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00819 Artur Giansante e Djalma Perin Fundador da Minuto Seguros, Marcelo Blay tem trajetória de mais de 20 anos no setor de seguros Papo com Broker Berkley Seguros Seguradora amplia oferta de produtos e realiza investimentos constantes em tecnologia, afirma o presidente, Eduardo Viegas Novas soluções e inovação ininterrupta no combate à fraude em transações veiculares

Novas soluções e inovação ininterrupta no combate à fraude ......temente foi a de transporte. A Berkley também entrou no segmento de placas fotovoltaicas, que faz parte do nicho

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Page 1: Novas soluções e inovação ininterrupta no combate à fraude ......temente foi a de transporte. A Berkley também entrou no segmento de placas fotovoltaicas, que faz parte do nicho

00819

Artur Giansante e Djalma Perin

Fundador da Minuto Seguros, Marcelo

Blay tem trajetória de mais de 20 anos no setor de seguros

Papo com BrokerBerkley Seguros

Seguradora amplia oferta de produtos e realiza

investimentos constantes em tecnologia, afirma o

presidente, Eduardo Viegas

Novas soluções e inovação ininterrupta no combate à fraude em transações veiculares

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destaques

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Presidente da Berkley Seguros, Eduardo

Viegas comenta sobre ampliação da oferta de

produtos e investimentos tecnológicos da companhia

Entrevista com o presidente da Minuto Seguros, Marcelo Blay

Empresa investe em novas soluções para combate à fraude em transações veiculares

Formado em Direito, Arlindo Simões teve a trajetória cruzada com o mercado de seguros já no início de sua carreira

Entrevista

18Empresas do setor

diversificam atuação para disponibilizar novas

soluções em produtos de saúde, odonto e vida

Especial BenefíciosPapo com Broker

Nortix

Resenha Cobertura

Segmento tem bom desempenho em meio

à crise e mantém perspectivas de evolução30

Seguro Transporte

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agosto20194 revistacobertura.com.br agosto2019 5revistacobertura.com.br

acervo cobertura

Um especial sobre Saúde foi a capa da edição 69 da Revista Cobertura, que trouxe algumas

matérias sobre a relação da saúde com o desempenho da atividade profissio-nal nas empresas e como as corpora-ções trabalhavam para disseminar a cultura de um estilo de vida saudável entre seus colaboradores.

Além disso, as reportagens sobre saú-de também abordaram algumas so-luções desenvolvidas pelas empresas do setor e os impactos das mudanças climáticas no sistema de saúde.

Os impactos abordados na matéria, tanto para o sistema público quanto para o privado, incluíram proliferação de doenças como dengue, desastres naturais em áreas urbanas, escassez de água potável e alimentos, além da maior incidência de doenças cardio--respiratórias, por conta de maiores concentrações de ozônio troposférico.

A edição 69 também trouxe uma matéria sobre a Circular 249, que obrigou as com-panhias a adotarem controles internos para a identificação e tratamentos dos ris-cos aos quais as empresas são expostas.

Revista Cobertura | Edição 69 – Ano XVI – 2007

Os leitores podem conferir as notícias da época na íntegra no Acervo Digital da Cobertura disponível em

www.revistacobertura.com.br/arquivos/hotsite

Reprodução da capa da 69ª edição da Revista Cobertura (2007) e 155ª publicação Cobertura

Edição reuniu reportagens sobre soluções voltadas ao segmento e a associação de hábitos saudáveis nas empresas ao desempenho profissional

Especial Saúde

Equipe Cobertura

Paulo Akio KatoEditor Executivo e Diretor Comercial [email protected]

Camila AlcovaRedaçã[email protected]

Karin FuchsTany SouzaRepórteres

Thaís Tagliatella Barros Projeto Gráfico | Diagramaçã[email protected]

Luciano BrandãoAtendimento ao [email protected]

Fotografia | Graziela Alcova

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam, portanto, a

opinião desta publicação.

A marca Cobertura - Mercado de Seguros está registrada no INPI conforme Pedido Número 816.562.318

Rua Cons. Crispiniano, 53 - 12.a - cj.121 | São Paulo - Capital

CEP 01037-001Fone (11) 3151-5444

Uma publicação da Cobertura Editora Ltda(26 anos de informações e prestação de serviço)

Fase 1 - 86 edições formato jornalFase 2 - 212 edições formato revista

Edição 212 | Agosto l 2019 | Ano XXVIII

Acompanhe as notícias do setor de seguros e tenha acesso a matérias exclusivas para o nosso canal. Acesse em www.revistacobertura.com.br

Ultrapassar a crise de maneira incólume ou o mais próximo possível dis-so se tornou uma espécie de catequese no setor de seguros e tema recorrente nas edições da Revista Cobertura nos últimos anos. Ao ob-

servar o desempenho de alguns ramos, já é possível enxergar os frutos disso. Nesse mês, trazemos duas reportagens especiais com esse cunho. A primeira

delas, sobre benefícios, mostra como os players do setor têm diversificado sua atuação para disponibilizar cada vez mais novas soluções ao mercado.

Com foco nos produtos de saúde, odonto e vida, a matéria aborda as soluções desenvolvidas ultimamente pelas empresas do setor para atendimento ao dina-mismo dos consumidores desses produtos, no que tange a necessidades de cober-turas e assistências, perfil de atendimento, faixa etária, entre outros fatores.

A matéria também ressalta o importante papel do corretor de seguros como mola propulsora para as inovações que batem à porta do mercado segurador.

Outro tema presente nessa edição é o seguro de transportes. O ramo, tradi-cionalmente complexo, tem driblado positivamente o momento de crise.

Para isso, não há mágica. Com iniciativas maciças em gerenciamento de ris-cos, soluções tecnológicas e parceria com os corretores de seguros, as segura-doras têm conseguido manter um bom desempenho nessa carteira e controle da sinistralidade.

O executivo de seguradora entrevistado desse mês é o presidente da Berkley Seguros, Eduardo Viegas. O executivo assumiu recentemente o comando da empresa e compartilha como a seguradora tem ampliado a oferta de produtos e investido em tecnologia.

Na seção Papo com Broker, o entrevistado é o presidente da Minuto Seguros, Marcelo Blay. Com uma trajetória de mais de 20 anos no setor de seguros, o executivo rememora sua experiência como segurador e, posteriormente, como fundador da empresa que marcou território pelo pioneirismo na comercializa-ção online de seguros.

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agosto20196 revistacobertura.com.br agosto2019 7revistacobertura.com.br

Nos últimos anos, a Berkley tem expandido seu portfólio de produtos nos nichos em que

atua. Com operação no Brasil desde 2006, a seguradora sempre foi bastan-te conhecida pelo seguro garantia e o seu alicerce está no segmento de infra-

estrutura. Neste ano, Eduardo Viegas assumiu a presidência da companhia. Anteriormente, ele ocupava o cargo de vice-presidente técnico operacional, e agora tem como foco promover uma mudança de dentro para fora.

Com cerca de dois mil corretores ati-vos, a Berkley investe constante-mente em tecnologia e em ferra-mentas que facilitam o dia a dia dos seus parceiros. “Nós temos ferramentas para cada tipo de produto. Plataformas mais sofis-ticadas e outras que não exigem tanta sofisticação, e meios de co-tação online. Como a seguradora foi construída a partir do seguro garantia, que requer uma emis-são de apólice em minutos, a tec-nologia está no DNA da Berkley”, afirma Viegas.

Olhando para o futuro, ele diz que a tecnologia será um pilar extremamente importante para a companhia. “Não somente pe-los serviços e as facilidades que ela oferece aos clientes, mas por uma questão de eficiência. Hoje, nós temos modelos de negócios e processos que, por meio dessas ferramentas, se tornam mais efi-cientes e agregam valor ao clien-te. Temos investido muito em tecnologia e, olhando para a fren-te, acreditamos que este será o nosso principal investimento”.

DiversificaçãoDo seguro garantia, a Berkley

ampliou o seu portfólio para o engenharia, transporte, energia, RD equipamentos para obras, RC Obras, iniciou com a oferta do E&O para engenheiros e ar-

quitetos, e, posteriormente, expandiu para outras profissões. “Por causa da falta de investimentos em infraestru-tura nos últimos anos, nós migramos para outros segmentos. Alguns produ-tos tiveram que compensar esta falta e outros produtos foram criados”. A exemplo do seguro para bicicletas de alta performance.

E uma das carteiras que foram am-pliadas e que ganhou destaque com resultados bastante positivos recen-temente foi a de transporte. A Berkley também entrou no segmento de placas fotovoltaicas, que faz parte do nicho em que ela atua. “É um segmento que está crescendo bastante e nós ofere-cemos uma solução completa, desde o transporte até a instalação do equipa-mento, ou seja, a proteção do início ao fim do processo”.

A seguradora também investiu na sua carteira de D&O, focada no médio mer-cado, colhendo ótimos resultados. “Hoje, há um apelo maior pelo produto do que existia antigamente e para nós tem sido algo extremamente interessante”.

Na linha do seguro garantia, carro--chefe da Berkley, vieram o garantia recursal e o fiança locatícia. “São produ-tos que estão no nosso portfólio e que trazem oportunidades além das garan-tias tradicionais”.

Mesmo com a diversificação, Eduardo Viegas frisa que a Berkley é uma compa-nhia de nicho. “Nós não estamos fugindo do que atuamos. Nós temos alguns pila-res na companhia, um deles é o casualty, que engloba linha financeiras, o RC, o ga-rantia, o transporte e um misto de proper-ty com engenharia. Dentro desses pilares, nós temos distribuído todos os produtos e especialidades, mas sempre visando os nichos em que atuamos”.

FortalecimentoCom cerca de 100 colaboradores,

sede em São Paulo (SP) e filiais no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), além de frentes comerciais em Campinas (SP), Salvador (BA), Brasília (DF) e Re-cife (PE), Viegas explica que o plano de expansão não necessariamente signifi-ca a abertura de novas filiais. “Há várias formas de estarmos presentes, não necessariamente com filiais. E nós es-tamos olhando para parcerias, oportu-nidades, canais de distribuição e novos produtos, sempre que tenham sinergia com o que é o core da companhia”.

Questionado se aquisições estão no radar, o executivo diz que a Berkley sempre olha para as oportunidades de investimentos e expansão, desde que façam sentido. “Nunca estamos fecha-dos para as oportunidades. Mas acredi-tamos muito no conceito de expansão orgânica, com novos produtos, novos canais de distribuição e em novas regi-ões. Na nossa avaliação, no longo prazo a expansão orgânica se torna um inves-timento muito mais perene”.

Com a soma de aproximadamente R$ 300 milhões em prêmios emitidos em 2018, resultado praticamente similar ao do ano anterior, reflexo do cenário econômico e das incertezas políticas por ter sido um ano de eleições, o que também refletiu no primeiro trimestre deste ano, com uma melhora no segun-do trimestre, Viegas prevê que este se-gundo semestre será melhor.

“Nós conseguimos fechar o primeiro semestre basicamente estável, mas já com uma perspectiva de melhora con-siderando este segundo semestre. Mas o que tem sido importante para nós é o fortalecimento de outros produtos, que não necessariamente sejam ligados a um segmento econômico, para que não ve-nhamos sofrer impactos específicos dele”.

Na liderançaNo comando da Berkley, Eduardo Vie-

gas deseja promover uma mudança que venha de dentro. “Ninguém cons-trói nada sozinho. Uma das primeiras coisas que eu acho extremamente im-portante é olhar para a equipe, para a cultura da Berkley. Eu gostaria de pro-

mover uma transformação que come-ce de dentro, com as pessoas que aqui estão, criando uma nova cultura que esteja mais adaptada à realidade atual”.

Uma tarefa que ele diz não ser sim-ples. “Sei que isso é um desafio enor-me, pois qualquer mudança requer o engajamento das pessoas e delas quererem se engajar. Eu diria que o principal desafio é como construir algo novo com uma equipe que está aqui há muito tempo, trazendo novas ideias, provocando novas formas de pensar. Até por que o mercado está constante-mente mudando”.

A exemplo da onda de fusões e aqui-sições de seguradoras e de corretoras, e que ainda continua. “E as empresas estão se reinventando e se readaptan-do para um novo modelo de gestão. De trabalho e de relação com os seus colaboradores, o que faz parte de uma construção planejada e programada, e que requer foco para estar apto a parti-cipar deste novo mercado”.

Para o executivo, a tecnologia é pe-

riférica neste processo. “Muito se fala sobre insurtechs e inovação. Mas eu te-nho certeza de que não é com a tecno-logia que nós criaremos um ambiente inovador, ela é periférica. O core da ino-vação são as pessoas. Máquinas e tec-nologia podem servir de suporte, mas é preciso criar um ambiente para que elas se sintam propícias para inovar”.

AtraçãoNa avaliação de Eduardo Viegas, o

mercado de seguros tem crescido, se desenvolvido e se tornado extrema-mente atraente para os profissionais. “Ele tem um espaço de expansão enor-me, há também um grande espaço para a criação de novas ferramentas, novos produtos e para geração de novos mer-cados também é enorme. O que o torna extremamente interessante para quem está saindo da área acadêmica e que pode contribuir para o nosso segmento”.

E ele faz uma comparação com os mercados norte-americano e o euro-peu. “Quando olhamos para ambos, percebemos que há muito a ser feito no Brasil, sem a necessidade de grandes investimentos e de grandes esforços individuais, o que faz, mais uma vez, com que ele seja atraente para os no-vos profissionais. E quando olhamos para produtos, novos irão surgir, pois sabemos que a demanda, a necessida-de, as mudanças de leis e regulamen-tações irão impactar na necessidade de proteção securitária”.

O executivo também comenta que mesmo com a expressividade do setor no PIB, ela poderia ser maior. “Ela está aquém do que poderia ser. E há uma questão cultural que vem mudando constantemente, o brasileiro compra-va seguro pensando em qual benefício teria, hoje ele pensa em qual proteção terá ao comprar o seguro, pois sabe o tamanho da sua exposição se não esti-ver protegido”.

Para finalizar, Viegas sintetiza que há uma oportunidade enorme para o merca-do de seguros e acredita que ele será um segmento muito mais especializado e que demandará profissionais mais qualifica-dos. “Há uma necessidade de qualificação dos que querem entrar e dos que já estão no mercado”, conclui.

