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CEM NORTE DE11562011GRC Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa 4,00 euros (IVA incl.) JANEIRO • 2ª QUINZENA ANO 81º • 2013 • N º 2 (Continua na pág. 36) IRS “carrega” nos rendimentos do trabalho e pensões As novas tabelas de retenção na fonte de IRS para 2013 demonstram claramente a pesada carga fiscal com que os contribuintes se vão deparar já a partir deste mês. A redução do número de escalões de IRS de 8 para 5, a criação de uma sobretaxa de IRS de 3,5%, a taxa adicional de solidariedade de 5% para rendimentos superiores a 250 000 euros e a aplicação de uma taxa de 2,5% a aplicar aos rendimentos superiores a 80 000 euros fazem com que a taxa média efetiva de IRS passe de 9,8% para 13,2%, traduzindo um aumento superior a 30%. Todavia, a inclusão nos ordenados dos subsídios de Natal e de férias em duodécimos vai mitigar em parte esta situação, mas no final do ano cada traba- lhador e pensionista terá perdido pelo menos um salário líquido. Da análise das tabelas de retenção mensal poder-se-á concluir que os vencimentos que rondem os 700 euros vão pagar por mês o dobro do imposto, sendo que o agravamento fiscal começa a sentir-se, justamente, nos salários acima dos 595 euros mensais, não pondo de lado a sobretaxa de 3,5% de IRS que se soma às novas taxas de retenção na fonte. A título de exemplo, os contribuintes casados cujo salário bruto ultrapasse os 595 euros veem a taxa de impostos subir de 4% para 5%, à qual têm ainda de somar a sobretaxa de 3,5%. (Cfr. os exemplos que publicamos na pág. 45 deste número) NESTE NÚMERO: • IRS - Novas tabelas de retenção para 2013 • IRS e IRC - Novos modelos de declarações Novas tabelas de retenção do IRS para 2013 Legislação Lei nº 66-B/2012, de 31.12 (Código Contributivo - alterações ao Código - prestações de doença e de desemprego) ............................................. 69 Despacho n.º 796-B/2013, de 14.1 (IRS- Tabelas de retenção na fonte para 2013) ...................... 44 Port. n.º 421/2012, de 21.12 (IRS - declaração de rendimentos modelo 3) .............................. 54 Port. n.º 413/2012, de 17.12 (IRS - modelo 37).. 59 Port.n.º 414/2012, de 17.12 (IRS - modelo 39)... 61 Port. n.º 415/2012, de 17.12 (IRS - modelo 13).. 63 Port. nº 416/2012, de 17. 12 (IRS e IRC - modelo 41) 64 Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 (Código do Trabalho - adaptação à R. A. da Madeira) .. 68 Dec. Leg. Reg. n.º 42/2012/M, de 31.12 (IRS e IRC - adaptação do sistema fiscal R. A. da Madeira) 66 Resoluções administrativas IVA: novas regras de faturação ........................... 40 IRS: valores mobiliários ........................................... 41 IRC: operação de fusão - aplicação do regime especial de neutralidade fiscal ......................... 41 IVA: agências de viagens – organização de circuitos turísticos; amas domiciliárias....... 42 e 43 Obrigações fiscais do mês e informações diversas ...... 34 a 39 Trabalho e Segurança Social Legislação, Informações Diversas e Regulamentação do trabalho ............................... 68 a 75 Sumários do Diário da República............................ 76 SUMÁRIO

Novas tabelas de retenção do IRS para 2013 IRS “carrega ... · Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 (Código do Trabalho - adaptação à R. A. da Madeira) .. ... pelos contribuintes

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CEM NORTEDE11562011GRC

Diretor-adjunto:Miguel Peixoto de Sousa

Diretor:Peixoto de Sousa

4,00 euros (IVA incl.)

JANEIRO • 2ª QUINZENA ANO 81º • 2013 • Nº 2

(Continua na pág. 36)

IRS “carrega” nos rendimentos do trabalho e pensões

As novas tabelas de retenção na fonte de IRS para 2013 demonstram claramente a pesada carga fi scal com que os contribuintes se vão deparar já a partir deste mês.

A redução do número de escalões de IRS de 8 para 5, a criação de uma sobretaxa de IRS de 3,5%, a taxa adicional de solidariedade de 5% para rendimentos superiores a 250 000 euros e a aplicação de uma taxa

de 2,5% a aplicar aos rendimentos superiores a 80 000 euros fazem com que a taxa média efetiva de IRS passe de 9,8% para 13,2%, traduzindo um aumento superior a 30%.

Todavia, a inclusão nos ordenados dos subsídios de Natal e de férias em duodécimos vai mitigar em parte esta situação, mas no fi nal do ano cada traba-lhador e pensionista terá perdido pelo menos um salário líquido.

Da análise das tabelas de retenção mensal poder-se-á concluir que os vencimentos que rondem os 700 euros vão pagar por mês o dobro do imposto, sendo que o agravamento fi scal começa a sentir-se, justamente, nos salários acima dos 595 euros mensais, não pondo de lado a sobretaxa de 3,5% de IRS que se soma às novas taxas de retenção na fonte.

A título de exemplo, os contribuintes casados cujo salário bruto ultrapasse os 595 euros veem a taxa de impostos subir de 4% para 5%, à qual têm ainda de somar a sobretaxa de 3,5%. (Cfr. os exemplos que publicamos na pág. 45 deste número)

NESTE NÚMERO:• IRS - Novas tabelas de retenção para 2013 • IRS e IRC - Novos modelos de declarações

Novas tabelas de retenção do IRS para 2013

LegislaçãoLei nº 66-B/2012, de 31.12 (Código Contributivo - alterações ao Código - prestações de doença e de desemprego) ............................................. 69Despacho n.º 796-B/2013, de 14.1 (IRS- Tabelas de retenção na fonte para 2013) ...................... 44Port. n.º 421/2012, de 21.12 (IRS - declaração de rendimentos modelo 3) .............................. 54Port. n.º 413/2012, de 17.12 (IRS - modelo 37).. 59Port.n.º 414/2012, de 17.12 (IRS - modelo 39)... 61Port. n.º 415/2012, de 17.12 (IRS - modelo 13).. 63Port. nº 416/2012, de 17. 12 (IRS e IRC - modelo 41) 64Dec. Leg. Reg. n.º 39/2012/M, de 21.12 (Código do Trabalho - adaptação à R. A. da Madeira) .. 68Dec. Leg. Reg. n.º 42/2012/M, de 31.12 (IRS e IRC - adaptação do sistema fi scal R. A. da Madeira) 66Resoluções administrativasIVA: novas regras de faturação ........................... 40IRS: valores mobiliários ........................................... 41IRC: operação de fusão - aplicação do regime especial de neutralidade fi scal ......................... 41IVA: agências de viagens – organização de circuitos turísticos; amas domiciliárias....... 42 e 43Obrigações fi scais do mês e informações diversas ...... 34 a 39Trabalho e Segurança SocialLegislação, Informações Diversas e Regulamentação do trabalho ............................... 68 a 75Sumários do Diário da República ............................ 76

SUMÁRIO

Boletim do Contribuinte34JANEIRO 2013 - Nº 2

I R S (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre ren-

dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de janeiro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respetivamente).

I R C (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega das importâncias retidas no mês de janeiro por

retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. I V A

- Entrega do imposto liquidado no mês de dezembro, pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 11 de fevereiro)*

- Entrega do imposto liquidado no 4º trimestre de 2012 pelos contribuintes de periodicidade trimestral do regime normal. (Até ao dia 15 de fevereiro)*

- Regime dos pequenos retalhistas - pagamento do imposto apurado relativo ao 4º trimestre de 2012 (Até ao dia 20 de fevereiro)*.

SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 20 de fevereiro)– Contribuições relativas às remunerações do mês de

janeiro de 2013.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 28 de fevereiro)

– Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de fevereiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de fevereiro)– Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no

mês de janeiro. O pagamento deve ser efectuado nos locais habituais – tesourarias da Fazenda Pública, caixas multiban-co ou balcões dos CTT.

PAGAMENTOSEM FEVEREIRO

IVADeclaração Periódica

Regime mensalAté ao dia 11 de fevereiro deverá ser enviada a Declaração

Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal mensal, relativa às operações efetuadas em dezembro do ano anterior.

IVADeclaração Periódica

Regime trimestralAté ao dia 15 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração

Periódica, por transmissão eletrónica de dados, acompanhada dos anexos que se mostrem devidos, pelos contribuintes do regime normal trimestral, relativa às operações efetuadas no 4.º trimestre do ano anterior.

IVADeclaração Recapitulativa

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos su-jeitos passivos do regime normal mensal que tenham efetuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

IVADeclaração RecapitulativaSujeitos passivos isentos

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declara-ção Recapitulativa por transmissão eletrónica de dados, pelos sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 53.º que tenham efetuado prestações de serviços noutros Estados Membros, no mês anterior, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do art.º 6.º do CIVA.

IVAPequenos retalhistas

Até ao dia 20 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo P2 ou da guia Modelo 1074, pelos retalhistas sujeitos ao regime de tributação previsto no art.º 60.º do CIVA, consoante haja ou não imposto a pagar, relativa ao 4.º trimestre do ano anterior.

OBRIGAÇÕESEM FEVEREIRO

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Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 35JANEIRO 2013 - Nº 2

IVAPedidos de restituição de IVA

Até ao dia 28 de fevereiro deverão ser entregues os pe-didos de restituição, por transmissão eletrónica de dados, do IVA suportado na aquisição de bens do ativo imobilizado pelas IPSS e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a que se refere o DL nº 20/90, de 13/01, nos casos previstos no regime transitório estabelecido no n.º 2 do art.º 130 da Lei 55-A/2010, de 31/12.

Deverão ainda ser entregues por transmissão eletrónica de dados os pedidos de restituição IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no ano civil anterior, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte de papel), quando o montante a reembolsar for superior a € 400 e respei-tante a um período de três meses consecutivos ou, se período inferior, desde que termine em 31 de dezembro do ano civil imediatamente anterior e o valor não seja inferior a € 50, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de agosto.

IRSDeclaração mensal de remunerações

Comunicação de rendimentos pelas entidades devedoras

Até ao dia 11 de fevereiro deverá ser entregue a Declara-ção Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para

regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.

(cfr. Port. nº 426-A/2012, de 28.12, publicada na pág. 19 do último número, que aprova o modelo da declaração mensal de remunerações e instruções de preenchimento)

IRSNotários e conservadores

Entrega da declaração modelo 11

Até ao dia 15 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 11, por transmissão eletrónica de dados, pelos notários e outros funcionários ou entidades que desempenhem funções notariais, bem como as entidades ou profi ssionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem atos ou contratos sujeitos a registo predial, ou que intervenham em operações previstas nas alíneas b), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, das relações dos atos praticados no mês anterior, suscetíveis de produzir rendimentos.

IRSDeclaração modelo 10

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 10 (pelos devedores de rendimentos), por transmissão eletrónica de dados, ou em suporte de papel para as pessoas sin-gulares que não exerçam atividades empresariais ou profi ssionais.

IRSDeclaração Modelo 16

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 16, por transmissão eletrónica de dados, pelas entida-des gestoras dos fundos de poupança em ações.

Benefícios fi scaisDeclaração modelo 25

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Decla-ração Modelo 25, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades benefi ciárias de donativos fi scalmente relevantes no âmbito do regime consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais e do Estatuto do Mecenato Científi co.

Rendimentos de poupançaJuros pagos ou atribuídos a não residente

Declaração Modelo 35

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 35, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros a benefi ciários efetivos ou outras entidades não residen-tes em território português e desde que sejam residentes noutro Estado membro, bem como em Andorra, Liechtenstein, Mónaco, San Marino, Suíça e nos territórios de Anguilla, Antilhas Ho-landesas, Aruba, Ilhas Cayman, Guernsey, Jersey, Ilha de Man, Monserrate, Ilhas Turks e Caicos e Ilhas Virgens Britânicas.

IVAComunicação das faturas emitidas

Até ao dia 25 de fevereiro deverá ser efetuada comu-nicação à Autoridade Tributária (AT), por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fi scal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA.

(cfr. DL nº 198/2012, de 24.8, com as alterações introduzidas pela Lei do OE para 2013, modelo da declaração aprovada pela Port. nº 426-A/2012, de 28.12 e informação publicada na pág. 8 do último número)

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte36JANEIRO 2013 - Nº 2

Rendimentos de poupançaJuros pagos ou atribuídos a pessoas singulares

que não sejam benefi ciários efetivosAté ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração

Modelo 36, por transmissão eletrónica de dados, por entida-des que paguem ou atribuam rendimentos de poupança sob a forma de juros, a pessoas singulares que provem que atuam por conta de uma das entidades referidas no art.º 3.º ou 9.º do Decreto-Lei n.º 62/2005, de 11 de março, desde que revelem o nome e o endereço dessa entidade.

Juros e amortizações de habitação permanente

Prémios de seguros de saúde e acidentes pessoais

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração Modelo 37, por transmissão eletrónica de dados, pelas institui-ções de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros, empresas gestoras de fundos e outros regimes complementares referidos nos arts. 16º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

(cfr. Port. nº 413/2012, de 17.12, que aprova as novas instruções de pre-enchimento da declaração modelo 37, transcrita na pág. 59)

IRS e IRCPagamento de subsídios ou subvenções

Até ao dia 28 de fevereiro deverá ser entregue a Declaração modelo 42 pelas entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis no âmbito do exercício de uma atividade abrangida pelo artigo 3.º do Código do IRS, ou a sujeitos pas-sivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior, conforme determinam o artigo 121.º do CIRS, e o artigo 127.º do CIRC.

(cfr. Port. nº 416/2012, de 17.12, na pág. 64 deste número, que aprova os procedimentos, prazo de entrega, novo modelo 42 e instruções)

IRS “carrega” nos rendimentos do trabalho e pensões

(Continuação da pág. 33)Quando aos contribuintes solteiros, os vencimentos aci-

ma dos 595 euros constituem o teto para que os efeitos do agravamento fi scal se façam sentir, bem como no que diz respeito aos pensionistas, sendo que só se mantêm isentos de tributação, aqueles que aufi ram vencimentos mensais abaixo daquele valor.

No sector privado, as retenções aumentam entre 2% e 4,5%, sendo ainda que a taxa máxima sobe de 40% para 44,5% nos rendimentos mais elevados, ou seja, acima dos 25 mil euros.

Aplicação das taxas de retenção na fonteDe acordo com o despacho que aprovou as tabelas de re-

tenção mensal – Despacho nº 796-B/2013, de 14.1 (2ª série), reproduzido na pág 44 deste número, o Governo decidiu criar um regime especial que permite a cada entidade do setor privado optar pela aplicação em janeiro ou fevereiro das referidas tabelas.

A regra geral é a de que, sempre que as pensões ou os salários de janeiro – do setor público ou do setor privado – tenham sido processados antes da entrada em vigor das novas tabelas, as mesmas só devam ser utilizadas nos salá-rios e pensões de fevereiro, sendo nessa altura aplicados os retroativos de janeiro. Relativamente aos trabalhadores do sector privado, ainda que o processamento dos salários de janeiro venha a ocorrer já na vigência das novas tabelas de retenção na fonte, as empresas têm ainda a opção de aplicar provisoriamente as tabelas de retenção na fonte em vigor em 2012 ao pagamento dos salários de janeiro.

Estas empresas deverão proceder, até fi nal de feverei-ro de 2013, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2013. Em simultâneo, as empresas deverão ainda proceder aos acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2013.

No caso das pensões, como estas já foram processadas, as novas taxas de retenção apenas se aplicarão às que forem pagas em fevereiro.

Já para os trabalhadores da função pública, caso os salá-rios já tenham sido processados, as novas tabelas de retenção apenas se aplicarão em fevereiro.

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Boletim do Contribuinte 37JANEIRO 2013 - Nº 2

Unidade de Grandes ContribuintesGrandes empresas vão ser acompanhados

pelo Fisco

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 6/2003, de 17.1, en-traram em vigor as novas competências da Unidade de Grandes Contribuintes (UGC) que vão controlar os impostos dos grupos económicos, isto é, vão controlar contribuintes cujas dívidas e/ou operações sejam de montante elevado (os limites ainda não foram estabelecidos).

Em causa está a monitorização de metade da receita dos impostos sobre o rendimento e do IVA por um departamento especial da Administração Tributária e Aduaneira (AT) que conta com funcionários especifi camente afetos ao acompanhamento das várias obrigações das grandes empresas, atuando também no combate à fraude e evasão fi scais.

De acordo com declarações do Secretário de Estado dos As-suntos Fiscais, serão cerca de 290 grupos económicos que serão acompanhados por 100 gestores tributários.

Alteração ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção

O mencionado diploma, que será publicado já no próximo número do Boletim do Contribuinte, introduziu alterações ao Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária (RCPIT - artigos 12º, 16º, 64º e sendo aditado um novo 63º-A) que passa a prever especifi camente o controlo e assistência no cumprimento das obrigações dos grandes contribuintes.

Outra alteração ao RCPIT incide na elaboração de um rela-tório fi nal com a identifi cação das operações e a sua qualifi cação jurídico-tributária, que deverá ser notifi cado ao contribuintes, por carta registada, no prazo máximo de 90 dias a contar da data de entrada do pedido de informação. O diploma fi xa que, com base neste relatório, “não pode ser efetuada qualquer correção da maté-ria tributável, liquidação de imposto ou aplicação de penalidade”.

Para além de realizar procedimentos de inspeção tributária aos contribuintes classifi cados como sendo “grandes contribuintes”, a UGC vai acompanhar:

- Operações a que possa ser aplicável qualquer norma antia-buso, ou seja, situações em que exista um esquema para fugir aos impostos;

- Operações que envolvam entidades não residentes em território português:

- Cobrança de impostos;- Apreciação de reclamações e recursos hierárquicos:- Realização de processos de execução fi scal, penhorando

bens se for caso disso.O Diretor da UGC passa a ter poderes para instaurar

processos-crime de natureza fi scal e cobrar coimas, relativos a contraordenações.

Alterações ao CPPT, RGIT e LGTO mesmo Decreto-Lei nº 6/2013, introduziu ainda alterações

diretas ao Código de Procedimento e de Processo Tributário (arts.

10º e 75º do CPPT), Regime Geral das Inspeções Tributárias (arts. 41º e 52º do RGIT), tendo aditado à Lei Geral Tributária um novo artigo 68º-B (contribuintes de elevada relevância eco-nómica e fi scal)

Quem são os grandes contribuintes?De acordo com esta nova legislação, as Finanças irão fi xar

por Portaria quais os tipos de contribuintes que serão classifi ca-dos como “grandes contribuintes”. Mesmo assim, o mencionado Decreto-Lei estabelece que serão incluídos nesta categoria, essencialmente, as seguintes situações, devendo este universo corresponder a cerca de um milhar de entidades:

a) As empresas com um volume de negócios superior a montante a defi nir;

b) As Sociedades Gestores de Participações Sociais, com um valor total de rendimentos superior a montante a defi nir;

c) As entidades com valor global de pagamento de impostos superior a montante a defi nir.

IRCDeclaração modelo 22 tem novos impressos

Pelo Despacho nº 16568-A/2012, de 28.12 (2ª série do DR), foram publicados os novos impressos da declaração modelo 22 e respetivos anexos A (derrama), B (regime sim-plifi cado), C (regiões autónomas) e D (benefícios fi scais), juntamente com as instruções gerais para preenchimento.

A declaração modelo 22 é obrigatoriamente entregue por transmissão eletrónica de dados (internet), pelos seguintes sujeitos passivos:

- entidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;

- entidades não residentes com estabelecimento estável em território português;

- entidades que não tenham sede nem direção efetiva em território português e neste obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, desde que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título defi nitivo.

Nos termos do art. 117º do Código do IRC, apenas estão dispensadas da apresentação da declaração modelo 22:

- as entidades isentas ao abrigo do art. 9º do Código do IRC, exceto quando estejam sujeitas a uma qualquer tributação autónoma;

- as entidades não residentes que apenas aufi ram, em território português, rendimentos isentos.

A declaração é enviada, anualmente, até ao último dia do mês de maio, independentemente de esse dia ser útil ou não útil e para os sujeitos passivos com período especial de tributação, até ao último dia do 5º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia ser útil ou não útil.

Num próximo número procederemos à publicação dos novos impressos do modelo 22 e respetivas instruções para preenchimento.

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte38JANEIRO 2013 - Nº 2

Balcão Nacional do Arrendamento em funcionamento desde 8.1.2013

No passado dia 7 de janeiro foi publicado o DL n.º 1/2013, que procede à instalação e à defi nição das regras do funcio-namento do Balcão Nacional do Arrendamento (BNA) e do procedimento especial de despejo.

O BNA só pode converter o requerimento de despejo em título de desocupação após ser notifi cado da decisão judicial.

Esse procedimento especial de despejo pode ser desenca-deado, nomeadamente nos casos em que o arrendatário falhe o pagamento da renda por dois meses ou mais, por denúncia para habitação do senhorio ou fi lhos ou para obras profundas.

Todavia, no BNA não é possível efetuar um pedido de pagamento de rendas, encargos ou despesas, contra devedores subsidiários da obrigação do arrendatário.

A conversão do requerimento de despejo em título para desocupação é feita pelo BNA, que o disponibiliza ao agente de execução, notário ou ofi cial de justiça designado, e notifi ca o requerente da constituição do título.

Convertido o requerimento de despejo em título para de-socupação ou tendo havido decisão judicial nesse sentido, o requerente é notifi cado para, em 10 dias, juntar ao processo o comprovativo de pagamento da taxa de justiça respeitante à execução para pagamento de quantia certa.

Se o imóvel arrendado for domicílio e o arrendatário não o desocupar de livre vontade ou incumprir o prazo acordado com o senhorio, é necessária prévia autorização judicial para a entrada.

O valor do procedimento especial de despejo corresponde ao valor da renda de dois anos e meio, acrescido do valor das rendas em dívida.

Este procedimento especial aplica-se à cessação do contrato por revogação, por caducidade pelo decurso do prazo, por oposi-ção à renovação, por denúncia livre pelo senhorio, por denúncia para habitação do senhorio ou fi lhos ou para obras profundas, por denúncia pelo arrendatário, bem como à resolução do con-trato de arrendamento por não pagamento de renda por mais de dois meses ou por oposição pelo arrendatário à realização de obras coercivas.

O procedimento especial de despejo é o meio adequado para efetivar a cessação do arrendamento, independentemente do fi m a que se destina, quando o arrendatário não desocupe o locado na data prevista na lei ou na data prevista por convenção entre as partes.

O Balcão Nacional do Arrendamento (BNA) é a secretaria judicial com competência exclusiva para a tramitação do pro-cedimento especial de despejo em todo o território nacional.

O BNA está disponível no endereço electrónico www.bna.mj.pt. Nos casos em que o local arrendado constitua casa de morada de família, o requerente do procedimento especial de despejo deve indicar também como requerido, no requerimento de despejo, o cônjuge do arrendatário que não seja parte do con-trato de arrendamento, devendo a sua notifi cação ser efetuada para o local arrendado.

Medidas urgentes de combate às pendências no processo executivo

No passado dia 11 do corrente mês de Janeiro foi aprovado um conjunto de medidas urgentes de combate às pendências em atraso no domínio da ação executiva, que entram em vigor no próximo dia 26 de janeiro, e produzirá efeitos até à data de entrada em vigor das novas regras do processo civil, ainda não publicadas.

De acordo com o DL n.º 4/2013, são quatro as principais medidas ora adoptadas:

1) Extinção das ações intentadas antes de 15 de setembro de 2003, em que não existem bens penhoráveis que permitam satisfazer o crédito do exequente;

2) Extinção das ações executivas em que o exequente não deu o impulso processual que durante a marcha do processo lhe era exigido por um prazo igual ou superior a 6 meses;

3) Extinção da ações executivas em que, tendo fi ndado o prazo acordado entre as partes para pagamento em prestações, há mais de 3 meses, o exequente não deu o impulso necessário à continuação da ação executiva;

4) Extinção dos processos em que o exequente não pague a remuneração ou as despesas devidas ao agente de execução, após ser notifi cado que dispõe de 30 dias para regularizar tal pagamento.

Estas medidas visam, além do mais, pôr fi m às ações executivas anteriores a 15 de setembro de 2003, em que não haja bens penhoráveis, sancionando-se desta forma a falta de impulso processual do exequente e a falta de responsabiliza-ção do exequente pelo não cumprimento das suas obrigações perante o agente de execução.

Por outro lado, tendo em vista a necessidade de agilizar os processos pendentes, prevê-se a aplicação do atual regime de consulta eletrónica de bens penhoráveis do executado aos processos anteriores a 31 de março de 2009 e reforça-se o dever de informação que compete ao agente de execução, fi cando este obrigado a atualizar, no sistema informático, a informação referente ao estado em que o processo se encontra.

Assim, no que diz respeito às execuções instauradas antes de 15 de setembro de 2003, se não for feita a concreta identi-fi cação de bens penhoráveis pelo exequente, no prazo de 30 dias a contar de 26.1.2013 a instância executiva extingue-se.

Se, dentro deste prazo, esses bens forem indicados pelo exequente, a acção executiva prossegue os seus trâmites. To-davia, caso esses bens penhoráveis do executado, indicados em concreto pelo exequente, não vierem a ser encontrados ou já pertencerem a terceiro, pode o exequente ser condenado em multa, de montante a fi xar pelo juiz, entre 0,5 (€20,4) e 5 (€ 510) unidades de conta processuais, se dos autos resultar que o exequente já sabia da inexistência dos bens ou da sua pertença a terceiro, extinguindo-se também neste caso a ins-tância executiva.

A segunda medida diz respeito aos processos executivos cíveis para pagamento de quantia certa que se encontrem a aguardar impulso processual do exequente há mais de seis meses, cuja cominação é também a extinção dos processos.

A terceira medida aplica-se aos processos executivos que estejam, suspensos por existir um acordo para pagamento da

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 39JANEIRO 2013 - Nº 2

PlanearJaneiro é tradicionalmente um mês de balanço e

análise do que se passou no ano anterior. É importante conhecer o volume de vendas, custos e resultados fi nais e compará-los com os anos anteriores medindo variações, analisando causas e consequências.

Mas Janeiro deveria ser, também, o primeiro mês de um novo plano de atividade previamente estudado, discutido e preparado.

Um plano com objetivos bem defi nidos e adequados à realidade do mercado e da empresa, que inclua as ações necessárias à sua concretização, os responsáveis pela sua realização e controlo, os planos de contingência eventualmente necessários, é um documento obrigatório em qualquer empresa que pretenda implementar uma gestão estratégica, proativa e liderante.

O plano estratégico está para uma empresa como uma bússola está para um viajante. É um verdadeiro instru-mento de orientação, evitando que a empresa navegue ao sabor do vento, errante, sem saber por onde caminha.

A elaboração de um plano estratégico deve ser ela própria programada e envolver a estrutura de recursos--humanos, de forma a que todos se responsabilizem e impliquem na sua implementação, sendo também fundamental que todos conheçam em pormenor os objetivos e caminhos a trilhar pela organização com a qual colaboram.

