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Pedro Mota e Costa I 917591562 I [email protected] I http://portugallocal.blogspot.com 10:47 Nova Lei das finanças locais (Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro) COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO ALGARVE Pedro Mota e Costa Docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho Assessor de Gestão Autárquica e Finanças Locais. Finanças e Contabilidade Pública [email protected] http://portugallocal.blogspot.com Resende, 18 de março de 2013

Nova Lei das finanças locais m - AMALamal.pt/site/parameters/amal/files/File/Noticias/NLFL.pdf · Nova Lei das finanças locais (Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro) ... 13 «Serviços

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Nova Lei das finanças locais

(Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro)

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO ALGARVE

Pedro Mota e Costa

Docente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho Assessor de Gestão Autárquica e Finanças Locais. Finanças e Contabilidade Pública

[email protected]

http://portugallocal.blogspot.com

Resende, 18 de março de 2013

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Reforma da administração local

(contexto)

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Nova Lei das Finanças Locais

Reorganização dos Serviços

Municipais/Adaptação do Estatuto do Pessoal

Dirigente

Licenciamento Zero/Diretiva dos

Serviços

Regime Jurídico da Atividade

Empresarial Local

Reorganização administrativa do

território

Nova Lei das Autarquias Locais e

Ent. Associativas Municipais

Lei dos Compromissos e dos

Pagamentos em Atraso

Contexto Reforma da Administração Local:

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3.4 Agregar municípios, mais descentralização de competências Do ponto de vista territorial, e iniciado um novo ciclo autárquico, o Governo não deve deixar isolada a reforma das freguesias, e deve abrir um diálogo com a Associação Nacional de Municípios, visando: o a instituição, de preferência, com o máximo consenso interpartidário possível,

de um processo de reforma dos municípios aberto e contínuo, que facilite e promova a sua agregação;

o preparar novo processo de transferência de competências da Administração Central para os municípios e as entidades intermunicipais.

O programa “Aproximar”, em curso, ajudará a consolidar este processo ambicioso de

descentralização. Sem prejuízo de outras áreas a identificar pelo citado programa, devem poder considerar-se transferências em áreas como a educação, ainda sob responsabilidade central, serviços locais de saúde, contratos de desenvolvimento e inclusão social, cultura, participação na rede de atendimento público dos serviços do Estado, transportes e policiamento de trânsito onde se justifique.

Guião com orientações para a reforma do Estado. (disponível em http://www.portugal.gov.pt/media/1228115/20131030%20guiao%20reforma%20estado.pdf)

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3.4 Agregar municípios, mais descentralização de competências Do ponto de vista territorial, e iniciado um novo ciclo autárquico, o Governo não deve deixar isolada a reforma das freguesias, e deve abrir um diálogo com a Associação Nacional de Municípios, visando: o Este processo de transferência de competências deverá procurar maximizar a

eficiência e a coesão territorial e implica a definição de regras de gestão e envelopes financeiros;

o concluir, publicitar e colocar em discussão o estudo sobre a racionalização de

serviços e equipamentos do Estado pelo território, de modo a obter uma matriz equilibrada e coerente nas reestruturações territoriais de funções públicas dos diferentes Ministérios, salvaguardando as características especiais dos territórios de baixa densidade.

Guião com orientações para a reforma do Estado. (disponível em http://www.portugal.gov.pt/media/1228115/20131030%20guiao%20reforma%20estado.pdf)

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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio) Fusão de municípios (art.º 16.º) 1 — Os municípios que pretendam concretizar processos de fusão devem, no âmbito da pronúncia prevista no artigo 11.º, apresentar a respetiva proposta à Assembleia da República. 2 — A proposta referida no número anterior deve ser instruída com os seguintes elementos:

a) Identificação dos municípios a fundir; b) Denominação do novo município; c) Definição e delimitação dos respetivos limites territoriais; d) Determinação da localização da respetiva sede; e) Nota justificativa.

3 — No caso de fusão de municípios, a Direção-Geral das Autarquias Locais assegura o acompanhamento e o apoio técnico ao respetivo processo.

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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio) Fusão de municípios (art.º 16.º)

4 — Os municípios criados por fusão têm tratamento preferencial no acesso a linhas de crédito asseguradas pelo Estado e no apoio a projetos nos domínios do empreendedorismo, da inovação social e da promoção da coesão territorial. 5 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a participação no Fundo de

Garantia Municipal (FGM) do município criado por fusão é aumentada em 15 % até ao final do mandato seguinte à fusão (até 2021 se acontecesse antes de 2017).

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Definições e objeto

(art.º 1.º e 2.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Autarquias locais», os municípios e as freguesias;

Serviços municipalizados N.º 2 do Artigo 8.º (Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto)

Os serviços municipalizados integram a estrutura organizacional do município.

Constituição da República Portuguesa

Artigo 236.º

(Categorias de autarquias locais e divisão administrativa)

1. No continente as autarquias locais são as freguesias, os municípios e as regiões

administrativas.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Entidades intermunicipais», as áreas metropolitanas e as comunidades intermunicipais

Lei n.º 75/2013, de 12 setembro

CAPÍTULO I do TÍTULO III Natureza, criação e regime

Artigo 63.º

Natureza e fins 1 — Podem ser instituídas associações públicas de autarquias locais para a prossecução conjunta das respetivas atribuições, nos termos da presente lei. 2 — São associações de autarquias locais as áreas metropolitanas, as comunidades intermunicipais e as associações de freguesias e de municípios de fins específicos. 3 — São entidades intermunicipais a área metropolitana e a comunidade intermunicipal.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Entidades associativas municipais», as entidades com natureza, forma ou designação de associação, participadas (EXCLUSIVAMENTE???) por municípios, independentemente de terem sido criadas ao abrigo do direito público ou privado, com exceção das entidades intermunicipais;

Para efeitos das entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total dispõe o art.º 54.º que se incluem as associações participadas não exclusivamente por municípios, desde que tenham por objeto a prossecução das atribuições e competências destes. Desta forma, face a esta menção expressa no Artigo 54.º às associações participadas não exclusivamente por municípios para aquele fim específico, depreende-se que a aludida definição se circunscreve a entidades exclusivamente participadas por municípios.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se: Definição igual à prevista no art.º 19.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto

12

«Empresas locais», as sociedades constituídas ou participadas nos termos da lei,

nas quais as entidades públicas locais participantes possam exercer, de forma direta ou indireta, uma influência dominante em razão da verificação de um dos seguintes requisitos, nos termos do regime jurídico da atividade empresarial local:

i) Detenção da maioria do capital ou dos direitos de voto; ii) Direito de designar ou destituir a maioria dos membros do órgão de gestão, de administração ou de fiscalização; iii) Qualquer outra forma de controlo de gestão.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Serviços e fundos autónomos do setor local», todos os organismos do setor local, dotados de autonomia administrativa e financeira, que não tenham natureza, forma e designação de empresa pública, fundação ou associação públicas, mesmo se submetidos ao regime aplicável a qualquer destas;

Classificação S.131324 (SEC95) - Administração Regional e Local - Administração local - Serviços Autónomos da Administração Local, excluindo

as entidades expressamente enunciadas na alínea

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Entidades públicas reclassificadas», as entidades, com natureza, forma e designação de empresa pública, fundação ou associação públicas, que tenham sido incluídas no subsetor administração local das administrações públicas no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, nas últimas contas setoriais publicadas pela autoridade estatística nacional (INE);

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São aquelas que, independentemente da sua natureza, o SEC 95

reclassifique no sector das administrações públicas por serem

consideradas como entidades não mercantis, definindo-se que

são aquelas que têm vendas de valor inferior a 50% dos seus

custos de produção.

15

O rácio entre vendas (Vendas e serviços prestados) e custos de produção (CMVMC, FSE, Amortizações e Gastos com o pessoal), elaborado a partir da demonstração de resultados para uma série de anos.

Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Entidades Públicas Reclassificadas:

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Integra as entidades que, independentemente da sua natureza e forma,

tenham sido incluídas neste subsector no âmbito do Sistema Europeu de

Contas Nacionais e Regionais SEC 95), nas últimas contas sectoriais

publicadas Instituto Nacional da Estatística (INE), referentes ao ano

anterior ao da apresentação do Orçamento.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Entidades Públicas Reclassificadas:

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O INE, publica anualmente em Março com referência ao ano anterior a

listagem de todas as Entidades do Sector Institucional das Administrações

Públicas, incluindo as Entidades Públicas Reclassificadas (EPR).

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Entidades Públicas Reclassificadas:

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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«Setor local», o conjunto de entidades incluídas no subsetor da administração local das administrações públicas no âmbito do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, nas últimas contas setoriais publicadas pela autoridade estatística nacional;

Classificação (SEC95) S.131322 + S.131323 + S.131324

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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h) «Compromissos», as obrigações de efetuar pagamentos a terceiros em contrapartida do fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras condições, considerando-se os compromissos assumidos quando é executada uma ação formal pela entidade, como sejam a emissão de ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente, ou a assinatura de um contrato, acordo ou protocolo, podendo também ter um caráter permanente e estar associados a pagamentos durante um período indeterminado de tempo, nomeadamente salários, rendas, eletricidade ou pagamentos de prestações diversas;

Conceito igual ao previsto na LCPA

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

Compromissos:

Os compromissos consideram-se assumidos quando é executada

uma ação formal pela entidade, nomeadamente:

o Emissão de ordem de compra;

o Nota de encomenda ou documento equivalente;

o Assinatura de um contrato, acordo ou protocolo; ou

o Ter um caráter permanente decorrente de lei ou contrato (ex. salários,

rendas, eletricidade ou pagamentos de prestações diversas.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

Compromissos:

Data do compromisso* – data da ordem de compra, nota de encomenda,

ou documento equivalente e que deve corresponder à data de registo nos

sistemas contabilísticos locais, …

Data de vencimento do compromisso* – data em que o valor da fatura ou

documento equivalente é exigível.

* Manual da DGO (pp. 2)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

Compromissos:

A assunção do compromissos não coincide com o momento da adjudicação.

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NOÇÃO DE ADJUDICAÇÃO (art.º 73.º do CCP): A adjudicação é o ato pelo qual o órgão competente para a decisão de contratar aceita a única proposta apresentada ou escolhe uma de entre as propostas apresentadas.

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10:47 23

Art.º.8 do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho :

o A assunção de compromissos no âmbito dos contratos com duração limitada ao ano civil, independentemente da sua forma e natureza jurídica,

deverá ser efetuada pelo seu valor integral aquando da outorga

do respetivo contrato, emissão da ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente.

o Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, e independentemente da

duração do respetivo contrato, se o montante a pagar não puder ser determinado no momento da celebração do contrato, nomeadamente, por depender dos consumos a efetuar pela entidade

adjudicante, a assunção do compromisso far-se-á pelo montante efetivamente a pagar no período de determinação dos fundos disponíveis.

Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

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Art.º.8 do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho :

o Regime ordinário (n.º 1 do art. 8.º) Independentemente de não estarem projetadas liquidações para o período de janeiro a março os 1.200,00 € de 2013 devem ser registados pelo seu valor integral e consomem os fundos disponíveis de janeiro pela sua totalidade.

Ex. Empreitada de(ex. contrato outorgado em janeiro de 2013) 2.400,00 € com o seguinte cronograma financeiro:

2013 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2013

400 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 1.200,00 €

2014 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2014

500 € 100 € 600 € 1.200,00 €

Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

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Art.º.8 do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho :

o Exceção (n.º 2 do art.º 8.º). No caso em apreço só as liquidações projetadas para o período de apuramento dos fundos “consome” os mesmos.

Ex. Novo contrato de energia elétrica:

2013 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2013

400 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 100 € 1.200,00 €

2014 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2014

500 € 100 € 600 € 1.200,00 €

Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com o art.º 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Definições.

Para efeitos da LFL, consideram-se:

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i) «Responsabilidades contingentes», possíveis obrigações que resultem de factos passados e cuja existência é confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade, ou obrigações presentes que, resultando de acontecimentos passados, não são reconhecidas porque:

i) Não é provável que um exfluxo de recursos, que incorpora benefícios económicos ou um potencial de serviço, seja exigido para liquidar as obrigações; ou ii) O montante das obrigações não pode ser mensurado com suficiente fiabilidade.

Ex. BOLETIM INFORMATIVO SOBRE O SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO (2.º TRIM 2011) emitido pela DGTF “Para efeito de análise das responsabilidades contingentes tipificaram-se 5 grandes categorias: (1) Garantias concedidas a terceiros; (2) PPP/Concessões - Contingências financeiras e legais decorrentes de Concessões e PPPs, não expressas nas contas da empresa, tais como reequilíbrios, contrapartidas e subsídios financeiros; (3) Contencioso - Processos em contencioso donde possam resultar responsabilidades para a empresa; (4) Leasing operacional; (5) Capital Subscrito e não Realizado.“

Conceito igual ao de «Passivo Contingente» constante da NCRF 21 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

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Objeto.

A LFL estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais e quando alguma norma da LFL assim o estabeleça, às seguintes entidades: Afigura-se necessário uma análise cuidada de quais normas se aplicam às entidades enunciadas uma vez que ao longo do diploma se vai fazendo menções específicas, ou seja, nem todas as normas se aplicam a todas as entidades.

27

o «Entidades associativas municipais», o «Empresas locais o «Serviços e fundos autónomos do setor local», o «Entidades públicas reclassificadas

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Princípios fundamentais

(art.º 3.º a 13.º)

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

29

a) Princípio da legalidade; b) Princípio da estabilidade orçamental; c) Princípio da autonomia financeira; d) Princípio da transparência; e) Princípio da solidariedade nacional recíproca; f) Princípio da equidade intergeracional; g) Princípio da justa repartição dos recursos públicos entre o Estado e as

autarquias locais; h) Princípio da coordenação entre finanças locais e finanças do Estado; i) Princípio da tutela inspetiva.

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

30

a) Princípio da legalidade: Conformidade legal - A atividade financeira das autarquias locais exercesse no quadro da Constituição, da lei, das regras de direito da União Europeia e das restantes obrigações internacionais assumidas pelo Estado Português.

São NULAS as deliberações de qualquer órgão das autarquias locais que

envolvam o exercício de poderes tributários, determinem o lançamento de taxas não previstas na lei ou que determinem ou autorizem a realização de despesas não permitidas por lei.

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

31

b) Princípio da estabilidade orçamental : As autarquias locais estão sujeitas, na aprovação e execução dos seus orçamentos, ao princípio da estabilidade orçamental.

A estabilidade orçamental pressupõe a sustentabilidade financeira das

autarquias locais, bem como uma gestão orçamental equilibrada,

incluindo as responsabilidades contingentes por si assumidas. As autarquias locais não podem assumir compromissos que coloquem em causa a estabilidade orçamental.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

32

c) Princípio da autonomia financeira :

As autarquias locais têm património e finanças próprios, cuja gestão

compete aos respetivos órgãos. A autonomia financeira das autarquias locais materializa-se, nos seguintes poderes dos seus órgãos:

a) Elaborar, aprovar e modificar as opções do plano, orçamentos e outros documentos previsionais, bem como elaborar e aprovar os correspondentes documentos de prestação de contas;

b) Gerir o seu património, bem como aquele que lhes seja afeto; c) Exercer os poderes tributários que legalmente lhes estejam atribuídos; d) Liquidar, arrecadar, cobrar e dispor das receitas que por lei lhes sejam destinadas; e) Ordenar e processar as despesas legalmente autorizadas; f) Aceder ao crédito, nas situações previstas na lei.

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

33

d) Princípio da transparência : A atividade financeira das autarquias locais está sujeita ao princípio da

transparência, que se traduz num dever de informação mútuo entre estas e o Estado, bem como no dever de divulgar aos cidadãos, de forma

acessível e rigorosa, a informação sobre a sua situação financeira. O princípio da transparência aplica-se igualmente à informação financeira respeitante às entidades participadas por autarquias locais e entidades intermunicipais que não integrem o setor local, bem como às concessões municipais e parcerias público-privadas.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

34

e) Princípio da solidariedade nacional recíproca : O Estado e as autarquias locais estão vinculados a um dever de solidariedade

nacional recíproca que obriga à contribuição proporcional do setor local para o equilíbrio das contas públicas nacionais. Tendo em vista assegurar a consolidação orçamental das contas públicas, em situações excecionais e transitórias, podem ser estabelecidos, através da Lei do Orçamento do Estado, limites adicionais à dívida total autárquica, bem como à prática de atos que determinem a assunção de encargos financeiros com impacto nas contas públicas pelas autarquias locais.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

35

e) Princípio da solidariedade nacional recíproca (Cont.): No âmbito do presente princípio, a Lei do Orçamento do Estado pode determinar transferências do Orçamento do Estado de montante inferior àquele que resultaria das leis financeiras (LFL para a administração local) especialmente aplicáveis a cada subsetor, sem prejuízo dos compromissos assumidos pelo Estado nas áreas da solidariedade e da segurança social ???.

Redação idêntica à prevista na Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro. Foi exemplo da aplicação desta norma a redução operada nas

transferências do OE através da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

36

e) Princípio da solidariedade nacional recíproca (Cont.): A possibilidade de redução prevista no número anterior depende sempre da verificação de circunstâncias excecionais imperiosamente exigidas pela rigorosa observância das obrigações decorrentes do Programa de Estabilidade e Crescimento e dos princípios da proporcionalidade, do não arbítrio e da solidariedade recíproca, e carece de audição prévia dos órgãos constitucional e legalmente competentes dos subsetores envolvidos.

Ex. limites adicionais à dívida total autárquica

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Limites adicionais à dívida total autárquica

(OE 2013)

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

1 — O disposto no artigo 27.º é aplicável aos valores pagos por contratos de aquisição de serviços que, em 2013, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto E, OU contraparte de contrato vigente em 2012…

38

Com efeito, a redução remuneratória aplica-se atualmente às seguintes situações, já contempladas pelo regime que vigorou em 2011 e 2012:

o Renovação de contrato que tenha vigorado em 2012 (situação em que se

mantêm o objeto e a contraparte);

o Celebração de novo contrato com a mesma contraparte e com objeto idêntico ao de contrato que tenha vigorado em 2012 (materialmente trata-se de uma renovação).

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

39

Mas a LOE 2012 e também 2013 aplica ainda a redução remuneratória às seguintes situações não contempladas na LOE 2011:

o Celebração de novo contrato com objeto idêntico ao de contrato que

tenha vigorado em 2012 mas com contraparte diferente;

o Celebração de novo contrato com a mesma contraparte de contrato que tenha vigorado em 2012 mas com objeto distinto.

“…no que respeita à pretensão de aplicação da redução remuneratória às situações onde apenas existe identidade de contraparte (e não de objecto), entendemos que se trata de uma disposição inaplicável por impossibilidade prática, visto que, perante um objecto contratual distinto do anterior, deixa de haver ponto de referência relativamente ao qual se possa reduzir o preço do contrato a celebrar 6-7. Só assim não será se o objecto do novo contrato for parcialmente coincidente com o do antigo, caso em que a redução poderá ser aplicada, mas apenas na parte em que os objectos contratuais se “sobrepõem”. In O IMPACTO DA LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2012 NOS CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS da firma MORAIS LEITÃO, GALVÃO TELES, SOARES DA SILVA & Associados, Sociedade de Advogados

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

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Desta forma , tal como em 2012, todos os contratos com o mesmo objeto terão que ter um valor inferior ao de 2012, independentemente de qual seja a contraparte. Impõe-se que aquando da abertura de um procedimento pré-contratual para a celebração de um contrato de prestação de serviços com objeto idêntico ao de um que tenha vigorado em 2012, o preço base atenda à redução imposta. Desta forma, a redução opera-se por redução do preço base e não por retenção nos pagamentos.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

2 — Para efeito de aplicação da redução a que se refere o número anterior é considerado o valor total do contrato de aquisição de serviços, exceto no caso das avenças previstas no n.º 7 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na sua redação atual, em que a redução incide sobre o valor a pagar mensalmente. 3 — A redução por agregação prevista no n.º 2 do artigo 27.º aplica -se sempre que, em 2013, a mesma contraparte preste mais de um serviço ao mesmo adquirente.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

4 — Carece de parecer prévio vinculativo do membro do Governo responsável pela área das finanças, exceto no caso das instituições do ensino superior, nos termos e segundo a tramitação a regular por portaria do referido membro do Governo, a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na sua redação atual, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a:

a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de

avença; b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a consultadoria

técnica.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

5 — O parecer previsto no número anterior depende da:

a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de dezembro, 3 -B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55 -A/2010, de 31 de dezembro, e 64 -B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa;

b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão, serviço ou entidade requerente;

c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

6 — Não estão sujeitas ao disposto nos n.os 1 e 4:

a) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços essenciais previstos no n.º 2 do artigo 1.º da Lei n.º 23/96, de 26 de julho, na sua redação atual, ou de outros contratos mistos cujo tipo contratual preponderante não seja o da aquisição de serviços ou em que o serviço assuma um caráter acessório da disponibilização de um bem;

b) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos ou serviços adjudicantes ao abrigo de acordo quadro;

c) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos ou serviços abrangidos pelo Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, entre si ou com entidades públicas empresariais;

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

6 — Não estão sujeitas ao disposto nos n.os 1 e 4 (cont.):

d) As renovações de contratos de aquisição de serviços, nos casos em que tal seja permitido, quando os contratos tenham sido celebrados ao abrigo de concurso público em que o critério de adjudicação tenha sido o do mais baixo preço.

7 — Não está sujeita ao disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 5 a renovação, em 2013, de contratos de aquisição de serviços cuja

celebração ou renovação anterior já tenha sido objeto da redução prevista na mesma disposição legal e obtido parecer favorável ou registo de comunicação.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

8 — Não está sujeita ao disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 5 a celebração, em 2013, de contratos de aquisição de serviços cuja

celebração já tenha sido, em 2011 e em 2012, objeto das reduções previstas

na mesma disposição legal e obtido, nos mesmos anos, pareceres favoráveis ou registos de comunicação, desde que a quantidade a contratar e o valor a pagar não sejam superiores aos de 2012. 9 — O disposto no n.º 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na sua redação atual, e no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril aplica -se aos contratos previstos no presente artigo.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

Para evitar uma segunda redução remuneratória, em contratos que já a ela foram sujeitos, foi estabelecido que não estão sujeitos à redução remuneratória os seguintes casos, representando o segundo uma inovação relativamente à LOE 2012 (n.ºs 7 e 8 do artigo 73.º da Proposta de Lei OE 2013):

a) A renovação, em 2013, de contratos de aquisição de serviços cuja celebração ou renovação anterior já tenha sido objeto da redução e obtido parecer favorável ou registo de comunicação;

b) A celebração, em 2013, de contratos de aquisição de serviços cuja celebração já tenha sido, em 2011 e em 2012, objeto da redução e obtido, nos mesmos anos, pareceres favoráveis ou registos de comunicação, desde que a quantidade a contratar e o valor a pagar não sejam superiores aos de 2012.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

9 — O disposto no n.º 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na sua redação atual, e no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril aplica -se aos contratos previstos no presente artigo.