BerkleyNo Brasil desde 2006, a

Berkley tem em seu portfólio seguros voltados a Riscos Financeiros (Garantia e Fiança Locatícia), Riscos Diversos (Riscos de Engenharia, RD - Equipamentos/Benfeitorias e Eventos), Responsabilidade Civil Geral, Responsabilidade Civil (Profissional e D&O) e Transportes (Nacional e Internacional)

Estrutura: Sede em São Paulo (SP), filiais no Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR), e frentes comerciais em Campinas (SP), Salvador (BA), Brasília (DF) e Recife (PE)

Prêmios emitidos: Aproximadamente R$ 300 milhões, em 2018

Por Karin Fuchs | [email protected]

Berkley amplia a oferta de produtos e tem investimentos constantes em tecnologia

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Eduardo ViegasBerkley

Berkley Eduardo Viegas Berkley Eduardo Viegas

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agosto20198 revistacobertura.com.br agosto2019 9revistacobertura.com.br

Seguro de Responsabilidade Civil e a Reclamação do Terceiro

A reclamação por parte do ter-ceiro prejudicado deve ser estima-da como muito relevante, apesar de não se tratar, por si só, de dívida declarada de responsabilidade do segurado. A relevância da reclama-ção se justifica porque representa ameaça concreta de diminuição do patrimônio do segurado e, por consequência, do segurador, já que é ínsita no contrato com este último celebrado.

Para o cidadão normal, que não seja bacharel em direito, a sim-ples reclamação, seja judicial ou extrajudicial, causa uma série de prejuízos mensuráveis economi-camente (como é exemplo a perda de horas de trabalho, ocupação excessiva, stress gerado pela preocupação com a resolução do caso etc.), que, indubitavelmente, constituem dano (interpretado este em sentido amplo) e afeta o seu patrimônio, nascendo, assim, a pretensão de que seja solucionada pela seguradora, fazendo valer a concepção tradicional e caracterís-tica fundamental desse instituto que é o de sentir-se seguro.

Na premissa de que essa re-clamação já constitui dano para o patrimônio do segurado, pode ser significativo para o segurador, do ponto de vista econômico, que a di-

reção jurídica da defesa do segurado corra a seu cargo e sob o seu total comando neste tipo de seguro. Esta providência, que deve estar expressa nas condições contratuais – tenha-se em conta que é um preceito de direito dispositivo – tem a função precípua de favorecer o segurador, que deve proteger-se pessoalmente da reclamação, como também do segurado, eliminando os prejuízos porventura recla-mados pelo terceiro.

Afinal, no seguro de responsabilidade civil, a determinação do dano não com-porta interesses contrapostos entre segurado e segurador, como nos segu-ros de danos tradicionais, tanto que o legislador impõe ao segurado a obriga-ção de ter a anuência do segurador para transigir com o terceiro prejudicado (art. 787, 3º do Código Civil).

Por isso, o segurador deve dirigir e or-ganizar toda a defesa do segurado fren-te à reclamação do terceiro, cabendo o segurado o dever de prestar a colabora-ção necessária para seu sucesso.

Sergio Ruy Barroso de Mello vice-presidente da AIDA [email protected]

negócios & empresasnegócios & empresasnegócios & empresasnegócios & empresas

Bradesco Auto/RE inicia nova fase de divulgação de produto para correntistas

A companhia co-meçou a segunda fase de divulgação do produto Auto Correntista, desen-volvido para clientes do Banco Bradesco. Com essa base de clientes expressiva e aproveitando a seg-mentação já estabelecida pelo banco, a companhia alcançou bons resultados em

pouco tempo. “A seg-mentação existente no banco foi primor-dial para oferecer um produto adequado à realidade de cada cliente, focando no que mais lhe atende e com preços e con-dições apropriadas

para cada perfil”, comenta o presidente da Bradesco Auto/RE, Ney Dias.

Bradesco Auto/RE amplia atendimento digital para usuários do seguro residencial

A Bradesco Auto/RE amplia as funcio-nalidades do aplicativo Bradesco Assis-tência Dia & Noite e passa a ter funções exclusivas para usuários do seguro re-sidencial, carteira que já totaliza 1,5 mi-lhão de residências seguradas em todo o país. Por meio da nova versão, servi-ços de assistência para tratar situações como vazamentos, entupimentos ou quando houver a necessidade de um eletricista ou chaveiro, podem ser soli-citados pelo aplicativo. O usuário tam-bém pode acompanhar a chegada do prestador de serviços de forma digital e enviar as fotos do dano pelo próprio aplicativo, tornando a experiência mais rápida e eficiente.

Azul Seguros apresenta novidades na comercialização de seus produtos

Atenta às necessidades do mer-cado, a Azul Seguros apresenta algumas novidades importantes na comercialização de seus pro-dutos, que beneficiam a vida de clientes e corretores. A partir de agora, o Azul Auto Leve poderá ser parcelado em até 10x sem juros em todos os cartões de crédito, na contratação de um novo negócio ou

renovação. “A cultura do seguro no Brasil vem evoluindo grada-tivamente, o que reforça um dos principais objetivos da Azul Se-guros, a inclusão securitária. Ini-ciativas como essa movimentam o mercado de seguros e são fun-damentais para levar as melhores

soluções aos clientes”, ressalta Gilmar Pires (foto), diretor da Azul Seguros.

Sompo Seguros lança serviço que conserta danos de sinistros em veículos em até duas horas

A seguradora lançou o Reparo Imediato, um serviço inédito que vai trazer mais comodidade e ra-pidez para o reparo de veículos de segurados e terceiros quando acontecer um dano de pequena monta. Agora, os veículos si-

nistrados com avarias de bai-xa complexidade são avaliados pela área de sinistros da segu-radora por meio de fotos envia-das via aplicativo ou WhatsApp e, caso se enquadrem nos cri-térios de pequenos reparos (quando não é necessária a tro-

ca de peças, somente recuperação e pintura), é disponibilizada ao segurado ou terceiro a opção de utilizar o serviço sem qualquer custo adicional. “Bus-

camos trazer soluções que tornem a jornada do cliente junto à segurado-ra ainda melhor. O Reparo Imediato é uma opção excelente que não deixa o carro parado na oficina por vários dias e que praticamente não tira o segura-do ou terceiro de sua rotina diária, já que todo o processo de avaliação, in-dicação e reparo acontece num curto prazo de tempo”, considera Andreia Paterniani (foto), diretora da área de sinistros da Sompo Seguros.

Errata

Na edição de julho (211), na matéria “DNA de inovação”, publicamos incor-retamente o nome do fundo de investi-mentos de Marcos Aurélio Couto. O cor-reto é DUXX Investimentos e não TUXX Investimentos, como foi publicado.

04 e 05 de setembro9º ConseguroOrganização | CNsegLocal | Centro de Conveções e Eventos Brasil 21 - Brasília - DF

08 a 11 de setembroXXXVII - Conferência Hemisférica de Seguros - FIDES 2019Organização | Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides)Local | Centro de Convenções Los Tajibos - Santa Cruz de la Sierra, SC, BolíviaInformações | www.fides2019.com

04 e 06 de novembroConferência Latino-Americana da LIMRA e LOMA 2019019Organização | Limra e LomaLocal | Sheraton Mendoza Hotel - Mendoza, ArgentinaInformações | www.limra.com/conferences

18 de dezembroPrêmio de Inovação em Seguros 2019Organização | CNsegLocal | Copacabana Palace - Rio de Janeiro- RJ

23 a 25 de setembroInsuretech Connect 2019Organização | Oliver WymanLocal | Las Vegas – EUAInformações | www.insuretechconnect.com

10 a 12 de outubro 21º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros 5º Congresso Brasileiro de Saúde SuplementarOrganização | FenacorLocal | Hotel Costa do Sauípe – Costa do Sauípe - BAInformações | bit.ly/2G7Nf4T

Agende-se para 2019

Sincor-SP

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, durante o evento Agen-da Digital, que trouxe especialistas e executivos de insurtechs para o debate sobre as tendências do mercado de seguros com a trans-formação digital.

Leia mais no site da Revista Co-bertura: https://bit.ly/2YDgbtm

Agronegócios

Roberto Rodrigues (foto), ex-ministro da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento, foi um dos palestran-tes do evento Expertise Agro, realizado pela Tokio Marine, em São Paulo.

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2JW455n

Mapfre e Amar Assist lançam seguro com cobertura em caso de internação hospitalar

A Mapfre, em parceria com a Amar Assist, traz ao mercado o Se-guro Internação, produto que ofe-rece ao segurado tranquilidade e apoio financeiro, já que é possível receber o pagamento de um valor para cada dia em que perma-necer internado em hospital. O segura-do terá ainda liberdade para escolher

a melhor forma de utilizar essa inde-nização, como, por exemplo, um com-plemento na sua renda ou uma ajuda para o seu trata-mento. Os planos são divididos em

quatro modalidades distintas, válidas em todo o território nacional, com pre-ços que variam entre R$ 15,90 e R$ 38,90 por mês.

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agosto201910 revistacobertura.com.br agosto2019 11revistacobertura.com.br

negócios & empresasnegócios & empresas

Executivo da Icatu Seguros comenta sobre compra da carteira de capitalização da SulAmérica

Bradesco Saúde fecha primeiro trimestre com alta de 7,7%

Além de comprar a carteira de capitalização da SulAmérica, o Grupo Icatu Seguros tam-bém negociou a compra das ações da SulA-mérica na CaixaCap, na qual a Icatu aumenta

a sua participação de 24,5% para 49%. A operação foi aprovada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em julho.

Segundo o vice-presidente corporativo da seguradora, Ale-xandre Vilardi (foto), a compra da carteira da SulAmérica segue em linha com a estratégia da Icatu de expandir sua participa-ção em todas as suas linhas de negócio. “Em capitalização, a SulAmérica atua nas modalidades incentivo e instrumento de garantia, essa última com grande foco para o mercado imo-biliário, segmento com o qual estamos muito otimistas para os próximos anos, principalmente com as mudanças trazidas pelo novo marco regulatório”. (Tany Souza)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2YpYNbG

O balanço do primeiro trimestre des-te ano da Bradesco Saúde indicou alta de 7,7%, em relação ao mesmo período do ano passado. Em entrevista exclu-siva para a Revista Cobertura, o supe-

rintendente executivo de operações, Manoel Machado (foto), explica que houve uma sequência de crescimen-to desde 2018.

Este bom resultado deve-se a ações importantes da Bradesco Saúde, entre outras, o desenvolvimento de pro-dutos mais competitivos, como foi o caso do plano volta-do para SPG (Pequenas e Médias Empresas), e os novos produtos com ótica regional. “Antes, a companhia tinha empresas no nicho de construção civil e mudamos o nos-so foco para pequenas e médias empresas, porque não se sente muito quando se perde um contrato”. (Tany Souza)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/2xZJTtP

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Procedimentos simples podem prevenir grande parte dos incêndios

O descuido com sistemas de proteção e falta de manutenção são algumas das principais causas de grandes incêndios em fábricas, armazéns e estabeleci-mentos comerciais. O fator humano é um agente crucial na hora da preven-ção. Tanto que na hora de analisar os riscos de um local, a AIG considera que os programas de prevenção possuem um peso de 30%. Todos os demais fato-res físicos, ou seja, exposição a catás-trofes naturais, onde está o local, tipo

de construção, a quantidade de água para apagar o incêndio, a existência de alarmes, objetos inflamáveis, entre ou-tros, equivalem a 70% da análise.

A boa notícia é que, com treinamento, testes, inspeção, além de outros pro-gramas, grandes tragédias podem ser evitadas. Este foi um dos alertas com-partilhados durante o Fórum de Riscos Patrimoniais – o elemento humano como fator de prevenção, promovido pela AIG Seguros, em São Paulo.

LIVONIUS MGA apresenta sua parceria com a HDI Seguros

Fruto da intermediação do antigo diretor da segu-radora, Júlio César Rosa, esta parceria abrange pro-dutos dos segmentos re-sidencial, empresarial e de riscos diversos. “A HDI, re-ferência em seguros de au-tomóvel, a partir de agora, contará com a expertise da LIVONIUS para contribuir também no fortalecimento

de negócios em outros ramos importantes”, menciona o Diretor Operacional Corporate, Márcio Uberti. “Estamos muito contentes com a sinergia entre as empresas”, acrescenta o Diretor Comercial, Juliano Menin.

Segundo dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), apenas 14,5% das residências no Brasil são seguradas. Uberti explica que as pessoas ainda não têm o há-bito de pensar na proteção da casa, como pensam na garantia do carro. Porém, frisa que é uma precaução necessária, com um ótimo custo beneficio. “É um seguro barato que pode proteger de riscos frequentes, como vendaval, danos elétricos, furto e roubo, além do incêndio e da queda de raio”, esclarece.

Da mesma forma, o seguro empresarial protege o negócio contra danos patrimoniais e faz com que o empresário não precise parar de atuar por conta deles. Entre os diferen-ciais dos produtos da nova parceria estão, por exemplo, uma ampla gama de atividades e um sistema prático de colocar os seguros por meio de uma extensa grade de correto-res de seguros que a LIVONIUS mantém pelo Brasil.

Porto Seguro Moto: mais de 30 mil atendimentos no primeiro semestre

A quantidade de motos nas ruas vem aumentando consideravel-mente. Nos primeiros seis meses de 2019, a venda desses veículos somou 536.955 unidades, cres-cimento de 16% em comparação ao mesmo período do ano pas-sado (que teve 495.420 unidades vendidas), segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes

de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Simila-res). Ou seja, uma demanda cres-cente para o mercado de segu-ros. “Os motociclistas sabem da importância do seguro e buscam opções com bons atrativos e que sejam completos e confiáveis”,

comenta Jaime Soares (foto), diretor do Porto Seguro Auto.

Pesquisa indica que mercado está otimista

Estudo realizado pela Fenacor indica que a confiança do setor de seguros voltou a subir em julho, pelo segundo mês consecutivo, após manter tendência de queda entre março e maio.

Em julho, assim como no mês passado, essa tendência de re-tração foi interrompida e a mé-dia dos indicadores se situou em aproximadamente 115 pontos, o que indica, por estar acima de 100 pontos, que corretores de segu-ros, seguradores e ressegurado-res estão mais otimistas. “Res-salte-se que ainda não estão no mesmo nível favorável de janeiro ou fevereiro, quando o indicador médio era de 130 pontos”, afirma o consultor Francisco Galiza, res-ponsável pela pesquisa.

O ICSS (Índice de Confiança do Setor de Seguros) é um indicador mensal que mede a confiança do mercado brasileiro.

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agosto201912 revistacobertura.com.br agosto2019 13revistacobertura.com.br

A fraude de veículos movimen-tou R$ 11 bilhões no Brasil em 2017, com a estimativa de ter

chegado próximo a R$ 15 bilhões no ano passado. Para combatê-la é preci-so evoluir constantemente para mini-mizar os riscos e é com este foco que a Nortix, desenvolvedora de sistemas e soluções no combate à fraude em tran-

sações veiculares, trabalha e tem ino-vado, oferecendo também uma estru-tura e um atendimento diferenciados aos seus clientes.

