro eom a minha 7óbrígação, res-pórideu,o taverneiro, fitando os olhos rio.^desconhecido.;; Estamos obrigados a dar'parte de todas as pessoas que vêmppn-'sár em nossas casas. Nome,, appèílião,nação, a que vevyi, se iráz armas, equanto tempo tencionq permanecer:nestacidade, são as próprias palavras do mes-mo bando-. 7.-7 7:

Antes de responder, viu Lourenço .0fundo, de outro copo, que era o teceiio^sem que. depois pudessem êontar-se osinais, e disse: Olá l tendes o bando ? Bemsei o caso qüe se faz dos bandos, queaqUi como me vedes, tenh© tenção .defazer-mè doutor ein leis.—- Fallp seríá-iri*énto, replicou ó taverneiro olhando*^mprepara o*mudècompanheirodeLotirrenço,: è -terido-se .dirigido.; de novo aoíbanqUiuho, trouxe uma grande folha depapeL que era um exemplar do bando; ea estendeu diante?de Lõurènço, que, exclamou dizendo,: Bem.vejoibem: vejo; e.levantando com uma mão o copo outravez cheio, o bebeu de um só trago. Estéa-

ip«*>i dispensado o alferes honorariexercito Francisco Ignacio de Mour-iGondim do lugar de ajudante do direcL-n-das obras militares da provincia de Per-nambuco, e nomeado para o substituir oalferes dé estado maior de 2a classe JoséEliziario.dos Santos.5!A: medida deve ser geral. E maisjustou

O«Boião de Ancora», éo titulo do dij*7ma, eohvque.se reabrirá no diá'I2 o thea-ti*ó /Gymnasio, sob a direção do Sr. SVmões, v

Os directores das officinas de construe-ções navaes e de machinas do arsenal demarinha deram parecer sobre o reque-rirnento de Eugene Picard e Joseph Heully, que pedem privilegio para a fabricaçãode navios transportes e elevadores:

Se o negocio é de vantagem,' nao-careceprivilegio. "

§M

© Sr. Constantino Jo--e.de Araújo, Jninomeado fiel, para servir hoencouraçar-oIndependência.

dendo depois a oulj-a mão apontand© como dedo indicador para o bando, aceres-centou: "aqui teirios esta linda folha demissal; muito o estimo/ conheço essasarmas; sei o que quer dizer essa carade herege, com a corrente ao pescoço(1); quer dizer, mande quem pódeeoV.-é- ;déça quem quizer. Quando essa cara tií -ver riiandado para a galé ao Sr. D.....clíame-se como se chamar.... como c"'z,outra íblha dèmissal igual a esta, quan-do tiver resolvido que um mancebo hon-rado possa casar com uma rapariga hon-rada, que quer ser sua mulher, entãonão só direi o meu nome, mas atèdar.titambem urn beijo no edieto;

Se um ve.lhaco com outros velhacos ássuas ordens; poráUe se fosse só... (con-cluiu a phrase com um gesto expressivo,e depois continuou); se um velhaco, digo,quizesse saber onde estou para fazer-memal, pergunto Ou, viria essa cara eranieusoecorro? Naoémá essa lembrança,contai- eu os meus negócios 1 Supponha-mos qftte vim a Milão para me confessar;dè.çérto nao será a nm taverneiro, massim a algum capuchinho,

0 dono da casa estava callado é olhan-do sempre para o companheiro de Lou-renço, que tambem nao dizia palavra. Oüoàso aldeão.(sentimos dizel-o) despejououtro copo, eproseguiu: Dar-te-hei ou-tra razão, meu amigo, qtie talvez ehegnea cõnvencor-te. "Se os bandos que se pn-;bíiéám.a^favor. dos bons christãos nadavaíêm, hao de valer os que faliam contraelles ? Leva pois todas essas frioleiras, eiraze em seu lugar, ou'*ro jarro, porqueÓstei" já7 está qúêpraJio; dizendo isto to-coti-lhe com os dedos, ácerescentando:.Não ouves como soa a rachado ? »

,.: ^Oontimia.] . -

; (l) No alto .dós bandos, que então se-publicavam, se estampavam como hojeas armas ; do capitão general; e as deD. Gonçalo de Cordova tinham um reimoiiro greso pelo pescoço a uma cadêa.

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_ S'

.¦'--•.*:-. ,-*--« '..'-

Page 2: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00140.pdf · ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú-renço varias perguntas desta maneira :-— Perdoe vmc , amigo;

'¦¦.,' -

-•'¦-.-V •-'¦'-«'¦'¦•¦'«--*V':,.'v ¦--¦ «"*-f^ví'';.

.'-..-',"•; ¦ ¦*«SVí7.Ç"*íVPí!':

uu^y&yy •'-' v-?_S«

Q GLOBO -tBíq, -Sexta-feira 8 cie Jiinho (Je 1877Baácanc*BBfaiCTngw~a(w~s

%*J>M*

•Hí*iri<il«3i-«sè ívsponsabilisar o empre-gado que foi encarregado da remessa de11 fardos e dous caixões, contendo di-versos artigos com destino ao arsenal deguerra de Porto-Alegre, visto haveremaüi i-.negado os referidos volumes, comfalta de quatro enxergões, encqntrahdo-senm cobertor em máo estado.

Só os pequenos é que são responsa-bilisados. Ah ! se mandassem fazer istoa todos os culpados'.

O U(1 tenente Miguel Antônio Pestana,caminaiidante da companhia de apren-dizes» marinheiros do Piauhy, pedio umagratificação para aluguel de casa.

Não se deve dar, se fôr contra a lei.

abinéte inglez nao aceita as cen-

neg ;Eu ¦ado>sego

/

!'*-»-' 'vv u¦¦¦¦¦ yyu

Coméita**S«i. a mesma temperatura. Jáse encontra no mercado as fructas pro-prias- desta estação.1

EUROPARe--'bemos pilo Britannia noticias da

Eur-i :<*•¦*. até 33 do passado.O debate sobre a moção Gladstone poz

fim ò discussão no que diz respeito aoprocedimento passado do ministérioinglez.

A ó«"-posição esgotou toda a critica con-tra úma politica inteiligivel, leal e hon-ros::. Jà fizemos conhecer as declaraçõesmi:;is.r'H_aes do secretario de Estado dorein > :to começo do debate, resta-nos fai-lar .ias do chanceller de erário que en-c*r:»niin a luta e que completam a apo-login do procedimento do gabinete e aexposição de suas intenções.

Do-js pontos ha sobretudo para notarno dl- -urso de sir Stafíbrd Northcote.: anr.helrá como fallou da Rússia, e comodefiniu os interesses da Inglaterra.

O lüinistro fallou da deplorável obsti-nação da Turquia e da não menos deplo-rável impaciência da R,ussia. Segundoelle. o «*zar quiz a paz, mas teve que cedera for ms, contra a pressão das quaes eraimpotente.

Osürâ3 que lhe foram dirigidas por causada sná resposta á circular Gortschakoff,Se foi > primeiro, e até aqui o único ausas- «ia penna em semelhantes circum-stancíMS foi porque a isso o obrigou opap««. jue representou em uma parte das

'i»«,Ões como interprete e orgao dapa. A Inglaterra depois de haver.ido o precediniento que tinha a

: devia mostrar que.se lhe conser*-yava iel. O gabinete nada dis-e que naofòsáe -ornpativel com o respeito devido áRússia.mas julgou do seu dever protestardeclarando que não podia approvar oproçedirnento daquella potência nemperm i ttir que ella s _ arrogasse o direitode obrar em nome e como mandatáriade entrem;

Quanto á Inglat-irra dever unir-se ásputrás potências ou mesmo á Rússia,para abrigar a Turquia a executar asrefóirrnas' o ministro disse :

« Nós sabemos o que é a acçao emcon:-D im. Não esquecemos a expediçãoao Mexieò na qual nos unimos aos outrosàfini ..le obter certos resultados, e ondedéscobriniòs què unidos nossos alliadostini.ri desígnios a que não podíamos as-social*.lios. Não poderia acontecer quenesta questão do Oriente reconhecesse-mos que os nossos- alliados não se pro-punham unicamente a melhorar a sorte"dos

búlgaros e bosniacos? »O segundo ponto do discurso do chan

céllér do eehiquier diz respeito aos inte-rèsses especiaes da Inglaterra que nãopoderão ser ameaçados sem fazel-a sahirda neutralidade. A' enumeração feitapels Sr. Cross de que já falíamos na outrarevista, o ministro acerescentou uma ex-pressão mais geral, dizendo que os inte-ressès da Inglaterra não se ligavam uni-cau! ente á passagem do canal de Suez edo Mar Vermelho. Mas sir StaffordNòfthçòte foi mais explicito em declararéxpj essamentequeo Sr Cross nao tinhapretendido dar uma lista completa dospohtos que podiam ser ameaçados, acres-eeiítando que'era impossível de antemãoindicar esses pontos.—«E* preciso,disseelle. esperar e ver. »

Tal é a politica que a câmara dos com-muns acolheu com os seus applausos eque ratificou por cento e. trinta votos demaioria.

O gabinete inglez cora esta votação re-cebeu um bill de indemnidade pelo seup&nc-jdimento nas negociações, e para ofuturo ; voto de confiam, a que lhe dá in-;teira liberdade de acção.

As folhas parisienses de 17 do correntepublicam a carta do marechal de Mac-Mahon dirigida ao presidente do conse-lho de ministros, a qual é do teor se-«guinte:

« Sr. presidente do conselho.« Acabo de ler no Jornal Ofíicial o

exlraeto da sessão de hontem.« Vi com sorpresa que nem vós, nem

o guarda sellos fizestes valer na tribunatodas as graves razões que poderiam terprevenido a abrogação de uma lei sobrea imprensa, votada ha menos de dousannos por proposta do Sr. Dufaure, ede que ainda recentemente vós mesmopedistes a applicação aos tribunaes ; ecomtudo, em varias deliberações do con-selho e até na de hontem da manhã,fôra decidido que o presidente do con-selho bem como o guarda-sellos se en-carragariam de combatel-a.

« Já era para admirar que na câmarados deputados, nas ulíimas sessões, sediscutisse toda a lei municipal e se adop-tassem algumas disposições das quaesvós mesmo, no conselho de ministros,reconhecestes todo o perigo, como porexemplo, a publicidade dos conselhosmunicipaes, sem que o ministro do in-terlor tomasse parte na discussão.

.«v-Este aspecto do chefe do gabineteobriga a perguntar se elle conserva sobrea-camara a necessária influencia parafazer prevalecer as suas vistas.

« E' indispensável uma explicação aeste respeito; porque, se eu não sou res-ponsavel como vós, para com o parla-mento, tenho responsabilidade para comva França, de que hoje mais de que nuncadevo preOccupar-me.

« Acreditai, Sr. presidente do conselho,na alta consideração, etc.