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Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

10 — Nas autarquias locais, o parecer previsto no n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número, com as devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril. 11 — A aplicação à Assembleia da República dos princípios consignados nos números anteriores processa-se por despacho do Presidente da Assembleia da República, precedido de parecer do conselho de administração.

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

12 — Considerando a diversidade de realidades económicas que se vive no contexto internacional, bem como as leis locais e a especificidade das atribuições dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ficam estes serviços excecionados da aplicação do disposto no n.º 1, devendo a redução dos contratos de aquisição de bens e serviços incidir sobre a globalidade da despesa, e no n.º 4. 13 — Não está sujeita ao disposto no n.º 4 a aquisição de bens e serviços necessários à atividade operacional das forças e serviços de segurança.

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

14 — Considerando a urgência no âmbito das atividades de investigação criminal e serviços de estrangeiros e fronteiras e do sistema penal, ficam as aquisições de serviços de tradução e de intérpretes e perícias, naquele âmbito, excecionadas da aplicação do disposto no n.º 4. 15 — Sempre que os contratos de aquisição de serviços estejam sujeitos a autorização para assunção de encargos plurianuais deve o requerente juntar a autorização obtida na instrução do pedido de parecer referido no n.º 4.

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Lei do OE 2013 PRESTAÇÕES DE SERVIÇO (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Prestações de Serviço em 2013 (art.º 75.º)

16 — O cumprimento das regras previstas no Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio, exceto nos casos previstos na alínea a) do n.º 4 do presente artigo em que se imponha a verificação do disposto na alínea a) do n.º 5, dispensa o parecer previsto no n.º 4, sendo a verificação do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 5 feita no âmbito daquele regime. 17 — São nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados em violação do disposto no presente artigo.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Limites ao endividamento municipal em 2013 (art.º 98.º)

1 - Nos termos do n.º 3 do artigo 5.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, o limite de endividamento líquido de cada município para 2013, tendo em vista assegurar uma variação global nula do endividamento líquido municipal no seu conjunto, corresponde ao menor dos seguintes valores:

a) Limite de endividamento líquido de 2012; b) Limite resultante do disposto no n.º 1 do artigo 37.º da Lei n.º 2/2007,

de 15 de janeiro.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Limites ao endividamento municipal em 2013 (art.º 98.º)

2 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, o limite de endividamento de médio e de longo prazos para cada município em 2013 é o calculado nos termos do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.

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O montante da dívida de cada município referente a empréstimos a médio e longo prazos não pode exceder, em 31 de Dezembro de cada ano, a soma do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da participação no IRS referida na alínea c) do n.o 1 do artigo 19.o, da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local e da derrama, relativas ao ano anterior.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Limites ao endividamento municipal em 2013 (art.º 98.º)

3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a celebração de novos contratos de empréstimo de médio e longo prazos é limitada ao valor resultante do rateio do montante global das amortizações efetuadas pelos municípios no ano de 2011 proporcional à capacidade de endividamento disponível para cada município, aferida nos termos da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro. 4 - O valor global das amortizações efetuadas no ano de 2011 é corrigido, até 30 de junho, pelo valor das amortizações efetuadas no ano de 2012. 5 - O rateio referido nos n.ºs 3 e 4 é prioritariamente utilizado pelos municípios em empréstimos de médio e longo prazos para investimentos no âmbito do QREN ou da reabilitação urbana.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Limites ao endividamento municipal em 2013 (art.º 98.º)

6 - Pode ser excecionada dos limites de endividamento estabelecidos no presente artigo a celebração de contratos de empréstimo, a autorizar por despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças, em situações excecionais devidamente fundamentadas e tendo em conta a situação económica e financeira do País, designadamente no âmbito do QREN e da reabilitação urbana, e da aquisição de fogos cuja construção foi financiada pelo IHRU, I.P., e incluindo o empréstimo quadro do Banco Europeu de Investimento (BEI). … 8 - O valor disponível para rateio nos termos dos n.ºs 2 e 3 é reduzido em 150 milhões de euros.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Plano do Apoio à Economia Local – PAEL (art.º 103.º) 1 – Ficam os municípios autorizados a celebrar com o Estado contratos de

empréstimo de médio e longo prazo destinados ao pagamento de dívidas a fornecedores. 2 – O montante disponível para efeitos do previsto no número anterior tem

como limite máximo a verba remanescente e não contratualizada no

quadro da execução do Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto. 3 - O disposto no n.º 1 é objeto de regulamentação por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração local.» 57

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Redução dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias (art.º 96.º) 1 - Até ao final do ano de 2013, as entidades incluídas no subsetor da administração local reduzem para além das já previstas no Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pelo Decreto-Lei n.º43/2012, de 28 de

agosto, no mínimo 10 % dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados no Sistema Integrado de Informação da

Administração Local (SIIAL) em setembro de 2012. 2 - À redução prevista no número anterior acresce a redução equivalente a 3,5 % da despesa efetuada com remunerações certas e permanentes no ano de 2011 do valor correspondente ao subsídio de férias suportado em 2012 cujo pagamento seja devido nos termos do artigo 29.º

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Redução dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias (art.º 96.º) 3 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os municípios reduzem, até ao final do primeiro semestre de 2013, e em acumulação com os já previstos no Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pelo Decreto-Lei n.º43/2012, de 28 de agosto, no mínimo 5 % dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados no SIIAL em setembro de 2012. 4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o aumento de receita do imposto municipal sobre imóveis (IMI), resultante do processo de avaliação geral dos prédios urbanos, é obrigatoriamente utilizado na redução do endividamento de médio e longo prazo do município e ou, pagamento de dívidas a fornecedores registadas no SIIAL a 30 de junho de 2012.

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Redação introduzida pela Lei n.º 51/2013, de 24 de julho

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Redução dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias (art.º 96.º) 5 - Os municípios que cumpram os limites de endividamento líquido calculado nos termos da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, podem substituir as reduções de endividamento referidas no número anterior por uma aplicação financeira a efetuar obrigatoriamente junto do Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública — IGCP, E. P. E. (IGCP, E. P. E.), no mesmo montante em falta para integral cumprimento das reduções previstas no presente artigo. 6 - A aplicação financeira referida no número anterior é efetuada até 15 de dezembro de 2013, só podendo ser utilizada para efeitos de redução de pagamentos em atraso há mais de 90 dias ou do endividamento municipal.

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Redação introduzida pela Lei n.º 51/2013, de 24 de julho

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Redução dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias (art.º 96.º) 7 - No caso de incumprimento das obrigações previstas no presente artigo, há lugar a uma redução das transferências do Orçamento do Estado no montante equivalente a 20 % do valor da redução respetivamente em falta.

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Fundo de Regularização Municipal (art.º 97.º) 1 - As verbas retidas integram o Fundo de Regularização Municipal, sendo utilizadas para pagamento das dívidas a fornecedores dos respetivos municípios. 2 - Os pagamentos aos fornecedores dos municípios, a efetuar pela DGAL, são realizados de acordo com os procedimentos constantes dos n.ºs 3 e 4 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 38/2008, de 7 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 120/2012, de 19 de junho.

Redação introduzida pela Lei n.º 51/2013, de 24 de julho

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Fundo de Regularização Municipal (art.º 87.º) No ano de 2013, o regime do Fundo de Regularização Municipal, previsto no artigo 42.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, e regulado no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 38/2008, de 7 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 120/2012, de 19 de junho, é aplicado a todas as dívidas vencidas, independentemente do seu prazo de maturidade, bem como à amortização de empréstimos de médio longo prazo, de acordo com a ordem seguinte:

a) Dívidas a fornecedores vencidas há mais de 90 dias;

b) Outras dívidas já vencidas; c) Amortização de empréstimos de médio longo prazo.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Fundo de Emergência Municipal (art.º 100.º) 1 - A autorização de despesa a que se refere o n.º 1 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 225/2009, de 14 de setembro, é fixada em € 5 000 000. 2 - Em 2013, é permitido o recurso ao Fundo de Emergência Municipal consagrado no Decreto-Lei n.º 225/2009, de 14 de setembro, sem verificação do requisito da declaração de situação de calamidade pública, desde que se verifiquem condições excecionais reconhecidas por resolução do Conselho de Ministros. 3 - Em 2013, é permitido o recurso ao Fundo de Emergência Municipal pelos municípios identificados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2010, de 13 de janeiro, em execução dos contratos-programa celebrados em 2010 e 2011 e com execução plurianual.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Confirmação da situação tributária e contributiva no âmbito dos pagamentos efetuados pelas autarquias locais (art.º 89.º) É aplicável às autarquias locais, no que respeita à confirmação da situação tributária e contributiva, o regime estabelecido no artigo 31.º-A do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho.

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Autarquias locais

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Dívidas das autarquias locais relativas ao setor da água, saneamento e resíduos (art.º 88.º) 1 - As autarquias locais que tenham dívidas vencidas às entidades gestoras de sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos ou de parcerias entre o Estado e as autarquias locais nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 90/2009, de 9 de abril, e que não as tenham incluído no Programa de Apoio à Economia Local, aprovado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, devem apresentar àquelas entidades, no prazo de 60 dias, um plano para a sua regularização com vista à celebração de um ACORDO DE PAGAMENTOS. 2 - Durante o ano de 2013, e relativamente às dívidas das autarquias locais que se encontrem vencidas desde o dia 1 de janeiro de 2012, é conferido um privilégio creditório às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos na dedução às transferências prevista no artigo 34.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.

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Lei do OE 2013 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013)

Dívidas das autarquias locais relativas ao setor da água, saneamento e resíduos (art.º 88.º) 2 - Durante o ano de 2013, e relativamente às dívidas das autarquias locais que se encontrem vencidas desde o dia 1 de janeiro de 2012, é conferido um privilégio creditório às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos na dedução às transferências prevista no artigo 34.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.

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Dedução às transferências (artigo 34.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro)

Quando as autarquias tenham dívidas definidas por SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO ou por elas NÃO CONTESTADAS JUNTO DOS CREDORES NO PRAZO MÁXIMO DE 60 DIAS após a respectiva data de vencimento, pode ser deduzida uma parcela às transferências resultantes da aplicação da presente lei, até ao limite de 20% do respetivo montante global.

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Limites adicionais à dívida total autárquica

(PROPOSTA OE 2014)

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Montantes da participação das autarquias locais nos impostos do Estado (Artigo 83.º) A proposta de Lei do OE 2014 procede a uma redução média de 5% nas transferências para os municípios regressando a valores semelhantes aos transferidos em 2003. O FEF foi fixado como corrente em 90%.

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Transferências do OE (Proposta de Lei OE 2014)

Continente Geral

2013 2.128.979.953 2.284.229.497

2014 2.025.304.676 2.176.235.813

Variação % 4,87% 4,73%

Variação em valor - 103.675.277,00 € - 107.993.684,00 €

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Montantes da participação das autarquias locais nos impostos do Estado (Artigo 83.º) … 2 - Fica suspenso no ano de 2014 o cumprimento do previsto no artigo 35.º [“Variações máximas e mínimas”] e no n.º 1 [não existe] do artigo 83.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro (Lei das Finanças Locais).

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Verbas em dívida relativas à educação pré-escolar (Artigo 88.º) Fica o Governo autorizado a transferir para os municípios a verba em dívida relativa ao ano de 2011, referente ao apoio à família na educação pré-escolar. Descentralização de competências para os municípios no domínio da ação social (Artigo 89.º) 1 -Durante o ano de 2014, fica o Governo autorizado a transferir para os municípios do continente as dotações inscritas no orçamento do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, referentes a competências a descentralizar no domínio da ação social direta. 2 -A relação das verbas transferidas ao abrigo do presente artigo é publicitada mediante portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da segurança social.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais (Artigo 90.º) 1 -As transferências para as áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais, nos termos da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, a inscrever no orçamento dos encargos gerais do Estado, são as que constam do mapa anexo à presente lei, da qual faz parte integrante. 2 -Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 8.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, fica suspenso no ano de 2014 o cumprimento do disposto no n.º 1 do seu artigo 69.º.

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N.º 1 do seu artigo 69.º da LFL - Transferências do Orçamento do Estado 1 — As entidades intermunicipais recebem transferências do Orçamento do Estado no montante equivalente a:

a) 1 % do FEF dos municípios que integram a respetiva área metropolitana; b) 0,5 % do FEF dos municípios que integram a respetiva comunidade intermunicipal.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Auxílios financeiros e cooperação técnica e financeira (Artigo 91.º) … 2 - Os protocolos de auxílios financeiros previstos para financiamento de investimentos a realizar com edifícios de sede de freguesias que foram objeto de agregação, caducam automaticamente caso, à data da entrada em vigor da presente lei, os edifícios referidos não se encontrem situados na sede da freguesia. 3 - A verba prevista no n.º 1 anterior pode ainda ser utilizada para projetos de apoio à modernização da gestão autárquica.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Auxílios financeiros e cooperação técnica e financeira (Artigo 91.º) 4 - Os protocolos de auxílios financeiros relativamente aos quais entre 1 de janeiro e 30 de setembro de 2013 não tenha sido entregue à DGAL demonstração documental ou realização de despesa da obra caducam com a data da entrada em vigor da presente lei.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Retenção de fundos municipais (Artigo 92.º) É retida a percentagem de 0,1% do FEF de cada município do continente, constituindo essa retenção receita própria da DGAL, nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2012, de 16 de janeiro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução do endividamento (Artigo 93.º) 1 -Até ao final do ano de 2014, as entidades incluídas no subsetor da administração local reduzem, para além das já previstas no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), criado pelo Decreto-Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, no mínimo, 10% dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados, em setembro de 2013, no Sistema Integrado de Informação da Administração Local (SIIAL). 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, os municípios reduzem, até ao final do primeiro semestre de 2014, e em acumulação com os já previstos no PAEL, criado pelo Decreto-Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto, no mínimo, 5% dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados no SIIAL em setembro de 2013.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução do endividamento (Artigo 93.º) 3 -À redução prevista no número anterior acresce a redução resultante da aplicação aos municípios do disposto no artigo 33.º (Redução remuneratória). 4 -Os municípios que cumpram o limite da dívida total previsto no artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, podem substituir a redução prevista no número anterior por uma aplicação financeira a efetuar obrigatoriamente junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, E.P.E. (IGCP, E.P.E.), no mesmo montante em falta para integral cumprimento das reduções previstas no presente artigo.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução do endividamento (Artigo 93.º) 5 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o aumento de receita do IMI, resultante do processo de avaliação geral dos prédios urbanos constante do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 60-A/2011, de 30 de novembro, e da alteração do artigo 49.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, é obrigatoriamente utilizado nas seguintes finalidades:

a) Capitalização do Fundo de Apoio Municipal, previsto no artigo 64.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro (Regras gerais do FAM);

b) Pagamento de dívidas a fornecedores registadas no SIIAL a 30 de agosto de 2013;

c) Redução do endividamento de médio e longo prazo do município; d) Capitalização do Fundo de Investimento Municipal (???), a regular em

diploma próprio.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução do endividamento (Artigo 93.º) 6 -A repartição do acréscimo de receita do IMI, resultante do processo de avaliação geral dos prédios urbanos constante do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, referida no número anterior é regulada em decreto-lei, a aprovar no prazo de 30 dias, a contar da data de publicação da presente lei. 7 -Até 31 de julho de 2014, a AT comunica aos municípios e à DGAL o valor do aumento da receita do IMI referida no n.º 5. 8 -No caso de incumprimento das obrigações previstas no presente artigo, há lugar a uma redução das transferências do Orçamento do Estado, no montante equivalente a 20% do valor da redução respetivamente em falta.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Fundo de Regularização Municipal (Artigo 94.º) 1 -As verbas retidas ao abrigo do disposto no n.º 8 do artigo anterior integram o Fundo de Regularização Municipal, sendo utilizadas para pagamento das dívidas a fornecedores dos respetivos municípios. 2 -Os pagamentos aos fornecedores dos municípios, a efetuar pela DGAL, são realizados de acordo com o previsto no artigo 67.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Dívida total municipal em 2014 (Artigo 96.º) Sem prejuízo do disposto no artigo 84.º [Regime transitório para o endividamento excecionado] da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, o limite da dívida total dos municípios é o previsto no artigo 52.º da mesma lei,

tendo como referência os montantes da dívida total em 31 de dezembro de 2013. Ou seja, o menor de ambos.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Alteração ao Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho (Artigo 98.º) Os artigos 4.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º e 11.º do Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, alterado pelas Leis n.ºs 3 -B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro, passam a ter a redação prevista da proposta de LOE 2014.

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Realça-se que a partir de 2015, as transferências de recursos financeiros no âmbito daquele diploma são incluídas no Fundo Social Municipal (FSM) e atualizadas segundo as regras aplicáveis às transferências para as autarquias locais.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Transferência de património e equipamentos (Artigo 99.º) 1 -É transferida para os municípios a titularidade do direito de propriedade dos prédios afetos às escolas que se encontrem sob gestão municipal, nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 2.º e dos artigos 8.º, 12.º e 13.º do Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, alterado pelas Leis n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril, 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro. 2 -A presente lei constitui título bastante para a transferência prevista no número anterior, sendo dispensadas quaisquer outras formalidades, designadamente as estabelecidas nos contratos de execução celebrados nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 144/2008, de 28 de julho, alterado pelas Leis n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril,55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Regularização extraordinária dos pagamentos aos fornecedores (Artigo 100.º) - PAEL 1 - Ficam os municípios autorizados a celebrar com o Estado contratos de empréstimo de médio e longo prazo destinados ao pagamento de dívidas a fornecedores. 2 -O montante disponível para efeitos do disposto no número anterior tem como limite máximo a verba remanescente e não contratualizada no quadro da execução do PAEL, aprovado pela Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto. 3 -O disposto no n.º 1 é objeto de regulamentação por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração local.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (Artigo 101.º) Fica o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., enquanto autoridade florestal nacional, autorizado a transferir para as autarquias locais, ao abrigo dos contratos celebrados ou a celebrar no âmbito do Fundo Florestal Permanente, as dotações inscritas no seu orçamento.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Fiscalização prévia do Tribunal de Contas (Artigo 143.º) De acordo com o disposto no artigo 48.º da Lei n.º 98/97, de 26 de agosto, para o ano de 2014 ficam isentos de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas os atos e contratos, considerados isolada ou conjuntamente com outros que aparentem estar relacionados entre si, cujo montante não exceda

o valor de € 350 000.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Transferências das autarquias locais para o orçamento do Serviço Nacional de Saúde (Artigo 149.º) 1 -As autarquias locais transferem para o orçamento da ACSS, I. P., um montante igual ao afeto em 2013 aos encargos com os seus trabalhadores em matéria de prestações de saúde pelo SNS. 2 -A transferência referida no número anterior efetiva-se mediante retenção da transferência do Orçamento do Estado para as autarquias locais. 3 -A repartição do encargo referido no n.º 1 por município é objeto de encontro de contas com o SNS, com base nos custos efetivos em que este incorreu com a prestação de serviços e dispensa de medicamentos a trabalhadores das autarquias locais no ano de 2012.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Transferências das autarquias locais para o orçamento do Serviço Nacional de Saúde (Artigo 149.º) 3 -A repartição do encargo referido no n.º 1 por município é objeto de encontro de contas com o SNS, com base nos custos efetivos em que este incorreu com a prestação de serviços e dispensa de medicamentos a trabalhadores das autarquias locais no ano de 2012. 4 -A operação de encontro de contas referida no número anterior tem uma periodicidade semestral e é regulamentada por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da saúde e das autarquias locais. 5 -Os ajustamentos resultantes da operação de encontro de contas são refletidos no semestre seguinte nas retenções referidas no n.º 2.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Dívidas das autarquias locais relativas ao setor da água, saneamento e resíduos (Artigo 85.º) 1 -As autarquias locais que tenham dívidas vencidas às entidades gestoras de sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos ou de parcerias entre o Estado e as autarquias locais, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 90/2009, de 9 de abril, devem apresentar àquelas entidades, no prazo de 60 dias, um plano para a sua regularização com vista à celebração de um acordo de pagamentos que não exceda um prazo superior a cinco anos. 2 -Durante o ano de 2014, e relativamente às dívidas das autarquias locais que se encontrem vencidas desde o dia 1 de janeiro de 2012, é conferido um privilégio creditório às entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos na dedução às transferências prevista no artigo 39.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 1 - Fica o Governo autorizado a legislar no sentido da aprovação de mecanismos de garantia de cobrança de dívidas de autarquias locais às entidades gestoras de sistemas multimunicipais de abastecimento de água, saneamento ou resíduos urbanos.

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Artigo 43.º da LFL - Não consignação … 2 — Sem prejuízo do disposto na Lei de Enquadramento Orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, o princípio da não consignação não se aplica às receitas provenientes, nomeadamente de: … e) Receitas provenientes dos preços cobrados nas situações referidas no n.º 8 do artigo 21.º.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 2 -A autorização legislativa prevista no número anterior compreende, nomeadamente, as seguintes matérias: a) O mecanismo de garantia deve apenas incidir sobre as receitas municipais provenientes da prestação de serviços de abastecimento público de água, de saneamento e de resíduos aos respetivos munícipes, em regime de gestão direta; b) Ficam excluídos do âmbito de incidência os municípios que não estejam legalmente vinculados a sistemas multimunicipais ou na parte respeitante às atividades em que não exista essa vinculação;

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Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 2 -A autorização legislativa prevista no número anterior compreende, nomeadamente, as seguintes matérias: c) Para efeitos de aplicação do mecanismo de garantia, os municípios devem utilizar registos contabilísticos autónomos quanto aos movimentos relativos às atividades descritas na alínea a) e, quando necessário, conta bancária autónoma para a movimentação das mesmas receitas e de correspondentes despesas; d) A efetivação do mecanismo de garantia apenas se aplica aos municípios que tenham dívidas vencidas às entidades gestoras de sistemas multimunicipais e fica subordinada a uma validação prévia pela DGAL;

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Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 2 -A autorização legislativa prevista no número anterior compreende, nomeadamente, as seguintes matérias: e) A efetivação do mecanismo de garantia impede os municípios de utilizar as receitas provenientes da prestação de serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais ou recolha de resíduos sólidos para quaisquer outros fins que não sejam o pagamento dos serviços prestados pelas entidades gestoras de sistemas multimunicipais, nos limites previstos na alínea seguinte;

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Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 2 -A autorização legislativa prevista no número anterior compreende, nomeadamente, as seguintes matérias: f) A garantia prevista na alínea anterior apenas pode incidir sobre 80% dos montantes depositados ou registados à data da constituição da garantia e sobre 80 % dos montantes que forem objeto de depósito ou de registo após essa data e até ao respetivo cancelamento, podendo os valores restantes ser livremente utilizados pelos municípios;

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Mecanismos de garantia em relação a dívidas de municípios a sistemas multimunicipais (Artigo 162.º) 2 -A autorização legislativa prevista no número anterior compreende, nomeadamente, as seguintes matérias: g) A garantia tem natureza autónoma e salvaguarda o cumprimento das obrigações pecuniárias municipais emergentes de contratos de fornecimento, de contratos de recolha ou de contratos de entrega e pode ser executada pelas entidades gestoras dos sistemas multimunicipais para efeitos do pagamento das dívidas vencidas.