“Hoje a fraude é sistêmica. Com a tec-nologia, os fraudadores adulteram infor-mações da base e capturam ilegalmente informações das montadoras para ‘es-quentar’ veículos. Por isso, cada vez mais

as seguradoras buscam sistemas de informação que automatizam os processos para

minimizar a fraude”, afirma Artur Gian-sante, diretor Comercial da Nortix.

A empresa também tem desenvolvi-do sistemas para que as seguradoras melhorem a qualidade da análise dos riscos. “Cada vez mais, nós desenvolve-mos novos sistemas exatamente com este objetivo, com várias informações conjuntas que se completam e devem ser usadas simultaneamente. E pelo fato de as companhias estarem mi-grando para a autovistoria, isso exige delas mais informações para que te-nham dados estatísticos”.

Não apenas novos sistemas, mas também os tradicionais estão em cons-tante evolução, a exemplo do Decodifi-cador de Chassi, que já está em sua 13ª versão. “O que nos pauta no desenvol-vimento de um novo produto ou novas soluções é que somos da área comer-cial e estamos sempre em contato com os clientes”, diz Djalma Perin, Diretor da Nortix. Um contato que traz para den-tro de casa demandas para que novas soluções sejam criadas e que se traduz em parceria.

“É importante que os nossos clientes não nos vejam somente como forne-cedores, mas como parceiros na bus-ca de soluções e melhorias de seus processos, com novos sistemas para podermos, cada vez mais, dar suporte para que eles consigam crescer e, con-sequentemente, crescermos juntos”, valida Giansante.

SistemasEm sua 13ª versão, o sistema de Deco-

dificação de Chassi tem um algoritmo que interpreta as suas 17 posições. “Se uma delas for adulterada, o sistema informa que é inconsistente ou dá outro tipo de alerta. Se a alteração for feita no docu-mento do veículo e colocada na base do Detran, é feito um comparativo e vemos que o veículo está rodando de forma irregular”, exempli-fica Giansante.

O sistema também iden-tifica veículos para exporta-ção que não poderiam estar rodando no país. “Isso acon-tece quando a quadrilha rouba os dados e ‘esquen-ta’ outro veículo. Ela usa o chassi dentro do padrão da montadora de um veí-culo que foi exportado em um veículo idêntico. Muitas vezes, ela nem adultera o chassi, somente a placa e é criado um dado falso do veí-culo na base do governo”.

Do Decodificador de Chassi nasceu o sistema Decodificador de Placa. Entre as suas vantagens está a agilidade para o cor-

retor de seguros no momento de uma cotação. “Quando ele pede o número de chassi para o seu cliente, geral-mente ele não sabe qual é, mas sabe o número da placa do seu veículo. E por ela, o nosso sistema busca o chassi e o decodificamos”, diz Giansante.

“O sistema de Enquadramento de Fro-tas opera através de uma inteligência artificial chamada ‘redução’, podendo ser parametrizado pelo cliente para re-tornar apenas um código FIPE por chas-si. Funciona através de planilhas Excel enviadas/recebidas pelos corretores, via Internet, no momento da cotação. A Cia. ganha em velocidade, qualidade, evita o retrabalho e correções”.

Mais recentemente, a Nortix desen-volveu o sistema Localizador de Recall, para que as seguradoras verifiquem se há chamada de recall para o veículo. Todo o processo é 99% via webservice e a grande vantagem para a seguradora é a prestação de serviço para o seu clien-te, mesmo antes de ele fechar o segu-ro, já que nem sempre o proprietário do veículo tem a informação sobre o recall.

Outra novidade é o sistema de Pa-recer Técnico, que permite às segura-doras uma análise de um conjunto de

informações históricas do veículo para uma precificação mais assertiva, como, por exemplo, se ele tem isenção fiscal ou se tem ou já teve restrição judicial. “A implantação do sistema é customi-zada com as informações que são fun-damentais para as seguradoras e elas recebem da Nortix alertas indicativos da avaliação do risco”, especifica Perin.

Também recentemente, a Nortix de-senvolveu o sistema ALOC - Localiza-dor de Agregados. Por meio de imagens ilustrativas, é possível localizar todos os pontos de identificação do veículo, a morfologia e o local de gravação, bem como o padrão de cada montadora, con-forme explica Artur Giansante. “Ele pro-porciona este conjunto de imagens com o objetivo de apoiar os peritos, a área de análise das companhias e até a autovis-toria na aceitação do risco, com todas as informações necessárias para capturar os dados de forma simplificada”.

Renovação do parqueA Nortix tem dois data centers em São

Paulo, em Jundiaí e em Tamboré, que rodam com os mesmos sistemas. Com este modelo de operação, em nenhum momento ela ficou fora do ar. “Quem faz a chamada via web service para nós, sabe pelo manual como fazer a chama-da de tal forma que se acessar um data center e ele não responder em deter-minado tempo estipulado em contrato, ele consegue acessar o outro automati-camente”, explica Djalma Perin.

Nortix Nortix

Nortix investe em novas soluções no combate à fraude em transações veicularesPor Karin Fuchs | [email protected]

Djalma PerinNortix

Artur GiansanteNortix

“A implantação do sistema é customizada com as informações que são fundamentais para as seguradoras e elas recebem da Nortix alertas indicativos da avaliação do risco ” Djalma Perin

“É importante que os nossos clientes não nos vejam somente como fornecedores, mas como parceiros na busca de soluções e melhorias de seus processos, com novos sistemas para podermos, cada vez mais, dar suporte para que eles consigam crescer e, consequentemente, crescermos juntos ” Artur Giansante

Artur Giansante e Djalma Perin

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agosto201914 revistacobertura.com.br agosto2019 15revistacobertura.com.br

O executivo acrescenta que indepen-dentemente do volume de consultas existentes, o tempo de resposta é man-tido e que a Nortix roda com apenas 20% da carga total. “Nós atendemos as maiores seguradoras do país e, se de uma hora para a outra, elas quiserem fazer uma campanha, o que gera um pico de utilização, nós temos a capaci-dade de alocação dinâmica de recursos”.

E a Nortix duplicará o tamanho da sua operação. “Nós estamos renovando o parque de equipamentos da nossa equipe que trabalha no atendimento ao cliente. Estamos duplicando o tamanho da nossa operação, para termos capaci-dade de sustentar o que virá pela frente e já estamos nos preparando para isso”, afirma Giansante.

Convite aos clientesPara os executivos, é importante que

as seguradoras conheçam a sua es-trutura e façam uma avaliação da in-fraestrutura e do suporte que a Nortix oferece. Isto pode ser feito por meio de visitas técnicas, teste de performance de carga no sistema para que as segu-radoras verifiquem o tempo de respos-ta, e também por teste de qualidade para as companhias que ainda não são suas clientes.

“Nós propomos às seguradoras que não têm o nosso sistema ou para as que não têm nenhum, que elas nos repassem o seu movimento de um pe-ríodo de um mês, por exemplo, para testarem, com dados reais, a qualidade

de nossa resposta. Com isso, elas conseguem se certificar da economia que teriam se ti-vessem barrado algum risco”, afirma Perin.

E mesmo antes do lançamen-to de algum sistema, toda a equipe da Nortix é amplamente treinada para oferecer todo o suporte e help desk para seus clientes. Para cada sistema, as seguradoras contam com um time dedicado para esta fina-

lidade. Com toda essa estrutura e atendimento dife-renciado, o índice de satisfação dos clientes ficou em 96% em 2018.

“A nossa meta é de no mínimo 90% de clientes sa-tisfeitos ou mui-to satisfeitos e chegamos a 96% no ano passado. Quando há algu-ma insatisfação, o cliente indica o motivo e pelo nosso processo de ISO 9000, nós te-mos que verificar a causa do pro-blema e a forma como tratar, para que não volte a ocorrer. Por isso, a

tendência é que esse índice melhore a cada ano, como já vem acontecendo”, explica Djalma Perin.

DiferenciaisTodos os sistemas da Nortix estão

protegidos pelo direito autoral e antes da Lei Geral de Proteção de Dados en-trar em vigor no Brasil, a empresa já es-tava adequada às legislações nacionais e internacionais de sigilo e confidencia-lidade de informações, até porque mui-tos de seus clientes têm servidores fora

do país. E seus siste-mas estão configu-rados para o padrão Mercosul, para ope-rarem com a placa original cinza e com a placa Mercosul.

Vale destacar que o sistema Localizador de Placa da Nortix traz todo o histórico de troca de placas dos veículos. “Em termos de sistemas, nós estamos prepa-rados para dar todas as informações sem perder o histórico do veículo. E tudo que identificamos de mo-vimento no mercado fraudador, de situa-ções irregulares, nós alertamos nossos clientes”, conclui Ar-tur Giansante.

“Nós estamos renovando o parque de equipamentos da nossa equipe que trabalha no atendimento ao cliente. Estamos duplicando o tamanho da nossa operação para termos capacidade de sustentar o que virá pela frente e já estamos nos preparando para isso” Artur Giansante

Soluções NortixSistema Decodificador de ChassiSistema CRLV’S bloqueadosSistema Localizador de MotoresSistema Localizador de PlacaSistema Precificador de ChassiSistema de Enquadramento de FrotasSistema de Identificação de ChassisSistema Decodificador de PlacaSistema Localizador de RecallSistema Parecer TécnicoSistema ALOC – Localizador de Agregados

Nortix novas ferramentas

Em agosto, cerca de 100 pesso-as, entre assessorias associa-das da Aconseg-SP, empresas

prestadoras de serviços e seguradoras, participaram do 1º Encontro de Tecno-logia realizado pela entidade. Os pa-lestrantes mostraram soluções para administração e estratégia das asses-sorias e corretoras, além das inovações criadas pelas companhias.

Marcos Colantonio, presidente da Acon-seg-SP, explicou que é importante que as assessorias estejam preparadas para aten-der os corretores de seguros. “Todas nos-sas assessorias devem ter essa capacidade tecnológica e, para isso, todos necessitam conhecer novas ferramentas”.

Segundo ele, esse evento é um divisor de águas para a entidade, por trazer uma nova visão de relacionamento com o mercado. “Cada um de nós precisa entender que é vital fazermos algo diferente, não dá mais para se relacionar com os novos clientes da mesma forma que fizemos até hoje. O cor-retor de seguros sabe que tem que atender de forma diferente o segurado”.

E essa preocupação é latente em to-dos os atores do setor. “As seguradoras colocam cada vez mais soluções para

atender melhor o corretor e o seu segu-rado. E nós, das assessorias, temos que ser provedores para o corretor de novas ideias e soluções, e claro, acreditar nisso, para que nossa equipe também viva essa transformação e que possamos fazer um bom trabalho com os profissionais”.

Parceria com seguradorasAs seguradoras parceiras da Aconseg-

-SP apresentaram soluções e ações es-pecíficas que facilitam os processos das assessorias e corretoras de seguros.

O superintendente de Digital e Inovação da SulAmérica, Alexandre Putini, disse que não é possível lutar contra a nova re-alidade digital. “O cotidiano já não é mais o mesmo. Hoje temos uma explosão de dispositivos conectados, carros que in-terpretam ações naturais, chatbot, enfim, há inteligência artificial muito próxima do comportamento do ser humano”.

Porém, segundo ele, a tecnologia não sobrevive sem o ser humano ditando as regras de interação digital. “Faze-mos tudo em nuvem, pois a facilida-de e conectividade são gigantescas. As APIs chegaram para atender todos nós. Mas a junção de pessoas e tecno-

logia só faz sentido quan-do conecta novas exigên-cias e demandas”.

Conforme o diretor de tecnologia da Tokio Mari-ne, Wilson Leal, a compa-nhia criou o Broker Tech, que é um guarda-chuva com todas as ferramentas tecnológicas, para que di-minua o trabalho e tenha mais negócios. “Damos

mais oportunidades de negócios com ferramentas que, por exemplo, fazem outro contato com um cliente que não aceitou cotação no primeiro momento”.

Além disso, há o portal para assessorias, que pode mostrar a gestão dos correto-res, com relatórios e gestões para o dia a dia. “Algo interessante é a renovação au-tomática, que já manda automatizado um lembrete sobre a renovação do cliente, um mês antes. Também há a personalização do folder com o logo da assessoria. Isso facilita as ações de marketing”.

Diversificação de carteiras O superintendente do Grupo Brades-

co Seguros, Anderson Fabiano Mundim Martins, disse que 46% dos corretores cadastrados nas assessorias produzem apenas um produto. “Então, o que pen-samos é que temos que estar atentos às mudanças pois há um novo consumidor. E quem são eles? Mais informado, não é fiel, mais conectado, vive em redes so-ciais, gosta de viajar e de novidades”.

Fernando Moraes, superintendente Re-gional de São Paulo da Sompo, disse que, como oportunidade, no Brasil o marke-ting digital é mal explorado. “Todo esse link com os segurados é muito passivo, não temos o contato ativo. E essa é uma grande oportunidade, de fazer MKT ativo para fortalecer ainda mais o elo das as-sessorias com os corretores”.

Hoje, a Sompo Seguros conta com sis-temas como contador auto, agrícola, de frota, RE. “Além disso, temos um portal para assessorias com funcionalidades, informações e gestão, e isso somente foi possível por causa das outras cria-ções, como aplicativos e sites”.

Assessorias associadas, executivos de empresas prestadoras de serviços e seguradoras marcaram presença

Por Tany Souza | [email protected]

Marcos ColantonioAconseg-SP

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agosto201916 revistacobertura.com.br agosto2019 17revistacobertura.com.br

Falar de seguro residencial não é tão habitual quanto conversar sobre seguros de carro. E, em

geral, quando o assunto é apresentado, tende-se a reduzi-lo a coberturas bási-cas, como a que oferece proteção con-tra incêndios. Os seguros residenciais, no entanto, cobrem uma série de outras eventualidades. Desde vendavais e en-chentes — mais frequentes nas regi-ões Sul e Sudeste do país — até even-tos mais corriqueiros, mas não menos úteis, como danos elétricos, moradia temporária e danos a terceiros.

Fato é que a ocorrência de algum evento inesperado no seu imóvel — seja ele próprio ou alugado — pode gerar perdas significati-vas. Além de oferecer uma boa relação custo x benefício para o segurado, se comparada a outras modalidades, o produto também possui uma variedade de assistências que simplificam a vida de quem contrata.

Para tirar suas dúvidas sobre o que levar em consideração na contratação, o diretor-geral da Bradesco Auto/RE, Ney Dias, dá dicas valiosas que devem ser observadas na hora de resguardar o seu patrimônio.

Proteção ao Patrimônio – Garantia de segurança

e tranquilidadeSe considerarmos que sua casa é, na

maioria das vezes, o bem de maior va-lor que uma família possui, onde estão mantidas as conquistas de uma vida in-teira, é importante pensar em proteção.

