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Domingo, 9 de abril de 2017 2 portalnews.com.br CONTATO [email protected] [email protected] Atendimento aos assinantes: Para anunciar: 4735-8020 4735-8015 Whatsapp: 96858-3924 - Somente para Redação e Fotografia DIRETORIA | Sidney Antonio de Moraes Diretor-presidente/Diretor Administrativo e Financeiro | Sonia Massae de Moraes Diretora - Vice-presidente e-mail: [email protected] telefones: (11) 4735.8021 endereço: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes-SP, CEP 08745-200 Arujá Biritiba Ferraz Guararema Itaquá Mogi Poá Salesópolis Santa Isabel Suzano fundado em 07/03/2006 por Sidney Antonio de Moraes Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes-SP - CEP 08745-200 [email protected] Tel.: 4735-8023 Impressão: NAT Empresa Jornalística, Gráfica e Editora Ltda. Rua Carlos Lacerda, 35 - Tel.: 4735-8005 Afiliada: facebook.com/grupomoginews REDAÇÃO - DIÁRIO DO ALTO TIETÊ Tiago Pantaleon Editor 4735-8010 [email protected] Cláudia Irente Subeditora 4735-8047 [email protected] Leandro Dilon Subeditor 4735-8035 [email protected] Rodrigo Barone Subeditor 4735-8044 [email protected] Suéller Costa Subeditora 4735-8023 [email protected] JORNALISTA RESPONSÁVEL Sonia Massae de Moraes | Mtb 36.037/SP PABX.: 4735-8000 | REDAÇÃO: 4735-8021 redacao@ jornaldat.com.br Cibelli Marthos TRIBUNA CHARGE A partir de 2026, a Copa do Mun- do de Futebol da Fifa contará com 48 seleções em disputa, 16 a mais do que no atual sistema. Quando criada, em 1930, e tra- dicionalmente disputada a cada quatro anos, o idealizador do torneio, o francês Jules Ri- met, pensou em organizar uma competição reunindo as melhores seleções do mundo. Na época da primeira edição, realizada no Uruguai, as viagens tinham que ser feitas de navio, por isso, contou com apenas 13 equipes. Depois, com o sucesso do torneio e maiores facilidades de deslocamento, o nú- mero de interessados aumentou, passando para 16 seleções, anos depois 24 e desde 1998 o torneio é disputado com 32 equipes. Com 48 seleções, as eliminatórias para o mundial, para início de conversa, passa- rá longe de ser emocionante, sendo que a Copa do Mundo terá espaço de sobra para todas as seleções tradicionais, as pequenas e as totalmente inexpressivas. Pode apostar que veremos muitas seleções ruins dispu- tando a competição que, como lembrado no início do texto, foi criada para reunir ape- nas as melhores equipes de cada continente. A novidade do aumento para 48 seleções levanta uma questão: seria uma forma de democratizar ou banalizar o torneio? Evi- dentemente, o discurso da Fifa se baseia na democratização e união dos povos. Mas não nos esqueçamos que estamos falando de uma das entidades mais corruptas e pode- rosas do mundo, então, como não levantar suspeita em relação à qualquer ação desta instituição? Esse “inchaço” que estão pro- pondo à Copa do Mundo pode estar muito bem voltado a interesses políticos e comer- ciais, e não à democratização. O mundial de futebol é uma competição milionária e a Fifa se aproveita disso em prol de seu grande evento, que passa pela venda de transmissões televisivas, de produtos, de patrocínio, além de mobilizar países por interesses próprios. Depois das recentes e escandalosas de- núncias que afastaram “patrões” da Fifa, como o francês Jérôme Valcke, o suíço Jo- seph Blatter e o próprio brasileiro José Ma- ria Marin, a nova diretoria da Fifa luta para reconstruir esta poderosa marca e, para isso, busca aliados. E um dos meios para garantir uma base política forte e criar alianças com várias nacionalidades é oferecer mais vagas para países que queiram ter participação nos lucros do mundial, mesmo não tendo tradição nenhuma no futebol. Isso aumen- ta a adesão à nova diretoria da instituição e agrada a vários países, mesmo que não te- nham representatividade alguma no futebol. Vindo da Fifa, o discurso de democratiza- ção e união dos povos é uma grande balela. ‘Nova’ Fifa EDITORIAL GILMAR MENDES, Se não houver interrupção neste processo (aumento da corrupção), o Brasil será amanhã o grande Rio de Janeiro”. FRASE A crise da Venezuela tem raízes brasileiras. Quando o Foro de São Paulo fez 15 anos, em 2005, Lula, então na presidência da República, gabou-se de estar na origem do advento de Hugo Chavez. E estava. Ali o conheceu, no início das reuniões do Foro e engajou-se no pro- cesso político que o levou à presidência em 1998, com reeleições em 2000 e 2006. Só a deixou morto. Nicolas Maduro, seu sucessor, foi – e continua sendo – apoiado por Lula, Dilma e PT. O BNDES financiou obras de infraestrutura e bancou campanhas eleitorais, com dinheiro roubado da Pe- trobras, intermediado por propinas veiculadas, entre outras, pela Odebrecht. A Venezuela era uma espécie de laboratório do que se pre- parava para o Brasil, num segundo estágio do projeto petista, interrompido pelo impeachment. Não se pode imaginar a longevidade do regime chavista, de que Maduro é mero continuador, sem o apoio logístico e financeiro do governo brasileiro, nos 13 anos de reinado petista. Lula, nos momentos em que Chavez mais truculências cometia, não hesitava em defendê-lo, sustentando, para espanto geral, que na Golpe venezuelano Venezuela tinha democra- cia até demais. Participou pessoalmente das campa- nhas eleitorais de Chavez e Maduro, gravando vídeos e comparecendo a comícios. A tragédia venezuelana, um país reduzido à ruína econômica e à devastação social, sinaliza o que aqui ocorreria, na continuidade do projeto petista, que os correligionários de Lula al- mejam retomar com o delí- rio de sua candidatura. Não é um projeto político. Por aqui, está sendo des- vendado pela Lava Jato e mereceu do Ministério Pú- blico e de um ministro do STF, Celso de Mello, o epí- teto de projeto criminoso de poder, que se apossou do Estado. A reação do governo Te- mer ao novo golpe de Ma- duro, com a supressão dos poderes do Congresso pela Corte Suprema e a cassação por 15 anos do mandato do principal líder oposicionis- ta, o governador Henrique Capriles, entre outras tru- culências, mostra a escassa autoridade moral que tem para expressar a liderança do Brasil no continente. Afi- nal, foi parceiro conivente ao longo de todo esse processo. Ruy Fabiano é jornalista. ARTIGO Ruy Fabiano ministro do STF. 100 dias Os prefeitos do Alto Tie- tê completam cem dias à frente de seus governos municipais amanhã. Para apresentar o que foi reali- zado neste período, o Dat vai trazer ao longo dessa semana reportagens com os chefes dos Executivos que fizeram um balan- ço do trabalho realizado até agora. Cobrança Alguns comemoram esses primeiros meses, outros se preocupam e há ainda aqueles muito criticados, mas todos são bastante cobrados pela população de suas cidades, apesar do pouco tempo no comando dos municípios. Inauguração Está marcada para amanhã a inauguração da sede do 2º Conselho Tutelar de Su- zano, com a presença do prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR). Esta será a segun- da unidade do órgão no município, que tem como principal missão garantir os direitos da criança e do adolescente. A primeira está localizada na região central da cidade. Atendimento O segundo espaço, loca- lizado na rua Coronel Hi- delberto Vieira de Melo, 60, no distrito de Boa Vis- ta, presta atendimento de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, com cinco conselheiros. Depois des- te horário, o acolhimen- to ocorre em regime de plantão, assim como nos fins de semana.