As ações de planifi cação, controlo e reajustamento devem contar com a participação de especialistas em planeamento, sejam eles internos ou externos à organi-zação, mas a sua função deve ser de auxílio à defi nição metodológica e à estruturação do próprio processo e não à elaboração integral dos planos da empresa.

Afi nal de contas, um consultor externo difi cilmente domina o negócio, pelo que a simples contratação de um serviço de consultoria com a missão de elaborar um plano estratégico, pré-feito e requentado, pode ser contraproducente.

Planear e controlar são tarefas fundamentais em todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas, grandes, médias ou pequenas, devendo apenas cada processo ajustar-se à realidade da organização em causa.

Bons planos para 2013!

António [email protected] Added PartnersConsultor e Gestor de EmpresasMBA in Business Strategy

quantia em dívida em prestações. Nestes casos, se o prazo concedido para pagamento já tiver terminado há mais de três meses sem que o exequente tenha requerido o prosseguimento da execução, esta também se extingue.

A quarta medida é aplicável às execuções onde se verifi ca a falta o pagamento de quantias devidas ao agente de execução, a título de honorários e despesas. Nestes casos, caberá ao agente de execução notifi car o exequente para, no prazo de 30 dias, efetuar o respetivo pagamento, sob pena de, não o fazendo, ver a instância extinta.

De salientar que a nota discriminativa de honorários e des-pesas do agente de execução da qual não se tenha reclamado para o juiz, acompanhada de comprovativo da sua notifi cação pelo agente de execução ao exequente, passa a constituir título executivo.

Em contrapartida, se houver reclamação por parte do exequente, da nota discriminativa de honorários e despesas do agente de execução, que venha a ser julgada procedente, o juiz poderá condenar o agente de execução em multa. Contudo, se a reclamação for julgada improcedente, quem poderá ser condenado em multa é o exequente.

Sempre que um processo executivo seja extinto por força do diploma ora aprovado, por inexistência de bens penho-ráveis, o exequente poderá sempre requerer a renovação da instância quando indique os concretos bens penhoráveis do executado, mas o processo apenas seguirá os seus trâmites se esses bens foram efetivamente encontrados e penhorados, caso contrário, o processo extingue-se novamente.

Os deveres dos agentes de execução também são refor-çados:

- O agente de execução deve manter um registo permanen-temente atualizado, no Sistema Informático de Suporte à Atividade dos Agentes de Execução (SISAAE). Nos processos em que não exista essa informação atualiza-da, o agente de execução dispõe do prazo de 60 dias, a contar de 26.1.2013, para atualizar, no referido sistema informático, a informação relativa ao estado em que o processo se encontra. O incumprimento deste dever constitui infração disciplinar do agente de execução, podendo ser aplicada, consoante a gravidade do caso, pena de advertência ou multa até € 5000, bem como pena acessória de suspensão de designação para novos processos até regularização da situação.

- A falta de realização atempada de diligências processuais de que esteja incumbido o agente de execução constitui infração disciplinar.

Sempre que a Câmara dos Solicitadores verifi car que o agente de execução apresenta um elevado número de processos judiciais sem tramitação processual há mais de três meses, poderá aplicar ao agente de execução a medida cautelar de suspensão de designação para novos processos, por tempo determinado.

Com esta nova coluna a publicar mensalmente pretendemos abordar, de forma simples mas útil, alguns aspetos relacionados com a gestão. Conselhos, dicas ou meras recomendações que podem ajudar a sua empresa.

PRÁTICAS DE GESTÃO

40 Boletim do Contribuinte

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 2

IVADecreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto

Novas regras de faturação Instruções complementares

ao Ofício-Circulado n.º 30136, de 2012.11.19

Através do ofício-circulado n.º 30136(1), de 2012.11.19, foram transmitidos esclarecimentos sobre as alterações às regras de faturação em matéria de imposto sobre o valor acrescentado, introduzidas no Código do IVA (CIVA) pelo Decreto-Lei n.º 197/2012 (2), de 24 de agosto.

Este Serviço tem vindo a ser questionado sobre a interpretação de algumas normas que não foram devidamente clarifi cadas pelo citado ofício-circulado.

Assim, para conhecimento dos serviços e outros interessados, comunica-se que, por despacho de 2012.12.28, do Senhor Secre-tário de Estado dos Assuntos Fiscais, foi determinado o seguinte:

Obrigação de emissão de fatura (artigo 29.º, n.º 1, alínea b) do CIVA)

A alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º do CIVA é alterada, passando a determinar a obrigação de emissão de fatura para todas as trans-missões de bens ou prestações de serviços, incluindo os pagamentos antecipados, independentemente da qualidade do adquirente ou do destinatário dos mesmos, ainda que estes não a solicitem.

A expressão “fatura ou documento equivalente”, utilizada até agora no normativo do CIVA, é substituída pelo termo “fatura”. Simultaneamente, são derrogadas todas as referências a “fatura ou documento equivalente”, constantes na demais legislação em vigor, as quais devem entender-se como sendo feitas, apenas, à “fatura”.

Deste modo, apenas a “fatura” ou “fatura-recibo” e a “fatura simplifi cada” cumprem a obrigação de faturação, na medida em que contenham os requisitos do n.º 5 do artigo 36.º ou do n.º 2 do artigo 40.º, respetivamente, ambos do CIVA.

Faturas-recibo emitidas no Portal das Finanças (www.por-taldasfi nancas.gov.pt)

A Portaria n.º 426-B/2012, de 28 de dezembro, cuja entrada em vigor ocorre em 1 de janeiro de 2013, aprova os modelos de “faturas-recibo”, para efeitos do disposto no artigo 115.º do Código do IRS, procedendo à revogação da Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de novembro.

O preenchimento e a emissão das faturas-recibo aprovadas pela citada Portaria efetuam-se obrigatoriamente no Portal das Finanças na Internet, no endereço eletrónico www.portaldasfi -nancas.gov.pt.

Assim, a partir de 1 janeiro de 2013 deixa de ser possível a emissão do vulgarmente designado “recibo verde”.

Elementos exigíveis na fatura (artigo 36.º, n.º 15, do CIVA)Para determinação do montante (€1000) a partir do qual é

obrigatória a indicação, na fatura, do nome e do domicílio do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo do im-

posto, o valor da fatura deve ser considerado sem inclusão do correspondente imposto (IVA).

Fatura simplifi cada (Artigo 40.º do CIVA)O artigo 40.º do CIVA passa a estabelecer a possibilidade

de emissão de uma fatura simplifi cada em certas operações tributáveis, quando o imposto seja devido no território nacional:

– Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não seja superior a €1000;

– Outras transmissões de bens e prestações de serviços, inde-pendentemente da qualidade do adquirente ou destinatário, quando o valor da fatura não seja superior a €100.

Para determinação dos citados montantes, o valor da fatura deve ser considerado sem inclusão do correspondente imposto (IVA).

As faturas emitidas nos termos do artigo 40.º, devidamente identifi cadas como tal (“fatura simplifi cada”), devem ser datadas e numeradas sequencialmente.

Quando as faturas (simplifi cadas) são emitidas pelos aparelhos referenciados na segunda parte do n.º 4 do artigo 40.º (outros meios eletrónicos, nomeadamente máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fi ta da máquina ou em registo interno, por cada transmissão de bens ou prestação de serviços), todas as menções obrigatórias, nomeadamente, o número de identifi cação fi scal do adquirente quando for sujeito passivo ou, não o sendo, o exija, devem ser inseridas pelo respetivo equipamento.

Documentos retifi cativos da fatura (Artigo 29.º, n.º 7, e artigo 36.º, n.º 6, do CIVA)

De harmonia com a nova redação do n.º 7 do artigo 29.º, quando o valor tributável de uma operação ou o correspondente imposto sejam alterados, por qualquer motivo, incluindo inexa-tidão, deve ser emitido documento retifi cativo da fatura, o qual deve conter os elementos referidos na alínea a) do n.º 5 do artigo 36.º, bem como a referência à fatura a que respeita e a menção dos elementos alterados.

As notas de crédito e as notas de débito são documentos reti-fi cativos de fatura, podendo ser emitidos pelos sujeitos passivos adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços, desde que observados os seguintes requisitos:

– resultem de acordo entre os sujeitos passivos intervenientes, fornecedor dos bens ou prestador dos serviços e adquirente ou destinatário dos mesmos;

– sejam processados em cumprimento do disposto no n.º 7 do artigo 29.º, ou seja, quando o valor tributável de uma operação ou o imposto correspondente sejam alterados por qualquer motivo, incluindo inexatidão;

– contenham os elementos a que se refere o n.º 6 do artigo 36.º, dos quais se realça a referência à fatura a que respeitam.

Quando, em resultado da concessão de descontos do tipo “rappel”, não seja viável a referência às faturas a que o documento retifi cativo respeita, podem os sujeitos passivos identifi car o período temporal a que se refere, sem prejuizo da indicação do valor tributável e do correspondente imposto, caso este seja objeto de regularização (nos termos do n.º 13 do artigo 78.º do CIVA).

(Of. Circulado nº 30141/2013, de 4.1.2013, da DSIVA, da AT)

N.R. 1 - O Ofício-circulado nº 30136, foi reproduzido no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 828. 2 - O DL nº 197/2012, de 24.8, foi transcrito no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 604. 3 - Na pág. 6 e seguintes do último número do Boletim do Contribuinte, foi publicada uma análise de-talhada quanto aos diversos aspetos relativos às novas regras de faturação.

Boletim do Contribuinte 41

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 2

IRSValores mobiliários

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIRS Artigo: Artigo 5º Assunto: Regime de tributação em sede de IRS do ganho

inerente à diferença entre o custo de aquisição e o valor de reembolso de obrigações adquiridas no mercado bolsista a uma cotação “abaixo do par”

Processo: 8929/2011, informação vinculativa 3021, com despacho concordante do substituto legal do Diretor-Geral, datado de 1/10/2012

Conteúdo: Considerando o disposto na alínea b) do n.º1 do artigo 10º do CIRS, e relativamente a valores mobi-liários que não sejam partes sociais, apenas são pas-síveis de qualifi cação como mais-valias os ganhos resultantes de “alienação onerosa”. As operações de reembolso de obrigações, as quais equivalem à “morte” ou extinção destes títulos, não cabem no âmbito da categoria G. Pela defi nição geral de ‘rendimentos de capitais’, patente no n.º1 do artigo 5º do CIRS, estes devem atender a determinadas características substantivas essenciais: tratar-se de “frutos e demais vantagens económicas”, qualquer que seja a sua natureza, denominação e a forma em que se expressem (dinheiro ou em espécie); e as suas fontes compreenderem ativos de natureza mobiliária em sentido amplo (elementos patrimoniais, bens, direitos ou situações jurídicas) ou a ocorrência de factos (modifi cação, transmissão ou cessação) que afetam ou implicam aqueles ativos, com a ressalva de que os rendimentos não sejam tributados noutras categorias. Incluem-se todos os rendimentos da aplicação direta e indireta de capitais, e, designa-damente, os chamados “rendimentos implícitos”, como sejam a diferença entre o montante mutuado, depositado ou aplicado e o obtido através da alie-nação, amortização ou reembolso, relativamente a capitais mutuados, depositados ou aplicados em obrigações, títulos de participação e outros valores mobiliários similares, em que o rendimento está, total ou parcialmente, implícito naquela diferença. Consequentemente, o diferencial positivo apurado no momento do reembolso de obrigações constitui, na sua essência, um rendimento da aplicação de capitais consubstanciada na aquisição da obrigação. De facto, o preço de mercado de uma obrigação, num mercado efi ciente, deve ser igual ao valor de reembolso do valor facial acrescido dos eventuais juros periódicos associados. Isto é, o preço da obri-gação será igual ao benefício económico de todos os direitos que foram adquiridos com a sua compra

(relativamente ao rendimento de aplicações alterna-tivas substitutas próximas), independentemente de a obrigação poder ser comprada acima ou abaixo do par. O rendimento de capital a considerar nesses casos consubstanciar-se-á na diferença positiva apurada no momento do reembolso de obrigações, entre o montante do reembolso e o custo de aquisição dos títulos. Essa diferença fi ca abrangida pela al.p) do n.º2 do art.5º do CIRS.

IRCOperação de fusão

Aplicação do regime especial de neutralidade fi scal

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do IRC Artigo: 73.º Assunto: Aplicação do regime especial de neutralidade fi scal

às operações de fusão inversa Processo: 2012 001151, sancionado por Despacho, de 17 de

agosto de 2012, do Substituto Legal do Diretor--Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Conteúdo: Pretende-se saber se uma operação de fusão, em que

a sociedade incorporante é totalmente detida pela sociedade incorporada, vulgarmente chamada de “fusão inversa”, e na qual, em resultado dessa opera-ção, se verifi ca um aumento de capital da sociedade incorporante, para atribuição das correspondentes partes sociais aos sócios da sociedade incorporada, pode benefi ciar do regime de neutralidade fi scal previsto nos artigos 73º e seguintes do Código do IRC.

Verifi ca-se que, dos elementos patrimoniais a transferir por parte da sociedade fundida para a sociedade incorporante, o único bem digno de registo assenta justamente na participação que a primeira detém nesta última e que, em consequência da fusão, serão registadas como ações próprias na sociedade incorporante.

Ora, nesse sentido, numa operação como a presente, em que os únicos ativos transferidos são as próprias participações sociais detidas na incorporante, a situação reconduz-se inteiramente à dissolução da sociedade-mãe com a correspondente entrega das participações na fi lial aos sócios daquela. Inclusi-vamente, acrescente-se, neste caso, é também posta em causa a lógica da continuidade que consta do n.º 3 do artigo 74º do Código do IRC, e que é um dos princípios básicos para aplicação do regime especial de neutralidade.

Numa situação como esta, sob o ponto de vista económico, não se distingue entre incorporar o património da sociedade fundida na sociedade por si detida a 100% ou proceder à sua liquidação, com a consequente partilha do património pelos acionistas, a não ser pela tributação que se evita com a primeira situação, caso lhe seja aplicável o regime de neutralidade fi scal.

42 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 2

(Continua na pág. seguinte)

E é por essa razão que os efeitos desta operação de fusão se afastam dos efeitos que se pretendem atin-gir com a estatuição de um regime de neutralidade fi scal. Como numa fusão neutral não se verifi cam os efeitos de uma transmissão, permitindo aquele regime um diferimento da tributação respeitante aos bens transmitidos, nunca chegaria a verifi car-se essa tributação, numa situação como a presente, na medida em que não existem bens no ativo corrente da empresa suscetíveis de gerar um diferimento de tributação.

Nesse sentido, não se vislumbram motivações económicas válidas na base da operação.

Razão pela qual, tendo em conta os elementos apresentados, a operação projetada não deverá benefi ciar do regime especial de neutralidade fi scal previsto nos artigos 73º e seguintes, pelo que deverá ser tido em conta o regime geral das fusões previsto na alínea d) do n.º 3 do artigo 46º do Código do IRC.

IVAAgências de viagens – organização de circuitos

turísticos

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA. DL nº 225/85, de 3/07, com a redacção dada

pelo DL nº 206/96, de 26/10. Artigo: Art. 18º do CIVA . Decreto-Lei nº 221/85. Assunto: Agências de viagens - Organizadores de circuitos

turísticos. Processo: nº 301, por despacho de 2010-02-11, do SDG do

IVA, por delegação do Director-Geral dos Impostos.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vin-culativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « A….», presta-se a seguinte informação.

1. A exponente encontra-se registada, para efeitos de IVA, no regime normal, periodicidade mensal, exercendo como atividade principal a atividade de produção de vinhos comuns e licorosos – CAE 11021 e, como atividades secundárias, a atividade de agricultura e produção animal combinadas – CAE 01500 – e as atividades dos serviços relacionados com caça e repovoamento cinegético – CAE 01702, realizando apenas operações não isentas com direito à dedução.

2. Tem como objecto social a “exploração agro--pecuária e fl orestal em prédios rústicos, próprios e alheios, e atividade complementares de agricultura como a transformação e comercialização dos res-pectivos produtos, incluindo a produção de energia hídrica e quaisquer outros aproveitamentos dos re-

cursos, espaços e estruturas rurais, designadamente o turismo e a atividade cinegética”.

3. A exponente, na tentativa de dinamizar e publicitar a sua atividade, pretende organizar programas que incluam passeios de barco, almoço em restaurante, visita guiada à sua adega e prova de vinhos, não existindo qualquer tipo de contrato entre as entida-des envolvidas, sendo apenas facturado o serviço prestado.

4. Pelo exposto, pretende a exponente saber: i) -Se terá de efetuar alguma alteração ao seu pacto

social; ii) -Se terá de declarar outra atividade secundária

e qual o CAE; iii) -Se terá de facturar os serviços referidos no

ponto anterior da presente informação (como um pacote) ou poderá facturá-los separadamente.

5. O Decreto-Lei nº 225/85, de 3 de julho, com a redacção dada pelo DL nº 206/96, de 26 de outubro, regulamenta as operações efectuadas pelas agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos.

6. A disciplina do referido diploma aplica-se às operações das agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos quando estes atuem em nome próprio perante os clientes e recorram, para a sua realização, a transmissões de bens e/ou serviços, efetuados por terceiros, sendo estas operações consideradas como uma única prestação de serviços sujeita a IVA (artº 1 do citado diploma).

7. O (TJCE) Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (v. acórdão de 22.10.1998, Madggette e Baldwin, C-308/96, nº 20) declarou que as razões subjacentes ao regime especial aplicável às agên-cias de viagens e aos organizadores de circuitos turísticos são igualmente válidas quando o opera-dor económico não é uma agência de viagens ou um organizador de circuitos turísticos, na aceção geralmente atribuída a esses termos, mas efetua operações idênticas no quadro de outra atividade.

8. Assim, é entendimento destes Serviços que o regime consagrado no Decreto-Lei nº 221/85 é aplicável às prestações de serviços efetuadas por outros operadores, desde que verifi cadas as condi-ções estabelecidas no artº 1º do referido diploma, dado que se dá relevância à natureza das prestações de serviços e não à entidade que presta os serviços.

9. Nesta conformidade, se o exponente, enquanto organizador de programas (circuitos enoturísticos), atuar perante os clientes em nome próprio, ou seja, os clientes recorrem aos seus serviços e é o exponente, organizador do programa, que os fatura em nome próprio, sendo, por sua vez, a ele (organizador do programa) que os terceiros (marinas, restaurantes) faturam os serviços, aplica-se o regime estatuído no Decreto-Lei nº 221/85, de 3 de julho.

10. No entanto, se o exponente, enquanto organi-zador dos circuitos turísticos (enoturísticos), agir em nome e por conta do cliente, ou seja, quando o terceiro (marinas, restaurantes) fatura os serviços ao cliente utilizador dos mesmos e não ao organizador, este atua como intermediário, ou ainda, quando o organizador atue perante o cliente em nome próprio,

Boletim do Contribuinte 43

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS

JANEIRO 2013 - Nº 2

mas não recorre a serviços de terceiros (utiliza meios próprios para efetuar as prestações de serviços, por ex: no âmbito das visitas guiadas à adega e prova de vinhos), não tem aplicação o regime instituído pelo Decreto-Lei nº 221/85, seguindo-se a disciplina geral do Código do IVA.

11. Pelo exposto, o regime estabelecido no D.L. nº 221/85 só se aplica se o sujeito passivo, enquanto organizador dos referidos programas, recorrer a terceiros para prestar os serviços ao seu cliente, atuando em nome próprio perante este. No entanto, convém ainda referir que as operações compostas por prestações de serviços fornecidas, em parte, pela empresa em causa (utilização de meios próprios) e em parte por outros sujeitos passivos (recorra a terceiros), o regime do IVA previsto no referido Decreto-Lei apenas se aplica às prestações de serviços fornecidas por terceiros.

12. Assim, se nas operações efetuadas pelo sujeito passivo tiver aplicação o regime estabelecido no D.L. nº 221/85, o valor tributável das prestações de serviços efetuadas é constituído pela diferen-ça entre a contraprestação devida pelo cliente, excluído o IVA que onera a operação, e o custo suportado nas transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas por terceiros, para benefí-cio directo do cliente, com inclusão do IVA (artº 3º do referido D.L.), calculando-se o imposto devido nos termos do artº 6º do mesmo diploma, mediante a aplicação da taxa normal (20%) ao valor tributável (margem), ainda que o custo suportado nas transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas por terceiros inclua IVA a taxas diferentes.

13. Porém, não havendo lugar à aplicação do regime consagrado no Decreto-Lei nº 221/85, as operações efetuadas pelo sujeito passivo são tributadas

14. Nestes termos, nas visitas guiadas à adega, bem como a prova de vinhos, aplica-se o regime geral, sendo tais prestações de serviços tributadas à taxa normal de 20%, conforme estatuído na alínea c) do nº 1 do artº 18º do CIVA, por falta de enquadramento nas listas I e II anexas ao CIVA.

15. Mais se informa que, para o exercício da ativi-dade de organizador de circuitos turísticos, os CAE já declarados não contemplam o exercício daquela atividade, pelo que se efetivamente desenvolve a referida atividade, deve considerar o CAE em conformidade com o Decreto-Lei nº 381/2007, de 14 de novembro (Revisão 3 da Classifi cação Portuguesa das Atividades Económicas).

16. Por último, refi ra-se que, em matéria de altera-ções ao pacto social, não compete a este Serviço pronunciar-se, podendo obter informações em [www.portaldaempresa.pt].

IVAAmas domiciliárias - IPSS

FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: nº 6 do artigo 9º. Assunto: Amas domiciliárias –atividade exercida por conta

de uma entidade, devidamente licenciada como uma Instituição de suporte da Segurança Social (no caso uma IPSS). Enquadramento em creches familiares.

Processo: nº 537, por despacho de 2010-04-22, do Director--Geral dos Impostos.

Conteúdo: Tendo por referência o pedido de informação vinculativa solicitada, ao abrigo do art° 68° da Lei Geral Tributária (LGT), por « ….A…», presta-se a seguinte informação.

1. O Decreto -Lei nº 158/84, de 17 de Maio, ins-tituiu os princípios gerais e o regime jurídico do licenciamento e do exercício de atividade das amas, enquanto modalidade de acção social no âmbito da Segurança Social, bem como o seu enquadramento em creches familiares.

2. Consideram-se instituições de enquadramento, os Centros Regionais de Segurança Social, a Santa Casa da Misericórdia de ……, as Instituições de solida-riedade social que prossigam a valência de creche.

3. O tipo de sujeito passivo, em questão, é uma insti-tuição que se encontra registada para efeitos fi scais na atividade de “Outras atividades de apoio social sem alojamento” – CAE: 88990, enquadrada no regime de isenção, previsto no artigo 9º do CIVA, que tem ao seu serviço “Amas Domiciliárias” que cuidam de crianças nas suas próprias casas, sendo a sua atividade, regulada pelo Sistema Nacional de Segurança Social.

4. Em sede de IVA, a referida atividade está contemplada no nº 6 do artigo 9º do CIVA, que determina que estão isentas de imposto “as trans-missões de bens e as prestações de serviços ligadas à segurança e assistência sociais e as transmissões de bens com elas conexas, efetuadas pelo sistema de segurança social, incluindo as instituições particulares de solidariedade social. Da mesma isenção benefi ciam as pessoas físicas ou jurídicas que efetuem prestações de segurança e assistência social, por conta do respectivo sistema nacional, desde que não recebam em troca das mesmas qualquer contraprestação dos adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços.”

5. Pela expressão “qualquer contraprestação dos adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços”, devem entender-se as contraprestações recebidas dos próprios utentes, isto é, dos benefi ciários do serviço prestado e não das contraprestações que são recebidas de organismos públicos.

6. Nestes termos, sendo a atividade de “Amas” exercida por conta de uma entidade, devidamente licenciada como uma Instituição de suporte da Se-gurança Social (no caso uma IPSS), e remunerada pelo respectivo sistema, por reunir as condições referidas, benefi cia da isenção prevista na segunda parte do nº 6 do artigo 9º do CIVA.

Boletim do Contribuinte44

LEGISLAÇÃO

JANEIRO 2013 - Nº 2

IRSTabelas de retenção na fonte para 2013

Trabalho dependente e pensões – Continente

Despacho n.º 796-B/2013 de 14 de janeiro

(in DR, nº 9, II Série, 2º Suplemento, de 14.1.2013)

Em execução do disposto no Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, diploma quadro do regime de retenção na fonte em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), são apro-vadas as tabelas de retenção na fonte, bem como as taxas de juro a que se referem os artigos 14.º e 16.º daquele diploma legal.

As tabelas agora aprovadas refl etem as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2013), em cumprimento dos compromissos assumidos no programa de assistência económica e fi nanceira a Portugal, designadamente a revisão da tabela das taxas gerais do IRS e da taxa adicional de solidariedade, tendo sido igualmente tidas em conta as alterações efetuadas nas deduções previstas nos artigos 79.º e 85.º do Código do IRS.

Por outro lado, são criadas tabelas específi cas para os traba-lhadores dependentes abrangidos pela suspensão do pagamento de subsídio de férias prevista no artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, garantindo a aplicação aos rendimentos auferidos por estes trabalhadores das taxas de retenção que correspondem ao respectivo rendimento médio mensal.

Assim: Ao abrigo do n.º 5 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22

de janeiro, o Ministro de Estado e das Finanças determina o seguinte: 1 - São aprovadas as seguintes tabelas de retenção na fonte,

em euros, para vigorarem durante o ano de 2013: a) Tabelas de retenção n.º I (não casado), II (casado, único

titular) e III (casado, dois titulares), sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares não defi cientes e em cuja aplicação deve observar-se o disposto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

b) Tabelas de retenção n.º IV (não casado), V (casado, único titular) e VI (casado, dois titulares) sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi -cientes a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, tomando-se igualmente em consideração os artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do mesmo diploma;

c) Tabela de retenção n.º VII sobre pensões, com excepção das pensões de alimentos, auferidas por titulares não defi cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

d) Tabela de retenção n.º VIII sobre pensões, com excep-ção das pensões de alimentos, auferidas por titulares defi cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

e) Tabela de retenção n.º IX sobre pensões, com excep-ção das pensões de alimentos, auferidas por titulares deficientes das Forças Armadas abrangidas pelos Decretos-Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro, e n.º 314/90, de 13 de outubro;

f) Tabelas de retenção n.º X (não casado), XI (casado, único titular) e XII (casado, dois titulares), sobre rendimentos do trabalho dependente, abrangidos pelo disposto no artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, auferidos por titulares não defi cientes e em cuja aplica-ção deve observar-se o disposto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro;

g) Tabelas de retenção n.º XIII (não casado), XIV (casado, único titular) e XV (casado, dois titulares) sobre rendi-mentos do trabalho dependente, auferidos por titulares defi cientes, abrangidos pelo disposto no artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, tomando-se igualmente em consideração os artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do mesmo diploma.

2 - As tabelas de retenção a que se refere o número ante-rior aplicam-se aos rendimentos a que se reportam, pagos ou colocados à disposição de titulares residentes em território português, com exceção das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, devendo ainda observar-se o seguinte:

a) Cada dependente com grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60% equivalerá, para efeitos de retenção na fonte, a quatro dependentes não defi cientes;

b) Na situação de “casado único titular”, o cônjuge que não auferindo rendimentos das categorias A ou H, seja portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, equivalerá, para efeitos de retenção na fonte sobre rendimentos de trabalho dependente auferidos pelo outro cônjuge, a cinco dependentes não defi cientes;

c) Na situação de “casado único titular”, sendo o cônjuge, que não aufere rendimentos das categorias A ou H, portador de defi ciência que lhe confi ra um grau de incapacidade permanente igual ou superior a 60%, a taxa de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos de pensões auferidos pelo outro cônjuge deverá ser reduzida em um ponto percentual.