O seguro residencial é uma opção para lidar melhor com imprevistos e prote-ger contra acidentes e danos causados, não somente à estrutura física do imó-vel, que pode ser habitual ou de vera-neio, mas também móveis, roupas, ele-trodomésticos, entre outros bens.

“O seguro pode ser contratado pelo proprietário ou pelo inquilino do imóvel. É possível contratar coberturas apenas para a residência, só para o que estiver dentro dela ou para ambos”, destaca Ney Dias.

A cobertura básica inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explo-

são. No entanto, é possível proteger a residência de outros riscos, entre eles, roubo, desmoronamento, impacto de veículos, queda de aeronaves, venda-val, furacão, ciclone, chuva de granizo, danos elétricos e outros serviços.

E não é só em casos de acidente e fur-tos, por exemplo, que a residência es-tará coberta. O seguro residencial tam-bém possui assistências que agregam serviços, como chaveiro, eletricista e encanador, por exemplo.

“A maior aceitação do seguro resi-dencial está relacionada à cons-cientização das pessoas sobre a necessidade de garantir prote-ção a um dos patrimônios mais importantes que alguém pode conquistar em vida, que é a re-sidência e os seus bens. Esse tipo de seguro oferece diversos benefícios, adequados aos mais variados perfis de clientes”, afir-ma Ney Dias.

Cobertura envolvendo terceirosOutro ponto importante que

deve ser observado é cobertu-

ra de Responsabilidade Civil Familiar (RCF), que contempla ocorrências en-volvendo terceiros. “Se a reforma que você realizou no seu apartamento afe-tou a casa do vizinho ou se uma planta cai da sua varanda e atinge uma pes-soa, se o seu cachorro morde alguém, você pode ficar despreocupado, pois se você contratou esta cobertura, logo, estará protegido das consequências desse episódio”, explica Ney Dias. Estes são exemplos de danos involuntários, corporais ou materiais, causados a ter-ceiros pelo segurado ou por menores de idade sob sua responsabilidade que estão previstos neste tipo de cobertura.

Qual o valor deve-se contratar para a cobertura do imóvel?

Imprevistos podem acontecer a qual-quer um de nós e na maioria das vezes em momentos que menos esperamos. Ao buscar um seguro residencial, é fun-damental avaliar os valores referentes a cada cobertura para não subestimar ou exagerar na contratação. Uma conversa com corretores ajuda a elucidar algu-mas dúvidas e decidir a cobertura que se encaixa melhor em cada perfil. Vale a pena comparar diferentes simulações até chegar à opção que melhor atende às necessidades de cada pessoa.

O valor da cobertura contratada deve contemplar a reconstrução, reparo ou indenização do bem assegurado. Por exemplo, a cobertura residencial não precisa ser, necessariamente, sobre o valor de mercado do imóvel, uma vez que este também leva em consideração a fundação e o terreno da casa ou a fra-

ção ideal do apartamento. Um exemplo que podemos dar é que se um imóvel está avaliado em R$ 1 milhão, o valor da cobertura deve estar entre R$ 600 ou R$ 700 mil.

Como acionar o seguro?No caso de uma ocorrência, a recomen-

dação é entrar em contato imediatamen-te com o seu corretor ou a seguradora. Na Bradesco Auto/RE, o contato pode ser feito por diferentes canais. Por meio da Central de Atendi-mento ou utilizando o aplicativo mobile ‘As-sistência Dia & Noite’, que passou a contar com funções exclusivas para usuários do segu-ro residencial - serviços de assistência para tra-tar situações como va-zamentos, entupimen-tos ou quando houver a necessidade de um eletricista ou chaveiro, podem ser solicitados pelo aplicativo. O usuário também pode acompanhar a chegada do prestador de serviços de forma digital e enviar as fotos do dano pelo próprio aplicativo, tornando a experiência mais rápida e eficiente.

Bradesco Seguro Residencial Sob MedidaPara oferecer um seguro adequado

para cada cliente e com ampla rede de cobertura, a Bradesco Auto/RE desen-volveu recentemente o seguro Residen-cial Sob Medida. “Recentemente tivemos um crescimento de 27% somente no pro-duto Residencial Sob Medida, no número total de contratações em todo o país. Os consumidores estão em busca de ga-rantias e serviços diferenciados. Por ser personalizável, esse produto oferece fle-xibilidade e garante uma cobertura mais abrangente, com diversos serviços inclu-ídos”, destaca Ney Dias.

Ao todo, são oferecidas 15 diferentes coberturas, incluindo uma cobertura básica muito ampla (além do tradicio-nal incêndio, queda de raio e explosão, estão incluídos os riscos de impacto de veículos terrestres, despesas com do-cumentação residencial, fumaça, queda

de aeronaves, entre outras), proteção contra roubo em residência de vera-neio, moradia temporária, cobertura para vazamentos, vidros e gastos ex-tras, proteção a escritório em residên-cia para quem trabalha em regime de home office, por exemplo. Possibilita, ainda, contratos exclusivos para micro-empreendedores (MEI), com extensão das coberturas para máquinas, móveis, utensílios e mercadorias, desastres na-turais, entre outros.

O segurado conta ainda com a As-sistência Dia & Noite que contempla serviços como check-up residencial, assistência sustentável com descarte ecológico de eletrodoméstico e bens em desuso, e até transporte de animais do-mésticos, dependendo da contratação.

Sem surpresas no orçamentoUm dos desafios do corretor é cons-

cientizar o cliente de que ele não pode deixar de ter um seguro residencial. A primeira barreira que o corretor encon-tra é que as pessoas fazem analogia com o seguro de automóvel, e creem que as taxas são equivalentes. “Muitas pessoas imaginam que o seguro resi-dencial é muito caro, ou desconhecem suas principais características. Na ver-dade, proteger a residência é bem mais em conta do que a maioria das pessoas imagina, e o custo-benefício é bastante compensador”, afirma Ney Dias.

Manter-se protegido com o seguro residencial é uma atitude simples e que pode evitar dores de cabeça, além de proporcionar conveniências no cotidia-no. Adquirir uma proteção é muito mais que uma cobertura para sua casa.

ramos elementares ramos elementares

A cobertura não existe apenas em caso de incêndio e garante situações do dia a dia que o cliente nem imagina, por preços mais baixos do que se supõe

Ney DiasBradesco Auto/RE

“ Muitas pessoas imaginam que o seguro residencial é muito caro, ou desconhecem suas principais características. Na verdade, proteger a residência é bem mais em conta do que a maioria das pessoas imagina, e o custo-benefício é bastante compensador ”

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Inovação não é somente tecnologia. Quando se ouve inovação, soluções, ferramentas, logo vem à mente

modernização, evolução, inteligência artificial, machine learning, blockchain, enfim, uma imensidão de palavras que se tornaram comuns em diversos mer-cados, inclusive o de seguros.

Mas a inovação está além da tec-nologia. Está na criação de algo novo para um mercado que está em plena mudança, em busca de alternativas que fomentem a cultura de seguros e, acima de tudo, facilite a estratégia dos corretores, para que atendam as necessidades de seus clientes, que têm apresentado constantes mudan-ças de comportamentos.

Para o vice-presidente comercial e de marketing da SulAmérica, André Lau-zana, a população está cada vez mais exigente e empoderada, e é preciso, constantemente, buscar novas formas de surpreendê-la. “Por isso, todas as inovações que a companhia lança têm como foco atender necessidades e de-sejos dos nossos clientes. Neste senti-do, os nossos parceiros desempenham um papel fundamental de entender os comportamentos e as necessidades de seus clientes, de ouvir o que os clientes

têm a dizer para que, do lado da segu-radora, possamos criar novos produtos e serviços”.

Todas as soluções da Amil nasceram com a necessidade de proporcionar ao cliente o chamado cuidado certo. “Ao ampliar nosso leque de opções, ofe-recemos ao paciente atendimento no local certo e na medida certa para cada necessidade. Para isso, mantemos um amplo sistema de saúde que envolve diversos serviços e iniciativas de ges-tão, atuando de forma coordenada”, comenta o diretor de Growth da Amil, Fabio Pires de Almeida.

A Icatu aposta que essas soluções são um caminho natural. “Queremos tornar o trabalho do corretor cada vez mais rápido e eficiente, além de tornar todo o processo menos burocrático. O corretor é nosso grande parceiro, por isso, percebemos suas necessidades, estruturamos ações e estamos fazendo algumas entregas importantes e inova-doras para simplificar seu trabalho e aumentar sua produtividade”, reforça Humberto Sardenberg, superintenden-te de Experiência Digital da companhia.

A mudança de comportamento dos consumidores também foi o que im-pulsionou a Liberty Seguros a buscar

inovação e adaptação, segundo Ale-xandre Vicente, Head de Produtos de Vida. “Pensamos em diferentes solu-ções para que corretores saibam como abordar cada um de seus clientes. Para os próximos meses, programamos uma série de ações especiais para nossos clientes e corretores, sempre pensan-do em apoiar nossos parceiros em seus argumentos de venda”.

E essa também é a visão da Mapfre, desenvolver produtos em sinergia com as principais tendências do mer-cado, conectados às mudanças da sociedade. “Todos têm como objetivo proporcionar melhor qualidade de vida e tranquili-dade ao segurado, democrati-zando e dando a oportunidade de acesso a clínicas, tratamen-tos odontológicos, hospitais e leitos de internação. Entende-mos que dessa forma também é possível reforçar a cultura do seguro, que ainda carece de conscientização no Brasil”, lembra o diretor de vida, previ-dência, capitalização e saúde da Mapfre Brasil, André Serebrinic.

O gerente de tecnologia e proje-tos do PASI, Rodrigo Figueiredo,

explica que as mudanças e criações de novos produtos são baseadas nas ob-servações do mercado. “Monitoramos o uso do nosso portal e acompanhamos também as nossas ferramentas de in-teração com os clientes e corretores. Através disso, percebemos as deman-das mais relevantes e realizamos entre-gas gradativas, sempre com o objetivo de disponibilizar mais informações, dar mais autonomia e simplificar a experi-ência conosco”.

A ideia inicial na Sompo Seguros era disponibilizar a carteirinha virtual e a consulta da rede credenciada, mas também reduzir a emissão de plásti-cos e papéis, que eram enviados no kit do segurado. “A partir daí incrementa-mos os recursos que estão disponíveis na palma da mão”, comenta o diretor comercial nas áreas de Saúde e Vida, Edglei Monteiro.

Saúde em focoEle completa que a Sompo tem servi-

ços que facilitam tanto para o segurado como para o corretor. “Hoje já dispo-nibilizamos oito serviços para facilitar a vida do segurado e do corretor, den-tre eles a solicitação do reembolso de consulta médica (sem a necessidade de enviar a via física) e a solicitação de au-torização prévia de procedimentos”.

A SulAmérica lançou em junho uma nova família de produtos. “Em saúde, o Direto, que tem como diferencial a rede local de excelência; todos os serviços que a SulAmérica oferece e custo mais

acessível, ou seja, cabe ainda mais no bolso do cliente. O primeiro produto desta família foi lançado no Rio de Janeiro, o Dire-to Rio, em parceria com a Rede D’Or, e, em breve, lançare-mos em outras cida-des e regiões do Brasil”, conta André Lauzana.

Em agosto, aliás, a segura-dora lançou o Direto Sampa, voltado para a cidade de São Paulo e região metropoli-tana. A rede referencia-da inclui os mais de 40 centros médicos do Dr. Consulta distri-buídos por São Paulo e região metropolita-na e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (unidade Vergueiro), entre outras op-ções complementares.

Leonardo Freitas, diretor da organização de vendas do Grupo Bradesco Se-guros, também comen-ta sobre a nova cam-panha da Bradesco Saúde: o Bradesco Saúde Rio. “O plano Saúde Rio foi criado para pequenas e médias empresas, a partir de três segurados, com rede refe-renciada e bem conhecida pelos cariocas, que conta com uma central exclusi-va para o agendamento de consultas e exa-mes e coordenação do cuidado, e ofere-ce a opção de reem-bolso de consultas em todo território nacional e no exterior”.

Para atrair novos consu-midores, a seguradora conta com o auxílio dos corretores. “Nós en-tendemos que quanto maior o conhe-cimento deles, maior será a capacidade de ofertar consultoria e proteção, ali-nhado com o momento do cliente, além de permitir um engajamento maior com

as estratégias do negócio”. Fabio Pires de Almeida, da

Amil, explica que alguns dos diferenciais são o

aplicativo Amil Clien-tes, o canal telefônico Amil Ligue Saúde e

as clínicas de atenção primária Amil Espaço

Saúde. “A primeira solu-ção consiste em app para

smartphones e tablets em que o cliente pode fazer bus-

cas na rede credenciada por proximidade geográfica,

agendar consultas e exa-mes diretamente pelo

aplicativo, baixar uma carteirinha virtual e consultar seu pron-

tuário eletrônico. Já o Amil Ligue Saúde consis-

te em um canal telefônico que funciona 24 horas, 7

dias por semana, que dispõe de enfermeiros capacitados

para orientar sobre exa-mes, primeiros socorros,

sintomas de doenças, entre outras informa-

ções importantes. E o Amil Espaço Saúde,

que são unidades de atendimento clínico fo-

cadas no modelo de aten-ção primária e coordenação

do cuidado, que reforça o vín-culo entre médicos e pacien-

tes e viabiliza o acompa-nhamento do histórico de

saúde do beneficiário”.Na Mapfre Brasil, An-dré Serebrinic conta sobre o seguro inter-

nação, desenvolvido em parceria com a Amar

Assist e oferece uma in-denização de até R$ 1 mil/

dia ao segurado em caso de internação hospitalar. “Tem

como facilidades o valor acessível, entre R$ 15,90 e R$ 38,90 por mês, as solu-ções viáveis para profissionais autôno-mos e a comercialização por meio de grandes parceiros”.

De acordo ele, esse seguro também

André LauzanaSulAmérica

Fabio Pires de AlmeidaAmil

Humberto SardenbergIcatu

Alexandre VicenteLiberty Seguros

especial benefícios especial benefícios

Players se diversificam para entregar novas soluções para o mercadoPor Tany Souza | [email protected]

Token Amil

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agosto201920 revistacobertura.com.br agosto2019 21revistacobertura.com.br

tes de idade para contratação e as co-berturas para Doenças Graves. Tam-bém estendeu o seguro de Diárias por Incapacidade Temporária para outras profissões, conta Fernanda Pasqua-relli, diretora de Vida, Previdência e Investimentos. “Passamos a aceitar clientes com idades mais avançadas, de até 70 anos, para atender a um público cada vez mais longevo. Hoje, as pessoas com mais de 60 anos de idade já representam 13% da popula-ção brasileira, número que deve saltar para 32% em 2060. Além disso, houve a ampliação dos pacotes de seis e 10 doenças para 10 e 17 doenças, sendo 11 tipos de transplantes”.

