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Frase FONE: (37) 3322-4000 SITE: www.novaimprensa.inf.br E-MAIL: [email protected] ANO 08 Nº 413 R$ 2,00 A GAZETA DO OESTE CORREIOS Impresso Especial Contrato n o 7317314701/2001 ECT/DR/MG Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. NOVA IMPRENSA Formiga, 14 de janeir ormiga, 14 de janeir ormiga, 14 de janeir ormiga, 14 de janeir ormiga, 14 de janeiro de 2005 o de 2005 o de 2005 o de 2005 o de 2005 “Se chiar resolvesse, sal de frutas não morria afogado” T. do Casseta Suplentes: Rosimeire R. Mendonça, Moacir Ribeiro da Silva, José Geraldo da Cunha Preso o principal suspeito do assassinato de senhora de 74 anos Foi detido na manhã do dia 12/01, João Batista Mo- reira, vulgo Batistão, acusa- do de haver causado lesão corporal grave seguida de morte, à dona de casa, Sebas- tiana Damasceno Silva, mo- radora do bairro do Rosário. A agressão ocorreu na casa da vítima, no dia 02/01, após uma discussão entre ambos, motivada pela não devolução de R$ 60,00 per- tencentes ao acusado e que, segundo ele, estava em po- der da vítima. Segundo consta do depoi- mento, João Batista afirmou que depois da discussão, am- bos entraram em confronto, chegando então a agredir a vitima, deixando-a debilitada. Não soube informar com pre- cisão como e com que a agre- diu e declarou estar “muito tonto” na ocasião. Lembrou- se que Sebastiana ficou iner- te na cama e que ele veio a dormir ao lado da vitima, sen- do que algum tempo depois, foi encontrado em companhia de Sebastiana pelo neto da mesma, que o expulsou do lo- cal e chamou a polícia. Iniciada a busca, deu-se a captura do suspeito, que aca- bou preso em flagrante. Con- forme relatou o Delegado Regional Adjunto, Dr. Paulo Roberto Alves, após consta- tar a denúncia, “foi determi- nado que a senhora fosse submetida ao exame de corpo de delito, uma vez que se suspeitava haver ocorrido crime de estu- pro”. No entanto, não houve a confirmação do crime e o suspeito então foi liberado. Responderá pela violação de domicilio, crime esse regido pela lei 9099/95 que estabe- lece uma pena alternativa (não determina prisão). Po- rém, prosseguiu o Delegado: “dois dias após o fato, dona Sebastiana Damas- ceno veio a falecer devido a complicações havidas em função das agressões so- fridas. Então determinei que fossem feitas novas in- vestigações sobre o caso, e desvendado o crime”. A equipe composta pelos dete- tives Mauricio, Giovanni, Ja- iro e Michel, concluiu que dona Sebastiana Damasceno Silva foi vitima de agressões graves que ocasionaram a sua morte, fato esse compro- vado através de exame após a exumação do corpo da vi- tima. Diante da confirmação da suspeita, o Delegado Paulo Roberto Alves, de posse de mandado judicial para a pri- são preventiva, localizou o suspeito, e João Batista já está à disposição da Justiça e responderá pelo crime de lesão corporal grave, seguida de morte, cuja pena varia de 4 a 12 anos de reclusão. Notícias da Câmara: Por determinação do presi- dente da Mesa Diretora da Câma- ra, vereador Maurílio Leão, as Co- missões Permanentes deverão trabalhar durante o mês de janeiro para averiguarem as contas da Le- gislatura anterior (Restos a pagar) e outros assuntos administrativos, como preparação para o Concur- so Público do Legislativo e averi- guação de responsabilidades no caso da denúncia de desperdício de água pelo SAAE. A ordem foi transmitida durante a reunião Extraordinária, realizada no dia 10/01, que contou com gran- de público e na qual, alguns verea- dores mais desinibidos, ensaiaram a estréia de suas falas (todas aplau- didas pela torcida presente). O vereador Maurício Ribeiro, fez uso da Tribuna e foi o autor do pedido para que a Mesa determi- nasse a instalação de uma Comis- são para analisar as contas do exer- cício anterior. Nos bastidores se co- mentava que o pedido deverá, de- pendendo dos resultados da análi- se, desembocar numa CPI. Maurílio Leão fez um paralelo entre a atualidade política e a elei- ção de Tancredo em 15 de janeiro de 1985 (indireta via Colégio Eleito- ral) e num desabafo que parecia estar preso na garganta há algum tempo, relembrou palavras ditas em plenário pela vereadora Gas- parina Ribeiro, que durante reunião na legislatura anterior, num momen- to de desilusão e certamente de muita franqueza dissera: “Verea- dor e merda é a mesma coisa”. Respondendo-lhe, vereadora, dis- se Leão: “Esta turma que entrou, não é merda!” MG 050 – Trecho Formiga Divinópolis continua produzindo vítimas Pág. 04 Flagrante: CÂMARA APRESENTA SUAS COMISSÕES PERMANENTES Comissão de Legislação, Justiça e Redação Gonçalo José de Faria José Rafael Moacir Ribeiro da Silva Suplentes: Marcos Ferreira da Silva, Maurício Ribeiro da Silva, Edmar Ferreira Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas José Geraldo da Cunha Maurício Ribeiro da Silva Rosimeire R. Mendonça Suplentes: Gonçalo José de Faria, Evandro Donizete da Cunha, José Rafael Comissão de Serviços Públicos Municipais Marcos Ferreira da Silva, Evandro Donizete da Cunha Edmar Ferreira Fotos: Arquivo NI Marcelo Paulo Paulo Coelho MARCELO PAULO DA SILVA Da redação

NOVA IMPRENSA Nova Imprensa Ltda. · Gonçalo José de Faria José Rafael Moacir Ribeiro da Silva ... nimo, um ser huma-no despossuído de imaginação...”. Nes-te nosso triste

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FONE: (37) 3322-4000 • SITE: www.novaimprensa.inf.br • E-MAIL: [email protected] • ANO 08 • Nº 413 • R$ 2,00

A GAZETA DO OESTECORREIOS

ImpressoEspecial

Contrato no 7317314701/2001ECT/DR/MG

Empresa JornalísticaNova Imprensa Ltda.NOVA IMPRENSA

FFFFFormiga, 14 de janeirormiga, 14 de janeirormiga, 14 de janeirormiga, 14 de janeirormiga, 14 de janeiro de 2005o de 2005o de 2005o de 2005o de 2005

“Se chiar resolvesse, sal de frutas não morria afogado” T. do Casseta

Suplentes: Rosimeire R. Mendonça, Moacir Ribeiro da Silva, José Geraldo da Cunha

Preso o principal suspeito doassassinato de senhora de 74 anos

Foi detido na manhã dodia 12/01, João Batista Mo-reira, vulgo Batistão, acusa-do de haver causado lesãocorporal grave seguida demorte, à dona de casa, Sebas-tiana Damasceno Silva, mo-radora do bairro do Rosário.

A agressão ocorreu nacasa da vítima, no dia 02/01,após uma discussão entreambos, motivada pela nãodevolução de R$ 60,00 per-tencentes ao acusado e que,segundo ele, estava em po-der da vítima.

Segundo consta do depoi-mento, João Batista afirmouque depois da discussão, am-bos entraram em confronto,chegando então a agredir avitima, deixando-a debilitada.Não soube informar com pre-cisão como e com que a agre-diu e declarou estar “muitotonto” na ocasião. Lembrou-se que Sebastiana ficou iner-te na cama e que ele veio adormir ao lado da vitima, sen-do que algum tempo depois,foi encontrado em companhiade Sebastiana pelo neto damesma, que o expulsou do lo-cal e chamou a polícia.

Iniciada a busca, deu-se a

captura do suspeito, que aca-bou preso em flagrante. Con-forme relatou o DelegadoRegional Adjunto, Dr. PauloRoberto Alves, após consta-tar a denúncia, “foi determi-nado que a senhora fossesubmetida ao exame decorpo de delito, uma vezque se suspeitava haverocorrido crime de estu-pro”. No entanto, não houvea confirmação do crime e osuspeito então foi liberado.Responderá pela violação dedomicilio, crime esse regidopela lei 9099/95 que estabe-lece uma pena alternativa(não determina prisão). Po-

rém, prosseguiu o Delegado:“dois dias após o fato,dona Sebastiana Damas-ceno veio a falecer devidoa complicações havidas emfunção das agressões so-fridas. Então determineique fossem feitas novas in-vestigações sobre o caso, edesvendado o crime”. Aequipe composta pelos dete-tives Mauricio, Giovanni, Ja-iro e Michel, concluiu quedona Sebastiana DamascenoSilva foi vitima de agressõesgraves que ocasionaram asua morte, fato esse compro-vado através de exame apósa exumação do corpo da vi-

tima.Diante da confirmação da

suspeita, o Delegado PauloRoberto Alves, de posse demandado judicial para a pri-são preventiva, localizou o

suspeito, e João Batista jáestá à disposição da Justiçae responderá pelo crime delesão corporal grave, seguidade morte, cuja pena varia de4 a 12 anos de reclusão.

Notícias da Câmara:Por determinação do presi-

dente da Mesa Diretora da Câma-ra, vereador Maurílio Leão, as Co-missões Permanentes deverãotrabalhar durante o mês de janeiropara averiguarem as contas da Le-gislatura anterior (Restos a pagar)e outros assuntos administrativos,como preparação para o Concur-so Público do Legislativo e averi-guação de responsabilidades nocaso da denúncia de desperdício deágua pelo SAAE.

A ordem foi transmitida durantea reunião Extraordinária, realizada

no dia 10/01, que contou com gran-de público e na qual, alguns verea-dores mais desinibidos, ensaiarama estréia de suas falas (todas aplau-didas pela torcida presente).

O vereador Maurício Ribeiro,fez uso da Tribuna e foi o autor dopedido para que a Mesa determi-nasse a instalação de uma Comis-são para analisar as contas do exer-cício anterior. Nos bastidores se co-mentava que o pedido deverá, de-pendendo dos resultados da análi-se, desembocar numa CPI.

Maurílio Leão fez um paralelo

entre a atualidade política e a elei-ção de Tancredo em 15 de janeirode 1985 (indireta via Colégio Eleito-ral) e num desabafo que pareciaestar preso na garganta há algumtempo, relembrou palavras ditasem plenário pela vereadora Gas-parina Ribeiro, que durante reuniãona legislatura anterior, num momen-to de desilusão e certamente demuita franqueza dissera: “Verea-dor e merda é a mesma coisa”.Respondendo-lhe, vereadora, dis-se Leão: “Esta turma que entrou,não é merda!”

MG 050 – Trecho Formiga Divinópolis

continua produzindo vítimasPág. 04

Flagrante:

CÂMARA APRESENTA SUAS COMISSÕES PERMANENTES

Comissão de Legislação, Justiça e Redação

Gonçalo José de Faria José Rafael Moacir Ribeiro da Silva

Suplentes: Marcos Ferreira da Silva, Maurício Ribeiro da Silva, Edmar Ferreira

Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas

José Geraldo da Cunha Maurício Ribeiro da Silva Rosimeire R. Mendonça

Suplentes: Gonçalo José de Faria, Evandro Donizete da Cunha, José Rafael

Comissão de Serviços Públicos Municipais

Marcos Ferreira da Silva, Evandro Donizete da Cunha Edmar Ferreira

Fotos: Arquivo NI

Marcelo Paulo

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MARCELO PAULO DA SILVA

Da redação

Formiga - 14 de janeiro de 20052 NOVA IMPRENSA

O amor constrói

EDITORIAL

Crédito de confiançaTodo in íc io de

ano, nós brasileiros,por tradição, acredi-tamos e fazemos vo-tos para que o novoseja melhor do queaquele que se foi.Até costumamoscantar que: “esteano não vai ser igualao que passou”.

E foi exatamenteesta frase, a que meveio à mente duran-te o andamento dareunião extraordiná-ria da Câmara, ocor-rida dia 10/01.

Ficou muito claropara nós, que so-mos freqüentadoresass íduos de ta isreuniões, que real-mente, ao menos alina Câmara, as coisaseste ano não serãocomo no ano quepassou.

A começar pe lohorário. Segundasàs 19:30 horas. Cer-tamente o novo ho-rário vem de encon-tro ao interesse dagrande massa detrabalhadores, den-

tre estes alguns ve-readores, que em as-s im sendo, podemparticipar das reuni-ões sem causar mai-ores embaraços aosseus bo lsos. N in-guém precisa faltarao trabalho e nem àreunião. Aliás, nestaem foco, a platéia foigrande. Uma verda-deira torcida organi-zada ali compareceu,o que é democráticoe salutar.

A cada fala muitosaplausos, inclusive devereadores que commuito entus iasmo,davam aquela forçaao companheiro.

Ótimo, apesar doRegimento Internoser rígido neste to-cante. Mas, que émais democrático, é!Afinal, se aquela é aCasa do Povo, comoproibir suas legítimasmanifestações? Queos presentes aplau-dam sempre que en-tenderem justo, masque também lhes sejadado o direito de vaia

quando julgarem queele é oportuno.

Por que esta plêia-de de vereadores queassume em nome da“mudança” não se-gue o exemplo deoutras casas legislati-vas e l ibera algunsminutos para o usoda tribuna para o po-vão? Fica a sugestão.

Mas, voltando aomotivo que deu ori-gem a este artigo, épreciso enaltecer acoragem do pres i -dente da Câmara queem atendimento aorequerimento do ve-reador Maurício, de-terminou que as co-missões já criadas,durante o mês de ja-neiro aver igúem eapontem se há ounão, mot ivos quejustifiquem a herançade contas a pagar,para a nova adminis-tração.

Igualmente no quetange à determinaçãode se averiguar quaisos funcionários queforam coniventes

com a decisão admi-nistrativa de se des-perdiçar 1 milhão delitros de água/dia. Éclaro que se alguémda atual administra-ção teve participaçãoneste crime contra aeconomia popular econtra o meio ambi-ente prec isa serexemplarmente puni-do.

A postura da novaMesa Diretora, a fir-meza de seus posici-onamentos e as me-didas administrativasjá tomadas, nos indi-cam que, de fato, naCâmara, este ano nãovai ser igual ao quepassou. Isto é muitobom!

No Executivo:

Em sentido contrá-rio ao acima escritoestamos percebendoque na administraçãomunicipal, por algu-mas ações já enceta-das por algumas se-cretarias, as coisaseste ano, infelizmen-te, ainda não ocorre-

ram de maneira mui-to diferente, daquelaque pautou as açõesdo governo, no anopassado.

O serial-ki l ler, jámostrou que conti-nua vivo. A velha LMcontinua “fi losofan-do” sobre soluçõespara o grave proble-ma de lixo, o espicha/encolhe das calçadasestá presente e osserv iços “meia-co-lher” para o desentu-pimento de redes deesgoto pode ser vis-to em andamentonos locais de sempree na farmácia munici-pal, repete-se a his-tória da falta de ver-bas, o que na práticase traduz como faltade medicamentos.

É claro que esta-mos no início de umagestão que sequerdispõe de pessoal su-ficiente para exercersua missão (na terça-feira o secretário deMeio Ambiente nosinformou que dispu-nha em sua pasta de

apenas 3 funcionári-os administrativos),mas também é pre-ciso lembrar que operíodo de transi-ção, existe exata-mente para que osnovos governantespudessem agir deforma que os servi-ços essenciais, nãosofressem soluçãode continuidade.

Gente competen-te a nova equipetem. Disto todos sa-bemos. Parece-nosque lhes falta ape-nas colocar em prá-tica aquilo que deci-dem nas inúmerasreuniões que pro-movem diariamente.Tomara que tambémno âmbito do Exe-cutivo “este ano nãoseja igual ao quepassou” e que aolongo do ano nãopercebamos que cir-culam pela cidade,veículos com adesi-vos informando quealguém do povo,sente saudades doJuju.

PETRÔNIO SOUZA GONÇALVES

Jornalista e [email protected]

Opinião

Durante um de-bate televisivo so-bre sol idar iedade,uma frase me pegouem cheio: “Pobre éaquele homem quemorre rico. É, no mí-nimo, um ser huma-no despossuído deimaginação...”. Nes-te nosso triste e friomundo moderno,que consagrou o‘ ter ’ no lugar do‘ser’, podemos ape-nas dizer que faltaao universo diár ioum pouco de imagi-nação, de sonhos,de poesia. Falta aohomem moderno abusca pelo lado hu-

mano natural, aqueleque está e nos levapara bem perto deDeus.

Hoje, d iv i samosum mundo ourocen-trista, em que valemais aquele que acu-mula mais. Ou seja, ogrande valor está de-positado não no quereparte, mas no queacumula. Criamos as-sim, uma sociedadeadoecida, que entro-niza e dignifica a am-b ição e o ego ísmodos homens, legandoao grande corruptorstatus de salvador.Isto justi f ica nossarepresentação políti-ca e nossos grandesdeuses sem milagres.Tudo, fruto do nossomeio.