3 - As tabelas de retenção respeitantes aos sujeitos passi-vos casados aplicam-se igualmente às pessoas que, vivendo em união de facto, tenham exercido a opção pelo regime de tributação dos sujeitos passivos casados e não separados ju-dicialmente de pessoas e bens, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 14.º do Código do IRS.

4 - A taxa de retenção a aplicar é a que corresponder: a) Nas tabelas de retenção sobre rendimentos do trabalho

dependente, à intersecção da linha em que se situar a remuneração com a coluna correspondente ao número de dependentes a cargo;

b) Nas tabelas de retenção sobre pensões, à intersecção da linha em que se situar o montante da pensão com a coluna correspondente à situação pessoal.

Boletim do Contribuinte 45JANEIRO 2013 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

5 - É fi xada, para 2013, em 0,39% a taxa prevista no artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, sendo a do artigo 16.º do mesmo diploma equivalente à taxa dos juros legais fi xados nos termos do n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil, por força do artigo 43.º da Lei Geral Tributária.

6 - As tabelas de retenção na fonte a que se refere o n.º 1 aplicam-se aos rendimentos de trabalho dependente e de pensões pagos ou colocados à disposição após a entrada em vigor do presente despacho.

7 - Nas situações em que o processamento dos rendimentos foi efetuado em data anterior à da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS e o pagamento ou a colocação à disposição venha a ocorrer já na sua vigência, no decurso do mês de janeiro de 2013, devem as entidades devedoras ou pagadoras proceder, até fi nal do mês de fevereiro de 2013, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2013, efetu-ando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2013.

8 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, nas si-tuações em que o pagamento ou a colocação à disposição dos rendimentos do trabalho dependente seja efetuado a sujeitos passivos que não se encontram abrangidos pelo n.º 9 do artigo 27.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, e venha a ocorrer no decurso do mês de janeiro, já na vigência das novas tabelas de retenção na fonte de 2013, podem as entidades devedoras ou pagadoras proceder ainda à aplicação das tabelas de retenção na fonte em vigor em 2012 àqueles rendimentos.

9 - Nas situações previstas no número anterior, devem as entidades devedoras ou pagadoras proceder, até ao fi nal do mês de fevereiro de 2013, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2013, efetuando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em janeiro de 2013.

10 - A não entrega, total ou parcial, nos cofres do Estado das quantias referidas nos números anteriores constitui infração fi scal nos termos da lei, sem prejuízo da responsabilidade do substituto pelos juros compensatórios devidos desde o termo do prazo de entrega até ao termo do prazo para apresentação da declaração pelo responsável originário ou até à data da entrega do imposto retido, se anterior.

11 - O presente despacho entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – O Decreto-Lei nº 42/91, de 22.1, diploma que estabelece o regime de retenção, foi recentemente alterado pelo artigo 189º da Lei nº 66-B/2012, de 31.12, LOE para 2013, publicada em suplemento à 1ª quinzena de Janeiro de 2013.

2 – A Lei nº 66-B/2013, de 31.12, LOE para 2012, foi publicada em suplemento à 1ª quinzena de Janeiro de 2013.

3 – A Lei Geral Tributária sofreu recentemente alterações in-troduzidas pela Lei nº 66-B/2012, de 31.12, LOE para 2013, e pelo Decreto-Lei 6/2013, de 17.1, diploma que introduziu alterações à legislação tributária, de modo a garantir o adequado funcionamento da Unidade dos Grandes Contribuintes no âmbito da Autoridade Tributária e Aduaneira

4 – As tabelas de retenção na fonte de IRS para 2013 demonstram claramente a pesada carga fi scal para 2013 refl etindo:

- a redução do número de escalões de IRS de 8 para 5; - a criação de uma sobretaxa de IRS de 3,5%; - a introdução de uma taxa adicional de solidariedade de 5% para

rendimentos superiores a 250.000 euros ;- e uma taxa de 2,5%, aplicável aos rendimentos superiores a

80.000 euros. Já em 2012 esta taxa aplicou-se aos rendimentos coletáveis superiores a 153.300 euros.

Com estas medidas, a taxa média efetiva de IRS passará de 9,8% para 13,2%, traduzindo um aumento superior a 30%.

5 – Enunciamos de seguida alguns exemplos práticos demons-trativos das novas taxas de retenção na fonte e a infl uência que o pagamento em duodécimos dos subsídios de férias e de Natal poderá ter no rendimento mensal dos contribuintes.

EXEMPLO 1: Contribuinte com rendimento bruto mensal de 1375 00 euros, casado, 2 dependentes, 2 titulares

2013 Pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 1 375,00 €Subsídio de Férias (1/12) 50% 57,29 €Subsídio de Natal (1/12) 50% 57,29 €Retenção na Fonte de IRS (taxa de 16,5%) -226,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Férias) (1/12) 50% -9,42 €

Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Natal) (1/12) 50% -9,42 €

Segurança Social -163,85 €Retenção na Fonte Sobretaxa -17,95 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Férias) (1/12) 50% -0,75 €

Rendimento liquído 1 061.54€Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Natal) (1/12)*50% -0,75 €

Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Natal) (50%) 0,00 €

Rendimento Líquido 1 061,45 €

2013 Sem pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 1 375,00 €Subsídio de Férias Subsídio de Natal Retenção na Fonte de IRS -226,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma 0,00 €Segurança Social -151,25 €Retenção na Fonte Sobretaxa -17,95 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma 0,00 € Rendimento Líquido 979,80€

Comparativo 2013 vs. 2012

2012 O mesmo contribuinte em 2012 obteve o seguinte rendi-mento liquído:

Salário Base Bruto 1 375,00 €Subsídio de Férias Subsídio de Natal Retenção na Fonte de IRS -178,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma 0,00 €Segurança Social -151,25 €Rendimento Líquido 1 045,75 €

Boletim do Contribuinte46JANEIRO 2013 - Nº 2

EXEMPLO 2: Contribuinte com rendimento bruto mensal de 1 000 00 euros, solteiro, 0 dependentes

2013 Pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 1 000,00 €Subsídio de Férias (1/12) 50% 41,67 €Subsídio de Natal (1/12) 50% 41,67 €Retenção na Fonte de IRS (taxa de 13,5%) -135,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Férias) (1/12) 50%

-5,63 €

Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Natal) (1/12) 50%

-5,63 €

Segurança Social -119,17 €Retenção na Fonte Sobretaxa -9,45 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Férias) (1/12)*50%

-0,39 €

Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Natal) (1/12)*50%

-0,39 €

Rendimento Líquido 807,68 €

2013 Sem pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 1 000,00 €Subsídio de Férias Subsídio de Natal Retenção na Fonte de IRS -135,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma 0,00 €Segurança Social -110,00 €Retenção na Fonte Sobretaxa -9,45 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma 0,00 €Rendimento Líquido 745,55 €

Comparativo 2013 vs. 2012

2012 O mesmo contribuinte em 2012 obteve o seguinte rendi-mento líquido:

Salário Base Bruto 1 000,00 €Subsídio de Férias Subsídio de Natal Retenção na Fonte de IRS -100,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma 0,00 €Segurança Social -110,00 €Rendimento Líquido 790,00 €

EXEMPLO 3 : Contribuinte com rendimento bruto mensal de 3 000.00 euros, casado, 1 dependentes, único titular

2013 Pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 3 000,00 €Subsídio de Férias (1/12)50% 125,00 €Subsídio de Natal (1/12)50% 125,00 € Retenção na Fonte de IRS (taxa de 20,0%) -660,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Férias) (1/12)50%

-27,50 €

Retenção na Fonte de IRS autónoma (Sub. Natal) (1/12)50%

-27,50 €

Segurança Social -357,50 €Retenção na Fonte Sobretaxa -53,38 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Férias) (1/12)*50%

-2,22 €

Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma (Sub. Natal) (1/12)*50%

-2,22 €

Rendimento Líquido 2 119,68 €

2013 Sem pagamento dos subsídios em duodécimosSalário Base Bruto 3 000,00 €

Retenção na Fonte de IRS -660,00 €Retenção na Fonte de IRS autónoma 0,00 €Segurança Social -330,00 €Retenção na Fonte Sobretaxa -53,38 €Retenção na Fonte Sobretaxa autónoma 0,00 €Rendimento Líquido 1 956,63 €

Comparativo 2013 vs. 2012

2012 O mesmo contribuinte em 2012 obteve o seguinte rendi-mento liquído:

Salário Base Bruto 3 000,00 €

Retenção na Fonte de IRS -600,00 €Segurança Social -330,00 €Rendimento Líquido 2 070,00 €

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Boletim do Contribuinte 47JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2013 - CONTINENTE

TABELA I - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 5,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 6,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,0% 0,0%Até 726,00 7,5% 5,5% 4,5% 2,5% 1,5% 1,0%Até 801,00 8,5% 7,5% 5,5% 3,5% 2,5% 1,5%Até 907,00 11,0% 10,0% 8,0% 6,0% 5,0% 4,0%Até 988,00 12,5% 11,5% 10,5% 7,5% 6,5% 5,5%Até 1.048,00 13,5% 12,5% 11,5% 9,5% 7,5% 6,5%Até 1.124,00 14,5% 13,5% 12,5% 10,5% 9,5% 8,5%Até 1.205,00 15,5% 14,5% 13,5% 11,5% 10,5% 9,5%Até 1.300,00 16,5% 15,5% 14,5% 12,5% 11,5% 10,5%Até 1.401,00 17,5% 16,5% 15,5% 13,5% 13,5% 12,5%Até 1.537,00 18,5% 17,5% 16,5% 15,5% 14,5% 13,5%Até 1.683,00 20,0% 19,0% 19,0% 17,0% 16,0% 15,0%Até 1.840,00 21,5% 20,5% 20,5% 18,5% 17,5% 17,5%Até 1.945,00 22,5% 21,5% 21,5% 19,5% 19,5% 18,5%Até 2.056,00 23,5% 22,5% 22,5% 20,5% 20,5% 19,5%Até 2.182,00 24,5% 23,5% 23,5% 21,5% 21,5% 20,5%Até 2.328,00 25,5% 24,5% 24,5% 22,5% 22,5% 21,5%Até 2.495,00 26,5% 26,5% 25,5% 24,5% 23,5% 23,5%Até 2.722,00 27,5% 27,5% 26,5% 25,5% 24,5% 24,5%Até 3.054,00 28,5% 28,5% 27,5% 26,5% 25,5% 25,5%Até 3.478,00 29,5% 29,5% 28,5% 27,5% 27,5% 26,5%Até 4.052,00 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 4.576,00 32,5% 32,0% 31,0% 30,0% 30,0% 30,0%Até 5.111,00 33,5% 33,0% 33,0% 31,0% 31,0% 31,0%Até 5.786,00 34,5% 34,0% 34,0% 32,0% 32,0% 32,0%Até 6.653,00 36,5% 35,5% 35,5% 34,0% 34,0% 34,0%Até 7.852,00 37,5% 36,5% 36,5% 36,0% 35,0% 35,0%Até 9.455,00 39,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 37,0%Até 11.159,00 40,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 38,0%Até 18.648,00 41,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 39,0%Até 20.000,00 42,5% 41,5% 41,5% 41,0% 41,0% 40,0%Até 22.500,00 43,0% 42,5% 42,5% 42,0% 42,0% 41,0%Até 25.000,00 43,5% 43,5% 43,5% 43,0% 43,0% 42,0%Superior a 25.000,00 44,5% 44,5% 44,5% 44,0% 44,0% 43,0%

TABELA II - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR

Remuneração Mensal Euros Número de dependentes0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 633,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 675,00 0,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 696,00 2,5% 1,0% 1,0% 0,5% 0,0% 0,0%Até 741,00 3,5% 1,0% 1,0% 0,5% 0,5% 0,0%Até 781,00 5,0% 3,0% 1,5% 1,0% 1,0% 0,5%Até 822,00 6,0% 4,0% 3,0% 1,0% 1,0% 0,5%Até 872,00 7,0% 6,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,5%Até 958,00 8,0% 7,0% 6,0% 3,0% 2,0% 1,0%Até 1.063,00 9,0% 8,0% 7,0% 5,0% 3,0% 2,0%Até 1.205,00 10,0% 9,0% 8,0% 6,0% 5,0% 4,0%Até 1.381,00 11,5% 10,5% 9,5% 7,5% 6,5% 6,5%Até 1.603,00 12,5% 11,5% 10,5% 9,5% 8,5% 7,5%Até 1.704,00 14,0% 13,0% 13,0% 11,0% 10,0% 10,0%Até 1.819,00 15,0% 14,0% 14,0% 12,0% 11,0% 11,0%Até 1.966,00 16,0% 15,0% 15,0% 13,0% 13,0% 12,0%Até 2.122,00 17,0% 16,0% 16,0% 14,0% 14,0% 13,0%Até 2.308,00 18,0% 18,0% 17,0% 15,0% 15,0% 14,0%Até 2.525,00 19,0% 19,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0%Até 2.888,00 20,0% 20,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0%Até 3.301,00 22,0% 22,0% 21,0% 20,0% 19,0% 19,0%Até 3.553,00 23,0% 23,0% 22,0% 21,0% 21,0% 20,0%Até 3.820,00 24,0% 24,0% 23,0% 22,0% 22,0% 21,0%Até 4.143,00 25,0% 25,0% 24,0% 23,0% 23,0% 23,0%Até 4.531,00 26,5% 26,0% 25,0% 24,0% 24,0% 24,0%Até 4.995,00 27,5% 27,0% 27,0% 25,0% 25,0% 25,0%Até 5.564,00 28,5% 28,0% 28,0% 26,0% 26,0% 26,0%Até 6.280,00 29,5% 29,0% 29,0% 27,0% 27,0% 27,0%Até 7.207,00 30,5% 30,0% 30,0% 28,0% 28,0% 28,0%Até 8.306,00 31,5% 31,0% 31,0% 30,0% 29,0% 29,0%Até 9.188,00 33,0% 32,5% 32,5% 31,5% 30,5% 30,5%Até 10.282,00 34,0% 33,5% 33,5% 32,5% 32,5% 31,5%Até 13.860,00 35,0% 34,5% 34,5% 33,5% 33,5% 32,5%Até 19.898,00 37,0% 36,5% 36,5% 36,0% 36,0% 35,0%Até 22.500,00 38,0% 37,5% 37,5% 37,0% 37,0% 36,0%Até 25.000,00 38,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 37,0%Até 28.000,00 39,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 38,0%Superior a 28.000,00 40,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 39,0%

Boletim do Contribuinte48JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA III - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 633,00 5,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,5% 1,0%Até 675,00 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 2,0% 1,5%Até 726,00 7,5% 6,5% 5,5% 3,5% 3,0% 2,0%Até 801,00 8,5% 7,5% 6,5% 5,5% 4,5% 3,0%Até 907,00 11,0% 10,0% 10,0% 8,0% 7,0% 6,0%Até 988,00 12,5% 11,5% 11,5% 9,5% 8,5% 8,5%Até 1.048,00 13,5% 12,5% 12,5% 10,5% 9,5% 9,5%Até 1.124,00 14,5% 13,5% 13,5% 11,5% 11,5% 10,5%Até 1.205,00 15,5% 14,5% 14,5% 12,5% 12,5% 11,5%Até 1.300,00 16,5% 16,5% 15,5% 14,5% 13,5% 13,5%Até 1.401,00 17,5% 17,5% 16,5% 15,5% 14,5% 14,5%Até 1.537,00 18,5% 18,5% 17,5% 16,5% 15,5% 15,5%Até 1.683,00 20,0% 20,0% 19,0% 18,0% 18,0% 17,0%Até 1.840,00 21,5% 21,5% 20,5% 19,5% 19,5% 18,5%Até 1.945,00 22,5% 22,5% 21,5% 20,5% 20,5% 19,5%Até 2.056,00 23,5% 23,5% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5%Até 2.182,00 24,5% 24,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 2.328,00 25,5% 25,5% 25,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 2.495,00 26,5% 26,5% 26,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 2.722,00 27,5% 27,5% 27,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 3.054,00 28,5% 28,5% 28,5% 26,5% 26,5% 26,5%Até 3.478,00 29,5% 29,5% 29,5% 27,5% 27,5% 27,5%Até 4.052,00 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5%Até 4.576,00 32,5% 32,0% 32,0% 31,0% 30,0% 30,0%Até 5.111,00 33,5% 33,0% 33,0% 32,0% 32,0% 31,0%Até 5.786,00 34,5% 34,0% 34,0% 33,0% 33,0% 32,0%Até 6.653,00 36,5% 35,5% 35,5% 35,0% 35,0% 35,0%Até 7.852,00 37,5% 36,5% 36,5% 36,0% 36,0% 36,0%Até 9.455,00 39,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 38,0%Até 11.159,00 40,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 39,0%Até 18.648,00 41,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 40,0%Até 20.000,00 42,5% 41,5% 41,5% 41,0% 41,0% 41,0%Até 22.500,00 43,0% 42,5% 42,5% 42,0% 42,0% 42,0%Até 25.000,00 43,5% 43,5% 43,5% 43,0% 43,0% 43,0%Superior a 25.000,00 44,5% 44,5% 44,5% 44,0% 44,0% 44,0%

TABELA IV - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 4,5% 2,5% 2,5% 2,0% 2,0% 2,0%Até 1.613,00 5,5% 4,5% 3,5% 2,0% 2,0% 2,0%Até 1.925,00 7,0% 6,0% 6,0% 3,5% 3,5% 2,0%Até 2.046,00 8,5% 7,5% 7,5% 5,5% 5,5% 4,5%Até 2.177,00 10,5% 8,5% 8,5% 7,5% 6,5% 6,5%Até 2.278,00 13,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0%Até 2.439,00 15,0% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0%Até 2.520,00 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 11,0% 11,0%Até 2.621,00 17,0% 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0%Até 2.883,00 18,0% 17,0% 16,0% 15,0% 15,0% 15,0%Até 3.195,00 19,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0% 16,0%Até 3.528,00 20,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0% 17,0%Até 3.659,00 21,0% 20,0% 20,0% 18,0% 18,0% 18,0%Até 3.871,00 22,0% 21,0% 21,0% 19,0% 19,0% 19,0%Até 4.284,00 24,0% 23,0% 23,0% 21,0% 21,0% 21,0%Até 4.546,00 25,0% 24,0% 24,0% 22,0% 22,0% 22,0%Até 4.838,00 26,0% 25,0% 25,0% 23,0% 23,0% 23,0%Até 5.121,00 27,0% 26,0% 26,0% 24,0% 24,0% 24,0%Até 5.544,00 28,0% 27,0% 27,0% 26,0% 25,0% 25,0%Até 5.967,00 29,5% 28,5% 28,5% 27,5% 26,5% 26,5%Até 6.693,00 30,5% 29,5% 29,5% 28,5% 27,5% 27,5%Até 7.157,00 31,5% 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5%Até 7.731,00 32,5% 31,5% 31,5% 30,5% 30,5% 29,5%Até 8.407,00 33,5% 32,5% 32,5% 31,5% 31,5% 30,5%Até 9.183,00 34,5% 33,5% 33,5% 32,5% 31,5% 31,5%Até 9.909,00 36,0% 35,0% 35,0% 34,0% 34,0% 33,0%Até 12.398,00 37,0% 36,0% 36,0% 35,0% 35,0% 34,0%Superior a 12.398,00 38,0% 37,0% 37,0% 36,0% 36,0% 35,0%

Boletim do Contribuinte 49JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA V - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.624,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.724,00 1,0% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.875,00 4,0% 2,0% 2,0% 1,5% 1,5% 1,5%Até 1.940,00 5,0% 4,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,5%Até 2.303,00 6,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 3,0%Até 2.480,00 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 4,0%Até 2.722,00 9,0% 9,0% 8,0% 7,0% 7,0% 6,0%Até 2.923,00 10,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0%Até 3.135,00 11,5% 11,5% 10,5% 9,5% 9,5% 8,5%Até 3.301,00 12,5% 12,5% 11,5% 10,5% 10,5% 10,5%Até 3.457,00 14,0% 14,0% 13,0% 12,0% 12,0% 12,0%Até 3.558,00 15,0% 15,0% 15,0% 13,0% 13,0% 13,0%Até 3.765,00 16,0% 16,0% 16,0% 14,0% 14,0% 14,0%Até 3.871,00 17,0% 17,0% 17,0% 15,0% 15,0% 15,0%Até 4.183,00 18,0% 18,0% 18,0% 16,0% 16,0% 16,0%Até 4.385,00 19,0% 19,0% 19,0% 17,0% 17,0% 17,0%Até 4.813,00 20,0% 20,0% 20,0% 18,0% 18,0% 18,0%Até 5.232,00 21,0% 21,0% 21,0% 19,0% 19,0% 19,0%Até 5.438,00 22,0% 22,0% 22,0% 21,0% 20,0% 20,0%Até 5.867,00 23,0% 23,0% 23,0% 22,0% 21,0% 21,0%Até 6.174,00 24,0% 24,0% 24,0% 23,0% 22,0% 22,0%Até 6.749,00 25,0% 25,0% 25,0% 24,0% 23,0% 23,0%Até 7.268,00 26,0% 26,0% 26,0% 25,0% 25,0% 24,0%Até 8.094,00 27,0% 27,0% 27,0% 26,0% 26,0% 25,0%Até 9.032,00 28,0% 28,0% 28,0% 27,0% 27,0% 26,0%Até 10.070,00 29,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 27,5%Até 11.108,00 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5% 28,5%Até 12.802,00 32,0% 32,0% 32,0% 31,0% 31,0% 30,0%Superior a 12.802,00 33,0% 33,0% 33,0% 32,0% 32,0% 31,0%

TABELA VI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO - DOIS TITULARES - DEFICIENTE

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 1.290,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.391,00 1,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.431,00 4,0% 4,0% 2,0% 1,5% 1,5% 1,5%Até 1.613,00 5,0% 5,0% 4,0% 3,0% 3,0% 1,5%Até 1.925,00 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0% 4,0%Até 2.046,00 8,5% 8,5% 7,5% 6,5% 6,5% 6,5%Até 2.177,00 10,5% 9,5% 9,5% 8,5% 7,5% 7,5%Até 2.278,00 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 10,0% 10,0%Até 2.439,00 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 11,0% 11,0%Até 2.520,00 16,0% 15,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0%Até 2.621,00 17,0% 16,0% 16,0% 15,0% 14,0% 14,0%Até 2.883,00 18,0% 17,0% 17,0% 16,0% 15,0% 15,0%Até 3.195,00 19,0% 18,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0%Até 3.528,00 20,0% 19,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0%Até 3.659,00 21,0% 20,0% 20,0% 19,0% 19,0% 18,0%Até 3.871,00 22,0% 21,0% 21,0% 20,0% 20,0% 19,0%Até 4.284,00 23,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 20,5%Até 4.546,00 24,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 4.838,00 25,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 5.121,00 26,5% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 5.544,00 27,5% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 5.967,00 29,0% 28,0% 28,0% 27,0% 27,0% 27,0%Até 6.693,00 30,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 7.157,00 31,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5% 29,5%Até 7.731,00 32,5% 31,5% 31,5% 30,5% 30,5% 30,5%Até 8.407,00 33,5% 32,5% 32,5% 31,5% 31,5% 31,5%Até 9.183,00 34,5% 33,5% 33,5% 32,5% 32,5% 32,5%Até 9.909,00 36,0% 35,0% 35,0% 34,0% 34,0% 34,0%Até 12.398,00 37,0% 36,0% 36,0% 35,0% 35,0% 35,0%Superior a 12.398,00 38,0% 37,0% 37,0% 36,0% 36,0% 36,0%

Boletim do Contribuinte50JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA VII PENSÕES

TABELA IXPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

DAS FORÇAS ARMADAS

TABELA VIIIPENSÕES - TITULARES DEFICIENTES

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 595,00 0,0% 0,0%Até 633,00 1,0% 0,0%Até 675,00 2,0% 0,0%Até 696,00 3,5% 0,0%Até 764,00 4,5% 1,0%Até 847,00 6,0% 3,0%Até 939,00 8,5% 5,5%Até 1.012,00 9,5% 5,5%Até 1.094,00 10,5% 6,0%Até 1.125,00 11,5% 6,5%Até 1.208,00 12,5% 9,0%Até 1.280,00 13,5% 9,0%Até 1.383,00 14,5% 10,0%Até 1.487,00 15,5% 11,0%Até 1.621,00 16,5% 12,0%Até 1.755,00 17,5% 13,5%Até 1.838,00 18,0% 14,5%Até 1.940,00 18,5% 16,0%Até 2.044,00 20,5% 17,0%Até 2.167,00 21,5% 18,0%Até 2.302,00 23,0% 18,0%Até 2.456,00 24,0% 18,5%Até 2.591,00 24,5% 19,5%Até 2.671,00 26,0% 20,5%Até 2.822,00 27,0% 21,5%Até 2.994,00 28,0% 21,5%Até 3.195,00 29,0% 23,0%Até 3.377,00 30,5% 24,0%Até 3.588,00 31,5% 25,0%Até 3.830,00 32,5% 27,0%Até 4.103,00 33,0% 27,5%Até 4.385,00 33,5% 27,5%Até 4.647,00 34,0% 27,5%Até 4.909,00 35,0% 28,5%Até 5.211,00 36,5% 30,0%Até 5.645,00 37,5% 31,0%Até 7.661,00 38,5% 32,0%Até 8.000,00 39,5% 33,0%Até 9.200,00 39,5% 34,0%Superior a 9.200,00 40,0% 34,5%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.487,00 0,0% 0,0%Até 1.693,00 2,0% 2,0%Até 1.734,00 4,0% 3,0%Até 1.940,00 6,0% 4,5%Até 2.013,00 8,0% 4,5%Até 2.116,00 9,0% 5,5%Até 2.220,00 10,0% 6,5%Até 2.374,00 11,5% 8,5%Até 2.478,00 12,5% 9,5%Até 2.580,00 13,5% 10,0%Até 2.621,00 15,0% 10,5%Até 2.822,00 16,0% 11,0%Até 2.923,00 17,0% 12,0%Até 3.024,00 18,0% 13,0%Até 3.125,00 18,5% 13,0%Até 3.226,00 19,5% 14,0%Até 3.326,00 20,0% 14,5%Até 3.427,00 20,5% 15,5%Até 3.629,00 21,5% 17,0%Até 3.830,00 22,0% 17,5%Até 4.032,00 23,0% 18,5%Até 4.234,00 23,0% 18,5%Superior a 4.234,00 24,5% 20,0%