« Assignado:—O presidente da repu-blica, marechal de Mac-Mahon: »

Assim que recebeu a carta que fica tran-seripta, e sobre a inspiração e tom daqual, as folhas" de 17.ainda não sé pro-nunciam, o Sr. Jülio Simon dirigio aomarechal uma resposta na qual depoisdo declarar que apresentava a sua de-missão, demonstra claramente a poueaexactidão das asserções da carta do pre-sidente da republica.

O Sr. Júlio Siman teve depois umacurta entrevista com* o marechal, que

.insistiu sobre os escrúpulos que sentiapor ver-se cada vez mais inclinado paraas esquerdas, quando foram os conser-vadores que o collocaram no poder.

Logo que teve conhecimento da cartado marechal, o Sr. Martel, guarda-sellos,pediu a demissão.

O marechal mandou chamar o duque.de Audiffer Pasquier, áo qual já recorrerápor oceasião da quedado gabinete Du-fUüre-Mãrcére, e expoz-lhe rapidamenteas suas vistas. Segundo á opinião dò ma-rechal, o Sr. Juliò Simon mostra-se fora

a parte conservadora do seii programma.Depois de uma. reunião ho ministériodo interior, os outros ministros apresen-taram todos a sua d- missão.

Segundo certos boatos;:o plano do ma-rechal estava, formado para nomear umministério que dissolveáse as câmaras.

O novo ministério mÕnarchico-clericaljá nos foi annunciado pelo telegrapho, eem seguida a dissolução do conselho mu-nicipal de Pariz. V

Em tão grave çonjunetura os jornaespedem aos seus amigos políticos das oa-inaras e fora das camara-; que a todo opreço conservem o que, em politica, con-stitue a primeira das vantagens e a maiordas forças : o sangue frio,

Logo que pela esquerda foi sabida aqueda do gabinete, os deputodos foramem massa á casa do Sr. Júlio Simon.Todas as cores da maioria republicanaestavam alli representadas. O Sr. JúlioSimon, ao recebel-os, explicou-lhes o queacima fica dito sobre a resolução do ma-rechal.

A's tres horas o embaixador da Itáliaapresentou-se ern easa do Sr. Juli; Si-mon, que suspendeu a recepção dos de-putados para conferência!" com o embai-xador.

A votação contra a qual o marechalde Mac-Mahon se insurgiu restituira aojury o conhecimento de todos os crimese delictos de imprensa.

O Siècle de XI, sobre este grave acon-tecimento, diz o seguinte :

« A França não receberá a noticia semviolenta sorpresa e vivo descontenta-mento. '

" Diz-se que entre o presidente darepublica e o Sr. Júlio Simon a questãoversou sobre o procedimento do ministrona discussão da lei municipal, e da lei deimprensa Mas a* França não acreditaráque tão pequenas causas produzissem taograves effeitos.

« Comprehenderá que a liga clericalvencida na câmara dos deputados, impo-tente no senado, e detestada no paiz,conseguiu, por uma dessas manobras decorte, para que ha muito tempo procu-rava ensejo, sorprender o espirito dopresidente da republica.

«Longe de nos o pensamento de con-testar ao marechal de Mac-Mahon as suasprerogativas constitucionaes,

« Sem duvida tem direito de escolheros seus ministros onde bem lhe parecer,mas despedindo, por muito inclinado áesquerda, um gabinete da esquerda a quenenhuma das fracções da câmara pôdedar cheque, o presidente da republicafaz dos seus d reitos um uso que nãodeixará de evocar perante a opinião pu-blica a idéa do poder pessoal.

« E' este um parallelo que o marechalde Mac-Mahon d v > querer evitar, e éesta a razão porque esperamos que a vi-ctoria ganha hontem no Elyseu— pelo g -verno oceulto —não seja definitiva.

« Mas se nos enganamos, se o nego-cio fòr levado ao fim, não se tratará demudança de ministério, mas sim de umacrise nacional.• « A constituição nao designa só as pre-roga ti vas do presidente, estabelece tam-bem a responsabilidade dos ministros, ese o poder executivo quizer resistir até ofim, offerece-lhe o recurso da dissolução.

« As eleições geraes é o nosso recurso,se melhores conselhos não prevalecer«.mno Elyseu, e se fòr formando um gabineteda direita.

« A França depois de ter manifestadoclaramente a sua vontade em 1876 tinhadireito de esperar que não lhe pedissemque a formulasse de novo em 1877. O par-tido republicano teria feito tudo parapoupar á nação este inútil abalo. Suppor-tara pacientemente a condescendênciamanifestada para com os seus inimigospelos detentores do poder ; e mostraráLonganimidade sem exemplo : mas se afacção ultramontana o provocar esperarásem receio o veredictum do suffragiouniversal.»

« Pelo que acima fica transcripto, vè-seque não nos enganámos na razão porqueo presidente da republica despediu motupropro os seus ministros.

«Venceu o partido da guerra e do golpede Estado, isto é, a gente que quer aguerra com a Allemanha^ por esta po-tencia se oppôr ás invasões dos ultra-montanos nas leis que regem os Estados ;gente a quem se alliaram os homens queem Sedan se entregaram aos prussianose lhes venderam Metz!

« Chamamos futeis as razões apresen-tadas pelo marechal na sua carta afimcohonestar o acto de arbitrariedade quepraticara ; pois o Zoimál dos Debates cujaseriedade e prudência todos reconhecem,diz ser necessário que a opinião publicanão se engane sobre as verdadeirascausas do procedimento do marechal deMac-Mahon; que foi provocado não pelasrazões secundarias expostas na sua carta,mas pelo resultado das interpellaçoessobre as mensagens ultramontanás.

« Triumpham os bispos, diz o Petit-Parisien. Esse governo oceulto tantasvezes negado, existia de facto nos basti-dores da presidência, e desfazia de noite,o que o ministério tinha feito de dia. Con-seguiu os seus fins. Que lhe faça bom pro-veito ; mas fique sabendo que a Françanão será lograda, e que um dia pedirácontas a todos os culpados e cúmplicesdo mal que lhe fizeram e que ainda po-derão fazer-lhe. »

« O Sr. Júlio Sihion diz o XIX Siécle,foi derrubado pelo chefe do estado. Nin-guem poderá dizer a propósito de qüe,pois as queixas állegadas parecem futeisao bom senso do povo fráneéz.

« Mas o povo francez que se senteameaçado dentro e fôra do paiz pelas intrigas do clericalismo internacional, sup-põe que a ordem do dia de _ de Maio foia verdadeira causa dé toda esta desgraça.»

A ordem do dia a qúe se refere o XIX>iècle -foi a que recommendou ao gover-nó que usando da faculdade que as leislhe davam, reprimisse os abusos do cleroque eompromettiam a paz interna, e asboas relações eo-n a Itatia.

A gravidade do acto presidencial éta_ibem demonstrada pelos jornaes queapenas mostravam medíocre sympathiapelo gabinete Simon Martel.

O Soleil diz que a demissão do minis-terio coincide com uma situação externadifficil, e que só por isso é ella muitopara lamenta:. -

O Constitucional observa que é a pri-meira vez que o chefe do Estado põe" áirente de um despacho publico a respon-sabilidade moral de que se encarregou

Sara com o povo francez. A carta presi-

encial, em estylo altivo e até d»n*o,attinge tambem toda a maioria

.0 Rappel lembra que é a primeira vezque o chefe do governo dispede o seu mi-nisterio, porque

"esse ministério não es-tava süfficientemente em contradicçãocom os representantes do paiz que oapoiavam; eaffirma que quem se puzerom conflicto çom a câmara dos deputados,

. * " ¦.--¦'''¦- -'««.jES. _ça. Para nós e para a Itália, que è nossaamiga, afeição queas cousas vão toman-do, convidam-nos a fazer as mais seriasreflexões. Esta victoria do ultramonta-nismo em França, vôm reunir-se imme-diatamente a victoria qiie o-xdtramonta-nismo ganhou no senado italiano', rejei-tando a lei sobre os abusos dòs ecclsias-ticos nas suas funeções.

^Nestas circumstancias, a Allemanhanao poderá ficar indifferente ; é precisoque mostre a maior vigilância.

A victoria da cúria abre a perspectivade üma guerra de desforra contra o impe-rio allemão; e será só alliando-se coma França que a cúria romana encontraráa. possibilidade de emprehender umaguerra contra a Allemanha e Itália quee nossa amiga.

« Sob o ponto de vista dos interessesnacionaes, no que respeita ao desénvol-vimento pacifico do império allemão,e finalmente no interesse da paz e dosocego da Europa

'¦— que decididamente

estavam gaantidos pêlo gabinete francezdemissionário, lamentamos vivamente oque em Pariz acaba de se passar.

« Quanto ao motivo allegado pelo pre-sidente, na carta que dirigiu ao Sr. JúlioSimon, nao poderá fazer-nos mudar deopinião.

« Nas circumstancias presentes a "de-missão do ministério Júlio Simon é umaprovocação dirigida a mais alguma cousado que á maioria liberal da câmara fran-ceza, e cujas conseqüências poderão es-tender-se muito além das fronteiras deFrança. .

O Times de 33 assegura que a Ingla-terra expediu uma nota declarando quese opporá aqualquer estorvo que se pre-tenda pôr á passagem pelo canal deSuez dos navios mercantes e de guerrapertencentes ás nações neutraes.

A ' Francisco Salustiano . de OliveiraCosta, do de escrivão de orphãos e ausentes dò termo da capital da provincia dasAlagoas..

Ao capitão honorário do exercito Belar-mino de Carvalho, Castello Branco, do de2.» tabelião.do publico, judicial e notas eescrivão do eivei e crime do termo da ca-pitai da provincia |do Piauhy

Foi nomeado, sob proposta do presi-dente da provincia de S. Paulo, na con-formidade do art. 1 <*§*3.° do decreto n.4(383 de 29 de Janeiro de 1871, o capitãoJosé Maria Fei reira de Andrade, paraexercer o officio de escrivão de orphãose ausentes do termo da Limeira, durantea vida do respectivo serventuário,ManoelCaetano da Costa Nogueira, ao qual de-verá pagar a terça parte dos rendimentosdo dito officio segundo a lotação.

Eis os últimos telegrammas .*Berlim, 22 de Maio, á tarde.—Bismarck

acha-se em Berlim desde o dia 20, tendovisitado hontem o imperador. A presençade Bismarck motivará uma deliberaçãoacerca dos últimos e sérios incidentessobrevindos no estrangeiro. Contudo asua vinda a Berlim não foi provocada pornenhuma causa politica especial. Asse-gura-se que Bismarck regressará Kis-singen na quinta-feira.

Roma, V2 de Maio, á tarde.—Estão an-nunciadas para amanhã ua câmara dosdeputados varias_ interpellaçoes acercada ultima mudança realizada em Françanas suas relações com polilica estran-geira e interna da Itália. Corre o boatode foi adiada a partida do imperadorAlexandre de S. Petersburgo.