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Redução remuneratória (Artigo 33.º) 1 -A partir de 1 de janeiro de 2014 são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais das pessoas a que se refere o n.º 9, de valor superior a € 600, quer estejam em exercício de funções naquela data, quer iniciem tal exercício, a qualquer título, depois dela, nos seguintes termos: a) Para valores de remunerações superiores a € 600 e inferiores a € 2 000, aplica-se uma taxa progressiva que varia entre os 2,5% e os 12%, sobre o valor total da remuneração; b) 12 % sobre o valor total das remunerações superiores a € 2 000.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução remuneratória (Artigo 33.º) 2 -Exceto se a remuneração total ilíquida agregada mensal percebida pelo trabalhador for inferior ou igual a € 2 000, caso em que se aplica o disposto no número anterior, são reduzidas em 12 % as diversas remunerações, gratificações ou outras prestações pecuniárias nos seguintes casos: a) Pessoas sem relação jurídica de emprego com qualquer das entidades referidas no n.º 9, nestas a exercer funções a qualquer outro título, excluindo-se as aquisições de serviços previstas no artigo 72.º; b) Pessoas referidas no n.º 9 a exercer funções em mais de uma das entidades mencionadas naquele número. 3 -As pessoas referidas no número anterior prestam, em cada mês e relativamente ao mês anterior, as informações necessárias para que os órgãos e serviços processadores das remunerações, gratificações ou outras prestações pecuniárias possam apurar a taxa de redução aplicável.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução remuneratória (Artigo 33.º) Pagamento do subsídio de Natal (Artigo 35.º) 1 -Durante o ano de 2014, o subsídio de Natal ou quaisquer prestações correspondentes ao 13.º mês a que as pessoas a que se refere o n.º 9 do artigo 33.º tenham direito, nos termos legais, é pago mensalmente, por duodécimos. 2 -O valor do subsídio de Natal a abonar às pessoas a que se refere o n.º 9 do artigo 33.º e nos termos do número anterior, é apurado mensalmente com base na remuneração relevante para o efeito, nos termos legais, após a redução remuneratória prevista no mesmo artigo.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Pagamento do subsídio de Natal (Artigo 35.º) 3 -O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excecional, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrário e sobre instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e contratos de trabalho, não podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 1 -Durante o ano de 2014, os serviços e organismos das administrações direta e indireta do Estado, regionais e autárquicas não podem proceder à renovação de contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo e de nomeações transitórias, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 2 -Em situações excecionais, fundamentadas na existência de relevante interesse público, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública podem autorizar a renovação de contratos ou nomeações a que se refere o número anterior, fixando, caso a caso, as condições e termos a observar para o efeito e desde que se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos: a) Existência de relevante interesse público na renovação, ponderando, designadamente, a eventual carência de recursos humanos no setor de atividade da Administração Pública a que se destina o recrutamento, bem como a evolução global dos recursos humanos do ministério de que depende o serviço ou organismo;

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 2 -Em situações excecionais, fundamentadas na existência de relevante interesse público, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública podem autorizar a renovação de contratos ou nomeações a que se refere o número anterior, fixando, caso a caso, as condições e termos a observar para o efeito e desde que se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos: b) Impossibilidade de satisfação das necessidades de pessoal por recurso a pessoal colocado em situação de mobilidade especial ou a outros instrumentos de mobilidade; c) Demonstração de que os encargos com as renovações em causa estão previstos nos orçamentos dos serviços ou organismos a que respeitam;

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 2 -Em situações excecionais, fundamentadas na existência de relevante interesse público, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública podem autorizar a renovação de contratos ou nomeações a que se refere o número anterior, fixando, caso a caso, as condições e termos a observar para o efeito e desde que se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos: d) Demonstração do cumprimento das medidas de redução mínima, de 2%, de pessoal considerando o número de trabalhadores do serviço ou organismo em causa no termo do ano anterior; e) Parecer prévio favorável do membro do Governo de que depende o serviço ou organismo que pretende realizar a renovação de contrato ou nomeação; f) Cumprimento, pontual e integral, dos deveres de informação previstos na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 3 -No final de cada trimestre, os serviços e organismos prestam informação detalhada acerca da evolução do cumprimento dos objetivos consagrados no n.º 1, nos termos a definir por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração Pública. 4 - São nulas as renovações efetuadas em violação do disposto nos números anteriores, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos n.ºs 6 a 8 do artigo 9.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho, alterada pelas Leis n.ºs 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro. 5 - O incumprimento do disposto no n.º 1 determina a responsabilidade disciplinar do dirigente do serviço ou organismo respetivo e constitui fundamento bastante para a cessação da sua comissão de serviço.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) 5 - O incumprimento do disposto no n.º 1 determina a responsabilidade disciplinar do dirigente do serviço ou organismo respetivo e constitui fundamento bastante para a cessação da sua comissão de serviço. 6 - No caso da administração local, a violação do disposto no presente artigo determina também a redução nas transferências do Orçamento do Estado para a autarquia no montante idêntico ao despendido com as renovações de contratos ou de nomeações em causa, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 92.º da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 37/2013, de 14 de junho.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) … 11 - Relativamente ao pessoal docente e de investigação, incluindo os técnicos das atividades de enriquecimento curricular, que se rege por regras de contratação a termo previstas em diplomas próprios, são definidos objetivos específicos de redução pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública, da educação e da ciência.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos a termo resolutivo (Artigo 55.º) … 13 - O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas legais ou convencionais, especiais ou excecionais, em contrário, não podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 61.º) 1 -Durante o ano de 2014, as autarquias locais reduzem, no mínimo, em 2% o número de trabalhadores face aos existentes em 31 de dezembro de 2013. 2 -No final de cada trimestre, as autarquias locais prestam à Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) informação detalhada acerca da evolução do cumprimento dos objetivos de redução consagrados no número anterior. 3 -No caso de incumprimento dos objetivos de redução mencionados no n.º 1, há lugar a uma redução das transferências do Orçamento do Estado para a autarquia em causa, no montante equivalente ao que resultaria, em termos de poupança, com a efetiva redução de pessoal prevista naquela disposição no período em causa (COMO APLICAR ???).

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 61.º) 4 -A violação do dever de informação previsto no n.º 2 até ao final do 3.º trimestre, é equiparada, para todos os efeitos legais, ao incumprimento dos objetivos de redução do número de trabalhadores previstos no n.º 1. 5 - Para efeitos do disposto no n.º 1, não é considerado o pessoal necessário para assegurar o exercício de atividades objeto de transferência ou contratualização de competências da administração central para a administração local no domínio da educação, bem como no âmbito do atendimento digital assistido.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 61.º) 6 - Para efeitos do disposto no n.º 1, são considerados os trabalhadores de empresas locais nas quais o município tenha uma influência dominante, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 19.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, bem como os trabalhadores do município que, ao abrigo de instrumento de mobilidade, desempenham funções nas áreas metropolitanas ou nas comunidades intermunicipais.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Redução de trabalhadores nos municípios em situação de saneamento ou rutura (Artigo 62.º) Nos municípios cuja dívida total, prevista no artigo 52.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, ultrapasse, em 31 de dezembro de 2013, 2,25 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores, a obrigação de redução do número de trabalhadores é de, no mínimo, 3% face aos existentes em 31 de dezembro de 2013.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 1 -As autarquias locais não podem proceder à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, determinado ou determinável, para carreira geral ou especial e carreiras que ainda não tenham sido objeto de extinção, de revisão ou de decisão de subsistência, destinados a candidatos que não possuam uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 2 -Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, o órgão deliberativo, sob proposta do respetivo órgão executivo, pode autorizar a abertura dos procedimentos concursais a que se refere o número anterior, fixando, caso a caso, o número máximo de trabalhadores a recrutar e desde que se verifiquem cumulativamente o requisito enunciado nas alíneas b), d), e e) do n.º 2 do artigo 48.º e os seguintes requisitos cumulativos: a) Seja imprescindível o recrutamento, tendo em vista assegurar o cumprimento das obrigações de prestação de serviço público legalmente estabelecidas e ponderada a carência dos recursos humanos no setor de atividade a que aquele se destina, bem como a evolução global dos recursos humanos na autarquia em causa;

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 2 -Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, o órgão deliberativo, sob proposta do respetivo órgão executivo, pode autorizar a abertura dos procedimentos concursais a que se refere o número anterior, fixando, caso a caso, o número máximo de trabalhadores a recrutar e desde que se verifiquem cumulativamente o requisito enunciado nas alíneas b), d), e e) do n.º 2 do artigo 48.º e os seguintes requisitos cumulativos: b) Seja demonstrado que os encargos com os recrutamentos em causa estão previstos nos orçamentos dos serviços a que respeitam.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 3 -A homologação da lista de classificação final deve ocorrer no prazo de seis meses, a contar da data da deliberação de autorização prevista no número anterior, sem prejuízo da respetiva renovação, desde que devidamente fundamentada. 4 - São nulas as contratações e as nomeações de trabalhadores efetuadas em violação do disposto nos números anteriores, sendo aplicável, com as devidas adaptações, o disposto nos n.ºs 4 a 6 do artigo 48.º, havendo lugar a redução nas transferências do Orçamento do Estado para a autarquia em causa de montante idêntico ao despendido com tais contratações ou nomeações, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 92.º da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 37/2013, de 14 de junho.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 5 -O disposto no presente artigo não prejudica o disposto no artigo seguinte, que constitui norma especial para autarquias locais abrangidas pelo respetivo âmbito de aplicação. 6 -O disposto no presente artigo é diretamente aplicável às autarquias locais das regiões autónomas. 7 -Até ao final do mês seguinte ao do termo de cada trimestre, as autarquias locais informam a DGAL do número de trabalhadores recrutados nos termos do presente artigo. 8 -O disposto no presente artigo tem caráter excecional e prevalece sobre todas as disposições legais, gerais ou especiais, contrárias.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Artigo 63.º) 9 -O disposto no presente artigo aplica-se, como medida de estabilidade orçamental, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 3.º, no n.º 1 do artigo 4.º e no n.º 1 do artigo 11.º da Lei n.º 73/2013, de 3 setembro, conjugados com o disposto no artigo 86.º da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 37/2013, de 14 de junho.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 1 -Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 11.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, e sem prejuízo do disposto no número seguinte, os municípios que se encontrem em situação de saneamento ou de rutura, nos termos do disposto no artigo 57.º da referida lei, não podem proceder à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, determinado ou determinável, para carreira geral ou especial e carreiras que ainda não tenham sido objeto de extinção, de revisão ou de decisão de subsistência, destinados a candidatos que não possuam uma relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente constituída.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 2 - Sem prejuízo do artigo 84.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, o disposto no número anterior aplica-se, como medida de estabilidade, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 10.º-A e 10.º-B da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 37/2013, de 14 de junho, às autarquias locais que ultrapassem o limite previsto no artigo 52.º Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 3 -Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração local podem autorizar a abertura de procedimentos concursais a que se referem os números anteriores, fixando, caso a caso, o número máximo de trabalhadores a recrutar, desde que se verifiquem cumulativamente os requisitos enunciados nas alíneas b), d) e e) do n.º 2 do artigo 48.º e os seguintes requisitos: a) Seja imprescindível o recrutamento, tendo em vista assegurar o cumprimento das obrigações de prestação de serviço público legalmente estabelecidas e ponderada a carência dos recursos humanos no setor de atividade a que aquele se destina, bem como a sua evolução global na autarquia em causa;

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 3 -Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração local podem autorizar a abertura de procedimentos concursais a que se referem os números anteriores, fixando, caso a caso, o número máximo de trabalhadores a recrutar, desde que se verifiquem cumulativamente os requisitos enunciados nas alíneas b), d) e e) do n.º 2 do artigo 48.º e os seguintes requisitos: b) Seja demonstrado que os encargos com os recrutamentos em causa estão previstos nos orçamentos dos serviços a que respeitam.

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Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 4 - Para efeitos do disposto no n.º 1, nos casos em que haja lugar à aprovação de um plano de recuperação financeira municipal, nos termos previstos no artigo 61.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, o referido plano deve observar o disposto no número anterior em matéria de contratação de pessoal. 5 - Para efeitos do disposto nos n.ºs 3 e 4, os órgãos autárquicos com competência em matéria de autorização dos contratos aí referidos enviam aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da administração local a demonstração de que os encargos com os recrutamentos em causa estão previstos nos orçamentos dos serviços a que respeitam.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais em situação de saneamento ou de rutura (Artigo 64.º) 6 - São nulas as contratações e as nomeações de trabalhadores efetuadas em violação do disposto nos números anteriores, sendo aplicável, com as devidas adaptações, o disposto nos n.ºs 4 a 6 do artigo 48.º 7 -As necessidades de recrutamento excecional de pessoal resultantes do exercício de atividades advenientes da transferência de competências da administração central para a administração local no domínio da educação não estão sujeitas ao regime constante no presente artigo, na parte relativa à alínea b) do n.º 2 do artigo 48.º e ao número anterior. 8 -O disposto no presente artigo tem caráter excecional e prevalece sobre todas as disposições legais, gerais ou especiais, contrárias.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 1 -O disposto no artigo 33.º é aplicável aos valores pagos por contratos de aquisição de serviços que, em 2014, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou contraparte de contrato vigente em 2013.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 2 - Para efeito de aplicação da redução a que se refere o número anterior é considerado o valor total do contrato de aquisição de serviços, exceto no caso das avenças previstas no n.º 7 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, alterado pela Lei n.º 66/2013, de 27 de agosto, em que a redução incide sobre o valor a pagar mensalmente. 3 -A redução por agregação prevista no n.º 2 do artigo 33.º aplica-se sempre que, em 2014, a mesma contraparte preste mais do que um serviço ao mesmo adquirente.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 4 -Carece de parecer prévio vinculativo do membro do Governo responsável pela área das finanças, exceto no caso das instituições do ensino superior, nos termos e segundo a tramitação a regular por portaria do referido membro do Governo, a celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, alterado pela Lei n.º 66/2013, de 27 de agosto, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a: a) Contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e de avença; b) Contratos de aquisição de serviços cujo objeto seja a consultadoria técnica.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 5 -O parecer previsto no número anterior depende da: a) Verificação do disposto no n.º 4 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, alterado pela Lei n.º 66/2013, de 27 de agosto, e da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa, cujo procedimento é definido por portaria prevista nos termos do diploma que institui e regula o sistema de requalificação de trabalhadores em funções públicas; b) Declaração de cabimento orçamental emitida pelo órgão, serviço ou entidade requerente; c) Verificação do cumprimento do disposto no n.º 1.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 6 -A verificação do disposto na segunda parte da alínea a) do número anterior pode ser oficiosamente apreciada em qualquer fase do procedimento e determina a convolação do pedido no procedimento de mobilidade aplicável.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 7 -Não estão sujeitas ao disposto nos n.ºs 1 e 4: a) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços essenciais previstos no n.º 2 do artigo 1.º da Lei n.º 23/96, de 26 de julho, alterada pelas Leis n.ºs 12/2008, de 26 de fevereiro, 24/2008, de 2 de junho, 6/2011, de 10 de março, 44/2011, de 22 de junho, e 10/2013, de 28 de janeiro, ou de outros contratos mistos cujo tipo contratual preponderante não seja o da aquisição de serviços ou em que o serviço assuma um caráter acessório da disponibilização de um bem; b) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos ou serviços adjudicantes ao abrigo de acordo quadro;

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 7 -Não estão sujeitas ao disposto nos n.ºs 1 e 4: c) A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços por órgãos ou serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, alterado pela Lei n.º 66/2013, de 27 de agosto, entre si ou com entidades públicas empresariais; d) As renovações de contratos de aquisição de serviços, nos casos em que tal seja permitido, quando os contratos tenham sido celebrados ao abrigo de concurso público em que o critério de adjudicação tenha sido o do mais baixo preço.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 8 - Não está sujeita ao disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 5 a renovação, em 2014, de contratos de aquisição de serviços cuja celebração ou renovação anterior já tenha sido objeto da redução prevista na mesma disposição legal e obtido parecer favorável ou registo de comunicação. 9 - Não está sujeita ao disposto no n.º 1 e na alínea c) do n.º 5 a celebração, em 2014, de contratos de aquisição de serviços cuja celebração já tenha sido,

em 2012 e em 2013, objeto das reduções previstas na mesma disposição

legal e obtido, nos mesmos anos, pareceres favoráveis ou registos de comunicação, desde que a quantidade a contratar e o valor a pagar não sejam superiores aos de 2013.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 10 - O disposto no n.º 5 do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, alterado pela Lei n.º 66/2013, de 27 de agosto, e no n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pelas Leis n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril, e 66/2012, de 31 de dezembro, aplica-se aos contratos previstos no presente artigo. 11 - Nas autarquias locais, o parecer previsto no n.º 4 é da competência do órgão executivo e depende da verificação dos requisitos previstos nas alíneas a) e c) do n.º 5, bem como da alínea b) do mesmo número, com as devidas adaptações, sendo os seus termos e tramitação regulados pela portaria referida no n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, alterado pelas Leis n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril, e 66/2012, de 31 de dezembro.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 12 - A aplicação à Assembleia da República dos princípios consignados nos números anteriores processa-se por despacho do Presidente da Assembleia da República, precedido de parecer do conselho de administração. 13 - Considerando a diversidade de realidades económicas que se vive no contexto internacional, bem como as leis locais e a especificidade das atribuições dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, ficam estes serviços excecionados da aplicação do disposto no n.º 1, devendo a redução dos contratos de aquisição de bens e serviços incidir sobre a globalidade da despesa, e no n.º 4. 14 - Não está sujeita ao disposto no n.º 4 a aquisição de bens e serviços necessários à atividade operacional das forças e serviços de segurança.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 15 - Considerando a urgência no âmbito das atividades de investigação criminal e serviços de estrangeiros e fronteiras e do sistema penal, ficam as aquisições de serviços de tradução e de intérpretes e perícias, naquele âmbito, excecionadas da aplicação do disposto no n.º 4. 16 - Sempre que os contratos de aquisição de serviços estejam sujeitos a autorização para assunção de encargos plurianuais deve o requerente juntar a autorização obtida na instrução do pedido de parecer referido no n.º 4. 17 - O cumprimento das regras previstas no Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio, alterado pela presente lei, exceto nos casos previstos na alínea a) do n.º 4 do presente artigo em que se imponha a verificação do disposto na alínea a) do n.º 5, dispensa o parecer previsto no n.º 4, sendo a verificação do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 5 feita no âmbito daquele regime.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Contratos de aquisição de serviços (Artigo 72.º) 18 - São nulos os contratos de aquisição de serviços celebrados ou renovados em violação do disposto no presente artigo.

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Proposta de Lei do OE 2014 ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL (Súmula das alterações previstas na Proposta de Lei n.º OE 2014)

Previsão orçamental de receitas das autarquias locais resultantes da vendas de Imóveis (Artigo 236.º) Os municípios não podem, na elaboração dos documentos previsionais para 2015, orçamentar receitas respeitantes à venda de bens imóveis em montante superior à média aritmética simples das receitas arrecadadas com a venda de bens imóveis nos últimos 36 meses que precedem o mês da sua elaboração.

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Os passivos abrangidos por acordos de pagamento já firmados, em que (sem prejuízo da dívida estar já registada e constar do passivo do Município) as partes envolvidas acordem o pagamento diferido por mais do que um exercício económico, o respetivo cabimento e compromisso de cada exercício corresponderá ao valor a pagar nesse mesmo exercício em respeito pelo acordo devendo o valor correspondente aos pagamentos vincendos em exercícios seguintes estar registado em compromissos para exercícios futuros.

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Assim, nestes casos, é possível a existência de passivos registados sem que os compromissos do exercício sejam de igual valor sendo a diferença registada em compromissos para exercícios futuros. Em suma, nos casos em que, sobre dívidas vencidas (registadas no passivo da entidade pública), haja acordos de pagamentos que abranjam vários exercícios económicos, o somatório dos compromissos do exercício (valor a pagar no exercício em conformidade com o acordo) e os compromissos para exercícios futuros (para o remanescente do valor a pagar nos exercícios futuros) deverá ser igual ao valor do passivo registado.

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Salienta-se que, obviamente, no exercício em que a despesa foi assumida a totalidade da mesma estaria adequadamente cabimentada e comprometida.

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Situação da dívida vencida no momento do acordo:

1. Stock da dívida vencida abrangida pelo acordo; 2. Cabimento orçamental; 3. Compromisso orçamental

22/26 Fornecedores ou Outros Credores

(Curto Prazo)

1.000,00 € 1

023. Dotações Disponíveis

026. Cabimentos 027. Compromissos

1.000,00 € 2 Dotação Disponível

1.000,00 € 3 1.000,00 € 2 1.000,00 € 3

Exigibilidade Valor

N 1.000,00€

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento

Termos do acordo de pagamentos:

1. Stock da dívida vencida abrangida pelo acordo 1.000,00 €; 2. Reprogramação acordada:

Exigibilidade Valor

N 200,00€

N+1 200,00€

N+2 200,00€

N+3 200,00€

N+4 200,00€

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento

Reprogramação da dívida vencida após ser firmado o acordo:

4. Alteração da maturidade do Stock da dívida vencida abrangida pelo acordo que foi diferido para exercícios futuros;

5. Anulação do Compromisso orçamental, na parte que não será executada no exercício; 6. Anulação do Cabimento orçamental, na parte que não será executada no exercício;

22/26 Fornecedores ou Outros Credores

(Curto Prazo)

22/26 Fornecedores ou Outros Credores (Médio e Longo Prazo)

800,00 € 4 1.000,00 € 1 800,00 € 4

023. Dotações Disponíveis

026. Cabimentos 027. Compromissos

1.000,00 € 2 Dotação Disponível 800,00 € 6

1.000,00 € 3

800,00 € 6

1.000,00 € 2

800,00 € 5

800,00 € 5 1.000,00 € 3

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Registo dos compromissos para exercícios futuros :

041. Orçamento n+1 051. Compromissos N+1

200,00 € 7 200,00 € 7

042. Orçamento n+2 052. Compromissos N+2

200,00 € 7 200,00 € 7

043. Orçamento n+3 053. Compromissos N+3

200,00 € 7 200,00 € 7

044. Orçamento n+4 054. Compromissos N+4

200,00 € 7 200,00 € 7

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Acordos de Pagamento

Compromissos inerentes a passivos vencidos abrangidos por acordos de pagamento Os efeitos do acordo de pagamentos permitem passar de: Para:

Exigibilidade Valor Maturidade Stock da

Dívida Registo do

Compromisso

N 200,00€ Curto-Prazo Cabimento e

Compromissos em N

N+1 200,00€ Médio e Longo-Prazo Compromissos para

exercícios futuros N+1

N+2 200,00€ Médio e Longo-Prazo Compromissos para

exercícios futuros N+2

N+3 200,00€ Médio e Longo-Prazo Compromissos para

exercícios futuros N+2

N+4 200,00€ Médio e Longo-Prazo Compromissos para

exercícios futuros N+3

Exigibilidade Valor Maturidade Stock da

Dívida Registo do

Compromisso

N 1.000,00€ Curto-Prazo Cabimento e

Compromissos em N

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

145

f) Princípio da equidade intergeracional : A atividade financeira das autarquias locais está subordinada ao princípio da

equidade na distribuição de benefícios e custos entre gerações,

de modo a não onerar excessivamente as gerações futuras, salvaguardando as suas legítimas expetativas através de uma distribuição equilibrada dos custos pelos vários orçamentos num quadro plurianual.