Na Porto, ainda há as soluções Assina-tura Eletrônica e o App Vida e Previdência. “Esse é desenvolvido especificamente para o corretor, para facilitar a oferta dos nossos produtos, de forma consultiva e assertiva, pelo celular. O app pode ser usado o tempo todo, com ou sem acesso à internet”, explica Fernanda.

Leonardo Freitas conta que a Brades-co Vida e Previdência lançou um seguro de vida personalizável, o Meu Seguro Bradesco, desenvolvido para acompa-nhar o dinamismo da vida. “É um se-guro de vida individual no qual o cliente faz suas escolhas na contratação, con-forme suas necessidades, mas tem a opção de ajustá-lo ao longo da jornada”.

Corretor de seguros: os agentes transformadoresAndré Lauzana explica que a SulA-

mérica vê o corretor como um grande parceiro de negócios, “que ocupa um espaço cada vez mais relevante em

consultoria aos clientes e que preci-sa de apoio irrestrito, sobretudo com ferramentas digitais, para desenvolver seu trabalho em um ambiente cada vez mais dinâmico”.

Alexandre Vicente afirma que os trei-namentos já trouxeram reflexos nos corretores que trabalham com a Liber-ty. “Com os conhecimentos adquiridos a partir dos treinamentos especializa-dos em Vida, os corretores passaram a compreender profundamente as par-ticularidades dos produtos deste seg-mento, além de dominar a abordagem e estratégia corretas a serem utilizadas com os consumidores”.

Para Fernanda Pasquarelli, da Porto Seguro, as novas ferramentas sim-plificaram o processo de venda do seguro de vida. “Ele ganha tempo para ofertar o produto e ainda realizar visitas, seja para conquistar novos se-gurados ou fidelizar os clientes mais antigos”.

Para Edglei Montei-ro, da Sompo, “cada vez mais, a comodi-dade para agendamen-tos, envio de documentos, solicitações de reembolso e outros recursos que incre-mentam a percepção positi-va do cliente na prestação de serviço da seguradora são considerados im-portantes argumentos que contribuem para que o corretor de se-guros efetue uma ven-da assertiva”.

Para o gerente de tec-nologia e projetos do PASI, Rodrigo Figueiredo, a Cotação Express representa uma al-ternativa clara de melho-ria de performance para o corretor, já que hoje centenas de modelos de propostas de con-venções coletivas já estão disponíveis para serem cotadas de forma imediata. “Em se tratando do Faturamento Online e do Acompanhamento de Sinis-

tros, ambos permitem que o corretor apresente para os clientes ferramentas de gestão e acompanhamento do seu

seguro. Dessa forma, o clien-te resolve suas pendências

do dia a dia diretamente no Portal, acionando

o corretor somen-te para demandas mais relevantes. É tempo livre para

o corretor gerenciar sua carteira e buscar

novos negócios”.O superintendente de

Experiência Digital da Icatu Seguros, Humberto Sar-

denberg, conta que ao conseguir levar alguns

processos para esse universo digital, se

ganha tempo, tor-nando os trâmites

menos burocráticos, o que, para o corretor,

que está na linha de fren-te com o cliente, é sempre

vantajoso. “As ferramentas também tornam mais fácil o

acompanhamento das pro-postas, assim o corretor

pode atuar de forma mais eficiente junto

aos clientes. A Icatu Seguros está pro-

movendo uma trans-formação digital dentro

da companhia e os nos-sos corretores também

estão sendo beneficiados”.

indeniza em R$ 20 mil para caso de morte acidental do segurado.

Outro produto da companhia em se-guro saúde é o vida protegida e premia-da, microsseguro disponível para aqui-sição via rede de varejo Casas Bahia.

O diretor da Porto Seguro Saúde, saú-de ocupacional e odontológica, Mar-celo Zorzo, comenta que a companhia revitalizou o portfólio de produtos com base nos feedbacks dos corretores, tor-nando-o mais simples e facilitando a identificação nos canais de vendas. “O Alô Saúde é uma plataforma de orien-tação médica que evita consultas e pro-cedimentos desnecessários e que ainda disponibiliza serviços, como orientação nutricional, esportiva e especializada para gestantes. A outra plataforma é a “Psicologia Viva”, que inclui a rede refe-renciada da companhia e permite que os milhares de segurados contem com o auxílio online de 130 psicólogos de todo o país, 24 horas por dia”.

Além disso, há o “Programa de Bene-fícios em Medicamentos”, que garante descontos em medicamentos e produ-tos de perfumarias nas redes de dro-garias parceiras pelo país; e reembolso 100% digital pelo site ou pelo app.

Um recurso que também é uma inicia-tiva que muitas corretoras têm utilizado como ferramenta de incentivo em suas equipes de vendas é o Programa Ponto a Ponto. “Lançada em junho de 2018, a iniciativa que foi criada com o objetivo de incentivar a produção dos seguros do ramo Vida, nesse ano foi expandido para o segmento de Saúde”, comenta Edglei Monteiro, diretor comercial da Sompo, nas áreas de Saúde e Vida.

Por meio da iniciativa, os corretores cadas-trados e ativos que comercializarem os pro-dutos dos ramos Vida e Saúde, acumulam pontos que podem ser trocados por prêmios.

Odonto e seus diferenciaisEm agosto, a Mapfre

lançará o Saúde Odon-tológico, inicialmente a pessoas jurídicas e coletivos por ade-são. “O produto em-presarial está disponível para empresas a partir de cinco funcionários, já o coletivo por adesão é desti-nado às entidades de classe. O produto conta com uma rede nacional de 4,8 mil prestadores e mais de 17 mil opções de aten-dimento, com cober-turas disponíveis de acordo com o que é preconizado pela ANS, além de produtos com coberturas especiais, des-contos em medicamentos, APP com diversas funcionali-dades, entre outros”, conta André Serebrinic.

Nos casos do seguro Viagem e no produto de Odonto da SulAméri-ca, há a possibilidade de o corretor gerar links de comercializa-ção. “Com possibilidade de inclusão da logomarca do corretor e divulgação via sites e redes sociais. Dessa forma, o corretor personaliza ainda mais o serviço prestado ao cliente, de forma a encantá-lo e fidelizá-lo”, diz André Lauzana.

Na Porto Seguro, há um novo modelo de comercialização do produto, com o objetivo de simplificar os planos disponí-veis. “Permite que, por exemplo, todas as

PMEs sejam comercializadas com contratação livre, in-

dependentemente de ser compulsória ou facultati-

va, além da revisão nas tarifas”, conta Marce-lo Zorzo.

Oportunidades em VidaDe acordo com Alexandre

Vicente, da Liberty Seguros, no seguro auto os proprietá-

rios têm um relacionamen-to diferente com seus car-

ros do que tinham anos atrás, o que trouxe

mais oportunidades em outras linhas de

atuação, como no se-tor de Vida. “Uma das

frentes mais importan-tes para o crescimento do

nosso negócio. Neste ano, realizamos diversas ações

na campanha ‘Feliz da Vida’, para impulsionar as nos-

sas vendas no setor”. Pensando no corretor, a seguradora realizou treinamentos online e presenciais de vendas

e campanhas de incen-tivo para aqueles que se

destacaram em vendas no segmento. “Nosso objetivo é

que os corretores deixem clara a importância desses produtos,

para que os clientes saibam os benefícios que possuem para aproveitarem ainda em vida, por isso, investimos em treinar e capacitar os parceiros, para que saibam como abordar e vender o produto para os consumidores estrategicamente”. Para os clientes, também houve a ampliação das coberturas dos produtos Vida Espe-cial e Vida Perfil.

Já com o Liberty Vida Especial, os segu-rados podem usufruir de Diárias de Inca-pacidade Temporária (DIT) de até R$ 1,3 mil, além de duas coberturas exclusivas: LER e DORT de Hérnia, além de um novo limite de capital de R$ 2,5 milhões.

Atenta ao aumento da longevidade e ao uso do seguro de vida durante a vida, a Porto Seguro estendeu os limi-

Leonardo FreitasGrupo Bradesco Seguros

Marcelo ZorzoPorto Seguro

Fernanda PasquarelliPorto Seguro

André SerebrinicMapfre

Rodrigo FigueiredoPASI

Edglei MonteiroSompo Seguros

especial benefícios especial benefícios

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agosto201922 revistacobertura.com.br agosto2019 23revistacobertura.com.br

André Santos é Publicitário, Corretor de Seguros e palestrante. Autor de seis livros com mais de 45.000 exemplares vendidos, especialista em comunicação de venda e também diretor da Treinaseg Consultoria e Treinamentos em Seguros. Tel.: (11) 97531-1050 - www.treinaseg.com.br - [email protected]

Capacitação Dirigida

Para que a sua equipe seja mais produtiva e apresente melhores resultados, é imprescindível que ela esteja capacitada. Isso significa que você, como dono da empresa ou gestor da equipe, deve se preocupar em treinar cada um de seus colaboradores para que toda a empresa esteja alinhada e pronta para os desafios.

Mas como fazer isso de forma mais acertada? Acredito que tudo começa na identificação das necessidades de capacitação. Promover treinamentos envolvendo todos da equipe ao mesmo tempo é mais eficiente para reciclar conhecimentos, motivar e passar informações importantes.

Mas se sua empresa tem um grupo heterogêneo de pessoas, com conhecimentos, tempo de mercado e experiência diferentes, recomendo que se faça antes do treinamento, um diagnóstico, onde se identificará qual é o treinamento mais recomendado e que atenderá a necessidade específica de cada um.

Por exemplo: sua corretora pretende vender mais Seguros de Vida. Será que todos os envolvidos têm o mesmo conhecimento neste ramo de seguro? E dos produtos que serão vendidos? E da forma de como realizar os contatos de venda? Será que não seria mais interessante e efetivo verificar o que cada um precisa para poder vender mais e melhor e, assim, direcionar os esforços de capacitação mais adequados?

Dessa forma, você evita de colocar na mesma sala aquele colaborador que conhece bem e já vende, com outro que nada conhece do ramo. Saiba que quando a empresa faz investimentos na

capacitação de seu time de forma customizada e a mais individualizada possível, ela obtém muito mais efetividade e o retorno é muito mais satisfatório.

Pense nisso e boas vendas!

Denominada no mercado como uma plataforma de saúde e proteção, a Dr. Benefício é ori-

ginada da In Company e foi criada há um ano com base na experiência da empresa com atendimento a corpora-ções de grande porte.

A partir da percepção de que muitas empresas de pequeno e mé-dio porte (PME) e o consumidor final não tinham aces-so a soluções de saúde, foi desen-volvido um produ-to em formato de combo para atender as necessidades des-se público, tendo como pilares saúde e proteção.

“Percebemos esse nicho e desenvolvemos uma solução voltada para o segmento de saúde e proteção, a partir do seguro de vida e assistência funeral”, explica Beto Montoro, CEO e Co-founder da Dr. Benefício.

O cartão familiar contempla até cinco pessoas, independente do grau de pa-rentesco dos membros, o que reflete uma necessidade do mercado e se ajusta à realidade de muitas famílias atualmen-te, frisa o executivo. “Percebemos que se criássemos limitações de grau de paren-tesco, como é feito no mercado, perdería-mos espaço e deixaríamos de atender as pessoas que precisam”.

A Dr. Benefício não disponibiliza ser-viços de internação, então foca seu tra-balho em prevenção da saúde. “Temos uma régua de comunicação 100% vol-tada à saúde, para que ela não se torne um problema”, comenta Montoro.

Com atuação na baixada santista, que contempla cidades como Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá e Cuba-tão, a empresa observou que a região possui cenários distintos de consumo, o que demonstra, inclusive, como isso

ocorre no restante do país. “Esse formato vai nos dar

experiência necessária para escalarmos da

melhor forma possí-vel, provavelmente em um modelo de franquia”, adianta o executivo.

Com distribuição de seus produtos

via corretores de seguros, atualmente

a plataforma de saúde conta com 70 profissionais

cadastrados e 250 profissio-nais de menor porte, que comerciali-zam para pessoas físicas.

Proteção acessívelO executivo lembra que a prestação

de serviços da empresa é ideal para os consumidores que não têm condições de adquirir um plano de saúde convencional, por conta do custo mais acessível, e para aqueles que buscam somente produtos de proteção, como a assistência funeral.

Nesse contexto, o maior desafio da em-presa atualmente é mostrar aos consu-midores que medicina particular de quali-dade pode ser algo acessível. Além disso, a regulamentação é um fator que colabo-raria para o aumento de ofertas de solu-ções e para aprimorar os produtos para as empresas e consumidores atendidos, além de potenciais clientes.

Sobre a importância de disponibilizar

essas soluções e o viés social desse tra-balho, Beto Montoro comenta que mais de 90% das pessoas que consomem os serviços da empresa tiveram o primei-ro contato com medicina particular por meio da plataforma da Dr. Benefício.

A área de proteção é um importante pilar para a empresa e oferece dife-renciais para os clientes, que além da assistência funeral, têm acesso à toda rede de saúde da empresa, seguro de acidentes pessoais e conta com assis-tência funeral em todo o País. “Esta-mos conectados aos principais players de assistência funeral do Brasil, mas todo o serviço de concierge é nosso”.

Ele também destaca a qualidade da rede credenciada à empresa para as consultas, exames e odontologia, foco em preven-ção, além da não exigência de carência

e limite de idade para qualquer tipo de serviço. “Nosso atendimento é particular, com valor diferenciado e disponibilidade altíssima. Hoje, agendamos uma con-sulta para, em média, 4.8 dias”, frisa ele, que complementa que mais de 90% dos agendamentos são feitos via WhatsApp.

Diferenciais A Dr. Benefício também disponibiliza

dicas nutricionais e orientação médica por telefone, em que um profissional direciona o cliente a agendar uma con-sulta com o especialista ideal e presta orientações iniciais para alguns casos.

A empresa conta ainda com um servi-ço de check up anual, que colabora para a identificação de problemas de saúde que podem ser evitados com medidas de pre-venção, e um seguro de vida em caso de morte por acidente, no valor de R$ 20 mil.

Além da rede de saúde e proteção, a empresa conta com um clube de vanta-gens, com descontos em serviços como farmácia, cinema, educação, combustí-vel, entre outros.

A Dr. Benefício disponibiliza produtos de saúde e proteção para famílias e empresas

Rede de Saúde: - Consultas- Exames- Disk Saúde – Orientação

médica 24h- Check-up- Odonto

Rede de Proteção:- Assistência Funeral 24h- Seguro de acidentes pessoais

Clube de Vantagens:Descontos em farmácias, cinema,

escolas de idiomas e universidades, combustível, entre outros.