Agora vemos um

mundo sendo devas-tado por forças mai-ores e tendo, de umacerta forma, que sereconstruir, de se re-fazer, de se repensar.De forma quase im-perceptível, assisti-mos a este mesmomundo sendo re-constituído e ampa-rado pelo espírito so-lidário dos homens,aquele que até bempouco tempo, dentrode mui tos , estavaadormec ido. É en-graçado, mas diantede tudo isso, muitosnão aprenderão agrande lição, o gran-de ensinamento.

O bud ismo d iz :“Rico é todo aqueleque tem um centavoa mais do que podegastar”. Na mesma

direção o cristianis-mo aponta dizendoque sem a caridadetodas as obras sãomortas. . . Mas, de-pois de tudo isso, sa-bemos que as gran-des r iquezas domundo estão na mãode apenas 8% da po-pu lação mund ia l .Este é o nosso tristee verdadeiro mundomoderno, aquele queproduz a violência so-cial, as grandes epi-demias, as incuráveismaze las humanas.Falta aos donos domundo imaginação,crença no seu ladodivino, na centelhaque br i lha dentrodele e naquele quenasceu no Afeganis-tão, tornando-os as-sim, filhos do mesmo

Pa i , herde i ros domesmo planeta. Nãoesqueçamos nuncaque o que avaliza ariqueza de um, é apobreza do outro.

Cristo, o Rei en-tronado e eternizadono coração de mui-tos, nos falou de ummundo de r iquezased i f i cadas no céu,onde nenhuma tem-pestade é capaz delevar. Agora, pode-mos compreender aimportância de edifi-carmos riquezas nocéu, abençoadas peloamor, solidariedade,compaixão, perdão,paz, e consagradaspe lo Pa i . A f ina l , oque são 80 anosfrente à eternidade?!Tudo aqui está porum minuto, um f io

apenas. E ass im vamos

nós, sabendo que ogrande milagre davida se revela é aqui,onde, diariamente,comungamos comalgo que é maior quenós, e, por isso, in-c o m p r e e n s í v e l .Como seria melhor omundo se não pre-cisássemos de avisoalgum para sermosmais dignos e soli-dários com os queestão à nossa volta,com os que nos sãopróximos! Como se-ria melhor o mundose a pobreza fossevarr ida dos cora-ções dos homens ene les crescesse anobreza dos gran-des va lores deDeus!...

Formiga - 14 de janeiro de 2005 3NOVA IMPRENSA

Minha tia Iracema, mãe demeu primo Jorge, parecia fada namáquina de costura. Mãos mági-cas, transformava trapos encardi-dos em roupas de formatura.

Naqueles dias, meu primo Jor-ge apareceu com seus amiguinhospara jogar bola na minha rua. Ojogo ainda estava 0x0, mas eu játinha cabeceado duas bolas natrave e chutado outras duas parafora, quando a mãe de nosso go-leiro Artur veio buscá-lo pelas ore-lhas por alguma que ele devia teraprontado. O inefável Dudu esta-va viajando e Hudson considerouque eu devia pegar no gol, já queestava muito mal no jogo e nossoúnico reserva era muito baixinho.

Resultado: 6x0 em nosso lom-bo. Meu primo Jorge marcou dois,sendo que num deles, me driblouduas vezes antes de entrar com bolae tudo.

Ainda lhe dei uns bons tabefesnas orelhas, mas fiquei com o nomesujo na rua.

Ainda naquela semana, minhatia apareceu em casa com uma cal-ça feita especialmente para mim.Uma calça muito linda, mas que emmim ficou um tantinho comprida.“Não entendo, ficou tão boa no Jor-ge...”, ela levou de volta para arru-mar.

¾ É que eu tenho corpinho demanequim, mãe... – o palerma in-conseqüente tirou uma onda comi-go.

Na manhã seguinte apareci emsua escola e espalhei que meu pri-

mo Jorge emprestava seu corpi-nho de manequim para minha tiaajustar blusas, saias e vestidosque costurava para as meninas.

¾ Vocês não viram o vestidode quinze anos da Maria Teresa?Saiu até fotografia no jornal. Foiminha tia Iracema que fez...

Fiz-lhe a fama em três tempos,mas meu primo Jorge revelou-seum mal-agradecido de marca mai-or: além de não me dizer nem mes-mo um muito obrigado, tambémnão falou comigo umas três sema-nas.

(*) Diorindo Lopes Júnior(www.diorindo.jor.br) é jornalista

e autor de Cesta de 3(www.aliseditora.com.br) e O Sol

em Capricórnio(www.atualeditora.com.br).

Corpinho de manequimDIORINDO LOPES JÚNIOR*

[email protected]

E POR FALAR EM...

FERNANDO NUGAS

Desrespeito

A propaganda no rádio suge-re: “troque os pneus do seu car-ro e viaje com segurança”. Tácerto que os pneus constituem im-portante item de segurança; con-tudo, falta muito, muito mesmo,para que possamos viajar com asegurança sugerida pelo fabri-cante.

Nesta época de férias esco-lares em que as famílias aprovei-tam para descansar da luta ingló-ria de se sustentar e de dar sus-tento aos seus componentes, umaviagem de carro é um inegávelrisco. E não adiantam os alertasda imprensa em geral _ nestaocasião, todas as rádios e tvs fa-zem reportagens a respeito dascondições das estradas _ acercados perigos que terão pela fren-te, já que a cada curva uma sur-presa, geralmente desagradável,as espera.

É bem verdade que há mui-tos irresponsáveis, aqueles quecontam com a sorte (?) e se lan-çam em aventuras em veículos

que não visitam uma oficina há muitotempo. Também existem os impaci-entes, os que beberam, os apres-sados e os intolerantes. Entretan-to, o que nos assusta realmentesão as estradas, sendo que a gran-de maioria delas não recebe umcuidado verdadeiro há mais de dezanos.

Se Mr. Cardoso viajava so-mente de avião e desconhecia osucateamento das nossas vias, oLula também não parece preocu-pado com o povo aqui da terra edo asfalto. Da mesma forma, esta-dos e municípios também não de-monstram boa vontade para resol-ver esse problema que nos afligetodas as vezes que viajamos. E asconseqüências são funestas, já quea cada dia as estatísticas mostramum aumento absurdo no número demortos, feridos e aleijados. E nadaé feito a respeito, não se vê um mí-nimo de movimento destinado asolucionar esse gravíssimo proble-ma.

Há poucos dias uma colega dejornal denunciou o precário esta-do das estradas de terra desta re-

gião. Pude, na semana passada,constatar que ela tem absolutarazão e que o desenho feito foi atémodesto em face da dificuldadeque tive em transitar por algumasdelas. E o prejuízo é evidente egeral: perdem os que passampelas vias e que estragam os seuscarros, o turismo que deixa dereceber visitantes, os comercian-tes que não vendem e o própriomunicípio que perde a força dearrecadação. Afinal, quando setrata de defender a própria vidae o patrimônio, muito pai de famí-lia pensa duas vezes antes de searriscar.

Todo começo de ano é a mes-ma lorota. Infelizmente, em 2005continua a mesma rotina de aci-dentes e desgraças provocadaspela irresponsabilidade do poderpúblico que, em evidente desres-peito ao cidadão, prefere adotarpolíticas eleitoreiras que certa-mente lhe dará um retorno políti-co mais vantajoso.

Enquanto isso, vamos sofren-do com o descaso, tendo prejuí-zos materiais e perdendo vidas.

Conforme prometido,iniciarei agora uma re-flexão extremamenteimportante com os leito-res, já que estamos vi-vendo um «novo tem-po», pois no dia 01 dejaneiro/05 todos os Pre-feitos e Vereadoreseleitos no pleito de ou-tubro de 2004 tomaramposse para cumpriremseus mandatos até2008, tempo este emque esperamos, elescoloquem na prática(materializem) para aspopulações, os seuscompromissos de Go-verno assumidos duran-te a Campanha Eleitoral.

Foram vários os pro-gramas de governo quetive a oportunidade deestudar. Todos enfoca-vam, sem exceção, asquestões ambientais,muitos localizaram osprincipais problemas,mas poucos informaramquais ações efetivasseriam implementadaspara solucioná-los.

Com a Conferênciadas Nações Unidas so-bre MEIO AMBIENTE EDESENVOLVIMENTO, re-alizada no Rio de Janei-ro em 1992, conhecidacomo ECO-92, CARTADO RIO, com participa-ção de mais 157 países,lançou-se as linhasmestras do conceito deSUSTENTABILIDADEcomo sendo um para-dígma do desenvolvi-mento humano.

Os países que firma-

A ECO 92 - Importância

da Agenda 21ram o compromisso e in-tenções, através de do-cumento divulgado paratodo o mundo, denomi-nado DECLARAÇÃO DORIO sobre MEIO AMBIEN-TE E DESENVOLVIMEN-TO, conmcordaram que,daquele momento em di-ante, todos teriam querever os seus padrões dedesenvolvimento, umnovo modelo de civiliza-ção, um desafio de inter-nalizar as suas políticaspúblicas para promove-rem a sustentabilidade,tendo como parâmetroso equilíbrio ambiental e ajustiça social entre asnações.

Surge então um dosdocumentos mais impor-tantes para o Meio Am-biente e em especial paraHumanidade. Nasce a«AGENDA 21», livroeste, que deveria ser obreviário dos Governan-tes, contudo, a falta deinformação e o desco-nhecimento de muitos,fazem com que, nem to-dos estejam afinados oucomprometidos com opreconizado neste TE-SOURO.

O que seria a AGEN-DA 21? Primeiramente oconceito de «agenda»,segundo Aurélio Buarquede Holanda - «caderne-ta, caderno ou registro,em geral com data dia adia, destinado a anota-ções de compromissos,de encontros, de despe-sas, etc., e geralmentetraz também outras in-formações práticas ouapontamentos pesso-ais». E o que seria o 21?

São os obstáculos queteriam que ser rompidosdentro do final do século20 para termos as suasmetas e estratégias co-locadas e vivenciadasno século 21, por isso onome «AGENDA 21».

A AGENDA 21 não éum plano de governo,não é uma Agenda Am-biental, mas uma AGEN-DA DE DESENVOLVI-MENTO SUSTENTÁVEL,onde se busca o direitoà vida ambientalmentesaudável para as futu-ras gerações.

Na Conferência dasNações Unidas - ECO92, materializou-se aAGENDA 21 GLOBAL,ou seja todos os proble-mas a nível mundial emtodos os sentidos foramabordados, e pactuou-se também que cadapaís elaborasse a suaAGENDA 21.

No Brasil foi elabora-da a AGENDA 21 BRA-SILEIRA - BASES PARADISCUSSÃO no ano de1999, contudo, ao quetudo parece e ao quepodemos perceber, atéhoje foi ignorada pelosgovernantes, especial-mente os governantesmunicipais. Volto com omesmo tema na próximasemana.

(*) Advogado, Presi-dente da FUCOMA,

Membro da ComissãoSeccional do Meio

Ambiente da OAB-MG,Pós-Graduado em

Manejo de Florestas -Mestrando em Ciênci-as do Meio Ambiente

MARCELO PAULO DA SILVA

[email protected]

Dia 13/01/2005, às 01:30horas, a Polícia Militar foi aci-onada e compareceu ao Con-domínio Giarola, bairro VilaFerreira, onde uma testemu-nha reportou aos militaresque havia visto dois indivídu-os correndo para fora do con-domínio, que ao averiguar no-tou que alguns dos veículoshaviam sido danificados, ten-do de imediato informado aosproprietários. Em contatocom as vítimas, foi informa-do aos Militares que 04 veí-culos haviam sido arromba-dos sendo subtraído de seusinteriores 03 CD Player, 01Rádio toca fita e 01 talonáriode cheque. De imediato osMilitares Cb Ramos, CbMorais, Cb Castro, Cd Ronil-

son e Sd Dejair iniciaram umintenso rastreamento pelasimediações, sendo localizadoo menor B.O.G.F, 16 anos, oqual ao ser questionado con-fessou ter praticado o furtoem companhia do indivíduoconhecido pela alcunha de“Arapinha”, levando os mili-tares ao local onde esconde-ra parte dos produtos do fur-to, 02 CD Player´s e um ta-lonário de cheques, informan-do que Arapinha estaria como restante do material.

De posse das informa-ções os Militares deslocaramaté a residência do Arapinhaonde o mesmo ao notar a pre-sença da viatura, escondeu-se na laje da casa ao lado,sendo localizado e preso em

flagrante. Ao ser verificado ointerior da casa, com a auto-rização do proprietário, foiencontrado o restante do pro-duto do furto, 01 CD Playermarca Kenwood e outrosobjetos, sendo todo o materi-al recolhido e apreendido. Oautor juntamente com o me-nor infrator foram preso/apreendido e entregues naDelegacia local.

Material apreendido: 03rádios toca CDs, 01 filtro deóleo, 01 cartucho químicoclasse 1, 01 rádio toca fitaspreto, 01 retrovisor, 02 portaCDs contendo 37 CDs, 04gaiolas de arame, 01 Pneu eum talonário de cheque doBanco do Brasil contendo 12folhas.

Polícia Militar prende meliante erecupera material furtado em veículos

Prezado Senhor,Reportando-nos à matéria veiculada na

edição nº: 412 de 07 de janeiro referente à solici-tação de cirurgia oftalmológica feita pela Sra.Terezinha Teixeira de Mendonça vimos, pelapresente, prestar os seguintes esclarecimentos:

- Desde a ocorrência do acidente com o filhoda Sra. Terezinha, Paulo Ricardo Reis Mendon-ça, a Secretaria Municipal de Saúde de Formigavem prestando assistência ao mesmo, tanto noque se refere ao acompanhamento médico neces-sário, quanto ao fornecimento da órtese ocular,comprovação esta em cópia de nota de empenhoanexa.

- No dia 03 de janeiro de 2005, a Sra Tere-zinha compareceu à Secretaria Municipal deSaúde, portando uma receita médica assinada pormédica oftalmologista (a mesma divulgada por V.S. a ) e, no verso, o pedido da cirurgia Simblefa-roplastia, especificado ainda o custo de realiza-ção da mesma em R$300,00.

- O pedido da Sra Terezinha era para quefosse fornecido, a ela, o valor necessário ao pa-gamento da cirurgia à médica que a solicitou eque, conforme contato realizado pela SecretariaMunicipal de Saúde, não emite nota fiscal sobreos serviços realizados. - Considerando as diretri-zes impostas pela Lei de Responsabilidade Fis-cal, o pagamento de todas as despesas está con-

Prefeitura dá sua versão sobre denúnciapublicada na edição 412, página 4

dicionado à apresentação de nota fiscal e ainda àexistência de dotação orçamentária e financeira,quesitos essenciais para o pagamento de quaisquerserviços prestados.

- Diante do não fornecimento de nota fiscal pelamédica, o que inviabiliza a realização do procedi-mento, a Secretaria Municipal de Saúde procurouviabilizar a cirurgia através de Clínica Oftalmológi-ca conveniada realizando, imediatamente, contatocom profissional integrante da equipe que, por suavez, solicitou a avaliação do paciente, por médicodo município, para agilização do processo.

- A consulta foi agendada, no mesmo dia, como Dr. Cláudio Cunha, que se disponibilizou imedi-atamente para a avaliação necessária. No entanto,a Sra Terezinha dispensou a mesma, optando porcontinuar com o tratamento particular com a médi-ca de sua preferência.

Conforme citado por V. S.ª, a Saúde é direitode todos e, como tal, cabe ao Estado garanti-la atodos os cidadãos, observados os princípios deuniversalidade, integralidade e equidade, preconi-

Formiga-MG, 11 de Janeiro de 2005Ilmo. Sr. Paulo Roberto Coelho da Rocha - DD. Diretor do Jornal “Nova Imprensa”

zados pelo SUS - Sistema Único de Saúde. No en-tanto, assim como nós estamos apenas “enga-tinhando”, podemos considerar que o SUS tam-bém está já que, desde a sua criação, vem sendosubmetido a um processo de discussão perma-nente, com ampla participação democrática, quepossibilite a busca do aperfeiçoamento, propósi-to que também é nosso.

Sabedores de nossa responsabilidade emviabilizar soluções para os problemas de saúdedo município e ainda da necessidade de fornecerao povo fontes alternativas de fatos ou idéias quelhes permitam formar opiniões diferentes daque-las veiculadas pela mídia, solicitamos a V.S.ª oesclarecimento à população formiguense sobreo ocorrido, o que certamente será entendido portodos como preparo, competência e credibilida-de, desta conceituada empresa jornalística, paraa veiculação de informações do interesse da co-munidade.

Atenciosamente,

Correspondência recebida

O jornal reafirma que todas as informações publicadas nos foram fornecidas pela denunciante, que de moto próprio veio à redação, dizendo-se in-dignada e em busca de auxílio. Também ela nos informou que o exame oferecido pela municipalidade através de outro médico ainda não tinha data marcadapara a sua realização. Em virtude da gravidade do caso, optou então pelo atendimento particular em BH.

Formiga - 14 de janeiro de 20054 NOVA IMPRENSA

Os conceitos emitidos em matérias assinadas não sãode responsabilidade do Jornal, assim como nenhumde nossos colunistas ou colaboradores é remunerado.

