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TITLEUma Visão Quanto à Participação da BID na
Identificação do Melhor Modelo de Obtenção dos
Sistemas de Defesa para as Forças Armadas
Armando Lemos – Cel R1 EB
Diretor Técnico
A ABIMDE
Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança
Entidade civil, sem fins lucrativos, criada em 1985
Congrega as empresas do setor de Defesa e Segurança
Promove a integração entre as indústrias, centros de pesquisa e tecnologia, universidades, associações de classe e órgãos governamentais
Age como interlocutor junto aos Órgãos Governamentais representando a BID e seus interesses.
ASSOCIADAS ABIMDE
Criada em 1985
A ABIMDE com 34
anos em 2019. Mais
de 200
Associadas em 14 estados
60 mil empregos diretos
240 mil indiretos
US$ 4 bi em vendas
US$ 2.4 bi em exportação
3.7 % do PIB
Porte por nº de funcionários
Até 4041 - 100
101 - 250
251 - 500
Acima de 500
65%
13%
8%4%
10%
Fonte: ABIMDE
Base Industrial de Defesa e Segurança
Na década de 80 o Brasil chegou a estar entre os 10 maiores exportadores de materiais de defesa no mundo;
Na década de 90 este setor no Brasil praticamente sumiu;
Nos anos 2000 com lançamento da END, PND e Livro Branco de Defesa o setor ressurgiu;
Hoje o Brasil tem poucas empresas exportadoras de materiais de defesa e está, no ranking dos 100 maiores exportadores, em 84ª posição com a EMBRAER.
DEFESA E DESENVOLVIMENTO
A BASE INDUSTRIAL DE DEFESA
SETOR DE DEFESA E SEGURANÇA
CARACTERÍSTICAS PECULIARES :
- HETEROGÊNIO;- MULTIDISCIPLINAR;- DINÂMICO;- INOVADOR;- NÃO FAZ PROPAGANDA;- TECNOLOGIAS CRÍTICAS TEM QUE SER DESENVOLVIDAS.
ASTROS
MARRUÁ SUPER TUCANO
EC-725
GUARANI
PARAQUEDAS
IVERA
TUPI
UNIDADE MÓVEL
KC-390
LANCHAS
SCANNER
NAVIO PATRULHA CLASSE MACAÉ
VANT CAÇADOR
REMAX
FUZIL IA-2
MUNIÇÕES LEVES
NÃO LETAIS
TPP 1400
ARMAS
MUNIÇÃO PESADA
BOMBAS EFOGUETES
ALACPIRAJUBA
SPARK
PLACA BALÍSTICA DE POLIETILENO
ECO SATÍ
ABRIGO DOMUS
HORIZONTE
CAPACETESE COLETES
ROBÔ
SIMULADORES
COMUNICAÇÃOSEGURA
RADARES
MANUTENÇÃODEFESA CIBERNÉTICA
MUNIÇÃO PESADA
CONTROLE TÁTICO
DEFESA QBRN
COZINHAS OPERACIONAIS PROSUB
INTEGRAÇÃO
EMBALAGENS ESPECIAISLOGÍSTICA DE TRANSPORTE
DRONE BLOCKER
COMANDO E CONTROLE
ABSORVEDORCO2
RAÇÃOOPERACIONAL
DEFESA: GASTO OU INVESTIMENTO?
Além de ser fundamental para a garantia da soberania do país, investir em Defesa é uma
alternativa econômica para o País.
A Indústria Defesa é uma grande geradora de empregos qualificados, produtos de alto valor
agregado e inovações tecnológicas.
A Indústria de Defesa e Segurança no Brasil engloba aspectos estratégicos, aspectos geopolíticos, aspectos ligados à Soberania Nacional, mas principalmente aspectos ligados aos impactos econômicos e sociais das atividades de produção e de serviços.
PIB do Complexo Produtivo da Defesa e da Segurança
CENÁRIO NACIONAL
O Brasil enfrenta , atualmente, uma importante crise econômica , que compromete a capacidade do Estado de realizar muitas das aquisições de equipamentos militares planejadas nos anos anteriores. O cancelamento de contratos e a postergação de investimentos das Forças Armadas representam um desafio crescente à manutenção da capacidade produtiva do setor de defesa e segurança, que acaba se voltando, cada vez mais, para o mercado externo na busca de clientes para seus produtos.