Madrid, 22 de Maio, á noite.—As noti-cias de Cuba dizem que foi dissolvidaa junta dos insurgentes residentes emNova-York. Levantou-se o embargo daspropriedades dos insurgentes, cujos ban-dos estão dissolvendo-se, esperando-sepor isso a próxima e completa pacificaçãode toda a ilha de Cuba.

Co3n*míi«asc*%«~i--i*tos i« As casas de commissão de escravos,

no livre alvedrio da sua vontade, estãocommettendo quanta arbitrariedade lhespassa pela mente, sem a mais 1-eve cohi-biçao das autoridades competentes.

•* Em um paiz maninho, como é este,cada im trata de abocar o melhor boca-do, e fluetua em mar de rosas. E' sabidoque, cada uma destas casas, cobra decommissão pela creada, que aluga, nãosó a importância desse aluguel adianta-damente, como tambem a commissão,que nao é calculada sobre o valor do alu-guel. mas arbitrada a gosto do dono daoasa Receben o,pois,estes valores adian-tamente, para sè garantirem das even-tualidades futuras, qual é a garantia queofferecem ao infeliz alugador.

«Evidentemente nenhuma,pois o recibode um indivíduo que não é negociante,nem proprietário, nem cousa nenhumaneste mundo, nao pôde servir de garan-tia a ninguém. Suceede daqui, que,quando por qualquer motivo o criadose retira da casa antes de findo o prasodo seu aluguel o alugador vê-se emdifficuldades para haver o resto do seudinheiro.

«A maior parte das cazas não lhe bastaque a criada seja recambiada, exigemtambem o recibo que passaram pelo valordo seu aluguel; outros fazem outras milpequenas difficuldades, e na pluridadedas vezes concluem por nãopagor.

«Nao poderia a policia sujeitar estascasas a um regulamento e telas con-stantemente debaixo de sua protecção?«Não seria mais razoável, para evitarabusos, que em vez de/elles^.receberemadiantadamente o custo do aluguel doscriados, se contentassem çom uma cartade fiança, como se procede com as casas ?

«Parece-nos questão muito séria e sobreque devem convergir as vistas da compe-tente autoridade, seja ella qual fòr »

Luiza Maria de Souzá^ «§4 annos, sol-teira, Áuminease..-— Lesão orgânica docoração.-;

Oliva.filhade Manoel Pinto de Oliveira,11 mezes, fluminense. — Hepato-entero-mesenterite. _ .

Francisco Poubel, 43 annos, solteiro,fluminense.—Febre amarella. _

Clara Rosa, 50 annos, casada, portu-gueza.—Hemeplegia.

Francisco das Dores Palmito, 40 annos,casado, portuguez.—Stenose. \

José Joaquim Bispo, 60 annos, viuvo,portuguez.—Estreitamento áortico.

Liberato Varella, 31 annos, solteiro,portuguez.—Esrnagamento do corpo.

Rosalina Cândida de Souza Bastos, BSannos, 'casada, fluminense —Febre per-niciosa.

Marianna Eugenia do Nascimento, 40annos, casada, fluminense.—Tuberculospulmonares.Maria Rosa Carneiro Povoas, 89 annos,viuva, portugueza. —Enterite.

José Prudencio Reinaldo,' 66 annos,solteiro, hespanhol.—Tétano espontâneo.

Ju vencia Maria da Conceição, 4Q an-nos, solteira, fluminense.—Hepatite,

Maria, filha de José da Cunha Maga-lhães, 2 lp2 annos.—Gastro-entero-colite.

Ida Maria, filha de Guilherme JacobSchivenger, 4 If2 mezes.—Cólera infantil:

Um feto filho -de Generosa.Sepultaram-se mais 3 escravos, tendo

fallecido : 1 de lesão do coração e 2 de tu-berculos pulmonares.

No numero dos 10 cadáveres sepulta-dos nos differentes cemitérios', estão in-cluidos 5 de pessoas indigentes, cujos en-terres se fizeram grátis.

Bucharest, Ql de Maio, ( á tarde).—Abateu a ponte do caminho de ferrosobre o rie Aluta, affluente do Danúbio,precipitando-se no rio dez wagons demercadorias. Por este motivo foi demo-rada a marcha dos russos. Corre o boatode que haverá uma entrevista dos im-radores da Rússia e Áustria por ocea-sião da presença do czaremPolesti,

«_»«? portaria do ministério da agricd-tura de 7 do corrente, foi concedido aJoaquim Ferreira Fraga, telegraphistada estrada de feri*. D. Pedro II, um mezde licença, com vencimentos, na formado art.

"10") do regulamento de 28 deJunho de LS76, para tratar de sua saúde.

Físra.52. despachados os seguintes re-querinientos:

Pelo ministério da marinha :Furriel do corpo de imperiaes mari-

nheiros de Matto-Grosse, Manoel daCosta.—Deferido.

Francisco Tamira de Magalhães. — A'contadoria para informar.

Foguista Antônio José de Magalhães.— Ào Sr. chefe do corpo de machinistaspara informar.

Virgílio Gomes dos Santos. — A' vistada informação não tem lugar. .

O movimento do hospital da" Santa Casada Mizericordia e enfermarias annexas nodia 5 de Junho de 1877, foi o seguinte :

Existiam • 1225Entraram 4USahiram. ..Falleceram.Existem....

247

1241)

¦'¦« „_e«_e:>a--9log'à;*t.—No imperial observa-torio astronômico fizeram-se no dia 6as seguiutes observações : iU'Ur^'-sMí4Hor. Th. cent. Tli. Fah. Bar. a OMP. A.

7."' '18,3 64,94 '754,242 13,42IO."* 2;.,4 68,72* 754,495 14,47l.t 2-1,0 75,-20 751,068^ 15,504.t 22,1 71,78 751,253%15,VJ6Densa nevoa geral que encobriu tudo

pela manhã, e depois céo limpo e azuladocom leves cirrus dispersos pelo alto,serras e montes nublados e nevoados ehorisonte levemente nevoado. SoprouNO. brando pela manhã e bSE. fraco•á tarde. . .

DIA /

Hor. Th. centUTh. Fah. Bar. a O.

__aE»Jl(iía«a de formato e tornou-se maisinteressante o Mequetrefe, um dos nossosmelhores jornaes illustrados.

.» n-âbimaS da Relação funeciona hojedaslü horas em diante.

Dá audiência ao meio-dia o juiz da l.ae 2.a vara commercial.

7.m ^V1Ç>.410."* ' 23,7l.t 20.4t.t . 24,0

m75'.j,852752,325751,333752,075

P. A.«m

14,0113,5613,2513,17

66.5T274,6670,5275,2-:.'

Céo em cirrus e cumulus entre grandesclaros azues pelo alto, serras e montesnublados e nevoados e horizonte leve-mente encinerado. Soprou NO, fraco pelamanhãa e SSE. moderado á tarde.

Avisos

Pu. decreto do ministério dos negóciosestrangeiras, de 30 de Maio ultimo,, fo-ram removidos: -. .

Henrique Mamede Lins de Almeida,addido de Ia classe da legação jlo Brazilem Lisboa, para a Confederação Suissa,e o addido José Bernardes de Serra Bei-fort, desta para aquella.

_*«*¦• portarias do ministério do impe-rio de 6 do corrente : «•>** "**5»'

Concedeu-se a Alfredo Coelho Barretoa exoneração que pedio do lugar desubstituto da aul > preparatória da EscolaPoiytéchnica. ^ .

Foi demittido Manoel Cândido Rodri-o-ues Silva, do lugar de amanuense da se-cretaria^da mesma escola.

Fasz leilão de fazendas, hoje, o Sr. JoãoBancalari; de moveis, o Sr. Eugênio Bai-mat; de cerveja, o Sr. Silva Guimarães.

AsseaiaSoIéa, geral hoje dos sócios daS. Euterpe Tenentes do Diabo. Dos sóciosdo Club de Regatas Guauabarense.

Wav decretos do ministério da justiçade 6 de Junho de 1877: yy s$fS_?

Foram nomeados juizes . municipaes ede orphãos: T ..

O bacharel Francisco de Paula Leite* Oiiicica, do termo de Oliveira, na pro-vincia de Minas Geraes- >p J

O bacharel Geminiano da Costa Jtsar-bosa, do termo de Januaria, na mesmaprovincia. -¦ ,, - >.t

O bacharel Agostinho Máximo NogueiraPenido , do termo de Diamantina, :namesma provincia. .

O bacharel Firmino Lopes de Castro,do termo de Maracás, na província jdaBahia. „. _ , d

O bacharel Antero Simões da SilvaCuim Attuá, do termo da Bam do Rao-Grande, na mesma provincia ->.;_.

O bacharel Antônio José Marqu»-s, dotermo da Imperatriz, na província idoMaranhão. '.

O bacharel Manoel Thomaz BarbosaFreire dos termos reunidos de Própria ePorto da Folha, na provincia de Sergipe.

O bacharel Jeronvmo Materno Pereirade Carvalho, do termo de Lages, na pro-vincia de Santa Catharina.

O bacharel Gra cii iano Augusto CésarWanderley, do termo da Franca do Imperador, na píovincia de S. Paulo. v_

O bacharel Elvidio Clementmo :deAguiar, do termo do Principe Imperial,na provincia do Piauhy. ..;y :.

Foram reconduzidos os juizes munici-pães e de orphãos . . _

Bacharel Francisco. Alves Guimarães,no termo do Principe provincia do Pa-

;da

__.* juizo da2» vara de orphãos abrio-sehoje as propostas para compra de umescravo. ' -

Na 2» vara commercial haverá praçade moveis.

ÍXâ igreja do Carmo,ás81/2 horas se re-zaráuma missa por alma de. Augustodo3Santos; por D. Caroiiha R. das DoresMarques ; na de S. Francisco de Paula,por D. Izabel Maria Pereira, ás 9 horas,por Guilherme José Cardoso, por ManoelRibeiro Meirelles ; na de S. José, porPaulo Briani * na do Sacramento, porFranciseo da Silva Cerquinho.

A» Sr. Dr. 3° delegado foi hontem en-tregue pelo Sr. Manoel Joaquim AlvesMotta o testamento lacrado e cerradode Romão Duran, encontrado por aquel-te senhor na rua do Cotovello. A autori-dade deu-lhe o destino conveniente.

. _a pharmacia da rua do Senador Eu-sebio n. "i ;8, foi medicado o Sr. GuilhermeRangel de Souza Costa, encontrado na-quella rua desmaiado em conseqüênciade uma grande hemorrhagia que lhesobreveio ná perna direita.

üíc«sejis*,i*i'ílo completar a sua educaçãodesenvolvendo as suas habilitações, osmenores Joaquim José, João José de Al-meida, Antônio Luiz Corrêa e José Nar-«izo jogavam a dinheiro no cáes Pharoux.O rondante implicou com o estudo e com

-\) collegio, tomou os peque nos e levou-òs á policia.