‘Nova’ Fifa - edicao.portalnews.com.bredicao.portalnews.com.br/moginews/2017/04/09/1840/pdf/DATCID002...2 Domingo, 9 de abril de 2017 portalnews.com.br CONTATO [email protected]

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Domingo, 9 de abril de 20172 portalnews.com.br

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e-mail: [email protected]: (11) 4735.8021endereço: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes-SP, CEP 08745-200

ArujáBiritibaFerrazGuararemaItaquáMogiPoáSalesópolisSanta IsabelSuzano fundado em 07/03/2006 por Sidney Antonio de Moraes

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Tiago Pantaleon Editor 4735-8010 [email protected]

Cláudia Irente Subeditora 4735-8047 [email protected]

Leandro Dilon Subeditor 4735-8035 [email protected]

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Cibelli Marthos

TRIBUNA CHARGE

A partir de 2026, a Copa do Mun-do de Futebol da Fifa contará com 48 seleções em disputa, 16 a mais do que no atual sistema. Quando criada, em 1930, e tra-

dicionalmente disputada a cada quatro anos, o idealizador do torneio, o francês Jules Ri-met, pensou em organizar uma competição reunindo as melhores seleções do mundo. Na época da primeira edição, realizada no Uruguai, as viagens tinham que ser feitas de navio, por isso, contou com apenas 13 equipes. Depois, com o sucesso do torneio e maiores facilidades de deslocamento, o nú-mero de interessados aumentou, passando para 16 seleções, anos depois 24 e desde 1998 o torneio é disputado com 32 equipes.

Com 48 seleções, as eliminatórias para o mundial, para início de conversa, passa-rá longe de ser emocionante, sendo que a Copa do Mundo terá espaço de sobra para todas as seleções tradicionais, as pequenas e as totalmente inexpressivas. Pode apostar que veremos muitas seleções ruins dispu-tando a competição que, como lembrado no início do texto, foi criada para reunir ape-nas as melhores equipes de cada continente.