Beto Montoro pontua que a atuação da Dr. Benefício vai ao encontro de uma ne-cessidade atual dos consumidores e de um desafio para as empresas do setor de seguros que comercializam planos de saúde e seguros: a dificuldade para arcar com os atuais custos desses produtos.

Nesse contexto, o executivo enfatiza que

a prestação de serviços da empresa pode ser um complemento para as atuais de-mandas de mercado. “As seguradoras têm a faca e o queijo na mão para alcançar esse público. O valor social disso é gigantesco. É a possibilidade de viabilizar o acesso de medicina de qualidade para 70% da popu-lação que não tem acesso a isso”.Por Camila Alcova | [email protected]

Com distribuição via corretores de seguros, plataforma de saúde e proteção oferece produtos e serviços a preços populares

Beto MontoroDr. Benefício

“Nosso atendimento é particular, com valor diferenciado e disponibilidade altíssima. Hoje, agendamos uma consulta para, em média, 4.8 dias ” Beto Montoro

Dr. Benefício Dr. Benefício

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agosto201924 revistacobertura.com.br agosto2019 25revistacobertura.com.br

de Riscos de Engenharia e Property da Fator Seguradora.

“No primeiro semestre de 2020, o foco da nossa área de tecnologia será o portal de property. Aliada à operação de grandes riscos, nós teremos uma solu-ção para pequenos e médios negócios às atividades de comércio e serviços. Na ponta, o corretor poderá fazer desde a cotação até a emissão da apólice, sem análise do técnico na Fator, a exemplo de como já é feito para o E&O. É uma agilidade gigantesca”.

O corretor poderá atender clientes de qualquer lugar do país. “A Fator fará uma operação sistêmica de ponta a ponta, desde a entrada dos dados até a emissão da apólice. Nós criamos um parâmetro de produtos e riscos aceitos no portal. Para os que requerem uma análise, o tempo de resposta é de, no máximo, 48 horas, justamente para não perder a agilidade e dar o atendimen-to de ponta que o corretor espera. No property e em todos os outros produtos isto não será diferente”, especifica Lu-ciana Natividade.

DiversificaçãoA proposta da Fator Seguradora é

justamente que o corretor diversifique a sua carteira. “A nossa ideia com os portais é permitir que ele tenha inde-pendência e agilidade, com foco no pe-queno e médio negócios, aproveitando a sua carteira de clientes para diver-sificar. Todo cliente tem um negócio, uma profissão, que já cabe o E&O ou o property”, diz a executiva.

Para ilustrar, ela mostra o potencial do mercado de property. “Este mercado é de cerca de R$ 5 bilhões em volume de prêmios e estamos com uma expectativa muito grande. A Fator tinha um rótulo de grandes riscos, agora, atendemos todos os corretores e continuaremos a trajetória de oferecer a eles soluções também para pequenos e médios negócios”.

No caso do E&O, ela comenta que é um produto fácil de ser trabalhado. “Ele já está tendo uma característica do seguro de automóvel, que é de ser um produto comprado, pois muitos pro-fissionais perceberam a necessidade e procuram o corretor em busca do segu-ro, como advogados e contadores”.

TreinamentosA Fator Seguradora tem uma parce-

ria com o Sincor-SP, no projeto Voz do Empreendedor. “Eu estou visitando 30 regionais para dar palestras e treinar os corretores. Eles têm elogiado muito,

pois levamos situações reais do coti-diano de uma atividade profissional, de tal forma que ele mostre ao seu poten-cial cliente a importância do seguro de forma mais tangível”. Como exemplo, a executiva cita a possibilidade de um ad-vogado perder o prazo ou ter se esque-cido de assinar uma petição.

Como argumento de venda, Luciana Natividade orienta o corretor a não en-trar na seara da conversa do erro pro-fissional com o cliente, pois de imediato ele pode dizer que não erra.

Dessa maneira, o ideal é levantar a hipótese de um terceiro se sentir preju-dicado e somente pelos custos advoca-tícios que o cliente terá, já vale a contra-tação do seguro. “Tem duas coberturas que eu ensino a usarem nesta situação: custo de defesa e a despesa de publici-dade”, compartilha a executiva.

A Fator Seguradora criou no YouTube ví-deos explicativos. “A proposta é ensinar-mos e engajarmos o corretor a dar um primeiro passo para diversificar sua carteira, mos-trando para ele o quanto isto é simples, justamente porque ele já tem as informações de seu cliente pelo questionário preenchido para fazer o segu-ro de automóvel, que já mos-tra, por exemplo, qual é a sua profissão, de forma que ele possa lhe oferecer um E&O ou um property”, direciona.

Outra iniciativa é um trei-namento mais técnico e interativo de E&O, através da Zoom, ferramenta para videoconferências online.

“Este treinamento é ministrado todas as quartas-feiras por Mariana Bruno (head da Fator Seguradora). Nós dispa-ramos um convite para a nossa base de corretores, eles confirmam a presença e recebem um link para participarem”, explica Luciana.

Richard Mendes LeoneFator Seguradora

Torres de negóciosA Fator Seguradora tem três torres de

negócios. São elas:

A Garantias: Seguro Garantia, em todas as modalidades, e o Fiança Locatícia para o mercado corporativo.

A Engenharia: Riscos de Engenharia, obras enquadradas no Grupo II, Riscos Operacionais e Nomeados, RD Equipamentos, Riscos Paramétricos e Property.

A Responsabilidades: D&O, E&O e Responsabilidade Civil Geral.

“Além dos corretores cadastrados, em menos de um ano, mais do que dobramos o número de corretores ativos, o que, para nós, é o mais importante”

“Aliada à operação de grandes riscos, nós teremos uma solução

para pequenos e médios negócios às atividades de comércio e serviços”

Luciana Natividade Motta de SousaFator Seguradora

Desde 2017, a Fator Seguradora vem ampliando o seu portfólio. No ano passado, a empresa

lançou o Portal do Corretor para cota-ções e emissões de apólices no produ-to Responsabilidade Civil Profissional (E&O). A companhia está em uma fase de migração de portfólio para o Portal do Corretor.

“O primeiro produto migrado foi o RC Profissional (E&O), que já está sendo um grande sucesso entre os corretores. A companhia teve um aumento expres-sivo de corretores cadastrados e con-tinuamos cadastrando novos”, explica Luciana Natividade Motta de Sousa, diretora comercial da Fator Seguradora.

A companhia passou a trabalhar tam-bém com corretores pessoas físicas, e já tem ótimos resultados. “Além dos corretores cadastrados (PJ e PF), em

menos de um ano, mais do que dobra-mos o número de corretores ativos, o que, para nós, é o mais importante”. Para a Fator, o conceito de corretor ati-vo é aquele que emitiu pelo menos uma

apólice nos últimos seis meses. Até o final deste ano, o Portal do Cor-

retor ganhará uma nova versão do RC Profissional com o incremento de ou-tras atividades. “Hoje são cerca de 40 e serão inclusas atividades como a de inspeção veicular, certificação digital, para empresas de tecnologia, enge-nheiros agrônomos, entre outras”.

Um dos diferenciais do portal é o si-mulador de preços do E&O para pes-soas físicas e jurídicas. “Há uma cren-ça de que o seguro é caro e, pensando nisso, o interessado se desanima em preencher o questionário. Por isso, criamos esta funcionalidade para que ele veja que é mais barato do que ima-gina-se e, assim, ele ficará estimulado a preencher o questionário para con-tratar o seguro”.

Em setembro, o seguro garantia tam-bém estará disponível no Portal do Cor-retor. “Lançare-mos na ponta a emissão online de seguro ga-rantia, dando mais agilidade e facilidades

para os corretores. Aos poucos, todo o nosso portfólio estará disponível no portal”. Como a linha de property e com uma novidade, conforme explica Ri-chard Mendes Leone, superintendente

Fator Seguradora novos produtos Fator Seguradora novos produtos

Por Karin Fuchs | [email protected]

Fator Seguradora amplia portfólio e apresenta novidades no Portal do Corretor

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agosto201926 revistacobertura.com.br agosto2019 27revistacobertura.com.br

Depois de trabalhar na indústria automotiva, o engenheiro me-cânico Marcelo Blay ingressou

no mercado de seguros na Porto Segu-ro, empresa fundada pelo seu avô. Na companhia, ele atuou em diversos áreas, completando um ciclo de 10 anos. Poste-riormente, ele foi para a Itaú Seguros. E antes de criar a Minuto Seguros, ele ana-lisou vários projetos, chegando quase a comandar uma nova seguradora da área de saúde que não vingou.

Na Minuto Seguros, que recebeu re-centemente um aporte de US$ 60 mi-lhões, ele comanda um time de 450 pessoas e a corretora é bastante pau-tada em tecnologia, somando aproxi-madamente 450 mil apólices, mais de 120 mil clientes atendidos e um vo-lume de prêmios de cerca de R$ 210 milhões, em 2018, com a projeção de chegar a R$ 280 milhões neste ano.

branca e neste meio tempo eu fiz um MBA na FGV que terminei na Colum-bia University, em Nova Iorque, e pude colocar em prática muitas coisas que aprendi. Basicamente, eu tocava toda a operação da seguradora, na parte de pessoa física e pessoa jurídica (exceto grandes riscos). Tempos depois, ficou muito nítido para mim que o Itaú sai-ria do mercado de seguros e eu saí da seguradora três anos antes disso acon-tecer. Eu tinha a ideia de seguir carreira solo, de empreender.

RC | Quais eram os seus projetos?MB | Eu fiquei alguns meses pensan-

do o que eu iria fazer, testando vários projetos e muitos deles não eram da área de seguros. E surgiu uma oportu-nidade de montar uma seguradora de saúde. Eu era membro do Conselho de Administração da Tempo Assist, que se juntou com a Admix para esta finalida-de. Eu ia ser o CEO, mas foi um projeto de um ano que foi abortado pelos só-cios, inclusive, a estrutura física já esta-va toda montada.

RC | E veio a ideia de criar a Minuto Seguros?MB | Durante um almoço com o meu

irmão Fernando, que tinha uma corre-tora de seguros e uma empresa de tec-nologia, ele me pediu para ajudá-lo a vender a sua corretora. Naquele minuto me deu um estalo, perguntei quanto ele queria e sem brincadeira eu tirei o talão de cheque do bolso e comprei a corre-tora dele. Era uma pequena corretora com três funcionários. Eu já tinha 20 anos de mercado, ninguém vendia se-guros pela internet e foi assim que, em 2011, nós fomos os primeiros.

RC | Hoje, como ela está estruturada?MB | Nós temos uma equipe de 450

funcionários e nos especializamos muito em produtos para pessoa fí-sica e também para pequenas e mé-dias empresas. Nós temos uma oferta bem ampla, mas no fundo, o brasileiro continua comprando seguro de auto-móvel. Isto não significa que nós não vendemos muitos outros produtos, mas é o consumidor que não vê outros produtos.

Nesta entrevista, ele con-ta como foi a sua trajetó-ria de mais de 20 anos no mercado de seguros.

Revista Cobertura | Como foi o convite para trabalhar na Porto Seguro?

Marcelo Blay | Eu tra-balhava como engenhei-ro mecânico na indústria automotiva. Em 1990, o Jayme Garfinkel me fez o convite. Eu fiquei bastante surpreso, mas na verdade eu já ouvia falar de seguros desde que eu nasci, pois o meu avô foi o fundador da companhia. Comecei na área de recursos materiais, de toda a parte de manu-

tenção e engenharia, não ligada direta-mente a seguros.

RC | Depois, veio a proposta de montar as oficinas?MB | Exatamente, quando a Porto de-

cidiu fazer reparos de veículos. Monta-mos duas mega oficinas, mas o projeto não deu certo, pelo fato de você não conseguir competir com as oficinas que não seguem à risca toda a parte de impostos e de registro de funcionários. Era uma competição desleal e a com-panhia não faria nada que não estives-se dentro dos parâmetros legais.

RC | E qual foi o seu passo seguinte?MB | Com a entrada do Plano Real,

uma série de bancos que operavam com seguros ficaram com um abacaxi na mão, pois antes, com a inflação al-tíssima, eles faziam mais uma gestão

RC | A venda já chegou ao patamar de ser 100% digital?

MB | Não. Por mais que tenhamos colocado tecnologia - e o nosso pro-cesso é muito calcado nela -, em al-gum momento a pessoa precisa de um apoio por telefone. Até por que, desde a fundação da Minuto Seguros, 70% das vendas de seguros de automóvel são para um público que nunca teve segu-ro, o que é sensacional, pois não esta-mos tirando negócios de ninguém, mas ampliando o mercado. São pessoas que não entendem nada de seguros e que precisam de algum apoio. Não conhe-cem o conceito de bônus e franquia, de responsabilidade civil, então a venda acaba sendo didática, damos aula de seguro por telefone.

RC | Acha que chegará a ser totalmente digital?MB | Nós nos baseamos muito nos

mercados maduros, como os Estados Unidos, Europa e Canadá, aonde as vendas de seguros pela internet acon-tecem há mais de 20 anos, e vemos que tem um perfil de consumidor que não quer falar com ninguém e fazer tudo pela internet, outro que quer o corretor intermediando e aquele que quer apoio por telefone. Eu acredito que terá espa-ço para todos os modelos.

RC | E também há um grande espaço para as vendas digitais

MB | Não existe uma estatística pre-cisa, mas partindo do princípio do ta-manho da nossa carteira e do que as seguradoras nos dizem, a participação das vendas pela internet é de 0,8% do total. Nos Estados Unidos, uma venda parecida com a nossa ocupa 17% de ma-rket share.

RC | Recentemente, a Minuto Segu-ros recebeu um aporte de US$ 60 mi-lhões dos fundos Redpoint e Intact. No que vocês investirão?

MB | Nós temos estes dois sócios que vêm apostando na gente desde 2012 e este aporte é para continuarmos con-seguindo atrair clientes que nunca tive-ram seguro. É para o esforço de custo de aquisição do cliente e sem sombra de dúvida para tecnologia, pois é mui-

de dinheiro do que de sinistros e frau-des. Com a estabilidade econômica, eles procuraram a Porto para fazer a gestão de suas carteiras. Eram cerca de 18 bancos e nós criamos uma mini seguradora dentro da Porto, com uma carteira muito grande de clientes. Na época, bastante representativa para a companhia.

RC | Na sequência, assumiu a gestão da carteira de saúde?

MB | Sim, isto foi quando o José Ser-ra assumiu o Ministério da Saúde, em 1998, e mudou as regras dos planos de saúde virando o mercado de cabe-ça para baixo. Foi criada a ANS (Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar), que publicava medidas provisórias toda hora, e nós tínhamos que adaptar pro-dutos e treinar os corretores. Foi um período frenético durante dois anos, mas em que eu tive um aprendizado sensacional.