Remuneração Mensal EurosCasado dois

titulares / Não casado

Casado único titular

Até 1.487,00 0,0% 0,0%Até 1.693,00 1,5% 1,5%Até 1.734,00 4,0% 3,0%Até 1.940,00 6,0% 3,5%Até 2.013,00 7,5% 4,5%Até 2.116,00 8,5% 4,5%Até 2.220,00 9,5% 6,0%Até 2.374,00 11,0% 7,5%Até 2.478,00 12,0% 9,0%Até 2.580,00 13,0% 9,5%Até 2.621,00 14,5% 10,0%Até 2.822,00 15,5% 10,5%Até 2.923,00 16,5% 11,5%Até 3.024,00 17,5% 12,5%Até 3.125,00 18,0% 12,5%Até 3.226,00 19,0% 13,5%Até 3.326,00 19,5% 14,0%Até 3.427,00 20,0% 15,0%Até 3.629,00 21,0% 16,5%Até 3.830,00 21,5% 17,0%Até 4.032,00 22,5% 18,0%Até 4.234,00 23,0% 18,5%Superior a 4.234,00 24,0% 19,5%

Boletim do Contribuinte 51JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA X - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

TABELA XI - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO ÚNICO TITULAR (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 2,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 639,00 5,0% 3,0% 2,0% 1,5% 0,0% 0,0%Até 688,00 6,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,0% 0,0%Até 749,00 7,5% 5,5% 4,5% 2,5% 1,5% 1,0%Até 838,00 8,5% 7,5% 5,5% 3,5% 2,5% 1,5%Até 964,00 11,0% 10,0% 8,0% 6,0% 5,0% 4,0%Até 1.060,00 12,5% 11,5% 10,5% 7,5% 6,5% 5,5%Até 1.131,00 13,5% 12,5% 11,5% 9,5% 7,5% 6,5%Até 1.210,00 14,5% 13,5% 12,5% 10,5% 9,5% 8,5%Até 1.297,00 15,5% 14,5% 13,5% 11,5% 10,5% 9,5%Até 1.400,00 16,5% 15,5% 14,5% 12,5% 11,5% 10,5%Até 1.508,00 17,5% 16,5% 15,5% 13,5% 13,5% 12,5%Até 1.655,00 18,5% 17,5% 16,5% 15,5% 14,5% 13,5%Até 1.812,00 20,0% 19,0% 19,0% 17,0% 16,0% 15,0%Até 1.981,00 21,5% 20,5% 20,5% 18,5% 17,5% 17,5%Até 2.094,00 22,5% 21,5% 21,5% 19,5% 19,5% 18,5%Até 2.214,00 23,5% 22,5% 22,5% 20,5% 20,5% 19,5%Até 2.349,00 24,5% 23,5% 23,5% 21,5% 21,5% 20,5%Até 2.507,00 25,5% 24,5% 24,5% 22,5% 22,5% 21,5%Até 2.686,00 26,5% 26,5% 25,5% 24,5% 23,5% 23,5%Até 2.931,00 27,5% 27,5% 26,5% 25,5% 24,5% 24,5%Até 3.288,00 28,5% 28,5% 27,5% 26,5% 25,5% 25,5%Até 3.745,00 29,5% 29,5% 28,5% 27,5% 27,5% 26,5%Até 4.363,00 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 4.928,00 32,5% 32,0% 31,0% 30,0% 30,0% 30,0%Até 5.504,00 33,5% 33,0% 33,0% 31,0% 31,0% 31,0%Até 6.231,00 34,5% 34,0% 34,0% 32,0% 32,0% 32,0%Até 7.164,00 36,5% 35,5% 35,5% 34,0% 34,0% 34,0%Até 8.456,00 37,5% 36,5% 36,5% 36,0% 35,0% 35,0%Até 10.182,00 39,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 37,0%Até 12.017,00 40,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 38,0%Até 20.082,00 41,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 39,0%Até 21.538,00 42,5% 41,5% 41,5% 41,0% 41,0% 40,0%Até 24.230,00 43,0% 42,5% 42,5% 42,0% 42,0% 41,0%Até 26.923,00 43,5% 43,5% 43,5% 43,0% 43,0% 42,0%Superior a 26.923,00 44,5% 44,5% 44,5% 44,0% 44,0% 43,0%

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 639,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 688,00 0,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 713,00 2,5% 1,0% 1,0% 0,5% 0,0% 0,0%Até 767,00 3,5% 1,0% 1,0% 0,5% 0,5% 0,0%Até 814,00 5,0% 3,0% 1,5% 1,0% 1,0% 0,5%Até 863,00 6,0% 4,0% 3,0% 1,0% 1,0% 0,5%Até 922,00 7,0% 6,0% 4,0% 2,0% 1,0% 0,5%Até 1.024,00 8,0% 7,0% 6,0% 3,0% 2,0% 1,0%Até 1.149,00 9,0% 8,0% 7,0% 5,0% 3,0% 2,0%Até 1.297,00 10,0% 9,0% 8,0% 6,0% 5,0% 4,0%Até 1.487,00 11,5% 10,5% 9,5% 7,5% 6,5% 6,5%Até 1.726,00 12,5% 11,5% 10,5% 9,5% 8,5% 7,5%Até 1.835,00 14,0% 13,0% 13,0% 11,0% 10,0% 10,0%Até 1.958,00 15,0% 14,0% 14,0% 12,0% 11,0% 11,0%Até 2.117,00 16,0% 15,0% 15,0% 13,0% 13,0% 12,0%Até 2.285,00 17,0% 16,0% 16,0% 14,0% 14,0% 13,0%Até 2.485,00 18,0% 18,0% 17,0% 15,0% 15,0% 14,0%Até 2.719,00 19,0% 19,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0%Até 3.110,00 20,0% 20,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0%Até 3.554,00 22,0% 22,0% 21,0% 20,0% 19,0% 19,0%Até 3.826,00 23,0% 23,0% 22,0% 21,0% 21,0% 20,0%Até 4.113,00 24,0% 24,0% 23,0% 22,0% 22,0% 21,0%Até 4.461,00 25,0% 25,0% 24,0% 23,0% 23,0% 23,0%Até 4.879,00 26,5% 26,0% 25,0% 24,0% 24,0% 24,0%Até 5.379,00 27,5% 27,0% 27,0% 25,0% 25,0% 25,0%Até 5.992,00 28,5% 28,0% 28,0% 26,0% 26,0% 26,0%Até 6.763,00 29,5% 29,0% 29,0% 27,0% 27,0% 27,0%Até 7.761,00 30,5% 30,0% 30,0% 28,0% 28,0% 28,0%Até 8.944,00 31,5% 31,0% 31,0% 30,0% 29,0% 29,0%Até 9.894,00 33,0% 32,5% 32,5% 31,5% 30,5% 30,5%Até 11.072,00 34,0% 33,5% 33,5% 32,5% 32,5% 31,5%Até 14.926,00 35,0% 34,5% 34,5% 33,5% 33,5% 32,5%Até 21.428,00 37,0% 36,5% 36,5% 36,0% 36,0% 35,0%Até 24.230,00 38,0% 37,5% 37,5% 37,0% 37,0% 36,0%Até 26.923,00 38,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 37,0%Até 30.153,00 39,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 38,0%Superior a 30.153,00 40,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 39,0%

Boletim do Contribuinte52JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELA XII - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO DOIS TITULARES (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA XIII - TRABALHO DEPENDENTE - NÃO CASADO - DEFICIENTE (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

Remuneração Mensal EurosNúmero de dependentes

0 1 2 3 4 5 ou maisAté 585,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 590,00 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 595,00 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 639,00 5,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,5% 1,0%Até 688,00 6,0% 5,0% 4,0% 2,0% 2,0% 1,5%Até 749,00 7,5% 6,5% 5,5% 3,5% 3,0% 2,0%Até 838,00 8,5% 7,5% 6,5% 5,5% 4,5% 3,0%Até 964,00 11,0% 10,0% 10,0% 8,0% 7,0% 6,0%Até 1.060,00 12,5% 11,5% 11,5% 9,5% 8,5% 8,5%Até 1.131,00 13,5% 12,5% 12,5% 10,5% 9,5% 9,5%Até 1.210,00 14,5% 13,5% 13,5% 11,5% 11,5% 10,5%Até 1.297,00 15,5% 14,5% 14,5% 12,5% 12,5% 11,5%Até 1.400,00 16,5% 16,5% 15,5% 14,5% 13,5% 13,5%Até 1.508,00 17,5% 17,5% 16,5% 15,5% 14,5% 14,5%Até 1.655,00 18,5% 18,5% 17,5% 16,5% 15,5% 15,5%Até 1.812,00 20,0% 20,0% 19,0% 18,0% 18,0% 17,0%Até 1.981,00 21,5% 21,5% 20,5% 19,5% 19,5% 18,5%Até 2.094,00 22,5% 22,5% 21,5% 20,5% 20,5% 19,5%Até 2.214,00 23,5% 23,5% 22,5% 21,5% 21,5% 21,5%Até 2.349,00 24,5% 24,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 2.507,00 25,5% 25,5% 25,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 2.686,00 26,5% 26,5% 26,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 2.931,00 27,5% 27,5% 27,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 3.288,00 28,5% 28,5% 28,5% 26,5% 26,5% 26,5%Até 3.745,00 29,5% 29,5% 29,5% 27,5% 27,5% 27,5%Até 4.363,00 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5%Até 4.928,00 32,5% 32,0% 32,0% 31,0% 30,0% 30,0%Até 5.504,00 33,5% 33,0% 33,0% 32,0% 32,0% 31,0%Até 6.231,00 34,5% 34,0% 34,0% 33,0% 33,0% 32,0%Até 7.164,00 36,5% 35,5% 35,5% 35,0% 35,0% 35,0%Até 8.456,00 37,5% 36,5% 36,5% 36,0% 36,0% 36,0%Até 10.182,00 39,5% 38,5% 38,5% 38,0% 38,0% 38,0%Até 12.017,00 40,5% 39,5% 39,5% 39,0% 39,0% 39,0%Até 20.082,00 41,5% 40,5% 40,5% 40,0% 40,0% 40,0%Até 21.538,00 42,5% 41,5% 41,5% 41,0% 41,0% 41,0%Até 24.230,00 43,0% 42,5% 42,5% 42,0% 42,0% 42,0%Até 26.923,00 43,5% 43,5% 43,5% 43,0% 43,0% 43,0%Superior a 26.923,00 44,5% 44,5% 44,5% 44,0% 44,0% 44,0%

Remuneração Mensal Euros Número de dependentes0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.389,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.498,00 1,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.541,00 4,5% 2,5% 2,5% 2,0% 2,0% 2,0%Até 1.737,00 5,5% 4,5% 3,5% 2,0% 2,0% 2,0%Até 2.073,00 7,0% 6,0% 6,0% 3,5% 3,5% 2,0%Até 2.203,00 8,5% 7,5% 7,5% 5,5% 5,5% 4,5%Até 2.344,00 10,5% 8,5% 8,5% 7,5% 6,5% 6,5%Até 2.453,00 13,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0%Até 2.626,00 15,0% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0%Até 2.713,00 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 11,0% 11,0%Até 2.822,00 17,0% 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0%Até 3.104,00 18,0% 17,0% 16,0% 15,0% 15,0% 15,0%Até 3.440,00 19,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0% 16,0%Até 3.799,00 20,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0% 17,0%Até 3.940,00 21,0% 20,0% 20,0% 18,0% 18,0% 18,0%Até 4.168,00 22,0% 21,0% 21,0% 19,0% 19,0% 19,0%Até 4.613,00 24,0% 23,0% 23,0% 21,0% 21,0% 21,0%Até 4.895,00 25,0% 24,0% 24,0% 22,0% 22,0% 22,0%Até 5.210,00 26,0% 25,0% 25,0% 23,0% 23,0% 23,0%Até 5.514,00 27,0% 26,0% 26,0% 24,0% 24,0% 24,0%Até 5.970,00 28,0% 27,0% 27,0% 26,0% 25,0% 25,0%Até 6.426,00 29,5% 28,5% 28,5% 27,5% 26,5% 26,5%Até 7.207,00 30,5% 29,5% 29,5% 28,5% 27,5% 27,5%Até 7.707,00 31,5% 30,5% 30,5% 29,5% 28,5% 28,5%Até 8.325,00 32,5% 31,5% 31,5% 30,5% 30,5% 29,5%Até 9.053,00 33,5% 32,5% 32,5% 31,5% 31,5% 30,5%Até 9.889,00 34,5% 33,5% 33,5% 32,5% 31,5% 31,5%Até 10.671,00 36,0% 35,0% 35,0% 34,0% 34,0% 33,0%Até 13.351,00 37,0% 36,0% 36,0% 35,0% 35,0% 34,0%Superior a 13.351,00 38,0% 37,0% 37,0% 36,0% 36,0% 35,0%

Boletim do Contribuinte 53JANEIRO 2013 - Nº 2

TABELA XIV - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO ÚNICO TITULAR - DEFICIENTE (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

TABELAS DE RETENÇÃO DO IRS PARA 2012 - CONTINENTE

TABELA XV - TRABALHO DEPENDENTE - CASADO DOIS TITULARES - DEFICIENTE (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012)

Remuneração Mensal Euros Número de dependentes0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.389,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.498,00 1,5% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.541,00 4,0% 4,0% 2,0% 1,5% 1,5% 1,5%Até 1.737,00 5,0% 5,0% 4,0% 3,0% 3,0% 1,5%Até 2.073,00 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 5,0% 4,0%Até 2.203,00 8,5% 8,5% 7,5% 6,5% 6,5% 6,5%Até 2.344,00 10,5% 9,5% 9,5% 8,5% 7,5% 7,5%Até 2.453,00 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 10,0% 10,0%Até 2.626,00 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 11,0% 11,0%Até 2.713,00 16,0% 15,0% 15,0% 14,0% 13,0% 13,0%Até 2.822,00 17,0% 16,0% 16,0% 15,0% 14,0% 14,0%Até 3.104,00 18,0% 17,0% 17,0% 16,0% 15,0% 15,0%Até 3.440,00 19,0% 18,0% 18,0% 17,0% 16,0% 16,0%Até 3.799,00 20,0% 19,0% 19,0% 18,0% 17,0% 17,0%Até 3.940,00 21,0% 20,0% 20,0% 19,0% 19,0% 18,0%Até 4.168,00 22,0% 21,0% 21,0% 20,0% 20,0% 19,0%Até 4.613,00 23,5% 22,5% 22,5% 21,5% 21,5% 20,5%Até 4.895,00 24,5% 23,5% 23,5% 22,5% 22,5% 22,5%Até 5.210,00 25,5% 24,5% 24,5% 23,5% 23,5% 23,5%Até 5.514,00 26,5% 25,5% 25,5% 24,5% 24,5% 24,5%Até 5.970,00 27,5% 26,5% 26,5% 25,5% 25,5% 25,5%Até 6.426,00 29,0% 28,0% 28,0% 27,0% 27,0% 27,0%Até 7.207,00 30,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 28,5%Até 7.707,00 31,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5% 29,5%Até 8.325,00 32,5% 31,5% 31,5% 30,5% 30,5% 30,5%Até 9.053,00 33,5% 32,5% 32,5% 31,5% 31,5% 31,5%Até 9.889,00 34,5% 33,5% 33,5% 32,5% 32,5% 32,5%Até 10.671,00 36,0% 35,0% 35,0% 34,0% 34,0% 34,0%Até 13.351,00 37,0% 36,0% 36,0% 35,0% 35,0% 35,0%Superior a 13.351,00 38,0% 37,0% 37,0% 36,0% 36,0% 36,0%

Remuneração Mensal Euros Número de dependentes0 1 2 3 4 5 ou mais

Até 1.748,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Até 1.856,00 1,0% 0,5% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0%Até 2.019,00 4,0% 2,0% 2,0% 1,5% 1,5% 1,5%Até 2.089,00 5,0% 4,0% 4,0% 3,0% 1,5% 1,5%Até 2.480,00 6,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 3,0%Até 2.670,00 7,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 4,0%Até 2.931,00 9,0% 9,0% 8,0% 7,0% 7,0% 6,0%Até 3.147,00 10,0% 10,0% 9,0% 8,0% 8,0% 7,0%Até 3.376,00 11,5% 11,5% 10,5% 9,5% 9,5% 8,5%Até 3.554,00 12,5% 12,5% 11,5% 10,5% 10,5% 10,5%Até 3.722,00 14,0% 14,0% 13,0% 12,0% 12,0% 12,0%Até 3.831,00 15,0% 15,0% 15,0% 13,0% 13,0% 13,0%Até 4.054,00 16,0% 16,0% 16,0% 14,0% 14,0% 14,0%Até 4.168,00 17,0% 17,0% 17,0% 15,0% 15,0% 15,0%Até 4.504,00 18,0% 18,0% 18,0% 16,0% 16,0% 16,0%Até 4.722,00 19,0% 19,0% 19,0% 17,0% 17,0% 17,0%Até 5.183,00 20,0% 20,0% 20,0% 18,0% 18,0% 18,0%Até 5.634,00 21,0% 21,0% 21,0% 19,0% 19,0% 19,0%Até 5.856,00 22,0% 22,0% 22,0% 21,0% 20,0% 20,0%Até 6.318,00 23,0% 23,0% 23,0% 22,0% 21,0% 21,0%Até 6.648,00 24,0% 24,0% 24,0% 23,0% 22,0% 22,0%Até 7.268,00 25,0% 25,0% 25,0% 24,0% 23,0% 23,0%Até 7.827,00 26,0% 26,0% 26,0% 25,0% 25,0% 24,0%Até 8.716,00 27,0% 27,0% 27,0% 26,0% 26,0% 25,0%Até 9.726,00 28,0% 28,0% 28,0% 27,0% 27,0% 26,0%Até 10.844,00 29,5% 29,5% 29,5% 28,5% 28,5% 27,5%Até 11.962,00 30,5% 30,5% 30,5% 29,5% 29,5% 28,5%Até 13.786,00 32,0% 32,0% 32,0% 31,0% 31,0% 30,0%Superior a 13.786,00 33,0% 33,0% 33,0% 32,0% 32,0% 31,0%

Boletim do Contribuinte54JANEIRO 2013 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRSDeclaração de rendimentos

Novos impressos da declaração modelo 3 e instruções de preenchimento

Modelo 3 e anexos B, C, G, G1, H e J

Portaria n.º 421/2012de 21 de dezembro(in DR nº 247, I série, de 21.12.2012)

Nos termos do artigo 57º do Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Singulares, os sujeitos passivos devem apresentar anualmente uma declaração de modelo ofi cial relativa aos rendimen-tos do ano anterior.

Para o ano de 2013 mostra-se necessário proceder à atualização do modelo da declaração modelo nº 3 e de alguns dos seus anexos, bem como atualizar as respetivas instruções de preenchimento, visando por um lado, adaptá-lo às alterações legislativas resultantes da publicação da Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro, e por outro, efetuar alguns aperfeiçoamentos administrativos, com vista a facilitar o seu preenchimento pelos contribuintes.

Assim:Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, nos

termos do artigo 8º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de novembro, e do nº 1 do artigo 144º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o seguinte:

Artigo 1ºObjeto

1 - São aprovados os seguintes novos modelos de impressos a que se refere o nº 1 do artigo 57º do Código do IRS, que se publicam em anexo à presente portaria:

a) Declaração modelo nº 3 e respetivas instruções de preenchimento;

b) Anexo B - rendimentos empresariais e profi ssionais auferidos por sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplifi cado ou que tenham praticado atos isolados, e respetivas instruções de preenchimento;

c) Anexo C - rendimentos empresariais e profi ssionais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada, e respetivas instruções de preenchimento;

d) Anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimo-niais, e respetivas instruções de preenchimento;

e) Anexo G1 - mais-valias não tributáveis, e respetivas instruções de preenchimento;

f) Anexo H - benefícios fi scais e deduções, e respetivas instruções de preenchimento;

g) Anexo J - rendimentos obtidos no estrangeiro, e respe-tivas instruções de preenchimento;

2 - Os impressos aprovados devem ser utilizados a partir de 1 de janeiro de 2013 e destinam-se a declarar os rendimentos dos anos 2001 e seguintes.

Artigo 2ºCumprimento da obrigação

1 - Os impressos em suporte de papel constituem modelo exclusivo da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S.A.,, in-tegram original e duplicado, devendo este ser devolvido ao apresentante no momento da receção, depois de devidamente autenticado.

2 - Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B, C, D, I e L, fi cam obrigados a enviar a declaração de rendimentos dos anos de 2001 e seguintes por transmissão eletrónica de dados.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo e o técnico ofi cial de contas, nos casos em que a decla-ração deva por este ser assinada, serão identifi cados por senhas atribuídas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

4 - Os sujeitos passivos não compreendidos no nº 2 podem optar pelo envio da declaração modelo nº 3 e respetivos anexos por transmissão eletrónica de dados.

Artigo 3ºProcedimento

1 - Os sujeitos passivos que utilizem a transmissão eletró-nica de dados devem:

a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através do Portal das Finanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados no referido Portal.

2 - Quando for utilizada a transmissão eletrónica de dados, a declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias.

3 - Findo o prazo referido no número anterior sem que se mostrem corrigidos os erros detetados, a declaração é consi-derada sem efeito.

Artigo 4ºNorma Transitória

São mantidos em vigor os seguintes modelos de impressos e respetivas instruções de preenchimento, aprovados pela Portaria n.º 311-A/2011, de 27 de dezembro:

a) Anexo A - rendimentos do trabalho dependente e de pensões, e respetivas instruções de preenchimento;

b) Anexo D - imputação de rendimentos de entidades su-jeitas ao regime da transparência fi scal e de heranças indivisas, e respetivas instruções de preenchimento;

c) Anexo E - rendimento de capitais, e respetivas instruções de preenchimento;

d) Anexo F - rendimentos prediais, e respetivas instruções de preenchimento;

e) Anexo I - rendimentos de herança indivisa, e respetivas instruções de preenchimento;

f) Anexo L - rendimentos obtidos por residentes não habi-tuais, e respetivas instruções de preenchimento.

N.R. Neste número, por falta de espaço apenas reproduzimos a folha de rosto da nova declaração modelo 3 juntamente com as novas instruções de preenchimento Quanto aos novos anexos da declara-ção mod. 3, agora aprovados, que serão reproduzidos em próximos números, juntamente com as instruções para preenchimento, envia-remos cópia aos assinantes interessados que os solicitem devendo enviar o seu pedido para o nosso endereço de correio eletrónico [email protected]

Boletim do Contribuinte 55JANEIRO 2013 - Nº 2

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AUTENTICAÇÃO DA RECEÇÃO

10

ANTES DE PREENCHER LEIA ATENTAMENTE TODO O IMPRESSO E CONSULTE AS INSTRUÇÕES

Sujeito Passivo B

COMPOSIÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR

Sujeito Passivo A

NOME(S) DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

6 ESTADO CIVIL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)

Casados Separado de facto Unidos de facto

B

SERVIÇO DE FINANÇAS DA ÁREADO DOMICÍLIO FISCAL

DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S)1

Código do Serviço de Finanças

RESERVADO À LEITURA ÓTICAANO DOSRENDIMENTOS2

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - IRS

MODELO 3

AUTORIDADE TRIBUTARIA E ADUANEIRA

NÚMERO FISCAL DE CONTRIBUINTEDEFICIENTES

NIF

NIF

NIF

GRAU F.A.

Declaração de substituição

1.ª declaração do ano

5RESIDENTESA

RESIDÊNCIA FISCAL

NÃO RESIDENTEB

Pretende a tributação pelo regime geral ou opta por um dos regimes abaixo indicados

NIF/NIPC

Total dos rendimentosobtidos no estrangeiro

PaísOpção pelas regras dos residentes - art. 17.ºA do CIRS - Rendimentos das Cat. A, B e H

8

Regime não casados 10 11Regime Tributação Conjunta

12 . . ,

13

REPRESENTANTE4

6 7

9

Se reside na União Europeia ou no Espaço Económico Europeu indique:

Continente 1 R. A. Açores 2 R. A. Madeira 3

AssinaturaQuando a declaração for entregue por um representante ou gestor de negócios:

NIF

B)AssinaturaA)

____________ /_______ /_______

AssinaturaData O(s) Declarante(s)

A PRESENTE DECLARAÇÃO CORRESPONDE À VERDADE E NÃO OMITE QUALQUER INFORMAÇÃO

R. P.

3

5

1 2 4

RESIDÊNCIA EM PAÍS DA UE

NIF

NIF

C

3

4DEPENDENTES EM GUARDA CONJUNTA-N.º 9 do art.º 78 do CIRS NATUREZA DA DECLARAÇÃO

IDENTIFICAÇÃODOS DEPENDENTES

IDENTIFICAÇÃODO OUTRO PROGENITOR

Opção pelas taxas gerais do art. 68.º do CIRS - Relativamente aos rendimentos não sujeitos aretenção liberatória - Art. 72.º, n.º 8 do CIRS

02 201

DEFICIENTES

GRAU

A

NIF

D

DEPENDENTES NÃO DEFICIENTES

DD2

DEPENDENTES DEFICIENTES

NIF

NIF

DD1

2

1

PRAZOS ESPECIAIS

Prazo especial (n.º 2 art. 60º)

Data do facto que determinou o

Prazo especial (n.º 2 art. 31º-A)

1

2

DiaMêsAno

3

DiaMêsAno

7

DATAS:

A declaração de substituição foi entregue dentro do prazode reclamação graciosa ou de impugnação judicial?

9

8Limite do prazo de entrega

Da receção

Número de lote

Número da declaração

10 RESERVADO AOS SERVIÇOS

O Chefe do Serviço:

Se respondeu SIM:

- Vai ser convolada em processo de reclamação

Prazos especiais: n.º 2 do art.º 60.º ou n.º 2do art.º 31.º-A do CIRS. Estão cumpridos osrequisitos:

43SIM NÃO

2NÃOSIM 1

65SIM NÃO

B ASCENDENTES EM COMUNHÃO DE HABITAÇÃO COM SUJEITO PASSIVO

7A SOCIEDADE CONJUGAL - ÓBITO DE UM DOS CÔNJUGES

INFORMAÇÕES DIVERSAS

DEFICIENTEGRAU

DEFICIENTEGRAU

DEFICIENTEGRAU F.A.NÚMERO FISCAL DE CONTRIBUINTE

AS2

9

AS1

Solteiro, viúvo, divorciadoou separado judicialmente

NIFAC2

ASCENDENTES E COLATERAIS ATÉ 3º GRAU EM ECONOMIA COMUM

AFILHADOS CIVIS EM COMUNHÃO DE HABITAÇÃO COM SUJEITO PASSIVOCAF1 AF2NIF NIF

REEMBOLSO POR TRANSFERÊNCIA BANCÁRIADNIB - O número de identificação bancária deve pertencer ao sujeito passivo A e/ou B

NIF

NIF

NIFAC1

E

1

D1

D2

DG1

DG2

D3

D4

NIF

NIF

04

03

8 ANEXOS Quantidade Quantidade

Anexo DAnexo E

Anexo BAnexo C

Anexo A

Anexo F

Anexo I

Doc. Rend. Estrangeiro

Anexo G1Anexo H

Anexo G

Anexo J

65

4

1

3

2

121110

13

8ANEXOS

7 14

Anexo LDocs. Opção Englobamento

9

Boletim do Contribuinte56JANEIRO 2013 - Nº 2

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTODA DECLARAÇÃO MODELO 3

A declaração modelo 3 destina-se à apresentação anual dos rendimentos respeitantes ao ano anterior e de outros elementos informativos relevantes para a concreta situação tributária dos sujeitos passivos, tal como se encontra previsto no art. 57.º do Código do IRS.Os impressos que constituem a presente declaração entram em vigor no início do mês de janeiro de 2013, estando a sua utilização circunscrita aos rendimentos dos anos de 2001 e seguintes. A declaração modelo 3 pode ser entregue em papel ou via Internet, devendo ter-se em atenção as seguintes especifi cações:

Entrega em papelA declaração é apresentada em duplicado, destinando-se este a ser devolvido ao apresentante no momento da entrega, com a autenticação da receção efetuada pelo serviço recetor.O original e o duplicado do rosto da declaração e dos seus anexos devem pertencer ao mesmo conjunto, de forma a garantir que para cada impresso o código de barras do original e do duplicado seja o mesmo.Sempre que o número de ocorrências a declarar for superior ao número de campos existentes, deve utilizar-se uma folha adicional ao modelo em causa, indicando-se os elementos respeitantes aos campos dos quadros 2 e 3 e preenchendo-se os dos quadros que se pretendem acrescentar.No ato de entrega é obrigatório apresentar o cartão de contribuinte ou de cidadão dos sujeitos passivos (quadro 3A), dos dependentes (quadros 3B e 3C), dos dependentes em guarda conjunta (quadro 3D), dos ascendentes em comunhão de habitação (quadro 7B), dos afi lhados civis (quadro 7C), dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau em economia comum com os sujeitos passivos (quadro 7E).