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NONONONONOVVVVVA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAa GAZETA DO OESTE

Somos filiados aoSINDJORI /MGe FEBRAJOR -

CAPITAL FEDERAL

OSWALDO FREIRE

A Lei, prego ou parafuso?MURILO BADARÓ

Presidente da Academia Mineira deLetras

Se a rigidez dos códigos evi-tasse a prática das mais variadasespécies de delitos, as sociedadesmodernas não estariam assistindoà escalada da violência, sem ele-mentos eficazes para colocar termoà onda avassaladora de assassi-natos, estupros, assaltos, uma es-pécie de “tsunami” de resultados tãodanosos quanto aquelas demolido-ras do sudoeste asiático. Desde aremota antiguidade com o Códigode Hammurabi até os nossos dias,percorrendo caminhos marcadospela maré montante de violações detodas as leis penais, cuidam hoje aslegislações modernas de aperfeiço-ar seus instrumentos de combate aocrime, este cada dia mais sofistica-do com a ajuda do progresso tec-nológico, colocado à sua disposi-ção a lhe dar maior eficiência. Asleis simplesmente não bastam paraconter a fúria desencadeada pelaselvageria do homem, especial-

mente quando a própria organiza-ção social dá estímulos e insumospara transformá-lo numa besta. Aimpotência dos códigos represso-res é levada a julgamento no tribu-nal da opinião pública. Esta recla-ma, veemente, modificações paraadoção de dispositivos mais fortesna apenação dos delinqüentes,quase sempre encontrando forteoposição de grupos de defesa dosdireitos humanos e quejandos. NoCongresso há grande número deproposições neste sentido, todasbuscando encontrar um termo jus-to para a gradação das penas, es-pecialmente para os criminosos demenor idade. Apesar das leis pe-nais, a criminalidade prossegueceifando vítimas, conseqüência per-niciosa da impunidade transforma-da em norma geral de ação. La-mentavelmente, o mau exemplovem dos escalões superiores dasociedade, tratados com benignida-de quando da prática de ações cri-minosas. Estas consideraçõesexordiais servem de nariz de ceraao comentário acerca da Lei de

Responsabilidade Fiscal, posta emvigor para regular as contas públi-cas do país. Já vigente este dispo-sitivo punitivo de atividades preda-tórias de agentes políticos, a naçãoassiste estarrecida ao triste espetá-culo da transferência do podermunicipal, caracterizado pelo des-respeito às normas em tão boa horaestabelecidas. As regras criadaspela Lei Complementar nº 101, de4 de maio de 2000, destinadas a or-denar a aplicação do dinheiro pú-blico, visam impedir o festival de ir-responsabilidade tão usual em tem-pos passados. Por isto torna-se elaessencial à vida pública brasileira.Mesmo em vigor, contendo dispo-sitivos explícitos quanto à naturezadelituosa dos desvios de condutados administradores, campeou peloBrasil afora a irresponsabilidade. Aimprensa registrou amplamente.Dá-nos a impressão de que o Bra-sil está sendo assoreado pela lamada corrupção. O país formal derro-ta mais uma vez o país legal, aprisi-onado neste imenso cipoal legisla-tivo transformado em letra morta pela

impunidade. Contam as crônicas darepública velha que o rigoroso,austero e incorruptível Raul Soaresameaçou punir seu compadre e fielamigo Manoel do Calhau, ao ternotícias de mais uma das suas es-tripulias. Chamou-o ao Palácio daLiberdade para severa admoesta-ção: “Compadre, se você não secorrigir, serei obrigado a agir comseveridade contra você, aplicando-lhe a lei”. Irônico e sutil, Manoel doCalhau redargüiu: “ Ora, compadreRaul, a lei não é um prego que agente bate e ele fica firme. A lei é umparafuso que a gente torce e dis-torce”. Esta é a impressão que ga-nha foros de veracidade quando odesrespeito à lei torna-se ação con-tumaz de políticos e administrado-res. É chegada a hora de fazervaler os fortes dispositivos da Lei deResponsabilidade Fiscal. Ela signi-fica uma mudança institucional ecultural no trato do dinheiro públi-co. Há de ser levada a sério, poisa sociedade não tolera mais convi-ver com administradores irrespon-sáveis.

Teste na educaçãoO MEC irá avaliar a capaci-

dade dos alunos da segunda sé-rie do ensino fundamental pormeio de testes de leitura, de es-crita e de Matemática. Dados in-dicam que 14,25% dos estu-dantes matriculados na segundasérie foram reprovados em2003. “O governo decidiu reali-zar o exame após classificarcomo um absurdo o fato de alu-nos saírem da primeira série semsaber ler e escrever”, explica odeputado federal Lincoln Porte-la (MG), que apóia essa medi-da.

Controle do tabacoNosso País é o maior expor-

tador de tabaco do mundo e tam-bém o segundo maior produtor(850 mil toneladas - que corres-pondem a US$ 1,5 bilhão aoano), ficando atrás apenas daChina (2 milhões de toneladas).A Índia, que está em terceiro lu-gar (700 mil toneladas), foi a úni-ca Nação, entre os grandes pro-dutores, a assinar a Convenção-Quadro para Controle do Taba-co, proposta pela ONU, que es-tabelece regras rígidas contra otabagismo. A informação é do de-putado federal Odair (MG).

Saneamento básicoExiste uma relação direta en-

tre a execução dos programasde saneamento básico, abaste-cimento de água, esgotamentosanitário e a coleta de resíduossólidos com a ocorrência demortalidade, principalmente, decrianças de 0 a 5 anos. Acredi-ta-se que para cada R$ 1,00investido nesse sistema econo-miza-se R$ 5,00 em programasde saúde pública. “É verdadeque no País houve uma evolu-ção nesse setor, mas também éverídico que o objetivo da suauniversalização ainda está dis-tante”, comenta o deputado fede-ral Rafael Guerra (MG).

Combate ao câncerUma nova vacina poderá

ser a solução para os casos decâncer de colo do útero, que acada ano mata mais de 200 milmulheres em todo o mundo. Es-tudos demonstraram que a imu-nização a dois tipos do papilo-mavírus humano, o HPV, ocor-re em quase 100% das pesso-as que recebem a vacina. “To-dos os anos, registram-se 230mil mortes no planeta relaciona-das ao câncer de colo do úteroe estima-se que surjam cerca de470 mil novos casos de infecçãopelo vírus anualmente”, obser-va o deputado federal SaraivaFelipe (MG).

Ás de ouroO Brasil tem a segunda mai-

or taxa de juros do planeta, sen-do suplantado apenas pela Tur-quia, onde a taxa é de 10,9%.Para o deputado federal RomelAnízio (MG), o governo federalprecisa de mais ousadia parapropiciar maiores condições dedesenvolvimento ao País. “Oagronegócio, nosso grande ásde ouro, responsável por 33%do PIB brasileiro precisa de es-

tímulos. Do total de nossas ex-portações, 42% são da agrope-cuária, que também oferece37% dos postos de trabalho aopovo brasileiro”, diz Romel.

Moradores de ruaDos jovens moradores de

rua que usam drogas abusiva-mente, 12,6% cometem tentati-vas de suicídios, 31,5% ficamagressivos após o uso de psico-trópicos, 28,6% ficam indolentese foram roubados ou apanha-ram, 26,9% quase foram atrope-lados por andarem sem cuidadonas ruas, 25,3% transaram semcamisinha e 22,1% foram rou-bar. A triste notícia é do deputa-do federal Jaime Martins Filho(MG), defensor dos direitos hu-manos.

Torcidas organizadasEstudos realizados pelo Ins-

tituto Nexus sobre o perfil do tor-cedor de futebol de Belo Hori-zonte (MG), revelam que 51,1%dos entrevistados são contra astorcidas organizadas e 43,3%favoráveis a elas. Segundo odeputado federal Carlos Willian(MG), os homens mostram-semais a favor do que as mulhe-res quando se trata da presen-ça das torcidas organizadas nosestádios: 46,1% são favoráveis,contra 41% das mulheres.

Êxito mundialO Brasil é o maior produtor

de calçados do ocidente, sendoque em 1º lugar na produçãomundial está a China. O númerode pares de sapatos brasileirosexportados no ano de 2004 pas-sou de 200 milhões e seria mai-or se não fosse a pesada cargatributária - que onera as empre-sas e impede que o produto na-cional seja mais competitivo. “Ossapatos brasileiros fazem suces-so no exterior, seja qual for o seumaterial, couro, borracha ou te-cido”, ressalta o deputado fede-ral Júlio Redecker (RS).

Perigos da anorexiaA anorexia é uma doença

que pode causar desde umaanemia até um ataque cardíaco.O deputado federal Luís CarlosHeinze (RS) explica que essaenfermidade se caracteriza pelofato de o paciente deixar de co-mer, sem que haja qualquer per-da de seu apetite, fazendo tudopara emagrecer e, quanto maismagro fica, acha-se ainda gor-do. “Embora não se conhecen-do a causa dessa doença, fato-res como excesso de trabalho,estresse e depressão encon-tram-se intimamente ligados àocorrência da anorexia nervo-sa”, adverte Heinze.

Alunos fantasmasDados do Censo da Educa-

ção Básica do MEC revelam queexistem 105 mil alunos fantasmasmatriculados nas escolas públi-cas municipais. Esse artifício con-tábil tem como objetivo ampliar orepasse de verbas federais paraas prefeituras. “Os fatos preci-sam ser apurados, a fim de quenão sejam prejudicados os Mu-nicípios que trabalham dentrodas normas legais estabeleci-das”, opina a deputada federalDra. Clair (PR).

O trecho da MG 050 queliga Formiga à BR – 262(Belo Horizonte) apesar dapropaganda governamentaldizer o contrário, conta comtrechos em péssimo estado deconservação, não oferecendo

forte chuva, encontramosnada menos que 8 veículoscom pneus danificados emvirtude das crateras que seformam na pista.

Domingo último, por vol-

tada das 17:10 hs, uma carre-ta Scânia, de placa YK- 2175,licenciada na cidade de SãoPaulo, dirigida por Jader An-tônio Ribeiro, 63, natural deTrês Lagoas, MS, carregadade carvão, sofreu avarias nosistema de suspensão (que-brou o balancinho), vindo atombar na altura do km 180.

A carga se espalhou pelarodovia e com a ocorrênciade incêndio na cabine do ‘ca-valinho’, que ficou totalmen-te destruído pelas chamas, foinecessária a intervenção doCorpo de Bombeiros da Cida-de de Divinópolis para que aschamas fossem debeladas ea pista liberada ao tráfego.

Os PMs Rodoviários, Ca-bos Ribeiro e Lima atenderama ocorrência. O motorista dacarreta, com lesões leves, foiencaminhado para o ProntoAtendimento na cidade deFormiga.

MG-050: Acidentes em profusão!Fotos: Paulo Coelho

a menor segurança aos usu-ários.

Entre a Betânia e Divinó-polis, há trechos em que osremendos do asfalto se solta-ram e num espaço de menosde 1 quilômetro, durante uma

Formiga - 14 de janeiro de 2005 5NOVA IMPRENSA

Rapidinhas do coelho

Venda deeletroeletrônicos crescepela 1ª vez desde 2000

A indústria eletroeletrônica en-cerrou 2004 com um aumento nasvendas de 20%, segundo balançopreliminar realizado pela Eletros(Associação Nacional dos Fabri-cantes de Produtos Eletroeletrôni-cos). Com isso, a indústria registrouno ano passado seu melhor desem-penho desde 2000.

"Este é o primeiro ano, desde2000, que o setor registra vendasmaiores do que o exercício anteri-or. Pode significar a reversão dacurva de queda e o inicio de umaretomada", afirma Paulo Saab, pre-sidente da entidade.

Setores em que oaumento foi maior

O desempenho positivo de2004 foi puxado principalmente pelalinha imagem e som, cujas vendasaumentaram 32,72% em relação a2003, seguida pela linha branca,com incremento de 23,32%. A linhade portáteis registrou um aumentonas vendas de 8,52%.

Na linha de imagem e som, asvendas de televisores atingiramcerca de 7 milhões de unidades,volume 33% superior a 2003. OsDVDs mantiveram a posição dedestaque em todo o setor eletroele-trônico, com vendas 80% maiores.

DVD e linha brancaEm 2004 foram comercializados

cerca de 3 milhões de aparelhos,elevando o parque instalado deDVDs para aproximadamente 6,5milhões de unidades.

Na linha branca, o destaque foia venda de 3,6 milhões de refrige-radores, 20% mais do que em 2003e 3,7 milhões de fogões-- aumentode 22%. As maiores taxas de cres-cimento, na linha branca, contudo,foram das secadoras de roupa,com 159%, e lavadoras automáti-

cas, com 30%.No segmento de portáteis, o

melhor desempenho foi dos seca-dores modeladores, que cresceram54,75%, seguido pelas cafeteiras ebatedeiras de bolo, com vendas17% e 15% maiores, respectiva-mente.

Ferro na liderançaEm volume, entretanto, os fer-

ros de passar roupa mantiveram aliderança, com 5,2 milhões de uni-dades comercializadas, seguidospelos liquidificadores, com 3,5 mi-lhões de unidades.

Para 2005, a indústria eletroe-letrônica prevê um aumento nasvendas de 6%. "Parte do resulta-do de 2004 foi influenciada pelabaixa base de comparação do exer-cício anterior, mas neste ano o cres-cimento já se dará sobre bases maiselevadas", disse Saab.

Lula discute reformaministerial com PMDB

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva intensificou nos últimos dias asdiscussões sobre as mudanças quepretende fazer no ministério e, porisso, pode anunciá-las na próximasemana. Nesta quarta-feira Lulaconversou com o presidente doSenado, José Sarney (PMDB-AP),e com o líder do PMDB, senadorRenan Calheiros (PMDB-AL).

Nesse encontro, o presidentetratou do convite que fará à sena-dora Roseana Sarney (PFL-MA).A presença de Roseana no minis-tério atende a dois objetivos: con-solida a boa relação de Lula comSarney e fortalece sua posição noSenado, onde o governo não temmaioria.

A dúvida e o efeitocolateral

A dúvida é se Roseana assu-mirá um ministério com interfacepolítica. "A senadora ajuda muito naarticulação política e na sustenta-ção congressual do governo" , opi-nou ontem Calheiros, que deverá

assumir a presidência do Senadoem fevereiro. A entrada de Rosea-na no governo, segundo ele, signi-ficaria uma " convergência supra-partidária " . O efeito colateral é ainsatisfação do PFL, uma vez que,para assumir um ministério, Rose-ana terá que se desfiliar do partido.

PP no MinistérioO que já está definido na refor-

ma é que o líder do PP na Câmara,Pedro Henry, assumirá um ministé-rio. Henry já foi, inclusive, convida-do por Lula, mas falta definir a Pas-ta. A tendência é que ele assuma oTrabalho, deslocando RicardoBerzoini para a presidência do Ban-co do Brasil.

Em conversa com amigos, Lulaconfessou que tem vontade de pro-mover uma forte mexida em suaequipe, mas que só deverá fazerisso em 2007, se for reeleito.

Lula sanciona Lei quecria plano de carreirapara servidor deuniversidades

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva sancionou nesta quarta-feira(12/01) o Projeto de Lei nº 4.177,que trata da estruturação do planode carreira dos cargos técnico-ad-ministrativos das instituições federaisde ensino vinculadas ao Ministérioda Educação.

O PL, que havia sido enviadoao Congresso Nacional em caráterde urgência, foi aprovado pelo Se-nado Federal na madrugada do dia22 de dezembro, em decorrência doempenho do governo em atendera compromisso firmado com os ser-vidores.

Desde 1990, a Federação dosSindicatos de Trabalhadores dasUniversidades Brasileiras (Fasu-bra) e o Sindicato Nacional dosServidores da Educação Básica eProfissional (Sinasefe) reivindicama reestruturação da carreira.

A categoria de técnico-adminis-trativo reúne variedade profissional,com mais de 300 profissões diferen-

tes, totalizando 151 mil servidoresentre ativos, aposentados e pensi-onistas.

CapacitaçãoUm dos pontos de destaque

para a proposta foi o estabelecimen-to da progressão a partir da capa-citação e com incentivo à qualifica-ção, reivindicação histórica dos ser-vidores.

Pelo novo plano, a partir demarço o piso salarial será de R$701,98 (hoje, o piso é de R$ 452)e cada degrau de ascensão nacarreira representará aumento de3%.

O Projeto de Lei nº 4.177 pro-põe a criação do Plano de Carrei-ra dos Cargos Técnico-administra-tivos em Educação; a incorporaçãoda Gratificação Temporária (GT) eda Gratificação Específica de Apoio

Técnico-Administrativo e Técnico-Marítimo às Instituições Federais deEnsino (GEAT) ao vencimento bá-sico.

Opção pelo novo planoPropõe o enquadramento dos

servidores titulares de cargos ouempregos técnico-administrativos etécnico-marítimos das instituiçõesfederais de ensino, vinculadas aoMinistério da Educação, de acordocom o tempo de serviço público fe-deral e classe de capacitação. Osservidores terão prazo de 90 dias,após a publicação da lei, para fa-zer a opção pela carreira.

Aqueles que não optarem per-manecerão no Plano Único de Clas-sificação e Retribuição de Cargose Emprego (Pucrece). Será criada,em cada instituição de ensino, umacomissão de enquadramento para

proceder à transposição dos servi-dores para a nova tabela.