A Republiqice Française diz que amaioria republicana não teme a disso-lução, eqneré preciso esperar com omuiõr socego o fim desta aventura, -

A. Gazeta de Strasburgo, folha officialdo governo allemãQ, diz ò seguinte '.

« A demissão do ministério Júlio Si-mon. éum passo"de máfs nO caminho em

do êstàdo~de fazer, prevalecer na câmara' que entrou q ulti-amontamsmo em Frau-

__»ije ao méio-dia sahe para o Pacificoo paquete

'Britannia, que hontem entrou

da Europa.

•í 2_oi.iisw.i3o t*hes«*ui>!*»» e ff?« S»í3i-«?o,transformado este precioso metal (idolo•ia época) em relógios e correntes parahomens e para senhoras, vende-se namais acreditada casa do Império do Bi;a-zil, debaixo dás bases seguintes :

l.a Todo o relógio vendido em nossacasa, acima de 60#, será novamente re-cebido no prazo da garantia, com oúnico abatimento de 10%.

2.a Toda á corrente de ouro de lei ven-dida em nossa casa a 4_ a oitava, torna-se a receber a 3#5<>0 a oitava; vantagenssé« ias e iudiscut-veis, •"""'

3.a Nas garantias dos relógios vendidose dos concertos, salva-se só o Caso ãe ãe-

. Relojoaria É. J. Gon dolo,. fundadasm 1852, na rua da Candelária n. 16.

S.%UJ. ._____*§ BA TERl-A.—Misl®-«ffiià Kesieáíis.çici'» "l?" iüs-t ile S- «"&S«,«3r.ií*;íi ?9«?,1«» Ws'. íiaspar F*£-*act««»so.VeiíüIS^-se •".«¦» «p!BCç,ipí«!'i« *la "¦"'k» «?"»»«í.s.v-5.<-•;•*-ra. "7®, *P***e«-*-*. •_&«_<Í54"> ck-I*»--voi-ss.**, f.e ce?ca tíe 3©0.-'p»ii?5««a.sem 4o g ."_ai.de.

P:rt«. aíioim- d» «!»eKo*)B*i*a. - Paga-seho-ie, fi do corrente as folhas de pensãoe arsenal de guerra da corto aos operários.

: Pagadoria do thesouro. 7 de Junho de1j377/_0 pagador; Justiniano José deBairros. ;-'": "

« eissb <Si*s P«l-«i«-«s- assignou e játem na sua secretaria 50 jornaes illus-trados.— Joaquim Nunps, secretario.

O _._•. AR-Vei-í» Vít?6*3eta*c4> mudouprovisoriamente a sua residência x.ava arua D-Mariana n. 1!>.

Br.AA

?2.II.

""<""¦:-**'••'_, dentista de SSdo Ouvidor 1.2 '-, 1° a'n»lar

Secção livre

Espera-se hoje dos portos do norte opaquete Bahia, e de Bordéos por Lisboa,Pernambuco e Bahia o Gironde

rana. _ . „Bacharel Luiz Gonzaga Pereira __,.__

Fonseca, no termo de^Dores da Mar-j 1878ãáÉí^___.mellada, da provincia de Minas Geraes.

Bacharel José; Clemente da Silveira,no termo da Barra do Corda, da provin-cia do Maranhão. - / . ¦. - i -;

Foi removido o juiz municipal e deorphãos, bacharel Camillo Accioli daSilva, a seu pedido, dos termos reunidosde Valença e Jequiriçá, para o de Ja-guaripe, tbdos na província da Bama;

Fe^semercêdjser^mgta^^ A alfândega rendeu hontemA Didimo Ferrena _aptista, ao omcio v<1>nhf»doria

cie partidor e_distribuidor^termpjde A g||Itapicurü, na província da Bahia. ,- y lA m«sa piovmciai

A Marcos Cardozo de Faria^ «ào dejta-

»í> e»*useíh« deliberativo do GabinetePortuguez de Leitura elegeu -hontem adirectoria que deve.funecionar emlb?7 a

am;os votos nos Srs**. vis-conde de S-* Salvador de Mattosinhos,presidente, Eduardo H Cardoso de Le-mbs, vice-presidente, Antônio Joaquimde Carvalho Lima, 1° secretario, Fran-cisco Ferreira Vaz,'2° secretario, JoséJoaquim de Queiroz, thesoureiro e com-mendador; ^.ntonio Joaquim Coelho daSilveira, 'hesoureiro-ádjunetq. ',

nôr-se-ha emeonflicto com toda a França, bellião do publicp, ]udicial e notas,;cioI . ,.. -^ . ¦ •¦ ,v._ „ !«..¦„.„ ja Gr.-,-,Ta f>o m-nvitiraa (in Para.

130-.870j.691.43:308_890

924S213

A. Hgn»©..» e © SEstad»

XXII - ,.;..'.'VVv: Gapeat populuz.

yAve3 César, moriturt te saVutant.Nas provincias do norte, o^ povo morre

á fome! '•*-; . ':. ¦¦}'"¦'¦ ' ~U\i--. "'

Os particulares se aôügèm, contem-

plando as desgraças que pesam, sobre osseus irmãos desamparados: ;

Nacionaes e estrangeiros «se unem paramitigar os males que soffreni os íífiseroscondemnadps á fome e á.miséria!-.

Todas 'as

associações, todos ós habi-tantes

"do Império conçorrein espohta-,neamente com a sua ESMOLA aos-fla-

gellados pela horrível secca, que privou

termo dé Soure, na provincia do ParaA Manoel Antônio Gonçalves Elleres.-J

dó. de escrivão dò cr.mo e ci vèldo mesmOtermo. -Ui. uU-y .'•¦• T '-; *

A Manoel Francisco Ribeiro Jumor,dos de 2° tabellião do publico, judicial enotas e escrivão do crime, cível, br-phãose mais ahhéxos do termo do, VPe-reiro/aaprovüíeia do Ceará..

V fttji4.*.s.—•Sesultaram-se nos differentescemitérios públicos desta cápitalíVnõ dia"5 do corrente as seguintes pessoas Rvres:

7 Senhorinha Maria de Velaseo Molina,12 ahhos,, casada, fluminense.— Aneü-"risiha.:-:.

... 'éU.yyy '- :''."*«José Corrêa de Mello", 30-annos, easado,

íptírtuguez.-—Idein."-. Mariana Seabra, 46 artnos, fluminense.—Fébré puerperal. -:

. a tantos desgraçados, até-do mais nèces-sario para sua indispensayel aíimen-1 "vincias dò norte proyidehoias para ob-

sem zelo, sem patriotismo, o a quem òsdestinos do nüsero BraizSI se acham ea-tregues? '. V

S. M: passeia, diverte-se, e contemplade longe e inalterável; esse espéetaculo!

O presidente do conselho de ministrosdorme o; somno da velhice eánçada e daindifferença?

O seu fac-totum Barão de Cotegipediverte-se, e passa vida regalada l

E os outros esperam pela palavra dodominador desta inqualificável situação l

Todos estão fartos! Vivem todos naabundância, e esquecem nos seus prase-res, qué em cinco provinciai do Impériomuitos

"milhares de habitantes cahem nas

estradas e ruas das cidades, extenuados

pela falta absoluta de alimento'Alli morre-se á mingua!Alli se enterram aos centos 1Alli se acha o povo completamente

desprotegido do governo!. Alli se estende a mão a uma ESMOLA

quando se tinha direito pleno de ser soe-

corrido, como a constituição garante _Aqui se entrega a man cheias, aos pro

tegidos do rei, o dinheiro que foi adqui-rido pelo Estado, á eusta do suor do

povo!Alli, esse mesmo povo que tem traba-

lhado para que pelo menos lhe garantamo trabalho e a subsistência, morre á

fome 1Negam-lhe trabalho, e, para constar,

propalam os governantes que providen-ciarão opportunamente!

Sabe-se que as thesourarias das pro-vincias se acham exhaustas, e saca-secontra ellas, para oceorrer ao remédio

que não admitte demora !E quando muitos mil contos de réis

deveriam ter sido já enviados para mi-

tigar os males que soffrem esses desgra-

çados habitantes de cinco provineias do

norte, o governo se contenta com enviar-lhes, além de saques sem valor, insigni-ficantes quantias, que nada podem re^

mediar !Onde estamos ? UiiQue governo é este que só serve paia

augmentar o mal ao affiicto ?Qual o systema real de nossa organisa-

gãó politica ?A maior parte das povoações do interior

dessas provincias se acha aniquillada, »»

povo fugiu de suas habitações e emigrou--roto, descalço, coberto de andrajose em

estado miserável, para as capitães, e allifoi expòr-se a ESMOLAR o pão quotidiano !

Tudo se tem perdido no interior : gado,lavoura, optimos estabelecimentos indus-triaes : tudo está desbaratado !

E o povo só tem uma esperança — a demudança atmospherica, que lhe tragachuva, lhe proporcione trabalho, e comelle a alimentação.

Emquanto não chove, naorre-se e semorrerá ainda durante alguns mezes de-

pois, visto que os cereaes não virão sinãocom o tempo indispensável para seu des-envolvimento.

Onde estamos ?Que governo é este, que assim aban-

dona e flagella o paiz ?E os que vão morrendo bradam :Ave, César, morituri te salutant!O Sr. D. Pedro II retirourse do Impe-

rio, deixando-o entregue á peste, aos pa-dres de Roma, á mingua de recursos, eem um estado financeiro desastroso !

O Sr. D. Pedro II c mserva-se fôra doImpério, quando a fome mata uma grandeporção de habitantes do paiz!

Disse que só em fins de Setembro esta-ria cá, e só então se dignará voltar aoBrazil.

Síia vontade será feita, e .. morra

quem morrer!Sua vontade será feita; embora sacrifi-

cada a nação inteira !Durma, Sr. Caxias !Divirta-se, Sr. Cotegipe !

s .E. ;Viva Sua Magestade!Viva o seu governo!A A. Reg.nte encerra em Petropolis o

MEZ DE MARIA, emquanto o seu pre-posto, o Sr. Costa Pinto, encerra e abreaqui o parlamento ! ;

Mojfra.queni morrer!.Salve-se o optimo governo de S. M. o

Imperador ? E .....Viva o egoísmo!Viva a centralisaçãò !Viva a constitiução mystificada !E viva o Sr. Caxias, mesmo- na pasta

do Sr. Cotegipe !Que terrível exemplo para manuten-

çãorda ordem, da segurança publica, edas garantias do cidadão !