Setor Local

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

146

f) Princípio da equidade intergeracional (Cont.): O princípio da equidade intergeracional implica a apreciação da incidência orçamental:

a) Das medidas e ações incluídas no plano plurianual de investimentos; b) Do investimento em capacitação humana cofinanciado pela autarquia; c) Dos encargos com os passivos financeiros da autarquia; d) Das necessidades de financiamento das entidades participadas pela autarquia; e) Dos compromissos orçamentais e das responsabilidades contingentes; f) Dos encargos explícitos e implícitos em parcerias público-privadas, concessões e demais compromissos

financeiros de caráter plurianual; g) Da despesa fiscal, nomeadamente compromissos futuros decorrentes de isenções fiscais concedidas, pelos

municípios, ao abrigo do artigo 16.º.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

147

g) Princípio da justa repartição dos recursos públicos entre o Estado e as autarquias locais :

A atividade financeira das autarquias locais desenvolve-se no respeito pelo

princípio da estabilidade das relações financeiras entre o Estado e as autarquias locais, devendo ser garantidos os meios adequados e necessários à prossecução do quadro de atribuições e competências que lhes é cometido nos termos da lei. A participação de cada autarquia local nos recursos públicos é determinada nos termos e de acordo com os critérios previstos na LFL, visando o equilíbrio financeiro vertical e horizontal.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

148

g) Princípio da justa repartição dos recursos públicos entre o Estado e as autarquias locais (Cont.):

O equilíbrio financeiro vertical visa adequar os recursos de cada nível de administração às respetivas atribuições e competências, nos termos da lei.

O equilíbrio financeiro horizontal pretende promover a correção de desigualdades entre autarquias do mesmo grau resultantes, designadamente, de diferentes capacidades na arrecadação de receitas ou de diferentes necessidades de despesa.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

149

h) Princípio da coordenação entre finanças locais e finanças do Estado : A coordenação entre finanças locais e finanças do Estado tem especialmente em

conta o desenvolvimento equilibrado de todo o País e a necessidade de atingir os objetivos e metas orçamentais traçados no âmbito das políticas de convergência a que Portugal se tenha vinculado no seio da União Europeia.

A aludida coordenação efetua- se através do Conselho de Coordenação Financeira, sendo as autarquias locais ouvidas antes da preparação do Programa de Estabilidade e Crescimento e da Lei do Orçamento do Estado, nomeadamente quanto à sua participação nos recursos públicos e à evolução do montante global da dívida total autárquica.

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

150

h) Princípio da coordenação entre finanças locais e finanças do Estado (Cont.):

Podem igualmente ser estabelecidos deveres de informação e reporte adicionais tendo em vista habilitar as autoridades nacionais com a informação agregada relativa à organização e gestão de órgãos e serviços das autarquias locais.

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Princípios fundamentais.

Conselho Coordenação Financeira (CCF) 10 elementos + 1 observador:

151

1 repr. do membro do

Governo responsável

pelas Finanças que preside 1 repr. do

membro do Governo

responsável pelas Aut.

Locais

1 repr. da DGO

1 repr. do Gab. de

Planeamento, Estratégia,,

Avaliação, e Rel. Intern. do MF

1 repr. da AT

1repr. da DGAL

2 repr. da ANMP

2 repr. da ANAFRE

Compete-lhe assegurar a coordenação entre

finanças locais e finanças do Estado

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

O CCF reúne:

o Ordinariamente duas vezes por ano: • Até 15 de março, antes da apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento; e • Até 15 de setembro, antes da apresentação da Lei do Orçamento do Estado.

o Extraordinariamente, por iniciativa do seu presidente ou de um terço dos seus membros.

Nas reuniões ordinárias do CCF participa um representante do Conselho de Finanças Públicas, com estatuto de observador.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Princípios fundamentais.

Compete ao CCF:

o Promover a troca de informação entre os seus membros, nomeadamente entre os representantes da administração central e das autarquias locais. o Os membros do CCF têm acesso antecipado, nomeadamente à seguinte informação:

a) Projeções dos principais agregados macroeconómicos com influência no Orçamento do Estado, na segunda reunião ordinária do ano;

b) Linhas gerais da política orçamental do Governo, nomeadamente quanto às medidas com impacto na receita fiscal;

c) Aos documentos de prestação de contas relativas ao exercício anterior, ainda que numa versão provisória, na primeira reunião ordinária do ano;

d) Estimativas da execução orçamental do exercício em curso, na segunda reunião ordinária do ano;

e) Projetos dos quadros plurianuais de programação orçamental, ainda que numa versão provisória, na segunda reunião ordinária do ano.

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Princípios fundamentais.

Pode, ainda, ser definida a prestação de informação adicional à estabelecida no número anterior, mediante regulamento a aprovar para o efeito pelo CCF. O CCF remete aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais, até 30 dias após a realização das reuniões, um relatório onde conste a informação trocada e as respetivas conclusões.

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Princípios fundamentais.

O setor local está sujeito aos princípios consagrados na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, que expressamente o refiram e, sem prejuízo destes:

155

i) Princípio da tutela inspetiva: O Estado exerce tutela inspetiva sobre as autarquias locais e as restantes entidades do setor local, a qual abrange a respetiva gestão patrimonial e financeira. A tutela inspetiva só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei, salvaguardando sempre a democraticidade e a autonomia do poder local.

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Regras orçamentais

(art.º 40.º a 47.º)

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Regras Orçamentais.

O Capítulo IV da LFL (art.º 40.º a 47.º) impõe novas condicionantes ao processo de elaboração e aprovação dos documentos previsionais e estabelece/reforça as regras orçamentais:

1. Equilíbrio orçamental; 2. Anualidade e plurianualidade; 3. Unidade e universalidade; e 4. Não consignação.

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Regras Orçamentais.

Equilíbrio orçamental (artigo 40.º ) Os orçamentos das entidades do setor local preveem as receitas necessárias para cobrir todas as despesas.

No entanto, acresce…

158

Norma idêntica à considerada na Lei de enquadramento orçamental.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regras Orçamentais.

Equilíbrio corrente (artigo 40.º )

Acresce que a receita corrente bruta cobrada deve ser pelo menos

igual à despesa corrente + as amortizações médias de empréstimos de médio e longo prazo.

159

Receita corrente cobrada > [Despesa Corrente + Amort. Média de Empr. MLP]

Em que: Amort. Média de Empr. MLP = Capital/n.º de anos do Empréstimo

(n.º 4 do art.º 40.º) Para efeitos do disposto no n.º 2, considera-se amortizações médias de empréstimos de médio e longo prazo o montante correspondente à divisão do capital contraído (ou utilizado ???) pelo número de anos do contrato, independentemente do seu pagamento efetivo.

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Regras Orçamentais.

Equilíbrio corrente (artigo 40.º ) Disposição transitória (art.º 83.º):

Amort. Médias de Empréstimos em vigor = Capital em dívida Vida útil remanescente

160

No caso de empréstimos já existentes quando da entrada em vigor da presente lei,

considera-se amortizações médias de empréstimos o montante correspondente à divisão do capital em dívida à data da entrada em vigor da presente lei pelo número de anos de vida útil remanescente do contrato.

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Regras Orçamentais.

Equilíbrio corrente (artigo 40.º ) O resultado verificado pelo apuramento do saldo corrente (receitas correntes - despesas correntes) deduzido das amortizações (médias) pode registar, em determinado ano, um valor negativo inferior a 5% das receitas correntes totais, o qual é obrigatoriamente compensado no exercício seguinte.

161

Receita Despesa

Para o cumprimento deste desiderato muito contribuirá o FEF cuja dimensão corrente poderá ascender a 90% do valor total atribuído.

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Regras Orçamentais.

Anualidade e plurianualidade (artigo 41.º ) Os orçamentos das autarquias locais são anuais (o ano económico coincide com o ano civil)

162

Os orçamentos anuais enquadram-se num Quadro Plurianual de Programação Orçamental (QPPO), que faz parte do documento que especifica o Quadro de Médio Prazo para as Finanças da Autarquia Local (QMPFAL).

Quadro de Médio Prazo para as Finanças da

Autarquia Local

Quadro Plurianual de Programação

Orçamental

Orçamento + GOP´s (PPI+AMR)

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Regras Orçamentais.

Unidade e universalidade (artigo 42.º ) Os orçamentos das autarquias locais e das entidades intermunicipais compreendem todas as receitas e despesas de todos os seus órgãos e serviços sem autonomia financeira. Em anexo aos orçamentos das autarquias locais e das entidades intermunicipais, são apresentados, aos respetivos órgãos deliberativos, de forma autónoma, os orçamentos dos órgãos e serviços com autonomia financeira, bem como das entidades participadas em relação às quais se verifique o controlo ou presunção do controlo pelo município, de acordo com o artigo 75.º.

163

Municípios, Freguesias e Ent. Intermunicipais

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Regras Orçamentais.

Unidade e universalidade (artigo 42.º ) Os orçamentos das autarquias locais e das entidades intermunicipais apresentam o total das responsabilidades financeiras resultantes de compromissos plurianuais, cuja natureza impeça a contabilização direta do respetivo montante total no ano em que os compromissos são assumidos.

164

Entendemos que, segundo esta norma, deverá constar dos documentos previsionais quadro/informação com os valores escalonados para exercícios futuros referentes a compromissos plurianuais .

Municípios, Freguesias e Ent. Intermunicipais

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Regras Orçamentais.

Não consignação (artigo 43.º ) Não pode afetar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de determinadas despesas.

165

O princípio da não consignação não se aplica às receitas provenientes, nomeadamente de:

a) Fundos comunitários; b) Fundo Social Municipal; c) Cooperação técnica e financeira, nos termos do artigo 22.º; d) Empréstimos a médio e longo prazos para aplicação em investimento ou contraídos

no âmbito de mecanismos de recuperação financeira; e) Receitas provenientes dos preços cobrados nas situações referidas no n.º 8 do

artigo 21.º

???

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Receitas consignadas e cálculo dos Fundos Disponíveis Alínea f) do art.º 3.º e art.º 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro alterada pelo art.º 175.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro

Fundos Brutos (verbas disponíveis):

o Outros montantes autorizados nos termos do artigo 4.º da LCPA.

A Lei do OE para 2013 introduz ainda duas alterações à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (art.º 172.º da Lei OE 2013) Os artigos 4.º e 8.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, passam a ter a seguinte redação :

166

FUNDOS BRUTOS DO PERÍODO N, N+1 E N+2 (Receitas Brutas descritas nas alíneas i) e seguintes da alínea f) do art.º 3.º da

LCPA):

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Receitas consignadas e cálculo dos Fundos Disponíveis Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013

Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE2013) introduz duas alterações à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (art.º 175.º) O artigo 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, passa a ter a seguinte redação acrescentando um n.º 3:

167

“A autorização a que se refere o n.º 1 é DISPENSADA quando

esteja em causa a assunção de compromissos suportados por receitas consignadas no que se

refere à despesa que visa suportar.”

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Receitas consignadas e cálculo dos Fundos Disponíveis Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013

Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE2013) introduz duas alterações à Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro (art.º 175.º) O artigo 8.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pela Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, passa a ter a seguinte redação:

168

Introduz um n.º 5 no art.º 8.º que determina que “o impedimento referido no presente artigo não é aplicável à assunção de compromissos suportados por receitas consignadas no que se refere à despesa que visa suportar”.

Suspende apenas os efeitos dos impedimentos consagrados no n.º 3 do art.º 8 e somente no que diz respeito às receitas consignadas aplicando-se o aludido

impedimento às demais receitas próprias

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Receitas consignadas e cálculo dos Fundos Disponíveis Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013

Despesas financiadas por receitas consignadas e a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA) O art.º 7.º da Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada pela Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto, e pelas Leis n.os 23/2003, de 2 de Julho, 48/2004, de 24 de Agosto,48/2010, de 19 de Outubro, e 22/2011, de 20 de Maio e Lei n.º 52/2011 de 13 de Outubro determina, no concernente ao princípio da não consignação, que, em regra, não pode afetar-se o produto de quaisquer

receitas à cobertura de determinadas despesas.

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Receitas consignadas e cálculo dos Fundos Disponíveis Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro - Lei do OE 2013

Determina o n.º 2 do mesmo artigo que se excetuam daquela regra:

a) As receitas das reprivatizações; b) As receitas relativas aos recursos próprios comunitários tradicionais; c) As receitas afetas ao financiamento da segurança social e dos seus diferentes subsistemas,

nos termos legais; d) As receitas que correspondam a transferências provenientes da União Europeia, de

organizações internacionais ou de orçamentos de outras instituições do sector público administrativo que se destinem a financiar, total ou parcialmente, determinadas despesas;

e) As receitas que correspondam a subsídios, donativos ou legados de particulares, que, por vontade destes, devam ser afetados à cobertura de determinadas despesas;

f) As receitas que sejam, por razão especial, afetadas a determinadas despesas por expressa estatuição legal ou contratual;

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Cálculo dos Fundos Disponíveis – ANO ECONÓMICO Alínea f) do art.º 3.º e art.º 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro e art.º 172.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro

O art.º 172.º da Lei do OE 2013, aprovada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro altera o art.º 5.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, incluindo um n.º 4 estabelecendo que:

171

FUNDOS BRUTOS DO PERÍODO N, N+1 E N+2 (Receitas Brutas descritas nas alíneas i) e seguintes da alínea f) do art.º 3.º da

LCPA):

Para o apuramento dos fundos disponíveis, relativamente à dotação corrigida líquida de cativos (Administração Central, às transferências ou subsídios com origem no Orçamento do Estado, relativos aos três meses seguintes e à previsão da receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes, não releva o ano económico.

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Cálculo dos Fundos Disponíveis – ANO ECONÓMICO Alínea f) do art.º 3.º e art.º 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro e art.º 172.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro

172

FUNDOS BRUTOS DO PERÍODO N, N+1 E N+2 (Receitas Brutas descritas nas alíneas i) e seguintes da alínea f) do art.º 3.º da

LCPA):

Para o apuramento dos fundos disponíveis, relativamente à dotação corrigida líquida de cativos (Administração Central, às transferências ou subsídios com origem no Orçamento do Estado, relativos aos três meses seguintes e à previsão da receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes, não releva o ano económico.

Desta forma, no apuramento dos fundos disponíveis de novembro será possível utilizar as transferências do OE e as receitas próprias de janeiro, e

em dezembro também as de fevereiro.

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Cálculo dos Fundos Disponíveis – ANO ECONÓMICO Alínea f) do art.º 3.º e art.º 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro e art.º 172.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro

173

Mapa de Fundos Disponíveis

Entidades sem pagamentos em atraso de 31 de dezembro de 2011 e sem violar o art.º 7.º da LCPA ou no caso de adesão ao PAEL

Cálculo dos Fundos Disponíveis de (Valores acumulados desde o início do ano, em euros)

(valores mensais, em euros) (cálculo automático)

Ex. Novembro 13

(mês anterior) (mês atual) (mês atual+1) (mês atual+2)

2013 Outubro 13 Novembro 13 Dezembro 13 Janeiro 14 Total

acumulado

Transferências ou subsídios com origem no OE 1.000 100 100 100 1.300

Receita efetiva própria cobrada ou recebida como adiant. 2.000 2.000

Previsão da receita efetiva própria 150 280 100 530

Produto de empréstimos contraídos nos termos da lei 500 0 0 0 500

Transferências do QREN ainda não efetuadas 700 950 0 1.650

Correções por recebimento efetivo 0 0 0 0 0

Outros montantes autorizados nos termos do artigo 4.º 750 750

De receitas gerais 0

De receitas próprias 0

De empréstimos 0

De aplicação de saldos de gerência ou de activos financeiros 750 750

Correções de receitas gerais 0 0 0 0

Correções de receitas próprias 0 0 0 0 0

Correções de empréstimos 0 0 0 0 0

Subtotal 4.950 1.200 380 200 6.730

Compromissos assumidos 6.700 6.700

Pagamentos 1.950 1.950

Compromissos assumidos por pagar 4.750

FUNDOS DISPONÍVEIS 30

Por memória: Receita extraordinária 0 0 0 0 0

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Cálculo dos Fundos Disponíveis – ANO ECONÓMICO Alínea f) do art.º 3.º e art.º 4.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro e art.º 172.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro

174

Mapa de Fundos Disponíveis

Entidades sem pagamentos em atraso de 31 de dezembro de 2011 e sem violar o art.º 7.º da LCPA ou no caso de adesão ao PAEL

Cálculo dos Fundos Disponíveis de (Valores acumulados desde o início do ano, em euros)

(valores mensais, em euros) (cálculo automático)

Ex. Dezembro de 13

(mês anterior) (mês atual) (mês atual+1) (mês atual+2)

2013 Novembro 13 Dezembro 13 Janeiro 14 Fevereiro 14 Total

acumulado

Transferências ou subsídios com origem no OE 1.000 100 100 100 1.300

Receita efetiva própria cobrada ou recebida como adiant. 2.000 2.000

Previsão da receita efetiva própria 150 280 100 530

Produto de empréstimos contraídos nos termos da lei 500 0 0 0 500

Transferências do QREN ainda não efetuadas 700 950 0 1.650

Correções por recebimento efetivo 0 0 0 0 0

Outros montantes autorizados nos termos do artigo 4.º 750 750

De receitas gerais 0

De receitas próprias 0

De empréstimos 0

De aplicação de saldos de gerência ou de activos financeiros 750 750

Correções de receitas gerais 0 0 0 0

Correções de receitas próprias 0 0 0 0 0

Correções de empréstimos 0 0 0 0 0

Subtotal 4.950 1.200 380 200 6.730

Compromissos assumidos 6.700 6.700

Pagamentos 1.950 1.950

Compromissos assumidos por pagar 4.750

FUNDOS DISPONÍVEIS 30

Por memória: Receita extraordinária 0 0 0 0 0

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais

Documentos previsionais (art.º 41.º): o O orçamento é enquadrado num quadro plurianual de programação

orçamental; o O orçamento inclui programas, medidas e projetos ou atividades que

implicam encargos plurianuais; o Em anexo autónomo aos documentos previsionais devem incluir-se os

orçamentos dos órgãos e serviços com autonomia financeira e empresas locais;

o O orçamento apresenta o total das responsabilidades financeiras decorrentes de compromissos plurianuais;

o Mapa das entidades participadas pelo Município

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Quadro plurianual de programação orçamental

Orçamento

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais e estratégicos.

Quadro plurianual de programação orçamental (QPPO): o Apresentado ao órgão deliberativo uma proposta em simultâneo com a

proposta de orçamento após a tomada de posse e consta do quadro de médio prazo para as finanças da autarquia.

176

O QPPO delimita, numa base móvel que abranja os quatro exercícios seguintes. : o Limites para a despesa do município; o Projeções da receita discriminadas entre as provenientes do Orçamento

do Estado e as cobradas pelo município.

Os limites são vinculativos para o ano seguinte ao do exercício económico do orçamento e indicativos para os restantes e deve ser atualizado anualmente.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais e estratégicos.

Ex. Quadro plurianual de programação orçamental (QPPO) Estado (art.º 12.º-D da LEO): Contém, nomeadamente:

a) Uma descrição das políticas previstas a médio prazo com impacto nas finanças das administrações públicas, distribuídas pelas rubricas mais relevantes em termos de despesas e receitas, revelando a forma como é realizado o ajustamento aos objetivos orçamentais a médio prazo em comparação com as projeções baseadas em políticas que não sofreram alterações; b) Uma avaliação do modo como, atendendo ao seu impacto direto a longo prazo sobre as finanças das administrações públicas, as políticas previstas poderão afetar a sustentabilidade a longo prazo das finanças públicas. O quadro plurianual de programação orçamental define os limites da despesa da administração central financiada por receitas gerais, em consonância com os objetivos estabelecidos no Programa de Estabilidade e Crescimento.

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Municípios e Freguesias

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais e estratégicos.

Ex. Quadro plurianual de programação orçamental (QPPO) Estado (art.º 12.º-D da LEO): O quadro plurianual de programação orçamental define ainda os limites de despesa para cada programa orçamental, para cada agrupamento de programas e para o conjunto de todos os programas, os quais são vinculativos, respetivamente, para o primeiro, para o segundo e para os terceiro e quarto anos económicos seguintes. O quadro plurianual de programação orçamental contém, também, as projeções de receitas gerais e próprias dos organismos da administração central e do subsetor da segurança social para os quatro anos seguintes.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais e estratégicos.

Ex. Quadro plurianual de programação orçamental (QPPO) Estado (art.º 12.º-D da LEO): Ver ex.: o Documento de Estratégia Orçamental 2012 –2016

o Lei n.º 28/2012, de 31 de julho - Aprova o quadro plurianual de

programação orçamental para o período de 2013 a 2016

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro articulada com a Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais – Calendário (a aplicar aos documentos previsionais de

2015 e seguintes):

o DGAL comunica até 31 de agosto a valor das transferências do OE a considerar;

o Projetos dos quadros plurianuais de programação orçamental (aplicável aos Municípios) apresentados de forma a serem presentes na 2.º sessão ordinária do CCF;

o Apresentado até 31 de outubro ao órgão deliberativo e aprovadas na 5.º sessão ordinária do órgão deliberativo;

o Nos casos em que as eleições para o órgão executivo municipal ocorram entre 30 de julho e 15 de dezembro, a proposta de orçamento municipal para o ano económico seguinte é apresentada no prazo de três meses a contar da data da respetiva tomada de posse (a aplicar aos documentos previsionais de 2015 e seguintes).

180

NOTA: Ressalva-se que, para os Municípios que aderiram ao Programa I do PAEL, devem Submeter à DGAL, durante os cinco anos subsequentes à assinatura do contrato, os seus documentos previsionais, e eventuais revisões, para apreciação técnica, antes da sua apresentação, para aprovação, à assembleia municipal.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulada com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Aprovação dos Documentos previsionais – Para o exercício de 2014:

o Considerando a revogação, a partir de 30 de setembro de 2012, do art.º 88.º da Lei

169/99, de 18 de setembro, na sua redação atual;

o Considerando que a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro não prevê igual norma mas tão só regula o regime aplicável às eleições intercalares;

181

Artigo 88.º (Lei 169/99, de 18 de setembro) - Aprovação especial dos instrumentos previsionais 1 - A aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano imediato ao da realização de eleições gerais tem lugar, em sessão ordinária ou extraordinária do órgão deliberativo que resultar do acto eleitoral, até ao final do mês de Abril do referido ano. 2 - O disposto no número anterior é igualmente aplicável no caso de sucessão de órgãos autárquicos na sequência de eleições intercalares realizadas nos meses de Novembro e Dezembro.