A novidade do aumento para 48 seleções levanta uma questão: seria uma forma de democratizar ou banalizar o torneio? Evi-dentemente, o discurso da Fifa se baseia na

democratização e união dos povos. Mas não nos esqueçamos que estamos falando de uma das entidades mais corruptas e pode-rosas do mundo, então, como não levantar suspeita em relação à qualquer ação desta instituição? Esse “inchaço” que estão pro-pondo à Copa do Mundo pode estar muito bem voltado a interesses políticos e comer-ciais, e não à democratização. O mundial de futebol é uma competição milionária e a Fifa se aproveita disso em prol de seu grande evento, que passa pela venda de transmissões televisivas, de produtos, de patrocínio, além de mobilizar países por interesses próprios.

Depois das recentes e escandalosas de-núncias que afastaram “patrões” da Fifa, como o francês Jérôme Valcke, o suíço Jo-seph Blatter e o próprio brasileiro José Ma-ria Marin, a nova diretoria da Fifa luta para reconstruir esta poderosa marca e, para isso, busca aliados. E um dos meios para garantir uma base política forte e criar alianças com várias nacionalidades é oferecer mais vagas para países que queiram ter participação nos lucros do mundial, mesmo não tendo tradição nenhuma no futebol. Isso aumen-ta a adesão à nova diretoria da instituição e agrada a vários países, mesmo que não te-nham representatividade alguma no futebol.

Vindo da Fifa, o discurso de democratiza-ção e união dos povos é uma grande balela.

‘Nova’ FifaEDITORIAL

GILMAR MENDES,

Se não houver interrupção neste processo (aumento da corrupção), o Brasil será amanhã o grande Rio de Janeiro”.

FRASE

A crise da Venezuela tem raízes brasileiras. Quando o Foro de São Paulo fez 15 anos, em 2005, Lula, então na presidência da República, gabou-se de estar na origem do advento de Hugo Chavez. E estava. Ali o conheceu, no início das reuniões do Foro e engajou-se no pro-cesso político que o levou à presidência em 1998, com reeleições em 2000 e 2006. Só a deixou morto. Nicolas Maduro, seu sucessor, foi – e continua sendo – apoiado por Lula, Dilma e PT.

O BNDES fi nanciou obras de infraestrutura e bancou campanhas eleitorais, com dinheiro roubado da Pe-trobras, intermediado por propinas veiculadas, entre outras, pela Odebrecht. A Venezuela era uma espécie de laboratório do que se pre-parava para o Brasil, num segundo estágio do projeto petista, interrompido pelo impeachment.

Não se pode imaginar a longevidade do regime chavista, de que Maduro é mero continuador, sem o apoio logístico e fi nanceiro do governo brasileiro, nos 13 anos de reinado petista. Lula, nos momentos em que Chavez mais truculências cometia, não hesitava em defendê-lo, sustentando, para espanto geral, que na

Golpe venezuelanoVenezuela tinha democra-cia até demais. Participou pessoalmente das campa-nhas eleitorais de Chavez e Maduro, gravando vídeos e comparecendo a comícios.

A tragédia venezuelana, um país reduzido à ruína econômica e à devastação social, sinaliza o que aqui ocorreria, na continuidade do projeto petista, que os correligionários de Lula al-mejam retomar com o delí-rio de sua candidatura. Não é um projeto político.

Por aqui, está sendo des-vendado pela Lava Jato e mereceu do Ministério Pú-blico e de um ministro do STF, Celso de Mello, o epí-teto de projeto criminoso de poder, que se apossou do Estado.

A reação do governo Te-mer ao novo golpe de Ma-duro, com a supressão dos poderes do Congresso pela Corte Suprema e a cassação por 15 anos do mandato do principal líder oposicionis-ta, o governador Henrique Capriles, entre outras tru-culências, mostra a escassa autoridade moral que tem para expressar a liderança do Brasil no continente. Afi -nal, foi parceiro conivente ao longo de todo esse processo.

Ruy Fabiano é jornalista.

ARTIGORuyFabiano

ministro do STF.

100 dias

Os prefeitos do Alto Tie-tê completam cem dias à frente de seus governos municipais amanhã. Para apresentar o que foi reali-zado neste período, o Dat vai trazer ao longo dessa semana reportagens com os chefes dos Executivos que fi zeram um balan-ço do trabalho realizado até agora.

Cobrança

Alguns comemoram esses primeiros meses, outros se preocupam e há ainda aqueles muito criticados, mas todos são bastante cobrados pela população de suas cidades, apesar do pouco tempo no comando dos municípios.

Inauguração

Está marcada para amanhã a inauguração da sede do 2º Conselho Tutelar de Su-zano, com a presença do prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR). Esta será a segun-da unidade do órgão no município, que tem como principal missão garantir os direitos da criança e do adolescente. A primeira está localizada na região central da cidade.

Atendimento

O segundo espaço, loca-lizado na rua Coronel Hi-delberto Vieira de Melo, 60, no distrito de Boa Vis-ta, presta atendimento de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, com cinco conselheiros. Depois des-te horário, o acolhimen-to ocorre em regime de plantão, assim como nos fi ns de semana.