Ave Ce^ar !S. M. Voltará, mas os arcos de trium-

pho què em. seu regresso ao Impérioachará levantados serão construídos decaveiras e ossadas das míseras «Victimasda fome, edo descuido de um governo

í que só existe por graça de S, M., é emsâti«sfação de seus caprichos!¦'; V« V -

Ha ^quanto tempo, reclamam as pro-

tação. • Ui'~'UUh ' "'¦U.'-'U)iyU.E, ante V esta "scena de horrores,.©, que

fazem ©Imperador e o:séugoverno, oqiiefazem os que têm a seu cargo garantir ãsubsistência publica ?> ^*v'0 que faz essa gehté sem çpnsçltehCía,

: viar os .males quê com tanta certeza asam«eaçãvam -.?; . . Vv

VHa quanto tempo publicam^as folhasdo Norte, é as desta capital:a de»3eripção

{ào estado,^ desastroso a que infc.llivel-.._ie_te seriam leya.daa eâtaá pòpulaç/,esí

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Mã '¦-. y .¦ -

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WÊÊu&á':¦--. '-.'.¦V-'.«,Vr..-;*;;« .¦.--;¦_:»»-..-_¦ J^yJt "-li- V ¦¦v-rV"v.,,-:íí!'">';í-.; '<>¦.¦ ¦-¦;¦-- 1.. .- ¦'' ¦-¦"' ' ¦• .;-"

' '-^C- ¦-':":¦¦ ':¦¦ U. ii-rUS}:

Page 3: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00140.pdf · ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú-renço varias perguntas desta maneira :-— Perdoe vmc , amigo;

¦'~r'J^-Zji'0iʦ -. -.'"". • '•£.- -

s ---'¦ •"^ri;*. -" ¦}¦' . .*',"v A-'),' . . ¦¦'¦-'; -¦¦'*', ¦ .J-v - v .... - ."' , A ¦¦.

¦'•'-'•; ¦ »$__

SííWSBPHK.a,::^:; À_., •". ¦.*;• "" ¦•'"¦/"-;. ¦¦" *"....'. ¦,¦:'-: ~J. • .. '¦*""-*' .* ¦

AA-> ¦"-• '

A". ¦¦ A". .AAAA;

. - r*-'-? '\'-- ¦¦ >• "íf* '-T1-', ;A -..

Õ>|||^ Junho üe "1877

- ;\í,*i?v,-a-;--A.

'¦ ¦''¦-¦''.'.¦'';-;--A'1'

Havia tempo sufèciente para que emdiversas partes do interior se tivessemestabelecido celeiros com o indispensa-vel para a alÍB__enta<2ão desses povos.

Havia muito tempo para serem envia-das ao interior grandes provisões de for-ragens. .,

Havia muito tempo para. prevenir osmales que aili soffrem os infelizes habi-tantos que actualmente estão fiagelladospela absoluta falta de recursos pelafome 1

G_ que fez este paternal governo de elei-cões, de esbanjamentos e de escândalos ?

Conser vou-se in i-ziiy)Deixou, tranquillo, que a tempestade

arrebentasse com todo o seu furor !Abandonou, assim, covardemente e

sem consciência, milhares de brazileirose estrangeiros que descançavam descui-dosos, na idéa de que havia quem porellej. se interessasse

Tratou de formar maiorias artificiaes,para sustentar-se no poder, de que abusacscí; udalosamente.

Tratou de occultar ao paiz o seu es-tado !

Tratou de mystificar a opinião publica,nas gravissimas questões que se agitam !

Formulou o seu programma de insi-dias e falsidades, que tem compendiadonessas peças incolores, indecentes, sedi-cas e repugnantes que se denominam—fatias do throno!

E, ante o espectaculo horrível da fomee da miséria, que destroe e mata tantospo voados, tantos núcleos de agricultura,e d-; creação, tantas industrias, o queFaz o governo?

Acena ao povo moribundo com umaESMOLA mesquinha, que nada maisproduzirá do que augmentar a miséria!

No Ceará, essa provincia distineta quetão florescente se achava, o povo pedetrabalho, e o trabalho lhe é negado !

Gastam-se milhões, ou antes esban-

jam-se enormes sommas, em proveito nãode rea! irainisração, mas dos felizes mo-nopolisadores delia, e dos innumerosprotegidos do governo, que enriquecemcom isso á custa do suor do povo.

As seccas no norte do Império quasitêm sido regularmente periódicas.

Ó estabelecimento de fáceis vias decom.nunicação e de estradas de ferro parao interior é alli de ha muito reclamado.

Uma systematica construcção de repre-sas nos diversos rios dessas provincias,o plantio de arvores e creação de flores-tas, seriam outros tantos remédios pre-ventivos, e de real resultado para aliviaros males que só são reproduzidos pelodesleixo, pelo descuido,pelo desaso, igno-ráncia e nenhuma actividade dos gover-iíos, '.'.orno os que temes tido, e que só seadiantam na intriga mesquinha de umapolitica traiçoeira.

Ha trinta annos, e nos achámos envol-vidos em igual desgraça no norte, tive-mos de assistir a horrores como os ac-tuaes.

Então a população do Ceará, porexemplo, era menos de metade da actual.

Durante trinta aunos o que fizeram osgovernos do Sr. D. Pedro II ?

Nada de real e proveitoso.Os habitantes do interior dessas pro-

vincias infelizes souberam que tinham

governo quando se viram acorrentados*algemados e assim arrastados para mor-rerem em uma guerra devida aoer-cápri-chos imperiaes, e á impoliticà, poucosenso, inépcia e impertinencia de go-vernos que nem siquer podem pelo pre-sente avaliar o futuro.

Os que restaram dessa medonha ca-tastrophe voltaram a seus lares, paraagora.... morrerem á fome !

Graças á incapacidade, senão á perfídiade um governo que considera o Impériorestricto ao que o Imperador e seus mi-nistros podem percorrer pela estrada deD; Pedro II.

¥ma lição terrivel, mas que deve apro-veitar, recebem ás provincias do norte,nesta emergência desgraçada.

Conhecerão praticamente que o go-verno central, o que tripudia em S. Chris-

to vão, as abandona aos seus recursos na-

turaes.- Conhecerão praticamente, e com dolo-

rosissima experiência que nenhuma pre-visão se tem para obstar as suas

desgraças.Conhecerão evidentemente que só ser-

vem para mandarem á custa de mil sacri-

ficios, de distúrbios e de mortes, algunsdeputados que vêm fazer, a corte aos

DeclaraçõesBaneo Mercantil de Santos

BALANCETE EM 30 DE MAIO DE 1877 .Capital .,:Z.ZZ' 4 000:0000000Acçõbs a distnbuir....... 3.o00:0000000

Activoen-

paga-na do

idem

governos.Conhecerão praticamente que o gover-

no central, que lhes extingue os rendi-

mentos, que as mantêm em mísera subserviencia,que asdesmoralisae corrompe,só se lembra dellas para,altivo e soberbo,mandar-lhes uma migalha por esmola, e

quando os seus habitantes, já sem forças

e prestes a suecumbir por falta de nutri-

ção, cabem aos cardumes, devorados pelafome e pela sede í

Comprehenderão ante aduraexperien-cia por que estão passando, que devem

ter iniciativa própria em tudo quantotor de seu real interesse, devem viver porsi e independentes da acçao acabrunha-dora de governos que nem as prezam,nem a ellas se dedicam, nem as protegem.

Comprehenderão que pagando impôs-

tos de dinheiro e de sangue, nem por issoobtêm a protecção, que aliás lhes é so-

lemnemente promettida.^O actual reinado está conhecido:

Os governos do Imperador são sempre

os mesmos.Os pobres habitantes

"do norte são os

pariás do Império.O conjuneto harmônico de instituições

solidárias e responsáveis, que devida-mente se podia denominar—Estado—foientre nós substituído peLa vontade deum homem, o qual, emquanto a peste, e

a fome devoram os habitantes desta

terra, e a nação se vè a braços com emi-nente bancarota, e Roma quer cólhel-aem seus laços incidiosos do mais hor-rivel eaptiveiro, ausenta-se e diverte-se.

Comprehendam as provincias a sua

triste posição; não acceitem POR ES-MOLA aquillo que de direito lhes per-teíice.

Assumam a sua dignidade, rehabili-tem-se em suas legitimas faculdades, e

cumpram o seu dever.O contrario será a sua morte.Rio, 7 de Junho de 1877.

Ganganelli.

Acc.Qtótasda l.»oer_etradas a reaúzar.. -.'.

Ltttra* descontada-,:vr.is nesta praça eRio de Janeiro....

Letras a receber:idem

Empréstimos em coutas cor^rentes, etc

Tituios t-m liquidação, leu asaceitas p^io Deutscú --.ra-

* zOiani c*.eBa<,kFundos orazilciros : do em-

prestimo de 1863 etu Lon-

Valores -leposi-adi)**- • •Casa do banco, mobilia, etc.Diversas cont-sEístampilhe-de s.-lio adhesi-

vo era ser .....Caixa: em moeda corrente

Rs.:Passivo. .

Capitai eaiittido : S.OüO ac-çõ s te vmío 'lominui de2)00ca -a umi -

Cont s eorrente> simples...Idem com aviso . - - •Idem de letras s/o o Rio

de Janeiro Idem com diversos bancosLetras a pagar: nesta praça

na do Rio de Janeiro....Idem por dinheiro a prêmioLetra* redescontadas aa

uraça -'.o Ro de Janeiro..Cauções Titulo- «lep >si tadosFundo «le rasei vaDividendos do 5.° ao 8.°.:

saldos rião r«-clauia!o;>...Diveisas contas

100:0008000

474:3170237

298:5890900

1.805:3340407

131:4000000

121:232J07©1.368:5720410

12:303007952:9914649

1:356800020..:10oS492

4L&75:2080244

1 000:00000007:9528370

211=0180880

76:8750584681:3008000

8810)00398:9790117123:2440700

644:80108071 353:5720410

lõ «000800021.-S358073

2:894040036:8528003

Santa Casa da MisericórdiaTendo o bemfeitor Domingos Barbosa

de Brito, fallecido em 13 de Novembrodé 1876, em Mattosinhos, Portugal, lega-do todos os remanescentes de sua herançapara serem divididos porA vinte orphãsdp recolhimento da Santa Casa, euja dis-tribuição será feita por meio dè sorteio,estando presentes todas as orphãs exis-tentes, no mesmo recolhimento: de or-dem dò nosso irmão conselheiro prove-dor, convido a. todos os irmãos paraassistirem a esta solemnidade, que serealizará ria sala do despacho da SantaCasa, domingo, 10 do corrente, ás 11horas da manha. A

Secretaria da .Santa Casa da .Miseric»,-dia, em 7 de Junho de 1877.—-O escrivão,Manoel José de Freitas Travassos. (*

Hospital militar dada côrte

guai-niçao

^.^ . __Ç9L,%Í^f 1—J. .mGmlUSmW

BASCO IIPOR CONTA DO

ÉM II VIANNAJOSÉ JOAQUIM COELHO & IRMÃO f

Com armazém áe molhados e commissões'iÒÔ itua do Rosário 106

R» 4 575:2088241

S. E. e O.—Santos, 5 de Jnnho de 1377.Pelo Banco Mercantil de Santos, assigna-dos : Augusto do Silva Prates. director,C. E. Corbett, sub-gerente.