RC | E encerrou o seu ciclo na Porto Seguro...MB | Exatamente. Eu fui contratado

pela Itaú Seguros como diretor de sinis-tros de todos os ramos. Em apenas um ano, nós conseguimos reduzir a sinis-tralidade, principalmente da carteira de automóvel, de maneira drástica. Quan-do eu entrei, ela estava em 81%, depois de um ano, em 61%. Rapidamente, eu fui promovido a vice-presidente, tor-nando-me o número dois da segurado-ra, abaixo apenas do CEO, na época, o Luiz de Campos Salles.

RC | Mais um período de grande aprendizado?MB | Com certeza. Me deram carta

to caro e complexo montar um time de desenvolvedores de sistemas.

E estamos apostando também em ferramentas, como de inteligência ar-tificial, para fazer a melhor oferta pos-sível para o cliente. Sabe quando você vê na Netflix os filmes recomendados para você?. Nós estamos trazendo este aprendizado para dentro de casa para fazermos uma oferta para o cliente, de forma que ele diga que era exatamente o que ele queria.

RC | O que acha que precisa melhorar no mercado?

MB | Nós temos os produtos na pra-teleira que as seguradoras oferecem. A nossa dificuldade é conseguirmos gerar demanda para produtos que não sejam o auto. Acho que a FenSeg, a CNseg e a Fenacor deveriam fazer ações insti-tucionais para educar o povo sobre a importância dos seguros. Sozinho, por mais coisas que eu tente fazer por meio de publicidade, nós somos limitados em termos de recursos para sensibili-zar a população.

RC | E com uma linguagem que as pessoas entendam?MB | Sem dúvida. Não apenas falta infor-

mação, as instituições que representam o mercado deveriam se pronunciar mais, mas no português e não no ‘segurês’, que é uma linguagem hermética. Bônus, franquia e sinistro são termologias técni-cas que o brasileiro não tem obrigação de entender. Aqui na corretora, por exemplo, não falamos mais prêmios, mas sim, pre-ço do seguro. E tem gente que tem até su-perstição com a palavra sinistro.

RC | Também falta clareza na percep-ção de proteção?

MB | Este é um problema sério para as pessoas e para o governo. Citando como exemplo o seguro saúde e o de vida, que elas têm da empresa, se sa-írem para montar o seu negócio, se fo-ram demitidas ou se aposentarem, elas não terão mais. E se estiverem na casa dos 60 anos e quiserem comprar, esta-rão em maus lençóis, pois é caro e tem seguradoras que não aceitam o risco. Há uma distorção, uma falsa impressão de que as pessoas estão protegidas.

Fundador da Minuto Seguros, Marcelo Blay tem uma trajetória de mais de 20 anos no setor de seguros

Por Karin Fuchs | [email protected]

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Marcelo BlayMinuto Seguros

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agosto201928 revistacobertura.com.br agosto2019 29revistacobertura.com.br

O direito está na vida de Arlindo Si-mões desde seus 16 anos, quan-do começou a trabalhar em um

escritório de advocacia em Santos, sua cidade natal. Desse contato, veio o incen-tivo para cursar a faculdade de Direito, en-tre os anos de 1970 e 1975.

Também nesse período, Arlindo come-çou a prestar serviços para segurado-ras, na área de seguros de importação, em que realizava vistorias de mercado-rias importadas pelo porto de Santos.

Ele trabalhou em mais duas empresas comissárias de avarias, tendo a oportu-nidade de conhecer diversas segurado-ras, o que o inseriu definitivamente no universo dos seguros, apesar de ter se formado e inscrito na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e durante toda sua carreira ter acompanhado as mu-danças nas questões jurídicas.

“Considero o Direito, em todas as suas formas, o balizador do mercado de seguros. Decisões judiciais modifi-cam cláusulas, criam coberturas, novos tipos de seguros e obrigam mudanças tarifárias”, ressalta.

De prestador de serviços a funcionário efetivoArlindo Simões trabalhou como pres-

tador de serviços de vistorias para al-gumas seguradoras, entre elas a Bra-sil Companhia de Seguros Gerais, que contava com Virgílio Carlos de Oliveira Ramos como diretor técnico, um pro-fissional considerado por ele como um mestre, com quem trabalhou até sua aposentadoria.

“Durante um dos muitos contatos que tive com ele como prestador de servi-ços, mais precisamente em 1976, fui convidado a fazer parte da Brasil Se-guros, como era conhecida, como vis-toriador do departamento de sinistros da Sucursal São Paulo”.

Dessa maneira, em 1º de dezembro de 1976, aos 24 anos, Arlindo começou sua carreira de securitário como visto-riador de sinistros. Na companhia, ele também atuou como gerente de sinis-tros e gerente do departamento técni-co comercial (Sucursal São Paulo).

Já no início da década de 80, o pro-fissional foi transferido para a matriz

da seguradora, e adquiriu experiência como Gerente (Técnico, Sinistros e Jurí-dico), até que no ano de 1986, 10 anos após sua entrada na seguradora, foi promovido a diretor técnico, jurídico e de sinistros. O executivo ocupou esse cargo até 2007, e depois disso, até o ano de 2012, atuou como diretor téc-nico e jurídico.

Durante o período de colaboração

na companhia, entre os anos de 1976 e 2012, Arlindo Simões acompanhou diversas mudanças ocorridas na em-presa, já que a seguradora assumiu o nome da AGF, que já era sua acionista desde 1994, e, alguns anos depois, em 2008, foi adquirida pela Allianz Seguros. “Jean Marie Monteil, Paulo Marraccini e Max Thiermann foram os presidentes (CEOs) com os quais trabalhei depois de ser nomeado diretor”.

Participação no mercado Em sua experiência como securitário,

Arlindo também teve uma participação ativa nas iniciativas do setor, pois par-ticipou de Comissões Técnicas do Sind-seg-SP, da então FenaSeg, e do Comitê Técnico do IRB.

Além disso, lecionou em diversos cur-sos da Sociedade Brasileira de Ciências do Seguro (SBCS). O executivo também foi diretor dos Sindseg’s de São Paulo e do Rio de Janeiro, e da FenSeg. “Tam-bém participei da Comissão da FenaSeg nas reuniões do Mercoseguros, tentati-va frustrada de criar um único mercado de seguros no Mercosul”, recorda.

De todas suas experiências no mer-cado segurador, Arlindo Simões tem apreço especial por uma em específi-co, sua contribuição para a formação de diversos profissionais do setor, por meio de sua atuação como professor na Sociedade Brasileira de Ciências do Seguros (SBCS) e também nos cursos de formação de estagiários e recém--formados contratados no período de AGF. “Encontrar vários deles em posi-ções de destaque no mercado é muito gratificante”, acrescenta.

Após sua saída da Allianz Seguros, em 2012, o profissional ficou dois anos afas-tado do mercado e, após esse período, em junho de 2014, foi convidado a pres-tar alguns serviços de consultoria para a então Yasuda Marítima Seguros, que depois se tornou a Sompo Seguros, com-panhia na qual ele participa atualmente do Conselho de Administração. “Uma ati-vidade que me proporciona acompanhar o mercado, conviver com os profissionais de alto nível dessa seguradora em um ambiente excelente”.

Já em seus horários livres, Arlindo costuma jogar partidas de tênis com os

amigos do Ipê Clube, além de pescarias com amigos do mercado de seguros. Quando está em casa, com a esposa e seus cachorros, assiste a séries e jogos de futebol na TV.

Mudanças presenciadas Testemunha das

muitas mudanças ocorridas no mercado desde o início de sua atuação, na década de 70, Arlindo elenca al-gumas delas.

“Da emissão de apóli-ce na máquina de escre-ver, cujo ápice foi a IBM de esfera, às emissões eletrônicas; do telex e malotes, do fantástico e quase milagroso fax ao WhatsApp, vídeo conferências e outros aplicativos; do cartão de ponto ao horá-rio flexível e trabalho em casa; do terno e gravata aos trajes mais flexíveis; das tari-fas iguais para todo mercado (que foram extintas sem que muita gente estivesse preparada para essa enorme mudança); do monopólio do resseguro ao seu final”.

Ele também ressalta a capacidade de o mercado segurador se adaptar às mudanças no decorrer dos anos. “Fica-ria horas falando sobre o que mudou, mas o mais importante é ressaltar a

rapidez com que o mercado se adaptou e como tudo está mais fácil, muito em-bora o contato pessoal e a liberdade de criação estejam um pouco esquecidos, assim como as cláusulas especiais e particulares que quase não são usadas, pois quase tudo é padronizado e sub-

metido a scores e critérios de aceitação pré-determinados”.

Arlindo pondera, entretanto, que este é o custo do desenvolvimento, da mas-sificação necessária e da economia de escala, fatores que devem ser conside-rados por todos os atores do setor.

Como serão os próximos anos para o mercado é considerado por ele como a pergunta de um milhão de dólares. O executivo acredita que a evolução será mantida, e as empresas que já atuam no mercado juntamente com as que fo-ram criadas e os futuros players forçarão mudanças, irão diminuir a burocracia e a maneira de se relacionar com os clientes.

Ele também torce para que essa evolução passe pelas normas, sejam elas financeiras, sejam técnicas ou legais, e aponta que os produtos massificados serão os que mais aproveitarão essas mudanças.

Em sua opinião, entre os produtos não massificados terão êxito os que soube-rem mesclar mudanças (facilidade e ra-pidez da contratação) com atendimento de nível e observância do que é o objeto do seguro, considerando-o no preço. “De qualquer forma, sabemos que isso não é fácil, seja pela mudança repentina de costumes, das tecnologias que alte-ram a análise do risco etc. Talvez essa seja a razão pela qual trabalhar com se-guros é tão apaixonante”.

“ Considero o Direito, em todas as suas formas, o balizador do mercado de seguros. Decisões judiciais modificam cláusulas, criam coberturas, novos tipos de seguros e obrigam mudanças tarifárias ”

“Ficaria horas falando sobre o

que mudou, mas o mais importante é ressaltar a rapidez

com que o mercado se adaptou e como

tudo está mais fácil ”

resenha coberturaresenha cobertura

Por Camila Alcova | [email protected]

Advogado por formação, Arlindo Simões teve a trajetória cruzada com o mercado de seguros ainda no início de sua vida profissionalArlindo Simões

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agosto201930 revistacobertura.com.br agosto2019 31revistacobertura.com.br

O transporte de cargas é um im-portante componente da eco-nomia e também representa

uma potência de modalidade de seguros. Em 2018, por exemplo, o ramo atingiu faturamento de cerca de R$ 3,6 bilhões.

O segmento consegue se destacar em meio a um cenário econômico estagna-do e conta com investimentos tecnoló-gicos, como inteligência artificial, para gerenciamento e melhor subscrição dos riscos.

Valdo Alves, diretor de transportes da Tokio Marine, pontua que o merca-do de seguros transporte cresceu 15% em 2018 e este ano o crescimento tem se repetido. No período, a seguradora apresentou crescimento de 20,4%.

Em sua visão, a sinistralidade também está boa, pois no ano passado o merca-do registrou cerca de 49,5%.

Além disso, nos últimos 12 meses, a sinistralidade tem apresentado uma queda e encerrou com um índice de 46,5%. No ano corrente, o índice está em torno de 45%.

O executivo aponta que a redução da si-nistralidade se deu em função de algumas ações do poder público, combate ao roubo de cargas e queda de consumo das famílias.

Dessa maneira, o mercado deve man-ter o crescimento em prêmios no se-gundo semestre, entretanto, ele pon-dera que os sinistros também devem aumentar, pois isso tradicionalmente acontece nesses períodos, por conta de consumo e datas comemorativas como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Natal, além da tendência de mais acidentes e roubos de cargas.

O desempenho desse segmento des-toa do que ocorre com a economia de maneira geral, o que pode ser creditado à conscientização dos transportadores, que estão mais preocupados com a contratação de seguro; maior cobrança das instituições governamentais; o au-mento natural de preço da mercado-ria, que reflete no aumento preço do seguro; entre ou-tras questões.

Na carteira de transportes da Tokio, uma moda-lidade que se desta-ca positivamente é o transporte nacional, que

saiu de uma sinistralidade significati-va em 2017 (cerca de 101%). “Fizemos uma série de ações ao longo de 2018 e saímos de 101%, de 2017, para 70%”, compartilha. Nos últimos 12 meses, o percentual atingiu 65%.

Ações como gerenciamento de riscos e revisões técnicas de contas também alçaram a seguradora a um crescimento nessa modalidade. “Saimos de 2017 com 9,5% e chegamos a 2018 com 10,7% de crescimento. E nos últimos 12 meses, estamos mantendo 10,3%”, destaca.

Seguro dinâmico Na visão de Salvatore Lom-

bardi, diretor de Trans-portes da Argo Segu-

ros e Head of Latin America Marine do Grupo Argo, o mercado de se-guro transporte vive um momento bastante compe-

titivo, ainda que o crescimento da eco-

nomia esteja abaixo do esperado.

Considerado um mercado

estratégico e que responde rapidamen-te à retomada econômica, a Argo Segu-ros tem perspectivas positivas com esse segmento, e procura manter a disciplina para análise e subscrição de seus riscos. “Além disso, ainda é um setor com muita oportunidade porque muitas empresas carecem da cultura de seguro de trans-porte, apesar de obrigatório. E ainda te-mos muito espaço para crescer no segu-ro de exportação, pois poucas empresas contratam”, analisa Salvatore Lombardi.

A modalidade de seguro para trans-portadores rodoviários tem se desta-cado na comercialização ultimamente, por conta dos investimentos de empre-sários de transportes em prevenção de riscos e tecnologia. Outro impulsiona-dor é o advento da automação do siste-ma de emissão dos conhecimentos de transportes (CT-e).

A Argo Seguros pretende disponibili-zar a partir do segundo semestre uma nova ferramenta de cotação online para os corretores.

Na visão de Maurício Giuntini, Head Ma-rine da Swiss Re Corporate Solutions, o seguro de transportes é um dos ramos mais desafiadores até mesmo por sua natureza dinâmica de risco. “No caso do Brasil, as dimensões continentais do país representam um desafio adicional para os subscritores”, acrescenta.

Outro fator atual desse segmento é a transferência significativa do modal ro-doviário para o modal marítimo, que cau-sou ganho de escala no transporte, com a minimização de risco. “Porém, os em-barcadores se depararam com uma nova dinâmica de riscos, como, por exemplo, a avaria grossa (situação onde o embarca-dor acaba muitas vezes participando dos prejuízos da aventura marítima)”.