Artigo 61.º (Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro) - Aprovação especial dos instrumentos previsionais A aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano imediato ao da realização de eleições intercalares nos meses de novembro ou dezembro tem lugar, em sessão ordinária ou extraordinária do órgão deliberativo que resultar do ato eleitoral, até ao final do mês de abril do referido ano.

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Nova Lei das Finanças Locais

Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulada com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Aprovação dos Documentos previsionais – Para o exercício de 2014:

o Considerando o disposto no art.º 27.º quanto às sessões da Assembleia Municipal;

182

Artigo 27.º Sessões ordinárias (Municípios) 1 — A assembleia municipal reúne em cinco sessões ordinárias anuais, em fevereiro, abril, junho, setembro e novembro ou dezembro, convocadas com uma antecedência mínima de oito dias por edital e por carta com aviso de receção ou protocolo. 2 — A apreciação do inventário dos bens, direitos e obrigações patrimoniais, a respetiva avaliação e a apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do ano anterior devem ter lugar na sessão ordinária de abril, e a aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano seguinte na sessão de novembro (OU DEZEMBRO), salvo o disposto no artigo 61.º.

08:59

Artigo 11.º Sessões ordinárias (Freguesias) 1 — A assembleia de freguesia reúne em quatro sessões ordinárias anuais, em abril, junho, setembro e novembro ou dezembro, convocadas com uma antecedência mínima de oito dias por edital e por carta com aviso de receção ou protocolo. 2 — A apreciação do inventário dos bens, direitos e obrigações patrimoniais, a respetiva avaliação e a apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do ano anterior devem ter lugar na primeira sessão e a

aprovação das opções do plano e da proposta de orçamento para o ano seguinte na quarta sessão, salvo o disposto no artigo 61.º

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Aprovação dos Documentos previsionais – Para o exercício de 2014:

183

Para os Municípios, evidencia-se uma manifesta inconsistência entre o disposto no n.º 1 e no n.º 2 daquele artigo, permitindo o primeiro que a 5.ª sessão ordinária ocorra em novembro ou dezembro, como acontecia na Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, apontando o segundo para que a aprovação dos documentos previsionais tenha lugar na sessão de novembro, ou seja a 5.ª sessão que, paradoxalmente, poderá ter lugar em novembro ou dezembro. O n.º 1 estabelece quantas sessões ordinárias e quando as mesmas poderão ocorrer e o n.º 2 estabelece em quais daquelas a ordem de trabalhos deve incluir pontos específicos, nomeadamente para a 2.ª e 5.ª sessão.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Aprovação dos Documentos previsionais – Para o exercício de 2014:

184

Nesta conformidade, não obstante a aludida inconsistência, entendemos que a leitura do n.º 2 do art.º 27.º está imperiosamente condicionada ao n.º 1, pelo que, salvo melhor e fundamentada opinião, a aprovação dos documentos previsionais de 2014 deverá ter lugar na 5.ª sessão ordinária da assembleia municipal, ou “sessão de novembro” como foi designada no n.º 2, que poderá ter lugar nos termos do n.º 1 em novembro ou dezembro. Não nos parece razoável outra interpretação num ano de eleições gerais com órgãos instalados à menos de 15 dias e quando o regime anterior permitia, neste caso, a aprovação até abril do ano seguinte e também considerando o que estabelece a nova Lei das Finanças Locais, que, ainda que não esteja em vigor, salvaguarda períodos análogos, determinando um prazo de até 3 meses após a instalação dos novos órgãos para aprovação dos documentos previsionais.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Proposta de Lei n° 176/XII/3.ª (GOV)

Aprovação dos Documentos previsionais – Para o exercício de 2014:

185

Foi aprovado no dia 01/10/2013 no Parlamento a Proposta de Lei n° 176/XII/3.ª (GOV) que aprova o 2.º OE retificativo de 2013, que inclui no n.º 3 do art.º 6.º sob a epígrafe “Norma interpretativa” a seguinte redação: … “3 - Os orçamentos das autarquias locais [Municípios e Freguesias] para o ano 2014 são aprovados no prazo de 90 dias após a instalação dos respetivos órgãos.” Desta forma, fica definitivamente afastada com a entrada em vigor daquele diploma a hipotética obrigatoriedade de, em 2013, os documentos previsionais para 2014 terem que ser aprovados na “sessão de novembro”, dispondo de até 90 dias após a instalação dos órgãos para submeter à aprovação da Assembleia Municipal aqueles documentos.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

186

Objeto (art.º 1.º) A presente lei procede à interpretação de normas das Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/20013, de 28 de janeiro, estabelece o princípio da gratuidade da constituição das novas freguesias e clarifica regras em matéria de remunerações dos eleitos das juntas de freguesia.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

187

Norma interpretativa relativa à transição de freguesias (art.º 2.º) A interpretação conjugada do princípio da continuidade dos mandatos autárquicos previsto no artigo 80.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, e das normas previstas na Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, determina que: Os titulares dos órgãos autárquicos mantêm-se em funções desde a data das eleições gerais para as autarquias locais até à sua substituição legal ocorrida com a instalação dos órgãos eleitos, atuando em nome e por conta das freguesias criadas por agregação; Aos atos praticados pelos titulares dos órgãos referidos na alínea anterior entre a data das eleições gerais para as autarquias locais e a instalação dos novos órgãos eleitos naquelas eleições, é aplicável o disposto na Lei n.º 47/2005, de 29 de agosto.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

188

Norma interpretativa relativa à transição de freguesias (art.º 2.º) O artigo 6.º da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, deve ser interpretado no sentido de: As novas freguesias sucederem nos direitos e obrigações das freguesias objeto de cessação jurídica, transmitindo-se para as novas entidades os ativos, incluindo todos os bens móveis e imóveis, direitos e obrigações, bem como as responsabilidades

legais, judiciais e contratuais, os saldos existentes em caixa, os saldos bancários e os créditos orçamentais não utilizados pertencentes às freguesias objeto de cessação jurídica, constituindo a presente lei título jurídico bastante para o registo de propriedade a favor das novas freguesias;.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

189

Norma interpretativa relativa à transição de freguesias (art.º 2.º) A cessação jurídica das freguesias e a criação de novas freguesias não determina a caducidade das deliberações com eficácia externa, nomeadamente os de natureza regulamentar.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

190

Norma interpretativa relativa à transição de freguesias (art.º 2.º) A interpretação conjugada dos preceitos da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, e das normas legais orçamentais e de prestação de contas aplicáveis e em vigor determina que:

Os novos titulares dos órgãos das novas freguesias devem, após a instalação dos

respetivos órgãos, aprovar novos instrumentos de gestão previsional …, …

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Projeto de Lei n.º 454/XII/3ª - Transição das freguesias no âmbito da reorganização administrativa operada pelas Leis n.ºs 56/2012, de 8 de novembro, e 11-A/2013, de 28 de janeiro:

191

Norma interpretativa relativa à transição de freguesias (art.º 2.º) Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 169/99, de 18 de setembro;

O disposto na alínea anterior não prejudica a possibilidade de, até à aprovação desses instrumentos de gestão previsional, os órgãos das novas freguesias realizarem despesas para as quais exista saldo de dotação proveniente dos orçamentos das freguesias agregadas; Na contabilização dos atos de despesa previstos na alínea anterior deve indicar-se qual a dotação de cada orçamento das freguesias agregadas à qual é imputada a despesa, bem como indicar-se o saldo disponível imputável, antes da despesa, a cada uma dessas dotações de cada um desses orçamentos;

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais

o Orçamento + GOP’s (PPI+AMR) o Relatório que contenha a apresentação e a fundamentação da política orçamental proposta, incluindo a identificação e descrição das responsabilidades contingentes;

o Mapa resumo das receitas e despesas da autarquia local, que inclui, no caso dos municípios, de forma autónoma, as correspondentes verbas dos serviços municipalizados, quando aplicável;

o Mapa das receitas e despesas, desagregado segundo a classificação económica, a que acresce, de forma autónoma, o dos serviços municipalizados, quando aplicável. o Articulado que contenha as medidas para orientar a execução orçamental.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Documentos previsionais

Orçamento Municipal: o O orçamento municipal inclui, para além dos mencionados em legislação especial, os seguintes anexos:

a) Orçamentos dos órgãos e serviços do município com autonomia financeira; b) Orçamentos, quando aplicável, de outras entidades participadas em relação

às quais se verifique o controlo ou presunção do controlo pelo município, de acordo com o artigo 75.º;

c) Mapa das entidades participadas pelo município, identificadas pelo respetivo número de identificação fiscal, incluindo a respetiva percentagem de participação e o valor correspondente.

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Receitas dos Municípios

(art.º 14.º a 22.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Receitas Municipais.

Receitas Municipais (artigo 14.º )

a) O produto da cobrança do IMI; b) O produto da cobrança de derramas lançadas nos termos do artigo 18.º; c) A parcela do produto do IUC; d) O produto da cobrança de taxas e preços; e) O produto da participação nos recursos públicos (FEF, FSM, IRS); f) O produto da cobrança de encargos de mais-valias destinados por lei ao município; g) O produto de multas e coimas; h) O rendimento de bens próprios, móveis ou imóveis, por eles administrados, dados em concessão ou cedidos para exploração; i) A participação nos lucros de sociedades e nos resultados de outras entidades em que o município tome parte; j) O produto de heranças, legados, doações e outras liberalidades a favor do município; k) O produto da alienação de bens próprios, móveis ou imóveis; l) O produto de empréstimos, incluindo os resultantes da emissão de obrigações municipais; m) Outras receitas estabelecidas por lei ou regulamento a favor dos municípios.

195

E de IMT até 31 de dezembro de 2017. A partir de 2016 as taxas do IMT são reduzidas nos seguintes termos:

a) Em 2016, redução de um terço; b) Em 2017, redução de dois terços.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Receitas Municipais.

Receitas Municipais (artigo 14.º ) … d) O produto da cobrança de taxas e preços resultantes da concessão de licenças (limita a incidência objetiva à remoção de obstáculos jurídicos???) e da prestação de serviços (não inclui bens???) pelo município, de acordo com o disposto nos artigos 15.º e 16.º;

196

o Mantêm-se a redação constante do art.º 10.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro.

o Relativamente às taxas deveria atender-se à redação do art.º 3.º e 6.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro.

o No concernente aos preços deveria igualmente referir-se venda de bens.

Deverá ser 20.º e 21.º

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Receitas Municipais - Taxas Municipais

O art.º 20.º da LFL estabelece:

197

1 — Os municípios podem criar taxas nos termos do regime geral das taxas das autarquias locais. [Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro] 2 — A criação de taxas pelos municípios está subordinada aos princípios da equivalência jurídica, da justa repartição dos encargos públicos e da publicidade, incidindo sobre utilidades prestadas aos particulares, geradas pela atividade dos municípios ou resultantes da realização de investimentos municipais.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Receitas Municipais - Taxas Municipais

A Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro amplia a incidência objetiva muito para além do estabelecido na alínea d) do art.º 14.º da LFL:

198

Municípios

(Art.º 6.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro ) As taxas municipais incidem sobre utilidades prestadas aos particulares ou geradas pela atividade dos municípios, designadamente:

a) Pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas primárias e secundárias; b) Pela concessão de licenças, prática de atos administrativos e satisfação administrativa de outras

pretensões de carácter particular; c) Pela utilização e aproveitamento de bens do domínio público e privado municipal; d) Pela gestão de tráfego e de áreas de estacionamento; e) Pela gestão de equipamentos públicos de utilização coletiva; f) Pela prestação de serviços no domínio da prevenção de riscos e da proteção civil; g) Pelas atividades de promoção de finalidades sociais e de qualificação urbanística, territorial e

ambiental; h) Pelas atividades de promoção do desenvolvimento e competitividade local e regional.

2—As taxas municipais podem também incidir sobre a realização de atividades dos particulares geradoras de impacto ambiental negativo.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulação com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Receitas Municipais - Preços Municipais

A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro dispõe que:

Enquanto que para as freguesias se dispõe:

199

Compete à Assembleia de Freguesia (art.º : …

d) Aprovar as taxas e os preços (conceito amplo)da freguesia e fixar o

respetivo valor;

Compete à Câmara Municipal (n.º 1 do art.º 33.º): …

e) Fixar os preços da prestação de serviços ao público (conceito restrito e aparentemente também limitado a serviços) pelos serviços municipais ou municipalizados, sem prejuízo, quando for caso

disso, das competências legais das entidades reguladoras;

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Receitas Municipais - Preços Municipais

Não obstante o art.º 21.º da LFL acrescenta:

200

Os preços e demais instrumentos de remuneração a fixar pelos municípios,

relativos aos serviços prestados e aos bens fornecidos em gestão

direta pelas unidades orgânicas municipais, pelos serviços municipalizados e por empresas locais, não devem ser inferiores aos custos direta e indiretamente suportados com a prestação desses serviços e com o fornecimento desses bens.

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Receitas Municipais.

Poderes Tributários

201

Constituição da República Portuguesa

Artigo 238.º (Património e finanças locais)

… 4. As autarquias locais podem dispor de poderes tributários, nos casos e nos termos previstos na lei.

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Poderes tributários (artigo 15.º ) Os municípios dispõem de poderes tributários relativamente a impostos e outros tributos a cuja receita tenham direito, nomeadamente:

a) Acesso à informação atualizada dos impostos municipais e da derrama, liquidados e cobrados, quando a liquidação e cobrança seja assegurada pelos serviços do Estado, nos termos do n.º 6 do artigo 17.º;

b) Possibilidade de liquidação e cobrança dos impostos e outros tributos (pelos Municípios ou pela entidade intermunicipal que integrem desde que de correspondente território de NUT III) a cuja receita tenham direito, nos termos a definir por diploma próprio;

c) Possibilidade de cobrança coerciva de impostos e outros tributos a cuja receita tenham direito, nos termos a definir por diploma próprio;

d) Concessão de isenções e benefícios fiscais; e) Compensação pela concessão de benefícios fiscais relativos a impostos e outros tributos a

cuja receita tenham direito, por parte do Governo; f) Outros poderes previstos em legislação tributária.

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Isenções e reduções (artigo 16.º ) O Estado, as Regiões Autónomas e qualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados, compreendendo os institutos públicos que não tenham caráter empresarial, bem como os municípios e freguesias e as suas associações, estão isentos de pagamento de todos os impostos (exclui as taxas) previstos na presente lei, com exceção da isenção do IMI dos edifícios não afetos a atividades de interesse público.

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Isenções e reduções (artigo 16.º ) A assembleia municipal pode, por proposta da câmara municipal, através de deliberação fundamentada que inclui a estimativa da respetiva despesa fiscal (receita cessante), conceder isenções totais ou parciais relativamente aos impostos e outros tributos próprios.

204

Os benefícios fiscais referidos no número anterior não podem ser concedidos por mais de cinco anos, sendo possível a sua renovação por uma vez com igual limite temporal.

(n.º 9 do art.º 16.º) Nos termos do princípio da legalidade tributária, as isenções totais ou parciais previstas no artigo 16.º apenas podem ser concedidas pelos

municípios quando exista lei que defina os termos e condições para a sua atribuição (APLICA-SE A IMPOSTOS, OU TAMBÉM INCLUI ÀS TAXAS???).

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Isenções e reduções (artigo 16.º )

205

(n.º 9 do art.º 16.º) Princípio da legalidade tributária

ANEXO - Lei geral tributária TÍTULO I - Da ordem tributária CAPÍTULO I - Princípios gerais ---------- Artigo 8.º - Princípio da legalidade tributária 1 — Estão sujeitos ao princípio da legalidade tributária a incidência, a taxa, os benefícios fiscais, as garantias

dos contribuintes, a definição dos crimes fiscais e o regime geral das contraordenações fiscais. 2 — Estão ainda sujeitos ao princípio da legalidade tributária: a) A liquidação e cobrança dos tributos, incluindo os prazos de prescrição e caducidade; b) A regulamentação das figuras da substituição e responsabilidade tributárias; c) A definição das obrigações acessórias; d) A definição das sanções fiscais sem natureza criminal; e) As regras de procedimento e processo tributário. Início de Vigência: 01-01-1999

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Isenções e reduções (artigo 16.º ) Relativamente às taxas entendemos que as mesmas (isenções e reduções poderão continuar a ser concedidas desde que seja expressamente respeitado, sob pena de nulidade, o disposto no art.º 8.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de Dezembro

206

(n.º 9 do art.º 16.º) Nos termos do princípio da legalidade tributária, as isenções totais ou parciais previstas

no artigo 16.º apenas podem ser concedidas pelos municípios quando exista lei que defina os termos e condições para a sua atribuição (APLICA-SE A IMPOSTOS, OU TAMBÉM INCLUI AS TAXAS???).

Artigo 8.º Criação de taxas

1—As taxas das autarquias locais são criadas por regulamento aprovado pelo órgão deliberativo respectivo. 2—O regulamento que crie taxas municipais ou taxas das freguesias contém obrigatoriamente, sob pena de nulidade: … d) As isenções e sua fundamentação; …

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Receitas Municipais.

Isenções e reduções (artigo 16.º ) Há (sempre) lugar a compensação do Município ou Municípios quando:

207

BENEFÍCIOS FISCAIS:

o No caso de grandes projetos de investimento, assim reconhecidos pelo

Governo, sempre que o Municipio(s) manifeste(m) a sua expressa discordância comunicada no máximo de 45 dias após lhe ter sido solicitada.

ISENÇÕES FISCAIS:

o No caso de isenções fiscais subjetivas relativas a impostos municipais, sempre

que o Municipio(s) manifeste a sua expressa discordância após lhe ter sido solicitada.

Tal como definidos no n.º 1 do art.º 41.º do Estatuto dos

Benefícios Fiscais

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Receitas Municipais.

Isenções e reduções (artigo 16.º )

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Grandes projetos de investimento:

…Os projetos de investimento em unidades produtivas realizados até 31 de dezembro de

2020, de montante igual ou superior a 3 000 000,00 EUR, que sejam relevantes para o desenvolvimento dos sectores considerados de interesse estratégico para a

economia nacional e para a redução das assimetrias regionais, que induzam à criação de postos de trabalho e que contribuam para impulsionar a inovação tecnológica e a investigação científica nacional, podem beneficiar de incentivos fiscais, em regime contratual, com período de vigência até 10 anos, a conceder nos termos, condições e procedimentos definidos no Código Fiscal do Investimento, de acordo com os princípios estabelecidos nos n.os 2 e 3.( Red. do Decreto-Lei n.º 82/2013 – 17 de junho)

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Tal como definidos no n.º 1 do art.º 41.º do Estatuto dos

Benefícios Fiscais

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Receitas Municipais.

Informação a transmitir pela Autoridade Tributária e Aduaneira (artigo 19.º ) A AT comunica, até ao último dia útil do mês seguinte ao da transferência:

a) O montante de imposto liquidado e das anulações no segundo mês anterior; b) O montante de imposto objeto de cobrança que tenha sido transferido no mês anterior; c) O montante de imposto que tenha sido reembolsado aos contribuintes e que esteja a ser deduzido à transferência referida na alínea anterior;

d) A desagregação, por período de tributação a que respeita, do imposto referido nas alíneas anteriores.

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Municípios

Informação de extrema relevância para respeitar o

princípio do acréscimo

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Receitas Municipais.

Informação a transmitir pela Autoridade Tributária e Aduaneira (artigo 19.º ) No caso da derrama, a AT disponibiliza, de forma permanente, à ANMP e a cada município, sendo a informação atualizada até ao último dia útil dos meses de julho, setembro e dezembro:

a) O número de sujeitos passivos de IRC com sede em cada município e o total do

respetivo lucro tributável;

b) O número de sujeitos passivos com um volume de negócios superior a € 150 000 e o total do respetivo lucro tributável sujeito a derrama, por município; c) O número de sujeitos passivos com matéria coletável superior a € 50 000 e o total do respetivo lucro tributável sujeito a derrama.

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Receitas Municipais.

Informação a transmitir pela Autoridade Tributária e Aduaneira (artigo 19.º ) A AT comunica ainda a cada município, até 31 de maio de cada ano e com referência a 31 de dezembro do ano anterior, o valor patrimonial tributário para efeitos do IMI de cada prédio situado no seu território, indicando quais os prédios isentos. A AT disponibiliza a cada município, até ao final de julho de cada ano, os dados agregados do número e montante exequendo dos processos de execução fiscal que se encontrem pendentes e que sejam relativos aos impostos municipais e derrama municipal.

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Municípios

Informação relevante para registo de ativos financeiros até

agora não relevados contabilisticamente

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Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Repartição de recursos públicos entre o Estado e os municípios (art.º 25.º e seguintes)

212

Fundos municipais Nos termos do n.º 2 do artigo 238.º da Constituição da República Portuguesa, o regime das finanças locais, estabelecido por lei, visa a justa repartição dos recursos públicos pelo Estado e pelas autarquias locais e a necessária correção de desigualdades entre autarquias do mesmo grau.

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Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Repartição de recursos públicos entre o Estado e os municípios (art.º 25.º e seguintes)

213

A repartição dos recursos públicos entre o Estado e os municípios, prosseguindo os objetivos de equilíbrio financeiro horizontal e vertical, consubstancia-se nas seguintes formas de participação (artigo 25.º da LFL):

a) Uma subvenção geral determinada a partir do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), repartido 50% pelo Fundo Geral Municipal (FGM) e 50% pelo Fundo de Coesão Municipal (FCM), e cujo valor

é igual a 19,5% (era de 25,3% na anterior LFL, mas os valores efetivamente transferidos em 2013 estão próximos da % agora prevista) da média aritmética

simples da receita proveniente dos impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), o IRC e imposto sobre o valor acrescentado (IVA), deduzido do montante afeto ao Índice Sintético de Desenvolvimento Social);

Municípios

É especialmente perverso transformar-se a redução conjuntural e transitória operada nos últimos anos ao abrigo do princípio da solidariedade recíproca numa redução estrutural sobre a qual poderá incidir nova

redução em 2014, conforme consta na proposta de LOE 2014.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Repartição de recursos públicos entre o Estado e os municípios (art.º 25.º e seguintes)

214

A repartição dos recursos públicos entre o Estado e os municípios, prosseguindo os objetivos de equilíbrio financeiro horizontal e vertical, consubstancia-se nas seguintes formas de participação (artigo 25.º da LFL):

Compreende, ainda, b) Uma subvenção específica determinada a partir do Fundo Social Municipal (FSM) cujo valor corresponde às despesas relativas às atribuições e competências transferidas da administração central para os municípios; c) Uma participação variável de 5% no IRS, determinada nos termos do artigo 20.º da LFL, dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territorial, calculada sobre a respetiva coleta líquida das deduções previstas no n.º 1 do artigo 78.º do Código do IRS.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Repartição de recursos públicos entre o Estado e os municípios (art.º 31.º) São anualmente inscritos na Lei do Orçamento do Estado os montantes e as datas das transferências financeiras correspondentes às receitas municipais previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 25.º. Os montantes correspondentes à participação dos municípios nas receitas referidas no número anterior, com exceção da relativa ao FEF, são inscritos nos orçamentos municipais como receitas correntes e transferidos por duodécimos até ao dia 15 do mês correspondente.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Repartição de recursos públicos entre o Estado e os municípios Cada município, através do seu órgão executivo, pode decidir da repartição dos montantes referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º entre receita corrente e de capital, não podendo a receita corrente exceder 90 % do FEF. Os municípios informam a DGAL, anualmente, até 30 de junho do ano anterior ao ano a que respeita o orçamento, de qual a percentagem do FEF que deve ser considerada como transferência corrente, na ausência da qual é considerada a percentagem de 90 %. A DGAL indica, até 31 de agosto de cada ano, os valores das transferências a efetuar para os municípios no ano seguinte

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Distribuição do Fundo Geral Municipal (art.º 32.º) a) 5 % igualmente por todos os municípios; b) 65 % na razão direta da população, e da média diária de dormidas em estabelecimentos

hoteleiros e parques de campismo, sendo a população residente das Regiões Autónomas ponderada pelo fator 1,3;

+ c) 25 % na razão direta da área ponderada por um fator de amplitude altimétrica do município

e 5 % na razão direta da área afeta à Rede Natura 2000 e da área protegida;

ou + d) 20 % na razão direta da área ponderada por um fator de amplitude altimétrica do município

e 10 % na razão direta da área afeta à Rede Natura 2000 e da área protegida, nos municípios com mais de 70 % do seu território afeto à Rede Natura 2000 e de área protegida.