Os que não concordarem como enquadramento terão 30 diaspara apresentar recurso. Tambémserá formada comissão nacional desupervisão do plano de carreira, noMEC, para acompanhar, assesso-rar e avaliar a implantação do pro-cesso.

Presidente Lula recebeconvite para visitarBulgária

O encontro do presidente LuizInácio Lula da Silva com o presiden-te da Bulgária Georgi Parvanov, namanhã de quarta-feira (12) no Pa-lácio do Planalto, terminou com umconvite oficial para que Lula visite aBulgária. O presidente aceitou oconvite e prometeu agendar umaviagem ao país. Novidade!

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convocados todos associados com direito a voto, da ASADEF – Associação de Auxílio ao Deficiente Físico e da ADEFOR – Associação dosDeficientes de Formiga e Região para uma Assembléia Geral Extraordinária a acontecer na sede da ADEFOR/ASADEF no dia 30 de janeiro de 2005, em primeirachamada com 50% mais um dos associados às 14:00 horas, e em segunda chamada às 14:30 horas, com qualquer número de associados, para deliberaremsobre a seguinte ordem do dia:

1 – Leitura do Edital.2 – Eleição da nova diretoria.3 – Outros assuntos.

Formiga/MG, 02 de dezembro de 2004.

_____________________________________Célio Guimarães Pereira Júnior

Presidente da Comissão Nomeada pelo Ministério Público

Fiz o malandro fazer nas calças

Olha, gente boa, é o seguin-te: não é porque tá na minha pre-sença não, mas eu não sou filhode pai assustado não senhor enem admito que qualquer malan-drinho coca-cola venha quererme fazer vestir calça em lagartixa,se o distinto aí tá me entendendo.Não sou de encher o saco de nin-guém, não saio do meu canto prainvadir espaço dos outros. Mas omeu espaço eu defendo do jeitoque der pra garantir, ah se defen-do.

E tem o seguinte: sou barati-nho baratinho, qualquer olá comovai me desarma todo, me faz ficaramigo, querer bem à pessoa. Mastambém sei que pra ver o PulaMoita ninguém precisa madrugar.Na volta do meio-dia, mesmo,qualquer um pode topar com horade aflição, que Deus o livre.

Por isso é que quase nãoacreditei, quando disseram que odesinfeliz do Santino Perna Puraqueria me pegar. Ora, mano, que

lasqueira de mal eu fiz a PernaPura, sujeito de minha chegança eaté de aparecer na minha casa aqualquer tempo e hora pra se de-sarrear de algum travor no miolodos peitos, pra depois sair agrade-cido, leve feito um canarinho aca-salado de pouco na primavera?

Barato eu não ia deixar. Car-reguei o oitão, enchi o bolso debalas, tirei a alagoana da bainha,dei-lhe um banho de esmeril, pas-sei a régua num copo de pinga eentornei na goela de uma vez. Fizum feitiço que aprendi com o Exu ZéPelintra, mas não posso contar se-não perde a força, e acendi umavela pras almas na casinha de ma-deira que eu mesmo fiz junto aoportão, num cantinho do jardim.Depois saí de fininho, pelos fundos,pra Dona Maria não começar comperguntação, que tá com pressenti-mento disso, intuição daquilo, aque-las coisas de mulher.

Já era de noitinha, de modo queos dois pipocos que eu dei pro chão,na porta do boteco, faiscaram nocalçamento e depois repicaram na

porta de aço da loja do lado, dei-xando no ar aquele assovio de fil-me de bangue-bangue italiano: iz-guim-hummm, izguim-hummm.

Foi um perereco. Mãe se per-deu de filho, marido desmaneou damulher, teve gente que na agoniade se esconder acabou correndopra linha de tiro e teve de mudar derota, os olhos butucados, freandoquase em cima de mim.

Mas o meu negócio era só comSantino Perna Pura, mesmo.

-Tá me procurando, PernaPura? Podia ter ido lá em casa.

Àquelas alturas, o homem, sen-tado num banquinho, passava dobranco pro amarelo e do amarelopro branco, de falta de sangue nacara. Não achava jeito de me res-ponder. Só por isso eu já fiquei maisaborrecido, porque demanda boa,mesmo, é quando o sujeito entesta,encara, parte pra dentro com san-gue na venta. Aí, sim, é que vale apena fazer o serviço no vivente.

Quando conseguiu falar, PernaPura remancheou, disse que nãoera bem aquilo, seu Trajano, que

TAVARES DIAS* Fulano disse que Beltrano falou,que cousa e lousa, que gambá vi-rou raposa, que amanhã eu vou láhoje, mas que depois Sicrano tinhagarantido que não era eu, e por aí.Assuntos de negócio de mulher.

Pois veja lá, malandro, se, comesse tanto de mulher sem homemque tem na praça, atacando de ca-deirada e de garrafada, gemendosozinha de querência de se deitarcom um homem de verdade, mo-déstia à parte, carece de um sujeitode responsabilidade, feito eu, Tra-jano Roldão de Albuquerque e Cer-queira Sobrinho, arrastar asa pramulher que tem marido? Tem cabi-mento pensar isso?

-Então, Santino, cumé que vaiser?

Respondeu que pedia descul-pas, até perdão, lamentava demais,que uma amizade como a minhanão se encontra em qualquer esqui-na, que me devia muita obrigação,que tinha também muita considera-ção, não só ele como toda a família,pela patroa e pelos meninos lá decasa, que não carecia de ingrizia

nem desarmonia.-Bonito, seu Perna Pura, um

homem velho, avô de neto, com acara cheia de cabelo, fazer umapalhaçada dessa comigo.

Fui falando e dei mais três pi-pocos por entremeio as pernasdele, mirando na parede. O malan-do mijou e borrou as calças, na hora,o fedor do cagaço dele chegou a medar engúio.

-Cuidado com a língua. Na pró-xima vez não vai ficar barato não.Não abusa da sua boa sorte. La-franhudo.

Falei e fui saindo. No outro ladoda rua, a turma toda foi virando orosto, fingindo que não me via, quenão era com eles, o ventinho daboca da noite me dizendo que tinhagente borrada lá também. Fui des-cendo a rua, o oitão na mão, aque-le cheirão gostoso de pólvora medando um negócio bom, a alagoa-na na cintura, amoladinha, de pron-tidão, cheguei a sentir um calor dedesejo de ter mulher.

Foi quando de repente as coi-sas deram um nó.

Primeiro foi uma dor na cabe-ça que pensei que eu ia rebentar.Depois um aperto nos peitos, o fô-lego encurtando, as vistas nuvian-do. Pensei: danou-se. Ainda ima-ginei que se fosse morrer daquiloera melhor voltar lá e fazer o ser-viço no Perna Pura, primeiro. Masnem deu tempo.

Ouvi um tropel atrás de mim.Engatilhei o oitão e me virei, pron-to pra matar ou morrer. Mas era aDona Maria já me pegando pelobraço, me puxando, sacudindo:

-Janinho, meu filho, acorda.Precisa parar com esse negóciode dormir de barriga cheia.

Bebi um copo de água comaçúcar, enquanto a patroa meabanava, depois dormi feito crian-ça, abraçado nela, até de manhã.

(*) Jornalista, escritor e composi-tor mineiro residente em Vitória,

pode ser lido também emwww.seculodiario.com.br

(“Coisas da Vida” – sábados edomingos) e em

www.brazilianvoice.com

Formiga - 14 de janeiro de 20056 NOVA IMPRENSA

Notícias da Terra

Marcelo Vaz desmente notícia sobre não pagamentode INSS e FGTS

“...Só posso entender isto como tendo sido um tremendo equívocopor parte de algum mal-informado sobre o processo administrativo muni-cipal que envolve os empenhos e pagamentos. É claro que está tudo emdia e se alguém quiser conferir basta pedir pela internet uma certidãoemitida por aqueles órgãos”. Estas foram as palavras do ex-controladorMarcelo Vaz, desmentindo notícia veiculada nesta coluna sob o título: “zum-zum é o que não falta I”. O jornal mantém o sigilo sob a fonte da informaçãoinicial e reafirma que ela faz parte do primeiro escalão do atual prefeito.

Zum-zum é o que não falta - IIDisse Marcelo: “Deletei todas as informações de cunho particular que

estavam arquivadas nos meus computadores de trabalho assim como re-tirei algumas ferramentas (programas), de minha propriedade e que mefacilitavam no cumprimento de minhas tarefas diárias”.

A tréplica:“Na realidade o que ficou pendente foi o pagamento da Previfor no

valor de R$ 144.094,17, incidente sobre o salário do mês de dezembro edécimo terceiro. Também a guia do FGTS no valor R$ 41.888,49 e a guiade INSS no valor de mais ou menos R$ 140.000,00 e o PASEP em tornode R$ 19.000,00 não foram recolhidos pela administração anterior. Todossão encargos sobre a folha de pagamento de dezembro e 13º salário.

Porém, como um decreto do presidente Lula permitiu que a receitarelativa ao FPM, que foi creditada em janeiro de 2005, é considerada receitado ano de 2004, pode-se dizer que não há débito da administração ante-rior, pois para um débito de R$ 344.888,00 em números redondos tiver-mos um crédito de R$ 436.000.00”, nos informou na última terça-feira, osecretário de Fazenda, Elizaldo Frade, que estranhou e repudiou a infor-mação a nós distribuída anteriormente, por um colega de administração,sem consultá-lo a respeito.

Aluísio e o fome-zeroAluísio foi alvo de elogios por parte do diretor de um jornal local, o qual

atualmente, acumula as funções de servidor público na Secretaria deFomento ao Desenvolvimento, por haver se fartado juntamente com a tur-ma do terceiro escalão, por volta das 6 da manhã, quando participou noDepartamento de Obras, do tradicional “sopão” que ali é servido diaria-mente..

Como o articulista pergunta se alguém se lembra de algum prefeito quetenha feito aquilo, respondemos: Sim, e de vários. Juarez por exemplo,especialmente quando tinha que viajar, (e como ele viajava!), filava dasopa vez por outra. Eduardo Brás também foi outro conhecido habitué dacantinha e só para explicar, o radialista Claudinê, ao que sabemos, é tam-bém freqüentador assíduo da mesma cantina. Ele garante que além da gra-tuidade a comida é de primeira, por isto se tornou freguês. A nosso ver, oprefeito Aluísio não fez nada de extraordinário. Apenas cumpriu um ritualpara aproximar sua administração da chamada ‘raia miúda” que nele con-fiou e em quem ele igualmente confia. Todo chefe inteligente sabe que 90%de seu sucesso depende dos funcionários. Algo de extraordinário, dignode registro, será quando, nossa turma do “terceiro escalão”, conformedenominou o ilustre editorialista, estiver recebendo as três refeições diárias(mínimas, segundo Lula), conforme promessa de campanha. Até que istoaconteça, o registro do fato, da forma em que foi redigido, mais parecepeleguismo do que veiculação de algo realmente importante.

Polo Industrial (agora sai do papel!)

O sonho da implantação do Polo Industrial, prometido para se tornarrealidade antes do término do governo do Sr. Juarez Carvalho, ao que

parece, tem agora, com o novo Secretário de Fomento ao Desenvolvi-mento, Sr. Paulo César, uma chance maior de ocorrer. Inaugurado commuito barulho em 18/04/2004, apesar de contar apenas com a doação doterreno, antes das eleições, é óbvio, com direito a discurso de represen-tantes do Sindicato, FIEMG, Sebrae, B. Brasil e de outras entidades, o Centrocontinua até agora (em matéria de obras) na estaca zero. Dentre algunsempresários da indústria de facção há um certo ceticismo no que toca àimplantação do centro, em virtude, segundo eles, dos altos custos e danecessidade de um perfeito entrosamento entre todos os envolvidos, o que,no momento, talvez por razões comerciais, não se verifica. Entretanto, estafoi uma promessa de campanha de Aluísio, posta com muita clareza emsuas falas aos empresários e, portanto, deve ser prioridade daquela se-cretaria. Convém lembrar que a promessa vem acompanhada da criaçãode novos empregos, o que, a bem da verdade, não deverá ocorrer, pois,quando se reinstala uma indústria, o normal é que se adquira equipamen-tos mais sofisticados, dotados de maior tecnologia, capazes de melhorar aprodutividade diminuindo custos de mão de obra, portanto, reduzindo va-gas de emprego.

Mas, é preciso evoluir e se o sonho se completará com a chegada dosdólares da provável exportação, mãos à obra Sr. PC!

Sumiço de patrimônio público - Tacógrafos roubadosNa semana passada circulou a informação de que no final da primeira

semana do novo ano, foram roubados 2 tacógrafos pertencentes à muni-cipalidade, utilizados em veículos destinados ao transporte escolar. Houveregistro da ocorrência através do B.O. nr 90, do dia 3/01/04. Os equipa-mentos foram surrupiados de veículos escolares que se encontravam es-tacionados no pátio do Terminal Rodoviário e que na manhã do dia 03 dejaneiro, segundo consta do BO, amanheceram arrombados.

Mais Fome zeroO responsável pela distribuição de cestas básicas vai ter que rebolar

para manter as mil cestas que a turma do Juju distribuía mensalmente. Éque as verbas são curtas e os que tradicionalmente ajudavam a adminis-tração anterior (Nelsinho da Ellus, Mauro Lopes e outros), andam meiosumidos.

DIRETO DO PALÁCIO:Administração Municipal esclarece sobre admissãode concursados

O concurso público realizado pela Prefeitura Municipal no final de 2004terá validade por dois anos, conforme rege o edital do mesmo.

Conforme informou o Secretário de Administração e Recursos Huma-nos Marcos Ramos, a atual Administração Municipal já tomou as medidascabíveis para que se faça valer o concurso, abrindo assim a chamada paraas pessoas que passaram. Os procedimentos são a homologação e publi-cação do concurso.

O Secretário informou ainda que a chamada será feita de acordo coma necessidade de cada secretaria, seguindo a ordem de classificação doscandidatos aprovados. Ou seja, a Secretaria de Administração fará os pro-cedimentos legais, após a comunicação de cada Secretário Municipal.

“Os aprovados podem ficar tranqüilos, pois a admissão dos funcioná-rios será feita com total transparência, isso é prioridade do Prefeito Muni-cipal” finalizou Marcos.

Recuperação da Mina do Sapé é projeto de Aluísio edesejo de moradores

A atual Administração Municipal demonstra grande interesse em res-gatar a cultura e a história do povo formiguense. Dentre elas podemosdestacar a Mina do Sapé, na R: Eliza Gomes, Bairro Sagrado Coração deJesus.

A formiguense Edilamara, que hoje leciona na capital é filha de D.

Chiquinha (lavadeira) e Sr. Bené. Edilamara passou a infância brincandocom as crianças do local, que se reuniam esperando suas mães lavaremroupas, já que o local, além de ser muito bonito, era usado pelas lavadei-ras.

Sabendo dos propósitos da Administração Municipal em resgatar ahistória e recuperar o local, a formiguense procurou o Prefeito para se dis-ponibilizar a cooperar com o projeto. Dessa forma, as lendas da Mina doSapé, irão sobreviver, perpetuando assim a cultura do local.

Segundo o Prefeito Aluísio, que também viveu a época das lavadeiras,o resgate da história e dos valores de Formiga é prioridade do novo go-verno. “Ainda me lembro bem das cantigas das lavadeiras, isso dá sauda-des”, exclamou.

Reunião entre Aluísio e EMATER agiliza convêniosEm reunião com dois representantes da EMATER, o representante de

Formiga Lacir Rowilson Dutra e o Gerente Regional Welhington Dias Sil-veira, o Prefeito Municipal Aluísio Veloso da Cunha quer fortalecer a parce-ria entre as duas instituições, com o intuito de ampliar do desenvolvimentorural em Formiga.

Lacir ressaltou a importância desta parceria entre Prefeitura e EMA-TER, dizendo que os maiores beneficiados com isso são os produtoresrurais. “O PRONAF já está com um investimento de 14 milhões de reais.Isso facilita e estimula o homem do campo a desenvolver suas atividades”,disse.

Já o gerente regional Welhington Dias comentou que, “o município possuia maior equipe da EMATER da região, e que já até recebeu um prêmiopela presteza no desenvolvimento do trabalho em Formiga”.

Para Aluísio esta parceria deve continuar e ser ampliada. “Estamostrabalhando para que cada vez mais o produtor rural tenha recursos paradesenvolver seus projetos. Sei da importância deles para que Formigacresça, e estarei sempre ao lado deles”, falou o Prefeito.

O representante de Formiga na EMATER se disponibilizou a atenderAluísio no que for necessário e se disse cada vez mais parceiro da Admi-nistração Municipal.

Aluísio disse que abrirá um contato direto com a EMATER, sem buro-cracias, e que novos projetos serão implantados para o bem da cidade.

Nada mudou?

DE OLHO NA CIDADE

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Fotos: Paulo Coelho

O Centro Universitário deFormiga UNIFOR-MG, rea-lizou, nesse último sábado,dia 08 de janeiro, o PrimeiroProcesso Seletivo de 2005.