Entrega via InternetO cumprimento da obrigação de entrega da declaração por via eletrónica é efetuado através do Portal das Finanças em www.portaldasfi nancas.gov.ptImediatamente após a submissão da declaração pode visualizar e imprimir a prova de entrega, que é um documento equivalente ao duplicado da declaração entregue em papel, o qual pode ser obtido em www.portaldasfi nancas.gov.pt/obter/comprovativo/IRSO comprovativo da declaração entregue fi ca disponível para consulta e impressão, depois da declaração ser validada e considerada certa, no endereço atrás indicado.Posteriormente à data de entrega via Internet, pode a Autoridade Tributária e Aduaneira solicitar a apresentação dos documentos comprovativos da composição do agregado familiar, bem como das restantes pessoas identifi cadas no rosto da declaração.

• QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Os sujeitos passivos residentes quando estes ou os dependentes que integram o agregado familiar tenham auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação (art. 57.º do Código do IRS).Em caso de falecimento, se houver sociedade conjugal, no ano do óbito, compete ao cônjuge sobrevivo declarar os rendimentos do falecido, identifi cando-o no quadro 7A. Não havendo sociedade conjugal, compete ao cabeça-de-casal cumprir as obrigações do falecido.O cabeça-de-casal de herança indivisa quando esta integre rendimentos empresariais (categoria B).Os sujeitos passivos não residentes, relativamente a rendimentos obtidos no território português (art. 18.º do Código do IRS), não sujeitos a retenção a taxas liberatórias (rendimentos prediais e mais-valias).

• QUEM ESTÁ DISPENSADO DE APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Estão dispensados da apresentação da declaração modelo 3 os sujeitos passivos que, durante o ano, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente, os seguintes rendimentos (art. 58.º do Código do IRS):

a) Rendimentos sujeitos a taxas liberatórias, quando não sejam objeto de opção pelo englobamento nos casos em que é legalmente permitido;b) Rendimentos de pensões pagas por regimes obrigatórios de proteção social, de montante inferior ao da dedução específi ca estabelecida no n.º 1 do

art. 53.º do Código do IRS (€ 4104,00);c) Rendimentos de trabalho dependente de montante inferior ao da dedução específi ca estabelecida na alínea a) do n.º 1 do art. 25.º do Código do IRS (€ 4104,00).

• ONDE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

A declaração poderá ser entregue:– Via Internet, devendo, se ainda não possuir, ser previamente solicitada a senha de acesso para cada um dos sujeitos passivos A e B, através do

endereço eletrónico www.portaldasfi nancas.gov.pt– Em qualquer serviço de fi nanças ou posto de atendimento;– Enviada pelo correio para o serviço de fi nanças ou direção de fi nanças da área do domicílio fi scal dos sujeitos passivos, acompanhada de fotocópia dos

cartões de contribuinte ou de cidadão dos sujeitos passivos (quadro 3A), dos dependentes (quadros 3B e 3C), dos dependentes em guarda conjunta (quadro 3D), dos ascendentes em comunhão de habitação (quadro 7B), dos ascendentes e colaterais até ao 3.º grau em economia comum (quadro 7E) e dos afi lhados civis (quadro 7C).

A declaração de substituição, quando entregue fora do prazo legal e em suporte de papel, deve ser entregue no serviço de fi nanças do domicílio fi scal do sujeito passivo.

• QUANDO DEVE SER APRESENTADA A DECLARAÇÃO

Em suporte de papelDurante o mês de março, se apenas tiverem sido recebidos ou colocados à disposição rendimentos do trabalho dependente (categoria A) ou pensões (categoria H).Durante o mês de abril, se tiverem sido obtidos rendimentos de outras categorias ou for exigível a apresentação do anexo G1.

Via InternetDurante o mês de abril, se apenas tiverem sido recebidos ou colocados à disposição rendimentos do trabalho dependente (categoria A) ou pensões (categoria H).Durante o mês de maio, se tiverem sido obtidos rendimentos de outras categorias ou for exigível a apresentação do anexo G1.

Em suporte de papel ou via InternetNos 30 dias imediatos àquele em que se tornou defi nitivo o valor patrimonial de prédios alienados quando superior ao valor declarado no anexo G, à reposição de rendimento em ano diferente (n.º 2 do art. 60.º do Código do IRS) ou reconhecimento de isenção (n.º 3, do art. 39.º, do EBF) para além do prazo de entrega da declaração.Durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que se tiver tornado defi nitivo o valor patrimonial dos imóveis alienados, no âmbito da categoria B, quando superior ao anteriormente declarado (n.º 2 do art. 31.º-A do Código do IRS), nos anexos B ou C.

• DOCUMENTOS QUE DEVEM ACOMPANHAR A DECLARAÇÃO MODELO 3

Anexos A a LA declaração modelo 3 deverá ser acompanhada dos anexos relativos aos rendimentos obtidos e, quando for caso disso, do anexo G1 (Mais-Valias não Tributadas), do anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções) e do anexo I (Herança Indivisa), do anexo J quando for necessário declarar o número das contas de depósito ou de títulos abertas em instituição fi nanceira não residente em território português ou do anexo L quando o residente não habitual pretender identifi car os rendimentos de elevado valor acrescentado.A indicação do número de anexos será efetuada no quadro 8 do rosto da declaração.

Outros documentosQuando for exercida a opção de englobamento, no anexo E, relativamente a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias (n.º 6 do art. 71.º do Código do IRS), deve juntar-se à declaração de rendimentos entregue em papel o documento comprovativo dos rendimentos e retenções (n.º 3 do art. 119.º do Código do IRS).Havendo lugar a crédito de imposto por dupla tributação internacional, e caso a declaração seja entregue em suporte de papel, deverão ser juntos à mesma os documentos originais emitidos pelas respetivas autoridades fi scais ou fotocópias devidamente autenticadas dos mesmos, comprovativos dos rendimentos obtidos no estrangeiro e do correspondente imposto sobre o rendimento aí pago, acompanhados de nota explicativa dos câmbios utilizados.Se a declaração for enviada pela Internet, os documentos atrás referidos devem ser remetidos para o serviço de fi nanças da área do domicílio fi scal, salvo nos casos indicados nas instruções do anexo J.

Boletim do Contribuinte 57JANEIRO 2013 - Nº 2

Boletim do Contribuinte58JANEIRO 2013 - Nº 2

Boletim do Contribuinte 59JANEIRO 2013 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRSDeclaração modelo 37

Juros e Amortizações de Habitação Perma-nente Prémios de Seguros de Saúde, Vida e

Acidentes Pessoais PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares

Novas instruções de preenchimentoPortaria n.º 413/2012

de 17 de dezembro(in DR nº 243, I série, de 17.12.2012)

Com a entrada em vigor da Lei n.º 64-B/2011(1), de 30 de dezem-bro (Orçamento do Estado para 2012), foi dada uma nova redação à alínea a) do n.º 1 do artigo 85.º do Código do Imposto sobre o Rendi-mento das Pessoas Singulares, tornando-se assim necessário proceder a ajustamentos ao texto das instruções da declaração modelo 37.

Assim:Nos termos do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88,

de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

São aprovadas as instruções de preenchimento da declaração modelo n.º 37 «Juros e amortizações de habitação permanente – Prémios de seguros de saúde, vida e acidentes pessoais – Planos

de poupança-reforma (PPR), Fundos de pensões e Regimes complementares», aprovada pela Portaria n.º 311-C/2011(2), de 27 de dezembro, constantes do anexo à presente portaria.

Artigo 2.ºProcedimento

1 - A declaração a que se refere o número anterior deve ser utilizada pelas entidades referidas no n.º 1 do artigo 127.º do Código do IRS a partir da entrada em vigor da presente portaria, por transmissão eletrónica de dados, devendo aquelas entidades respeitar os seguintes procedimentos:

a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através da página “Declarações eletrónicas”, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indi-cados na mesma página.

2 - A declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, fi ndo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito.

Artigo 3.ºRevogação

São revogadas as anteriores instruções de preenchimento aprovadas pela Portaria n.º 311-C/2011(2), de 27 de dezembro.

Artigo 4.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.N.R. 1 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, foi oportunamente trans-

crita em Suplemento ao Boletim do Contribuinte da 1ª quinzena de janeiro de 2012.

2 – A Portaria nº 311-C/2011, de 27.12, que aprovou a declaração modelo 37 que aqui se reproduz, foi publicada no Bol. do Contri-buinte, 2012, pág. 43.

3 – Ver na página seguinte as novas instruções de preenchimento da declaração modelo 37 ora aprovadas.

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15

04030201

JUROS E AMORTIZAÇÕES DE HABITAÇÃO PERMANENTEPRÉMIOS DE SEGUROS DE SAÚDE, VIDA E ACIDENTES PESSOAIS

PPR, FUNDOS DE PENSÕES E REGIMES COMPLEMENTARES

ENCARGOS/APLICAÇÕES INCUMPRIMENTO

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCALDO DECLARANTE

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCALDO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

ANOCÓDIGO DO SERVIÇO

DE FINANÇAS DA SEDEOU DOMICÍLIO FISCAL

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ANO DASENTREGASCÓDIGOCÓDIGO NIF DO

SUJEITO PASSIVOBENEFICIÁRIONIF DOSUJEITO PASSIVO NÚMERO DA APÓLICENÚMERO DA APÓLICE VALOR DAS

ENTREGASVALOR

6 7

1 42 3

05 TIPO DE DECLARAÇÃO

PRIMEIRA SUBSTITUIÇÃO

DADOS DA DECLARAÇÃO

21

5

DECLARAÇÃO(Art. 127.º do CIRS)

MINISTÉRIO DAS FINANÇASAUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA

R. P.MODELO

37

Boletim do Contribuinte60JANEIRO 2013 - Nº 2

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

DECLARAÇÃO MODELO 37

JUROS DE HABITAÇÃO PERMANENTE – PRÉMIOS DE SEGUROS DE VIDA, ACIDENTES PESSOAIS E SAÚDE – PLANOS DE POUPANÇA-REFORMA (PPR), FUNDOS DE PENSÕES E REGIMES COMPLEMENTARES

INDICAÇÕES GERAIS

A declaração modelo n.º 37 destina-se a declarar os juros de dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente ou arrendamento para habitação permanente do arrendatário, por contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011, os prémios de seguros de vida, de acidentes pessoais e de saúde que possam ser deduzidos à coleta, bem como as importâncias aplicadas em planos de poupança-reforma (PPR), fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social incluindo os disponibilizados por associações mutualistas e ainda as despesas de saúde dedutíveis à coleta na parte não comparticipada.

Devem ainda ser declaradas neste modelo as situações em que haja lugar a quaisquer pagamentos aos beneficiários com inobservância das condições previstas no n.º 3 do artigo 27.º, no n.º 1 do artigo 86.º e no n.º 3 do artigo 87.º do Código do Imposto sobre o Rendimento da Pessoas Singulares e, ainda, dos artigos 16.º, 17.º e 21.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF).

QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO

Esta declaração deve ser entregue pelas instituições de crédito, cooperativas de habitação, empresas de seguros e empresas gestoras dos fundos e de outros regimes complementares referidos nos artigos. 16.º, 17.º e 21.º do EBF, incluindo as associações mutualistas, as instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde e as demais entidades que possam comparticipar em despesas de saúde.

A presente declaração é enviada obrigatoriamente por transmissão electrónica até ao fim do mês de fevereiro de cada ano, devendo dela constar as operações realizadas no ano anterior por cada sujeito passivo.

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Quadro 1 – Número de Identificação Fiscal do Declarante.

Quadros 2 – Ano a que respeita a declaração.

Quadro 3 – Código do Serviço de Finanças da sede ou domicílio fiscal da entidade declarante.

Quadro 4 – Número Identificação fiscal do Técnico Oficial de Contas.

Quadro 5 – Dados da Declaração: Destina-se à indicação do tipo de declaração a enviar: se for a primeira deverá assinalar-se o campo 1 e se for de substituição deverá assinalar-se o campo 2.

No caso de se tratar de declaração de substituição esta deve conter toda a informação, como se de uma primeira declaração se tratasse, visto que os dados nela indicados substituem integralmente os da declaração anterior.

Quadro 6 – Identificação dos sujeitos passivos e dos encargos/aplicações Coluna – 06 – Número de Identificação Fiscal do sujeito passivo: Deve ser indicado o número de identificação fiscal do sujeito passivo, que corresponde ao titular do direito à dedução, para efeitos de determinação do IRS, dos encargos e aplicações a que se referem as alíneas a), b), c) e d) do n.º 1 do artigo 127.º do CIRS.

Coluna 07 – Beneficiário Esta coluna só deve ser preenchida no caso de se tratar de prémios de seguro de vida, devendo ser indicado o número de identificação fiscal do primeiro beneficiário do contrato de seguro. Se o beneficiário corresponder ao titular do direito à dedução do prémio pago, nos termos dos artigos 27.º e 87.º do Código do IRS, deve ser indicado o número de identificação fiscal constante da coluna 06.

Coluna 08 – Identificação das Operações (código): Devem identificar-se os encargos suportados e as entregas efetuadas, através da indicação do respetivo código.

TABELA DOS ENCARGOS/APLICAÇÕES

CODIGOS OPERAÇOES1 Juros respeitantes a dívidas contraídas com a aquisição, construção ou

beneficiação de imóveis para habitação permanente resultantes de contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011 - alínea a) do n.º 1 do artigo 85.º do Código do IRS

2 Juros respeitantes a dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para arrendamento resultantes de contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011 - alínea a) do n.º 1 do art. 85.º do Código do IRS

3 Prémios de seguros de vida – n.º 1 do art. 27.º, n.º 1 do artigo 86.º e n.º 2 do artigo 87.º do Código do IRS (artigo 86.º do Código do IRS, revogado pelo artigo 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro) – aplicável até 2010

4 Prémios de seguros de acidentes pessoais – n.º 1 do artigo 86.º do Código do IRS (revogado pelo artigo 97.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro) - aplicável até 2010

5 Prémios de seguros de saúde ou contribuições pagas a associações mutualistas ou a instituições sem fins lucrativos que tenham por objeto a prestação de cuidados de saúde que, em qualquer dos casos, cubram exclusivamente os riscos de saúde relativamente ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, pagos por aquele ou por terceiros, desde que, neste caso, tenham sido comprovadamente tributados como rendimento do sujeito passivo – artigo 74.º do EBF

6 Planos de poupança-reforma (PPR) artigo 21.º do EBF.

7 Fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social, incluindo as contribuições efetuadas para associações mutualistas – n.º 6 do artigo 16.º do EBF.

11 Regime público de capitalização – valores aplicados em contas individuais – n.º 1 do artigo 17.º do EBF

13 Despesas de saúde isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida dedutíveis à coleta, na parte da despesa não comparticipada – alínea a) do n.º 1 artigo 82.º do Código do IRS

14 Outras despesas de saúde, na parte da despesa não comparticipada, relacionadas com aquisição de bens e serviços justificados através de receita médica – alínea d) do n.º 1 do artigo 82.º do Código do IRS

15 Juros contidos nas rendas de contratos de locação financeira relativos a imóveis para habitação permanente (não inclui a parte que respeite à amortização de

capital) – alínea c) do n.º 1 do artigo 85.º do Código do IRS 16 Prémios de seguros, despendidos por praticantes desportivos, mineiros e

pescadores (profissões de desgaste rápido), que cubram riscos de doença, de acidentes pessoais e vida nas condições referidas no artigo 27.º do Código do IRS

17 Prémios de seguros de vida ou contribuições para associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte ou invalidez, pagas por pessoas com deficiência – n.º 2 do artigo 87.º do Código do IRS (com exceção das relativas à reforma por velhice – código 18)

18 Contribuições para reforma por velhice, pagas por sujeitos passivos com deficiência - n.º 3 do art. 87.º do Código do IRS

NOTAS EXPLICATIVAS:

Códigos 1 e 2 – Se a declaração respeitar aos anos de 2011 e anteriores serão de indicar também os montantes correspondentes às amortizações das dívidas.

Coluna 09 – Número da apólice: Este campo destina-se à indicação do número da apólice.

Coluna 10 – Valor: Deve ser indicado o montante dos encargos suportados e das entregas efetuadas pelo sujeito passivo no ano a que respeita a declaração.

Quadro 7 – Incumprimento dos beneficiários Este quadro só deve ser preenchido quando tenham sido efetuados quaisquer pagamentos aos beneficiários com inobservância das condições previstas no n.º 3 do artigo 27.º, n.º 1 do artigo 86.º e n.º 3 do artigo 87.º do Código do IRS e artigos 16.º, 17.º e 21.º do EBF.

Coluna 11 – Número de Identificação Fiscal do sujeito passivo: Deve ser indicado o número de identificação fiscal do sujeito passivo, que corresponde ao titular do direito à dedução para efeitos de determinação do IRS, dos prémios de seguros de vida, bem como das importâncias aplicadas em planos de poupança-reforma, fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social, incluindo os disponibilizados pelas associações mutualistas, previstos nos artigos 16.º, 17.º e 21.º do EBF.

Coluna 12 – Identificação das Operações (código):

TABELA DO INCUMPRIMENTO

CÓDIGOS OPERAÇÕES8 Seguros de vida – pagamento fora das condições previstas na lei – n.º 5 do

artigo 86.º do Código do IRS. 9 Planos de poupança-reforma (PPR) – n.º 4 do artigo 21.º do EBF. 10 Fundos de pensões e outros regimes complementares de segurança social,

incluindo os disponibilizados pelas associações mutualistas – pagamento fora das condições previstas na lei – n.º 3 do artigo 16.º do EBF.

12 Regime público de capitalização – artigo 17.º do EBF 19 Seguros, despendidos por praticantes desportivos, mineiros e pescadores

(profissões de desgaste rápido), que cubram riscos de doença, de acidentes pessoais e vida fora das condições referidas no n.º 3 do artigo 27.º do Código do IRS

Coluna 13 – Número da apólice: Este campo destina-se à indicação do número da apólice.

Coluna 14 – Ano das entregas: Nesta coluna devem ser indicados os anos em que foram pagos os prémios ou feitas as entregas a que sejam imputados os resgates, adiantamentos, reembolso ou pagamento de quaisquer importâncias aos respetivos beneficiários, com inobservância das condições previstas no n.º 3 do artigo 27.º, no n.º 1 do artigo 86.º e n.º 3 do artigo 87.º do Código do IRS e dos artigos 16.º, 17.º e 21.º do EBF.

Coluna 15 – Valor das entregas: O valor a indicar deve corresponder ao somatório das entregas efetuadas em cada um dos anos identificados na mesma linha da coluna 14.

20 Pagamento de reforma por velhice a sujeitos passivos com deficiência, fora das condições previstas no n.º 3 do artigo 87.º do Código do IRS

Boletim do Contribuinte 61JANEIRO 2013 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

IRSDeclaração modelo 39

Rendimentos e Retenções a Taxas Liberatórias

Nova declaração e instruções de preenchimento

Portaria n.º 414/2012de 17 de dezembro(in DR nº 243, I série, de 17.12.2012)

A declaração modelo n.º 39 destina-se a dar cumprimento à obrigação declarativa a que se refere a alínea b) do n.º 12 do artigo 119.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singu-lares, sendo de entrega obrigatória pelas entidades devedoras e pelas entidades que paguem ou coloquem à disposição os rendimentos de capitais sujeitos a retenção na fonte pelas taxas previstas no artigo 71.º do Código do IRS ou sujeitos a retenção na fonte a título defi -nitivo, cujos titulares sejam residentes em território português e que não benefi ciem de isenção, dispensa de retenção ou redução de taxa.

Considerando que as retenções sobre os rendimentos de capitais previstos no artigo 71.º do Código do IRS são efetuadas pelas entidades originárias e por entidades registadoras ou depositárias, introduz-se na declaração modelo 39 um campo próprio que identifi que as entidades devedoras dos rendimentos em substituição das quais se realizaram determinadas retenções, para além daquelas que respeitam à própria entidade declarante, dotando-se a declaração de uma nova coluna, desti-nada à indicação do número de identifi cação fi scal da entidade emitente quando se trate de rendimentos em que a obrigação de efetuar a retenção pertence às entidades registadoras ou depositárias de valores mobiliários.

Assim:Nos termos do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88,

de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

1 - É aprovada a declaração modelo 39 e respetivas instru-ções de preenchimento que se publicam em anexo à presente portaria e que dela fazem parte integrante.

2 - A declaração a que se refere o número anterior deve ser apresentada sempre que sejam pagos ou colocados à disposição os rendimentos de capitais sujeitos a retenção na fonte pelas taxas previstas no artigo 71.º do Código do IRS ou sujeitos a

retenção na fonte a título defi nitivo, cujos titulares sejam re-sidentes em território português e não benefi ciem de isenção, dispensa de retenção ou redução de taxa.

Artigo 2.ºProcedimentos

1 - A declaração modelo n.º 39 é apresentada por trans-missão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as entida-des obrigadas à entrega da declaração modelo n.º 39 devem:

a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através do portal das fi nanças na Internet (www.portaldasfi nancas.gov.pt);

b) Possuir um fi cheiro com as características e estrutura de informação da declaração modelo n.º 39, disponi-bilizado no mesmo endereço;

c) Efetuar o envio de acordo com os seguintes procedimentos:i) Selecionar a opção correspondente;ii) Enviar o fi cheiro previamente formatado com as

características referidas na alínea b);iii) Consultar, a partir do dia seguinte, a situação da decla-

ração e caso, na sequência da verifi cação de coerência com as bases de dados centrais, sejam detetados erros na declaração deve a mesma ser corrigida;

iv) Quando, após a validação central, a declaração esti-ver certa deve imprimir-se comprovativo.

3 - A declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, fi ndo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados a declaração é considerada sem efeito.

Artigo 3.ºNorma revogatória

É revogada a Portaria n.º 311-B/2011*, de 27 de dezembro e respetivas instruções de preenchimento.

Artigo 4.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.

N.R * Ver na página seguinte a Portaria nº 415/2012, de 17.12, que aprova novas instruções de preenchimento para a declaração modelo 13, a que se refere a obrigação declarativa prevista no artigo 124º do Código do IRS (valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos fi nanceiros derivados), e na pág. 64 a Portaria nº 416/2012, de 17.12, que aprovou a declaração modelo 42 com vista ao cumprimento da nova obrigação declarativa, a ser cumprida já no mês de fevereiro, extensível a todas as entidades que pagem subsídios ou subvenções não reembolsáveis (arts. 121º do CIRS e art. 127º do CIRC).

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Boletim do Contribuinte62JANEIRO 2013 - Nº 2

6.2 6.3 6.46.1

MINISTÉRIO DAS FINANÇASAUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA 39

MODELO

CÓDIGO DO SERVIÇO DEFINANÇAS DA SEDE OU

DOMICÍLIO FISCAL

04030201

1 2 4 DADOS DA DECLARAÇÃO

TIPO DE DECLARAÇÃO05

(Artigo 119.ºN.º 12 do CIRS)DECLARAÇÃO

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL DOTÉCNICO OFICIAL DE CONTAS 3 ANO

RELAÇÃO DOS TITULARES DOS RENDIMENTOS

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCALDO DECLARANTE

RENDIMENTOS E RETENÇÕESA TAXAS LIBERATÓRIAS

MONTANTE DO IRS RETIDOMONTANTE DOS RENDIMENTOS

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NIF DO TITULAR DOS RENDIMENTOS

PRIMEIRA 1 SUBSTITUIÇÃO 2

CÓDIGO DOSRENDIMENTOS

6

NIF DA ENTIDADE EMITENTE

6.5

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5

INSTRUÇÕES

A declaração modelo n.º 39 é de entrega obrigatória pelas entidades devedoras e pelas entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respectivos titulares pessoas singulares residentes em território português e que não beneficiem de isenção, dispensa de retenção ou redução de taxa, rendimentos de capitais a que se refere o artigo 71.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ou quaisquer rendimentos de capitais sujeitos a retenção na fonte a título definitivo de montante superior a € 25.

A declaração deve ser apresentada através de transmissão electrónica de dados, até ao final do mês de Janeiro do ano seguinte, como dispõe a alínea b) do n.º 12 do artigo 119.º do Código do IRS.

O preenchimento da declaração deve efectuar-se conforme se indica:

Quadro 1 - indicar o número de identificação fiscal do declarante, entidade que se encontra obrigada a efectuar a retenção na fonte.

Quadro 2 - indicar o número de identificação fiscal do técnico oficial de contas, sempre que a entidade se encontre obrigada a nomear um nos termos da legislação fiscal.

Quadro 3 - indicar o ano da exigibilidade do imposto, nos termos da legislação fiscal.

Quadro 4 - indicar o código do serviço de finanças da sede ou domicílio fiscal da entidade declarante.

Quadro 5 - assinalar com uma cruz se se trata da primeira declaração ou de uma declaração de substituição, sendo que esta substitui toda a informação da primeira.

Quadro 6:

Campo 6.1, “NIF do Titular” - indicar o número de identificação fiscal do titular dos rendimentos. No caso de contitularidade de rendimentos estes devem ser imputados a cada um dos titulares na proporção da respectiva quota.

Campo 6.2, “Código dos rendimentos” – neste campo deverá ser inscrito o código correspondente ao tipo de rendimento, de acordo com a seguinte tabela que integra estas instruções.

02 Rendimentos de valores mobiliários pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, residentes em território português, devidos por entidades que não tenham domicílio em território português a que possa imputar-se o pagamento, por intermédio de entidades que estejam mandatadas por devedores ou titulares ou ajam por conta de uns ou outros.

03 Juros de depósitos à ordem ou a prazo, incluindo os certificados de depósitos. Juros e outras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sócios à sociedade. Juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os lucros ou remunerações colocados à sua disposição. Rendimentos de títulos de dívida, de operações de reporte, cessões de crédito, contas de títulos com garantias de preço ou de outras operações similares ou afins. Ganhos decorrentes das operações de swaps ou operações cambiais a prazo.