Ou seja totaliza 100% e não 115% conforme uma leitura menos atenta poderia sugerir.

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Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Variações máximas e mínimas (art.º 35.º) Da participação de cada município nos impostos do Estado, por via do FEF e do FSM, não pode resultar:

a) Uma diminuição superior a 5 % da participação nas transferências financeiras do ano anterior para os municípios com capitação de impostos locais superior a 1,25 vezes a média nacional em três anos consecutivos, nem uma diminuição superior a 2,5 % da referida participação, para os municípios com capitação inferior a 1,25 vezes aquela média durante aquele período; b) Um acréscimo superior a 5 % da participação relativa às transferências financeiras do ano anterior.

218

A compensação necessária para assegurar os montantes mínimos previstos na alínea a) do número anterior efetua-se pelos excedentes que advenham da aplicação da alínea b) do mesmo número, bem como, se necessário, mediante dedução proporcional à diferença entre as transferências previstas e os montantes mínimos garantidos para os municípios que tenham transferências superiores aos montantes mínimos a que teriam direito. O excedente resultante do disposto nos números anteriores é distribuído de forma proporcional pelos municípios que não mantenham, em três anos consecutivos, a CMN.

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Norma suspensa na proposta de LOE 2014

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Participação dos municípios nos Impostos do Estado.

Participação variável no IRS

219

A participação variável no IRS depende de deliberação sobre a percentagem de IRS pretendida pelo município, a qual é comunicada por via eletrónica pela respetiva câmara municipal à AT, até 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos. A ausência da comunicação a que se refere o número anterior, ou a receção da comunicação para além do prazo aí estabelecido, equivale à falta de deliberação

e à perda do direito à participação variável por parte dos municípios.

Municípios

Redação da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro: “A ausência da comunicação a que se refere o número anterior ou a recepção da comunicação para além do prazo aí estabelecido equivale à falta de deliberação.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Receitas Municipais.

Derrama (artigo 18.º )

220

Mantêm-se igual regulamentação à prevista na anterior LFL. Incorpora-se uma norma tendente a aumentar a justiça tributária territorial:

o A redação do n.º 12 “Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1, quando

uma mesma entidade tem sede num município e direção efetiva noutro, a

entidade deve ser considerada como residente do município onde estiver localizada a direção efetiva.

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Endividamento

(art.º 48.º a 67.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regime de crédito.

Princípios orientadores (artigo 48.º ) O endividamento autárquico orienta-se por princípios de rigor e eficiência, prosseguindo os seguintes objetivos:

a) Minimização de custos diretos e indiretos numa perspetiva de longo prazo; b) Garantia de uma distribuição equilibrada de custos pelos vários orçamentos

anuais; c) Prevenção de excessiva concentração temporal de amortização; d) Não exposição a riscos excessivos.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regime de crédito.

Disposições gerais (artigo 49.º ) Os municípios podem contrair empréstimos, incluindo aberturas de crédito junto de quaisquer instituições autorizadas por lei a conceder crédito, bem como celebrar contratos de locação financeira, nos termos da lei.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regime de crédito.

Disposições gerais (artigo 49.º ) O pedido de autorização à assembleia municipal para a contração de

empréstimos (incluindo os de curto prazo) é obrigatoriamente

acompanhado de informação sobre as condições praticadas em, pelo menos, três instituições autorizadas por lei a conceder crédito, bem como de mapa demonstrativo da capacidade de endividamento do município.

224

Entende-se desadequada a manutenção da obrigatoriedade de remeter as condições praticadas em, pelo menos, três instituições porquanto repetidas vezes, ainda que consultadas todas as entidades bancárias a operar no mercado, não se obtém propostas suficientes para cumprir aquela norma. Seria mais razoável a obrigatoriedade de demonstrar e evidenciar a consulta a pelo menos três instituições, a acompanhar a(s) proposta(s) recebida(s).

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro articulada com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Regime de crédito.

Competências da Assembleia Municipal O n.º 4 do art.º 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro reforça que:

225

As propostas de autorização para a contratação de empréstimos apresentadas pela câmara municipal, nos termos da alínea f) do n.º 1, são obrigatoriamente acompanhadas de informação detalhada sobre as condições propostas por, no mínimo, três instituições de crédito, bem como do mapa demonstrativo da capacidade de endividamento do município.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regime de crédito.

Disposições gerais (artigo 49.º ) É vedado aos municípios, salvo nos casos expressamente permitidos por lei:

a) O aceite e o saque de letras de câmbio, a concessão de avales cambiários, a subscrição de livranças e a concessão de garantias pessoais e reais; b) A concessão de empréstimos a entidades públicas ou privadas;

c) A celebração de contratos com entidades financeiras ou diretamente com os credores [acordos de pagamento. Esta limitação não se encontra prevista para as entidades intermunicipais],com a finalidade de consolidar dívida de curto prazo, sempre que a duração do acordo ultrapasse o exercício orçamental, bem como a cedência de créditos não vencidos.

A limitação prevista na alínea a) do número anterior inclui as operações efetuadas indiretamente através de instituições financeiras.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Regime de crédito.

Empréstimos de curto prazo (artigo 50.º ) Os empréstimos a curto prazo são contraídos apenas para ocorrer a

dificuldades de tesouraria, devendo ser amortizados até ao final do exercício económico em que foram contratados.

A aprovação de empréstimos a curto prazo pode ser deliberada pela assembleia municipal, na sua sessão anual de aprovação do orçamento, para todos os empréstimos que o município venha a contrair durante o período de vigência do orçamento e não dispensa o disposto no n.º 5 do art.º 49.º que impõe a obrigatoriedade do pedido ser acompanhado de informação sobre as condições

praticadas em, pelo menos, três instituições autorizadas por lei a conceder crédito, bem como de mapa demonstrativo da capacidade de endividamento do município.

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 49.º ) Os empréstimos de médio e longo prazos podem concretizar-se através da emissão de obrigações, caso em que os municípios podem agrupar-se para, de acordo com as necessidades de cada um deles, obterem condições de financiamento mais vantajosas. A emissão de obrigações em que os municípios podem agrupar-se é regulada em diploma próprio.

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 49.º ) Manutenção da regra de que os contratos de empréstimo de médio e longo prazos, incluindo os empréstimos contraídos no âmbito dos mecanismos de recuperação financeira municipal previstos na secção seguinte, cujos efeitos da celebração se mantenham ao longo de dois ou mais mandatos, são objeto de aprovação por maioria absoluta dos membros da assembleia municipal em efetividade de funções.

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 51.º ) Os empréstimos a médio e longo prazos podem ser contraídos para aplicação em investimentos ou ainda para proceder de acordo com os mecanismos de recuperação financeira municipal (saneamento ou recuperação financeira municipal).

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 51.º ) Os investimentos financiados por empréstimos de médio e longo prazo são

identificados no respetivo contrato de empréstimo e, caso ultrapassem 10% das despesas de investimento previstas no orçamento do exercício, são submetidos,

independentemente da sua inclusão no plano plurianual de atividades, a discussão e a autorização prévia da assembleia municipal. O art.º 10.º da Lei n.º 43/2012, de 28 de agosto (PAEL) prevê uma norma semelhante embora não limitada a investimentos financiados por empréstimos:

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Artigo 10.º Outras obrigações

1 — Os municípios que integrem o Programa I ficam obrigados a: a) Submeter a autorização prévia da assembleia municipal, independentemente da sua inclusão no Plano Plurianual de Atividades, todas as novas despesas de caráter anual ou plurianual de montante superior ao menor dos seguintes valores: € 500 000 ou 5 % das despesas orçamentadas relativamente ao capítulo do classificador económico em que a mesma se integra, no mínimo de € 100 000;

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 51.º ) Os empréstimos têm um prazo de vencimento adequado à natureza das operações que visam financiar, não podendo, em caso algum, exceder a vida útil do respetivo investimento, NEM ULTRAPASSAR O PRAZO DE 20 ANOS.

232

A Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, determinava unicamente que a o prazo não podia exceder a vida útil do respectivo investimento.

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Regime de crédito.

Empréstimos de médio e longo prazos (artigo 51.º )

Os empréstimos têm um prazo de utilização do capital máximo de dois anos, não podendo o início da amortização ser diferida para além

desse período, salvo nos casos legalmente previstos.

As amortizações anuais previstas para cada empréstimo não podem ser inferiores a 80% da amortização média de empréstimos,

tal como definida no n.º 4 do artigo 40.º.

233

N.º 4 do art.º 40.º - Considera-se amortizações médias de empréstimos de médio e longo prazo o montante correspondente à divisão do capital contraído (ou utilizado???) pelo número de anos do contrato, independentemente do seu pagamento efetivo .

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Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 52.º ) Substitui os limites apurados com base no endividamento líquido

A dívida total de operações orçamentais do MUNICÍPIO, incluindo a das

entidades previstas no artigo 54.º, não pode ultrapassar, em 31 de dezembro

de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada (pelo município e só por

este)nos três exercícios anteriores.

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Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 52.º ) A dívida total de operações orçamentais do município ENGLOBA OS EMPRÉSTIMOS, tal como definidos no n.º 1 do artigo 49.º, OS CONTRATOS DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE ENDIVIDAMENTO, por iniciativa dos municípios, junto de instituições financeiras, bem como TODOS OS RESTANTES DÉBITOS A TERCEIROS decorrentes de operações orçamentais.

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Endividamento.

Limite à Dívida total de operações orçamentais

Saldo credor das contas de terceiros (de

operações orçamentais) em 31 de dezembro de N <

1,5 X [(RCL N-1 + RCL N-2 + RCL N-3 )/3] Em que RCL é a receita corrente cobrada líquida 236

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Endividamento.

Regime transitório (art.º 84.º) – Para que aproveite terão que verificar-se, cumulativamente os seguintes 3 requisitos: (1) cumpra os limites de endividamento na data de entrada em vigor da presente lei, (2) passe a registar uma dívida total superior aos limites previstos no artigo 52.º (3) apenas por efeito da existência de dívidas excecionadas constituídas em data anterior à entrada em vigor da presente lei, não deve o município ser sujeito a sanções (???) previstas na presente lei.

237

Os mecanismos de recuperação financeira são para este efeito considerados sanções? NÃO Os mecanismos de alerta precoce são sanções? NÃO

Municípios

Quais as sanções a que alude? Refere-se unicamente ao apuramento de responsabilidade financeira responsabilidade financeira, pela ultrapassagem do limite previsto no n.º 1, nos termos e para os efeitos da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, aprovada pela Lei n.º 98/97, de 26 de agosto?

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Endividamento.

Regime transitório (art.º 84.º) Consideram-se dívidas excecionadas (para efeitos da aplicação do regime transitório) as seguintes:

a) Os empréstimos e os encargos com empréstimos anteriormente contraídos ao

abrigo de disposições legais que os excecionavam dos limites de endividamento;

b) Os empréstimos e os encargos com empréstimos contraídos para a conclusão dos programas especiais de realojamento (PER) cujos acordos de adesão tenham sido celebrados até ao ano de 1995;

c) As dívidas dos municípios às empresas concessionárias do serviço de distribuição de energia elétrica em baixa tensão, consolidadas até 31 de dezembro de 1988.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Regime transitório (art.º 84.º) Apenas relevam as dívidas excecionadas constituídas em data anterior à entrada em vigor da presente lei e cujos contratos não sejam objeto de alterações, designadamente nos montantes ou nos prazos.

239

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 52.º ) Sempre que um município: a) Não cumpra o limite previsto no n.º 1, deve reduzir, no exercício

subsequente, pelo menos 10% do montante em excesso, até que aquele limite seja cumprido, sem prejuízo do previsto na secção III;

b) Cumpra o limite previsto no n.º 1, só pode aumentar, em cada exercício, o valor correspondente a 20% da margem disponível no início de cada um dos exercícios.

240

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 52.º )

241

Excesso (DEVE

reduzir o excesso de endividamento à razão de 10% ao ano)

Margem (PODE

aproximar-se do limite à razão de 20% ao ano)

Limite da dívida total

Assenta no pressuposto de que o limite da dívida total se mantém constante o que não corresponde à verdade. 10 anos

5 anos

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 52.º ) Para efeito de responsabilidade financeira, o incumprimento da obrigação prevista no número anterior é equiparado à ultrapassagem do limite previsto no n.º 1, nos termos e para os efeitos da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, aprovada pela Lei n.º 98/97, de 26 de agosto.

242

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Limite da dívida total (artigo 53.º ) Exceção ao Endividamento: O limite previsto no n.º 1 do artigo 52.º pode ser excecionalmente ultrapassado pela contração de empréstimos destinados ao financiamento da recuperação de infraestruturas municipais afetadas por situações de calamidade pública, decretadas nos termos da lei, pelo período máximo de 10 anos e mediante autorização prévia dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais.

243

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Para efeitos de apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de cada município, são ainda incluídos:

Os serviços municipalizados e intermunicipalizados, neste último caso, de acordo com o critério previsto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto;

244

As perdas ou resultados positivos dos serviços intermunicipalizados são

distribuídos pelos municípios nos termos definidos em acordo celebrado para o efeito, o qual é obrigatoriamente comunicado à Direção-Geral das Autarquias, no prazo de 15 dias.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Para efeitos de apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de cada município, são ainda incluídos:

As entidades intermunicipais e as entidades associativas municipais*;

Na proporção acordada.

245

*As entidades associativas municipais incluem, para este efeito, também as associações participadas não exclusivamente por municípios, desde que

tenham por objeto a prossecução das atribuições e competências destes.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Para efeitos de apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de cada município, são ainda incluídos:

As empresas locais e participadas de acordo com os artigos 19.º e 51.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, exceto se se tratar de empresas abrangidas pelos setores empresarial do Estado ou regional, proporcional à participação, direta ou indireta, do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º daquela lei;

246

Art.º 41.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto - Os empréstimos contraídos pelas empresas locais, bem como o endividamento líquido (passará a concorrer unicamente o endividamento) das mesmas, relevam para os limites ao endividamento das entidades públicas participantes.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Para efeitos de apuramento do montante da dívida total relevante para o limite de cada município, são ainda incluídos:

• As cooperativas e as fundações, proporcional à participação, direta ou

indireta, do município;

• As entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique, de acordo com o n.º 4 do artigo 75.º, o controlo ou presunção de controlo por parte do município, pelo montante total.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Para efeitos do apuramento da dívida total de cada município não é considerada a dos serviços municipalizados e intermunicipalizados, bem como as das entidades intermunicipais ou entidades associativas municipais que esteja simultaneamente reconhecida na contabilidade do município ou dos municípios detentores.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total (artigo 54.º ) Todas as entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total integram o perímetro de consolidação do Município nos termos do art.º 75.º?

249

NÃO!

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Entidades Entidades relevantes para efeitos de limites da dívida total da dívida total (art.º

54.º)

Concorre para o perímetro de consolidação do Município?

(art.º 75.º)

1 Serviços municipalizados 100% SIM

2 Serviços intermunicipalizados, Em conformidade com critério previsto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º

50/2012, de 31 de agosto; SIM

3 Entidades intermunicipais

3.1. Área Metropolitanas

De acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada município para as suas

despesas de funcionamento

NÃO (podem ser entidade mãe)

3.2. Comunidades Intermunicipais

De acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada município para as suas

despesas de funcionamento

NÃO (podem ser entidade mãe)

4 Entidades associativas municipais

De acordo com o critério a estabelecer pelos seus órgãos deliberativos, com o acordo expresso das assembleias municipais respetivas, ou, na sua ausência, de forma proporcional à quota de cada município para as suas

despesas de funcionamento

SIM, se controlada de forma direta ou indireta

5 Empresas Locais Proporcional à participação, direta ou indireta, do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto

SIM

6 Participadas (sociedades comerciais participadas)

Proporcional à participação, direta ou indireta, do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no artigo 40.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto

NÃO

7 Cooperativas Proporcional à participação, direta ou indireta, do município SIM, se controlada de forma direta ou indireta

8 Fundações Proporcional à participação, direta ou indireta, do município SIM,

se controlada de forma direta ou indireta

9

Entidades de outra natureza relativamente às quais se verifique, de acordo com o n.º 4 do artigo

75.º, o controlo ou presunção de controlo por parte do município,

100% SIM

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Mecanismos de alerta precoce (artigo 56.º ) 1 - Sempre que, na informação reportada à DGAL, a dívida total prevista no

artigo 52.º atinja ou ultrapasse a média da receita corrente liquida cobrada nos três exercícios anteriores, são

informados; a) Os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das

autarquias locais; b) Os presidentes dos órgãos executivo e deliberativo do município em

causa, que informam os respetivos membros na primeira reunião ou sessão seguinte.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Mecanismos de alerta precoce (artigo 56.º ) Sempre que, na informação reportada à DGAL, a dívida total prevista no artigo

52.º atinja ou ultrapasse 1,5 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores,

são informadas as entidades referidas no número anterior, bem como o Banco de Portugal.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Mecanismos de alerta precoce (artigo 56.º ) No caso de o município registar durante dois anos consecutivos uma taxa de execução da receita prevista no orçamento respetivo inferior a 85 % são informadas as aludidas entidades.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Mecanismos de alerta precoce (artigo 56.º )

O alerta referido nos números anteriores é emitido pela DGAL, no prazo de 15 dias, a contar da data limite do reporte de informação constante do artigo 78.º (10 dias subsequentes à

aprovação ou período a que respeitam), e inclui a evolução do rácio referido no n.º 1 ao longo dos três exercícios anteriores.

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Mecanismos de recuperação financeira

(art.º 48.º a 67.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Endividamento.

Mecanismos recuperação financeira municipal (artigo 57.º ) 1 - Os municípios que ultrapassem o limite da dívida total previsto no artigo 52.º recorrem aos seguintes mecanismos de recuperação financeira, nos termos dos artigos seguintes:

a) Saneamento financeiro;

b) Recuperação financeira. 2 - A adesão aos mecanismos de recuperação financeira é facultativa ou obrigatória consoante o nível de desequilíbrio financeiro verificado a 31 de dezembro de cada ano.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Mecanismos recuperação financeira municipal

Saneamento financeiro (artigo 58.º )

O município DEVE contrair empréstimos para saneamento financeiro, tendo

em vista a reprogramação da dívida e a consolidação de passivos financeiros, quando, no final do exercício: a) Ultrapasse o limite da dívida total (1,5 vezes a média da receita corrente liquida cobrada nos três exercícios anteriores ) previsto no artigo 52.º, ou b) O montante da dívida, excluindo empréstimos, seja superior a 0,75 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores.

257

Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o município PODE contrair empréstimos

para saneamento financeiro, desde que verificada a situação prevista no n.º 1 do artigo 56.º (ultrapasse a média da receita corrente liquida cobrada nos três exercícios anteriores )

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Saneamento financeiro (artigo 58.º ) Caso a dívida total prevista no artigo 52.º se situe entre 2,25 e 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos três exercícios anteriores, o município

É OBRIGADO a contrair um empréstimo para saneamento financeiro ou a

aderir ao procedimento de recuperação financeira previsto nos artigos 61.º e seguintes.

258

Os empréstimos para saneamento financeiro têm um prazo máximo de 14 anos e um período máximo de carência de um ano.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Recuperação financeira municipal (artigo 61.º )

O município É OBRIGADO a aderir ao procedimento de recuperação

financeira municipal sempre que se encontre em situação de rutura financeira. A situação de rutura financeira municipal considera-se verificada sempre que a dívida total prevista no artigo 52.º seja superior, em 31 de dezembro de cada ano, a 3 vezes a média da receita corrente líquida cobrada nos últimos três exercícios.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Em suma:

260

Dívida total em relação à média da receita corrente líquida cobrada nos 3 últimos

exercícios

Saneamento Financeiro

Recuperação Financeira Municipal

> 1 e < 1,5 PODE

> 0,75 (dívida total líquida do saldo credor da conta 23) DEVE

> 1,5 e < 2,25 DEVE

> 2,25 e < 3 É OBRIGADO PODE

>3 É OBRIGADO

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Saneamento Financeiro (artigo 58.º )

261

O resultado das operações referidas nos números anteriores não pode conduzir ao aumento da dívida total do município. Os pedidos de empréstimos para saneamento financeiro dos municípios são instruídos com um estudo fundamentado da sua situação financeira e um plano de saneamento financeiro para o período a que respeita o empréstimo. Os empréstimos para saneamento financeiro têm um prazo máximo de 14 anos e um período máximo de carência de um ano.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Saneamento Financeiro (artigo 58.º )

262

Durante o período de vigência do contrato, a apresentação anual de contas à assembleia municipal inclui, em anexo ao balanço, a demonstração do cumprimento do plano de saneamento financeiro. A sanção prevista no artigo 60.º é aplicável sempre que o município viole a obrigação estabelecida no n.º 3.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Plano de Saneamento Financeiro (artigo 59.º )

263

A elaboração do plano de saneamento financeiro inclui a previsão do período temporal necessário à recuperação da situação financeira do município, bem como a apresentação de medidas específicas necessárias para atingir uma situação financeira equilibrada, nomeadamente nos domínios:

a) Da contenção da despesa corrente, com destaque para a despesa com o pessoal;

b) Da racionalização da despesa de investimento prevista, bem como as respetivas fontes de financiamento;

c) Da maximização de receitas, designadamente em matéria de impostos locais, taxas e operações de alienação de património.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Plano de Saneamento Financeiro (artigo 59.º )

264

Do plano de saneamento deve ainda constar:

a) A calendarização anual da redução do nível da dívida total, até ser cumprido o limite previsto no artigo 52.º;

b) A previsão de impacto orçamental, por classificação económica, das medidas referidas nas alíneas do número anterior, para o período de vigência do plano de saneamento financeiro.