O primeiro vestibular doUNIFOR-MG ofereceu 21cursos, o maior da região.

As provas foram realiza-

das por 1365 candidatos, das13:00 às 17:00 horas, nocampus do UNIFOR-MG.

O Processo Seletivo mo-vimentou toda a cidade, comvestibulandos vindos de todaregião, inclusive de outrosestados.

Para proporcionar um

bom atendimento e facilida-de nas informações, a equi-pe do UNIFOR-MG contoucom a participação de 250funcionários, juntamentecom o apoio da Polícia Mi-litar e Prefeitura Municipalde Formiga, através da Se-cretaria de Saúde.

Esse foi nosso primeirovestibular como Centro Uni-versitário. Alcançamos umíndice satisfatório de inscri-ções comprovando a refe-rência Educacional da re-gião, comentou o Reitor doUNIFOR-MG, Marco Anto-nio de Sousa Leão.

Vestibular 2005 UNIFOR-MG

Divulgação

Arquivo NI

“Prioridade é prioridade” reclamou um leitor indigna-do com a obra que a municipalidade iniciara no pátio deestacionamento do Terminal Rodoviário. Será que vai serepetir a velha história de um desmanchar as calçadas queo outro fez?

Depois de verificada a veracidade (?) da denúncia ede fotografado o local, entramos em contato com o se-cretário Rodrigo e o informamos da preocupação do lei-tor. Justificando a existência da obra, nos disse: “Che-gou a nós, solicitação do comerciante (chaveiro),dando conta de que os usuários daquele estaciona-mento, estavam tendo problemas (pneus cortados), jáque a abertura de acesso a veículos ali construído,era mínima. Fizemos o que foi possível para corrigiro erro (aumentando o vão de entrada com a conse-qüente diminuíção da área de calçada de 0,80cm emcada uma delas. Isto foi o suficiente para se evitarnovos problemas e, note que mantivemos as árvoresali plantadas. Estamos aqui, dentre outras coisas,para atender os interesses dos munícipes, sempre quelegítimos, e se possível, como foi o caso, atenderemosna hora.”

Wainy Silva e o prefeito Aluisio, juntamente com Edilamara

Formiga - 14 de janeiro de 2005 7NOVA IMPRENSAESPAÇO 2005

É TEMPO DE EVANGELIZAR

Juventude em Missão – A MDJ em Taubaté

13 de janeiro de 2005 Centenário de nascimento de Carlos Alves PereiraEm 13

de janeiro de1905 nascia,em Formiga,MG, filho deUrias AlvesPereira eB r a s i l i n a

Maria da Conceição (dona Bita), o me-nino que recebeu o nome de CarlosAlves Pereira (foto), que viria a ser omeu pai.

De sua infância sei muito pouco.Da juventude, sei que foi desportista,jogando futebol, como zagueiro, eadorava música.

Aos 24 anos casou-se com Ma-ria Martha Pereira, em 24 de outubrode 1929, nascendo, desta união, setefilhos, na seguinte ordem: Ísis MariaPereira (falecida aos 19 anos), Car-los Alves Pereira Filho, Milton AlvesPereira, Jair Alves Pereira, RobertoAlves Pereira, Maria Lúcia Alves Pe-reira (falecida aos 3 anos), e GilbertoAlves Pereira (falecido aos 50 anos).

Em Formiga, onde viveu a maiorparte de sua vida, trabalhou em Co-letoria Estadual, sendo conhecidocomo Carlos do Urias, uma alusão aseu pai, falecido em 30 de outubro de1941.

Entre os anos de 1947 e 1955,trabalhou na cidade do Prata, no tri-ângulo mineiro, para onde foi transfe-rido por injunções políticas locais, porsua intransigência com seus princípi-os e valores, que até hoje não agra-dam aos detentores do Poder políticoou econômico, que muitas vezes que-rem que o servidor público esteja aseu serviço, e não agindo rigorosa-

mente dentro dos limites da lei.Lembro-me do senso de justiça

de meu pai, e de sua grande capaci-dade de poupar, sendo avesso aqualquer desperdício.

Em sua juventude esteve sempreligado à música, tornando-se um ex-celente violonista. Minha mãe tocavabandolim, e em sua casa, uma ou maisvezes por semana, vários amigosmúsicos se reuniam em saraus musi-cais, época, infelizmente, anterior amim.

Nossa irmã mais velha estudoupiano (como era comum em quasetodas as famílias), e ainda me lembrodo meu encantamento ao ouvi-la to-car.

Na cidade do Prata vivi a minhainfância, com liberdade e disciplina,sempre exigida por nosso pai. Nos finsde semana tínhamos que desempe-nhar tarefas simples em casa, ajudan-do-o em pequenos consertos, plan-tando no quintal, às vezes indo em suacompanhia, em um de seus “hobbi-es” prediletos: pegar passarinhos,como bicudos e curiós, para mantê-los em gaiolas que ele mesmo confec-cionava, com nossa ajuda. Em seusúltimos anos criava canários belgas.

Lembro-me de sua dedicação àsua mãe, seu carinho em cuidar dela,o que particularmente muito me ensi-nou, desenvolvendo em mim o senti-do do cuidado com os enfermos, comos mais velhos, que cultivo até hoje.

Lembro-me, com gratidão, por elenos estimular na prática de esportes,permitindo que eu viajasse, ainda aos15 anos, com delegações de futebol,pelo interior de Minas Gerais.

Tive dificuldades para entender,quando estudante, e dependendo fi-nanceiramente de meu pai, os sacrifí-cios que eu julgava exagerados, massou-lhe grato por me ensinar a reali-dade da vida, embora não entendes-se assim naquela época.

Lembro-me de inúmeras vezesque ele ia até a Coletoria, fora do ho-rário de trabalho, para servir a quemdele necessitasse.

Lembro-me de ele recusar pre-sentes de contribuintes, que certamen-

ROBERTO ALVES PEREIRA ([email protected])

onde o objetivo é anunciar o Res-suscitado através da “atenção aosoperários, à juventude e à família,bem como na atenção à Pastoral daAcolhida e da Visitação. Importanteressaltar a grande dimensão territo-rial das Comunidades e a realidadeda violência, drogas, bolsões depobreza, esfriamento dos setores”,etc.

Atenta a essa realidade, a Mis-são quer ajudar, a partir do entusi-asmo da juventude, no fortalecimentoda Comunidade através da Palavrade Deus, Eucaristia, vida em comume favorecer o despertar de lideran-ças, compromisso da juventude,animação das comunidades e espí-rito de fraternidade paroquial.

É para essa realidade que anossa Comunidade Paroquial en-viou os 11 jovens, dentre os quaisduas missionárias que tomam parte

A Paróquia São Vicente Fér-rer, na Santa Missa celebrada nodia 09 de janeiro, realizou o enviomissionário de 11 jovens perten-centes a MDJ - Missão Dehonia-na Juvenil.

“A MDJ é uma resposta con-creta aos apelos da Igreja no sen-tido de evangelizar com renovadoardor missionário e com métodosnovos. Está ligada à Congregaçãodos Padres do Sagrado Coraçãode Jesus, Dehonianos. Nasceu naArgentina em 1979 e foi trazidapara o Brasil em 1991. A primeiraMissão aconteceu na cidade deMondai, Oeste Catarinense.

A MDJ acontece em três fases:a Pré-missão (período de prepa-ração e estudos dos missionáriose da área a ser missionada), Mis-são (período intenso de evangeli-zação nas Comunidades) e Pós-

missão (continuidade dos trabalhosassumidos pela Comunidade). Assu-mindo o pensamento do VenerávelPe. Dehon “é preciso ir ao povo”, aMDJ acontece durante três anosconsecutivos com etapas de vintedias em comunidades criteriosamen-te escolhidas. Nesse ano de 2005,a MDJ acontece na cidade paulistade Taubaté, no período de 14 – 30de janeiro.

Taubaté é um grande centrourbano, possui 11 Paróquias den-tre as quais a Nossa Senhora Mãeda Igreja, onde acontecerá a Mis-são. Esta Paróquia tem aproximada-mente 55 mil habitantes, com 11 Co-munidades e distribuídas em 08 nú-cleos. É marcada pela diversidadede costumes, valores e jeitos do seupovo.

A MDJ enfrenta o desafio daMissão num grande centro urbano,

te só queriam retribuir sua atenção, eele sempre dizia que o serviço pres-tado era seu dever.

Meu pai soube conviver com adiversidade: sem vícios, nunca deixoude acolher e ajudar quem os tivesse.Nunca deixou de ser solidário, den-tro ou fora da família, sem exigir nadaem troca.

Soube, com seu exemplo, estimu-lar as pessoas que tiveram a venturade conhecê-lo, a praticar o bem.

Soube, com sua religiosidade,

manter a união com nossa mãe por53 anos, apesar da perda de duasfilhas queridas, não sucumbindo à dor,nunca faltando com sua orientação eproteção aos filhos remanescentes, eao que nasceria mais tarde.

Hoje nossa mãe está com 92anos, e é meu dever testemunhar omeu orgulho de ter tido os pais quetive, desejando prestar-lhes semprehomenagens, honrando seus nomese suas vidas.

Quanta falta faz ao mundo ho-

mens como o meu pai, e é meu devernão me afastar dos valores éticos emorais que ele soube, como poucos,cultivar, na sua passagem de 77 (se-tenta e sete) anos pela terra.

Salve 13 de janeiro de 2005, diaem que meu pai estaria completando100 anos.

Os que o conheceram, certa-mente, saibam que existiram e exis-tem pessoas com a grandeza, leal-dade e simplicidade do sr. Carlos Al-ves Pereira.

na Coordenação Geral, e o Pe.Francisco César que coordenaráum dos grupos de Missão.

No dia 15, eu, Pe. José Luís,encerrando meus trabalhos comoAssessor das Missões na Provín-cia, estarei presidindo a Santa Mis-sa de abertura da Missão que,mergulhada no Projeto de Evan-gelização da Diocese de Taubaté,tratará o tema “Família, Igreja Do-méstica”.

Que nossos missionários tes-temunhem o nome de nossa Pa-róquia, de nossa Cidade e sejamzelosos anunciadores da Miseri-córdia do Coração de Jesus, favo-recendo a Paróquia missionadaum entusiasmo crescente na bus-ca de Deus.

No Coração de Jesus,P. JOSÉ LUÍS, SCJ

Divulgação

Formiga - 14 de janeiro de 20058 NOVA IMPRENSA

Ieda Maria Faria

Sociais

A vida de São SebastiãoSebastião nasceu em Narbo-

na, cidade do imenso império ro-mano, no tempo antigo. Hoje, ain-da existe esta cidade que fica nosul da França.

Quando Sebastião ainda eracriança, sua família mudou-se paraa cidade de Milão, mais perto deRoma, a capital do Império. Nestaépoca morreu seu pai e Sebastiãoficou na companhia de sua mãe edos demais parentes. Sua mãe erauma ‘cristã de verdade’ o que nãoera comum naquele tempo, no ano284. Poucos queriam ser cristãosporque eram perseguidos comoinimigos do Império Romano, pelofato de recusarem adorar os deu-ses pagãos e o Estado.

Sebastião aprendeu com suamãe a adorar a Deus, o únicoDeus verdadeiro. E ai começou aser santo, isto é, autentico comDeus e com o próximo.

Sebastião desejou sincera-mente dar testemunho de JesusCristo, mesmo que para isto fossenecessário derramar seu sangue,como fizeram tantos outros cristãos.

Para realizar seu desejo, alis-tou-se no Exército, tornando-sesoldado do Império Romano. Epara não complicar as coisas, Se-bastião foi discreto a respeito desua fé. Não demorou muito tempoe foi promovido ao cargo de ofici-al. Era estimado por todos os sol-dados, porque era amigo de todos.O próprio Imperador Dioclecianonomeou Sebastião chefe dos Pre-torianos. Os Pretorianos formavama guarda pessoal do Imperador. Eassim Sebastião estava sempre emcontato com Diocleciano. Era o pri-meiro responsável pela seguran-ça do Imperador.

A corte romana, o palácio doimperador, era fonte de imoralida-de e de muitos crimes. Foi nesteambiente que Sebastião passou amaior parte de sua vida, sem sedeixar contaminar.

Sebastião, como Jesus, foi tam-bém traído por um falso cristão, ou-tro Judas, que o denunciou ao Im-perador. Diocleciano chamou Se-bastião e o censurou severamen-te por estar introduzindo no palá-cio esta nova religião, o cristianis-mo.

Sebastião procurou mostrar aDiocleciano como o havia defen-dido, protegendo-lhe a vida, comoum bom soldado. Mas isto nadaadiantou. Irritado Diocleciano cha-mou os arqueiros da Numídia, afri-canos peritos, na caça com flechase sem nenhum processo, ordenouque amarrassem Sebastião numaarvore do bosque dedicado aodeus Apolo, deus pagão. Mandoua seguir que atirassem no corpo deSebastião violentas flechas mas,sem atingir o coração, para quemorresse lentamente. E assim o va-lente cristão ficou todo cravado deflechas. O sangue correu como umrio pelo corpo, assim ele perdeu acor, os olhos se fecharam, a cabe-ça inclinou-se sobre o peito. Ossoldados se retiraram vitoriosos,pensando que o colega tinha mor-rido. Mas, lá pela noite, Irene,acompanhada de outros cristãos,foi buscar o corpo do mártir, parasepulta-lo. Ao tocar no corpo, vi-ram que ainda estava com vida.Retiraram com muito cuidado as fle-chas, cortaram as cordas e leva-ram Sebastião para a casa de Lu-

CASOS DE POLICIA

FurtoCompareceu ao quartel da PM a vítima Jamir Melo Garcia alegando que pela manhã do dia 08/01/05

deparou com seu veiculo MBL 1113, placa GLI 9577 de cor amarela que estava estacionado em frente suaresidência, aberto e de seu interior havia sido furtado um tacógrafo marca VDO modelo 1308 DEH1650. Se-gundo a vítima ,o melitante abriu o quebra vento da porta, o que facilitou o acesso à maçaneta interna, resul-tando no furto do objeto mencionado. BO 033 - 08/08/05.

Furto de VeículoA PM compareceu à rua Totonho Costa, onde a vítima Simone Cristina Domingos, relatou que por volta de

4:00h furtaram de frente a sua residência o veiculo Ford F4000 de cor prata, placa GLH 0021 de Pimenta,com aproximadamente 50 litros de óleo diesel. Dentro do veículo havia também um talão de cheques e adocumentação do veículo. Diante das informações foram feitos contatos com as cidades circunvizinhas, e planode rastreamento. Em 11/01/05, foi encontrado o veículo pela PM da cidade de Juíz de Fora/MG. BO 036 - 10/01/05.

Outro furto de veículoA PM, mais uma vez na rua Totonho Costa, anotou o relato de Jair Alves Garcia 32, informando que indi-

víduos não identificados furtaram de frente a sua residência o veiculo de sua propriedade, uma camioneta FordF1000SJ ano 86, com aproximadamente 20 litros de óleo diesel no tanque de combustível. Diante das informa-ções, as PMs das cidades vizinhas foram acionadas, sendo igualmente realizado o plano de rastreamento nasimediações.

Também no dia 11/01/05, o veículo foi encontrado, abandonado, tal e qual o anteriormente citado, nacidade de Juiz de Fora MG. BO 037 - 10/01/04.

Parreira e MaggyParabéns ao casal Parreira e Maggy que aniversaria nos dias 12/01 e 13/01. Que Deus

continue sempre olhando por eles e que, a cada dia que amanhecer, um novo horizontebrilhe, os iluminando. Parabéns e Felicidades, hoje e sempre.

Joana OliveiraO esposo Adauto e a filha Suzana parabenizam a mamãe e esposa maravilhosa que é.

Fazem votos que você Joana, seja sempre esta pessoa especial, carinhosa ecompanheira e que as luzes do céu jamais deixem de iluminá-la. E que os próximos anos

que virão, sejam cheios de esperança. Parabéns Joana. Que o Divino Espírito Santocontinue sempre lhe abençoando.