Casa de correcção da côrte

Para as obras do nov> asylo de mendi-gos. Compra de couçoeiras de pinho deRíga- , m~ ._

No dia 9 do corrente, as 10 horas damanhã, neste estabelecimento serão rece-bidas propostas para a compra de *50couçoeiras de pinho de Riga de 3M •>, de 10a 15 metros de comprimento, com um h-*ao baixo, postas na obra por .conta-doforneced-r. , ; <or,_

Rio de Janeiro, 4 de Junho de 1877.

FORNECIMENTO- DE GÊNEROS"

De ordem do Illm. Sr. coronel directorconvido aos Srs. negociantes que qui-zerem contratar o fornecimento de ge-neros para o sup primento do almoxari-fado deste" hospital, no terceiro trimestredo corrente anno, a apresentarem siiaspropostas assignadas no_ dia 13 destemez, ás 10 horas da manha, para o quemandarão á esta secretaria, até o dia 12,buscar relações impressas dos artigosacontratar-se. Outrosim. nesta oceasiãoexhibirão ò conhecimento do imposto deseu estabelecimento, bem como no casode ser firma social, o respectivo con-trato, e quando nao o tenham, entãoprovarão ser essa sociedade constituídade conformidade com os arts. 304 e 305do código commercial.

Declara-sé mais, a todo o proponente,cuja proposta fôr acceita, que fará umdeposito de 10 %> na thesouraria geraldo thesouro nacional, sobre os artigos

âue houver de fornecer, sendo o mesmo

eposito levantado logo que tenha o pro-ponente assignado o seu respectivo con-trato.

Secretaria do hospital militar da côrte,7 de Junho de 1877.— O escrivão JoséAntônio de Freitas Amaral.

SXitberwhyCOMPANHIA THEATRO DE SANTA THEREZA

O abaixo assignado participa a todosos Srs. a-;cionistas desta companhia quea importância integral da Ia chamada deacções de 5 °/o acha-se recolhida emconta corrente no banco do Brazil, e con-vida aos mesmos senhores a reaíisaremdo dia 4 a 0 do corrente, das 9 horas damanhã ás 2 da tarde, em\ima das salasda collectoria geral, a 2a entrada de 5 %>ou 100000 por acçao, para completoda primeira, em virtude da primeiraparte das disposições transitórias dosestatutos.

Nitherohy, 3 de Junho de 1877.— O en-corporádor, Felicio Tati. {.

Cônicedem cartas de credito, estabelecem - cnesadas e sacam a vista

e a qualquer praso sobre <» referido baneo, suas caixas HSi:ies e agendasnas principaes cidades e viiSas abaixo desi^na-âSkS

m ?0P

AbrantesÁlcobáça.Alijo.Almeida.Amarante.Anadia.Arcos de Vai de VezAveiro.Barca.Barcellos.Beja.Braga.Bragança.Cabeceiras de BastoCaminha.Carrazedo de Monte

Negro.Castello Branco.Castro Daire.Celorico de Basto.Celorico da Beira.Chaves.Chamusca.

Coimbra.Côura.Covilhã. *"AEl vas.Estremez.Évora.Fafe.Fão.Felgueiras.Figueira.Fundão.Gouvêa.Guarda._Guimarães.Lagoa.Lagos.Lamego.Leiria.ILisboa.Lixa.Marinha Grande.Mealhada.Melgaço.

Mertola.Mirandela.Miranda do Corv--*.Monte Moro Vc.lhC'Monção.Oliveira de AzeméisOvar.Penafiel.Pinhel,Ponte do Lima.Portalegre.Porto.Povoa de Lanhoso.Povoa de Varzim.Regoa.S. Pedro do SulSabrosaSanto Thyrso.Setúbal.Silves.Tavira.Thomar-Tondella.

Torres Novas.iOrtozendo.Trancoso.Valença.Valpassos.Vianna do Ca

tello.Villa do Conde.Villa da Feira.Villa-Flòr.Villa Nova da Cer-

veira..Villa Nova de Fa-

malicão.Villa Nova de Por-

timão-Vila Pouca d'A-

guiar.Villa Real.Villa Real de Santo

Antonio.Vinhaes .*Vizeu.

ILHAS MADEIRA E S. MIGUEL

Badajoz.Barcellona.Caceros.Cadiz.Coruna.

'it "ft ^

Ferrol.Guardiã.Madrid.Orense.Padron.

m &

Pontearêas.Puente Cesures.Ponte vedra.Salamanca.

Sevilha.Tuy.Valença.Vigo.

O nosso escriptorio encontra se aberto em dias úteis até ás 8 horas da noitea os domingos e dias santificados até âs 3 horas da tarde.

Iff

Rio, 7 de Junho de IS/7.

..í.taçòes ofíieiaesLetras hypothecarias.—Do Banco do

BraziiJO coupons) 80 "/o.Acções.—Banco do Brazil a 23_°/o.Ditas. — Companhia Navegação Brazi-

leira (ex-emprestimo) 1000 e 1030000.Dita dita dita (com empréstimo) a

3590000.O presidente, J. A. -f. Souto.O secretário, Alfredo de Barros.

Coilegio NavalO conselho de compras dos. generos

para' o rancho dos alumnos navaes, re-ceberá, no dia 16 do corrente, ás 11 horasda manhã, na sala da directoria do Col-legio Naval propostas que serão abertasna pre enca dos concurrentes, para o for-necimento dos seguintes generos, quedeverão ser de superior qualidade e

postos no estabelecimento pelos propo-nentes que forem preferidos :

Arroz de Iguapc, assucar branco re-finado, azeite doce de Lisboa, bacalháo,batatas inglezas,café moido.chá da índia,carne secca do Rio Grande, carne verdede vacca, farinha de Suruhy, feijãopreto, lombo de Minas, manteiga, massassortidas, pães de 57 e 114 grammas(preço por kilogramma )_ palitos (preçopor milheiro), sal de cozinha, toucinhode Minas e vinagre de Lisbua

Nas propostas, que deverão ser apre-sentadas pelos próprios ou por pessoaslegalmente autorizadas pelos proponen-tes, deverão estas mencionar o preço decada artigo por kilogramma ou litro. Aspropostas de firmas sociaes nao serãoaceitas sem a exhibição do contrato dasociedade, ou, na falta deste, de provada existência da mesma sociedade pelosmeios permittidos nos artigos 301 e 305do código commercial.

Secretaria do Coilegio Naval, em 7 deJunho de 1877. - O secretario, AugustoZacarias da Fonseca Costa. „ (•

Club Dia-amaticís FlaisninenseDe ordem do Sr. presidente communico

aos Srs. sócios que as entradas de di-nheiro finalisam sabbado, 9 do corrente;e que ha ensaios no theatro D Pedro II,todos os dias, das 5 horas da tarde emdiante.— L. A. F. Andraãe Junior.

«Juiz-J.de OiVpããos.da *3a v^,ra51 ESCRIVÃO O' SR. FRANÇA [jEJ LEITE

Quinta-feira 5 do corrente mez, depoi.,da audiência, seraõ abertas ás propôs-tas para venda da escrava Silveria,preta natural desta côrte, de 40 annos deidade, do serviço domestico,rheumathica,avaliada pela quantia de 7000, perten-cente ao acervo da finada D. MariannaJosepha da Cunha Rego : para ver e qualquer informação á rua do Hospicio n, 27,sobrado.

Na bora «aááv.i*. _ da SSoisiiVENDERAM-SE

120 letras hypothecarias do Banco doBrazil a 80 °/o. 50 acçõ s do mesmo Bancoa 2370 ; 12 ditas da Companhia de Nave-gação Brazileira ex-emprestimo, a 10*0.15 ditas a 103S e 1000 da mesma compa-nhia (com empréstimo) a 15.)0 >00.

A. P RESE NT ARAM- SEVendedores Gomin -adores

APOLICKS GERAES

De 6 o/o 1:02500 «0 Ernp. 18oS. 1:1000030 1-.O990OOO

APÓLICES PROVINCIAES

Rio de Jan. 94 o/0METAES

Soberanos .. 100450ACÇÕES DE

.. 23SS00.!BANCOS

Brazil.Rural 22J0.JOOIndustrial.CommercialEng. (ex div.) 11ü#000

COMPANHIAS DE SEOOR0S

Confiança PrevidenteIntegridade 430000

ESTRADAS DE Ei- RRO

S.P. e Rio. t950!OO | ........CARRIS DE FERRO

S. Christovão 238/.0.:0 NAVEGAÇÃO

Bráziieira ., 1090000 \ .......,.. DIVERSAS COMPANHIAS

Com. Café.. 700000Economia .. 350000Gaz deNith.-.* ....AGazdoRio.A35O0ÔuO

93 o/o

23700002170 ,0017000001 .OflOOO105->0-;0

19000050000

400000

1900000

1050000

610000

Fóra da b;*>3.saO mercado de cambio conservou ás

mesmas taxas e posição de hontem, sendode pequena importância as transacçõe-realizadas.

As vendas de café foram pequenas.Em conseqüência das entradas do inte-

rior estarem tão irregulares e limitadas,os preços deste gênero subiram irresisti-velmente até attingirem as nossas cota-ções, as quaes denotam uma alta de 200réis em arroba sobre aquellas que ante-riormente vigoraram.

Mas sendo estes preços considerável-mente mais altos que os que vèm cotadosdas praças consumidoras, os exportado-res, influenciados além disso pela proxi-midade da nova colheita, têm manifes-tado uma cautela extrema ; a maior parte,de facto, havendo-se retirado da mercado,o qual por tanto fecha quieto, e quasisem procura alguma.

As vendas desde nossa ultima montama 60,640 saccas. Os supprimentos do in-terior demonstram uma diminuição assazconsiderável: o termo médio da quinzenasendo 3,000 saccas por dia, contra 4,S0Ono correspondente periodo de 1876, í

O deposito actual,em todas as mãos, éorçado em cerca de 67,000 saccas.

O café vendido teve o seguinte destino :Ganal e NorteMediterrâneo.CaboEstados-Unidos.¦;.-..:.Diversos portos.. .-.'...