04 Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e outros regimes complementares que não beneficiam de exclusão – n.º 3 do artigo 5.º do CIRS e artigo 26.º do EBF.

05 Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e outros regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação de 1/5 – alínea a) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS, alínea a) do artigo 25.º e artigo 26.º do EBF.

06 Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação de 3/5 – alínea b) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS, alínea b) do artigo 25.º e artigo 26.º do EBF.

07 Rendimentos pagos pelos fundos de poupança-reforma que beneficiam de exclusão de 3/5 – alínea b) do n.º 3 do artigo 21.º do EBF.

08 Rendimentos pagos pelos fundos de poupança-reforma que beneficiam da exclusão da tributação do rendimento de 1/5 – n.º 5 do art. 21.º do EBF e alínea a) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS.

09 Rendimentos pagos pelos fundos de poupança-reforma que beneficiam da exclusão da tributação do rendimento de 3/5 – n.º 5 do artigo 21.º do EBF e alínea b) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS.

CÓDIGOS RENDIMENTOS 01 Lucros e adiantamentos por conta de lucros devidos por entidades

residentes (inclui dividendos). Rendimentos resultantes de partilha qualificados como de aplicação de capitais ou amortização de partes sociais sem redução de capital. Rendimentos que o associado aufira na associação à quota e na associação em participação.

Boletim do Contribuinte 63JANEIRO 2013 - Nº 2

montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação de 1/2 – alínea a) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS (redacção do DL 267/1991, de 6 de Agosto).

14 Regime Transitório (1.1.1995 a 31.12.2000) – Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação de 2/5 – alínea a) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS (redacção da Lei n.º 39-B/1994, de 27 de Dezembro).

g13 Regime Transitório (1.1.1991 a 31.12.1994) – Diferença positiva entre os

) g10 Rendimentos pagos pelos fundos de poupança-reforma que não

beneficiam de qualquer exclusão – n.º 5 do artigo 21.º do EBF (1.ª parte). 11 Rendimentos de unidades de participação em fundos de capital de risco,

fundos de investimento imobiliário em recursos florestais e fundos de investimento imobiliário de reabilitação urbana.

12 Regime Transitório (antes de 1.1.1991 e depois desta data até 31.12.1994) – Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação da totalidade do rendimento para contratos celebrados antes de 1.1.91 e para contratos celebrados entre 1.1.1991 e 31.12.1994 – alínea b) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS - redacção do DL 267/1991, de 6 de Agosto.

15 Regime Transitório (1.1.1995 a 31.12.2000) – Diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou vencimento de seguros e operações do ramo “Vida” e regimes complementares que beneficiam da exclusão da tributação de 4/5 – alínea b) do n.º 3 do artigo 5.º do CIRS (redacção da Lei n.º 39-B/1994, de 27 de Dezembro)

16 Regime Transitório (Planos celebrados até 31.12.2005) – As importâncias pagas pelos fundos de poupança-reforma, PPE e PPR/E que beneficiam da exclusão de 4/5 – artigo 21.º, n.º 3, alínea b) n.º 1 do EBF, conforme o disposto no artigo 55.º, n.º 3 da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro

Campo 6.3, “Montante dos rendimentos” - os rendimentos devem ser indicados pelo seu valor ilíquido de retenção. Os que beneficiam de exclusão (códigos 05, 06, 07, 08, 09, 12, 13, 14, 15 e 16) devem ser indicados pela totalidade incluindo a parte excluída.

Campo 6.4, “Montante do imposto retido” - deve ser indicado o montante total de imposto retido sobre os rendimentos referidos no campo 6.3.

Campo 6.5, “NIF da entidade emitente” - Deve ser indicado o número de identificação fiscal da entidade emitente quando se trate de rendimentos em que a obrigação de efetuar a retenção pertence às entidades registadoras ou depositárias de valores mobiliários.

IRSDeclaração modelo 13

Valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos fi nanceiros derivados

Novas instruções de preenchimento

Portaria n.º 415/2012de 17 de dezembro(in DR nº 243, I série, de 17.12.2012)

A declaração modelo 13 destina-se a dar cumprimento à obrigação declarativa a que se refere o artigo 124.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, sendo de entrega obrigatória pelas instituições de crédito e sociedades fi nanceiras que devem co-municar à administração fi scal, com referência a cada sujeito passivo, as operações efetuadas com a sua intervenção, relativamente a valores mobiliários e warrants autónomos, bem como os resultados apurados nas operações relativas a instrumentos fi nanceiros derivados.

De entre os elementos disponibilizados através desta declaração destaca-se a incluída sob o código 08 do campo 13, o qual aglutina operações de natureza diversa como é o caso das alienações, resgates e reembolsos de outros valores mobiliários.

Considerando que as alienações de valores mobiliários geram incrementos patrimoniais, enquanto que os resgates e reembolsos produzem rendimentos de capitais, introduzem-se no texto das instruções da declaração modelo 13 para o ano de 2012 e seguintes, dois novos códigos no campo 13 que permitam distinguir aquelas operações, disponibilizando-se o código 08 do campo 13 apenas para os anos de 2011 e anteriores.

Assim:Nos termos do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88,

de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto

sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

1 - São aprovadas as instruções de preenchimento da de-claração modelo 13 aprovada pela Portaria n.º 698/2002, de 25 de junho, constantes do anexo à presente portaria.

2 - A declaração a que se refere o número anterior deve ser utilizada pelas entidades referidas no artigo 124.º do Código do IRS.

Artigo 2.ºNorma revogatória

São revogadas as anteriores instruções de preenchimento da declaração modelo 13 aprovadas pela Portaria n.º 698/2002, de 25 de junho.

Artigo 3.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.

LEGISLAÇÃO

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Boletim do Contribuinte64JANEIRO 2013 - Nº 2

MODELO 13

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

OBSERVAÇÕES PRÉVIAS

Esta declaração é de entrega obrigatória pelas instituições de crédito e sociedades financeiras que, com a sua intervenção, tenham efetuado operações relativas a valores mobiliários, incluindo warrants autónomos, bem como operações relativas a instrumentos financeiros derivados, nos termos do artigo 124.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.

DECLARAÇÃOIndique:

QUADRO 1 – O número de identificação fiscal da entidade declarante. QUADRO 2 – O número de identificação fiscal do Técnico Oficial de Contas da

entidade declarante. QUADRO 3 – O ano a que se reporta a declaração. QUADRO 4 – O código do serviço de finanças a que pertence a área da sede ou

domicílio fiscal da entidade declarante. QUADRO 5 – O tipo de declaração, assinalando com um “X”, o campo relativo à

PRIMEIRA quando se tratar da primeira declaração do ano a que respeitam os factos, e o campo relativo à SUBSTITUIÇÃO quando se pretende inserir, modificar ou suprimir parte da informação que consta da declaração ou declarações já entregues.

QUADRO 6 – IDENTIFICAÇÃO DO TITULAR DO(S) VALOR(ES) MOBILIÁRIO(S) E / OU DOS CONTRATOS RELATIVOS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS(indicar o número de ordem do titular no conjunto a comunicar):

Campo 06 – O número de identificação fiscal do titular. Campo 07 – O código do país da residência do titular, segundo a norma ISO

3166 (International Organization for Standardization). Campo 08 – O número de identificação fiscal do representante legal do titular,

quando se trata de entidade não residente em território português e a sua nomeação seja obrigatória.

RELAÇÃO DAS OPERAÇÕES EFETUADAS Indique as operações efetuadas por cada titular anteriormente identificado:

Campo 09 – Indique o número de identificação fiscal da entidade emitente. No caso de valores mobiliários emitidos por entidades não residentes, indique o número de identificação fiscal da entidade declarante. No caso de contratos de swaps e outros instrumentos financeiros derivados não negociados em bolsa de valores, indique o número de identificação fiscal da contraparte. No caso de instrumentos financeiros derivados negociados em bolsa de valores, indique o número de identificação fiscal da entidade gestora da bolsa.

Campo 10 – Indique o código do valor mobiliário segundo a codificação ISIN (Número Internacional de Identificação de Valores Mobiliários), ou 999 999 999 999 para os casos em que não se disponha de código ISIN e se trate de valores mobiliários emitidos por entidades

Campo 12 – Indique a data da operação. No caso de se tratar de valores mobiliários a data da operação corresponde à data da liquidação sempre que haja lugar a liquidação. No caso de se tratar de operações relativas a instrumentos financeiros derivados a data da operação corresponde à data em que o resultado foi apurado.

Campo 13 – Indique a natureza da operação:

01 – Operações com contratos de futuros e opções sobre ações reais ou teóricas, ou índices sobre essas ações celebrados em bolsa de valores

02 – Operações com outros contratos de futuros e opções celebrados em bolsa de valores não referidos no código 01

03 – Operações com outros instrumentos financeiros derivados não mencionados nos códigos 01 e 02

04 – Aquisição de warrants autónomos 05 – Alienação de warrants autónomos 06 – Exercício de warrants autónomos 07 – Aquisição/subscrição de outros valores mobiliários 08 – Alienação/resgate/reembolso de outros valores

mobiliários (aplicável até 2011) 10 – Alienação de outros valores mobiliários 11 – Resgate/reembolso de outros valores mobiliários 09 – Outras

Campo 14 – Indique o número de títulos registados na operação. – ou, o número de contratos relativos a instrumentos financeiros

derivados a que se referem os resultados apurados na operação. Campo 15 – Indique o valor correspondente a cada operação no caso de se tratar

de valores mobiliários ou os resultados positivos ou negativos apurados no caso de se tratar de instrumentos financeiros derivados. No caso de se tratar de uma operação com o código de natureza 09, o valor da operação será positivo quando se trate de uma entrada na conta do titular e será negativo quando se trate de uma saída na conta do titular.

residentes, ou 000 000 000 000 para os casos em que não se disponha de código ISIN e se trate de valores mobiliários emitidos por entidades não residentes.

Campo 11 – Indique o código da designação/tipo do valor ou instrumento:

01 – Obrigações 02 – Ações 03 – Títulos de participação 04 – Unidades de participação 05 – Warrants autónomos 08 – Instrumentos financeiros derivados09 – Outros valores mobiliários

IRS e IRCDeclaração modelo 42

Subsídios ou Subvenções Não Reembolsáveis

Portaria n.º 416/2012de 17 de dezembro(in DR nº 243, I série, de 17.12.2012)

As entidades que paguem subsídios ou subvenções não reem-bolsáveis no âmbito do exercício de uma atividade abrangida pelo artigo 3.º do Código do Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas

Singulares, ou a sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, estão obrigadas a entregar à Autoridade Tributária e Aduaneira, até ao fi nal do mês de fevereiro de cada ano, uma decla-ração de modelo ofi cial, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior, conforme determinam o artigo 121.º do Código do sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares, e o artigo 127.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, com a redacção que lhes foi dada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012.

Mostra-se por isso necessário a criação da declaração de modelo ofi cial que permita às referidas entidades comunicar a informação pretendida.

Assim:Nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de

novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte:

Artigo 1.ºObjeto

É aprovada a declaração modelo n.º 42 e respetivas instru-ções de preenchimento, anexas à presente portaria, a utilizar

LEGISLAÇÃO

Boletim do Contribuinte 65JANEIRO 2013 - Nº 2

LEGISLAÇÃO

pelas entidades a que se referem o artigo 121.º do Código do Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares, e o n.º 2 do artigo 127.º do Código do Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Coletivas, com a redação que lhes foi dada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012.

Artigo 2.ºPrazo

A declaração a que se refere o artigo anterior deve ser enviada até ao fi nal do mês de fevereiro de cada ano, relati-vamente aos rendimentos atribuídos no ano anterior.

Artigo 3.ºProcedimentos

1 - A declaração modelo n.º 42 é apresentada por trans-missão eletrónica de dados.

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as entidades obrigadas à entrega da declaração modelo n.º 42 devem:

a) Proceder ao registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, no portal das fi nanças, no endereço www.portaldasfi nancas.gov.pt;

b) Possuir um fi cheiro com as características e estrutura de informação, a disponibilizar no mesmo endereço;

c) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indicados na mesma página.

3 - A declaração considera-se apresentada na data em que é submetida, sob condição de correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. Se, fi ndo este prazo, não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito.

Artigo 4.ºEntrada em vigor

A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2013.

N.R. A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, foi transcrita bo Boletim do Contribuinte, 2012, Suplemento à 1ª quinzena de janeiro.

MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2012S

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Boletim do Contribuinte66JANEIRO 2013 - Nº 2

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

MODELO 42

A declaração modelo n.º 42 deve ser entregue pelas entidades que paguem subsídios ou subvenções não reembolsáveis a sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares no âmbito de atividades abrangidas pelo artigo 3.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (categoria B) ou a sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, até ao final do mês de fevereiro de cada ano, referente aos rendimentos atribuídos no ano anterior.

A declaração deve ser apresentada através de transmissão eletrónica de dados,

O preenchimento deve obedecer às seguintes instruções:

Quadro 1 – Indicar o número de identificação fiscal do declarante;

Quadro 2 – Indicar o ano a que se referem os subsídios ou subvenções;

Quadro 3 – Indicar o código do Serviço de Finanças da sede ou domicílio fiscal da entidade declarante;

Quadro 4 – Indicar o número de identificação fiscal do Técnico Oficial de Contas, sempre que a entidade se encontre obrigada a nomear um nos termos da legislação fiscal;

Quadro 5 – Deve assinalar com uma cruz se se trata da primeira declaração ou de uma declaração de substituição, sendo que esta substitui toda a informação da primeira;

Quadro 6 – Destina-se à identificação das pessoas singulares ou coletivas beneficiárias dos subsídios ou subvenções, respetivos valores e natureza:

Campo 6.1 – Deve indicar o número de identificação fiscal da pessoa singular ou coletiva a quem foi atribuído o subsídio ou subvenção;

Campo 6.2 – Deve identificar a natureza do subsídio ou da subvenção, utilizando, para esse efeito, os códigos constantes das tabelas seguintes;

Campo 6.3 – Deve indicar o valor do subsídio ou da subvenção;

I – SUBSÍDIOS OU SUBVENÇÕES NO ÂMBITO DE ATIVIDADE AGRÍCOLA, SILVÍCOLA OU PECUÁRIA

CÓDIGOS NATUREZA

01 Subsídios ou subvenções à exploração no âmbito de atividade agrícola, silvícola ou pecuária – alínea f) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea j) do n.º 1 do artigo 20.º do Código do IRC

02 Subsídios ou subvenções relacionados com ativos não

correntes depreciáveis ou amortizáveis no âmbito de atividade agrícola, silvícola ou pecuária – alíneas f) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea a) do n.º 1 do artigo 22.º do Código do IRC

03 Restantes subsídios ou subvenções no âmbito de actividade agrícola, silvícola ou pecuária não referidos nos códigos 01 e 02 – alíneas f) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea b) do n.º 1 do artigo 22.º do Código do IRC

II – SUBSÍDIOS OU SUBVENÇÕES NO ÂMBITO DE ATIVIDADE COMERCIAL OU INDUSTRIAL, DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INCLUINDO AS DE CARÁTER CIENTÍFICO, ARTÍSTICO OU TÉCNICO

04 Subsídios ou subvenções à exploração no âmbito de atividade comercial ou industrial, de prestação de serviços, incluindo as de caráter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza – alíneas f) e g) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea j) do n.º 1 do artigo 20.º do Código do IRC

05 Subsídios ou subvenções relacionados com ativos não correntes depreciáveis ou amortizáveis no âmbito de atividade comercial ou industrial, de prestação de serviços, incluindo as de caráter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza – alíneas f) e g) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea a) do n.º 1 do artigo 22.º do Código do IRC

06 Restantes subsídios ou subvenções não referidos nos códigos 04 ou 05 no âmbito de atividade comercial ou industrial, de prestação de serviços, incluindo as de caráter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza – alíneas f) e g) do n.º 2 do artigo 3.º do Código do IRS e alínea b) do n.º 1 do artigo 22.º do Código do IRC

IRS e IRSOrçamento da Região Autónoma da Madeira

para 2013Adaptação do sistema fi scal às especifi cidades

regionaisDecreto Legislativo Regional n.º 42/2012/M

de 31 de dezembro de 2012 (in DR nº 252, I série, de 31.12.2012)

(…)

CAPÍTULO V Adaptação do sistema fi scal nacional às especifi cidades

regionais

Artigo 15º Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

Os artigos 2º e 2º-A do Decreto Legislativo Regional nº 3/2001/M, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos Legislativos Regionais nºs 34/2009/M, de 31 de dezembro, 14/2010/M, de 5 de agosto e 2/2011/M, de 10 de janeiro, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 2º Taxas gerais de imposto

1 - A tabela de taxas do imposto aplicável aos sujeitos pas-sivos de IRS residentes na Região Autónoma da Madeira, em substituição da tabela de taxas gerais previstas no artigo 68º do CIRS, é a seguinte:

Rendimento coletável (em euros)

Taxas (em percentagem)

Normal (A) Média (B)

Até 7 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,50 14,500De mais de 7 000 até 20 000 . . . . . . . . . . 28,50 23,600De mais de 20 000 até 40 000 . . . . . . . . . 37,00 30,300De mais de 40 000 até 80 000 . . . . . . . . . 45,00 37,650Superior a 80 000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48,00 -

2 - O quantitativo do rendimento coletável, quando superior a A 7 000, é dividido em duas partes: uma, igual ao limite do maior dos escalões que nele couber, à qual se aplica a taxa da coluna (B) correspondente a esse escalão; outra, igual ao exce-dente, a que se aplica a taxa da coluna (A) respeitante ao escalão imediatamente superior.

3 - ........................................................................................ 4 - ........................................................................................

ARTIGO 2º-A Taxa adicional de solidariedade

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 68º, ao quantitativo

Boletim do Contribuinte 67JANEIRO 2013 - Nº 2

do rendimento coletável superior a A 80 000 incidem as taxas adicionais de solidariedade constantes da tabela seguinte:

Rendimento Coletável (em euros) Taxas(em percentagem)

De mais de 80 000 até 250 000 . . . . . . . . . . . . 2,5Superior a 250 000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 - O quantitativo da parte do rendimento coletável que exceda A 80 000, quando superior a A250 000, é dividido em duas partes: uma, igual a A170 000, à qual se aplica a taxa de 2,5%;outra, igual ao rendimento coletável que exceda A250 000, à qual se aplica a taxa de 5%.

3 - (Anterior nº 2)»

Artigo 16º Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas

Mantêm-se em vigor na Região Autónoma da Madeira as taxas de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas estabelecidas no artigo 2º do Decreto Legislativo Regional nº 2/2001/M, de 20 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decreto Legislativo Regional nº 45/2008/M, de 31 de dezembro, Decreto Legislativo Regional nº 34/2009/M, de 31 de dezembro, e Decreto Legislativo Regional nº 20/2011/M, de 26 de dezembro.

Artigo 17º Derrama regional

1 - Ao abrigo da alínea f) do nº 1 do artigo 37º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei nº 13/91, de 5 de junho, e revisto pela Lei nº 130/99, de 21 de agosto, com as alterações previstas na Lei nº 12/2000, de 21 de junho, conjugados com o nº 1 do artigo 56º da Lei Orgânica nº 1/2010, de 29 de março, e dos artigos 87º-A e 105º-A do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 442-B/88, de 30 de novembro, com as adaptações previstas nos artigos 4º, 5º e 6º do Decreto Legislativo Regional nº 14/2010/M, de 5 de agosto, aditado pelo artigo 16º do Decreto Legislativo Regional nº 2/2011/M, de 10 de janeiro e nº 2 do artigo 15º do Decreto Legislativo Regional nº 5/2012/M, de 30 de março, mantem-se em vigor para a Região Autónoma da Madeira a derrama regional.

2 - Os artigos 4º e 6º do Decreto Legislativo Regional nº 14/2010/M, de 5 de agosto, com as alterações previstas no artigo 16º do Decreto Legislativo Regional nº 2/2011/M, de 10 de janeiro e artigo 15º do Decreto Legislativo Regional nº 5/2012/M, de 30 de março, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 4º (...)

1 - Sobre a parte do lucro tributável superior a A 1 500 000 sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas apurado pelos sujeitos passivos enquadrados no nº 1 do artigo 20º da Lei Orgânica nº 1/2010, de 29 de março, que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, incidem as taxas adicionais constantes da tabela seguinte:

Lucro tributável (em euros) Taxas(em percentagem)

De mais de 1 500 000 até 7 500 000 . . . . . . . . 3Superior a 7 500 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 - O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda A 1 500 000, quando superior a A 7 500 000, é dividido em duas partes: uma, igual a A 6 000 000, à qual se aplica a taxa de 3%; outra, igual ao lucro tributável que exceda A 7 500 000, à qual se aplica a taxa de 5%.

3 - ........................................................................................4 - ........................................................................................

ARTIGO 6º (...)

1 - ... 2 - O valor dos pagamentos adicionais por conta devidos nos

termos da alínea a) do nº 1 do artigo 5º do regime legal que regula a derrama regional é igual ao montante resultante da aplicação das taxas previstas na tabela seguinte sobre a parte do lucro tributável superior a A 1 500 000 relativo ao período de tributação anterior:

Lucro tributável (em euros) Taxas(em percentagem)

De mais de 1 500 000 até 7 500 000 . . . . . . . . 2,5Superior a 7 500 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,5

3 - O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda A 1 500 000, quando superior a A 7 500 000, é dividido em duas partes: uma, igual a A 6 000 000, à qual se aplica a taxa de 2,5%; outra, igual ao lucro tributável que exceda A 7 500 000, à qual se aplica a taxa de 4,5%.

4 - ......................................................................................... 5 - ...................................................................................... »

Artigo 18º Contribuição sobre o setor bancário

É prorrogado o regime da contribuição sobre o setor bancário para a Região Autónoma da Madeira, aprovada ao abrigo da alínea f) do nº 1 do artigo 37º do Estatuto Político--Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei nº 13/91, de 5 de junho, e revisto pela Lei nº 130/99, de 21 de agosto, com as alterações previstas na Lei nº 12/2000, de 21 de junho, conjugados com o nº 1 do artigo 56º da Lei Orgânica nº 1/2010, de 29 de março e ainda do artigo 141º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro, alterado pelo artigo 182º da Lei nº 64-B/2011 de 30 de dezembro e artigo 252º(1) da Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2013, com as adaptações previstas nos artigos 17º a 24º do Decreto Legislativo Regional nº 2/2011/M, de 10 de janeiro, e nº 2 do artigo 16º do Decreto Legislativo Regional nº 5/2012/M, de 30 de março(2).

N.R. 1 – Relembramos que a Lei do OE para 2013 foi publicada em Suplemento com o último número do Boletim do Contribuinte. O art. 252º da referida lei prorroga para o ano de 2013 a vigência do regime que cria a contribuição especial sobre o setor bancário.

2 – O Dec. Legislativo Regional 5/2012/M, de 30.3, aprovou o orçamento da região autónoma da Madeira, parcialmente transcrito no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 260.

3 – Ver o Decreto Legislativo Regional nº 20/2011, de 26.12 no Bol. do Contribuinte, 2012, págs. 15.

Boletim do Contribuinte68

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

A Lei nº 23/2012(1) de 25 de junho, procedeu à terceira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009(2), de 12 de fevereiro.

As alterações agora introduzidas, em termos de conteúdo, abordam várias maté-rias, numa lógica de redução de custos do trabalho, de fl exibilização e de redução de procedimentos.

A lei em causa, consagra, quanto às Regiões Autónomas, a faculdade destas pro-cederem às adaptações legislativas de acordo com as competências dos órgãos de governo próprio, em cumprimento dos princípios constitucionais, das normas estatutárias do regime autonómico e do quadro legal das competências, dos correspondentes órgãos e serviços regionais.

Em termos da Região Autónoma da Madeira, com a presente adaptação, identi-camente ao verifi cado em relação ao Código do Trabalho anterior e o vigente, pretendemos manter no essencial as linhas mestras do que caracteriza o nosso modelo laboral, privile-giando a autonomia negocial, o diálogo social como instrumento prático das políticas ativas laborais, a função moderadora, conciliatória e subsidiária da intervenção administrativa e assim sendo, nos limites das competências legislativas que o próprio Código salvaguar-da, procede-se às adaptações possíveis, par-ticularmente quanto à manutenção do envio de cópia dos mapas de horários de trabalho aos serviços regionais, e a consagração dos feriados regionais.

Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei nº 23/98(1), de 26 de maio.

Assim,A Assembleia Legislativa da Região

Autónoma da Madeira decreta, nos termos do disposto na alínea a) do nº 1 do artigo 227º da Constituição da República Portuguesa e da alínea e) do nº 1 do artigo 37º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei nº 13/91, de 5 de junho, revisto e alterado pelas Leis nºs 130/99, de 21 de agosto e 12/2000, de 21 de junho, e do artigo 8º da Lei nº 23/2012 de 25

de junho, que procede a alterações ao Código do Trabalho, o seguinte:

ARTIGO 1ºAplicação

O presente diploma adapta à Re-gião Autónoma da Madeira, a Lei nº 23/2012(1), de 25 de junho, que procede a alterações ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009(2), de 12 de fevereiro, com as adequações de-correntes das suas especifi cidades e das competências dos respetivos órgãos e serviços regionais.

ARTIGO 2ºCompetências

Em geral, as competências atribuídas na Lei nº 23/2012(1), de 25 de junho, que procede a alterações ao Código do Traba-lho, aos vários órgãos e serviços nacionais, consideram-se cometidas, no âmbito da Região Autónoma da Madeira, aos cor-respondentes órgãos e serviços regionais.

ARTIGO 3ºPublicações

As publicações reportadas no Código do Trabalho ao BTE - Boletim do Tra-balho e Emprego, são feitas, no âmbito da Região Autónoma da Madeira, na 3ª série do Jornal Ofi cial da Região Autó-noma da Madeira (JORAM/Relações de Trabalho).

ARTIGO 4ºFeriados

Na Região Autónoma da Madeira, para além dos feriados previstos no Código do Trabalho, decorrentes das al-terações operadas, acrescem como feria-dos regionais já consagrados, o dia 1 de

julho, Dia da Região e das Comunidades Madeirenses e o dia 26 de dezembro, dia festivo tradicional secular, nas celebra-ções natalícias regionais.

ARTIGO 5ºAfi xação e envio de mapas

de horários de trabalho

1 - No âmbito da Região Autónoma da Madeira, o empregador deve remeter cópia do mapa de horário de trabalho, para conhecimento, ao serviço compe-tente da Direção Regional do Trabalho, com a antecedência mínima de oito dias relativamente à sua entrada em vigor.

2 - O não cumprimento do preceito anterior é sancionado nos termos do nº 5 do artigo 216º do Código do Trabalho(3).

ARTIGO 6ºNorma revogatória

1 - São revogados o artigo 4º e o arti-go 5º do Decreto Legislativo Regional nº 21/2009/M(4), de 4 de agosto (adaptação à Região do Código do Trabalho aprova-do pela Lei nº 7/2009 de 12 de fevereiro).

2 - São revogados os artigos 3º e 7º do Decreto Regulamentar Regional nº 7/2006/M(5), de 16 de junho (regime de horários de trabalho).

ARTIGO 7ºEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A Lei nº 23/2012, de 25.6, foi publicada no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 505.