COMARCA DE FORMIGA/MG – JUSTIÇA GRATUITA – JUÍZO DA 2ª CÍVEL – EDITAL DE HASTA PÚBLICA – 1ª E 2ª PRAÇA. Faz Sabera todos quanto o presente edital virem, que serão levados à hasta pública no dia 02 de MARÇO de 2005, às 16:00 horas, no átrio do FórumMagalhães Pinto, em Formiga/MG, por valor não inferior à avaliação, conforme autos da CARTA PRECATÓRIA Nº 26102011030-6, oriun-da da 1ª Vara Cível de Belo Horizonte, extraída da execução nº 002497 019127-8, na qual são partes: Espólio de Paulo Fonseca Portela,como exeqüente e Américo Fonseca Portela Filho, como executado , os seguintes bens: A) LOTE 06 da quadra A, com área de 629m2 ,sendo 17m de frente, 20 m de fundos, por 34m laterais, situado na Rua do Vale, no loteamento Vale, distrito de Pontevila, município de Formiga,confrontando com os lotes 07, 01 e com a estrada, tratando-se de loteamento próximo à Edentur/Furnastur, não confrontando com a água,registrado no CRI sob nº 32.511, AVALIADO em R$4.000,00 (quatro mil reais); B) LOTE 07 da quadra A, com área de 697m 2 , sendo 21mde frente, 20m de fundos, por 34m laterais, situado na Rua do Vale, no loteamento Vale, distrito de Pontevila, município de Formiga, con-frontando com os lotes 08, 06 e 02, tratando-se de loteamento próximo à Edentur/Furnastur, não confrontando com a água, registradono CRI sob nº 32.511, AVALIADO em R$4.400,00 (Quatro Mil e Quatrocentos Reais); C) LOTE 08 da quadra A, com área de 697m2 , sendo21m de frente, 20m de fundos, por 34m laterais, situado na Rua do Vale, no loteamento Vale, distrito de Pontevila, município de Formiga,confrontando com os lotes 09, 07 e 03, tratando-se de loteamento próximo à Edentur/Furnastur, não confrontando com a água, registradono CRI sob nº 32.511, AVALIADO em R$4.400,00 (Quatro Mil e Quatrocentos Reais); D) LOTE 12 da quadra 04, e fração ideal de 0,0143,com área de 635m2, sendo 29m de frente, 07m de fundos, por 35m de um lado e 43m de outro lado, situado na Rua 04, no CondomínioVale do Sol, distrito de Pontevila, município de Formiga, confrontando pelo lado direito com o lote 11, lado esquerdo com área livre, fundoscom pasto e frente para a mencionada rua, tratando-se de loteamento próximo à Edentur/Furnastur, não confrontando com a água, re-gistrado no CRI sob o nº 32.510, AVALIADO em R$4.000,00 (Quatro Mil Reais); E) LOTE 19 da quadra 03, e fração ideal de 0,0152, comárea de 700m2, sendo 20m de frente e fundos por 35m laterais, confrontando com uma área livre, lado esquerdo com lote 18, fundos comlote 09, situado no Condomínio Vale do Sol, distrito de Pontevila, município de Formiga, tratando-se de loteamento próximo à Edentur/Furnastur, não confrontando com a água, registrado no CRI sob nº 32.509, AVALIADO em R$4.400,00 (Quatro Mil e Quatrocentos Reais),conforme auto de penhora às fls. 07/8, todos de propriedade do executado Américo Fonseca Portela Filho. Valor total dos bens: R$21.200,00.Se o bem não alcançar lanço superior ã importância da avaliação, haverá a 2ª hasta no dia 16 de MARÇO de 2005, às 16:00 horas, nomesmo local, para a venda a quem mais der, não sendo aceito lanço que ofereça preço muito abaixo da avaliação atualizada do bem (Art.692 do CPC). Para melhores esclarecimentos, comparecer à Secretaria da 2ª Vara, ressaltando que não consta nos autos existência deônus ou recurso pendente, podendo existir outras penhoras sobre os mesmos bens. Para conhecimento geral, será o presente afixadono lugar de costume e publicado pelo menos uma vez em jornal de ampla circulação local (Art. 686 e seguintes do CPC). Formiga(MG),02 de dezembro de 2004. Eu Adriana Souza M. Basílio, Escrivã Judicial. Ramon Moreira, Juiz de Direito.

cina, onde ele se recuperou, aospoucos. Depois de algum tempo,Sebastião aparece, para a alegriados cristãos, cheio de saúde e fé.Os cristãos se alegraram muito coma presença de Sebastião, e pedi-ram-lhe que se ocultasse, paranão ser morto por Diocleciano.

Mas a sua fé falou mais alto,Sebastião no seu ardor missioná-rio, vai ao palácio do Imperadoranunciar novamente o Deus ver-dadeiro. Isto aconteceu no dia 20de janeiro, dia consagrado à divin-dade do Imperador. O Imperadorna sua fúria ordenou aos guardasque matassem Sebastião ali na suapresença. Imediatamente os guar-das o moeram de pauladas e pan-cadas com os cabos de ferro desuas lanças.

Não contente com isto, orde-nou ainda que o corpo de Sebas-tião fosse dependurado dentro deuma privada, no esgoto da cida-de. E seu corpo ficou todo despe-daçado, preso por um gancho nes-te esgoto.

Diocleciano assim mandou,para que os cristãos não pudes-sem dar a Sebastião as honras deum digno sepultamento. Mas Deusnão permitiu que os restos mortaisdo Santo permanecessem nea-quele local.

Pe.Wander Evangelista Soares -Administrador Paroquial

Lotes na Pousada das Garças (Lago de Furnas), me-tragem 15 x 30 m. A partir de R$ 3.000,00 com águae luz. Vista maravilhosa. Fone de contato: (37) 9111-2856, falar com Lúcio.

VENDE-SE

Formiga - 14 de janeiro de 2005 9NOVA IMPRENSA

As condições do patri-mônio representado pelaPraça Ferreira Pires, inau-gurada há poucos meses,são inaceitáveis.

Reconhecemos que aadministração atual aindanão teve tempo de tomar péda situação vigente em to-dos os logradouros públicosda cidade, mas aquele, porser uma espécie de cartão devisitas e estar localizado emárea muito central, precisaser atendido com certa pri-oridade, até porque, com al-gumas medidas simples ecorriqueiras podem ser evi-tados problemas mais gra-ves que se anunciam, inclu-sive os de saúde pública.

1 – O bidezãoA fonte ali existente, po-

pularmente conhecida como‘bidezão’, não funciona des-de o final do mês de dezem-bro e o pessoal da VigilânciaSanitária e da Saú-de Pública, devesaber que águaparada, expostacomo aquela, é

excelente para a prolifera-ção de insetos, em especial,os transmissores da dengue.Se a atual administração co-munga com a hipótese (le-vantada por técnicos de idô-nea empresa da área de sa-neamento) que afirmam sera tal fonte , excelente pro-pagadora de doenças depele e de outras que conta-minam os seres humanos, jáque aquela água não se re-nova, que cerquem o local,e a façam circular, pois esteé, naquele caso, o antídotomais eficaz contra a dengue.Dizem que a água dali é tra-tada, mas, no SAAE, a infor-mação é a de que no mês dejaneiro , tal tratamento nãofoi realizado uma vez sequer.

Afinal, é o próprio gover-no que vive propagando queágua parada é criatório dedengue. Ou será que ‘águaoficial ‘ é diferente das ou-tras?

2 - Banheiros:

A situação dos banheirosé de penúria e exige uma rá-pida intervenção da munici-palidade. O vandalismo, quesempre anda junto com a in-cúria administrativa, aospoucos está pondo à pique,aquele caixotão de vidro quetomou conta do espaço queantes pertencia ao verde.

Um painel de blindexestá todo esti-lhaçado (fotoacima)e aindanão caiu cau-sando quemsabe um aci-dente, apenasporque está-colado emfoto que foicolada em suaface interna.Mas, resistiránestas condi-ções, atéquando? E se

no momento quese desprenderdefinitivamente,as crianças, habi-tuais freqüenta-doras da praça,estiverem próxi-mas a ele?

B a n h e i r o serstão sem porta,parte da forraçãodo teto arranca-da. Provavelmen-te tudo isto foiserviço de vân-dalo e indicamque a falta deeducação dosusuários e a faltade controle por

parte da municipalidade po-dem fazer com que de umahora para outra, toda a cons-trução que é de uma fragili-dade imensa, (inadequadapara o local), venha ao chão.

Será que uma senhora,mesmo que se encontre emsituação de “aperto” teriacondições de se valer desteequipamento público?

Os milhares de reais gas-tos pela municipalidade coma elaboração do projeto eexecução da obra precisamser preservados. A praça énossa, não dos vândalos, ecabe à Prefeitura por ela ze-lar.

Espera -mos que osatuais ocu-pantes dascadeiras daCâmara deVereadores,que se situaa menos de

Mais uma praça é relegada ao abandono

O painel da direita está estilhaçado

O forro do teto vai sendo arrancado aos poucos

40 metros deste local tãomal preservado, atraves-sem a rua, constatem a ve-racidade da denúncia e di-ante da sua gravidade, exi-jam uma resposta imediatado Executivo.

Aqui levaram a porta e até o marco que a fixava

50% do fechamento de alumínio, emuma das portas do banheiro feminino

já foi arrancada, devassando-o einviabilizando seu uso.

AM - 850 KHZ

63 anos no ar!

RÁDIODIFUSORA

FORMIGUENSE

PARABÉNS

Encontra-se foragido daJustiça, o lavrador Pedro dePaula Brito Filho, 24 anos,procurado pelo não compa-

Réu acusado de tentativa de assassinato

não comparece a julgamentorecimento aoseu julgamento,no qual res-ponderia pelocrime de tenta-tiva de assassi-nato contra asua compa-nheira HilmaAparecida Sil-va.

O júri esta-va marcadopara o dia 12/01/05, às 8:00da manhã e se-ria presididopelo juiz Mar-

cos Alberto Ferreira.O acusado foi preso em

flagrante no dia 26/09/01,após um desentendimento

com sua companheira e deferi-la com uma facada nascostas, próximo à axila es-querda. Pedro ficou presoenquanto esperava o anda-mento do processo. O JuizAltair Resende Lara, no dia24/10/03 liberou o acusadoenquanto organizava a pau-ta do júri para o julgamento,e o marcou para julho de 04.No entanto o réu não com-pareceu ao júri e foi presonovamente nas proximida-des da MG 050, sentido acidade de Arcos, quandoempreendia fuga. Segundo oacusado, ele pretendia seesconder na casa de famili-ares, na cidade de Iguatama.Mais uma vez o acusado foiliberado enquanto aguarda-

va o julgamento, agora mar-cado para o dia 12/01/05, aoqual não compareceu. Pro-curado pela reportagem doNOVA IMPRENSA, paradar esclarecimentos do caso,

o advogado de defesa, Dr.Paulo Roberto Prado de Oli-veira, fez questão de frisarque só “pegou o caso” devi-do a sua nomeação feita anopassado, ainda no primeiro

julgamento, e só aceitou oconvite em cooperação aojúri. E Paulo Prado, já adian-tou que irá renunciar docaso, em decorrência dosfatos acima descritos.

Arquivo NI

O advogado de defesa, Paulo Prado

Formiga - 14 de janeiro de 200510 NOVA IMPRENSA

Nós também queremosmanter a coisa em alto nívele sempre voltada para o in-teresse da comunidade edefesa do meio ambiente.

Assim sendo, desde já,deixamos aqui, publicamen-te a ‘oferta’ do espaço quea administração julgar ne-cessário para que tentemos,mais uma vez, promover aeducação ambiental, atravésdeste importante meio decomunicação.

A reunião:A reunião com o secre-

tário se deu a partir das 15horas do dia 11/01 e contoutambém com a presença dosecretário adjunto, EdsonToledo.

De início o engenheiroagrônomo Zenaido Lima daFonseca se apresentoucomo sendo funcionário daEMATER, cedido à prefei-tura por meio de convênioentre as duas instituições, efez menção aos familiaresde sua esposa, que é formi-guense, assim como seus fi-lhos, explicando assim seuinteresse em trabalhar emprol desta cidade.

Zenaido que também éartista plástico, acredita quea Educação Ambiental, é aúnica forma de se encurtaros caminhos nas ações dedefesa e preservação domeio ambiente e é autor decartilhas editadas pela Ema-ter, com tal objetivo.

Informou aos represen-tantes da imprensa que namanhã daquele dia, estiverareunido com inúmeras lide-ranças desta cidade, todasreconhecidas como grandesinteressadas no assunto“meio ambiente”, com o in-tuito de se fazer a pré-esco-lha dos nomes que deverãocompor o novo Codema.

Através dos questiona-mentos apresentados pelosrepresentantes da imprensa(3 jornais e 1 emissora derádio), verificou-se que,tudo indica, pouca coisa irámudar na composição doConselho que, na adminis-tração anterior teve sua pa-ridade quebrada com a ma-ciça indicação de membrosdo alto escalão do executi-vo em seus quadros. A “ra-posa” tomou conta do gali-nheiro o ano todo e o resul-tado, efetivamente, não foibom para o município e me-nos ainda, para o meio am-biente, afirmou o represen-tante deste jornal, com oque, concordaram os pre-sentes.

Zenaido, respondendo aquestionamento sobre apoda drástica, (feita em ár-vores nas proximidades da

Folha do Meio Ambiente:

Secretário diz que quer bom relacionamento com a imprensa!

Por todo o corpo aparecem fístulas que podem ter comoorigem a contaminação das águas

Prefeitura explica poda drástica em árvoreSecretaria de Meio Ambiente realiza poda emergencialNa primeira semana de governo, foi autorizada pela Secretaria de

Meio Ambiente e Limpeza Urbana a poda de árvores da Rua CoronelJosé Gonçalves Damarante. A poda foi solicitada pela CEMIG à Secre-taria, mesmo não sendo a época adequada, considerando o cresci-mento desordenado das árvores que, em sua maioria, Fícus sp. Nesteperíodo do ano, o clima é propício ao crescimento destas árvores e,além disso, a falta da poda, aliada á chuva e vento, podem causar es-tragos na rede elétrica, ocasionando queda de energia e outros danos.

Ainda precisam ser feitas outras podas visando prevenir proble-mas futuros. A Secretaria pretende, sempre que for necessária a poda,informar à sociedade em geral sobre realização de novas podas e ascausas das mesmas.

Em Formiga podem ser encontrados os seguintes casos: 1º - ospostes estão instalados no lado correto das calçadas, porém as árvoresexistentes sob a fiação são inadequadas. 2º - Os postes estão instala-dos no lado não recomendado das calçadas, e sob a fiação, árvores demédio e grande porte. 3º - Árvores e postes, ambos em lado e tamanhoinadequados.

A Secretaria está reunindo com integrantes do CODEMA, FEAMA,FUCOMA e demais entidades interessadas para planejamento dasações de paisagismo da cidade.

Infelizmente, contrariando a uma orientação técnica superior, umaárvore do lado contrário da fiação sofreu poda drástica. O servidor já foidevidamente advertido pela Secretaria. Lembramos que é previsto oaperfeiçoamento técnico ambiental em poda para os responsáveis atu-ais e para os concursados que venham a ser admitidos pela Secretaria.

Secretaria Municipal de Comunicação

secretaria de meio ambien-te), informou aos presentesque a poda, que foi feita

enquanto se realizava areunião matinal com osprováveis futuros mem-

bros do Codema, ocorreuem virtude de solicitaçãoda CEMIG.

Sobre esta ex-árvore, não existe rede elétrica. Dizem asmás línguas que sua sentença foi decretada em

atendimento ao desejo do proprietário da casa

Lixão:Os problemas da vizi-

nhança do “Lixão” estão seavolumando a cada dia. Háregistros de morte de espé-cies da fauna silvestre (tatus,gaviões, gambás, ema doCerrado e até de urubus).Nos últimos 15 dias, trêsbezerros de aproximada-mente 1 ano e meio, vierama morrer, provavelmente poringestão de plástico ou porágua contaminada. A popu-lação rural vizinha, já se mo-biliza e quer resolver o pro-blema judicialmente, já quepor vias administrativas jun-to à municipalidade chegoua conclusão da impossibilida-de do atendimento de seupleito.

Segundo o engenheiro daLM, Rogério Silva, a empre-sa que desde 2.000 prometeresolver os problemas cria-dos pela implantação desor-denada do aterro, empresaesta que até já recebeu paraque isto ocorresse, prometeagora, mais uma vez, que atéo mês de março próximo,tudo estará resolvido.

Falou sobre a construçãode novas células de armaze-namento em terreno contí-guo ao atualmente utilizado,e a vizinhança já se alvoro-ça pois, no local indicadopelo engenheiro, existemnascentes que poderão (aexemplo do que já ocorreuna parte de cima), vir a sercontaminadas. Disse tam-bém que o atual aterro sani-tãrio (?) deverá ser restau-rado, com a implantação deuma estação de tratamentodo chorume, através de bio-remediação, controle da ga-zes, poluentes, pragas (ratos,urubus, insetos, etc) e com areparação dos transtornos edanos provocados pela utili-zação da área como depósi-

Poda de árvores

Sobre a poda de árvo-res que não estão sob redeelétrica, a exemplo da queexistia em frente à entradada secretaria de obras, osecretário justificou a mu-tilação da árvore em virtu-de da necessidade de ex-tinção de praga existentena mesma (erva de passa-rinho, segundo o agrônomoe secretário, Zenaido Li-mas da Fonseca).

O secretário, sobre oproblema do lixão informouque acredita que a re-con-tratação da LM, foi o me-

lhor caminho encontradopela atual administração eteceu comentários superfi-ciais sobre o sistema a serali empregado, (biorreme-diação).

Zenaido solicitou coo-peração da imprensa, in-clusive com sugestões, re-conhecendo que de fato,quem está em contato dire-to com os problemas dapopulação, pode ter melho-res condições de apresen-tar soluções mais criativaspra os problemas que nosafligem.

Edson Toledo (Adjunto) e Zenaido Lima (Secretário)

to de lixo.Esta semana, segundo

uma moradora do local (D.Tarcila) uma de suas irmãsse encontra internada emBelo Horizonte, apresentan-do graves problemas de mi-cose, adquirida, segundo ela,pelo uso da água contamina-da. Garantiu também quehaverá controle da poluiçãodas águas superficiais e sub-terrâneas, mas no entantonada disse sobre os resulta-dos de exames feitos pelopróprio SAAE em terrenosvizinhos, exames estes queconstataram os altos índicesde contaminação das águas.