Ele menciona também a conscientização entre os segurados, que têm adotado cui-dados adicionais por meio de medidas de proteção adequadas, além das perspecti-vas para o crescimento da economia, que deve impactar, inclusive, na queda de rou-bos e furtos. “Não podemos nos esquecer de que somos uma das maiores economias do mundo, na qual se transporta desde matérias primas até produtos com alto valor agregado. Em todos eles, os embar-cadores procuram se precaver dos riscos, diluindo-os em seguros apropriados”.

De acordo com ele, se-guros mais comple-xos têm se des-tacado, como o DSU (Delay in Start-Up), que cobrem riscos do transpor-te e prejuízos pela não en-trada em ope-ração de uma p l a nt a /p ro j et o , como pode ocor-rer em construções de parques eólicos.

Potencial de mercadoAlgumas ações pre-

vistas para reversão do quadro econômico, como corte nas taxas de juros, incentivo para investimentos em proje-tos de infraestrutura e para a entrada de Investimentos Es-trangeiros Diretos (IED), estimados em US$ 84,30 bilhões nesse ano, podem contribuir também para o impacto positi-vo na área de seguros de transportes.

Na Sompo Seguros, conforme Adriano Yonamine, diretor técnico de transpor-te e auto frota, os investimentos nesse ramo são constantes, como a Central de Monitoramento própria, na qual, em parcerias com empresas da área de monitoramento, profissionais estão alocados para atendimento exclusivo

aos segurados da Sompo. De acordo com o executi-

vo, a seguradora encerrou 2018 com 18,32% de

share do mercado de seguro transporte. “No período entre janeiro e abril de 2018 esta-mos com um cresci-mento de 5,1%, sendo

60,2% da nossa cartei-ra representada pelos

seguros de Responsabi-lidade Civil do Trans-

portador e 39,8% pelos seguros do

Embarcador”.Em sua visão,

o segmento de seguro trans-porte tem como prática cada vez

mais comum agregar inteligên-

cia de mercado para auxiliar segurados e

corretores de seguros na gestão dos riscos.

A inteligência artificial e utilização es-tratégica dos dados que podem ser co-letados também irão contribuir com a evolução das técnicas de gerenciamen-to de riscos. “Além disso, o desenvolvi-mento de novas tecnologias voltadas à segurança de transporte e dirigibilidade também devem contribuir para que a incidência de sinistros diminua num fu-turo de médio e longo prazo”, direciona Adriano Yonamine.

Salvatore LombardiArgo Seguros

Adriano YonamineSompo Seguros

Valdo AlvesTokio Marine

seguro transporte seguro transporte

“Não podemos nos esquecer de que somos uma das maiores economias do mundo, na qual se transporta desde matérias primas até produtos com alto valor agregado. Em todos eles, os embarcadores procuram se precaver dos riscos, diluindo-os em seguros apropriados ” Maurício Giuntini, Swiss Re Corporate Solutions

Por Camila Alcova | [email protected]

Seguro de transportes mantém bom desempenho e perspectivas de evolução

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agosto201932 revistacobertura.com.br agosto2019 33revistacobertura.com.br

giro pelo mercado

A insurtech Ciclic se apresen-ta como a primeira Open Insu-rance do mercado de seguros com o conceito de comparti-lhamento, a fim de envolver os players do setor e de outros segmentos, conectados em um ecossiste-ma chamado de API, camada de hiperinte-gração. O foco é a busca por soluções ino-vadoras, como já existe para as instituições financeiras com o Open Banking.

“O objetivo é oferecer soluções, não de quem tem produtos de prateleira, mas de quem vai desenvolver produtos e soluções para atender às necessidades específicas dos consumido-res. Acreditamos que ele revolucionará o mer-cado”, disse o CEO da Ciclic, Raphael A. Swier-czynski (foto), durante o 1º evento de Open Insurance do país, realizado pela insurtech, em julho, em São Paulo. (Karin Fuchs)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/2Mg81AL

Durante evento da MDS, em agosto, em São Paulo, o surfis-ta de ondas gigantes, João Ma-cedo (foto), traçou um paralelo entre sua rotina de esportista com o dia a dia no mundo dos negócios e a capacidade de tomar decisões.

De acordo com ele, entre outros fatores, o surf e o mundo dos negócios têm em comum a necessidade do preparo. “Não se pode as-sumir riscos se não está preparado para isso, mas também não podemos ter medo de agir”.

Ariel Couto, CEO da MDS, acrescentou que entre os esportistas é comum a preocupação com a sobrevivência e o conhecimento dos riscos, além de poder contar com uma equipe de apoio, fatores que também ocorrem no dia a dia de uma empresa. “Vejo muita similarida-de, porque o risco está presente na atividade empresarial e na vida de todos nós. E nós, da MDS, estamos aqui para ajudar cada um de nossos clientes a mitigar esses riscos e seguir em frente”. (Camila Alcova)

Leia mais no site da Revista Cobertu-ra: https://bit.ly/339lTTx

Ciclic, a primeira Open Insurance do mercado de seguros

Surfista aponta semelhanças entre riscos do esporte e dos negócios

O seguro de transporte tem um po-tencial grande para crescimento no Brasil, pois ainda é contratado em índi-ces inferiores aos ideais.

Para se ter uma ideia, ele menciona da-dos como as exportações brasileiras até a segunda semana de junho, que totalizam US$ 101,970 bilhões e as importações, US$ 77,519 bilhões, com saldo positivo de US$ 24,450 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Mi-nistério da Economia.

Os dados também mostram que há muitas oportunidades para os correto-res de seguros. “O trabalho na área de Seguro de Transportes é meticuloso e requer dedicação e especialização dos profissionais envolvidos no processo de coleta de informações que serão uti-lizadas na tarifação e subscrição do ris-co. O corretor de seguros que atua nes-se segmento é altamente especializado

e, geralmente, seus conhecimentos são essenciais tanto para orientar o segu-rado em relação às melhores condições contratuais, quanto na gestão do risco junto à seguradora”.

Facilidades aos segurados Ao ratificar a importância do setor de

transporte para a economia brasileira, Rose Matos, gerente do Porto Seguro Transportes, comenta que no primeiro quadrimestre o volume em va-lores de cargas seguradas pela companhia cres-ceu em 15%, com-parado ao mesmo período anterior.

Ela explica que baseada na necessida-de de ter uma opção de segu-ro mais simples para o Embarca-dor, a Porto dispo-nibiliza o Transpor-tes Mais Simples, que conta com facilidades como a dispensa de comunicação de em-barques (averbação) e processo de análise e emissão de contrato mais ágil, além de ter custo aplicado confor-me o segmento da mer-cadoria, e não origem e destino da carga.

Ela também comenta sobre o desempenho das modalidades do seguro de transportes. “Para o em-barcador, são vários os segmentos que contratam seguros, mas especialmente no Transportes Mais Simples, que é um de nossos produtos para embarcado-res, o segmento de combustíveis cor-responde a pelo menos 40% dos clien-tes, seguido de clientes das áreas têxtil, alimentícios, autopeças e construção”.

Rose Matos também menciona a im-portância de os corretores prestarem consultoria aos clientes desse nicho e cita alguns investimentos que a segu-radora pretende fazer. “Nossa aposta é investir em segmentos que contribui-rão para o reaquecimento da economia,

tais como combustíveis, têxteis, cons-trução, alimento e autopeças. Consi-deramos que são nichos com grande potencial de crescimento”.

Gerenciamento constante Carla Almeida, diretora de P&C da

AXA, também mantém uma visão oti-mista, e acredita que 2019 deve regis-trar um crescimento na ordem de 7% e 8% no mercado como um todo.

Para o equilíbrio da carteira, um ca-minho apontado por ela é o ge-

renciamento de riscos. A AXA conta com o gerencia-

mento dentro da área de subscrição, para ade-quar seus processos ao cumprimento da gestão dos riscos.

Os resultados disso são extremamente po-

sitivos, de acordo com a executiva. “Implantamos

para determinados clientes um serviço de moni-

toramento mensal, com especialistas

em gerenciamen-to de riscos que vão até o cliente para analisar toda sua opera-ção e identificar

oportunidades de melhorias em

sua operação”.Recentemente, a

seguradora lançou um programa de benefícios,

que oferece serviços diferenciados para os corretores conforme sua classifica-ção e se prepara para a oferta desses produtos em uma plataforma digital.

A executiva comenta que os corretores que atuam com o segmento devem ser especializados, por conta das característi-cas desses produtos, e que é preciso que os profissionais compreendam a lingua-gem dos clientes, para inserir práticas ade-quadas. “Enxergo diversas oportunidades para os corretores, por conta da redução de custos nas operações, aliado à cultura de gerenciamento de riscos. E o trabalho dos corretores faz toda diferença, princi-palmente como consultores de riscos”.

Rose MatosPorto Seguro Transportes

Carla AlmeidaAXA

“O trabalho na área de Seguro de Transportes é meticuloso e requer dedicação e especialização dos profissionais envolvidos no processo de coleta de informações que serão utilizadas na tarifação e subscrição do risco ” Adriano Yonamine, Sompo Seguros

Executivos da Tokio Marine comemoraram os 60 anos da companhia no Brasil com um evento em São Paulo. O presidente da segu-radora, José Adalberto Ferrara, destacou os números que comprovam o crescimento da seguradora e seu desempenho no mercado de seguros, principalmente ao revelar o lucro de R$ 243 milhões no primeiro semestre,

o que representa um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo ele, esse desenvolvimen-to se deve tam-bém ao conceito de Good Company

que a companhia possui, de entregar com qualidade os serviços para a sociedade. “A seguradora devolve 60% do prêmio arreca-dado em forma de indenizações e pensando e agindo dentro deste conceito, consequen-temente, o lucro vem”. (Tany Souza)

Leia mais no site da Revista Cobertura: https://bit.ly/32u2bS3

Tokio Marine celebra 60 anos no Brasil

O Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) estreou com sucesso seu primeiro happy hour, realizado em julho, com a participação da Suhai Seguradora. O novo

formato de evento, mais informal e des-contraído que o tradicional almoço mensal, agradou em cheio aos associados, que tam-bém tiveram a oportunidade de conhecer os novos produtos da seguradora e esclarecer suas dúvidas. “O Clube ousou com um tipo de evento informal, mas com uma proposta séria de trabalho”, disse o mentor do CCS--SP, Evaldir Barboza de Paula.

CCS-SP promove happy hour com Suhai Seguradora

Em julho, o CVG-SP realizou uma co-memoração especial dos seus 38 anos de existência, completados em maio, com uma homenagem aos fundadores, ex-presidentes e colaboradores. Parte do evento foi dedicada às boas-vindas a oito empresas novas associadas. O presidente do CVG-SP, Silas Kasahaya, que se associou à entidade em 1987, no início de sua carreira, destacou a importância da ocasião. “É uma data

especial, são 38 anos em que o CVG-SP tem se dedicado ao desenvolvimento de todos os temas ligados ao seguro de pessoas”, disse.

Em um recorte de tempo apenas dos úl-timos cinco anos, Kasahaya forneceu nú-meros que revelam a intensa atividade do CVG-SP. Foram realizados nesse período mais de 40 eventos, com a participação de mais de 5 mil pessoas, considerando seminários, almoços e cursos.

CVG-SP celebra 38 anos

seguro transporte

Robson Tricarico, da Suhai; e Evaldir Barboza de Paula

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agosto201934 revistacobertura.com.br agosto2019 35revistacobertura.com.br

O Maior Encontro Mundial de Líderes e Inovadores de Seguros

O Futuro do Seguro está em Las Vegas!!23- 25 de Setembro 2019

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executivos & cia.

Alexandre Sapia é o novo diretor executivo de soluções e serviços para a América Latina.

SAS

O novo líder das ope-rações comerciais para a região é Emmanuel Haddad. Na AIG desde 2013, Emmanuel atu-ava como executivo de

vendas na capital paulista.

AIG Seguros

Lucas Henrique Soares de Aguiar assume como CEO da empresa. Há 13 anos, Lucas Aguiar compõe a equipe da AT&M.

AT&M

Fabiano Lima é novo diretor de Vida, Previ-dência e Capitalização da seguradora e vai liderar as estratégias de novos negócios,

expansão e consolidação da companhia nos respectivos segmentos.

Zurich

Glaucia Smithson junta-se ao time da Allianz Global Cor-porate & Specialty (AGCS) como CEO

América do Sul. Ela substitui Angelo Colombo, que deixará a companhia em alguns meses.

Allianz Global Corporate & Specialty

Guadalupe Nascimen-to, Diretora Jurídico & Compliance da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) Brasil, foi nomeada membro

da comissão especial de direito securi-tário da OAB-SP. A executiva é a única representante das empresas ressegura-doras nessa comissão.

OAB-SP

Elias Santos chega para integrar a equipe responsável por ramos como Condo-mínio, Empresarial e Residencial, nos

quais a companhia está entre as mais expressivas do mercado.

Sompo Seguros

A Alper anunciou a criação da Alper International Partners, e também a contrata-ção de Max Shih, que atuará como Business

Manager para o HUB Ásia.

AlperA nova superinten-

dente de Comunicação é Mirella Lavrini. A executiva será res-ponsável pela gestão da marca do grupo

Mongeral Aegon e pelas equipes de Comunicação e TV Corporativa.

Mongeral Aegon

A Prudential do Brasil im-plantou uma solução de automação operacional, a robô Angel, nova funcio-nária digital da segurado-

ra, que atua na diretoria de operações, sendo responsável por tarefas opera-cionais que envolvem o processo de emissão do seguro de vida individual.

Angel: nova funcionária digital da Prudential do Brasil

Marco Aurélio Fon-seca (à esq.) é o novo coordenador

dos cursos, com objetivo de ampliar as atividades no setor. O novo coordenador vai se reportar ao idealizador da Kuantta Consultoria, Arley Boullosa.

Kuantta Consultoria

Rogério Gebin, da Zurich, é o novo diretor de Segu-ros do Clube de

Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG). O novo diretor foi escolhido por aclamação, em julho.

CSP-MG

João Paulo Moreira de Mello (presidente do CSP-MG) e o novo diretor de Seguros da entidade, Rogério Gebin

A nova diretoria do CVG-RJ está sob o comando de Octávio Colbert Perissé; e na vice-presidência, Enio Miraglia. À frente da diretoria de seguros, Edson Calheiros, e para ocupar a diretoria social, Wellington Costa. A diretoria financeira ficará sob o comando de Gilberto Villela. O novo presidente do conselho consultivo será Danilo Sobreira. A nova diretoria exercerá o mandato pelo biênio 2019/2021.

CVG-RJ

(da esq. para dir.: Edson Calheiros, diretor de seguros; Enio Miraglia, vice-presidente; Octávio Perissé, presidente; Gilberto Villela, diretor financeiro e Wellington Costa, diretor social.

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agosto201936 revistacobertura.com.br