2 – A Lei nº 7/2009, de 12.2, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 129.

3 – Nos termos do nº 5 do art. 216º do Código do Trabalho, à respetiva infração corresponde uma contra-ordenação leve, cuja coima pode ir de duas até 15 unidades de conta (UC corresponde a 102 euros).

4 – O Dec. Legisl. Regional nº 21/2009/M, de 4.8, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 582.

5 – O Dec. Regulam. Regional nº 7/2006/M, de 16.6, foi transcrito no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 540.

6 – A Vida Económica dispõe de uma edição do Código do Trabalho em formato de bolso, com uma seleção de legislação com-plementar essencial, pelo preço de € 10,90.

CÓDIGO DO TRABALHO Adaptação à Região Autónoma da Madeira das alterações ao atual Código do Trabalho

Decreto Legislativo Regional n.º 39/2012/Mde 21 de dezembro(in DR nº 247, I série, de 21.12.2012)

Boletim do Contribuinte 69

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

(...)

ARTIGO 116.º

1 - Os artigos 65.º, 69.º, 110.º, 134.º, 141.º, 168.º, 186.º e 211.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previ-dencial de Segurança Social, aprovado em anexo à Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de de-zembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis nºs 55-A/2010(1), de 31 de dezembro, 64-B/2011(2), de 30 de dezembro, e 20/2012(3), de 14 de maio, passam a ter a seguinte redação:

«ARTIGO 65.º[...]

1 - (Anterior corpo do artigo.)2 - Os membros dos órgãos estatutá-

rios das pessoas coletivas que exerçam funções de gerência ou de administração têm ainda direito à proteção na eventu-alidade de desemprego, nos termos de legislação própria.

ARTIGO 69.ºTaxas contributivas

1 - ......................................................2 - A taxa contributiva relativa aos

membros das pessoas coletivas que exer-çam funções de gerência ou de administra-ção é de 34,75 %, sendo, respetivamente, de 23,75 % e de 11 % para as entidades empregadoras e para os trabalhadores.

3 - (Anterior n.º 2.)

ARTIGO 110.º[...]

1 - ......................................................2 - ......................................................3 - O disposto no presente capítulo

não é aplicável às entidades e serviços públicos, nomeadamente às entidades da administração direta e indireta do Estado, das regiões autónomas e da administração local, bem como às respetivas instituições personalizadas ou de utilidade pública.

ARTIGO 134.º[...]

1 - São obrigatoriamente abrangidos pelo regime dos trabalhadores indepen-

Código ContributivoAlterações ao Código

Prestações de doença e de desemprego

Lei nº 66-B/2012, de 31 de Dezembro(Extrato da Lei nº 66-B/2012, de 31.12 – Arts. 116º, 117º e 118º da Lei do Orçamento

do Estado para 2013)

dentes, com as especifi cidades previstas no presente título:

a) Os produtores agrícolas que exer-çam efetiva atividade profi ssional na exploração agrícola ou equi-parada, bem como os respetivos cônjuges que exerçam efetiva e regularmente atividade profi ssio-nal na exploração;

b) Os empresários em nome indivi-dual com rendimentos decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial ou industrial, nos ter-mos da alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º do Código do IRS, e os titulares de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada, bem como os respetivos cônjuges que com eles exerçam efetiva ativi-dade profi ssional com caráter de regularidade e de permanência.

2 - ......................................................

ARTIGO 141.º[...]

1 - ......................................................2 - ......................................................3 - Os trabalhadores independentes

que sejam empresários em nome indi-vidual ou titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada, e respetivos cônjuges referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 134.º têm igualmente direito a proteção na eventualidade de desemprego, nos termos de legislação própria.

ARTIGO 168.º[...]

1 - ......................................................2 - ......................................................3 - ......................................................4 - É fi xada em 34,75 % a taxa con-

tributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de estabe-lecimento individual de responsabilidade limitada e respetivos cônjuges.

5 - ......................................................6 - ......................................................7 - (Anterior n.º 4.)

ARTIGO 186.º[...]

1 - ......................................................

2 - .......................................................3 - As dívidas à segurança social de

qualquer natureza podem não ser objeto de participação para execução nas secções de processo da segurança social quando o seu valor acumulado não atinja os limites estabelecidos anualmente por despacho do membro do Governo responsável pela área da segurança social.

ARTIGO 211.º[...]

1 - (Anterior corpo do artigo.)2 - O disposto no número anterior é

aplicável a todas as entidades devedoras, designadamente ao Estado e às outras pessoas coletivas públicas, independente-mente da natureza, institucional, associa-tiva ou empresarial, do âmbito territorial, nacional, regional ou municipal, e do grau de independência ou autonomia, incluindo entidades reguladoras, de supervisão ou controlo.

3 - O disposto no número anterior prevalece sobre quaisquer normas que disponham em sentido diverso.»

2 - São aditados ao Código dos Re-gimes Contributivos do Sistema Previ-dencial de Segurança Social, aprovado em anexo à Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis n.os 55-A/2010(1), de 31 de dezem-bro, 64-B/2011(2), de 30 de dezembro, e 20/2012(3), de 14 de maio, os artigos 91.º-A a 91.º-C, com a seguinte redação:

«ARTIGO 91.º-AÂmbito pessoal

São abrangidos pelo regime geral com as especifi cidades previstas na presente secção:

a) Os trabalhadores titulares de rela-ção jurídica de emprego público constituída a partir de 1 de janeiro de 2006, independentemente da modalidade de vinculação;

b) Os demais trabalhadores titulares de relação jurídica de emprego constituída até 31 de dezembro de 2005 que à data se encontravam enquadrados no regime geral de segurança social.

ARTIGO 91.º-BÂmbito material

1 - Aos trabalhadores que exercem funções públicas é garantida a proteção nas eventualidades previstas no n.º 1 de artigo 19.º

2 - Sem prejuízo do disposto no nú-mero anterior, o pagamento das prestações

Boletim do Contribuinte70

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

sociais na eventualidade de desemprego atribuídas aos trabalhadores que exercem funções públicas, nas condições referidas no artigo 10.º da Lei n.º 12-A/2008(4), de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis nºs 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010(1), de 31 de de-zembro, e 64-B/2011(2), de 30 de dezem-bro, é da responsabilidade das entidades empregadoras competentes, nos termos previstos na Lei n.º 4/2009(5), de 29 de janeiro, alterada pela Lei n.º 10/2009(2), de 10 de março.

3 - O disposto no número anterior é aplicável aos trabalhadores referidos no n.º 4 do artigo 88.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, cuja relação jurídica de emprego foi consti-tuída entre 1 de janeiro de 2006 e a data da entrada em vigor da referida norma.

ARTIGO 91.º-CTaxa contributiva

1 - A taxa contributiva relativa aos trabalhadores que exercem funções públi-cas é de 34,75 %, sendo, respetivamente, de 23,75 % e de 11 % para as entidades empregadoras e para os trabalhadores.

2 - A taxa contributiva relativa aos trabalhadores abrangidos pelos n.os 2 e 3 do artigo anterior é de 29,6 %, sendo, respetivamente, de 18,6 % e de 11 % para as entidades empregadoras e para os trabalhadores.

3 - Aos trabalhadores referidos no número anterior não se aplica o disposto no artigo 55.º»

3 - É aditada ao capítulo ii do título i da parte ii do Código dos Regimes Con-tributivos do Sistema Previdencial de Se-gurança Social, aprovado em anexo à Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis n.os 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 20/2012, de 14 de maio, a secção I-A, com a epígrafe «Trabalha-dores que exercem funções públicas», composta pelos artigos 91.º-A a 91.º-C.

4 - São revogadas as alíneas a) a d) do artigo 111.º, os artigos 113.º, 114.º e 115.º e a subsecção ii da secção vii do capítulo ii do título i da parte ii do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado em anexo à Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro, alterada pela Lei n.º 119/2009, de 30 de dezembro,

pelo Decreto-Lei n.º 140-B/2010, de 30 de dezembro, e pelas Leis n.os 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e 20/2012, de 14 de maio.

ARTIGO 117.ºContribuição sobre prestações

de doença e de desemprego

1 - As prestações do sistema previden-cial concedidas no âmbito das eventualida-des de doença e desemprego são sujeitas a uma contribuição nos seguintes termos:

2a) 5 % sobre o montante dos sub-sídios concedidos no âmbito da eventualidade de doença;

b) 6 % sobre o montante dos subsídios de natureza previdencial concedidos no âmbito da eventualidade de de-semprego.

2 - O disposto na alínea a) do número anterior não se aplica a subsídios referen-tes a período de incapacidade temporária de duração inferior ou igual a 30 dias.

3 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não se aplica às situações de majoração do subsídio de desemprego, previstas no artigo seguinte.

4 - A contribuição prevista no presente artigo reverte a favor do IGFSS, I. P., sendo deduzida pelas instituições de se-gurança social do montante das prestações por elas pagas, constituindo uma receita do sistema previdencial.

ARTIGO 118.ºMajoração do montante do subsídio

de desemprego

1 - O montante diário do subsídio de desemprego calculado nos termos dos artigos 28.º e 29.º do Decreto-Lei n.º 220/2006(7), de 3 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 68/2009, de 20 de março, pela Lei n.º 5/2010, de 5 de maio, e pelos Decretos-Leis n.os 72/2010, de 18 de junho, e 64/2012(8), de 15 de março, é majorado em 10 % nas situações seguintes:

a) Quando no mesmo agregado fami-liar ambos os cônjuges ou pessoas que vivam em união de facto sejam titulares do subsídio de desemprego e tenham fi lhos ou equiparados a cargo;

b) Quando no agregado monoparental o parente único seja titular do sub-sídio de desemprego e não aufi ra

pensão de alimentos decretada ou homologada pelo tribunal.

2 - A majoração referida na alínea a) do número anterior é de 10 % para cada um dos benefi ciários.

3 - Sempre que um dos cônjuges ou uma das pessoas que vivam em união de facto deixe de ser titular de subsídio de desemprego e lhe seja atribuído subsídio social de desemprego subsequente ou, permanecendo em situação de desempre-go, não aufi ra qualquer prestação social por essa eventualidade, mantém-se a majoração do subsídio de desemprego em relação ao outro benefi ciário.

4 - Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1, considera-se agregado mo-noparental o previsto no artigo 8.º-A do Decreto-Lei n.º 176/2003, de 2 de agosto.

5 - A majoração prevista no n.º 1 depende de requerimento e da prova das condições de atribuição.

6 - O disposto nos números anteriores aplica-se aos benefi ciários:

a) Que se encontrem a receber subsí-dio de desemprego à data da entrada em vigor da presente lei;

b) Cujos requerimentos para atri-buição de subsídio de desemprego estejam dependentes de decisão por parte dos serviços competentes;

c) Que apresentem o requerimento para atribuição do subsídio de desemprego durante o período de vigência da norma.

(...)

N.R. 1 – A Lei nº 55-A/2010, de 31.12, que aprovou o Orçamento do Estado para 2011, foi publicada no Bol. do Contribuinte, em suplemento à 1ª quinz. de janeiro de 2011.

2 – A Lei nº 64-B/2011, de 30.12, aprovou o Orçamento do Estado para 2012, tendo sido transcrita no Bol. do Contribuinte, em suplemento à 1ª quinz. de janeiro de 2012.

3 – A Lei nº 20/2012, de 14.5, foi publi-cada no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 377.

4 – A Lei nº 12-A/2008, de 27.2, estabe-leceu os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

5 – A Lei nº 4/2009, de 29.1, defi niu a proteção social dos trabalhadores que exer-cem funções públicas.

6 – A Lei nº 10/2009, de 10.3, foi publi-cada no Bol. do Contribuinte, 2009, pág. 199.

7 – O DL nº 220/2006, de 3.11, estabele-ceu o regime jurídico de proteção social da eventualidade de desemprego dos trabalha-dores por conta de outrem.

8 – O DL nº 64/2012, de 15.3, foi trans-crito no Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 227.

Boletim do Contribuinte 71

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

A Portaria nº 432/2012, de 31.12, aprovou, no âmbito do Programa Impulso Jovem, a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups, que consiste no reembolso de uma per-centagem da Taxa Social Única (TSU) da responsabilidade do empregador que celebre contrato de trabalho com desem-pregados qualifi cados, ou equiparados, inscritos no centro de emprego, ou com qualquer trabalhador qualifi cado, para a prestação de trabalho em empresa startup.

Segundo a mesma portaria, são equi-parados a desempregados os inscritos no centro de emprego como trabalhadores com contrato de trabalho suspenso com fundamento no não pagamento pontual da retribuição.

De acordo com o Governo, importa promover a criação de empresas baseadas em conhecimento e com potencial de crescimento em mercados internacionais, designadas startups, que poderão vir a desempenhar um papel fundamental no aumento das exportações, na criação de emprego e no combate ao desemprego. Estas empresas têm o potencial de co-locar no mercado produtos e serviços transacionáveis, inovadores e de elevado valor acrescentado, nomeadamente nas áreas das tecnologias de informação, da comunicação e da eletrónica, das energias limpas e efi cientes, das ciências da vida, e da indústria avançada.

Execução e regulamentaçãoSão responsáveis pela execução da

medida o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e o Instituto do Emprego e Formação Profi ssional (IEFP), aos quais compete a elaboração do regulamento específi co.

Requisitos de atribuição do apoio fi nanceiro

Para efeitos de atribuição do apoio fi nanceiro é necessária:

• a celebração de contrato de trabalho, a tempo completo, com desempre-gado inscrito em centro de emprego ou com outro trabalhador, em ambos os casos detentor de nível III de

qualificação do Quadro Nacional de Qualifi cações (ensino secundário vocacionado para prosseguimento de estudos de nível superior) ou superior. O contrato de trabalho é ce-lebrado sem termo ou a termo certo, pelo período mínimo de 18 meses;

• a criação líquida de emprego. Este requisito verifi ca-se quando:- o empregador atingir por via do

apoio um número total de trabalha-dores superior à média mais baixa dos trabalhadores registados nos 4, 6 ou 12 meses que precedem a data da apresentação da candidatura;

- a partir da contratação e, pelo me-nos, durante o período de duração do apoio fi nanceiro, o empregador registar, com periodicidade men-sal, um número total de trabalha-dores igual ou superior ao número de trabalhadores atingido por via do apoio.

Importa ter presente que cada em-pregador não pode contratar mais de 20 trabalhadores ao abrigo desta nova medida de apoio.

Apoio fi nanceiroO empregador que celebre contrato de

trabalho ao abrigo da medida de apoio à contratação tem direito, durante o período máximo de 18 meses, ao reembolso, total ou parcial, do valor da TSU paga mensal-mente pelo mesmo, relativamente a cada trabalhador, nos seguintes termos:

• 100 % do valor da TSU, até um valor máximo de 300 euros por mês, por trabalhador, no caso de contratação sem termo de desempregado inscrito no centro de emprego há pelo menos 4 meses consecutivos;

• 75 % do valor da TSU, até um valor máximo de 225 euros por mês, por trabalhador, no caso de contratação a termo de desempregado inscrito no centro de emprego há pelo menos 4 meses consecutivos;

• 50 % do valor da TSU, até um valor máximo de 175 euros por mês, por trabalhador, no caso de contratação sem termo de desempregado inscrito

no centro de emprego há menos de 4 meses e na contratação sem termo de qualquer trabalhador cujo contrato de trabalho anterior noutra empresa não era sem termo.

ProcedimentoPara obtenção do apoio, o empre-

gador apresenta a candidatura no portal “NetEmprego” do IEFP, em www.ne-temprego.gov.pt, através do registo da oferta de emprego, podendo identifi car o destinatário que visa contratar.

O IEFP procede à validação da oferta e verifi ca os demais requisitos de atribuição do apoio, nomeadamente verifi cando a elegibilidade do destinatário identifi cado pelo empregador ou apresentando-lhe, para efeitos de seleção, desempregados que reúnam os requisitos necessários ao preenchimento daquela oferta.

É posteriormente proferida decisão pelo IEFP, sendo notifi cado o empregador no prazo de 20 dias seguidos a contar da data da apresentação da respetiva candidatura.

O empregador deve celebrar os con-tratos de trabalho após a notifi cação da decisão de aprovação, sem prejuízo de o empregador poder celebrar os contra-tos de trabalho a partir do momento da apresentação da candidatura, assumindo, nesse caso, os efeitos da eventual não elegibilidade da mesma.

Cumulação de apoiosO apoio fi nanceiro é cumulável com

a medida Estímulo 2012, criada pela Portaria nº 45/2012, de 13.2 (Bol. do Contribuinte, 2012, pág. 134) ou com ou-tra medida de apoios diretos ao emprego equivalente.

Refira-se que a medida Estímulo 2012 consiste na concessão, à entidade empregadora, de um apoio fi nanceiro à celebração de contrato de trabalho com desempregado inscrito no centro de em-prego há pelo menos seis meses consecu-tivos, com a obrigação de proporcionar formação profi ssional.

Prazo para candidaturasAs candidaturas aos apoios podem ser

efetuadas até 31 de dezembro de 2013, ou até data anterior fi xada por deliberação conjunta do IEFP e IAPMEI, quando for previsível que venha a ser atingido o limi-te de fundos disponíveis para esta medida.

EMPRESAS STARTUPSApoio à contratação de trabalhadores

Boletim do Contribuinte72

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

Para se verifi car se determinada em-presa (pessoa coletiva) ou empresário em nome individual está obrigado ao pagamento da contribuição à Segurança Social (5%) pelo valor total dos serviços prestados por trabalhador independente no ano civil a que respeitam, é necessário verifi car se estamos perante uma “enti-dade contratante”.

ConceitoConsidera-se “entidade contratante”

a pessoa coletiva e a pessoa singular com atividade empresarial que no mesmo ano civil benefi cie de, pelo menos, 80% do valor total da atividade de um ou mais trabalhadores independentes.

Com base nos valores dos serviços prestados e declarados pelos trabalha-dores independentes na declaração de valor da atividade, a Segurança Social procede ao apuramento de quem é a entidade contratante.

Considera-se como prestada à mesma entidade contratante os serviços presta-dos a empresas do mesmo agrupamento empresarial.

A entidade contratante é obrigada ao pagamento da respetiva contribuição in-dicada na notifi cação que lhe foi enviada.

Pessoas obrigadas a declarar o valor da atividade

- trabalhadores independentes que não sejam exclusivamente produ-tores e comerciantes;

- trabalhadores independentes com qualifi cação ativa em pelo menos um dia entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano anterior ao da declaração.

Pessoas não obrigadas à declaração- trabalhadores independentes ex-

cluídos do regime ou isentos da obrigação de contribuir;

- trabalhadores independentes que não tenham obrigação de pagar contribuições por não ter ainda de-corrido pelo menos 12 meses desde o início de atividade;

- sejam cônjuges de trabalhadores independentes;

- sejam advogados ou solicitadores;- exerçam em Portugal, com caráter

temporário, atividade por conta própria e provem o seu enquadra-mento em regime de proteção social obrigatório de outro país;

- atividades apenas exercidas por trabalhadores independentes por imposição legal, como por exem-plo: amas, angariadores imobiliá-rios, notários, revisores ofi ciais de contas, angariadores de seguros, famílias de acolhimento.

Base de incidência contributivaO montante da contribuição a pagar

pelas entidades contratantes é calculado por aplicação da taxa de 5% ao valor total dos serviços que lhe foram prestados por cada trabalhador independente economi-camente dependente no ano civil a que respeitam.

No entanto, a obrigação contributiva das entidades identifi cadas em resulta-do do apuramento constitui-se apenas quando a Segurança Social calcula ofi -ciosamente o valor dos serviços que lhe foram prestados e procede à notifi cação das entidades contratantes.

Consulta da obrigação contributivaUma vez recebida a notifi cação, a

entidade contratante deve aceder ao serviço “Entidade Contratante”, através da lista de “Serviços Disponíveis” na Segurança Social Direta, para consultar o detalhe de obrigação contributiva, por cada trabalhador independente a que se refere a mesma.

Emissão de documento de pagamento ou reclamação

A entidade contratante deve aceder ao serviço “Entidade Contratante”, atra-vés da lista de “Serviços Disponíveis” na Segurança Social Direta, em www.seg-social.pt

Neste site deverá selecionar-se “Segu-rança Social Direta – Aceda Aqui” para consultar a obrigação contributiva, emitir o documento de pagamento ou registar a reclamação, devidamente fundamentada, utilizando uma das seguintes opções:

• no caso de ser trabalhador indepen-dente (com ou sem trabalhadores a seu cargo) o acesso às funcio-nalidades associadas às entidades contratantes é efetuado através do Serviço “Contribuições”;

• no caso de ser entidade emprega-dora (pessoa coletiva) o acesso às funcionalidades associadas às enti-dades contratantes é efetuado atra-vés do serviço “Conta Corrente”.

Pagamento das contribuições: prazo e meios a utilizar

O pagamento deve ser efetuado até ao dia 20 do mês seguinte ao do envio da notifi cação. O atraso no pagamento tem por consequência a aplicação de juros de mora e fi ca sujeito a contraordenação, bem como a participação da dívida para efeitos de cobrança coerciva.

Na Segurança Social Direta, a entida-de contratante deverá emitir o documento de pagamento cuja validade é de 48 horas, podendo de imediato liquidar a obrigação contributiva.

Em caso de necessidade, pode emitir--se uma 2ª via do documento no período das 48 horas. No entanto, excedidas as 48 horas, terá de ser emitido um novo documento.

Caso não se disponha de acesso à Segurança Social Direta pode, junto de uma Tesouraria, ser solicitada a emissão do documento de pagamento e realizar-se o respetivo pagamento sem juros, até ao dia 20 do mês seguinte ao da emissão da notifi cação.

O pagamento deve ser efetuado:• por multibanco ou homebanking

através de documento de pagamento disponível na Segurança Social Direta.

Para o efeito, em www.seg-social.pt deverá selecionar-se “Segurança Social Direta – Aceda Aqui”;

• nas tesourarias da Segurança Social.(Código Contributivo, arts. 140º, 152º, 167º

e 168º; Decreto Regulamentar nº 1-A/2011, de 3.1, art. 58º)

TRABALHADORES INDEPENDENTESEntidades contratantes sujeitas ao pagamento

de contribuição de 5% à Segurança Social

Boletim do Contribuinte 73

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

Das recentes alterações ao Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, introduzidas pela Lei nº 66/2012, de 31.12, importa destacar as novas regras de cessa-ção do contrato por acordo entre as partes nos serviços da Administração Pública.

Assim, nos termos da lei ora pu-blicada, em vigor desde 1 de janeiro, que alterou a Lei nº 59/2008, de 11.9, a entidade empregadora pública e o traba-lhador podem fazer cessar o contrato por acordo reduzido a escrito, respeitados os seguintes requisitos:

- sejam comprovadas a obtenção de ganhos de efi ciência e a redu-ção permanente de despesa para a entidade empregadora pública, designadamente pela demonstração de que o trabalhador não requer substituição;

- a entidade empregadora pública demonstre a existência de dispo-nibilidade orçamental, no ano da cessação, para suportar a despesa relativa à compensação a atribuir ao trabalhador.

Deve ter-se presente que a celebra-ção de acordo de cessação nos referidos termos depende de prévia autorização dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das fi nanças e Administração Pública e da tutela da entidade empre-gadora pública a cujo mapa de pessoal o trabalhador pertence, salvo quando este se encontre integrado na carreira de assistente operacional ou de assistente técnico e estejam verifi cados os requisi-tos acima indicados.

No entanto, aqueles membros do Go-verno podem, em fase prévia à autoriza-ção de celebração de acordo de cessação, requerer à entidade gestora da mobilidade a avaliação da possibilidade de colocação do trabalhador em posto de trabalho com-patível com a sua categoria, experiência e qualifi cações profi ssionais, noutro órgão ou serviço da Administração Pública.

A celebração de acordo de cessação gera a incapacidade do trabalhador para constituir uma relação de vinculação, a título de emprego público ou outro, incluindo prestação de serviços, com

os órgãos e serviços das administrações direta e indireta do Estado, regionais e autárquicas, incluindo as respetivas empresas públicas e entidades públicas empresariais, e com quaisquer outros órgãos do Estado ou pessoas coletivas públicas, durante o número de meses igual ao quádruplo do número resultante da divisão do montante da compensação atribuída pelo valor de 30 dias de remu-neração base, calculado com aproxima-ção por excesso.

Prevê-se a possibilidade de o Go-verno regulamentar, por portaria, pro-gramas setoriais de redução de efetivos por recurso à celebração de acordo de cessação de contrato, estabelecendo os requisitos e as condições específi cas a aplicar nesses programas, as quais devem ser objeto de negociação prévia com as organizações sindicais representativas dos trabalhadores.

O acordo de cessação carece de demonstração de redução efetiva de des-pesa e da consequente autorização prévia do ministro das Finanças na situação em

que o trabalhador reúne as condições para ter acesso ao mecanismo legal de antecipação da aposentação no âmbito do regime de proteção social convergente ou ao abrigo de regime de fl exibilização ou de antecipação da idade de pensão de reforma por velhice no regime geral de segurança social.

Montante da compensaçãoA compensação a atribuir ao trabalha-

dor no âmbito dos acordos de cessação (com exceção dos programas setoriais de redução de efetivos por recurso à celebração de acordo de cessação de contrato), corresponde no máximo a 20 dias de remuneração base por cada ano completo de antiguidade, sendo apurada da seguinte forma:

- o valor diário de remuneração base é o resultante da divisão por 30 da remuneração base mensal;

- em caso de fração de ano, o mon-tante da compensação é calculado proporcionalmente;

- o montante global da compensação não pode ser superior a 100 vezes o valor do salário mínimo.

Importa ainda referir que o montante global da compensação não pode ser superior ao montante das remunerações base a auferir pelo trabalhador até à idade legal de reforma ou aposentação.

TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Novas regras de cessação por acordo

A R Q U I V A D O R

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Boletim do Contribuinte74

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

O Decreto-Lei nº 3/2013, de 10.1, es-tabeleceu o pagamento em duodécimos do montante adicional das pensões de invali-dez, velhice e sobrevivência atribuídas pelo sistema de Segurança Social, referente ao mês de dezembro, bem como do subsídio de Natal dos aposentados, reformados e restantes pensionistas da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Nos termos daquele decreto-lei, reti-fi cado pela Declaração de Retifi cação nº 2/2013, de 16.1, o regime de pagamento daqueles montantes em duodécimos, a aplicar no ano de 2013, tem natureza obrigatória e excecional, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrário e sobre instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e contratos de trabalho, não podendo ser afastado ou modifi cado pelos mesmos.

Pensionistas do sistema de Segurança Social

Para as pensões iniciadas durante o ano, o primeiro pagamento incluirá obri-gatoriamente o montante referente aos duodécimos do montante adicional que já se tenham vencido.

Nas situações de cessação da pensão, os montantes pagos a título de montantes adicionais de pensão consideram-se devi-dos e como tal não são objeto de restituição.

Aposentados e reformados da CGAOs aposentados e reformados da CGA,

bem como o pessoal na reserva e o desli-gado do serviço a aguardar aposentação ou reforma, independentemente da data de passagem a essas situações e do valor da sua pensão, têm direito a receber mensal-mente, no ano de 2013, a título de subsídio

PENSIONISTAS DA CGA E SEGURANÇA SOCIALPagamento em duodécimos

de Natal, um valor correspondente a 1/12 da pensão que lhes couber nesse mês.