O estudo e o plano de saneamento financeiro são elaborados pela câmara municipal e propostos à respetiva assembleia municipal para aprovação. O município remete à DGAL cópia do contrato do empréstimo e do plano de saneamento financeiro, no prazo de 15 dias, a contar da data da sua celebração.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Plano de Saneamento Financeiro (artigo 59.º )

265

Durante o período do empréstimo o município fica obrigado a:

a) Cumprir o plano de saneamento financeiro; b) Não celebrar novos empréstimos de saneamento financeiro; c) Remeter à DGAL os relatórios semestrais sobre a execução do plano de

saneamento, no prazo máximo de 30 dias, a contar do final do semestre a que reportam.

Sem prejuízo do disposto na alínea c) do número anterior, o acompanhamento do plano de saneamento cabe ao município, através da elaboração de relatórios semestrais sobre a execução do plano financeiro pela câmara municipal e da sua apreciação pela assembleia municipal.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Plano de Saneamento Financeiro (artigo 59.º )

266

Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos casos de adesão obrigatória ao saneamento financeiro, o seu acompanhamento cabe à DGAL, através da apreciação dos relatórios referidos na alínea c) do n.º 5, devendo dar conhecimento aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Incumprimento Plano de Saneamento Financeiro (artigo 60.º )

267

O incumprimento do plano de saneamento é reconhecido na primeira sessão anual da assembleia municipal, sendo a cópia da deliberação respetiva remetida à DGAL, no prazo máximo de 15 dias, e determina a retenção das transferências a efetuar nos termos do número seguinte para pagamento à instituição financeira respetiva ou aos credores, conforme a causa de incumprimento invocada. A retenção prevista no número anterior é precedida de audição do município, sendo efetuada mensalmente pela DGAL e tendo como limite máximo 20 % do respetivo duodécimo das transferências correntes do Orçamento do Estado não consignadas.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Incumprimento Plano de Saneamento Financeiro (artigo 60.º )

268

Sem prejuízo do disposto no n.º 1, nos casos de adesão obrigatória ao saneamento financeiro, o incumprimento do plano é de conhecimento oficioso pela DGAL, aquando da apreciação dos relatórios referidos na alínea c) do n.º 5 do artigo anterior, dando conhecimento aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais, bem como os presidentes dos órgãos executivo e deliberativo do município em causa, que informam os respetivos membros na primeira reunião ou sessão seguinte. Os montantes retidos ao abrigo do presente artigo são afetos ao Fundo de Regularização Municipal (FRM).

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Recuperação financeira municipal (artigo 61.º ) O processo de recuperação financeira determina o recurso ao Fundo de Apoio Municipal (FAM).

269

A estrutura, termos e condições de capitalização e funcionamento do FAM são reguladas em diploma próprio

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Mecanismos recuperação financeira municipal

Fundo de Apoio Municipal (artigo 73.º do projeto de Lei n.º 122/XII/2.ª ) Dispunha o projeto de Lei que:

270

Condições de acesso ao apoio 1 - … 2 - A assistência financeira faz-se mediante celebração de contrato entre o FAM e o município,

o qual é acompanhado obrigatoriamente por um programa de ajustamento municipal. 3 - Quando a celebração do contrato de assistência financeira tenha por fundamento uma

situação de rutura financeira, pode a comissão de acompanhamento nomear um responsável pelo acompanhamento técnico e financeiro do programa do ajustamento municipal e do respetivo contrato. 4 - A assistência financeira pode ser recusada pelo FAM, mediante decisão fundamentada da comissão de acompanhamento, nomeadamente quando o município não reúna condições para o cumprimento do serviço da dívida. 5 - O incumprimento por parte do município das cláusulas contratuais ou do programa do ajustamento municipal constitui fundamento bastante para a sua resolução.

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Mecanismos recuperação financeira municipal

Fundo de Apoio Municipal (artigo 74.º do projeto de Lei n.º 122/XII/2.ª ) Acrescentava que:

271

1 - Compete ao gestor responsável pelo acompanhamento garantir o cumprimento das cláusulas do contrato de assistência financeira e do programa do ajustamento municipal. 2 - O regime de incompatibilidades do gestor é objeto de regulamentação nos estatutos do FAM.

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Contabilidade, prestação de contas e auditoria

(art.º 74.º a 80.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Contabilidade (artigo 74.º) A contabilidade das entidades referidas no número anterior respeita o Plano de Contas (deixa de fazer menção expressa ao POCAL) em vigor para o setor local, podendo ainda dispor de outros instrumentos necessários à boa gestão e ao controlo dos dinheiros e outros ativos públicos, nos termos previstos na lei.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) Os municípios, as entidades intermunicipais e as suas entidades associativas, apresentam contas consolidadas com as entidades detidas ou participadas.

As entidades mãe ou consolidantes são o município, as entidades intermunicipais e a entidade associativa municipal.

274

O grupo autárquico é composto por um município, (ou) uma entidade intermunicipal ou uma entidade associativa municipal e pelas entidades controladas, de forma direta ou indireta, considerando-se que o controlo corresponde ao poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma outra entidade a fim de beneficiar das suas atividades.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) A existência ou presunção de controlo, por parte das entidades referidas no n.º 1 relativamente a outra entidade, afere-se pela verificação dos seguintes pressupostos referente às seguintes entidades:

a) Serviços municipalizados e intermunicipalizados, a detenção, respetivamente,

total ou maioritária, atendendo, no último caso, ao critério previsto no n.º 4 do artigo 16.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto;

b) De natureza empresarial, a sua classificação como empresas locais (exclui as

participadas);

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) A existência ou presunção de controlo, por parte das entidades referidas no n.º 1 relativamente a outra entidade, afere-se pela verificação dos seguintes pressupostos referente às seguintes entidades:

c) De outra natureza, a sua verificação casuística e em função das circunstâncias concretas, por referência aos elementos de poder e resultado, com base, designadamente numa das seguintes condições:

i) De PODER, como sejam a detenção da maioria do capital ou dos direitos de voto, a homologação dos estatutos ou regulamento interno e a faculdade de designar, homologar a designação ou destituir a maioria dos membros dos órgãos de gestão; ii) De RESULTADO, como sejam o poder de exigir a distribuição de ativos ou de dissolver outra entidade.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) Presume-se, ainda, a existência de controlo quando se verifique, relativamente a outra entidade, pelo menos um dos seguintes indicadores de poder ou de resultado:

a) A faculdade de vetar os orçamentos; b) A possibilidade de vetar, derrogar ou modificar as decisões dos órgãos de

gestão; c) A detenção da titularidade dos ativos líquidos com direito de livre acesso a

estes; d) A capacidade de conseguir a sua cooperação na realização de objetivos

próprios; e) A assunção da responsabilidade subsidiária pelos passivos da outra entidade.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) Devem ainda ser consolidadas, na proporção da participação ou detenção, as empresas locais que, de acordo com o artigo 7.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, integrem o setor empresarial local e os serviços intermunicipalizados, independentemente da percentagem de participação ou detenção do município, das entidades intermunicipais ou entidade associativa municipal.

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Disposições comuns Empresas locais (n.º 1 do art.º 19.º)

São empresas locais as sociedades constituídas ou participadas nos termos da lei comercial, nas quais as entidades públicas participantes possam

exercer, de forma direta ou indireta, uma influência dominante em razão da verificação de um dos seguintes requisitos:

a) Detenção da maioria do capital ou dos direitos de voto;

b) Direito de designar ou destituir a maioria dos membros do órgão de

gestão, de administração ou de fiscalização;

c) Qualquer outra forma de controlo de gestão (influência determinante).

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Disposições comuns Empresas locais (n.º 1 do art.º 19.º)

Influência dominante exercida de forma direta ou indireta: Ex.: Pressupondo que o Município tem uma influência dominante na Entidade X e esta na Entidade Y:

Empresa Local controlada

indiretamente pela EPP

Empresa Local controlada

diretamente pela EPP

Entidade Pública

Participante Município

Entidade X

Entidade Y

Direta

Indireta

Participações sociais (n.º 1 do art.º 38.º)

1 - … as empresas locais não podem constituir nem adquirir quaisquer participações em sociedades comerciais, nem criar ou participar em associações, fundações ou cooperativas.

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Disposições comuns Empresas locais (n.º 1 do art.º 19.º)

Influência dominante exercida de forma indireta: Participações sociais (n.º 1 do art.º 38.º) … as empresas locais não podem constituir nem adquirir quaisquer participações em sociedades comerciais, nem criar ou participar em associações, fundações ou cooperativas.

Art.º 68.º

1. Até ao encerramento da liquidação ou à alienação das respetivas posições, são consideradas empresas locais as sociedades comerciais em que essas empresas exerçam ou possam exercer uma posição dominante em termos equivalentes ao disposto no n.º 1 do artigo 19.º 2 . No prazo de seis meses após a entrada em vigor da presente lei, as sociedades comerciais revistas no número anterior devem ser dissolvidas, ou, em alternativa, as respetivas participações podem ser objeto de alienação integral. 3 . No prazo previsto no número anterior, as empresas locais devem alienar integralmente as participações por elas detidas nas demais sociedades comerciais e cessar a participação em associações, fundações e cooperativas.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) Os documentos de prestação de contas consolidadas constituem um todo e compreendem o relatório de gestão e as seguintes demonstrações financeiras:

a) Balanço consolidado; b) Demonstração consolidada dos resultados por natureza; c) Mapa de fluxos de caixa consolidados de operações orçamentais; d) Anexo às demonstrações financeiras consolidadas, com a divulgação de notas específicas relativas à consolidação de contas, incluindo os saldos e os fluxos financeiros entre as entidades alvo da consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos e mapa da dívida bruta consolidada, desagregado por maturidade e natureza.

282

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Consolidação de contas (artigo 75.º) Os procedimentos, métodos e documentos contabilísticos para a consolidação de contas dos municípios, das entidades intermunicipais e das entidades associativas municipais são os definidos para as entidades do setor público administrativo (já não carece de regulamentação no POCAL).

283

Aplica-se a Portaria n.º 474/2010, de 21 de julho que aprova a orientação n.º 1/2010, «Orientação genérica relativa à consolidação de contas no âmbito do sector público administrativo».

Municípios, Ent. Intermunicipais e Ent. Assoc. Municipais

Foram publicadas pelo SATAPOCAL as INSTRUÇÕES PARA O EXERCÍCIO DE 2010 que se suportavam essencialmente naquela portaria devendo as mesmas ser tidas em conta para este propósito, com as necessárias adaptações nomeadamente no que concerne ao perímetro de consolidação.

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1. Método da simples agregação

2. Método de consolidação integral

3. Método da equivalência patrimonial

A. Substituir no balanço da entidade consolidante o valor das partes de capital por ela detidas pelo valor que lhe corresponde no património das entidades consolidadas; ou B. Agregar no seu balanço o valor do património das entidades consolidadas, no caso da entidade consolidante não deter qualquer participação mas em que se verifique controlo administrativo de facto;

Adopção do Método de Consolidação

Eliminar operações intra-grupo: . Dívidas; . Custos, perdas, proveitos e ganhos; . Transferências e subsídios; . Resultados incluídos nos valores do activo.

Activo, Passivo e Capitais Próprios;

Idêntica base contabilística para as

entidades pertencentes ao grupo público (caixa

ou acréscimo)

Data de referência das DFs consolidadas deve ser a mesma data das DFs da

entidade mãe

Métodos e procedimentos de

consolidação devem ser aplicados de forma

consistentes

Regras Gerais

Processo Prévio de Consolidação

1. Homogeneização

de informação

2. Agregação

dos dados

3. Eliminação de

operações internas

Critérios de valorimetria uniformes no

grupo

Apresentar Activos, Passivos, Cap.

Próprios e Resultados como

única entidade

Objectivos da Consolidação

Balanço consolidado

Demonstração dos resultados

Anexo ao balanço consolidado e à demonstração dos resultados consolidados

Demonstrações financeiras consolidadas

Entidade mãe deve agregar a informação

das entidades que integram o grupo

público

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Dispensa de consolidação — A entidade mãe fica dispensada de elaborar as

demonstrações financeiras consolidadas quando, na data a que se referem as suas

demonstrações financeiras, o conjunto das entidades a consolidar, com base nas suas

últimas contas anuais aprovadas, não ultrapassar dois ou três limites a seguir indicados:

a) Total do balanço — 5 milhões de euros;

b) Total dos proveitos — 10 milhões de euros;

c) Número de trabalhadores utilizados — 250.

Quando tenha deixado de se ultrapassar dois dos limites definidos no número anterior,

este facto não produz efeitos, em termos de aplicação da dispensa aí referida, senão

quando se verifique durante dois exercícios consecutivos.

Dispensa de consolidação vs Exclusão de consolidação (Portaria n.º 474/2010, de 1 de Julho)

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A dispensa de consolidação refere-se a uma entidade mãe e a todo o conjunto de

entidades cujas contas devem ser por ela consolidadas.

A exclusão de consolidação

aplica-se somente a uma ou mais entidades que são excluídas da consolidação feita

pela entidade mãe, sem prejuízo de consolidar as contas das restantes entidades do

grupo sobre o qual detém o controlo ou este se possa presumir.

Dispensa de consolidação vs Exclusão de consolidação (Portaria n.º 474/2010, de 1 de Julho)

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Caso se verifique a utilização da possibilidade de exclusão da consolidação exige-se

que a contabilização do investimento nas entidades excluídas seja efectuado de modo

análogo ao que é seguido para as participações em associadas, isto é, que seja

utilizado o método da equivalência patrimonial em tal contabilização.

Dispensa de consolidação vs Exclusão de consolidação (Portaria n.º 474/2010, de 1 de Julho)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Apreciação dos documentos de prestação de contas individuais e consolidadas (artigo 76.º) Os documentos de prestação de contas individuais das autarquias locais, das entidades intermunicipais e das entidades associativas municipais são apreciados pelos seus órgãos deliberativos, reunidos em sessão ordinária

durante o mês de ABRIL do ano seguinte àquele a que respeitam.

Os documentos de prestação de contas consolidados são elaborados e aprovados pelos órgãos executivos de modo a serem submetidos à apreciação

dos órgãos deliberativos durante sessão ordinária do mês de JUNHO do ano seguinte àquele a que respeitam.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Apreciação dos documentos de prestação de contas individuais e consolidadas (artigo 76.º) Os documentos de prestação de contas das entidades referidas no n.º 1 do art.º 76.º (autarquias locais, das entidades intermunicipais e das entidades associativas municipais ), que sejam obrigadas, nos termos da lei, à adoção de contabilidade patrimonial, são remetidos ao órgão deliberativo para apreciação juntamente com a certificação legal das contas e o parecer sobre as mesmas apresentados pelo revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas (ou seja, todas as entidades obrigadas a aplicar o POCAL regime geral).

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Municípios, Freguesias Regime Geral, Ent. Intermunicipais e Ent. Assoc. Municipais

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Certificação legal de contas (artigo 77.º) O auditor externo, responsável pela certificação legal de contas, é nomeado por deliberação do órgão deliberativo, sob proposta do órgão executivo, de entre revisores oficiais de contas ou sociedades de revisores oficiais de contas.

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Municípios, Freguesias Regime Geral, Ent. Intermunicipais e Ent. Assoc. Municipais

Sem prejuízo do procedimento pré-contratual previsto no CCP

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Certificação legal de contas (artigo 77.º) Compete ao auditor externo que procede anualmente à revisão legal das contas:

a) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte; b) Participar aos órgãos municipais competentes as irregularidades, bem como os factos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do plano plurianual de investimentos do município; c) Proceder à verificação dos valores patrimoniais do município, ou por ele recebidos em garantia, depósito ou outro título; d) Remeter semestralmente aos órgãos executivo e deliberativo da entidade informação sobre a respetiva situação económica e financeira; e) Emitir parecer sobre os documentos de prestação de contas do exercício, nomeadamente sobre a execução orçamental, o balanço e a demonstração de resultados individuais e consolidados e anexos às demonstrações financeiras exigidas por lei ou determinados pela assembleia municipal.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Certificação legal de contas (artigo 77.º) No caso dos municípios, a certificação legal de contas individuais inclui os serviços municipalizados, sem prejuízo de deliberação da assembleia municipal, sob proposta da câmara municipal, no sentido da realização da certificação legal de contas destas entidades poder ser efetuada em termos autónomos, o que também ocorre quanto aos serviços intermunicipalizados previstos no n.º 5 do artigo 8.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. Compete, ainda, ao auditor externo pronunciar-se sobre quaisquer outras situações determinadas por lei, designadamente sobre os planos de recuperação financeira, antes da sua aprovação nos termos da lei..

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Municípios

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) Para efeitos da prestação de informação relativamente às contas das administrações públicas, os municípios, as entidades intermunicipais, as entidades associativas municipais e as entidades públicas reclassificadas, quando aplicável, remetem à DGAL os seus orçamentos, quadro plurianual de programação orçamental e contas mensais nos 10 dias subsequentes, respetivamente à sua aprovação e ao período a que respeitam, bem como os documentos de prestação de contas anuais depois de aprovados, incluindo, sendo caso disso, os consolidados.

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Municípios, Freguesias, Ent. Intermunicipais , Ent. Assoc. Municipais e Ent. Publicas

Reclassificadas

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) Para efeitos da prestação de informação dos dados sobre a dívida pública, os municípios, as entidades intermunicipais, as entidades associativas municipais e as entidades públicas reclassificadas remetem à DGAL informação sobre os empréstimos contraídos e sobre os ativos expressos em títulos de dívida emitidos nos 10 dias subsequentes ao final de cada trimestre e após a apreciação das contas. Para efeitos de acompanhamento e monitorização do limite da dívida total, os municípios remetem à DGAL informação necessária, nos 10 dias subsequentes ao final de cada trimestre e após a apreciação das contas.

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Municípios, Freguesias, Ent. Intermunicipais , Ent. Assoc. Municipais e Ent. Publicas

Reclassificadas

Municípios

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) As freguesias ficam obrigadas a enviar à DGAL as respetivas contas, nos 30 dias subsequentes à data da sessão do órgão deliberativo em que aquelas contas foram sujeitas a apreciação, bem como os mapas trimestrais das contas, nos 10 dias subsequentes ao período a que respeitam. Para efeitos de acompanhamento da evolução das despesas com pessoal, as autarquias locais remetem trimestralmente à DGAL os seguintes elementos:

a) Despesas com pessoal, incluindo as relativas aos contratos de avença e de tarefa, comparando com as realizadas no mesmo período do ano anterior; b) Número de admissões de pessoal, de qualquer tipo, e de aposentações, rescisões e outras formas de cessação de vínculo laboral; c) Fundamentação de eventuais aumentos de despesa com pessoal, que não resultem de atualizações salariais, cumprimento de obrigações legais ou transferência de competências da administração central.

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Freguesias

Municípios e Freguesias

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) Para efeitos da troca de informação prevista nas alíneas c) a e) do n.º 7 do artigo 12.º, nomeadamente no que respeita à estimativa de execução orçamental, os municípios preparam essa informação e introduzem-na no SIIAL até 31 de agosto de cada ano. A informação a prestar nos termos dos números anteriores é remetida por ficheiro constante da aplicação informática fornecida pela DGAL.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) Em caso de incumprimento, por parte das autarquias locais e das entidades intermunicipais, dos deveres de informação previstos no presente artigo, bem como dos respetivos prazos, são retidos 10 % do duodécimo das transferências correntes no mês seguinte ao do incumprimento, sem prejuízo do valor que seja anualmente estabelecido no decreto-lei de execução orçamental.

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Municípios, Freguesias e Ent. Intermunicipais ,

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Deveres de informação (artigo 78.º) Os montantes a que se refere o número anterior são repostos no mês seguinte àquele em que a entidade visada passa a cumprir os prazos de prestação de informação, juntamente com a transferência prevista para esse mês. Para efeitos de acompanhamento da situação financeira das autarquias locais pode a DGAL solicitar informação além da referida nos números anteriores.

298

As disposições do presente artigo são estendidas mediante portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias

locais às entidades do subsetor local que tenham natureza e forma de empresa, fundação ou associações públicas, pela DGAL, se e quando estas não integrarem a informação prestada pelas autarquias locais e pelas entidades intermunicipais.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Publicidade (artigo 79.º) Os municípios disponibilizam, quer em formato papel em local visível nos edifícios da câmara municipal e da assembleia municipal quer na página principal do respetivo sítio eletrónico:

a) Os mapas resumo das despesas segundo as classificações económica e funcional e das receitas segundo a classificação económica; b) Os valores em vigor relativos às taxas do IMI e de derrama; c) A percentagem da participação variável no IRS, nos termos do artigo 26.º; d) Os tarifários de água, saneamento e resíduos, quer o prestador do serviço seja o município, um serviço municipalizado, uma empresa local, intermunicipal, concessionária ou um parceiro privado no âmbito de uma parceria público-privada; e) Os regulamentos de taxas municipais; f) O montante total das dívidas desagregado por rubricas e individualizando os empréstimos bancários.

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Municípios

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Publicidade (artigo 79.º) As autarquias locais, as entidades intermunicipais, as entidades associativas municipais e as entidades do setor empresarial local disponibilizam no respetivo sítio eletrónico os documentos previsionais e de prestação de contas referidos na presente lei, nomeadamente:

a) A proposta de orçamento apresentada pelo órgão executivo ao órgão deliberativo; b) Os planos de atividades e os relatórios de atividades dos últimos dois anos; c) Os planos plurianuais de investimentos e os orçamentos, os quadros plurianuais de programação orçamental, bem como os relatórios de gestão, os balanços e a demonstração de resultados, inclusivamente os consolidados, os mapas de execução orçamental e os anexos às demonstrações financeiras, dos últimos dois anos; d) Os dados relativos à execução anual dos planos plurianuais.

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Autarquias locais, as entidades intermunicipais, as entidades associativas municipais e as

entidades do setor empresarial local

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Verificação das contas (artigo 80.º) O Tribunal de Contas, em sede de verificação das contas, remete a sua decisão aos respetivos órgãos autárquicos, com cópia aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais.

301

Autarquias locais

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Fundo de Regularização Municipal

(art.º 74.º a 80.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Fundo de Regularização Municipal (artigo 65.º) O FRM é constituído pelos montantes das transferências orçamentais deduzidas aos

municípios, sendo utilizado para, através da DGAL, proceder ao pagamento das dívidas a terceiros do município respetivo.

O montante pago com verbas do FRM não contribui para a redução (10% do excesso do limite) a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 52.º.

303

São incluídas no FRM todas e quaisquer verbas que resultem de retenções nas transferências orçamentais, nomeadamente as retidas ao abrigo do n.º 2 do artigo 60.º (violação do plano de saneamento financeiro), salvo disposição legal em contrário.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Fundo de Regularização Municipal (artigo 65.º) Os montantes deduzidos são utilizados (quando requerido) para proceder ao pagamento das dívidas do município respetivo pela seguinte ordem:

a) Dívidas a fornecedores, vencidas há mais de 90 dias (pagamentos em atraso); b) Outras dívidas já vencidas; c) Amortização de empréstimos de médio ou longo prazo.

304

Condição: Tratar-se de dívida vencida ou de empréstimos de médio e longo prazo.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Fundo de Regularização Municipal (artigo 65.º) Tramitação

305

A. Nos 30 dias seguintes ao final de cada trimestre em que tenham existido retenções, o município solicita à DGAL a utilização desses montantes para a finalidade prevista, devendo o pedido ser acompanhado de informação relativa aos credores, valores e datas de vencimento das dívidas a pagar, com vista à elaboração de uma listagem cronológica das mesmas.