GALERA PORTUGUEZA NOVA GO A DAILHA DO SAL

Sal:Santos

4 2 moios a J. Á. Gonçalves

Compantaia Estrada de FerroRezende á Arêas

de

Os Srs. accionistas desta Companhiaque ainda não realisaram a 6a entradadas acções que subscreveram, na razãode 10 o/o ou 200 por acçao, sao convida-dos áe o fazer com a possivel brevidade,no escriptorio dos Srs. Finnie, Irmãos& C, á rua da Quitanda n. 89: Rio deJaneiro, 23 de Maio de 1877.—AntonioKozma, presidente interino. ('

Casa desCorreção da CôraePROPOSTAS PARA FORNECIMENTO DE GE-

NEROS

Baz-se publico que no dia 15 do cor-rente, ás 10 horas precisas da manha, napresença das pessoas que comparecerema essa hora no referido estabelecimento,se abrirá concurrencia paro o forneci-mento dos generos adiante declarados,durante o semestre de Julho a Dezem-bro, próximo futuro, sendo : assucarbranco rennado, dito grosso, dito mas-cavinho, arroz de Iguape, bocalháo,café em grão, can gica nova, carne verde,dita secca do_ Rio Grande, farinha demandioca, feijão preto, manteiga ingleza,mate em folha, sal, toueinlio de Minas,farinha de trigo em barricas, lenha emachas de 88 centímetros, dita de man-gue para padaria, chá nacional e galli-nhas.

DIVERSOS OBJECTOS

Carvão New-Gastle, dito de forja, sa-bão nacional, fubá de milho e milhonovo.

As pessoas a quem convier semelhantecontrato sob as condições publicadasno Jornal ão Commercio, apresentemsuas propostas com designação de suasmoradas declarando no subscripto o ge-nero que propõem.

Em virtude das ordens um vigor, asfirmas sociaes que quizerem concorrer,devem exhibir seus contratos ou pro-varem a existência da sociedade pelos¦meios facultados nos arts. 304 e 30o docódigo commercial, &?.

Rio *de Janeiro, 7 de Junho de 1877.

BARCA ALLEMÁ—BRAZILEIRA—DA ILHADO SAL

100 moios a Lackemann & C.Sal

Entradas por cabotagem dodia ? de .B-j.ni_.tt

AguardenteAssucar - - -Farinha. . ..Jacarandá. .Madeira....Milho ..

15.383918831286

pipas,saccos.

»dúzias.

»-saccos.

CAFE

Despachos dc exportação nodia "S de Junho

TTivre—Na barca franc. Wnion ães Char-geurs, A. Leuba & C, 2,000 couros sal-gados, no valor de 18:0000000.

Londres—No vapor ing. Monãego, Fran-cisco da Silva Castro,. 200 saccas decafé, no valor de 7:5.Jó0 ; Mee, Allen &C, 64 «litas de dito, no valor de2:4300720.

Rio da Prata—No vapor fran. Gironde,¦- Santos Irmãos, 12 caixas de fumo, no

valor de 8100000.

Coanpunhia Consumo de Pão

Tendo de começar no dia 1° do próximomez de Julho a entrega do pão ás residen-cias dos Srs. accionistas, sh-vam-se osmesmos Srs. de mandarem, até o dia 30do corrente ao escriptorio da companhia ârua de Gonçalves Dias n. 36, uma notaaproximada do pão que precisam paraseu consumo diário..

Outrosim, lembro aos Srs. accionistasque ainda nao satisfizeram a sua 1» en-trada que o poderão fazer até o fim docorrente mez, prevenindo-se-lhes que tãosomente aquelles que a houverem reali-sado se fará a entrega do pão.Rio, 7 de Junho de 1877.—Josó Rebello,gerente.

DeDeDa

Mucury,Imbetiba

10.920 kils.}146.540

Victoria 85.500

242.960

20.Gil8.4912.100

25.0274.411

ívu •; •'••¦..<-.!. iJe va;-««s -gêneros

F..F.Ü.P.ÍI Cab. B. dentro.

Diaô/.. K. 83.623 '— 49.50)

571.044 737.110 214.08-912.982 451.424 297.47.)

. -\-j Caixa DepositariaDA FUNDAN0 ANNO DE 1859

Continua a receber dinheiro em contaeorrente por cadernetas, pela fórma e con-diçoesde seu regulamento,sendo os jurospagos ou accumulados nos semestrescivis, á razão de 6 o/„ ao anno._n™mbe,m recebe quantia, superior a1000 por letras a prazos, pelas seguintes

De Ia 3 mezes 5 »/0De 4 a 9 » 7 »/0De 10 a 12 » 8 °/0

O juro é pago adiantado e o selloconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro ebancos.Faz empréstimos sob caução de apoli

ces geraes ou provinciaes. '124 RUA DE S. PEDRO

por

dos

124

Cotamos:

Lavado...-. -•Fino e superiorl.a boal.a ordinária .Regular.......2.a boa . .-.¦-. - -2.» ordinária ..

60.040

Por arroba Por kilo.1005: *0 a 12..500 714 a 85111020 j a 110500 762 a 7831O0.JOJ a 110 »00 742 a 749100.00 a 1-J04OO 6)4 a 70880300 a 90100 606 a 610706 0 a 80000 517 a 54460800 a 702J0 463 a 490

.. KDesde l.n »[dem 1876 »

Fumo :Dia 6.... K. 0 3)1Desde li.» » 56.393Idem 1876 » 51.410

Toucinho :Dia o.... EA 12Desde 1.° » 31.254Idem 1876» 24.549

Aguardente:Dia 6. ..: P." —Desde 1.° *» —Idem 1876 » - 7

16310 :

, m

m.

061.350

2 A'80

18862

g EXPORTAÇÃOuo

4900003350000

IMPORTAÇÃOManifestos

VAPOR inglez — MONDEGO — »0 RIODA PRATA

Batatas : 50 caixas e 130 saccos a Fui-qui Vignolo & C-

Farinha de trigo : 217 saccas a PhippsIrmãos & C, 200 a J M. Fryas & Hijos.— Frutas verdes: 140 caixas a Guimarães& a, 120 a Fulqui Vignolo &..-Q. • : y

- Massas : 99 caixas a Guimarães & C.—.Moeda : 2,000.£¦ a.J. M. Frias .& Hijos,40 J aSanches Romaguéra, Filhos '& C,300 a J. Klaes& C. .- . --.

Papel: 17 caixas à L'. S. Giraudet,

____-_barcações_ dêSpaehadaí*dia *3f de «tunho

Valparaizo e escalas — Paquete inglezBritania, 2,638 tons., consignatariosE. P. Wilson & C;*. não fechouo ma-nifesto. .

Porto Elizabeth —Escuna allemã Alma,131 tons., cònsignatario o.capitão ma-nifestoií 2,100 saccas de café. A

Batavia—-Barca allemã Alsen, 597 tons;,cònsignatario a Estrada.de Ferro D-Pedro II: segue em lastro.

Lisboa a ordens—Patacho dinamarquezMetie Johanhe, 169 A tons., consigna-tario ÈP. Wilson «& G f manifestou3,519 saccas de café. —

Rio de S. Francisco do Sul—Hiate nacio-nal Especulador, 45 tons., consigna-tarios Carregai & Bastos: manifestouvários generos. ;

'

Movimento do portoSAHIDAS NO DIA 7

New-York—Barca norueg. Iphigenia,274 tons., m. Oscar Smith, equip. 9:

. c. café ; passags. a mulher e 1 filho domestre.

Pernambuco— Polaeahesp. Josepha,tons., ni. Juan Maristany, equip.em lastro de pedra.

Sumaca hesp. Henrique, AM tons.Gabriel Olive, equip: 8: c. váriosneros.

Hiate Deus te Guarde. 164 tons..Joaquim Cândido de

"Macedo, equip.

6 : c vários generos.Riò de S. João—Hiate tlfreão, 78 tons ,

m. Leopoldino Gonçalves dos Santos,equip. 7 : c vários generos.

Maeeió-Barca ingleza Imogene, 490 tons.,m. Carl Bolin, equip. 12: em lastrodo pedra.

Cambuçú —Patacho Paquete ãe Itajahy,96 tons , m, Manoel Gonçalves, equip.8 : em lastro de arèa.

Ilha do Sal—-Patacho port. EsperançosoII, 215 tons., m. Damião José Lou-renço, equip. 6:Aein lastro de arèa."

Rio de S. João — Hiate Tres Irmãos, 45tons., m. José Romão de Castro, equip.6: em lastro de arèá egeheros. .

Villa Vicosar—^ Hiate Luiza Maria, 46tons., m. Antonib Domingues da Nova,equip. 5: c. vários gêneros, passags.:José Soares da França e João Corrêada Silva. .

Aracaju—Pátàcho Alberto, 99 tens.,m.Pedro Antônio de Lima, equip.\9: emlastro d'agüa;passags.ManoelPedro deBarros e Manoel Ferreira.

Lgnape e Cananéa — Hiate Mario, 107tons., m. José Antônio Junior, equip. 8:c. vários generosr. * ;'~-~......

Si Matheus e escalas — Vapor- nacionalAlice, 292 tons . comm. Luiz Xavierde Oliveira Valladão, equip. 25: cvários generos; passags. Dr. Joaquim;Adolpho Pinto Pacca, Dr. Joaquim

; José da Silva Pinto Junior, JoãoPiiitoGomes de Rezende, Miguel Augusto-Ferreira Barroso, Franeisco LdizViei-rã Lima,.Antônio $fbgtteirAkopes,©

José Antonio Drummónd, Alberto Fer-nandes Moura, Custodio Gomes Novo,João Pedro de Salles, Frederico Mar-tins de Azambuja Meirelles, 1 irmã c1 criada, João Pereira de Atahyde,D. Floriaua Serra, e 2 immigrantes.

3ÍFTRADAS NO DIA 7Liverpool por Lisboa—21 ds , (15 dias de

Lisboa} paquete inglez Britannia,comm. Brough, passags., EduardoCláudio da Silva; o allemão J. A.Mutzenbeck; os inglezes Arthur Can-noll, Geoi ge Rocca, Augusta Nordon;os americanos John Lidgerwopds, JohnH. Lidgerwood; os portuguezes Anto-nio Maria Silva, D. Maria Luiza daConceição, 109 de 3*^ classe e mais 50passageiros em transito.

Brunswick—60 ds., patacho amer. JohnSherwood, 529 tons., m. L. Maukin,equip. 0 : c. madeira a Wencesláo Gui-marães & C.

PensacolaT—82 ds, barca ing, Claribet,-' 421 tons.; m> Peter Granam, equip. 12 :c. madeira á ordem.

Gualeguay por Buenos-Ayres - 20 ds.,(16 ds. de Buenos-Ayresi snmaca hespMerced, 18.. tons., m. Francisco Pagis-equip. 10Ac. carne a Sanches Roma.gueira .& pA*

Richmond — 47' ds., barca austríacaAnna T., 459 tons., m. Maimcoveck,equip. 11-: c' farinha a Phipps Ir-mão & C.

M»cury — 21 ds., escuna Ventura, 120tons., m. José Maria de Amorim, equip8 : c. madeira a E. P. Wilson & C.

Ilha Terceira—34 ds., patacho portugúezTerceirense, 222 tons., m Miguel Tei-xeira Soares, equip. 10 : em lastro depedra ao mestre* passags. 51 portuguezes.