CENÁRIO NACIONAL
Num cenário político-estratégico complexo e cambiante com elevadas demandas sociais, os gastos de defesa exigem justificativas consistentes para que sejam viáveis.
Nesse sentido, obtenções governamentais de sistemas e produtos de defesa necessitam de estrutura organizacional adequada, requerem conhecimento, competência específica, planejamento criterioso e de longo prazo e metodologia adequada, pois se processam num ambiente marcado de incertezas.
CENÁRIO NACIONAL
Constatamos ainda que, alguns fatores vem contribuindo para tornar ainda mais desafiador este cenário:
- Pouco conhecimento do potencial da base empresarial de defesa e segurança;
- Redundância de esforços em pesquisa e desenvolvimento;
- Redundância nas estruturas de aquisições das Forças ( poucas ou quase nulas obtenções conjuntas);
- Pelo espectro empresarial , baixo conhecimento das necessidades e demandas de médio e longo prazo das Forças.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Para a criação de uma capacidade mínima e de geração de autonomia nas tecnologias consideradas críticas de defesa, os ciclos de pesquisa, desenvolvimento e inovação precisam ser induzidos pelo Estado.
A “Tríplice Hélice”(academia, governo e empresas) deve ter as suas “pás” em sintonia, gerando a sinergia adequada à obtenção de resultados efetivos.
Os programas estratégicos de defesa são ricos em exemplos da sinergia da “Tríplice Hélice” com diversos “transbordamentos/arrastos tecnológicos” importantes para outros setores da economia.
Arrasto Tecnológico
Arrasto Tecnológico
PROGRAMA KC-390
Trem de Pouso 84 tonusinagem em titânio em peças grandes
Projeto FX-2Gripen ng
Arrasto Tecnológico
Radar Saber
Controle de fronteira
Comunicações na Amazônia
MODELO DE OBTENÇÕES
O ambiente de escassez de recursos ,com aquisições públicas, na maioria das vezes, com volumes e frequências inadequadas à sobrevivência de uma base industrial de defesa mínima, voltada ao fornecimento para o mercado interno, induz que, do lado empresarial, se busquem alternativas no desenvolvimento de produtos de uso dual e conquista do mercado externo.
No lado das governamental , o aspecto de racionalização de recursos e otimização de resultados, leva à indicação por um modelo de obtenção integrado e centralizado, sempre que possível.
MODELO DE OBTENÇÕES
Modelo de obtenção orientado a aumentar o nível de maturidade tecnológica das soluções nacionais:
- Reservar um percentual dos contratos de grandes programas a empresas de pequeno a médio porte de caráter inovador (quantificado por alguma métrica :FINEP, BNDES, etc);
- Fazer com que as encomendas de desenvolvimento sejam apresentadas em par com os projetos de defesa. Estes instrumentos tem algumas facilidades burocráticas e mais liberdade de inovação;
MODELO DE OBTENÇÕES
- As Forças reservarem parte do orçamento para aquisições de materiais desenvolvidos no país com Nível de Prontidão Tecnológica (“TRL”) ainda baixo;
- Nos processos de aquisição, quando uma empresa vencer uma licitação e houver outras empresas que atenderam aos critérios técnicos, foram validadas, porém não venceram o certame, tenham essas a opção de doar alguma quantidade de produtos para uso das Forças e as Forças tenham o compromisso de utiliza-los. O uso dos produtos pelas Forças e o “feedback” é fundamental para o evolução dos sistemas e permite que nas vendas internacionais as empresas possam afirmar que os produtos são utilizados por suas Forças Armadas.
5ª MOSTRA BID BRASIL-2020
5
11 a 13 de agosto
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Indústria de Defesa - pilar da soberania;
Defesa e Desenvolvimento caminham juntos;
A Base Industrial tem um grande potencial.
Indústria de Defesa - pilar da soberania;
Defesa e Desenvolvimento caminham juntos;
A Base Industrial tem um grande potencial.
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