B. Após confirmação da veracidade e do teor das dívidas pelo revisor oficial de contas ou pela sociedade de revisores oficiais de contas a que se refere o n.º 2 do artigo 77.º, a DGAL, procede, até ao limite dos montantes deduzidos, ao seu pagamento mediante transferência para a conta do credor ou fornecedor.

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Contabilidade, prestação de contas e auditoria.

Fundo de Regularização Municipal (artigo 65.º) Condicionantes

306

Na realização dos pagamentos aos fornecedores deve ser respeitada a ordem cronológica das dívidas. A DGAL dá conhecimento ao município das dívidas a cujo pagamento deve proceder, e, após a sua efetivação, remete comprovativo da quitação.

Nos casos dos municípios sem dívidas que possam ser satisfeitas nos termos do

n.º 1, os montantes aí referidos são devolvidos nos dois anos seguintes.

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Entidades Intermunicipais

(art.º 68.º a 73.º)

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Nova Lei das Finanças Locais Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro

Entidades Intermunicipais.

Receitas (artigo 68.º)

308

A entidade intermunicipal dispõe de património e finanças próprios. O património da entidade intermunicipal é constituído pelos bens e direitos para ela transferidos ou adquiridos a qualquer título.

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Entidades Intermunicipais.

Receitas (artigo 68.º)

309

Os recursos financeiros da entidade intermunicipal compreendem: a) O produto das contribuições e transferências dos municípios que a integram, incluindo as

decorrentes da delegação de competências; b) As transferências decorrentes da delegação de competências do Estado ou de qualquer outra

entidade pública; c) As transferências decorrentes de contratualização com quaisquer entidades públicas ou

privadas; d) Os montantes de cofinanciamentos europeus; e) As dotações, subsídios ou comparticipações; f) As taxas devidas à entidade intermunicipal; g) Os preços relativos aos serviços prestados e aos bens fornecidos; h) O rendimento de bens próprios, o produto da sua alienação ou da atribuição de direitos sobre

eles; i) Quaisquer acréscimos patrimoniais, fixos ou periódicos, que, a título gratuito ou oneroso, lhes

sejam atribuídos por lei, contrato ou outro ato jurídico; j) As transferências do Orçamento do Estado, nos termos do artigo seguinte; k) Quaisquer outras receitas permitidas por lei.

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Entidades Intermunicipais.

Receitas e despesas (artigo 68.º)

310

Constituem despesas da entidade intermunicipal os encargos decorrentes da prossecução das suas atribuições.

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Entidades Intermunicipais.

Transferências do Orçamento do Estado (artigo 69.º)

311

As entidades intermunicipais recebem transferências do Orçamento do Estado no montante equivalente a:

a) 1 % do FEF dos municípios que integram a respetiva área metropolitana;

b) 0,5 % do FEF dos municípios que integram a respetiva comunidade intermunicipal.

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Entidades Intermunicipais.

Transferências do Orçamento do Estado (artigo 69.º)

312

Acresce às transferências do Orçamento do Estado um montante para distribuição em função do ISDR resultante da dedução de 0,25 % do montante do FEF, determinado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º e de 0,25 % do montante que caiba a cada município por via da participação variável de IRS, nos termos do n.º 1 do artigo 26.º.

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) assenta num modelo concetual que privilegia uma visão multidimensional do desenvolvimento regional, estruturando-o em três componentes:

1. Competitividade; 2. Coesão; e 3. Qualidade ambiental.

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As verbas são distribuídas em função do número de entidades que tenham registado uma subida nos

resultados de cada índice.

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Entidades Intermunicipais.

Transferências do Orçamento do Estado (artigo 69.º)

313

O montante previsto no n.º 2 do art.º 69.º (e não n.º 1 como se refere) é distribuído de acordo com os seguintes critérios:

a) 20 % para premiar as entidades intermunicipais que progridam nos resultados do índice de competitividade referente ao ano anterior;

b) 20 % para premiar as entidades intermunicipais que progridam nos resultados do índice de sustentabilidade (corresponde ao índice de Qualidade ambiental ?) referente ao ano anterior;

c) 20 % para premiar as entidades intermunicipais que progridam nos resultados do índice de qualidade ambiental referente ao ano anterior;

d) 40 % para premiar as entidades intermunicipais que progridam nos resultados globais do ISDR referentes ao ano anterior.

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Entidades Intermunicipais.

Transferências do Orçamento do Estado (artigo 69.º)

314

A classificação anual das entidades intermunicipais de acordo com o ISDR é realizada com base nos resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, I. P. (INE, I. P.), no primeiro quadrimestre do ano em que é elaborado o Orçamento do Estado, sendo comunicada à Assembleia da República aquando da apresentação do mesmo.

REGIME TRANSITÓRIO Artigo 89.º

Transferências para as entidades intermunicipais 1 — As regras relativas à transferência de verbas indexadas ao ISDR têm em conta o novo mapa das entidades intermunicipais e das NUTS III. 2 — A dedução prevista no n.º 2 do artigo 69.º (0,25% do FEF e 0,25% do IRS), assim como a aplicação dos critérios previstos no n.º 3 do mesmo artigo, entram em vigor no ano de 2016, tendo como ano de referência para a classificação dos índices do ISDR divulgados pelo INE, I. P., no ano anterior.

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Entidades Intermunicipais.

Endividamento (artigo 70.º)

315

A entidade intermunicipal pode contrair empréstimos. A entidade intermunicipal não pode contrair empréstimos a favor dos municípios. A entidade intermunicipal não pode conceder empréstimos a quaisquer entidades públicas e privadas, salvo nos casos expressamente previstos na lei. É vedada à entidade intermunicipal a celebração de contratos com entidades financeiras com a finalidade de consolidar dívida de curto prazo, bem como a cedência de créditos não vencidos.

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Entidades Intermunicipais.

Cooperação financeira (artigo 71.º)

316

As entidades intermunicipais podem beneficiar dos sistemas e programas específicos de apoio financeiro previstos para os municípios, nomeadamente no domínio da cooperação técnica e financeira.

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Entidades Intermunicipais.

Isenções Fiscais (artigo 72.º) Fiscalização e julgamento das contas (artigo 73.º)

317

Isenções fiscais As entidades intermunicipais beneficiam das isenções fiscais previstas na lei para os municípios.

As contas das entidades intermunicipais estão sujeitas a apreciação e julgamento do Tribunal de Contas, nos termos da lei.

Resolução n.º 50/2012 - Remessa de contas ao Tribunal, relativas ao ano de 2012 Apenas devem ser remetidas ao Tribunal de Contas as contas de gerência cujo valor anual, de receita ou de despesa, seja superior a € 1.000.000 nos Municípios, Freguesias, Áreas Metropolitanas, Comunidades Intermunicipais, Associações de Municípios, Associações de Freguesias e Assembleias Distritais.

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Atribuições dos Municípios e das Freguesias

(art.º 7.º e 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro)

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Objeto e entrada em vigor

(art.º 1.º e 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro)

Novo regime jurídico das autarquias

locais e Estatuto das entidades intermunicipais, regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico

do associativismo autárquico.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

320

Aplicação imperativa (n.º 2 do art.º 1.º) - As normas constantes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, são de aplicação imperativa e prevalecem sobre as normas especiais atualmente em vigor, salvo na medida em que o contrário resulte expressamente da presente lei.

Prazos (art.º 137.º) - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos na presente lei são contínuos.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Objeto

321

Art.º 1.º - Objeto: 1. Estabelece o regime jurídico das autarquias locais,

2. Aprova o estatuto das entidades intermunicipais,

3. Estabelece o regime jurídico a transferência de competências do Estado para as

autarquias locais e para as entidades intermunicipais

4. Aprova o regime jurídico do associativismo autárquico.

Entrada em vigor Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo anterior, a presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da realização das eleições gerais (30 de setembro de 2013) para os órgãos das autarquias locais imediatamente subsequentes à sua publicação.

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a) Os artigos 2.º a 7.º, 10.º, 11.º, 13.º, 14.º, 44.º, 103.º, 105.º e 177.º a 187.º do Código Administrativo; b) O Decreto-Lei n.º 78/84, de 8 de março; c) A Lei n.º 159/99, de 14 de setembro; d) Os artigos 1.º a 3.º, 10.º-A, 13.º a 16.º, as alíneas c) a o) e q) a s) do n.º 1 e os n.os 2 a 6 do artigo 17.º, os artigos 18.º a 20.º, o n.º 1 do artigo 23.º, 30.º a 41.º, 46.º-A, 49.º a 52.º-A, as alíneas b) a j) e m) a r) do n.º 1 e os n.os 2 a 8 do artigo 53.º, os artigos 54.º e 55.º, 62.º a 74.º, 81.º a 95.º, e 98.º e 99.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro f) A Lei n.º 45/2008, de 27 de agosto, sem prejuízo do disposto no número seguinte; g) A Lei n.º 46/2008, de 27 de agosto, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

IMPORTANTE: A revogação da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, prevista na alínea c) do número 1 do art.º 3.º, não prejudica as transferências e delegações de competências.

Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Norma revogatória

322

Chama-se especial atenção para a alteração ao Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro com implicações nas delegações legais previstas no art.º 132.º: “e) O n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 310/2002, de 18 de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 156/2004, de 30 de junho, 9/2007, de 17 de janeiro, 114/2008, de 1 de julho, 48/2011, de 1 de abril, e 204/2012, de 29 de agosto, na parte em que refere as alíneas b), c) e f) do artigo 1.º do

mesmo diploma, bem como as suas subsequentes disposições relativas à titularidade da competência para o

licenciamento das atividades de venda ambulante de lotarias, de arrumador de automóveis e atividades ruidosas de caráter temporário que respeitem a festas populares, romarias, feiras, arraiais e bailes; “

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Os artigos 23.º a 30.º da Lei n.º 45/2008, de 27 de agosto, e os artigos 23.º a 28.º da Lei n.º 46/2008, de 27 de agosto, alterada pela

Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, mantêm-se em vigor até 31 de dezembro de 2013 [disposições financeiras].

Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Norma revogatória

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Norma revogatória

324

N.º 3 do Art.º 6.º: A constituição, composição e organização dos órgãos das autarquias locais são reguladas na Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na sua redação atual.

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Atribuições dos Municípios e das Freguesias

(art.º 7.º e 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro)

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Atribuições

Atribuições (art.º 2.º) Princípios gerais (art.º 4.º)

Constituem atribuições das autarquias locais a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios referidos no n.º 2 do artigo

7.º e no n.º 2 do artigo 23.º da presente lei.

A prossecução das atribuições e o exercício das competências das autarquias locais e das entidades intermunicipais devem respeitar os princípios da (1) descentralização administrativa, da (2) subsidiariedade, da (3) complementaridade, da (4) prossecução do interesse público e da (5) proteção dos direitos e interesses dos cidadãos e a (6) intangibilidade das atribuições do Estado.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Atribuições

As atribuições dos municípios e das freguesias são exatamente iguais às previstas no n.º 1 do art.º 13.º e do 14.º da Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro.

No entanto, a Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro estabelecia no Capítulo III (art.os 16.º a 31.º) as “Competências dos órgãos municipais”, detalhando as atribuições descritas nos art.os 13.º e 14.º. A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro não procede ao aludido exercício.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Atribuições

Atribuições Freguesia (n.º 2 do

art.º 7.º) Município (n.º 2 do

art.º 23.º)

Abastecimento público; X Ação social; X X Ambiente e salubridade; X Ambiente e saneamento básico; X Cooperação externa. X Cuidados primários de saúde; X Cultura, tempos livres e desporto; X X Defesa do consumidor; X Desenvolvimento; X Educação; X X Energia; X Equipamento rural e urbano; X X Habitação; X Ordenamento do território e urbanismo; X Ordenamento urbano e rural; X Património, cultura e ciência; X Polícia municipal; X Promoção do desenvolvimento; X Proteção civil; X X Proteção da comunidade. X Saúde; X Transportes e comunicações; X

Constituem atribuições das autarquias locais a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios referidos no n.º 2 do artigo 7.º e no n.º 2 do artigo 23.º da presente lei.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Atribuições

Reforço das atribuições das Juntas de Freguesia.

o Emissão de parecer sobre denominação das ruas e praças das localidades e povoações; o Promover a conservação de abrigos de passageiros existentes na freguesia; o Gerir, conservar e promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos; o Gerir e manter parques infantis públicos; o Conservar e promover a reparação de chafarizes e fontanários; o Promover e executar projetos de intervenção comunitária nas áreas da ação social, cultura e

desporto; o Participar, em colaboração com instituições particulares de solidariedade social, em programas e

iniciativas de ação social; o Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse

para a freguesia; o Colocar e manter as placas toponímicas; o Conservar e reparar a sinalização vertical não iluminada instalada nas vias municipais; o Proceder à manutenção e conservação de pavimentos pedonais; o Licenciamento:

• Venda ambulante de lotarias, • Arrumador de automóveis, • Realização de leilões, • Atividades ruidosas de carácter temporário que se encontrem previstas nos regulamentos

municipais, designadamente festas populares, romarias e feiras da iniciativa e responsabilidade da freguesia. 329

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Descentralização administrativa

(art.º 111.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro)

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa (art.º 111.º e seguintes)

Dimensões admissíveis:

a) Órgãos do Estado nos órgãos das autarquias locais e das entidades intermunicipais; e

a) Órgãos dos municípios nos órgãos das freguesias e das entidades intermunicipais.

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Estado Municípios

Entidades Intermunicipais

Freguesias

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Instrumentos de delegação de competências:

Contratos interadministrativos:

o Contratos de delegação de competências;

o Acordos de execução (delegações legais – art. 132.º).

332

Estado Municípios

Entidades Intermunicipais

Freguesias 1 — A delegação de competências concretiza-se através da celebração de contratos interadministrativos, sob pena de nulidade. 2 — À negociação, celebração e execução dos contratos é aplicável o disposto na presente lei e, subsidiariamente, o Código dos Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Entidades Intermunicipais

Delegações de competências (artigo 128.º)

333

Domínios dos interesses próprios das populações destas, em especial:

o Planeamento e gestão da estratégia de desenvolvimento económico e social;

o Competitividade territorial;

o Promoção dos recursos endógenos e da valorização dos recursos patrimoniais e naturais;

o Empreendedorismo e da criação de emprego;

o Mobilidade;

o Gestão de infraestruturas urbanas e das respetivas atividades prestacionais e da promoção e

gestão de atividades geradoras de fluxos significativos de população, bens e informação.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Entidades Intermunicipais

Delegações de competências (artigo 128.º)

Ex.: o Função compras; o Função auditoria interna; o Contabilidade e gestão financeira; o Gestão de recursos humanos; o …

334

Os municípios concretizam ainda a delegação de competências nas entidades

intermunicipais nos domínios instrumentais relacionados com a organização e funcionamento dos serviços municipais e de suporte à respetiva atividade.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Entidades Intermunicipais

Delegações de competências (artigo 128.º)

335

A validade e eficácia da delegação de competências de um município numa

entidade intermunicipal não depende da existência de um número mínimo de municípios com contratos de delegação de competências na mesma entidade intermunicipal.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais

Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro articulação com a Lei n.º 22/2012, de 30 de maio

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Objetivos da reorganização administrativa territorial autárquica (art.º 52.º)

336

A reorganização administrativa territorial autárquica prossegue os seguintes objetivos: a) Promoção da coesão territorial e do desenvolvimento local; b) Alargamento das atribuições e competências das freguesias e dos correspondentes

recursos; c) Aprofundamento da capacidade de intervenção da junta de freguesia; d) Melhoria e desenvolvimento dos serviços públicos de proximidade prestados pelas

freguesias às populações; e) Promoção de ganhos de escala, de eficiência e da massa crítica nas autarquias locais; f) Reestruturação, por agregação, de um número significativo de freguesias em todo o

território nacional, com especial incidência nas áreas urbanas.

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Delegações Legais (artigo 132.º)

337

“No que tange às freguesias, importa referir que o projeto vem ampliar as competências da junta de freguesia, designadamente no que respeita: à promoção e execução de projetos de intervenção comunitária e iniciativas de ação social; emissão de parecer sobre a denominação das ruas e praças das localidades e povoações; à conservação, gestão e limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos; gestão e manutenção de parques infantis, chafarizes e fontanários; colocação e manutenção de placas toponímicas; conservação e reparação de sinalização vertical não iluminada instalada nas vias municipais; manutenção e conservação de pavimentos pedonais; às competências de controlo prévio, como sucede no caso dos arrumadores de automóveis, da venda ambulante de lotarias ou das atividades ruidosas de caráter temporário.”

Proposta de Lei n.º 104/XII - Exposição de Motivos

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Delegações Legais (artigo 132.º)

338

“Neste ponto, urge atentar na inovação protagonizada pela introdução da figura da delegação legal de competências das câmaras municipais nas juntas de freguesias, já que, a par da manutenção da possibilidade do recurso à figura

geral do contrato de delegação de competências, passarão a ser consideradas delegadas nas juntas diversas competências, as quais, por uma razão de praticabilidade e de cautela, continuarão a ser asseguradas pelas câmaras municipais enquanto não forem outorgados os competentes acordos de execução”.

Proposta de Lei n.º 104/XII - Exposição de Motivos

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Delegações Legais (artigo 132.º)

339

Consideram-se delegadas nas juntas de freguesia as seguintes competências das câmaras municipais:

a) Gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes; b) Assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros; c) Manter, reparar e substituir o mobiliário urbano instalado no espaço público, com

exceção daquele que seja objeto de concessão; d) Gerir e assegurar a manutenção corrente de feiras e mercados; e) Assegurar a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação

pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico; f) Promover a manutenção dos espaços envolventes dos estabelecimentos referidos

na alínea anterior.

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Delegações Legais (artigo 132.º)

340

Consideram-se ainda delegadas nas juntas de freguesia, quando previstas em lei, as competências de controlo prévio, realização de vistorias e fiscalização das câmaras municipais nos seguintes domínios:

a) Utilização e ocupação da via pública; b) Afixação de publicidade de natureza comercial; c) Atividade de exploração de máquinas de diversão; d) Recintos improvisados; e) Realização de espetáculos desportivos e divertimentos na via pública, jardins e outros lugares públicos ao ar livre, sem prejuízo do disposto na alínea c) do n.º 3 do artigo 16.º; f) Atividade de guarda-noturno; (já previstas na Lei) g) Realização de acampamentos ocasionais; (já previstas na Lei) h) Realização de fogueiras e queimadas. (já previstas na Lei)

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Acordos de Execução (artigo 133.º)

341

As câmaras municipais e as juntas de freguesia, no prazo de 180 dias após a respetiva instalação, celebram um acordo de execução que prevê expressamente os recursos humanos, patrimoniais e financeiros necessários e suficientes ao exercício de todas ou algumas das competências previstas no artigo anterior.

Proposta de Lei n.º 104/XII - Exposição de Motivos

…Passarão a ser consideradas delegadas nas juntas diversas competências, as quais, por uma razão de praticabilidade e de cautela, continuarão a ser asseguradas pelas câmaras municipais enquanto não forem outorgados os competentes acordos de execução”.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Acordos de Execução (art.º 133.º):

As câmaras municipais e as juntas de freguesia, no prazo de 180 dias após a respetiva instalação, celebram um acordo de execução que prevê

expressamente os recursos necessários e suficientes ao exercício de todas ou algumas das competências previstas no artigo 132.º.

a) Humanos b) Patrimoniais; e c) Financeiros.

342

N.º 2 do art.º 134.º - Até à entrada em vigor do acordo de execução, as competências previstas no artigo 132.º são exercidas pela câmara municipal.

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Regime Jurídico das Autarquias Locais Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro

Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Acordos de Execução (art.º 133.º): Repristinando (em espírito)o revogado art.º 15.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro:

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Artigo 15.º da Lei n.º 159/99, de 14 de setembro

Delegação de competências nas freguesias 1 — Por via do instrumento de delegação de competências, mediante protocolo, a celebrar com o município, a freguesia pode realizar investimentos cometidos àquele ou gerir equipamentos e serviços municipais. 2 — O instrumento que concretize a colaboração entre município e freguesia deve conter expressamente, pelo menos:

a) A matéria objecto da colaboração; b) Referência obrigatória nas opções do plano,

durante os anos de vigência da colaboração, quando se trate de matéria que nelas deva constar;

c) Os direitos e obrigações de ambas as partes; d) As condições financeiras a conceder pelo

município, que devem constar obrigatoriamente do orçamento do mesmo durante os anos de vigência da colaboração;

e) O apoio técnico ou em recursos humanos e os meios a conceder pelo município.

O Contrato de Delegação de Competências deve conter:

a) A matéria objecto da colaboração; b) Referência obrigatória nas opções do plano,

durante os anos de vigência da colaboração, quando se trate de matéria que nelas deva constar;

c) Os direitos e obrigações de ambas as partes; d) As condições financeiras a conceder pelo município,

que devem constar obrigatoriamente do orçamento do mesmo durante os anos de vigência da colaboração;

e) O apoio técnico ou em recursos humanos e os meios a conceder pelo município.

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Acordos de Execução (art.º 133.º): É aplicável, com as devidas adaptações, o disposto no n.º 2 do artigo 115.º, no n.º 2 do artigo 120.º, no artigo 121.º e no n.º 1 do artigo 135.º:

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Na previsão dos recursos referidos no número anterior, a lei faz obrigatoriamente referência às respetivas fontes de financiamento e aos seus modos de afetação. À negociação, celebração e execução dos contratos é aplicável o disposto na presente lei e, subsidiariamente, Código dos Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo. A negociação, celebração, execução e cessação dos contratos obedece aos seguintes princípios:

a) Igualdade; b) Não discriminação; c) Estabilidade; d) Prossecução do interesse público; e) Continuidade da prestação do serviço público; f) Necessidade e suficiência dos recursos.

Na concretização da delegação de competências, e no respeito pelos princípios da igualdade e da não discriminação referidos nas alíneas a) e b) do artigo 121.º, os municípios consideram, designadamente, critérios relacionados com a caraterização geográfica, demográfica, económica e social de todas as freguesias abrangidas pela respetiva circunscrição territorial.

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Cessação dos Acordos de Execução (art.º 134.º):

O período de vigência do acordo de execução coincide com a duração do mandato do órgão deliberativo do município, salvo casos excecionais, devidamente fundamentados, e sem prejuízo do disposto no número seguinte. O acordo de execução considera-se renovado após a instalação do órgão deliberativo do município, não determinando a mudança dos titulares dos órgãos do município e da freguesia a sua caducidade, sem prejuízo do disposto no número seguinte. O órgão deliberativo do município pode autorizar a denúncia do acordo de execução, no prazo de seis meses após a sua instalação.

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Descentralização Administrativa dos Municípios nas Freguesias

Cessação dos Acordos de Execução (art.º 134.º): É aplicável, com as devidas adaptações, o disposto nos n.os 2, 5, 6 e 7 do artigo 123.º O disposto na parte final do n.º 2 é aplicável aos casos de caducidade e resolução do acordo de execução. O acordo de execução não é suscetível de revogação.

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