O direito a cada duodécimo do sub-sídio de Natal vence-se no dia 1 do mês respetivo.

Ao valor do subsídio de Natal que couber em cada mês é deduzida a contri-buição extraordinária de solidariedade, aplicando-se a taxa percentual que couber a uma pensão de valor igual a doze vezes o valor do referido subsídio mensal, bem como as quantias em dívida à CGA, e as quotizações para a Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas (ADSE).

Os descontos obrigatórios que incidam sobre o subsídio de Natal, nomeadamente penhoras e pensões de alimentos, que não correspondam a uma determinada percen-tagem deste, mas a um montante pecuni-ário fi xo, são deduzidos pela totalidade ao valor do subsídio de Natal, líquido da contribuição extraordinária de solidarieda-de e das retenções na fonte a título de IRS e sobretaxa, das quantias em dívida à CGA e das quotizações para a ADSE.

A Portaria nº 3-A/2013, de 4.1, criou uma nova medida de apoio à contratação de desempregados ou inativos com idade igual ou superior a 45 anos de idade, que consiste no reembolso de uma percentagem da taxa contributiva a cargo do empregador que celebre contrato de trabalho com os seguintes benefi ciários:

- desempregados com idade igual ou superior a 45 anos, inscritos no centro de emprego há pelo menos seis meses consecutivos;

- inativos, entendendo-se como tal as pessoas que não estejam inscritas no centro de emprego nem inscritas na Segurança Social como trabalhadores de determinada entidade ou como trabalhadores independentes nos 12 meses que precedem a data da can-didatura ao incentivo.

São equiparados a desempregados as pessoas com idade igual ou superior a 45 anos e inscritas nos centros de emprego há, pelo menos, seis meses consecutivos como trabalhadores com contrato de trabalho sus-

penso com fundamento no não pagamento pontual da retribuição.

Condições para atribuição do apoioPara se verifi car o reembolso da TSU

é necessária:- a celebração de contrato de trabalho,

a tempo parcial ou a tempo completo, com desempregado com idade igual ou superior a 45 anos e inscrito em centro de emprego há, pelo menos, seis meses consecutivos. O contrato de trabalho é celebrado sem termo ou a termo resolutivo certo, pelo período mínimo de seis meses;

- a criação líquida de emprego.A idade do desempregado é aferida à

data de celebração do contrato de trabalho.

Apoio fi nanceiroO empregador que celebre contrato de

trabalho ao abrigo desta medida de apoio tem direito, durante o período máximo de 18 meses, ao reembolso, total ou parcial, do valor da TSU paga mensalmente pelo

mesmo relativamente a cada trabalhador, nos seguintes termos:

• 100% do valor da TSU, no caso de contrato sem termo;

• 75% do valor da TSU, no caso de contrato a termo resolutivo certo.

O reembolso não pode exceder por contrato e por mês 200 euros, sendo exi-gido que da contratação resulte a criação líquida de emprego.

Reembolso das contribuiçõesO reembolso da TSU é efetuado de

forma faseada: - a 1ª prestação, correspondente a 20%

do apoio aprovado, é paga no mês seguinte à notifi cação da decisão;

- a 2ª prestação, correspondente a 20% do apoio aprovado, é paga até ao termo do primeiro terço do período de duração do apoio;

- a 3ª prestação, correspondente a 30% do apoio aprovado, é paga até ao termo do segundo terço do período de duração do apoio;

- a 4ª prestação, no montante remanes-cente, é paga após o fi m do período de duração do apoio, no prazo de 10 dias consecutivos após o pedido de pagamento.

APOIOS À CONTRATAÇÃO Desempregados e inativos com mais de 45 anos

Boletim do Contribuinte 75

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALJANEIRO 2013 - Nº 2

(Continuação da pág. 76)

1 - Transcrito neste número.

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 47 de 2012, 1 e 2, de 2013(Também disponível em www.boletimdocontribuinte.pt, menu Regulamentação do Trabalho)

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Coletivo de TrabalhoACT - Acordo Coletivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

Agricultura- Aviso de projeto de portaria de extensão das

alterações do acordo coletivo entre a MEAGRI - Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada, CRL e outras e o SETAA

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Águas Minerais

- Aviso de projeto de portaria de extensão das alterações dos contratos coletivos entre a APIAM - Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente e outra e a FESAHT - Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros, entre as mesmas associações de empregadores e o SETAA e, ainda, entre as mes-mas associações de empregadores e o SINTICABA – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Industria e Comércio de Alimentação, Bebidas e Afins

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Carne de Aves

- Contrato coletivo entre a ANCAVE - Asso-ciação Nacional dos Centros de Abate e Indústrias Transformadoras de Carne de Aves e o SETAA - Sindicato da Agricultura, Alimentação e Florestas - Revisão global

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2012)Cerâmica, Cimentos e Vidro

- Contrato coletivo entre a AIM - Associação Industrial do Minho e o Sindicato Independente dos Trabalhadores do Sector Empresarial da Cerâmica, dos Cimentos, do Vidro e Actividades Conexas dos Distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo – Alteração

(Bol. do TE, nº 47, de 22.12.2012)Cordoaria e Redes

- Aviso de projeto de portaria de extensão do contrato coletivo entre a Associação dos Industriais de Cordoaria e Redes e a FESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Cortiça

- Aviso de projeto de portaria de extensão das

alterações do contrato coletivo entre a APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça e a FEVIC-COM - Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro e outros

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)- Aviso de projeto de portaria de extensão das

alterações do contrato coletivo entre a APCOR - Associação Portuguesa de Cortiça e o SINDCES/UGT - Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços e outro

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Curtumes

- Aviso de projeto de portaria de extensão das alterações dos contratos coletivos entre a Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes e a FESETE e entre a mesma associação de empre-gadores e o Sindicato dos Operários da Indústria de Curtumes e outro (produção e funções auxiliares)

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Eletricidade e Eletrónica

- Aviso de projeto de portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa das Empresas do Sector Elétrico e Eletrónico e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Futebol Profissional

- Acordo de empresa entre o Futebol Clube do Porto e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Hospitais

- Acordo coletivo entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, e outros e a Fe-

deração Nacional dos Médicos e outro – Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2013)Industriais de Bolachas

- Aviso de projeto de portaria de extensão das alterações dos contratos coletivos entre a AIBA - Associação dos Industriais de Bolachas e Afins e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portu-gal e entre a mesma associação de empregadores e a FETESE (pessoal fabril, de apoio e manutenção)

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Metalurgia e Metalomecânica

- Contrato coletivo entre a AIMMAP - Associa-ção dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal e o SINDEL - Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e outros - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2013)Seguros

- Aviso de projeto de portaria de extensão do contrato coletivo entre a APS - Associação Portuguesa de Seguradores e o STAS - Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora e outro

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Telecomunicações

- Acordo coletivo entre a PT Comunicações, SA e outras e o SINDETELCO e outros - Consti-tuição da comissão paritária

(Bol. do TE, nº 2, de 15.1.2013)Transportes Aéreos

- Acordo de adesão entre a SATA Internacio-nal - Serviços e Transportes Aéreos, SA e o SITE-MA - Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves, ao acordo de empresa entre a mesma empresa e o SITAVA - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2013)Vidro

- Acordo coletivo entre a NORMAX - Fábrica de Vidro Científico, Lda e outra e a FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindicatos da Cons-trução, Cerâmica e Vidro – Alteração

(Bol. do TE, nº 1, de 8.1.2013)

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2013

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de janeiro de 2013)

pagamento das margens de exploração negativas previstas nas bases da concessão do serviço público de telecomunicações, anexas ao DL n.º 31/2003, de 17 de fevereiroTrabalho e Segurança Social

Lei n.º 3/2013, de 14.1 - Primeira alteração ao DL n.º 280/93, de 13 de agosto, que estabelece o regime jurídico do trabalho portuário

DL n.º 3/2013, de 10.1 - Determina que durante o ano de 2013 o pagamento do montante adicional das pensões de invalidez, velhice e sobre-vivência atribuídas pelo sistema de segurança social, referente ao mês de dezembro, relativamente aos pensionistas cuja soma das pensões seja igual ou superior a (euro) 600, e do subsídio de Natal dos aposentados, reformados e demais pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, seja efetuado em duodécimos

Port. n.º 3-A/2013(1), de 4.1 – (Supl.) - Cria a medida de Apoio à contratação de desempre-gados com idade igual ou superior a 45 anos, via Reembolso da Taxa Social Única (TSU), de ora em diante designada por Medida

Port. n.º 3-B/2013, de 4.1(1) – (Supl.) - Segun-da alteração à Port. n.º 92/2011, de 28 de fevereiro, que regula o Programa de Estágios Profissionais

JANEIRO 2013 - Nº 2

Boletim do Contribuinte76

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - JANEIRO/2013

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS - 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de janeiro de 2013)

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c - 4000-263 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, S.A.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.(Continua na pág. 75)

Ação executivaDL n.º 4/2013, de 11.1 - Aprova um conjunto

de medidas urgentes de combate às pendências em atraso no domínio da ação executivaAcordão do STJ – abuso de confiança fiscal

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 1/2013, de 7.1 - Em processo penal decorrente de crime de abuso de confiança contra a Segurança Social, p. e p. no artº 107º, nº 1, do R.G.I.T., é ad-missível, de harmonia com o artº 71.º do C.P.P., a dedução de pedido de indemnização civil tendo por objecto o montante das contribuições legalmente devidas por trabalhadores e membros dos órgãos sociais das entidades empregadoras, que por estas tenha sido deduzido do valor das remunerações, e não tenha sido entregue, total ou parcialmente, às instituições de segurança socialAcórdão do STJ - crime de desobediência

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 2/2013, de 8.1 - Em caso de condenação, pelo crime de condução em estado de embriaguez ou sob a influência de estupefacientes ou substâncias psico-trópicas, do art. 292.º do CP, e aplicação da sanção acessória de proibição de conduzir prevista no art. 69.º, n.º 1, al. a), do CP, a obrigação de entrega do título de condução derivada da lei (art. 69.º, n.º 3, do CP e art. 500.º, n.º 2, do CPP), deverá ser reforçada, na sentença, com a ordem do juiz para entrega do título, no prazo legal previsto, sob a cominação de, não o fazendo, o condenado cometer o crime de desobediência do art. 348.º, n.º 1, al. b), do CPAcordão do STJ - união de facto e prestações da segurança social

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 3/2013, de 15.1 - A alteração que a Lei nº 23/2010, de 30 de Agosto, introduziu na Lei nº 7/2001, de 11 de Maio, sobre o regime de prestações sociais em caso de óbito de um dos elementos da união de facto beneficiário de sistema de Segurança Social, é aplicável também às situações em que o óbito do beneficiário ocorreu antes da entrada em vigor do novo regimeAçores

Res. Assemb. legisl. da RA dos Açores n.º 1/2013/A, de 10.1 - Resolve aprovar o Programa do XI Governo Regional dos AçoresArrendamento urbano

DL n.º 1/2013, de 7.1 - Procede à instalação e à definição das regras do funcionamento do Balcão Nacional do Arrendamento e do procedimento especial de despejo

Port. n.º 7/2013, de 10.1 - Determina a com-posição do mapa de pessoal do Balcão Nacional do Arrendamento

Port. n.º 9/2013, de 10.1 - Regulamenta vá-rios aspetos do Procedimento Especial de DespejoAssociações públicas profissionais

Lei n.º 2/2013, de 10.1 - Estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionaisAssociativismo - apoio financeiro

Port. n.º 10/2013, de 11.1 - Quinta alteração à Port. n.º 1230/2006, de 15 de novembro que cria os programas de apoio financeiro ao associativis-mo jovem (PAJ, PAI e PAE) e aprova o respetivo RegulamentoAtividade económica - Sistema de Recupera-ção de Empresas por Via Extrajudicial

Port. n.º 12/2013, de 11.1 - Fixa o montante

da taxa de utilização do Sistema de Recuperação de Empresas por Via ExtrajudicialBanca - rede extrajudicial de apoio a clientes bancários

Port. n.º 2/2013, de 2.1 - Estabelece o regime e o procedimento aplicáveis ao reconhecimento das entidades que integram a rede extrajudicial de apoio a clientes bancários, adiante designada “Rede”, a que se refere o DL n.º 227/2012, de 25 de outubroCargos políticos e altos cargos públicos

Lei n.º 4/2013, de 14.1 - Crimes da respon-sabilidade de titulares de cargos políticos ou de altos cargos públicos (4.ª alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho)Desporto – controlo de dopagem

Port. n.º 11/2013, de 11.1 - Determina que as ações de controlo de dopagem têm por objeto as modalidades desportivas constituídas no âmbito das federações desportivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva, bem como todos os praticantes desportivos e revoga a Port. n.º 1123/2009, de 1 de outubroEleições – Despesas nas campanhas eleitorais

Lei n.º 1/2013, de 3.1 - Primeira alteração à Lei n.º 55/2010, de 24 de dezembro, consagrando nova redução na subvenção e no limite das des-pesas nas campanhas eleitorais, e quarta alteração à Lei n.º 19/2003, de 20 de junho, limitando o montante da subvenção que pode ser canalizado para as despesas com outdoorsEnsino - avaliação de desempenho

Port. n.º 15/2013, de 15.1 - Define regimes de exceção no sistema de avaliação do desempe-nho do pessoal docente consagrado no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, e revoga a Port. n.º 926/2010, de 20 de setembroEstabelecimentos prisionais

Port. n.º 13/2013, de 11.1 - Determina a classificação dos estabelecimentos prisionais em função do nível de segurança e do grau de com-plexidade de gestãoFarmácias – Horários de funcionamento

Port. n.º 14/2013, de 11.1 - Primeira altera-ção à Portaria n.º 277/2012, de 12 de setembro, que define o horário padrão de funcionamento das farmácias de oficina, regula o procedimento de aprovação e a duração, execução, divulga-ção e fiscalização das escalas de turnos, bem como o valor máximo a cobrar pelas farmácias de turno pela dispensa de medicamentos não prescritos em receita médica do próprio dia ou do dia anteriorIncentivos

Port. n.º 3-A/2013 (1), de 4.1 – (Supl.) - Cria a medida de Apoio à contratação de desempre-gados com idade igual ou superior a 45 anos, via

Reembolso da Taxa Social Única (TSU), de ora em diante designada por Medida.

Port. n.º 3-B/2013 (1), de 4.1 – (Supl.) - Segunda alteração à Port. n.º 92/2011, de 28 de fevereiro, que regula o Programa de Estágios Profissionais

Port. n.º 10/2013, de 11.1 - Quinta alteração à Port. n.º 1230/2006, de 15 de novembro que cria os programas de apoio financeiro ao associativis-mo jovem (PAJ, PAI e PAE) e aprova o respetivo RegulamentoIRS - Declaração Mensal de Remunerações

Port. n.º 6/2013, de 10.1 - Aprova a Declara-ção Mensal de Remunerações - AT e as respetivas instruções de preenchimento e revoga a Port. n.º 426-C/2012, de 28 de DezembroMadeira

Res. Assemb. legisl. da RA da Madeira n.º 1/2013/M, de 2.1 - Aprova o Plano de In-vestimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Região Autónoma da Madeira para o ano de 2013

Dec. Leg. Reg. n.º 2/2013/M, de 2.1 - Se-gunda alteração ao Dec. Leg. Reg. n.º 17/2007/M, de 12 de novembro, que estabelece os princípios e normas a que deve obedecer a organização da administração direta e indireta da Região Autónoma da MadeiraMilitares

Port. n.º 8/2013, de 10.1 - Aprova o Re-gulamento Escolar dos Cursos de Formação de Sargentos e dos Estágios Técnico-Militares de Sargentos, que habilitam ao ingresso nos quadros especiais de sargentos do quadro permanente da Força Aérea, e revoga a Port. n.º 304/2004, de 23 de marçoOrdenamento do território

DL n.º 2/2013, de 9.1 - Primeira alteração ao DL n.º 118/2010, de 25 de outubro, reduzindo o prazo limite de pagamento para 30 dias quando o credor for uma micro ou pequena empresa de bens alimentares exclusivamente destinados ao consumo humano

Res. Cons. Min. n.º 1/2013, de 9.1 - Aprova o Plano de Ordenamento da Albufeira do Ermal, situada no concelho de Vieira do MinhoPescas

Port. n.º 4/2013, de 7.1 - Cria a Comissão de Acompanhamento da Pesca com Arte Xávega e define a sua composição, competências e regras gerais de funcionamentoRecuperação de Empresas por Via Extraju-dicial (SIREVE)

Port. n.º 12/2013, de 11.1 - Fixa o montante da taxa de utilização do Sistema de Recuperação de Empresas por Via ExtrajudicialTelecomunicações - Serviço móvel marítimo

Res. Cons. Min. n.º 2/2013, de 10.1 - Deter-mina que o serviço móvel marítimo deixa de ser prestado, enquanto serviço público, a partir de 30 abril de 2013, cessando nesta data a obrigação do

IBoletim do Contribuinte

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Boletim do ContribuinteII

PORTO ISCAPTotal 90 HorasPós-laboral

Preços (+IVA): Público Geral: G 563 Assinantes VE: G422

OBJETIVOS GLOBAIS E ESPECIFICOS: Preparar os formandos para as provas de admissão na categoria de inspetor tributário do nível 1, grau 4, da carreira de inspeção tributária, do grupo de pessoal de administração tributária (GAT), do mapa de pessoal da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Organização: Pré-inscrições / Informações: Patrícia Flores email: [email protected].: 223 399 466

PROGRAMA (CONFORME DESPACHO N.º 14501/2012, DE 9 DE NOVEMBRO, ÁREA DE ECONOMIA, GESTÃO E CONTABILIDADE):

I - CONTABILIDADE

Normalização contabilística - conceitos e aspetos estruturantes:

estruturantes Normas contabilísticas e de relato

financeiro:

O novo código de contas e notas de

enquadramento:

As demonstrações financeiras:

financeiras

informação financeira

financeiras

dos elementos das demonstrações financeiras

II - ANÁLISE FINANCEIRA, GESTÃO FINANCEIRA E FINANÇAS EMPRESARIAIS

Análise Financeira:

financeira

do método dos rácios

graus de alavanca

Gestão Financeira:

Análise de investimentos em ativos reais:

de viabilidade, óticas de análise

determinação do cash-flow, custo do capital, alternativas

incompletas, racionamento de meios financeiros

determinísticas: incerteza e risco, análises de sensibilidade, opções

Investimento Investimentos e Mercados Financeiros:

capitais

capitais: o mercado primário e secundário; à vista e a prazo

capitais

ativos financeiros

Financeiros em Equilíbrio

gestão de carteiras de ativos financeiros

Capitais

III - DIREITO FISCAL Princípios e enquadramento

constitucional do sistema fiscal português:

sistema fiscal

matéria fiscal Lei geral tributária:

Sistema fiscal português:

IS e IVA):

tributável;

DESTINATÁRIOS: Trabalhadores da função pública, detentores de curso superior nas áreas de Economia, Gestão ou Contabilidade e Auditoria; Outros interessados que pretendam atualizar os seus conhecimentos. MÉTODOS PEDAGÓGICOS: Sessões teórico-práticas, baseadas predominantemente em estudos de casos práticos.

FORMADORES: Módulo I - Contabilidade (24H) : Doutor Eurico Basto Módulo II - Análise Financeira, Gestão Financeira e Finanças Empresariais (32H): Doutor Eduardo Sá e Silva, Mestre Adalmiro Pereira e Mestre Carlos Mota. Módulo III - Direito Fiscal (34H): Doutor José Campos Amorim, Doutora Glória Teixeira, Dr. Fernando Torres e Dra Hermínia Torres.

IIIBoletim do Contribuinte

Nome

Morada

C. Postal

E-mail Nº Contribuinte

Solicito o envio de exemplar(es) do livro Direito Tributário 2013, na modalidade abaixo indicada.

Papel 47€ PVP Especial (Assinantes e funcionários AT)eBook 33€ Papel 42€Papel + eBook 55€ Papel + eBook 45€

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ASSINATURA

Autor: Joaquim Fernando RicardoConsultor Fiscal (ex-quadro superior da Administração Tributária)

Páginas: 1450

Preço: 47€

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R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c4000-263 PORTO

Inclui anotações, remissões, transcrição da anterior redação quando relevante, quadros e tabelas síntese.

TODOS OS CÓDIGOS FISCAIS E LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

Obra revista e actualizada em Janeiro de 2013, que integra as mais recentes alterações aos códigos fiscais e legislação complementar (Lei n.º 66-B/2012, de 31.12 e Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17.1).

Campanha válida até 28.02.2013

DIREITO TRIBUTÁRIO 2013A OBRA MAIS COMPLETA

Preços especiais para assinantes do Grupo Vida Económica, funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira, AT e sócios do STI e APIT.

ESTRUTURA

PARTE IPRINCÍPIOS FISCAIS, CONTENCIOSO E PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO

Lei Geral Tributária

Regime Geral das Infracções Tributárias

CR

LGT

CPPT

RGIT

Código de Procedimento e de Processo Tributário

RCPIT

Regime Complementar de Procedimento da Inspecção

Tributária

PARTE II TRIBUTAÇÃO DO RENDIMENTO

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Singulares

Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas

CIRC

CIRS

EBF

Estatuto dos Benefícios Fiscais

PARTE IIITRIBUTAÇÃO

DO CONSUMO

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

Código do Imposto sobre o Valor AcrescentadoCIVA

RITI

CIEC

Código dos Impostos Especiais de Consumo

PARTE IVTRIBUTAÇÃO

DO PATRIMÓNIO

Código do Imposto Municipal sobre Imóveis

Código do Imposto do Selo

Reforma da Tributação do PatrimónioRTP

CIMI

CIMT

CIS

Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões

Onerosas de Imóveis

RTA

Reforma da Tributção Automóvel

Legislação ComplementarLegislaçãoComplementar

DoutrinaAd

Doutrina Administrativa

Código do Imposto sobre VeículosCISV

CIUC

Código do Imposto Único de CirculaçãoPARTE VLEGISLAÇÃOCOMPLEMENTAR E DOUTRINA ADMINISTRATIVA

1206

LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR [Parte V]

3.

4. Após o decurso dos prazos referidos no número precedente sem que tenha sido prestada a ga-Artigo 33º - Apreciação das garantias e situação devedor - 1. É competente para avaliar as garantias

2.

Artigo 34º - Apreciação dos pedidos - 1. Os pedidos remetidos para os serviços centrais da DGCI

2.

3.

4.

Artigo 34.º-A - Isenção de garantia - 1. As dívidas de imposto sobre o rendimento das pessoas sin--

A A

(Redação dada pelo DL nº 150/2006, de 2.08)

2. Os pedidos de pagamento em prestações a que se refere o número anterior são apresentados 3.

-4.

Valor da dívida IRS(em euros) Númerode prestaçõesValor da dívida IRC(em euros)

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Vítor Conceição Negrais (Director de

A obra contém o essencial para esclarecer, inf

caminhar os destinatários – profissionais da fiscali

não – na mais fácil percepção das questões do fisco, dig

cando o seu autor e a Administração Fiscal a que pertence

Manuel da Silva Pereira (Director de Finanças)

(…) ao longo da m

inha longa vida profissional acabei

por ter junto de mim

o valioso livro DIREITO TRIBUTÁRIO

- Colectânea de Legislação - que o Joaquim Ricardo tem

anualmente apresentado para auxiliar os que no desem

-

penho de suas actividades profissionais de fiscalista, juris-

ta, contabilista, gestor, etc., necessitam de obter inform

a-

ções seguras sobre a fiscalidade nacional em vigor, ano a

ano. Obra anual completa, que contém

todos os códigos

e mais legislação fiscal em

vigor. Com pena, aliás, nota-se

quanto hoje é difícil a vida dos profissionais de impostos

e, naturalmente, a dos contribuintes e das instituições

com direitos e obrigações de natureza fiscal. Bem

-haja!

Rogério Fernandes Ferreira (Professor Doutor)

am

3.3.

azos referiazos referidos nodos no número pre número precedenceden

gargarantias antias e situação e situação devedor - 1devedor - 1. . É É

dos - dos - 1. 1. Os pedidos Os pedidos remetidos remetidos

dívidas dívidas de imposto de imposto sobre sobre

o dada o dada pelo DL nº 150pelo DL nº 150/2006, d/2006, dque se refque se refere o númerere o númer

or dda dívida IRC(emm euros)

CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO

141

CPPT

VER art. 214º - fundamentos do arresto

art. 382º (CPC) - urgência do procedimento cautelar

art. 406º (CPC ) - fundamentos do arresto

art. 408º/1 (CPC) - produção de prova sem audiência da parte contrária

2.

3.

4. O representante da Fazenda Pública alegará os factos que demonstrem o tributo ou a sua provável

5.

Artigo 137º - Caducidade - 1.

2.

-

REDAÇÃO Lei nº 55-B/2004, de 30.12

Proc

esso

Jud

icia

l Trib

utár

io:

[Art. 137º]

eprees

rtiigo 137º

2.

E PRE PR PRPROCEDIMOCEDOCED MMENTTOCED

CÓDIGO DCÓDIGO DDCÓDIGO DCÓDIGO DÓ GO O DDEOÓDDIGO DDDDDIGOÓDIGO DO DDDIGDÓD OGOGOGGDIGDIGGOODIGO DDIGGGOO DCÓDIGO DDIGGOOÓDIGO DDDE

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222.222.2222.2.222222.222..22.. 22

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444444. 4444.44444444. O re

5. .

AAAArt

2

Boletim do ContribuinteIV

Nome

Morada

C. Postal

E-mail Nº Contribuinte

Solicito o envio de exemplar(es) do livro Código de Processo do Trabalho (2ª Edição), beneficiando do preço especial de apenas 20.70€ até 28 de fevereiro de 2013.

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ASSINATURA

Autor: Adalberto Costa

Páginas: 480

P.V.P.: € 23

Desconto especial de 10% até 28.2.2013 – poupe 2.30€

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R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c

4000-263 PORTO

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Não podemos deixar de agradecer o esforço do autor, que nos ajuda a vencer as dificuldades com que o Diário da República

– diariamente – nos confronta, mormente quando dessas coisas não somos sábios.

Alcindo Ferreira dos Reis (advogado)

De especial interesse para advogados, juízes e procuradores, bem como para estudantes, docentes e outros profissionais que, no âmbito das suas atividades, têm necessidade de se relacionar com a temática do processo do trabalho.

2ª EDIÇÃO

Campanha válida até 28.02.2013

JÁ DISPONIVEL

ESTRUTURA DA OBRA:- Código de Processo de trabalho aprovado

pelo DL nº 480/99, de 9.11

Inclui ainda a seguinte legislação:- Portaria n.º 1460-C/2009, de 31 de Dezembro

(aprova o modelo do formulário para a acção de impugnação judicial da regularidade e licitude do despedimento)

- Lei n.º 52/2008, de 28 de Agosto (Aprova a Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais)

- Lei n.º 98/2009, de 4 de Setembro (Regulamenta o regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais)

CÓDIGOde PROCESSO do TRABALHO

Condições válidas ate 28.2.2013