O engenheiro afirmoutambém que tão logo o lixãose transfira para a nova

área, a municipalidade deve-rá instalar a infra-estruturanecessária (esteira, gal-pões), para a recepção eseparação do lixo coletado.

Engenheiro Rogério Silva,da LM

Formiga - 14 de janeiro de 2005 11NOVA IMPRENSA

Material orgânico, plástico, metais, papelão, tudo tem umsó destino, a vala comum!

Flagrantes do lixão:

Morte das carpasSegundo informações de

populares, esta semana aprefeitura promoveu a lim-peza do espelho d’água daPraça São Vicente Férrer.Durante a execução dos ser-

Área de estoque do material reciclado Concorrência na busca de alimentos

Recicladores durante o turno de trabalho

viços (que entendemos erammais que necessários), ascarpas foram colocadas emvasilhame não apropriado(pequeno tamanho). Resul-tado: Elas já não mais fazemo importante serviço de lim-

peza de larvas na água pa-rada e nem alegram as cri-anças que freqüentam o lo-cal. “se finaram, como dis-se um ‘felomelal’ observa-dor popular que freqüentaaquele local.

Nesta segunda-feira dia10/01, por volta das 05:00hs. A Polícia Militar rece-beu uma denúncia, feitaprovavelmente por algumvizinho, de que na AvenidaAbílio Machado em frenteao nº 624, estava sendo fei-to o corte de uma árvorepor 02 indivíduos. Median-te a denúncia a PM com-pareceu ao local e não en-contrando ninguém, fez-seum rastreamento pelasimediações e encontraramos senhores Sandrino Ro-drigues de Faria, 35 (co-autor) e Denis Marcos Da-masceno, 24 (autor) queconfessaram o crime. Oproduto do crime estava noveículo VW, modelo 8140de cor vermelha, placas

KCC 7647 da cidade de For-miga. Segundo Sandrino, elecontratou o senhor DenisMarcos que é proprietárioda motoserra para efetuar ocorte da árvore que se en-contrava em frente ao seuimóvel, mas que não tinhaautorização dos órgãos com-

petentes para fazer o cor-te da mesma. Após lavraro BO nº 358/05 pela PM oautor e a motoserra foramlevados para a Delegacialocal e apreendidos. Os in-fratores ainda foram multa-dos em R$347,34 pela Po-lícia Florestal.

Serial Killer faz escola

Isto foi o que sobrou da árvore

Um dos animais mortos na última quinzena (10/01)

Balizas para limite do nível máximo do aterro de lixo

É de fundamental impor-tância o papel da Escola Mu-nicipal de Informática para odesenvolvimento e aprimora-mento digital da populaçãoformiguense. A nova Admi-nistração reconhece nesseprojeto um passo decisivopara a inclusão digital da po-pulação formiguense e pre-tende dar continuidade a ele,buscando maneiras de torná-lo mais eficiente.

Para que isso ocorra, es-tão sendo estudadas novasparcerias. O objetivo é a re-alização de projetos que per-mitam a maior inclusão de to-dos aqueles interessados noaprendizado digital.

O Governo Aluísio pre-tende descentralizar o mode-lo do ensino de informáticacom a implantação preferen-cial de escolas em bairros eprincipalmente na zona rural.

O Prefeito Municipalpretende ainda implantar em

Formiga os CVTs (CentrosVocacionais Tecnológicos),uma parceira com o Gover-no Federal e o Governo Es-tadual, além da criação deTelecentros, em parceriacom a Secretaria de Ciênciae Tecnologia do Estado deMinas Gerais.

O programa do CVT jáfoi implantado em alguns mu-nicípios como em Belo Hori-zonte, Santa Rita do Sapucaí,

Itaipé, Brasília de Minas eAstolfo Dutra. Nestes locais,as escolas já receberam com-putadores equipados, inclusi-ve com acesso à Internet.

Os objetivos gerais dosCVTs são instruir, informar,viabilizar geração de rendae a reafirmação da identida-de e da cidadania. Dessemodo, o trabalhador passa-rá a ter uma mão de obramais qualificada.

Inclusão Digital: um direito do cidadão

A proposta do Governo Aluísio éerradicar através de novosprogramas o analfabetismo digital

Formiga - 14 de janeiro de 200512 NOVA IMPRENSA

ITAMAR DA SILVA e-mail: [email protected]

Fotos em stúdio, Books e casamentos,filmagens de eventos e clips.

Fones: 3321-1406 / 3322-1406

MatrimônioAntonio Leite de Re-

zende e Irene Maria deCastro Rezende, Wan-der José Costa e Mariada Glória Costa, famíli-as tradicionais da soci-edade formiguense,pais da muito lindaThaís Leite e do supergente fina Marlem Cos-ta (colinha para os ami-gos), nos convidampara participar da ceri-mônia de casamento

deste dois jovens quesão pessoas das maisqueridas. O enlaceacontecerá na MatrizSão Vicente Férrer, nodia 22 de janeiro, às20:15 horas. Desde já,desejo-lhes toda a fe-licidade do mundo eque a nova vida sejarepleta de felicidades echeia de amor.

CarnavalSe realmente for

confirmado, o novo lo-cal dos festejos de car-naval será a praça Fer-reira Pires. Os novosresponsáveis pelo nos-so carnaval estão deparabéns, este local é omais adequado paratais festejos, apesar dereclamações de poucos,a praça sempre foi, é eserá o ponto de encon-tro de nossos jovens.Que façam também naPraça da Rodoviária ouno Poliesportivo, comoquerem alguns. Tudo éválido desde que a pra-ça Ferreira Pires volte aser o palco maior donosso outrora tão fa-moso carnaval. Tomara.

AgradecimentosAinda em tempo,

quero agradecer asmanifestações de ca-

rinho para com estecolunista na passa-gem de ano: à sempreelegante e bonita Emi-liana, proprietária daFlorart, ao deputadoAntônio Andrade, napessoa de Mauro Cé-sar, ao escritório decontabilidade MaurícioCanto, a super gataRenata D´Carlos e fa-mília. Ao grupo em-presarial Eufrásio deCarvalho e dezenas deemail-s e cartões.Obrigado pela estima.

Barão de PiumhyA tradicional e co-

mercial rua Barão dePiumhy voltou a ser oque antes fora, isto é,a maior rua de nossocomércio. De unstempos para cá, vári-os estabelecimentos

comerciais se instala-ram ali dando um armais dinâmico e ummovimento maior, mu-dando muito o visualdesta famosa rua deFormiga;

CarnareggaeHoje e amanhã no

Aqui Jazz, mais um en-contro da juventudeformiguense na casamaior de agito da ci-dade; com o carnare-ggae, que terá comoatração a banda Ex-presso do Reggae eDJ´s, estes serãoresponsáveis pelospreparativos para ocarnaval que se apro-xima. Iremos todos.

Minuto de sabedo-ria

“Quem começa

com certeza, termi-nará com dúv idas,mas quem se con-tenta em começarcom dúvidas, poderáterminar com certe-za”.

Um cheirinho pravocês...

Bonitos e muito chiques, Marcelo e Fernanda Tudo de bom, as fashion´s Ana Paula e Suelen

Na noite, os bonitos Fábio e Marcelo Joice e Netinho, jovens que fazem acontecer

Formiga - 14 de janeiro de 2005 13NOVA IMPRENSA

Ivy e Márcio, bonitos e super especiais Lívia e Ana Carolina, encantam a todos pela meiguice e beleza A super gata Carla e o amigo Anderson

Simpáticas e charmosas, Cristiane e Heveline Este colunista e a muito elegante Márcia Batista Em clima de festa, os amigos Geovane, Célia, Denilton e Andréia

As badaladíssimas Aline e Alcione Todos gente boa, só para agradar as meninas Roberta e Lorena, realmente um must

Só gente bonita, Flávia, Priscila, Rodrigo e Camila, um luxo

Bruna, Juliana, Lívia e Bárbara, um quarteto de princesas Parabéns ao simpático casal Ráfalo e Nilma, pelos 25 anosde união, comemorado com alegria no dia 08 de janeiro

Eliene R. Souza, 17 anos de muita elegância e beleza

Formiga - 14 de janeiro de 200514 NOVA IMPRENSA

Estou feliz!Um passarinho mecontou que vocêsassumiram a mesa

diretora!

Manchete do dia:Fábrica de muletas quebra

porque sua clientela vai mal daspernas!

Bem que oNostradamus avisou

Fragmento de um texto deNostradamus localizado re-centemente em Dublin:

"e o próximo do terceiro anodo terceiro milênio uma bestabarbuda descerá triunfante so-bre um condado do hemisfériosul espalhando a desgraça e amiséria.

Será reconhecido por nãopossuir seus membros supe-riores totalmente completos.

Trará com ele uma hordaque dominará e exterminaráas aves bicudas de bem e im-plantará a barbárie por muitasdatas sobre um povo tolo e le-viano"...

Lula no HospícioCerto dia, Lula resolve vi-

sitar um hospício com a donaMarisa. Muito curioso, ele per-gunta ao diretor:

— Companheiro... Quandoum louco acha que não tá maislouco, qual o critério pra saberse ele tá curado mesmo?

— Bem, nós fazemos o tes-te da banheira?

— É que nem aquele que ti-nha no Gugu? — perguntou oLula.

— Não, não tem nada aver... A gente enche uma ba-nheira, entrega uma colher euma xícara de chá e pedimospra ele esvaziar a banheira.

— Entendi, companheiro...Uma pessoa normal, escolhera xícara, que é maior, né?

— Não... Uma pessoa nor-mal, tira a tampa do ralo...

O Destino de CaetanoDois amigos conversando:— Como será o Caetano

daqui há uns 20 anos?— Velhoso!

Dirigindo nosconformes

O sujeito dirigia distraida-mente em uma auto-estrada ,sem perceber ele passa a 160Km/h na frente do posto polici-al. Percebe apenas quando oguarda rodoviário manda eleparar, o que acontece quase 1Km depois do posto rodoviário.O guarda chega até ele e fala:

- Os documentos do veícu-lo por favor.

- Sinto muito seu guardaroubei apenas o veículo, nãopeguei os documentos.

O guarda olha para ele epergunta:

- O que tem no porta-lu-vas?

- Seu guarda tenho umapistola 380 mm, uma sub-me-tralhadora, e alguns quilos decocaína.

- Abra o porta-malas! Já seirritando o guarda.

- Não posso senhor tem umcadáver lá dentro.

O guarda saca sua arma ediz:

- Saia do carro devagar!!- Não posso, tenho uma

bomba que vai explodir casoeu me levante.

Imediatamente o guardachama o esquadrão anti-bom-ba assim como seu superior,que ao chegar ao local vai atéo motorista e fala:

- Onde o senhor rouboueste veículo?

- Senhor eu não roubei,este carro é meu, aqui estão osdocumentos.

Após verificar os documen-tos ele pergunta:

- O que tem no porta luvas?- Nada senhor apenas uma

agenda e alguns pertencespessoais.

O superior do guarda veri-fica, e só encontra a agenda eos pertences pessoais do mo-torista. Pede para o motoristasair do carro e mostrar a ele oporta-malas, o motorista sai,não ocorre nenhuma explosão,abre o porta-malas e não hánada. Então o motorista comcara de indignado se aproximado superior e diz:

- Senhor este guarda é lou-co, só falta ele dizer que pas-sei a 160 Km/h na frente doposto policial....

Chamando a ChuvaUm missionário, perdido na

selva, acabou encontrando umnativo que estava batendo numtambor:

— Por que está fazendoisso? — perguntou.

— Porque não temos água!— respondeu o nativo.

— Entendo. Está batucandopra chamar a chuva!

— Não... Estou chamandoo encanador.

Quem é Ele?A família está reunida ven-

do álbuns de fotografias. Lá estáa foto de um jovem elegante,simpático e muito bonito.

A Mariazinha vira-se para amãe e pergunta:

— Mamãe, quem é essehomem tão bonito?

— É o seu pai, Mariazinha.Então a garota chega perto

da mãe e fala bem baixinho:— E quem é esse gordo,

feio, careca e chato que moracom a gente?

Cometendo PecadoEm uma missa especial

para crianças, o padre estavano confessionário pronto paraouvir as revelações dos mini-fiéis. Logo chega o primeiro ediz:

— Eu quebrei a vidraça dovizinho.

— Reze 10 Ave-marias etome um pouco de água-benta.— diz o padre. E o garoto obe-dece.

Entra o segundo pivete e opadre pergunta:

— E você? Qual foi o seupecado?

— Eu bati na minha irmãzi-nha.

— Hum... Reze cinqüentaave-marias e tome um poucode água-benta. O garoto toma aágua benta e fica rezando.

Chega o terceiro moleque eo padre logo diz:

— E você, garoto? O quefez?

— Eu mijei na água-bentaontem à noite!

Panela CaraA loira gostosa vai na lojinha

que conserta tudo, e perguntou:— Quanto custa pôr fundo

na panela?— 10 real, freguesa!— 10 reais, isso é um rou-

bo! E se eu der o fundo?— Fica de graça e eu ainda

faço o almoço...

Presente DifícilO tio já estava há muito tem-

po desconfiado de seu sobri-nho. O rapaz tinha um jeitinhomeio afeminado. Um dia elechegou e disse ao tio:

- Tio, amanhã é aniversáriodo Jorjão e eu nem sei o quedar para ele!

— Ah, dá uma garrafa de li-cor!

— Ai, tio... ele não bebe!— Então dá uma camiseta!— Deus me livre, tio! Aque-

la coisinha só usa roupa soci-al!

O tio não resistiu, e disse:— Então dá o rabo pra ele!— Presente repetido não

vale né, tio?

Bush e as DiferençasSabe qual é a diferença?Entre o Bush e o ACM?— O Bush não ouve nin-

guém. O ACM ouve todo mun-do.

Entre o Bush e o Lula?

Deletaram algunsarquivos da administração

do Juju...

Eu sei, é que o último quesaiu apagou a luz com o

computador ligado

— O Bush tem fome pelaguerra e o Lula tem guerra pelafome.

Entre o Bush e o MST?— O MST invade a terra

dos outros porque é improduti-va.

Entre o Bush e um bêbado?— O bêbado já está pra lá

de Bagdá.Entre o Bush e o Romário?— O Romário quer con-

quistar os árabes na bola, oBush na bala.

Entre o Bush e a Aids?— A Aids ainda pode ter

cura algum dia.Entre o Bush e um fósforo?— O fósforo consegue usar

a cabeça uma vez.

Brincando noArmário

Depois de voltar de uma vi-agem de dois dias para visitaruma amiga doente, a mulher érecepcionada pelo filho.

— Mamãe! Mamãe! — dizele abraçando-a — Ontem eutava brincando dentro do seu ar-mário aí o papai entrou no quar-to com a vizinha, eles tiraram aroupa, deitaram na cama, o pa-pai pulou em cima dela e...

— Espere, filho! — inter-rompe a mãe — Não diga maisnada! Vamos esperar o seu paichegar do trabalho e você vairepetir essa história, combina-do?

— Tudo bem, mamãe...Quando o pai volta do traba-

lho, a mãe diz:— Eu vou embora! Estou

indo embora hoje! Já até fiz mi-nhas malas!

— Mas por quê, meuamor? — pergunta o marido,surpreso.

— Filhinho... Conta a histó-ria pra mamãe, conta!

— Ontem eu tava brincan-do dentro do seu armário aí opapai entrou no quarto com a vi-zinha, eles tiraram a roupa, dei-taram na cama, o papai pulouem cima dela e fez igualzinhoao que você e o Tio Fernandofizeram quando o papai viajou!

Tirando pra DançarComeçou a música e um

bêbado levantou-se, cambale-ando e trocando as pernas, di-rigiu-se a uma senhora de pre-to e pediu:

— Hic... Madame, me dá oprazer dessa dança?

E ouviu a seguinte respos-ta:

— Não, por três motivos:Primeiro, o senhor está bêba-do em pleno velório!

— Segundo, porque não sedança o Hino Nacional!

— E terceiro porque "mada-me" é a pqp, eu sou padre!

A Morena VirgemA morena toda gostosa foi à

praia, estendeu sua toalha, dei-tou para pegar aquele bronze edormiu. Veio um siri e entrounas partes dela.

Chegando em casa, a mo-

rena começou a sentir uma co-ceira danada e resolveu procu-rar um médico.

- Você é virgem? - pergun-tou o médico.

- Sim!- Então, passe essa poma-

da que sara!Dois dias depois a morena

voltou e reclamou que a cocei-ra continuava, então o médicoreceitou-lhe um creme. Doisdias depois lá estava a morenae a coceira continuava. Então omédico receitou-lhe uma pasta.Dois dias depois voltou a mo-rena, o médico examinou econcluiu:

- A senhora vai ter que per-der a virgindade urgente!

- O senhor tem certeza?- Absoluta!A morena saiu alucinada do

consultório médico, pegou umbêbado que estava no caminhoe carregou-o para um hotel. Obêbado, sem entender nada doque estava acontecendo, viuaquele mulherão na sua frentee mandou brasa.