Porto-Alegre—18 ds.z brigue S. -Manoel,202 tons., m Joa» José de MattosPorto, equip. 9: c. vários gêneros aJoão Glimacoc Gonçalves;' passags. - amulher do mestre e 1 escravo a en-

' tregar. ..S. Francisco—8. ds., barca Bella Elisa,

289 tons., m. Manoel . Custodio deAraujo França, equip. 8: c. maa Viuva Portella & C. .

vapor

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Vieira de Freitas, Dr. Miguel da SilvaVieira, Braga ; o portugúez João Men-des de Faria e o italiano Virgilio GScrosoppio.Santos — 17 hs.,. paquete America,comm. capitão-tenente Araujo Castro -

passags. commendador Fidelis Prates'3 filhos e 1 criado; D. Amélia Mon-tanha, Jose Cupertino Gomes e suamulher ; Rodrigo Marques dos Santos.Antonio Leme da Fonseca e 1 escravo ;Joaquim Pedro Lourenço, -FranciscoAntouio de Araujo, Manoel C. dosbantos Novaes, Justiniano L. Machado,^rnesto R. Chaves, Jacintho P. Soaresüastro , Manoel Maria Lamaneres ,J. Araujo, D. Cândida A. Pinheiro,João de M. Forjas José Alves SoaresBraga, José Antonio de Oliveira, JoséFerreira da Costa; os portugs. Ber-nardo Francisco das Neves, José deOliveira, Antonio Fernandes, José Si-moes Segundo, José Fernando, Fran-cisco Fernando. Antonio FranciscoBarreirinhas, Manoel Luiz de Oli-veira Pessa. Manoel Gomes Ladeira,Jose dos Santos ; os hesps. CláudioVilla, e Vicente, Ramon Muni, JoséBents bueiro, Miguel Rodrigues Fer-nandez ;. o americ. Domingos Carlos.Cabo Frio—2 ds., patacho Fonte ãe Ouro,idó tons,, m. José Cardoso da Silvaequip 8 : c. mantimentos a José Joa-quim Peixoto.

Macahé—3 ds., hiate Andorinha, 128tons., m. Lourenço Ferreira dos San-tos, equip. ?'. e. vários eeneros aomestre. .

R -lação dos passageiros que seguiramnontem para Inibetiba no vapor Gou-"tacaz. a.Antônio Tavaa*es Carneiro, Ignacio Ro-drigues do Nascimento-e Silva, José Fer-

reira Rola, süa mulher e um filho, Anto-mu Joaquim Vieira, Antonio ManoelBaptista Pereira Bastos, I>. Francis-ca, Leocadia ^dos

Santos Mattoso, D-Emilia da Silva Asaorim. D. Maria, Jo-«. «r i sePh*. ^a Motta, Manoel João de Sou-aieiral^v/^f0 /fmàl,,Joaquim Gomes, Ma-a .ena i j ^ g^nt Maia Joãp GuülJeri^e

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imbetiba - 10 hs:.: vapor '^s^^^el?^^-^.^^ J°o° ÇardcíSÒ., JoséMeneses, 521 tons.,, cbmm. Francisco\.SgS^JJSR^í^0^^anoe-1 ^^Augusto Luiz, equip.A25: c. vários1.5?"*' ^°Teif^ad?°> J°sé Joaquim da

teneros a Companhia Esteada de Ferrei ^%ã^^re^ Fernandes, Luiz

íacahé & Campos ; passags' Jacinthe 1 *£gfL ^f ã?tos%íiulz Antônio Fer-

Teixeira da Costa e 1 netl, Victorinol 2fwÍ •TnSL^r'^ -^g^el Levindo daAlves Morena, Henrique José Gongal-

'^InMnf ^oap P^nto Guedes, Seve-ves., Antônio dê Almeida Cardoso,T)r. ^S?o. ü* s'/?f? Fernandes, AntonioEduardo de Azevedo, Manoel Ribjéiro ;;i^~|. J~*n?entel S<r»romenh>), José Fran-de Azevedo Arêas,Domingos José Ma- ¦%&£ .-ttodiwuM, AJbsé Joaquim Rodri-chado Vianna, João Antonio Pabfnèira >S.«^ê ' ¦i-D|f-A'JtÜiò Barbosa, erige-Junior, José Antonio de Medeiro>á, Be- S^f.

"JfíS6?4*- Fernandes Baramion.nedicto dós Santos, Simão Rodrigues iZ%*jf,1 r1^^., Luiz .-Antônio Salveto oSoarés.Màaoel Eeitçira Bragá/jfimestQ ^^ te°as»*v«s Ferreira.

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Page 4: Noticias - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00140.pdf · ximo ? » E caminhando ia fazendo a Loú-renço varias perguntas desta maneira :-— Perdoe vmc , amigo;

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Os fretes podem ser pages ao chefe daestação da companhia, no acto do despa--cho das cargas no trapiche, para ondeserão também conduzidas as encommen--das, que alli. serão recebidas pelo com-petente empregado da companhia, até aomeio-dia do dia da sahida dos vapores,«:depois; ás 3 horas, a bordo;

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Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia.

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da- 4a loteria da Bahia, pertencente aAntônio Tieirá Torres. Quem o mesmotiver achado ©rogado a entregal-o na ruaPrimeiro de Março n. 135, placa, a Ma-cedo Sobrinho & Abreu; pois já*estãodadas t©das. as providencias para só serpago ao séu legitimo proprietário. (.

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HOLLOWAY

194 RUA DÒ OÜTIDOR 194B_______Ba___ODGI nv^Ti'- k _

D. Maria Izabel Cardoso, o phar-maceutico Guilherme José CardosoFilho, Cecília Maria Gardos©, AnnaCecília Cardoso, Carlos José Car-doso, o conselheiro Antônio José

Henriques e sua irmã, o commendadorAntônio José da Costa Braga, summa-mente gratos ás pessoas que se dignaramacompanhar á ultima morada os restosmortaes de seu prezado esposo, pai, ir-*mão, e compadre, Guilherme José Car-doso, de novo rogam aos seus parentes eamigos o caridoso obséquio de assistiremá missa do sétimo dia, que, pelo repousoeterno de sua alma, mandam celebrarhoje sext=i-feira 8 do corrente, ás 9 horas,na igreja de"S. Francisco de Paula ; e pormais este acto de caridade e religiãodesde já se confessam eternamente agra-decidos.

VIGOR I íiBBM

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GIR ONDEcosuniandanii. _>elt.b«_*re- da linha circular, esperado de Bordéos e escalas

sahirájpara 7ft«-.tt.vid*« e Ituenos-Ayves depois da indispensável demora.

« PA.Qli.lE ,.

comma-n&ajaíe «lacques, da linha circular, sahirá para íLisi»t.a, Vago e B»r~«lé»s, .tocando na Bahia, Pernambuco e Dakar, no dia 15 do eorrente,

ás 3 horas da tarde.Para tv.etes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, e para carga,¦com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde de ffcaborahv

aa. ii, 1° aadar --BE 58 T O í_ff Ní fi. a«-en«e.

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DR. AYERpara beneficiar, aformosear % coa-

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P©RJOSÉ PEREIRA DA SILVEIRA

, Publicou-se a 3a ediçãodesta linda e interessantepolka, que tantos applau-sos tem merecido e conti-núa a merecer. Continua ávenda em casa da ViuvaCahongia, rua do Ouvi-lor

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^Bcyt_Cí3--Wj___^

JLJj

C, de Nova York, manipulame com a supposta marca de patentemuitos negociantes, sem escru-dos ditos Droguistas per mui infi-publico como se foram as minhas

quando aliás aquellas suas cempo-siçoes nenhuma efficacia e valor tem.

Rog©, pois, muit© encarecidamente a t©das as pessoas, residentes n© imperio doBrasil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmente as mais defamilia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes sejapossivel, para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todosos seus amigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixodo titulo de « Piiulas e Unguento de Holloway » , que levem algum rotulo de NovaYork.

Antes de effectuar-se a compra deve examinar-se com muita attenção © rotuloou letreiro contido nos frascos ©u caixas, certifieando-se cada pessoa se elles temaseguinte declaração: 533, Oxford Stree, London, porque a não a conterem este mani-festa uma descarada falsificação. >

Cada frasco ou vidro das Piiulas e Unguento levam o sello do thesouro inglez,com as palavras « Holloway's Pills and Ointment», London. nelles gravadas Norotulo está declarada a direcção, 5:33, Oxford Street, London, local em que única-mente se fabricam. -..

Roga-seAs pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas piiulas edo talão unguento, qué me communiquem as particularidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsi_ieadta*es,retribuM_dò liberalmente as pessoasque me descobrirem a falsificação, pelodo-me a nao divulgar seus nomes.

Assignad©'.'•¦'

Londres. 15 de Marc© âe 1876.

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47, gíMa íla. Quãtass<la 4.*»

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j Estatística já publicada de 25 de Junhode 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 403 dr entes curaram-se radiealmen-te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos. Entre estas flgu-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doens, e 19 curas debronchites chronicas.. em 4£! doentes. Uresultado mais notável obtid© e nas mo-lestias broncho-pulmonares. ,

Duchas geladas e temperadas, relrige-radõr em grande escala, movido a vapor ;hanhos russos, banhos turcos, hanftosmedicamentosos, banhos hydi-o-electn-cos, banhos escossezes e sgua quente eMá, alternativamente applieada eom oapparelh© de Jorge Charles, banhos Pg»rneraes ( applicadòs com © hydrofer© deMathieu de La Drôme.) +rt„inoo

O saluberrimo clima dás montanhasde Nova-Friburgo, a grande variedadede tratamento, © o grande numero deciuas admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobre maneira reeommendavelaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento, mo-delado pelos melhores da Europa, eneon-trarão um poderoso meio therapeuticoas pharyngo-laryngo-bronchites chronicas•s tuberculos pulmonares em certas cen-dições, os rheumatismos inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias doutero. o hysterismo, as nevralgias, onevrosismo, a choréa, as congestões dofigado e baço, as febres intermittentes re-beldes, a chlorose. á dyspepsia, a gas-trite chroniea, as escrophulas e certasmoléstias syphiliticas e cutâneas, pscasos de beri-beri, sujeitos a este trata-mento, tèm sido todos seguidos de cura.

A maior parte destas moléstias resis-tem ordinariamente a todos os ©utrosagentes therapeuticos. _ -.

Para certas moléstias e, nao_so piefe-rivel, como necessária a estaca© mver-n©sa. T ... v'i.

Recebem-se pensionistas no Instituto.©s doentes internos costumam tomar

duas duchas por dia. ' ,,,„_

Especialidade do Dr. Eboli:—Moles-tias uterinas, traftidas pela hydrethe-rapia. -.

Para consultas e informações, pedemdirigir-se ao Dr. João Ribeiro de Almeida,

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j de Janeiro, do mei©-dia ás 2 heras datarde.

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