- Vai devagar que eu sou vir-gem! - advertiu ela.

Assim que o bêbado con-sumou o ato, o siri agarrou naspartes dele. Ele deu um berroe viu o siri cair no chão e ficardiante dele com as garras le-vantadas em posição de ata-que.

Aí o bêbado olhou para o sirie exclamou:

- Qualé, Cabaço?! Vai que-rer encarar?

Se Meu Pai Fosse... Estava um bêbado no ôni-

bus, falando sozinho, em vozalta:

- Se meu pai fosse um patoe minha mãe um pata, eu seriaum patinho... Se meu pai fosseum cachorro e minha mãe umacadela, eu seria um cachorri-nho... Se meu pai fosse umgato e minha mãe uma gata, euseriaum gatinho... Se meu paifosse um...

- Escuta aqui, ô meu chapa- interrompeu o motorista, emaltos brados, levantando-se ecaminhando em sua direção. -E se teu pai fosse um veado etua mãe uma meretriz?

- Aí eu seria motorista!

Bebida EsquisitaO bêbado está viajando de

trem e nota que o passageiro aolado tem uma garrafa, e a levaà boca todo instante.

De repente o passageiro le-vanta para ir ao banheiro. O bê-bado não resiste, pega a garrafae dá uns goles, mas sente um

gosto muito esquisito.Quando o dono da garrafa

volta, ele pergunta:— Me desculpe.. . (hic)

Mas que bebidinha ruim o se-nhor tem nessa garrafa, hein!

E o passageiro responde:— Não é bebida não! Eu

uso esta garrafa apenas paracuspir, já que sou tuberculoso!

O Que a Bebida NãoFaz

O cara já tinha bebido maisde vinte garrafas de cerveja e,no auge da bebedeira, decidiuir para outro bar.

Bêbado é assim, quandodecide, faz e pronto. Mas quan-do ele foi se levantar da cadei-ra, plaft, caiu de cara no chão.

Então ele tentou se levantare, pá, caiu de novo. Então o be-bum se rastejou até a porta dobar. Quem sabe, tomando umar fresco ele conseguisse levar.

Ele esperou um pouco, ten-tou se levantar e, bum, desmo-ronou outra vez. Então ele co-meçou a se rastejar.

Pelo menos isso ele conse-guiu. Foi se rastejando pela ruae teve pelo menos uma idéia in-teligente: resolveu desistir dooutro bar e ir pra casa, já quenão conseguia nem andar.

Depois de se rastejar al-guns quarteirões ele chegou emcasa. Agora ele conseguiria le-vantar. Que nada! Caiu de novo!E foi rastejando até a sua cama.

Acordou na manhã seguin-te com a esposa dando umatremenda bronca:

— Bonito, hein! Bebendonovamente na rua até tarde!

— Quem disse isso? —perguntou ele, com olhar ino-cente.

— Ligaram do bar e disse-ram que você esqueceu a ca-deira de rodas lá de novo!

A Boneca InflávelO bêbado entra na zona e

grita:- Eu quero uma meretriz! Eu

quero uma meretriz!O gerente, preocupado com

a reputação da casa, pede parauma moça lhe levar para umdos quartos e lhe dar uma bo-neca inflável.

Dez minutos depois o bêba-do está de volta:

- Me manda outra meretrizque aquela lá é maluca!

- Maluca? - perguntou o ge-rente, se fazendo de besta. -Como assim?

- Eu dei uma mordida nabunda dela, ela deu duas cam-balhotas e saiu voando pela ja-nela!

Formiga - 14 de janeiro de 2005 15NOVA IMPRENSA

O Médico Veterinário Glauco Vinício Chaves atende no Consultório Veterinário São Tomás de Aquino à Rua QuintinoBocaiúva 458, Centro. Tel 3322-4494

Seu cão tem mau hálito?Mau hálito em pessoas é

horrível. Em animais é insupor-tável.

O acúmulo de “tártaro”, omau hálito e a falta de apetite,com possível disseminação dasbactérias nocivas para outroslocais do corpo, como o cora-ção, os pulmões, o fígado, osrins, as articulações e o sangue,são sinais de que a boca de cãesou gatos precisa de atenção ecuidado.

Dados da AVDS (AmericanVeterinary Dental Society) mos-tram que 85% dos cães e gatoscom mais de 2 anos apresentamproblemas de saúde devido aoacúmulo de placa bacteriana econseqüente formação de cálcu-lo dentário.

Para reduzir essa estatísticae os riscos de outras infecções,é necessário adotar o hábito dahigiene bucal diária em cães egatos.

Há muito tempo que o trata-mento médico para pets era ape-nas sinônimo de vacinação con-tra verminose e raiva. Hoje, cãese gatos têm a disposição servi-ços sofisticados até então desti-

nados apenas ao homem. A odon-tologia veterinária oferece um ricocardápio para animais que nãoquerem mostrar um sorriso ama-relo. O menu inclui combate aotártaro e às caries, tratamento decanal e colocação de aparelhos or-todônticos. Já é possível até fazercoroas de metal em dentes fratu-rados.

Para prevenção o melhor afazer é:

ESCOVE OS DENTES: Es-covar o dente dos cães ajuda acombater a placa bacteriana. Casonão saiba como fazê-lo, peçaconselho ao seu veterinário.

COMECE CEDO: O ideal é fa-zer com que o cão (ou gato) acos-tume-se com a escovação com al-guns meses de vida. Comece mas-sageando a boca do animal e fa-zendo carinho. Alguns dias depoislevante o lábio superior de um doslados e limpe os dentes usando umpedaço de gaze enrolado em seudedo. Aos poucos, vá aumentan-do a quantidades de dentes a serlimpa. O próximo passo é substi-tuir a gaze por uma escovinha.

USE PASTA DE CARNE: Pormais esquisito que pareça para o

paladar humano, as pastas dedentes veterinárias são as maisindicadas. Elas, geralmente, vêmcom um sabor de carne ou fran-go. Uma pasta “de gente”, queforma espuma, pode trazer pro-blemas para o seu animal, quenão sabe cuspi-la.

PREMIE COM CENOU-RAS: Um pedaço de cenouracrua, que pode ser dado atécomo recompensa após algumaatividade, ajuda a eliminar a pla-ca.

DÊ RAÇÃO DURA: Quantomais seca a comida, mais ela iráfriccionar os dentes e eliminar su-jeiras.

ESTABELEÇA HORÁRI-OS: Manter uma rotina de ali-mentação pode deixar as bacté-rias sobre controle. Se você ali-menta o cão uma ou duas vezesao dia, você alimenta as bactéri-as uma ou duas vezes ao dia.

EVITE TEMPEROS: Servircomida feita em casa, tempera-da com cebola ou alho, porexemplo, irá causar mau hálito.

COMPRE OSSOS: Um ossogrande irá proporcionar diver-são e limpeza na boca.

Recebi retornos super positivosreferentes ao artigo “Como lidar coma frustração?”. Dos Estados Uni-dos, a professora universitária Ade-laide Davis comentou: “Gostei de-mais deste artigo! Quantas vezes,já passei por isto e não soube comlidar com a situação. Agora, jáaprendi porque amadureci, mas ébom saber que tem alguém quepode alertar aos mais jovens parao fato e mostrar que existe uma sa-ída, uma solução, uma forma decontornar a frustração. Quandoaprendemos isto, é mais fácil ser-mos otimistas. Parabéns!”. DoBrasil, vários amigos enviaram co-mentários elogiosos, entre eles, opsicólogo Jair Sallazar, que disse terocorrido uma incrível sincronicida-de (ou coincidência) com relação àmatéria. Ele estava lendo artigos in-teressantes sobre mapas mentaisna Internet e, de repente, a cone-xão caiu, deixando-o frustrado. Eleentão decidiu abrir a última SoluçãoOtimista e se deparou com o artigosobre frustração que veio como umalívio.

No meu livro Riqueza Infinita,escrevi um capítulo sobre frustra-ções e críticas. Nesse capítulo men-ciono o pesquisador Abraham Za-leznik, professor da Universidadede Harvard, nos Estados Unidos,que se aprofundou nessa temática.Ele diz que, muitas vezes as pes-soas constroem a realidade em tor-no de algo que desejam muito.

Quando não conseguem aquilo quealmejavam tanto, podem pensarque o mundo e o lugar que ocupamnele já não tem mais significado.Portanto, o que aumenta a frustra-ção é o valor subconsciente queassociamos a um desejo. Quantomaior esse valor, maior a frustração.

Por outro lado, mesmo quandopassamos por uma enorme frustra-ção podemos transformá-la emoportunidade de crescimento. WaltDisney passou por uma frustraçãoque transformou sua vida. No co-meço de sua carreira, ele criou umpersonagem, o Coelho Oswald,que obteve grande sucesso. Quan-do foi buscar o resultado financeirojunto a seus representantes emNova York foi informado que ele ti-nha assinado um contrato (sem ler)passando os direitos autorais doCoelho Oswald para eles. O suces-so de seu primeiro personagem dedestaque representou para eleapenas frustração e tristeza. A úni-ca saída era criar outro. Daí, do

fundo do poço, surgiu o imbatívelMickey Mouse—que dominou omundo.

Sam Walton, fundador do Wal-Mart, considerada a maior empre-sa do planeta, iniciou sua carreiracom uma mega frustração. Em 1945comprou, por US$ 20 mil, empres-tados do sogro, uma loja emNewport, Arkansas. A cidade tinha7.000 habitantes e a loja, de acor-do com o próprio Walton, era um“abacaxi”. Na época, as vendaseram de US$ 72 mil por ano. Cin-co anos depois a loja já estava fatu-rando US$ 250 mil por ano e o lu-cro era de US$40 mil. Mas aí veioa crise. O dono do imóvel não quisrenovar o contrato e pressionouWalton a vender o negócio. Teveque mudar-se para outra cidade ecomeçar tudo de novo. Em Ben-tonville, Arkansas (3.000 habitan-tes), em 1950, com otimismo reno-vado, plantou as sementes da em-presa que se transformaria na mai-or rede de varejo do mundo.

Frustração & CrescimentoDR. ÔMAR SOUKI*www.souki.com.br

A SOLUÇÃO OTIMISTA

Formiga - 14 de janeiro de 200516 NOVA IMPRENSA

Melhores de 2004 são premiados pela Liga Amadora

TROFEU JÉSUS SILVA

O destaque da noite ficou por conta do Vila,

Campeão do Campeonato da Cidade em 2004

Marão (presidente do Vila em 2004), recebe o prêmio de“Dirigente do Ano”

Foi realizada na noite da últimaquarta-feira (12/01), no plenário daCâmara Municipal de Formiga, aterceira edição do “Troféu Jésus Sil-va” – premiação promovida pelaLiga Amadora de Formiga – na qualforam agraciados os profissionaisque estiveram envolvidos noseventos realizados pela entidadeno ano de 2004.

Dirigentes de clubes, técnicos,jogadores e profissionais de diver-sas áreas marcaram presença nasolenidade. De início, o ‘relaçõespúblicas’ da entidade (que teve suaprimeira reunião em outubro de1974), Jakson Antônio, tornou deconhecimento do público presentenúmeros relacionados ao Campe-onato Amador de 2004. Entre es-tes, destaque para a média de pú-blico: 350 pessoas / partida.

A equipe mais premiada foi a doVila Esporte Clube. Entre os prêmi-os, destaque para: “CampeãoAmador”, “Melhor técnico: Profes-sor Arnaldo”, “Jogador Revelação:Daniel (goleiro)”, “Campeão na ca-tegoria 91/92” e “Dirigente do Ano:Marão (presidente)”.

Outras equipes agraciadas fo-ram o Cosmos (Campeão do Tor-neio Seletivo); o Beira-Rio (Cam-peão na categoria 92/93) e o For-miga (Campeão na categoria 94/95). No entanto, o Formiga nãoenviou nenhum representante parareceber o troféu.

Profissionais da imprensa tam-bém mereceram destaque, entreeles os da ‘Equipe Orlando Lopes’– que conquistou três troféus: “Me-lhor Programa Esportivo (SportNews)”, “Melhor Narrador (FlávioLandico)” e “Melhor Comentarista(Jakson Antônio)” – e Vaninho Fal-cão (Rádio Realidade FM), desta-que como repórter esportivo.

As corporações das Polícias,Militar e Civil (nas pessoas do CaboFranco e Dra. Marilza Rios, respec-tivamente), também mereceram re-levante destaque, no que toca a se-gurança executada por elas duran-te o Campeonato Amador. A comis-são de arbitragem também foi pre-miada, com destaque para AmaroPedrosa, eleito melhor árbitro de2004. A comissão de Justiça Des-

O goleiro Daniel levou o troféu de “Jogador Revelação”também para a Toca do Leão

Arnaldo conquistou o título com o Vila e foi eleito o melhortreinador de 2004

portiva (que foi a responsável pe-los julgamentos dos jogadores du-rante o certame) também foi premi-ada, na pessoa do Dr. Sérgio Lo-pes Rabelo.

Único vereador presente à reu-nião, Marcos Ferreira (PT), ressal-tou a necessidade de o Poder Pú-blico estar sempre apoiando entida-des como a LAF: “Sabemos das ne-cessidades que a LAF vem enfren-tando nos últimos anos. Todos ga-nham com este tipo de premiação,que destaca o trabalho que vemsendo feito no esporte formiguensedesde as categorias de base. Cabea nós, representantes do PoderPúblico, estarmos sempre apoiandoiniciativas que tragam benefícios aosnossos jovens, tirando-os das ruase ocupando-os com o esporte”.

Representando a Polícia Civil,Dra. Marilza Rios, emocionada, tam-bém fez seu pronunciamento: “Es-tou muito feliz com a lembrança.Trabalhamos com muita alegria.Além de uma obrigação, encareieste serviço como um lazer. O es-porte é vida, é união e espero queos dirigentes de clubes levem oesporte tão a sério como nós leva-mos”.

Luciano Silveira, vice-presi-dente da LAF, ressaltou a importân-cia da premiação: “Sem dúvida, otroféu Jésus Silva é um marco nahistória da Liga Amadora. Mais doque premiar, o intuito é registrar,para as gerações futuras, o empe-nho das pessoas que sempre luta-ram pelo esporte em Formiga”.

Jésus Silva é figura conhecidados amantes do futebol formiguen-se (principalmente os mais saudo-sistas). Jornalista, foi um dos funda-dores da Liga Amadora de Futebol(ao lado de Sérgio Ferrara e Clau-dinê Silvio dos Santos) e presiden-te do Guarani. Sem dúvida, foi umadas pessoas que mais lutaram parao crescimento da LAF e uma dasque mais incentivaram o esporteformiguense. Seu amigo Claudinêo define em uma simples palavra:“Lutador”. Homenagem mais do quejusta à Jésus Silva, que emprestaseu digno nome ao troféu criadopela diretoria da Liga Amadora deFutebol formiguense.

CAMPEONATO DA CIDADE

Zé Maria garante: “CampeonatoAmador em março ou abril”

Em entrevista à nossa repor-tagem, o presidente da Liga Ama-dora de Formiga, José Maria daSilveira, explanou quais são osprojetos da entidade para 2005,principalmente relacionados ao‘Campeonato Amador de Futebol’.

Uma das novidades se dá aofato de o jogador que disputar oCampeonato da cidade não poderse inscrever, posteriormente, notorneio Seletivo: “Com essa medi-da, estamos visando uma buscamaior de novos talentos, uma vezque acreditamos que se um atleta

joga o Campeonato e depois seinscreve em outra equipe no Se-letivo, ele estará fechando portaspara novos atletas que estão sur-gindo”.

O torneio Seletivo, menciona-do por Zé Maria, está previstopara ser realizado no mês de agos-to/2005. Já o Campeonato Amador,que colheu grandes resultadosnas suas duas últimas edições, estáprevisto para começar ainda noprimeiro semestre de 2005: “Comcerteza nossa intenção é de come-çar o Campeonato de 2005 no mês

Presidente da Liga revelouplanos para 2005

de março. Será neste mês que fa-remos o processo de inscriçõesdos atletas. No mais tardar em abrilteremos o início do certame, masnosso intuito é que a edição 2005comece em março”, ressaltou ZéMaria, que completou: “Estamosestudando a possibilidade de se-rem realizadas partidas do Tor-neio Sub-16 nas preliminares dosjogos do Campeonato Amador.Acho que estamos no caminhocerto”.

Além dos campeonatos já men-cionados, é de intenção da Liga

realizar, em 2005, um campeonatode futsal entre bairros (fevereiro),um torneio regional de futebol (agos-to) e campeonatos das categoriasde base e veteranos (outubro).

CAMPEÕES 2004

Pedro, Amaro e Geraldo: prêmio para a comissão dearbitragem

O Cosmos foi o grande campeão do Torneio Seletivo emereceu a lembrança

O Beira-Rio mereceu destaque nas categorias de base:Campeão na ‘92/93’

Com três prêmios, a “Equipe Orlando Lopes” foi destaquecomo veículo de imprensa

Fotos: Alisson Guimarães

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Fotos: Alisson Guimarães